tema 5: poder judiciÁrio - eduardocasassanta's weblog · advocacia: composição de lista...

12
_________________________________________________________ Direito Constitucional II _______________________________________________________________________ 1 Prof. Eduardo Casassanta TEMA 5: PODER JUDICIÁRIO EMENTÁRIO DE TEMAS: Poder Judiciário: organização; escolha dos membros dos Tribunais Superiores; ____________________________________________________________________ LEITURA OBRIGATÓRIA MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo. Atlas. ____________________________________________________________________ LEITURA COMPLEMENTAR: CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. Belo Horizonte. Del Rey. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo. Malheiros. ____________________________________________________________________ ROTEIRO DE AULA

Upload: vominh

Post on 09-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 1 Prof. Eduardo Casassanta

TEMA 5: PODER JUDICIÁRIO

EMENTÁRIO DE TEMAS:

Poder Judiciário: organização; escolha dos membros dos Tribunais Superiores;

____________________________________________________________________

LEITURA OBRIGATÓRIA

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo. Atlas.

____________________________________________________________________

LEITURA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. Belo Horizonte. Del Rey.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo.

Malheiros.

____________________________________________________________________

ROTEIRO DE AULA

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 2 Prof. Eduardo Casassanta

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 3 Prof. Eduardo Casassanta

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 4 Prof. Eduardo Casassanta

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 5 Prof. Eduardo Casassanta

ESTUDO DE CASO: "Mandado de Segurança: processo de escolha de candidatos a cinco vagas de Desembargador

do Tribunal de Justiça de São Paulo, correspondente à cota no ‘quinto constitucional’ da

advocacia: composição de lista sêxtupla pelo Tribunal de Justiça que, desprezando a lista

sêxtupla específica organizada pelo Conselho Seccional da OAB para a primeira das vagas,

substituiu os seus integrantes por nomes remanescentes das listas indicadas para as vagas

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 6 Prof. Eduardo Casassanta

subsequentes e, dentre eles, elaborou a lista tríplice: contrariedade ao art. 94 e seu parágrafo

único da CF: declaração de nulidade de ambas as listas, sem prejuízo da eventual devolução pelo

Tribunal de Justiça à OAB da lista sêxtupla apresentada para a vaga, se fundada em razões

objetivas de carência, por um ou mais dos indicados, dos requisitos constitucionais, para a

investidura e do controle jurisdicional dessa recusa, acaso rejeitada pela Ordem. O ‘quinto

constitucional’ na ordem judiciária constitucional brasileira: fórmula tradicional, a partir de 1934

– de livre composição pelos tribunais da lista de advogados ou de membros do Ministério

Público – e a fórmula de compartilhamento de poderes entre as entidades corporativas e os

órgãos judiciários na seleção dos candidatos ao ‘quinto constitucional’ adotada pela

Constituição vigente (CF, art. 94 e parágrafo único). Na vigente Constituição da República – em

relação aos textos constitucionais anteriores – a seleção originária dos candidatos ao ‘quinto’ se

transferiu dos tribunais para ‘os órgãos de representação do Ministério Público e da advocacia’–

, incumbidos da composição das listas sêxtuplas – restando àqueles, os tribunais, o poder de

reduzir a três os seis indicados pelo MP ou pela OAB, para submetê-los à escolha final do chefe

do Poder Executivo. À corporação do Ministério Público ou da advocacia, conforme o caso, é

que a Constituição atribuiu o primeiro juízo de valor positivo atinente à qualificação dos seis

nomes que indica para o ofício da judicatura de cujo provimento se cogita. Pode o Tribunal

recusar-se a compor a lista tríplice dentre os seis indicados, se tiver razões objetivas para recusar

a algum, a alguns ou a todos eles, as qualificações pessoais reclamadas pelo art. 94 da

Constituição (v.g. mais de dez anos de carreira no MP ou de efetiva atividade profissional na

advocacia). A questão é mais delicada se a objeção do Tribunal fundar-se na carência dos

atributos de ‘notório saber jurídico’ ou de ‘reputação ilibada’: a respeito de ambos esses

requisitos constitucionais, o poder de emitir juízo negativo ou positivo se transferiu, por força

do art. 94 da Constituição, dos Tribunais de cuja composição se trate para a entidade de classe

correspondente. Essa transferência de poder não elide, porém, a possibilidade de o tribunal

recusar a indicação de um ou mais dos componentes da lista sêxtupla, à falta de requisito

constitucional para a investidura, desde que fundada a recusa em razões objetivas, declinadas

na motivação da deliberação do órgão competente do colegiado judiciário. Nessa hipótese ao

Tribunal envolvido jamais se há de reconhecer o poder de substituir a lista sêxtupla

encaminhada pela respectiva entidade de classe por outra lista sêxtupla que o próprio órgão

judicial componha, ainda que constituída por advogados componentes de sextetos eleitos pela

Ordem para vagas diferentes. A solução harmônica à Constituição é a devolução motivada da

lista sêxtupla à corporação da qual emanada, para que a refaça, total ou parcialmente, conforme

o número de candidatos desqualificados: dissentindo a entidade de classe, a ela restará

questionar em juízo, na via processual adequada, a rejeição parcial ou total do tribunal

competente às suas indicações." (MS 25.624, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 6-9-

2006, Plenário, DJ de 19-12-2006.)

"Art. 102 da Loman. Condições de elegibilidade para cargo de direção em tribunal. Inelegibilidade configurada com exercício de dois mandatos, ainda que incompletos. (...) O art. 102 da Loman, ao se referir à inelegibilidade daqueles que exerceram cargos de direção ‘por quatro anos’, deve ser entendido como ‘por dois mandatos’. Assim, o exercício de dois mandatos em cargo de direção no tribunal torna o desembargador inelegível, salvo se não houver outros desembargadores elegíveis ou que aceitem o cargo." (MS 27.593, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 1º-7-2010, Plenário, DJE de 8-10-2010.)

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 7 Prof. Eduardo Casassanta

"Impugnação de ato do TRF 3ª Região concernente à eleição para o cargo de Presidente daquele Tribunal. Discussão a propósito da possibilidade de desembargador que anteriormente ocupou cargo diretivo por dois biênios no TRF 3ª Região ser eleito Presidente. Afronta à decisão proferida na ADI 3.566 – recepção e vigência do art. 102 da LC 35 (Loman). (...) Situação de inelegibilidade decorrente da vedação do art. 102, da Loman, segunda parte. A incidência do preceito da Loman resulta frustrada. A fraude à lei importa, fundamentalmente, frustração da lei. Mais grave se é à Constituição, frustração da Constituição. Consubstanciada a autêntica fraus legis. A fraude é consumada mediante renúncia, de modo a ilidir-se a incidência do preceito. A renovação dos quadros administrativos de tribunais, mediante a inelegibilidade decorrente do exercício, por quatro anos, de cargo de direção, há de ser acatada. À hipótese aplica-se a proibição prevista na segunda parte do art. 102, da Loman. O art. 102 da Loman traça o universo de magistrados elegíveis para esses cargos, fixando condição de elegibilidade (critério de antiguidade) e causa de inelegibilidade (quem tiver exercido quaisquer cargos de direção por quatro anos, ou o de Presidente)." (Rcl 8.025, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 9-12-2009, Plenário, DJE de 6-8-2010.)

"Parágrafos 2º e 3º do art. 100 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Eleição dos membros aspirantes aos cargos de direção da Corte Estadual de Justiça (...). Plausibilidade jurídica da alegação de ofensa ao art. 93 da Constituição Federal (...). Esta Suprema Corte tem admitido o controle concentrado de constitucionalidade de preceitos oriundos da atividade administrativa dos tribunais, desde que presente, de forma inequívoca, o caráter normativo e autônomo do ato impugnado (...). O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, ao adotar, em seu regimento interno, um critério próprio de especificação do número de membros aptos a concorrerem aos seus cargos de direção, destoou do modelo previsto no art. 102 da legislação nacional vigente, a Lei Complementar 35/1979 (Loman). O Plenário do Supremo Tribunal Federal já fixou entendimento no sentido de que o regramento relativo à escolha dos ocupantes dos cargos diretivos dos tribunais brasileiros, por tratar de tema eminentemente institucional, situa-se como matéria própria de Estatuto da Magistratura, dependendo, portanto, para uma nova regulamentação, da edição de lei complementar federal, nos termos do que dispõe o art. 93 da Constituição Federal.” (ADI 4.108-REF-MC, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 2-2-2009, Plenário, DJE de 6-3-2009.)

PARA DISCUSSÃO:

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 8 Prof. Eduardo Casassanta

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 9 Prof. Eduardo Casassanta

QUESTÕES RELACIONADAS1:

1. (Cespe/AGU/Agente/2010) A CF conferiu autonomia institucional ao Poder Judiciário, que

recebeu, entre outras, garantias de autonomia orgânico administrativa, financeira e funcional,

além de ter salvaguardada a independência dos órgãos judiciários.

2. (Cespe/STM/Técnico/2011) O Supremo Tribunal Federal (STF) compõe-se de onze ministros,

escolhidos para um mandato de quatro anos entre pessoas de notável saber jurídico e reputação

ilibada, os quais devem ser maiores de trinta anos de idade e menores de sessenta e cinco anos de

idade, bem como nomeados pelo presidente da República, após a aprovação da maioria simples

do Senado Federal.

3. (Cespe/STM/Analista Judiciário – área administrativa/2011) Advogado nomeado

desembargador de um tribunal de justiça estadual adquire vitaliciedade imediatamente a partir

dessa nomeação.

4. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) Existe vedação absoluta para os

juízes exercerem qualquer outro cargo ou função pública.

5. (FCC/TRT 19ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Na apuração de antigüidade, para

promoção, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois

terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-

se a votação até fixar-se a indicação.

6. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) A CF admite a instituição de órgão especial no âmbito

dos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores e com o limite máximo e o mínimo

de componentes fixados pelos respectivos regimentos internos.

7. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, deverá

ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para

o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais da competência do tribunal pleno.

8. (CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL/2010) O credor pode ceder a terceiros, total

ou parcialmente, seus créditos em precatórios, de qualquer valor e natureza, independentemente

da concordância do devedor.

9. (FCC/TRT11/Analista Judiciário – área administrativa/2012) Ticio, jurista de notável saber

jurídico, Desembargador do Poder Judiciário de um determinado Estado da Federação será

1 Gabarito das questões do Tema 4:

1- A 5- Verdadeira 2- A 6- Verdadeira 3- A 7- C 4- Verdadeira 8- C 5- Verdadeira 9- Verdadeira 6- Verdadeira 10- Verdadeira

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 10

Prof. Eduardo Casassanta

nomeado pelo Presidente da República para compor o Superior Tribunal de Justiça se a sua

escolha for aprovada pela maioria absoluta

(A) do Senado Federal e sua indicação recair em lista tríplice elaborada pelo Superior Tribunal

de Justiça e entregue ao Presidente da República.

(B) do Congresso Nacional e sua indicação recair em lista sêxtupla elaborada pelo Supremo

Tribunal Federal e entregue ao Presidente da República.

(C) da Câmara dos Deputados e sua indicação recair em lista tríplice elaborada pelo Superior

Tribunal de Justiça e entregue ao Presidente da República.

(D) do Senado Federal e sua indicação recair em lista sêxtupla elaborada pelo Supremo Tribunal

Federal e entregue ao Presidente da República.

(E) do Congresso Nacional e sua indicação recair em lista tríplice elaborada pelo Superior

Tribunal de Justiça e entregue ao Presidente da República.

10. (FCC/TRE-PR/Analista judiciário – área judiciária/2012) A Constituição da República

estabelece igualmente para membros do Poder Judiciário e do Ministério Público que

(A) os integrantes das carreiras deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo

autorização do Tribunal.

(B) a vitaliciedade será adquirida após dois anos de exercício da função, dependendo a perda do

cargo, inclusive nesse período, de sentença judicial transitada em julgado.

(C) o exercício da advocacia no juízo ou Tribunal do qual se afastaram é vedado antes de

decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

(D) o exercício de atividade político-partidária é proibido, salvo exceções previstas em lei.

(E) o ato de remoção por interesse público será fundado em decisão do órgão colegiado

competente, pelo voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa.

11. (FCC/TRE-AP/Técnico judiciário – área judiciária/2012) Em 15 de dezembro de 2011, foi

publicado no Diário Oficial da União Decreto por meio do qual a Presidente da República “resolve

nomear Rosa Maria Weber Candiota da Rosa para exercer o cargo de Ministra do Supremo

Tribunal Federal, na vaga decorrente da aposentadoria da Ministra Ellen Gracie Northfleet”. A

esse respeito, diante do procedimento estabelecido na Constituição, relativamente à composição

do Supremo Tribunal Federal, considere as seguintes afirmações:

I. A nomeação da Ministra para o Supremo Tribunal Federal pressupõe o preenchimento de

requisitos estabelecidos pela Constituição, relativos à sua idade, saber jurídico e reputação.

II. O ato da Presidente da República acima referido dá início a um procedimento complexo,

previsto para a nomeação de membros do Supremo Tribunal Federal.

III. A nomeação da Ministra para exercer cargo no Supremo Tribunal Federal deve ter sido

precedida de aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

12. (CESPE/TRT-5/Analista/2008) Caso um servidor público federal regido pela Lei n. 8.112/90,

em exercício em TRE, tenha ajuizado reclamação trabalhista contra a União, com o objetivo de

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 11

Prof. Eduardo Casassanta

condená-la ao pagamento de gratificação suprimida de seus vencimentos, a ação deverá ser

julgada por uma das varas da Justiça do Trabalho da capital onde se encontre o referido tribunal.

13. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) De acordo com entendimento do STF, não compete à

justiça do trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral, com base em

acidente de trabalho, ainda que propostas por empregado contra empregador.

14. (CESPE/TRF5/JUIZ FEDERAL/2009) Suponha que um juiz do trabalho tenha determinado

a prisão em flagrante de uma testemunha, pelo crime de falso testemunho, nos autos de uma

reclamação trabalhista. Nessa situação hipotética, compete à justiça do trabalho, e não à justiça

federal, julgar o referido crime.

15. (Cespe/TCU/Auditor de Controle Externo/2011) Ação judicial cuja parte autora seja um

cidadão comum que requeira indenização por danos materiais e morais contra empresa pública

federal será processada na justiça federal.

16. (FCC/TRF2/Técnico Judiciário – área judiciária/2012) O Prefeito do Município de São Paulo

aprova, no mês de janeiro deste ano de 2012, ato administrativo contrário a uma Súmula

Vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal. Paulo, atingido diretamente pelos efeitos do

ato administrativo, deverá apresentar

(A) mandado de segurança diretamente ao Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.

(B) mandado de segurança distribuído livremente a uma das Varas da Fazenda Pública em

primeira instância.

(C) reclamação ao Supremo Tribunal Federal.

(D) recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal.

(E) correição parcial perante o Supremo Tribunal Federal.

17. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário – área administrativa/2012). Em reconhecimento à

internacionalização da matéria relativa a direitos e garantias fundamentais, a Constituição da

República estabelece que

(A) tratados internacionais, em matéria de direitos humanos, serão equivalentes a emendas

constitucionais se forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por

três quintos dos votos dos respectivos membros.

(B) compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, mediante recurso especial, as causas decididas

em única ou última instância, quando a decisão recorrida declarar a inconstitucionalidade de

tratado internacional.

(C) o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações

decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá

suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal, incidente de deslocamento de competência para a

Justiça Federal.

(D) competem originariamente aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar as causas

relativas a graves violações de direitos humanos.

(E) a República Federativa do Brasil submete-se à jurisdição de qualquer Tribunal Internacional

a cuja criação tenha manifestado adesão, salvo do Tribunal Penal Internacional.

_________________________________________________________ Direito Constitucional II

_______________________________________________________________________ 12

Prof. Eduardo Casassanta

18. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário – área judiciária/2012). Nos termos da Constituição da

República, compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente,

(A) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados.

(B) os desembargadores dos Tribunais Regionais Eleitorais, nos crimes comuns e de

responsabilidade.

(C) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns

e outros.

(D) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e,

do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

(E) os conflitos de competência entre Tribunais Superiores, ou entre estes e outro tribunal.

19. (FCC/TRT11/Analista Judiciário – área judiciária/2012) Ricardo, Ministro de Estado,

residente e domiciliado no Distrito Federal, foi denunciado por crime de estelionato, pela emissão

de cheque sem fundos numa imobiliária na Cidade de Manaus, Estado do Amazonas, para a

compra de um imóvel para o seu uso particular à beira do Rio Amazonas. Ricardo, nos termos da

Constituição Federal, será processado e julgado

(A) originariamente pelo Superior Tribunal de Justiça.

(B) originariamente pelo Supremo Tribunal Federal.

(C) em âmbito administrativo pela Presidência da República, cujo processo será decidido pelo

Presidente da República.

(D) pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, competente em razão do local da prática do crime.

(E) pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal competente em razão do domicilio do Ministro.

20. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2012) O processo e o julgamento de litígio entre a

União e Estado estrangeiro ou organismo internacional constituem competências do Supremo

Tribunal Federal (STF), cabendo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgar as causas e os

conflitos entre a União e os estados-membros do Brasil, a União e o DF, ou entre uns e outros

entes federados, incluindo-se as respectivas entidades da administração indireta

21. (FCC/TRE-CE/Analista Judiciário – área judiciária/2012) Tales, Ministro de Estado, e Igor,

chefe de missão diplomática de caráter permanente, cometeram, respectivamente, infração penal

comum e crime de responsabilidade. Nesses casos serão processados e julgados

(A) originariamente pelo Supremo Tribunal Federal.

(B) originariamente pelo Superior Tribunal de Justiça.

(C) por meio de recurso extraordinário pelo Supremo Tribunal Federal.

(D) por meio de recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça.

(E) por meio de recurso ordinário pelo Supremo Tribunal Federal.

22. (FCC/TRF2/Técnico Judiciário – área judiciária/2012). Analise a seguinte situação hipotética:

Xisto, membro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, é acusado de cometer crime,

em tese, de responsabilidade e, portanto, será processado e julgado originariamente

(A) pelo Supremo Tribunal Federal.

(B) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

(C) pelo Superior Tribunal de Justiça.

(D) pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

(E) pela Câmara dos Deputados.