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Tecnologia e Clínicas Odontológicas Integradas Clareadores de última geração: o que devemos saber Nanotecnologia, presente em todos os segmentos ISSN 1980-8321 dezembro 2009 Volume 5 Número 5 Fototerapia com laser de baixa intensidade Laser de diodo cirúrgico em Odontologia

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Tecnologia e Clínicas Odontológicas Integradas

Clareadores de últimageração: o que devemos saber

Nanotecnologia,presente em todosos segmentos

ISSN 1980-8321

dezembro 2009Volume 5 Número 5

Fototerapia com laserde baixa intensidade

Laser de diodocirúrgicoem Odontologia

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Thera Lase SurgeryLaser de Alta e de Baixa em um único equipamento

Modo assistido para dois tipos de laser

Modo contínuo

Modo pulsado

Sensor de fibra óptica

Pedal com proteção contradisparos acidentais

Duas opções de fibra óptica: 400 e 600 micrômetrosLaser terapêutico infravermelho 100mW - 808nmLaser cirúrgico Infravermelho 4,5W - 808nm

Modo pulso único

Sistema de detecçãoda fibra óptica

Modo assistido com 26 terapias pré-definidas

Prod

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Não

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DMC. Mais do que nunca,

Géis Clareadores à base de Peróxido de Hidrogênio, para uso exclusivo em consultório. Poderosos agentes clareadores, atuam oxidando os pigmentos orgânicos que se encontram tanto no esmalte, quanto na dentina.

Sistema de áudio parafeedback de configuraçõese outros comandos

14 programas de modo assistidopara Laser cirúrgico

12 programas de modo assistidopara Micro motor

Diodo Laser vermelho 100mW - 630~690nmDiodo Laser infravermelho 100mW - 790~830nmModo assistido com 26 terapias pré-definidas Função PDT no modo assistido

14 programas de modo assistidopara Contra-Ângulo

Seleção para quatro tipos demicro-serras com limites derotação pré-configurados

Tela touch screenConfiguração do display comopção para 3 idiomas

Laser cirúrgico Infravermelho 4,5W - 808nm

Ajuste de fluxo de irrigação

Pedal sem fioLiga e desliga a bombaDetermina rotação direta ou inversa do motor

Micro motor elétrico comtecnologia brushlessConexão E-type

2 saídas para uso alternadode dois micro motores

Tocador de MP3com conexão USB

Sensor para teste da fibra óptica

Chave de segurança

Sistema de detecção da fibra óptica

Implantek Lase PlusO primeiro motor de implante com laser cirúrgico fabricado no Mun-

um encontro com o fu-

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4 DMC Journal dezembro 2009

Renaldo Massini JuniorEditor Chefe

DMC Journal é uma publicação da DMC Equipamentos Ltda EPP Rua Sebastião de Moraes, 831 Jardim Alvorada CEP 13562-030 São Carlos SPTel.: (16) 2107-2323 Fax: (16) 2107-2320www.dmc-dental.com.brTodas as matérias publicadas são de responsabilidade de seus autores. Proibida a reprodução parcial ou total das matérias sem autorização expressa da DMC Equipamentos. Projeto gráfico e finalização: Carlos Cypas. Fotos: Hermes Pretel, Carlos Cypas. Tiragem deste número 5 000 exemplares. Distribuição gratuita.

Editora Científica

Diretor Científico

Profa. Dra. Luciana Almeida Lopes

Hermes Pretel

Conselho Editorial Aécio Massayoshi Yamada JuniorAttilio LopesBruno Lopes da SilveiraEmilio Barbosa e SilvaFrederico NigroGiselle Rodrigues de Sant’annaIvo Carlos CorreaJosé Antonio GasparLeandro Bortolloti ScarpatoMarcelo Carvalho SchainMarcelo Ferrarezi de AndradeOscar BarreirosRafael Lia Mondelli

Conselho CientíficoInternacional

Josepa RigauLeo StibermanMariano Vélez González

Assessoria deMarketing

Carlos Cypas

ExpedienteDMC Journal

5DMC Journal dezembro 2009

10 A Nanotecnologia e o Futuro.

Estimado leitor

É com muito orgulho que abrimos o 30 ano da revista DMC Journal com reconhecimento de periódico na classificação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão responsável pela classificação anual das revistas científicas (Webqualis). O Qualis afere a qualidade dos artigos e de outros tipos de produção, a partir da análise da qualidade dos veículos de divulgação, ou seja, periódicos científicos. Atualmente o DMC Journal está enquadrado na classificação B5 juntamente com outros importantes periódicos da mes-ma área como o Jornal Brasileiro de Laser, e o Journal of Oral Laser Applications. Devemos ainda levar em consideração que é um periódico vinculado à uma empresa e de publico bastante específico. Com a tiragem de 5000 exemplares, esta edição nos apre-sentará o tema clareamento dental e nos dará subsídio clí-nico e teórico através de um bonito artigo científico que nos faz mostra porque fontes hibridas de luz laser-led são tão mais eficazes clinicamente no concernente à sensibilidade pós-clareamento dental. Complementando o tema de clareamento, teremos na ses-são de laserterapia, o tratamento de hipersensibilidade; aspectos do laser de diodo cirúrgico; a explicação das di-ferenças maneiras de operação dos equipamentos de laser de diodo; a interessante novidade sobre nanotecnologia na Odontologia; e mais uma história de vida de uma colega que faz a diferença em nossa Odontologia.

Divirta-se!

Luciana Almeida-Lopes

SumárioEditorial

44 O delicado trabalho de odontologiaem oncologia pediátrica.

36 Fototerapia com laser de baixa intensidadeno tratamento da hipersensibilidadedentinária.

32 Laser de diodo - Cirúrgico ou Terapêutico?

28 Laser de diodo cirúrgico em Odontologia.

22 A Importância do laser infravermelho no clareamento dental fotoativado

20 A importância de um sorrisocom dentes brancos.

42 O papel do laser de baixa intensidade nomanejo da Mucosite Oral.

14 Comparação clínica entre clareamentocom e sem fotoativação.

6 DMC Apostando no trabalho, na pesquisae nas pessoas.

50 Clareadores de última geração:O que devemos saber?

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7DMC Journal dezembro 2009

O ano de 2009 se encerra e as espe-ranças depositadas em 2010 são imen-sas. Em face de todas as dificuldades vividas por todos os setores da econo-mia mundial no ano de 2009, onde os diversos conceitos básicos da economia tiveram que ser revistos, uma vez que a sensação de que o dinheiro desapa-receu do mercado (ou que deixou de circular, o que em última análise tem a mesma conseqüência), foi partilhada por todos os segmentos da economia e da sociedade. Observamos, especifica-mente, no segmento da Odontologia, a ocorrência de dois fenômenos, um de-les bastante óbvio e previsível, carac-terizado pela diminuição acentuada do volume de negócios. Este primeiro fenômeno pode ser con-siderado como evento natural em mo-delos econômicos baseados no capita-lismo, onde a capacidade de adaptação e reação de cada indivíduo ou entidade, determinará sua longevidade, portanto aceitável como parte da “regra do jogo”. Já o segundo fenômeno observado, o completo abandono da ética, em

alguns casos caracterizando pura e simplesmente desonestidade, ainda que também derivado do sentimento de desespero que se apoderou de boa parte do segmento, não poderá nunca ser aceito como parte da regra.

Porém, apesar de todos os aspectos negativos, nossa empresa se apresenta para o ano de 2010 sustentada por mo-dernas estruturas e por constantes in-vestimentos em inovações e tecnologia, que culminaram com a manutenção de todos os registros, o cumprimento de todas as exigências dos órgãos regula-mentadores Brasileiros, tal como ANVI-SA (Agencia de Vigilância Sanitária) e a manutenção da Certificação de “Boas Práticas de Fabricação”. Além destas consolidações, nesse ano comemora-mos a conquista da marcação CE (Co-munidade Européia), que nos permitirá expandir muito o número de canais de distribuição na Europa e Oriente Médio.

Acreditamos que o domínio tecno-lógico seja um fator preponderante no sucesso dos nossos empreendimentos.

Acreditamos que o domínio tecnológico seja um fator preponderante no sucesso dos nossos empreendimentos.

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8 DMC Journal dezembro 2009

Desde a criação da empresa em 1998, traba-lhamos em parceria com Universidades e Insti-tutos de Pesquisa Brasileiros e Internacionais, contribuindo para o avanço da tecnologia mun-dial em diversos segmentos da área de saúde.

Essas parcerias têm sido tão produtivas que, desde 2005 uma parcela dos investimentos da empresa fomenta o Núcleo de Pesquisa e Ensi-no de Fototerapia nas Ciências da Saúde (NU-PEN), que é a entidade que atualmente coorde-na o desenvolvimento de pesquisas voltadas à melhoria de produtos e protocolos, bem como na criação de produtos inovadores.

Como reconhecimento desta valorosa con-tribuição no âmbito do desenvolvimento tec-nológico, estabelecemos programas de coo-peração formais, tais como os atuais projetos PIPE-FAPESP e RHAE-CNPQ que em pouco tempo têm apresentado importantes resulta-dos e deverão culminar com a criação de novos produtos e tendências para o mercado, espe-cificamente para as áreas de Laser Cirurgia e Diagnóstico por Imagem.

Dentre as novidades para o ano de 2010, a DMC sedimenta o desenvolvimento do gel para clareamento dental de consultório à base de peróxido de hidrogênio, com concentração de 15%, provavelmente a maior evolução tecno-lógica nesta importante ferramenta de restabe-lecimento estético, que só foi possível graças à inclusão da nanotecnologia no processo de desenvolvimento científico. O desenvolvimento deste novo produto foi motivado pelo apelo ge-ral dos profissionais voltados à Odontologia Es-tética, por um produto eficaz com concentração mais baixa, tendo em vista os questionamentos a respeito da agressividade dos agentes clarea-dores com concentrações elevadas disponíveis no mercado mundial.

O gel de 15% caracteriza uma mudança de paradigma no processo de clareamento dental, onde temos agora a catalisação fotônica (ex-clusivamente através da luz) e não mais térmi-ca, onde a nanopartícula de dióxido de titânio dopado com nitrogênio (TiON) dispersa no pro-duto, ao ser exposta à luz azul, inicia o proces-so de ruptura das moléculas de H2O2, gerando de maneira extremamente eficiente, um grande número de radicais livres, que são os elemen-tos responsáveis pelo processo de clareamento propriamente dito. Desta forma, foi possível reduzir significativamente a concentração do produto, sem o comprometimento do resulta-do final ou dos tempos de procedimento, que continuam os mesmos, tendo como benefício adicional, a erradicação da sensibilidade pós procedimento, beneficiando diretamente o pa-ciente.

Também como fruto do trabalho de pesquisa e desenvolvimento da nossa Divisão Química, apresentamos formalmente o Kit de cuida-dos pós-clareamento, que é composto pelo já consagrado “Pretty Smile” - um pincel para o retoque do clareamento à base de Peroxydo-ne (peróxido de hidrogênio a 7,5%) em meio resinoso, formando um verniz clareador e pelo “Keep White”, em suas duas diferentes apre-sentações: enxaguatório e dentifrício, ambos à base do polímero Plasdone, capaz de fixar moléculas carbônicas coloridas e assim dimi-nuir o manchamento pós-clareamento. Esse kit demonstra, uma vez mais, a nossa preocupa-ção em promover a solução integrada completa para o processo de clareamento dental.

9DMC Journal dezembro 2009

Ainda em termos de Divisão Química, temos o lançamento do produto “Lip Shield”, que consiste em um protetor labial à base de Aloé Vera, que além de inúmeras aplicações na clí-nica cotidiana como hidratante e lubrificante, tem como função principal, proteger a região de mucosa em caso de contato com os agentes de clareamento dental de altas concentrações. O “Lip Shield” impede as queimaduras que normalmente se estabelecem em casos de con-tatos acidentais.

Também estamos disponibilizando um gel hemostático incolor, o “Hemostat Clear”, à base de Cloreto de Alumínio 25%.

No campo dos equipamentos, apresenta-remos duas versões do novo equipamento para fotopolimerização de alto desempenho – “D2000”, que opera com baterias e o novo sistema para Laserterapia - “Therapy XT”, emi-tindo dois comprimentos de onda (laser verme-lho e infravermelho) com potência óptica útil de 100mW, compacto, e que também opera através de baterias.

Como novidades em processo de desenvolvi-mento, que deverão estar disponíveis em breve, temos um marcador químico para cáries, que permitirá o uso de diodo laser para o tratamen-to de cáries e um sistema de diagnóstico por imagem para cáries incipientes, trincas e fratu-

ras que dispensa o uso de radiação ionizante (raioX) (ambos inéditos mundialmente), além de um tipo também inédito de laser cirúrgico, destinados ao trabalho com tecido duro, que deverá popularizar a técnica.

Apesar de ser de pouco interesse para o segmento odontológico, temos o prazer de in-formá-los, que além das inovações que serão apresentadas ao segmento durante do 28º CIOSP, anexaremos à nossa já bastante robus-ta linha de produtos, uma família de equipa-mentos que farão parte de um programa de estabelecimento de uma base comercial sólida no segmento de Otorrinolaringologia e Cirur-gia Vascular. Unidades laser, câmeras, fontes de luz, endoscópios e conjunto shaver são os itens principais que serão apresentados a este novo segmento ao longo do ano de 2010.

Assim, a Odontologia, a Fisioterapia, a Der-matologia, a Ortopedia em suas diversas sub-especialidades, e agora a Otorrinolaringologia e a Cirurgia Vascular, poderão contar cotidiana-mente, com a tecnologia DMC, uma empresa nascida no ambiente Odontológico.

Lançamentos 28o CIOSP

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10 DMC Journal dezembro 2009

Nanotecnologia é o termo utilizado para de-finir o desenvolvimento, manipulação e con-trole de materiais em escala nanométrica. O nanômetro (nm) é a unidade de comprimento equivalente à bilionésima parte de um metro, ou seja, 1 nm é igual a 10-9 m (Houaiss, 2001). Para termos uma idéia da escala do desenvol-vimento nanobiotecnológico, se o planeta Terra fosse reduzido à escala de uma nanopartícula, ele teria o tamanho de uma moeda de um real.

Muitas pessoas não sabem, mas lidamos com o mundo na escala nano desde os primórdios da humanidade. Por exemplo, sabemos que os romanos trabalhavam com adornos de nano-partículas de ouro. Porém, somente em 1959, no famoso pronunciamento do Físico america-no Richard Feynman, propuseram-se discutir os avanços tecnológicos na escala nano. Assim, estamos totalmente cercados de matéria, que quando adequadamente arranjada forma gran-de parte do mundo que não enxergamos.

A revolução nanotecnológica é uma realidade presente não somente em bancadas de labo-ratórios e universidades, mas na indústria cos-mética que cresce a uma taxa de 10% ao ano, devido a inovações da escala nano. A indústria farmacêutica utiliza há mais de uma década o paclitaxel com sucesso no tratamento do cân-cer de mama. O medicamento tradicional apre-sentava relativa toxicidade, entretanto após a inserção do fármaco na albumina (sob a forma de nanopartículas) foi possível a utilização de doses maiores sem prejuízos para o organismo. A nanomedicina também pode ser utilizada no tratamento de doenças neuro-degenera-

Hewerson Santos TavaresCirurgião-dentista e Doutor em Biotecnologia pelo Instituto de Química de Araraquara - UNESP

A Nanotecnologia e o Futuro

tivas como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla, e atualmente no desenvolvimento de biomateriais nanométricos. As aplicações das nanopartículas metálicas como portadoras de fármacos, em especial de um sub-grupo deno-minado “nanopartículas magnéticas”, são uma grande conquista, pois as mesmas podem ser guiadas para uma parte específica do corpo por meio de um campo magnético, e lá estando, liberarem fármacos pela propriedade de hiper-termia.

O grupo de materiais fotônicos do Instituto de Química da UNESP de Araraquara vem de-senvolvendo uma linha de pesquisa com nano-compósitos onde as nanopartículas de diversos compostos químicos são incorporadas a ma-trizes orgânicas gerando diversos biomaterias com diferentes aplicações clínicas. Um exemplo são as membranas de celulose originada por bactérias, onde são adicionadas nanopartículas de prata a fim de promover um caráter bacte-ricida para aplicação dessas membranas em lesões de tecido epitelial e conjuntivo (Fig. 1).

Parece inacreditável que se possa agir em uma escala tão pequena, entretanto as possi-bilidades são igualmente proporcionais a essa diferença. Os maiores impactos na sociedade provavelmente ocorrerão na área médica e na indústria farmacêutica. Pelo desenvolvimento de nanodispositivos para o tratamento e a cura de diversas doenças que afligem milhões de pes-soas. Prevê-se o desenvolvimento de métodos de diagnóstico cada vez mais eficientes e capa-zes de identificar inúmeras enfermidades antes mesmo da ocorrência dos primeiros sintomas.

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Na área de biomateriais, essa tecnologia já participa intensamente na composição morfoló-gica da superfície de implantes osseointegravéis (Fig. 2), e dispositivos de sustentação para o corpo vertebral podendo até compor membros e partes do corpo perdidas por trauma ou do-enças.

Fig. 1 - Nanocompósito antimicrobiano de celulose bacteriana contendo nanopartículas de prata. (Foto gen-tilmente cedida por Hernane Barud - Preparo e caracterização de novos compósitos de celulose bacteriana. Dissertação de Mestrado - IQ/UNESP Araraquara-2006.)

Fig. 2- Diferenciação osteoblástica sobre titânio nano estruturado.

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DMC Journal dezembro 2009

Função Clareamento: O revolucionário sistema de emissão de luz composta alia as duas técnicas de clareamento foto-assistido mais utilizadas na atualidade.Uma matriz de emissores tipo LED, gera luz azul com compri-mento de onda de 470 nm, e três emissores laser infravermelhos de 200 mW de potência, com comprimento de onda de 808nm.

A luz composta gerada é fria, o que protege o tecido pulpar e evita a ocorrência de hipersensibilidade pós-preparo. A luz do laser infravermelho, além da função óbvia de ativação do gel de clareamento, conta ainda com uma função terapêutica no sentido de controlar e prevenir a hipersensibilidade pós-ope-ratório.

Modo Assistido- Afta- Alveolite- Anestesia- Bioestimulação óssea- DTM- Edemas- Exodontia- Gengivites- Herpes Simples- Herpes Zoster- Hipersensibilidade dentinária- Implantodontia- Lesão Traumática

- Lingua geográfica- Líquen Plano- Nevralgia de trigêmeo- Ortodontia- Paralisias- Parestesias- Pericoronarite- Periodontites- Pós-endodontia- Pós-operatório de tecido mole- Quelite angular- Xerostomia- Dor

Função Laserterapia: Emite luz laser com comprimento de onda entre 630 e 690nm (laser vermelho) e entre 790 e 830nm (laser infravermelho) para bioestimulação nas especialidades de Odontologia, Medicina e Fisioterapia, as quais incluem: alívio de dor (efeito de analgesia), reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular) e redução de edema e de hiperemia (efeito antiinflamatório, antie-dematoso e normalizador circulatório).Este equipamento possui o modo assistido, com pré configura-ção para algumas indicações clínicas, com suas doses mínimas e máximas aplicáveis.

12 13DMC Journal dezembro 2009

Whitening Lase II

Dispositivos Integrados:- Unidade Whitening Lase II- Maleta para transporte- 3 Óculos de proteção- CD de Laserterapia- CD de Clareamento Dental- Manual do usuário- Termo de garantia

Especificações Técnicas:- Tensão de Operação: 90V ~ 240V- LED azul: Comprimento de Onda: 470nm (típico)- Laser Vermelho: Comprimento de Onda: 630 a 690nm Meio Ativo: InGaAlP- Laseres Infravermelhos: Comprimento de Onda: 790 a 830nm Meio Ativo: AsGaAL

ANVISA: 80030810011

Última geração em Sistema de Clareamento DentalUnidade geradora de luz composta que possibilita o clareamento por arco

Eficiente laser terapêutico compacto, ergonômico e arrojadoDe uso fácil e seguro, permite notável desempenho e excelentes resultados

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14 DMC Journal dezembro 2009

INTRODUÇÃO

A cor dos dentes é determinada por fatores intrínsecos, relacionados à dispersão e absorção da luz pelo esmalte e dentina; e extrínsecos, as-sociados à absorção de íons ferro, substâncias contendo corantes, como chás, café, fumo etc. (SULIEMAN et al., 2004). O clareamento den-tal tem sido considerado como uma alternativa conservadora e efetiva para restabelecimento da cor do dente, sendo o realizado em consultó-rio indicado quando a cor do dente foi afetada por fatores intrínsecos (BRAUN, JEPSEN, KRAU-SE, 2007; KUGEL et al., 2006).

A aplicação de uma fonte de calor tem sido reportada desde 1918, por Abbot e utilizada por inúmeros autores, com o objetivo de aumentar a temperatura do peróxido de hidrogênio, acele-rando a liberação de oxigênio e com isso se ob-ter uma maior rapidez e efetividade da técnica, Nos dias atuais existem variedades de fontes de luz que geram calor, estando disponíveis equipa-mentos à base de luz halógena, arco de plasma, LED (luz emitida por diodo), luz híbrida de LED

RESUMOO sorriso é considerado como uma parte essencial para comunicação entre as pessoas. Nas últimas décadas, tem-se observado uma valorização muito grande da estética em odontologia. O cirurgião dentista vem sendo cada vez mais procurado por pacientes em busca de sorrisos harmônicos, em relação à forma, tamanho, posicionamento e à cor dos dentes, numa busca de dentes cada vez mais brancos e perfeitos.

Comparação clínica entre clareamento com e sem fotoativação

PALAVRAS CHAVE: clareamento, fotoativação, laser

Enio Ratton Rosa * Rafael Francisco Lia Mondelli **

Especialista e Mestrando em Dentística FOB-USPProfessor Associado do Departamento de Dentística da FOB-USP

***

e Laser de diodo terapêutico, laser de argônio, neodímio-YAG ou CO2 (GARBER, 1997; MON-DELLI 2003; TORRES et al., 2007; SULIEMAN, 2004). Cada aparelho apresenta características próprias, como o comprimento de onda, densi-dade de potência, temperatura da luz emitida, as quais podem vir a interferir na efetividade do clareamento. No passado os resultados clínicos obtidos eram pobres, mostrando um aumento na sensibilidade pós-clareamento e redução da estabilidade da cor. Recentemente, com o de-senvolvimento e a introdução de sistemas clare-adores fotossensíveis que usam ativadores quí-micos para a luz e outros componentes, têm-se obtido resultados mais rápidos, esteticamente mais efetivos e com diminuição da sensibilida-de (LUK, TAM, HUBERT, 2004). Entretanto o uso de fontes de luz tem sido bastante discutido na literatura (BUCHALLA, ATTIN, 2007; RIEHL, NU-NES, 2007; KUGEL et al., 2006; MARSON, et al., 2008) e os resultados dos estudos são limitados e conflitantes em relação ao fato dessas fontes

15DMC Journal dezembro 2009

promoverem maior rapidez, efetividade e estabilidade no tra-tamento clareador em consultório (JOINER, 2006). A potencia-lização do gel clareador através da temperatura pode causar injúrias ao tecido pulpar (REYTO, 1998). As emissões fotônicas como os Laseres e os LED’s, são radiações não ionizantes e con-centradas que, ao serem absorvidas pelos tecidos com o qual interagem resultam em efeitos fotoquímicos e mínimos efeitos fototérmicos, tendo como alvo moléculas escurecidas (MON-DELLI, 2003). Esses mecanismos geram um aumento mínimo de temperatura sem dano ao tecido pulpar, pois aquecem o pro-duto e não a estrutura dental (HEIN et al., 2003; MONDELLI, 2003). A mudança da cor, após o procedimento clareador e sua estabilidade em longo prazo, pode ser avaliada de diversas for-mas, como: observações visuais através de comparações com escalas de cores padronizadas, sistemas de análise da imagem digital, colorímetros e métodos que avaliam a cor de uma for-ma quantitativa, como o espectofotômetro, mais recentemen-te introduzido, e que tem sido bastante testado na literatura (BRAUN, JEPSEN, KRAUSE, 2007).

Considerando todos esses fatores, o objetivo deste estudo in vivo foi de comparar a técnica de clareamento em consultório com e sem o emprego de fonte de luz híbrida (LED/LASER), com a concentração de peróxido de hidrogênio a 35%), em função do grau de mudança de cor, tempo de tratamento, sensibilidade e estabilidade da cor.

Foram selecionados 10 voluntários de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e divididos em dois grupos. Para os pa-cientes do grupo 1A, os hemi-arcos superior e inferior esquer-do foram clareados com gel de peróxido de hidrogênio a 35% (Lase Peroxide Sensy, DMC Equipamentos), sem ativação com fonte de luz e, após sete dias, os hemi-arcos superior e inferior direito (grupo 1B) foram clareados com o mesmo gel clareador ativado com fonte de luz híbrida de LED/Laser (Whitening Lase II, DMC Equipamentos). Os voluntários receberam profilaxia supragengival completa, avaliação quantitativa da cor com o espectrofotômetro Vita EasyShade (Vita) e os resultados conver-tidos para o Sistema CIE-Lab (L*, a* e b*), além de fotografias digitais (D100, NIKON) para catalogação e análise (Figura 1).

Figura 1 - Avaliação quantitativa da cor com o espectrofotômetro Vita EasyShade (Vita)

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16 DMC Journal dezembro 2009

Figura 2 - Variação de cor dental em função do protocolo de aplicação e tempo

Figura 3 - Escala de sensibilidade nos diferentes tratamentos

Figura 4 - Nível de clareamento em diferentes pacientes por arcada após 24 horas

Após aplicação de barreira gengival, no lado controle (esquer-do) do grupo 1A, o gel clareador foi aplicado na face vestibu-lar dos dentes (central a segundo pré-molar) com espessura de 1,0mm, permanecendo por 15’. O gel foi aplicado 3 vezes na sessão, totalizando o tempo de 45’ de ação do gel. No lado experimental (direito) do grupo 1B, após a aplicação do gel, foi aguardado 30” + ativação com luz por 2’ + 30” de aguardo + 2’ de luz + 30” + 2’ de luz, totalizando 7’30” para cada porção do gel, num total de 3 aplicações na sessão e tempo de ação de 22’30”. Após o clareamento, os dentes foram polidos com dis-co de feltro e tratados com o dessensibilizante (Lase Sensy, DMC Equipamentos) por 4’. Os resultados da avaliação da cor foram convertidos para o Sistema CIE-Lab (L*, a* e b*) e as fotografias analisadas. Os pacientes retornaram após 24 horas, 1 semana, e 1 mês para novas avaliações da cor. A sensibilidade dentária foi avaliada por meio do questionário VAS antes, após o clareamen-to, após 24 horas, uma semana. Os resultados foram tabulados e analisados em testes estatísticos com significância de 5%.

Resultados

Os resultados apresentados evidenciam diferença estatística no período de 24 horas (p=0.0047), na qual o grupo irradiado apresentou maior variação do delta E. Após o período inicial não foi identificado diferença entre os clareamentos (Figura 2).

Na avaliação do índice de sensibilidade (VAS) os resulta-dos demonstraram um menor grau de sensibilidade no grupo irradiado com luz (1B) no período imediato ao clareamento (p<0.034). Após esse período o grau de sensibilidade não apre-sentou diferença entre os grupos (Figura 3).

Discussão Os resultados apresentados ilustram a diferença entre

realizar o procedimento de clareamento dental com e sem foto catalisação. O procedimento no qual se utilizou de fotoativa-ção foi realizado na metade do tempo quando comparado a não realização de fotoativação. Um clareamento mais efetivo foi conseguido com a irradiação no momento imediato pós-cla-reamento. Esse fato pode ter acontecido pela maior ação do agente clareador, e ou por uma desidratação um pouco mais intensa da estrutura dental. Porém ao término de um mês de controle é nítido que os resultados foram os mesmos em rela-ção ao clareamento obtido. Mas quando comparamos o nível de sensibilidade pós-clareamento os resultados mostram uma menor sensibilidade após o procedimento no grupo irradiado pela luz. Esse fato pode ser explicado pelo menor tempo do gel em contato com a estrutura dental, e/ou uma associação de catalisação do gel juntamente com o uso de um possível efeito de laserterapia durante o procedimento de clareamento. Sabe-se que o laser infravermelho tem a capacidade de ina-tivar substâncias relacionadas com o processo inflamatório, e também o laser promove uma modificação iônica na membrana celular modificando o potencial da célula e conseqüentemente o limiar de dor do paciente.

Em relação ao resultado final do clareamento temos que os dois procedimentos alcançaram o mesmo grau de clare-amento. No entanto, o grupo 1B irradiado por luz apresentou tempo de procedimento clínico reduzido à metade quando com-parado ao procedimento sem irradiação (Figuras 5 e 6, página seguinte). Ademais, na análise de sensibilidade esse mesmo grupo apresentou menor incidência do que o grupo controle.

Assim, podemos concluir que o clareamento foto as-sistido ocasiona um procedimento com tempo clínico reduzido, menor nível de sensibilidade, e com resultados semelhantes ao procedimento sem ativação.

Quando analisado o clareamento nas hemi-arcadas no mes-mo paciente observa-se pela estatística descritiva uma ten-dência de maior clareamento no grupo irradiado no período imediato quando comparado ao grupo controle sem luz com o peróxido de hidrogênio a 35% (Figura 4).

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18 DMC Journal dezembro 2009

Whitening Lase Light PlusÚltima geração em Sistema de Clareamento Dental.Unidade geradora de luz composta que possibilita o clareamento simultâneo por arco.

Funções:- Clareamento dental fotoassistido;- Clareamento de todos os dentes de uma arcada.

Uma matriz de emissores tipo LED, gera luz azul com comprimento de onda de 470nm, e três diodos lase-res infravermelhos de 200 mW de potência, geram luz com comprimento de onda entre 808 e 830nm.A luz composta gerada é fria, o que protege o tecido pulpar.

Além do importante papel na ativação do gel de cla-reamento, a luz infravermelha conta ainda com uma função terapêutica no sentido de controlar e preve-nir a hipersensibilidade pós-procedimento.

Especificações Técnicas:- Tensão de Operação: 90V - 240V- Emissores Visíveis: Comprimento de Onda - 470nm (típico) Meio ativo: InGaN- Diodos Laseres Infravermelhos: Comprimento de Onda: 790 a 808nm Meio ativo: AsGaAl

ANVISA: 80030810015

Dispositivos Integrados:- Unidade Whitening Lase Light Plus- 3 Óculos de Proteção Verdes- Manual do Usuário- Maleta para Transporte- Suporte da Peça de Mão- CD de Clareamento Dental- Termo de Garantia

19DMC Journal dezembro 2009

Dispositivos Integrados:- Unidade Whitening Lase Plus- 3 Óculos de proteção- Maleta para transporte com chave- CD de Clareamento Dental- Manual do usuário- Termo de garantia

Whitening Lase Unidade geradora de luz composta que possibilita

o clareamento simultâneo por arco.

Funções:- Clareamento dental fotoassistido;- Clareamento de boca inteira em uma única sessão.

A luz composta gerada pelo equipamento é fria, o que protege o tecido pulpar. O mix “luz azul + luz infravermelha” é benéfico ao paciente nos procedimentos de clareamento, pois além de catalisar a reação de liberação de radicais livres, minimiza a ocorrência de hipersensibilidade.

Especificações Técnicas:- Tensão de operação: 90V - 240V- Emissor visível: Comprimento de onda: 470nm(típico)- Diodo laser infravermelho: Comprimento de onda: 790 a 830nm- Irradiância: Clareamento: 300mW/cm²

ANVISA: 80030810010

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20 DMC Journal dezembro 2009

Um sorriso com dentes brancos estabelece o padrão de beleza do mundo atual. Indica saú-de, amor próprio, cuidado consigo mesmo e acrescenta algo excepcionalmente fantástico à percepção da beleza numa pessoa.

“... quando brancos e brilhantes, os dentes emprestam luminosidade ao ser...”

Ter um sorriso com dentes brancos é um in-vestimento pessoal que conta principalmente com o retorno satisfatório dado pelos olhares dos que nos rodeiam.

Como estamos vivendo a Era do Marketing Pessoal, desejar um sorriso agradável, sau-dável e esteticamente atraente deixou de ser um privilégio dos famosos. Com o avanço da tecnologia e constante evolução das técnicas os procedimentos estéticos tornam-se cada vez mais populares entre as pessoas, com maior acessibilidade e redução dos custos.

“... é algo que vem estampado na boca, mas que no fundo demonstra uma real sa-tisfação interior...”

Mas por que ter sorrisos com dentes brancos não é mais um privilégio dos famosos...

Bem, para as personalidades da moda, da mí-dia e para os atores ter dentes brancos e bem alinhados é uma necessidade profissional às lentes dos fotógrafos, dos cinegrafistas e aos olhares dos impiedosos. Mas hoje em dia, não apenas os famosos desejam e necessitam de uma boa aparência, pois num mundo cada vez mais competitivo, o marketing pessoal passou a ocupar uma posição fundamental. Muitos empresários que ocupam posições de renome, profissionais que falam a platéias e que aten-dem ao público, enfim, pessoas de diversas fai-xas etárias, mulheres e homens cada vez mais estão interessados em ter dentes brancos.

É a acessibilidade.

Prof. Marcos Taques Margraf *

com dentes branA importância de

* Mestre em Dentística pela UCCB Campinas SP, Doutorando em Dentística PUC-PR Coordenador da Especialização do CESCAGE de Ponta Grossa-PR

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Ao longo dos tempos, muitas técnicas e pro-tocolos para o clareamento foram sugeridos na literatura, mas o desejo de sorrisos com dentes brancos sempre foi uma constante ao longo dos tempos. Tanto que em minha prática diária, recomendo sempre a recromia dental ao iniciar um tratamento estético. Observo que os resultados de satisfação de meus pacientes são maiores quando os dentes ficam brancos. Todos gostam.

Com as evidências científicas e nossa expe-riência ao longo da profissão, aplico aos meus clientes exclusivamente o clareamento de con-sultório foto assistido por LASER-Leds. Entre-tanto tenho observado questionamentos a res-peito da agressividade dos atuais géis de 35%.

Neste sentido há alguns anos já estava reco-mendando gel a 25%.

Agora temos a disposição à inclusão da nano-tecnologia num gel a 15%. O nível de satisfa-ção de meus clientes ficou ainda maior com a

cos um um sorriso

redução quase que total da sensibilidade.Certamente o gel de 15% significou uma pro-

funda mudança no conceito de clareamento dental. A catalisação não é mais térmica e sim fotocatalítica. A nano partícula de dióxido de titânio funciona como um semicondutor sem a necessidade de aquecimento do procedimento, eliminando todos os efeitos indesejáveis que outrora ocorriam.

Outro fator bem interessante é como é fácil restabelecer tratamentos restauradores ou pro-téticos em dentes clareados. Dentes amarelados são muito mais difíceis de serem recuperados.

Outro ponto muito interessante é o incremen-to ao faturamento financeiro em minhas clínicas ao introduzir o conceito de clareamento eter-no: garanto aos meus clientes dentes brancos ao longo de toda a vida, desde que os retornos ocorram na “concessionária autorizada”, ou seja, um programa de fidelização.

Um sorriso com dentes brancos melhora a au-to-estima, oferece confiança e acaba por inter-ferir positivamente no desempenho profissional e também no afetivo dado a importância de um sorriso na hora de uma conquista.

Esta busca não é nada recente. No Antigo Egito os faraós procuravam clarear seus den-tes com vinagre e abrasivos. Na Roma antiga, os romanos aplicavam uréia para branquear os dentes. Na Idade Média eram os barbeiros que realizavam clareamentos em seus clientes com ácido nítrico.

“... um dos mais expressivos símbolos da felicidade, da realização e da satisfação de uma pessoa é o sorriso...”

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22 DMC Journal dezembro 2009

INTRODUÇÃO

O Clareamento Dental tem sido um dos procedimentos estéticos mais procurados em Odontologia no cenário mundial, sobretudo no Brasil. Entretanto, a diversidade de técnicas e tecnologias disponíveis tem gerado grande di-vergência de opiniões entre os profissionais que preconizam esse procedimento. A escolha da modalidade mais adequada passou a ser moti-vo de insegurança por parte dos cirurgiões-den-tistas bem como de seus pacientes, sobretudo no concernente a dentes vitais.

Várias técnicas de clareamento dental têm sido propostas ao longo das últimas décadas. Desde 1864, uma grande variedade de subs-tâncias químicas como cloreto, hipoclorito de sódio, perborato de sódio e peróxido de hidro-gênio tem sido utilizados, isoladamente ou em associação com calor ou luz, com o objetivo de clareamento dental.

Os sistemas químicos atuais e mais modernos utilizados no clareamento dental são baseados, em sua grande maioria, em peróxido de hidro-

RESUMOO Clareamento Dental tem sido um dos procedimentos estéticos mais procurados em Odontologia no cenário mundial, sobretudo no Brasil. Entretanto, a diversidade de técnicas e tecnologias disponíveis tem gerado grande divergência de opiniões entre os profissionais que preconizam esse procedimento. A escolha da modalidade mais adequada passou a ser motivo de insegurança por parte dos cirurgiões-dentistas bem como de seus pacientes, sobretudo no concernente a dentes vitais.

A importância do laser infravermelhono clareamento dental fotoativado

PALAVRAS CHAVE: Clareamento dental, fotoativação, inflamação

Lúcio Frigo *

Rodrigo Alvaro B. Lopes Martins **

Cirurgião-dentista, doutor e Professor do Programa de Pós-Graduação em Laser e Odontologia - Universidade Cruzeiro do Sul – SPDoutor, Chefe do Laboratório de Farmacologia e Terapêutica Experimental - Departamento de Farmacologia - Instituto de Ciências Biomédicas - USP

***

gênio ou algumas outras substâncias que se de-compõem e nele se transformam. Estes sistemas químicos frequentemente são utilizados em combinação com um agente ativador que pode ser o calor ou a Luz de diferentes características.

Entre as modalidades de clareamento dental disponíveis, encontram-se o clareamento den-tal caseiro e o de consultório, que por sua vez ainda podem ou não ser ativados por fontes de luz (foto-ativados). O clareamento dental de consultório tem inúmeras vantagens tais como; controle total por parte do cirurgião-dentista, durante todo o procedimento, além de menor tempo de exposição da estrutura dental do pa-ciente frente ao agente clareador.

Entretanto, profissionais e pacientes têm se deparado com uma grande polêmica sobre pos-síveis efeitos deletérios causados pelo clarea-mento dental foto-ativado sobre a polpa dental.

23DMC Journal dezembro 2009

Figura 1. Figura ilustrando a apli-cação de um sistema híbrido de luz para fotoativação do clareamento dental.

Figura 2 - Géis DMC à base de Peróxido de Hidrogênio nas concentrações 15%, 25% e 35%.

Esta controvérsia tem sido baseada principalmente na ob-servação de modelos de estudo in vitro que não representam e nem se aproximam da realidade clínica. Por exemplo, em recen-te meta-análise sobre o assunto Buchalla e Attin apresentam resultados que levam a conclusão de que, tanto as técnicas de clareamento que utilizam calor como agente ativador, quanto as que utilizam diferentes fontes de luz podem, potencialmen-te, causar algum tipo de irritação pulpar. No entanto, diversas inconsistências também podem ser observadas nos estudos clínicos selecionados, onde são utilizados, por exemplo, tem-pos de exposição de 20 a 60 minutos, ou potências de laser de até 2 Watts. No entanto, os sistemas mais modernos de clareamento que utilizam fontes de luz híbrida laser/led como agente ativador preconizam entre 3 e no máximo 9 minutos de irradiação, distribuídos em séries de 1 ou 2 minutos de irradia-ção alternados com 1 minuto de descanso.

Em outros trabalhos podemos observar a aplicação de subs-tâncias utilizadas no clareamento dental diretamente sobre culturas de células da polpa dental, levando à conclusão de que estas substâncias podem causar a morte da polpa. Devemos esclarecer que, nestas condições, se aplicarmos água filtrada sobre uma cultura de células também observaremos expressiva taxa de morte celular. Estes são apenas alguns exemplos de interpretações equivocadas sobre informações cientíicas.

Recentemente realizamos um estudo experimental visando investigar os reais efeitos do clareamento dental fotoativado utilizando peróxido de hidrogênio e fontes de luz híbrida em-pregando matrizes de led ou matrizes de led/laser, sobre aspec-tos bioquímicos, moleculares e morfológicos da polpa dental, utilizando um modelo em ratos, que mais se aproximava da realidade clínica. Devemos ressaltar que as especificações téc-nicas sobre iluminação, tempo de exposição aos agentes cla-readores foram seguidas estritamente como recomendadas em trabalhos científicos de alto nível, e pelos fabricantes/fornece-dores do sistema de clareamento.

Neste trabalho foram utilizados 30 Ratos Wistar divididos aleatoriamente em 5 grupos de 06 animais para realização dos procedimentos de clareamento dental que utilizou os den-tes incisivos superiores e inferiores dos ratos. Utilizaram-se três diferentes formulações de Gel à base de peróxido de hidrogê-nio em diferentes concentrações, a saber: 15%, 25% e 35% de peróxido (DMC®).

Ao final do tempo de aplicação, a remoção completa do Gel foi realizada com cotonete, e os animais foram devolvidos às caixas de manutenção em seus respectivos grupos experimen-tais. Foram realizadas análises bioquímicas/moleculares e his-tológicas dos dentes para verificação de possíveis alterações na polpa dental dos animais submetidos ao clareamento.

Neste trabalho, utilizamos a expressão gênica da enzima COX-2, avaliada com a utilização da técnica de PCR em tempo real, como marcador do processo inflamatório na polpa dental, além da avaliação histológica.

A terapia com laser de baixa potência incide sobre as rea-ções não térmicas (atérmicas) da luz com o tecido ocasionando efeitos fotoquímicos, ou seja, radiações com baixa densidade de potência que não produzem aumento significativo de tem-peratura. A ação do laser de baixa potência sobre o tecido está relacionado à possibilidade dele inibir o aparecimento de fatores quimiotáticos nos estágios iniciais da inflamação, de in-terferir com os efeito dos mediadores químicos induzidos pela inflamação e inibir a síntese das prostaglandinas.

Previamente ao clareamento dental, foram realizadas a apli-cação da barreira gengival e a respectiva fotopolimerização, em seguida, foi realizada a espatulação do gel de peróxido de hidrogênio (3 gotas peróxido de hidrogênio para 1 gota de espessante). Ambos os passos seguiram as especificações do fabricante. A aplicação do gel foi efetuada com espátula de plástico em ambas as arcadas. O protocolo de fotoativação consistiu de 3 séries de 1 min com luz e 1 min sem luz, per-fazendo um tempo total de luz de 3 minutos e tempo total de contato gel e estrutura dental de 6 minutos. O Equipamento utilizado como fonte híbrida de luz para a fotoativação foi o Whitening Lase Light (DMC®) (figura 1).

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Neste trabalho apresentamos fortes evidências da necessi-dade de utilização de Luz laser no clareamento fotoativado, visto que os grupos que receberam a fotoativação com a com-binação led/laser apresentaram resultados significativamente melhores do que aqueles tratados somente com led. Os gru-pos irradiados com Laser apresentaram inibição importante da expressão gênica da enzima COX-2 - importante marcador de processo inflamatório na polpa dental (Figura 3).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. DAHL, J.E. PALLESEN. U. Tooth bleaching – A Critical review of the biological aspects. Crit Rev Oral Biol Med. 14(4), 292-304, 2003.2. WATTS, A. ADDY, M. Tooth discolouration and staining: a review of the literature. Br Dent J 190, 309-315, 2001.3. BUCHALLA, W. ATTINA, T. External bleaching therapy with activation by heat, light or laser—A systematic review. Dental Materials 2(3), 586 – 596, 2007.4. Fu-Mei, H. Chung-Hung, T. Shinn-Jyh, D. and Yu-Chao, C. Induction of cyclooxygenase-2 expression in human pulp cells stimulated by dentin bonding agents. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 100, 501 - 506, 2005.5. Aimbire, F. Bjordal, J.M. Iversen, V.V. Albertini, R. Frigo, . Pacheco, M.T. Castro-Faria-Neto, H.C. Chavantes, M.C. Labat, R.M. Lopes-Martins, R.A. Low level laser therapy partially restores trachea muscle relaxation response in rats with tumor necrosis factor alpha-mediated smooth airway muscle dysfunction. Lasers Surg Med. 38(8), 773 - 778, 20066. Aimbire, F. Albertini, R. Pacheco, M.T. Castro-Faria-Neto, H.C. Leonardo, P.S. Iversen, V.V. Lopes-Martins, R.A. Bjordal, J.M. Low-level laser therapy induces dose-dependent reduction of TNF-alpha levels in acute inflammation. Photomed Laser Surg. 24(1),33 – 37, 2006.7. Lucio Frigo, Rodney Capp Pallota, Daiane Meneguzzo, Rodrigo Labat Marcos, Sócrates C. Penna, Rodrigo Alvaro B. Lopes Martins. 2009. Avaliação do efeito da clareação dentária fotoativada sobre a polpa dentária em modelo experimental de ratos. R. Dental Press Estética. V.6 (1): 102 – 114.

Figura 3: Os gráficos representam a expressão de COX-2 nos grupos tratados com Géis contendo diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio e fotoativados com sistema híbrido LED/LASER ou somente LASER, quando comparados aos grupos somente Gel ou Controle hígido.

* = p<0,05 comparado ao grupo Gel. # = p<0,05 comparado ao grupo Gel + Led. N = 6 animais/grupo.

Neste sentido, podemos afirmar, a partir dos resultados ex-perimentais obtidos com tratamento in vivo em animais, que a incorporação da luz LASER na realização do clareamento dental fotoativado produz claramente um efeito protetor da polpa dental, sobre qualquer sinal de inflamação pulpar que possa eventualmente ser causado pelos sistemas químicos de clareamento.

Lançamentos da Linha Química DMC

Keep White Paste e Keep White Rinse Formam uma película incolor que evita a fixação de novos pigmentos e o escurecimento precoce dos dentes clareados.Em conjunto com o Pretty Smile formam o Kit de Cui-dados Pós-clareamento para uso pelo paciente.

Lip ShieldApresentado em sachês de uso individual, Lip Shield hidra-ta e preserva os tecidos labiais durante os procedimentos clínicos, evitando fissuras, alergias e dermatites de contato.

Keep White Paste - Keep White Rinse ANVISA: 343/05 – 2.05.043-8Pretty Smile ANVISA: 80030810061 Lip Shield ANVISA: 343/05 – 2.05.043-8

25DMC Journal dezembro 2009

Ortho LaseEquipamento para Colagem de bráquetes, Laserterapia e Clareamento

ANVISA: 80030810077

Dispositivos Integrados:- Unidade Ortho Lase- Maleta para transporte- 3 Óculos de proteção- CD de Laserterapia- CD de Clareamento Dental- Manual do usuário- Termo de garantia

Especificações Técnicas:- Tensão de Operação: 90V ~ 240V- LED azul: Comprimento de Onda: 470nm (típico)- Laser Vermelho: Comprimento de Onda: 660nm (típico) Meio Ativo: InGaAlP- Laseres Infravermelhos: Comprimento de Onda: 808nm (típico) Meio Ativo: AsGaAL

Função colagem de bráquetes: A redução do tempo na co-lagem dos bráquetes é um dos maiores interesses da área orto-dôntica. Este equipamento, composto por sete LEDs (350 mW de potência cada) convenientemente dispostos, polimeriza até 8 bráquetes simultaneamente, possibilitando diminuir o tempo de permanência do cliente no consultório e otimizar o trabalho do Cirurgião-Dentista.

Função Clareamento: Uma matriz de emissores tipo LED, que gera luz azul com comprimento de onda de 470 nm, é utilizada na fotoativação de agentes clareadores. A luz gerada é fria, o que protege o tecido pulpar e evita a ocorrência de hipersensi-bilidade pós-preparo.

Função Laserterapia: Emite luz laser com comprimento de onda entre 630 – 690nm (laser vermelho) e entre 790 – 830nm (laser infravermelho) para bioestimulação nas áreas de odonto-logia, medicina e fisioterapia, que incluem: alívio de dor (efeito de analgesia), reparação tecidual (efeito bioestimulador do tro-fismo celular) e redução de edema e de hiperemia (efeito anti-in-flamatório, antiedematoso e normalizador circulatório.

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Ultrablue PlusEspecificações Técnicas:Tensão de Operação: 90V - 240V-Emissor LED Azul:Comprimento de onda: 470nm (típico)

-Emissor LED Verde:Comprimento de onda: 515nm (típico)Potência útil: 100mWMeio Ativo: InGaAlPPotência útil: 100mWMeio Ativo: AsGaAl

-Potência/Área:Fotopolimerização: 600mW/cm2

Clareamento: 318mW/cm2

Ultrablue Plus IIEspecificações Técnicas:Tensão de Operação: 90V - 240V-Emissor LED Azul:Comprimento de onda: 470nm (típico)

-Emissor LED Verde:Comprimento de onda: 515nm (típico)

-Emissor Laser Vermelho:Comprimento de onda: 630 a 690nmPotência útil: 100mWMeio Ativo: InGaAlP

-Emissor Laser Infravermelho:Comprimento de onda: 830nm (típico)Potência útil: 100mWMeio Ativo: AsGaAl

-Potência/Área:Fotopolimerização: 600mW/cm2

Clareamento: 318mW/cm2

Ultrablue Plus e Ultrablue Plus IIEquipamentos para fotopolimerização e clareamento dental.Ultrablue Plus II também com aplicação em laserterapia.

Funções:Clareamento: Conjugam dois tipos de emissores LED, sendo um deles com comprimento de onda centrado em 470nm e o outro com comprimento de onda centrado em 515nm, para se obter a máxima eficácia no processo de clareamento dental. Essa luz composta gerada é fria, o que protege o tecido pulpar e evita a ocorrência de hipersensibilidade pós-operatória.

Fotopolimerização: Também podem ser utilizados como fotopolimerizadores para resinas compostas.Contam com emissores que possuem integração ple-na com a Canforoquinona, agente fotoiniciador que está disperso na composição de 95% dos materiais fo-topolimerizáveis disponíveis no mercado.

Laserterapia: (UltraBlue Plus II) Emite luz laser com comprimento de onda entre 630 – 690nm (laser ver-melho) e entre 790 – 830nm (laser infravermelho) para bioestimulação nas áreas de odontologia, medicina e fisioterapia, nas quais incluem: alívio de dor (efeito de analgesia), reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular) e redução de edema e de hiperemia (efeito antiinflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório).

ANVISA: 80030810038

ANVISA: 80030810016

27DMC Journal dezembro 2009

D2000 e D2000XFotopolimerizadores sem fio

Prod

utos

em

fase

de

Regi

stro

na

Anvi

sa

Função:

Fotopolimerização: Produz luz com comprimentos de onda entre 460 e 480nm, para curar (polimerizar) materiais fotopolimerizáveis (à base de canforoqui-nona), tais como resinas utilizadas em restaurações odontológicas, selantes para fissuras, agentes li-gantes (colas), primers de adesão etc., que são apli-cados em restaurações funcionais ou cosméticas. O equipamento permite ainda o ajuste do tempo em ciclos de 5 ou 50 segundos de exposição, com bip sonoro a cada 10 segundos.

Características:

- 3 modos de operação: Contínuo, Pulsado e Rampa- Software de programação no display- Sensor de proteção contra excesso de temperatura- Suporte da peça de mão com recarregador de bateria- Pode ser conectado à rede de energia elétrica para uso sem bateria- O modelo D 2000X possui radiômetro digital para medição da emissão do Led

Lançamento

Com radiômetro

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INTRODUÇÃO

Os diferentes laseres de diodo de alta inten-sidade emitem luz com comprimento de onda entre 800 e 1100nm, que estão localizados na região chamada infravermelho próximo.

O meio ativo desses equipamentos é um com-ponente de estado sólido (GaAlAs - Arseneto de Ga-lio Alumínio). Os modernos equipamentos podem ope-rar no modo contínuo (CW) ou pulsado. O mecanismo de ação é térmico, e de-pendente da absorção do tecido a ser irradiado, o que restringe a utilização dos mesmos. Partes dos tecidos que absorvem a luz são co-nhecidos como cromóforos. A hemoglobina, melanina, e proteínas pigmentadas contém diversos cro-móforos. Assim, esses laseres de diodo apresen-

RESUMOA Odontologia moderna goza atualmente de diversas ferramentas para auxiliar o cotidiano clínico tais como: o ultra-som na periodontia, os instrumentos rotatórios na endodontia, os sistemas CAD-CAM na reabilitação bucal, dentre outros. Os laseres de diodo são equipamentos com aplicação em todas especialidades odontológicas que abrangem desde diagnósticos, terapias, desinfecções em geral, até cirurgias envolvendo tecido mole. Assim, este artigo visa descrever algumas aplicações do laser de diodo de alta intensidade na Odontologia.

Laser de Diodo Cirúrgico em Odontologia

PALAVRAS CHAVE: diodo cirúrgico, laser cirúrgico, laser de alta intensidade

Hermes Pretel, DDS., MSc., PhD. *

e-mail: [email protected]

Laboratório de Materiais Fotônicos – Instituto de Química (UNESP), Araraquara, SP, Brasil.NUPEN – Núcleo de Pesquisa e Ensino em Fototerapia – São Carlos, SP, Brasil.

*

Fig. 1. Espectro de absorção de diferentes tipos de laseres. (adaptado PIRNAT, S., 2007)

tam principal aplicação em tecidos moles sendo indicados para incisões, desinfecção, coagula-ção, e desnaturação de proteínas (Fig. 1).

29DMC Journal dezembro 2009

Fig. 3 – Caso inicial

RELATO CLÍNICO

Gengivoplastia – A remoção com laser de diodo é interes-sante por não haver sangramento durante o procedimento. Ao mesmo tempo em que ocorre a incisão, a ação térmica tem efei-to antimicrobiano. O pós-cirúrgico geralmente não apresenta edema ou dor. A reparação ocorre em 1 semana. O protocolo de aplicação é: λ=810 nm; P= 1.5 a 2.0 W; modo pulsado, 25 pps, 20 ms. (Fig. 3 e 4).

Fig. 4 – Pós-cirúrgico 1 semana

Fig.2. Thera Lase Surgery (DMC - Brasil) Laser de diodo 810 nm com 4.5W de potência.

A vantagem dos diodos em relação aos outros tipos de equi-pamentos a laser é o seu relativo baixo custo. (Fig. 2).

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30 DMC Journal dezembro 2009 31DMC Journal dezembro 2009

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASGoharkhay K, Moritz A, Wilder-Smith P, Schoop U, Kluger W, Jakolitsch S, et al. Effects on oral soft tissue produced by a diode laser in vitro. Lasers in surgery and medicine. 1999;25(5):401-6.Knappe V, Frank F, Rohde E. Principles of lasers and biophotonic effects. Photomedicine and laser surgery. 2004 Oct;22(5):411-7.Pirnat, S. Versatility of an 810 nm Diode Laser in Dentistry: An Overview. Journal of Laser and Health Academy. Vol. 2007; No. 4; www.laserandhealth.com

Frenectomia - O processo de reparação é por segunda in-tenção. Assim, faz-se necessário a utilização de um corticos-teróide sintético (Oncilon A, em ora base – acetonido de trian-cinolona). O protocolo de aplicação é: λ=810 nm; P= 2 a 3 W; modo pulsado, 25 pps, 20 ms. (Fig. 5, 6, e7).

Peeling gengival - Remoção de manchas melânicas na gen-gival. É realizada somente uma escarificação do tecido epitelial. O protocolo dessa técnica é: λ=810 nm; P= 1.0 a 1.5 W; modo contínuo (Fig. 8, 9).

Fig. 5, 6 e 7 - Caso inicial, Pós-cirúrgico imediato, e após 3 semanas

Fig. 8 e 9 – Antes e Após 1 semana

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AplicaçõesA família Surg Light consiste em uma série de equi-pamentos utilizados como fonte de luz nas especiali-dades médicas (otorrinolaringologia e dermatologia), odontológicas (cirurgia bucomaxilo facial e implanto-dontia) e em distintos procedimentos cirúrgicos.O equipamento oferece três níveis de intensidade:Baixa (65 Lumens)Média (98 Lumens)Alta (130 Lumens)

Especificações Técnicas:Peso do capacete: 290gMedida do fio do capacete: 1,30mTempo de uso: 3 horas ininterruptasPotência da caixa de comando: 7WPotência do carregador de baterias: 14WVoltagem de operação do carregador de baterias: 90V - 240VLuminosidade máxima: 130 lumensDuas versões de magnificação: 2,5x e 3,5x

Surg LightANVISA: 80030819003

Surg Light ANVISA: 80030819005

Surg Light Plus ANVISA: 80030819006

Dispositivos Integrados:- Capacete- Carregador de bateria- Maleta para transporte- Termo de garantia- Manual do usuário- 2 protetores de lentes nos modelos Surg Light Plus e Plus II

Surg Light Fotóforos

Magnificação

Magnificação

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Figura 1. Gráfico Tridimensional

Figura 2. Gráfico Bidimensional

Se a radiação de um laser operando em alta densidade de ener-gia atingir um tecido alvo, dependendo do coeficiente de absorção deste tecido, poderá ocorrer carbonização, vaporização, coagula-ção ou ainda simplesmente ter suas proteínas constituintes de-gradadas ou desnaturadas. O laser é luz, e portanto viaja sempre na mesma velocidade (3 x 1010 cm/segundo) dentro ou fora do tecido, e por isso essas reações acontecem quase que simultane-amente. O que essas reações têm em comum é o fato de que em todas elas a estrutura do tecido atingido é destruída ou alterada permanentemente. Essas reações são conhecidas como reações termodependentes, já que todas elas são produzidas dependendo do quanto de calor é aportado ao tecido. A esse tipo de laser cha-mava-se antigamente de Laser de Alta Potência, e clinicamente utiliza-se o termo Laser Cirúrgico.

Além desses efeitos fototérmicos, existem outros efeitos não dependentes de calor, os quais criam igualmente alterações irre-versíveis ou destruição do tecido, que são os efeitos: fotoosmóti-co, fotoiônico, fotoenzimático e fotoimunológico (FULLER, 1983; OHSHIRO e CALDERHEAD, 1988), entre outros.

Quando o laser cirúrgico começou a ser utilizado em Medicina, observou-se que os pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia relatavam menor desconforto pós-operatório e os médicos usu-ários desse tipo de equipamento observavam menor quadro de edema pós-cirúrgico e melhor cicatrização tecidual quando com-parado ao método de cirurgia convencional. Levantou-se então a suspeita de que o laser poderia ter algum outro efeito adicional até então desconhecido, até que OHSHIRO e CALDERHEAD, em 1991, propuseram chamar esse efeito de “Efeito X do Laser”. Es-tes autores propuseram que a explicação para este efeito seria a distribuição espacial de energia gaussiana que a maioria dos laseres apresentam, e que proporcionam um efeito terapêutico residual no tecido.

A figura 1, exemplifica o perfil gaussiano de um feixe laser, sendo que o pico de energia concentra-se na região central do feixe, decrescendo gradualmente à medida que se aproxima da periferia. Ela representa também os efeitos típicos da interação laser-tecido biológico, evidenciando estes efeitos em função da variação da densidade de energia. Na região de interface entre a desnaturação protéica e a ativação fototérmica a temperatura não ultrapassa 400C. Na região correspondente à ativação fo-totérmica haverá um aumento da temperatura, porém não sufi-

ciente para causar mudança estrutural macroscópica no tecido, devendo somente ativá-lo. Na zona mais afastada, temos uma região denominada não fototérmica, mas que ainda assim pode produzir ativação. Essas duas últimas zonas não mostram alte-ração macroscópica na estrutura tecidual, ainda que os dados da literatura comprovem efeitos sobre o mesmo. Estes efeitos eram conhecidos como aqueles causados pelo laser operando em baixa intensidade de energia ou em baixa potência, e por isso consagrou-se como “Terapia de Baixa Intensidade”. Esses efeitos podem ocorrer simultaneamente às reações foto-destru-tivas do Laser Cirúrgico. OHSHIRO e CALDERHEAD, 1991, bati-zaram este efeito como “Laserterapia Simultânea”. Nós preco-nizamos a terminologia “Efeito Residual do Laser Cirúrgico”.

Tal efeito residual do laser foi reconhecido pelos pesquisa-dores e densidades de potência e densidades de energia dos sistemas foram reduzidas até onde se pudesse trabalhar sem que houvesse efeito fototérmico significativo sobre o tecido irra-diado, (aumentando apenas 1°C no tecido).

Sistemas laseres especializados foram desenvolvidos espe-cialmente para produzir essas densidades de energia bem bai-xas, não como um “Efeito Residual” dos Laseres Cirúrgicos, mas como uma terapia isolada por excelência, dessa maneira pôde-se baratear os equipamentos que iriam ser utilizados apenas com finalidade terapêutica, e não cirúrgica. E o mercado clas-sificou comercialmente os aparelhos como “aparelhos de baixa potência” e “aparelhos de alta potência” e no final da década de 90 “Laser Terapêutico” e “Laser Cirúrgico”. Hoje alguns au-tores utilizam a classificação de Fototerapia para ambas terapias fotônicas, sendo a primeira classificada como Fototerapia com laser em baixa intensidade e a segunda, Fototerapia com laser em alta intensidade.

Basicamente, o que devemos entender é que os laseres de diodo podem atualmente ser utilizados tanto em equipamentos essencialmente terapêuticos como cirúrgicos. E existem alguns ainda, desenvolvidos com exclusividade pela DMC, com os quais pode operar com o mesmo laser momentaneamente em bai-xa intensidade (para obtenção de ação clínica terapêutica) ou ainda, operar com o laser em alta intensidade, para obtenção de ação cirúrgica. Seria como voltar à década de 60, quando tudo começou com Mester, mas agora com equipamentos muito mais compactos, ergonômicos, modernos, e por que não dizer, bonitos!

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Para que um laser seja gerado, é necessário que um meio ativo, dentro de uma “caixa” fechada (denominada cavidade óptica ressonante) e em condições especiais, seja estimulado. É esse meio ativo que determinará o comprimento de onda, ou seja, a “cor” do laser. Esse meio ativo pode ser composto por substâncias gasosas, líquidas ou sólidas, que gerarão luz laser quando excita-das por uma fonte de energia externa. Esse pro-cesso de excitação é denominado de “Bombeio” e sua função é transformar o meio ativo em meio amplificador de uma oscilação eletromagnética (ou radiação), uma vez que o bombeamento pro-moverá no meio ativo um fenômeno conhecido por “Inversão de População”.

No caso dos laseres de diodo – os mais utili-zados desde o final da década de 80 - este fenô-meno consiste dos elétrons da camada de valên-cia do meio absorverem a energia bombeada e saltarem para um nível de energia mais elevado (banda de condução) e mais distante da influ-ência do núcleo e, portanto, com nível de ener-gia mais alto. Quando o primeiro elétron decai, retorna ao nível de energia mais baixo (retorno ao estado fundamental do átomo) e como con-seqüência haverá a liberação imediata de uma forma de energia, altamente concentrada e sem massa, que se chama “Fóton”. Esse fóton acaba por excitar o decaimento radioativo nos demais átomos (processo denominado emissão estimula-da), que já estavam no estado excitado, gerando um processo em cascata, resultando na geração do feixe laser.

Para os laseres terapêuticos, o meio ativo mais frequentemente utilizado consiste de semicondu-tores (laseres de estado sólido) conhecidos como

Luciana Almeida Lopes Mestre em Engenharia Biomédica pelo IP&D, UniVAP; Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pela USP de São Carlos; Pesquisadora e Coordenadora do NUPEN, São Carlos.

Laser de Diodo - Cirúrgico ou Terapêutico?

diodos laser ou laseres de diodo. Os laseres de semicondutor são os menores

existentes e podem ser produzidos em grande es-cala. Graças à sua grande eficiência e dimensões reduzidas, são considerados fontes luminosas es-pecialmente adequadas para utilização em clínica médico-odontológica.

O meio ativo mais simples é constituído por um diodo com elevada concentração de “impurezas” e é justamente a impureza, e sua concentração maior ou menor, que determinará a “cor” ao la-ser.

Quando se aplica uma voltagem V, polarizando diretamente a união do diodo, cria-se uma estrei-ta região em torno da mesma onde se produz a dita “Inversão de População”.

Os laseres de semicondutor são pequenos, e se originam em uma região especial da união de dois tipos de materiais, sendo que o material mais utilizado para a fabricação desses laseres é o ar-seneto de gálio (AsGa). Esses diodos têm sido muito utilizados em equipamentos de laseres terapêuticos, quase que exclusivamente, e funcio-nam no vermelho e no infravermelho.

O nível de potência da maioria deles não pas-savam de 1 Watt, mas à partir do início da década de 90, os laseres de diodo passaram a ser utiliza-dos também como laseres cirúrgicos, justamente por sua praticidade de utilização clínica, uma vez que podiam ser construídos equipamentos pe-quenos, práticos, com fibras ópticas de fácil mani-pulação, e de manutenção mais barata. Também o baixo custo em relação a outros equipamentos com outros tipos de meio ativo favoreceu a sua popularização.

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Implantek Lase

Especificações Técnicas:Tensão de operação:90-240 Potência de entrada: 200VATorque :15 a 55NcmFreqüência: 50/60HZVelocidade: mínima 240rpm máxima 45.000rpmFluxo da bomba: mín 8ml/min máx 50ml/minVermelho (100mW) 630 a 690nmInfravermelho (100mW) 790 a 830nmInfravermelho (4.5W) 808nm

Dispositivos integradosCaixa de comandoPedal sem fioMicro-motor elétricoSuporte para Micro-motor elétricoMaleta para transporteAcessórios para corte da fibra óptica3 Óculos de proteçãoCD-ROM Educativo sobre LaserterapiaFibra Óptica de 400mm e 600mm (2,2 m.)Manual técnicoKit de irrigaçãoHaste do soroBomba PeristálticaTampa para caneta de fibra ópticaTampa de saída do LaserConector de Interlock

Laser de Alta e de Baixa em um único equipa-

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Características:Pedal:Sem fioComando central progressivoLiga ou desliga a BombaDetermina o sentido de rotação do motor:direto ou reverso.

Micro Motor Elétrico:Tecnologia BrushlessConexão tipo E-type

Console (Motor):Opções de idioma: Inglês, Português e EspanholInformações de configurações e outros comando por áudioTocador integrado de arquivos MP3 com conexão USBDuas saídas para motorSensor para teste de fibra ópticaSistema de detecção de tipo de fibraAjustes da funções por meio de teclado Touch ScreenBomba Peristáltica12 programas pré-configurados para uso de micro-motor14 opções de Contra- Ângulo pré-configuradas para o usoAjuste de intensidade de freio do micro-motorAjuste do fluxo do soroSeleção para 4 tipos de micro-serraSistema inteligente de calibração do motor

Laserterapia (baixa):Vermelho (100mW) 630 a 690nmInfravermelho (100mW)790 a 830Modo de operação: Normal ou AssistidoModo assistido com 26 terapias pré-definidas

Lasercirurgia (alta):Infravermelho (4.5W) 808nmModo de operação: Normal ou AssistidoModo assistido com 14 terapias pré-definidasPeça de mão do laser de alta que permite a clivagem da fibra.

34 DMC Journal dezembro 2009

Implantek e Implantek LaseOs primeiros equipamentos desenvolvidos para utilização integrada em procedimentos da área odontológica, cirúrgica e lasertera-

Características:Display completo e de fácil leitura.Função seleção de idiomas que permite leituras em português, inglês e espanhol.12 programas pré-configurados de modo assistido para uso do micro-motor, e opção para modo manual, que permite que os pa-râmetros sejam configurados pelo usuário de acordo com o plano de trabalho.Função Contra-ângulo com 14 opções de uso pré-configuradas.Seleção para quatro tipos de micro-serras (sagital, oscilatória, reciprocante e recipro-sagital) com limites máximo e mínimo de rotação armazenado na memória do equipamento.Ajuste de intensidade do freio.Ajuste do fluxo de soro.Pedal de comando com funções de aceleração, irrigação e reverso. Motor disponível nas versões “brushed” e “brushless”.

Aplicações:Cortes ósseos, perfurações, inserções, desbastes ósseos em geral, procedimentos de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais. Além dessas aplicações, o Implantek Lase permite realizar sessões de laserterapia, com aplicações pré-configuradas para: Aftas, Alveolite, Anestesia, Bioestimulação Óssea, DTM, Edemas, Exodontia, Gengivites, Herpes Simples, Herpes Zoster, Hipersen-sibilidade Dentinária, Implantodontia, Lesão Traumática, Lingua Geográfica, Líquen Plano, Nevralgia de Trigêmeo, Ortodontia, Paralisias, Parestesias, PDT, Pericoronarite, Periodontites, Pós-en-dodontia, Pós-operatório de tecido mole, Quelite Angular, Xeros-tomia, Dor.

Implantek LaseAlém das características ao lado, apresenta:Diodo LASER vermelho com comprimento de onda entre 630 e 690nmDiodo LASER infravermelho com comprimento de onda entre 790 e 830nmCD ROM de mídia educativa sobre técnicas de laserterapia.ANVISA: 80030810060

Especificações Técnicas:ImplantekTensão de alimentação: 90-240VPotência de entrada: 70VAFreqüência 50/60 HzTorque : 15 a 55 NcmVelocidade: mínima 240 RPM e máxima 30.000 RPMFluxo da bomba peristáltica: Mínimo 8 ml/min e Máximo 50 ml/minEsterilização por autoclave ou óxido de etileno.ANVISA: 80030810059

Dispositivos integrados:- Caixa de comando - Pedal de acionamento- Micro-motor elétrico- Suporte para micro-motor elétrico- Tampa de proteção para micro-motor elétrico- Maleta para transporte- Kit de irrigação- Haste de soro- Bomba peristáltica

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Como a FTLBI pode atuar no tratamento da hiper-sensibilidade dental (Mecanismos de ação do laser na inflamação e na analgesia)

A laserterapia, também chamada de fototerapia com laser em baixa intensidade (FTLBI) tem como tecido alvo a polpa dental. A luz laser é capaz de atravessar esmalte e dentina e atingir o tecido pulpar. Devido à propriedade óptica dos tecidos duros dentais de permitir a transmissão da luz, embora promovendo o espalhamento da mesma, pode-se indicar tanto o comprimento de onda infravermelho como o vermelho (Figuras 3, 4, 5 e 6).

Diferentemente dos produtos e técnicas voltados para o tra-tamento da hipersensibilidade dental que têm como objetivo o vedamento dos túbulos dentinários, a FTLBI consiste num po-deroso antiinflamatório e analgésico local. Embora a FTLBI te-nha mecanismo de ação diferente, ela demonstra ter o mesmo efeito na redução da dor quando comparada a alguns agentes dessensibilizantes4. Entretanto, resultados mais rápidos podem ser alcançados quando a FTLBI é associada com as demais téc-nicas para controle da dor produzidas pela hipersensibilidade dentinária. É importante ressaltar que o sucesso do tratamento também vai depender de um bom diagnóstico e da associação do tratamento correto do fator etiológico.

Estudos têm mostrado que a FTLBI é capaz de modular o pro-cesso inflamatório e, paralelamente, controlar a dor5, através do estímulo à liberação de opióides endógenos6, da inibição de

Figura 7: Esquema ilustrando uma das hipóteses da ação do laser na hipersensibilidade dentinária: a luz é capaz de atravessar os tecidos duros dentais e atuar nas terminações nervosas presentes na polpa.

Figuras 1, 2: Exemplos de situações clínicas com exposição de túbu-los dentinários

Figuras 3 e 4: Fotos obtidas com câmera infravermelha da ponta da peça de mão do equipamento de laserterapia emitindo no comprimento de onda infravermelho sobre incisivo humano: a) laser desligado; b) laser ligado.

Figuras 5 e 6: Fotos obtidas com câmera fotográfica normal mostrando a transmis-são e espalhamento do laser vermelho sobre dente humano: a) incisivo central; b) molar.

3

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mediadores químicos como as prostaglandinas (PGE2) 7,8, da re-dução da expressão de COX-2 8,9, da redução da expressão de citoquinas como TNF-α e IL-b 7,10,11, e do estímulo ao sistema linfático promovendo com maior rapidez a drenagem de células e substâncias álgicas do local da lesão. Uma vez controlado e resolvido de maneira mais rápida esse processo, há, paralela-mente um maior controle e resolução da dor.

Apenas o controle da resposta inflamatória não explicaria plenamente o efeito analgésico imediato observado clinica-mente. Por isso, acredita-se que o laser pode atuar diretamente nas fibras nervosas, aumentando o limiar do potencial de ação e bloqueando a transmissão do impulso nervoso. Esse efeito pode ser conseguido através da utilização de altas densidades de energia durante a aplicação.

Há evidências também de que, a longo prazo, a FTLBI pode estimular a produção de dentina terciária. Tal efeito pode ser obtido através de protocolos mais extensos utilizando parâme-tros de energia voltados para a bioestimulação.

Quais são os possíveis protocolos de tratamento com laser de baixa intensidade?

Dependendo da dosimetria utilizada, a FTLBI pode atuar de duas formas na hipersensibilidade dentinária,

1. Analgesia imediata, relatada pelo paciente logo após a aplicação;

2. Efeito a longo prazo através do estímulo à dentina terciária. Para o sucesso no tratamento é de fundamental importância

o correto diagnóstico das possíveis causas da hipersensibilida-de. O ideal é sempre associar a FTLBI aos outros tratamentos

O protocolo de aplicação do laser vai depender do efeito de-sejado. Se o objetivo for obter uma resposta analgésica imedia-ta, recomenda-se a utilização de uma janela terapêutica alta em torno de 2,5 a 3 J por ponto de aplicação. Lembrando que a maioria dos equipamentos tem o ajuste no display baseado em densidade de energia (J/cm2). Portanto, os valores em ener-gia (J) sugeridos na janela terapêutica devem ser convertidos em densidade de energia (J/cm2) dependendo do equipamento utilizado.

Laser de baixaintensidade

Tecido Nervoso

36 DMC Journal dezembro 2009

A HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA

A dor é resultado, segundo a teoria hidro-dinâmica de Brännstrom, da estimulação de terminações nervosas gerada pelo aumento do movimento dos fluidos no interior dos túbulos dentinários e da polpa provocado por estímulos do meio oral.

A hipersensibilidade dentinária se tornou uma queixa comum entre os adultos proporcio-nando uma condição crônica e de desconforto, muitas vezes limitando sua rotina. A prevalência da hipersensibilidade dentinária na população adulta fica entre 8 e 35% 2,3. Esses números tendem a crescer ainda mais em função do en-velhecimento da população e da permanência prolongada da dentição nos adultos.

Independentemente de qual seja a real pre-valência da hipersensibilidade dentinária, ela se mostra um desafio. Por apresentar sintoma-tologia semelhante, ela pode ser confundida com outras condições clínicas como dente com trincas, restaurações ou dente fraturados, lesões de cárie, trauma oclusal e doença periodontal. Além disso, sua intensidade pode variar segun-

RESUMOA hipersensibilidade dentinária pode ser definida como uma resposta pulpar devido à exposição dentinária, caracter-izada por uma dor aguda de curta duração frente a estímulos térmicos, químicos, táteis e osmóticos 1. Perda de esmalte ou cemento e recessão gengival são os principais fatores de exposição dos túbulos dentinários, sendo causadas por abrasão, erosão, abfração, tratamento periodontal e escovação inadequada.

Fototerapia com laser de baixa intensidade no tratamento da hipersensibilidade dentinária

PALAVRAS CHAVE: Hipersensibilidade dentinária, fototerapia,laser de baixa intensidade

Leila Soares Ferreira *

Daiane Thaís Meneguzzo **

Lisiane Soares Ferreira ***

Doutoranda do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da USPMestre em Dentística pela FOUSP - SPDoutoranda do Centro de Laseres e Aplicações do IPEN/CNEN -SPCirurgiã Dentista - Faculdade de Odontologia da USP

***

***

do o grau de perda de estrutura (esmalte, ce-mento e gengiva), limiar de dor do paciente e características do estímulo. Sendo assim, é im-perativo que seja realizada uma boa anamnese e um exame clínico criterioso, a fim de se obter um diagnóstico correto e consequentemente in-dicar o tratamento adequado.

Em função de sua origem multifatorial, exis-tem várias modalidades terapêuticas para tra-tamento da hipersensibilidade dentinária, a exemplo das pastas dentifrícias, flúor, dessensi-bilizantes e restaurações, podendo ser realiza-das no consultório ou através da utilização de produtos pelo paciente sob supervisão profis-sional. Entretanto, nenhuma delas, até hoje, foi capaz de resolver de maneira eficiente e perma-nente todos os casos. Diante deste cenário, a utilização do laser está ganhando papel impor-tante como auxiliar no tratamento da hipersen-sibilidade dentinária, além de apresentar as ca-racterísticas ideais para este tipo de tratamento como ser de fácil aplicação, indolor, não irritante para polpa, ter ação rápida e efeito prolongado.

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Thera LaseÚltima geração em aparelhos para laserterapia destinados às áreas de Odontologia, Fisioterapia e Medicina em geral.

Modo Assistido Odontologia:Afta, Alveolite, Anestesia, Bioestimulação ós-sea, DTM, Edemas, Exodontia, Gengivites, Her-pes Simples, Herpes Zoster, Hipersensibilidade dentinária, Implantodontia, Lesão Traumática, Lingua geográfica, Líquen Plano, Nevralgia de trigemeo, Ortodontia, Paralisias, Parestesias, Pericoronarite, Periodontites, Pós-endodontia, Pós-operatório de tecido mole, Quelite angu-lar, Xerostomia e Dor.

Modo Assistido Fisioterapia:Úlceras de Pressão, Úlceras Isquêmicas (Úlcera Varicosa), Queimaduras, Pós-Cirúrgico, Der-matite de Contato, Fratura (Biomodulação Ós-sea), Reparação Nervosa, Parestesia e Nevral-gias, Síndrome do Túnel do Carpo, Paralisia Facial, Lesões Nervosas Periféricas, Lesões da Cartilagem, Artrite, Osteoartrite, Gonartrose, Condromalácia, Artrite Reumatóide, Tendin-opatias, Fasceíte Plantar, Tendinite do Calcâ-neo, Tendinite Patelar, Epicondilite, Lesões do Manguito Rotador (Tendinite do manguito), Articulação da Mão, Lesão Muscular (Rep-aração Muscular), Fibromialgia, Cervicalgia, Lombalgia, Síndrome Dolorosa Miofascial, Dor e Processos Inflamatórios.

Dispositivos Integrados- Unidade Thera Lase- 2 óculos de proteção (Azuis)- 1 óculos de proteção (Preto)- Pedal de acionamento- Cabo de fibra óptica- CD-Rom laserterapia- Maleta para transporte- Manual do usuário- Manual laseres e suas aplicações- Termo de garantia

Especificações Técnicas:Tensão de Operação: 90V - 240VEmissor Visível: laser vermelhoComprimento de Onda: 630-690nmPotência útil do Emissor: 100mWMeio Ativo: InGaAlP

Emissor invisível: laser infravermelhoComprimento de Onda: 790-830nmPotência útil do Emissor: 100mWMeio ativo: AsGaAl.

Sistema para laserterapia Thera Lase DMC ANVISA: 80030810013

Função Laserterapia: Emite luz laser com comprimento de onda entre 630 – 690nm (laser vermelho) e entre 790 – 830nm (laser infravermelho) para bioestimulação nas áreas de odon-tologia, medicina e fisioterapia, onde estão envolvidos o alívio da dor (efeito de analgesia), reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular) e redução de edema e de hiperemia (efeito antiinflamatório, antiede-matoso e normalizador circulatório).Este equipamento possui o modo assistido, que aborda algumas indicações clínicas com suas doses mínimas e máximas aplicáveis. Além disso, possui um sistema de calibração do laser acoplado ao equipamento.

38 DMC Journal dezembro 2009

Essa conversão se faz de maneira bem simples, dividindo-se o valor da energia pela área da secção transversal do feixe laser que é emitido pelo equipamento. Essa informação normalmente está presente nos manuais dos equipamentos ou pode ser ob-tida através do contato com o fabricante. No caso dos equipa-mentos da DMC, esses valores correspondem de 90 a 105J/cm2. A aplicação pode ser feita na vestibular, em 2 pontos por dente: um ponto na região cervical e outro na região apical.(Figura 8)Em molares podem ser realizados 4 pontos: 2 na região cervical e 2 na região apical (Figura 9). Em casos onde não é possível a aplicação do ponto na cervical do dente, pode-se aplicar 1 ponto na região apical, porém neste caso deve-se aumentar a energia para 3 a 4 J.

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A analgesia local imediata pode ser um parâmetro clínico que indica que a dosimetria para aquele paciente está correta. Por isso, caso o paciente não relate analgesia imediata, é possível aplicar uma energia extra de 1 a 2 J, no máximo. Deve-se tomar cuidado com a repetição excessiva na mesma sessão, pois pode ocorrer a inibição dos processos de bioestimulação de dentina reparativa, apesar do efeito analgésico imediato obtido. Reco-menda-se, portanto, cautela. Como o limiar de dor e o grau de

injúria pulpar variam de indivíduo para indivíduo, há casos em que ocorre uma diminuição significativa da sensibilidade logo após a primeira sessão, mas a remissão completa da dor aconte-ce apenas na segunda ou terceira sessão.

Em alguns casos, a causa da hipersensibilidade pode predo-minar ao efeito do laser. Isso acontece quando a causa da hi-persensibilidade não é removida. Por mais que o laser atue nas terminações nervosas, na modulação da inflamação e estimulan-do a formação de dentina terciária, os túbulos dentinários serão estimulados continuamente, impedindo ou indo contra a ação da FTLBI. Os hábitos de escovação e os hábitos alimentares do paciente também influem e devem ser levados em consideração.

Se o objetivo for o estímulo de dentina terciária, recomenda-se a utilização de uma janela terapêutica com parâmetros de energia baixos, que variam de 0,5 a 1J, e um mínimo de 5 ses-sões com intervalos de 48 a 72 horas.

Quais as vantagens de se utilizar a FTLBI no tratamento da hipersensibilidade dentinária?

Embora a FTLBI seja um tratamento coadjuvante, atuando na sintomatologia e não diretamente no fator etiológico da hiper-sensibilidade dentinária, existem muitas vantagens na sua utili-zação.

Na grande maioria dos casos, utilizando-se um protocolo ade-quado, há uma remissão completa da dor imediatamente após a irradiação do laser, ou seja, o paciente sai do consultório sem dor. Além de agregar valor ao tratamento e proporcionar um maior conforto ao paciente, tal fato contribui para a fideliza-ção de clientes no consultório e sua colaboração no tratamento como um todo.

É importante ressaltar também que a FTLBI é uma técnica rá-pida, indolor e que pode ser utilizada em diversas outras situa-ções na clínica odontológica.

Figura 8: Pontos de aplicação da FTLBI para dentes uni-radiculares.

Figura 9: Pontos de aplicação da FTLBI para molares..

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41DMC Journal dezembro 2009

Flash Lase I, II e IIIEficiente laser terapêutico compacto, desenvolvidos para as áreas de Odontologia, Fisioterapia e Me-

dicina.

Aplicações:- Alívio da dor (efeito antiálgico)- Reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular)- Redução de edema e de hiperemia (efeito antiinflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório).- Alveolite- Bioestimulação óssea- Disfunção da ATM- Gengivite- Herpes Simples- Herpes Zoster- Hipersensibilidade- Lesão traumática- Pericoronarite- Periodontia- Nevralgias- Paralisias- Queilite angular- Síndrome de dor- Úlcera aftosa recorrente

Dispositivos Integrados:- Unidade de controle - 3 Óculos de proteção- Maleta para transporte- CD-Rom Laserterapia- Manual de Laseres e suas aplicações

Especificações Técnicas:Tensão de Alimentação: 90 - 240V Potência Elétrica: 5WPotência útil dos dois Emissores: 100mW

Flash Lase I Comprimento de onda:Emissor visível: 660 a 685nm

Flash Lase II Comprimento de onda:Emissor infravermelho: 790 a 830nm

Flash Lase III Comprimento de onda:Emissor visível: 660 a 685nmEmissor infravermelho: 790 a 830nm

ANVISA: 80030810017

40 DMC Journal dezembro 2009

Photon LaseOs modelos do Sistema para Laserterapia Photon Lase DMC são simples de operar e foram desenvolvidos para serem utilizados em diversos segmentos da saúde.

Dispositivos Integrados:- Unidade de controle- 3 óculos de proteção- CD-Rom laserterapia- Maleta para transporte- Pedal de acionamento- Manual do usuário- Termo de garantia- Manual de Laseres e suas aplicações

Especificações Técnicas:Tensão de Alimentação: 90V - 240VPotência Elétrica: 30WIrradiância: 46mW/mm²Potência útil dos Emissores: 100mW

Aplicações:- Alívio da dor (efeito antiálgico)- Reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular)- Redução de edema e de hiperemia (efeito anti- inflamatório, antiedematoso e normalizador circu- latório).- Alveolite- Bioestimulação Óssea- Disfunção da ATM- Gengivite- Herpes Simples- Herpes Zoster- Hipersensibilidade- Lesão Traumática- Pericoronarite- Periodontia - Nevralgias- Paralisias- Queilite angular- Síndrome de dor- Úlcera aftosa recorrente

Modelos:

Photon Lase IComprimento de onda:Emissor visível 660 a 685nm

Photon Lase IIComprimento de onda:Emissor infravermelho 790 a 830nm

Photon Lase IIIComprimento de onda:Emissor visível 660 a 685 nmEmissor infravermelho 790 a 830nm

Sistema para laserterapia Photon Lase DMCANVISA: 80030810014

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43DMC Journal dezembro 2009

Figura 2. Grupo IV: Tecido conjuntivo da lâmina própria em franco processo de cicatrização. Grande número de fibroblastos e capilares sanguíneos em formação. Clinicamente observa-se mucosite leve, com ulcera em processo de cicatrização.

Figura 3. Grau médio de mucosite por dia avaliado segundo o grupo de estudo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. Abramoff MM, Lopes NN, Almeida-Lopes L, Dib LL, Guilherme A, Caran EM, Barreto AD, Lee ML, Petrilli AS. Low-level laser therapy in the prevention and treatment of chemotherapy-induced oral mucositis in young patients. Photomed Laser Surg. 2008; 26: 393-400.2. Almeida-Lopes L., Rigau J.; Zangaro RA., Guidugli-Neto J, Jaeger MM. Comparison of the low level laser therapy effects on cultured human gingival fibro-blasts proliferation using different irradiance and same fluence. Lasers Surg Med. 2001; 29: 179-84.3. Antunes HS, Ferreira EM, de Matos VD, Pinheiro CT, Ferreira CG. The Impact of low power laser in the treatment of conditioning-induced oral mucositis: a report of 11 clinical cases and their review. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2008; 13:189-92.4. Bensadoun RJ, Ciais G. Radiation and chemotherapy-induced mucositis in oncology: results of multicenter phase III studies. J Oral Laser Appl. 2002; 2: 115-20.5. Epstein JB, Schubert MM. Oral mucositis in myelosuppressive cancer therapy. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1999; 88: 273-6.6. Nes AG, Posso MB. Patients with moderate chemotherapy-induced mucositis: pain therapy using low intensity lasers. Int Nurs Rev. 2005;52: 68-72.7. Sonis ST, Tracey C, Shklar G, Jenson J, Florine D. An animal model for mucositis induced by cancer chemotherapy. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1990; 69: 437-43.

Concluiu-se que a aplicação do LILT, nos parâmetros deter-minados para este estudo, promoveu a redução da severidade da mucosite oral e acelerou a cura das lesões, parecendo haver maior melhora nos animais que receberam 12 e 72 J/cm2 (Ta-bela 1).

Frente à alta incidência da mucosite, a busca por métodos que possam prevení-la e tratá-la representa uma necessidade real. Enquanto os resultados dos trabalhos são encorajadores, ainda há que se estabelecer verdadeiramente a eficácia dessa modalidade terapêutica para prevenção da mucosite. Trabalhos futuros são necessários para determinar os efeitos das modifi-cações de parâmetros, como comprimento de onda, fluência e taxa de repetição sobre a mucosite.

Figura 1. Grupo controle: Camada de tecido epitelial está rompida, expondo tecido conjuntivo subjacente. Nota-se amplo edema no local. Clinicamente observa-se mucosite severa.

Tabela 1 – Grupos experimentais

Grupo

I

II

III

IV

V

N

12

12

12

12

12

λ

685 nm

685 nm

685 nm

685 nm

Dose (por ponto)

4 J/cm2

12 J/cm2

35 J/cm2

72 J/cm2

Potência de saída

35 mW

35 mW

100 mW

100 mW

Energia Total

0,9 J

1,5 J

2,7 J

6 J

Tempo deIrradiação

4 segundos

10 segundos

9 segundos

20 segundos

Sem tratamento (controle)

42 DMC Journal dezembro 2009

INTRODUÇÃO

O tratamento da mucosite já estabelecido é paliativo e inclui analgésicos tópicos e sistêmi-cos, suporte nutricional e cuidados com a higie-ne oral para evitar infecções secundárias. Não existem terapias padronizadas e bem definidas, não havendo consenso sobre a melhor maneira de lidar com essa condição.

A utilização do laser de baixa intensidade ou Low Intensity Laser Therapy (LILT) para o tratamento da mucosite vem demonstrando resultados promissores. Os trabalhos científicos ainda são poucos e trazem uma grande varia-ção quanto aos parâmetros testados e aos mé-todos de avaliação da mucosite. Entretanto, há consenso de que o tratamento alternativo com LILT apresenta resultados positivos e mostra-se seguro e eficiente no manejo da mucosite bucal.

Com o propósito de avaliar o efeito de di-ferentes parâmetros de irradiação com LILT na

RESUMOA cavidade oral é alvo freqüente dos efeitos tóxicos dos agentes antineoplásicos por apresentar tecidos com rápida divisão celular, comparável à dos tumores malignos. Uma complicação oral comum originada pela quimioterapia ou pela radioterapia de cabeça e pescoço é a mucosite, alteração de caráter inflamatório que provoca ulceração da muco-sa oral e resulta em desconforto, dor severa, dificuldade de manutenção da higiene oral, além de restringir a ingestão de líquidos e alimentos.

O papel do Laser de Baixa Intensidade no manejo da Mucosite Oral

PALAVRAS CHAVE: Mucosite, Laser de baixa intensidade, quimioterapia

Junia Carolina Linhares *

Cirurgiã-dentista e Professora Doutora colaboradora da Universidade Paulista – UNIP, Brasília*

redução da incidência e da severidade da mu-cosite foi realizado estudo in vivo em que o quimioterápico 5-Fluorouracila foi aplicado em 60 hamsters em dois dias alternados (dia 0 e 2 do experimento). Para simular o efeito de uma irritação crônica, as mucosas jugais dos animais foram escarificadas nos dias 3 e 4. Aplicou-se o LILT (Whitening lase, DMC) em 3 pontos da mucosa jugal com parâmetros distintos, como descrito na tabela 1. Nos dias 8 e 12 do ex-perimento, as mucosas jugais foram removidas para avaliação histopatológica. A partir de fo-tografias tiradas diariamente (Figuras 1 e 2), a mucosite foi classificada clinicamente. O teste de Mann-Whitney demonstrou haver diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre os grupos tratados com laser e o grupo não trata-do quando se comparou, clinica e histopatolo-gicamente, a intensidade da mucosite induzida.

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A minha história com a Oncologia iniciou-se em 1999 quando meu filho – J.C.S.S.B. com um ano e sete meses de idade na época – acordou um dia com manchas roxas pelo corpo, apático, ab-dome levemente aumentado.

Imediatamente o levamos ao pronto atendimento de uma clínica pediátrica em Aracaju e, ao retornamos para casa, nos foi dado o diagnóstico de suspeita de virose.

À tarde o abdome estava bastante volumoso e ele queixava-se de dor na perna. Levando-o novamente ao pronto atendimento, fomos incisivos no pedi-do do hemograma, pois aquele quadro para mim era anormal.

Saímos com um pedido de exames e ao amanhecer, já estávamos realizan-do a coleta do sangue e procurando o seu pediatra, Dr. Aldo Cristiano, que ao vê-lo ficou bastante assustado, provi-denciando a antecipação do resultado. Ficou comprovado: meu filho estava com Leucemia.

À noite já estávamos em Campinas, São Paulo, no Centro Infantil de Investi-gações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrini.

Passados oito meses de tratamento, retornamos para Aracaju com o pior

prognóstico que poderíamos esperar – meu filho não respondia ao tratamento e tinha, provavelmente, apenas mais dois meses de vida.

Não há como explicar através das palavras, os momentos vividos naquele Centro de Oncologia. Posso afirmar que o medo do desconhecido, a falta de informação sobre a doença e as infec-ções bucais a que muitas crianças eram acometidas, marcou-nos profundamen-te, levando-nos a publicar o primeiro livro Infantil sobre a Leucemia e a Saú-de Bucal, e perceber que a presença do Cirurgião-dentista, numa equipe de Oncologia, era fundamental.

Nossa Pérola de Luz, nosso guerreiro, está hoje com 11 anos, um belo garoto. Um ser de alma linda, abençoado. Tem uma vida normal como todo menino da sua idade.

O Amor dispensado, as preces e a assistência espiritual foram o resultado dessa vitória.

Em 2001, assumi a Coordenação de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde - Aracaju, SE. E ao final des-se mesmo ano, recebi o convite do Dr. Anselmo Mariano, Oncologista e Coor-denador Pediátrico do Centro de On-cologia do Hospital Governador João

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47DMC Journal dezembro 2009

Efeito antiálgico do laser de baixa in-tensidade.

Comentei e orientei para a devida nutrição e profilaxia.

Após a primeira sessão, já estava em outro quarto atendendo outro paciente, quando ela grita por mim e para surpresa nossa e da en-fermagem, a paciente estava comendo maçã (horário do lanche) e dizia “Tia Isa” veja, não dói! Estou conseguindo comer.

Em 2003, trabalhei como voluntária da Casa de Apoio à Criança com Câncer Tia Ruth (AVO-SOS). Com a inauguração do Centro de Oncolo-gia Dr. José Geraldo Bezerra (AVOSOS), o Dire-tor Wilson Melo convidou-me para Coordenar o Serviço de Saúde Bucal, criando protocolo em Oncologia Pediátrica e Laserterapia.

Dividíamos o nosso tempo entre os dois Cen-tros de Oncologia, o nosso consultório e a ati-vidade filantrópica de facilitadora em palestras nas Universidades e Workshops, divulgando

Resultado após 9 dias com 5 aplicações. As sessões de laser de baixa intensidade consistiram de aplicações pontuais, em cinco dias consecutivos, com a ponta do aparelho formando um ângulo de 90 graus com o tecido, utilizando comprimento de onda na faixa do vermelho visível, 3j/cm2.

esta nova área de trabalho. A Odontologia Hos-pitalar em Oncologia, apresentando a terapia laser, buscando doações com a comunidade e casas de material odontológico para os nossos Serviços e, as atividades em comunidades ca-rentes, além da contratação de novos profissio-nais, a fim de formar uma equipe.

Muitos colegas até se predispunham a uma nova oportunidade, porém o fator emocional foi o grande empecilho para assumirem a fun-ção. A vivência com o sofrimento dos pacientes e as perdas, nos desestrutura, levando-nos mui-tas vezes a pensar em desistir. Por mais que se diga para não criarmos vínculos, isso é impossí-vel, pois a criança convive com os profissionais quase que diretamente, por dois anos consecu-tivos. Somos humanos, portanto, acabamos por sentir a dor do outro.

Quantas passagens (momento da morte) eu vivenciei ao lado dos nossos pequenos pacien-tes e de suas mãezinhas! A fala naquele mo-mento ímpar, de seus últimos desejos, de seus sonhos, de suas visões do mundo invisível, da constatação da presença de familiares desco-nhecidos e a comprovação, pela mãezinha, da existência daquele familiar que havia morrido mesmo antes dela nascer. Enfim, a certeza de que a Morte é finita; nascemos num corpo fí-sico e temos certeza que um dia ele acaba e a nossa essência (espírito) continua.

Porém, em meio a tudo isso, há os momentos alegres, onde usamos o lúdico, proporcionando ao paciente o esquecimento da doença, levan-tando a sua autoestima e apreciando seus be-los sorrisos.

Enfim, a nossa equipe agora estava formada no Centro de Oncologia H.G.J.A.F. Éramos três cirurgiões-dentistas, uma ACD e os estagiários da UFS e UNIT e no Centro de Oncologia Dr. Geraldo Bezerra (AVOSOS) dois cirurgiões-den-tistas, uma ACD.

No ano de 2005, em Salvador, fui contratada pela Sra. Solange Fraga, Presidente da Unida-de de Onco-hematologia Pediátrica Erik Loeff - tida como a dama da Filantropia da Bahia, para normatizar o Ambulatório de Odontolo-gia, criando o Programa de Odontologia em Oncologia Pediátrica e estendendo a atuação do cirurgião-dentista para o internamento, UTI, programa de prevenção em educação e higiene oral - para a criança e o acompanhante, e o Protocolo de Laserterapia.

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Alves Filho, para implantar o Serviço de Saúde Bucal em Oncologia – pois desde que cheguei do Boldrini em Campinas, São Paulo – este nos-so sonho já se tornara conhecido.

Não pensei duas vezes. Mesmo com perda salarial considerável, aceitei o convite e pedi demissão da função de Coordenadora de Odontologia do Município de Aracaju.

Foram quatro meses para montar o Ambu-latório Odontológico, conseguir todo o equi-pamento, instrumental, escovódromo, etc. O ano de 2002 foi de aprendizado; de percepção das necessidades dos pacientes; de estudo dos protocolos Oncológicos; de conhecimento do equipamento de laser utilizado – visando uma dosimetria adequada e de pesquisas na inter-net (ainda muito pouco material é encontrado) - além de tirar dúvidas com a equipe médica. Reafirmamos aqui, a inestimável contribuição recebida dos médicos, Dr. Anselmo Mariano, Dra. Rosana Cipolotti e Dra. Simone Vianna, Oncologistas Pediátricos de Aracaju/SE e a Dra. Simone, Radioterapeuta de Uberlândia/MG, va-lorizando a Odontologia.

Convidamos o colega Dr. José Augusto (cirur-gião buco-maxilo, também compartilhando do mesmo sonho e já trabalhando em outro hospi-tal, com Patologia Bucal), para formar a equipe e assim criamos um Protocolo de Odontologia Hospitalar em Oncologia. Que beleza!

Dividindo as tarefas, fiquei com a Oncologia Pediátrica e ele ficou com a Oncologia Adulta. Nessa época já tínhamos conhecimento do La-

ser. Foi quando tivemos a oportunidade de ver um curso específico de laser, aqui mesmo em Aracajú. Ficamos entusiasmados com os resul-tados do Laser e, junto com o nosso Coorde-nador Pediátrico, conseguimos uma doação do Banco do Brasil para a aquisição do primeiro aparelho de Laser de baixa intensidade, em se-guida, a Secretaria do Estado da Saúde presen-teou-nos com outro aparelho de laser.

Fazíamos campanha para doação do Kit de higiene bucal para adultos e crianças com a comunidade. Sempre no início de cada ano, relatávamos a nossa historinha aos fabricantes de produtos para higiene bucal e recebíamos doação de creme dental e escova dental in-fantil. Isto porque a Educação em higiene oral tanto para o adulto, quanto para a criança e o acompanhante, é imprescindível no tratamento oncológico, esteja o paciente internado ou não.

Estudos têm mostrado que os fatores que afetam a cavidade oral estão relacionados ao paciente e às drogas quimioterápicas. No que se refere ao paciente, quanto mais jovem, maior parece ser a possibilidade de que a qui-mioterapia venha a afetar a boca. Os efeitos colaterais na cavidade oral em crianças abaixo dos 12 anos de idade aumentam em mais do que o dobro quando comparados aos pacien-tes adultos. Alguns estudiosos acham provável que o índice mitótico elevado das células da mucosa bucal, neste grupo etário, seja um fator adjuvante. Com relação às drogas quimioterá-picas, sabe-se que nem todos os agentes qui-mioterápicos são igualmente estomatotóxicos. Drogas como metotrexato, ciclofosfamida e 5-fluorouracil, muito usadas no protocolo on-co-hematológico, são as mais envolvidas com o surgimento da mucosite oral.

Após bons resultados na laserterapia, surge então o despertar para fotografar e pesquisar.

Assim é que, apresento o nosso primeiro caso, fotografado em 2002, comprovando a eficácia do laser de baixa intensidade:

A paciente JK, 15 anos, internada no Centro de Oncologia do HGJAF, em tratamento de Leu-cemia Linfóide Aguda, de alto risco, no quarto dia após a quimioterapia, em infusão contínua.

Mucosite grau III (OMS), a paciente apresen-ta úlceras em lábios e assoalho de boca, queixa de dor ao deglutir, conseguindo ingerir apenas líquidos.

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Therapy XP

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Laser terapêutico sem fio, para aplicação nas áreas de Odontologia, Fisioterapia e Medicina.

Aplicações:- Alívio da dor (efeito antiálgico)- Reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular)- Redução de edema e de hiperemia (efeito antiinflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório).- Alveolite- Bioestimulação óssea- Disfunção da ATM- Gengivite- Herpes Simples- Herpes Zoester- Hipersensibilidade- Lesão traumática- Pericoronarite- Periodontia- Nevralgias- Paralisias- Queilite angular- Síndrome de dor- Úlcera aftosa recorrente

Especificações Técnicas:

- Operado a bateria- Suporte da peça de mão com recarregador de bateria- Pode ser conectado à rede de energia elétrica para uso sem bateria- Potência Elétrica: 5W- Potência útil dos Emissores: 100mW- Comprimento de onda:- Emissor visível; 660 ~685nm- Emissor infravermelho: 790 ~830nm

Lançamento

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Ao chegar à Unidade, encontrei um aparelho de laser novo, ainda na caixa, guardado no al-moxarifado, há dois anos, sem uso. Imaginem a minha alegria! Um aparelho de laser novinho e igualzinho ao que eu trabalhava em Aracaju.

Passei a interagir com toda a equipe inter-disciplinar e, aos poucos, com paciência e de-terminação, realizamos o levantamento epide-miológico da cárie dental e divulgamos o alto índice de cárie dessas crianças. Mostrando ações positivas alinhadas ao tempo, foram per-cebidos os bons resultados da laserterapia e a importância do Cirurgião-dentista, minimizan-do as complicações advindas da Quimioterapia e/ou da radioterapia, que acometem a cavidade oral, podendo levar a um tempo maior de in-ternamento, com a interrupção do tratamento oncológico e, assim, ao comprometimento do controle tumoral e das taxas de sobrevidas.

Em 2007, a Diretora Médica do Hospital Santa Izabel, Dra. Lícia Cavalcanti e a Coorde-nadora do Serviço Social de Cardiologia, Sra. Socorro Miranda ampliaram o nosso Serviço de Odontologia; passamos a preparar as crianças cardiopatas, também de alta complexidade, para as cirurgias cardíacas, onde utilizamos o laser de baixa intensidade antes e após as exo-dontias e outras necessidades individuais de cada paciente.

No CIOBA, fomos ao stand da Empresa DMC Equipamentos lá encontrando a responsável pela área comercial, que ouviu nosso relato e o pedido de doação do aparelho de baixa inten-sidade da DMC.

Reportei que estava com um carro velho (nosso aparelho de laser) e há dois meses ele parou de funcionar. Estava levando para o Hos-pital meu aparelho de laser, linha DMC/White-ning Lase II, a fim de que as crianças não ficas-sem prejudicadas. A sensibilidade da diretoria da DMC foi notória e nos presentearam com a doação de um aparelho de Laserterapia.

Aos colegas da Odontologia, uma nova área de trabalho se apresenta. É protocolo nos gran-des Centros mundiais de tratamento de câncer, a presença do Cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar de Oncologia e de Cardiologia.

Observa-se que clínicos de todas as áreas estão integrando-se cada vez mais a essa nova ferramenta de trabalho – a terapia Laser. Onde estiverem, aqueles que se sentem atraídos por essa área, iniciem agora, temos muito por fazer em nosso Brasil.

Quando fizerem, façam-no com Amor, eno-brecendo em nome da Odontologia fazendo prevalecer o seu juramento de formatura, pois tudo que fazemos com Amor repercute positi-vamente amainando os caminhos.

Sempre é tempo para começar, comece agora. E citando Francisco Cândido Xavier – “Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandis-ta de seus ideais, a mais clara demonstra-ção de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou in-completa negação do idealismo sublime que você apregoa a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas opor-tunidades de elevação – é você mesmo”.

Em nome das crianças da Unidade de On-co-Hematologia Pediátrica Erik Loeff e Cardio-logia, do Hospital Santa Izabel – Santa Casa de Misericórdia da Bahia, agradecemos à DMC - indústria nacional, pela qualidade, tecnolo-gia e por ter feito tanto por nossa profissão; e, especialmente à sua diretoria científica, pelo seu olhar atento às necessidades dos nossos pequenos pacientes.

Que seu caminho seja de Luz! e-mail: [email protected]

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Este fato contraindica a utilização de altas taxas dos peró-xidos, da mesma forma que aponta para a necessidade de se determinar limites seguros de utilização dos agentes clareado-res no meio oral. Até recentemente, a sensibilidade decorren-te do clareamento dental era aceita como uma conseqüência inevitável da técnica e o “preço” a ser pago pelo novo sorriso. Atualmente, em função de um maior conhecimento do proces-so de clareamento, esta ocorrência tem sido entendida como uma agressão indesejável e potencialmente prejudicial ao te-cido pulpar11 devendo ser minimizada ou, preferencialmente, evitada.

Em função dos potenciais danos aos tecidos pulpares tem-se buscado determinar a “dose terapêutica ideal”, na qual os melhores resultados estéticos de clareamento são obtidos com a mínima agressão aos tecidos dentais. Esta tendência pode ser comprovada pelo recente lançamento de produtos com menor concentração para clareamento de consultório - Lase Peroxide Lite – DMC (15%).

Não podemos nos esquecer de que o clareamento dental, assim como tantos outros tratamentos odontológicos, é um procedimento agressivo controlado7, que é aplicado sobre um órgão vivo que, por sua vez, responde a esta agressão de dife-rentes formas. Mesmo que o dano pulpar seja pouco provável, em algumas ocasiões onde o paciente apresenta exacerbada sensibilidade ao tratamento clareador, invariavelmente ocorre uma resposta pulpar de reparação, com deposição de dentina reacional, com conseqüente alteração na fisiologia e nas pro-priedades ópticas da estrutura dental. Esta é, provavelmente, uma das principais causas da perda prematura do resultado estético e das recidivas relatadas tanto para o clareamento ca-seiro como de consultório1.

Clareadores de última geraçãoA introdução de formulações que sejam menos “agressivas”

como provavelmente são, segundo Meatani et al.8 e Suemo-ri9, a nova geração de nano clareadores a base de Dióxido de Titânio, vem de encontro com a necessidade de pacientes e profissionais, que buscam aliar alta eficiência a baixo nível de agressão e maior segurança.1,9,10

O recente lançamento do Lase Peroxide Lite – DMC, o único nanoclareador disponível no mercado nacional, inovou a téc-nica de clareamento por aliar alta efetividade com uma con-centração de apenas 15% de peróxido de hidrogênio. A incor-poração de nanoparticulas de dióxido de titânio dopadas por nitrogênio como semicondutor garantem sua efetividade com

Figura 2 – A tabela quantifica a variação do clareamento após procedimento. Quanto menor o valor da escala, maior a quantidade de clareamento.

a utilização de fontes de luz visível (LED) associado com luz infravermelha (LASER) – Figura 1.

Os outros clareadores de baixa concentração, que não tem como semicondutor o dióxido de titânio dopado por nitrogênio, como é o Zoom2 – Discus Dental, só reagem na presença de luz ultra-violeta, o que encarece a técnica e exige cuidados es-peciais e acessórios próprios para uso sem riscos para o pacien-te e profissional. Na figura 2, se pode observar o resultado do estudo comparativo no qual o Lase Peroxide Lite 15% - DMC (G2) se mostrou tão ou mais efetivo do que a formulação tra-dicional de 35% - Lase Peroxide Sensy – DMC (G1) – Figura 2. Este estudo também demonstrou que a nova formulação só se mostra efetiva se for devidamente ativada por unidade de luz de intensidade e comprimentos de onda adequados G2 (com luz) X G4 (sem luz).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. Baratieri, LN, Maia, EAV, Andrada, MAC & Araujo E. Cadernos de Dentística – Clareamento Dental. 1ed. São Paulo: Editora Santos;129p.2. Florez FLE, Lins ECCC, Portero P, Lizarelli RFZ, Oliveira Junior OB, Bagnato VS. Investigationo of Photo-Bleachingt through transmittance method in pigmented solution: understanding possible mechanisms and advantages for photo dental whitening. Proc. Of SPIE. 2001: 8(2) doi: 10.1111/12.100511. 3. Braun A, Jepsen S, Krause F. Spectrophotometric and visual evaluation of vital tooth bleaching employing different carbamide peroxide concentrations. Dent Mater, 2007; 23: 165-69.4. Fugaro JO, Nordahl I, Fugaro OJ, Matis BA, Major IA. Pulp reaction of vital bleaching. Oper Dent. 2004; 29 (4): 363-68. 5. Browning WD, Blalock JS, Frazier KB, Downey MC, Myers ML. Duration and timing of sensitivity related to bleaching. J Esthet Restor Dent. 2007; 19: 256-64.6. Leonard Jr RH, Evaluation of side effects and patients’ perceptions during tooth bleaching. J Esthet Restor Dent. 2007; 19: 355-64.7. Dahn JE, Pallesen U. Tooth bleaching – a critical review of the biological aspects. Crit Rev Oral Biol Med. 2003; 14(4): 292-304.8. Meatani et al. An investigation of application of novel tooth bleaching using low concentration of hydrogen peroxide - Dental application of electron spin resonance (ESR) technique for detecting reactive oxygen species. Oral Therapeutics and Pharmacology. 2008; 27 (2) 109-115. 9. Suemori T. et al. Effects of light irradiation on bleaching by a 3.5% hydrogen peroxide solution containing titanium dioxide. Laser Phys. Lett. 2008: 5 (5): 379–83. 10. Sulieman M, Addy M, Rees JS. Development and evaluation of a method in vitro to study the effectiveness of tooth bleaching. J Dent. 2003; 31: 415-22.

Figura 1 – Espectro de absorção de géis de clareamento transparentes. Nota-se o aumento de absorção no intervalo do comprimento de onda azul quando associado o dióxido de titânio nitrogenado

Comprimento de onda (nm)

35% + luz

15% + luz

35% 15%

Controle

Abso

rção

(u.a

.)

50 DMC Journal dezembro 2009

FUNDAMENTOS

O clareamento dental é, basicamente, uma reação química de quebra ou redução molecular1 onde moléculas complexas, com altas taxas de absorção dos comprimentos de onda eletromag-nética, são reduzidas e transformadas em molé-culas mais simples, de menor taxa de absorção e conseqüentemente mais claras que os compostos originais2.

A taxa de reação química do clareamento dental, ou seja, sua efetividade é diretamente dependente e limitada através da composição e concentração do agente clareador, tempo de interação com os dentes, utilização de catalisado-res ou aceleradores e características da estrutura

RESUMOO clareamento dental é um dos procedimentos mais valorizados e procurados na atualidade. Os pacientes buscam me-lhorar sua imagem através de um novo sorriso mais atraente, a fim de garantir maior aprovação tanto no convívio so-cial como profissional. Dentes bem formados, alinhados e principalmente brancos e brilhantes, determinam percepção de boa saúde, competência profissional, simpatia, honestidade, retidão de caráter e outros tantos atributos positivos.Apesar disso, inúmeros pontos da técnica ainda continuam controversos. Discussões sobre que tipo de clareamento é o mais efetivo7, qual destes é o mais seguro, que concentração é a mais recomendada8, qual técnica de utilização é a mais eficaz, qual é o melhor produto para clareamento9 e, qual é a real contribuição dos equipamentos de ativação por luz10, têm, muitas vezes, deixado pesquisadores e profissionais confusos e inseguros, causando descrédito e fazendo com que muitos não recomendem, contra-indiquem ou realizem o clareamento dental de forma incorreta. Os lançamentos do Lase Peroxide Lite - DMC, Whiteness Blue - FGM, Whitegold - Dentsply, MixOne Supreme – Villevie, Zoom2 – Discus Dental, somente gerou mais confusão e duvidas sobre qual seria o melhor produto para se utilizar nos pacientes.Apesar de todos os clareadores dentais fundamentarem sua ação na dissociação do peróxido de hidrogênio, cada um desses produtos tem características químicas diferentes e consequentemente, formas de utilização e atuação distintas.

Clareadores de última geração O que devemos saber?

PALAVRAS CHAVE: Clareamento dental, géis,nanotecnologia

Osmir Batista de Oliveira Júnior *

Professor Adjunto da Disciplina de Dentística da Faculdade de Odonotologia de Araraquara – Unesp*

dental, que modulam e individualizam o efeito das técnicas aplicadas em cada caso clínico.•

Em princípio, para se obter máxima efetividade do clareamento, deve-se utilizar a maior concen-tração de gel clareador disponível, pelo maior tempo possível de interação com a estrutura den-tal. •,3

No entanto, na busca do maior resultado es-tético, todo profissional deve ter em mente que, até o momento, o clareamento dental é conse-quência de reações químicas termoativadas (Ati-vação exógena) e ou exotérmicas (Auto-catálise), potencialmente agressivas aos tecidos biológicos.

• Oliveira Jr OB, et al. Métodos de mensuração do nível de clarea-mento dental. SESCAD PRO-ODONTO, Nov. 2009 (no prelo)

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Você confiaria em uma régua assim?

Por que então você avalia o clareamento dentalpor uma referência que não é homogênea?

O primeiro software paraavaliação objetiva doclareamento dental.

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Laxys Pro, Laxys Pro IILaxys Easy, Laxys Easy II

Funções:Remoção de tártaro: Através de um sistema ele-trônico acoplado a um dispositivo piezoelétrico de última geração, transmite a uma peça de mão mo-vimentos oscilatórios conjugados, que são apropria-dos ao trabalho de remoção da camada de tártaro existente nos dentes a serem tratados.As vantagens principais do transdutor piezoelétrico são a unidirecionalidade de oscilação, a possibilida-de de atingir freqüências mais elevadas (29kHz), e a não geração de aquecimento.

Jateamento com bicarbonato de sódio: Este equipamento tem como função principal o jateamen-to de superfícies, através de um sistema de geração de partículas de bicarbonato de sódio em suspensão inseridas num jato de ar comprimido, que compõem o complemento ideal da profilaxia dentária iniciada com a remoção de tártaro e outras impurezas.

Equipamentos destinados a trabalhos de profilaxia, especialmente a remoção de tártaroatravés de raspagem ultra-sônica, remoção de manchas e placa bacteriana através de

Dispositivos Integrados:Laxys Pro- Módulo de Controle com peça-de-mão - Pedal de acionamento- Peça-de-Mão do Removedor de Tártaro- Conjunto de 3 insertos do Removedor de Tártaro- Ferramenta para substituição de insertos- Conexão em T- Manual do usuário- Termo de garantia

Laxys Pro IIItens adicionais:- 1 inserto para limas ultra-sônicas- 2 Kits de limas ultra-sônicas- Reservatório para líquidos

Dispositivos Integrados:Laxys Easy- Módulo de Controle - Pedal de acionamento- Peça-de-Mão do Removedor de Tártaro- Conjunto de 3 insertos do Removedor de Tártaro- 1 inserto para limas ultra-sônicas- 2 Kits de limas de 0,25mm- Ferramenta para substituição de insertos- Conexão em T- Manual do usuário- Termo de garantia

Laxys Easy IIItem adicional:- Reservatório para líquidos

Especificações Técnicas:Especificações Técnicas: Tensão de Operação 90V - 240VFreqüência de Trabalho 29 kHzGerador de vibração PiezoelétricoPressão de ar: 40 ~ 60psi

ANVISA: LAXYS PRO E LAXYS PRO II 80030810028ANVISA: LAXYS EASY E LAXYS EASY II 80030810027

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Ultra Blue IS 350mW Ultra Blue IS 600mW Última geração em Fotopolimerização. Unidades ultra-compactas e ergonômicas.Luz fria gerada por emissor tipo LED.

Funções:

Fotopolimerização: A principal função do equi-pamento é produzir luz com comprimentos de onda entre 460 e 480nm, a fim de curar (polimerizar) materiais fotopolimerizáveis (à base de canforoqui-nona), tais como resinas utilizadas em restaurações odontológicas, selantes para fissuras, agentes li-gantes (colas), primers de adesão etc., os quais são aplicados em restaurações funcionais ou cosméticas. O equipamento permite ainda o ajuste do tempo em ciclos de 20 ou 40 segundos de exposição.

Dispositivos Integrados:- Unidade Ultra Blue IS 350mW ou 600mW- Sonda Polímero ou Sonda Vítrea- Suporte da peça de mão- Protetor ocular- Manual do usuário- Termo de garantia

Especificações Técnicas:- Tensão de Operação: 90 - 240V- Comprimento de onda: 460 a 480nm

ANVISA: 80030819001

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Gel Clareador Caseiro à base de Peróxido de Carbamida (10% ou 16%).

Gel para Clareamento Casei-

ANVISA: 80030810045

Home Peroxide Peróxido de Carbamida

Conteúdo dos kits Home Peroxide e Home Peroxide II- 3 seringas de Peróxido com 3g cada- 1 seringa do dessensibilizante pós-clareamento dental com 2g- 2 placas para confecção de moldeiras ou 1 moldeira termo-moldável (no Lase Peroxide II)- 1 Porta moldeiras- Manual do usuário

Home Peroxide IIPeróxido de Hidrogênio

Gel Clareador Caseiro à base de Peróxido de Hidrogênio (6% ou 7,5%).

ANVISA: 80030810018

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EspecialidadesOdontológicas

Utilizado para eliminar manchas superficiais do esmalte dental, localizadas a profundidades inferiores a 0,2mm. Seu uso promove a remoção controlada de uma camada super-ficial do esmalte. Conteúdo do kit Micropol:- 1 Seringa com 3 gramas de Micropol;- 15 bicos aplicadores;- 1 Espátula;- Manual do usuário.

MicropolANVISA: 80030810044

Verniz à base de fluoreto de sódio 5%, para prevenção da cárie, da desmineralização e tratamento de hipersensibilidade denti-nária. Suficiente para aplicação em 400 dentes individuais.Conteúdo do Lase Sensy II- 1 Bisnaga com 15g;- Manual do usuário.

Lase Sensy IIANVISA: 80030810063

Possuem ação vasoconstritora, para uso nos preparos protéticos, sangramentos gengivais e transtornos de coagulação.Indicados também para auxiliar no processo de afastamento temporário da gengiva, pulpotomias em dentes decíduos e per-manentes, preparo subgengival e hemorragia do sulco, previa-mente às modelagens e nos processos de preparo de coroas.Podem ser associados a um fio de afastamento sem produtos vasoconstritores. Kit com 3g-1 seringa com 3 gramas de Hemostat ou Hemostat Clear;-15 bicos aplicadores;-1 Manual do Usuário.

Hemostat Sulfato férrico 20%

Hemostat Clear Cloreto de alumínio 25%

ANVISA: 80030810071

Barreira gengival fotopolimerizável.Utilizada para proteção gengival no clareamento dental em consultório.Conteúdo do kit Lase Protect- 1 Seringa de 3g de Lase Protect;- 3 Bicos aplicadores.

Lase ProtectANVISA: 80030810072

NOVO!Incolor

Lip Shield

Protetor Labial.LIP SHIELD hidrata, umidifica e preserva os tecidos labiais durante os procedimentos clínicos, especialmente aqueles de longa duração, evitando danos aos lábios e pele, como fissu-ras, alergias e dermatites de contato.Apresentação- Caixa com 20 sachês individuais, prevenindo a contamina-ção do produto durante sua aplicação.

ANVISA: 343/05 – 2.05.043-8

Lançamento!

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Cuidados Pós-Clareamentoe Protetor Labial

ANVISA: 343/05 – 2.05.043-8

ANVISA: 343/05 – 2.05.043-8

LIP SHIELD hidrata, umecta e preserva os tecidos labiais durante os procedi-mentos clínicos, especialmente aqueles de longa duração, evitando danos aos lábios e pele, como fissuras, alergias e dermatites de contato.- O primeiro em sachês de uso indivi-

dual, prevenindo a contaminação doproduto durante sua aplicação.

- Mais conforto ao paciente.- Aroma e sabor agradáveis.

Lip Shield

Atendendo às necessidades dos cirurgiões dentistas, a DMC amplia sua linha de produtosoferecendo um Protetor Labial em sachês individuais e o Kit de cuidados pós-clareamento, com 3 produtos de alta tecnologia.

Keep White Paste e Keep White Rinse são produtos especialmente desenvol-vidos pela DMC, livres de substâncias agressivas à saúde oral e indicados para a manutenção do clareamento dental.De fácil utilização, devem ser aplicados nos dentes após escovações diárias, formando uma película incolor que evita a fixação de novos pigmentos e o escurecimento precoce dos dentes clareados.

Keep White PasteKeep White Rinse Indicado para manter e prolongar o

resultado obtido com o clareamento dental.- Evita o uso de moldeiras em técnicas conjugadas de clareamento. - Menor restrição nos hábitos alimen- tares pós tratamento.- Sistema de aplicação tipo pincel, de fácil utilização.- Livre de sensibilidade.

Pretty Smile

ANVISA: 80030810061

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Clareamento em Consultório

Lase Peroxide Sensy 35%Indicado nas seguintes situações:- pacientes insatisfeitos com a cor original de seus dentes- dentes escurecidos pela idade- dentes manchados por tetraciclina- dentes manchados por cigarro, café, etc.- pacientes que não apresentam sensibilidade- dentes não vitais

O primeiro gel clareador nacional a utilizar a nanotecnologia para oferecer a menor concentração de peróxido de hidrogênio aplicado ao clareamento fotoativado, tor-nando o procedimento totalmente seguro e livre de sensibilidade.Indicado para todos os tipos de paciente.

Indicado nas seguintes situações:- pacientes jovens- dentes que não estão muito escurecidos- dentes com trincas no esmalte- dentes com retração e desgastes incisais e cervicais- pacientes que usaram aparelho ortodôntico - pacientes que apresentam sensibilidade- pacientes que fazem uso de colutório - quando necessitar da 2ª sessão de clareamento

e o paciente apresentou sensibilidade na 1ª ses-são, ou quando não for dado um intervalo entre as 2 sessões de no mínimo 7 dias.

ANVISA: 80030810033

Géis Clareadores à base de Peróxido de Hidrogênio, para uso exclusivo em consultório. Poderosos agentes clareadores, atuam oxidando os pigmentos orgânicos que se encontram tanto no esmalte, quanto na dentina.

Lase Peroxide Sensy II 25% Lase Peroxide Lite 15%

ANVISA: 80030810024

ANVISA: 80030810082

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Você nem faz idéia do que a nanotecnologia pode fazer pelos seus pacientes.A DMC, primeira empresa brasileira a desenvolver e aplicar a nanotecnologia em clareamento dental, convida você a experimentar o gel Lase Peroxide Lite 15%, com fotocatalisador nanoparticulado.

Não exponha os seus pacientes aos riscos das altas concentrações de Peróxido de Hidrogênio!Resultados surpreendentemente rápidos, seguros e efetivos, sem desconforto ao paciente e livre de sensibilidade.

Use a nanotecnologia a seu favor. Experimente o Lase Peroxide Lite 15%.

Lase Peroxide Lite.

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Descubra o poderda nanotecnologia.

DMC EquipamentosRua Sebastião de Moraes, 831 Jardim Alvorada13562-030 São Carlos SPTel.: (16) 2107-2323 Fax: (16) 2107-2320 0800 - 942 8660www.dmc-dental.com.br