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Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

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Page 1: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC)

Ricardo Mansilha

Page 2: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Teoria das Restrições

Teoria das Restrições

Teoria das Restrições

Solução de ProblemasSolução de Problemas

LogísticaLogística

Gerenciamento de PulmõesGerenciamento de Pulmões

Processo de Focalização em 5 etapasProcesso de Focalização em 5 etapas

Análise V-A-TAnálise V-A-T

Processo de ProgramaçãoProcesso de Programação

Tambor-Pulmão-CordaTambor-Pulmão-Corda

Gerenciamento dos PulmõesGerenciamento dos Pulmões

Ganho / Inventário / Despesas OperacionaisGanho / Inventário / Despesas Operacionais

Decisão sobre mix de ProdutosDecisão sobre mix de Produtos

Ganho dólar/diaInventário dólar/diaGanho dólar/diaInventário dólar/dia

Diagramas ECEDiagramas ECE

Auditoria ECEAuditoria ECE

Diagrama de NuvensDiagrama de Nuvens

Árvore da Realidade FuturaÁrvore da Realidade Futura

Árvore da Realidade AtualÁrvore da Realidade Atual

Árvore dos Pré-RequisitosÁrvore dos Pré-Requisitos

Árvore de TransiçãoÁrvore de Transição

Ramo NegativoRamo Negativo

Page 3: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Analogia da Tropa

Produto: espaço

percorrido

Matéria prima: espaço a percorrer

Estoque em processo

Abordagem OPT

A Abordagem dos gargalos

Como evitar que a tropa se disperse?

Mais lentos na frenteCusto...

Amarrar os recursosFragilidade...

Tambor / sargento...PCP - hipóteses plausíveis?

“A soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo

global”. (GOLDRATT )

Base do Pensamento OPTBase do Pensamento OPT

Page 4: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

MP

“Qualquer elemento ou fator que impede que um sistema conquiste um nível melhor de desempenho no que diz respeito a sua meta.”

(COX & SPENCER, 2002, Pg.38)

Op. 105 u/h

Oper. 1510 u/h

Op. 202 u/h

Oper. 254 u/h

Op. 305 u/h

Oper. 355 u/h

Mont.20 u/h

Adaptado de (COX & SPENCER, 2002, Pg.32)

Onde está o gargalo?

RestriçãoRestrição

Op. 202 u/h

Op. 202 u/h

A

B

Page 5: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Tipos de Restrições

Físicas As restrições físicas são aqueles recursos que estão fisicamente

limitando o sistema de aumentar o ganho. Podem ser internas ou externas à organização. (Scheinkopf, 1999).

Políticas ou Gerenciais As Restrições políticas são as regras e medidas que inibem o sistema de

continuar melhorando o desempenho através da exploração das restrições físicas.

(Scheinkopf, 1999).

Paradigmáticas ou Comportamentais “as crenças e pressupostos que levam os indivíduos a desenvolver,

adotar ou seguir uma política que restringe a exploração das restrições físicas”

(Scheinkopf, 1999, p.18).

Page 6: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Sistema Gerenciamento da Produção

Métodos Classicos

MRP/MRPII

Just-In-Time

OPTOPT TOCTOCPensamento OPTPensamento OPT

Page 7: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Métodos Clássicos

Lote

Cu

sto

Ca

Cp

CT

Lote econômico LE

Lote Econômico

PR2

PR3

PR1

LT1

LT2

LT3

Pa

iF

ilh

o“ N

eto

Ponto de Ressuprimento

Demanda assumida constante

Tempo

Nível de estoques

Variação 1

Variação 2

Nível de estoquede segurança

para variação 1

Nível deestoque

desegurança

paravariação 2

LT

Estoque de Segurança

Unid

ades em

Esto

que

TempoR2R1 R3 R4

P P P

PE

Q2Q1 Q3 Q4

Estoque Máximo

Revisão Periódica

Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20

Poucos Itensim portantes

Im portânciam édia

Muitos itens m enosim portantes

iten s (% )

R eg iãoA

R eg iãoB

R eg iãoC

0

1 0

2 0

3 0

4 0

5 0

6 0

7 0

8 0

9 0

1 0 0

1005025 75

% A

cu

mu

lad

o d

oV

alo

r d

e u

so

Curva de Pareto 80 - 20

(CORRÊA, 2001)

Page 8: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

MRP/MRPII

Programa deprodução viável e consistentecom objetivos da empresa

Ação do usuário nométodo de solução de

problemas

Feed-back dopiso de fábrica

Demanda(prevista ou carteira

de pedidos)

Modelagem dosistema produtivo

(CORRÊA, 2001)

Page 9: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Sistema Just-In-Time

Formado por dois Pilares: • Autonomação• Just-In-Time S

istema

Puxado

Estoque

Page 10: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

O Método de Programação Tambor-Pulmão-Corda

“É a técnica utilizada para gerenciar os recursos a fim de maximizar o ganho” (COX & SPENCER, 2002, Pg.39)

Tambor:Tambor: Marca o ritmo da produção determinado pela Marca o ritmo da produção determinado pela restrição do sistemarestrição do sistema. (COX & SPENCER, 2002).. (COX & SPENCER, 2002).

Pulmão:Pulmão: Proteções contra incertezas para que o sistema Proteções contra incertezas para que o sistema possa maximizar o ganho.possa maximizar o ganho. (COX & SPENCER, 2002)(COX & SPENCER, 2002)

Corda:Corda: Processo de comunicação entre o processo de Processo de comunicação entre o processo de restrição e o processo final que controla o material liberado.restrição e o processo final que controla o material liberado.

(COX & SPENCER, 2002)(COX & SPENCER, 2002)

Page 11: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Tambor-Pulmão-Corda

Material Pulmão Espaço Operação Tambor Produto finalMaterial Pulmão Espaço Operação Tambor Produto final

Corda

Corda

Page 12: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

.

Gerenciamento dos Pulmões

BA1NML C D E

compra A1

Y1

time buffer

Y2

Y3

montagem

time buffer

Y5

Y4

compra A2Não gargalo Y

Programação p/ frente “Finita”

Programação p/ trás “Infinita”

A2

Y3

Y2

Y1

Y5

Y4

A1

M

Y

Page 13: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Estrutura Lógica V-A-T

“É o método do gerenciamento das restrições para determinar o fluxo geral dos componentes desde a matéria-

prima até o produto acabado.” (COX & SPENCER, 2002:39)

Page 14: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Estrutura Tipo “I”

MaterialMaterial OperaçãoOperação RestriçãoRestriçãoProduto FinalProduto Final

Fornece o conjunto completo de todos centros de trabalho, processos e pontos de Fornece o conjunto completo de todos centros de trabalho, processos e pontos de estoques intermediários, seqüencialmente, desde da matéria-prima até produtos estoques intermediários, seqüencialmente, desde da matéria-prima até produtos acabados e família de produtos.acabados e família de produtos.

Cadeia de ProduçãoCadeia de ProduçãoÉ a seqüência de operações que os componentes seguem durante sua É a seqüência de operações que os componentes seguem durante sua transformação em produtos finais.transformação em produtos finais.

Estrutura de ProdutoEstrutura de Produto

Page 15: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Estrutura Tipo “V”

A

B

C

D

E

FDivergênciaDivergência

Page 16: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Estrutura Tipo “A”

A

B

ConvergênciaConvergência

Page 17: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Estrutura Tipo “T”

A

B

C

D

Page 18: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Princípios da OPT

Page 19: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

1. Balanceie o fluxo e não a capacidade.

2. A utilização de um recurso não gargalo não é determinada pela sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema.

3. Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos.

Princípios da OPT100% 75%100%75%

100%

75%

montagem

Gargalo Não-Gargalo(CORRÊA, 2001)

15 20 10 20 10 10 10 10

Page 20: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Princípios OPT

4. Uma hora ganha no Gargalo, é uma hora ganha para o sistema Global.

processamento preparação

100% do tempo

Gargalo

processamento preparação ociosidade100% do tempo

Não-Gargalo

5. Uma hora ganha no Não-Gargalo não é nada, é só uma miragem.

(CORRÊA, 2001)

Page 21: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Op.1

Op.2

Op.3

tempo

Op.1

Op.2

Op.3

tempo

Princípios OPT

(CORRÊA, 2001)

6. O lote de transferência pode não ser e, freqüentemente não deveria ser, igual ao lote de processamento.

7. O lote de processamento deve ser variável e não fixo.

30

30

30

P/ mim.

3010

10

Page 22: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

A

ItensA A A

programa real desvio

2

1

4

3

10-20

0-12

20-30

30-40

0-10

12-24

24-32

32-40

2

4

2

0

B

BB Bprograma real desvio

20-30

12-22

30-40

40-50

10-20

24-34

34-44

44-54

2

4

4

4

Princípios OPT

(CORRÊA, 2001)

8. Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema, mas também

definem seus estoques.

9. A programação de atividades e a capacidade produtiva devem

ser consideradas simultânea e não seqüencialmente.

Page 23: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Indicadores

Page 24: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

“Diga-me como me mede, e lhe direi como me comportarei. Se me medir de maneira ilógica...Não se queixe de comportamento ilógico.”

(GOLDRATT, 1991,Pg.28)

Medidores do Alcance da Meta

Indicadores Globais:

Lucro LíquidoRetorno sobre o investimentoFluxo de Caixa

Indicadores Operacionais

GanhoInventárioDespesa Operacional

CaixaCaixaRetornoRetorno LucroLucro

InventárioInventário DespesaDespesaGanhoGanho

(-)(-)(+)

Page 25: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Investimentos em novos recursos

Investimento em um não-gargalo, visando o aumento localizado de produtividade.

Investimento em um não-gargalo que anteceda o gargalo, usando a redução de perdas localizadas.

Investimento em um não-gargalo que sucede o gargalo, visando a redução de perdas localizadas.

Investimento em um não-gargalo, visando a melhoria da qualidade do produto final.

Investimento no gargalo, visando a ampliação de sua capacidade.

Page 26: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

O Processo de 5 Etapas da Teoria das Restrições

“Qualquer programa realista deve começar reconhecendo as restrições do sistema.”

(GOLDRATT, 1996, Pg.208)

Page 27: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Os 5 Passos de Focalização

Eliminou A

Restrição?

Sim

Não

Identificar

a Restrição

Explorar a

Restrição

SubordinarTudo a

Restrição

Elevar a

Restrição

Page 28: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

1) Identificar a restrição...

Perguntas no chão de fábrica.

Identificação de filas em determinado recurso.

Horas extras realizadas por determinada equipe em um centro específico.

Ociosidade em determinados Locais.

Todo sistema tem uma restrição - um crescimento controlado

Page 29: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

2) Explorar a Restrição...

Aproveitar a capacidade máxima da restrição.

Produzir os produtos corretos – maior lucratividade.

Produzir continuamente sem interrupção.

Peças sem defeito – elevar a qualidade – reduzir as perdas.

Reduzir tempos de preparo de máquinas.

Alterar procedimentos de paradas para descanso.

Page 30: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Dificuldade para implementação:

Produtividade - queda

Contabilidade - inflação de custos Relações humanas - remuneração, poder, ociosidade.

3) Subordinar Tudo a Restrição...

Todo os demais recursos devem ser subordinados a restrição

Page 31: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

4) Elevar a Restrição...

Melhorias no sistema de alimentação de máquinas.

Melhorar o controle de qualidade do sistema.

Sub-contratação/Terceirização de trabalho no gargalo.

Comprar capacidade adicional.

Uso de equipamentos alternativos para produzir peças processadas no gargalo.

Melhoria na manutenção da(s) máquina(s) gargalo(s).

Melhoria no processo de fabricação das máquina(s) gargalo(s).

Page 32: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

Eliminou A

Restrição?

Elevar a

Restrição

5) Voltar para etapa 1...

SubordinarTudo a

Restrição

Explorar a

Restrição

Identificar

a Restrição

Page 33: Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC) Ricardo Mansilha

CORRÊA, Henrique L.. Planejamento e controle da produção: MRPII/ERP: conceito uso e implantação. São Paulo: Atlas, 2001.

COX, Jeff e Spencer, Michael S.. Manual da teoria das restrições.Porto Alegre: Bookman, 2002.

GOLDRATT, Eliyahu M. e Cox, Jeff. A Meta : Um processo de melhoria contínua. São Paulo: Nobel. 2002.

GOLDRATT, Eliyahu M.. A Síndrome do palheiro : Garimpando informações num oceano de dados. São Paulo: C.Fulmann. 1991.

Referências Bibliográficas