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_________________________________________________________ Direito Constitucional I _______________________________________________________________________ 1 Prof. Eduardo Casassanta TEMA 12: PODER LEGISLATIVO “A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal” (art. 45, CRFB/88) “O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário(art. 46, CRFB/88) EMENTÁRIO DE TEMAS: Poder Legislativo: Câmara dos Deputados e Senado Federal; composição e competências. ____________________________________________________________________ LEITURA OBRIGATÓRIA MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo. Atlas. ____________________________________________________________________ LEITURA COMPLEMENTAR: CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. Belo Horizonte. Del Rey. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo. Malheiros. ___________________________________________________________________ ROTEIRO DE AULA

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_________________________________________________________ Direito Constitucional I

_______________________________________________________________________ 1 Prof. Eduardo Casassanta

TEMA 12: PODER LEGISLATIVO

“A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal” (art. 45, CRFB/88) “O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário” (art. 46, CRFB/88)

EMENTÁRIO DE TEMAS:

Poder Legislativo: Câmara dos Deputados e Senado Federal; composição e competências.

____________________________________________________________________

LEITURA OBRIGATÓRIA

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo. Atlas.

____________________________________________________________________

LEITURA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. Belo Horizonte. Del Rey.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo. Malheiros.

___________________________________________________________________

ROTEIRO DE AULA

_________________________________________________________ Direito Constitucional I

_______________________________________________________________________ 4 Prof. Eduardo Casassanta

Composição e lideranças

A atual composição7 da Casa (55ª Legislatura) é a seguinte:

Partido Deputados Líder / representante Posição

PT 70 Sibá Machado Governo

PMDB 66 Leonardo Picciani Governo

PSDB 54 Carlos Sampaio Oposição

PSD 37 Rogério Rosso Governo

PP 37 Eduardo da Fonte Governo

PR 34 Maurício Quintella Lessa Governo

PSB 34 Fernando Coelho Filho Independente

PTB 26 Jovair Arantes Governo

DEM 22 Mendonça Filho Oposição

PRB 20 Celso Russomanno Governo

PDT 19 André Figueiredo Governo

SD 18 Arthur Oliveira Maia Oposição

_________________________________________________________ Direito Constitucional I

_______________________________________________________________________ 5 Prof. Eduardo Casassanta

Partido Deputados Líder / representante Posição

PSC 12 André Moura Oposição

PROS 11 Domingos Neto Governo

PPS 10 Rubens Bueno Oposição

PCdoB 9 Jandira Feghali Governo

PV 8 Sarney Filho Oposição

PSOL 5 Chico Alencar Independente

PHS 5 Marcelo Aro Independente

PEN 3 Junior Marreca Oposição

PMN 3 Antônio Jácome Oposição

PTN 3 Bacelar Independente

PRP 2 Juscelino Rezende Filho Independente

PSDC 2 Aluisio Mendes Oposição

_________________________________________________________ Direito Constitucional I

_______________________________________________________________________ 6 Prof. Eduardo Casassanta

Partido Deputados Líder / representante Posição

PRTB 1 Cicero Almeida Oposição

PSL 1 Macedo Independente

PTdoB 1 Luis Tibé Op

_________________________________________________________ Direito Constitucional I

_______________________________________________________________________ 7 Prof. Eduardo Casassanta

Senado Federal do Brasil

55ª legislatura ( 2015 - 2019)

Tipo

Tipo Câmara alta

Liderança

Presidente Renan Calheiros, PMDB

desde 1 de fevereiro de 2015

Estrutura

Membros 81 senadores

Grupos políticos: Governo (situação em janeiro de 2015):

PMDB (18)

PT (14)

PDT (6)

PP (5)

PSD (4)

PR (4)

PTB (3)

PCdoB (1)

PRB (1)

PSC (1)

Oposição:

PSDB (11)

DEM (5)

_________________________________________________________ Direito Constitucional I

_______________________________________________________________________ 8 Prof. Eduardo Casassanta

PPS (1)

PSOL (1)

Neutros:

PSB (6)

Voto majoritário (maioria simples, sem segundo turno)

Sede

Palácio do Congresso Nacional

Brasília

(DF)

Site

Página do Senado Federal do Brasil

___________________________________________________________

ESTUDO DE CASO:

“Tratando-se de eleições proporcionais, e como a distribuição de cadeiras entre os partidos políticos é realizada em razão da votação por eles obtida, não se desconhece que, fora das coligações, muitas agremiações partidárias, atuando isoladamente, sequer conseguiriam eleger seus próprios candidatos, eis que incapazes, elas mesmas, de atingir o quociente eleitoral. No entanto, tal seria possível se as agremiações, disputando o processo eleitoral, o fizessem no âmbito de uma coligação partidária, pois mais facilmente alcançável, por essa união transitória de partidos políticos, o quociente eleitoral necessário à distribuição de lugares nas Casas legislativas, especialmente porque viável, presente esse contexto, a obtenção de resultados eleitorais positivos, considerada, para tanto, a possibilidade de cômputo de votos autorizada pelo que dispõem os arts. 107 e 108, ambos do Código Eleitoral, que estabelecem, uma vez definido o respectivo quociente partidário para a coligação (CE, art. 107), que estarão eleitos tantos candidatos registrados por determinada coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, ‘na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido’ (CE, art. 108).” (MS 30.380-MC, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 31-3-2011, DJE de 5-4-2011.)

"Mandado de segurança impetrado pelo Partido dos Democratas – DEM contra ato do Presidente da Câmara dos Deputados. Natureza jurídica e efeitos da decisão do TSE na Consulta 1.398/2007. Natureza e titularidade do mandato legislativo. Os partidos políticos e os eleitos no sistema representativo proporcional. Fidelidade partidária. Efeitos da desfiliação partidária pelo eleito: perda do direito de continuar a exercer o mandato eletivo. Distinção entre sanção por ilícito e sacrifício do direito por prática lícita e juridicamente consequente. Impertinência da invocação do art. 55 da Constituição da República. Direito do impetrante de

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manter o número de cadeiras obtidas na Câmara dos Deputados nas eleições. Direito à ampla defesa do parlamentar que se desfilie do partido político. Princípio da segurança jurídica e modulação dos efeitos da mudança de orientação jurisprudencial: marco temporal fixado em 27-3-2007. (...) Mandado de segurança contra ato do Presidente da Câmara dos Deputados. Vacância dos cargos de deputado federal dos litisconsortes passivos, deputados federais eleitos pelo partido impetrante e transferidos, por vontade própria, para outra agremiação no curso do mandato. (...) Resposta do TSE a consulta eleitoral não tem natureza jurisdicional nem efeito vinculante. Mandado de segurança impetrado contra ato concreto praticado pelo Presidente da Câmara dos Deputados, sem relação de dependência necessária com a resposta à Consulta 1.398 do TSE. O Código Eleitoral, recepcionado como lei material complementar na parte que disciplina a organização e a competência da Justiça Eleitoral (art. 121 da Constituição de 1988), estabelece, no inciso XII do art. 23, entre as competências privativas do TSE ‘responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político’. A expressão ‘matéria eleitoral’ garante ao TSE a titularidade da competência para se manifestar em todas as consultas que tenham como fundamento matéria eleitoral, independente do instrumento normativo no qual esteja incluído. No Brasil, a eleição de deputados faz-se pelo sistema da representação proporcional, por lista aberta, uninominal. No sistema que acolhe – como se dá no Brasil desde a Constituição de 1934 – a representação proporcional para a eleição de deputados e vereadores, o eleitor exerce a sua liberdade de escolha apenas entre os candidatos registrados pelo partido político, sendo eles, portanto, seguidores necessários do programa partidário de sua opção. O destinatário do voto é o partido político viabilizador da candidatura por ele oferecida. O eleito vincula-se, necessariamente, a determinado partido político e tem em seu programa e ideário o norte de sua atuação, a ele se subordinando por força de lei (art. 24 da Lei 9.096/1995). Não pode, então, o eleito afastar-se do que suposto pelo mandante – o eleitor –, com base na legislação vigente que determina ser exclusivamente partidária a escolha por ele feita. Injurídico é o descompromisso do eleito com o partido – o que se estende ao eleitor – pela ruptura da equação político-jurídica estabelecida. A fidelidade partidária é corolário lógico-jurídico necessário do sistema constitucional vigente, sem necessidade de sua expressão literal. Sem ela não há atenção aos princípios obrigatórios que informam o ordenamento constitucional. A desfiliação partidária como causa do afastamento do parlamentar do cargo no qual se investira não configura, expressamente, pela Constituição, hipótese de cassação de mandato. O desligamento do parlamentar do mandato, em razão da ruptura, imotivada e assumida no exercício de sua liberdade pessoal, do vínculo partidário que assumira, no sistema de representação política proporcional, provoca o desprovimento automático do cargo. A licitude da desfiliação não é juridicamente inconsequente, importando em sacrifício do direito pelo eleito, não sanção por ilícito, que não se dá na espécie. É direito do partido político manter o número de cadeiras obtidas nas eleições proporcionais. É garantido o direito à ampla defesa do parlamentar que se desfilie de partido político. Razões de segurança jurídica, e que se impõem também na evolução jurisprudencial, determinam seja o cuidado novo sobre tema antigo pela jurisdição concebido como forma de certeza e não causa de sobressaltos para os cidadãos. Não tendo havido mudanças na legislação sobre o tema, tem-se reconhecido o direito de o impetrante titularizar os mandatos por ele obtidos nas eleições de 2006, mas com modulação dos efeitos dessa decisão para que se produzam eles a partir da data da resposta do TSE à Consulta 1.398/2007." (MS 26.604, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 4-10- 2007, Plenário, DJE de 3-10-2008.) No mesmo sentido: MS 26.602, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 4-10-2007, Plenário, DJE de 17-10-2008; MS 26.603, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 4-10-2007, Plenário, DJE de 19-12-2008.

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"Inquérito. Ação penal privada. Queixa-crime oferecida contra Deputado Federal e jornalista. Pretensas ofensas praticadas pelo primeiro querelado e publicadas pela segunda querelada em matéria jornalística: crimes de injúria e difamação (arts. 21 e 22 da Lei de Imprensa). As afirmações tidas como ofensivas pelo querelante foram feitas no exercício do mandato parlamentar, por ter o querelado se manifestado na condição de Deputado Federal e de Presidente da Câmara, não sendo possível desvincular aquelas afirmações do exercício da ampla liberdade de expressão, típica da atividade parlamentar (art. 51 da Constituição da República). O art. 53 da Constituição da República dispõe que os Deputados são isentos de enquadramento penal por suas opiniões, palavras e votos, ou seja, têm imunidade material no exercício da função parlamentar. Ausência de indício de animus difamandi ou injuriandi, não sendo possível desvincular a citada publicação do exercício da liberdade de expressão, própria da atividade de comunicação (art. 5º, IX, da Constituição da República). Não ocorrência dos crimes imputados pelo querelante. Queixa-crime rejeitada." (Inq 2.297, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 20-9-2007, Plenário, DJ de 19-10-2007.)

"Num exame prefacial, tem consistência a alegação de que a MP 394/2007 é mera reedição de parte da MP 379/2007. (...) Impossibilidade de reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória revogada. Tese contrária importaria violação do princípio da separação de poderes, na medida em que o presidente da República passaria, com tais expedientes revocatório-reedicionais de medidas provisórias, a organizar e operacionalizar a pauta dos trabalhos legislativos. Pauta que se inscreve no âmbito do funcionamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e, por isso mesmo, matéria de competência privativa dessas duas Casas Legislativas (...) De outra parte, o ato de revogação pura e simples de u'a medida provisória outra coisa não é senão uma autorrejeição; ou seja, o autor da medida a se antecipar a qualquer deliberação legislativa para proclamar, ele mesmo (Poder Executivo), que sua obra normativa já não tem serventia. Logo, reeditá-la significaria artificializar os requisitos constitucionais de urgência e relevância, já categoricamente desmentidos pela revogação em si. Medida liminar deferida para suspender a eficácia da MP 397/2007 até o julgamento de mérito desta ação direta de inconstitucionalidade.” (ADI 3.964-MC, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 12-12-2007, Plenário, DJE de 11-4-2008.)

PARA DISCUSSÃO

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QUESTÕES RELACIONADAS

Questões 1- É de competência privativa da Câmara dos Deputados a autorização para instauração de processo contra o presidente da República.

( ) Verdadeira

( ) Falsa

Questão 2- Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

A) Eleger membros do Conselho da República, sendo que dele participam seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

B) Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição Federal, Ministros do Tribunal de Contas da União

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indicados pelo Presidente da República, Presidente e diretores do Banco Central e Procurador-Geral da República.

C) Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade.

D) Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente e autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

E) Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Questão 3- O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao:

A) Triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de quinze.

B) Dobro da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de quarenta, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de dez.

C) Triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

D) Quádruplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de quarenta, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de dez.

E) Dobro da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de vinte e oito, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

Questão 4- Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

A) Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

B) Processar e julgar o Vice Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Comandantes da Marinha nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.

C) Processar e julgar o Advogado Geral da União nos crimes de responsabilidade.

D) Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Diretores do Banco Central.

E) Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Diretores do Banco Central.

Questão 5- A Câmara dos Deputados tem competência privativa para:

A) exercer o controle externo das contas públicas com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

B) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.

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C) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno.

D) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

E) determinar os limites de emissão da moeda bem como o montante da dívida mobiliária federal.

Questão 6- A Câmara dos Deputados tem competência privativa para:

A) exercer o controle externo das contas públicas com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

B) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.

C) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno.

D) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

E) determinar os limites de emissão da moeda bem como o montante da dívida mobiliária federal.

Questão 7- O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A composição e a representação desses órgãos seguem as seguintes regras:

A) A representação na Câmara dos Deputados é proporcional à população dos Estados, sendo um mínimo de oito representantes e um máximo de setenta representantes por Estado.

B) A representação no Senado Federal é paritária, desse modo, todos os Estados têm direito ao mesmo número de senadores, no caso brasileiro, são dois por Estado.

C) A representação no Senado Federal é paritária, desse modo, todos os Estados têm direito a um número de senadores de acordo com a importância econômica de cada Estado.

D) A Câmara do Deputados é composta por representantes dos Estados e do Distrito Federal, e o Senado Federal é composto por representantes da população.

E) A representação na Câmara dos Deputados é proporcional à população dos Estados, sendo um mínimo de dez representantes e um máximo de quarenta representantes por Estado.

Questão 8- A autorização para instaurar processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado, compete privativamente:

A) Ao Senado Federal, por votação secreta da maioria simples de seus membros.

B) À Câmara dos Deputados, mediante votação por dois terços de seus membros.

C) Ao Congresso Nacional, através de votação por maioria absoluta de seus membros.

D) Ao Supremo Tribunal Federal, mediante representação do Procurador-Geral da República.

E) Ao Conselho Nacional de Justiça, mediante representação do Presidente do Supremo Tribunal Federal, com prévia manifestação do Procurador-Geral da República.

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Questão 9- Compete privativamente à Câmara dos Deputados dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na:

A) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

B) Resolução do Senado Federal.

C) Instrução Normativa do Senado Federal.

D) Instrução Normativa do Gabinete do Procurador-Geral da República.

E) Instrução Normativa do Gabinete do Advogado-Geral da União.

Questão 10- A incorporação às Forças Armadas de Deputados Federais, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença:

A) Do Tribunal Superior Eleitoral.

B) Do Supremo Tribunal Federal.

C) Do Superior Tribunal de Justiça.

D) Da Câmara dos Deputados.

E) Do Senado Federal.