tendÊncias e inovaÇÕes na gestÃo escolar 1 sÃo paulo, 07 de julho de 2010

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TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

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Page 1: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR

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SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

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Nos EUA : presidente é negro, com um sobrenome judeu e outro árabe.

Na Bolívia: índio.

No Paraguai: padre.

Na África do Sul: chefe de etnia nativa.

No Brasil: um operário.

.........

Uma brasileira é a melhor jogadora de futebol do mundo!

Marcos simbólicos do século 21

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Um mundo em mutação

Era pós industrial. Sociedade do conhecimento. Novas configurações do mundo

globalizado. Novas configurações da sociedade e

da democracia.

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Era pós industrial

A base da pirâmide de mão de obra se estreita como resultado do processo de automação que está substituindo as tarefas repetitivas e braçais.

Produção industrial envolve cada vez menor número de trabalhadores do que a produção de bens e serviços.

A terceirização desloca postos de trabalho na indústria para atividades autônomas e informais ou para o desemprego.

A globalização separa investimento, trabalho, produção e consumo.

Page 5: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

direção da produção

concepção da produção

projeto de processos e equipamentos

supervisão, administração e controle do trabalho

trabalho sub-qualificado agrícola, industrial ou de serviços

A antiga pirâmide produtiva

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direção da produção

concepção da produção

projeto de processos e equipamentos

supervisão, administração e controle do trabalho

Automação.

A nova pirâmide produtiva

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Sociedade do conhecimento

Revolução tecnológica: informação mais acessível.

Competências cognitivas superiores requerem maior base de conhecimento.

Atividades laborais não automatizadas exigem mais conhecimento.

Produto tem mais conhecimento concentrado do que matéria prima concentrada.

Crescimento econômico depende também de acumulação de conhecimentos.

A organização do trabalho muda consideravelmente, das tarefas fragmentadas para equipes de trabalho cooperativo.

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Novas configurações globais

O mundo do pós guerra: bipolaridade

Transformações políticas da segunda metade do século 20: fim da guerra fria, queda do primeiro império, multipolaridade.

Século 21: queda do segundo império, não polaridade.

O mundo caminha para a descentralização do poder econômico e político.

Page 9: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

Outra configuração da democracia

Da hierarquia às redes distribuídas.

Do crescimento à sustentabilidade.

Da padronização à diversidade.

Page 10: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

Novos paradigmas

Realidade física, peso. Sociedade do espetáculo. Primeiro e segundo setor. Razão e poder. Masculino, inteligência

racional. Crescimento econômico

e bem estar social. Profissões que lidam com

as coisas e as relações econômico sociais.

Realidade virtual, leveza. Sociedade do

conhecimento. Terceiro setor. Intuição e negociação. Feminino, inteligência

emocional. Sustentabilidade e

qualidade de vida. Profissões que lidam com

as pessoas e as relações afetivo culturais. 10

Page 11: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

Um mundo incerto

Daqui há vinte anos: 70% das carreiras importantes não existem

ainda. 50% das pessoas terão passado por mais de uma

carreira. O conhecimento dobrará a cada 73 dias. O pensamento sistêmico será tão importante

quanto o analítico. O Binômio nacional-internacional conviverá com

o local-global (glocalização). Será grande a migração pequenas empresas ou

empresas-pessoa.

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Page 12: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

Tendências estruturantes

“Glocalização”. Accountability. Focalização. Sustentabilidade. Diversidade.

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Tendências: impacto na gestão escolar

Glocalização. Accountability. Focalização. Sustentabilidd

. Diversidade.

Contexto local, competência global.

Autonomia c/responsabilidade.

Compromisso c/aprendizagem.

Padrões e indicadores.

Estruturantes Na gestão escolar

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Educar para o século 21

Viver na sociedade da informação. Construir desenvolvimento sustentável. Conviver e acolher a diversidade. Gerenciar um projeto de vida na incerteza.

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QUALIDADE DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL:

Um balanço.

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O tamanho da encrenca16

7,2

33,7

9,0

4,6

2,9

4,5

62,0

0,1

EducaçãoInfantil

EnsinoFundamental

Ensino Médio EJA Ed.Profissional **

Ed. Superior * Pos Graduação***

Total

Page 17: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

Pisa: desempenho em Matemática

17

0 100 200 300 400 500 600

Finlândia

Coréia

França

Espanha

Alemanha

Portugal

México

Argentina

Chile

Brasil

2000 2006

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Pisa: desempenho em Leitura18

0 100 200 300 400 500 600

Finlândia

Coréia

França

Alemanha

Espanha

EUA

Portugal

México

Indonésia

Brasil

2003 2006

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Lanterninha do Pisa 2006 19

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Mat. Leit.

Brasil

México

Uruguai

Grécia

Portugal

Espanha

Polônia

OCDE

Inglaterra

Austrália

Japão

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Coréia e Brasil 20

Figura 1 - Evolução Educacional: Brasil e Coréia

0

2

4

6

8

10

12

1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 1999

Esc

ola

rid

ad

e M

éd

ia d

a P

opu

laçã

o

educa-br educa-cor

Page 21: TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR 1 SÃO PAULO, 07 DE JULHO DE 2010

Chamou a atenção dos economistas

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Figura 2 - Evolução do Pib per Capita: Brasil e Coréia

7

7,5

8

8,5

9

9,5

10

ln(p

ib/c

apita

)

pib-br pib-cor

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FATORES QUE EXPLICAM A MÁ QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

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Históricos, socio culturais Uma educação que começou pelo andar de cima. Ausência do estado nacional até início do séc. 20. Década de 1930: O marco do Manifesto dos Pioneiros: Educação

Não é Privilégio (Anísio Teixeira) 1946: a luta pela educação pública. 1946 a 1961: o longo caminho da LDB. 1961: Primeira LDB (Lei 4024/1961), primazia da liberdade de

ensino. De 1960 em diante: pressão para ampliar cobertura: escola de

poucos. 1971: Correção de rumos do regime militar. 1988: Constituinte e ensino público, outro longo caminho para a

LDB. 1996: LDB e primazia do direito de aprender. Anos 1990: conclui-se a universalização do ensino fundamental.

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9798

9593

75

9694

83

94

87

97

93

9999

97

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

1° percentil 20% mais pobres 2° percentil

3° percentil 4° percentil

5° percentil 20% mais ricos

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Políticos 25

Baixo investimento: 3,6% do PIB em 1996 e 3,9% do PIB em 2006; Investimento no EF: US$ 1159,00/aluno por ano

EUA: US$ 8800,00/aluno por ano Noruega e Suíça investem 10 vezes mais Investimento baixo mesmo comparado à AL: Chile e

México investem o dobro Investimento no Ensino Superior: US$ 9019,00/aluno

por ano Média da OCDE:US$ 11000,00/aluno por ano.

Faltam recursos para a educação básica

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Culturais e educacionais 26

Universalização tardia do acesso ao Ensino Fundamental.

Décadas de fracasso escolar: cultura da repetência.

Turno escolar curto: baixo número de horas-aulas (média: 4 horas/dia)

Baixa escolaridade dos pais e falta de acesso a bens culturais.

Não há demanda social pela qualidade: 70% dos pais consideram que as escolas públicas porque têm vaga e Bolsa Família.

Incapacidade das camadas progressistas de criar alternativas: falta de foco; ideologização.

Políticas pirotécnicas: 09 anos, período integral, sopa de letras.

Corporativismo virulento.

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Pedagógicos

País não desenvolveu, nos difentes níveis da gestão do ensino público, competências de formulação pedagógica.

Dificuldade em dominar o paradigma curricular da LDB e das DCNs, de articular competências básicas para aprender com os conteúdos para subsidiar a avaliação da aprendizagem.

Didática esvaziada de sentido técnico e inchada de temas genéricos, sociológicos, filosóficos ou psicológicos.

Incapacidade de contrapor ao modelo conservador uma alternativa progressista sustentável.

Percalços da descentralização para Estados e Municípios e as dificuldades para regular o tema do currículo na dinâmica da descentralização e da municipalização.

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Curriculares 28

Dos PCNs à sala de aula: um caminho para ser completado.

Vácuo curricular e materiais para ensinar e aprender: Livro Didático Materiais articulados para aprendizagem dos

alunos e dos professores. Formação inicial dos professores: parte do

problema, não da solução falta de foco. Formação continuada do professor:

muitos recursos para pouco resultados por falta de foco.

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O desastre da formação de professores

Sem teto: falta de “locus institucional” para a formação.

Bicefalia: separação de polivalentes e especialistas de disciplinas.

Autismo: alienação da sala de aula da educação básica.

Ezquizofrenia: Dissociação entre teoria e prática.

Disciplinarista: fragmentação curricular.

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O QUE A GESTÃO ESCOLAR ESTÁ ENFRENTANDO AGORA

O que é possível fazer desde já

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Conhecer o problema: uma federação peculiar

Exemplo dos EUA e da Alemanha: esferas locais não são entes federativos; esferas sub-nacionais políticamente fortes; maior peso das orientações curriculares sub-nacionais.

Exemplo do México e da Itália: esferas locais não são entes federativos; esferas sub-nacionais não tão fortes; maior peso das orientações curriculares nacionais.

Brasil: esferas locais e sub-nacionais são entes federativos;definição curricular políticamente difícil;“regime de colaboração” um processo sempre em

disputa .

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Buscar mecanismos para melhorar o regime de colaboração

É urgente pautar os políticos sobre os “vazamentos” no regime federativo e a importância de aperfeiçoá-lo.

Fortalecer a responsabilidade e a capacidade dos governos estaduais como coordenadores das políticas em seu território.

Colocar o regime de colaboração acima dos interesses político-partidário (???)

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Aproveitar os marcos regulatórios existentes

Estado nacional: marco regulatório (Lei 9394/1996 – LDB) e Diretrizes Curriculares – DCNs (Lei 9131/1995).

Governo federal: coordenação, apoio e assistência técnica para os sistemas de ensino público estaduais e municipais na construção de seus currículos (PCNs); correção de desequilíbrios regionais.

Sistemas de ensino público estaduais e municipais: planos ou propostas curriculares, assistência técnica para as escolas na implementação.

Escolas: currículo em ação com apoio técnico do sistema de ensino público estadual ou municipal.

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Apropriar-se do paradigma da LDB: direito à aprendizagem

Paradigma curricular referenciado não nos conteúdos mas nas competências para aprender, de precrição muito aberta, viabiliza o regime de colaboração:

...a União incumbir-se-á de estabelecer.... em colaboração com os Estados, o DF e os municípios, competências e diretrizes para a EI, o EF e o EM, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica com.

As competências na LDB: Capacidade de aprendizagem e de continuar aprendendo. Autonomia intelectual e pensamento crítico. Relação entre teoria e prática. Domínio dos princípios que presidem a produção moderna. Compreensão do significado da ciência, das letras e das

artes.

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Lei: Direito de Aprender Gestão: foco na aprendizagem. Regime de colaboração: Sustentabilidade das políticas

nacionais. Função das avaliações externas: unidade nacional pelas

competências. Mudar a política do livro didático. Elaborar currículos estruturados com materiais idem. Perder a vergonha: estruturação, orientação, não são

políticamente incorretas.

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Focalizar a gestão pedagógica

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Aprender as lições dos últimos anos

O currículo é nacional mas sua aderência deve ser ao contexto próximo. No currículo como na ecologia vale o lema: pense globalmente e aja localmente.

Currículo e avaliação são inseparáveis, mas o currículo vem primeiro: sem currículo a avaliação não é transparente.

Todo currículo é prescritivo em diferentes graus. No sistema e na escola não é diretriz, não é referencial, não é orientação. É currículo com seu grau mais estruturado e fechado de prescrição.

Prescrição não deve significar políticamente incorreto. É possível “prescrever” um procedimento não diretivo! A democracia precisa da constituição.

As iniciativas nacionais ou estaduais precisam fincar pé no município para terem sustentabilidade a longo prazo.

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Desenvolver competências para gestão pedagógica:

da lógica dos conteúdos à lógica das competências Marco regulatório nacional:

competências para aprender - transversalidade; padrões (ou diretrizes) curriculares.

Currículos estaduais e municipais: competências e habilidades a serem constituídas; mobilização, seleção, ordenação e organização dos conteúdos; foco no ensino: plano de trabalho; sequências didáticas, situações

de aprendizagem com indicações sobre atividade do professor e do aluno;

percurso de aprendizagem do aluno; recursos pedagógicos e didáticos; avaliação e recuperação; capacitação dos professores:

para colocar em ação um currículo determinado;para gerenciar a sala de aula.

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Foco no ensino trocado em miúdos

Fortalecer as equipes técnicas para a gestão pedagógica: o município é o novo protagonista.

Monitoramento do professor como processo contínuo. Uso dos dados de avaliação para melhorar, mudar,

avançar, consolidar, recuperar ao longo do ano. Contar com um currículo completo e materiais

focalizados nesse currículo. Capacitar o professor:

para usar esse material neste currículo (lembre de Cuba); para dominar a dinâmica da sala de aula.

Manter produção contínua de recursos curriculares estruturados e insumos didáticos: currículo em ação e em constante mudança.

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Desconstruir culturas: alguns exemplos

Ideologização da escola. “Projetite”. Unanimidades burras. Elitismo.

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OBRIGADA!Guiomar Namo de Mello

[email protected] www.namodemello.com.br

Julho de 2010

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Referências bibliográficas

Além dos trabalhos de minha autoria que já estão na bibliografia. 1.MELLO, Guiomar N. Fundamentos de um currículo para o século 21. Documento elaborado para a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul. 2.CARNOY, ________ A vantagem acadêmica de Cuba. São Paulo, Fund. Lemann, 2009. 3.INSTITUTO FERNAND BRAUDEL. A reforma de ensino de Nova Iorque. 2009.

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