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Tecnologia de Sistema de Informação Administrção Assistente de Gestão de Sistemas

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TTeeccnnoollooggiiaa ddee SSiisstteemmaa ddee IInnffoorrmmaaççããoo

AdministrçãoAssistente de Gestão de Sistemas

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Coordenação do Programa Beth Callia

Supervisão Pedagógica Alfredo Vrubel

Colaboração Zita Porto Pimentel

Autoria deste Caderno Aldo Santos Pereira

Produção gráfica MD COMUNICAÇÃOR. Heitor Penteado, 10305437-000 São Paulo SPwww.md.com.br

Produção editorial LASER PRESS COMUNICAÇÃOAv. Goethe, 71/80690430-100 Porto Alegre, [email protected]

Apoio MEC-Ministério da EducaPROEP - Programa de Expansão daEducação Profissional

RealizaçãoIniciativa

Al. Tietê, 618 • casa 1 • CEP 01417-020 • São Paulo SPwww.fiochpe.org.br

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A alegria não chega apenas no encontro do achadomas faz parte do processo de busca.

Ensinar e aprender não podem dar-se fora daprocura,

fora da boniteza e da alegria.

Paulo Freire

Hoje, a educação é definida na perspectiva ampla dodesenvolvimento humano e não apenas de seus efeitos sobre ocrescimento econômico.

As experiências de aprendizagem são múltiplas e diversificadas.Aprende-se com a família, com os professores da escola, com osamigos, com os meios de comunicação. Porém, é na imersão nomundo do trabalho que as potencialidades do ser humano semanifestam mais claramente. Promover, portanto, a variedade e aqualidade de aprendizagens significativas possibilita aos jovens oacesso a várias dimensões da educação: ética, cultural, científica,tecnológica, econômica e social.

A proposta Formare concilia diversas abordagens: do profissionalde fábrica, que defende, como preparação para o trabalho, maiorhabilitação técnica, pois essa é a exigência de seu cotidiano; doprofissional de recursos humanos, que prioriza amultifuncionalidade por ser a melhor solução para o momento; doprofissional de direção, que ressalta a necessidade do domínio dastecnologias, pois sabe que essa é a tendência inevitável do futuro;dos homens e mulheres que acreditam que a ação voluntária podetransformar o mundo.

Desenvolvida pela Fundação IOCHPE em parceria com o CEFET–PR,a metodologia Formare está embasada em uma visão de educaçãotecnológica ampla, em que o aluno é estimulado a ir além dosaspectos básicos técnicos de um ofício, passando a interagir comtodos os elementos que compõem o setor produtivo, a explorar asdiversas técnicas, conhecer seus usos possíveis, suas mudanças e asconseqüências que provocam nas pessoas e no ambiente de trabalho.

Os cursos e materiais pedagógicos Formare são elaborados a partir

da combinação da vocação da empresa e da identificação das

necessidades do mercado de trabalho da região em que cada

FFoorrmmaarree :: uummaa eessccoollaa ppaarraa aa vviiddaa

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escola é implantada, estando alinhados com o Programa de

Expansão da Educação Profissional do Ministério de Educação

(PROEP / MEC).

Ao integrar o pensar e o fazer, os cursos Formare ajudam adesenvolver competências para um bom desempenho profissional:multifuncionalidade, flexibilidade, comunicabilidade,responsabilidade e criatividade. Assim, o jovem aluno terá melhorescondições para assumir uma atitude pró-ativa em ambientes sujeitosa constantes transformações.

Cabe, portanto, à educação, o propósito de fazer com que todos,sem exceção, possam despertar e realçar seus talentos epotencialidades, possibilitando, a cada um, os meios paracompreender o outro em sua individualidade e o mundo: desde ocotidiano mais próximo até o mais distante, o universal. Destaforma, o educador vai construindo com seu aluno uma ponte parao infinito, o inexplorado, o imaginário.

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IInnttrroodduuççããoo

7

Durante todo o processo evolutivo, o ser humano armazenou dados,

informações e conhecimentos, transmitindo-os às futuras gerações com

o objetivo de preservar sua cultura e tradições. No mundo

contemporâneo, esse volume de informações e conhecimentos

ampliou-se de forma extraordinária, a ponto de caracterizarmos a

época atual como a “era da informação”, marcada pelo surgimento

dos computadores, cada dia mais acessíveis ao cidadão comum e às

suas organizações comunitárias.

Criou-se, assim, uma gigantesca rede de comunicação, onde o

conhecimento circula em uma velocidade que ainda não conseguimos

medir e avaliar corretamente, provocando mudanças na economia e

no comportamento. Os dados em circulação, quando articulados em

um contexto, transformam-se em informações. As informações, por sua

vez, quando encaminhadas às pessoas certas, no momento certo, e

utilizadas para uma ação efetiva, tornam-se conhecimentos.

A experiência tem demonstrado que a maior barreira para a utilização

eficaz dos computadores não é a falta de conhecimento sobre seu

funcionamento. A maior dificuldade é compreender o papel da

tecnologia da informação nas organizações e identificar as alternativas

mais adequadas para a solução de problemas.

A gestão de sistemas de informação é, portanto, uma atividade que

exige embasamento administrativo pois está alicerçada em quatro pontos

de sustentação: planejamento, organização, execução e controle.

Neste Caderno, apresentamos os fundamentos que orientarão o

Educador e o aluno Formare sobre a utilização das tecnologias atuais

e sobre as ferramentas mais empregadas para que possam

desenvolver suas atividades, de forma autônoma e profissional.

É importante não perdermos de vista que, embora as novas tecnologias

facilitem a documentação dos conhecimentos, o ser humano continua

sendo o centro de todo o processo. Daí a necessidade de atualização

permanente para que os recursos disponíveis sejam aproveitados da

melhor forma possível.

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1 CONCEITO E EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO 11

1.1 Evolução da tecnologia da informação 131.2 Papel do computador 171.3 Descentralização da informação 17

2 REDES LOCAIS DO COMPUTADOR 21

2.1 Tipos de redes 222.2 Topologias de rede 242.3 Tecnologia de redes 252.4 Meios de transmissão 282.5 Elementos de rede (hardware) 28

3 SOFTWARE PARA GERENCIAMENTO DE REDES 33

3.1 Arquitetura cliente / servidor 343.2 Sistemas operacionais de redes 343.3 Rede no Windows NT 353.4 Protocolos 363.5 Processamento distribuído 363.6 Placas e cabos 373.7 Instalando a placa de rede no Windows NT 373.8 Instalando o Protocolo TCP / IP no Windows NT 38

4 BANCO DE DADOS 45

4.1 Criando tabelas 464.2 Tipos de atributos 484.3 Propriedades de campo 504.4 Máscara de entrada 514.5 Definindo uma chave primária 524.6 Inserindo dados em tabelas 524.7 Excluir registros 554.8 Consultas 564.9 Formulários 614.10 Relatórios 64

ÍÍnnddiiccee

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5 TRABALHO EM GRUPO 71

5.1 Caracterização do Workflow 745.2 Workflow orientando sistemas e pessoas 785.3 Sites recomendados sobre o assunto 80

6 SOFTWARE PARA GESTÃO INTEGRADA 83

6.1 Sistemas de gestão integrada 846.2 Sistema de gestão integrada SAP 88

7 GLOSSÁRIO 91

8 BIBLIOGRAFIA 103

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1CCoonncceeiittoo ee EEvvoolluuççããoo ddaaTTeeccnnoollooggiiaa ddee IInnffoorrmmaaççããoo

1.1 Evolução da tecnologia da informação

1.2 Papel do computador

1.3 Descentralização da informação

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Entendemos por Tecnologia da Informação, ou simplesmente TI, umconjunto de recursos tecnológicos usados para produzir, armazenare distribuir informações. Podemos definir informação como umconjunto de dados relevantes, analisados dentro de um contexto econsiderados como conteúdo, armazenados isoladamente.

Os recursos tecnológicos podem ser classificados em três grupos:

• Equipamentos (hardware*): são os componentes físicosutilizados para realização das tarefas de entrada, processamento esaída em um sistema de informação. O hardware consiste naunidade de processamento do computador e nos diversosdispositivos, além dos meios físicos que interliguem essesdispositivos. Por exemplo, calculadoras, balanças eletrônicas,leitores de código de barras, computadores, entre outros.

• Aplicativos (software): para armazenar dados e gerarinformações: sistemas operacionais, editores de texto, planilhaseletrônicas, bancos de dados, entre outros.

• Recursos de telecomunicações: para transmitirinformações: satélites, telefones, rádios, entre outros.

Convém observar que esses recursos tecnológicos estão presentes namaioria das atividades de qualquer pessoa. Por exemplo: os caixaseletrônicos dos bancos utilizam recursos dos três grupos, tendo umcomputador com um sistema para gerenciar as operações e umsistema de telecomunicação para informar ao banco qual foi aoperação realizada.

1CCoonncceeiittoo ee EEvvoolluuççããoo ddaa TTeeccnnoollooggiiaa ddee IInnffoorrmmaaççããoo

Figura 1 - Equipamentos eletrônicos

Figura 2 - Softwares utilizados paramanipular dados e gerar informações

Figura 3 - Antena e telefone

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1.1 EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

Em pouco mais de meio século, a tecnologia de informação obteveavanços até então inéditos na história humana, pois passamos de umcomputador do tamanho de uma casa, na década de 1940, paracomputadores que cabem, literalmente, na palma da mão e têm poderde processamento muito maior do que os seus "antepassados".

Os primeiros computadores, chamados de primeira geração,surgiram na década de 1940. Eram usados para realizar cálculosrepetitivos e complicados, de uso militar e para processar fórmulasmatemáticas. Esses computadores eram construídos com válvulas* eseu armazenamento era feito com cartões perfurados.

O ENIAC, apresentado em 1946, é o melhor exemplo doscomputadores de primeira geração, desenvolvido pelo exércitoamericano em parceria com a Universidade da Pensilvânia paracálculo de tabelas balísticas. O ENIAC pesava cerca de 30toneladas, continha aproximadamente 20.000 válvulas eletrônicas econsumia 25kW de energia elétrica. Era, entretanto, capaz deexecutar mais de 100.000 operações por segundo.

Em 1951, surgiu o UNIVAC, criado para processar dados para ocenso populacional. Utilizava fitas magnéticas para armazenardados e foi o primeiro computador produzido para uso comercial.

Foram vendidas 46 unidades.

Na mesma época foi desenvolvido o conceito de programa: umaseqüência de instruções que podem ser executadas por umcomputador. Assim, a programação era feita utilizando-se 0 e 1(linguagem de máquina), que ficavam armazenados em cartõesperfurados para dizer ao computador o quê, como e quando fazeralguma coisa.

Ainda nessa década foi inventado o transistor, que tornou-se osubstituto das válvulas. Os transistores eram muito menores e maisconfiáveis, além de serem mais baratos. Computadorestransistorizados são referenciados como de segunda geração. Em1954, a empresa Texas Instruments melhorou o desempenho dotransistor através do uso do silício, material que podia suportartemperaturas mais altas.

TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Figura 4 - ENIAC - um dos primeiroscomputadores

Figura 5 - UNIVAC - utilizava cartõesperfurados

Figura 6 – Exemplo de Transistores

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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A terceira geração de computadores, que provocou uma explosão

no uso desses equipamentos, ocorreu graças à invenção do circuito

integrado ou microchip*, fabricado em 1958, mas utilizado em

computadores apenas em 1963. Além de permitir que os grandes

computadores aumentassem sua capacidade de processamento, os

circuitos integrados viabilizaram o desenvolvimento de

minicomputadores que começaram a levar a computação às

empresas de menor porte.

Em 1962, foi inventado o primeiro jogo para computadores, o

Spacewar, episódio que amplia o leque de interessados nas novas

tecnologias. Também nessa época começaram a surgir aplicações

práticas para o uso de computadores, como nos supermercados,

que passaram a usar códigos computadorizados em seus produtos

para controle de estoque.

A popularização das linguagens de programação permitiu que os

computadores de terceira geração tivessem um sistema operacional

que servia a dois propósitos: traduzir as requisições dos usuários

para linguagem de máquina e gerenciar o funcionamento dos

diversos componentes do equipamento. Neste contexto, em 1969, os

programadores dos laboratórios AT&T Bell desenvolveram o UNIX*,

o primeiro sistema operacional que poderia ser utilizado em

qualquer computador. Neste mesmo ano, surgiu a ARPANET,

precursora da Internet*, criada pelo Departamento de Defesa

Americano para pesquisas em rede.

Em 1971, uma pequena empresa chamada Intel lançou o primeiro

microprocessador, o 4004, iniciando a popularização dos

computadores. Em 1976, as redes de computadores ganharam novo

impulso com a invenção da Ethernet*, pela Xerox. Em janeiro, a

Popular Electronics anunciou o sucesso do MITS Altair 8000, o

primeiro kit para microcomputadores do mundo, lançado meses

antes por cerca de US$ 400,00.

Figura 7 – Exemplo de microchip

Figura 8 – Computador gerenciandoimpressora

Figura 9 - MITS Altair 8800

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Em 1975, Paul Allen e Bill Gates começaram a trabalhar juntos,

dando início à empresa Microsoft. No ano seguinte, Steve Wozniak

e Steve Jobs iniciaram a Apple Computers. Em 1978, surgiu a

planilha* de cálculo VisiCalc e, em 1979, o processador de textos*

WordStar, aplicações que ajudaram a impulsionar ainda mais os

microcomputadores.

Os computadores de quarta geração, fabricados na década de

1980, foram desenvolvidos usando um microprocessador para

utilizar as habilidades de processamento num único chip. Isso

permitiu que, nesta geração, os equipamentos fossem menores e

mais rápidos. O microprocessador viabilizou, ainda, o

desenvolvimento dos microcomputadores, muito menores e mais

baratos, o suficiente para torná-los disponíveis a qualquer pessoa.

Nos anos 80, com o surgimento do padrão IBM* PC, os

computadores começaram a ser utilizados mais amplamente por

organizações e usuários comuns. Foram lançados, então, os

elementos que revolucionaram a forma de administrar e

implementar a Tecnologia de Informação: em 1981, surgiu o MS

DOS, sistema operacional para PC; em 1982, foi criada a planilha

de cálculo Lotus 123, muito popular entre usuários de computadores

pessoais; 1983 foi ano do desenvolvimento do primeiro computador

pessoal com interface gráfica - o Apple Lisa; em 1984 foi lançado

o Apple Macintosh, primeiro computador com mouse; e, em 1985,

foi apresentado o MS Windows. Um pouco mais adiante

apareceram, também, os primeiros aplicativos integrados para

automação de escritório (processamento de texto, planilhas de

cálculo, gerenciadores gráficos e gerenciadores de agenda) e, com

eles, pequenas aplicações de banco de dados.

O final dos anos 80 registrou, ainda, o surgimento da parte mais

conhecida da Internet - a World Wide Web* - que possibilitou o

compartilhamento de informações sobre pesquisas realizadas nas

universidades, utilizando um protocolo de comunicação comum

chamado de HTTP* (Hyper Text Transfer Protocol, protocolo de

transferência de hipertexto).

Figura 10 – Computador padrão IBM-PC

Figura 11 – Computador comoferramenta em um escritório

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A década de 1990 tornou o computador uma máquina portátil,rápida e barata. Esse fato, somado ao surgimento das redes locais,da Internet e dos programas amigáveis voltados para o usuáriofinal, transformou radicalmente o uso dos computadores nasorganizações. Com o uso comercial das LANs (Local Area Network,redes locais), multiplicaram-se os sistemas de informaçõesgerenciais, de suporte à decisão, de apoio ao executivo, de trabalhoem grupo, além de sistemas corporativos integrados e aplicativos decorreio eletrônico*, que descentralizaram o acesso à informação.

As linguagens de programação acompanharam a tendência,tornando-se cada vez mais acessíveis, com interfaces visuais quepermitiram que pessoas sem grande conhecimento de linguagensconstruíssem aplicações.

Hoje em dia, o avanço permanente e significativo dastelecomunicações cria um ambiente favorável ao uso da Internetpessoal e corporativa. Há, no momento, um avanço da utilização daInternet pelos cidadãos, organizações, escolas e governo. A difusãodo uso da Internet promove o desenvolvimento de ferramentas paraacesso direto das páginas em HTML aos bancos de dados, criandoo conceito de páginas dinâmicas e fazendo com que surjamlinguagens específicas para o ambiente web, tais como PHP, Java,ASP, Javascript.

Figura 12 – Exemplo de um site de comércio eletrônico (Submarino)

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Estas linguagens são de terceira geração, adaptadas (como o ASP),ou especialmente criadas (como o PHP e o Javascript) paradesempenhar este papel. O padrão ASP é uma tecnologia criadapela Microsoft para possibilitar o acesso a bancos de dados em umservidor, através da Internet. Já as linguagens PHP e Javascriptforam especialmente criadas para interagir com a Internet, sendoque a primeira possibilita, entre outras coisas, o acesso a bancos dedados sem depender do sistema onde está sendo executado. OJavascript adiciona um pequeno nível de interatividade nas páginasna Internet.

1.2 PAPEL DO COMPUTADOR

Atualmente, os computadores desempenham um papel importanteao facilitar o processamento e o acesso às informações, o que seriauma tarefa quase impossível de ser realizada sem eles. Praticamentetudo à nossa volta é gerenciado ou controlado por computadores,desde o simples sistema de uma locadora de filmes até umcomplicadíssimo sistema de previsão climática, passando por umsistema de controle acadêmico em uma escola.

A grande vantagem do uso da tecnologia é a economia de tempo,já que os computadores realizam tarefas que, manualmente,demorariam muito para serem completadas ou até mesmo seriamimpossíveis de realizar.

Além da facilidade de processar informações, o uso doscomputadores e da tecnologia em geral proporcionou maioragilidade na distribuição das informações, desde cursos em CD-ROMs* até jornais impressos em várias cidades ao mesmo tempo,sem falar na Internet, onde as informações são atualizadaspraticamente em tempo real.

1.3 DESCENTRALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Com o avanço das tecnologias de telecomunicações e com osurgimento da Internet, cada vez mais a informação está sendodistribuída no planeta. Assistir à Copa do Mundo de 2002 ao vivo,por exemplo, não seria possível sem o uso das novas tecnologias detransmissão de dados. Uma das tecnologias que propiciou esseavanço é a da fibra óptica, que consegue transmitir dados commenor custo, a uma maior distância e com uma excelente qualidade.

Figura 12 – Exemplo de um site decomércio eletrônico (Submarino)

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Para distâncias globais, o uso dos satélites de telecomunicações foi

essencial para facilitar a transmissão de informações.

Um bom exemplo que ilustra a descentralização da informação é

uma compra em um supermercado, feita com o pagamento em

cartão do banco.

Quando o cliente chega ao caixa, o computador soma os preços dos

itens adquiridos, calcula o troco, se houver, dá baixa no estoque dos

produtos, verifica a quantidade (para entrar ou não em contato com

algum fornecedor, que está identificado em um banco de dados do

supermercado) e acessa o sistema do banco conveniado. Daí

verifica se o cartão do cliente tem saldo e transfere a quantia para

a conta do supermercado. Toda essa operação ocorre em menos de

dois minutos e o sistema do caixa troca informações com pelo menos

três sistemas diferentes, todos eles interligados.

Figura 14 – Satélite de comunicação

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1) O que você entende por tecnologia da informação?

2) O que fez os computadores passarem da segunda para aterceira geração?

3) Quais as principais empresas que ajudaram aimpulsionar o uso dos microcomputadores?

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Fazer uma pesquisa para descobrir, entre as pessoas quevocê conhece e que possuem computador, o seguinte:

a. Quais os sistemas operacionais utilizados nessescomputadores?

b. Quais os programas utilizados e para que eles sedestinam?

2) Criar uma tabela estabelecendo uma comparação entre oscomputadores de primeira, segunda, terceira e quarta geração.

3) Do seu ponto de vista, quais as melhorias que foramtrazidas pela difusão dos computadores?

4) O que a invenção do transistor alterou na comercializaçãodos computadores?

5) Reuna-se com três ou quatro colegas e discuta sobre osprocessos do dia-a-dia que ainda não estão utilizando atecnologia da informação.

EExxeerrccíícciiooss

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2RReeddeess LLooccaaiissddee CCoommppuuttaaddoorreess

2.1 Tipos de redes

2.2 Topologias de rede

2.3 Tecnologia de redes

2.4 Meios de transmissão

2.5 Elementos de rede (hardware)

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

22

Uma rede é formada por um conjunto de computadores,

impressoras, terminais e outros equipamentos, interligados

fisicamente através de cabeamento, objetivando a troca de

informações e o compartilhamento de recursos.

Para organizar a troca de informações entre os membros

integrantes, a rede segue padrões de acesso e protocolos*. Essa

padronização envolve: a infra-estrutura física, a infra-estrutura

lógica (topologia*, cabeamento, protocolos), o hardware

(componentes de rede, comunicação, interfaces*,

microcomputadores, impressoras, modems*) e o software (sistema

operacional, software de automação de escritório e aplicativos).

2.1 TIPOS DE REDES

As redes podem ser configuradas de diferentes formas, variando em

função da distância entre os computadores e componentes,

classificando-se em:

Local Area Network (LAN) – redes locais são basicamente

redes de dados de alta velocidade e baixa taxa de erros de

transmissão, que cobrem uma área geográfica relativamente

pequena, variando de acordo com o tipo de cabeamento adotado.

As LAN conectam servidores*, estações, periféricos, terminais e

outros dispositivos em um ou mais edifícios, em uma área

geograficamente limitada. As topologias mais utilizadas são:

barramento, anel e estrela.

2 RReeddeess LLooccaaiiss ddee CCoommppuuttaaddoorreess

Figura 15

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Metropolitan Area Network (MAN) – redes metropolitanas

cobrem áreas geográficas maiores que a LAN, interconectando

redes menores (LAN) que se encontram instaladas dentro dessa

área geográfica. Assim, a informação é facilmente disseminada ao

longo da rede. Agências de governo usam freqüentemente uma

MAN para conectar os cidadãos. Como exemplo temos a Intragov,

que conecta as sedes das Secretarias de Estado por intermédio de

meios de comunicação de alta velocidade.

Wide Area Network (WAN) – redes geograficamente

distribuídas, surgem com a necessidade de compartilhar recursos

por uma comunidade de usuários geograficamente dispersa. Suas

características são:

- custo elevado pelo uso de linhas de transmissão, que podem ser

linhas telefônicas, satélites, TV a cabo e microondas, oferecidas por

empresas de telecomunicação;

- baixas velocidades de transmissão (dezenas de kilobits*, podendo

chegar a megabits*, por segundo);

- geralmente são de propriedade pública.

Figura 16 – Topologia da rede WAN

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

24

2.2 TOPOLOGIAS DE REDE

Topologia de uma rede de comunicação é a forma como o sistema

de cabeamento e os equipamentos de comunicação (hubs, switchs*,

roteadores*) estão organizados, determinando os caminhos físicos

disponíveis para que a comunicação entre as estações de trabalho

da rede ocorra.

As principais topologias de rede são:

2.2.1 TOPOLOGIA EM BARRAMENTO

Na topologia em barramento, todas as estações de trabalho da rede

recebem a mesma mensagem, ao mesmo tempo, enviada através do

cabo central.

Fisicamente podem estar conectadas a um cabo central, ou barramento.

Utilizam padrão Ethernet, que descreveremos mais adiante.

Figura 17 – Barramentos

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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2.2.2 TOPOLOGIA EM ANEL

Nessa topologia, todo o tráfego de informações da rede “caminha”

em um único sentido pelo anel, passando de estação a estação.

Utiliza padrão Token Ring.

2.2.3 TOPOLOGIA EM ESTRELA

Cada estação de trabalho e seus periféricos estão ligados através de

um cabo a um dispositivo central (concentrador). Todas as

mensagens passam por esse dispositivo central, antes de serem

enviadas ao seu destino.

Os concentradores (hubs* ou switchs*) gerenciam e controlam todas

as funções das redes e agem como repetidores para o fluxo de

dados. Utilizam padrão Ethernet e Token Ring.

2.3 TECNOLOGIAS DE REDE

Considerando que temos no mercado diversos fornecedores de

soluções de rede, é necessária a adoção de padrões, de forma a

garantir a interoperabilidade entre equipamentos de diversos

fornecedores instalados em uma rede. Para tanto foram criadas

algumas organizações que regulamentam tais padrões, como a IEEE

(Institute of Electrical and Electronic Engineers), por exemplo.

O IEEE criou, em fevereiro de 1980, o projeto IEEE 802, responsável

pela definição de uma família de padrões e métodos de acesso para

as redes locais e metropolitanas. Os padrões de tecnologias de rede

mais comuns são: Ethernet, Token Ring, FDDI e Wireless.

2.3.1 ETHERNET

Padrão IEEE 802.3 – Ethernet é o mais largamente usado. Emprega

um método de acesso chamado CSMA/CD (Carrier Sense Multiple

Access/Collision Detection ou Sensor de Portadora de Acesso

Múltiplo/Detecção de Colisão). Essa técnica opera da seguinte

forma:

Figura 18 – Anel

Figura 19

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

26

As estações de trabalho, que têm informações para serem enviadas,

ficam atentas ao tráfego na rede. Quando detectam tráfego, param

e ficam atentas novamente. Não havendo tráfego, elas transmitem o

pacote de dados nos dois sentidos através de um cabo central. Cada

pacote de dados identifica o micro de destino por um endereço.

Cada micro olha a mensagem, mas apenas o micro de destino lê o

pacote todo. Esse é o método de acesso CSMA.

Entretanto, é possível que os dois micros enviem informações ao

mesmo tempo, ou que um micro receba duas informações

simultaneamente, uma vez que todas as estações de trabalho podem

transmitir conjuntamente. Quando isso ocorre, a porção CD

(Colision Detection) do método de acesso da rede Ethernet assume o

comando. Se as informações colidirem, um aviso é enviado a todos

os micros, que cancelam o que acabaram de enviar e esperam um

tempo aleatório para retransmitir. Esse tempo aleatório existe para

evitar que as informações sejam enviadas novamente ao mesmo

tempo. As velocidades de transmissão são de 10 Mbps (Mega bits

por segundo) ou 100 Mbps.

As redes Ethernet podem ser instaladas utilizando-se cabos coaxiais

(10Base5 – cabo coaxial grosso ou 10Base2 – cabo coaxial fino),

fibra óptica e par trançado sem blindagem (10BaseT). Essa

tecnologia é utilizada nas topologias tipo estrela e barramento.

2.3.2 TOKEN RING

Padrão IEEE 802.5 – Token Ring. O método circular de acesso é

utilizado pelo padrão Token Ring (passagem de permissão), para

determinar qual estação tem permissão para transmitir. O Token Ring

opera na topologia em anel e garante que todas as estações da rede

tenham chance de transmitir dados. Ele atinge esse objetivo utilizando

um padrão especial de bit* conhecido como token ou permissão.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

27

Em uma rede Token Ring o computador pacientemente monitora o

sistema até ver um padrão especial de bits denominado permissão.

Ao receber o token (sinal de permissão) ele envia um pacote de

dados. Esse pacote viaja pelo anel até que o destinatário o receba.

Quando o pacote retorna ao transmissor, ele passa o token para a

próxima estação. Esse processo se repete infinitamente.

As velocidades de transmissão dentro do anel são normalmente de

4 Mbps ou 16Mbps.

As redes Token Ring podem ser instaladas utilizando-se de cabos de

fibra ótica e par trançado.

2.3.3 FDDI – FIBER DISTRIBUTED DATA INTERFACE

Fiber Distributed Data Interface é definida como uma rede de duplo

anel, usando fibra óptica* como meio físico para transmitir a uma

taxa de 100 Mbps* até 200 Km de distância, limitando-se a 1000

estações por rede. O custo dessa tecnologia é muito alto e ideal

para Backbone (espinha dorsal da rede, cabeamento central).

2.3.4 WIRELESS – REDES SEM FIO

Projeto 802.11 tem como objetivo definir um padrão para redes sem

fio, ou seja, para redes em que as transmissões são realizadas na

freqüência de rádio ou infravermelho*.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

28

2.4 MEIOS DE TRANSMISSÃO

Meios de transmissão são as formas pelas quais as informação são

trocadas na rede. Há vários tipos de meios de transmissão:

- par trançado não blindado – Unshielded Twisted Pair (UTP);

- par trançado blindado – Shielded Twisted Pair (STP);

- cabo coaxial;

- cabo de fibra ótica;

- freqüência de rádio (Wireless);

- infravermelho (Wireless).

A escolha do meio de transmissão mais adequado dependerá do

tipo de rede (LAN, MAN, WAN).

O meio mais utilizado em LAN são os cabos de rede. Em alguns

casos, uma rede utilizará só um tipo de cabo. Em outros, usará uma

variedade de tipos. O tipo de cabo escolhido para uma rede é

relacionado à sua topologia, protocolo e tamanho. Entender as

características e tipos diferentes de cabo e como eles se relacionam

é importante para compreendermos uma rede.

As redes permitem que as conexões sejam feitas, além dos cabos,

através de uma via de comunicação sem fio.

Para MAN e WAN, por serem redes com maior distância entre seus

pontos, os meios mais utilizados são cabo de fibra óptica e

freqüência de rádio.

2.5 ELEMENTOS DE REDE (HARDWARE)

Os elementos da rede são todos os recursos de hardware

necessários para o seu funcionamento da rede. São eles:

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

29

Servidor - é um computador dedicado para o compartilhamento

de serviços utilizados por vários usuários simultaneamente. Esse

equipamento possui mais recursos que um computador comum:

processadores com maior potência e em maior número, maior

quantidade de memória e de espaço de disco, além de dispositivos

de back-up*.

Como em qualquer computador, no servidor encontramos um

software de sistema operacional que serve de base para aplicações

multiusuário.

Nos servidores, os serviços mais utilizados em ambiente de rede

são:

- correio-eletrônico;

- armazenamento de arquivos;

- workgroup* e workflow* (Lotus Notes, por exemplo);

- hospedagem de sites;

- impressão, entre outros.

Figura 20 – Servidor

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

30

Estação de trabalho - é um equipamento que possibilita ao

profissional acessar dados e recursos, mesmo que estejam dispersos

em uma rede de computadores, como se estivessem na própria

máquina (localmente). É o equipamento utilizado

pelo usuário final.

Placa de rede ou interface de rede - também

chamadas de placas de interface de rede (Network

Interface Cards ou NIC) ou placas adaptadoras. As

placas de interface de rede fazem a conexão física

entre a rede e as estação de trabalho, servidores,

impressoras, entre outros. A maioria das placas são

internas, com um cartão que se ajusta dentro do

computador. Alguns computadores, como Mac Classics, usam caixas

externas. Os Laptops geralmente usam adaptadores

de LAN externos conectados à porta paralela (a

mesma porta utilizada para conectar a impressora)

ou cartões de rede que passam despercebidos em

uma abertura de PCMCIA.

Repetidor - os sinais (dados) são transportados por

distâncias limitadas antes de se perderem, muitas

vezes inviabilizando a comunicação. A limitação

da distância depende diretamente do meio físico

adotado (cabo), cuja capacidade é demonstrada na tabela abaixo:

Figura 21 - Estação de Trabalho

Figura 22 - Placa de Rede

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31

O aumento do comprimento dos segmentos da rede é possível com

a utilização de repetidores.

Os repetidores são equipamentos que permitem aumentar a

distância entre as estações, pois regeneram os sinais digitais, o que

permite ampliar o tamanho da rede.

Eles retransmitem sinais em ambas as direções, indiscriminadamente,

e podem conectar uma variedade de meios de transmissão (cabo

coaxial fino, grosso, par trançado ou fibra óptica). Dispositivos mais

modernos, como pontes e roteadores, analisam as mensagens

transportadas pelos sinais para determinar se é realmente necessário

transmitir cada mensagem para o próximo segmento.

Bridge - Ponte é um produto com a capacidade de segmentar uma

rede local em sub-redes, com o objetivo de reduzir tráfegos ou

converter diferentes padrões de LAN (Ex.: Ethernet para Token-Ring).

As Pontes diferem dos repetidores, pois manipulam pacotes

contendo informações de controle sobre os dados que estão sendo

transmitidos (frames) em vez de sinais elétricos. As Pontes têm uma

vantagem em relação aos repetidores: não transmitem ruídos,

erros ou frames mal formados.

As pontes são mais rápidas que os roteadores pois não precisam ler

os protocolos.

Roteador - os roteadores decidem o caminho que o tráfego de

informações (controle / dado) deve seguir, fazem o roteamento de

pacotes entre redes locais (LAN) e remotas (WAN). Podem

compactar dados para economizar banda de transmissão*.

Figura 23

Figura 24

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32

Modem - é um dispositivo que faz a tradução entre sinais elétricos e

algum outro meio de sinalização. Em geral, os modems fazem a

conversão entre sinais de corrente contínua do computador, ou

terminal, e os sinais analógicos enviados através da linha telefônica.

Os modems podem trabalhar também com freqüências de rádio e

ondas de luz.

Gateway - os gateways permitem a comunicação entre redes que

executam protocolos completamente incompatíveis entre si. As redes

baseadas em PC são conectadas a equipamentos como mainframes

IBM através de gateways.

Hub - são dispositivos utilizados para conectar os elementos de rede

em uma LAN. Com o hub, as conexões de rede são concentradas.

Por isso é também chamado de concentrador. Com o hub, é possível

adotar soluções de gerenciamento de rede, favorecendo a detecção

e a solução de problemas com maior facilidade, uma vez que o

defeito fica isolado no segmento de rede, não prejudicando o todo.

Switch - o avanço da microeletrônica levou ao avanço dos

equipamentos concentradores. A tecnologia Switch agrega avanços

tecnológicos capazes de aumentar o desempenho da rede.

Consegue chavear com velocidade, disponibilizando uma banda

maior para quem envia ou recebe um pacote de dados. Além disso,

podem-se definir níveis de prioridade nas portas de acesso à rede.

Uma boa aplicação é definir prioridade aos servidores de bancos de

dados. Exceto por este aspecto, o switch é muito parecido com o hub.

Figura 25 – Gateway

Figura 26 - Hub de 8 portas

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3SSooffttwwaarree PPaarraa GGeerreenncciiaammeennttoo ddee RReeddeess

3.1 Arquitetura cliente / servidor

3.2 Sistemas operacionais de redes

3.3 Rede no Windows NT

3.4 Protocolos

3.5 Processamento distribuído

3.6 Placas e cabos

3.7 Instalando a placa de rede no Windows NT

3.8 Instalando o Protocolo TCP / IP no Windows NT

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34

3.1 ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR

A arquitetura cliente/servidor é caracterizada pela distribuição dos

computadores em uma rede com uma divisão de tarefas bem

definida: um computador, normalmente com maior velocidade e

maior capacidade de armazenamento é o servidor que irá prover

recursos aos outros computadores da rede, denominados clientes.

Dentre esses recursos, podemos destacar o de servidor de

impressão, em que o computador servidor possui uma impressora

conectada a ele e os computadores clientes enviam seus documentos

para a impressora, localizada no servidor, possibilitando, assim, o

controle das impressões em um determinado setor.

3.2 SISTEMAS OPERACIONAIS DE REDES

O principal objetivo do software* de rede é permitir o

compartilhamento de recursos, tais como impressora, discos rígidos,

acesso ao correio eletrônico, aplicações de workflow/workgroup,

entre outros.

Um conjunto de programas (software) forma o sistema operacional

utilizado na rede. Alguns deles são executados nos servidores e

outros nas estações de trabalho. O software de rede, instalado nos

servidores, proporciona e controla os acessos simultâneos aos discos

rígidos, impressoras de uso compartilhado e outros dispositivos. O

software de rede, instalado na estação de trabalho (cliente),

intercepta e redireciona as solicitações de serviços geradas por

programas aplicativos e envia cada uma delas ao servidor

apropriado, para que a ação seja executada.

3 SSooffttwwaarree PPaarraa GGeerreenncciiaammeennttoo ddee RReeddeess

Figura 27 - Rede interligando computadores,sendo um deles o servidor

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

35

Termos como servidor e estação de trabalho descrevem a

função de um computador na rede. Essas denominações não têm

relação com a potencialidade ou capacidade do hardware

(computador) de realizar a tarefa. Além disso, esses termos não são

mutuamente exclusivos, ou seja, um computador pode, em um

determinado momento, ser um servidor e, em outro, solicitar o

serviço de outro computador (servidor) como cliente.

Os principais sistemas operacionais de rede disponíveis no mercado

são Windows NT/2000, UNIX, Linux, FreeBSD.

3.3 REDE NO WINDOWS NT

Os computadores com Windows NT podem se comunicar através de

uma rede utilizando uma variedade de protocolos e adaptadores

(placas) de rede. O suporte de redes do Windows NT permite que

se trabalhe, simultaneamente, nos seguintes ambiente de rede:

- Redes Microsoft;

- Sistemas baseados no protocolo Internet (TCP/IP), incluindo

sistemas Linux/UNIX;

- Sistemas de acesso remoto;

- Redes baseadas no padrão AppleTalk, para proporcionar

interoperabilidade com computadores do tipo Macintosh;

- Redes NetWare da Novell.

As funcionalidades de rede do Windows NT o diferenciam dos

outros sistemas Windows ou DOS, nos quais as capacidades de

rede são instaladas separadamente. As capacidades de rede

permitem que um computador com Windows NT participe de outros

computadores em rede para compartilhar arquivos, impressoras e

aplicativos.

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36

3.4 PROTOCOLOS

Os protocolos gerenciam e comandam a comunicação entre dois ou

mais computadores (também chamados hosts). No Windows NT são

aceitos os seguintes:

- TCP/IP – protocolo universal, utilizado para interligar redes

diferentes, é a base da Internet;

- IPX/SPX – protocolo utilizado pelas redes Novell, tem

conectividade com o Windows NT;

- NetBEUI – protocolo padrão da Microsoft;

- AppleTalk – protocolo padrão Macintosh.

Uma rede, independentemente do sistema operacional instalado,

pode utilizar vários protocolos para conectar computadores com

diversos sistemas e redes instalados. É possível conectar um

computador com Windows NT a um computador gerenciando uma

rede Novell, por meio da instalação do protocolo IPX/SPX, o que

permite aproveitar ao máximo as características de rede de cada

sistema. Um computador com Windows pode “enxergar” os

caminhos da rede Novell.

Outra maneira de interligar diferentes tipos de redes é usar o

protocolo TCP/IP, pois é universal e transparente, ou seja, para a

rede, é indiferente o sistema operacional que está nos seus

computadores pois a comunicação entre eles é padrão.

3.5 PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO

Em um processamento distribuído, uma tarefa de computação é

dividida em dois processos: um auxiliar, que requer recursos

mínimos e é executado em uma estação de trabalho cliente*, e um

especializado, que requer grandes quantidades de dados e cálculos

numéricos. O servidor compartilha seu poder de processamento

executando tarefas em nome dos clientes.

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37

3.6 PLACAS E CABOS

Para interligar computadores em rede, é necessário que todos

possuam uma placa de rede que controla a transmissão dos dados.

As placas de rede devem estar conectadas entre si através de cabos.

Existem várias opções de cabos para rede, porém, a alternativa

mais utilizada é a de par trançado, que apresenta baixo custo por

metro e fácil manutenção.

Os cabos são conectados nas placas de rede através de um conector

do tipo RJ-45, similar ao utilizado em alguns telefones modernos.

3.7 INSTALANDO A PLACA DE REDE NO WINDOWS NT

Após instalar fisicamente a placa no computador, conforme as

instruções do fabricante, o passo seguinte é fazer com que o

Windows reconheça essa placa. O primeiro passo será entrar na

configuração de rede de seu servidor. Vá através do caminho Iniciar

– Configurações – Painel de Controle – Rede – Adaptadores (ver

figura 30).

Figura 28 – Placa de rede com conexões para vários tipos de cabos

Figura 29 – Detalhe de cabo tipo partrançado

Figura 30 – Conectores RJ-45

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38

Após, clique em Adicionar. Você, então, poderá

escolher qual a placa de rede que deseja instalar. O

Windows NT já reconhece alguns tipos de placas,

principalmente as mais usadas. Entretanto, caso a

placa não esteja listada, clique em Com disco e

selecione o driver correspondente (ver figura 31).

3.8 INSTALANDO O PROTOCOLO TCP/IP NO WINDOWS NT

Para facilitar a comunicação entre diversos tipos de computadoresligados a uma rede (algo muito comum atualmente), o protocolomais indicado, em uma rede Windows, é o TCP/IP. Na mesmajanela da figura 30, você encontra a guia Serviços, onde estão osserviços disponíveis para serem instalados no seu servidor.

Figura 31 – Janela de instalação deplacas de rede no Windows NT

Figura 32 – Janela para escolha do tipode placa a ser instalada

Figura 33 – Janela para escolha do tipode serviço a ser instalado

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39

Normalmente, você deve encontrar três serviços básicos que o

servidor instala. São eles o Localizador de Computadores, o

Servidor e a Estação de Trabalho. Não é necessário, para a

instalação do protocolo TCP/IP, acrescentar nenhum serviço extra

para que ele funcione (os serviços disponíveis são para redes

Microsoft, não influenciando em sua rede TCP/IP). Fica a critério do

usuário a inserção ou não de novos serviços.

Atenção: um serviço incluído que você não saiba para que serve e

nem como configurar, pode fazer com que o seu servidor não

funcione adequadamente.

Para instalar o protocolo TCP/IP, acessar a guia Protocolos,

apresentada na janela da figura 30 e clicar em Adicionar. Uma

janela como a da figura 33 irá aparecer.

Clique em Protocolo TCP/IP e depois em OK. Após copiar alguns

arquivos do Cd do Windows NT (ele pedirá para você inseri-lo),

você estará pronto para começar a configuração do protocolo. Volte

à guia de Protocolos e clique em cima do TCP/IP e depois em

"Propriedades". O sistema lhe avisará que o protocolo não está

configurado para usar o adaptador existente. Clique, então, em Ok

e depois "Fechar", para que seja aberta automaticamente a

configuração do TCP/IP.

O primeiro passo da configuração é o endereço IP de seu servidor.

Da mesma forma que você especifica o endereço, deve especificar

a Máscara da Subrede, normalmente 255.255.255.0, e o Gateway

Padrão, que poderá ser qualquer número IP, assim como o endereço

do computador. Observar a figura 34.

Figura 34 – Janela para escolha doprotocolo a ser instalado

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40

Após terminar suas configurações e reiniciar* o servidor, chegou a

hora de testar se ele está respondendo a chamados do protocolo

TCP/IP.

A primeira forma de testar é abrir uma janela "Prompt de

Comando" e digitar o comando IPCONFIG /ALL. Se o seu servidor

estiver configurado corretamente, ele deverá responder a esse

comando apresentando o endereço IP configurado no seu servidor.

Figura 35 – Janela para a confirugação TCP/IP do computador

Figura 36 – Exemplo do comando IPCONFIG

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41

O comando PING xxx.yyy.zzz.www, (por exemplo: 172.16.2.20)

onde x, y, z e w são os números do seu IP, definido para o seu

servidor, utilizados para verificar se o computador está realmente

conectado à rede. Caso ele consiga responder, é sinal de que seu

servidor está atendendo a chamados TCP/IP. Em rede, você ainda

pode tentar executar o comando ping em outros servidores, com o

mesmo procedimento, mudando apenas o endereço IP. Caso você

consiga, seu IP estará configurado corretamente e você poderá

trocar informações em IP com outros servidores.

Figura 37 – Exemplo do comando PING

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1) Para que serve um sistema operacional de rede?

Para controlar e gerenciar o acesso aos recursos do servidor e da

própria rede.

2) O que é a arquitetura cliente/servidor?

É o tipo de arquitetura computacional em que existe um computador

centralizando os recursos e outros computadores, normalmente

menos potentes se utilizam destes recursos.

3) O que é e qual a vantagem do uso do protocolo TCP/IPem uma rede?

O protocolo TCP/IP é o protocolo padrão da Internet e sua

vantagem é a possibilidade de interligar diferentes tipos de redes e

de diferentes sistemas operacionais de rede.

4) Para que serve o comando PING?

Para verificar se um ou mais computadores ligados em uma rede

estão realmente ativos.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Em equipes de três alunos, pesquisar uma ou mais redescaracterizando os protocolos e os serviços usados. Produzirum relatório com o resultado.

2) Em equipe e sob supervisão do educador, aplicar trêscomandos de implementação de uma rede Windows NT.

EExxeerrccíícciiooss

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43

3) Em equipe de quatro alunos, procurar determinar oprotocolo de comunicação de: a) caixa eletrônico de bancoe b) caixa de supermercado. Estabelecer diferenças emtermos de custo e segurança.

Obs: relatório dos alunos – podem ser encontradoprotocolos como TCP/IP, NetBEUI, IPX/SPX e serviços comoservidor de rede, servidor de arquivos, servidor de acesso àInternet, para citar os mais comuns.

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4BBaannccoo ddee DDaaddooss4.1 Criando tabelas

4.2 Tipos de atributos

4.3 Propriedades de campo

4.4 Máscara de entrada

4.5 Definindo uma chave primária

4.6 Inserindo dados em tabelas

4.7 Excluir registros

4.8 Consultas

4.9 Formulários

4.10 Relatórios

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46

Banco de dados é um conjunto de informações relacionadas entre

si, sobre um determinado assunto ou entidade, que pode ser

armazenado por meio magnético. Caso isso seja feito, é necessário

organizar os dados de forma a não perdê-los durante o ciclo de

vida das informações.

A principal finalidade da criação do banco de dados é o

armazenamento organizado das informações de uma empresa, por

exemplo, visando à otimização dos sistemas que facilitam a entrada

de dados, alterações, consultas, formulários, e o uso adequado das

informações para que a organização tenha sistema funcional.

4.1 CRIANDO TABELAS

Tendo Diagrama de Entidade e Relacionamento – DER – (ver figura

38), que apresenta em papel as entidades e seus relacionamentos e

pode ser obtido com o botão , passa-se a criar as entidades do

Sistema Gerenciador de Banco de Dados em tabelas. Nesta etapa,

é muito importante ter bem definido a estrutura dos dados, pois os

erros cometidos a partir desta etapa passam a custar cerca de 10

vezes mais do que na etapa anterior.

4 BBaannccoo ddee DDaaddooss

Figura 38 – DER utilizado para desenvolvimento dos exemplos Access

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47

A partir deste momento, entra em cena o Access, um produto da

Microsoft para gerenciar dados. Ao ser ativado, o Access apresenta

a tela da Figura 39, onde se apresenta a opção de criar um banco

de dados novo ou abrir um já existente.

Os exemplos de uso do Access serão baseados no DER apresentado na Figura

38, que representa um Diagrama de Entidade e Relacionamento para

armazenar dados de uma seguradora com inúmeros clientes (caracterizados

pelo nome, data de nascimento, endereço, bairro, telefone), onde cada indivíduo

possui um ou mais automóveis (caracterizados pela marca, modelo, ano de

fabricação, etc.). Cada automóvel pode sofrer muitos acidentes ou nenhum.

Cada acidente deve ser registrado, descrevendo-se todas as suas características,

como local, data do acidente, automóvel envolvido e tipo da avaria.

Tendo o diagrama da seguradora, passa-se seguinte é a construção das

tabelas, ou seja, para cada entidade (Cliente, Automóvel, Acidente) constrói-

se uma tabela. O Access faz com que um conjunto de tabelas seja agrupado

em um banco de dados do Microsoft Access, que possui a extensão MDB.

Figura 39- Tela Inicial do Access

Figura 40 – Tela para definição de pasta e nome arquivo

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48

Na tela de abertura do programa Gerenciador de Dados (ver Figura

39) pode-se optar por criar um Banco de Dados vazio, ou seja, sem

tabelas. É necessário definir uma pasta e o nome do arquivo de

banco de dados que se deseja criar. No exemplo da Figura 40, foi

utilizada a pasta Vrubel e o nome do arquivo FORMARE.

Após ter criado o banco de dados, é necessário estruturar as

tabelas. É muito importante ter definidos os tipos de cada atributo

indicado nas entidades.

4.2 TIPOS DE ATRIBUTOS

O tipos de atributos que o Access aceita estão discriminados na

tabela abaixo.

Tabela 2 – Tipos de atributos válidos

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49

Com base nos tipos de informações a serem armazenadas, passa-

se à fase de criação de tabelas. Existem tem várias opções para

executar a criação de tabelas: criar tabela no modo Estrutura, criar

tabela usando Assistente, criar tabela inserindo dados (ver Figura

41). A primeira opção é mais indicada, caso se tenha bem definidos

os dados e seus respectivos tipos. Caso haja dúvida nos tipos dos

dados da tabela, sugere-se a utilização da segunda opção. Uma

vez que os dados não estão definidos, não se aconselha criar a

tabela inserindo dados. Em caso de dúvida no tipo de dado e em

sobre sua estrutura, é preferível utilizar outra ferramenta para

simulação, como Excel.

Figura 41 – Formas de criação de tabelas

Figura 42 – Tela de definição de campos

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50

Uma vez escolhida a primeira opção (criar tabela no modo

estrutura) tem-se à disposição a definição dos nomes dos campos e

seus tipos. A Figura 42 apresenta a definição dos campos referentes

à Entidade CLIENTE. Após completar todos os nomes dos campos e

seus tipos, gravar a estrutura da tabela (ver Figura 43).

4.3 PROPRIEDADES DO CAMPO

Ao definir o tipo de dados, aparecerão, na parte inferior da janela,

as propriedades do campo. Deverão ser definidas as propriedades

específicas para cada tipo de dados.

4.3.1 TAMANHO DO CAMPO

Define o tamanho máximo de caracteres que será permitido em um

campo.

Texto: pode ser de 0 a 255 caracteres.

Figura 43 – Opção para gravar uma tabela

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51

4.4 MÁSCARA DE ENTRADA

É um formato específico para controlar a entrada de dados no

campo. Uma máscara de entrada consiste em caracteres exibidos

(tais como parênteses, pontos ou traços) e caracteres de máscara

que apontam onde os dados devem entrar, que tipo de dados e

quantos caracteres são permitidos. Para criar uma máscara de

entrada, selecione a tabela desejada e clique no botão Estrutura (ver

Figura 44).

Em seguida clique no botão Para Construir na caixa de propriedade

Máscara de entrada (ver Figura 45).

Figura 44 – Botão para definir a estrutura da tabela

Figura 45 – Definindo as propriedades do campo

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4.5 DEFININDO UMA CHAVE PRIMÁRIA

Após definir o nome de todos os campos e seus tipos, é necessário

caracterizar o(s) campo(s) que compõem a chave primária. No

modo de criação/edição de tabela (ver estrutura Figura 46),

selecionam-se os campos que formam a chave primária com o

mouse*. Caso necessário selecionar mais de um campo, pressionar

a tecla CTRL (Control).

Com o campo selecionado, clicar com o botão direito do mouse e

definir a chave primária.

4.6 INSERINDO DADOS EM TABELAS

Existem várias formas de inserir dados em tabelas. É possível

executar esta tarefa selecionando a tabela na qual se deseja inserir

dados e clicar no botão Abrir.

Figura 46 – Tela de definição da chave primária

Figura 47 – tela com todas as tabelas criadas

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O modo Folha de Dados é semelhante a uma planilha eletrônica *.

Os nomes dos campos aparecem em um cabeçalho. As células são

os campos da tabela. Cada registro corresponde às linhas da

planilha. Para mudar de campo, clique com o mouse no campo

desejado, ou pressione a tecla TAB.

Inicialmente, as larguras das colunas obedecem a um tamanho

padrão. Para alterar a largura de uma coluna, posicionar o ponteiro

* do mouse no cabeçalho das colunas, na linha que separa o nome

dos campos. O ponteiro se transformará em uma seta de duas

pontas. Arraste-o em seguida.

Ao pressionar a tecla TAB para passar ao próximo campo, aparece

o símbolo de um lápis, indicando que o registro ainda não foi salvo

(conforme ilustra a Figura 49).

Figura 48 – Inserindo dados em tabelas

Figura 49 – Tela para inserir os dados

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O registro será salvo após digitar os dados do último campo. Ao

pressionar a tecla [TAB], aparecerá um triângulo indicando que o

registro foi salvo.

Se não se desejar salvar o registro atual, clicar no botão ( )

Desfazer. Um clique neste botão desfaz a última ação. Se clicamos

mais de uma vez, outras ações serão desfeitas.

Para movimentar-se entre os dados da tabela, utilize os botões de

rolagem (ver Figura 51). Com este recurso, pode-se movimentar

entre os registros e fazer as alterações necessárias.

Para classificar a sua tabela, clique no campo que deverá comandar

a ordem de classificação. Depois, clique em um dos botões de

classificação ( ).

Figura 50 – Sinal de confirmação de inserção

Figura 51 – Movimentar entre registros do banco de dados

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É possível escolher entre Crescente (A, B, C, D,...) ou Decrescente

(..., D, C, B, A).

Para localizar um determinado registro em sua tabela, clique no

botão ( ) Localizar. Uma caixa de diálogo aparecerá (Figura 52),

para que, no campo Localizar, seja digitada a palavra que deseja

localizar na tabela. Em Examinar, seleciona-se o campo. Em

Coincidir, seleciona-se, por exemplo, a opção Campo inteiro.

Após digitar a palavra que deseja localizar, clicar no botão para

Localizar.

Para habilitar mais opções de procura clicar no botão Mais.

4.7 EXCLUIR REGISTROS

Para excluir um registro da tabela, clique no lado esquerdo da

mesma para poder selecioná-lo.

Figura 52 – Caixa de Diálogo para buscar registro

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Em seguida, clicar no botão ( ) Excluir registro. Esta ação (Excluir

registro) pede a confirmação da exclusão (Figura 53). Clicando no

botão Sim, não será mais possível recuperar aquele registro.

Clicando no botão Não, o registro permanecerá na tabela.

4.8 CONSULTAS

A consulta é uma maneira predefinida e personalizada de pesquisaros dados em uma tabela. Por exemplo, da tabela CLIENTE, pode-sequerer consultar todas as pessoas da cidade “CURITIBA”.

Ao invés de estabelecer os critérios toda vez que desejar localizaresses registros, pode-se montar uma consulta, e então bastará abri-la.

4.8.1 CRIAR UMA CONSULTA

Para criar uma nova consulta, acessar o item Consultas, na janela Bancode Dados. Clicar em Criar consulta no modo estrutura (Figura 54).

Aparecerá a caixa de diálogo Mostrar tabela (Figura 55) com todastabelas do seu banco de dados. Selecionar a tabela que desejar eclicar no botão Adicionar. Em seguida, clicar no botão Fechar.

A janela de consultas é formada de duas partes. A parte superiorcontém as tabelas que podem ser selecionadas para fazer parte daconsulta, e a parte inferior define os critérios de busca das informaçõesdesejadas, bem como os campos que farão parte da consulta.

Figura 53 – Tela de confirmação de exclusão do registro.

Figura 54 – Caixa de diálogo para criar uma consulta

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O primeiro passo na criação de uma consulta é a seleção dos

campos que farão parte da pesquisa. Para selecionar um campo,

clique na grade Campo (parte inferior) (Figura 57, abaixo).

Selecione o campo desejado movimentando a seta que aparece ao

lado da grade.

Figura 55 – Tela para escolher a(s) tabela(s) de consulta

Figura 56 – Janela de Consultas

Figura 57 – Selecionando campo para consulta

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Escolhidas as colunas da consulta, é necessário classificar o

resultado por alguns campos que devem ser definidos na janela de

seleção de campos (Figura 57). Após ter a consulta elaborada,

deve-se salvá-la, utilizando o comando Arquivo/Salvar. Em

seguida, digitar o nome para a consulta e clicar em OK. Pode-se

salvar a pesquisa como Formulário, Consulta ou Relatório. Basta

clicar na seta para baixo e escolher a opção desejada.

4.8.2 CRITÉRIOS DE CONSULTA

Para especificar um critério de pesquisa, clicar sobre a linha Critério

(Grade 1 inferior). Digitar uma expressão na coluna do campo

desejado para o critério. Utilizar os operadores da Tabela 3 para

construir um critério. Utilizar aspas em expressões que contenham

texto e o sinal “#” em expressões que contenham data.

Figura 58 – Formas de gravar uma consulta

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No exemplo da Figura 59, temos a consulta do Nome e Data de

Nascimento de clientes que nasceram depois de 01/01/1967.

4.8.3 UTILIZANDO MAIS DE UMA TABELA

Uma das principais regras de banco de dados é a normalização, ou

seja, dividir as informações para que não haja repetição de dados.

Por outro lado, é necessário fazer o caminho de volta, reconstituindo

a informação dividida. Por exemplo, apresentar todos os automóveis

do cliente Alfredo Bini. Para isto é necessário buscar nas tabelas

AUTOMOVEL e CLIENTE.

No exemplo da Figura 60, há duas tabelas relacionadas que foram

adicionadas com o clique no botão . Os demais procedimentos

são idênticos às demais consultas.

Figura 59 – Consulta do Nome e Data deNascimento do Cliente

Figura 60 – Consulta utilizando mais de umatabela

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4.8.4 RELACIONAMENTO

A consulta com mais de uma tabela funciona caso os

relacionamentos estejam definidos corretamente. Os

relacionamentos são definidos acionando-se o botão que

disponibiliza uma área de trabalho.

Na janela da Figura 61, com o botão direito do mouse, podemos

adicionar todas as tabelas que se relacionam. Para definir o

relacionamento é necessário selecionar o campo que faz a relação

entre as tabelas e arrastar da tabela pai para a tabela filho, ou seja,

da tabela em que se entra com os dados antes da outra (ver Figura 62).

Figura 61 – Janela para definir o relacionamentos

Figura 62 – Definindo os relacionamentos

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Após fazer a ligação entre campos, é necessário confirmar este

relacionamento com as regras de propagação de exclusão e

alteração, o que deve ser evitado (ver Figura 63), pois os erros

podem ser propagados de forma automática.

4.9 FORMULÁRIOS

O formulário é uma excelente interface para manipular as

informações do banco de dados. O formulário contém recursos

gráficos que permitem filtrar e modificar os dados.

Através dos formulários, é possível incluir códigos ou chamadas,

que executem macros e funções específicas.

Para criar um formulário, clique na guia Formulário. Selecione

“Criar formulário usando o assistente”, em seguida clique no

botão

Figura 63 – Regras de integridade referencialiii *.

Figura 65 – Assistente para criar formulário.

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Na janela Assistente de Formulário existem duas caixas de opção: a

da esquerda exibe os campos disponíveis, e a da direita os campos

escolhidos. Notar que existem botões no centro da janela Assistente

de formulário, que servem para movimentação dos campos.

Selecionar os campos apropriados para colocação no formulário e

clicar no botão avançar. Na próxima tela permite-se definir o layout

do formulário. Escolhendo a opção “Coluna” (padrão), o formulário

apresentará um registro por vez (ver Figura 67).

No próximo passo (Figura 68), define-se o estilo que o formulário

adotará. Após optar, clique no botão avançar.

Figura 66 – Botões do centro da janela para manipularcampos do formulário

Figura 67 – Forma do formulário

Figura 68 – Estilo do formulário

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63

Na próxima etapa, informando o título para o formulário e clicando

no botão Concluir, o formulário estará pronto.

Com o formulário pronto (Figura 70), são visualizados os registros.

O movimento se dá através dos registros com a barra de

ferramentas

Para incluir um novo registro na tabela de dados, clique sobre o botão

( ) novo registro.

Figura 69 – Conclusão do Formulário

Figura 70 – Formulário construído

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4.10 RELATÓRIOS

As informações de seu banco de dados podem ser impressas

utilizando-se tabelas ou consultas processadas e até mesmo

formulários. Mas a maneira mais fácil e profissional de impressão

dos dados é utilizar a opção Relatório.

O módulo Relatório permite melhor controle. Para tanto, podem ser

utilizados assistentes para a criação de um relatório eficaz, da

maneira desejada.

Para gerar um relatório, abrir o banco de dados e clicar sobre a

opção Relatórios.

Em seguida, clicar no botão ( ) Novo, que abrirá uma janela

com título “Novo relatório”, onde é possível escolher a forma de

criá-lo (ver Figura 72).

Sugere-se escolher o Assistente de Relatório e a tabela ou consulta

em que se deseja elaborar o relatório.

Figura 71 – Janela para criar relatório

Figura 72 – Forma de criar relatório

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Na próxima tela (ver Figura 73), selecionar os campos que deseja

colocar no relatório e movimentá-los para a caixa do lado direito da

janela (Campos selecionados). Os botões de seleção de campos é

igual ao do formulário (Figura 66)

Uma vez definidos os campos para o relatório, o próximo passo

(Figura 74), é a possibilidade de agrupar dados em níveis, como

por estado, cidade ou qualquer campo da tabela.

Na seqüência, pode-se definir a ordem dos dados. Caso desejar o

relatório em uma ordem diferente da estabelecida no cadastro, faz-

se isso na tela (Figura 75).

Figura 73 – Escolha dos campos para o relatório

Figura 74 – Tela para definir níveis de dados.

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66

Na tela seguinte (ver Figura 76), é o momento de escolher a forma

para o relatório. Optar pelo formato mais agradável ou condizente

com as exigências (por exemplo, conforme o padrão da empresa).

Figura 75 – Definição da ordem dos dados do relatório.

Figura 76 – Forma de apresentação dos dados.

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O penúltimo passo para o relatório é o seu título (Figura 77).

O último passo do relatório é o seu nome (Figura 78).

Figura 77 – Definição do título do relatório.

Figura 78 – Nome do relatório.

Figura 79 – Resultado do relatório.

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Nos exercícios propostos abaixo, criar as tabelasAUTOMOVEL e ACIDENTE, conforme definido no DERindicado, fazendo as considerações necessárias para ostipos de cada campo.

1) Criar a tabela AUTOMOVEL conforme o DER proposto naFigura 38, utilizando o modo Criar Tabela, no modoEstrutura. Atribuir o nome da tabela de AUTOMOVEL, semacento, e para chave primária utilizar o campo PLACA.

2) Criar a tabela ACIDENTE conforme do DER proposto naFigura 38, utilizando o modo Criar tabela usandoAssistente. Atribuir o nome da tabela de ACIDENTE.

Ao final das tarefas executadas nos exercícios acima,teremos três tabelas criadas, conforme a figura abaixo.

3) Inserir dados nas tabelas CLIENTE, AUTOMOVEL eACIDENTE.

4) Criar uma consulta de todos os clientes cadastrados porordem alfabética do nome.

5) Criar uma consulta de todos os automóveis cadastradosque sejam da marca Ford.

EExxeerrccíícciiooss

Figura 80 – Tela com todas as tabelas criadas

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69

6) Utilizando o formulário Clientes, inserir mais alguns cincoclientes.

7)Criar um formulário para cadastrar os automóveis.

8) Criar um formulário para cadastrar os acidentes deautomóveis.

9) Criar um relatório para os automóveis.

10) Criar um relatório os acidentes de automóveis.

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5TTrraabbaallhhoo eemm GGrruuppoo

5.1 Caracterização do Workflow

5.2 Workflow orientando sistemas e pessoas

5.3 Ferramentas

5.4 Sites recomendados sobre o assunto

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

72

A complexidade e a dimensão das tarefas do mundo atual exigem

maior interação entre as pessoas e entre grupos de talentos

multidisciplinares. Proporcionar o suporte computacional para que

todos possam interagir cooperativamente é o objetivo da disciplina

que se convencionou chamar CSCW (Computer Supported

Cooperative Work). O termo groupware tem sido usado para

designar os softwares que implementam essa tecnologia. A

implantação de ferramentas groupware nas organizações objetiva

produzir melhorias na eficácia administrativa, ao dar assistência na

comunicação, colaboração e coordenação das atividades dos grupos.

5 TTrraabbaallhhoo eemm GGrruuppoo

Figura 81 – Exemplo de trabalho em grupo

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O “Jornal da Globo” é um bom exemplo de trabalho coordenado.Os repórteres do Jornal da Globo, espalhados pelo mundo,possuem acesso remoto e elaboram suas reportagens, colocando-asem um documento. Este documento é revisado e analisado pelaredação local que o envia para a redação nacional, no Rio deJaneiro. Uma vez aprovado, o texto vai para a redação do Jornalda Globo, que, por sua vez, faz com que o (a) apresentador(a) leiao documento gerado pelo repórter e ajustado pelosredatores/editores (ver Figura 81).

O Groupware pode também ser definido como “sistemas decomputadores que assistem grupos de pessoas engajadas em umatarefa (ou objetivo) comum e que provêem uma interface com umambiente compartilhado”.

Segundo Baecker, a distinção entre softwares comuns e softwaresgroupware é que "... o groupware torna o usuário consciente de queele é parte de um grupo, enquanto outros softwares procuramesconder e proteger os usuários uns dos outros. ...groupware é umsoftware que acentua o ambiente multiusuário, coordenando eorquestrando coisas”.

Uma parte significativa do trabalho pessoal ocorre em grupo, maisdo que em um contexto individual. Por suas características, o grupoconsegue atingir um objetivo de forma mais rápida e melhor.

Coordenação, comunicação e cooperação são os principais fatoresde uma atividade conjunta. Workflow é uma parte desta disciplina,pois facilita e coordena as atividades do time. Do ponto de vistatecnológico, workflow tem sido visto como um tipo relativamentesimples de groupware.

O processamento de transações financeiras, o processamento dedocumentos legais, entre outros, são exemplos de atividadesdistintas, mas que podem ser representadas por modelos deworkflow. Não existe, ainda, uma forma comum para caracterizarou categorizar sistemas de workflow. Para melhor modelagem deprocessos de negócios, é importante identificar em qual dessascaracterizações o processo se enquadra, visto que alguns modelospodem não ser adequados para uma representação dedeterminadas estruturas de fluxo e de decisão.

A identificação dos tipos de workflow permitirá maior segurança naescolha de modelos e de ferramentas de modelagem pararepresentação dos processos de negócios.

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74

5.1 CARACTERIZAÇÃO DE WORKFLOW

As aplicações comerciais diferenciam comumente três tipos de

workflow:

• Ad hoc

• Administrativo

• Produção

5.1.1 AD HOC

Workflows ad hoc executam processos de negócios, tais como

documentação ou venda de produtos, onde não há um padrão pré-

determinado de movimentação de informação entre pessoas.

Tarefas do tipo ad hoc envolvem a coordenação humana, a

coordenação ou a co-decisão. A ordenação e a coordenação de

tarefas em um workflow do tipo ad hoc não são automatizadas, mas

sim controladas por humanos. Esta classe de workflow, tipicamente,

envolve pequenos grupos de profissionais, que têm a intenção de

apoiar pequenas atividades que requerem uma solução rápida. A

Figura 82 representa um workflow simplificado, tipo ad hoc,

envolvendo o processo de conferência de artigos.

Figura 82 - Exemplo do diagrama de fluxo de um workflow ad hoc

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Um processo de revisão é constituído pela seleção de revisores,

distribuição dos artigos para os revisores selecionados, execução

das revisões e produção de uma revisão conjunta (agrupada) e,

finalmente, envio das revisões para os autores. O processo de

conferência de artigos é um workflow do tipo ad hoc por apresentar

as seguintes características:

• negociação para a seleção de revisores;

• colaboração entre os revisores para produção de uma revisão

agrupada.

No ambiente Windows, existe a opção send to (Figura 83),

permitindo que o usuário envie um arquivo (documento eletrônico)

para um disquete, fax ou mail. Este é um exemplo de implementação

adequada para suportar um Workflow do tipo ad hoc.

Workflows do tipo ad hoc suportam definição rápida e execução de

modelos de processos menos complexos, que podem ser usados para

facilitar o fluxo de um único documento, em uma única ocasião.

Alguns produtos permitem ao usuário distribuir formulários de

negócios eletrônicos, como mensagens de correio eletrônico com

acessórios (attachments *), utilizando-se de sistemas de e-mail.

Figura 83 - Opção send to do MS Windows

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5.1.2 ADMINISTRATIVO

Um workflow administrativo envolve processos repetitivos com

regras de coordenação de tarefas simples, tais como roteamento * de

um relatório de despesa ou requisição de viagem, controladas por um

processo de autorização. A ordenação e a coordenação de tarefas

em workflows administrativos podem ser automatizadas.

Essa classe de workflow não engloba um processamento complexo

de informações e não requer acesso a sistemas de informação

múltiplos usados para suportar produção ou serviços

administrativos. Exemplo: considerando o processo de revisão de

artigos já citado, supõe-se que os revisores são anteriormente

conhecidos (os mesmos revisores são convidados para revisão de

todos os artigos). Neste caso, os revisores não colaboram na

produção de uma revisão conjunta. Em vez disso, eles produzem

revisões individuais que são consideradas pelo editor, que toma a

decisão final. Com esta interpretação, o workflow de revisão de

artigos torna-se um workflow do tipo administrativo, conforme

ilustra a Figura 84.

Figura 84 - Workflow do tipo administrativo

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5.1.3 PRODUÇÃO

Sistemas de workflow de produção automatizam processos denegócios complexos que variam pouco de caso para caso, similaresa uma linha de montagem. Eles suportam volumes de transaçõeselevados, documentos compartilhados, repositórios e documentossofisticados, bem como o acompanhamento de tarefas. Muitas dasaplicações de workflows de produção descendem de produtosbaseados em imagens ou do gerenciamento de documentosbaseados em textos e recuperação de produtos.

Um workflow de produção envolve processos de negócios repetitivose previsíveis, tais como empréstimos e seguros. Diferentemente doadministrativo, o workflow de produção engloba um processamentode informações complexas, envolvendo acesso a múltiplos sistemas.

A ordenação e a coordenação de tarefas nesses tipos de workflowpodem ser automatizadas. Contudo, a automatização é complexa,pois trabalha com processos de informações complexas, acesso asistemas de informação múltiplos para execução do trabalho e paraa recuperação de dados e tomada de decisão.

Ao considerar o workflow de requisição de atendimento através deum seguro saúde (Figura 83), um formulário de requisição éprimeiro examinado manualmente e armazenado em um banco dedados de objetos. Então a requisição é indexada em um banco dedados relacional *. Essa informação é analisada por um "avaliadorde requisição" automatizado. A tarefa é suportada por um sistemaespecialista, que usa um banco de dados de "habilitação" paradeterminar se o pagamento pode ser feito. Caso a requisição sejarejeitada, um representante da companhia discute a requisição como cliente e negocia o pagamento ou rejeita a requisição. Se opagamento é feito, a tarefa "faz pagamento" acessa o banco dedados financeiro e registra o pagamento.

Figura 85 – Workflow do tipo produção.

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78

As diferenças mais relevantes entre workflow de produção, ad hoc

ou administrativo são:

• interação do sistema de informação com os processos de negócio;

• uso de executores de tarefas automatizadas.

5.2 WORKFLOW ORIENTANDO SISTEMAS E PESSOAS

Workflow pode ainda ser caracterizado em dois aspectos: orientado

para pessoas e orientado para sistemas. O primeiro tipo envolve

humanos na execução e coordenação de tarefas, enquanto que o

segundo tipo, orientado para sistemas, envolve sistemas de

computadores que executam operações computacionais intensas e

softwares especializados em tarefas (workflow do tipo produção).

5.2.1 WORKFLOW ORIENTADO A PESSOAS

Enquanto o workflow orientado para pessoas controla e coordena

tarefas humanas, workflow orientado para sistemas controla e

coordena tarefas de softwares com pequena intervenção humana.

Conseqüentemente, as implementações orientadas para sistemas

precisam incluir software para controle, a fim de substituir as tarefas

gerenciais, bem como assegurar que as informações sejam

consistentes sem perda de dados.

Em um Workflow orientado para pessoas, as principais questões a

serem analisadas são:

• interação pessoa-computador;

• combinação de habilidades humanas para suportar as

tarefas necessárias;

• modificação da cultura do escritório (como as pessoas preferem

ou necessitam trabalhar).

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79

5.2.2 WORFLOW ORIENTADO A SISTEMAS

Em um workflow orientado para sistemas, as principais questões a

serem analisadas são:

• combinação das necessidades dos processos de negócios para a

funcionalidade do sistema, providenciando-se dados a partir dos

sistemas de informação existentes;

• interoperatibilidade entre sistema do tipo HAD (heterogêneo,

assíncrono, distribuído);

• busca de softwares adequados para executar tarefas de workflow;

• determinação de novas necessidades de software, de forma a

permitir automação dos processos de negócios;

• garantia de execução correta e segura dos sistemas

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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5.3 SITES RECOMENDADOS SOBRE O ASSUNTO

http://www.inf.ufrgs.br/pos/SemanaAcademica/Semana98/ozir.html

http://www.pgie.ufrgs.br/webfolioead/ferramentas.html

http://read.adm.ufrgs.br/read03/artigo/ad_hoc

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Elaborar um documento sobre a utilização de e-mail emsua empresa utilizando o editor de textos Word. Enviar odocumento para revisão ao seu Instrutor.

2) Em grupo de três pessoas, elaborar uma pesquisa deworkflow de processo na empresa e fazer um resumo.Trocar os documentos entre os colegas para revisão eagrupar o trabalho final para ser enviado ao educador.

3) Pesquisar características de cada ferramenta listadasneste capítulo para verificar quais delas mais se adaptamàs necessidades da empresa.

4) Em equipe de três alunos, identificar quatro atividadestípicas e/ou da empresa mantenedora da Escola Formare,que poderiam ser melhor realizadas utilizando umaabordagem de groupware. Produzir um relatório.

5) De que maneira um grupo de oficinas de bicicletaspoderia se beneficiar se utilizasse uma ferramenta degroupware? Discuta suas opiniões com os demais alunos daturma (se possível via e-mail).

6) Considerando as ferramentas existentes no MicrosoftOffice, em equipe de quatro alunos, simule, no papel, umworkflow para controlar as informações (exemplo:inscrições, notas das provas, resultados de uma competiçãode skate).

EExxeerrccíícciiooss

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6.1 Sistemas de gestão integrada

6.2 Sistema de gestão integrada SAP

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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6.1 SISTEMAS DE GESTÃO INTEGRADA

Atualmente, quando se fala em gestão integrada, três sistemas sedestacam: ERP, CRM e Business Intelligence.

Com os sistemas ERP, devemos considerar que a globalização daeconomia tornou o mercado empresarial mais competitivo, e aqualidade e a velocidade das informações são imprescindíveis paraa empresa se manter adequada e competitiva frente aos novosdesafios. Para tanto, é preciso contar com um sistema de gestãoempresarial que racionalize as rotinas administrativas de formaeficiente e produtiva, e melhore o acesso às informações, agilizandoa tomada de decisões.

Os sistemas ERP têm como objetivo aprimorar a gestão dasempresas, aumentando a produtividade dos processosoperacionais, ajudando a controlar custos e reduzir despesas, ecriando uma base confiável de informações gerenciais, que permitaum planejamento estratégico mais seguro.

A implantação de um sistema ERP engloba diversas fases, que seiniciam com a escolha do produto mais adequado às necessidadese características da empresa, passam pela instalação do sistema econtinuam com as atividades pós-implantação. Modificações,atualizações, novas funcionalidades, treinamento, suporte aosusuários, são algumas das atividades necessárias após aimplantação do ERP.

Outro fator a ser considerado é o fato de o consumidor moderno sermais exigente e menos tolerante aos erros e falhas que uma empresapossa vir a cometer. Os órgãos de defesa do consumidor estão sefortalecendo cada vez mais e também melhorando a qualidade deseu atendimento. Existe grande disponibilidade e variedade deprodutos e serviços, fazendo com que o consumidor possa escolherentre diversas opções de produtos e serviços. Além disso, oconsumidor pode priorizar itens como preço, qualidade,disponibilidade, níveis de atendimento ou serviços, etc. Com isso, acompetição empresarial atinge níveis muito altos, e, emconseqüência, as empresas precisam estar atentas e voltadas paraas necessidades, carências e demandas do mercado.

6 SSooffttwwaarree PPaarraa GGeessttããoo IInntteeggrraaddaa

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Pesquisas indicam que manter a base de clientes atuais é muito mais

rentável do que aumentá-la. O desempenho financeiro de cada

empresa é dado pela lucratividade dos relacionamentos de cada um

dos clientes. Desta forma, a empresa deve investir no incremento das

transações com os clientes atuais (através do chamado "marketing

de relacionamento"). Fortalecer o relacionamento com os clientes é

a chave para a lucratividade.

A lucratividade do relacionamento pode ser aumentada através do

incremento das vendas (de produtos e serviços), da extensão da duração

do relacionamento e da melhoria da margem ou mix de produtos.

Coletar e reter o maior número de informações sobre cada cliente é

um fator decisivo para fortalecer o relacionamento. O conhecimento

do cliente deve estar sempre atualizado e disponível, a qualquer

momento e em qualquer lugar, para todas as pessoas que interagem

com eles (ou seja, toda a organização).

Um sistema de CRM permite que as informações dos clientes estejam

atualizadas, disponíveis e com consistência para toda a empresa,

fazendo com que as ações de Marketing e vendas possam ser

focadas no público-alvo certo e na lucratividade do relacionamento.

Através da implementação de um sistema de CRM você poderá

realizar diversas atividades com mais eficiência, visando aumentar

a satisfação e a lealdade de seus clientes, aprimorar o alcance do

mercado e a eficiência de a equipe de vendas.

Business Intelligence

O Business Intelligence é um conceito que vem sendo desenvolvido e

utilizado há algum tempo. Através dele, todos os dados presentes na

empresa, em suas diversas bases de informação, sejam elas

informatizadas (como bancos de dados e sistemas) ou não (cultura

e história da empresa, por exemplo) são filtrados e disponibilizados

de uma forma mais adequada e de fácil acesso, para diversos

componentes da organização (diretores, gerentes, equipe técnica e

comercial etc.).

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

86

Em outras palavras, através do Business Intelligence, os dados

transacionais da empresa são transformados em informação.

Podemos considerar que a primeira tentativa de implementação da

filosofia de Business Intelligence ocorreu com os Centros de

Informações (CI) de grandes empresas, que supriam os níveis

executivos de relatórios e informações gerenciais. Em seguida, como

uma evolução dos CIs, apareceram os sistemas de EIS (Executive

Information System) e DSS (Decision Support System), através dos

quais os próprios usuários (normalmente executivos) buscavam as

informações necessárias. Mais recentemente, surgiram os sistemas

de Datawarehouse, que se caracterizaram, principalmente, pela

integração ou utilização em conjunto com os sistemas de gestão da

empresa (sistemas ERP, por exemplo).

Atualmente, o mercado dispõe de várias tecnologias que permitem

a implementação do conceito de Business Intelligence. O foco do

Business Intelligence não se restringe aos cargos executivos mas a

toda empresa, provendo aos usuários um poder de análise e acesso

a informações que possam agregar maior qualidade e valor aos

processos de trabalho. As empresas estão se caracterizando por

menos níveis hierárquicos e cada vez mais níveis decisórios.

As aplicações de Business Intelligence ocorrem em várias áreas: na

análise de crédito e de risco de empresas do setor financeiro, nas

áreas de controle de fraudes e de marketing de empresas de

seguros, nas áreas de marketing e vendas, para segmentação de

mercado e oferta de novos produtos, identificação de grupos de

clientes de maior risco, grupos de clientes com melhor resposta as

campanhas de marketing, determinação de clientes mais rentáveis,

em indústrias, bancos, supermercados, magazines etc.

Os sistemas de gestão integrada possibilitam maior controle dos

processos e atividades de uma empresa, contribuindo para a melhor

organização das informações, o que promove desempenho de

qualidade dentro e fora da empresa.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Em empresas onde o processamento das informações não é feito

através da informática, o custo por informação pode ser

considerado caro, já que é grande o tempo necessário para

processar esta informação (geralmente manual). Além disso, o

espaço físico destinado ao armazenamento é também dispendioso e

facilmente corrompível.

Quando uma empresa informatiza seus processos, o custo por

informação cai, mesmo considerando o investimento necessário em

equipamentos. A eficiência do sistema compensa o investimento.

Mas se a empresa for de grande porte, um sistema que manipula os

dados de cada setor individualmente poderá gerar um atraso no

processo de atualização das informações entre os diversos setores.

Neste caso, um sistema de gestão integrada resolverá o problema

de dados dispersos entre os setores, garantindo uma unidade de

informação. Por exemplo, no momento em que um representante

vende o produto para a empresa, automaticamente o setor de

compra e venda atualiza os dados do setor de contabilidade e os

dados de estoque, garantindo que não haverá uma diferença de,

talvez, vários minutos entre a compra e a atualização do estoque.

Mesmo que um sistema de gestão integrada tenha um custo elevado, a

agilidade proporcionada por ele tornará esse investimento válido através

de um melhor controle e acompanhamento dos processos internos da

empresa, gerando mais lucro e evitando desperdício e retrabalho.

Um dos mais importantes sistemas de gestão integrada utilizados

atualmente é o SAP.

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6.2 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA SAP

SAP é a sigla para Sistemas, Aplicações e Produtos em

processamento de dados, o principal programa ERP do mercado, o

primeiro a integrar fortemente as funções globais de uma empresa

a uma aplicação.

Usando SAP, a empresa pode integrar seus departamentos de

contabilidade, vendas, distribuição, produção, planejamento,

compras, recursos humanos, análise e realizar inúmeras transações

em uma única aplicação.

Uma aplicação SAP provê um ambiente onde as transações são

sincronizadas através de todos os sistemas. Por exemplo, a entrada

de uma ordem de compra dispara ações dentro de cada aplicação

que está relacionada e que é relevante à transação.

As características de um sistema de gestão integrada permitem um

maior controle dos processos que ocorrem em uma empresa, de modo

que os dados sejam automaticamente atualizados a cada transação.

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1) Quais as características e diferenças entre os sistemasde gestão integrada abordados neste capítulo?

2) Quais as características mais importantes em umsistema de gestão integrada?

3) Verifique, em grupo, em um supermercado, as atividadesque entrariam em um sistema de gestão integrada ediscuta estas observações com os outros grupos de acordocom os temas abordados neste capítulo.

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Access - Banco de dados da Microsoft, que vem no pacote do

Office. Utilizado em bancos de dados de porte médio, entrada de

dados e prototipação.

ActiveX - Conjunto de tecnologias desenvolvidas pela Microsoft,

que une as já existentes OLE (Object Linking and Embedding) e

COM (Component Object Model); tem a finalidade de permitir a

interoperabilidade e conectividade entre ambientes NT.

Arquivo - Conjunto de dados, armazenados em registros, que

podem ser compostos por campos e recuperados por chaves; deve

possuir um nome e pode ser de vários tipos: dados, texto,

programas, diretórios, objetos etc.

Assembler - Um assembler é um programa que traduz uma

linguagem simbólica para instruções (linguagem de máquina) ao

processador instalado no computador.

Assíncrono - Que não ocorre ao mesmo tempo; que não é ou não

está “em sincronia”. O termo assíncrono é normalmente usado para

descrever comunicações nas quais os dados podem ser transmitidos de

forma intermitente, ao invés de uma corrente contínua de transmissão.

Por exemplo, uma conversa telefônica é assíncrona, porque os dois

interlocutores podem falar a qualquer tempo. Se a comunicação fosse

síncrona, cada um deles deveria esperar um período de tempo

especificado antes de falar. A dificuldade da comunicação assíncrona

está em que o receptor tem de distinguir entre o que é dado válido e o

que é ruído na comunicação. Na comunicação entre computadores,

consegue-se isso mediante bits especiais:

Attachments - são os anexos que podem ser enviados via correio

eletrônico.

Backbone - O termo é normalmente usado para descrever a

principal conexão – o cabeamento principal – de uma rede.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Back-end 1. - Processador escravo que realiza alguma tarefa

especializada, como a aceleração do acesso aos bancos de dados,

liberando o processador principal para outros trabalhos. Esse tipo

de tarefa é considerado de "back-end", por estar subordinado à

função principal do computador. 2. - Um processador que manipula

os dados enviados por outro processador. Por exemplo, um

processador gráfico de alta velocidade dedicado à formatação de

imagens no vídeo opera em resposta aos comandos passados a ele

pelo processador principal. Comparar com coprocessor.

Back-up - Cópia de segurança dos arquivos digitais, para

possibilitar recuperação futura.

Banco de Dados - Conjunto organizado de informação

armazenada, que permite aos programas de computador acessar,

alterar, apagar e processar informações. Para acessar as

informações de um Banco de Dados, é necessário usar um software,

conhecido como DBMS (DataBase Management System), que

oferece funções sofisticadas de gerenciamento de dados para

organizar, selecionar e gerar novos dados (por exemplo, SQL,

Oracle, DB2, Informix). Necessita de uma base magnética para ser

instalado, geralmente nos discos rígidos dos computadores.

Banco de Dados Relacional – ver capítulo 4.

Banda (largura de banda – bandwidth) - É a capacidade

máxima de transmissão de um canal de comunicação. No caso de

canais de comunicação digital, essa capacidade de transmissão é

medida em bps (bits per second ou, em português, bits por

segundo). Os canais de comunicação (e conseqüentemente suas

bandwidths) são compartilhados pelos usuários, sem qualquer

privilégio entre eles; dados científicos e fotos "competem" pela

bandwidth do canal. Quanto mais dados se quer transmitir, maior é

a bandwidth necessária. Texto, por exemplo, requer muito menos

bandwidth do que som e vídeo.

Basic - Linguagem de programação; sigla de: Beginner's

Allpurpose Symbolic Instruction Code; é uma das mais simples e

antigas linguagens de alto nível.

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Bit - “Binary digit” (dígito em sistema binário), a menor unidade de

informação numa máquina; pode assumir os valores de 0 ou 1.

Bottom-up - Ação que começa nos níveis hierárquicos mais

baixos e estende-se até os níveis mais altos.

Browser - Software utilizado para localizar e visualizar páginas na

Web; os mais populares são o Netscape Navigator e o Internet

Explorer.

Byte - Seqüência de 8 bits, menor conjunto de informação para

representar um caractere (uma letra, por exemplo).

C - Linguagem de programação de alto nível, desenvolvida em

meados dos anos 70; desenhada originalmente para programação

de sistemas, demonstrou ser bastante flexível e poderosa para

negócios e engenharia.

C++ - Linguagem sucessora do C, com facilidades gráficas; é

bastante comum, especialmente por rodar em Windows e

Macintosh.

CAD/CAM - Computer Aided Design e Computer Aided

Manufactoring – Sistema para realizar projetos na área de

manufaturas e engenharia; emula situações reais, mediante

parâmetros fornecidos ao sistema.

CASE - Computer Aided Software Engineering – Esse tipo de

programa ajuda na criação de aplicativos de software, no

desenvolvimento de sistemas.

CD-ROM - Compact Disk Read Only Memory – tipo de disco em que

se pode armazenar até 1 GB; o mais comum armazena 650 MB.

Chip - Também conhecido por microchip. É um dispositivo

semicondutor (um material normalmente cristalino, que permite o

fluxo de corrente sob certas circunstâncias) microeletrônico formado

de vários transistores e outros componentes interconectados. São

montados em pequenos retângulos de silício.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Cliente - Uma aplicação que roda numa estação de trabalho ou PC

e que utiliza recursos de um servidor.

Cliente/Servidor - Arquitetura de rede na qual os servidores

funcionam como grandes provedores de recursos (arquivos,

periféricos ou, mesmo, capacidade de processamento) para clientes,

na qual as aplicações são processadas; interage diretamente com os

usuários.

Cobol (Common Business Oriented Language) – foi

desenvolvida no final dos anos 50; é a segunda mais antiga linguagem

de programa de alto nível, particularmente utilizada em aplicações

comerciais em grandes computadores (a mais antiga é a Fortran).

CRM - CRM é a arte/ciência de coletar e usar informações sobre os

clientes para criar fidelidade e aumentar o valor que cada cliente

representa para a organização.

Data Mart - Trata-se de um Data Warehouse departamental ou

parcial ou, ainda, orientado a uma área da organização. Não é o

tamanho que define um Data Warehouse ou um Data Mart: o que

importa é o escopo. Assim, um Data Mart de uma parte

determinada de uma organização pode ser bem maior do que um

Data Warehouse de uma outra organização inteira.

Data Mining - Software que permite localizar dados em grandes bancos

de dados; é geralmente utilizado em conjunto com data warehouse.

Data Warehouse - Conjunto de dados projetados para possibilitar

tomadas de decisão. Contém uma grande variedade de dados;

geralmente, representa uma visão coerente das condições da

empresa, num determinado momento. O termo data warehouse

normalmente se refere a uma combinação de diferentes bases de

dados existentes na organização. O desenvolvimento de um data

warehouse inclui o desenvolvimento de sistemas de extração de dados

que forneça aos gestores acesso flexível às informações armazenadas.

Disaster recovery - Recuperação das bases de dados, depois

de desastre.

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DOS (Disk Operating System) – pode ser utilizado paraqualquer sistema operacional, mas é mundialmente conhecido comoabreviatura de MS-DOS (Microsoft); foi originalmente desenvolvidopela Microsoft para a IBM; é o sistema operacional padrão doscomputadores pessoais.

E-mail (Electronic mail) – correio eletrônico, popularizadoatravés da Internet.

ERP (Enterprise Resource Planning) - É um termo genéricopara o conjunto de atividades executadas por um softwaremultimodular, com o objetivo de auxiliar o gestor de umaorganização nas importantes fases de seu negócio –desenvolvimento de produto, compra de itens, manutenção deinventários, interação 103 com fornecedores, serviços a clientes eacompanhamento de ordens de produção. O ERP pode tambémincluir módulos aplicativos para os aspectos financeiros e até mesmona gestão de recursos humanos. Tipicamente, um sistema ERP usa ouestá integrado a uma base de dados relacional (banco de dadosrelacional). A implantação de um sistema ERP pode envolverconsiderável análise dos processos da organização, treinamentodos colaboradores, investimentos em informática (equipamentos) ereformulação nos métodos de trabalho.

Espelhamento de dados - Ato de duplicar a gravação dedados em mais de um dispositivo (normalmente dois discos rígidos)para proteger os dados na eventualidade de uma falha no sistemaou na ocorrência de um desastre, em tempo real. Porque os dadossão copiados em tempo real, a informação armazenada no localoriginal é sempre uma cópia exata da informação armazenada nooutro dispositivo. O espelhamento de dados é útil para recuperaçãorápida de dados críticos, depois de desastre. O espelhamento dedados pode ser implementado no mesmo local ou em outro local.

Ethernet - Um protocolo de rede local desenvolvido pela Xerox, emcooperação com a DEC e a Intel, em 1976. A Ethernet usa atopologia de barramento ou de estrela e suporta taxas detransferência de dados de 10 Mbps. É um dos padrões maisamplamente utilizados para implementar redes locais (LAN).

Fibras óticas – Meio de transmissão que consiste em fibras de vidrotransparente que compõem um cabo pelo qual os dados sãotransformados em pulsos de luz e transmitidos por um dispositivo laser.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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FORTRAN (Formula Translation) - Linguagem orientada para

aplicações científicas numéricas, desenvolvida em 1953, pela IBM.

Frame - 1) Veículo empregado pela via de transmissão da rede de

computadores para transmitir comandos, respostas ou pacotes.

Contém, portanto, informações de controle, dados de usuários ou

ambos. 2) Em páginas na Internet frame é a divisão da janela do

navegador em duas ou mais partes contendo conteúdos diferentes.

Um exemplo é uma página que contém uma divisão, que é um menu

fixo enquanto a outra parte da janela é alterada conforme o usuário

clica nos itens do menu.

Freeware - Software distribuído gratuitamente pelo detentor do

direito autoral. Embora seja gratuito, o autor mantém para si o direito

de autor, o que significa que o software só pode ser usado para as

finalidades expressamente autorizadas pelo autor. Normalmente, o

autor permite que o software seja usado para fins educacionais ou

pessoais, mas não autoriza que seja comercializado.

Groupware - Conjunto de tecnologias que trabalham em conjunto para

permitir que pessoas interajam de forma imediata através do computador.

GUI (Graphical User Interface) – programa de interação com

o usuário que tira partido de facilidades gráficas, tornando-os mais

fáceis de utilizar pelos usuários.

Hardware - Parte tangível da tecnologia de informação:

equipamentos, em geral o computador e seus periféricos

(impressoras, scanners, leitoras óticas), podendo incluir também

equipamentos de comunicações: switches e hubs, por exemplo.

HTML (HyperText Markup Language) - linguagem utilizada para

criar documentos para a Internet/Web.

Infravermelho - Radiação eletromagnética com comprimento de

onda superior ao da radiação visível e inferior ao das microondas.

Integridade referencial - conjunto de regras para que as

informações armazenadas representem a realidade de forma

íntegra. Por exemplo, não deixar excluir um aluno da tabela de

ALUNOS uma vez que ele esta matriculado em algum curso.

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Internet - Rede mundial de computadores, permite a troca de

dados e informações entre computadores ou indivíduos que estão

conectados a ela.

Intranet - Uma Intranet funciona como a Internet, só que não é

aberta ao público – o acesso fica restrito aos funcionários da

organização e é protegido por senhas e sistemas de segurança.

Interface – Parte de um sistema de informação com a qual o usuário

final deve interagir. Exemplo: telas de entradas de dados ou relatórios.

JAVA - Linguagem de alto nível orientada a objeto desenvolvida

pela SUN, tem sido uma das mais utilizadas no ambiente Web, é

uma linguagem compilada, o que evita que ocorram erros, podendo

ser executado em quase todos os ambientes pois a Java Virtual

Machine, que permite essa execução, faz parte dos principais

sistemas operacionais, como Unix, Macintosh e Windows.

Java Script - Linguagem aberta desenvolvida pela Netscape para

permitir que os usuários desenvolvam sites interativos; é utilizada em

conjunto com o HTML.

KB (Kilobyte) – equivalente a 1.024 bytes, quando se trata de

dados armazenados, e a 1.000 bytes, quando se trata de taxas de

transferência de dados.

LAN (Local Area Network) – redes locais entre pontos da

mesma região.

Linguagens de programação - Primeira geração – linguagem

de máquina; segunda geração – linguagens assembly – Assembler;

terceira geração – de alto nível, tipo Pascal, C, C++, Fortran, Cobol;

quarta geração – as mais próximas da linguagem humana.

LINUX - Implementação livre do UNIX, desenvolvido por Linus

Torvalds, que roda nas principais plataformas, incluindo Intel e

Motorola, possui código aberto e distribuição gratuita –

http://www.linux.org.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Mainframe - Grandes computadores, mais utilizados no início da

informatização, mas ainda hoje usados como servidores de rede,

principalmente para armazenamento de grandes volumes de dados.

Mbpm – megabites por segundo.

Megabite – medida de capacidade de armazenamento de

computadores; aproximadamente um milhão de bites.

Menu - Lista de comandos ou opções que permitem uma escolha

por parte do usuário.

Modem - Dispositivo utilizado para converter sinais digitais em

analógicos, ou vice-versa. Significa MODulação e DEModulação.

Mouse – Dispositivo para movimentar o cursor

Notebook - Computador portátil.

NT - Conhecido como NT, o Windows NT é um sistema operacional

da Microsoft, que possui uma arquitetura de 32 bits e é multitarefa;

há duas versões: uma para servidores outra para clientes.

Online - "Na linha" – Ligado/conectado a um computador no

momento de uma execução de uma tarefa. Termo normalmente usado

para designar processos ou contatos que se dão em tempo real.

ONU - Organização das Nações Unidas

PC (Personal Computer) – computador pessoal desenvolvido

pela IBM, na década de 1980.

Planilha Eletrônica – Excel é um exemplo de planilha eletrônica.

Ponteiro – é o gráfico que apresenta a posição do mouse.

Programa - Série de instruções organizadas que determinam a

execução de operações nos computadores que, sem elas, se tornariam

inúteis; são escritas através de linguagens de programação.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Protocolo - Um protocolo pode ser definido como uma linguagem

comum ou padrão que possibilita interligar computadores em rede.

Se os computadores ligados nesta rede “falam” esta linguagem, eles

podem trocar informações entre si.

Query (queries) - Requisição de informação, feita pelo usuário,

a um banco de dados. Consulta a banco de dados

Rede - Grupo de dois ou mais computadores conectados; as redes

foram desenvolvidas pela HP nos anos 80. Podem ser do tipo LAN

ou WAN, caracterizadas por sua topologia (estrela, anel, bus);

protocolo (Ethernet, Token Ring, TCP/IP); e arquitetura (ponto a

ponto, cliente/servidor).

Roteamento - é o ato de determinar o melhor caminho para a

chegada de um documento.

Servidor - Computador, dentro de uma rede, que armazena

recursos para serem compartilhado por outros computadores da

rede, que podem ser outros servidores ou estações clientes

Shareware - Modalidade de distribuição gratuita de software,

para teste, na qual se pede o pagamento de uma pequena taxa no

caso de o decidir utilizar regularmente o software. O pagamento

dessa taxa garante ao usuário um registro junto ao fabricante e

assistência técnica, além de atualizações que sejam feitas no

produto. O software shareware pode ser copiado e distribuído e

espera-se que a taxa seja paga por todos que o utilizem. A

distribuição em shareware é barata porque, quase sempre, os

programas são produzidos por um único programador e oferecidos

diretamente aos consumidores, sem custos de embalagem ou

propaganda. Note que o software shareware é diferente do

software de domínio público, pois na modalidade shareware o autor

não perde os direitos autorais.

Síncrono - Que ocorre em intervalos regulares. A comunicação

dentro de um computador é normalmente síncrona e é administrada

pelo clock do microprocessador. Sinais dentro de um barramento, por

exemplo, só podem ocorrer em pontos específicos do ciclo do clock.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

101

Sistemas - Conjunto de programas de computador e

procedimentos que, em conjunto, atendem a uma determinada

atividade da organização.

Sistemas operacionais (SO) - Programa de computador que

diz para a máquina como processar as instruções recebidas dos

softwares ou dos periféricos (teclado, modem etc.). Ele gerencia a

entrada e saída de dados do computador, isto é: acesso aos discos

rígidos, armazenamento de dados na memória e disponibilização

da informação na tela ou impressora. Os computadores não

funcionam sem sistema operacional. DOS (Disk Operating System),

Windows, Apple OS são sistemas operacionais para PC.

Site - Localização na WWW (World Wide Web) que permite o

acesso a uma home-page, que é o primeiro documento visualizado

pelos visitantes. O site é de propriedade e é gerenciado por um

indivíduo ou uma organização.

Software - Conjuntos de programas de computador; podem ser

sistemas operacionais, programas aplicativos (processadores de

texto, planilhas eletrônicas), sistemas integrados etc.

start bit (bit de início) e stop bit (bit de final) enviados no começo e

no final de cada dado. Por essa razão, a comunicação assíncrona

é algumas vezes chamada de transmissão start-stop.

Switch - Componente de rede que filtra e encaminha pacotes entre

segmentos.

TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet

Protocol) – conjunto de protocolos de comunicação utilizados

pelos computadores hospedeiros para se comunicarem na Internet.

Top-down - Ação que começa nos níveis hierárquicos mais altos e

estende-se até os níveis mais baixos.

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TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

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Topologia de rede – forma ou configuração de uma rede. As

topologias mais comuns são em estrela, em barramento e em anel.

UNIX - Popular sistema operacional multiusuário, multitarefa,

desenvolvido pelos Laboratórios Bell no começo dos anos 70 para

plataforma baixa (microcomputadores).

VB (Visual Basic) – linguagem de programação desenvolvida

pela Microsoft a partir do Basic; foi uma das primeiras linguagens a

utilizar facilidades gráficas.

WAN (Wide Area Network) – rede de computadores de longa

distância.

Workflow (Fluxo de trabalho) – Coleção de tarefas

organizadas para realizar um processo, quase sempre de negócio.

Essas tarefas podem ser executadas por um ou mais sistemas de

computador, por um ou mais agentes humanos, ou então por

conjuntos de computadores e agentes humanos.

WORLD WIDE WEB OU WWW OU WEB World Wide

Web – serviço que pode reunir texto, imagens e sons de

distribuição de informações na Internet.

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