temas polemicos do icms

102
SEMINÁRIO TEMAS POLÊMICOS DO ICMS Apresentador Henrique Grangeon Salvador/BA 16 de Agosto de 2011

Upload: usesoft-do-brasil-informatica

Post on 09-Jul-2015

5.828 views

Category:

Business


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Temas polemicos do Icms

SEMINÁRIOTEMAS POLÊMICOS DO ICMS

Apresentador – Henrique Grangeon

Salvador/BA – 16 de Agosto de 2011

Page 2: Temas polemicos do Icms

LIDERANÇA“As empresas não existem nem crescemporque têm ativos tangíveis e, sim, em razãodos ativos intangíveis, representados,especialmente, por pessoas, que treinadas,qualificadas e impregnadas de uma vontadede servir, são capazes de gerar crescentesresultados mediante a conquista emanutenção de clientes satisfeitos”.

Emílio OdebrechtPresidente do Conselho de Administração da Odebrecht S.A.

Page 3: Temas polemicos do Icms

EMPRESA

LEGISLAÇÃOSEFAZ

SoftwarehouseTecnologias da

Informação

ContabilidadeAspectos Legais

Page 4: Temas polemicos do Icms

INTELIGÊNCIA FISCAL

X FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA

Page 6: Temas polemicos do Icms

O QUE É QUE EU FAÇO?

Page 7: Temas polemicos do Icms

ALTERNATIVAS

Correr para o banheiro e mandar a secretáriadizer que não está?

• Fingir que é o Office boy da empresa e sair defininho?

• Mandar dizer que está em reunião e pedir para ofiscal voltar amanhã?

• Pedir para esperar um pouco que já vai atendê-lo, assim dá tempo de esconder tudo o queprecisa?

• Ou, simplesmente, manda oferecer-lhe um café eaguardar um momento que já vai ser atendido.

Page 8: Temas polemicos do Icms

CUIDADOS A OBSERVAR NO ATENDIMENTO À FISCALIZAÇÃO - I

• O fiscal é uma pessoa competente e preparada para cumprir oseu ofício.

• A empresa bem preparada recebe o fiscal sem susto. Afiscalização é um dever do Estado, previsto em lei.

• Defina um profissional para atender o fiscal. Deve ser umapessoa preparada para evitar atritos. O fiscal está naempresa com um objetivo: ver se os documentos e os livrosfiscais estão em dia e se os impostos estão sendo pagos comomanda a lei.

• Trate o fiscal de forma adequada, com educação e semprepotência. O clima entre o fiscal e a empresa sempreserá de antagonismo. O melhor é não bater boca com o fiscal.

• Exija a identificação do fiscal. Se possível, cheque seusdados na repartição na qual ele trabalha. Em algumassituações o Fisco disponibiliza no site oficial a relação dasempresas que estão sendo fiscalizadas(Ex; SECRETARIAFINANÇAS DA PMS);

Page 9: Temas polemicos do Icms

CUIDADOS A OBSERVAR NO ATENDIMENTO À FISCALIZAÇÃO - II

• Seja sincero, sempre. Evite dizer um “não” taxativo aofiscal. Se não tiver os documentos na hora, peça um prazopara entregá-los.

• Se julgar necessário, faça uma revisão na sua contabilidadedurante esse prazo solicitado para entregar os documentos.

• Se o fiscal quiser retirar os documentos da empresa, exijaum recibo detalhado de todos os documentos a serementregues. Quando ele devolver, confira tudo novamentepara ver se não falta nada.

• Não se deixe intimidar diante de pedidos urgentes.Lembre-se: as atividades da empresa não podem serparalisadas apenas para satisfazer o fiscal desejoso de“tudo para já”. Afinal, para isto é que a Legislação fiscalfixa PRAZOS;

• Se o fiscal tentar extorquir dinheiro da empresa, denuncie-o à repartição na qual ele trabalha ou, então, chame umpolicial para registrar a ocorrência.

Page 10: Temas polemicos do Icms

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA INTELIGÊNCIA FISCAL (I)

• Uma eficiente gestão fiscal envolve alguns pontos,

corporificados nos princípios básicos da inteligência fiscal:

• A transformação da questão fiscal-tributária da empresa numa questão estratégicapara análise e decisão;

* A ampliação do conhecimento fiscal da situação fiscal da empresa para a sua altadireção;

• A criação de um sistema de monitoramento de toda a situação fiscal da empresa,como forma de evitar autuações e fiscalizações constantes;

• A criação de uma escala de prioridades para a manutenção da situação

regular, o que envolve a checagem constante de pagamentos e processos

para evitar duplicidades, autuações e impedimentos de certidões;

• A criação de um Plano de Segurança para guarda das INFORMAÇÕES , a

partir da identificação dos sistemas e dados essenciais ao funcionamento do

negócio. (ataques virtuais, política de “back up”, atendimento ao fisco x multas,

etc..)

Page 11: Temas polemicos do Icms

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA INTELIGÊNCIA FISCAL (II)

• O desenvolvimento de estratégias fiscais e tributárias com domínio total doconhecimento da situação fiscal, com informações reais do ponto de vista dofisco e cuidados com o desenvolvimento de teses e planejamentos tributários;

• Todo o contato com a repartição pública deve ser realizado por meio de pessoalespecializado(advogados, consultores, contadores, etc..), nunca por meio dooffice-boy;

• A informação prestada ao fisco deve ter um sistema de controle rigoroso, poisessa informação é o instrumento principal de fiscalização; a maioria dasautuações e processos sofridos pelas empresas deve-se a motivos de falhasnas declarações prestadas. (Não podemos esquecer que estamos na era doSPED, da NF-e e dos CRUZAMENTOS DE DADOS EM LARGA ESCALA,COMO PODEMO VERIFICAR);

• Todo o contribuinte tem, de acordo com a Constituição Federal, tem o direito ainformação, a consulta e a defesa, e isto, invariavelmente, depende dacapacidade do mesmo dominar a informação fiscal.

Fábio Pereira Ribeiro, presidente da Docs Inteligência Fiscal, autor deInteligência fiscal na controladoria (Valor, São Paulo, 12 maio 2006, p. E2).

Page 12: Temas polemicos do Icms

O CONTADOR “GUARDA-LIVROS”

“O Contador tradicional é aquele trabalhadorburocrático, preocupado exclusivamente com oatendimento ao fisco e com pouco (ou nenhum)relacionamento com os gestores das empresas para asquais presta serviço. É um profissional introspectivo,alheio às mudanças e que passa o dia inteiro em seuescritório, evitando o contato com o público. Emoutras palavras, ainda é o “guarda livros”.”

André Tavares Lopes – Contador, e sócio do escritório Belconta – Belém contabilidade

Page 13: Temas polemicos do Icms

CONTADOR GESTOR“O novo profissional da contabilidade, que aqui

chamamos de Contador Gestor, por sua vez, éexatamente o oposto. É um profissional ativo, semprepreocupado em passar informações cada vez maisprecisas e eficazes aos seus clientes econstantemente ajudando os gestores na tomada dedecisão. Esse tipo de contabilista sabe que oatendimento às obrigações assessórias é essencial,porém não é a sua única função.”

André Tavares Lopes – Contador, e sócio do escritório Belconta – Belém contabilidade

Page 14: Temas polemicos do Icms

O CONTADOR NA ERA SPED

“Desde o surgimento do SPED, o contadortem demonstrado seu valor como elo entreos contribuintes e o Fisco,ao desempenharcada vez mais trabalhos de assessoria eatividades estratégicas de analise eaplicação da legislação, a redução dacarga tributária pela simples alteração nosprocedimentos administrativos dasempresas e a apuração de tributos.”Marcio Rodrigues – Consultor Tributário

Page 15: Temas polemicos do Icms

A GESTÃO FISCAL NA ERA SPED

“Uma gestão fiscal avançada einteligente utiliza ferramentasautomatizadas nos seus processos deapuração dos impostos, atendimentodas obrigações acessórias e auditoriae validação de todas as informaçõesrelacionadas a esses processos.”

Ricardo Gomes – Consultor Tributário

Page 16: Temas polemicos do Icms

O FIM DA CONCORRÊNCIA DESLEAL

“O SPED inviabiliza a concorrência desleal,a sonegação, e a corrupção, pois permitea fiscalização igualitária de todas asempresas, quem antes sonegava impostose, assim, conseguia ser mais“competitivo” agora terá que fazer alição de casa, pois não estará maisconcorrendo de forma desleal comempresas que pagam todos os impostos.”

Roberto Dias Duarte – Diretor Técnico da Mastermaq e autor do Livro “Big Brother Fiscal”

Page 17: Temas polemicos do Icms

O SPED E O CRUZAMENTO DE DADOS

“A grande questão é que estamos acostumados aentregar essas informações por meio de obrigaçõesassessórias como DIPJ, DACOM, DIRF, DCTF, entreoutras, reportando seus números a partir de algoconsolidado internamente.

Hoje, porém, a própria cadeia Sped já permite que oFisco consiga estes dados diretamente nas fontes,aumentando ainda mais a preocupação com aqualidade das informações entregues, pois aspossibilidades de cruzamento estão muito maisfacilitadas.”

Catia Silva – Consultora da spednews

Page 18: Temas polemicos do Icms

CRUZAMENTOS DE DADOS EM LARGA ESCALA

DIPJ

EFD

ICMS/IPI

EFD

PIS/COFINS

DACOM

DCTF

ECD

DIRF

Page 19: Temas polemicos do Icms

“BIG BROTHER TRIBUTÁRIO” – Agosto / 2011

• "A tendência é que as médias empresas sejam fiscalizadas mais de pertopor este software inteligente, esse big brother tributário. Chega umahora que não tem escapatória. A Receita vai ter as informações nasmãos“.

• “ O Fisco já vem investindo em tecnologia de fiscalização nos últimosanos, por meio da nota fiscal eletrônica e da escrituração digital, e, eapenas uma questão de tempo até ele dispor de um programa que cruzetodas estas informações das empresas de forma mais ágil.”

• "As informações já estão dentro dos computadores do Fisco. Dascompras, talvez 90%, também é por nota fiscal eletrônica. Tudo queestá comprando ou vendendo, eles sabem item por item. As vezes, têmvendas canceladas, devoluções, e tem de informar nos livros digitais.Daqui a pouco, não tem informação nenhuma que a gente vai esconder doFisco“.

Wellington Mota, diretor tributário da CONFIRP CONTABILIDADE

Page 20: Temas polemicos do Icms

RECEITA FEDERAL PREPARA 'MALHA FINA' PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS – AGOSTO/2011

• Novo sistema cruzará os dados de todas declarações das empresas.

• Em 2013, com sistema em pleno vigor, fiscalização deve multiplicar por sete.

• “A Secretaria da Receita Federal prepara uma ofensiva na fiscalização de pequenase médias empresas por meio do cruzamento de todos os dados declarados pelascompanhias, transformando o processo de fiscalização em um verdadeiro "bigbrother tributário".

• “Um novo sistema de malha fina para as pequenas e médias empresas deverá estarfuncionando a pleno vapor em 2013, cruzando os dados de todas as declaraçõesprestadas, além de informações obtidas por meio da nota fiscal eletrônica e daescrituração digital”.

MUITO IMPORTANTE• “Quando esse cruzamento de dados começar a acontecer, o Fisco pretende

disponibilizar um serviço de auto-regularização para as empresas, semelhante aoque já é liberado para as pessoas físicas. Por meio desta auto-regularização, asempresas poderão quitar seus débitos com o Fisco, antes de a multa de ofício serlançada, pela internet.”

CAIO MARCOS CÂNDIDO – SUBSECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO DA RECEITA FEDERAL (RFB)

Page 21: Temas polemicos do Icms

ICMS / ISS CONFLITO DE INCIDÊNCIA

Page 22: Temas polemicos do Icms

ICMS: INCIDÊNCIA E FATO GERADOR

• O Imposto sobre Operações Relativas àCirculação de Mercadorias e sobre Prestaçõesde Serviços de Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicação (ICMS),temcomo fatos geradores:

• I - as operações relativas à circulação demercadorias;

• II - prestações de serviços de transporteinterestadual e intermunicipal;

• III - as prestações de serviços decomunicação.

Page 23: Temas polemicos do Icms

O ICMS INCIDE AINDA

• I - nas operações relativas à circulação demercadorias, inclusive o fornecimento dealimentação, bebidas e outras mercadorias porbares, restaurantes, hotéis e estabelecimentossimilares, incluídos os serviços prestados;

• II - no fornecimento de mercadoria com prestaçãode serviços:

• a) não compreendidos na competência tributária dosMunicípios;

• b) sujeitos ao imposto sobre serviços, decompetência dos Municípios, quando a leicomplementar aplicável expressamente o sujeitar àincidência do imposto estadual (Operações mistas).

Page 24: Temas polemicos do Icms

EM QUE MOMENTO OCORRE O FATO GERADOR DO ICMS?

• Do fornecimento de alimentação, bebidas e outrasmercadorias porrestaurantes, bares, cafés, lanchonetes, cantinas,hotéis e estabelecimentos similares, incluídos osserviços prestados;

• Do fornecimento de mercadoria, pelo prestador doserviço, nos casos de prestações de serviços nãocompreendidos na competência tributária dosMunicípios, como definida em lei complementar,

• Do fornecimento de mercadoria com prestação deserviços compreendidos na competência tributáriados Municípios, em que, por indicação expressa delei complementar, o fornecimento de materiais sesujeitar à incidência do ICMS (Operações mistas)

Page 25: Temas polemicos do Icms

OMISSÃO DE SAÍDAS POR PRESUNÇÃO

• Presume-se a ocorrência de operações ou de prestaçõestributáveis sem pagamento do imposto, a menos que ocontribuinte comprove a improcedência da presunção, sempreque a escrituração indicar:

• Saldo credor de caixa;• Suprimento a caixa de origem não comprovada;• Manutenção, no passivo, de obrigações já pagas ou

inexistentes (“passivo fictício” ou “passivo oculto”);• Entradas de mercadorias ou bens não registradas;• Valores de vendas inferiores aos informados por instituições

financeiras e administradoras de cartões de crédito;

Observação:

Atentar para o principio da PROPOCIONALIDADE.

Page 26: Temas polemicos do Icms

DIFERENCIAL DE ALIQUOTA NAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

• Não são considerados materiais de uso ou consumoas mercadorias ou materiais adquiridos porprestador de serviços para emprego ou aplicaçãona prestação de serviços de qualquer natureza;

Importante: Não é devido o pagamento da diferençade alíquotas nas aquisições de MERCADORIAS OUMATERIAIS efetuadas por prestador de serviçopara emprego ou aplicação, como insumos, naprestação de serviços de qualquer natureza,inclusive quando se tratar de estabelecimento quedesenvolva atividades mistas;

Page 27: Temas polemicos do Icms

OPERAÇÕES MISTAS (ISS + ICMS)

• a) fornecimento, pelo prestador do serviço, de mercadoria por ele produzidafora do local da prestação do serviço:

1 - nos casos de execução, por administração, empreitada ou sub-empreitada, deobras de construção civil, de obras hidráulicas e de outras obras semelhantes erespectiva engenharia consultiva, inclusive serviços ou obras auxiliares oucomplementares;

2 - nos casos de conservação, reparação e reforma de edifícios, estradas, pontes,portos e congêneres;

• b) fornecimento de material, pelo prestador do serviço, nos casos depaisagismo, jardinagem e decoração;

• c) fornecimento de peças e partes, pelo prestador do serviço, nos casos delubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos;

• d) fornecimento de peças e partes, pelo prestador do serviço, no conserto,restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores,elevadores ou de quaisquer objetos;

• e) fornecimento de peças, pelo prestador do serviço, no recondicionamento demotores;

• f) fornecimento de alimentação e bebidas, nos serviços de organização defestas e recepções ("buffet");

• g) fornecimento de alimentação em hotéis, motéis, pensões e congêneres,sempre que o respectivo valor não estiver incluído no preço da diária oumensalidade;

Page 28: Temas polemicos do Icms

INDUSTRIALIZAÇÃO (IPI / ICMS / ISS)

• Consideram-se produtos industrializados aqueles relacionados na Tabela deIncidência do Imposto Produtos Industrializados (TIPI), decorrentes deoperação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, aapresentação ou a finalidade do produto ou o aperfeiçoe para o consumo, taiscomo:

- TRANSFORMAÇÃO, assim entendida a que, executada sobre matéria-prima ouproduto intermediário, resulte na obtenção de espécie nova;

- BENEFICIAMENTO, a que importe modificação, aperfeiçoamento ou, de qualquerforma, alteração do funcionamento, da utilização, do acabamento ou daaparência do produto;

- MONTAGEM, a que consista na reunião de peças ou partes e de que resulte umnovo produto ou unidade autônoma;

- ACONDICIONAMENTO OU REACONDICIONAMENTO, a que importe alteraçãoda apresentação do produto pela colocação de embalagem,

- RENOVAÇÃO OU RECONDICIONAMENTO, a que, executada sobre produtousado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ourestaure o produto para utilização.

Importante: Não se considera industrialização a atividade que, embora exercidapor estabelecimento industrial, esteja conceituada por lei complementar comoprestação de serviço tributada pelos Municípios, observadas as ressalvas nelacontidas quanto à incidência do ICMS.Nestes casos ocorre tributação peloISS,e, em situações especiais, a tributação pelo ICMS.(Operações Mistas).

Page 29: Temas polemicos do Icms

O IPI NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS – I

O IPI INTEGRARÁ A BASEDE CÁLCULO DO ICMS,

QUANDO A OPERAÇÃO DE SAÍDASE DESTINAR A ...............

(ART. 54º - INC. I,AL. “C” DO RICMS/BA)

CONSUMIDOR OU USUÁRIO FINAL

ESTABECIMENTO PRESTADORDE SERVIÇO DE QUALQUER

NATUREZA, NÃO CONSIDERADOCONTRIBUINTE DO ICMS

USO, CONSUMO OU ATIVO FIXODE ESTABELECIMENTO

CONSIDERADOCONTRIBUINTE DO ICMS.

Page 30: Temas polemicos do Icms

O IPI NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS - II

O IPI INTEGRARÁ NÃO INTEGRARÁA BASE DE CÁLCULO DO ICMS,

QUANDO A OPERAÇÃO DE SAÍDA

(ART.55º-INC.I,AL.“A” E “B” DO RICMS/BA)

FOR REALIZADA ENTRE CONTRIBUINTES DO ICMSE RELATIVA A PRODUTOS

DESTINADOS A COMERCIALIZAÇÃO,INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO,

GERAÇÃO OU EXTRAÇÃO

FOR DESTINADA A PRESTADOR DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE,

DE COMUNICAÇÃOOU DE SERVIÇOS DE QUALQUERNATUREZA SUJEITOS AO ICMS

CONFIGURAR FATO GERADOR DE AMBOS OS IMPOSTOS

Page 31: Temas polemicos do Icms

O ISS NA LEI COMPLEMENTAR 116/2003 (I)(Aspectos conceituais)

FATO GERADOR(ART.1º - L. C. 116/03)

A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSCONSTANTES DA LISTA ANEXA AL. C. 116/2003(Lista de Serviços)

LOCAL DA PRESTAÇÃO(ART. 3º - L. C. 116/03)

LOCAL DA SEDE DO ESTABELECIMENTO

(PRESTADOR)

LOCAL DA PRESTAÇÃODO SERVIÇO(TOMADOR)

ESTABELECIMENTO (ART.4º - L. C. 116/03)

LOCAL ONDE O CONTRIBUINTEDESENVOLVA A ATIVIDADE

DE PRESTAR SERVIÇOS,DE MODO PERMANENTE

OU TEMPORÁRIO.

Page 32: Temas polemicos do Icms

CONTRIBUINTE(ART. 5º - L. C. 116/03) É O PRESTADOR DE SERVIÇO

BASE DE CÁLCULO(ART. 7º - L. C. 116/03)

PREÇO DO SERVIÇO

ALÍQUOTAS (MÁXIMA)(ART. 8º - L. C. 116/03)

5% (CINCO POR CENTO)

O ISS NA LEI COMPLEMENTAR 116/2003 (II)(Aspectos conceituais)

Page 33: Temas polemicos do Icms

TRIBUTAÇÃO DOS SERVIÇOS (ISS e/ou ICMS)

SERVIÇO PREVISTO NA LISTA DE SERVIÇOS SEM RESSALVA

EX: LABORATÓRIO

SERVIÇO PREVISTO NA LISTA DE SERVIÇOS COM RESSALVA

(OPERAÇÃO MISTAS)EX: CONSERTO DE VEÍCULOS

SERVIÇO ISSInsc. Municipal

MERCADORIA ICMSInsc. Estadual

SERVIÇO NÃO PREVISTO NA LISTA DE SERVIÇOS COM FORNECIMENTO

DE MERACDORIAS

SERVIÇO

MERCADORIA

ICMSInsc. Estadual

SERVIÇO NÃO PREVISTO NA LISTADE SERVIÇOS SEM FORNECIMENTO

DE MERCADORIAS

NÃO EXISTE TRIBUTAÇÃO

ISSInsc. Municipal

SERVIÇO

Page 34: Temas polemicos do Icms

ISS – SITUAÇÕES ESPECIAIS

SÃO SITUAÇÕES NAS QUAIS EMBORA O SERVIÇO CONSTE NA LISTA DESERVIÇOS, A NATUREZA OU A FORMA COMO O MESMO FOI PRESTADO (OUCONTRATADO) NÃO CORRESPONDE À DESCRIÇÃO LEGAL DO FATOGERADOR.Importante:NESTAS HIPÓTESES INCIDIRÁ O ICMS SOBRE O FORNECIMENTO DE:

MATERIAL, PELO PRESTADOR DO SERVIÇO DE INSTALAÇÃO E MONTAGEM DEMÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS (14.06);

MATERIAL, PELO PRESTADOR DO SERVIÇO NA MONTAGEM INDUSTRIAL,INCLUSIVE DE CONJUNTOS INDUSTRIAIS (14.06);

MATERIAL, EXCETO DE AVIAMENTO, POR ALFAITES, MODISTAS ECOSTUREIRAS, NA CONFECÇÃO DE ARTIGOS DE VESTUÁRIO (14.09);

TAPETES E CORTINAS, PELO PRESTADOR DE SERVIÇO DE COLOCAÇÃO (07.06).

Importante

Lembramos que no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias porqualquer estabelecimento, o valor total da operação, compreendendo asmercadorias fornecidas e os serviços prestados, que ficaram sujeitas ao ICMS.

Page 35: Temas polemicos do Icms

COMPRAS PARA UTILIZAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (01.01.2011)

OPERAÇÃO INTERNA

OPERAÇÃO INTERESTADUAL

EXPORTAÇÃO DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO

1.126 2.126 3.126 Compra para utilização na prestação de serviço sujeita ao ICMS

Classificam-se neste código somente as entradas de mercadorias a serem utilizadas nas prestações de serviços sujeitas ao ICMS.

1.128 2.128 3.128 Compra para utilização na prestação de serviço sujeita ao ISSQNClassificam-se neste código somente as entradas de mercadorias a

serem utilizadas nas prestações de serviços sujeitas ao ISSQN.

5.210 6.210 7.210 Devolução de compra para utilização na prestação de serviçoClassificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas

para utilização na prestação de serviços, cujas entradas tenhamsido classificadas nos códigos 1.126, 2.126 e 3.126 “Compra parautilização na prestação de serviço sujeita ao ICMS” e 1.128, 2.128 e3.128 “Compra para utilização na prestação de serviço sujeita aoISSQN”

Page 36: Temas polemicos do Icms

SPED FISCAL /SINTEGRA

Page 37: Temas polemicos do Icms

EFD x ECD x NF-e(O QUE DEFINE A OBRIGATORIEDADE)

EFD/SPED FISCAL RELAÇÃO NOMINAL

ECD/SPED CONTABIL IRPJ/LUCRO REAL

NOTA FISCAL ELETRÔNICA CNAE FISCAL (*)

( * ) – EXCETO PARA OPERAÇÕES INTERESTADUAIS E / OU VENDAS PARA ÓRGÃOS PÚBLICOS.

Page 38: Temas polemicos do Icms

PROTOCOLO ICMS 3, DE 1ª DE ABRIL DE 2011FIXA O PRAZO PARA A OBRIGATORIEDADE DA ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - EFD.

• Acordam os Estados do Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás,Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio deJaneiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,Sergipe e Tocantins em estabelecer a obrigatoriedade de utilização da Escrituração Fiscal Digital– EFD prevista no Ajuste Sinief 02/09, de 3 de abril de 2009.

• A obrigatoriedade de utilização da EFD prevista no caput aplica-se a todos osestabelecimentos dos contribuintes a partir 1º de janeiro de 2012, podendo ser antecipadaa critério de cada Unidade federada.

• Para os Estados do Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná,Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Sergipe a obrigatoriedade prevista no caput aplica-se a todos os estabelecimentos dos contribuintes a partir de 1º de janeiro de 2014, podendo serantecipada a critério de cada um desses estados.

• Ficam dispensados da utilização da EFD as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte,previstas na Lei Complementar nº 123/06, de 14 de dezembro de 2006.

• O disposto nesta cláusula não se aplica aos contribuintes dos Estados de Alagoas e MatoGrosso.

• O estabelecimento de contribuinte obrigado à EFD será dispensado de entregar os arquivosestabelecidos no Convênio ICMS 57/95 a partir de 1º de janeiro de 2012 e, para o estadodo Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, RioGrande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo e de Sergipe, a partir de 1o de janeiro de2014, podendo a dispensa ser antecipada a critério de cada Unidade Federada.

• Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Publicado noDOU de 07.04.11

Page 39: Temas polemicos do Icms

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD(CONCEITO E ABRANGÊNCIA)

•A Escrituração Fiscal Digital – EFD se constitui em um conjunto de escrituração dedocumentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidadesfederadas e da Secretaria da Receita Federal, bem como no registro de apuração deimpostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte (ConvênioICMS 143/06).

•A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros:

I - Registro de Entradas;II - Registro de Saídas;III - Registro de Inventário;IV - Registro de Apuração do ICMS e do IPIV - Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP.

Consideram-se escriturados os livros e documentos no momento em que foremitido o recibo de entrega.

Importante: Lembramos que desde 01/01/2011 é obrigatória a escrituração dodocumento Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente – CIAP peloscontribuintes obrigados a EFD. (BLOCO “G”)

Page 40: Temas polemicos do Icms

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD(EMPRESAS OBRIGADAS EM 2011)

Desde 01 de janeiro de 2011, a Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatóriopara os contribuintes do ICMS inscritos no cadastro estadual com faturamentobruto estimado para o ano em curso ou efetivamente obtido no anoimediatamente anterior superior a R$2.400.000,00 (dois milhões equatrocentos mil reais).

Considera-se faturamento bruto o somatório das receitas auferidas em todos osestabelecimentos do contribuinte situados neste Estado.

No caso de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade de que trata o caputdeste artigo se estende à empresa incorporadora, cindida ou resultante da cisãoou fusão.

Fica facultado aos demais contribuintes localizados neste Estado o direito deoptar pela EFD, em caráter irretratável, mediante requerimento ao InspetorFazendário da circunscrição fiscal do contribuinte.

O contribuinte obrigado ao uso da EFD permanecerá obrigado, ainda que ofaturamento em anos subseqüentes seja inferior ao mínimo neleestabelecido, ressalvada a hipótese de opção pelo SIMPLES NACIONAL, casoem que deverá solicitar de imediato o desenquadramento da EFD.

Page 41: Temas polemicos do Icms

Os contribuintes do ICMS do Estado da Bahia obrigados à EscrituraçãoFiscal Digital estão relacionados no endereço eletrônicowww.sefaz.ba.gov.br

Os contribuintes obrigados à EFD a partir de janeiro de 2011 poderãoentregar os arquivos correspondentes aos meses de janeiro anovembro de 2011 até o dia 25/12/2011.

Os contribuintes obrigados à EFD deverão apresentar a declaração comperfil “B”, exceto as empresas de energia elétrica, comunicação etelecomunicação signatárias do Convênio ICMS 115/2003, quedeverão apresentar a declaração com perfil “A”.

O contribuinte usuário de EFD deverá atender as especificações técnicasdo leiaute previsto em Ato COTEPE 09/2008 de que trata o ConvênioICMS 143/06.

Versão Atual do PVA-EFD – ICMS/IPI = 2.0.18 – Junho/2011

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD(EMPRESAS OBRIGADAS EM 2011)

Page 42: Temas polemicos do Icms

Havendo necessidade de alteração parcial ou total dasinformações constantes do arquivo da EFD já transmitido, ocontribuinte deverá retransmiti-lo com todas asinformações.

A remessa de arquivo retificador da EFD, após o prazo deentrega, dependerá de autorização da inspetoria dacircunscrição fiscal do contribuinte.

O contribuinte deverá manter o arquivo da EFD, bem comotoda a documentação a ela relacionada, pelo prazodecadencial, observados os requisitos de autenticidade esegurança. (Política de BACK-UP).

O uso da EFD dispensará o contribuinte da entrega dosarquivos SINTEGRA a partir de 1º de janeiro de 2012.

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD(EMPRESAS OBRIGADAS EM 2011)

Page 43: Temas polemicos do Icms

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD(CARACTERÍSTICAS / ASSINATURA DIGITAL)

• O arquivo da EFD deverá ser transmitido ao SistemaPúblico de Escrituração Digital (SPED), no endereçohttp://www.receita.fazenda.gov.br/sped, e seráconsiderado válido após a confirmação derecebimento pelo Programa Validador e Assinador(PVA-EFD). Versão 2.0.18

• O arquivo deverá ser assinado digitalmente, deacordo com as Normas da Infra-estrutura de ChavesPúblicas Brasileira (ICP-Brasil), com certificadodigital do tipo A3, pelo contribuinte ou por seurepresentante legal.

Page 44: Temas polemicos do Icms

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD/BA

PRAZO DE ENTREGA

• O contribuinte deverá transmitir arquivo de EFD, porestabelecimento, até o dia 25 do mês subseqüenteao do período de apuração, ainda que não tenham sidorealizadas operações ou prestações nesse período.

MULTA

• A Multa pela falta de entrega de arquivo eletrônicoda Escrituração Fiscal Digital-EFD no prazo acima, éde R$ 5.000,00 (Art. 42, Inc. XIII-A, alínea “L” daLei 7.014/96-NR)

Page 45: Temas polemicos do Icms

DA ASSINATURA COM CERTIFICADO DIGITAL

•Poderão assinar a EFD, com certificados digitaisdo tipo A3:

1. O e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesmabase do CNPJ (8 primeiros caracteres) doestabelecimento;

2. O e-PF ou e-CPF do representante legalda empresa no cadastro CNPJ;

3. A pessoa jurídica ou a pessoa física comprocuração eletrônica cadastrada no site da RFB,por estabelecimento.

Page 46: Temas polemicos do Icms

SPED FISCAL x EFD(ASPECTOS LEGAIS)

CONVENIO ICMS 143/06 INSTITUIÇÃO

AJUSTE SINIEF 02/2009 DETALHAMENTO

RICMS/BA – ART.897-A LEGISLAÇÃO/BA

Page 47: Temas polemicos do Icms

SPED FISCAL x EFD(ASPECTOS TÉCNICOS)

MANUAL DE ORIENTAÇÃO

GUIA PRÁTICO DA EFD

BASE LEGAL: ATO COTEPE 09/2008

DEFINE LEIAUTE

ORIENTA A GERAÇÃO

PROGRAMA VALIDADOR EASSINADOR PVA–EFD

EFETUA A VALIDAÇÃO

Page 48: Temas polemicos do Icms

EFD - ASPECTOS LEGAIS x ASPECTOS TÉCNICOS(“REGUA & COMPASSO” DA EFD)

MANUAL DE ORIENTAÇÃO

-----------------------

GUIA PRÁTICO DA EFD

-----------------------

PVA-EFD/ICMS-IPI

CONVENIO ICMS 143/06

-------------------------

AJUSTE SINIEF 02/2009

-------------------------

RICMS/BA – ART.897-A

Page 49: Temas polemicos do Icms

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO LEIAUTE DA ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL

Contempla todas as especificações técnicasdo leiaute do arquivo digital daEFD, estrutura, elaboração e apresentaçãodo arquivo digital, da Escrituração FiscalDigital.

Base Legal: Ato COTEPE/ICMS nº. 09, de18 de abril de 2008 e suas atualizações.

Page 50: Temas polemicos do Icms

GUIA PRÁTICO DA ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD

Visa a orientar a geração, em arquivo digital, dos dadosconcernentes à Escrituração Fiscal Digital (EFD) pelocontribuinte do ICMS e/ou IPI, pessoa física oujurídica, inscrito no cadastro de contribuintes dorespectivo órgão fiscal e esclarecer aspectosreferentes à apresentação dos registros e conteúdode alguns campos, estrutura e apresentação doarquivo magnético para entrega ao Fisco.

Base Legal: Ato COTEPE/ICMS Nº. 09, de 18 de abrilde 2008 e suas atualizações.

Page 51: Temas polemicos do Icms

PVA DA EFD CONSIDERAÇÕES GERAIS

Versão atual do PVA-EFD 2.0.18 de Junho/2011

• É impossível a importação de um arquivo quecontenha erro de estrutura;

• Nesse caso o arquivo precisa ser corrigido nosistema do declarante para nova tentativa deimportação;

• Existe a possibilidade de, uma vez importada aescrituração, visualizar os campos com erro eemitir relatórios desses erros para análise ecorreção;

• Existe ainda a possibilidade de gerar um arquivopelo próprio PVA.

Page 52: Temas polemicos do Icms

VERSÃO DO LEIAUTE DA EFD.

Código Versão Leiaute

instituído por Obrigatoriedade

(Início)

001 1.00 Ato COTEPE 01/01/2008

002 1.01 Ato COTEPE 01/01/2009

003 1.02 Ato COTEPE 01/01/2010

004 1.03 Ato COTEPE 01/01/2011

Page 53: Temas polemicos do Icms

VERSÕES ATUAIS – EFD(LEIAUTE / PVA / GUIA PRÁTICO)

Espécie Versão atual Início da Vigência

Leiaute da EFD 1.03 01.01.2011

PVA-EFD-ICMS/IPI

2.0.18 13.05.2011

Guia Prático da EFD

2.05 19.05.2011

Page 54: Temas polemicos do Icms

EFD / NATUREZA DO ARQUIVO - I

√ BLOCOS:– Informações dispostas por tipo de documento;

√ REGISTROS:– Linha do arquivo que contém dados

√ CAMPOS:– Informações que compõem o registro;

Page 55: Temas polemicos do Icms

PERFIL DE APRESENTAÇÃO

• Compete à cada UF a atribuição de perfil aestabelecimento localizado em seu território;

Importante: O Estado da Bahia adota o PERFIL “B”

• Perfil A ou B;1. A – Registros de forma detalhada;2. B – Registros de forma consolidada.3. Só há variação entre o perfil A e B para os contribuintes

que emitem documentos fiscais de:Venda a Consumidor, Cupom Fiscal (ECF), EnergiaElétrica, Gás canalizado, Àgua canalizada, Transporte,Comunicação ou Telecomunicação.

Page 56: Temas polemicos do Icms

COMBINAÇÃO CST/CFOP/ALÍQUOTA – (CONSOLIDAÇÃO)

• Nota Fiscal: N° 0001

• Item 1: CST_ICMS = 000CFOP = 5102ALIQ_ICMS = 17%Valor ICMS: 1.000,00

• Item 2: CST_ICMS = 000CFOP = 5102ALIQ_ICMS = 17%Valor ICMS: 1.000,00

• Item 3: CST_ICMS = 000CFOP = 5101ALIQ_ICMS = 17%Valor ICMS: 500,00.Consolidação do Registro C190:

1° Registro C190: CST_ICMS = 000, CFOP = 5102, ALIQ_ICMS = 17% Valor ICMS: 2.000,00

2° Registro C190: CST_ICMS = 000, CFOP = 5101, ALIQ_ICMS = 17% Valor ICMS: 500,00.

Page 57: Temas polemicos do Icms

EFD ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVODOS BLOCOS QUE COMPÕEM A EFD – (I)

BLOCO DESCRIÇÃOQUANT.

REGISTROS

O Abertura, Identificação e Referências. 20

C Documentos Fiscais I – Mercadorias 60

D Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS) 37

E Apuração do ICMS e do IPI 19

G CIAP 07

H Inventário Físico 04

1 Outras Informações 28

9 Controle e Encerramento 04

Total Dos Registros 179

Page 58: Temas polemicos do Icms

BLOCO 0: ABERTURA, IDENTIFICAÇÃO E REFERÊNCIAS.• REGISTRO 0000: ABERTURA DO ARQUIVO DIGITAL E IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE• REGISTRO OBRIGATÓRIO E CORRESPONDE AO PRIMEIRO REGISTRO DO ARQUIVO.

Nº. Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig

01 REG Texto fixo contendo “0000”. C 004 - O

02 COD_VER Código da versão do leiaute conforme a tabela indicada no Ato OTEPE .

N 003* - O

03 COD_FIN Código da finalidade do arquivo:

0 - Remessa do arquivo original;

1 - Remessa do arquivo substituto.

N 001 - O

04 DT_INI Data inicial das informações contidas no arquivo.

N 008* - O

05 DT_FIN Data final das informações contidas no arquivo.

N 008* - O

06 NOME Nome empresarial da entidade. C 100 - O

07 CNPJ Número de inscrição da entidade no CNPJ. N 014* - OC

08 CPF Número de inscrição da entidade no CPF. N 011* OC

09 UF Sigla da unidade da federação da entidade. C 002* - O

10 IE Inscrição Estadual da entidade. C 014 - O

11 COD_MUN Código do município do domicílio fiscal da entidade,

conforme a tabela IBGE

N 007* - O

12 IM Inscrição Municipal da entidade. C - - OC

13 SUFRAMA Inscrição da entidade na SUFRAMA C 009* - OC

14 IND_PERFIL Perfil de apresentação do arquivo fiscal;

A – Perfil A; B – Perfil B.; C – Perfil C. C 001 - O

15 IND_ATIV Indicador de tipo de atividade:

0 – Industrial ou equiparado a industrial;

1 – Outros.

N 001 - O

Page 59: Temas polemicos do Icms

TABELAS DE USO DA EFD

• Tabelas Externas (Oficiais)

• Tabelas Internas (Necessárias àelaboração do arquivo da EFD)

• Tabelas Intrínsecas (Dentro do registro)

• Tabelas Elaboradas pelo informante.

Page 60: Temas polemicos do Icms

EFD - DISPENSA DE REGISTROS ( BAHIA )Registros que não devem ser informados pelos contribuintes do Estado da Bahia:

C116 – Obrigatório nos Estados que já implementaram o Cupom Fiscal eletrônico;C197 – Enquanto não for publicada pela SEFAZ a tabela 5.3 do Ato COTEPE 09/2008;C350 – Obrigatório nos Estados que exigem itens por documento fiscal;C370 – Obrigatório nos Estados que exigem itens por documento fiscal;C390– Obrigatório nos Estados que exigem itens por documento fiscal;C425 – Os contribuintes do Estado da Bahia devem informar o Registro C495;C460 – Obrigatório nos Estados que exigem itens por documento fiscal;C470 – Obrigatório nos Estados que exigem itens por documento fiscal;C800 – Obrigatório nos Estados que já implementaram o Cupom Fiscal eletrônico;C850 – Obrigatório nos Estados que já implementaram o Cupom Fiscal eletrônico;C860 – Obrigatório nos Estados que já implementaram o Cupom Fiscal eletrônico;C890 – Obrigatório nos Estados que já implementaram o Cupom Fiscal eletrônico;E115 – Enquanto não for publicada pela SEFAZ a tabela 5.2 do Ato COTEPE 09/2008;1700 – Até que a SEFAZ publique norma exigindo a apresentação deste registro;1710 – Até que a SEFAZ publique norma exigindo a apresentação deste registro;1900 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará;1910 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará;1920 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará;1921 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará;1922 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará;1923 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará;1925 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará;1926 – Obrigatório nos Estados do Espírito Santo e Pará.

Page 61: Temas polemicos do Icms

CÓPIA DE SEGURANÇA, EXPORTAÇÃO DE TXT E ARQUIVO ORIGINAL DA EFD.

O contribuinte deve guardar a EFD transmitida juntamente com o reciboda transmissão, pelo prazo previsto na legislação. Não é o arquivogerado utilizando a funcionalidade Cópia de Segurança e nem pelafuncionalidade Exportação do Arquivo TXT, ambas do PVA.

O recibo de entrega é gerado pelo Receita Net, com o mesmo nome doarquivo para entrega, com a extensão “REC” e será gravado sempre nomesmo diretório do arquivo transmitido.

Para visualização do recibo, com prévia importação da EFD no PVA, osarquivos TXT: enviado e recibo - devem estar no mesmo diretório.

O Arquivo TXT exportado (opção Exportar do menu Escrituração Fiscal)leva os dados apenas daquela EFD a qual ele se refere, sem assinaturae nem dados das demais tabelas constantes do banco de dados do PVA.

O Arquivo da Cópia de Segurança gera uma cópia de todos os dadosconstantes na base do PVA, incluindo as tabelas auxiliares atualizadas,se assim estiverem no PVA, na data da cópia.

Page 62: Temas polemicos do Icms

IMPORTAÇÃO DE BLOCOS DA EFD.

O Programa de Validação e Assinatura da EFD (PVA-EFD), na sua versãoatual, permite a importação de qualquer bloco que esteja completoestruturalmente com sobreposição de todas as informações existentes nobloco da EFD anteriormente importada.

A opção somente será disponibilizada quando a EFD a ser alterada estiveraberta no PVA-EFD. O bloco a ser importado deverá estarcompletamente estruturado contendo:

• 1. O registro de abertura do arquivo digital e identificação daentidade (idêntico ao da EFD a ser alterada);

• 2. O registro de abertura do bloco;

• 3. O registros a serem incluídos; e

• 4. O registro de encerramento do bloco.

Serão validadas as informações constantes nos registros 0000 de ambos osarquivos.

Page 63: Temas polemicos do Icms

IMPORTAÇÃO DE UM ARQUIVO EFD

Importar EFD

Verificar Pendências

Editar Registros

Gerar Arquivo para Entrega

Assinar

Transmitir

Recibo da Transmissão

Page 64: Temas polemicos do Icms

A EFD E OS BENEFICIOS FISCAIS (RECOPA)

O RECOPA CONSISTE EM SUSPENSÃO DA EXIGÊNCIA:(BASE LEGAL: ART. 2º - Inc. I a V da A Instrução Normativa RFB 1.176 de 22.07.2011)

* Da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento daSeguridade Social (Cofins) incidentes sobre a receita auferida pela pessoa jurídicavendedora, decorrente de algumas operações e prestações;

* Do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na saída doestabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no mercado interno dediversos bens quando efetuada por pessoa jurídica habilitada ao Recopa;

* Da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentessobre diversas operações;

* Do IPI incidente na importação de diversos bens, quando a importação for efetuadapor pessoa jurídica habilitada ao Recopa;

* Do Imposto de Importação, quando os referidos bens ou materiais de construçãoforem importados por pessoa jurídica habilitada ao Recopa

EXIGÊNCIAS PARA HABILITAÇÃO AO RECOPA(BASE LEGAL: ART. 5º § 6º e 7º A Instrução Normativa RFB 1.176 de 22.07.2011)

* A habilitação ou a coabilitação ao Recopa somente será concedida à pessoa jurídicaque comprovar a entrega de Escrituração Fiscal Digital (EFD), nos termos do dispostono Ajuste SINIEF 2, de 3 de abril de 2009.

Page 65: Temas polemicos do Icms

EFD - INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• OUTRAS INFORMAÇÕESwww.receita.fazenda.gov.br\sped

• PERGUNTAS FREQÜENTES http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/sped-fiscal.htm

• PVA, VERSÃO ATUALIZADAwww.receita.fazenda.gov.br\sped

• GUIA PRÁTICO DO USUÁRIO, VERSÃO ATUALIZADAhttp://www1.receita.fazenda.gov.br/sped-fiscal/download.htm

• TABELAS EXTERNAS ENCONTRAM-SE NO ENDEREÇOwww.receita.fazenda.gov.br\sped

• AUTORIDADES CERTIFICADORAS http://www.iti.gov.br/twiki/pub/Certificacao/PaginaCredenciamento/Entidades_Cr

edenciadas.pdf

• ESTABELECIMENTOS BAHIA OBRIGADOS À EFD http://www.sefaz.ba.gov.br

• PEDIDO DE ADESÃO VOLUNTÁRIA À EFD PARA 2010 http://www.sefaz.ba.gov.br

Page 66: Temas polemicos do Icms

NOTA FISCAL ELETRÔNICA

Page 67: Temas polemicos do Icms
Page 68: Temas polemicos do Icms

NF-E x 1º PASSO (ETAPAS)

• A cada operação a empresa já credenciada como emissora, deverá solicitar autorização de usopara que o arquivo eletrônico que esta gerou possa ser utilizado como NF-E;

• Assim, por meio de seu sistema de processamento de dados, a emissora irá gerar um arquivoeletrônico, em programa específico formatado de acordo com as especificações do AtoCotepe22/2008;

• O arquivo eletrônico gerado, que deverá ser transmitido para a Sefaz do emitente viainternet, deve conter as informações fiscais da operação comercial, por exemplo: todos osdados do produto, tributação, forma de pagamento, ou seja, todas as que já constamnormalmente nas Notas fiscais modelo 1 ou 1A e outras que os sistemas da NF-E passou aexigir;

• Antes de ser transmitido, este arquivo também deverá ser “assinado digitalmente” peloemitente. Esta “assinatura digital” será aposta pela empresa emitente de acordo com o sistemade certificação que tiver adquirido;

• A “assinatura digital” é o dado fornecido pelo emissor que garante a integralidade dos dadoscontidos na NF-E e a autoria, identificando o emissor, ou seja, garantirá que não foi umaempresa que remeteu o arquivo em nome de outra;

• Pelo esquema podemos observar que a Sefaz recebe o arquivo eletrônico antes de a operaçãocomeçar, ou seja, antes da ocorrência da circulação, antes de o comprador receber amercadoria.

Page 69: Temas polemicos do Icms

NF-E x 1º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 70: Temas polemicos do Icms

NF-E x 2º PASSO (ETAPAS)

• Feito o processo interno de geração e assinatura digital este arquivoeletrônico, que corresponde a uma NF-E a ser autorizada, será entãotransmitido pela internet para a Sefaz do emissor.

• Ao receber o arquivo eletrônico a Sefaz fará uma pré-validação do arquivoe, se em relação aos itens e informações que necessitam ser validados, tudoque for verificado estiver correto, devolverá o arquivo, também viainternet, com uma mensagem de Autorização de Uso.

• Se o arquivo da NF-E não obtiver Autorização de Uso este não poderádocumentar a operação, ou seja, o trânsito da mercadoria que dependiadesta NF-E não poderá ser realizado até que se obtenha uma autorização.

• No esquema a seguir, podemos ver as informações contidas no arquivoreferente a cada NF-E, que serão validadas pela Sefaz, as quais seestiverem corretas, possibilitarão a concessão de Autorização de Uso.

Page 71: Temas polemicos do Icms

NF-E x 2º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 72: Temas polemicos do Icms

NF-e X 3º PASSO (ETAPAS)

• Após autorização da NF-E, processo que torna oarquivo eletrônico um documento válido, a Sefaz queo recebeu disponibilizará consulta a este, na internet.

• È importante observar que o destinatário e outroslegítimos interessados que detenham a chave deacesso do documento eletrônico poderão consultar oarquivo.

Page 73: Temas polemicos do Icms

NF-E x 3º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 74: Temas polemicos do Icms

NF-e x 4º PASSO (ETAPAS)

• Este mesmo arquivo, após ser autorizado, seráretransmitido pela Secretaria da Fazendaautorizadora.

• Os outros destinatários deste arquivo são aReceita Federal, que será repositório nacionalde todas as NF-E emitidas e, no caso de umaoperação interestadual, também a Secretariada Fazenda do Estado de destino da operaçãoreceberá uma cópia do arquivo.

Page 75: Temas polemicos do Icms

NF-E x 4º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 76: Temas polemicos do Icms

NF-e X 5º PASSO - ETAPAS

• Após, realizado todo o processo de autorização de uso com aremessa do arquivo pela Sefaz ao emitente, e a conseqüenterecepção pelo emitente do arquivo já autorizado, a operação desaída da mercadoria pode ser realizada.

• Desta forma, para acompanhar o trânsito de mercadoria seráimpressa uma representação gráfica simplificada da NotaFiscal Eletrônica, na maioria das vezes emitido em papelcomum, e única via, que conterá impressa, em destaque chavede acesso para consulta da NF-E na internet e um código debarras unidimensional que facilitará a captura e a confirmaçãode informações do documento eletrônico pelos destinatários epelos Postos Fiscais de Fronteira dos demais Estados.

Page 77: Temas polemicos do Icms

NF-E x 5º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 78: Temas polemicos do Icms

NF-e X 6º PASSO - ETAPAS

• Após a saída realizada pelo emitente, o destinatárioreceberá o Danfe juntamente com a mercadoria que comele está circulando.

• Ao receber este Danfe, o destinatário dera realizar aconsulta de verificação dos pontos que identificam se elecorresponde realmente a uma NF-E, que são: a validade daassinatura digital e a autenticidade do arquivo digital, nosentido de corresponder ao Danfe e a concessão daAutorização de Uso da NF-E.

• Para tanto o destinatário tem à disposição o aplicativo“visualizador”, desenvolvido pela Receita Federal do Brasil,o qual possibilitará a consulta eletrônica à Secretaria daFazenda.

Page 79: Temas polemicos do Icms

NF-E x 6º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 80: Temas polemicos do Icms

NF-e X 7º PASSO - ETAPAS

• O destinatário, após a recepção do Danfe, realizada aconsulta descrita no passo anterior e verificada aexistência e a validade da NF-E, e o Danfe recebidopoderá, aí sim, ser utilizado como documento hábilpara a comprovação documental da circulação eentrada da mercadoria, em substituição à função quecumpriam as Notas Fiscais em papel, modelo 1 ou 1A.

• A realização da consulta é a única forma segura dodestinatário atestar, no momento da recepção damercadoria, se o Danfe é ou não o espelho de uma NF-E autorizada.

Page 81: Temas polemicos do Icms

NF-E x 7º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 82: Temas polemicos do Icms

NF-e X 8º PASSO - ETAPAS

• Atenção para o que pode acontecer com o arquivo da NF-E, após serautorizada, pois a autorização dada não é, para o Fisco, um atestado de queo documento está certo sob o ponto de vista tributário.

• Após ser autorizado o arquivo, ficará a disposição da Sefaz do emissor, daReceita Federal e, numa operação interestadual, da Sefaz do destinatário.

• Este arquivo poderá sofrer uma pós-validação, um “pente fino” comobjetivo de análise mais detalhada das informações contidas no documento.

• Os emissores de NF-E devem ficar cada dia mais conscientes de que nãosão mais os únicos detentores das informações acerca das operações querealizam.

• Agora, antes de o comprador receber a mercadoria, toda fiscalização, sejano âmbito estadual ou no federal, já sabe que ela será realizada.

Page 83: Temas polemicos do Icms

NF-E x 8º PASSO (VISUALIZAÇÃO)

Page 84: Temas polemicos do Icms

HIERARQUIA DAS NORMAS JURIDICO TRIBUTÁRIAS

CONSTITUIÇÃOFEDERAL

LEI COMPLEMENTAR

LEI ORDINÁRIA

DECRETO

NORMAS COMPLEMENTARES (PORTARIAS,INSTRUÇÕES NORMATIVAS,

DECISÕES DE ÓRGÃOS JULGADORES ADMINISTRATIVOS).

Page 85: Temas polemicos do Icms

PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

• LEGALIDADE

• ANTERIORIDADE (ANUALIDADE)

• IRRETROATIVIDADE DA LEI

• IGUALDADE

• UNIFORMIDADE GEOGRAFICA

• CONFISCO (PROIBIÇÃO)

Page 86: Temas polemicos do Icms

FISCALIZAÇÃO/NORMAS GERAIS - I

ORDEM DE SERVIÇO

TERMO DE INTIMAÇÃO

TERMO DE INÍCIO DE FISCALIZAÇÃO

TERMO DE ENCERRAMENTO DA

FISCALIZAÇÃO

GERADA COM BASE NOS CONTROLES DO FISCO

PRAZO MÍNIMO DE 48 (Quarenta e oito) HORAS

PRAZO MÁXIIMO DE 90(NOVENTA) DIAS

CONCLUSÃO DA AÇÃO FISCAL PELO AUDITOR

SEM RESULTADO

COMRESULTADO

Page 87: Temas polemicos do Icms

O EXERCICIO DA FUNÇÃO FISCALIZADORA

A função fiscalizadora será exercida pelos Auditores Fiscaise pelos Agentes de Tributos Estaduais, sendo que:

• I - compete aos Auditores Fiscais a constituição decréditos tributários, salvo na fiscalização de mercadoriasem trânsito e nos estabelecimentos de microempresas e deempresas de pequeno porte que sejam optantes peloSimples Nacional;

• II - compete aos Agentes de Tributos Estaduais aconstituição de créditos tributários decorrentes dafiscalização de mercadorias em trânsito e nosestabelecimentos de microempresas e empresas de pequenoporte que sejam optantes pelo Simples Nacional.

Page 88: Temas polemicos do Icms

DOS PRAZOS PROCESSUAIS

• Os prazos processuais serão contínuos, excluindo-se na suacontagem o dia de início e incluindo-se o dia do vencimento.

• Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expedientenormal na repartição em que corra o processo ou onde devaser praticado o ato.

• O prazo para que o contribuinte ou interessado atenda aexigência de regularização do processo ou de juntada dedocumento é de 10 (dez) dias;

• A autoridade fazendária do órgão onde se encontrar ou poronde tramitar o processo, sob pena de responsabilidadefuncional, adotará as medidas cabíveis no sentido de quesejam fielmente observados os prazos processuais parainterposição de defesa ou recurso, informação fiscal,cumprimento de diligências ou perícias, tramitação e demaisprovidências.

Page 89: Temas polemicos do Icms

DO INÍCIO DA AÇÃO FISCAL

Considera-se iniciado o procedimento fiscal no momento da:

• I - apreensão ou arrecadação de mercadoria, bem, livro oudocumento;

• II - lavratura do Termo de Inicio de Fiscalização;• III - intimação, por escrito, ao contribuinte, seu preposto ou

responsável, para prestar esclarecimento ou exibir elementossolicitados pela fiscalização;

• IV - emissão de Auto de Infração ou de Notificação Fiscal.

O procedimento de fiscalização deverá ser concluído no prazo de90 (noventa) dias, prorrogável mediante comunicação escritada autoridade competente por iguais períodos consecutivos,sendo que, esgotado o prazo sem que haja prorrogação oulançamento de ofício, o sujeito passivo poderá exercer o seudireito à denúncia espontânea, se for o caso.

Page 90: Temas polemicos do Icms

FISCALIZAÇÃO/NORMAS GERAIS - II

FISCALIZAÇÃO COM RESULTADO

AUTO DE INFRAÇÃO NOTIFICAÇÃO FISCAL

VALOR ACIMA DE R$10.000,00 VALOR ABAIXO DE R$10.000,00

TRAMITAÇÃO ATÉ O

CONSELHO DE FAZENDA

TRAMITAÇÃOAPENAS NO

ÂMBITO DA INSPETORIA FISCAL

Page 91: Temas polemicos do Icms

AUTO DE INFRAÇÃO

30 DIAS

PAGAMENTO DEFESA

JULGAMENTO EM 1ª INSTANCIA (JJF)

APROVEITAR REDUÇÃO DA MULTA

INSCRIÇÃO DO DEBITO NA DÍVIDA ATIVA

JULGAMENTO EM 2ª INSTÂNCIA

(C.J.F.)

EXECUÇÃO FISCALHOMOLOGAÇÃO PELA SEFAZ FIM DA ESFERA ADMINISTRATIVA

AUTO INF. PAGO RED.

EM ATÉ 30 DIAS 70%

ANTES DA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

35%

ANTES DA EXECUÇÃO

FISCAL AJUIZAMENTO)25%

PEDIDO DA EMP. SIT.

REGIME ESPECIAL NÃO

AUTORIZAÇÃO NÃO

TERMO DE ACORDO NÃO

AIDF ELETRÔNICA NÃO

PARCELAMENTO NÃO

BENEFÍCIOS FISC. NÃO

BENEFÍCIOS FISC. NÃO

ALT. CONTRATUAL NÃO

CREDENCIAMENTO P/ ANT. TRIB. PARC.

NÃO

REVELIA

Page 92: Temas polemicos do Icms

NOTIFICAÇÃO FISCAL

30 DIAS

PAGAMENTO JUSTIFICATIVAAO INSPETORFAZENDÁRIO

EMISSÃO DE PARECER

EM 10 DIAS

APROVEITAR REDUÇÃO DA MULTA

HOMOLOGAÇÃO PELA SEFAZ

AUTO INF. PAGO RED.

EM ATÉ 30 DIAS 70%

ANTES DA INSCRIÇÃO

EM DÍVIDA ATIVA35%

ANTES DA EXECUÇÃO

FISCAL (AJUIZAMENTO)25%

RECONHECE E PAGA O DÉBITO

INSCRIÇÃO NADÍVIDA ATIVA

HOMOLOGAÇÃOPELA SEFAZ

EXECUÇÃOFISCAL

Page 93: Temas polemicos do Icms

DEFESA

INFORMAÇÃO FISCAL

INSTRUÇÃO

JULGAMENTO 1º INSTÂNCIA

NULO PROCEDENTE IMPROCEDENTE

RECURSO OFICIOPARA CÂMARA(J. J. FISCAL)

RECURSO VOLUNTÁRIO PARA CÂMARA

(EMP.AUTUADA)

RECURSO OFICIOPARA CÂMARA

(J. J. FISCAL)

JULGAMENTO 2º INSTÂNCIA

Page 94: Temas polemicos do Icms

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL(FASE I: LAVRATURA A JULGAMENTO)

AUTO DE INFRAÇÃO

IMPUGNAÇÃO

INFORMAÇÃO FISCAL

INSTRUÇÃO

JULGAMENTO 1º INSTÂNCIA

NULO PROCEDENTE IMPROCEDENTE

REC. VOLUNTÁRIO REC. OFICIOREC. OFICIO

Page 95: Temas polemicos do Icms

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL(FASE II: RECURSOS NA ÁREA ADMINISTRATIVA)

AUTO DE INFRAÇÃO

NULO PROCEDENTE IMPROCEDENTE

RECURSO OFICIOPARA CÂMARA(J. J. FISCAL)

RECURSO VOLUNTÁRIOPARA CÂMARA

(EMP.AUTUADA)

RECURSO OFICIOPARA CÂMARA

(J. J. FISCAL)

PEDIDO DERECONSIDERAÇÃO

PEDIDO DERECONSIDERAÇÃO

RECURSO VOLUNTARIO RECURSO VOLUNTARIO

JULGAMENTO DA 2 º INSTÂNCIA

ENCERRAMENTO DA FASE ADMINISTRATIVA

Page 96: Temas polemicos do Icms

RECURSOS NA ÁREA JUDICIAL

AÇÃO IMPETRADA PELO SUJEITO ATIVO

• Ação de Execução Fiscal

AÇÕES IMPETRADAS PELO SUJEITO PASSIVO

• Mandado de Segurança

• Ação Anulatória de Debito Fiscal

• Ação de Repetição de Indébito.

• Ação Declaratória

• Ação de Consignação em Pagamento.

Page 97: Temas polemicos do Icms

CONTROLE DA LEGALIDADE x DÍVIDA ATIVA(Aspectos Processuais internos no âmbito da SEFAZ/Ba.)

• Compete à Procuradoria Geral do Estado - PGE proceder aocontrole da legalidade;

• Compete a Diretoria de Arrecadação, Crédito Tributário eControle – DARC/SEFAZ a inscrição dos créditos tributáriosna Dívida Ativa;

• Desta forma, a DARC, após saneamento, encaminhará à PGE, oprocesso de que se originar o crédito tributário;

• Na hipótese da PGE não se manifestar expressamente contráriaao ato de inscrição na dívida ativa, no prazo de 30 (trinta) dias,contados a partir do recebimento do processo, a DARCefetivará a inscrição;

• No limite de suas competências, a DARC e a PGE, antes dainscrição do débito revel, poderão solicitar diligências nosentido de sanar irregularidades na constituição do crédito;

• A PGE poderá, inclusive, determinar a reabertura de prazo dedefesa.

Page 98: Temas polemicos do Icms

CONTROLE DA LEGALIDADE X DÍVIDA ATIVA(Aspectos legais e suas implicações)

• Fica a Procuradoria Geral do Estado autorizada a não permitira inscrição em Dívida Ativa, a não ajuizar a respectivaexecução fiscal, a não interpor recurso ou a desistir do quetenha sido interposto, desde que inexista outro fundamentorelevante para seu prosseguimento, na hipótese de matériasque tenham sido objeto de reiteradas decisões contrárias àFazenda Pública Estadual, em virtude de jurisprudênciapacifica do STF ou STJ.(Ex; Diferencial de Alíquota naConstrução Civil no inicio dos anos 90).

• Este fato dependerá de ato declaratório conjunto doSecretário da Fazenda e do Procurador Geral do Estado.

• Caberá ao Procurador que atuar no feito requerer a extinçãodas execuções fiscais e a manifestar expressamente odesinteresse da Fazenda Estadual em recorrer da decisão, noque envolver as matérias acima citadas;

• Serão cancelados o lançamento e a inscrição dos débitos,inclusive os já ajuizados.

Page 99: Temas polemicos do Icms

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL / NOVAS REGRAS

SUSTENTAÇÃO ORAL PELO AUDITOR (ARTIGO 64 DO REGIMENTO CONSEF)

• Cada processo será julgado de acordo com o seguinte rito:

I - leitura ou exposição do relatório, pelo Relator;

II - concessão da palavra aos membros do Conselho, para solicitação deesclarecimentos, se assim acharem necessário;

III - sustentação oral do autuado ou seu representante e do autuante, seestiverem presentes e se desejarem fazer uso da palavra, pelo prazo de15(quinze) minutos;

IMPUGNAÇÃO PARCIAL DO AUTO DE INFRAÇÃO (ARTIGO 136, § 5º DO COTEB)

• No caso de impugnação parcial, não cumprida a exigência relativa à parte nãolitigiosa do crédito, o órgão preparador, antes da remessa dos autos ajulgamento, providenciará a formação de autos apartados para a imediatacobrança da parte não contestada, consignando essa circunstância no processooriginal.

Page 100: Temas polemicos do Icms

Confissão de dívida não impede exame de legalidade da obrigação

anteriormente assumida (Decisão do STJ – Rec. Esp. 1133.027-SP)

• É muito comum as Fazendas Públicas "forçarem" contribuintes supostamenteinadimplentes, uma vez sedentos de CND, a confessarem débito fiscal (que nãoencontra guarida na ordem jurídica) - pressuposto à aquisição de um parcelamento(suspensão da exigibilidade do crédito tributário);

• E, na eventual hipótese de o contribuinte posteriormente questionar a exigência emjuízo (embora anteriormente "reconhecida"), a Fazenda Pública alega que o débitofoi confessado "voluntária" e "irretratavelmente", pelo sujeito passivo, fazendo ailação de que a ação seria inepta.

• A confissão de dívida, feita com o objetivo de obter parcelamento dos débitostributários, não impede o contribuinte de questionar posteriormente a obrigaçãotributária, a qual pode vir a ser anulada em razão de informações equivocadas queele tenha prestado ao fisco.

• *Essa foi a conclusão da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), aojulgar recurso do município de São Paulo, em demanda contra um escritório deadvocacia.

•A decisão, contrária ao município recorrente, não foi unânime. Para o relator dorecurso, ministro Luiz Fux, a confissão da dívida tiraria do contribuinte o direito devoltar a discutir os fatos que levaram ao surgimento da obrigação tributária,restando apenas a possibilidade de questionar aspectos jurídicos da tributação. Amaioria da Primeira Seção, porém, acompanhou o voto divergente do ministro MauroCampbell Marques.

Page 101: Temas polemicos do Icms

RECURSO ESP. SP 1.133.027

Page 102: Temas polemicos do Icms

A Armadilha do Sucesso

“A traiçoeira armadilha do sucesso, é umalçapão em que costumamos cair quando,embriagados por eventuais êxitos, passamosa nos achar melhores que os outros, quandonão invencíveis, e nos afastamos daessência do sucesso, A PREPARAÇÃO”.”

Bernardinho - Treinador de voleibol-Medalha de ouro nas Olimpíadas 2004-Atenas