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Tendências o o n s u l t o r ~ e i n t a g r a d s

incumbentes. De maneira geral, as operadoras investiram mais nas redes metropolitanas (anéis metropolitanos) e FTTH fiber-to-the-home). Segundo a Furukawa, principal fabricante de fibras ópticas do país, dos 2 milhões de km de fibras comercializados no Brasil em 2010, 65% foi dedicado às redes metropolitanas, enquanto que os 35% restantes foram utilizados nas redes de transmi~são~~.

Para citar alguns exemplos de investimentos, entre backhaul e backbone, foram 700 mil km implantados, sendo que as principais operadoras a ampliarem sua infraestrutura foram: Intelig (1 mil h), Copel Telecom (2,2 mil km) e AES Atimus (500 km), enquanto que a GVT divulgou também um investimento de R$400 milhões em 201 1 na capital paulista24.

Outro segmento que tem se destacado no aporte de investimento em infraestrutura para telecomunicação é o de empresas de geração e distribuição de energia elétrica, como a AES Telecom. A proposta de investimento em smart grids, redes inteligentes onde todos os componentes, de geração à distribuição de energia, se comunicam e podem ser monitorados e controlados remotamente, tem ganhado espaço no setor de telecomunicações. As redes a serem construídas colocam as empresas de energia em condições de oferecer serviços convergentes, incluindo para Telecom, e muitas delas têm estabelecido seus backbones.

Diante do grande número de investimentos, pode-se esperar que houvesse migração dos contratos de EILD das incumbentes para novos ofertantes ou para rede própria. Observando os dados de desligamentos da Telefônica, para o período de 2006 a 2010, há uma tendência de aumento de desligamentos de EILD, em todas as faixas de velocidade, conforme observado na Figura 3.

Figura 3. Número de desligamentos da Telefônica - 2006 a : 8.000 . 7 585

*Para 2010, consideram-se os contratos até fevereiro. Fonte: Telefônica. Elaboração: Tendências. +

23 Informação obtida no Atlas Brasileiro de Telecomunicações 201 1- pg. 67. 24 Idem.

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61 Tendências c o n s u l t o r ~ a i n t s g r s d s

3. Mercados Competitivos

3.1. Estrutura de Mercados Competitivos

A caracterização de um mercado competitivo deve considerar uma série de fatores que não devem ser analisados de forma isolada, tais como: número de competidores, participação de mercado dos concorrentes, economias de escala e escopo, barreiras à entrada, diferenciação do produto, elasticidade da demanda e da oferta, entre outros. As inter-relações específicas que cada um destes fatores exercem, no respectivo mercado, também devem ser consideradas. De maneira isolada, nenhum destes aspectos fornece informações suficientes para se definir o grau de competitividade no mercado. Mesmo o número de competidores, unicamente, não constitui um fator determinante da efetividade da concorrência.

A estrutura de mercado definida como competitiva prevê que as empresas tomam decisões de forma descentralizada, sujeitas apenas à disciplina do mercado. Carlton e Perloff (2005) elencam algumas condições fundamentais para que um mercado seja competitivo:

Produtos Similares: todas as f m a s vendem produtos similares aos olhos dos consumidores, tornando o atributo preço o critério mais importante na escolha entre as opções do mercado.

Informação Perfeita: vendedores e compradores possuem toda informação disponível sobre o mercado, incluindo preço e qualidade do produto (perfeito conhecimento das condições de mercado).

Inexistência de Custos de Transação: nem compradores, nem vendedores incorrem em custos ou pagam taxas para participar do mercado.

Inexistência de Externalidades: cada firma participante do mercado carrega os custos totais do processo de produção, isto é, as firmas não impõem externalidades sobre outros agentesz6

Por outro lado, os autores mostram que a condição de existência de um grande número de vendedores e compradores não faz parte do conjunto de condições imprescindíveis para a formação de um mercado competitivo. Isto porque a rivalidade existente entre os ofertantes já estabelecidos no mercado ou a contestabilidade imposta por potenciais entrantes (sob a hipótese de livre entrada) podem ser suficientes para que uma empresa não aumente seus preços acima dos níveis competitivos, sob o risco de perder seus consumidores para os concorrentes. Este é o efeito de contestação de mercado, resultante da dinâmica de um mercado competitivo.

Desta forma, mesmo que mercados competitivos usualmente possuam um grande número de competidores, algumas indústrias podem ter características competitivas com

26 Por exemplo, a poluiqão gerada pelo processo produtivo de uma empresa é uma externalidade, uma vez que suas vltimas não são compensadas pelos danos.

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Tendências c o n s u l t o r i s i n t s g r a d a

um número limitado de participantes. As variáveis "barreiras a entrada" e "rivalidade", exploradas a seguir, possuem um papel central na determinação da estrutura concorrencial dos mercados, principalmente naqueles marcados pela evolução tecnológica. Enquanto a inexistência de barreiras à entrada permite que uma firma eficiente entre no mercado, caso as empresas estabelecidas exerçam preços elevados, a rivalidade faz com que os competidores disputem constantemente os consumidores uns dos outros, estimulando os ganhos de eficiência do setor.

3.1.1. Barreiras a Entrada

Barreiras podem ser estruturais, legais ou de natureza regulatória. No entanto, a Comissão ~ u r o ~ e i a ~ ~ afirma que, dado o caráter dinâmico e a funcionalidade dos mercados de comunicações eletrônicas, a possibilidade de que as barreiras à entrada sejam superadas, dentro de um horizonte de tempo razoável, deve ser levada em consideração quando a análise prospectiva de identificação dos mercados relevantes passíveis de regulação ex-ante for realizada.

Em mercados caracterizados pelo constante progresso tecnológico, as barreiras à entrada tendem a diminuir significantemente, uma vez que pressões competitivas surgem de tecnologias alternativas que podem concorrer com as antigas formas de produção. Esse conceito está intimamente relacionado a chamada "Teoria dos Mercados Contestáveis", proposto por Baumol, Panzar e Willig (1982)~~. De acordo com os autores, se um monopolista é capaz de estabelecer preços acima de níveis competitivos e, desta forma, auferir lucro econômico, tal fato atrairá novos competidores para o

mercado e eliminará o poder de mercado da empresa estabelecida. Para evitar a entrada de novas firmas, portanto, um monopolista deverá praticar política de preços competitivos que elimine o lucro extraordinário. Neste cenário, a simples ameaça de entrada de novos competidores é capaz de disciplinar a empresa estabelecida, induzindo a adoção natural de preços competitivos.

Hovenkamp (19941~~ também expõe o mesmo argumento ao dizer que, se a entrada em um mercado é fácil, a presença de uma firma com elevado market share não é suficiente para exercer poder de mercado significativo. Caso o preço fosse elevado a níveis de monopólio, novos competidores apareceriam, de modo que sua participação de mercado se reduziria, forçando-a diminuir seu preço ao nível competitivo.

O argumento da Comissão ~ u r o ~ e i a ~ ' reforça ainda mais o aspecto ao dizer que as barreiras à entrada podem se tornar menos relevantes quando os mercados são caracterizados por constantes progressos tecnológicos. Segundo ela, a forte presença de

27 Commission Recommendation 2007.

28 Baumol, W., Panzar, J. e Willig, R. (1982). Contestable Markets and the theory of Industrial Structure. New York: Hartcourt, Brace, Jovanovich.

29 Hovenkamp (1994) - Antitrust . St. Paul, Minn.: West Publ. Co., 2a.ed. p. 246.

30 Commission Recommendation 2007.

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concorrentes potenciais (entrantes que possuem alguma tecnologia inovadora).

Na mesma linha, Schumpeter (1984)~' tece considerações a respeito das inovações tecnológicas, dizendo que são os principais elementos causadores das transformações econômicas e do incremento de concorrência. Estas podem ocorrer por meio de: (i) lançamento de novos produtos; (ii) novos processos de produção; (iii) formação de novos mercados; (iv) novas fontes de matérias-primas, e (v) novas organizações industriais. Este é o caso típico do setor de telecomunicações, e neste sentido, as considerações de Schumpeter encontram sua aplicação, como é caso da Eficiência Dinâmica (a eficiência econômica tratada por Schumpeter aborda a criação de novos espaços econômicos por meio das inovações).

A eficiência da estrutura de mercado dependerá do nível de obstáculos à entrada e à saída na indústria, ou seja, de seu grau contestabilidade. Com efeito, um mercado concentrado, oligopolístico ou até monopolístico, pode apresentar desempenho competitivo nos preços (conduta) e nos custos (eficiência).

Dessa forma, é importante considerar a possibilidade de entrada de novos competidores no mercado, pois é um dos fatores que inibe o exercício de poder de mercado. A entrada será provável e suficiente quando as escalas mínimas viáveis forem inferiores às oportunidades de venda do mercado, de forma a garantir viabilidade econômica da entrada.

3.1.2. Rivalidade

Nessa subseção, dois aspectos são abordados. Primeiramente, a importância da rivalidade e segundo, a dinâmica concorrencial de ambientes competitivos.

A efetividade da rivalidade no mercado (entre a empresa detentora de posição dominante e as demais empresas instaladas (seus rivais)) pode tornar pouco provável o exercício do poder de mercado adquirido. Em um ambiente de profundas e rápidas mudanças tecnológicas, como o do setor de telecomunicação, não há fronteiras rígidas. Sendo assim, a definição dos produtos que exercem contestabilidade no mercado analisado não pode ser delineada de forma estática e restrita. Deve-se, por outro lado, considerar um amplo e dinâmico processo de produtos e serviços que se interligam e complementam, podendo, por vezes, ser ofertado por uma única plataforma.

Para a análise da rivalidade é preciso levar em consideração não apenas a substituibilidade pelo lado da demanda, mas também a interação competitiva (substituição pelo lado da oferta) entre os concorrent& efetivos e potenciais do mercado. Indústrias afetadas pelas rápidas mudanças tecnológicas revelam que a competição se dá em dimensões que vão além do preço, devendo o conceito de substituibilidade ser interpretado de forma mais ampla. De tal maneira, é importante que

3 1 SCHUMPETER, J.A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1984.

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o regulador tenha em mente que diferentes tecnologias podem satisfazer necessidades dos consumidores de forma similar. Com efeito, é preciso que o conceito de rivalidade inclua todas as empresas capazes de prover um substituto para os serviços considerados na análise.

Quanto a dinamicidade competitiva do mercado, ainda que não haja a presença de potenciais entrantes e um grande número de competidores já estabelecidos, é possível, sob algumas condições, que o mercado chegue a resultados competitivos devido à dinâmica concorrencial das empresas estabelecidas.

No entanto, a Anatel por meio do documento "Análise dos Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral de Metas de Competição - PGMC" considerou como nível adequado de competição (rivalidade) a presença de pelo menos 4 (quatro) ofertantes no mercado de EILD. A Anatel escolheu esse número de ofertantes ao se pautar, de forma bem simplificada, no Índice de Lerner (nos moldes do modelo de Cournot)com o seguinte argumento :

"Considera-se como nível adequado de competição a presença de pelo menos 4 (quatro) ofertantes de In@aestrutura e Redes de Transporte no municllpio. A escolha dessa quantidade de ofertantes findamenta-se na redução do Índice de Lerner a medida que novos competidores entram em um oligopólio nos moldes do oligopólio de Cournot" (p. 1 54).

Diante deste argumento, é importante ressaltar que o índice de Lerner é uma medida de poder de mercado e não um determinante do nível "ótimo" de concorrentes. O referido índice é o inverso da elasticidade própria (markup da empresa32) e varia entre O e 1, onde zero indica concorrência perfeita33. Desta forma, alegação de que a redução do índice de Lerner fundamenta a escolha de quatro ofertantes não encontra respaldo teórico, pois a análise deste índice não garante que quatro é melhor que três ou dois ou cinco competidores. A falta de uma justificativa robusta mostra que não houve transparência por parte da Agência na exposição das metodologias usadas como critérios de escolha.

Além disso, a disposição dos produtos considerados "para identzjkação dos Mercados Relevantes" no Artigo 6' do PGMC e as dimensões produto efetivamente adotadas pela Anatel no documento de Análise sugerem que a Agência está definindo a limitação dos mercados de acordo com uma visão muito mais associada ao lado da oferta (tecnologias de produção) do que ao lado da demanda (substituição de tqcnologias e produtos), como seria de se esperar ao evocarmos a literatura de defesa da concorrência.

Tendo em vista que o próprio PGMC estabelece que "o mercado será considerado relevante segundo os princllpios usuais da lei e da regulamentação de concorrência no

32 Índice que corresponde à razão do (preço menos custo variável) dividido pelo preço.

33 Em concorrência perfeita, a elasticidade da demanda é infinita, o que corresponde a preço igual ao custo marginal.

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Horizontal no Brasil define:

"O mercado relevante se determinará em termos dos produtos e/ou serviços (de agora em diante simplesmente produtos) que o compõem (dimensão do produto) e da área geográ$ca para qual a venda destes produtos é economicamente viável (dimensão geogrcíica). Segundo o teste do 'monopolista h ipo té t i~o '~~ , O

mercado relevante é definido como o menor grupo de produtos e a menor área geográfica necessária para que um suposto monopolista esteja em condições de impor um 'pequeno, porém signijkativo e não transitório ' aumento de preyos. "

Diante do exposto, observa-se que a metodologia empregada pela Anatel carece de maior transparência quanto aos critérios de escolha, pois nem todos os argumentos foram devidamente abordados e fundamentados. É necessário, dessa forma, que a Agência forneça mais elementos e informações, além de ampliar o horizonte de tempo disponível para debates, para que se possa apreciar o conteúdo e fazer as devidas contribuições.

A próxima seção aborda os aspectos do progresso tecnológico e competitividade de forma mais detalhada no setor de telecomunicação.

3.2. Progresso Tecnológico e Competição no Setor de Telecomunicações

Conforme adiantado ao longo desse estudo, a principal característica da evolução no mercado de telecomunicações refere-se a~ chamado "processo de convergência tecnológica". Este fenômeno pode ser entendido como conjunto de inovações que possibilita diferentes plataformas tecnológicas concorrerem entre si na oferta dos diversos serviços de comunicações eletrônica^.^^ Novas tecnologias têm tornado cada vez mais economicamente viável a formação de infiaestruturas alternativas. Como exemplo tem-se o acesso à internet através de aparelhos móveis, que passou a contestar a dominância dos ofertantes no mercado de varejo de banda larga, ou a oferta de serviços de EILD por rádio enlace, entre outros. Além disso, observa-se investimento significativo em redes próprias, principalmente em mercados de rápida expansão de consumidores.

A Figura 5 mostra este processo de convergência nos ,mercados de telefone fixo, telefone móvel e conexão de banda larga. No passado, estes eram ambientes não

,

34 PGMC, Anexo 11, item 11.

35 O teste do "monopolista hipotético" é o instrumento analitico indicado pelo Guia para aferir o grau de substitutibilidade entre bens ou serviços e, portanto, para definir o mercado relevante.

36 Saxtoft, C. (2008). Convergence - User expectations, Commzrnica/ion Enablers and Business Opportunities. Willey.

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Tendências consu l to r ia i n t e g r a d a

correlacionados e independentes. ~ o j e ~ ~ , já apresentam conexão em parte da cadeia e, no futuro, tenderão a ter maior integração a jusante nas plataformas analisadas.

Sewlços convergentes

Passado

Presente

Futuro

Fonte: Saxtoft pg.4638. Elaboração: Tendências.

Um estudo que discute os impactos das novas tecnologias sobre a regulação do setor, produzido em 2007 pela International Telecommunication Union (ITU) corrobora a argumentação de convergência tecnológica:

"Avanços tecnológicos estão possibilitando novos serviços e novas formas de entrega do serviço. A internet será o meio pelo qual irão convergir os serviços de voz e dados no futuro. Como resultado, as estruturas de mercado, os modelos de negócio e os arranjos comerciais do setor estão em transformação." (tradução nossa) 39

Em decorrência de uma série de inovações tecnológicas, as barreiras existentes entre as diferentes plataformas e serviços foram sendo reduzidas ou mesmo eliminadas,

37 Devido ao progresso tecnológico, as empresas são capazes de utilizar uma única rede e oferecer "pacotes" de produtos "iriple-play". O atual estágio permite que haja criação de conteúdo, estratégias de marketing e vendas e atenpão ao usuário final de forma unificada. No futuro, espera-se que a integração destes serviços se dê mais a jusante com os processos "intermedia~ão do conteúdo" e "entrega de servipo", levando a maior convergência destes produtos. Somente a parte que se refere à infiaestrutura (construção e operação) de cada plataforma permaneceria separada, embora fossem administrados e planejados como sendo únicas.

38 Saxtoft, C. (2008). Convergence - User expeciations, Communicaiion Enablers and Bzrsiness Opportuniiies. Willey.

39 "Technological advances are making neis services and neiv rnodes of service deliveiy possible. In the fuiure, ihe iniernet ivill be ihe primaiy medium throzrgh ivhich converging voice and data services ivillJloiv. As a resuli, market structure, business models, and conimercial arrangemenis for inierconnection are changing." Em "Neiv Technologies and their Impacis on Regulation". ICT Regulation Toolkit, ITU, 2007.

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40 "Technological advances are making it possible for more and more services to be carried on dflerent infiastructures. Furthermore, the end users ' access equipment will be designed to communicate with a whole range of services." Em "New Technologies and their Impacts on Regulation". ICT Regulation Toolkit, ITU, 2007. 41 Ver seção 2.2 para exemplos destes movimentos de mercado.

possibilitando que cada uma dessas redes pudesse ser utilizada para prover um amp leque de serviços de comunicações eletrônicas.

Segundo o entendimento da ITU:

"Avanços tecnológicos estão tomando possível mais e mais serviços serem disponíveis por diferentes infraestruturas. Além disso, a tendência é de que os terminais de acesso utilizados pelos usuários finais passem a poder ser empregados para acessar todo o espectro de serviços de telecomunicações." (tradução nossa)40

A convergência tecnológica, portanto, aumenta a substituibilidade dos componentes individuais das redes que também intensificam a competição no mercado de atacado. Num mercado onde coexistem tecnologias analógicas e digitais, redes de banda estreita e larga, dentre outras diferenças, são necessárias tecnologias de interface para conectar as divergentes tecnologias. No entanto, essa interface é realizada não apenas pela operadora incumbente, mas também por meio de outros competidores tais como empresas de TV por assinatura e outras operadoras que podem prover os mesmos serviços.

Outro destaque é a entrada efetiva de novos competidores diretamente no mercado de telefonia fixa - inclusive no segmento residencial -, contrariando algumas avaliações de que o ingresso de novos concorrentes neste mercado nunca iria se concretizar. No serviço fixo local, assiste-se a entrada vigorosa das operadoras de TV a cabo, além das próprias operadoras móveis que também passaram a oferecer o serviço fixo4'.

Nas chamadas de longa distância, há ainda a concorrência de diferentes soluções de voz sobre P (VoIP). A maturação dos serviços de VoP, que basicamente pode ser explicado como o "empacotamento" e transporte de voz pela intemet, tem permitido uma gradativa substituição do tradicional telefone fixo.

Outra face visível do processo de convergência tecnológica é o avanço do provimento de internet em alta velocidade por diferentes tecnologias. Graças aos investimentos voltados à modernização e ao aumento da capacidade de transmissão, as tradicionais redes de telefonia e de TV a cabo puderam passar a oferecer serviços de banda larga.

Uma evolução natural desse processo de convergência - e que levou a concorrência no setor de telecomunicações a um novo patamar - foi o lançamento dos pacotes triple play (incluindo telefonia, banda larga e TV por assinatura), ofertados tanto pelas operadoras de TV a cabo quanto pelas operadoras de telefonia. Com isko, em algumas localidades,

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chegou-se a um quadro de plena substituibilidade entre as duas principais redes de telecomunicações fixas, a das operadoras de telefonia e a das empresas de TV a cabo.

Além dessas opções, empresas brasileiras de energia também têm desenvolvido redes de transmissão de dados, inclusive de fibras óticas, com o intuito de promover o desenvolvimento de redes de smart grid2. Algumas dessas empresas dispõem de capacidade sobressalente para atender as empresas do ramo de telecomunicações, sendo mais uma alternativa para promover a substituibilidade dos produtos oferecidos no varejo.

Para ilustrar como essas redes têm um papel importante na competição do setor, em julho de 201 1, a empresa de telefonia móvel TIM comprou a AES Atimus Group - empresa do grupo AEScom infraestrutura de 5,5 mil quilômetros de fibra ótica em 21 cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo a TIM, a integração desta rede com do grupo Intelig reforça a exploração de serviços convergentes entre telefonia fixa e móvel, além de reforçar a presença de serviços de banda larga móvel pela empresa e de infraestutura e rede de transporte (EILD).

A Figura 6 ilustra esta nova realidade do setor de telecomunicações, em que diferentes redes oferecem todos, ou pelo menos grande parte dos serviços de comunicações eletrônicas que anteriormente eram ofertados por redes especializadas, implicando um salto no grau de competição do setor. Por exemplo, empresas que ofereciam somente serviço de telefonia fixa através da tecnologia de par metálico são capazes hoje de oferecer, além dos serviços originais, internet banda larga e TV por assinatura através da mesma estrutura de rede.

42 Smart grid ou rede inteligente, em termos gerais é a aplicação de tecnologia da informação para o sistema elétrico de potência, integrada aos sistemas de comunicação e infraestrutura de rede automatizada. Especificamente, envolve a instalação de sensores nas linhas da rede de energia elétrica, o estabelecimento de um sistema de comunicação confiável em duas vias com ampla cobertura com os diversos dispositivos e automação dos ativos. Esses sensores são embutidos com chips que detectam informações sobre a operação e desempenho da rede - parâmetros, tais como tensão e corrente. Os sensores, então, analisam essas informações para determinar o que é significativo - por exemplo, está com tensão muito alta ou muito baixa.

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Tendências consu l to r ia i n t s g r a d a

Figura 6. Múltiplos Serviços Através de Várias Redes

Rede Serviço

Fonte: OCDE (2006).

Assim, a convergência possibilita a exploração da infraestrutura e rede de transporte não apenas pelos agentes tradicionais do setor (como operadores de rede fixa e móvel), mas também por: operadores de TV por assinatura, serviço de distribuição multiponto multicanal (MMDS), radiodifusores, empresas prestadoras de serviços públicos (empresas de energia elétrica) e outros operadores de redes de acesso fixo ou sem fio. Para tanto, os tradicionais atores de telecomunicações estão diversificando seus serviços, podendo ofertar inclusive serviços de infraestrutura e rede de transporte, como Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD).

Também é importante ressaltar que o marco regulatório no setor de telecomunicações tem papel fundamental no desenvolvimento das redes e consequente aceleração do processo de convergência tecnológica. Sob este panorama, o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Luis Carlos Delorme Prado, publicou em 2007 um documento43 resultado das Audiências Públicas realizadas com a SEAE, a SDE e representantes de grandes companhias de telefonia fixa e móvel. O objetivo de tais audiências era de discutir os impactos que a convergência tecnológica traz para as políticas de defesa da concorrência.

Dentre as principais conclusões pode-se destacar a:

Necessidade de ajustes específicos no marco legal e regulatório para o incentivo adequado à competição neste setor; Ação do Estado como promotor de inovação e investimentos; Importância do aumento do equilíbrio entre os diversos participantes do mercado através da uniformização de direitos e obrigações entre prestadores, onde os serviços similares devem ter tratamento igual independentemente da

43 Prado, L. (2007). Procedimento Administrativo No 08700.00163812007-67 Audiência Pública - A convergência tecnológica e seus impactos concorrenciais. CADE. Disponível em: http:l/convergenciadigital.uol.com.br/inf/relatorio~cade,pdf

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tecnologia utilizada, nacionalidade do capital e do estágio de desenvolvimento \/ das redes;

4 Relevância do progresso tecnológico deste setor que acarreta em rápidas mudanças nas soluções tomadas e imprevisibilidade do futuro. Tais características demandam marcos regulatórios flexíveis. A combinação da dinamicidade do setor com rigidez das regras também pode inibir investimentos, tão imprescindíveis para o desenvolvimento do setor.

Neste novo ambiente competitivo, vale dizer que a evolução e a inovação tecnológica fizeram com que as barreiras entre diferentes tecnologias fossem reduzidas, ou até mesmo eliminadas. Dessa forma, verifica-se existência de baixas barreiras à entrada e concorrentes capazes de redirecionar suas capacidades produtivas já instaladas, para a fabricação de produtos do mercado relevante. Ademais, o progresso e a convergência tecnológica possibilita que cada rede de telecomunicação possa ser aproveitada para ofertar um amplo leque de serviços, incluindo oferta de serviço EILD.

Com efeito, em linha com o documento do CADE citado acima, cumpre destacar que o Estado tem papel fundamental no desenvolvimento deste mercado. Este deve criar um marco regulatório flexível que propicie um ambiente competitivo e igualitário entre participantes a fim de acelerar a convergência tecnológica por meio de maior promoção de investimentos em diferentes plataformas.

Além disso, a inovação resultante do desenvolvimento tecnológico pode servir para enfraquecer a posição do incumbente no futuro, ou seja, outros serviços de transmissão digital implementados por empresas concorrentes podem representar uma competição real no mercado relevante no futuro.

A próxima seção faz um levantamento do ambiente regulatório no mercado de EILD, fazendo uma comparação entre a experiência internacional (União Europeia) e a regulação no Brasil.

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4. Ambiente Regulatório do Mercado de EILD

Escolher um modelo de regulação que seja adequado às características do mercado depende de fatores como a demanda da sociedade, os tipos de tecnologias disponíveis, a capacidade de investimento do setor e as políticas governamentais associadas ao órgão regulador.

A regulação brasileira do setor de telecomunicações tem como base principal as diretrizes estabelecidas pela Comissão Europeia (CE), adotadas para todos os serviços que se referem a telecomunicações.

Esta seção apresenta a experiência da União Europeia com relação à política regulatória e concorrencial aplicada ao setor de telecomunicações, principalmente no que se refere ao mercado de infraestrutura e rede de transporte (wholesale leased ~ i n e s ~ ~ ) , explorando a definição e a caracterização de poder de mercado significativo (PMS).

4.1. A valiação da Experiência Internacional: União Europeia

Em 1998, a liberalização do setor de telecomunicação e a harmonização das diretrizes possibilitaram a criação de um arcabouço regulatório com o intuito de estimular a concorrência do setor durante a transição do monopólio para mercados abertos. Em 2002, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia adotaram um novo regime regulatório (The Electronic Communications Regulatory Framework) que tinha como propulsor um balanço feito pela Comissão das regulações em vigência. Entre as medidas adotadas estavam a: (i) adoção de uma lei de defesa da concorrência baseada em regulação específica do setor; (ii) harmonização do sistema nacional de regulação; e (iii) eliminação gradual da regulação específica do setor4'; (iv) flexibilização na adoção das leis46, e (v) consideração da convergência do setor.47

Em 2006, outra revisão - The 2006 Review Communication - por parte da Comissão foi feita, permitindo a Autoridade concluir que, se a regulação for aplicada de forma efetiva, consistente e apropriada, ela encoraja investimento, inovação e desenvolvimento do mercado. Adicionalmente, foi observado que o progresso tecnológico, por meio da introdução de novas tecnologias ofertantes de rede e

44 Wholesale leased lines 6 o mercado definido na Europa que mais se aproxima ao mercado de infraestrutura e rede de transporte.

45 Significa que os setores seriam revistos de forma que a retirar a regulação quando o mercado se tornasse competitivo.

46 A Estrutura Regulatória daria às Autoridades Regulatórias Nacionais (NRAS) flexibilidade na aplicação das recomendações, podendo ser adaptadas às evoluções tecnológicas do setor. 47 A regulação cobre todos os serviços e redes do setor de comunicações eletrônicas. Sendo assim, todas as tecnologias para ofertar o serviço estariam regidas nessa estrutura, inclusive rede de transmissão via rádio, TV.

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61 Tendências c o n s u l t o r t e i n t e g r a d a

infraestrutura, acirrava a concorrência, sendo necessário rever os conceitos de -'v imposição de regulação48

Após um processo intenso de revisão e consultas, em 2007, a Comissão Europeia (CE) publicou um relatório sobre as mudanças obtidas com 2006 Review Cornmunication. Entre as alterações estava a redução significativa do número de mercados relevantes passíveis de regulação ex- ante, uma vez que foi observada concorrência efetiva nestes mercados49

Dessa forma, para entender a experiência europeia é preciso entender as principais características do modelo aplicado, ou seja, as novas diretrizes adotadas e a avaliação feita após cada período, sua revisão e desempenho até hoje. A seguir uma breve revisão é demonstradas0.

4.1 .I. Marco Regulatório

Em 2002, a Comissão Europeia publicou um guia para avaliação das condições de competitividade do setor de telecomunicaçõess1, bastante semelhante aos guias utilizados por agências de defesa da concorrência. Essa diretiva tinha como objetivo garantir uma regulação coerente e transparente em toda a União Europeia, estabelecendo níveis de competição adequados em regiões nas quais isso ainda não era satisfatório, isto é, onde houvesse empresas com PMS e preservando ambientes competitivos que já estavam consolidados.

No guia de 2 0 0 2 ~ ~ ~ as condições de identificação de empresas com PMS baseavam-se em uma análise prospectiva firward-looking analysis). Nesta versão, considerava-se participação de mercado de no mínimo 25% para se presumir posição dominante, porém este patamar não era considerado condição suficiente para exercício de poder de mercado. Na prática, o guia de 2002 menciona que, na grande maioria das decisões da Comissão, o problema de exercício de poder de mercado ocorria em mercados cuja concentração era superior a 40%. No entanto, a Comissão reforça a existência de alta concentração significa apenas que o ofertante pode estar em posição dominante.

Desta forma, para que se chegue à conclusão de existência de PMS faz-se necessário analisar as características econômicas do mercado relevante. O guia sugere que 12 critérios sejam avaliados: ( I ) tamanho do competidor, (2) controle de infraestrutura não

. ,

48 Garzani (2010) "Telecommunications, Broadcasting and the Internet EU Competition Law & Regulation" - 3rd Edition. p. 20 , 49 Outro desdobramento do 2006 Revieiv Cornmunication foi a criação de outros órgãos reguladores, como o BEREC Regulation (Body of European Regulators for Electronic Communications). 50 Para maiores informações a respeito do timeline regulatório do setor de telecomunicação Europeu ver: Garzani (2010) "Telecommunications, Broadcasting and the Intemet EU Competition Law & Regulation" - 3rd Edition.

'I Comniission guidelines on rnarket analysis and the assessment of signijkant niarket poiver under the Comrnunity regulatoryJi-ameivork for electronic communications nerivorks and services, (2002/C165/03).

52 Idem.

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poder de compra compensatório, (5) acesso fácil ou privilegiado a recursos financeiros elou mercado de capitais, (6) diversificação de produto e serviços (bundled products), (7) economias de escala, (8) economias de escopo, (9) integração vertical, (10) alta dependência a redes de distribuição ou de venda, (11) ausência de potenciais competidores, e (12) barreiras à expansão.

A dominância, portanto, pode derivar da combinação de alguns critérios estabelecidos acima, que analisados de forma separada não são determinantes.

Em 2003, a Comissão emitiu um documento (Commission ~ecornmendat ion)~~

recomendando às Agências Regulatórias Nacionais (NRAs, na sigla em inglês), que utilize três critérios para auxiliar na identificação dos mercados relevantes sujeitos a PMS e, portanto, condicionados à regulação ex-ante. Para tanto, os seguintes critérios precisam ser encontrados de forma cumulativa, conforme apresentado no Box 1:

Os três critérios devem ser observados de forma conjunta, pois se um destes não for observado significa que o mercado não deveria estar sujeito a recomendações de regulamentação ex-ante.

A CE também destaca que, para uma correta identificação, dos mercados relevantes, as características de substituibilidade da oferta e da demanda devem ser analisadas.

<

A CE ainda aponta que mesmo nos mercados onde há altas barreiras à entrada, outros fatores estruturais podem existir para que o mercado se comporte de forma

53 Commission Recommendation on relevant market and service markefs ivithin the electronic communications sector susceptible to ex ante regulafion in accordance ivith Directive 2002/12/EC. 11 february 2003. A versão de 2007 segue os mesmos crit6rios citados no texto.

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61 Tendências consu l to r ia i n t s g r e d s

competitivas4. Além disso, as barreiras mercados forem caracterizados por

podem se constantes

tomar menos relevantes quando os progressos tecnológicos. Nestes

mercados, a forte presença de inovações tecnológicas mostra que a contestabilidade muitas vezes vem de ameaças de concorrentes potenciais (entrantes que possuem alguma tecnologia inovadora).

"Entry barriers may also become less relevant with regard to innovation-driven markets characterised by ongoing technological progress. In such markets, competitive constraints oJten come fiam innovative threats fiam potential competitors that are not currently in the market. In such innovation-driven markets, dynamic or longer term competition can take place amongfirms that are not necessarily competitors in an existing 'static ' market. This Recommendation does not identza markets where entry barriers are not expected to persist over a foreseeable period" 55.

Sendo assim, nesses mercados a concorrência dinâmica, ou de longo prazo, pode ser representativa. Além disso, não se deve identificar um mercado com PMS se as barreiras não persistirem ao longo do tempo. Para analisar se as barreiras à entrada são prováveis de persistirem na ausência de regulamentação, a Autoridade recomenda avaliar se têm ocorrido entradas frequentes e bem sucedidas e se a entrada futura é provável para limitar o poder de mercado.

Ainda complementando o argumento sobre barreiras à entrada, a Comissão afirma que mesmo quando um mercado é caracterizado por elevadas barreiras à entrada, outros fatores estruturais devem ser considerados, uma vez que estes podem tornar a concorrência efetiva, dentro de um horizonte temporal pertinente.

Outro argumento considerado na análise de PMS consiste em avaliar o potencial de expansão do mercado56. Em mercados maduros, entrantes geralmente têm como objetivo capturar clientes de empresas já estabelecidas no mercado, enquanto que, em mercados crescentes, é a adesão de novos clientes e a perspectiva de aumento de lucros que atraem novos entrantes para o mercado. Assim, as barreiras à entrada são consideradas maiores no primeiro caso do que no segundo.

54 6

Even ivhen a market is characterised by high barriers to entry, other structural factors in that market may mean that the market tends toivards an eflectii~ely competitive outcome ivithin the relevant time horizon. - Comniission guidelines on market analysis and the assessment of signijlcant market poiver under the Conimunity regulatory frameisork for electronic communications nehvorks and services - 11.02.2003.

" Commission guidelines on market analysis and the assessment of sign$cant market poiver under the Community regulatoryframeivork for electronic communications nehvorks and services - 11.02.2003.

56 Este foi o caso da avaliação de PMS feita pela Agência Reguladora da Noruega em seu documento de 2006.

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Comissão recomende os mercados sujeitos a regulamentação às NRAs, que - após análise mais minuciosa - pode ou não concordar com tais recomendações.

Ainda na mesma publicação de 2003, a CE recomendou às NRAs dos Estados-Membros a respeito dos mercados relevantess7 de telecomunicações passíveis de regulação ex ante. Isto é, aqueles que ainda não apresentavam níveis satisfatórios de competição, sendo condicionados a critérios estabelecidos pela diretriz.

O objetivo da recomendação era reduzir progressivamente a regulação ex ante e, a partir disso, diminuir as restrições à atuação das empresas, gerando um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor, à medida que o processo de convergência tecnológica se concretize e permita um aumento da competição entre diferentes serviços de telecomunicações.

A definição dos mercados foi feita para um horizonte temporal de aproximadamente quatro anos, considerando as possibilidades de substituição pelo lado da demanda e da oferta. A recomendação deve ser revisada a cada cinco anos e, à medida que os mercados atingirem um nível adequado de competição, a recomendação de regulação imposta deverá ser retirada.

Neste documento de 2003, a CE identificou 18 mercados relevantes, entre varejo (serviços ou produtos fornecidos ao consumidor final) e atacado (elementos de rede necessários para que as prestadoras forneçam serviços e produtos ao mercado de varejo), sujeitos à regulação ex ante, descritos na Quadro 3. Cabia, entretanto, a cada Autoridade Nacional acatar ou não a Recomendação da Comissão, em termos de mercados relevantes e remédios a serem aplicados.

Quadro 3. Mercados relevantes de varejo e atacados sujeitos a regulação ex-ante Recomendação CE de 2003 Mercados de Varejo

Acesso a rede de telefonia pública num local fixo para clientes residenciais Acesso a rede de telefonia pública num local fixo para clientes não-residenciais Serviços telefônicos locais elou nacionais publicamente disponíveis fornecidos num local fixo para clientes residenciais Serviços telefônicos internacionais publicamente disponíveis num local fixo para clientes residenciais Serviços telefônicos locais elou nacionais publicamente disponíveis fornecidos num local fixo para clientes não-residenciais Serviços telefônicos internacionais publicamente disponíveis num local fixo para clientes não-residenciais Serviços de linhas dedicadas (igual ou inferior a 2Mblseg) a usuários finais

Mercados de Atacado e

8. Oriainacão de chamadas na rede telefônica ~Ública fixa w a

9. Terminação de chamadas na rede telefônica pública fixa 10. Serviços de trânsito na rede telefônica pública fixa 11. Acesso a rede telefônica pública fixa, incluindo o acesso desagregado e

partilhado, ao enlace local (loops e sub-loops metálicos), para oferta de

57 Vale ressaltar que a definição de mercado relevante não coincide necessariamente com as delimitações estabelecidas pelos casos de defesa da concorrência.

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61 Tendências c o n s u l t o r i a i n t s g r e d s

serviços em banda larga e de voz i a !

15. Acesso e originação de chamadas nas redes telefônicas móveis públicas 16. Terminação de chamadas de voz em redes móveis 17. Roamina internacional em redes ~úblicas móveis 18. ~ e r v i ~ o ç d e radiodifusão para a entrega de conteúdos difusos a usuários finais Fonte: 200313 11IEC. Elaboração: Tendências.

Traçando um paralelo entre o mercado brasileiro e o europeu, o segmento de EILD pode ser comparado, segundo esta diretiva, aos Mercados 13 e 14. O Mercado 13 (Wholesale terminating segments of leased line), segundo a definição da CE, refere-se a segmentos finais de linhas dedicadas de conexão (última milha) entre dois pontos. Enquanto que o Mercado 14 (Wholesale trunk segments of leased lines) refere-se à infraestrutura de trânsito (tronco), que centraliza e distribui as conexões finais de rede.

4.1.2. Panorama Atual - 2007 a 201 1

Em julho de 2007, a Comissão apresentou um relatório com o balanço das revisões regulatórias implernentadas pelas autoridades n a c i o n a i ~ ~ ~ , avaliando a experiência adquirida com o processo de análise dos mercados, especialmente no que diz respeito ao grau de adesão das políticas nacionais às recomendações apresentadas.

Em linhas gerais, na maioria dos mercados relevantes o guia e a recomendação da CE foram acatados, permitindo certa homogeneidade entre os países da UE no que diz respeito aos mercados relevantes e à imposição de regulação ex ante, apesar da variabilidade das medidas adotadas.

Em geral, apesar do elevado grau de adesão à recomendação, a Comissão avaliou ser ainda necessária uma homogeneização maior das regulações aplicadas pelos Estados- Membros. Além disso, as regulações impostas nem sempre foram eficazes e coerentes, dificultando a oferta de serviços por parte das prestadoras para toda a UE e impedindo a convergência para um mercado de telecomunicações unificado.

A Comissão reconheceu que avanços foram alcançados. Por isso, em 2007, uma nova recomendação foi feita (Recommendation 2007/879/EC), retirando a regulação de mercados onde a concorrência já era satisfatória e concentrando-se naqueles que não atingiram os níveis esperados de competição.

A fim de agilizar o processo de implementação da reforma, a Comissão propôs também a criação de uma Autoridade Europeia para o Mercado de ~elecomunica~ões, cujo papel seria de contribuir para uma regulação mais coerente entre os Estados-Membros nos mercados relevantes definidos.

Uma das mudanças de 2007, em relação a 2003, refere-se à definição de mercados relevantes. Em 2003, havia 18 mercados (Recommendation 2003/311/EC), enquanto que no novo documento (Recommendation 2007/879/EC) houve uma revisão,

58 SEC (2007) 962.

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Tendências c o n s u l t o r i a i n t e g r e d a

reduzindo-se os mercados suscetíveis a uma àregulação ex ante para sete, sendo 1 no varejo e 6 no atacado, conforme a Quadro 4:

Quadro 4. Mercados relevantes de varejo e atacados sujeitos a regulação ex-ante Recomendação de 2007

Mercados de Varejo 1. Acesso a rede de telefonia pública num local fixo para clientes residenciais e não-residenciais

Mercados de Atacado

2. Ligações de origem na rede de telefonia pública num local fixo

3. Terminação de chamadas em redes telefônicas públicas individuais num local fixo

4. Fornecimento atacadista de acesso desagregado (incluindo acesso partilhado) a loops e sub-loops metálicos para oferta de serviços em banda larga e de voz 5. Fornecimento atacadista de acesso a banda larga - -

6. segme&os finais 4% linhas dedkadãs 7. Terminação de chamadas de voz em redes móveis individuais

Fonte: 2007/879/EC. Elaboração: Tendências.

A maior parte dos mercados desregulamentados é de varejo, o que reflete a avaliação da Comissão de que a regulação no nível atacadista aumenta a probabilidade de maior concorrência no varejo e que eventuais problemas concorrenciais neste mercado podem ser corrigidos por regulações expost.

Em relação aos mercados de linha dedicada, percebe-se uma desregulamentação do Mercado 14 ("Acesso aos segmentos de trânsito de linhas dedicadas") e permanência da regulação no Mercado 13, atual Mercado 6 ("Acesso aos segmentos finais de linhas dedicadas" - última milha). Tal desregulamentação pode ser devida ao fato de que os acessos aos segmentos de trânsito estão relacionados à existência de estruturas de rede já estabelecidas pelas prestadoras pertencentes ao setor, o que elevou a concorrência. Isto é, nesse mercado, observou-se um aumento dos investimentos e da competição, movidos pelo objetivo de atingir mercados anteriormente não interligados e que, com o propósito da recomendação de também aumentar o acesso aos serviços de telecomunicações, incentivou as empresas a desenvolverem esse segmento. Assim, apenas o segmento final de linhas dedicadas (última milha) foi considerado ainda aquém dos níveis de competição exigidos.

A reforma proposta pela Comissão Europeia para o setor de telecomunicações em 2007, embora reafirme a necessidade de regulação ex ante para alguns segmentos de serviço, em especial atacado, torna claro o fato de que o setor caminha para um mercado único, livre e concorrencial, com crescente desregulamentação. ,

Em agosto de 2010, a CE elaborou um novo relatórios9 de acompanhamento do panorama regulatório após a revisão de 2007. Desde que o quadro regulamentar entrou em vigor, a Comissão tem monitorado a exigência de independência das NRAs e de concessão de poderes legais adequados para sua função. A separação estrutural entre a função da reguladora e as atividades associadas às prestadoras é particularmente

59 COM (2010) 253.

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61 Tendências c o n s u l t o r i a i n t e g r a d a

relevante quando os Estados-Membros mantêm propriedade ou controle de empresas de comunicações60.

Embora a análise de mercado adequada seja um passo importante na identificação de falhas de concorrência, o sucesso da regulação é medido pela capacidade dos remédios impostos em resolver essas falhas. Assim, a Comissão ressalta que espera das autoridades nacionais consistência, clareza e adequação dos remédios, bem como aplicação eficaz e oportuna. Divergências nas abordagens regulatórias criaram distorções da concorrência e obstáculos ao desenvolvimento do mercado interno. A inconsistência é ainda maior pelo fato de que as observações da Comissão sob o processo de consulta a comunidade não foram seguidas em todos os casos pelas NRAs.

A desregulamentação continuou em 2009, permitindo as autoridades que se concentrassem na regulação eficaz dos mercados que ainda necessitavam de cuidados. Com relação a esses, uma maior desregulamentação ocorreu nos mercados de trânsito e pelo menos parcialmente no mercado para segmentos de trânsito de linhas dedicadas".

Observa-se que, embora a fase de revisão da regulação do setor de telecomunicações não tenha terminado62 na maioria dos Estados-Membros da União Europeia - principalmente no que se refere aos mercados de linhas dedicadas - há uma tendência de desregulamentação. O que se nota é o aumento da contestação tanto por parte das operadoras incumbentes quanto das entrantes.

A próxima seção aborda aspectos regulatórios e concorrenciais do mercado brasileiro de EILD.

4.2. Regulação do Mercado Brasileiro de EIL D

O Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada, aprovado por meio da Resolução n." 402 (REILD) em 27 de abril de 2005, regulamentou a exploração industrial de linhas dedicadas com objetivo de identificar os grupos com PMS e impor condicionantes (assimetrias regulatórias).

Para tanto, o REILD determinou que os Grupos detentores de PMS na oferta de EILD são analisados dentro de cada Região do Plano Geral de Outorgas do Serviço Telefõnico Fixo Comutado destinado ao uso do público em geral (STFC). A análise de

60 Casos como esse aconteceram na Romênia, Letônia e Lituânia. 6 1 No mercado varejista de linhas dedicadas, a regulamentação foi retirada em vários países (Finlândia, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Itália, Holanda e Espanha): No atacado, uma série de NRAs considerou o mercado de segmentos de trânsito pelo menos parcialmente competitivo e propôs a revogação das obrigações regulamentares existentes, como na Dinamarca, Itália, Polônia (conexões entre as 145 maiores cidades), Eslováquia e Espanha (exceto para dez rotas submarinas). A regulação sobre os segmentos finais de linha dedicada foi mantida na Itália, para alguns submercados do segmento na Áustria e Espanha.

Diante do estágio primário ainda de implementação do novo guideline de 2007, embora isso não ocorra para todos os mercados analisados, pouco se pode inferir a respeito do tratamento e das metodologias adotadas por cada autoridade reguladora a sobre a definição de mercado relevante e determinação de grupos com PMS nos mercados de atacado de linhas dedicadas.

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identificação de PMS realizada na esfera de mercado relevante geográfico localidades de PGO (Região I, 11, I11 e IV). No entanto, a Anatel pode indicar localidades ou setores do PGO nas quais não se considera que o Grupo possua PMS na oferta de EILD.

A Anatel determina quais são os Grupos detentores de PMS de forma similar à da Comissão Europeia, com exceção da participação de mercado, cujo valor é menor:

I. Participação no mercado de linhas dedicadas (participação superior a 20%); 11. Existência de economias de escala;

111. Existência de economias de escopo; IV. Controle sobre infiaestrutura cuja duplicação não é economicamente viável; V. Ocorrência de poder de negociação nas compras de insumos, equipamentos e serviços;

VI. Ocorrência de integração vertical; VII. Existência de barreiras à entrada de competidores; e

VIII. Acesso a fontes de financiamento.

Os oito critérios são expostos no Art. 13" da Resolução 402, porém nenhuma justificativa sobre a análise é apresentada no documento, de forma que não fica claro como cada um desses condicionantes é avaliado no processo de identificação do Grupo detentor de PMS.

A Anatel entende que a regulação aos Grupos detentores de PMS tem por objetivo "estabelecer obrigações àqueles que podem atuar de forma anticompetitiva, de modo a incentivar o livre desenvolvimento do mercado e a justa, livre e ampla competição".

Mediante a estes condicionantes, em 8 de junho de 2006, a Resolução no 43763 da Anatel determinou os Grupos com PMS por PGO, conforme exposto na Quadro 5.

TELEMAR

REGIÃO 11 BRASIL TELECOM

I REGIAO 111 I TELESP

O parágrafo único do Art. 10 do REILD prevê que podem ser definidas localidades ou f

setores das Regiões do PGO onde se considera que o Grupo não possui PMS.

Região IV

A Resolução determinou mercados relevantes geográficos na determinação dos Grupos detentores de PMS na oferta de EILD para velocidades de transmissão menores ou iguais a 2.048 kbps. 64 Considera áreas locais (exceto setor 3 para Região I; setor 20,22 e 35 na Região 11; setor 33 na Região 33; e com população acima de 100mil habitantes na Região IV, e entre todas as áreas locais sem exceção para cada região do PGO).

EMBRATEL

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Fonte: Anatel - Resolução 437. Elaboração: Tendências.

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Tendências cunau l to r ia i n t e g r a d a

Em 2008, por meio do Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil - PGR, aprovado pela Resolução no 5 16, de 30 de outubro de 2008, a Anatel definiu pela elaboração do Plano Geral de Metas de Competição - PGMC. O objetivo era incentivar e promover a competição entre Grupos de prestadoras de serviço de telecomunicações com a adoção de medidas que visassem assegurar diversificação de oferta e fomento ao investimento setorial, nesse ambiente de constantes transformações.

Para tanto, a Anatel verificou a necessidade de realizar um estudo aprofundado de cada mercado relevante identificado, de modo a reportar quais seriam os grupos detentores de PMS, bem como apontar a necessidade de adoção de Medidas Regulatórias.

Em outubro de 2010, com base em diretrizes metodológicas apresentadas na proposta de PGMC, sob Consulta Pública, a Anatel elaborou o documento "Análise dos Mercados Relevantes do PGMC", em que apresenta alguns detalhes da metodologia utilizada na identificação dos Grupos com PMS. Este documento pode ser considerado um "ensaio" da aplicabilidade das diretrizes da Anatel, que está sob Consulta Pública N041, do dia 25 de julho de 201 1.

Neste documento, a Anatel, a despeito de apresentar os 8 critérios de análise de PMS na Resolução n0402, usou, de forma inadequada, como critério absoluto a presença de pelo menos 4 (quatro) ofertantes no mercado de EILD como nível adequado de competição (rivalidade). No entanto, não esclarece qual foi a metodologia usada para comprovar que a presença de quatro competidores satisfaz a suficiência de concorrência na localidade.

Nesse documento, a Anatel dividiu o mercado de atacado em: (i) transporte, (ii) acesso, e (iii) interconexão. A presente Nota Técnica avalia apenas o mercado de transporte, ou o "mercado de Infiaestrutura e Redes de Transporte", correspondente à oferta e demanda por segmentos de trânsito. Este se caracteriza pelo fornecimento de capacidade de transmissão simétrica entre dois pontos de agregação de tráfego, geralmente entre: duas centrais locais; central local e central remota; controladora e estação rádio base; ou roteadores de alta capacidade.

Desta forma, fazendo um paralelo com a Regulação Europeia e diante dos argumentos apresentados observam-se alguns fatores interessantes. Primeiramente, os níveis de concentração usados na Europa são mais altos (25% e 40%). Segundo, em nenhum momento a Autoridade Europeia usa qualquer critério como fator determinante absoluto para condicionar um Grupo com PMS. Terceiro, a Comissão Europeia enfatiza que mercados em expansão garantem escala viável para comportar a entrada de novos players, e este é o caso do mercado brasileiro de EILD.

A próxima seção faz .uma análise crítica de outros aspectos abordados no PGMC.

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5. Críticas da Aplicação do PGMC ao mercado de EILD

5.1. Críticas sobre a Regulação Aplicada

A oferta de elementos de redes de transporte é um serviço que fornece capacidade de transmissão simétrica entre dois pontos de agregação de tráfego, geralmente entre duas centrais locais. Assim, consideram-se as redes de transmissão de alta capacidade (backbone), as redes de distribuição primárias de alta capacidade (backhaul), além dos elementos passivos utilizados no suporte à interligação de centrais ou exploração industrial (prédios e sites; containers e armários remotos; distribuidores primários e secundários de conexões elétricas e óticas; dutos, condutos, caixas de passagem e emenda; torres e fibras apagadas).

No entanto, ao estudar o documento Análise dos Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral de Metas de Competição - PGMC observa-se que a Anatel restringe a análise do mercado de oferta de Infraestrutura e Redes de Transportes apenas ao mercado de EILD, ao afirmar, em seu doc~rnen to~~:

"Evidentemente a oferta de EILD não representa integralmente o mercado de Infiaestrutura e Redes de Transporte, mas considera-se que a análise desse produto é a melhor forma de avaliar a atual situação do mercado de oferta de Infiaestrutura e Redes de Transportes".

Ainda no mesmo documento da Anatel observa-se:

"Essa ampliação do foco nos possíveis ofertantes de Infiaestrutura e Redes de Transporte considera não apenas a oferta de EILD, mas também a capacidade e capilaridade da rede instalada, de forma a garantir que esses potenciais ofertantes disponibilizem Infiaestrutura e Redes de Transporte para novos entrantes ".

O documento da Anatel não esclarece ou justifica porque o mercado de EILD "é a melhor forma de avaliar a atual situação do mercado de oferta de Infraestrutura e Rede de Transportes". A Agência, ao delinear o mercado como "Infraestrutura e Rede de Transporte" mostra que ela deveria, por outro lado, considerar outras formas de fornecimento na análise do PMS. Ainda que a Anatel restrinja (de forma equivocada) a análise do mercado de "Infraestutura e Rede de ~ rans~or te" ao restrito mercado de EILD, ainda assim a Agência deveria considerar as demais tecnologias para avaliação de contestabilidade (rivalidade e entrada) na análise da existência do poder significativo de mercado (PMS).

65 "Análise dos Mercados Relevantes Tratados no PGMC" - p. 133 do referido documento de outubro de 2010.

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61 Tendências o o n s u t l o r t a i n t e g r a d n

-1

Adicionalmente, observa-se que a Anatel trata o conceito de "mercado relevante" como o "mercado que deve receber regulação ex ante". Este uso do termo "mercado relevante" toma sua aplicação bastante confusa diante do significado habitual e já consolidado que a literatura de Defesa da Concorrência emprega. Usualmente, na análise antitruste, primeiramente é identificado o mercado relevante e, numa etapa posterior, analisado o risco de que alguma empresa estabelecida no mercado previamente definido consiga exercer poder de mercado. Ao estabelecer que "a identzjkação dos Mercados Relevantes levará em consideração" critérios como a "evidência de falhas de mercado" e a '>ossibilidade de exercicio de poder de mercado", o PGMC sugere uma inversão desta ordem, estabelecendo que os "mercados relevantes" sejam definidos de acordo com os riscos concorrenciais previamente identificados.

Na análise Antitruste o termo "mercado relevante" refere-se às dimensões de produto e área geográfica onde os diversos ofertantes de produtos e serviços são considerados substitutos pelo consumidor, independente de existir problemas concorrenciais. O conceito antitruste utiliza o teste do monopolista hipotético para delinear o mercado relevante ao perguntar se um suposto monopolista está em condições de impor um "pequeno, porém significativo e não transitório" aumento de preço. Isto porque caso a concessionária detentora de PMS imponha um aumento de preços da ordem de 5 a 1 O%, a existência de alternativa de fornecimento do serviço66 impede que o aumento de preço seja rentável, o que mitiga o exercício de poder de mercado. Desta forma, o critério relevante deveria ser a presença de rede e não a oferta de EILD per se.

Tendo em vista que o próprio PGMC estabelece que "o mercado será considerado relevante segundo os princbios usuais da lei e da regulamentação de concorrência no ~ r a s i l " ~ ~ , cabe destacar que o Guia para Análise Econômica de Atos de Concentração Horizontal no Brasil define:

"O mercado relevante se determinará em termos dos produtos e/ou serviços (de agora em diante simplesmente produtos) que o compõem (dimensão do produto) e da área geográfica para qual a venda destes produtos é economicamente viável (dimensão geográjca). Segundo o teste do 'monopolista h ipo té t i~o '~~ , O mercado relevante é deJnido como o menor grupo de produtos e a menor área geográfica necessária para que um suposto monopolista esteja em condições de impor um 'pequeno, porém signzjicativo e não transitório' aumento de

e

preços. "

66 Seja via tecnologia alternativa de EILD, ou via disponibilidade de estrutura para prestagão de serviço de infraestrutura e rede de transporte por outras empresas.

67 PGMC, Anexo 4 item II.

O teste do "monopolista hipotético" é o instrumento analítico indicado pelo Guia para aferir o grau de substitutibilidade entre bens ou serviços e, portanto, para definir o mercado relevante.

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61 Tendências c o n s u l t o r t s i n t e o r s d s Y

Isto é, a definição do mercado relevante indicada pelo Guia não contempla critérios qu prevejam existência de falhas ou riscos à con~orrênc ia~~. Definir o mercado relevante representa apenas a etapa inicial da análise, e os riscos de que algum agente exerça poder de mercado são analisados somente após a definição do mercado, em outras quatro etapas subsequentes. As etapas de análise esquematizadas na página 7 do Guia, e reproduzidas na Figura 7e Figura 8, evidenciam esta hierarquia dos procedimentos.

Figura 7. Etapas de análise econômica de atos de concentração horizontal I i

t l A P A II ol'75%e %demscado< 10% r Favorável

ETAPA I I I NÃO

>

ETAPA IV Eliciências

Parecer Favorável

ETAPA V

exercidode poder de mercado sáo maloresqueas

end8ncies

Parecer Favorável

ParecerNegativo

Fonte: Portaria Conjunta SEAEISDE n050, de 1" de agosto de 2001. Elaboração: Tendências.

69 A própria prática procedimental adotada pelo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) mostra isso.

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61 Tendências c o n s u l t o r i a intsgr .de

Figura 8. Detalhes da Etapa III - Exercício de Poder de Mercado

A entrada 8 "proviver. SIM O exerckio do poder de

"temwsika" e mercado náo 8 prwável. 1

O exerclcii do poder de 8 efeliva? mercado não 8 prwivel.

I O exercício UNILATERAL dopoder de mercado4

provAvel. I Exislem

wndiçõespara COORDENADO de a wwdenacão poder de mercadonão 8 wndiçõespara a wwdenacão

I ' provável. J

O exercklo COORDENA00 de poder de mercado8

prwAvei.

Fonte: Portaria Conjunta SEAEISDE n050, de 1" de agosto de 2001. Elaboração: Tendências.

Sendo assim, a análise do potencial de exercício de mercado requer uma avaliação mais aprofundada, conforme demonstrado nas figuras acima. Isto porque, ainda que haja alta concentração de mercado podem existir outros fatores capazes de mitigar a probabilidade de exercício de poder de mercado pelo grupo econômico. Ou seja, se a entrada for "provável, tempestiva e suficiente"; ou existir rivalidade no mercado efetiva. Para tanto, deve-se considerar não apenas a oferta de EILD, mas também a capacidade e capilaridade da rede instalada, de forma a garantir que esses potenciais ofertantes disponibilizem o serviço para novos entrantes.

Adicionalmente, é importante destacar que o corte dos 20% usado no Guia Antitruste serve apenas como um parâmetro de sinalização para que o SBDC inicie uma avaliação da possibilidade de exercício de poder de mercado. Ou seja, é um parâmetro conservador usado como um "sistema de alerta" para que então se prossiga com as demais etapas de análise.

Ao estabelecer um critério semelhante, mas de uso específico para os mercados de telecomunicações, seria importante que a Anatel analisasse características específicas da indústria em questão e avaliasse um valor crítico adequado 'para ela, uma vez que o setor é caracterizado por economias de escala e de rede.

Além disso, conforme especificado no Anexo I1 do PGMC, a própria Anatel estabelece que este critério não pode ser usado como um critério absoluto, devendo ser consideradas a estabilidade desta participação de mercado no tempo e a diferença entre as participações dos diversos players:

"O critério de participação de mercado não será por si só um critério absoluto, mas serão considerados ainda a estabilidade

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61 Tendências c o n s u l l o r i a i n t s g r a d a

desta participação de mercado no tempo e a diferença entre as participações de mercado entre o Grupo detentor de PMS e o conjunto de Grupos não detentores de PMS. '"

Desta forma, sugerimos que a Anatel se adéque ao uso do conceito de "mercado relevante" e sua metodologia de definição, alinhando-se às práticas usuais e bem sucedidas da doutrina de Defesa da Concorrência.

Com as condições abordadas nessa seção, vale a pena considerar um documento preparado para a European ~omrniss ion~~ sobre a análise antitruste no mercado de telecomunicações. O estudo argumenta que a metodologia antitruste tradicional de definição do mercado relevante pode ser aplicada à indústria de telecomunicações, com ressalva de três pontos que precisam ser incorporados, a fim de capturar a natureza da interação competitiva dos agentes do mercado:

Primeiro, é preciso levar em conta não só as substitutibilidades de demanda, mas também a interação competitiva (substitutibilidade da oferta) entre todos os provedores potenciais do mercado. O conceito de substitutibilidade tem que ser interpretado de maneira ampla, pois a substituição ocorre não só em termos de diferenciais de preços, mas também depende de outros indicadores de desempenho. Desta forma, o documento enfatiza que diferentes tecnologias podem satisfazer necessidades dos consumidores de maneira similar. Assim é

preciso aumentar o mercado relevante de maneira a incluir todas as empresas capazes de prover um substituto para os serviços considerados. Segundo, complementaridades de demanda e economias de produção conjunta precisam ser reconhecidas. Na indústria de telecomunicações, a definição tradicional de mercado relevante só faz sentido se for aplicada a um sistema de serviços. Terceiro, no setor de telecomunicações, a presença de custos fixos irrecuperáveis provoca a necessidade contínua de rever conceitos tradicionais de poder de mercado, pois um mark-up positivo é perfeitamente compatível com um ambiente competitivo. Se isto não for levado em conta, o mercado pode ser definido de maneira muito restrita. Portanto, a convergência tende a dificultar a definição do mercado relevante, e, consequentemente, a análise do poder de mercado.

Concluindo, destaca-se o aspecto de convergência tecnológica abordado na seção 3, uma vez que a análise do mercado de EILD sofre forte contestabilidade por meio da disponibilidade de outras tecnologias de Infraestrutura e Redes de Transporte, sendo importante considerar rivalidades e potenciais entrantes no referido mercado.

Como não poderia deixar de ser, todo esse processo de convergência tecnológica vem exigindo profunda revisão do marco regulatório que rege o setor de telecomunicações

70 Ver Gual, Jordi, Market Definition in the Telecoms Industry, documento preparado para a European Commission (DGCOMP) sob o contrato COMP/2001/7050/PSE/O2. Disponível em http://ideas.repec.or~p/ebg/ieseuqdd-0517.html. Consultado em 04/10/2006.

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em todo o mundo. A importância de se promover uma reforma da regulação do setor e'-.-_/ ressaltada pela ITU (2007).

"Mudanças tecnológicas propiciam novas oportunidades, mas estas somente são implementadas em um clima econômico favorável. O ambiente regulatório tem uma forte influência tanto nas oportunidades técnicas quanto nas econômicas, podendo fomentá-las ou restringi-las, atrasá-las e, em alguns casos, impedi-las de se realizar.

Reguladores geralmente promovem reformas para acomodar novas tecnologias apenas quando estão sob pressão, após as mudanças já terem sido implementadas em outros lugares. Contudo, uma regulação pró-ativa pode facilitar o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias de modo a servir melhor ao desenvolvimento do setor. De fato, tanto a reforma das telecomunicações, como o processo de desenvolvimento da internet começaram com mudanças regulatórias que tornaram tais reformas possíveis. " (tradução nossa) 71

Pode-se dizer, em linhas gerais, que o progresso de convergência tecnológica, mais do que exigir novos e sofisticados mecanismos de regulação, abre espaço para se discutir uma redução do grau de intervenção estatal sobre o setor. Isto porque a dinamicidade do setor e a convergência tecnológica são características que proporcionam redução das barreiras à entrada na medida em que favorecem uma maior oferta de serviços e, por consequência, acirramento da competição nos diferentes serviços de comunicação eletrônica.

Adicionalmente, é importante que as diretrizes regulatórias impostas estimulem a rivalidade no setor e, ao mesmo tempo, proporcionem condições de operação com remuneração condizente a necessidade de investimento. Mercados dependentes de altos investimentos necessitam de uma regulação menos rígida de forma que possibilite retorno aos investimentos e não desestimule aportes futuros. Além disso, a exigência de compartilhamento pode comprometer o uso eficiente das economias de escala. Tal efeito é conhecido, pela teoria econômica, como ineficiência produtiva, e seu reflexo é elevação de custo médio, traduzindo em aumento de preço, e até mesmo em redução da capacidade de reinvestimento e inovação/modernização das infraestruturas das empresas.

71 "Technological change facilitates neiv technical opportunities, but ihese ivill only be realized if they are associated ivith market opportunities in a favorable economic cliniate. The policy and regulatory environnient has a heavy injluence on both the technical and the economic opporlunities. That environment can foster neiv opportunities or restrict, delay, and sometimes even prevent lhem from being realized. Policy makers and regulators often make niodijkations to accommodate neiv technologies only zrnder pressure, afier those changes have already been implemented elseivhere. Hoivever, proactive regulation can foster the development and application of neiv technologies in ivays that ivill better serve network development and other policy objectives. In fact, both the telecom reform and internet development processes began ivith policy and regulatory changes thal mude reform possible". Em "Neiv Technologies and their Impacts on Regulation". ICT Regulation Toolkit, ITU, 2007.

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Garantidas essas diretrizes, as condições do mercado serão propícias à busca eficiência pelo lado da oferta (lançamento de novos produtos), permitindo que consumidores usufruam de serviços com qualidade e preços competitivos.

Sob este aspecto, vale ressaltar que as medidas regulatórias assimétricas previstas no PGMC somente serão bem sucedidas se conseguirem atenuar as falhas concorrenciais identificadas sem impor novos custos e ineficiências que tornem o resultado líquido da regulamentação irrelevante ou negativo. Desta forma, a definição das medidas que serão adotadas mercado a mercado deve ser precedida de estudos que indiquem: (i) qual é o risco associado a cada falha de mercado; (ii) qual medida assimétrica é proporcional a este risco; e (iii) quais serão os impactos desta intervenção. Sempre buscando responder se os custos e benefícios compensam o uso de novas medidas regulatórias. Todavia, nenhuma dessas análises foi desenvolvida nos documentos submetidos à Consulta.

Por exemplo: medidas de transparência, se não adequadamente definidas, podem criar ambientes propícios para a coordenação dos ofertantes, arrefecendo a concorrência; obrigações de investimento tendem a gerar dispêndios ineficientes, desviando recursos que seriam investidas em projetos eficientes; reserva de infraestrutura, além de ser de difícil operacionalização e fiscalização, pode desestimular o investimento produtivo, gerando no longo prazo uma concentração de infraestruturas nas empresas com PMS. Além disso, por conta do fenômeno da convergência tecnológica (que reforça a concorrência entre plataformas), o conceito de essential facility na indústria de telecomunicações é cada vez mais irrelevante. Por último, a definição de valores cautelares sem a devida fundamentação pode impor distorções no mercado, gerando ineficiências competitivas relevantes.

Além disso, já existe uma série de medidas regulatórias impostas ao setor cuja efetividade não foi analisada pela Anatel. É fundamental que os estudos acerca da correspondência entre as medidas assimétricas e as falhas a serem corrigidas, assim como os estudos sobre os efeitos cumulativos destas intervenções com as demais regulações, precedam a definição das medidas regulatórias no PGMC.

Isto tudo reforça a importância de que o arcabouço regulatório definido no PGMC seja discutido, exposto de forma transparente e construído por etapas, garantindo um resultado final uniforme e consistente.

A seguir analisa-se o ambiente competitivo com base no documento da Anatel mencionado e de acordo com as informações apresentadas na seção 2 do presente estudo.

5.2. Crítica sobre o Ambiente Competitivo Considerado

A presente seção apresenta alguns exemplos de movimento de expansão de rede das empresas de telecomunicação no Estado de SP -Região I11 do PGO.

O estado de São Paulo é atendido atualmente por uma vasta extensão de redes de comunicação com a utilização de diversas tecnologias para provisão de infraestrutura e rede de transporte. Como já discutido na seção 3.3, o processo de convergência

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Tendências ~ O ~ B U ~ ~ D P I ~ ~ n t o g r n d a

tecnológica permite que as tecnologias sejam substitutas entre si, acarretando em maior competição no setor. Dentre as tecnologias, pode-se destacar a cobertura de telefonia fixa e móvel, de banda larga e de TV por assinatura.

Além disso, a extensão da rede de fibra óptica, por exemplo, cobre grande parte do território como pode ser observado na Figura 9 abaixo. O backbone de fibras ópticas tem ligações através de cabos passando por rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia elétrica (cabos OPGW), além de vias submarinas (não apresentadas na Figura abaixo).

Figura 9. Extensão da rede de fibra óptica no Estado de SP

Fonte: Anatel

Apesar da extensa rede, nos últimos anos, empresas do setor de telecomunicações têm investido maciçamente na expansão de suas redes como forma de atender a crescente demanda por serviços. A empresa de telefonia móvel Claro, por exemplo, visando o crescimento do mercado do padrão 3G, espera construir para o estado de São Paulo 2,2 mil quilômetros de backbones, e 850 quilômetros de backbones metropolitanos, incluindo regiões como grande São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Baurú. A Figura,lO abaixo ilustra esse plano de expansão.

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61 Tendências c o n s u l l o r i a i n t e g r a d a

Figura 10. Plano de Expansão da Operadora CLARO

- Projeto Rede Claro

p i d h Con#truçh C l a r o l v

Fonte: Anatel

O atrativo mercado do estado de São Paulo também possibilitou a entrada da GVT (Vivendi). A empresa iniciou suas atividades na cidade de Sorocaba com atuação no segmento corporativo e hoje já está presente em outras cidades como Campinas, Guarulhos, Jundiaí, Osasco, Piracicaba, Santo André, Santos, São Paulo e São Bernardo do Campo. A empresa estima que, com o início da operação da nova central da GVT, a capacidade de atendimento na cidade de São Paulo aumentará em cerca de 5,4 vezes, impulsionando expressivamente a capacidade de transmissão de dados na região.

Um exemplo de como o fenômeno de expansão de redes das empresas presentes em São Paulo e a utilização de tecnologias alternativas têm influenciado no número de contratos de EILD pode ser observado nos contratos que a Telefônica mantém com as operadoras de telefonia móvel. A contratação de EILD é apenas uma das alternativas utilizadas pelas operadoras de telefonia móvel para conectar suas Estações Rádio-Base (ERB) no mercado de atacado de forma a obter um sistema integrado. Existem tecnologias alternativas como o "radio enlace" que competem diretamente com a contratação de EED.

A Figura 11 mostra o número de contratos das operadoras de telefonia móvel com a Telefônica para cada município do estado.

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61 Tendências consu l to r is i n t e g r a d a

HB um namero slgniflcatlvo de munlclplos com

ERBs mas que não dispõem de EILD contratadas junto A

Telesp

ERBs ligadas via rádio e nao EILDs, principalmente ERBs localizadas remotamente.

% Contrataçho de EILDs junto á outras

empresas.

Assim, em municípios que possuem ao menos 1 ERB por EILD há evidências de que o nível competitivo é maior se comparado a regiões em que esta relação é menor que 1. Este último critério está presente em 20,7% dos municípios e representa 19,1% da população estadual, enquanto a razão igual ou maior a um está presente em 79,3% dos municípios e representa 80,8% da população estadual. Em outras palavras, grande parte do território e população do estado apresenta evidências de níveis competitivos no que se refere à contratação de EILD para serviços de telefonia móvel.

Com efeito, pode-se inferir que os demandantes de serviço de EILD têm sido atendidos por uma maior oferta de alternativas de fornecimento: expansão de rede e tecnologias alternativas, oferta por parte de outros ofertantes como SMP, SCM para construção de suporte próprio. Esta procura tem sido satisfeita, em parte, pela oferta de EILD das concessionárias do STFC. Tem sido também satisfeita pelas ofertas de EILD de outras prestadoras de serviços de telecomunicações, especialmente nas localidades onde essas prestadoras têm infraestrutura própria.

Outro aspecto que revela rivalidade no mercado de oferta de infraestrutura e rede de transporte pode ser observado na seção 2. A Figura 3 demonstrou que houve grande migração dos contratos de EILD da Telefônica para novos ofertantes ou para redes próprias do demandante. Dados de contratação e desligamentos da Telefônica, para o período de 2006 a 2010, mostraram tendência de queda nas contratações de EILD. Adicionalmente, observou-se que as retiradas em 2009 aumentaram em relação à média histórica e têm apresentado tendência de crescimento (Figura 4 na seção 2). As maiores retiradas foram nas cidades de: São Paulo, Campinas, Guarulhos, Santos, Barueri, São José dos Campos, Osasco, São Bernardo, Ribeirão Preto, Santo André, Jundiaí, Bauru, São José do Rio Preto e Araraquara.

A seguir é feita uma análise para essa amostra dessas cidades que apresentaram perda significativa de contratos por parte da Telefônica. Conforme pode ser observado, a Anatel identificou Grupos com PMS em alguma dessas, conforme Quadro 6.

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Tendências c u n s u l l o r i s i n t e g r a d s

Quadro 6. Amostra de Empresas com significativo índice de desligamento de EILD - Fonte Telefônica

No de competidores EILD Local EILD Longa Distância Anatel

Araraquara < 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / Grupo Telmex

Barueri 2 4 O O

Bauru < 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / Grupo Telmex

Campinas 2 4 O O

Guarul hos 2 4 O O

Jundiaí < 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / Grupo Telmex Osasco 2 4 O O

Ribeirão Preto < 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / Grupo Telmex Santo André < 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / Grupo Telmex

Santos 1 4 O O

São Bernardo do Campo 2 4 O O

São José do Rio Preto < 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / Grupo Telmex

São José dos Campos 2 4 O O

São Paulo 2 4 O O

Sorocaba 2 4 O O Fonte: Telefônica e Anatel. Elaboração: Tendências.

Apesar de a Agência ter identificado PMS nas cidades de Araraquara, Bauru, Jundiaí, Ribeirão Preto, Santo André e São José do Rio Preto, observa-se a existência de um número significativo de competidores efetivos e potenciais entrantes (empresas autorizadas de STFC, que não necessariamente ofertam infraestrutura e rede de transporte, mas que têm o potencial) que podem exercer efetiva contestabilidade, conforme Quadro 7 e Quadro 8.

Quadro 7. Presença de Competidores de EILD em Cidades Consideradas PMS pela Anatel

Fonte: Telefônica. Elaboração: Tendências.

,

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61 Tendências c o n s u l t o r i a i n t e g r a d a

Quadro 8. Relação de empresas autorizadas a ofertar STFC (potenciais entrantes)

Araraquara

Banied

Bauru

Camplnas

Guamlhos

Jundai

Osasco

Ribeirão Prelo

Santo Andd

Santos

ão Bemardo do Campo

São Jose do Rio Preto

São Jose dos Campos

S l o Paulo

Algar Embralel

NET Telefbnica

Transit Aerotech

Algar Amenca Net

Canecla DlreclCall Embralei

IPCorp NET

Telefbnlca Teilhee

Aerolech A b r

Amenca Net Canecta

onexion Brasi Algar

Amenca Net Canecla

DlreclCall Easylone

Algar DireclCall Embralel

GVT IPCorp Algar

Ametica Nel Conecla

DlreclCall Easylone Aerotech

Algar onexion Brasi

Embratel JDT Telecom

Algar Amenca Net

DireclCall Easylone Embralei

Algar onexion Brasi

DlreclCall Embralel GT Gmup

Algar Amenca Nel

DireclCall Easylone Embralel

Algar Embralel

NET Telefônica

Tellfree Aemtech

Algar onexlon Brasi

Embratei NET

Aemlech Alqar

Amenca Nel Braslel

BT onexlon Brasl

Easylone Embralel Cpsilon IPCorp

Telefbnica TIM

Transil

DireclCall Embralel

GDT Telewm GT Gmup

ilobal Cmssing Embralei Cpsilon PQrp NET Oi

NET Telefbnica

resa Telecom TIM

Transil Embralel tpsllon IPCorp

Telefbnlca Tell Free

NET Tell Free

Telelbnlca TIM

Transil tpsilon IPCorp NET

Telefbnica TeilFree Locaweb

NET Telefbnica TellFree

TIM Epsilon P G r p

Locaweb NET O1

TIM Transll

Taho Telefônica TellFree

THII Transll

Cambndge Canecta

hnexmn Brasil latora Telecom

DireclCall Taim

Fonte: Atlas dè Telecomunicações í

TdlFree a a Telecom

TIM Tmals Transil

GVT oje Telecom

PQrp Locaweb

NET Telefbnlca Tdl Free

s a Telecom TIM

Tmais

%a Telecom TIM

Tmals Transit

TnnnPimne

?sa Telewm TIM

Tmals Transll

idnnPhone Transil

VIPWay

Telefbnlca TeilFree

?sa Telecom TIM

Tmals

vox2go

DSLi VoX3 Easylone Embralei tpsilon

;DT Teiecom

Opera

TnnnPimne V0ilel

vox Telecom

Taho Telefbnica Tell Free

TIM Transll Transil

TdnnPhone Voild

Vox Telecom

voitel Vox Telecom

V0llel

Transll TnnnPimne

voitel

Slobal Cmsslr GT Gmup

GVT Hello Brazil

Hoje Telecom

Elaboração:

I

I

I

I I

I I

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! I I (

I Tendências.

IS telefonia fi

vox2go

IDT IPCorp

Locaweb NET

lexus Telecol

oi lslara Telc

Taho Teledak Telefbnic

elelre ellFra Tesa TIM

Tm ais

Transil TnnnPimne

Jltranet Teleu Via Telecom

VIPWay

Voilel ox Teiecon voxzgo

De acordo com o número de competidores utilizado pela Anatel para identificação de Grupos com PMS", observa-se que a Agência além de Se restringir ao mercado de EILD, não considerou para o cálculo do número de players as empresas com capacidade de ofertar o serviço, e tampouco àquelas ofertantes detentoras de rede própria.

Segundo regra simplista da Anatel, para um local possuir Grupos com PMS basta o critério de existência de um número menor que 4 competidores ofertantes de EILD. No

72 Número de competidores fornecidos pela Telefônica.

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entanto, o presente estudo apresenta três elementos que deveriam ser considerados 'L- - para uma correta avaliação da Agência no processo de identificação de PMS.

4 Primeiramente, observa-se que o número de competidores considerado pela

Anatel é menor que o existente na atual circunstância do mercado. Conforme observado no Quadro 7, com exceção da cidade de Bauru, existem pelo menos 4 ofertantes de serviços de EILD. Com não foram disponibilizados quem são os competidores considerados pela Anatel, supõe-se que a falha na consideração dos concorrentes existentes pode ter ocorrido porque, no documento de Análise dos Mercados Relevantes do PGMC, a Anatel usou como fonte de informação o Atlas de Telecomunicações de 2009. Além da evidente desatualização da fonte, cabe destacar que a obtenção dos dados pela empresa responsável pela composição do material (Teletime) depende da boa vontade das operadoras que muitas vezes podem não ter interesse em publicar sua cobertura atualizada. Em alguns casos, a Anatel ressalta que enviou oficio solicitando o detalhamento de informações (Intelig e VIVO, por exemplo), mas não tem o mesmo tratamento para outras operadoras como AES e Global Crossing. E em outros, a Agência confirma no material que não possui dados para avaliar a participação da empresa no mercado em questão. Adicionalmente, ao utilizar uma base de dados de 2009, a Anatel deixa de incorporar o tão importante progresso tecnológico à análise.

J Em segundo, o uso de um número como critério de competitividade é

inédito na jurisprudência, além de não ter respaldo econômico ou técnico que garanta suficiência de detenção de PMS.

4 Terceiro, ainda que se considerasse razoável o número de ofertantes igual a 4, a avaliação de exercício de poder de mercado pelo Grupo detentor de PMS não se finda pela mera avaliação do número de players. Conforme longamente discorrido nesse estudo, as possibilidades de entrantes e rivalidade estabelecida devem ser avaliadas numa análise posterior. Não abordar adequadamente todos estes aspectos que envolvem a definição de PMS abre espaço para que futuras implementações do Plano sejam realizadas em desacordo com as melhores práticas. Desta forma, sugere-se uma revisão dos textos do PGMC que abordam a identificação de PMS, propondo que estes sejam alinhados com a metodologia e os critérios comumente usados na doutrina de Defesa da Concorrência.

Nesse sentido, a análise em "duas etapas" (screening) encontra respaldo em estudos de Defesa da Concorrência. A existência de alta concentração, mensurada por meio de cálculos de participação de mercado (C4) ou do índice de HHI (Herfindahl-Hirschman Index) é condição necessária, vorém não suficiente vara o exercício de poder de mercado. Na visão da jurisprudência da concorrência, mercados com índices de concentração acima do aceitável devem passar por uma segunda fase de aprofundamento da análise antitruste. Ou seja, faz-se necessário responder a questão se: "o exercício de poder de mercado é provável?", sendo fundamental considerar

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61 Tendências o o n s u ~ ~ o r i e i n t e g r a d a

im~ortantes efeitos mitinadores tais como rivalidade remanescente e possibilidade de entrada.

Ainda sobre o aspecto do número de competidores, vale ressaltar que a própria Anatel considera, em sua Consulta Pública n O 41 73, que pode haver áreas onde a existência de apenas um Grupo ofertante não é condicionante para exercício de poder de mercado. Isto porque, conforme a Agência, as condições de mercado podem dar indícios de que a demanda residual impeça o exercício unilateral de poder de mercado.

"Poderá haver áreas em que, mesmo havendo um único Grupo ofertante, as condições de mercado deem indícios de que a demanda residual de mercado impede o exercício de poder de mercado e, portanto, sejam áreas onde não haverá regulação assimétrica."

Adicionalmente, conforme comentado no presente estudo, há falta de transparência e clareza na exposição dos critérios e metodologias adotadas pela Anatel, sendo necessário que todas as informações relevantes para a análise sejam disponibilizadas para uma correta apreciação do documento por parte de todos os Agentes do setor.

Diante do exposto, observa-se um equívoco no procedimento de identificação de PMS adotado pela Agência reguladora na Consulta Pública no 41. Faz-se necessário considerar de forma adequada todos os concorrentes presentes no mercado, além de avaliar uma série de fatores que não exclusivamente o número de concorrentes. Para tanto, aspectos como rivalidade existente (por meio de existência de rede própria e outras infraestruturas de rede alternativas) e possibilidade de entrada são aspectos que mitigam um eventual exercício de poder de mercado. Neste aspecto, o peso dado ao número de concorrentes deve ser reavaliado de forma a não ser usado como critério de suficiência para tipificar um Grupo com PMS, mas como critério de corte para se prosseguir com as etapas de mensuração de PMS, conforme exposto na Figura 8.

73 Anexo 11, item 111, 5.

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6. Conclusões

Em julho de 201 1, a Anatel iniciou a Consulta Pública no 41, com o intuito de colher contribuições à sua proposta de Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). O presente documento analisa o aspecto regulatório e concorrencial do mercado de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD), no que tange à identificação dos Grupos detentores de PMS apresentado no Anexo à Consulta Pública no 41 da ANTEL.

Conforme discutido ao longo do estudo, a caracterização de um mercado competitivo deve considerar uma série de fatores que não exclusivamente o número de concorrentes. De maneira isolada, nenhum aspecto fornece informação suficiente para se definir o grau de competitividade. As inter-relações específicas das características mercadológicas, como rivalidade e entrada, são cruciais para se mensurar a possibilidade de exercício de poder de mercado. Enquanto a inexistência de barreiras à entrada permite que uma f m a eficiente entre no mercado, caso as empresas estabelecidas exerçam preços elevados, a rivalidade leva os competidores a disputarem constantemente os consumidores uns dos outros, estimulando os ganhos de eficiência do mercado.

Apesar de a Anatel indicar "Infraestutura e Rede de Transporte" como mercado relevante, a Agência restringe a análise apenas ao mercado de EILD. Desta forma, observa-se que a Anatel trata o conceito de "mercado relevante" como o "mercado que deve receber regulação ex ante". Este uso do termo "mercado relevante" toma sua aplicação bastante confusa diante do significado habitual e já consolidado da literatura de Defesa da Concorrência. Usualmente, na análise antitruste, primeiramente é identificado o mercado relevante e, numa etapa posterior, analisa-se o risco de que alguma empresa estabelecida consiga exercer poder de mercado.

Ainda que se considerasse o mercado de EILD como objeto da análise, observou-se que a Anatel deixou de contemplar diversos concorrentes, tais como empresas de eletricidade atuantes no mercado de telecomunicações, empresas de telefonia móvel, empresas de TV a Cabo, rádio enlace, entre outras. Isto revela que o estudo da Anatel desconsiderou demais ofertantes e alternativas de fornecimento que promovem ou têm o potencial de contestar o mercado, num eventual exercício de poder de mercado por parte da incumbente.

Adicionalmente, a Anatel pré-determinou, de forma equivocada, o número de ofertantes (igual ou superior a 4) como condição de suficiência de concorrência na localidade geográfica. O número de ofertantes estabelecido pela Agêpcia, além de ser inédito na jurisprudência, não tem respaldo econômico ou técnico que garanta suficiência do exercício do PMS. A avaliação de exercício de poder de mercado não se finda na mera avaliação do número de players, sendo necessário considerar outras etapas de análise, como possibilidade de entrada e rivalidade estabelecida (inclusive rede própria), conforme amplamente utilizado pela jurisprudência antitruste.

Em linha com a Defesa da Concorrência, a contestabilidade é uma etapa fundamental na análise de existência de poder de mercado. Com efeito, o conceito de substitutibilidade

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61 Tendências consu l to r ia i n t s p r a d a

tem que ser interpretado de maneira ampla, principalmente em mercados caracterizados por dinamicidade e convergência tecnológica. O presente estudo enfatiza que diferentes tecnologias podem satisfazer necessidades dos consumidores de maneira similar. Neste aspecto, ressalta-se a necessidade de que as condições de identificação de empresas com PMS se baseiem em análises prospectivas (forward-looking analysis).

Não abordar adequadamente todos estes aspectos que envolvem a definição de PMS abre espaço para que futuras implementações do PGMC sejam realizadas em desacordo com as melhores práticas, conforme feito pela Anatel. Desta forma, propõe-se que a identificação de mercado relevante e de poder de mercado significativo seja alinhada à metodologia e aos critérios comumente usados na doutrina de Defesa da Concorrência.

O presente estudo também enfatizou os aspectos da convergência e progresso tecnológico. Estes acabam por aumentar a substituibilidade dos componentes individuais das redes, que também intensificam a competição no mercado de atacado. Neste novo ambiente competitivo, vale dizer que a evolução e inovação tecnológicas permitem com que as barreiras entre diferentes tecnologias se reduzam ou até mesmo sejam eliminadas. Assim, possibilita-se que cada rede de telecomunicação, por meio de inter ou intraplataforma, possa ser aproveitada para ofertar um amplo leque de serviços, incluindo oferta de serviço EILD.

O progresso de convergência tecnológica também abre espaço para se discutir uma redução do grau de intervenção estatal sobre o setor. Isto porque a dinamicidade do setor, na medida em que favorece uma maior oferta de serviços, permite acirramento da competição nos diferentes serviços de comunicação eletrônica.

Adicionalmente, mercados dependentes de altos investimentos necessitam de uma regulação menos rígida de forma que possibilite retornos positivos e não desestimule investimentos e modernização futuros. Dessa forma, é importante dosar as diretrizes regulatórias impostas, de forma que estimulem a rivalidade no setor e, ao mesmo tempo, proporcionem condições de operação com remuneração condizente à necessidade de investimento.

Quanto às medidas regulatórias assimétricas previstas no PGMC, estas somente serão bem sucedidas se conseguirem atenuar as falhas concorrenciais identificadas sem impor novos custos e ineficiências que tornem o resultado líquido da regulamentação irrelevante ou negativo. Com efeito, a definição das medidas adotadas deve ser precedida de estudos que indiquem o risco associado. a cada falha de mercado identificada e os impactos desta intervenção. Sempre buscando responder se os custos e benefícios compensam o uso de novas medidas regulatóriás. Todavia, nenhuma dessas análises foi desenvolvida nos documentos submetidos à Consulta.

Em resumo, é importante que os conceitos tanto de identificação de mercado relevante quanto dos critérios de identificação de PMS sejam revistos. Da forma como está desenhado na Consulta Pública, o PGMC pode criar distorções que imponham diversas ineficiências ao setor, gerando um enfraquecimento da concorrência no longo prazo e desestimulando futuros investimentos produtivos no mercado de EILD.

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Tendências c u n s u l t o r i s i n t e g r a d a

Por fim, observa-se que a metodologia empregada pela Anatel carece de maior clareza e detalhamento quanto aos critérios de escolha, pois nem todos os argumentos foram devidamente expostos e fundamentados. É necessário que a Agência forneça mais elementos e informações, para que se possa apreciar o conteúdo e contribuir de forma adequada, fazendo as devidas considerações em uma próxima etapa dessa Consulta Pública.

São Paulo, 5 de outubro de 201 1.

~lizabeth M. M. Q. Farina

/ i / ' q a g o Arashiro (

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SAXTOFT, C. (2008). Convergence - User expectations, Communication Enablers and Business Opportunities. Willey.

SCHUMPETER, J.A. (1984). Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura.

, TIM Brasil adquire AES Atimus por R$ 1,6 bilhão, disponível em: http://computenvorld.uol.com.br/negocios/20 1 1/07/08/tim-brasil-adquire-aes-atimus- por-r- 1 -6-bilhao/#ir

Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista 01 427-000 - São Paulo - SP 60 Tel: 551 1 3052 331 1 Fax: 551 1 3884 9022 www.tendencias.corn.br

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61 Tendências c o n s u l t o r i a i n t e g r a d a

Anexo I

Manaus

João Pessoa

Recife

Maceió

Brasília

Anápolis

Goiânia

Belo Horizonte

Resende

Rio de Janeiro

Barra Mansa

Campo Grande

Americana

Araçatuba

Araraquara

Araras

Atibaia

Bauru

Bertioga

Bragança Paulista

Bo tucatu Caçapava

Campinas

Cubatão

Diadema

Franca

Guarujá

Guarulhos

Hortolândia

Indaiatuba

Itu

Jacarei

Jaú

Jundiaí

Limeira

Litoral

Marilia

Mauá

Mogi das Cruzes

Mogi Guaçú

Mogi Mirim

Pindamonhangaba

Piracicaba

Praia Grande

Ribeirão Preto

Rio Claro

Santa Bárbara do oeste

Santa Branca

Santo André

Santos

São Bernardo

São Caetano

São Carlos

São José do Rio Preto

São José dos Campos

Campos

São Paulo

São Vicente

Tabela 1. Municípios de atuação da NET Sertãozin ho Itapetininga

Sorocaba

Surnaré

Taubaté

Vila Velha

Vitória

Valinhos

Blumenau

Chapecó

Criciúma

Florianópolis

Joinville

Bagé

Beto Gonçalves

Capão da Canoa

Caxias do Sul

Cruz Alta

Erechim

Farroupilha

Lajeado

Novo Ham burgo

Passo Fundo

Pelotas

Porto Alegre

Rio Grande

Santa Cruz do Sul

Santa Maria

Uruguaiana

Fonte: Análise dos mercados relevantes tratados no plano geral de metas de competição - PGMC. Elaboração: Tendências

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Tabela 2. Municípios de atuação da CTBC Brasília Frutal São José dos Campos

Goiânia Uberlândia Rio de Janeiro

Itumbiara Ubera ba Vassouras

Paranaiguara Franca Juiz de Fora

Paranaiba Ribeirão Preto Para de Minas

São José do Rio Preto Cravinhos Belo Horizonte

Sertaozin ho Araras Divinópolis

Matão Americana Campos Altos

Araraquara

São Carlos

Campinas Patrocínio

São Paulo Patos de Minas

Araguari Cubatão Vazantes

Ituiutaba Santos Curitiba

Fonte: Análise dos mercados relevantes tratados no plano geral de metas de competição - PGMC. Elaboração: Tendências.

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Tabela 3. Municípios atendidos pela GVT Rio Branco Londrina Novo Hamburgo

Salvador

Brasília

Serra

Vila Velha

Vitória

Anápolis

Aparecida de Goiânia

Goiânia

Luziânia

Cuiabá

Várzea Grande

Campo Grande

Belo Horizonte

Contagem

Betim

Almirante Tamandaré

Apucarana

Arapongas

Araucária

Cambe

Campo Largo

Campo Mourão

Cascavel

Cia Norte

Colorn bo

Curitiba

Foz do lguaçu

Francisco Beltrão

Guarapuava

Marialva

Maringá

Paiçandú

Paranaguá

Paranavai

Pato Branco

Pinhais

Piraquara

Ponta Grossa

São José dos Pinhais

Sarandi

Rolândia

Toledo

Urnuararna

Recife

Jaboatão dos Guararapes

Rio de Janeiro

Alvorada

Beto Gonçalves

Cachoeirinha

CarnpoBom

Canoas

Caxias do Sul

Erechim

Esteio

Farroupilha

Gravataí

Guaíba

Montenegro

Passo Fundo

Pelotas

Porto Alegre

Rio Grande

Santa Cruz do Sul

Santa Maria

São Leopoldo

Sapiranga

Sapucaí do Sul

Viamão

Porto Velho

Balneário Camboriú

Blumenau

Brusque

Criciúrna

Florianópolis

Içara

Itajaí

Jaraguá do Sul

Joinville

Palhoça

São José

Tubarão

Campinas

Santos

São Paulo

Palmas

Fonte: Análise dos mercados relevantes tratados no plano geral de metas de competição - PGMC. Elaboração: Tendências.

t

Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista 01427-000 - São Paulo - S P 63 Tel: 551 1 3052 331 1 Fax: 551 1 3884 9022 www.tendencias.com.br

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61 Tendências c o n s u l L o r t e i n t e g r a d s

Tabela 4. Municípios com pontos de interconexao da Global Cmssing

PortoAlegre Rio de Janeiro

Curitiba Belo Horizonte

Londrina Brasilia

Sorocaba Salvador

São Paulo Recife

Campinas Fortaleza

Fonte: Análise dos mercados relevantes tratados no plano geral de metas de competição - PGMC. Elaboração: Tendências.

Tabela 5. Municípios paulistas onde o backbone da rede da Neovia está presente

Sorocaba Diadema

Campinas São Bernardo do Campo

Cabreúva Guarujá

São Paulo Mogi das Cruzes

Guarulhos São José dos Campos

São Caetano do Sul

Fonte: Análise dos mercados relevantes tratados no plano geral de metas de competição - PGMC. Elaboração: Tendências.

Tabela 6. Municípios do Rio de Janeiro onde o backbone da rede da NQT está presente

Duque de Caxias CaboFrio

Petrópolis Araruama

Teresópolis Bacaxá

Nova Friburgo São Gonçalo

Campos dos Goytacazes Niterói

Macae Rio de Janeiro

Rio das Ostras

Fonte: Aniilise dos mercados relevantes tratados no plano geral de metas de competição - PGMC. Elaboração: Tendências.

Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista 01427-000 -São Paulo - SP Tel: 551 1 3052 331 1 Fax: 551 1 3884 9022 www.tendencias.com.br

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Telefônica Brasil S. A.

ILUSTR~SSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA

NACIONAL - ANATEL - Sr. BATISTA

3,/20LZ 1% I 20LZ NOSSA REFERÊNCIA: CT. TR no XW2011, de kX de d e z e r n b r r n

Ref.: ,Revisão da Qualificacão da TELEFÔNICA como detentora de Poder de Mercado

Siqnificativo ("PMS") na oferta de Ex~loração Industrial de Linha Dedicada (EILD)

TELEFONICA BRASIL S.A. , sociedade anonima inscrita sob o C.N.P.J.

sob no 02,558.15710001-62, com sede na Rua Martiniano de Carvalho 851, Bairro Bela

Vista, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 01321-001, concessionária do

Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC, nos Setores 3j, 32 e 34 da Região III do Plano

Geral de Outorgas (PGO), aprovado pelo Decreto 6.654, de 20 de novembro de 2008,

doravante denominada TELEFÔNICA, vem, por intermédio de seu Procurador infra

assinado (Doc. I), com fulcro no art. 5" da Resolução no. 437, de 08 de junho de 2006. e no

art. 5O, inc. XXXIV, alinea "a", da Constituição Federal propor o presente

PEDIDO DE REVISÃO

da qualificação, adotada pela ANATEL, da TELEFÔNICA como detentora de Poder de

Mercado Significativo (PMS) na oferta de Exploração' Industrial de Linha Dedicada (EILD)

para velocidades de transmissão menores ou iguais a 2.048 Kbps, nas áreas locais da

Região [II do PGO, exceto setor 33, e entre todas as áreas locais da Região III do PGO,

conforme disposições dos artigos 2O e 3O da Resolução no 437106.

Diretoria de Assuntos JurldlcMegulatórioç Rua Martiniano de Carvalho. no 851 3O Andar - Telefone: 55 I I 3549-8862 - Fax: 55 11 3549-8747

Sáo Paulo - Capltal - CEP: 01321-001

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1. DO FUNDAMENTO E CABIMENTO DO PRESENTE PEDIDO DE REVISÃO

O presente pedido de revisão refere-se a premente necessidade de que

sejam revisitadas as disposições da Resolução no. 437, de 08 de junho de 2006,

especialmente no que tange à determinação da TELEF~NICA como detentora de Poder de

Mercado Significativo na oferta de Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD) para

velocidades de transmissão menores ou iguais a 2.048 Kbps, em toda a Região III do PGO.

A Resolução no. 437106 foi editada em 08 de junho de 2006, ap6s ampla

apresentação de argumentos por parte das diversas operadoras de telecomunicações,

dentre elas a TELEFONICA, em atendimento à Consulta Pública no. 626, de 15 de julho de

2005 e posteriormente em recursos administrativos para revisão de ato normativo. Naqúelas

oportunidades, foram demonstradas a inadequação da definição de mercados relevantes e a '

qualificação de Poder de Mercado Significativo - PMS que seriam adotadas por esta- !

Agência Nacional de Telecomunicações -.ANATEL frente a legislação brasileira.

Além das diversas incongruências que cercam a Resolução, é importante

destacar que já decorre perlodo superior a 5 (cinco) anos de sua edição. Em vista do forte

desenvolvimento das redes das diversas prestadoras entrantes, a afetar em definitivo a

dinâmica que envolve a competição e as ofertas do mercado de telecomunicações, a

regulação setorial deve adequar-se a nova realidade a fim de tomar-se proporcional e - por

consequ6ncia - mais eficaz.

Nesse sentido, entende a TELEFONICA que sua identificação como

grupo detentor de PMS deve ser prontamente revista, de forma a que se fundamente na

correta definição dos mercados relevantes envolvidos - tanto em sua dimensão geográfica

como de produto -, e na criteriosa avaliação da possibilidade de exercício de poder de

mercado; considerando em particular o forte incremento de presença de empresas

concorrentes nas áreas em que esta empresa atua. Para tanto, deve a ANATEL, ao faz&-10,

levar em consideração os municlpios e as faixas de velocidade em que há ou não efetiva . .

competição. . .

Essa imediata revisão dos mercados em que a TELEF~NICA é

considerada detentora de Poder de Mercado Significativo na oferta de Exploração industrial de Linha Dedicada (EILD) torna-se ainda mais urgente diante do expresso re.conhecimento

por'esta Agência de que diversos mercados de atuação da TELEFÕNICA já contam com

efetiva competição, conforme o posicionarnento adotado no âmbito da recente Consulta

Pública 411201 1 referente ao Plano Geral de Metas de Competição ("PGMC).

Direlwia de Assunlos Jurldieo-Regulatbrios Rua Mariiniano de Carvalho, 11'851 14"Andar - 8 0 Paulo -Capital - CEP: 01321-001

Telefone: 55 11 3549-7071 - Fax: 55 11 35498747 PBglne 2 de 32

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1 ,

Telefdnica Brasil S.A.

A própria ANATEL, em estudo anexo a consulta denominada "Analise dos

Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral de Metas de Competição - PGMC",

entendeu que a análise de poder de mercado significativo em EILD deve ser feita em âmbito

municipal, sendo este método mais específico que o realizado sobre as regiões do PGO.

Ademais, nesse mesmo estudo a Agência reconheceu existir diversos municípios na Região

III em aue nenhum arur>o pode ser considerado detentor de PMS. se-ia porque a competicão

é plena, seia porque o exerclcio de poder de mercado é im~rovAvel.

Ou seja, o estudo recente da ANATEL atestou o anacronismo da

defiriição de PMS na Resolução 43712006, indicando haver diversos mercados

relevantes geográficos em que a TELEFÔNICA claramente não detem PMS. Ao menos

auanto a estes mercados. a ANATEL deveria excIuir imediatamente a incidência das

obrigacões assimétricas impostas elo Requlamento de EILD (Resolucao 40212005),

sob pena 'de continuar a adotar medidas desarrazoadas e des~ro~orcionais. com

graves impactos negativos sobre o mercado de teIecomunicacões.

Do ponto de vista processual, o fundamento para este pedido é duplo.

Em primeiro lugar, ele baseia-se no direito de petição, amplamente

previsto no art. 5 O , inc. XXXIV, alínea "a" da Constituição. Neste, assegura-se a todos,

independente do pagamento de taxas, o direito de petição perante os poderes públicos em

defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

O dispositivo constitucional concede, portanto, a todos o direito

fundamental de peticionar à Administração Pdblica quando da ocorrhcia de qualquer

ilegalidade ou afronta a princípios jurídicos, afim de que esta se valha de seu poder de

autotutela' e reveja seus atos viciados, preservando o bem público, interesse de toda a

coletividade.

Nos dizeres do jurista Nelson Nery ~unio?, trata-se de um direito politico e

impessoal que pode ser exercido tanto por pessoa flsica, quanto por pessoa juridica, para

que se possa reclamar, perante os poderes públicos, em defesa de direitos ou contra

ilegalidades ou abuso de poder. Assim, a Constituição Federal assegura o direito de

peticão como instrumento de defesa dos direitos pessoais, especialmente contra atos

administrativos.

1 Lei 97.MI99, Art. 53. =A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogi-ios por motivo de convenihcia ou oportunldade, respeitados os direitos adqulrtdos." Sumula 473 do Supremo Tribunal Federal: "A Administração pode anular seus próprios atos, quando elvados de vlcios que os tomam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revog&los, por motivo de conveniência ou oportunldade, respellados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade.Constifuiçao Federal Comentada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p. 130..

Diretoria de Assuntos JuridicpRegubtbi7rios Rua Marünianode Canralho, n0851 14°Andar - S o Paulo - Capital - CEP: 01321-001

Telefme: 55 11 3549-7071 - Fax: 55 11 35494747 Página 3 de 32

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I ' ,

%&h Telefônica Brasil S.A.

Vale destacar também que a edição da Resolução 437.12006 padece de

inconsist%ncias significativas, as quais implicam frontal desrespeito aos princípios da

razoabilidade e da proporcionalidade, que devem pautar a ação normativa do estado.

De fato, a intervenção do Estado na livre iniciativa econômica - a qual

constitui fundamento da República e da Ordem ~conômica~ - só pode ocorrer de forma

proporcional. Trata-se, aqui, de um carolário que deve basear toda e qualquer atuação

estatal, mormente em situações nas quais esta Agencia busca restringir a liberdade de

atuação de operadoras de telecomunicações, como ocorre no contexto de caracterização de

PMS.

Nesse sentido, a análise de proporcionalidade de uma medida passa pelo

preenchimento cumulativo de três requisitos: adequação, necessidade e

proporcionalidade em sentido estrito4. Somente quando os três requisitos estão

presentes a medida estatal pode ser considerada em conformidade com as exigências - constitucionais e legais para a limitação de atividades economicas em sentido estrito.

Com efeito, tal medida e e sempre foi inadequada, pois não traz qualquer.

benefício pró-concorrencial ao mercado de telecomunicações nem lida de maneira .

apropriada com empresas verticalmente integradas.

JB quanto à necessidade, tem-se que um ato estatal que limita um direito

fundamental é necessário caso a realização do objetivo perseguido não possa ser

promovida, com a mesma intensidade, por meio de outro ato que limite, em menor medida,

o direito fundamental atingido. Também este requisito não é cumprido pela Resolução

43712006, pois não é possível identificar de que forma as limitações neIa contidas são

necessárias para resguardar o interesse piliblico por ela visado, considerando as alternativas

existentes para tanto.

Finalmente, ainda que uma medida que limita um direito fundamental seja

adequada e necesshria para promover outro direito, isso não significa, por si só, que ela

deva ser considerada como proporcional. Necessdrio é ainda um terceiro exame, o exame

da pro~orcionalidade em sentido estrito, que consiste em um sopesamento entre a

intensidade da restri@o ao direito fundamental atingido (nesse caso, a livre iniciativa) e a

importância da realização do direito fundamental' que com ele colide e que fundamenta a

Constituição da República, Art. l0 "A República Federativa do Brasil, formada pela unlao indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democr~üco de Direito e tem como fundamentos: (...) IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;(...)" Art. 170 "A ordem económica. fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princ.ípios: i...,

SILVA, Vlrglllo Afonso da. O proporcional e o mzo8vel. Revista dos Tribunais 798 (2002): 23-50, p.. 34

Olreloria de Assuntos JuridicuRegulalonos Rua Martiniano de Caivalho, n" 851 14"Andar-SBo Paulo - Capital - CEP: 01321-001

Telefone: 55 11 3549-7071 - Fax: 55 11 35498747 Pâgina 4 de 32

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adogáo da medida reotritiva (0 qual, de acordo com a Agência, seria a livre wncorr~nha-no--- / setor de telecomunicações).

As restrições contidas nessa resolução são muito maiores que os

beneficios por elas obtidos, não sendo tal medida, portanto, proporcional em sentido estrito.

Tendo isso em conta, é possível constatar que a Resolução 43712006 não

é proporcional, pois cria restrições que não são adequadas, necessárias e proporcionais

(em sentido estrito) para o alcance do objetivo almejado pela ANATEL. Logo, resta evidente

a justificativa para sua pronta revisão, provocada por este pedido pautado no direito de

Petição.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração pela Agência para a

revisão da Resolução 43712006 é que essa norma, embora tenha sido explicitamente

inspirada na regulação européia - ao utilizar-se do conceito de PMS -, o fez de maneira

inadequada e muito mais restritiva do que a própria Comissão Européia.

Pode-se dizer que a abordagem européia ao longo dos anos vem limitando

a regulação ex ante a casos realmente necessários, devido A preocupação com o

descornpasso entre rápido desenvolvimento tecnológico e regulaqão aplicada aos agentes

econômicos atuantes no setor de telecomunicações. .

A regulação assimétrica com base em critério de PMS deve ser

implementada da forma mais limitada possível, deixando que a concorrência regule os

mercados sempre que isso for viável. Caso contrário, a regulação será anacrônica e

ineficaz; ao inv& de contribuir para o bom funcionamento do mercado, engessará

excessivamente alguns agentes econômicos, limitando sua capacidade competitiva num

mercado extremamente dinâmico.

A ANATEL, ao editar a Resolução n.O 43712006, embora tenha afirmado

explicitamente sua inspiração nas normas comunitárias européias5, não seguiu a

metodologia antitruste, indispensável a correta identificação de poder de mercado, para

então proceder à regulação ex ante, restringindo-se a fazer uma análise que desconsidera

as peculiaridades dos mercados locais. A ausência desse tipo de abordagem, que é

adequada para determinar a realidade do mercado, apenas torna mais anacr6nica essa ,

regulação.

Dessa forma, conclui-se que o uso do conceito de PMS pela ANATEL, tal

qual se encontra hoje na Resolução 43712006, ocorre de forma equivocada, com claros

Vide Informe PVCPRIPVCPIPVSTFUPVSTISPV nb 31512005, o qual motivou a Consulta Pública 62612005 que deu base h edição da Resolução 437.

Dlrelorla de Assunlos JuritikuRegulak5rios Rua ~rüniano de Carvalho, no 851 14"Andar -Si0 Paub - Capital - CEP: 01321-001

Telefone: 55 11 3549-7071 - Fax: 55 11 354943747 Página 5 de 32

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Telefônica Brasil S.A.

efeitos negativos sobre a competição em diversos dos mercados relevantes de ofèlta-dá

EILD.

Em segundo lugar, além de basear-se no direito de petição previsto

constitucionalmente, o presente pedido baseia-se na própria Resolução no. 43712006, a qual

prevê procedimento cCclico para revisão das definições dos grupos detentores de Poder de

Mercado Significativo.

De fato, nos termos do art. 5" da mencionada Resolução, quaisquer

prestadoras, independentemente de pertencerem ou não a Grupo detentor de PMS,

poderiam encaminhar suas considerações para possíveis revisões em até 6 (seis) meses da

data de publicação da Resolução n." 43712006. Ademais, determina que após o término do

prazo inicial para apresentação das considerações, seria aberto novo prazo de 6 (seis)

meses para que outras prestadoras, eventualmente, apresentassem novas considerações.

Feito isso, a ANATEL deveria ter avaliado as considerações apresentadas

pelas prestadoras no prazo de 24 (vinte e quatro) meses e, após o término do prazo de

avaliação, caso não houvesse modificação das determinações constantes na Resolução n."

43712006, novo ciclo de revisão seria iniciado, observando o disposto nos parágrafos do

artigo 5" da Resolução n.' 43712006. Evidentemente, esse ciclo de revisão pode e deve ser

iniciado a qualquer tempo, desde que haja elementos relevantes para demonstrar a

inadequação da resolução em face da realidade do mercado, o que é justamente o presente

caso, confirmado por estudos da própria ANATEL.

Nesse sentido, a TELEF~NICA apresentou inúmeras petições no âmbito

do Processo Administrativo n.O 53500.015872/2005 (que baseou a edição da Resolução n.O

437/2006), questionando a análise empreendida pela ANATEL, quais sejam:

i)

ii)

iii)

Em 20.07.06, apresentou seu Recurso para Revisão da Resolução n."

43712006, w m pedido de efeito suspensivo, em que questionou a definição

de PMS dada pela Agência, além de outros aspectos procedimentais para a

edição da Norma;

Em 17.1 I .06, apresentou seu Recurso' para Revisão do Despacho n.O 477106,

emitido pelo residente do Conselho Diretor, com pedido de efeito

suspensivo, questionando, dentre ouiros pontos, o pronunciamento da

Agência sobre matéria de competência exclusiva do Conselho Administrativo

de Defesa Economica - CADE;

,Em 20.12.06, requereu a revisão da definição de PMS estabelecido pela

~ 6 s o l u ~ ã o n.O 43712006 e sua conseqüente exclusão para velocidades de

Ditaria de Assuntos Jurldlcdiegulatbrlos Rua Msrtlnlenode Ca~alho, no 851 IPAndar - São Paulo - Capital - CEP: 01321-001

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Telef6nica Brasil S.A. LP-74' '..

,- r"C . . transmissão de.2 Mbps, ou a suspensão imediata dos efeitos do referido ato

normativo; e

iv) Em 26.12.06, informou a Agência sobre o Despacho da Presidência do CADE

n . O 175106, que reconheceu a validade e legalidade dos Termos de

Compromisso de Cessação homologados pelo CADE6 e recomendou a esta

Agência a suspensão da Resolução n.O 43712006, ante a completa

inadequaçáo das definições de mercados relevantes e PMS adotados nessa

norma e os graves efeitos anticoncorrenciais que dela adviriam.

Como já reconhecido por esta Agência, os mercados de telecomunicações

são extremamente dinâmicos e as circunstâncias de oferta e demanda alteram-se ao longo

do tempo, em função da entrada de novos competidores, novas tecnologias, política de

preços praticados no varejo, condições de contratação, dentre outros. Não por outro motivo,

a própria Resolução 43712006 prevê que "caso ocorram modificações estruturais na oferta ,

de EILD, a ANATEL poderá reavaliar os termos d[a] Resolução, possibilitando ajustes as

novas condições do mercadon (art. 6').

A' TELEFONICA entende que o momento para essa reavaliação nao

pode mais ser postergado. Baseada na constatação diaria da forte concorrência que

enfrenta na oferta de EILD nas áreas onde atua, a-empresa tem plena convicção de que a

sua identificação como detentora de PMS em segmentos do mercado de oferta de EILD de

forma indiscriminada para praticamente toda a Região III do PGO é incorreta e anacrônica, e

deve ser prontamente revista por esta Agência sob o risco de manutenção de quadro que

impinge graves prejuízos aos usuários dos serviços de telecomunicações.

Como ressaltado acima, tal visão é, em verdade, compartilhada por esta

Agência, que em sua "Análise dos Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral de Metas

de Competição - PGMC", anexa a Consulta Pública no 41/2011, já identifica que a

TELEFÔNICA não possui PMS em pelo menos 16 munidpios da Região III do PGO?

A fim de demonstrar os fundamentos destas constatações e assim justificar

seu pedido pela revisão da qualificacão da TELEFQNICA como detentora de Poder de

Mercado Siqnificativo ("PMS") na oferta de Expioraçã~ Industrial de Linha Dedicada (EILD),

a TELEFÔNICA apresenta a esta Agência análises internas e avaliações detalhadas da

Tendências Consultoria Integrada denominados "PGMC - Mapeamento e avaliação do grau

de competição nos serviços de telecomunicações por municipio da área de concessão da

~ratam-se dos TCCs firmados no Ambito dos Processos Administrativos no 5350000577012002, no 535OOOOZ84/2OOl, e no ZXiOOOOZZ86I2OOl.

Excepclonando-se o setor 33 da Regiáo I11 do PGO, em que a concessionAria atuante B a Algar-CTBC.

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' , I

%&h Telefhica Brasil S.A.

Telesp S A (Doc. Il) e 'Análise Concorrencial do Serviço de Exploração l'ndustri

Dedicadas (EILD)" (Doc. 111). Ap6s a analise cuidadosa desses estudos, restará clara a

inadequação da determinação da TELEF~NICA como detentora de PMS e a necessidade

de sua pronta revisão, pois:

i) tal determinação deu-se de forma absolutamente desproporcional, haja vista

que, por não ter sido seguida a metodologia consagrada pelas autoridades

concorrenciais, a TELEFÔNICA foi definida como operadora com PMS em

situações em que claramente esta classificação não procede;

ii) por conta disso, a TELEFÔNICA é indevidamente tolhida em sua liberdade de

iniciativa, em particular para conceder descontos, o que afeta diretamente a

possibilidade de outras operadoras, bem como de consumidores finais,

obterem menores preços por serviços de telecomunicações;

iii) desde a publicação da referida Resolução, houve forte expansão de redes ,

alternativas as da TELEFÔNICA em sua área de concessão, tendência que

certamente continuará no curto e médio prazo de forma irreversível, o que

comprova a forte diminuição de qualquer poder de mercado que,

eventualmente, a empresa tenha usufruldo no passado; e

iv) deve a ANATEL seguir a metodologia consagrada pelas autoridades de

defesa de concorrência, mesma abordagem adotada por suas congêneres

européias que lhe serviram de inspiração para a adoção do conceito de PMS

no.8mbito da regulação brasileira de telecomunicações, que abrange não

somente o número de competidores no referido mercado, mas tambkm outros

critérios para a avaliação da existência de poder de mercado significativo,

conforme conclusão da Tendências Consultoria Integrada no estudo

"ANÁLISE CONCORRENCIAL DO SERVIÇO DE EXPLORAÇÃO

INDUSTRIAL DE LINHAS DEDICADAS (EILD)" (Doc. 111):

"a ANATEL pré-determinou, de forma equivocada, o nl5mero de ofertantes (igual

ou superior a 4) como condiçao de .sufici&cia de concorn2ncia na localidade

geográfica. O número de ofertantes estabelecido pela Agencia, além de ser

Inédito na jurisprud&?cia, não tem respaldo econbmico ou técnico que garanta

suficidncia do exercício do PMS. A avaliaçao de exerclcio de poder de mercado

nao se finda na mera avaliação do nomero de players, sendo necessário

considerar outras efapas de andlise, como possibilidade de entrada e rivalidade

esfabelecida (inclusive rede própria), canforme amplamente utilizado pela

jurisprudência antifruste. "

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SIGNIFICATIVO POR PARTE DA TELEF~NICA NA REGIAO III DO PGO

O desenvolvimento do mercado de EILD desde a sua edição é fator

determinante a justificar sua imediata revisão, como previsto no art. 5' da Resolução

43712006. A seguir, passa-se a demonstrar esse ponto, sintetizando os detalhados estudos

anexos a esta petição.

No que se refere A definição do mercado relevante, a ANATEL, em seu

Informe de no 31512005, definiu a dimensão geográfica de provimento de EILD entre áreas I

locais distintas como as regiões do PGO, conforme definição prevista no art. 14, 5 único do

Regulamento de EILD.

Adotando esta delimitação geográfica e de acordo com o estudo conduzido

pela Tendências Consultoria Integrada denominado "PGMC - mapeamento e avaliação do

grau de competição nos serviços de telecomunicações por município da área de concessão !

da Telesp" (Doc. 11). percebe-se que a área de concessão da TELEFONICA registra elevado

grau de competição em todos os serviços de telecomunicações em massa - incluindo

telefonia e banda larga -, de forma que nos municípios grandes e médios, além de boa

parte dos municípios pequenos do Estado, os consumidores já possuem uma multiplicidade

de opções para contratação de serviços de telecomunicações.

Aliás, essa constatapão é corroborada, em parte, pela própria ANATEL,

conforme o posicionamento adotado no ambito da recente Consulta Pablica 4112011

referente ao Plano Geral de Metas de Competição ("PGMC"). De acordo com o estudo

anexo a consuIta denominado "Análise dos Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral

de Metas de Competição - PGMC", a ANATEL concluiu pela aus8ncia de poder de mercado

da TELEF~NICA em 16 municípios. Ainda que esse número seja inferior ao número que

seria obtido caso f os~e aplicada a metodologia defendida pela TELEFÔNICA nos estudos

anexos, ele já indica, desde já, um número mínimo de localidades que devem ser excluídas,

de imediato, da abrangência da Resolução 43712006. Por meio dos dados apresentados na

seqüência, ficará claro que a TELEFÔNICA não . . detém poder de mercado, seja no

provimento de EILD, seja. nos mercados verticalmente relacionados, como em telefonia e de

provimento de acesso a Internet em banda larga. +

A) Da forte concorrência no mercado de EILD na Região III do PGO .

Estudos preliminares da TELEF~NICA realizados com suporte da Acxiom

Brasil, empresa especializada em soluções geoespaciais e incorporados nos Estudos da

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Tendências (PGMC -- Mapeamento e avaliação do grau de competição nos serviços de

telecomunicações por município da área de concessão da Telesp SA" - Doc. 11) , já

demonstravam que em 29 municípios da Região III do PGO (os quais concentram mais de

50% da população da área de concessão da TELEF~NICA)~ 43.6% da população reside em

localidades nas quais mais de 60% dos domicílios ou empresas (com mais de 100 (cem)

funcionários) possuem rede alternativa a TELEFÔNICA, conforme finura ilustrativa.

iv Cobert. de redes

Estudo prelirnina~ da Telefônica em 29 municípios (mais da 50% da popula@o da área de conceçsâo daTelerp) mostra que 43,654 da população reside em municlplos onde mais iie 60% dos domicflios+empresasv possuem rede aiteinativa A Telefdnlca.

Empresas com mk de lw luricionArlos. Redes mncortentes: Claro, GVT, Eleiropaulo. Net e Lnlelg. Fonie: Tekl6nlcWcxbm.

A análise isolada deste cenário na Região III do Plano Geral de Outorgas

do STFC, área na qual a TELEFÔNICA é considerada detentora de Poder de Mercado

Significativo no fornecimento de EILD pela Resolu@io 43712006, por si só, aponta para a

existência de redes concorrentes, aptas a atenderem a maior parte da população total da

Região III. Essa informação 6 expressiva e essencial para a constatação de que a

presunção pura e simples de detenção de PMS por parte da TELEF~NICA em toda essa

Região é de todo inadequada.

Outro forte indício a indicar a ausência de poder de mercado da

TELEF~NICA no fornecimento de EILD é de,que há um número significativo de municípios

com ,Estação Rádio Base ("ERBsn) operado por empresas de telefonia móvel (Serviço Móvel

Pessoal - SMP) nos quais não há EILD~ contratadas junto TELEFÔNICA. conforme

apontado nos Estudos da Tendências. Como se sabe, as ERBs são interligadas ou via

São eles: São Paulo, Mogi das Cruzes, Santos, Praia Grande, Guarujá, Cubatão, São Vicente, Santo André, Sao Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Sem, Osasco, Guarulhos, Carapiculba, Banieri, Coiia, Santana do Pamalba, Mairiporã. Campinas, Valinhos, Hortolândia, SumarB, Paullnla, Santa Babara do Oeste, Americana, Taboão da Serra.

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Telefônica Brasil S.A.

rádios próprios (principalmente quando localizados em área remota), ou via EILDs. Assim,

quanto menor a relação entre no EILDs da TELEFONICAI no de ERBs, menor a dependência

de EILDs da TELEFÔNICA pelas operadoras móveis e maior o nivel de competição. Como

fica evidente no estudo anexo, há expressiva quantidade-de municípios em que essa

relação é bastante baixa (Doc. 11).

Assim, observa-se que a EILD da rede da Telefonica tornou-se apenas

uma -das alternativas para outras operadoras expandirem suas respectivas redes,

notadamente para empresas de SMP que necessitam interconectar suas ERBs, haja vista a

possibilidade da utilização da tecnologia de rádio enlace. De fato, o rádio enlace tornou-se

um competidor direto para a contratação do EILD, principalmente no que tange as ERB

localizadas remotamente e última milha.

Em complemento aosEstudos da Tendências, a TELEF~NICA, por

intermédio da Acxiom, realizou estudo amostra1 da capilaridade das redes concorrentes e

atuação de outras empresas com foco nos municípios de maior relevância econbmica, em mL respectivamente), nos quais fica ainda mais evidente a wnstatação da forte presença de

redes concorrentes e a alteração significativa do ambiente competitivo. Essa amostragem,

apesar de abranger um número menor de rnunicipios, é bastante eloqüente ao demonstrar a

existência de diversas redes alternativas em municlpios de grande densidade populacional.

Para avaliar a atuação da concorrência e o seu crescimento na Região III

do PGO, a TELEF~NICA utilizou como premissas e metodologia o que se segue:

I. Identificação das principais redes das empresas concorrentes que

atuam na Região I11 do Plano Geral de Outorgas - PGO na oferta de

Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD), em especial as redes da

AES Eletropaulo, NET Serviços e GVT, onde foi considerada área de

abrangência das redes concorrentes 200 (duzentos) metros a partir da

rede concorrente, conforme desenho abaixo. A distância de 200 (duzentos)

metros a partir da rede concorrente foi considerada como hrea de

abrangência de rede, pois esta é a distância que a rede existente torna-se

disponivel com baixos investimentos. '

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Telefônica Brasil S.A.

2. Feito isso, foi promovida uma avaliação da rede da concorrência em

face à rede da TELEFONICA, o que terminou por produzir gráficos das

redes sobrepostas;

3. Foram criados indicadores de medição com área de influência, ou ~ seja, das áreas de fácil atendimento com viabilidade técnica e econômica,

para permitir a identificação com maior precisão das áreas de competição.

São esses:

3.1. Extensão linear da rede em Km: relativo com a extensão de

ruas abordadas pela concorrência sobre a extensa0 de ruas da

locaíidade;

3.2. Área Coberta em ~m': área dos setores censitários

abordados pela concorrência sobre a área total da localidade;

3.3. Home Passes: quantidade de domicílios e empresas

abordadas pela concorrência sobre a quantidade total de

domicflios e empresas da íoçalidade;

3.4. Indicador de Poder deeConsumo: quantidade de domicílios

A e B e empresas com mais de 100 funcionários.

O estudo, conforme metodologia acima, e de acordo com a amostra

selecionada, permitiu identificar com clareza que na Região I11 do PGO, em especial nas

localidades de CNL 11, 13 e 19, há forte concorrência na oferta de EILD em pelo menos 23

(vinte e três) municípios, sendo eles: conforme os dados seguintes:

Dlretorb de Assunlos JurldbRegulatbhos Rua Martiniano de Carvalho, n0851 IC Amlar-São Paulo - Capital - CEP: 01321-001

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Cidade

Sio Caetano do Sul Santos

Americana Santa Barbara do Oeste

Carnplnas Guarujá

Sio Vlcente Eão Bernardo do Campa

SãoPaulo - Diadema

Santo André Cubatão

Hortolhdla Osasco Mau4

Prala Grande Vai i n h o s

Mogi das Cruzes Sumar.6

Guarulhos ~abo%o da Serra

Carapiculba Barueri Total

Telefonica Brasil S.A.

Da tabela acima, apuram-se conclusões em vista das quais é cogente a

revisão da definição do Grupo TELEFoNIcA enquanto detentora de Poder de Mercado

Significativo - PMS na Região III do Plano Geral de Outorgas - PGO:

a) 83% das ruas dos 23 (vinte e três) municípios listados acima estão

cobertas por redes concorrentes;

b) 94% das empresas com mais de 100 (cem) funcionários localizadas . .

nesses municípios são atendidas por redes concorrentes; ,

c) 94% dos domicílios das famílias das classes A e B são atendidos por

redes concorrentes;

d) 82% dos domicílios das famllias das classes A e B acrescidos das

empresas com mais de I00 (cem) funcionários localizadas nesses

municípios são atendidos por redes concorrentes.

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' ,

Telefônica Brasil S.A.

Numa situação dessas é inconcebível a manutenção da definição do

Grupo TELEFONICA enquanto detentor de PMS nas Áreas Locais da Região 111 do PGO,

além daquelas já excetuadas pela Resolução 43712006.

É notório o fato de que, à época da edição da Resolução 43712006, outras

prestadoras de serviços de telecomunicações, além das concessionárias do STFC, já

possulam rede de serviços instalada em determinadas localidades. É ainda mais evidente

que, no decorrer do período compreendido entre aquela análise realizada pela ANATEL e

hoje, as prestadoras aumentaram expressivamente a abrangência de suas redes, num

processo continlio de evolução e crescimento o qual é irreversível no futuro próximo.

Esse processo é prova de que diversas operadoras de serviços de

telecomunicações possuem, em determinadas localidades, redes tão extensas quanto as

das Concessionárias do STFC Local, o que descaracteríza por completo a existência de

Poder de Mercado Significativo. Especificamente tratando do Grupo TELEFÔNICA,

conforme denominação da Resolução 43712006, a determinação de PMS fica especialmente

anacrônica quanto aos setores 11, 13 e 19 (regiões da Grande São Paulo, Litoral Paulista e

Campinas), uma vez que existem diversas outras empresas com capacidade potencial ou

atual para ofertar EILD.

Essa constante expansão da rede de concorrentes pode ser constatada

também no "Anuário Brasileiro de Telecomunicaçóes 204In, do grupo Converge. Abaixo,

vê-se que, na região metropolitana da cidade de São Paulo, a TELEF~NICA sofre a forte

concorrência da AES Eletropaulo (AES Atimus - recentemente adquirida pela TIM), a qual

conta com a cobertura extremamente extensa de sua redeg:

Q De acordo com o site da empresa, ela atua no fornecimento de infraestnitura para operadoras de telefonia fixa, m6veI e de servlços de inlemet, com vasta capllarldade de rede, com mais de 5.000 (clnco mll) Krn de fibra'ótlca. Ver htt~:/lwww.~ni~oaesbrasil.com.br/ot-br/Paainasdefaut.asx, acesso em 03.03.201 1.

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Telefdnica Brasil S.A.

. . Rede da AES Atimus na Região Metropolitana de São PaulolSP

alternativas de prestadoras no fornecimento de EILD.

O mesmo pode ser verificado em outras cidades, que contam com diversas 1

Redes aIternativas em CampinaslSP:

AIgar TeIecom

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Telefanlca Brasil S.A.

Eletronet

Redes Alternativas em São Jose dos CamposISP

Mais recentemente, operadoras bem sucedidas e extremamente .

agressivas como NET e GVT vem ampliando de forma significativa suas redes e

conquistando mais e mais clientes de EILD anteriomente atendidos pela TELEFONICA, 6

conforme consta nas notícias veiculadas nos principais meios de comunicação (Doc. IV).

Portanto, nessas localidades a infraestrutura da TELEF~NICA não pode

ser caracterizada como uma essential facility, por já haver infraestrutura de rede substituta

ou por haver novos players com investimentos em infraestrutura que seriam suficientemente

remunerados pela demanda. existente. Assim, não se justifica o enquadramento da

TELEFÔNICA como detentora de PMS nas localidades citadas.

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Telefônica Brasil SOA.

Talvez de forma ainda mais expressiva que a presença de redes

concorrentes em partes substanciaiso das regiões onde atua a TELEFONICA, indicio

extremamente revelador da ausência de poder de mercado pela empresa seja a expressiva

quantidade de pedidos de retiradas de EILD que ela vem recebendo. De fato, a

TELEF~NIcA analisou a sua s6rie histórica de retiradas de circuitos e constatou que 80%

das retiradas estão concentradas nos municlpios em referência (Quadro 6 - Amostra de

Empresas com Significativo índice de Desligamento de EILD, p. 30 abaixo). Isso ocorre

princi~alrnente Doraue as operadoras concorrentes estão ampliando sua rede em

áreas de interesse com liberdade de precificacão.

A TELEF~NICA desenvolveu trabalho acerca das perdas de clierites, o

que aponta para o expressivo volume de retiradas (perda de clientes) suportado pela

empresa no perlodo de. 2006 a 2010. O gráfico abaixo ilustra a apresentação da evolução

dos níveis de retiradas ocorridas no mencionado período em contraposição ao crescimento

da planta de circuitos apurado nos últimos anos.

...... . . - . . . . . . . . . . . . . . . . - . -. - .----.--- . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - .- - ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~ . ~ _. i . , ._ . . . . . kt ieda Total . ! , . .

- - ............. ...................................... - . . . . . . . . . . . . . - . . . . . . . . . . . . . .

Ganho Planta 917 1.556 2.1 04 148 - 9

2006 2007 2008 2009 2010 *Dados atC Outubro de 2010 Fonte: relefôrtu pen'odri 2006 a 2010

f

A evolução apresentada no gráfico acima e importante para demonstrar

que, em face à concorrência ofertada pelas demais empresas fornecedoras de EILD, a

TELEFÔNICA, atualmente considerada detentora de PMS, praticamente não conseguiu

ganhos de planta no ano de 2010 naquelas localidades. Em contrapartida, é nítido a

crescimento vultoso das retiradas.

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,

Telefônica Brasil S.A,

Tais dados - também analisados no Estudo Tendências ( Doc; 111,

21) - demonstram a existência de diversas alternativas ao provimento de EILD ofertado pela

TELEFÔNICA, especialmente quando conjugados à constatação da ampliação da

infraestrutura das demais operadoras, destacada no item anterior.

Outro aspecto extremamente relevante a se destacar 6 que as retiradas

estão concentradas nos circuitos de velocidades menores ou iguais a 2.048 Kbps, ou

seja, justamente naquelas velocidades em que o Grupo TELEF~NICA é considerado

detentor de Poder de Mercado Significativo - PMS na Regiao III.

Como já se expôs anteriormente, existem áreas em que a concorrência é

mais acirrada que em outras. Mencionou-se acima que as áreas representadas pelos

setores 11, 13 e 19 da Região III são aquelas que concentram o maior número de

competidores e, por consequ&cia, o maior número de retiradas (perda de clientes). Mais

especificamente. essas áreas concentram expressivos 77% do total das retiradas.

Ou seja, naquelas áreas onde há maior interesse econ6mica das

operadoras fornecedoras de EILD, a TELEFÔNICA, com sua atuação engessada em face

de sua configuração enquanto detentora de PMS, vem, ano após ano, sofrendo perdas de

clientes e dificuldade em angariar novos, tendo em vista, especificamente, as ofertas das

concorrentes, que podem, livremente, pactuar preços e outras condições comerciais.

Por todo o exposto, nao restam dúvidas acerca da concorrência

empreendida por diversas prestadoras de serviços de telecomunicações no

provimento de EILD na Região III do PGO, onde a TELEF~NICA é considerada

detentora de PMS. A manutenção dessa medida 6, portanto, de todo anacrônica e

prejudicial ao desenvolvimento do mercado de EILD, que deixa de contar com mais um

agente livre para ofertar condições vantajosas aos seus clientes por meio de descontos.

B) Da forte concorrência em mercados verticalmente relacionados

Apresentadas as fortes evidências de ausência de poder de mercado da

TELEFÔNICA no mercado de EILD (atacado), cumpfe demonstrar sua ausência de poder

de mercado também nos mercados verticalmente relacionados de varejo, notadamente o de

telefonia (incluindo móvel e fixo) e no provimento de acesso a Internet em banda larga.

No mercado de telefonia local, nas modalidades fixa e móvel, observa-se

concorrência efetiva em toda a Região III do PGO, conforme dados constantes no gráfico

abaixo, sendo a média de 4 (quatro) competidores por Código Nacional. Especificamente, .

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' I 1

Telefônica Brasil S.A.

nas regiões da Grande São Paulo, Litoral Paulista e Campinas a média

competidores. Na Região da Grande São Paulo, com maior densidade demográfica, os

municipios com 5 (cinco) ou mais operadoras representam 6833% da totalidade dos

municipios para a área desse Código Nacional.

Mesmo considerando apenas o serviço fixo (admitindo, apenas para fins

de argumentação, a perspectiva mais conservadora da definição do mercado relevante na

dimensão produto), a competição já é uma realidade nos grandes e médios municipios.

Desse modo, embora o número de municipios que dispõe de um concorrente a

TELEFONICA se limite a 15,6% do total, nestes vivem 76,8% da população total da área de

concessão da empresa, conforme dados presentes no gráfico abaixo.

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. . . -. --- 1

a Fora do Om de conce~fio daTekp

Mpno quando ss condd~ra apenas o serviço fixo (sob uma perspecítva mals tradicional de mercado relevante), a cornpetiçáo jd é uma reafidade no6 grandese médios munldplos. Embora o nilrncro de munidpios que dkpoe de um concorrente B Telesp sc Ilmitc a 15,6% do total, estes correspondem a 76,8% da populagao total'

Indul TelelCmlca, Net-Ernbrabl. Tlm e GVT. Fonte: operadoras. Dados de SeVlo.

Ainda no mercado de STFC, a perda de mercado da TELEF~NIcA i! nítida

' frente a atuação de empresas de grande porte, como a EmbratellJELMEX, e a GVTNivendi.

Frise-se que a capacidade de financiamento por parte do grupo controlador e fator decisivo

para a atuação no setor, pois a demanda por serviços convergentes, por meio da oferta de

pacotes diversificados ao consumidor, exige investimentos intensivos na modernização e

expansão de capacidade da rede.

'

J& com relação ao mercado de acesso à Internet banda larga, nas

modalidades fixo e móvel (residencial), a média de competidores por Código Nacional é de

aproximadamente 3,8. Na Região da Grande São Paulo, a média alcança 6,8 competidores.

Embora o número de municlpios que dispõe de um serviço concorrente ao Speedy se limite

a 43,7% do total, esses correspondem a 90,0% da populaçáo total da área de concessão da

TELEF~NICA. Outra evidência clara de que o segmento já apresenta elevada competição é

que 51,3% da população reside em municlpios cuja participação de mercado das empresas

concorrentes da TELEFONICA é superior a 60%, conforme gráfico abaixo.

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Banda larga -fixo e móvel - residencial

Telefônica Brasil S.A.

.. . i.. ... ...... i : . .,L.. 1. -8. ........ ...... .: 2 ou + oaer. 43.7% Q0.09ó

, g y T Serviço Speeáyda Telespji está presente

-'-?-@,,$&/ em 100% dos munlclpios (622) T r Embora o númem de rnuniclpics que dispõe de um servlço concorrente ao Speedy se limite a

Apesar de existir há apenas 43,796 do total, cs:<rç correspondem a 90,0% da uma década, banda larga já populaeo total da Brea de concessão da Tdesp

registra elevada competição A l h disso, j i ha um 3' competidor em 18,6% dos rnunic. (783% pop.)

inclui Telefônlm-Viva, Nei-Clam, Tim, Oi, GVT e W S 62 pequenas presiadoras. Fonle: operadores. Dados de SeL'lO.

Importante salientar que até 2016, a ANATEL prevê que 385 municípios

tenham serviço 3G, passando a cobertura de 19,9% para 61,9% dos municípios - de 81,2%

para 89,6% da população).

Os dados de participação de outros agentes na oferta de telefonia (fixa e

móvel) e Internet banda larga na Região III do PGO, notadamente em relação aos setores

11, 13 e 19, bem como a previsão da ANATEL de aumento na oferta do serviço 3G,

evidenciam as baixas barreiras à entrada nos mercados de varejo verticalmente

relacionados, devido principalmente ao dinamismo tecnológico que caracteriza o setor de

telecomunicações. Dito de outro modo. entradas bem sucedidas nesses mercados de vareio

verticalmenie relacionados ao EILD evidenciam a ausência de PMS da TELEFÔNICA, na

medida em aue iqualmente intensificam a competição no mercado de atacado.

Nota-se que o dinamismo tecnológico no setor de telecomunicações deve-

se, em grande parte, ao "processo de convergência tecnológica". Conforme explanado pelo

Estudo Tendências, in verbisi

"Este fenômeno pode ser entendido como coniunto de inovacóes aue ~ossibilita diferentes lataf formas tecnolóqicas concorrerem entre si na ofetta de diversos servjços de comunicacões eletrdnicas. Novas tecnoloaias têm tomado cada vez mais economicamente viável a formação de infmestruturas alternativas. Como exemplo, tem-se o acesso à internet através de aparelhos móveis, que passou a contestar a dominancia de ofertantes no mercado de

Diretoria de Assuntos JuridiiResulatórios ,f-r- Rua Marünianode Canralho, no 851 14OAndar- São P&IO - Capitai - CEP: 01321-001

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Telefônica Brasil S.A..

varejo banda larga, ou a oferta de serviços de EILD por rádio enlace, entre outros. Além disso. observa-se o investimento sicrnifcativo em redes ~róririas. ~rincipalmente em mercados de rá~ ida expansão de consumidores" (Tendgncias, 201 1. D. 26).

No mercado de oferta de banda larga, verifica-se a entrada das operadoras

de n/ a cabo, haja vista a capacidade tecnológica de oferecerem internei em alta

velocidade. Ademais, o lançamento de pacotes friple-play (i.e. telefonia, banda larga e TV

por assinatura) consiste em um exemplo concreto do processo de convergência.

Também empresas de energia elétrica passaram a desenvolver redes de

smart grid (redes inteligentes), isto é, "aplicação da tecnologia de informação para o sistema

elétrico de potência, integrada aos sistemas de comunicação e infraestmtura de rede

automatizada" (Doc. III, Estudo Tendências, p. 29). Um exemplo dessa convergGncia

tecnológica serão os resultados da compra da AES Atimus Group pela operadora móvel

TIM. A combinação dessas empresas acaba por reforçar a exploração dos serviços

convergentes entre telefonia fixa e móvel, bem como de serviços de banda larga nessas

duas modalidades. Outro aspecto relevante será a integração da infraestrutura da AES - com 5 3 mil quildmetros de fibra 6tica em 21 cidades do Estado de São Paulo e Rio de

Janeiro - com a do Grupo Intelig (anteriomente adquirido pela TIM), o que certamente

reforçará sua posição de forte concorrente da TELEF~NICA na Região III.

Pode-se dizer, assim, que a expansgo da rede e a convergência

tecnológica contribuíram para a criação de cenário de baixas barreiras a entrada nos

segmentos de varejo verticalmente relacionados ao mercado de atacado de EILD.

Desse modo, quer no mercado de EILD propriamente dito, quer nos

mercados de varejo verticalmente relacionados, a TELEFÔNICA não apresenta PMS.

Mesmo que se considere a exist6ncia de poder de mercado em determinados segmentos, o

exercício abusivo deste poder fica Impossibilitado, dada a presença de concorrência efetiva

em todos os mercados.

III. DA AVALIAÇAO DO QUADRO ATUAL COM BASE NOS CRITÉRIOS PREVISTOS

NA RESOLUÇAO NO. 40212005

O art. 13 do Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada,

aprovado pela Resolução no. 40212005, estabelece critérios a serem levados em

consideraçEio pela ANATEL na determinação dos grupos detentores de Poder de Mercado

Significativo - PMS no fornecimento de EILD, in verbis:

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Telefônica Brasil S.A.

Arf. 13. Para deferminar quais sao os Grupos detentores de PMS na oferta

de EILD a Anatel pode avaliar, entre outros:

I - participação no mercado de linhas dedicadas;

I1 - existgncia de economias de escala;

111 - existência de economias de escopo;

/V - controle sobre infra-estrutura cuja duplicação não é economicamente

viável;

V - oconência de poder de negociação nas compras de insumos,

equipamentos e serviços;

VI - ocorrência de integmção vertical;

VI1 - existência de barreiras a entrada de competidores; e

VI11 - acesso a fontes de financiamento."

Trata-se de critério.^ tipicamente empregados na metodologia consagrada

pelas autoridades de defesa da concorrência para a identificação de poder de mercado,

elemento nuclear na aplicação da legislação antitruste. Desse modo, a adoção de tais

parâmetros deixa clara a inspiração da ANATEL nas regras comunitárias descritas acima.

Tendo em vista o quadro factual apresentado no item II acima, o emprego

desses critérios não pode resultar em conclusão outra que a de que a ANATEL deve revisar

a determinacão aue a TELEFÔNICA detém PMS na Reaião I11 do PGO, ao menos nos

setores i I, 13 e 19, de forma a retirar a aplicabilidade da Resolução 40212005 a atuação da

empresa.

A) Participação de mercado em EILD

De fato, restou demonstrado, quanto à parficipaçáo de mercado em EILD,

a presença de fortes concorrentes com extensas redes alternativas à da TELEFÔNICA 6 . ,

evidência idônea de que se não pode presumir que tal participação seja tão expressiva. É

então, de todo necessário, que se faça uma avaliação detalhada, em nível local, a qual

certamente deixará claro que a parcela de mercado da empresa muitas vezes não é

expressiva e tem decrescido ao longo dos últimos anos.

Por ocasião da Resolução n," 437/2006, a ANATEL não apresentou

qualquer análise substancial que siga essa metodologia. Assim, é de suma importância que

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na revisão ora requerida esse

- --

estudo seja

Telef6nica

feito, o

Brasil

qual

S.A.

demonstrara

concorrência na Região III do PGO, especialmente nos setores 11, 13 e 19 da Região III.

B) Economias de Escala e ESCOPO 1 Barreiras a entrada

Quanto às economias de escala e escopo, sua avaliação é relevante

apenas na medida em que consideradas como elemento a eventualmente dificultar a

entrada de novas empresas, e a indicar possível vantagem competitiva que não pudesse ser

replicada por essas entrantes.

É inegável que ambos os tipos de economia são relevantes no setor de

telecomunicações. Redes maiores tendem, até certo ponto, a diminuir o custo unitário médio

para a prestação de serviços. Já o fenõmeno da convergência digital tem levado a fortes

economias de escopo ao permitir que diversos serviços sejam prestados de forma eficiente

com base em uma mesma rede.

Todavia, esses dois critérios devem ser considerados com base nos

recentes desenvolvimentos que vem se verificando no setor. A forte expansão das redes de

operadoras concorrentes à TELEFÔNICA na Região III do PGO indica claramente que

também esses agentes vem se beneficiando das economias de escala, e que, portanto, não

mais podem ser presumidas como privilégio da concessionária de STFC local.

Quanto as economias de escopo, estas em verdade são muito mais

expressivas nas redes das concorrentes da TELEF~NICA. Ainda que as concessionárias

do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC ofertem pacotes de serviços convergentes, as

assimetrias regulatórias (como a que proíbe a oferta de serviços de TV a cabo por

concessionárias) e a defasagem tecnológica de suas redes dificultam sobremaneira a

adoção de novas tecnologias para o trafego em alta velocidade demandado por serviços

convergentes. Já a construção de novas redes por parte das operadoras concorrentes - especialmente GVT e Net (Grupo Telmex) - se basearam em tecnologias avançadas,

plenamente aptas a ofertar pacotes de serviços convergentes, nos quais o STFC é apenas

um dos componentes.

Assim, quer pela análise de economias de escala, quer pela de escopo,

não se pode presumir que a TELEFONICA possua vantagens não disponiveis a outras

empresas com que concorre. Essa presunção - evidente na avaliação da ANATEL quando

Dlreloria de Assuntos Juridlc&Regulalbrios Rua Marünlano de Caivalho, nn 851 14'Andar - São Paulo - Capiial- CEP: 01321-001

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ora requerida.

Finalmente, conforme amplamente demonstrado no item II acima e nos

estudos anexos, em especial o da Tendências Consultoria Integrada, a própria presença de

infraestrutura das concorrentes, especialmente em áreas locais que concentram maior

atratividade econbmica, constatam a inexistência de barreiras significativas -à entrada de

novos players.

C) Controle sobre infra-èstrutura cuja duplicação não é economicamente viável

Conforme demonstrado no item II acima, a expressiva atuação de

concorrentes, em particular pela forte expansão de suas redes, indica claramente que a

infraestrutura detida pela TELEF~NICA não pode ser de modo algum considerada uma

essential facilify, havendo competição efetiva entre a Concessionária do STFC, a '

TELEF~NICA, e outras empresas entrantes na Região III do PGO.

Há muitas evidências significativas nesse sentido, as quais não podem ser

desconsideradas por esta Agência quando da revisão da Resolução 43712006 e impedem

por completo qualquer presunção de que a TELEFÔNICA controla infraestrutura essencial.

Talvez o fato mais expressivo nesse sentido seja a forte expansão da participação de

mercado de concorrentes na prestaçao de serviços de telefonia fixa, historicamente o

mercado considerado um monopólio natural por basear-se em rede não duplicável.

Como demonstrado acima, há diversos municípios nos quais os

consumidores possuem diversas prestadoras alternativas. Empresas como NET e GVT vêm

expandindo sua rede local de forma agressiva. Isso se deve ao fato de as cidades do Estado

de São Paulo apresentarem forte atratividade econômica, associada a constante diminuição

do preço de equipamentos de telecomunicações. Tais desenvolvimentos incentivam

investimentos em infraestruturas concorrentes, as quais contestam de maneira efetiva a

posição da TELEF~NICA nessas localidades.

Alem desse claro desenvolvimento, há outros igualmente relevantes. A

baixa relação EILDs da TELEF~WICAIERBS é forte indício a indicar que operadoras móveis

ou contratam EILD de outras prestadoras, ou tem plenas condições de construir sua própria

infraestrutura. o que mais uma vez desacredita a presunção de que as redes da

TELEF~NICA herdadas do antigo Sistema Telebrás ainda são uma essential facility. Tal

dado está em plena concordância ao fato ilustrado pelos mapas das redes concorrentes às

l0 Ver, por exemplo, itens 5.12.2 e 5.13.2 do Informe PVCPRIPVCPIPVSTRIPVSTISPV no 31512005.

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Telefônica Brasil S.A. -i=-) r"

.da TELEFÓNICA em diversas cidades paulistas, constante no Atlas Brasileiro -de

Telecornunlcações.

Assim, a própria e'xistência de infraestrutura operacional de concorrentes

indica que a competição no mercado de provimento de linhas dedicadas por exploração

industrial independe do acesso às infraestruturas da TELEF~NIcA. De fato, houve plena

viabilidade econ6mica na criação e ampliação de novas infraestruturas. Nesse sentido, o

simples fato de deter o controle da infraestrutura oriunda do antigo sistema estatal de

telefonia (ocorrida há mais de 10 anos) não pode de modo algum levar a presunção per se.

de manutenção de status de essential facihty a essa rede.

D) Poder de negociação nas compras de insumos, equipamentos e serviços I

Acesso a Financiamentos

Considerando o perfil dos principais agentes atuantes no mercado de

provimento de linhas dedicadas por exploração industrial, verifica-se que todos são

.integrantes de grupos econômicos estrangeiros com vasta experiência em

telecomunicações pelo mundo. Nesse cenário, destaca-se, em particular, a concorrência

exercida pelos grupos: Vivendi (GVT), Telmex (Embratel, CIaro, Primesys e Net), Telecom

-Itália (Intelig, TIM e AES Atirnus).

Tais empresas são de grande porte e possuem forte capacidade de

investimento, o que Ihes permite negociar a compra de equipamentos e de insurnos em

escala mundial ou nacional, com poder de barganha expressivo junto aos fornecedores. Seu

porte financeiro e perfil multinacional também concedem a tais grupos grande facilidade na

obtenção de financiamentos para suportar suas estratégias de expansão.

E) Integração vertical

Como é amplamente reconhecida, a integração vertical é característica

comum no setor de telecomunicação, pois agrega. e promove expressivas eficiências

econômicas. e

Os principais grupos econômicos 'atuantes no setor brasileiro de

telecomunicações apresentam algum grau de integração vertical, muitas'vezes decorrentes

de fusões. Como exemplo cite-se a aquisição da Intelig pela TIM, a união de Claro e

Embratel sob o Grupo Telmex, e a integração entre operações de STFC longa distância pela

Embratel e STFC Local pela Net. Assim, não se pode considerar essa característica como

algo a permitir alguma capacidade especial a TELEF~NICA.

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1 , I r ,

Telefônica Brasil S.A.

Ademais, ante a constatação da forte concorrência na oferta de ÈTED, quaisquer possíveis preocupações com essa característica - como a suposta possibilidade

de discriminação de concorrentes não verticalmente integrados - caem por terra, pois a

existência de diversas redes alternativas constrange quaisquer eventuais incentivos da

TELEF~NICA nesse sentido.

Finalmente, como cabalmente demonstrado no item 11.6 acima, há fortes

evidências de que a TELEFONICA também não possui poder de mercado em mercados

verticalmente relacionados ao de EILD, com destaque para .o STFC, objeto de sua

concessão. Trata-se de serviço que vem sofrendo fortes ataques de concorrentes que se

beneficiam de redes mais modernas para ofertar um conjunto de serviços convergentes em

triple play e, com isso, tem obtido crescentes parcelas de mercado.

Assim, não é possível justificar a rnanutenç30 da determinação da

TELEF~NICA como detentora de PMS com base em avaliação simplista ante a presença de

integração vertical, tal qual a feita por esta Agência quando da edição da Resolução

437/2006.'"

IV. DA AVALIAÇÃO DO QUADRO ATUAL FEITA PELA ANATEL NOS ESTUDOS

QUE EMBASARAM A CONSULTA PÚBLICA 41120ií.

Para finalizar, como já apontado acima, a TELEFÔNICA entende que o

incremento da competição no mercado de EILD, muito além de ser uma mera visão da

empresa, é compartilhado diretamente pela ANATEL.

Neste sentido, deve-se destacar o posicionamento adotado pela própria

Agência no iimbito da Consulta Pública 41/2011, ao apresentar minuta do PGMC para

- comentários dos agentes interessados. Conforme o estudo anexo a consulta denominado

"Análise dos Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral de Metas de Competição - PGMC", a ANATEL entendeu que a análise de poder de mercado significativo em EILD deve

ser feita em âmbito municipal. Ademais, nesse mesmo estudo a Agência reconheceu existir

diversos munici~ios na Reaião III em ciue nenhum armo pode ser considerado detentor de

PMS, seia porque a competicão B olena, seia porque o exercício de ~oder de mercado é

improváveli2.

11 Vlde, por exemplo, itens 5.16.3 a 5.16.5 do referido Informe 3112005. l2 Para mais infomaçóes veja item 8) do estudo citado: "Mercado Relevante de Infraestrutura e Redes de Transporte Local e de Longa Distância"

Direiorla de Assunlos JuridlcbRegulaúirios Rua Marliniano de Carvalho, n' 851 IP Andar - São Paulo - Capital - CEP: 01321-001

Teleiona: 55 11 3549-7071 - Fax: 55 11 35498747 Pigina 27 de 32

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Sobre este ponto, nota-se que a Agencia considerou. que 16 municípios

(constantes na tabela abaixo) contavam com ao menos 4 (quatro) agentes capazes de

ofertar EILD através de infraestrutura independente:

Serviço de EILD: Municípios com 4 competidores ou mais na Região III do PGO.

I ~arueri I Guarujá I São Bernardo do Campo I Somcaba I I campinas I Guarulhos I são caetano do sul I I 1 Carapiwlba I Mogi das Cruzes ( São Jos6 dos Campos I I

Fonte: Dados da ANATEL.

Cotia

Diadema

Embora a TELEFÔNICA acredite que tal posicionamento da Agência já

represente um avanço na adequação da regulação a realidade do serviço, entende a

empresa que a realidade do mercado deixa clara haver competição presente em diversos

outros municipios além destes 16.

Reforçando o que já foi apresentado na seção 11. A) acima, a TELEFÔNICA

ressalta a existência de um número significativo de municípios que possuem diversas ERBs

em suporte ao SMP, mas que não dispõe de EILD contratada junto a empresa. Como é

sabido, ERBs podem conectar-se ao backbone das prestadoras através de uma série de

tecnologias que não apenas através de contratação de EILD da TELEFONICA, em especial

as conexões de fibra óptica, cabo coaxial e o "rádio enlace". Estas apresentam capacidade

de transporte similar a contratação da EILD da TELEFONICA, sendo substitutos na

prestação do serviço de transporte de dados e aumentando a competição existente neste

mercado. Desse modo, quanto maior a razão ERBIEILD de um município, mais extensa é a

rede de infraestrutura de transporte instalada por prestadores que concorrem diretamente

com a TELEFÔNICA neste mercado de transporte de dados. Como demonstrado pelo

Estudo Tendemias (Doc. 111, p. 52), 79,3% dos rnuniclpios da Região III do PGO, o que

representa 80,8% da .população estadual, já apresentam razão superior a I.

Osasco

Santos

Não coincidentemente, conforme a rede das empresas competidoras se

expande, maior a queda na contratação do EILD ofertado pela TELEFONICA. A análise dos

dadds de desligamento de EILD da empresa, já discutida anteriormente, aponta que a maior

parte destes concentram-se nos municipios de Araraquara, Barueri, Bauru, Campinas,

Taboão da Serra

São Paulo

Dlretoda de Assunlos Jurldlco-Regulalbfios Rua Martinianode Carvalho. na851 14OAndar - Sao Paulo -Caoitai - CEP: 01321001

Telefone: 55 i 1 3549-7071 - ~ax: 55 1 I 3549a747 P$ina 28 de 32

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Telefônica Brasil S.A.

v , Guarulhos, Jundiaí, Osasco, Ribeirão Preto, Santo Andre, Santos, São Bernardo do Campo,

São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.

Aqui, conforme novo estudo elaborado pela Tendências e apresentado pela

TELEF~NICA no âmbito da CP 4112011 (Doc. III), percebe-se claramente que há certa

sobreposição entre estes municípios e aqueles apontados pela ANATEL como tendo ao

menos 4 (quatro) empresas com ofertas de EILD, notadamente em Barueri, Campinas,

Guarulhos, Osasco, Santos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, São Paulo e

Sorocaba. A tabela abaixo constante no Estudo da Tendências (Doc. 111) com base nos

dados da ANATEL resume bem essa posição:

Quadro 6. Amostra de Empresas com significativo índice de desligamento de EILD - Fonte Telefônica

No de competidores EILD Local EILD Longa Disdncía Anatel

Araraquara c 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / GrupoTelrnex Barueri k 4 O O Bauru 4 Grupo Telefanica Grupo Telefonica /Grupo Telrnex Campinas 2 4 O O

Guanilhos 2 4 O O Jundiaí 4 Grupo Telefonia Grupo Telefonica / Grupo Telmex osasco 2 4 O O

Ribeirão Preto 4 Grupo Telefonia Grupo Telefonica / Grupo Telrnex Santo Andre 4 Grupo Telefonica Grupo Telefonica / Grupo Telmex Santos 1 4 O O

São Bernardo do Campo 24 O O São José do Rio Preto c4 Grupo Telefonica Grupo Telefonia / Grupo Telmex são José dos Campos r4 O O São Paulo 24 O O

Porém, na análise promovida pela Agência no estudo anexo ao PGMC, pelo

menos dois equívocos foram cometidos: (i) aparentemente, a ANATEL utilizou-se do Guia

Atlas de Telecomunicações referente ao ano de 2009, não mais condizente com a realidade

do setor neste ano de 201 I; e (ii) a ANATEL deixou de considerar tanto as empresas que

possuem infraestrutura mas não ofertam EILD, como as que podem ser consideradas

potenciais entrantes em virtude de já possulrem autorizações para ofertar o STFC nos

referidos municípios.

No mesmo Estudo da Tendências, são apresentados dados que indicam que.

mesmo em cidades em que é considerada detentora de PMS pelo novo estudo da ANATEL,

Diretoria de Assuntw Juridiw-Rqulatiirios Rua Mariiniano de Cawalho. no 851 14OAndar - Sáo Paulo - Capital - CEP: 01321-001

Telefone: 55 11 3549-7071 - Fax: 55 11 3549-&747 Paina 29 de 32

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* I I ,

%'&h . . -. Telefônica -. .. Brasil S.A. .

a TELEPONICA é constrangida pela presença de competidores efetivos e potenciais na

oferta de EILD:

Quadro 7. Presenca de Com~etidores de

Diretoria de Assuntos JurldiiRegulatbrios Rua Martlnlano de Carvalho. no 851 1 4 O Andar - SBo Paulo -Capital - CEP: 01321-001

Telefone: 55 11 35499071 - Fax: 55 11 3549.0747 Pkglna 30 de 32

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Telefônica Brasil S.A.

Tendo em vista essa nova realidade do setor, detalhadamente descrita no

presente pedido e devidamente demonstrada nos estudos que o acompanham, .a

TELEF~NICA acredita que a ANATEL tem plenas condições de avaliar adequadamente a

revisão ora solicitada 'pela empresa, de forma a confirmar a ausência de PMS nos

municípios onde a TELEFONICA vem perdendo parcelas substanciais do mercado de EILD

em virtude da forte cornpetiçgo já existente.

Diretoria de Assuntos JurldicoRegulaíórios Rua Marllnlano de Carvalho, nD 851 Andar - SBo Paulo - Capltal- CEP: 01321-001

Telefone: 55 11 3549.7071 - Fax: 55 11 3549-8747 PBglna 31 de32

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Telefônica Brasil S.A.

Em qualquer hipótese, pelo menos nos 16 municípios que a própria ANATEL

reconhece expressamente que a TELEFONICA não possui PMS, a Resolução 43712006

deve ser revista imediatamente, sem prejuízo de uma análise mais detalhada em todos os

demais municípios apontados acima, em relação aos quais há fortes evidencias adicionais

de competição efetiva.

V. DO PEDIDO

Assim, em face de tudo o que fora aduzido, a TELEF~NICA requer sejam

revistos os critérios e as análises que subsidiaram a definição do Grupo TELEFÔNICA como

detentor de Poder de Mercado Significativo (PMS) na oferta de Exploração Industrial de

Linha Dedicada (EILD) para as áreas locais e Entre Áreas Locais da Região III do PGO.

Considerando as conclusóes obtidas nas análises da TELEFÔNICA, nos ,

Estudos da Tendencias e na avaliaç8o da ACX~~~TTELEFONICA, sintetizadas ao longo

desse Pedido, a TELEFÔNICA requer que seja promovida análise pormenorizada da

situação dos municípios da Região III do PGO, com a conseqüente revisão da definição do

Grupo TELEF~NICA como detentor de PMS. Pelo menos no que tange aos 16 municipios

que a própria ANATEL reconhece expressamente que a TELEFÔNICA não possui PMS,

conforme estudo apresentado no âmbito da Consulta Pública n.O 4112011, a Revisão

requerida deve ser imediata.

A TELEF~NICA requer, ainda, que seja dado tratamento siciiloso aos

documentos acostados à presente, haja vista conter dados comerciais estratégicos e

sigilosos da TELEFÕNICA e protesta pela Juntada de informações, bem como a produção

de documentos, estudos e pareceres julgados necessários.

Termos em que,

Pede Deferimento.

São Paulo, 18 de janeiro de 2012.

,

c/&.-&p&& Danie a de reitas

Telefonica Brasil SIA

OABISP no 222.840

Diretoria de Assuntos Jurldlco-Regulatbiios Rua Martlnlano de Caniaiho, 11'851 14OAndar -Silo Paulo - Capital - CEP: 01321001

Telelone: 55 11 3549-7071 - Fax: 55 11 35498747 Pagina 32 de 32

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@ ANATEL Agência Nacional de Telecomunicaçóes

Mem. 34 1? 12012/PVSTR/PVST/SPV

Brasilia, 03 de julho de 20 12

Ao Senhor Chefe de Gabinete da Presidência - GPR

Assunto: Pedidos de Anulação com Pedido de Efeito Suspensivo em face da Resolução n." 59012012 e do Ato n." 2.71612012

1. As prestadoras TELEMAR NORTE LESTE SIA, O1 SIA (fls. 1-8) e TELEFÔNICA BRASIL SIA (fls. 13-75) apresentaram Pedidos de Anulação, com Pedido de Efeito Suspensivo, em face de dispositivos da Resolução no 590, de 15 de maio de 2012, que aprovou o Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada - EILD, e do Ato no 2.176, de 15 de maio de 2012, que estabeleceu os valores de referência de EILD Padrão para Grupo detentor de Poder de Mercado Significativo - PMS na oferta de EILD.

2. Encaminho o Processo em anexo com vistas à apreciação dos Pedidos de Efeito Suspensivo formalizados pelas Prestadoras.

\KnriQpvS\SPV 201 2\02 Dacumenlos das ireas\Memorando\l20703~FM~MEM-GPR~efeito~suspensivo~Res59O~ELD~alt.doc

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Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas

Ofício 2012/07/26-404 São Paulo, 26 de julho de 2

1 > AGENCIA NK,oNALDETELEco"uN,cAcoE~ i ANATEL EROI SAOPAULO PROTOCOLO

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 27m201

5350401 5090201 2 16:42

Presidência Executiva

SAUS QUADRA 6 - Bloco E - 100 andar

CEP: 70.070-940 - Brasília - DF

Att. I lmo. Sr. Conselheiro Presidente João Batista de Rezende /&c9

C/C: Conselho Diretor: Ilma. Sra. Conselheira Emília Maria Silva Ribeiro Cur i I lmo. Sr. Conselheiro Jarbas José Valente Ilmo. Sr. Conselheiro Marcelo Bechara de Souza Hobaika Ilmo. Sr. Conselheiro Rodrigo Zerbone Loureiro

Processo no 53500.0145242012

Ref.: Pedido de intervencão como terceira interessada - Processo de

Anulacão de Ato Administrativo

Prezados Senhores,

A TELCOMP - Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de

Telecomunicações Competitivas, pessoa jurídica de direito privado, com

escritório na Avenida Iraí, no 438 - conjunto 44, Moema, São Paulo - SP, inscrita

no CNPJ/MF sob o no 03.611.622/0001-44, entidade representativa de mais de

50 empresas prestadoras dos mais diversos serviços de telecomunicações de

interesse coletivo, e que tem como principal missão a defesa de um ambiente

competitivo saudável, doravante simplesmente TelComp, representada na

Av. Iraí, 438 4" andar cjs. 44 a 47 Moema CEP 040wR91 @$i0 Paulo Fone55 11 5533.8399 ~ax%5 11 5093.1239

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Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas

P

forma de seu Estatuto Social, (docs. 1, 2 e 3), tendo to

do pedido de anulação apresentado por TELAMAR NORTE LESTE S/A, O1 S/A e

TELEFONICA BRASIL S/A em face da Resolução no 59012012 e do Ato no

2.71612012 que tratam do REILD e Tabela de Referência aplicável a Grupos

detentores de PMS na oferta de EILD Padrão, respectivamente, vem, por meio

desta, expor e requerer sua intervenção no processo, como terceira

interessada, para fins de preservação e garantia de um mercado competitivo,

conforme demonstrado a seguir:

1. Trata-se de matéria discutida em procedimento administrativo de extrema

importância para o setor de telecomunicações,' bem como para a

TelComp, na medida em que afetará parcela significativa de suas

Associadas, bem como todo o mercado.

2. Mais do que isto, a decisão que decorrer desse processo certamente terá

impactos significativos também em outros regulamentos já expedidos ou

em fase de expedição pela Anatel, como é o caso do PGMC - Plano Geral

de Metas de Competição.

3. Estamos diante de um processo que apresenta enormes riscos a

competição, principalmente pelo fato das empresas que impugnaram o

REILD e sua Tabela de Referência continuarem exercendo um movimento

contínuo de concentração no mercado e restrição de acesso a insumos.

Encontra-se em jogo, a possibilidade da Anatel de fato implementar a

forma mais simples de acesso a rede. f

4. Se não houver continuidade e firmeza nesse processo, qualquer outra

forma de acesso restará prejudicada, o que demanda severa cautela.

Av. Iraí, 438 4" andar cjs. 44 a 47 Moema CEP 0 4 0 ~ - Q n ~ 1 3 , s k o Pauio Fone 55 11 5533.8399 ~ a x % 5 11 5093.1239

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0 , r

Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas

5. A solicitação é realizada com base no art. 33, VIII, do Regimento Interno

da Anatel, aprovado pela Resolução no 270, de 19/07/01, que estabelece

que nos procedimentos administrativos a Agência deve observar as

formalidades essenciais à garantia dos direitos dos interessados e ainda

nos termos do art. 38, que prescreve que são legitimados como

interessados nos procedimentos administrativos:

"I11 - as organizações e associações representativas, no

tocante a direitos e interesses coletivos ou individuais

homogêneos de seus interessados:"

6. Por sua vez, o artigo 40 do Estatuto Social da TelComp reza que a

associação tem por finalidade, entre outras coisas, representar e orientar

suas Associadas nos assuntos de telecomunicaçÕes, sempre com vistas à

proteção à ordem econômica, à livre concorrência e respeito ao direito do

consumidor, razão pela qual assume as funções de:

"b) representar as suas Associadas em assuntos estratégicos de

telecomunicações junto ao Congresso Nacional, Ministérios, Agência

Nacional de Telecomunicações -ANATEL, outros Órgãos reguladores,

Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, órgãos públicos e demais

entidades;

c) analisar e acompanhar a legislação e a regulamentação de

telecomunicações, sua infraestrutura, assuntos correlatos, promovendo

ações decorrentes, com objetivo de participa;- e influir nas decisões com

impacto para a consecução do objeto social da classe sobre a matéria,

podendo, inclusive, ajuizar ações que visem promover e defender seus

objetivos e finalidades sociais, incluindo ainda Missão, Metas e Princípios

da Associação, bem como os interesses coletivos, individuais homogêneos,

ou difusos das Associadas, manifestado na forma e quorum definido por

este Estatuto;"

Av. Iraí, 438 4" andar cjs. 44 a 47 Moema CEP 040R-fi93 @@o Paulo Fone' 55 11 5533.8399 ~ a x 5 5 11 5093.1239

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. b

Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas

7. Diante desse processo, a TelComp, visando a preservação e garantia de

um mercado competitivo, vem por meio deste requerer o acesso a o

processo c o m o tercei ra interessada, de forma a resguardar os

interesses e ter acesso aos documentos, mediante a sua disponibilização

para análise, para permitir uma defesa efetiva e adequada dos aspectos

concorrenciais e legais envolvidos.

Permanecemos ao dispor da Agência para todo e qualquer esclarecimento

adicional porventura considerado necessário.

Nestes Termos

P. Deferimento.

Atenciosamente,

João Moura

Presidente Execut ivo

Av. Irai, 438 4" andar cjs. 44 a 47 Moema CEP 040pa-@1 8230 Paulo Fone 55 11 5533.8399 ~ a x ~ 5 5 11 5093.1 239

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DESPACHO N" 5.3 62/20 12-PR

Em 16 de agosto de 2012

Processos n? 53500.014524/2012

Trata-se de exame de pedido de efeito suspensivo, formulado no Pedido de Anulação apresentado pela TELEMAR NORTE LESTE S.A., nos autos dos processos em epígrafe, em face do artigo 19, inciso I, da Resolução n." 590, de 15/05/2012, que aprova o Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada - EILD, bem como em face do Ato n." 2.716, também de 15/05/2012, por meio do qual o Conselho Diretor estabelece os Valores de Referência de EILD Padrão para Grupo detentor de Poder de Mercado Significativo - PMS na oferta de EILD.

Com o fito de demonstrar o fumus boni iuris e o periculum in mora, a recorrente alega, em síntese, que "c..) caso as obrigações constantes na Resolução não sejam imediatamente suspensas e revistas, importarão em despesas para a Concessionária, além de afetarem diretamente os contratos já estabelecidos com diversas outras empresas, para o provimento de EILD". Sustenta, ainda, que os novos valores fixados por meio do Ato n." 2.716 impactarão "c..) todo o setor de telecomunicações, o que torna ainda mais inadmissível sua aprovação sem prévia manifestação dos interessados, que serão diretamente afetados por tal medida".

É o relatório, passa-se a decidir.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso de suas atribuições legais, regulamentares e regimentais e em especial nos termos do 9 3" do art. 82 do Regimento Interno da Anatel (RI), analisando o pedido de efeito suspensivo acima referenciado; e

CONSIDERANDO, apenas no que concerne à análise do Pedido de Efeito Suspensivo, que assunto similar foi submetido à análise da Procuradoria Federal Especializada da Anatel (PFE), e que esse órgão consultivo se manifestou nos termos da Nota Técnica n." 1300- 2006/PGF/PFE/ICM/Anatel, in verbis:

O ato objeto da impugnação tem um caráter normativo abstrato, ou seja, é uma lei lato sensu, isto é, materialmente tem natureza de lei, embora formalmente não o seja. E não há recurso contra uma lei em vigor, razão pela qual não pode ser recebida como Recurso Administrativo (art. 82 do Regimento Interno), como Pedido de Reconsideração (art. 91 do Regimento Interno), nem como Pedido de Anulação (art. 66 do Regimento Interno), que são instrumentos de impugnação próprios contra atos materialmente administrativos, ou seja, aqueles que produzem efeitos jurídicos concretos.

Disso se defere que nunca uma decisão administrativa pode negar efeitos a Resolução do Conselho Diretor, sob pena de nulidade, razão pela qual não representaria validade jurídica eventual concessão de efeito suspensivo pelo Presidente do Conselho.

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CONSIDERANDO que nos termos dos artigos 82, $§ 2" e 3"; 88, $8 1" e 2"; e 91, §§ 2" e 3", do RI, somente Recursos Administrativos e Pedidos de Reconsideração podem ser recebidos com efeito suspensivo;

CONSIDERANDO o disposto no art. 50 da Lei n." 9.784, de 29/01/1999, a Lei de Processo Administrativo;

CONSIDERANDO que a Procuradoria Federal Especializada da Anatel (PFE), por meio do Parecer n." 1 1 1 -LFF/PGF/PFE-Anatel, de 06/09/20 1 1, apontou que foram observados os requisitos formais necessários à deliberação pela revisão do Regulamento sobre EILD e do Ato que estabelece Valores de Referência de EILD para Grupos Detentores de Poder de Mercado Significativo (PMS) na oferta de EILD;

CONSIDERANDO, ad argumentandum tantum, que se trata de questão inerente não só às prestadoras envolvidas, mas também ao consumidor e, consequentemente, ao próprio interesse público, razão pela qual é necessária a correção das falhas identificadas no funcionamento do i mercado de EILD, a fim de conferir diretrizes regulatórias que tenham o condão de impactar positivamente as relações de oferta e de demanda de Linha Dedicada em regime de exploração industrial;

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 19, 146, inciso 111, e 155 da LGT;

CONSIDERANDO que a oferta de EILD, nas condições técnicas, de preço e de prazo adequadas, representa elemento de elevada importância para o estímulo da competição na prestação dos serviços de telecomunicações, bem como instrumento fundamental para otimização de uso da capacidade excedente de infraestrutura detida por Entidade Fornecedora pertencente a Grupo detentor de PMS na oferta de EILD, aspecto estreitamente vinculado ao conceito de eficiência econômica;

CONSIDERANDO, ainda somente para argumentar, que, em uma análise perfunctória dos autos, conforme o art. 130 da LGT, a prestadora de serviços de telecomunicações explorados no regime privado não tem direito adquirido à permanência das condições vigentes , quando da expedição da autorização ou do início das atividades, devendo observar os novos ' condicionamentos impostos por lei e pela regulamentação;

RESOLVE:

Não conhecer do pedido de efeito suspensivo, por ausência de expressa previsão legal, de acordo com Regimento

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@ A NA TEL Agência Naciona/

de Telecomunicações SAUS Quadra 6 -Bloco H - BrasfliaKP - CEP: 70.070-940

Tel.: (61) 2312-2191 e Fax (61) 2312-2640 http://www.anatel.gov.br

Oficio n952120 12lGPR-ANATEL

Brasília, 20 de agosto de 2012.

Ao Senhor André Muller Borges Diretor de Regulamentação e Estratégia da Telemar Norte Leste S.A. Rua Hurnberto de Campos, 425 - 8" andar - Leblon 2243 0- 190 - Rio de Janeiro - RJ

Assunto: Processo n~3500.014524/2012

Senhor Diretor,

Reporto-me ao Pedido de Anulação interposto nos autos do Processo em epígrafe, para notificar Vossa Senhoria do inteiro teor do Despacho n9.36212012-PR, de 16 de agosto de 20 12, cópia anexa.

Atenciosamente,

w& DANIEL MARTJNS D 'AL UERQUE

Chefe de Gabinete ~ u b s t h t o

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DESPACHO N" 5.36112012-PR

Em 16 de agosto de 2012

Processos nQ: 53500.01452412012

Trata-se de exame de pedido de efeito suspensivo, formulado no Pedido de Anulação apresentado pela TELEFÔNICA BRASIL S.A., nos autos dos processos em epígrafe, em face dos artigos 6"; $3"; 9"; 10, caput; 14, parágrafo único; 18, caput e $3"; 19, inciso I, 11, 111, IV, V e VI; 20, $$1° e 6"; 22, $2"; 27, §$2" e 3", 11; 30, $82" e 3", 11; 36, $7", 44 e 45, todos da Resolução n." 590, de 15/05/2012, que aprova o Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada - EILD, bem como em face do Ato n." 2.716, também de 1510512012, por meio do qual o Conselho Diretor estabelece os Valores de Referência de EILD Padrão para Grupo detentor de Poder de Mercado Significativo - PMS na oferta de EILD.

Com o fito de demonstrar o fumus boni iuris, a Requerente alega, em síntese, violação aos princípios da:

i) legalidade, tendo em vista a ofensa ao devido processo normativo caracterizada pelas alterações supervenientes do REILD, assim como pela não submissão do Ato n." 2.71612012 à Consulta Pública;

ii) livre iniciativa, que determina a mínima intervenção estatal em atividade econômica em sentido estrito, como o fornecimento de EILD;

iii) motivação, em virtude da insuficiente fundamentação desenvolvida para justificar a presunção de grupos detentores de PMS por região do PGO ou, ainda, demonstrar a racionalidade técnica ou econômica das medidas impostas pelo REILD;

iv) proporcionalidade, visto que a maioria das medidas impostas não atende aos requisitos de necessidade, adequação ou proporcionalidade em sentido estrito; e

v) retroatividade das leis, diante da tentativa ilegal de estender os efeitos do novo regulamento aos contratos de fornecimento de EILD celebrados anteriormente à sua vigência.

Pertinente ao periculum in mora aponta que os elementos dos instrumentos normativos ora contestados "c..) poderão produzir resultados danosos não só aos futuros contratos de fornecimento de EILD que deverão ser celebrados pela TELEFÔNICA, mas também aos contratos já celebrados, em razão do art. 45 da Resolução 590/2012 estabelecer o prazo de 120 dias para sua adequação ao novo REILD".

É o relatório, passa-se a decidir.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso de suas atribuições legais, regulamentares e regimentais e em

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especial nos termos do 5 3" do art. 82 do Regimento Interno da Anatel (RI), analisando o pedido de efeito suspensivo acima referenciado; e

CONSIDERANDO, apenas no que concerne à análise do Pedido de Efeito Suspensivo, que assunto similar foi submetido à análise da Procuradoria Federal Especializada da Anatel (PFE), e que esse órgão consultivo se manifestou nos termos da Nota Técnica n." 1300- 2006/PGF/PFE/ICM/Anatel, in verbis:

O ato objeto da impugnação tem um caráter normativo abstrato, ou seja, é uma lei lato sensu, isto é, materialmente tem natureza de lei, embora formalmente não o seja. E não há recurso contra uma lei em vigor, razão pela qual não pode ser recebida como Recurso Administrativo (art. 82 do Regimento Interno), como Pedido de Reconsideração (art. 91 do Regimento Interno), nem como Pedido de Anulação (art. 66 do Regimento Interno), que são instrumentos de impugnação próprios contra atos materialmente administrativos, ou seja, aqueles que produzem efeitos jurídicos concretos. .............................................................................................................................................................. Disso se defere que nunca uma decisão administrativa pode negar efeitos a Resolução do Conselho Diretor, sob pena de nulidade, razão pela qual não representaria validade jurídica eventual concessão de efeito suspensivo pelo Presidente do Conselho. ..............................................................................................................................................................

CONSIDERANDO que nos termos dos artigos 82, $5 2" e 3"; 88, 55 1" e 2"; e 91, 55 2" e 3", do RI, somente Recursos Administrativos e Pedidos de Reconsideração podem ser recebidos com efeito suspensivo;

CONSIDERANDO o disposto no art. 50 da Lei n." 9.784, de 29/01/1999, a Lei de Processo Administrativo;

CONSIDERANDO que a Procuradoria Federal Especializada da Anatel (PFE), por meio do Parecer n." 1.245/2011-LFFPGFPFE-Anatel, de 06/09/2011, apontou que foram observados os requisitos formais necessários à deliberação pela revisão do Regulamento sobre EILD e do Ato que estabelece Valores de Referência de EILD para Grupos Detentores de Poder de Mercado Significativo (PMS) na oferta de EILD;

CONSIDERANDO, ad argumentandum tantum, que se trata de questão inerente não só às prestadoras envolvidas, mas também ao consumidor e, consequentemente, ao próprio interesse , público, razão pela qual é necessária a correção das falhas identificadas no funcionamento do mercado de EILD, a fim de conferir diretrizes regulatórias que tenham o condão de impactar positivamente as relações de oferta e de demanda de Linha Dedicada em regime de exploração industrial;

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 19,146, inciso 111, e 155 da LGT; I

CONSIDERANDO que a oferta de EILD, nas condições técnicas, de preço e de prazo adequadas, representa elemento de elevada importância para o estímulo da competição na prestação dos serviços de telecomunicações, bem como instrumento fundamental para otimização de uso da capacidade excedente de infraestrutura detida por Entidade Fornecedora pertencente a Grupo detentor de PMS na oferta de EILD, aspecto estreitamente vinculado ao conceito de eficiência econômica;

CONSIDERANDO que o processo de revisão das regras que estabelecem os condicionamentos e procedimentos para Exploração Industrial de Linha Dedicada entre Prestadoras de Serviços de Telecomunicações no Brasil, foi motivado, entre outros aspectos, pela necessidade de adequação ao atual panorama tecnológico e mercadológico nacional;

201290135213

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CONSIDERANDO que análise dos questionamentos quanto à fundamentação técnica, bem como econômica, dos critérios adotados para baliza o relacionamento entre as Entidades Fornecedoras e Solicitantes de Linha Dedicada em regime de exploração industrial é competência do Conselho Diretor da Agência;

CONSIDERANDO, ainda somente para argumentar, que, em uma análise perfunctória dos autos, conforme o art. 130 da LGT, a prestadora de serviços de telecomunicações explorados no regime privado não tem direito adquirido à permanência das condições vigentes quando da expedição da autorização ou do início das atividades, devendo observar os novos condicionamentos impostos por lei e pela regulamentação;

RESOLVE:

Não conhecer do pedido de efeito suspensivo, por ausência de expressa previsão legal, de acordo com Regimento ~nternoba Agência.

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@ A NA TEL A g h i a Nacional

de Telecoim~nicações SAUS Quadra 6 - Bloco H - BraslliaDF - CEP: 70.070-940

Tel.: (61) 2312-2191 e Fax (61) 2312-2640 http://www.ana tel.gov. br

Ofício n q 5 1 I20 12lGPR-ANATEL

A Senhora CAMILLA TEDESCHI DE TOLEDO TÁPIAS Diretora de Assuntos Jurídico-Regulatórios Telefônica Brasil S.A. Rua Martiniano de Carvalho, 851,3O andar - Bairro Paraíso 01321-001 - São Paulo - SP

Assunto: Processo n~3500.014524/2012

Senhora Diretora,

Brasília, 20 de agosto de 2012.

Reporto-me ao Pedido de Anulação interposto nos autos do Processo em epígrafe, para notificar Vossa Senhoria do inteiro teor do Despacho nQ 5.36112012-PR, de 16 de agosto de 20 12, cópia anexa.

Atenciosamente,

DANIEL Chefe de Gabinete substiho

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Ana Claudia Beppu dos Sanlos Oliveira Ana Crislina de Moraes Anlenori Trevlsan Nelo Carios Suplicy de Figueiredo Forbes Cnsliano Carlos Kozan Eduardo Migliora Zobaran Elinor Crislófaro ColaA Guilherme Favaro Corvo Ribas Kevin Louis Mundie Marco Vanin Gasparelii Patricia Ferreira Nakahara Machado Ralael Fabbri D'Avila Ricardo Palernost de Carvalho e Villela Rodolpho de Oliveira Franco Prolasio

Helena de Araujo Lopes Xavier Sérgio Leal Marlinez

Alexandre Evarislo Pinlo

Ennco Spini Rornanielo Fablana Sgarbiero Fernanda Frezarin Fernanda Lopes Correa Francisco Arnaral de Almeida Sampaio Francisco Lobello de Oliveira Rocha Gabriela Miranda Naves Giovanna de Almeida Rizzo Ivam Pimenta Passos Juliana Marlins Skolimovski Gala da Silveira Larissa Kosuji Toyomolo Lidiane Neiva Marlins Lago Luciana Rodrigues da Silva Marlinez Luiza Cardeal Marlorano Mariana Menezes de Campos Mana Olivia Junqueira da Rocha Azevedo Marina Cavalcante Tavares Marina Dell'Orlo Carvalho Marlins Mário Fioratii Nelo Nadia Teresinha Demoliner Lacerda da Silva

Av. Pres. Juscelino Kubilschek. 50 - lBOandar 04543-000 - Si0 Paulo - SP - Brasil Tel.: (1 1) 3040-2900 fax: (1 1) 3040-2940 [email protected].òr

Rua do Carro, 7 - lBoandar 20011-020 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (21) 2517-5000 fax: (21) 2517-5017 [email protected]

SAFISUL QD 2 Lote 2 - Bloco B Sala 201 - Edilicio Via Office 70070-080 - Brasilla - DF - Brasil Tel.: (61) 3321-2105 fax: (61) 3323-3071 [email protected]

Barbara Thurler Machado Pirnenlel Renala Rezetil Ambrósio Beatriz Faustino França Sérgio Eduardo Rodrigues da Silva Marlinez Bruno Ferreira Carriço Taliana Maria Fuoco Marlins da Silva Rua dos Andradas. 1001 - cj. 1101 Cesar Augusto Rodrigues de Carvalho Thiago Luls Carballo Elias 90020437 - Porto Alegre - RS - Brasll Danusa Pereira Fernandes Thyago de Freitas Barretio Tel.: (51) 3228-3362 fax: (51) 3227-1644 Diego Herrera Alves de Moraes Tomás Filipe Schoeller Borges Ribeiro Paiva [email protected]

Eduardo Giuliani Marcondes Rocha Vilor Magnani

Ilustríssimo Senhor Superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de

Telecomunicações - ANATEL

Ref.: Processo n . O 53500.01452412012

TIM CELULAR S.A., com sede na Av. Giovanni Gronchi, n .O 7.143, São Paulo, SP, inscrita

no CNPJIMF sob n.O 04.206.05010001-80, com endereço para notificações e demais 6

comunicações de rotina na Av. das Américas, n.O 3.434, 5' andar, Rio de Janeiro, RJ, CEP

22640-102 (doravante "TIM"), neste ato representada consoante instrumento de mandato

anexo (doc. I), com fundamento no artigo gO, 11, da Lei de Processo Administrativo - Lei n.O

9.784199 e no artigo 38, 11, do Regimento Interno da ANATEL, aprovado pela Resolução n.O

270101, vem expor e requerer o que segue.

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Conforme notícia publicada no site da ANATEL em 28 de junho de 2012, essa d. Agência

"recebeu dois pedidos de anulação com pedido de efeito suspensivo, interpostos pela

Telemar Norte Leste S.A. (Grupo Oi) e pela Vivo, contra o Regulamento de Exploração

Industrial de Linha Dedicada (REILD), aprovado pela Resolução 59012012, e contra o Ato

no 2.71612012, que estabelece os valores de referência de EILD padrão para prestadores

com poder de mercado significativo."'

A vista da referida notícia, a TIM identificou no SICAP (Sistema de Controle de

Rastreamento de Documentos e Processos) o processo n.O 53500.01452412012, cujo

interessado é descrito como "TELEMAR NORTE LESTE SIA, 01 SIA, TELEFONICA

BRASIL SIA" e o assunto como "Pedidos de Anulação em face da Resolução no 59012012

e do Ato no 2.71612012" (doc. 2).

Como já teve a oportunidade de consignar em outras ocasiões, a TIM considera que a

publicação de um novo Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada, bem

como a fixação de novos valores de referência para Grupo detentor de PMS na oferta de

EILD, eram medidas indispensáveis para o setor, haja vista as inúmeras irregularidades

constatadas no fornecimento de EILD - incorridas principalmente pelas concessionárias de

STFC - sob a égide da antiga regulamentação.

De fato, a TIM e as empresas do seu grupo, por mais de uma vez, levaram ao

conhecimento dessa d. ANATEL questões relacionadas ao descumprimento da

regulamentação de EILD então vigente, em evidente prejuízo a competição e ao

desenvolvimento do setor de telecomunicações no Brasil.

A título exemplificativo, cite-se (i) a Reclamação Administrativa no 53500.00831312010,

apresentada pela Intelig contra a Telemar; (ii) as discussões havidas quando da

verificação do cumprimento dos compromissos de abrangência do 3G (Processo no

53500.01358912010); e (iii) a apreseyitação, por TIM e Intelig, no âmbito do Processo no

53500.00234312009, de indícios de descumprimento dos condicionamentos impostos pela e

ANATEL na anuência prévia da aquisição do Grupo Brasil Telecom pelo Grupo Oi.

Com efeito, com a nova regulamentação - que, ressalte-se, foi fruto de um amplo debate

com a sociedade e de um trabalho acurado da ANATEL -, a TIM espera ver solucionados

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MUN A D V O

os principais problemas enfrentados na contratação de EILD, dentre os quais a

de resposta a pedidos apresentados, o atraso na ativação de circuitos, a caract

como Especial de projetos que se classificam como Padrão e o não detalhamento de

valores e custos.

Importante destacar que, com fundamento na nova regulamentação, o Grupo TIM iniciou

tratativas com vistas a adequar os contratos de fornecimento de EILD mantidos com as

empresas detentoras de PMS (doc. 3). Nada obstante, parte das concessionárias já se

manifestou no sentido de que não poderia dar continuidade as negociações, pois o

Regulamento aprovado pela Resolução n.O 59012012 se encontra em discussão junto a

ANATEL).~ De outra parte, apresentou a Agência Pedido de Resolução de Conflitos em

face do Grupo Oi (Processo n.O 53500.13523/2012), haja vista a existência de impasse

quanto aos valores para fornecimento de linhas dedicadas.

Diante desse contexto, faz-se necessário compreender os questionamentos apresentados

pelos Grupos Oi e Vivo em face do Regulamento aprovado pela Resolução n.O 59012012,

assim como do Ato no 2.71612012, pois é inegável a relevância de qualquer decisão

proferida com relação a tais instrumentos deliberativos para toda a coletividade e,

particularmente, para as prestadoras de serviços de telecomunicações contratantes de

EILD, que podem ter seus direitos e interesses afetados.

Quanto a TIM, não há dúvidas do seu legítimo interesse no Processo n.O

53500.01452412012 e nos eventuais processos que venham a ser iniciados com relação a

matéria em questão, especialmente quando se consideram, como antes narrado, os

problemas já experimentados no passado e os problemas que atualmente ainda se

apresentam para a contratação de EILD.

Ressalte-se que, bem recentemente, essa d. ANATEL, quando submeteu a comentários

do público pedido de anulação apresentado pela Oi em face de dispositivos do

Regulamento de Gestão da Qualidade do SCM e do no Regulamento de Gestão da

Qualidade do SMP (Consulta Pública n.O 2/2012), reconheceu que seus regulamentos são

assuntos relevantes e de interesse geral, cuja anulação pode afetar direitos e interesses

de terceiros, reclamando, destarte, sua manifestação no processo decisório.

Nesse sentido, veja-se as fls. 28 do Processo n.O 53500.13523/2012, relativa a manifestação apresentada pela Oi no âmbito de Pedido de Resolução de Conflitos apresentado pela TIM.

3

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Diante disso, a TIM requer a essa d. ANATEL seu reconhecimento como intere

Processo n.O 53500.014524/2012, com o consequente reconhecim

direitos previstos nos artigos 26, 36, 38, 44, 46 e 56 da Lei de Pro

os artigos 35, 36, 11, III e IV, 40, 55 l0 e 2O, 82 e 91 do Regimento Interno da Agência, e

especialmente dos direitos de:

ser notificada para participar do Processo n.O 53500.014524/2012 e de

eventuais processos administrativos que venham a ser conduzidos pela

ANATEL com relação a anulação do Regulamento aprovado pela Resolução

n.O 59012012 e do Ato no 2.71612012;

ser cientificada sobre as decisões tomadas, assim como intimada sobre a

realização de diligências no âmbito dos referidos processos;

ter o direito de vista e cópia dos processos; e

recorrer das decisões proferidas no âmbito dos processos em questão.

Termos em que,

pede deferimento.

Brasília, 22 de agosto de 2012.

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DOC 01

Cartório do Recreio

LIVRO 3556

FOLHAS 077/078/079/080

ATO No 013

TRASLADO

4' Tabelionato de Notas Rio de Janeiro - RI

Fla. 226

PROCURACÃO BASTANTE QUE FAZ, NA

FORMA ABAIXO:

SAIBAM quantos este Público Instrumento de Procuração virem que no

ano de 2011 (dois mil e onze). aos 28(vinte e oito) dias do mês de

Novembro ( 1 I), nesta Cidade do Rio de Janeiro. Estado do Rio de

Janeiro. Comarca da Capital,.República Federativa çlo Brasil, em Cartório

do Quarto Ofício de Notas na Av. das Américas, 16.401. loja D, Recreio

dos BandeirantesIRJ, perante mim. LAVINIA SIQUEIROS SOARES LE COCQ

D' OLIVEIRA, Substituta do Tabelião. compareceu como OUTORGANTE: TIM CELULAR S.A., com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida

Giovanni Gronchi, no 7.143. inscrita no CNPJIMF sob no 04.206.050/0001-80,

neste ato devidamente representada por seu Diretor Presidente, Sr.

LUCIANI, italiano, casado, bacharel em ciências econômicas, portador

do RNE no V580529-W, expedido pelo CGPII DIREXIDPF em 07/06/2010,

inscrito no CPFIMF sob o no 059.837.507-47; e por seu Regulatory Affairs

Officer, Sr. MARIO GIRASOLE, italiano, casado, bacharel em cièncias

econômicas, portador do RNE no V396929V, válido até 21 de agosfo de

2018, inscrito no CPF/MF sob o no 059.292.237-50, ambos domiciliados na

Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Avenidq das Américas, no 3434,

Bloco 1, Barra da Tijuca,, reconhecida por mim, Substituta do~abelido, em

face da documentação apresentada e arquivada nestas Notas. Então, '

pela Outorgante, através de seus representantes, me foi dito que por este

público instrumento e na melhor forma de direito, nomeia e constitui

como seus bastante procuradores: ANA BEATRIZ PORTELA BATALHA,

brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/RJ sob o no 123.187 .-

expedido em 01/08/2009 e inscrita no CPFIMF s o b , ~ no 073.015.1 17,92; \

ANA PAULA MUNHOZ DA FONSECA, brdsileira, solteira, advogada, inscrita . .

na OABIRJ sob o no 158.823 expedido em 28/08/2009 e inscrita no CPFIMF

sob o no 106.653.61 7-18. ÁUREA NÚBIA SANTOS, brasileira, solteira, .

advogado, inscrita na OABIMG sob o no 11 1.723 expedido em 28/02/2008

e inscrita no CPFIMF sob o no 507.492.935-00, CEC~IA FERREIRA DE

CAMARGO, brasileir& solfeifa, advogbda, inscrita na OABIRJ sob a no 1^1'

k i , .

Av. Das Aniéricas, 16401 1 Lj; D -:Cep 22790-703 - Tel.: (21) 3434-9400 . . e-niail. iabelionaio@curionohbano~.corn br .

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Cartório do Recreio

123.495 expedido em

4 O Tabelionato de N Rio de Janeiro - RI

112008 e inscrita no CPFIMF sob

otas

O no

085.589.077-06, CLÁUDIA APARECIDA CAVALARI CALDAS, brasileira,

casada, advogado, inscrita na OABISP sob o no, 178:844 expedido em

19/04/2010 e inscrita no CPFIMF sob o no 155.461.358-24, HELIO BITiON

RODRIGUES, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito ria OABIRJ sob o no

71.709 expedido em 08/04/2008 e inscrito no CPFIMF sob o no 990.536.407-

20, JAQUES HORN, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OABIRJ sob o

no 70.654 , expedido em 08/05/2009 e inscrito no CPF/MF sob o no

846.062.237-15, LÚCIA REGINA CAMPISTA PESSANHA, brasileira, solteira,

advogada, inscrita na'OAB/RJ sob o no 72.266, expedido em 05/09/2009 e

inscrita no CPFIMF sob o no 005.479.167-79, MARIANA ROSADO SATHLER,

brasileira, casada advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 113.702

expedido em 12/03/2010 e inscrita no CPFIMF sob o no 071.487.547-39,

FERNANDA TOSTES MALTA DE OLIVEIRA, brasileira, casada, advogado,

inscrita na OABIRJ sob o no 121.51 1 expedido em 25/06/2008 e inscrita no

CPFIMF sob o no 052.368.907-13, PATRICIA MACHADO SERAPHICO,

brasileira, solteira, advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 155.485

.expedido em 25/01/2009 e inscrita no CPFIMF sob o no 091.005.487-82,

ROBERTA DE CASTRO CORDEIRO BENSABAT, brasileira, solteira, advogada,

inscrita na OABIRJ sob o no 101 h91 expedido em 01/07/2009 e inscrita no

CPFIMF sÓb o no 071.621.837-27, CEC/LIA DINIZ GUERRA E SILVA, brasileira,

casada, advogada, inscrita na OABIBA sob o no 25.514 expedido em

01/04/2008 e inscrita no CPF/MF sob 6 no 873.965.305-63, DANIELLE DE

MEL0 GOMES, brasileira, casada, advogada, inscrita na OABIAL sob o no

5.277 expedido em 3011 211998 e inscrita no CPFIMF sob o no 954.442.894-

15, KAINARA DE NASCIMENTO SILVA, brasileira, solteira, advogada, inscrita

na OABIPE sob o no 21.566 expedido em 07/08/2003 e inscrita no CPFIMF

sob o no 030.373.324-17, ROSANA DIAS ANDRADE, brasileira, solteira,

advogado, inscrita na OABIMG sob o no 102.829 expedido em 25/05/2006

&inscrita no CPFIMF sob o no 049.521.266-05, DEBORA VIEIRA PARAENSE,

brasileira, solteira, advogada, iriscrita na OABIPA sob o no 12.315

expedido em 16/12/2008 e inscrita no CPFIMF sob o no 705.677.272-20, ' -

MARIA JULIANA SCHEN~EL, brasileira, casada, advogada, inscefa na r

OABIRS sob o no 54.455 expedido e'm 30/08/2002 e inscrita no CPFIMF sob -.

o no 673.323.820-91, GISELI CONTE SILVA, brasileira, solteira, advogada,

inscrita na OABISP sob o no 250.431 expedido em 2711 112009 e inscrita no

CPFIMF sob o.nO 293.225.348-42, SYLVIA TATIANA CHEROBIM FIGUEIREDO,

brasileira, solteira, advogado, inscrita na OABIRJ' sob o no 150.104

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m - 4 O Tabelionato de Notas Caatbrio do Recreio Rio de Janeiro - IPJ

expedido em 11/04/2008 e inscrita no CPFIMF sob o no 030.653.969-12,

ANTONIO OLIVEIRA DA SILVA JUNIOR. brasileiro, solteiro, advogado, inscrito

na OABIRJ sob o no 156.393 expedido em 09/04/2009 e inscrita no CPF/MF Fls.

sob o no 102.493.337-75, FLAVIA MARIA MACHADO BRANDÃO TEIXEIRA,

brasileira, solteira, advogada, inscrita na OABIMG sob o no t02.329

expedido em 09/08/2010 e inscrita no CPFIMF sob o no 014.288.566-50,

TAIANA SANTOS AZEVEDO, brasileira. solteira, advogada, inscrita na

OABIDF sob o no 22.452 expedido em 01/04/2OCj8 e inscrita no CPFIMF sob

o no 959.677.451-49, THAIS DE MEL0 YACCOUB, brasileira, casada,

advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 121.599 expedido em 12/06/2008,

inscrita no CPFIMF sob o no 085.764.667-24, LEONARDO NADLER LINS,

brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OABIPE sob o no 27.194 expedido

em 1911 112008, inscrito no CPFIMF sob o no 025.400.854-23, GABRIELA

ROGGIERO, brasileira, solteira, adlogada, inscrita na OABISP sob o no

299.390 expedido em 09/06/2010. inscrita no CPFIMF sob o no 353.1 77.308-

99, BRENO RICARDO MARTINS RAT)TES, brasileiro, casado, advogado,

inscrito na OABIRJ sob o no 133.362 expedido em 13/06/2008, inscrito no

CPF/MF sob o no 087.088.227-94, CYBELLE CARNEIRO FERNANDES, brasileira,

solteira, advogada, inscrita na OABISP sob o no 220.868 expedido em

09/05/2009 e inscrita no CPFIMF sob o no 268.651.25€!-00, SHEILA FONTES DE

MELLO, brasileira, casada, advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 122.215

expedido em 08/04/2008 e inscrita no CPFIMF sob o no 075.435.637-03,

CARLA DE BROUTELLES SEQUEIROS TANURE, brasileira, solteira, advogada,

inscrita na OABIRJ sob o no 135.924 expedido em 30/01/2009, inscrita no

CPFIMF sob o no 922.885.295-04, todos com endereço comercial na

Avenida das Américas,' no 3434, Bloco 1, Barra da TijucdIL "6 ~ i d & d e e

Estado do Rio de Janeiro, aos qua6 confere poderes para defender e

representar a OU~RGANTE, em juizo ou fora dele, bem como perante

todos os órgãos públicos, empresas públicas, sociedades de economia -

. mista, entidades aufárquicas federais, estaduais e municipais, Agência

, Nacional de Telecomunicações - ANATEL, conferindo-lhe os poderes da . -

cláusula ad judicia et extra, e os especiais porá. em conjunto ou

isoladamente, desistir. transigir, receber, dar quitação. nomear prepostos

e substabelecer, com ou sem reserva de iguais poderes, bem como

receber citações, infimações endereçadas a OUTORGANTE, requerer

falências. ajuizar todas as ações necessárias à salvaguarda dos interesses

da OUTORGANTE, inclusive possessarias e ações de execução. Em '

qualquer das hipóteses ora previstas, poderão os ÓUTORGADOS praticar

Yti Av. Das Americas, 16401 1 L~.'D.- C69 22790-703 -Tel.: (21) 3434-9400 .' ,

e-mail. ~ ~ b e l i o i ~ n i ~ ~ c ; i i ~ o r i o I ~ b ~ ~ r r o s coiii.br '

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- H 4 O Tabelionato de

Cartório do Recreio Rio de Janeiro - W

todos os demais atos que se fizerem necessários ao bom e fiel

cumprimento do presente mandato, devendo os OUTORGADOS observar

fiel e rigorosamente os preceitos gerais de probidade e legalidade no

exercício dos poderes ora concedidos, assim como as competências

fixadas no Estatuto Social. .na Política de Autorikações Societárias e no

Código de Ética da 0UTORGANTE.O presente mandato viqorará por prazo

indeterminado. a contar da data de sua assinatura, podendo ser

a revouado a qualquer momento pela OUTORGANTE e sendo válido

enciuanto viciorar o contrato de trabalho. O presente instrumento ratifica

todos QS atos anteriormente praticados e revoqa a procuração TCEL

13411 1dFeita conforme minuta apresentada). Dispensada a presença de

testemunhas conforme Artigo 391 da Consolidação das Normas da

Corregedoria Geral de Justiça .do Estado do Rio de Janeiro. Certifico que

pelo presente ato são devidas custas no valor de R$16,94(R$1,69

disp.tab.), conforme Tabéla 07 da Portaria 0212001, acrescidas das

Mútuas e ACOTERJ no vqlor de R$ 9,63; R$3,20 (Informática); R$ 3,20

(Gravação eletrônica); R$ 4,27 (Digitalização) e mais os 20% devidos ao

FETJ. consoante Lei n." 3.21 7199 no valor de R$9,27, Lei n04664/05 R$ 2.31 ,

Lei Complementar no 1 1 1 /O6 R$2,31 , R$10.67 pelo arquivamento , R$4,9 1

pela Guia de comunicação Distribuidor, R$3,20 Informatica da Guia de

comunicação Distribuidor e R$ 16,36 pela distribuição por nome - Que

ficam arquivadas cópias ' dos documentos de identificação da

.-.-.-,--. .3-.-.-.--.--.--,-.-,-.-.-.-.-.-,-.-.--.-.-.--.-. . L A V I N V SOARES LE COCQ D'

OLIVEIRA, Substitutb do iabelião, &vr&, li e encerro o presente ato

colhendo a s assinaturas.(assinado) OUTORGANTEI TIM CEtULAR S.A:/W

LUCIANIIOUTORGANTEI OUTÓRGANTEI TIM CELULAR S.A.1 MARIO

GIRASOLE."TRASLADADA HOJE" (28/ll/2Ol I).-.-.-..-..-.-.-.-.--.-.-.--.-.-.-.--

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' L *adVÒgadss ECINOR. CRIST~FARO COTAIT~ br@&ra, caiada, itíscrita na OAB/SP> sob o n." a8.824 e - . ' i

-5 ,' . . -no. C~F* $b o-?." O64,&71188-77; &NA CLAUDIA ~ÉPPU, DOS SANTOS:OLIVEIRA,, biasileira, . ,r.

- ! ,

;- tagada; inXcrita, na 'oP;B/s~ s,ob O' ri." 195:676 e no CPFIMP 'sob. o n.O, 256ki7 .4 8-13; BEATRIZ ,

I ' , - . , i '

' , ., - ' -.FAUSTINOFRÁI~Ç~ MQRI,,brasileira, casadh, ilsct&da OABISP sob o&.' 247.396.e no c b ~ d sob ' , r r .,

i : . , o( i? 309:72'5.128-61; ,ENRICO:SPIM ROMA~ELO; brasileiro, solteira, ibsqito na OÁBISP sob o n." ,

i .'í , , , , 3&464; e no kl?~/hlF I , iob.6 n.' 0'14,($55.896;@; UUI& C A ~ E A Ç ~ ~ ~ ~ 0 ~ 0 ~ , b r a s i l e i ~ a ~ ~ ~ 0 1 t e i r ~ '

-L r 'I , . ' in~cri$,~a)óAJ3/~~ I , n." 296.842 i no ~PFlh43'&" 346.612.23 845; FRANCISCO ~ Á R A L \ D E ~r,&h& ' ., <, , I I - SA$~PAIO: brasileiro; Biteiro, inscrito, na Ò&$P sob: o $ 305.312 &-no CPP& n i ?601589 43,849; i :

\ ' ' > ,J '. I- -1 . I

, -A ,LÁRISSA K O S U J ~ T ~ Y O M ~ T ~ , brade&, s&&-a,-inscrita na OÁBISP soba n'305.341 e nò CPF/MP d- , . í

390,199.948-18;~ DIEGQ HERRERA A L ~ S DE ~$ORAÈS;' brasileirò, solteiro, inscrito n a O@&F ' i

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- soó o2i0 22.602 e no C P F ~ sob ó n." 647.585.221-91; TOMAS-FILIPE SCHÒELLER BORGES : - .

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, R1BEI.R6 PÃWA, brhdiro: solteiro, insq& na O A B ~ sob o n." 21.735 no CPFíivíF ~I sob o, h." I \ i - 012.733:9~1-99: GABRIEW ~ ~ R A ~ ~ Ã ~ ~ ~ b r a s i l e i r ~ soltqira, inhcrit4ba O@IDF s4b'no 28.5)06- I

. , I -, .

e k i ~ ~ ~ l l j l ~ shb n0'005,543.98i-09; ~I~IANE NEIVA MARTSNS LAGO; brasileira, soiteita, iniciTa' i . I , . \ \ , . ! I , @ O W ~ F e 1 2 9 . y e ~ & ~ P F M J ~070i;‘68S.231749; e F E R N K ~ A , L Q P E S I ~ R R ~ ~ A , brasiliira,

, , J , I

. r ' : r . - solièira, , ; L i r @ & ; n < ~ & + l ~ ~ soblho 3?.357 e > , ~ O / C P F / ~ ~ F \ ( sob, no 008.855:&1-17, 'tbdos,'integrantes . - _ de I MüNDIE E '~VOG.ADOS, sodiedade dek advogidos te,gisuada na OABISP sob ,n.O 3,$143 e- inscrita -no , '

Cw/MF. sob i.' bl.0175.055~00~1-03, c'o,m è s ~ r ~ t ó r i ~ ~ i i ~ cidade de são'%ulo, na ~ v e n i d a ~ r k d & t e ' ~ i - t

I ' 'Juscelino ~ub i tk i ek , 30, 18" andar e nq cidadi de Br,àsíiiá', no S A F / S U ~ , ~ Q ~ ~ ~ ~ ~ - . O ~ , ~ L O ~ ~ 02, &loco B, Ed. , ; 1

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. . , Via' pffice,-:ala 201: pa?? aiirem, conjunta oú iso15dammte, - I ihdepe$denfeLda-&dem . I C ,, de no6+áo, pef&e: . . , L ', ' n ~ i ê k i a Naciònal i , 'de ~eleco~uniçapS& 'L I ANATEL, I AGpdp expressamente.6tific~do~ y &os ,já -

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, , , I pr3ticxidos'd&tro,d . _ , . ekcopo de presente instiiirnento. Fica rpssdvada p p?ssibiiia~d&deievoga~~o; t@ o& . , ' ( I . 'I

i i' ,. . , @&ial, dos' poderes outórgadós neste substabeleciinebto, com tela'qãoO a todos 0i.1 um dfib subgtAbel&idos. - , 1 ' 1, L . , ' , 1 . .', 1 - c t

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SICAP - CONTROLE DE RASTREAMENTO DE DOCUMENTOS E PROCESSOS. - L... Page 1 of 1

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9 Menu Principal r SICAP uu Consulta Web> 1 menu aluda

9 Dados Referentes ao PROCESSO [53500.014524/2012]

Órgão Atual: SPV

Andamento: EM TRÂMITE

Interessado: TELAMAR NORTE LESTE S/A, O1 S/A, TELEFONICA BRASIL S/A

Tipo: Processo de anulação de ato administrativo

Suporte Físico: A DEFINIR

Classificação: SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇ~ES (100) PLANEJAMENTO, REGULAMENTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO (110)

I Assunto: Pedidos de Anulação em face da Resolução no 590 /2012 e do Ato no 2.716/2012

Data do Processo: 02/07/2012 16:20:00

Dados de Inclusão: Incluído na(o) CDA,Sede.Protocolo em 02/07/2012 16:20:31

Movimentações " No de Registros: 7

Origem:

SPV

GPR

IR-PR

GPR

SPV

PVSTR

CDA. Sede. Protocolo

Destino:

PVCP

SPV

GPR

IR-PR

GPR

SPV

PVSTR

Movimentado em:

22/08/2012 12:32:14

22/08/2012 1 O : l l : l l

16/08/2012 11:00:13

04/07/2012 16:35:44

03/07/2012 16:51:02

03/07/2012 11:39:17

02/07/2012 16:20:00

Recebido em:

3 Usuário: I 0 Lota~ão: Externo

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CT-DWS 07004-2012

Rio de .laiieiio, I O cle jiillii, de 201 2 antecipado por cmail nesta data

i\ e . I elcl6nica Rrasil S.A ("Vivu"j S r . I-uiz I.lcnric]ue Garcia A Ayrioii Seiia. 2/00 / 13locn 11 13iirra dii Tijiica. Kio dc .laiieiio -- 1i.l ('1i1' 23775-003

Assunto: Rencgoch~iío de Preços e dos Contratos de

lal I<cgiilaniento alterou subsíancialmciite as regi-as apliciveis ao fòineciiiieiiio de EILD, sohiciiidci aqiiclas diiccioiiadas a Enliclades I~ornccedoras pcileiicentcs a Griipos cle(eniose\ de I'odci clc Meicudo Sigiiilícatito ("PiMS") no iiicrcatici c111 questão, ccii~io P o caso da V i ~ o .

C'oiisideiando qiic a Vivo j i publicou em scu .vila rninii1;i de Coritialo I'adião dc EII..U suposI;iinenlc adcqliada :io REILD ("Coiitim~ Padi.5~)' 1. e B visin do prazo esluhelecido iicla n o \ ~ i rcg~iloineilinc;ào para adzquaç2o dos acoi-clos cm vigor iios seus ternicis c c o n d i ~ k s , propoiiios a iealiziição cle iciiniiio para discuiii a adaplnçiio dos acordos de ti1T.D entre u Vivo r: o Griipo 1'1M ("'TIM C:elulai. c Iiilelig 'I'elecoin") iio dia 17, ds 15:00, i10 cscrithiio dn TIM l o c ~ l i ~ n d o ila Praia de Rolafogo, ti" 370 , I 1 " andar - RoLaSogo - RJ

Alcni disso, ~iprovcitamos ít opoi.iunidaili: p u a consignar que alguns disjmiiivos do C'oiiiiaio I'i~dràn viíilaiii expi.essanienle o quaiilo tlctciiiuriurlo pclo R1711.11:

Disposições sobre EILD Fhpecid: ns cl6usiilas 4.4 e 6.5 do Coiitiaici Padrão iiazeiii ilefiiiic;iío de E I IB I5pccial que não se coadiina com 0 qlicinio disposto no art. 20 (lu REILD. segui~tlo o qual a "Eiitidadc Forilecedoni pcrteiiçentc a Grupo dc[ciiuii de Ph4S iia olkrla cle EIJJI solncntc podei$ oJ.krccer 13LD I'spccial nos casos não prcvislos iio ai-t. 1 O". Niio fòr:.iin ciicoilliados no' Coniixto PadrBo os piazos pniu contr:ilaçiio e ativação da 1311,D Espcciol (cf. i1ri.s 20, $9 1" e 2". 29 e 30) corno iainbéin as iiiipliciiçd~s para o dcsciiinpi.iineiiio do~pr í izos relativos no Sorneciineiito de T:II..D Especial (cl: :lir. 30, $ 4 2" e 3").

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CT-DWS 07004-2012

Valores de créditos compulsórios: a l«rrnula l~revisia na clRiisiilii 1 1 . I 3. tlcslinatla no clilciilo dos crklitos clevidos por (i) iiiicrrupçiio lia Lintia Dcdicada. e (ii) nlio observação dos riiveis de clualidaclc íicordadiis eiilrc 11s paitcs. niio eslíí dc acordo coiu a Liírmiila estabelecida pelo ar(. 6'. $-3' clo R EILD.

r SoliiçRo dc conflitos: a C16usula IXçinio SPtiinii ilo Conlrato Padrão prcvê a c r i o~k i de uni mecailisino de snlii~áo de ci)ntlitcis, dekrniinaiidn que as pílites empi:cciidei.au sciis ii.iellioies esl'orc;os n(! sentido de diriinir Iodos os conllitos cle iiiteicsses quc possiini siirgir em dccori2ncia da cseci.iyfio do C.'oniiato de h r m i ~iniigivcl. dc ni:incira ;i esgotar iodas as pi~ssihiliilades dc conscnso nnics de qiiiilqiier nicdidii n~lniinisiraiiva ou judiciiil ndoinda iinilatei-nlnicnie. No entanto, ciiiiipie rcli)ic;ar que uinn das principais iiicivaqixs rlo R1l11.,1) foi a criação dc i i i i i piocediiiiciiio cspecilícc? arass solução dc culilliios eii\wlventlo ris ol~ciadoras. que picteiiclc sci c8lei.e e cficientc. Nessc scntido, ainda quc o Cniiiriilo I'adriio da Vivo prcwin a çriai$o de uni proccdiriieiilo a sei. seguido piua solucio~iiir conflitos entrc as partes conlratanies: tati> t- que a sua existfiicia não pode iiiipedir. al~soIuiai.iieiiic, o iiigresso dc pedidos jiiiiio ANAITI, 'paro soliic;Ao de coiillitos, lios tcrinos previsio~ pela repiil;mciit;i~LIC) :iplici\:cl.

Sanções para desciin~pi'inicnto de prazos no fornccimciitn de EILD Padráo: o Contrato Padiao não eslahelecc. para os ciisos dc llzscuiiiprimenm dos priizos tio f~~riicciiiicntci de EII..L) TJii(lrão. as sançhcs prevista nos arls. 26. $ .3", 27. $8 2" t. 3". c 38 do RI:ILJl.

Valores nara o Fornccimcnto de EILD Padriio: o (hupcb I'IM r q w r ~ I I C CSIJ

concessionária coiilirnic os valores dc 1'1L11 qiii: se cncoiiirain c111 vigor aphs ;i cdic;àci do Alo no 2.716. tlc 15.OS.3012 3:) ANA7'~I. . já que os v;ilorcs iiidicarlos iin lista dc prqcis de 131LL) disprmibilizacla pcla Vivo em seu sitc nfio se c~icoiitrriiii cin 11iii:iinai-es razcih cis e co~idizciiies coni 3 r ; ~ ~ i o ~ i d i d i i d ~ da nova rcgiilnineiitayiio.

1 . - i h n t e dri exposto. o Griipc-, 'SIM agiiaida a cml-~iriiaqão da 1 elclfinicn quaiito ao coiiipiireciniciito na reiiniac~ ora proposta. olioiiunidaclc ttni que espera qiie csles probleii~as iiiiciíilmeiiic iclcnii1ic:idos sejam de\rid;~incn~e solucionados e que as porics coi-iducniii ricg»cioi;rírhs liiilifki-as para i1 cclehrnc;rio tlc con~.:iio de LIILD lia li)im;i tli l icgiiliinicntnylio.

liobcrto ~ o r i e s Criscuolo Wholcsale - Grupo TIM

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Ana Claudia Beppu dos Santos Oliveira Ana Cristina de Moraes Antenori Trevisan Nelo Carlos Henrique Spessoto Persoii Carlos Suplicy de Figueiredo Forbes Cristiano Carlos Kozan Eduardo Migliora Zobaran mnor Crislófaro Cotait Guilherme Favaro Como Ribas Kevin Louis Mundie Rafael Fabbri D'Avila Ricardo Paternost de Camalho e Villela Rodolpho de Oliveira Franco Protasio

Anderson Mario Marques da Rocha Helena de Araujo Lopes Xavier Sérgio Leal Marlinez Vanessa Amaral da Rocha

Adriana Vieira de Rezende Alexandre Evaristo Pinto Arlhur Gonzalez Cronemberger Parenle Barbara Thurler Machado Pimenlel Beatriz Fauslino França B N ~ O Ferreira Carriço Carolina Cristina Negráo Ramos Cesar Augusto Rodrigues de Carvalho Clarissa Santiago Dias Barroso

Danusa Pereira Fernandes Desire Tamberlini Campioni Pajola Diego Hsrrera Alves de Moraes Eduardo Giuliani Marcondes Rocha Enrico Splni Romanielo Francisco Amaral de Almeida Sampaio Gabriela Miranda Naves Giovanna de Almeida Rizzo Ivam Pimenta Passos Larissa Kosujl Toyomoto Lidiane Neiva Madins Lago Luciana Rodrigues da Silva Marlinez Luiza Cardeal Mariorano Marco Vanin Gasparetii Maria Olivia Junqueira da Rocha Azevedo Mariá dos Santos Guitil Marina Cavalcanle Tavares Marina Dell'Orlo Caivalho Mariins Mário Fioranl Nelo Patrícia Ferreira Nakahara Machado Renata Rezettl Ambrósio SBrgio Eduardo Rodrigues da Silva Marlinez Taliana Maria Fuoco Marlins da Silva Thales Manzano Parisono Thiago Luis Carballo Elias Thyago de Freilas Barretto Tomás Filipe Schoeller Borges Ribeiro Paiva

Rua do Carm. 7 - 1B0andar 20011-020 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (21) 2517-5000 lax: (21) 2517-5017 cení[email protected]

SAFISUL QD 2 Lole 2 - Blow 8 Sala 201 - Edificio Via OKce 70070-080 - Btasilia - DF - Brasil Tel.: (61) 3321-2105 fax: (61) 3323-3071 [email protected]

Rua das Andradas. 1001 - cj. 1101 90020-007 - Porlo Aleare - RS - Brasil Tel.: (51) 3228-3362 fix: (51) 3227-1644 [email protected]

Av. Des. Moreira. 2120 -Salas 120411205 60170-002 - Fortaleza - CE - Brasil Tel.: (85) 3224-4258 fax: (85) 3224-4258 [email protected]

Gabinete da Presidência (GPR) da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel

Ref.: Processo n.O 53500.014524/2012

TIM CELULAR S.A., sociedade anônima com sede na Avenida Giovanni Gronchi, 7.143,

São Paulo, SP, inscrita no CNPJIMF sob o no 04.206.05010001-80, neste ato representada

por sua procuradora abaixo assinada, vem solicitar a juntada do instrumento de mandato

anexo.

Brasilia, 21 de agosto de 2012.

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Cartório do Recreio

LIVRO 3556

FOLHAS 077/078/079/080

ATO No 013

de Notas 4 Tabelionato Rio de Janeiro - N

TRASLADO

PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ, NA

FORMA ABAIXO:

SAIBAM quantos este Público Instrumento de Procuração virem que no

ano de 2011 (dois mil e onze), aos 28(vinte e oito) dias do mês de

Novembro ( 1 I), nesta Cidade do Rio de ~aneiro, Estado do Rio de

Janeiro. Comarca da Capital,.República Federativa do Brasil, em Cartório

do Quarto Ofício de Notas na Av. das Américas, 16.401, loja D, Recreio

dos BandeirantesIRJ, perante mim, LAVINIA SIQUEIROS SOARES LE COCQ

D' OLIVEIRA, Substituta do Tabelião, compareceu como OUTORGANTE:

CELULAR S.A.. com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida

Giovanni Gronchi, no 7.143, inscrita no CNPJIMF sob no 04.206.050/0001-80,

neste ato devidamente representada por seu Diretor Presidente, Sr. LUCA LUCIANI, italiano, casado, bacharel em ciências econômicas, portador

do RNE no V580529-W, expedido pelo CGPII DIREXIDPF em 07/06/2010,

inscrito no CPF/MF sob o no 059.837.507-47; e por seu Regulatory Affairs

Officer, Sr. MARIO GIRASOLE, italiano, casado, bacharel em ciências

econômicas, portador do RNE no V396929V. válido até 21 de agosto de

2018, inscrito no CPF/MF sob o no 059.292.237-50, ambos domiciliados na .

Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Avenida das Américas, no 3434, r Bloco 1, Barra da Tijuca,, reconhecida por mim, Substituta dó-~abeliso, em

face da documentação apresentada e arquivada nestas Notas. Então. '

pela Outorgante, através de seus representantes, me foi dito que por este

público instrumento e na melhor forma de direito. nomeia e constitui

como seus bastante procuradores: ANA BEATRIZ PORTELA BATALHA,

brasileira, solteira, advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 123.187 . -

expedido em 01 /O812009 e inscrita no CPFIMF sob ,o no 073.01 5.1 17,92; \

ANA PAULA MUNHOZ DA FONSECA, brasileira, solteira, pdvogada, i~scrita ..

na OABIRJ sob o no 158.823 expedido em 28/08/2009 e inscrita no CPFIMF

sob o no lO6.653.6I 7-18, ÁUREA NÚBIA SANTOS, brasileira, solteira, . advogada, inscrita na OAB/MG sob o no 1 11.723 expedido em 28/02/2808

e inscrita no CPFIMF sob o no 507.492.935-00, CEC~LIA FERREIRA DE

CAMARGO. brasileira, solteifa, advoggdçi, inscrita na OABIRJ sob o no ' , I * .

, . 'C. Av. Dai Aniéncns, 16401 1 Lj D - Cep 2279g703 - TqJ: (21) 3434-9400

e-niail iabeliori.iio@car~onolibnrro~ coiii br ,

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123.495 expedido em

4 O Tabelionato de N Rio de Janeiro - RT

21/11/2008 e inscrita no CPFIMF sob

085.589.077-06, CLÁUDIA APARECIDA CAVALARI CALDAS, brasileira,

casada. advogada, inscrita na OABISP sob o nol 178:844 expedido em

19/04/2010 e inscrita no CPFIMF sob o no 155.461.358-24, HELIO BITTON

RODRIGUES, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito ria OABIRJ sob o no

71.709 expedido em 08/04/2008 e inscrito no CPFIMF sob o no 990.536.407-

20, JAQUES HORN, brasileiro. casado, advogado, inscrito na OABIRJ sob o

no 70.654 , expedido em 08/05/2009 e inscrito no CPFIMF sob o no

846.062.237-15, LÚCIA REGINA CAMPISTA PESSANHA, brasileira, solteira,

advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 72.266, expedido em 05/09/2009 e

inscrita no CPFIMF sob o no 005.479.167-79, MARIANA ROSADO SATHLER,

brasileira, casada'advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 113.702

expedido em 12/03/2010 e inscrita no CPF/MF sob o no 071.487.547-39,

FERNANDA TOSTES MALTA DE OLIVEIRA, brasileira, casada, advogada,

inscrita na OABIRJ sob o no 121 5 1 1 expedido em 25/06/2008 e inscrita no

CPFIMF sob o no 052.368.907-13, PATRICIA MACHADO SERAPHICO,

brasileira, solteira, advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 155.485

expedido em 25/01/2009 e inscrita no CPFIMF sob o no 091.005.487-82,

ROBERTA DE CASTRO CORDEIRO BENSABAT, brasileira, solteira, advogado,

inscrita na OAB/RJ sob o no 101.691 expedido em 01/07/2009 e inscrita no

CPFIMF sbb o no 071.621.837-27, CEC~LIA DINIZ GUERRA E SILVA, brasileira,

casada, advogada, inscrita na OABIBA sob o no 25.514 expedido em

01/04/2008 e inscrita no CPFIMF sob ò no 873.965.305-63, DANIELLE DE

MEL0 GOMES, brasileira, casada, advogado, inscrita na OABIAL sob o no

5.277 expedido em 3011 211 998 e inscrita no CPFIMF sob o no 954.442.894-

15, KAINARA DE NASCIMENTO SILVA, brasileira, solteira, advogada, jnscrita

na OAB/PE sob o no 21.566 expedido em 0.7/08/2003 e inscrita no CPFIMF

sob o no 030.373.324-17, ROSANA DIAS ANDRADE, brasileira, solteira,

advogada, inscrita na OAB/MG sob o no 102.829 expedido em 25/05/2006

&inscrita no CPFIMF sob o no 049.521.266-05, DEBORA VIEIRA PARAENSE,

brasileira, solteira, advogada, inscrita na OABIPA sob o no 12.315

expedido em 16/12/2008 e inscrita no CPFIMF sob o no 705.677.272-20, ' -

MARIA JULIANA SCHEN~EL, brasileira, casada, advogada, inscdfa na t

OABIRS sob o no 54.455 expedido em 30/08/2002 e inscrita no CPFIMF sob "

o no 673.323.820-9 1 , GISELI CONTE SILVA, brasileira, solteira, advogada,

inscrita na OAB/SP sob o no 250.431 expedido em 2711 112009 e inscrita no

CPFIMF sob o.nO 293.225.348-42, SYLVIA TATIANA CHEROBIM FIGUEIREDO,

brasileira, solteira. advogado. inscrita na OABIR , 1.8 R) =3 4" nbd01i8tO de N- do Rio I r Jandm ~ i m i i c ~ d - w--ri~- n- I

Av. das AmCrlç~~, 11

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5 m = LCO Tabelionato de Notas

Cart6r-i~ do Recreio Rio de Janeiro - RJ

expedido em 1 1/04/2008 e inscrita no CPFIMF sob o no 030.653.969- 12,

ANTONIO OLIVEIRA DA SILVA JUNIOR, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito

na OAB/RJ sob o no 156.593 expedido em 09/04/2009 e inscrita no CPFIMF

sob o no 102.493.337-75, FLAVIA MARIA MACHADO BRANDÃO TEIXEIRA,

brasileira, solteira, advogado, inscrita na OAB/MG sob o no 102.329

expedido em 09/08/2010 e inscrita no CPFIMF sob o no 014.288.566-50,

TAIANA SANTOS AZEVEDO, brasileira, solteira, advogado, inscrita na

OABIDF sob o no 22.452 expedido em 01/04/2008 e inscrita no CPFIMF sob

o no 959.677.451-49, THAIS DE MEL0 YACCOUB, brasileira, casada,

advogada, inscrita na OABIRJ sob o no 121.599 expedido em 12/06/2008,

inscrita no CPFIMF sob o no 085.764.667-24, LEONARDO NADLER LINS,

I brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OABIPE sob o no 27.1 94 expedido

em 1911 112008, inscrito no CPF/MF sob o no 025.400.854-23, GABRIELA

ROGGIERO, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OABISP sob o no

299.390 expedido em 09/06/2010, inscrita no CPFIMF sob o no 353.1 77.308-

99, BRENO RICARDO MARTINS RATJES, brasileiro, casado. advogado,

inscrito na OABIRJ sob o no 133.362 expedido em 13/06/2008, inscrito no

CPFIMF sob o no 087.088.227-94, CYBELLE CARNEIRO FERNANDES, brasileira,

solteira, advogado, inscrita na OABISP sob o no 220.868 expedido em

09/05/2009 e inscrita no CPFIMF sob o no 268.651.25800, SHEILA FONTES DE

MELLO. brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/RJ sob o no 122.21 5

expedido em 08/04/2008 e inscrita no CPFIMF sob o no 075.435.637-03,

CARLA DE BROUTELLES SEQUEIROS TANURE, brasileira, solteira, advogado,

inscrita na OABIRJ sob o no 135.924 expedido em 30/01/2009. inscrita no

CPFIMF sob o no 922.885.295-04, todos com endereço comercial na

Avenida das Américas, no 3434, Bloco 1, Bana da Tijucci-na ~ i d à d e e

Estado do Rio de Janeiro, aos quais confere poderes para defender e

representar a OU~RGANTE, em juízo ou fora dele, bem como perante

todos os órgaos públicos, empresas públicas, sociedades de economia -

, mista, entidades autárquicas federais, estaduais e municipais, Agência

, Nacional de Telecomunicaçbes - ANATEL, conferi"dcAhe os poderes da . -

cláusula ad judicia et extra, e os especiais para, em conjunto ou

isoladamente, desistir, transigir, receber, dar quitação, nomear prepostos . -

e substabelecer, com ou sem reserva de iguais poderes, bem como

receber citações, intimações endereçados à OUTORGANTE, requerer

falências. ajuizar todas as ações necessárias à salvaguarda dos interesses

da OUTORGANTE. inclusive possessórias e ações de execução. Em '

Av. Das AinCricas.,l6401 I Lj. D - Cep 22790-703 - Tel.: (21) 3434-9400

e-mail: iabelio~intoBcurionohb~rros.coiii.br ,

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4 O Tabelionato de Nota I

Rio de Janeiro - RJ v

todos os demais atos que se fizerem necessários ao bom e fiel

cumprimento do presente mandato, devendo os OUTORGADOS observar

fiel e rigorosamente os preceitos gerais de probidade e legalidade no

exercício dos poderes ora concedidos, assim como as compefências

fixadas no Estatuto Social, n a Política de Autorimações Societárias e no

Código de Ética da 0UTORGANTE.O presente mandato viqorará por prazo

indeterminado, a contar da data de sua assinatura, podendo ser

revoqado a qualquer momento pela OUTORGANTE e sendo válido I

enquanto viqorar o contrato de trabalho. O presente instrumento ratifica

todos os atos anteriormente praticados e revocia a procuracão TCEL

13411 1.íFeita conforme minuta apresentada). Dispensada a presença de

testemunhas conforme Artigo 391 da Consolidação das Normas da

Corregedoria Geral de Justiça .do Estado do Rio de Janeiro. Certifico que

pelo presente ato são devidas custas no valor de R$16,94(R$1,69

disp.tab.), conforme Tabdla 07 da Portaria 0212001, acrescidas das

Mútuas e ACOTERJ no vqlor de R$ 9.63; R$3,20 (Informática); R$ 3.20

(Gravação eletrônica): R$ 4,27 (Digitalização) e mais os 20% devidos ao

FETJ, consoante Lei n." 3.21 7/99 no valor de R$9,27, Lei n04664/05 R$ 2,31 ,

Lei Complementar no 11 1/06 R$2,31 , R$ 10,67 pelo arquivamento , R$4,91

pela Guia de comunicação Distribuidor, R$3,20 Informatica da Guia de

comunicação Distribuidor e R$ 16,36 pela distribuição por nome - Que

ficam arquivadas cópias ' dos documentos de identiticação da

, L A V I N V SOARES LE COCQ D'

OLIVEIRA, Substituta do ~abelião, dvréi, li e encerro' o presente ato

colhendo as assinaturas.(assinado) OUTORGANTEI TIM CELULAR s.A.'/w

LUCIANI/OUTORGANTE/ OUTÓRGANTEI TIM CELULAR S.A.1 MARIO

GIRASOLE."TRASLADADA HOJE" (28/11/201 I).-.-.--.-;.-.-.-.-.--.-.-.--.-.-.-.--

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, ' \

. SUBSTABEL~~IMENTO

.subsfabeleço, c?m reservas de iguais;'bs poderes qúe

MORI, brasileii.a,'Easada, 'idscrita na OABISP sob o n." 247.396 e no CPFIMP sob o h.O1 309.729.c28-61; ENRIGO SPINI ROMANIELO, brssileiro, solteiro, inskrito na OABISP4sob '

o n." 304.464, e ho CPFM sob o n ? 074.665.896-69; LUIZA ~~ARDEKL MARTORANO, 1 -

brdsileira, ..- solteira, inscrita na IOABISP' n.0- 296.842 e no C P F M no 346.612.238-45;

FR~NCISÇO AMARAL DE ALMEIDA SAMPAIO, brasileiro, sÒlte60, inscrito na OABISP s - 1 . \ sob o pO' 3P5.3,12 e no CPFIMF n." 360;589:438-09; LAÍUSSA KOSUJI TOYOMOTO, -

brasileira, solteita, inscrita na OABISP sob o ,no 305.341 j e no C P F M no 368.199.948-18; '

I D I E G ~ H E R ~ R ~ ALVES DE MORAES, brasileiro, soltèiro:ins&ito na OABIDF ,sob o )

' , p." 22.002: e no CPFIMF sob o, na0- 697.585.221-91; TÒMAS MLIPE, SCHOELLER BORGES.RPBEIRO'PÁ'IVA, I * brasileirò; solteiro, inscrito na O A B V sob o n." 27.735 e no

,A CPF/MFvsob o n.' 012.733.901-99; GABRIELA MIRANDA NAVES, brasileira, solteira,

. , insc&a na OABIDF sob no 28.906 1 no CPFIMF'SO~ no 005.543.98 1-09; LIDIA,NE NEIVA . I

1 ., I - . . : ' MA~TINS LAGO, brasileira, solteira, inscrita na' OAB/@ no 29.294 C ~O-.CPF/MJ no ,

'\ - '702.682.231-49; e FE~NANDA LOPES C ~ & R & A , brahileira; solteirá, inscrita na OABIDF , .

' s b - no" 37.357 e nÒ CPFIMF sob ' no 008.855.451-17, todos integrantes de MUNDIE E .

I I

I . ÁDVOGGDOS, sociedade de advogados registrada na OABISP sob n." 3:143 e inscrita no , - L CNPJ~MF sob E" 01.0175.055lÒ001-03, com escritório na cidade de São Paulo, na ~Genida .' j, ~r&idente Juscelino Kubitschek, 90, 18" andar\ e na'cidade de Bkasília,' no SAFISul, Quadra 02,

1

a , Lote ' 02, Bloco B, Ed. Via Office, sala 201, para -agirem, conjunta ou isoladamente, 'independente da ordem de nomeação, periinte a Agência ~ ~ & n a l de ele comunicações - ' I I

L ANATEL, Com poderes para requerer e ter vista de processos administrativos e/&, I

a documentós; requerer-e retirar cópia de pqpessós administrativos elou documentos, incliisive ,

\ - \ para receber orçamento d e valor de qópiaS e efetuar o seu recolhimento, bem como requerer os . núpieros d ~ s ' 'processos administrativos iristauradok pela ANATEL nos quais a

, - Av.das Américas, 11.3434- 54. Andar- Bloco I , *

- Rio de Janeib-RJ - CEP:22640-102 I Tel: 041~140094515 Fax: 0412 1 40094542

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- GENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACOES

/I / -. I ANATEL - EROZ- RIO DE JANEIRO

RQiDAR/154/2012 - LAG - - - - -- - - - - - !

1 . , i

, Ilustríssimo Senhor i

Bruno de ardal lho Ramos I

superintendente de Serviços Privados - SPrL ,

'. Agência Nacional de T$ecomunicaçóes - ANATEL i , ' .

I . . . i I

.I I . ,

Data; , 27 de julho de 2012 I 1 \

Assunto: . Pedido de ~evisão$da ~ e s o l & ~ á o i." 590 e do Ato \ i

' J I

Wef.: , ~focesso n." 53500.010580~2010 i ' i ' /

I

, 1 .

I I

I , I

' \

(

I

n." 2.71612012

I

, TIM C E ~ L G R S.A., com sede i a Av. Giovapni Gronchi, n." 7.143, São Paulo, SP, inscrita

I 3 n." CNPJ/MF 'sob' n!" 04.206.0501000~-80, com endereço ,para notifiçaç%es e demais comunicações de rotina na Av. das Américas, n.; 3,434; 5" andar, Rio de Janeiro, RJ, CEP

* 22640-102 (doravante "TIM"), e INTELIG TELECOMVNICAÇÓES LTDA., cÒm sede na i Piaia de Botafogo, n.' 370, 9;'andar, Rio de .Janeiro, RJ, inscrita no CNPJ/MF sob n,."

02.241.42110001-1 1 (doravante "YTELIG"), neste 9ato representadas consoante instrumentos ' I

i de mandato anexos (Anexo I), doravante determiyadas em .conjunto apenas 'como "Grupo T I M com fcndamento no disposto,no artigo *,I1 da Lei de Processb Administrativo Federal - Lei n." 9.78411999 e no aftigo 38.11 dó ~ ~ ~ i h e k o Interno daeAnatel, aprovadó pela Resolução

I

n: 270101, vem,,expor e requerer 9 que se segue. , X '

I " _ j I Como é de conhecimento público, o Gmpq TIM, na qualidade de detentir de outorgas para a \ -

prestação de vários serviços de telecomunicações em todo o território nacional é o maior demandante do serviço de Exploração Industrial De Linha Dedicada (EILD). Para tal, o Grupo

. TIM mantém contratos' com as principais &miresas fornecedoras ~ ~ ' E I L Q , notadamente as ,

operadoras concessioiiárias de, STFC, que pos3uem Poder de Mercado Significativo (PMS) na , ' , sua oferta. 1 ,

I

I É notório lakbém as dificuldades que a empresas demandantes de EILD, entre elas o Grupo .

TIM, encoqtram na contyataçâo de tal insumo das operadoras que possuem PMS, motivando a 'AnakJ a publicar um novo ~ i ~ u l a m é n t o de Exploração Induptrial de Linha Dedicada - EILD, aprovado pela Resolução n." 590' eni 15 de maio'de 2012 e novos valores de referência,

\

expressos no Ato no 271612012. i

1

Em contraponto à regulamentação anterior, já não adequada ao cenário atual do mercado, o novo Regulgmento traz uma série de i~ovações que visam tbrnar o fornecimento de EILD mais justo e condizentFnao modelo regulatório vigente, aonde a justa competição se'apresenta como $'

uma meta a ser alcançada. \

\ Página 1 de 2 I / '

TIM CELUMR 8.A Av. dak Américas, 3434, BI 01 e 06 - Baha da Tijuca - 22640-102 - Rio de ~aneir6 - RJ ,

/

le i . : 55 21 4009-4~00 I'. ' _

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( ) / ~ ~ ~ / 1 5 4 / 2 0 1 2 - LAG \

Diante desse cenário, o Grupo TIM inclusive já apresentou à Agência, com base na nova , I regulamentação, um Pedido de Resolução de Conflitos diante do Grupo Oi (Telemar Norte Leste SIA e Brasil Telecom SIA) para que os preços de referência expressos no Ato n." 2.71612012 passem a valer no relacionamento de fornecimento de EILD entre as partes. Da. mesma maneira, o Grupo TIM já iniciou as tratativas para adequar ,os contratos de ,

fomecimento de EILD com as empresas detentoras de PMS.

Nesse sentido, foi com surpresa e apreensão que o Grupo TIM recebeu a notícia, veicdada na '

imprensa especializada, -de que a Telemar Norte Leste SIA .e a Vivo SIA protocolizaram Pedidos de Revisão do Regulamento de Exploraçâo Industrial de Linha Dedicada - EILD, aprovado pela Resolução n." 590 e o Ato n." 2.71612012 que publica os novos valores de referência para o fornecimento de EILD.

\

Vale frisar, diante to exposto na presente, o legítimo interesse do Grupo TIM em participar da discussão em tela, requerendo, desta maneira, a sua inserção no processo na figura de legítimo ( interessado. .

\ I

Como legítimo interessado, assiste ao Grupo TIM, dentre outros, os direitos previstos nos . artigos 26, 30, 36, 38 $2", 44,46, 56 da Lei n." 9.78'4 conjugados com os artigos 35, 36 11, 36

111, 36 IV, 40 $41" e 2" e 82 do Regimento Interno da Anatel, cujo conhecimento ora se requer, destacando-se os seguintes: ,

/

(i) Ser notificada para participar do Processo n." 53500.01~58012010 e dos processos administrativos que venham a ser conduzidos pela Anatel cdm rel'ação à matéria em

I i

questão;

(ii) Ser cientificada sobre decisões tomadas, assim como intimada sobre a realização de diligências no âmbito dos referidos procedsos;'

(iii) Ter direito de vista e cópia dos processos; além do direito de se manifestar nos ,.

processos; e í

I - ' (iv) , Recorrer das decisões proferidas no âmbito dos processos em questão.

, Termos em que, I \

' ,

Pede deferimento. \

Página 2 de 2

TIM CELULAR 8.A Av. das Américas, 3434, BI 0 1 e 06 - Barra da Tijuca - 22640-102 - Rio de Janeiro - R1 Tel.: 55 21 4009-400d

i 1

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OUTURGANTE: TIM CELULAR S.A., com sede na Cidade e Estado dq 550 Paulo, lia Aveiuda Gioo

Grorwhi, 11" 7.143, iiíscrib no . CWPJ/MF sob n" U4.20á050/0001-80, lieste at - - - - L -

devidamente representada por seu Diretor Prcsidcnte, Sr. LUCA LUCIANI, ilabiano, -

- - - - - -

casadri, bacharel crn ciPiicias ecoi18micas,'porfador do, RNE I?' V580529-W, inscrito no , ,

CPF/MF s ~ b o li" 059.837.507-47 e por scu Rqgdntdry A@m Oficcr, Sr. ~ A R I O

GIRASOLE, italianq - caçado, bacharel em ci&ticias qonBiliicas, portador do kW n" ,

V396924V, vdido ate 21 de agosto de 2018, inscrito no CPF/MF sob o ii" 1159,292,239-50

ambos domiciliados na Qdadr c Estado do Rio de Janeiro, lia Avenida $as Am6ric;is, 11"

3434, Bloco 1, Baria da Tajuzii, nomeia c constitui como seus bastmke procuradores:

- OWORGABOS: , LEANDRO ENRIQUE LOBO GUERRA, brasileito, caçado, engmlieiro, portador ela

carteid de identidade 11" 305577-8, cxyedicia pelo SSP/PR, inscrito i i ~ CPF/PVLF sob o , no [email protected], CARLOS EDUARDO DF FARIA FRANCO, brasileiro, separado,

advogado, h c r i t o na OAB/RJ sob o no 108,523, inscrito no CPF/RfF sob o 11"

043.022.547-42, J ~ A O BICAlt DO DE SANT'ANN A, bmsiieiro, soltei ya, ãdrqinistrador, )i

portador da carteira de identidade n" 20710119 expedida pelo,CRA/ R], inscrito no

CPF/bfF sob O n" 008386.747-51, MARCIO CUUTO UNO, brasileirq casado,

sngeiilieiro, portador da carteira de identidade n908494541-7 expedida pelo IFP/ RJ,

'inscrito rio CPF/MF sob o li" 000.845.754-35, ANDRÉ GUSTAVO RODRIGUBS

ROSA, brasileiro, separado, advogado, inscrito na OAB/DF sob o 11" 15.733, itwrito no

CPF/LfilF sob o'n" 524.136.75141, LUIS ALONSO GONCALVEÇ NETO, brasileiro,

casado, advcigado, inscrito na QAB/RJ sob o n" 94.732, i~iscrito no CPF/MF sob o no

034.152.8157-06, t e d a com endereip'comeirial na Avcnida das A ~ & Y G ~ , n@ $l33, Bloco (

1, Barra da Tijuca, na Cidade e Estado cio Rio de Janeiro.

PODERES: Poderes para isoladamente ou gm conjunto e independente da ordem de nomtzat$Xo, ' I

representar a OUTORGANTE perante a Agêncta Na+unal de Telscomunica@ks - ANATEL, poderido (i) apresentar rwurtms, defesas, reprecientaç4es e ~~~~~~~~~~~s em

processos adniiiiistratWos; (iij'asçinar requer.imentirç, cartas, pedidas de arquivam~nto, m

registro de cadaçtro, de certidóes e de toclos docuin@titost~u formul&+x de interesse da

UUTORGANTE; (iii) manusear, fotocopiar e f a z w carga de dosumcritos c pr& dc

processos +ministrativos onde a ÒUTORGAWE seja parte, ficando invrkdo, cnfuii, S .

de tadus os podem para pt»rnuv$r t rdas as demais providências administrativas de n -

i interesse da OWTOIIGANTE perante o citado 6rgào, ficando investido, crifini, de todos

os poderes para promover nb dcni;sis providencias administrativas de interesse da

OUTORGANE prrante a ANATBL, piaticando todos os atos necessárias ao fiel ' . ruwprimeiíto do yrescnte ii-ian.dato, n8o sendo permitido o substabelwimentn e

1TEL 13511 1

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dwetida, aiiicla, o OUTORGADO obs'erv~r fiel e rig~ros~uiieiile as compet@nrias

fixhdaç no Eçtatula Social, na ~olilica de Autorizações Societariaç e no Código & Eiica

da OUTO~GANTB, bem como os preceitos geraiç de probidade e legalidade no seu

VALIDADE: O inaridata ser8 vdlido por 1 (uni) ma, a aritar'da dala cle sua nsçiiíalui-n,

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1

,

~nscu1zAqAo L

OUTORGANTE: I h E L l G TELBCOMUNICACO~S LTDA., C O ~ I sede na Cidade r Eshdo do fio de-

Janeiro, na Praia de Botafogo, riU 370; inncrit-- ~ ~ ' C N P J / M F sob i~' ' 02.421.421/@.l01-11, ' . neste ato devidamente representada por seus ~ i r e í o r e u , ~ ~ r , ANBRÉ Bb SILVA -

-

TELLES, brasileiro, kasado, bacharel e m ciências ecnngmicas, portador da carteira de I

identidade rio 07,969,479~0, inscrita no CPF/MF çd? o no U47'.475,057-13, RENATO DE , I ' AÇÇUMPCÂO ESTRELLA, brisikirb, casado, aigriiheiro navai; boitador da mrkira

de jdentidad'e n" 06l51495-6, cxprdidn &TO DE@AN/RJ, inscrito no CPF/h@ sob o nu P

I / . 926.715,947-(14, domieiliado na Cidade e Estado de cio de ~a&i;o, na Avenida das

ArnSrieas, n" 3434, BIoco.1, 5' andar, Barrg da 'Jijum, nomeia c rrmtitui coma scus -

bastnnk $rrxhii-adores: I - -z

r

,OUTORGADOS: , ~ E k 3 GIRA$OLE, italiano,'casado, èconomista, portador do ~ N E no V39692915 ' L L. - i

, - eypedido,pklo ~ZGFI/ DHCEX/DPF, valido ate 21 de aiosto de 2018, inscrito no CPE/i@ ,

sob o no 059.292.L7-5(1; CARLOS EDUARDO, DE FARTA' FRANCO, brasileiro,

.. separado, advogado, inucritb tia OAB/RJ sob o nu 109,523, iissrito no CPF/MF sob o n"

0Q022.547-42; JOÃO RICARDO DE SANTANNA, brasileiru, dlteiro, admini~h.ador,,

da carteira de idèntidade nn 2071011-9 e ~iscr ib ,no~CPF/MF sob o no I

'

008.986.747-Si, MARCtO COUTO LINO, brasileiro, casadoi en&nlieiro, porkador da

carteira de identickdp li" 08694541-7 c kscrito no CPF/MF sob o li' 000:815,7&-35; , 'LUk3 ALONSO GONÇALVES NETO,' bmsilei~v, casado, advofiaclo, inscrito ha

O@/~l-sob o 11" $4.732 e inscrito no CPP/MF sob o n" 034.152.887-06; Lodos com ,

endereço comercial na Avenida das Arn6riciav, no 3434, Bloco l , .Y andar, Bany da

. I Tijuca, na Cidade e estado do &o de Jaheiro e ANDRÉ GUSTAW ~ O U R I G U E S

ROSA, brasileiro, çepar~zlo, i~dvugado, inscrito na/OAB/DF sob o n" 15.733 r inscrito

no CPF/MF sob o no 524,136.751-91, LEANDRO ENRIQUE LOBO GUERRA,

brasiteiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade ri" ,3055$7-H e inscrito # ,

no CPF/MF sbbo ri" 680.334.27949, ambos com endergo cohercial no SIG Sul, Ãsa Sul, L

C-adra 04, Lote 217,01° andar, ria Cidade de Bmsilia, Distrito Federal. 4

t - #

PODERES: Poderes para, agindo, individualmente, representar a outorgarite per,mtc a Agência 1

Nacicinal Fie Telecomunica~ikrs - ANA'T'E~, podendo (i) apresr~itar recupç, defesas $ , representaçCks t. rri'anifestaçbrs' yrn piJusesscis administrativos; (ii) assinar

. t requerimentos, cartas, pedidos de arquivamento, registro do cndautrn, de wrtidõcs, c dc

todos documentcis toIIIPlulArios d~ interesse da OUTORGANTE: (iii) manhsear, i

fotncopiar e fazer carga de c-locuriientos e pegas de processos ddmiiiistrativo~ onde a ,

OUTORGANTE seja pdrte, ficaiiclu inveçtido enfim, de todos 0s poderes para 6

\ L . x INTELIG 010 I 2

I

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I AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACOES

- 3 5<-d \r ANATEL - EROZ- RIO DE JANEIRO 4 -3

PROTOCOLO .) , - b

I 53508 009501 2012 7:22

' RQ/PAR/155/2012 - LAG - -

1 ' -

\

Ilustríssi@o Senhor, ,

\ FI. 7q'? Bruno>de Carvakho Ramos .

9

, Superintendente de Serviços Privados - SPV ~ s s . 6

Agência Nacional de Telecomunicações -. ANATEL I

- , . \ I - \

, / L

I . . I

( - ' ' \

Data: , 27 de julho de 2012 - - . I

4 , . 'i i c .

I ,

' Assunto: , Pedido de Revisão da Resolupão n.° 590; do Ato ?.O 2.716120'12 I

I \ ,

~ i f . : , , \ . P ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ' ~ . ~ 53500.007133/2004

i I

1

I

I ' l i

I . ) \ /

- I

' L , 1 !

, \ ' 1 .

' i TIM CELULAR S.A., com sede na AV. GiovannI ~ronchi , n.' 7.143, São Paulo, ~ ~ ; j n s c r i t a n." b P J / M F sob n." 04~206.050/0001-80, (com ?ndereço para notificações e demais comunícaç'óes de iotina na Av. das Américas, n." 3.434, 5" andar, Rio de Janeiro, QJ, CEP

. . -22640-102 (doravante '"TI&Y), e INTELIG TELECOMUNICAÇÓES LTDA., com sede na

Praia de Botafogo: n." 370, 9"' ãndar,, Rio de Janeiro, 'RJ,' (inscrita no CNPJIMF sob n."

I \ 02.241.42 110001- 11 , (doravaofk "INTELIG"), neste ato .representadas consoante instrumentos I de mandato anexos' (Anexo I), dora9ante determinadas em 'conjunto apenas como "Grupo

TIM" c o p fundamento no disposto no,artigo 9", II da Leide ~rocesso Administrativo Federal - Lei n." 9.'18411'999 e no artigo 38,11 do Regimento Interno da Anatel, aprovado pela ~ & o l u ~ ã o

. \ n." 270101 ,,vem expor e requer& o que se segue. 1 ,

\

Como é de conhecimento público, Ò Grupo TIM, na- qualidade de ietentor de outorgas para a prestação de vários ierviços de.~telecomuniqa~ões em todo o território nacional é o maior , demandante do serviço de ~xplòtagão Industrial De Linha Dedicada (EILD). Para tal, o Grupo TIM mantém cohttitos bom as principais ~hpresas,fornecedoras'de EILD, notadamente as operadoras concessionáriai de STFC, que possuem Poder de Mercado ~i~nific'ativo (PMS) na ,. ' . sua oferta. -

A ,

\

É notório também as dificuldades que a empresas demandantes de EILD, entre elas o Grupo TIM, encontram na contratação de tal insumo das operadoras que possuem PMS, motivando a

, r Anatel a publicar um novo ~&gulamen\o de Explo~ação Industrial de Linha Dedicada - EILD, aprovado pela Resoluçãò n." 590 em1 15 de maio de 2012 e novos valores de referência,

e expressos no Ato no 2.71612012. i !

1 ' Em contraponto ?t regulamentação anterior, jákÍo-adequada'ao cenário atual do mercado, o r novo Regulamento traz ;ma sbie de linovações que visam tornar o forneqimento de EILD-mais

' justo e condizente ao modelo regulatória vigente, aonde a justa competição se apresenta como \ i , uma meta a ser alcan&da. \

I

/ -

1 I

C , Página 1 de 2

iíM CELULAR 8.A Av. das ~rn&cas, 3434, BI 01 e 06 - Barra da Tijuca - 22640-102 - Rio de Iamim - RJ Tel.! 55 21 4009-4000 ' e

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RQ/DAW155/2012 - LAG

Diantevdesse cenário, o Grupo TIM inclusive. já apresentou à Agência, com base na nova regvlamentação, um Pedido de Resolução de Conflitos diante do Grupo Oi (Telemar Norte Leste SIA e ~ r a s i l Telecom SIA) para que os preços de referência, expressos no Ato n." 2.71612012 passem a valer no relacionamento de fornecimento de EILD entre as partes. Da mesma maneira, o Grupo TIM já iniciou as Fratativas para adequar os/ contratos de fornecimento de EILD com as empresas detentoras de PMS.

I

Nesse sentido, foi com surpresa e apreenpão que o Grupo TIM recebeu a notícia, veiculada na imprensa.especializada, de que a Telemar Norte ,Leste SIA, e a Vivo S/A protocoliz~am Pedidos de Revisão do Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada - EILD, aprovado pela Resolução n." 590 e o Ato n." 2.7$6/2012 que publica os novos valores de referência para o forqecimento de EILD.

~ale'frisar, diante to exposto na presente, o legítimo interesse do Grupo TI^ em participar da discussão em tela, requerendo,\desta maneira, a sua inserção no processo na figura de legítimo

t interessado. \

Como legítimo interessado, assiste ao Grupo TIM, dentre outTos, os direitos previstos nos artigos 26, 30, 36, 38 $2", 44, 46, 56 da Lei n." 9.784 conjugados com os artigos 35, 36 11, 36- 111, 36 IV, 40 §§I0 e 2" e 82 do Regimento Interno da Anatel, cujo conhecimento ora se requer, destacando-se os seguintes:

(i) Ser notificada para paqicipar do Processo n." 53500.007133/2004 e dos processos administrativos que venham a ser conduzidos pela Anatel com relação à matéria em questão;

I 1

-

(ii) Ser cientificadá sobre decisões tomadas, assim como intimada sobre a realização de O

diligências no âmbito dos referidos processos; ' I -

(iii) Ter direito de vista e cópia dos processos; além do 'direito de se manifestar nos ~

processgs; e i

(iv) Recorrer das decisões proferidas no âniblto dos processos em questão. ..

f

Termos em que,

Pede deferimento. b

- .lonso ~o%lves Neto \

TIM CELULAR S.A Av. das Americas, 3434, BI 0 1 e 06 - Barra da Tijuca Tei.: 55 21 4009-4000

22640-102 - Rio de Janeiro - R)

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PROCURA~ÃÕ I I /

, - QUTOR~ANPE: TIM CELULAR S.A., com sede na Cidade e Estado de Sáo Paulo, na Avenida Gioo

Grsnchi, rin 7.143, idscritid iio CNPJ/MF sob no* 04.206.050/CiO(Il-80, neste i

devidamente ~presentada por seu Diretor Presidente, Sr. LUCA LUCIANI, italiano, L_ L - - - -

ca:asado, bacharel em Q@iícias econBmicas, portador do RNE ti" V580529-W, inscrito no

CPF/h@ sob o n" 059.837.507-47 e por seu Rqir1otor.y Afjirs Oflicqt Sr. MARIO . 1

GIRASOLE, itahaiio, casado, ipci~arel em ci&ricias econ&nicas, portador do RNE n* ,

V396929V, válido att 21 dc agosto do 2018, i~iscritd iio CPEfMF sob o na 059.292.237-50 I

ambm domicili'ados na Cidade e Estado do Rio dc J<qeiro, na Avenida das AmBricas, 11"

3434, Bloco 1, Baria da Tijuca, nomeia ssonstitui coeio seus bastante prciccuradores: I

O U T O R ~ A D f X ; LEANDRO ENRIQUE LOBO GUERRA, bradefo, casado, engenlieiro, y&ador da

carteira de identidade 11" 3055777-8, ccxydída pelo SSP/PR, iriscrito no CPF/MF sob o

ti" 6d0.3bL.279-49, CARLOS EDUARDO DE FARIA FRANCO, brasikiro, separiido, I I

advógado, hc r i to na OAB'/RJ sob o n" 109,523, U;iscrito no CPF/ivLF sob o nu ,

043.022.547-42, J O ~ O RICARDO DE SANT'ANNA, brasileiim, solteiro, adrninistrado'r,

. , portador da carteira de identidade no 20710119 expedidà pelo C M / R], inscrito no

CPP/MP sob o 11" 008.986.747-51, MARCIO COUTO LINO, brasileiro, casado,

engenheiro, portador da carteira de identidade tiD 08694541-7 expedida pelo IFP/ RJ,

/ inscritra i-io CFF/MF sob o no 000.845.757-35, ANDRÉ GUSTAVO RODRIGUES r 1

RQÇA, bmsileii~, separado, udvog;ido,.inscrito lia OAB/DF sob o 11" 15.733, inscrito no I

CPF/m sob O II' 524.136.751-91, LUIS ALONSF GONCALVES NETO, brasileiro, I

asady, advogado, inscrita na OAB/RJ sob a ,nWY.7?12, inscrito iio CPF/MF sob o no I

034.152.W-06; todos com enderqo comeisial na ~ v e n i d ~ d a s Américas, no M34, Bloco - v 1, Barra da Tijuca, na Cidade e Estado do Riu de Janeiro. ' . .

\ I ,

. i

POI~ERES: 3 .

Poderes para isoladamente nu em conjunto e independente da ordem dc nomea+o,

I representar a OUTORGANTB perante a Agencia Nadrinal de Telecamunic~~&s - ANATEL, paderido (i) apresentar recursos, defesas, repreuentaçGea e rriaiiifestqões em

processos adtniniskrativos; (ii) assinar requerimentos, cartas, pedidos de arquivmento, I

registro de cadastro, de certidões e de todosdocumentos ou formuIdrio$ de interesse da

OUTORGANTE; (iii) manusear, fotocripiar e fazer carga de dociim~ntns r 'peças de i

processos admini~trativos onde a PUTORGANTE seja parte, ficando invrhido, enfim, l

i

de todm os poderes para promover t idas as demais provic@nrias adminishritivas de I I

interesse da OUTORGANTE perante o citado 6rgá0, ficando hvcshdo, caifim, de lodos

os pode& para promover as demais piwidCncias admmiskr7tivas de interesse' da.

- OLTTORGMI!' perante a mATEL, piifiar-ido todos os atos necessarios ao fiel

cutliprinieiilo do presente iiiaiiclato, não saiido permitido o subsiabelecinieiito e I

- 'l CEL 13511 1

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devendo, ciiiicla, o OUT,ORGADO observar, fiel e Yigorosameiile as conipet@ncias

fL~aqau no Esfdtufo Social, na Pollfica de Aukorizações Socielarias e 116) ddbigo de Ética . da QUFOKGANTE, bem corrio os preceitos gerais de probidade e leg~didade no seu

e);ercícin. /

I == < - --

6 r -- ,=L

VALIDADE: O presente inanclato ser8 vblido por 1 (L@ ano, a contar da data ,de sua assinalum, r - :

podendo ser revogado a qualquer mornerito pda OUTORGANTE. I L

\

Rio de Ianciro. 23 de -ato de a1. I

r I M C C i LAA >,Ai

P. LU A LUCIANI I 1

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I

bastante pruc!ui-adores: I

i na 'CPI;/MF sob'o n" 524,136.?51-.91, LEANDRO ENRIQUE LOBO GUERRA,

- 1 t

- 0 Quadra 04, Lote h7,01" ahdcir, na cidade de Bmsilia, Distrito Federal. +.

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. PODERES: _

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. e

requerimentos, cartas, pedidcx de arquivamento, registro de'cddaskci, de cahd6es, e dc

INTELLG 0 10 12

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AO EXCELENT~SSIMO SENHOR SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS PRIVADOS DA ANATEL

J

Com cópia para o Sr. ABRAÁO BALBINO E SILVA Gerente de Regime Legal da Concorrência e do Consumidor

Referências: Pedido de Anulacão do Reaulamento sobre Exploracão Industrial de Linhas Dedicadas aprovado pela Resolucão no 59012012 e do Ato no 2.71 61201 2 da Anatel, protocolizado

I pelo GRUPO TELEMAR

Processos no 53500.0071 3312004 e no 53500.01 O58OI2OlO

EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇOES SIA - EMBRATEL, sociedade anônima com sede na Avenida Presidente Vargas, no 1.012, Centro, Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJIMF: no 33.530.48610001-29, doravante identificada simplesmente como EMBRATEL, vem, por seus representantes legais infra-assinados (docs. 1 e 2), com base no artigo 38, inciso II do Regimento Interno da ~natel ' , aprovado pela Resolução no 270, de 19 de julho de 2001, alterada pela Resolução no 489, de 5 de dezembro de 2007, c/c artigo 9", inciso II da Lei no 9.78411 99g2, apresentar

PEDIDO DE INGRESSO EM PEDIDO DE ANULAÇÃO NA QUALIDADE DE LEG~TIMA INTERESSADA

nos autos do Pedido de Anulação em referência, nos termos a seguir aduzidos.

4 E n

C.4 i * '2

, 'L I4 H

1 $

Reqimento Interno da Anatel: 2 2 "ri. 38. São leaitimados como interessados nos procedimentos administrativos: (...) * 0

1 1 0s I1 - aqueles que, sem terem iniciado o procedimento, têm direitos ou interesses aue possam ser afetado8 i&a decisão a ser adotada." (grifos nossos) td %'.

Lei n." 9.76411999: IA 9 Ytt 9' - São leoitimados como interessados no processo administrativo: (...) Li

I I1 - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses aue possam ser afetados ela decism a ser adotada. " (grifos nossos) I

Empresa Brasileira de Telecomunicações SIA - E M B R A T ~ Diretoria Jurídica de Contencioso Estratégico e Regulatório

Avenida Presidente Vargas, 101 2, 13" andar Centro, Rio de janeiro, RJ, 20071-910 tel.: 21 2121-9813; fax: 21 2121-8174

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FIS. ZY6 DO CABIMENTO DO PRESENTE PEDIDO DE INGRESSO Ass. ,d o

1. Conforme noticiado pela Agência Nacional de Telecomunicações em sua página na Internet em 28.06.12, a Anatel recebeu Pedidos de Anulação do Regulamento de EILD aprovado pela Resolução no 59012012 e do Ato no 2.71 61201 2, pedidos estes formulados pela TELEFONICA BRASIL SIA, concessionária do STFC na Região III do Plano Geral de Outorgas, e pelo GRUPO TELEMAR, englobando TELEMAR NORTE LESTE SIA e 01 :IA (nova denominação social da BRASIL TELECOM SIA), concessionárias do STFC nas Regiões I e H):

"Operadoras questionam regulamento de EILD

28 de Junho de 20 12

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu dois pedidos de anulação com pedido de efeito suspensivo, interpostos pela Telemar Norte Leste S.A. (Grupo Oi) e pela Vivo, contra o Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada (REILD), aprovado pela Resolucão 59012012, e contra o Ato no 2.71612012, que estabelece os valores de referência de EILD padrão para prestadores com poder de mercado significativo.

Os pedidos de anulação formulados estão sob análise e seguirão seu trâmite regular, com notificação de terceiros interessados, instrução pela área técnica e remessa ao Conselho Diretor para deliberação e decisão quanto a anulação ou não dos dispositivos questionados.

Sobre o regulamento de EILD, as prestadoras argumentam que ocorreram alterações significativas além do que estava proposto na Consulta Pública no 5012010, que balizou o regulamento; que as disposições regulamentares representam intervenção ilegal da Anatel em atividade privada; que houve presunção de existência de Poder de Mercado Significativo sem que se considerasse a existência de competição em determinadas regiões; que houve ilegalidade na definição de G{upos com Poder de Mercado Significativo, segundo critérios de regulação ex ante; que a Agência impôs ilegalmente o dever e a obrigação de fornecer EILD, ainda que não haja disponibilidade técnica, além de questionarem a impossibilidade dos efeitos retroativos da norma.

Quanto ao Ato no 2.716, de 15 de maio de 2012, os principais questionamentos dizem respeito a ausência de prévia Consulta Pública; a adoção de dados desatualizados e referentes a situações muito diversas da EILD, e a falta de ponderação quanto as consequências negativas da adoção de valores de referência artificialmente baixos."

2. ' Como é do conhecimento da Anatel, desde a publicação da Resolução no 590 e do Ato no 2.71 6 a EMBRATEL, Entidade Solicitante de EILD, tem pugnado arduamente pela aplicabilidade das novas regras regulamentares nos seus relacionamentos com a TELEFONICA e o GRUPO TELEMAR - Entidades Fornecedoras de EILD.

3. Na medida, porém, em que temos encontrado grande e expressa recusa por parte da TELEFONICA BRASIL e do GRUPO TELEMAR em aplicar as regras e procedimentos regulamentares EM VIGOR, já apresentamos pedidos de resolução de conflito em face das operadoras acima citadas, com base no Regulamento aprovado pela Resolução no 59012012, Nesse sentido, foram instaurados pela Anatel os processos no 53500.01 581 31201 2 e 53500.01 581 412012, atualmente em trâmite.

4. Diante da exposição acima, tem-se como inegável o interesse da Embratel em compor o(s) procedimento(s) administrativo(s) relacionado(s) aos Pedidos de Anulação em tela, notadamente pelos interesses e direitos que poderão ser afetados pela decisão a ser adotada por essa Agência.

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I

CONCLUSÃO E PEDIDO '

5. Assim, considerando, todo o exposto, a Embratel vem reauerer aue, a luz do artigo 38, inciso II do Regimento da Anatel e em observância ao artigo 9", inciso II da Lei n." 9.78411999, essa Aqência a admita como leqítima interessada no Pedido de Anulacão do Requlamento de EILD aprovado pela Resolucão no 590. de 15 de maio de 2012. e do Ato no 2.71612012, protocolizado pelo GRUPO TELEMAR, concedendo imediato e irrestrito acesso a inteqralidade dos autos que o compõem. para que possa analisar seu conteúdo e se manifestar de forma oportuna.

Termos em que Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 24 de julho de 2012.

, I

APELLA FILHO suntos Regulatórios

Gerente Jurídico-Regulatório

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SERVIÇO NOTARIAL

1 2 O O F ~ C I O DE PIOTAS DO RIO DE JA TabeMo: Pédro Castllho

* -

. . L IVRO PISSS P R O C U R A Ç A 0 bastante que h z : EMPRESA

FLS. 147 BRASILEIRA D E TELECOMUNICA~ÕES S/A - A T O 099 EMBRATEL. iia foima ahniso:

SAIBAM qtrniitos este píiblico iristrtiiiieiito de proctiiac;iio virem que aos 27 (\sitite e sete) clias tlo nies ele innrço tlo i i i io de 2013 (clois mi l e doze), ncsta Citlncle tlo Rio de Janeiro. Estntlo tlo R io de Jiiiieiio, Repiiblica Federativa do Brasil. na sede tla Oiitorgante. onde Stii

solicit:ldo, pci-niite iiiiin. Ecliio Maria Pereira Brasil, Escrevciitc, coiiiparcceii c c ~ i i i ~ Outorgniite: EFWRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇOES SI.4 - EMBRATEL, iiiscritn i io ~a t las t ro Nncioiial de Pessoa Jiirídic:i do Miiiisterio tln Fazeiitl:~ sob 11." 33.530.48610001-29. coii i sede na Avenicln Presitleiite Vargns? 11." 1.012, nesta cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e tiliais cii i iot!os os Estcitlos bi.asileii;os, representada neste nto por seu Diretor Presidente: JOSE F0RMC)SO MARTINEZ, inexicaiio, casiido, engenheiro. portnclor do Repistro N;icional dc Estrangeiro (RNE) 11." V405864-B, iiiscrito no C.P.F/bIF sob n." 059.557.727-07. i-esideiite e clornicilinclo ii:i cidade do Rio de JniiciroIRJ. O presente foi devicliiiiieiitc i.tleiitific:itlo e clii;ilificado f:ice a apresentaçiío de seus tlociinieiitos de iclriitificaçiio coino seiitlo O próprio. por iiiiiii, do qiie doi1 fé. Entáo pcln Otitorgnnte. iin voz de sei! represeniante legal. iiie foi dito qiie pela preseiite e na mellior foriiin iic direito, iioinein e coiisiitui como SCLIS bnst:iiites Prociiratlores. os Si-S.: ALEXANDRE GASPARINI SALEM; brasileiro. cxaclo, portatlor da cai-teirn cle icleiitidnde n." 9J 10 19 19-6 -CREA-RJ. C.P.F. 11." 003 765 877-34. nioliiciiln 11." 29644-2, i-csitleiite e tloiiiiciliatlo no Rio de Jiineiro/RJ; ALOISIO RIOTTA REZENDE, brnsileiro, casxlo. portatloi tln cnrteirn de identidade 11." 1 .WI.716 - IFPIIZJ. C.P.F. 11." 044.636.927-68. nintriciiln n.O 31749-1, residente e cloiiiicili:itlo no Rio de .Iniieiio/RJ; ANA I-IELEN,\ ALVARES DE CAMPOS /-\BREU, brasileira. solteira. iiiaior, portaclora clo cai-teira dc ideiititlntle n." 79.767 - Ot\B-WIG. C.P.F. 11." 001 860 586- 70. iii:iti.iciiln 11." 440207-9, resideiite e cloniiçiliadn e111 Brnsílin - DF: ~ ~ 1 ' 6 ~ 1 0 OSCAR DE CARVALI-10 PETERSEN FILIIO, brasileiro. port:itloro clo carteir:~ de itlentitl~ide n." 155.156 - OABISP, C.P.F. 11." 276.546.3j8-I 8, iiintríciiln 11." 35545-9. residente e tloiiiiciliado i io Rio de JaneiroIRJ: AYRTON CAPELLA I~ILI.IO, br:isileiro. c;isuclo. portador da cnrteirn de itlentidnde 11." l i R 122889 - SSIISC. C.P.F. n." 077.887.549-00. i i~atríc~iI: i n." 37270-7, residente e tloiiiicili;ido ei i i 13rnsilialDF; CARLA NIOREIRA CANDIDO, br,nsileirn. casncln, portntloia da carteira de icleiiiitlndc, 11." l07. lOl. 1 1-5 - IFPIRJ, C.P.F. ti." 082.264.1 97-60. iiiiitricula 11." 36059-6. rcsirleiite e cloiiiicili:itla no Rio tle JaneiiolRJ; JORGE LUIZ MATHEUS, hrnsileiro. c:isndo. poit:irlor dn carteira de iileiitidncle 11" 04 1678723 - IFP-RJ. C.P.F. iiO 7 15.763.947-70. iiiatriculn 11" 203S0-h. residciiie c tloiiiiciliaclo i io Rio cle J:iiieiro!RJ: LUIZ TITO CERASOLI, brasileiro. Jivoi~ciaclo. poi-tnclur cl;i ciirtciin tlr ideiitidntle 11." 253.362-0 - IFPJRJ. C.P.F. 11."

3,97.487.04!)-34, resiclciite e doiiiiciliatlo no Rio de .I:iiieiro/RJ: B'IIGUEL DE CAS'TIIO FERREIRA DA SILVA. hrasileiio. ciisntlo. portnclor da cnrtcira dc identidade no 85- I - 005!)S-5-D - CREA-RJ, C.P.F. t i " 791.995.937-34, iiiatriculn nu 72749-O. resideiite c tloiiiicilinclo eiii NilerÓilRJ, e \VILSON BOLCCHI JUNIOR. br:isileiro. solteiro. iiinioi. poi-tndoi- (Ia carteira de idcntidntlc li0 184271353 - SSIB/SP. C.P.F. 11" 1?7.308.488-75.

Fls. 2%

Rua CIO Rosario, i 3 4 - TeI./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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imtr íc i i la no 48082-2, residente e cloiniciliado tio Rio de Janeiro/IiJ, com pocleres especiais I J ; ~ , cni coq i~n to , dois a dois, ou scparaclaniente, representar n Outorgniite perante qiiaisqiier repartições piiblicas federais, estndunis OLI inuiiicipois, ;iiitarqiiias. alipresas públicas, socicchdes ele ccoiioinia mista e Órgáos colepinclos de cleliherac;3o culetiviis, podendo t ~ i t l o requerer e nssiiiar, ncoinp:irili:ir processos e licit:içdes, c i~ i i ipr i r e~ ige i i c ias~ jiiiitíir e rctirnr tlociiinentos, coiicortlar, intcrpor recursos atliiiiiiisti.ativos e praticar todos 0.5

atos que se fizerem iieccss5rios paro o boin e fiel cunipiiineiito elo presente nlaiiclato, qiie é v:ilitlo pai' 01 (IIIII) :ino :I cont:ir tlcstn clnta. tendo sido por i i i im l i do eii i voz alt:i. p;ii.:i o representaiite Icgal da Oi~toi'g:iiite o qual nie disse que a :iceitn coitfoi'nie cst5 rctl igii lo, dispensado :IS testcrnu~il~ns i i i s t r i ~ ~ n w t ~ r i : ~ ~ que a Lei Ilie fnciiltri c i i i c~)iifoi~niiilar.lc. coii i n Art igo 240 da Consolid:içiío Norinativ:~ da CGJ. - Ccrlif ico qiie as custas dcviclns pclu presente cito f'orain recolhidas no C:irtói.io, do ;icortlo com n I'ort:iii:i 11" 0361701 1 cla Coi.regedorin Geral da Jiistiça do Rio de Jniieiro, cln sopiiiiite Fornia: (RSI 8,03 - Tab. 07. n." 2, a/h) + (R$3,41 - Tab. 01. 11." 9) + (RS3.41 - Tab.01. i i"I0) + (RS 1 1.37 - Provimento CGJ liC 37/2007, :irt..5", Capiit. parte final) + (R$S,GJ - Port. 55/2008. obs. I LI:' 4Tab.O I, li0 9. cibs. 39 --c (RJS,97 - FETJ - Le i 11." 3.217199) +(R$2.24 - FUNDPERS - Lei no 4.664105i -t

(RX2,24 - I'UNPERJ - Lei Coinplemeiitar Estarlual no I I IIOG) + (Rf 10.25 - Le i na0 480181 e li0 ~ ~ ~ / ~ ~ - ~ ~ ~ I ~ L I ~ I / A C O T E R J / / ~ N ~ ~ R E G ) + (R$I 8,3 1 + R$7,92 - Distribriiç~lo com 09 nomes excedentes)- Totalizarido: R$94,79. - E~i,Ediia bl i i r i i i Pereira Brasil? Escrevente,

e. logo ndi:inte. o scii FORMOSO ~ I A R T ~ N E Z . -

subscrevo e assino. - E r ~ i c l o por , Escrevente. disitei e conferi. i

E LI em piiblico e raso.

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SERVIÇO NOTARIAL Tabelia - Substituta

Mat. 94506

1 2 O OF~CIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria.da Silva Francisco Castilha

LIVRO P-657 P R O C U R A C Ã O bastmtequefm:EMPRESA n s . 031/033 s u s n . m DE TELECOMUNICAÇ~ES S/A - ATO n0027 EMEXATEL, na forma abaixo:

S A I I3 A M ipmtos esta v k m que no dia 08 (oito) do mês de setembro do ano 2.009 ( h i s mil e nwe), nesta cidade do Rio &Janeiro, Capital do Estado <lo Rio de:. Smciro, no endereço da OUTORGANTE, onde vim a chamado, perante min, Edna Maria Pereka Brasil, Esmvmte, do 12" Sewiço Notariai, situado na Rua do Rosáb.io no 134, TabeliSo PEDRO CASTILHO, compweceu, como OUTORGANTE, EMPRESA BRASILEIRA DE T3CLECO$íIrlYICACOES SiA - EMBBATEL, inscrita no W J i M F sob o no 33.530.486/0001-29, c m sede nesta cidade, na Avenida Presidqte Vargas no 1012 e* ato &vidam@te representada por seu Presidente JOSE FORMOSO h&-Z, mexicano, casado, engenúeko, portador do RegL-tuo Nacional de Estrangeiro IRNE) no V4058ú4-B, C.P.F. no 059.557.727-07. residente e dwiiciliah na ciáade do Rio de Jan&o/RJ, identificado como o próprio de acordo c m os documentos mencionados, do que dou fé. E, perante ~ih, pela OUTORGANTE me foi dito, alrwks c& seu representate legai, que por este publico instrumento &.púcurqçlo, nomeia e constitui seus bastantes procuradores, sonwde enquanto .per&wdy u vig& de smx COW-I~OS ai! k-abalh~, os SB. ANTONIO O S C ~ 'IIE'"CABVALHO PETERSEN FILHO, brasileiro, casado, advogado, OAEVSP no 133.156, C.P.F. no 276.346.358-13, r-esidente e doniiciliado no Rio & Jatieiro/RJ; ADRIANO RODKTGUES DE OLNEIIW, brasileiro, solteiro, advogado, OAB/RJ ao 81.918, C.P.F. no 001.331.867-50, residente e domiciiiado no Rio de Saneiro/RJ; ALXXANDRE JXJUÃO DIAS, brasileiro, casado, advogado, . OÃBIMG no 118.573, C.P.F. no 879.000.926-63, residente e h i c i l i a d o eni Juiz de FmaiMG; AN.4 LÚCM B,QRBETTI, bqasileira, solteira, advoga& OAB/SP no 82.581' C.P.F. no 065.117.658-14, residente e dornicifiada em São PauloiSP; ANA LULZA RODNGUES MANSUR, brasileira, solteira, advogada, OAB/RJ no 140.851, C.P.F. 11" 098.666.097-31, residente e domiciliada no Rio de JaneiroRJ; íW5EBSON LUIS CANTIIRAM, brasileiro, c&&, advogado, OAB/SP no 178.977, C.P.F. no 161.383.148.08, residente e domiciliado em São Pwlo/SP; .4NNA LUCIA DE SOUZA, brasileira, solteira a h g a 4 OAB/SP no 133.264, C.P.F. na 148.956.348-25, residente e domiciliada em Sãa PauldSP, BRUNO MAURÍCJO MACXDO CIUIZI, brasileiro, solteiro, advogado, OAB/R-T ao 120.940, C.P.F. no 094.730.487-85, residente e dwliciliado no Rio & JaneirdRJ; BRUNO IMENDO PÃLMIRQ, brasileiro, solteiro, advogado, OAB1R.J no 146890, C.P.F. no 090.657.037-99, residente e h i c i l i a d u no Rio de JaneiromJ; CABLA CMV14LH0 l?ERREIRA, brasileira, solteira, advogada, OAEVRJ no 148.979, C.P.F. u0 091.934.147-39, rizsiknte e ,doniiciliada no Rio de Jaueiro/RJ., CLOVIS NOVA DA COSTA NETO, brasileiro, casado, advogado, OAB/R.T no 121.784,

Rua do Rosário, 134 - TeUFax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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C.P.F. no 017.952.577-84, residente e h i c i l i a d o no Rio de Jabeit.omJ; CRISTZN,4 DE IICíRWA GOMES, brasileira, solteira, advogada, OAB/DF no 14.488, C.P.F. n" 658.512.771-49, residente e domiciiiada em BrasílidDF; EDUARDO MILSON LEAL CORDEIRO, brasileiro, soiteifo, advogado, OBB/RJ no 123.F5, C.P.F. no 073.693.887-78, residente e domiciliado no Rio & SaneirwTJ; FLAVW BITTENCOURT DE OLliVEIRA, brasileira, solteira, advogada, OAEhKl no 11?.375, C.P.F. no 082.059.70742, wsidente e h i c i l i a d a no f i o de JaneiroiR& FLAVLQ hC4R.M CASALES ?'EIRA, brasileitg separada judicidmente, advogada, OABAU no 100.332, C.P.F. no 069.069.897-66, reiciente e daiiiiciliada no Rio de Jarieiuo~KT; d V I 0 ErIGUETREDO GINIENES, brasileiro, casaáo, advogado, OABRE no 483-B, C.P.F.. no 767.651.997-72, residente e domiciliado em R e c i f m , GISELA SUMAIA TEZRA DE TJMA, brasileira, solteira, advogada, OABAU P 105.034, C.P.F. no 073.699.667-20, residente e domiciliada no Rio de JaneiudRJ, GUSTAVO DALE, brasileiro, solteiro, advogado, OB. /RJ no 112.424, C.P.F. no 041.035.287-57, resiámte e dmiciliado no Rio & JaneirmaT; IS1QBEL,4 RODRIGUES LEITE F A F U RIBEIXO, bradeita, divorciada, advozada, OABíRJ no 1658-B, C.P.F. n" 014.924.667-60, residente e domiciliaria no Rio & JmeirotILT; IS.QBELL.4 MESQUITA HBIDEO, bfadeira, solteira, advogada, OABíRJ no 88.958, C.PF. no 806.339.607-30, residente e domiciliah no Rio & Jweiro/RJ; JOAO LEAL ~ ~ a b CARDOSO, brasileira,' casado, advoga&, O A B M no 137.468,. C.P.F. no 095.995.867-35, residente e diimiciliado tio Rio & JaneirdKJ; LEONARDO COELHO DA COSTq brasileiro, casado, advogado, 0AB'R.T no 109.619, C.P.F. no 073.344.847-03, wsidwte e dmiiciliàáo no Rio & Saneiro/iU, LXHLE DE A Z E W O GOUF.*A VIEBX, brasileira, casada, advogada, OAEmJ no 91.821, C.P.F. no 025.278.337-99, residente e damicifiada no Rio de JaneirdU; LISIANE MARQUES DA FONSECA, brasileira, casada, advogada, OAB/SP no 137.965, C.P.F- no 151.955.538-10 residefite e domidiada em São PaulcviSP; LOUIW CORREIA DA SILVA, brasileira, soiteira, advogada, OAEN no 144.527, C.P.F. na 098.640.627-39, resihnte e domiciliada no Rio & Janeiro/RJ; LITCiANA HAAG ALVIM ~ Z ~ E , buasileim, casa& advogaáa, OAB/PR no 32.254, C.P.F. nG 004.342..509.70, residente e clwiiciiisda em Cur i t iMR LUIS FEBNANDO BARROS COSTA FERNANDES, brasileiro, solteiro, advogado, OABM n3 114.747, C.P.F. no 080.636.797-09, residente e domiciliado no Rio de Saneuo/ltT; L Z J CÃRII[L;G FONTENELLE CERQITEIRA, brasileiro, c x a h ; advogado, O@PA no 2.385, C.P.F. no 042.509.41)2-25, residente e domiciiiado em BelhnPA; MARCIO MACHADO G W O , brasileiro, casado, advogado, OAB/Ri R" 129083, C.P.F. n" 037.133.827-05, residente a dqmiciliado,no Rio de JaneirdRI; M , W ISMELA SOUZA DE MEL0 CAHU, brasileira, casada, acivugach, OAR/PF,no 17.965, C.P.F. no 021.2.41.074-10, residente e clon1idiada no Rio de Janeirom MILENA BUTTURINI KARL. braileirã, solteira, advogada,

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SERVIÇO NOTARIAL

-.. . - TA- ,& fi& da~ilvagrorkiwo mtih Tabelia - Substituta

Mat. 94506

12' O F ~ I O DE NOTAS DO R10 DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria da Silva Francisco Castilho

PAULA C.WOLINA BMGAGNOLO ZABh, brasileira, soltsira, advogada, OABiSP no 248.593, C.P.F. no 2.71.934.658.64, residente e domiciliadri em São Paulo!SP; PAULO PZMENTEL DE VNEIROSo brasileiro, casado, advogado, 0.481CE no 10.490, C.P.F. aC' 232.433.503-44, r e s i h t e e domiciliado no Rio de JaneirdRJ; PRISC'IW RAGAZZI GAUEGO, brasileira, solteita, advogada, @AB/RJ no 151.907, C.P.F. no 096.163.167-88, residente e domiciliada em Duque de ~&ias/RJ; W A E L A liXREElRA E SILVA S M L N I GAMA, brasileira, casada, advogada, OABIRJ nu 116.498, C.P.F. no 078.548.7174, residente e domiciliada no Rio áe heiro/RJ, RENATA PEREIRA B W I L , brasileira, solteira, advogada, O W no 134.288, C.P.F. no 094.128.447-60, residente e dom iciliada em Niterâi/RJ; RODRIGO CÉSAR GONÇ.QLVES J.QSMlh.f, brasileiro, soheiro, advogado, OAE/RJ no 104.217/RJ, C.P.F. no 071.622.957-97, residente e domiciliado m NiterwaT; KOSA MARIA P ~ 1 R . A DA COSTA, brasileira, divorciada, advogada, OABíRJ no 71.739, C.P.F. n" 885.800.757-34, íasiderite e h i c i l i a d a no Rio & Janeiro/RJ; SIMONE PAULINO DE BARROS, brasileh, casada, advogada, OABiR3 a" 61.971, C.P.F. no 907.802.217-53, residente e damiciliada no Rio & JaneirdRJ; \'INICIUS RODiUGUES SIICI~ES, brasileiro, solteiro, advogado, OAB/RJ mo 148.521, C.P.F. n." 093.502.377-17, residade e domiciíiado no Rio de Jatieiro; WLLSON JACOB ABDALA, brasileiro, caszdo, advogado, OAB/SP no 168.853, C.P.F. no 278.093.998-29, residente e domiciliado em São Paulo/SP, E'ANA CAVALCANTE DE SOUZA, brasileka, solteira, aArogadU, O W G O no 22.930, C.P.F. no 716.012.441-35, residente e dotiiiciliada eui GoiinidGO, aos quais confere poderes ad judiicia p m , agindo em conjunto ou separadamente, indcpeti&ntmiente da or&m de nomeaçiio, t~presentíir a Outorgatite tio foro eui get-ai e especiais, inclusive o Ttaóalliista, em qualquer Instância ou Tribunal, inclusive para os*efeitos do &. 447 e seguinte do Cl'C; e, em quaisquer t~.parliçdes publicas fede&, estaduais ou municipais, autaquias, empresas píiblims, I'úndaçies públicas, sociedak de ecotimia mista e juglos colegiados & deliberação coletivas, podendo tu& requerer e assinar, acompanhar processos judiciais e administráivos, inclusive licitaçães, propor e vaiar de açães, &Ias de&&, recorrer, autorizar e e i n k carta de preposição ou de represeutaç50 para processos cpe tramitara na Judça do Trabalho, Comum ou Essecial, prestar depoimeutos, assiriar t m o de respmsabiiidaik e declmç6es, assinar iras e relatikim, cumprir exigTslcias, juntar e retirar docuramtos, podendo inclusive assiriar e receber citqiies, tioMca&x,, inthaçiIes e' interpelações judiciais dou entrajubcíais, c.oncordar, discordar, transigir, fmx acordos judiciais 2!m

extrajudiciais, fwniar cmprotnissm, subdabelecer com'ou sm taservas de poderes, d m praticar todús os dos necesskios 3 defesa dos interesses da Chtorgmte para o IIel curnpriniento & presente mandato. A actçüu duspudc~es dufuru (adjkdkk] oalotgndos por picmua&, OS a m i ~ pdct'cs on&t-gad~ &iio hüudos a priitjca de d o s quc envohim n assmyho dt objgaçõas, k.Pnsuçãq renú~ck~ de &e&txs, nud dos no valor m k a h de R.$ 100.000,00 (cem nrrl wui,). - A s a h o disse, do que dou fé. O presente ato foi por mim lido, em voz dta, para o representante da OUTORGANTE, que o aceita como está redigido, disyeusando as tedauuulias in&ument&ias. - Cettifico que as cust* deyidaj. pelo yreswite ato foram recolhidas ao Crrthio, de acordo com a Pwtafia ti" 5512008 da

Rua do RosArio, 134 - Tel./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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Corregedoria Geral da Justiça do Rio de Janeiro, da seguinte f m a : (R5115.33 - Tab, 07, n.' 2, a&) + (R$290 - Tab. 01, n.' 9) + (R$2,90 - Tab.01, nolO) + @$9,68 - Ptovituento CGJ no 37/2007, att.5", Caput, parte final) -t (R$7,35 - Port. J5/2008, obrlda cTab.01, no 9, obs. 337 + (R$7,67,68 - FETJ - Lei n.' 3.217/99) +(R$l$O - NNDPERJ - Lei no 4.864105) + (R$1,90 - FGWERJ - Lei Complmenta Estadual no 111/06) + (R$8,72 - Lei n." 489181 e na 590182- MitualACOTERTfANOREG) + (R$14,&3 + R33225 = R$47,08 - Distribuição com 43 nomes excedentes) - Distribuiçlo. - Totalizanda: R$105,40. - Eu,WNA PIIIARIA PEREIRA BRASIL), Escrevente, cadastro no 9449747, lavrei, li em w z

e por extenso e de f m a . - E eu, Tab$iãdSubstituta Legal,

I? por CERmAO em 24 & setembro digitei e conferi, e

w I Cotugk da stoi

Ernolt i- Inf .......... R$10A2 F.E.T.1 20% ,,.......,A6216 ...... FUNDPEPJ 5% R@94 ........ FUHPERI 5% R 1 0 3 4 ..................... Total A$l4A6

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AO EXCELENT~SSIMO SENHOR SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS PRIVADOS DA ANATEL

Com cópia para o Sr. ABRAAO BALBINO E SILVA Gerente de Regime Legal da Concorrência e do Consumidor

Referências: Pedido de Anulacão do Reaulamento sobre Ex~loracão Industrial de Linhas Dedicadas aprovado pela Resolucão no 59012012 e do Ato no 2.71612012 da Anatel, protocolizado pela TELEFONICA

Processos no 53500.0071 3312004 e no 53500.01 O58OI2OlO

EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇ~ES S/A - EMBRATEL, sociedade anônima com sede na Avenida Presidente Vargas, no 1.012, Centro, Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJIMF no 33.530.48610001 -29, doravante identificada simplesmente como EMBRATEL, vem, por seus representantes legais infra-assinados (docs. 1 e 2), com base no artigo 38, inciso II do Regimento Interno da ~natel ' , aprovado pela Resolução no 270, de 19 de julho de 2001, alterada pela Resolução no 489, de 5 de dezembro de 2007, c/c artigo 9", inciso II da Lei no 9.78411 99g2, apresentar

PEDIDO DE INGRESSO EM PEDIDO DE ANULAÇÃO NA QUALIDADE DE LFG~TIMA INTERESSADA

nos autos do Pedido de Anulação em referência, nos termos a seguir aduzidos. , -7 ' + .L i-; 33 1-J

13 !3 -i

M r- - r 7 1.7

I . ri w 3 ' . '$

H ri 1.7

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Reciimento Interno da Anatel: 8 'Hrt. 38. São leaitimados como interessados nos rocedimentos administrativos: (...) m I1 - aqueles que, sem terem iniciado o procedimento, têm direitos ou interesses aue possam ser afeffido&ela decisão a ser adotada." (grifos nossos) rn r

Lei n.' 9.78411 999: P Yrf. 9' - São leaitimados como interessados no processo administrativo: (...) --I

IV I1 - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses aue possam ser afetados pela d&isão a ser adotada. " (grifos nossos) 5'

Empresa Brasileira de Telecomunicações SIA - EMBR~TEL Diretoria Jurídica de Contencioso Estratégico e Regulatório

Avenida Presidente Vargas, 101 2, 13" andar Centro, Rio de janeiro, RJ, 20071-910 tel.: 21 2121-9813; fax: 21 2121-8174

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DO CABIMENTO DO PRESENTE PEDIDO DE INGRESSO

1. Conforme noticiado pela Agência Nacional de Telecomunicações em sua página na Internet em 28.06.12, a Anatel recebeu Pedidos de Anulação do Regulamento de EILD aprovado pela Resolução no 59012012 e do Ato no 2.71 61201 2, pedidos estes formulados pela TELEFONICA BRASIL SIA, concessionária do STFC na Região III do Plano Geral de Outorgas, e pelo GRUPO TELEMAR, englobando TELEMAR NORTE LESTE SIA e 01 SIA (nova denominação social da BRASIL TELECOM SIA), concessionárias do STFC nas Regiões I e 11):

"Operadoras questionam regulamento de EILD

28deJunhode2012

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu dois pedidos de anulação com pedido de efeito suspensivo, interpostos pela Telemar Norte Leste S.A. (Grupo Oi) e pela Vivo, contra o Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada (REILD), aprovado pela Resolucão 59012012, e contra o Ato no 2.71612012, que estabelece os valores de referência de EILD padrão para prestadores com poder de mercado significativo.

Os pedidos de anulação formulados estão sob análise e seguirão seu trâmite regular, com notificação de terceiros interessados, instrução pela área técnica e remessa ao Conselho Diretor para deliberação e decisão quanto a anulação ou não dos dispositivos questionados.

Sobre o regulamento de EILD, as prestadoras argumentam que ocorreram alterações significativas além do que estava proposto na Consulta Pública no 5012010, que balizou o regulamento; que as disposições regulamentares representam intervenção ilegal da Anatel em atividade privada; que houve presunção de existência de Poder de Mercado Significativo sem que se considerasse a existência de competição em determinadas regiões; que houve ilegalidade na definição de Grupos com Poder de Mercado Significativo, segundo critérios de regulação ex ante; que a Agência impôs ilegalmente o dever e a obrigação de fornecer EILD, ainda que não haja disponibilidade técnica, além de questionarem a impossibilidade dos efeitos retroativos da norma.

Quanto ao Ato no 2.71 6, de 15 de maio de 201 2, os principais questionamentos dizem respeito a ausência de prévia Consulta Pública; a adoção de dados desatualizados e referentes a situações muito diversas da EILD, e à falta de ponderação quanto as consequências negativas da adoção de valores de referência artificialmente baixos."

2. Como é do conhecimento da Anatsl, desde a publicação da Resolução no 590 e do Ato no 2.716 a EMBRATEL, Entidade Solicitante de EILD, tem pugnado arduamente pela aplicabilidade das novas regras regulamentares nos seus relacionamentos com a TELEFONICA e o GRUPO TELEMAR - Entidades Fornecedoras de EILD.

3. Na medida, porém, em que temos encontrado grande e expressa recusa por parte da TELEFONICA BRASIL e do GRUPO TELEMAR em aplicar as regras e procedimentos regulamentares EM VIGOR, já apresentamos pedidos de resolução de conflito em face das operadoras acima citadas, com base no Regulamento aprovado pela Resolução no 59012012. Nesse sentido, foram instaurados pela Anatel os processos no 53500.01 581 31201 2 e 53500.01 581 412012, atualmente em trâmite.

4. Diante da exposição acima, tem-se como inegável o interesse da Embratel em compor o(s) procedimento(s) administrativo(s) relacionado(s) aos Pedidos de Anulação em tela, notadamente pelos interesses e direitos que poderão ser afetados pela decisão a ser adotada por essa Agência.

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FIs.

CONCLUSAO E PEDIDO Aso. -4

5. Assim, considerando, todo o exposto, a Embratel vem requerer que, a luz 0 do artigo 38, inciso II do Regimento da Anatel e em observância ao artigo 9", inciso II da Lei n." 9.76411999, essa Aqência a admita como leqítima interessada no Pedido de Anulacão do Requlamento de EILD aprovado pela Resolucão no 590, de 15 de maio de 2012. e do Ato no 2.71612012, protocolizado pela TELEFONICA, concedendo imediato e irrestrito acesso a inteqralidade dos autos que o compóem, para que possa analisar seu conteúdo e se manifestar de forma oportuna.

Termos em que Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 24 de julho de 201 2.

Diretor de Assuntos Regulatórios

S FERNAND BARROS COSTA FERNANDES s V Gerente Jurídico-Regulatório

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SERVIÇO NOTARIAL

12' OF~CIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabellão:PedrõCastilho

Substituta: Idalina Maria da Silva Francisco Castilho

LIVRO PISSS P R O C U R A Ç A O bastante qiie Lnz: EMPRESA

FLS. 147 BRASILEIRA DE TELECO~ILINIC/\~ÕES S/A - A T O 099 EMBRATEL. iia forina abniso:

SAIBAM qtiniitos este píiblico iiistrui~ieiito de procurnc;iio virein qiie ~IOS 27 (\ziiite e sete) tlins tlo riies ele rrinrço do ii i io de 2012 (dois iiiil e doze), ncstn Ciclncle do Rio cle Janeiro. Estatlo tlo Rio cle J:iiieiro, República Fedcrntiva do Brasil. iin sede cln Oiitr>igaiite. onde liii solici tado, peraiite iiii in. Ecliia bluria Pereira Binsil. Gscreveiitc. coniprireceii c m i o Outorgniite: EMPRESA 13RASILEIRA DE TELECOMUNICAÇOES S/t\ - EMBRATEL, iiiscritn i io ~o t las t ro Nncioiial de Pessoa Juríclic;~ do MinistCrio tla Fnzeiicl:~ sob n." 33.530.48610001-29. coin sede iia Avenitln Presitleiite Vargis, 11." 1.012, nesta cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio cle Janeiro, e tiliais eni toc!os os Estntlos brnsileii;os, repi-esentncln neste ato por seti Diretor Presidente: JOSE FORMOSO MARTINEZ, inexicaiio, cns:ido, engeiilieiro. portaclor $0 Resistro N:icionnl de Estrangeiro (RNE) 11." V405864-B, iiiscrito no C.P.F/MF sob n." 059.557.727-07. icsitleiite e cloiiiicilinclo n:i cidacle do Rio tle JaiiciroIRJ. O presente foi rleviclaiiiei~tc i.cleiitific:itlo e qwilif icodo face a npresentaç.5o de seiis tlociinieiitos de ideiitiíicnçSo coiiio sciitlo o pr9prio. por iniiii, do que doti fé. Entiío pclo Otitorynte, iin voz t le seti represeiiiaiite legal. iiie foi dito qiie pela presente e iin inellior foriiia de direito, iioinein e coiisiitlii como SCLIS bnsiniites Proctiinclores. os Srs.: ALEXANDRE GASPARINI SALEM,. brasileiro. c:isatlo, portntlor dn cai-teirn de icleiitidnde n." 94 l019lO-6 -CREt\-RJ. C.P.F. 11.'' 003 765 877-84, inairic~iln 11." 29644-2, resitleiite e tloiiiiciliatlo iio Rio de JaiieiroiRJ: ALOISIO MOTTA REZENDE, brasileiro, cosnclo. portaclor tln carteira de itlcntidncle 11." 1.90 1.7 16 - IFPIIIJ. C.P.F. 11." 044.636.927-68. mntriciiln 11." 31749-1, resitleiite e dorniciliiido no Rio dc .Iaiieiro/RJ; ANA HELENA ALVARES DE CAbIPOS ABREIJ, brasileira. solteira. ni:iior, portnclorn cla carteira dc ideiiticlntle n.* 79.767 - OAB-MC;. C.P.F. 11." O04 860 586- 70. iii:itríciiln 11." 340207-9, resideiite e cloniiçilindn eni Brnsílin - DF: A N T ~ N I O OSCAR DE CARVALHO PETERSEN FILEIO, brasileiro. port;itloro clo corte ir:^ de iilentitl:icle li.@

155.156 - OABISP, C.P.F. 11." 276.546.358-I 8, iiintríciiln i i? 35545-9. resideiiie e tlcmiciliado i10 Rio cle JaneirolRJ: AYRTON CAPELLA I?ILI.lO, brasileiro. c:isaclo. portador da carteira de itleiitidade 11." 1iR 122589 - SSIJSC. C.P.F. n!' 077.887.549-00, inntrícul:~ n." 37270-7, iesitlente e doiiiicilicido ein Brnsilia/DF; CARLA MOREIRA CANDIDO, brasileira. cas:icln, portatlora da carteira de itleiiiiclndc 11." 107.10 1 . 1 1-5 - IFPIRJ, C.P:F. ti." 082.764.197-60. iii:itrictiln 11." 36059-6. rcsicleiite e clÓinicili:iclc~ no Rio tle JoneirolRJ: JORGE LUIZ MATHEUS, hrnsileiro, casado. poitaclor d:i cartciin de itleiitidntle li0 O4 1678723 - IFP-RJ, C.P.F. 11" 7 15.768.947-20. iiintríciiln li0 20250-h.. , residciiie e cloiiiicilintlo i io Rio tle J:iiieiro!RJ: LUIZ TITO CERASOLI, brasileiro. divorciado. poi-tntlor clo ciirtcira tle itleiitidntle 11." 253.347-0 - IFPIRJ. C.IJ.F. 11."

297.487.049-34. resicleiite e doiiiicilintlo iio Rio cle .I:iiieirolRJ: PIIGUEI, DE CASTRO FERREIRA DA SILVA. b i x i l e i i u ccisntlo, portncloi da cnrtcira rlc ideiitidndc 11" 85- I - nOSC>8-5-D - CREA-RJ, C.P.F. 11'' 791.995.937-34, mntriciiln 11" 22749-0. ~.esideiite c rloniicilinclo em NiteróiJRJ, e \VILSON BOLCCMI JIJNIOR. brrisileiro. solteiro. innior. poitndor cln carteira de idciitidnclc 11" 18422 1353 - SSI'JSP. C.P.F. 11" 197.308.488-72.

Rua do Rosário, I34 - Tel./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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iiintrícula t i o 45082-2. residente e cloiniciliado i io Rio de JnneiroJRJ, com poderes especiais para, cni coiijtiiito, dois a clois, ou separaclaiiieiite, represeiitar n Otitorgniite perante quaisqiicr repartições piibliccis federais, estailtinis o11 intinicip:iis. :ititarqtiins. empresas públicas, sociedades de economia mista e órgãos colegiatlos de tlelibei-:ic;:lo coletivcis. poilendo ttiilo requerer e assiiiar. nconip:irili:ir processos e licitaç6t.s. cii i i iprir esigéncias. jrintnr e rctii'ar clocuiiieiitos, coiicord:ir, interpor rectirsos ;icliiiiiiistr.liti\~os e praticar todos os ritos qtie se Iizei~eii i iieccss5rios pain o bom e hel ciinipriineiito do ~~resei i te inaiidnto. qire é val ido por 01 (uni) :iiio i1 cont:ir tlcstn data. tendo siclo por i i i im l i do eiii voz alta. pw:i o represeiitaiitc legal Jíi Oi i torgnntc o qual me disse que o :iceitn coiifoi'nie csth i'ctligitlo, tlispensniitlo :is testeinuiilias iiistrtiineiit6ri:is que a Lei Ilie faciiltci e i i i coiiforniiilarle coii i o Art igo 240 dn Consolid:içiio Norinativ:~ da CGJ. - Certifico que os ctistns cleviclns pclci p ~ w e i i t e ato foram recolhidns no C:ii-tbrio, de ;icortlo coin n Port:iii;i 11'' 0361701 1 JLI Coi.regedoria Gcral da Jtistiça do Rio tle Jniieiro, da sepiiiiite forma: (R$I 8.03 - Tnb. 07. 11." 2, alb) + (R$3,4I - Tab. 01, 11." O) + (R$3,4I -Tab.O I, iiO1O) + (fif 1 1.37 - Proviineiito CGJ 11" 37/2007. ai-tSO, Captit. parte final) + (R$Y,G.I - Port. 5512005. obs. 13' +Tab.O I, no 9. obs. 3" --t (RJS,97 - FETJ - Le i ri." 3.217/99) +(R$2.24 - FUNDPERJ - Lei no 4.6441051 -+

(11$2,24 - FIJNPERJ - Lei Coinplemeiitar Estacltinl t i 0 1 1 1/06) + (RS10.25 - Le i nao JS1)!81 e no ~~)~/~?-~~~~~LI~/ACOTERJII~N~IREG) + (Rs15.3 1 + R$7,92 - Disti-ibtiição coin O? iioines excedentes)- Totalizaiido: 11$94,79. - Eti.Ediia blarin Pereira Brasil. Escrcvente,

n assiiiottirn e. logo ntlicinte. o c11 FORMOSO ~ I A R T ~ N E Z . -

rtibscrevo o assiso. - Extraído por cligitei e coiiferi. e

Eu em piiblico e raso.

/ EM TESTEMUNHO DA VERD.-\DE. /

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SERVIÇO NOTARIAL Tsbelitl - Substituta

Mat. 94506 '

120 OF~CIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria da Silva Francisco Castilho

LIVRO P-"a7 P R O C U R . A Ç Ã O b;istrmtequefaz:WRESA FLS. 031/033 BMSILEIRI~ DE TELECOMUNICAÇ~ES S/A -

n0027 EMBRATEL, tia foma abaixo:

Ç A I E A M ípantos esta virem que no dia 08 (oito) do mgs & setembro da ano 2.009 (dois mil e nove), nesta cida& do Rio & Jímeiuo, Capital do Estado do Rio de:. Janeiro, no endereço da OUTORGANTE, onde vim a chamado, perante min, Edna hh-ia Pereira Brad, Esmvmte, do 12" Setviço Notwiai, situado na Rua do hsáuio no 134, Tabeiigo PEDRO CASTILHO, compareceu, como OUTORGANCE, EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMLTNLCACOES S/A - EMBRATEL,

' inscrita no CNPJMF sob o no 33.530.486/0001-29, c m sede neda cidade, na Avenida Presidqte Vargas no 1012, neste ato devidmqte representada por seu Presidente JOSE FORMOSO MARTTNEZ, mextcimo, casado, engenheiro,

" pot tdm âo &gis+o Nacional de Eshmgeiro (RNE) nQ V405864-B, C.P.F. no 059.537.727-07, residente e domiciiirido tona cidade do Rio de JweiuomJ, identifícado como i! prtrpno de acordo c c a os documentos mencionados, do que dou fé. E, perante mim, pela OUTORGANTE me foi dito, atrav..ks & seu representate legai, que por este publico instrumento & ~p'ocurqçilo, nomeia e constitui seus bastantes procuradores, somade enqarindo , p e p h r d ~ , u v i g W de seus contkabos de traMo, os Srs. ANTONIO OSCAR bEL"CARTrALHO PETERSEN R'IIXO, brasileiro, casado, advogado, OAB/SP no 153.156, C.P.F. no 276.5463%-18, r-esidmte e doruiciiiado no Rio clz Janeiro/RJ, ADRTANO RODKTGUES DE OLNEIR.4, brasileiro, solteiro, advogado, QAB/R.T no 81.918, C.P.F. no 001.331.867-50, residente e h i c i i i a d o no Rio de JaneirolRJ; .ALEXANDRE x.U.ÃO DIAS, brasileiro, casado, advogado, , OAB/MG no 112.573, C.P.F. no 879.000.926-68, rpsidente e domiciliado eni Juiz & FouaIMG; .WA LÚCM BARBETTI, bqxileira, solteira, advogada, OAJ3/SP no g2.581, C.P.F. no 065.117.658-14, residente e domiciliada em São Paulo/SP; ANA LUIZA RODRIGUES MANSUR, brasileira, sdteira, advogada, OAB/RJ no 140.851, C.P.F. no 098.666097-31, residente e domiciliada no Rio & JaneiromJ; ANDEBSON LUIS CANTARAM, brasileiro, casado, advogado, OAB/SP no 178.977, C.P.F. no 161.383.148.08, residente e domiciliado em São Paulo/SP; ANNA LUCIA DE SOUZA, brasileira, solteira, advogada, OAEVSP no 133.264, C.P.F. no 148,956.348-25, resi&Iite e domiciliada em São PauloiSP, BRUNO MAURÍCIO MACEDO CIURI, brasileiro, solteiro, advogado, OAB/ILT ao 120.940, C.P.F. no 094.730.487-85, residente e domiciliado no Rio & Janeiro/RJ; BBUNO NLENDO PALMIRO, brasileiro, soiteiro, advogado, OAB/RJ no 146890, C.P.F. no 090.657.037-99, residente e âazuiciiiado no Rio de Janeifo/RJ, C,4BLA CARVAL.HO FERREIRA, brasileira, solteira, advogada, OAB/lU no 148.979, C.P.F. uo 091.934.147-39, rasihnte e doruidiada no Rio de JaueirdRJ; CLOVIS NOVA DA COSTA NETO, brasileiro, casado, advogado, OAB/RT no 121.784,

Rua do Rosário, 134 - Tel./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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C.P.F. no 017.952.577-84, residente e doniiciliado no Rio de JanehW; CRISTiNA DE hfIRQNDA GOMXS, brasileira, solte@ ad~~ogada, OAB/DF no 14.488, C.P.F. no 658.512.772-49, residente e h i c i i i a d a em Brasilid7lF; EDUARDO MILSON LEAL CORDFIRO, brasileiro, solteira, advogado, OBB/RJ no 123.645, C.P.F. no 073.693.887-78, residente e damiciliado no Rio de Sane.ircdR.J; FLÁvw BITTENC0üE.T DE OLJS'EIRA, brasileira, solteira, adwgada, OABIRJ n@ 11?.375, C.P.F. no 082.059.70742, residente e h i c i t i a d a no Rio & Janeiuolm, F L A W hf.4RJ.A CASALES Ti- brasileim, separada judiciaimente, advoga& OABAU no 100.332, C.P.F. no 069.063.897-66, residente e h i c i l i a d a no Rio de SmeifcilRC dVI0 IcIGUEIREDO GIMENES, brasileiro, casado, advogado, OÃB/PE no 483-B, C.P.F.. no 767.651.997-72, residente a dorniciliado em R e c i f m , U S E L A SUMAIA TEIRA DE LIMA, brasileira, solteira, aduogada, OAB,W n* 105.034, C.P.F. no 073.699.667-20, residente e domiciliada no Rio de Janeiro/RJ, GUSTAIrO D&E, brasileiro, solteiro, advogado, @AG/RJ no 112.424, C.P.F. no 043.035.287-17, resi&nte e domiciiiado no Rio & Jmeir~iaT; ISAEELY4 RODRIGUES LEITE FARIA RIEJUR0, brasileira, divorciada, advogada, OABíRJ no 1638-B, C.P.F. no 014.924.667-60, residente e. h i c i i i a d a no Rio & SmekoW, ISAEELL.4 MESQUITA HBElEO, hmileira, solteira, advogada, 0AEXR.J no 88.958, C.P-F. no 806.339.607-30, residente e dmiciíiada no Rio & JmeiroiRJ; JOÂO LEAL D ~ Q CARDOSO, brasileiro, casado, advogado, OAB.RT no 117.466, C.P.F. no 095.995.867-35, residente e dum iciliado tio Rio de Járieirm LEONARDO COELBO DA COSTq brasileiro, casa&, advogado, OABIRJ no 109.619, C.P.F. no 073.344.847-Q3, ~esidente, e doniiciliado no Rio & h e i r o m , LJELLE DE ~~0 GOUTÊA \'IEIEA, brasileira, casada, advogada, OAB/RJ no 91.821, C.P.F. no 025.278.337-99, residente e dwiiciliada no Rio de J a n e i r u , WSLANE MARQUES DA FONSECA, brasileira, casada, adwgada, @AB/SP n3 137.965, C.P.F. no 151.935.638-10 residente e b ic j l i ada em São PauldSP; LOUISE CORNUA DA SILVA, brasileira, solteira, advogada, OAE/RJ no 144.527, C.P.F. n" 098.650.627-79, residente e domiciliada no Rio de Janeirorn, LITCIANA HAAG &%VIM ~ Z W E , btasileita, casada, advogada, OABíPR no 32.254, C.P.F. nG 004.342.509.70, residente e domiciliada em Curitikv'PR LUIS FERNAMZO BARROS COSTA FERNANDES, brasileiro, solteiro, advogado, OABíRJ no 114.747, C.P.F. no 080.636.797-09, residente e domiciiiado no K o cle JaneiroRT; LZrIZ C M U L E FONTENEILE CERQT.JEIRA, brasileiro, casado, advogado, OAB/PA no 2.585, C.P.F. no 042.509.402-25, residente e domiciliada em Belh/P.II; hiÁRCIO híACHAD0 G-O, brasileiro, caçado, advogado, OABiRi ao 129089, C.P.F. n" 037.133.827-05, residente e dyiciliado no Rio de JaneirdRT, MAiUA ISABELA SOUZA DE MEL0 CAHU, brasileira, casada, ativaraiia OAEWEnO 17.963. C.P.F. no 021.2.41.074-10, residente e clon~jciliada no

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12' OFICIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria.da Silva Francisco Castilho

P.4UL.A CAROLINA BUGAGNOLO ZARA, brasileira, solteira, advogada, OAB/SP no 248.593, C.P.F. no 2.71.934.658.64, residente e domiciliaáa eq São Paulo/Sc PAULO P I h m DE VNEIROS, brasileiro, casado, advogado,

a OAJMX no 10.490, C.P.F. no 232.433.503-44, residente e daniiciliado no Rio & JaneirdRJ; PRISCILA ILQGAZW GAUEGO, brasileira, solteira, advogada, OABAU nQ 151.907, C.P.F. n' 096.163.167-88, residente e domiciliada em Duque de Caxias/RJ; RAFAELA FJDUiZIRA E SILVA SAI'INI GAMA, brasileua, casada, advogada, OABKJ no 116.498, C.P.F. no 078.548.717-44, residente e htniciiiada na Rio & ,TaneiroN, RENATA PERETRA BRASIL, bradeira, solteira, advogada, O A W no 134.288, C.P.F. no 094.128.447-60, residente e dom icili ada em NiteróiR.1; RODRIGO CÉSAR GONÇALVES JASMIM, brasiieiro, soiieiro, advogado, OAE/RJ no 104.217/RJ1 C.P.F. no 071.622.957-97, rizsi$etite e doniiciliado em NiterúimJ, ROSA MABIA PEREIRA DA COSTA, brasileira, divorciada, advogacíq OAB/RJ no 71.739, C.P.E no 885.800.757-34, tasiderite e h i c i l i a d a no Rio & Janeiro/RJ; SIMONE PAULTNO DE BARROS, brasileira, casada, advogada, OAl3iW no 61.971, C.P.F. nQ 907.802.217-53, residente e h i c i l i a d a no %o de JaneikdRJ; \'INICIUS RODIUGUES SIMOES, brasileiro, sukeirù, advogado, OABfRJ n.O 148.521, C.P.F. o.' 093.502.377-17, residetite e domiciliado ao Ria de Janeiro; WILSON JACOB ABDALA, brasileiro, caszdo, advogado, OABISP ao 168.g53, C.P.F. no 278.093.998-29, residente e domicitiatlu eni São PauldSP, YAHA CAVALC.4NTE DE SOUZA, brasileira, salteira, advogada, O W G O no 22.930, C.P.F. no 716.012.441-34, residente e doiiiiciiiada em GoiinidGO, aos quais confere poderes ad judicia para, agindo em conjunto ou separadamente, indepeudentemate da o r h de notueaçtio, tepresentíir ã Outorgatite tio fmo em get-a1 e especiais, inclusive 0 Ttaballiista, em qualcper Instância ou Tribunal, inclusive para os efeitos do xt. 447 e seguinte do CPC; e, em qu"squcr repartiçdes públicas federais, estaduais ou municipais, autarquias, empresas piibliws, fundaçjes pbblicas, sociedak & economia mista c Órglos colegiaáos & deliberação coletivas, podendo tuáo requerer e assinar; acompanhar processos judiciais e ahinisirtivos, inclusive licitsgões, propor e variar & ações, delas de&&-, t-ecwt-a-, -autotizar e assinar cata & preposição ou & repremtaçh para processos que tramitam aa Justi~a da Trsbdho, Comum ou Eksecial, pregar depouneutr?~, assitiar tamo de responsabilidade e &c1mç0es1 assinar aias e relatjrius, cumprir rxighias, juntar e retirar docwaentos, podendo itlclusive assina e receber citqões, tiotSicaç6es, intiinações e in tqe laçks judiciais e/ou extrajubciais, c.oncordar, discordar, transigir, fma acordos judiciais e!m extrajudciais, ftt'niar cmprotnism, substabelecer com ou sem teseruas de poderes, dí praticar todos os dos tiecesskios a defesa dos interesses da Ciutwgante para o fiel cumprimento do presente maudato. A a ~ ç i o dospudcr~f do furo (ud j&) OlJoqpdos p o ~ e* peiwa&, os' demais pdwes aqui u&otgsd~ r d i u Emitbdos ir pricsE~ de atos que enuohiam a asmyiio d~ olwigaçBq kansu&, renh~cin de &e&os, &~udos ma v a h A - W r c r de R$ 100.000,00 (cem mil rvaisf. - . b s i n i o disse, do que dou fé. O presente ato foi por niim li&, em voz aita, para o representante da OUTORGANTE, que o aceita como es3á redigido, disye~saiidu as tedemuiilias instrumentárias. - Cettifico que as cust& &vidas; pelo presmte ato foran recolhidas ao C;Yf&o, de acordo com a Pwtaia ti0 55i2008 da

Rua do Rosário, 134 - Tel./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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Corregedoria Geral da Justiça do Rio & Janeiro, da seguinte f m a : (R5515,34 - Tab, 07, ma 2, afb) + @$2,90 - Tab. 01, n.O 9) + (R$2,90 - Tab.01, n"10) + CR$9,6S - Provimento CGJ na 374007, art.57 Caput, parte &ai) + (R$7,3J - Port. 55/2008, obs.lSa +Tab.Ol, no 9, obs. 33 + (R$7,68 - FETJ - Lei n." 3.21789) t(R$1,90 - FUNDPERJ - Lei no 4.664/05) + (R$1,90 - FüNPERJ - Lei Cmplementár Estadual no 111/06) t (R$8,72 - Lei n." 489ffl1 e na 500f82- MiitudACOTERTfAlKXEG) + (R$14,83 + R$32,25 = R$47,08 - Distribuição com 43 nmnes excedentes) - Distribuiçio. - Totalizando: R$105,40. - Eu,(EDNA IHAR.IA PEIWRA BRASIL), Escrevente, cadastro n" 944747, iam., E em voz alta, colhendo a as,$natura e. logo a d ~ t e , o scu nome por extenso e de f m a

. - E eu, TabeliãdSubstituta Legal, ÃO em 24 de setembro hei e conferi, e

.......... Ernolc + Inf RbiOB2 FE.T,I 2096 .........S$216 FUNDPEP3 5%......8$0,54 FUKPERI 596 ........ R$O34 ..................... Totai P$14A6

TabeliB - subgtituta Mat. 94506

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Ao Sr. ABRAAO BALBINO E SILVA Gerente de Regime Legal da Concorrência e do Consumidor da Agência Nacional de Telecomunicações SAUS Quadra 6 70070940 Brasília DF

Rio de Janeiro, 24 de julho de 2012.

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1-n Assunto: Ingresso da EMBRATEL como legitima interessada nos a u t k dos bdidos

de anulação do Regulamento de EILD aprovado pela Resolução no $0 m r-

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prezado Sr.,

Em relação ao assunto em destaque, e com o objetivo de permitir o célere tratamento do tema por V.S.", apresentamos cópias dos pedidos de admissão da EMBRATEL como interessada nos pedidos de anulação do Regulamento de EILD aprovado pela Resolução no 59012012 e do Ato no 2.71612012, apresentados pela Telefônica e pelo Grupo Telemar.

Colocamo-nos a inteira disposição para todo e qualquer esclarecimento adicional.

Atenciosamente,

Empresa Brasileira de Telecomunicações SIA - EMBRATEL Diretoria de Assuntos Regulatórios

Avenida Presidente Vargas, 101 2, 13" andar Centro, Rio de janeiro, RJ, 20071 -91 0 tel.: 21 2121-6104; fax: 21 2121-8174

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Com cópia para o Sr. ABRAAO BALBINO E SILVA r Gerente de Regime Legal da Concorrência e do Consumidor

Referências: Pedido de Anulação do Requlamento sobre Exploração Industrial de Linhas Dedicadas aprovado pela Resolução no 59012012 e do Ato no 2.71612012 da Anatel, protocolizado pela TELEFONICA

Processos no 535OO.OOiI33l2OO4 e no 53500.01 O58OI2OlO

EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇOES SIA - EMBRATEL, sociedade anônima com sede na Avenida Presidente Vargas, no 1.012, Centro, Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJIMF no 33.530.48610001-29, doravante identificada simplesmente como EMBRATEL, vem, por seus representantes legais infra-assinados (docs. 3 e 2), com base no artigo 38, ihciso II do Regimento Interno da ~nate l ' , aprovado pela Resolução no 270, de 19 de julho de 2001, alterada pela Resolução no 489, de 5 de dezembro de 2007, c/c artigo 9", inciso II da Lei no 9.78411 99g2, aprese@r

PEDIDO DE INGRESSO EM PEDIDO DE ANULAÇÃO '2 1-n

NA QUALIDADE DE LEG~TIMA INTERESSADA C4 Lrl

nos autos do Pedido de Anulação em referência, nos termos a seguir aduzidos.2 kJ

' Reqimento Interno da Anatel: Yri . 38. São leuitimados como interessados nos procedimentos administrativos: (...)

' 1 c' I1 - aqueles que, sem terem iniciado o procedimento, ,têm direitos ou interesses uue possam ser afaados ela decisão a ser adotada." (grifos nossos)

Lei n." 9.784/1999: "Arí. 9" - São /euitimados como interessados no processo administrativo: (...) I1 - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses aue possam ser afetados pela decisão a ser adotada. " (grifos nossos) . -

Empresa Brasileira de Telecomunicações SIA - EMBRATEL Diretoria Jurídica de Contencioso Estratégico e Regulatório

Avenida Presidente Vargas, 101 2, 13" andar Centro, Rio de janeiro, RJ, 20071 -91 0 tel.: 21 2121-9813; fax: 21 2121-8174

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DO CABIMENTO DO PRESENTE PEDIDO DE INGRESSO

1. Conforme noticiado pela Agência Nacional de Telecomunicações em sua página na Internet em 28.06.12, a Anatel recebeu Pedidos de Anulação do Regulamento de EILD aprovado pela Resolução no 59012012 e do Ato no 2.71612012, pedidos estes formulados pela TELEFÔNICA BRASIL SIA, concessionária do STFC na Região III do Plano Geral de Outorgas, e pelo GRUPO TELEMAR, englobando TELEMAR NORTE LESTE SIA e 01 SIA (nova denominação social da BRASIL TELECOM SIA), concessionárias do STFC nas Regiões I e 11):

"Operadoras questionam regulamento de EILD

28 de Junho de 2012

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu dois pedidos de anulação com pedido de efeito suspensivo, interpostos pela Telemar Norte Leste S.A. (Grupo Oi) e pela Vivo, contra o Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada (REILD), aprovado pela Resolucão 59012012, e contra o Ato no 2.71612012, que estabelece os valores de referência de EILD padrão para prestadores com poder de mercado significativo.

Os pedidos de anulação formulados estão sob andlise e seguirão seu trâmite regular, com notificação de terceiros interessados, instrução pela área técnica e remessa ao Conselho Diretor para deliberação e decisão quanto a anulação ou não dos dispositivos questionados.

Sobre o regulamento de EILD, as prestadoras argumentam que ocorreram alterações significativas além do que estava proposto na Consulta Pública no 5012010, que balizou o regulamento; que as disposições regulamentares representam intervenção ilegal da Anatel em atividade privada; que houve presunção de existência de Poder de Mercado Significativo sem que se considerasse a existência de competição em determinadas regiões; que houve ilegalidade na definição de Grupos com Poder de Mercado Significativo, segundo critérios de regulação ex ante;que a Agência impôs ilegalmente o dever e a obrigação de fornecer EILD, ainda que não haja disponibilidade técnica, além de questionarem a impossibilidade dos efeitos retroativos da norma.

Quanto ao Ato no 2.716, de 15 de maio de 2012, os principais questionamentos dizem respeito a ausência de prévia Consulta Pública; à adoção de dados desatualizados e referentes a situações muito diversas da EILD, e à falta de ponderação quanto as consequências negativas da adoção de valores de referência artificialmente baixos."

2. Como é do conhecimento da Anatel, desde a publicação da Resolução no 590 e do Ato no 2.71 6 a EMBRATEL, Entidade Solicitante de EILD, tem pugnado arduamente pela aplicabilidade das novas regras regulamentares nos seus relacionamentos com a TELEFONICA e o GRUPO TELEMAR - Entidades Fornecedoras de EILD.

3. Na medida, porém, em que temos encontrado grqnde e expressa recusa por parte da TELEFONICA BRASIL e do GRUPO TELEMAR em aplicar as regras e procedimentos regulamentares EM VIGOR, já apresentamos pedidos de resolução de conflito em face das operadoras acima citadas, com base no Regulamento aprovado pela Resolução no 59012012. Nesse sentido, foram instaurados pela Anatel os processos no 53500.01 581 312012 e 53500.01 581 41201 2, atualmente em trâmite.

4. Diante da exposição acima, tem-se como inegável o interesse da Embratel em compor o(s) procedimento(s) administrativo(s) relacionado(s) aos Pedidos de Anulação em tela, notadamente pelos interesses e direitos que poderão ser afetados pela decisão a ser adotada por essa Agência.

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CONCLUSAO E PEDIDO

5. - Assim, considerando, todo o exposto, a Embratel vem requerer que, a luz do artigo 38, inciso II do Regimento da Anatel e em observância ao artigo 9", inciso II da Lei n." 9.78411999, essa Aqência a admita como leqítima interessada no Pedido de Anulacão do Requlamento de EILD aprovado pela Resolucão no 590. de 15 de maio de 2012. e do Ato no 2.71612012, protocolizado pela TELEFÔNICA, concedendo imediato e irrestrito acesso a intearalidade dos autos que o compõem. para que possa analisar seu conteúdo e se manifestar de forma oportuna.

Termos em que Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 24 de julho de 2012.

APELLA FILHO untos Regulatórios

RROS COSTA FERNANDES Gerente ~ h d i c o - ~ e ~ u l a t ó r i o

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4 .

. . LIVRO PIS88 P R O C U R A Ç Á O l~iistniitz qiic fiiz: EiCIIJRESA

FLS. 147 BRASILEIRA DE 'TELECOhilUNIC/\ÇõGS SIA - ATO 009 EMB RATEL. na foriiia nbiiiso:

St\IBl\i\ll qiiniitos cste piiblico instiiiiiieiito de procura<;;fo virein qiie tios 27 (viiite e sete) clins <to iiitis de iii;ii-qo do :mo de 70 li- (dois iiiil e doze), ncsin Citliidc do Rio dc .Iaiiciro. Esi:wlo do Rio de Jiiiiciia, Repiiblicn Fedcintivn do Urnsil. iio sede dn Outorpaiite, oiide'liii solicit:ido, pcrontc iiiiin. Ecliiii Mariii Pcioirn Drnsil. E!~crevciitc, coiiipnrcceii coiiio Outorgnnie: Ef i IPI lASA I3RASTLEIRA DE TELECOMUNICACÕES S/)\ - RPIBRATEL, iiisciitn no Cnclnstro Nncional de Pesson Jurklicti do Miiiistkrio dn Fazeiid:~ sob li? 33.530.3861'000 1-29. com sede iin hveiiiiln Prcsidciite Viitgiis. i1.O 1 .O 12, iiestn cidade do Rio dc Janeiro, Est:iclo do Rio de Jniiciro. e filinis e i i i i o h s os Estiidos brasileiros, rcpreseiit;icln neste oto por seli Diretor Prcsideiitc: , I O S ~ FORMOSO MART~NEZ. inexicuiio, crisiido. eiigeiilieiro. poi4tador do Rcgistio N:icioiinl tlc Estmpciro (RNE) 11." V405864-B, iiiscrito no C.P.F/klF siib ii? 059.557.727-07. rcsidciitc e cloiiiíciliiitlo iiii cidnde do Rio de .Iiiiiciro/RJ. O preseiite Foi clevitliiiiieiitc kleiitilíci~rlo e qii;ilificrido tlicc o ;ipresentoçfio de setis rlocuiiieiitos rlc itleiiiificnçBo coiiio seililu o prijpricY!'" por iiiiiii. do qiie dou f6. Eiitiio pcln Oiiiorgniite. iin voz de scii ieprcseiit:inte Icyl.'iiie foi i l i lo qiia pclii presente e n:i iiiellior í'oriiin dr: direito, iioinei:~ e coiisiitui como scus 11nst:intes lJrociiriidores. os Sis.: ALEXANDRE GASPARINI SALEM; briisilciro. ciisutlo, portador dn carteira de idc.iitidndc n." 9-1101910-6 -CRG,\-RJ. C.P.F. 11.'' 003 765 S7?-84. iiiatiiciilii 11." 29644-2, rcsidciite e doiiiiciliaila no Rio tlc Jiiii~iiu/RJ: r\LOISIO PIOTTA REZISNDE, brnsilciro, cosiido. portntlor da cnrtcirn de idciitid:ic.le li." 1.90 1.7 16 - Il~l'll1.1. C.P.F. 11." 044.636.977-68, nintriciiln n." 3 1749-1. rcsideiitc c clomicil ido no Rio de .Iniieiro/RJ: ,\NA IfEJXNA ALVARES DE CAbIPOS ABI1EIJ. Iir:isileici.~sultcirn: riiriior, port:itloiri tlo cnrteir:i dc ideiitidntle n.' 79.767 - 0140-MG. C.P.F. i iP 004 860 586- 70. i i i i i t r i~ i i l i i ii." 440207-9. rcsideiite e cloniici1i:idn eiii Urnsilin - DF: ri^^^^^^ OSCAR l>C CARVALHO PETERSEN FILIIO, brnsileiro, poriiidai-ii da c:irtcirii de iileiitliliicle 11."

155.156 - OABISPI C.P.F. 11." 776.546.3j8-l8, iiintriciil:~ 11.' 35545-9, resideiiie e doniicilindo iio Rio de JaneiiuIRJ: AYRTON CtWELLA ITILIfO, br:isileiro. ciisiitlo, portndor da cnrteirn dc ideiititlntle iiUV l iR 172889 - SSIISC. C.I'.F. 11." 077.887.549-00. iriiiiriciil:~ n? 37770-7. rcsidenie e doiiiiciliiido eiii Dinsíli:iiDF; Ci\RLSr IMOREIRA CANJJIDO. bqosileirn. crisdii, poitiirlorn dn carteira de idciiiitladç ii? lO7.lO 1.1 1-5 - IFPIRJ, C.P.F. 11.' OSZ.Zú4.197-60, iiititi.iciiI:i 11." 36059-6. rcsicleiitc c doiniciliiitlii no Rio tle Jsiieiro1R.f: JORGE LUIZ MATHEUS, Iiimilciro. c:isndo. poit;idoi tlii cnrteiiíi de iilciitidncle iiu 041678723 - IFP-RJ, C.P.F. 11" 715.768.917-20. iiinlrículn iio 20250-6. residciiiu c doiiiiciliiitlo i10 Rio dc J:iiieiro!RJ: LUIZ TITO CElZr\SOLI. hrnsileira. divorciado. poi-rnclcir dii ciirtcira tlr ii.lciititlndc ii? 253.362-0 - IFP1R.I. C.P.F. 11."

297.W.049-34. resitlciite r doiiiiciliotlo iio Rio tle .I:iiieiia!RJ: MIGURI, DE CAS'TIIO FERI7EIlU DA SILVA. hrnsilciro. ciisntlo. poi.tncloi* d:i cnitcirn dc ideiitidndc iin 85-1- (i(N!)8-5-D - CREA-RJ, C.P.F. 11" 791.995.937-34, iiintriculii nu 22740-O. rcsidtliitt C

rlomiciliado cni NitcrÓiIRJ, e WILSON 130LCCFII JlINIOR. br:isilciro. solteiro. miii,~i.. portador dn cairuir8 de idcntidnclc iiO 184221353 - SSI'ISP, C.P.F. 11" 197.308.488.7j.

Ri.13 CIO Rosário. '134 - Td./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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iiintriciiln li0 4811S2-2. residelite e cloinicilindo no Rio de Janeiro/lU, com pocleres especiiiis (?:Ir& cni cot,jiiiito, dois n dois. oii scpalaclriiiieiite, reprcseiitnr n Oiitorgiiiite perante q!inisqiicr iuptiitiç3es piibliciis Fedcinis, cstatliinis ou iiiriiiicipiiis. íiiitniqi~ias. ciiipres:is public:is, socicdndes de ccoiioiilio mista e órgfios colepiados dc tle1ibei:ii;ao coleliv:is, podendo t i d o ieqiieirr e nssiiini; nçomp:i~iliiir pioresios c licit:ic;cies. ciiiiiprir esiyi.iicins. ji)ritiir e rc t i tw dociiiiieiitos. coiiccirtl:ir, iiitcrpor reciirsos iidiiiiiiistr~iti\~os e piiiticni todos (3s

atos que se lizeieiii ii~.ccss&iios paro o bom iz Fiel ciinipriineii~o c10 1)resriite iiiiiiitlata. qiic é n i l i t l o p o r 01 (i i i i i) :mo :i conki r tlcstn (I:ita, teiido sido por iiiini l ido e111 voz iiltn. p;ii.;i o rel~reseiitniitc I cgd d:i Oiitorgriiitc o cl~ial iiie disse que o accltn coiil'ornic est5 rcrli&to, tlispens:inclo iis testcinuiilins iiis1riiine1it6ri:is qiie t i Lei Ilic friciiltti c i i i cuiiforniiclndc coiii n Artigo 240 cln Coiisolid:içfio Normritivii do CGJ. - Cci-iitico qiie (1s çiist;is cleviiiiis p c h presente rito t'or:iin recolliicl:is no Ciirtóriu. dc iicordo coin ri I'ort:iiiii 11" 9361201 1 d:i Coiitgedoria Gcixl dri Justica do Riu cle Jniieiro, cln seg~iiiite Foriiia: (RXI S,03 - 'I'sb. 07. li:, 2, alb) + (RS3,4I - 'l'ab. Ol,11.~9) + (Rb3.41 -T;ib.OI. 11'1 0) + f R Y 1 1.37 - Proviincnto LCiJ lin 3712007, :iit.So, Cnpiit. parte finiil) + (R08,G.I - Poi t 5512005. ohs. 14' -cTnb.O I, no i. obs. 39 (R58.97 - FETJ - Lei 11.~ 3,217199) +(R52.24 - FUNDPERJ - 1,ei 11" 4.66U05') .t (LIX2.24 - IWNPERJ - Lei Coiiipleinentiir Estndiinl iio I II/OG) + (R$10.25 - Lei nP JS0181 e li0 500187-b1iit~iiilACOTERJI1~N~~REG) + (R%I 8,3 1 4 R%7,97 - Distrihiiiçilo coii i 03 iiomcs exccdeiites)- Totnlizniido: lif94.79. - Eti.Ediia bliiriii Pereira Brasil, Escrcvcntc,

FORMOSO MARTINE%. - c asiiiro. - Enrniclo por

,>:'".".'.

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SERVIÇO NOTARIAL Tabella - Substituta

Mat. 94506

12' OF~CIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria da Silva Francisco Castilha

LfiRO P-657 P R O C U R , A Ç Ã O bastantequefu:WRESA RS. 0311033 BEASILElRA DE TELECOMUNICAÇ~ES S/A - ATO n0027 EMERAT~L, na forma abaixo:

5 A I 6 A M cpmtos esta v k m que no dia 08 (oito) do mês & setembro h ano 2.009 (dois mil e nove), nesta cidade do Rio & Janeiro, Capital do Estado da Rio de- Janeiro, no endereço da OWTORCJANTE, onde vim a chamado, perante min, Edna Maria Pereira Brasil, Escrevente, do 12" Setviço Notxial, situado na Rua do Rosbio

. no 134, Tabelilo PEDRO CASTILHO, compareceu, como OUTORGANTE, EMPRESA ERASILETRA DE TEJXCO-MXJNICACOES S!A - EMBRATEL, inscrita no WJiMF sob o no 33.530.486/0001-29, cmn sede nesla cidade, na Avenida Presidqte Vmgar no 1012, nes&,e ato devidamgte representada por seu Presidente JOSE FORMOSO h ~ ~ Z , mexicano, casado, engenheiro, pottador da &gistt.ù Nacional de Estrangeiro IRNE) no V405864-B, C.P.F. no 039.537.727-07, residente e domiciliaílo na ci&& do Rio de Jmeiro/RI; identificado como r! próprio de acordo c m os documentos mencionados, do que dou fé. E, perante mim, pela DUTORGiWTE m e foi dit?, atrav&s de seu representante Irigd, que por este público instrumento &.xacur3çlo, nomeia e constitui seus bastaates procuradores, s o m d e enq~4nbo .pçumwrly ri vigkia de scas eorsfr-rrbos de #tubaEho, os Srs. ANTONIO OSC&~E"'CARI~ALHO PETERSEN FILHO, úrasileko, casa+, advogado, OAB/SP no 1 JJ. 136. C.P.F. no 2.76.J46.338-1& r~sidente e domiciliado no Rio de Janeiro/RJ; ADNANO RODKTGUES DE OLTTrEIIw, brasileiro, solteiro, advoga&, 0ABR.T no 81.918, C.P.F. no 001.331.867-50, residerite e damiciiiado no Ria & JaneiroIRJ; .KFXANDRE J V d 0 DIAS, brasileiro, casado, advogado, , O M G no 118.573,,C.P.F. no 879.000.926-68, residente e domiciliado mi Juiz & Foralh~IG; .WA LWL4 BARBETTI, bipsileira, solteira, advogada, OAEISP no 82.581, C.P.F. no 065.117.658-14, resiknte e domiciliada em SBo PaulolSP; ANA LUIZA RCIDRTGUES M,WSUR, brasileira, solteira, advogada, OAB/RJ no 140.851, C.P.F. no 098.666.097-31, residente e domiciliada no Rio de Janeiro/RJ; íWDEBSON LUIS CANTIIRAM, brasileiro, casado, advogado, OAE/SP no 178.977, C.P.F. no 161.333.148.08, residente e domiciliado em São PaiiloISP; ANNA LUCIA DE SOUZA, brasileira, solteira, advogada, OAB/SP no 133:264, C.P.F. no 148.956.348-25, residente e domiciliada em São PaulolSP; BRUNO MAZTRÍCJO MACEDO CIURI, brasileira, solteiro, arfvogad~, OATMLT ao 120.940, C.P.F. no 094.730.487-85, residente e h i c i l i a d a no Rio & Jàneiro/RJ; BRUNO MENDO PÃLMIRO, brasileiro, solteiro, advogado, 0ABiR.J no 146890, C.P.F. no 090.657.037-99, residente e h i c i l i a d o no Rio de JaneirolRJ; CABLA CARVALJZO FTEBBEIRA, brasileira, solteir% advogada, OAB/RJ no 148.979, C.P.F. uo 091.984.147-39, tizsidente e domiciliada no Rio de JaneirdRJ; CLOVIS NOVA DA COSTA NETO, brasileiro, casado, advogado, OAB/ILT ao 121.784,

Rua do Rosário, 134 - Tel./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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C.P.F. no 017.952.577-s4, residente e dmiciliado no Rio de JaneiromJ; CRTSTiNA DE lKiR4NDA GOMES, brasileira, solteira, advogada, OAB/DF no 14.488, C.P.E no 658.512.772-49, residente e domiciiiada em BrasiliatDF; EDUARDO MILSON LEAL CORDEIRO, brasileiro, solteiro, advogado, O A B N no 123.645, C.P.F. no 073.693.887-78, residente e domiciliah no Rio & JaneirflJ; FL,kVCA BITTENCOURT DE OLIVEIRA, brasileirq, solteira, advogada, OABIRJ no 113.375, C.P.F. no 082.059.70742, txsidente e h i c i i i a d a no Rio & Jrmeiro/RT; FLAVLQ hL.IRTA CASALES ?TEIRA, brasileira, separada judicidmente, advogada, OABBILT no 100.332, C.P.F. n3 069.069.897-66, rsiclente e domiciliatk no Rio de .TaiiriroIR,\ FLkVI0 FIGUETRBXIO GIX.iLENES, brasileiro, casada, advogado, OAB/PE no 485-B, C.P.F.. a" 767.651.997-72, residente e domiciliado em R e c i f m , GISELA Suh.IAIA TEIRA DE níA, brasileira, solteira, advogada, OABllU n" 105.034, C.P.F. no 073.699.667-20, residente e h i c i l i a á a no Rio cb JaneiroIRJ; GUST.4VO DALE, bradeiro, solteiro, advogado, OA.E/RT no 112.424, C.P.F. no 043.035.287-57, residente e domiciiiado no Rio & JarieirmW, IS,4BE&4 RODRIGUES LXITE FARIA RIBEIRO, brasileita, divorciada, advogada, OABíRJ no 16583, C.P.F. n" 014.924.667-60, residente e domiciliada no Rio & Jmeirom, ISABELLA MESQUITA HBElXO, brasileira, solteira, advogada, OABíRJ no 88.958, C.P.F. no 806.379.607-70, residente e domiciliada no Rio & Jm&o/RJ; ~ 0 Â 0 LEAL DETRO CAIUOSO, brasileiro, casado, advogado, O A B M no 137.466, C.P.F. no 095.995.867-35, residente e domiciliado tio Rio & JaieifmLT; LEONARDO COELEIO DA COSTk brasileiro, casado, advogado, 0ABtR.T no 109.619, C.P.F. no 073.344.847-03, residente c domiciliado no Rio de JaneiromJ; í-JlKLE DE AZEVEDO GOUVÊA VI- brasileira, cmda, advogada, OAJ3í.W no 91.821, C.P.F. no 025.278.337-99, residente e domiciiiada no Rio de Jmeiro/RJ; LISIANE MARQUES DA FONSECA, btasileira, casada, adwgada, OAB/SP no 137.96>, C.P.F. no 151.955.638-10 residente e domiejliada em São PauldSP; LOUISE CO- D,4 SILVA., brasileira, solteira, advogada, 0AELR.T no 144.52'7, C.P.F. no 098.650.627-39, residente e damiciliada no Rio & Janeho/RJ; LITCIANA HAAG ALVIM ~ Z ~ E , brasileira, casada, advogada, OABIPR no 32.254, C.P.F. nG 004.342..509.70, residente e clomiciiiada em Curitiba/PR; LUIS FERNANIIO BARROS COSTA FERNANDES, brasileiro, solteiro, advogado, O A B M o" 114.747, C.P.F. no Og0.636.797-09, residente e domiciliado no f i o c& Janeiro/KT; LTTIZ CARLIL;E FONT-E CERQtEIlL.1 brasileiro, casacio; advogado, O@RA no 2.585, C.P.F. no 042.509.402-25, reçi&.nte e hmiciiiado em Bel&m/PPL; hiABCIO hUC£IARO GARRAO, brasileiro, caçado, advogado, DM/W no 129039, C.P.F. no OS'7.133.827-05, residente a ikpiciliado no Rio de JmeirdRJ, MARZA ISABEL%. SOUZA DE MELa CAHU, brasileira, casada, advosarla DABIPEnO 17.963. C.P.F. no 021.2.41.074-10, residente e clwiiicjliada no

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SERVIÇO. NOTARIAL

12' OFICIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria da Silva Francisco Castilho

P.4ULA CAROLINA BRAGAGNOU) ZARA, brasileira, solteira, advogada, OAFVSP no 248.593, C.P.F. no 271.934.658.64, residente e domiciliada em São Paulo!SP; PAULO PIMENTEL DE VIVEIROS? brasileira, casada, aávogado, OAWm no 10.490, C.P.F. nG 232.433.503-44, residente e dan'~icihado no Rio & JaneirdU; PRISCILA RAGAZZI GAUEGO, brasileira, solteira, advogada, OAB/ILT n" 151.907, C.P.F. no 096.163.167-88, residente e domiciliada em Duque de ias^, ELQIFAELA. JWW%IRA E SILVA SM?INI GAMA, brasileira, casada, a&oga& OAB/RJ no 116.498, C.P.F. no 078.548.717-44, residenie e domiciiiaik no Rio & JmeirolRJ, RENATA PEREIRA BRASIL, brasileira, solteira, advogada, OAB/RJ no 134.288, C.P.F. no 094.128.U7-60, residente e domiciliada em Niterbm, RODRIGO CÉSAR GONÇ.4LWS JASMIM, brasileiro, solteiro, advogado, OAEíRJ no 104.217/RJ, C.P.F. no 071.622.957-97, residente e domiciliado m NiterSi/'RT, ROSA MARIA PEREIRA DA COSTA, brasileira, divorciada, advoga4 OAB/RJ no 71.739, C.P.F. no 885.800.737-34, íasidwte e doniicitiada no Rio & JaneiroW, SIMONE PAULTNO DE BARROS, brasileira, casada, advogada, O A B N nG 61.971, C.P.F. no 907.802.217-53, residente e h i c i l i a d a no Rio de JmeiWRJ; '5'INICiUS RODRIGUES S I ~ ~ O E S , brasileiro, solteka, advogado, OAB/RJ n.* 148.521, C.P.F. n.O 093.502.377-17, fesidmte e dorniciiiado ao Rio de Janeiro; WILSON JACOB ABDALA, brasileiro, caszdo, advogado, OAB/SP no 168.853, C.P.F. no 278.093.998-29, residente e domicdiatlu eni São PauloISP, E'ANA CAVALCANTE DE SOUZA, brasileira, solteira, advogada, OAB/(;O no 22.930, C.P.F. no 716.012.441-34, residente e dmic i l i~áa ein GoikidGO, aos q u i s confere poderei od judi'icio p m , agindo em conjunto ou separadamente, independentemente da o r h de nomeaçPo, t~.presentíir ã Outorgatite tio foro eui get-a1 e especiais, inclusive .e Ttaballiista, em qualcper Instância ou Tribunal, incfusise para os efeitos do &. 447 e seguinte do CPC; e, em qu"squw tq~arl ições públicas federais, estaduais ou municipais, autrrquias, empesas ppiiblims, Iùnda~Sies pijblicas, sociedak de economia mista e óugios colegiados & delióersção coletivas, podendo tu& requerer e assinar, acompanhar processos judiciais e adminidrtivos, inclusive licitaçiies, propor e variar de açoes, &las de&&-, recorra-, autat iw e assinrrr cada de preposição ou & represataç~o para processos que tramitam na Justiça do Trabrilho, Comum ou Especial, prestar depoirneiitos, assitiar t m o de responsabilidade e &clariiç8ea, rssinar iras e uelaikios, cunyrk exightlcias, juntar e retirar docmentos, podendo hclusive assinar e receber citações, t:otificaç6es!, intíuiaçiies e interpelações judiciais dou extrajucbciais, c.oncmdar, discordar, transigir, fma acordos judiciais c!m exttajudiciais, fwmw cmipromissùs, substabelecer com ou s m iaseuva de poúeres, d i m praticar todos os dos necessários a defesa dos interesses da Outougante para o I'iel curnptiniento cio presente mandato. A an&o dospudc~cf do Juro ( ad jdkk ) o a t o q h pw d a puema~iio, os' demais pdw#s aqui oactotgadtw m%o Emitudos rl: pritic~ de dos que enuohram a a s w o de oh&aç6q k.ansrrfiu, ~.en&cia de pgi.e~oosI nrBit~udos no vulm m r ú . 5 ~ de R$ 100.000,00 fiem nril I~BPs). - Assim o disse, do que dou fé. O presente ato foi par riiim lido, em voz alta, para o representante da OUTORGANTE, que o aceita como esti reúigido, dispensatido a testmuuulias insttumentárias. - Cettificc? que as ccut& &vidai pelo pres-witite ata Io,m recolhidas ao Crtjuio, de acordo com a Portaia ti" 55/2008 da

Rua do Rosário, 134 - TelJFax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221 -4343

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Com cópia para o Sr. ABRAÃO BALBINO E SILVA Gerente de Regime Legal da Concorrência e do Consumidor

FIS. Z#

Ass, d( O Referências: Pedido de Anulacão do Reaulamento sobre Exploracão Industrial de Linhas Dedicadas

aprovado pela Resolucão no 59012012 e do Ato no 2.71612012 da Anatel, protocolizado pelo GRUPO TELEMAR

Processos no 53500.0071 3312004 e no 53500.01 O58OI2OlO

EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES SIA - EMBRATEL, sociedade anônima com sede na Avenida Presidente Vargas, no 1.012, Centro, Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJIMF no 33.530.48610001-29, doravante identificada simplesmente como EMBRATEL, vem, por seus representantes legais infra-assinados (docs. 1 e 2), com base no artigo 38, inciso I1 do Regimento Interno da ~natel ' , aprovado pela Resolução no 270, de 19 de julho de 2001, alterada pela Resolução no 489, de 5 de dezembro de 2007, c/c artigo 9", inciso II da Lei no 9.78411 99g2, apresentar

PEDIDO DE INGRESSO EM PEDIDO DE ANULAÇÃO

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c .- P r- .LI nos autos do Pedido de Anulação em referência, nos termos a seguir aduzidos. F

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-4 C1 m c r &. 1w $ li )-L

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Reciirnento Interno da Anatel: I-+ .P m 'Hrt. 38. São leuitimados como interessados nos rocedimentos administrativos: (...) z1 !!-'

M 11 I1 - aqueles que, sem terem iniciado o pr~~ed imen t~ , têm direitos ou interesses aue possam semifetadcis pela decisão a ser adotada." (grifos nossos) -I Lei n." 9.78411 999: m r

'Hrt. 9" - São leqitimados como interessados no ~rocesso administrativo: (...) I p7

I1 - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses aue possam ser afetados pela &cisão a ser adotada. " (grifos nossos)

Empresa Brasileira de Telecomunicações SIA - EMBRATEL Diretoria Jurldica de Contencioso Estratégico e Regulatório

Avenida Presidente Vargas, 101 2, 13' andar Centro, Rio de janeiro, RJ, 20071-910 tel.: 21 2121-9813; fax: 21 2121-8174

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DO CABIMENTO DO PRESENTE PEDIDO DE INGRESSO

1. Conforme noticiado pela Agência Nacional de Telecomunicações em sua página na Internet em 28.06.12, a Anatel recebeu Pedidos de Anulação do Regulamento de EILD aprovado pela Resolução no 59012012 e do Ato no 2.71 612012, pedidos estes formulados pela TELEFONICA BRASIL SIA, concessionária do STFC na Região III do Plano Geral de Outorgas, e pelo GRUPO TELEMAR, englobando TELEMAR NORTE LESTE SIA e 01 SIA (nova denominação social da BRASIL TELECOM SIA), concessionárias do STFC nas Regiões I e 11):

"Operadoras questionam regulamento de EILD

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu dois pedidos de anulação com pedido de efeito suspensivo, interpostos pela Telemar Norte Leste S.A. (Grupo Oi) e pela Vivo, contra o Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada (REILD), aprovado pela Resolucão 59012012, e contra o Ato no 2.71612012, que estabelece os valores de referência de EILD padrão para prestadores com poder de mercado significativo.

Os pedidos de anulação formulados estão sob análise e seguirão seu trâmite regular, com notificação de terceiros interessados, instrução pela área técnica e remessa ao Conselho Diretor para deliberação e decisão quanto a anulação ou não dos dispositivos questionados.

Sobre o regulamento de EILD, as prestadoras argumentam que ocorreram alterações significativas além do que estava proposto na Consulta Pública no 5012010, que balizou o regulamento; que as disposições regulamentares representam intervenção ilegal da Anatel em atividade privada; que houve presunção de existência de Poder de Mercado Significativo sem que se considerasse a existência de competição em determinadas regiões; que houve ilegalidade na definição de Grupos com Poder de Mercado Significativo, segundo critérios de regulação ex ante; que a Agência impôs ilegalmente o dever e a obrigação de fornecer EILD, ainda que não haja disponibilidade técnica, além de questionarem a impossibilidade dos efeitos retroativos da norma.

Quanto ao Ato no 2.716, de 15 de maio de 2012, os principais questionamentos dizem respeito a ausência de prévia Consulta Pública; a adoção de dados desatualizados e referentes a situações muito diversas da EILD, e a falta de ponderação quanto as consequências negativas da adoção de valores de referência artificialmente baixos."

2. Como é do conhecimento da Anatel, desde a publicação da Resolução no 590 e do Ato no 2.71 6 a EMBRATEL, Entidade Solicitante de EILD, tem pugnado arduamente pela aplicabilidade das novas regras regulamentares nos seus relacionamentos com a TELEFÔNICA e o GRUPO TELEMAR - Entidades Fornecedoras de EILD.

3. Na medida, porém, em que temos encontrado grande e expressa recusa por parte da TELEFÔNICA BRASIL e do GRUPO TELEMAR em aplicar as regras e procedimentos regulamentares EM VIGOR, já apresentamos pedidos de resolução de conflito em face das operadoras acima citadas, com base no Regulamento aprovado pela Resolução no 59012012. Nesse sentido, foram instaurados pela Anatel os processos no 53500.01 581 312012 e 53500.01 581 412012, atualmente em trâmite.

4. Diante da exposição acima, tem-se como inegável o interesse da Embratel em compor o(s) procedimento(s) administrativo(s) relacionado(s) aos Pedidos de Anulação em tela, notadamente pelos interesses e direitos que poderão ser afetados pela decisão a ser adotada por essa Agência.

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5. Assim, considerando, todo o exposto, a Embratel vem reauerer aue, a luz do artigo 38, inciso II do Regimento da Anatel e em observância ao artigo 9", inciso I1 da Lei n." 9.78411999, essa Aaência a admita como leaítima interessada no Pedido de Anulação do Reaulamento de EILD aprovado pela Resolução no 590, de 15 de maio de 2012, e do Ato no 2.71612012, protocolizado pelo GRUPO TELEMAR, concedendo imediato e irrestrito acesso a intearalidade dos autos que o compõem, para que possa analisar seu conteúdo e se manifestar de forma oportuna.

Termos em que Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 24 de julho de 2012.

biretor de Assur-itos Regulatórios

i BARROS COSTA FE Ger~n 'e Jurídico-Regulatório

,

CONCLUSÃO E PEDIDO

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I . . . .

LIVRO P/58S P R O C U R A Ç A O biistniite que fim; EMPRESA

FIS. 197 BRASILEIRA DE TELECC)~~IUI\IICA~~ES S/A - ATO O99 EMBRATEL. na Foi.inii nhiiiso:

SI\IBI\M quniitos cste piiblico instiiiineiito cle piacuraç?~ virem iliie iios 27 (viiitc e sete) cliiis (10 iiies ilc i i i i iqo do ano de 70 12 (dois iiiil e ilozè), ncsin Citliidc do Rio dc Jaiiciro. Esi:ulo clo Rio de Jiiiieiro, Repiiblicn Fedcrntivn do Brnsil. iin pede dn Oiitorpaiile,, oiide'liii solicit:ido. l~ciniitc iiiiin. Ecliiii M ~ r i i i Pcioirn Brasil. O:;cre\lciilc, coiiiparcceii c imo Outorgniite: EFIPIZESA BRASILEIRA DE TELEcON~UNICACÓT:S Slt\ - EivIBRATEL, iiiscritn iio Cntlaslro Nncioiial de Pesson Juríclicii do iLli i i ist~rio dn Pnzeiidii sob ii.~3.530.486i0001-29, coni sede lia /\veiiiiln Prcsiilciite Viiryiis. i i? 1.012, nestn cidiide do Rio dc Jniieiro, Estado do Rio tlc Jniiciio. e tiliois cni iodos os Estii<los brasileiros, represeiitpdn iicste nto por seu Diretor Prcsideiitc: J O S ~ FORMOSO MART~NEZ, iiiexicuiio, cnsiitlo. eiigeiilieirc>. portador do Registro Niiclonnl dc Emingeiro (RNE) 11." V40jPG4-B. iiiscrito iio C.P.F/bIF sob li? 059.557.727-07. rcsideiite e cloiníciliíitlo i111 cidnile do I t io cle .Iiiiiciro/RJ. O presciite Foi slevicliiiiieiitc itlciitilic;ido e c~ii i i l i l icí~do fticc n upresentnç5o de seus rlociiiiiciitos slc icleiitilicnçiio como sendo o pr~prit?!~" por iiiiiii, 'cio que dou fé. Eiitiío pcln Oiiiorpniitc. iin voz de scii reprcseiii:irite Itgnl.'iiie foi dilo qiie pclii presciite c iiii inellior Toriiia 1112 direito, noinei:~ e coiislitiii como sciis bnst:intes I'rociiradores. os Srs.: ALEXANDRE GASPARINI SALEM; briisilcira. ciisntlo, portntlor da ciiiteirn de idciitiiladc n." 9Jl O 1010-6 -CREt\-RJ. C.P.F. 11." O03 765 S7?-54. ~iinii~icii l i i 11." 2964.1-7. i-csitlciite e doiiiiciliatlo iio Rio dc J:iiioiroiRJ: ALOISIO RIOTTA REZENDE, brnsilciro, cassdo, portntlor da cnrtcirn de idciitidacle 11." 1.901.7 16 - IFI'IR.1. C.P.F. 11." 044.636.927-68. iiintriciiln n." 3 1749-1, rczsicleiite c tlomiciliiido iio Rio de .Iniiciio/RJ: ANA FIELRN,\ ALVARES DE CAMPOS 1\1311ElJ. hrrisileiai. ~sakt i tn: iiiriioi, portiitlora i13 caiteiríi dc ideiitidntlr: n." 79.767 - OAO-Mfi. C.P.F. i i? OU4 860 586- 10. iii;itilciilii 11." 440207-9. resideiite e cloniicilindn eiii B i x d i n - DF: ANI-6~10 OSCAR DE CARVVA140 PETERSEN FILIIO, brasileiro. portiiclorii c l i i ciirteirii de iileiitliliidc 11.~

155.156 - OABISP. C.P.F. 11." 276.5.16.358-18, iiintríciilii 11." 35545-9. iesideiiie e tlriiiiicilindo 1111 Rio de Jai~ciivIRJ; AYRTON CAI'ELLA I~ILI.10, br:isileiio. ciisiiilo, portndoi da cniteirn dc ideiiti(lntle ~ i . ~ IiR 122889 - SSIISC. C.P.F. 11." 077.587.549-00. iniitiíciil:~ n? 3 7270-7. residenic e doiiiiciliiido eiii l$nsíli:i/DF; C A R L A IMOREIRA CXNDIDO. bp i le i rn . cnsiiilii, poitiirlorn dn cnrteira de idciiiitlnclc ii? lO7.líJ 1.1 1-5 - IFP/llJ. C.P.F. 11.'' 052.264.1 97-60. i i i i~trlcii l;~ 11." 36059-6. rcsideiitc c doii~icili:i<lii i io Rio de J:ineirolR.I: JORGE L U I Z kIATHEUS. hiasilciro. ciisndo. port~icloi- 'dii cnrteiríi dz itleiitidnde iiU 041678723 - IFP-RI, C.P.F. li0 715.768.947-20. i i i~tr íci i ln iio 20250-6. rcsidciiic c doiiiicili:iclii i io Rio de J:iiieiio!RJ: LUIZ TITO CEllASOLT, hrnsileiro. divcirciadcr. ppoi~ocl~ii. do c:iflcii.n de ii.leiiticlndc 11." 25;.;62-0 - IFP1R.I. C.P.F. 11."

297.457.049-34. resiclciite e doiiiicilioilo iio Rio de .Iiiiieiro!RJ: KIIGUEl':I, OE CASTRO FERREIILir DA SILVA. hi.nsileiiii. ~:iisatl«. poitdoi. dii cnitcirn rlc ideiitidndc iiF $5-1- lMS38-5-D - CREA-RJ, C.P.F. 11" 791.995.937-34, iiintriculii no 22740-0. resideiitc c doniiciliado cni NiteróilRJ, e WILSON IIOLCCHI JIINIOR. br:isileiro. solteiro. iiliiiui, poitndor da carrcira de idcntidndc lio 184221353 - SSI'I'SP. L.P.1'. 11" 192.308.488-33.

Ri.13 clo Rosario, '134 - TeI./Fax: (21) 3352-4000 - Tel.: (21) 2221-4343

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iiintriciiln r i 0 48057-3, resideiitc e doinicilintlo i io Rio de JnneiroilZJ, com potlercs especiiiis IJLIKI, cni conjiiiito, dois o dois. o11 scpaiaclaiiieiite, reprcseiitar n Otitorgiiiite perante qunisqiicr iup;iitiçiies piibliciis fcdcrnis, cst;itliiais uii i~~ciiiicip:iis. aiitnrquias. eiiipres:is públic:is, sociotlndes de ecoiioiiiia mista e órgiios cole~indos ilc clelibei-;i~fio coleliv:is, potlendo tritlo ieqiierer e nssiiini., i~çoinp~i~i l i r i r p~ucwSos e Iicit:~<;O~'s. ci~inprir esipi.iicins. jiiiitnr e rctir:ir docuiiieiitos. coiicortl:ir. iiitcrpor recursos iicliiiiiiisrr~itivos e praticnr todos o s atos que se lizeieiii iieçcssririos pnrii o bom c fiel ciinipriineiitci clo piaseiite ~n:iiicl:i~o. qiic é v~ i l i t l o p o r O1 ( i r i i i ) :ino r i contar destn tliita. teiidu sido por iilirn l ido cii i voz nltn. piirii o represeiitniite Icgnl ilii Oi i to ip i i i~ tc o q ~ i n l iiie disse que o iiceitn corttòrnic c!s(:i rctligida, clispcns:iiido ;is testcinuiilins iiisirtiineiit6riíis que n Lei Ilie f ~ u l t : i cii i cuiif'i>rmiilar.lc caili 0

Artigo 240 cln Coiisolid;içfo Noimiitivii tln LGJ. - Cciiifico qiie :is cusi;is tlcvid:is pclu pi.eseiite rito roniin reculliickis ao C:irthrio. de :icordo com a I'ort;iiiii 11" 0361701 1 J;I Corregedoria Gcixl d:i Justiqn do Rio cle Jniieiro, cln seguinte foriiia: (RXI 8.03 - 'liib. 07, li." 7, alb) + (RS3,41 - 'l'ab. 01. ii.' 9) + (RS3.41 -Tnl).OI. iiO1O) + (RSI l,37 - Proviincnto CCiJ ii9712U07. iii.t.S0. Cnpiit. pirtc finiil) + (RO3,G.I - Poi t 551200$. obs. 1.l" +Tnh.O I, no 9. obs. 37 A (RS11.97 - FETJ - Lei 11." 3.217199) +(1<52.24 - FUNDPER.1 - Lei liC 4.6fjJI05') .I-

C1122.24 - FUNPERJ - Lei Coiiipleineiitiir Estndiinl 11" I I I/Oú) + (R$10.75 - Lei n," JS(iIY I e li0 500/87-bllitiia/ACOTERJI14N(~REG) + (RSI 8,31 + RS7,92 - Disti.ihiiic;Bo coii i 09 iioincs exccdciites)- Tatnlizniido: 11$94,79. - Eu.Ediia bliirio Pereira Brnsil, Escrcvcntc, c:idastro ii." 94-9747, lavrei, li em voz nlln, collieiitlo :I t-yiiiiiiiira e. 1020 ntliciiite. o scii

Eu.

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SERVIÇO NOTARIAL Tebella - Substituta

Mat. 94506

1 2 O OF/CIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria da Silva Francisco Castilhs

Rua do Rosário, 134 - Tel./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21 ) 2221-4343

LIVRO P-657 P R O C U R , A Ç A O bastantequefm:EMFRESA FLS. 031/033 BRASILEIRA DE TELECOMVIUNICAÇQES S/A - ATO n0027 EMBMTEL, na foma abaixo:

Ç A I I3 A M íjumtoe esta v k m que no dia 08 (oito) do m8s de ssetenibro ria mo 2.009 ( h i s mil e nwe), nesta cidade do Rio &Janeiro, Capital do Estado h Rio de. Jmciro, no endereço da OWTORGANIE, onde vim a chamado, perante min, Edna hiaria Pereira Brad, Esmvente, do l P Setviço Notarial, situado na Rua do Rosário no 134, Tabelião PEDRO CASTILHO, compareceu, como OUTORGANTE, EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMLTNICACOES S/A - EMBBATEL, inscrita no CNPJ.i'MF sob o no 33.530.48610001-29, cmn sede nesta cidade, na Avenida Pt-esidqte Vargas no 1012, nest,e íito devidamc@e representada por seu Presidente JOSE FORMOSO M A R m Z , mexicano, casado, engenheiro, portador do Registro Nacional de Estrangeiro (w) ao V405864-B, C.P.F. no 039.557.727-07, residente e dwiiciliacto na cidade do Rio de JmekomJ, identifrmdo como o próprio de acordo cm os docunientoç mencionados, do que dou fé. E, perante mnn, pela DUTORGANTE me foi dito, 3íravé.s de seu representante legai, que por este público instrumento &.pocur@o, nomeia e cmstitui seus ba&m.ies procuradores, somde e n q ~ n t o ,pcr@wd~ u * @ i d a k scas c o n k i s du k-ahdho, os Sts. ANTONIO O S C ~ ' ~ E ~ ' : C A R J L H O PETERSEN FILHO, brasileiro, casado, advogado, OAEVSP no l5J.136. C.P.F. no 276.546.3156-18, rwidmte e dotuiciliado no Rio & Janeiro/RJ; ADRIANO RODIC[GUES DE O ~ ~ , brasileiro, solteiro, advogado, OAB/RJ ao 81.918, C.P.F. no 001.331.867-50, residente e h i c i l i a ô o no Rio & Janeiro/RJ; AIXXAlWRE I~TLIÃO DIAS, brasileiro, casado, advogado, . OÃB/MG no 118.573, C.P.F. no 879.000.926-6S, residente e domiciliado eni Juiz de FaralMG; .W44 LÚCL~ EARBETTI, btpsileira, solteira, advogada, OAE/SP no 82.5811 C.P.F. no 065.117.658-14, residente e'dmiciliada em São Pauto/SP; ANA LUIZA RODRTGUES MANSUR, brasileira, solteira, advogada, OAB/RJ no 140.851, C.P.F. no 098.666.097-31, residente e domiciliada no Rio de JaneiroiRJ; AIWEBSON LUIS CANTARAM, brasileiro, casado, advogado, DAB/SP no 178.977, C.P.F. no 161.383.148.08, resideute e domiciliado em São PmlolSP; .4NNA LUCIA DE SOUZA, brasileira, solteira, a h g a d a , OAB/SP no 133.264, C.P.F. no 148.956.348-25, residente a domiciliada em São PauldSP, BRUNO MAzJRÍCIO MAC1EDO CIURT, brasileira, solteiro, advogado, OABIR-T no 120.940, C.P.F. no 094.730.487-83, residente e domiciliado no Rio & Janeiro/RJ; BRUNO MENDO PÃLMIRO, brasileiro, solteiro, advogado, OÃBtRJ no 146890, C.P.F. no 090.657.037-99, residente e h i c i l i a d u no Rio de JaneiramJ; C.QBLA CARVALHO FEREIRA, brasileira, solteira, advogada, OABíRJ no 148.979, C.P.F. no 091.964.147-39, ~asi&ntie e doniíc.iliada na Rio de Jaueirm, CLÓVIS NOVA DA COSTA NETO, brasileiro, casado, advogado, OAR/R-T no 121.784,

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C.P.F. nQ 017.952.577-84, residente e b i c i t i d o no Rio de Janeiuow, CRISTINA DE hffR4NDA GOMES, brasileira, solte* advogada, OAB/DF no 14.488, C.P.F. n" 658.512.771-49, residente e domicitiada em BrasítidüF; EDUARDO MILSON LEAL CORDEIRO, brasileiro, solteiro, advogado, OAB/RJ no 123.645, C.P.F. no 073.693.887-78, residente e dmiciliada no Rio úe .Taneiro/PJ; MVIA BITTENCOURT DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, d~70gada, OABiRJ na 11?.375, C.P.F. no 082.059.70742, residente e doniiciiiada no f i o de Janeiro~aT; FLAVL4 A W 4 CASALES MEIRA, brasileita, separada judicialmente, advogada, OABLR.7 no 100.332, C.P.F. no 069.063.897-66, raictente e dmicilisda no Rio c& J ~ ~ Y . ~ ; R T ; . ~ v I o FIGUE1IREDO GINLENES, brasileiro, casado, ahogíido, OAB/PE no 485-B, C.P.F. - no 767.651.997-72, residente e domiciliado em RecifdPE, GISELA SUMAIA TEIRA DE LlMA, brasileira, solteira, advogada, OAB,'ILT no 105.034, C.P.F. no 073.699.667-20, residente e damiciliada no Rio de Janeiro/RJ; GUSTAVO DALE, brasileiro, solteiro, advogado, OAE/RJ no 112.424, C.P.F. no 043.035.287-57, residente e domiciliado no Rio & Saneirfl; IS.UEL,h RODRIGUES LEITE $ARIA RTBEJXO, brasileira, divorciada, advogada, OABíRJ no 163s-B, C.P.F. n" 014.924.667-60, residente e. h i c i l i a d a no Ria & heiuomJ; Id4EEUA MESQUITA RIBEIRO, bradeira, solteira, advogada, OAB/RJ no S8.958, C.P.F. no 806.339.607-30, residente e, domicitiada nu Rio de JaneiroiRJ; ~ 0 Â 0 LEAL DEIRO CARJIOSO, brasileiro, casado, advogado, OAB.&T no 137.466, C.P.F. no 095.995.867-35, residente e dimiciliada ao Rio de JãaeirdRJ; LEONARDO COFLHO DA COSTA\ brasileiro, casa&, advogado, O A B M no 109.619, C.P.F. no 073.344347-03, residente e dorilidiado no Rio de SaneiromJ; LJEUX DE AZEVEDO GOUVÊA tlElXA, brasileira, c a d a , adsogaih, 0AELl.J na 91.821, C.P.F. no 025.278.337-99, residente e damiciliada no Rio de JaneirdlJ; LISIANE MARQUES DA FONSECA, brasileira, casada, advogada, OAB/SP no 137.96r, C.P.F. no 151.955.638-10 residente e h ic j l i ada em São PauldSP; LOUL!SE CORREIA DA SILVA, brasileira, solteira, advogada, OÃE/RJ no 144.527, C.P.F. na 098.650.627-39, resi&nte e domiciliada no Rio de JaneiroIRJ, LITCIANA W G &VIM REZENDE, brasileita, casada, advogada, OAB/PR no 32.254, C.P.F. n" 004.342..509.70, residente e clomiciliada m CuritibalFR LUiS FERNAN170 BARROS COSTA FERNANDES, brasileiro, solteiro, a&opio, O A B N n3 114.747, C.P.F. no 080.636.797-09, residente e doniiciliado no Rio de JaneirdfLT; L U C- FONTENEUE C E R Q t ~ 4 brasileiro, casado; advogado, OABíPA no 2.585, C.P.F. no 042.50$?02-25, residente e domiciliado em Eelécn/PA; h.LPiffa0 hIACHADO GAIZAO, brasileiro, casado, advogado, OAB/ILT ao 129069, C.P.F. ne OS'7.133.827-05, residente e dqniciliado no Rio de JaneirdRJ, MA.RIA ISMELA SOUZA DE MELO CAHU, hrisileifa, casada, advogada, OAB/PEnO 17.965, C.P.F. no 021.2.41.074-10, residate e cloriiiciliada no Rio de ~ m e i r r j / ~ . MILENA BUTTUIUNI KAIU. brasileira, colteka, advogada,

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SERVIÇO NOTARIAL

1 2 O OFICIO DE NOTAS DO RIO DE JANEIRO - RJ Tabelião: Pedro Castilho

Substituta: Idalina Maria da Silva Francisco Castilho

P.4ULA CMXOLINA BRAGAGNOLO ZARA, brasileira, solteira, advogada, ON3iSP no 248.593, C.P.F. no 2.71.934.65&.64, residente e domiciliada em São PaulolSP; PAULO PIMENTEL DE VIFXIFtOS, brasileiro, casado, advogado, O.WCE no 10.490, C.P.F. ao 232.433.503-44, residente e dan~iciiiado no Rio & JaneircdRJ; PRISC'TLA RAGAZZI GÃUEGO, brasileira, solteira, advogada, O A B M no 151.907, C.P.F. no 096.163.167-88, residente e b i c i l i a d a em Duque de ~ a k i a s l ~ ~ ; RIIFAELA. FERREIRA E SILVA SAFINI GAMA, brasileira, casada? advogada, OAB/RJ no 116.498, C.P.F. no 078.548.717-44, residente e h i c i t i ada no Rio & JmeiroN, RENATA PEREIRA BRASIL, brasileira, solteira, advogada, OAB/RJ no 134.288, C.P.F. no 094.128.447-60, residente e h icili ada em NiteriiXí; RODRIGO CÉSAR GONÇALVES JASMIM, brasiieiro, soiieiro, advogado, OAEíRJ no 104.217/RJ, C.P.F. no 071.622.957-97, residente e dmicilisdo em NiterwaT, KOSA MABIA PEREIRA DA COSTA, brasileira, divorciada, advogada, QAB/RJ no 71.759, C.P.F. n" 885.800.757-34, rxsideilte e dwiiciliada no Rio & Janeiro/RJ., SIMONE PAULTNO DE BARROS, brasileira, casada, advogada, OABIRJ a" 61.971, C.P.F. no 907.802.217-53, resiúente e h i c i l i s d a no Rio de Janeitvo/RJ; \'INICIUS RODRIGUES s IM~Es , brasileiro, solteiro, advogado, OAB/RJ R.' 148.521, C.P.F. o." 093.502.377-17, residente e domiciiiado ao Rio de ~.mie$o; WZLSON JACOB ABDALA, brasileiro, casado, advogado, OAB/SP no 168.853, C.P.F. no 278-093.998-29, residente e domiciiiado eni São PauldSP, SANA CAVALCANTE DE SOUZA, brasileira, solteira, advogada, O M G O no 22.930, C.P.F. no 716.012.441-34, residente e dotniciliada eui G o i h i d W , aos quais .confere poderes ud judicic! para, agindo em conjunto ou separadamente, indepenhtamte da ordem de noirieaçlo, representar ã Outorgatite tio foro eu1 get-aí e especiais, inclusk o Ttaballiista, em qualquer Insthcia ou Tribunal, inclusive para os efeitos do &. 44'7 e seguinte do CPC; e, em quaisquer mparliç9es públicz federais, estaduais ou municipais, autarquias, m~pmas públicas, IùndaçOes piiblicas, sociedades & economia mista e órgãos colegixim & deliberação coletlvar, podendo tu& requerer e assinar, acompanhar processos judiciais e aclminisirativos, inclusive licita~ihs, propor e variar & açbes, &I% de&if, recwer, ãutotizar e e i n x carta âe preposição ou & represmtaçiio para processos que franlitm na Justiça da Trabalho, Comum ou Especial, preshr depoimetitos, assitiar ttamio dc responsabilidade e &clmç8es, assinar das e relattkios, cwnprk exighYiaas, juntar e retirar docwmntos, podendo inclusive assinar e receber citações, tiotjficaç5es, htiiriaç8es e interpdaçks judiciais e/ou extrajudciais, concordar, discordar, transigir, fma acardos judiciais e/m extrajudciais, fírniar cmiptamisscs, substabelecer com bu sm teservas de poderes, d i m praticar todas os dos necesskios a defesa dos interesses da Chtorgaute para o Iiel curnpnni tnto do presente mandato. A n - ~ & dospitdcr~f do foro (adjhWz) 0ato1gndo.r por poawa~20, os d m j s podwcs wm o&qRdas CAO timitedos a pritica de dos que ~ I I Y O ~ ~ B OS&O d# obfgaçiieq &BEAT&, renzhciri BP &ePf~,s, nrbslrados no vulm mrin%o de R$ 100.000,00 (cem mil wuis). - Assim o disse, do que dou te. O presente d o foi por iiiim lida, em voz dta, para o representante d3 QUTORGANTE, cpe o aceita como esZa redigido, dispeiisatido as testmutilias instrume.ntat.ias. - Certifico que as custas &vidas pelo presmte ato foram recolhidas ao Cat~hisyio, de acmdu com a Portaia ti0 55/2008 da

Rua d o RosArio, 134 - Tel./Fax: (21) 3852-4000 - Tel.: (21) 2221 -4343

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Corregedoria Geral da Justiça do ,Rio de Janeiro, & seguinte forma: (R5$15,34 - Tab, 07, n." 2, a&) + (R$2,90 - Tab. 01, n." 9 ) + (R$2,90 - Tab.01, nO1O) + (R$9 68 - Provimento COIT no 370007, at.57 Caput, patte final) + @$7,35 - Port. J J / ~ Ó o ~ , obs.18' +Tab.Ol, no 9, ob. 33 + (R$?,& - FETJ - L 4 n." 3.217/9,0) +@$1,90 - WNDPERJ - Lei na 4.664105) + (R$1,90 - FZrNPERJ - Lei Complementar Estadual no 111/06j + (R$8,72 - Lei n." 469181 e no 590/82- MutudACOTERJ/ANOREG) + @$14,83 + R$32,25 = R$47,08 - DistribuiçBo com 43 nomes excedentes) - Didribuiçlo. - Totaiízando: R$10S740. - Eu,(EDNA IbfARZA PEIZEIRA BRASIL), Escrevente, cadasíro no 949747, lavrei, ii em voz alta, colhendo a as,+natuua e. logo acliqte, o seu nome por extenso c & f m a

. - E eu, TabeliãdSub&ituta Legal, por CERT~ÃO em 2.4 de setembro

ente, digiiei e conferi, e

Mat. 94506