tecnews - 04/06/14

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04 | 06| 2014 www.grupoastral.com.br .br Servidores têm entrado em contato reclamado ao Sindijus-PR sobre nova incidência de infesta- ção de ratos no Fórum Criminal de Curitiba, no bairro Santa Cândida. Segundo os trabalhadores, os ratos são vistos facilmente pelas pessoas que passam pelo local, aumentando os riscos de contágio de doenças. Em contato com a Direção do Fórum Criminal, o Sindijus-PR foi informado que a nova infestação já é de conhecimento da administração e que providências serão tomadas no sentido de acionar a empresa responsável pela dedetização. Segundo a Divisão de Serviços de Asseio, do Departa- mento de Administração e Serviços Gerais (DASG), entre novembro de 2013 e março de 2014, diversos procedimentos de dedetização foram realizados no local, sendo que o próximo está programado para o mês de junho. FÓRUM CRIMINAL DE CURITIBA SOFRE INFESTAÇÃO DE RATOS Fonte: bemparana.com.br

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Informativo semanal com notícias sobre o mundo das pragas.

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Servidores têm entrado em contato reclamado ao Sindijus-PR sobre nova incidência de infesta-ção de ratos no Fórum Criminal de Curitiba, no bairro Santa Cândida. Segundo os trabalhadores, os ratos são vistos facilmente pelas pessoas que passam pelo local, aumentando os riscos de contágio de doenças.

Em contato com a Direção do Fórum Criminal, o Sindijus-PR foi informado que a nova infestação já é de conhecimento da administração e que providências serão tomadas no sentido de acionar a empresa responsável pela dedetização. Segundo a Divisão de Serviços de Asseio, do Departa-mento de Administração e Serviços Gerais (DASG), entre novembro de 2013 e março de 2014, diversos procedimentos de dedetização foram realizados no local, sendo que o próximo está programado para o mês de junho.

FÓRUM CRIMINAL DE CURITIBA SOFRE INFESTAÇÃO DE RATOSFonte: bemparana.com.br

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FIOCRUZ ALERTA PARA RISCO DE SURTO DE DENGUE NO RECIFE DURANTE A COPAFonte: G1

Pesquisadores das áreas de clima e de saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram uma pesquisa que colocou o Recife entre as cidades-sede da Copa do Mundo com risco de ter surto de dengue durante o evento, junto com Natal e Fortaleza. A metodologia cruzou dados de clima e o histórico de notificações da doença. No sentido contrário à pesquisa, o histórico de dados do governo de Pernambuco aponta para queda nas ocorrências entre junho e julho -- e iniciativas da Secretaria de Saúde têm o objetivo de evitar a proliferação do mosquito transmis-sor do vírus.

De acordo com o pesquisador Christovam Barcellos, um dos envolvidos no estudo da Fiocruz, em fevereiro deste ano foi criado um modelo matemático para ajudar a estimar os casos de dengue que poderiam ocorrer em junho, período em que inicia o mundial. A metodologia recu-perou as notificações de dengue no Brasil, entre os anos 2000 e 2013, e as relacionaram com os dados de clima (temperatura/precipitação).

Barcellos explica que as projeções mostraram que o risco de surto era baixo em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Com risco médio apareceram as cidades de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Manaus. Alertas de alto risco foram acionados para três cidades do Nordeste: Recife (19%), Fortaleza (46%) e Natal (48%).

No entanto, Barcellos chamou atenção para o clima atípico deste ano, o que pode afetar as previsões. “Os primeiros meses tiveram um clima quente e seco, com poucos casos de dengue. O próprio Ministério da Saúde informou que houve 80% a menos de notificações. Assim, caiu ain-da mais o risco de surto onde a previsão já era baixa. Sobraram essas três cidades [Recife, Natal e Fortaleza], pois as chuvas nesses locais são defasadas, ou seja, ainda tem chuva em junho e não são locais que esfriam totalmente, então poderia ter algum risco”, disse

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O resultado da pesquisa teve repercussão internacional. No dia 16 de maio, o site da emissora inglesa BBC, por exemplo, publicou a reportagem “Brazil 2014: World Cup dengue fever risk pre-dicted” (Brasil 2014: previsão de risco de dengue na Copa do Mundo), destacando o perigo para quem viesse ao Recife durante a Copa.

A coordenadora de Combate à Dengue da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Claudenice Pon-tes, rebateu a pesquisa. “Nós observamos sempre uma curva decrescente nos casos de dengue entre junho e julho. É época de chuva, mas a temperatura é amena. A gente precisa de chuva e sol quente para ocorrer a eclosão de ovos e a consequente evolução da larva para mosquito adulto. Acho que eles não levaram em consideração essa questão”, disse.

Ações contra a dengue

O pesquisador ainda destacou que, apesar de a expectativa de surto ter diminuído, não se pode descuidar no combate à dengue, já que o objetivo do estudo era permitir que Ministério da Saúde e autoridades locais tivessem tempo para implementar ações de mitigação específicas. “Acredito que, se era para ter um surto, ele já deveria ter começado. Mas não podemos nos des-preocupar, porque a dengue é sempre um problema, e o estrangeiro precisa ser alertado, pois ele não conhece a doença”, comentou.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. A forma clássica da doença começa de maneira súbita e pode apresentar febre alta e dor de cabeça, com a possibilidade de aparecerem manchas vermelhas no corpo. Eliminar criatórios das larvas, que podem aparecer em reservató-rios de água nas residências, é uma das ações mais importantes para combater a proliferação do inseto -- é nesses locais que estão 80% dos focos registrados pela Vigilância Ambiental do Recife.

O gerente do órgão, Jurandir Almeida, disse que recentemente foi lançada a campanha “Vapt Vupt – Contra a Dengue”. “Uma rápida inspeção do morador já seria suficiente para eliminar os criadouros. Nós já distribuímos 80 mil capas teladas para cobrir caixas d’água, tonéis. A partir de 6 de junho, equipes irão visitar locais estratégicos, como o TIP [Rodoviária], metrô, mercados, unidades de saúde, polos juninos e de transmissão de jogos, para fazer ações educativas e de tratamentos de focos, com aspiração e pulverização, entre outros.”

A Secretaria Estadual de Saúde vai monitorar as ações realizadas pelos municípios. Durante a Copa, uma equipe ficará de plantão recebendo notificações em tempo real. “Caso seja neces-sário, a equipe vai efetuar uma ação de bloqueio, pulverizando a fonte de infecção. Já a pessoa infectada será acompanhada no hospital. Profissionais de UPAs, hospitais regionais e grandes hospitais foram capacitados este ano para tratar de pacientes com a forma grave da doença”, apontou Claudenice Pontes.

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CASOS DE DENGUE EM SÃO PAULO SUPERAM EM 62% TODO O ANO DE 2013Fonte: G1

O número de casos de dengue registrados nos primeiros cinco meses deste ano já é 62% maior do que durante todo o ano de 2013. Segundo balanço divul-gado pela Secretaria Municipal da Saúde, neste ano 6.896 pessoas foram infectadas pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, contra 2.617 no ano passado.

Cinco mortes foram confirmadas pela Secretaria, sendo três delas somente no Tremembé. Outra foi confirmada na Capela do Socor-ro, na Zona Sul. A primeira morte

por dengue foi a de um menino de 6 anos, no Jaguaré, que ocorreu no dia 24 de abril.

De acordo com dados da pasta, até a 21ª semana, o número deste ano em relação ao mesmo período do ano passado é 384% superior, já que em 2013 foram 1.794 casos.

Dos seis distritos em nível de emergência de transmissão, o bairro do Jaguaré, na Zona Oeste, continua sendo o mais crítico. Até o dia 28 de maio havia 969 casos no distrito. A taxa de incidên-cia era de 1.943,3 entre 100 mil habitantes, considerada alta.

Rio Pequeno, Lapa e Raposo Tavares, também na Zona Oeste, apresentaram, até maio, mais casos do que o registrado durante todo o ano de 2013. Até o momento, Rio Pequeno apresentou 493 casos, Raposo Tavares 159 e Vila Jacuí, 252.

Na região Leste de São Paulo, a Vila Jacuí foi o distrito que mais registrou casos. Até 28 de maio, o número havia chegado a 252 casos da doença, sete vezes mais do que o total de 2013. Em Tremembé, na Zona Norte, o número de registros até o momento é de 350, número 13,7% maior do que em 2013.

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