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Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

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Page 1: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Técnico em Administração

Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Page 2: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Alguns custos são facilmente identificáveis aos produtos, outros são

comuns a vários produtos.

Alguns acompanham o volume de produção ou vendas, outros nada têm a

ver com o volume de produção e vendas.

Page 3: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

O objetivo é caracterizar todos os custos para melhor identificar os produtos,

mercadorias ou serviços, apresentando exemplos

práticos que facilitarão classificá-los.

Page 4: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Custos Diretos

São os gastos necessários à produção, facilmente identificáveis no produto e

mensuráveis (posso medir) em cada unidade do produto.

Page 5: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Em uma fábrica de móveis, a madeira é um material essencial para a

produção e pode-se medir quanto será utilizado de madeira para fabricar cada peça, portanto os gastos com esse produto utilizado na fabricação

de móveis é um custo direto.

Page 6: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Em uma fábrica de automóveis, alguns materiais são essenciais para sua fabricação, como o aço para os pneus, bancos etc. e são facilmente

identificáveis em cada veículo produzido, podendo seus gastos ser medidos em cada veículo, portanto

são custos diretos do veículo produzido.

Page 7: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Classificação dos Custos

Page 8: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

São gastos necessários à produção, mas nem sempre podem ser

identificados e mensurados em cada unidade do produto. Para se chegar ao custo de produção, é necessário fazer

um rateio desses custos para determinar o quanto cabe a cada

produto.

Page 9: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Para produzir os móveis, a fábrica precisa de máquinas. Essas máquinas

sofrem um desgaste com o tempo (depreciação) e precisam de

manutenção, mas você não vê, no produto, depreciação nem gastos com

manutenção, e nem sequer pode medir quanto há de depreciação em cada unidade produzida, portanto os

gastos com depreciação e manutenção são custos indiretos.

Page 10: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

O mesmo acontece com a indústria automobilística. Existem gastos com a

supervisão da fábrica, com a supervisão das linhas de produção, mas não conseguimos identificar gastos com supervisão em um

automóvel qualquer. Esses gastos são rateados à produção dos automóveis

para se chegar ao custo final do produto, portanto são custos indiretos

de fabricação.

Page 11: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Custos Variáveis

Page 12: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

São gastos necessários à produção e diretamente variáveis com o volume

de produção. Quanto maior ela for, maior será o

custo. Os custos diretos são sempre variáveis, mas nem todo custo

variável é direto.

Page 13: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Na fábrica de móveis, a madeira é uma matéria-prima para a produção e é um custo direto, pois, quanto maior for minha produção de móveis, maior

será o custo com madeiras.

Page 14: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Na indústria automobilística, o aço utilizado na produção de veículos é

um custo variável, pois, quanto mais unidades de automóveis forem

produzidas, mais aço será consumido em sua produção.

Page 15: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Custos Fixos

Page 16: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

São gastos necessários à produção de bens ou serviços e passíveis de

mudança de valor, mas não acompanham o volume de produção, por isso são considerados fixos em

relação ao volume.

Page 17: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Se a fábrica de móveis estiver funcionando em um galpão alugado, o

gasto com aluguel do galpão é um custo fixo, pois é necessário para que se possam produzir os móveis, mas

independe do volume que se produza nesse galpão. Logicamente, o aluguel pode mudar de valor em decorrência

de um reajuste contratual, mas continua sendo um custo fixo.

Page 18: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Os salários dos supervisores da fábrica são gastos necessários à

produção, mas também são fixos, pois independem do volume de produção

da fábrica.

Page 19: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à

diminuição do valor dos elementos ali classificáveis,

resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou

obsolescência normal.

Page 20: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Os prazos de vida útil admissíveis para fins de depreciação dos seguintes veículos automotores, adquiridos novos, foram fixados

pela IN SRF n o 72, de 1984:

Bens Taxa de depreciação PrazoTratores 25% ao ano 4 anosVeículos de passageiros 20% ao ano 5 anosVeículos de carga 20% ao ano 5 anosCaminhões fora-de-estrada 25% ao ano 4 anosMotociclos 25% ao ano 4 anos

Page 21: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Despesas fixas e variáveis

Page 22: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Despesas variáveis são gastos necessários para colocar os produtos

e serviços no mercado e acompanham determinado volume. Exemplo: Os

gastos com comissões de vendedores são despesas variáveis, pois são

necessárias para colocar o produto no mercado e acompanham o volume de

vendas.

Page 23: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Despesas Fixas são gastos necessários para colocar os produtos

e serviços no mercado, mas não estão relacionados a nenhum volume.

Exemplo: Os gastos com administração de vendas são

necessários para controlar as vendas, o faturamento, mas são gastos fixos,

não acompanham o volume de vendas.

Page 24: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Custos de produção

Matéria-prima;Mão de obra direta;Custos Ind. de Fabricação – C.I.F.

Page 25: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Custo da Produção Acabada

Custo de Produção(+) Estoque Inicial de produtos em elaboração(-) Estoque final de Produtos em elaboração

Page 26: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Custo da Produção Vendida

Custo da Produção Acabada(+) Estoque Inicial de produtos acabados( -) Estoque Final de produtos acabados

Page 27: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a

empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que

também não estará conquistando lucro neste ponto.

Page 28: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

 É um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume

necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as

despesas, fixas e variáveis, incluído-se o custo da mercadoria vendida ou do

serviço prestado.

Page 29: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

 

Page 30: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

 

Page 31: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

 Para se calcular o Ponto de Equilíbrio, é necessário se ter conhecimento do

conceito de Margem de Contribuição.

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Margem de Contribuição

 PE = Custos Fixos / % Margem Contrib.

Page 33: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Margem de Contribuição

 Margem de Contribuição, nada mais é do que os resultados positivos, obtidos através da Receita, menos os Custos

Variáveis. Este resultado, que é a Margem de Contribuição, deverá ser igual aos

Custos Fixos para que se chegue ao Ponto de Equilíbrio.

Page 34: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Margem de Contribuição

  Demonstração de Resultado da empresa “ZZZ“

ITEM VALORES %Receita R$ 100.000,00 100 %( - ) Custos Variáveis R$ 65.000,00 65 %= Margem de Contribuição R$ 35.000,00 35 %( - ) Custos Fixos R$ 28.000,00= Resultado R$ 7.000,00

Page 35: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

 PE = Custo Fixo / %Margem de Contribuição

PE = R$28.000,00 / 35% = R$80.000,00

Page 36: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

 PE = Custo Fixo / %Margem de Contribuição

PE = R$28.000,00 / 35% = R$80.000,00

Então, R$ 80.000,00 é o mínimo, aproximadamente, que esta empresa tem que vender para conseguir bancar a sua estrutura, ou seja, para não amargar com prejuízo.

Page 37: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio

  Demonstração de Resultado do PE da empresa " ZZZ “ITEM VALORES %Receita R$ 80.000,00 100 %( - ) Custos Variáveis R$ 52.000,00 65 %= Margem de Contribuição R$ 28.000,00 35 %( - ) Custos Fixos R$ 28.000,00= Resultado R$ 0,00

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Ponto de Equilíbrio Econômico

 É o Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Poderá acontecer de, no processo de elaboração orçamentária, a diretoria determine um Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Vamos ver o cálculo, tomando como exemplo a

demonstração da empresa “ZZZ", considerando que a diretoria determinou um lucro desejado de R$ 6.000,00,

acima do Ponto de Equilíbrio.

Page 39: Técnico em Administração Guilherme Zirke Junior Controle de Fluxos de Estocagem e Bens Patrimoniais

Ponto de Equilíbrio Econômico

 PE = (Custo Fixo+Lucro Desejado) ---------------------------------------------- %Margem de Contribuição

PE = (R$28.000,00+R$6.000,00) = R$97.142.86 ----------------------------------------- 35%

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Ponto de Equilíbrio Econômico

  Demonstração de Resultado do PE da empresa " ZZZ“

ITEM VALORES %Receita R$ 97.142,86 100 % ( - ) Custos Variáveis R$ 63.142,86 65 %= Margem de Contribuição R$ 34.000,00 35 %( - ) Custos Fixos R$ 28.000,00= Resultado R$ 6.000,00