tecidos permanentes de plantas

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Biologia 2 – Elias 21.08.08 Tecidos Permanentes de Plantas EPIDERME A epiderme é um tecido de camada unicelular e permanente de vegetais. Não apresenta clorofila e portanto não participa da fotossíntese. Para impedir a desidrataçnao da planta, a epiderme é recoberta por uma cutícula impermeável feita de cutina ou cera, ambos lipídios. Com essa cutícula, os gases do ar não podem alcançar às células. Foram, então, desenvolvidas passagens especiais para gases denominadas estômatos. As células da epiderma podem se modificar e originar estômatos, acúleos, pêlos urticantes e pêlos absorventes. Acúleos são extensões de células da epiderma covertas por cutina usadas para a proteçnao da planta (obs: os acúleos são diferentes de espinhos). Também para proteção existem pêlos urticantes que liberam substâncias tóxicas. Pêlos absorventes são encontrado nas raízes e são unicelulares, responsáveis pela absorção de água e sais. O espinho não é um acúleo e sim um órgão modificado como, por exemplo, folhas (cacto) e ramos (limoeiro). SÚBER O súber ou cortiça é um tecido morto com várias camadas de células. O súber é derivado do meristema secundário denominado felogênio, e é impregnado de uma substância impermeável denominada suberina. Para introduzir gases às células vivas no interior da planta, o súber é dotado de lenticelas. Lembrando que a seiva não transporta gases (semelhança ao sistema traqueal dos insetos). O súber jnto com a feloderme e o felogênio formam uma camada chamada periderme. A periderme substitui a epiderme. XILEMA O xilema é um tecido morto derivado do câmbio e também denominado lenho que é responsável pela movimentação da seiva bruta da raiz às folhas. Há dois tipos de células do xilema: traqueídes, encontradas em todas as traqueófitas, e elementos dos vasos lenhosos, só encontrados em angiospermas. Ambos tipos possuem pontuações laterais que ajudam em casa de obstrução de uma passagem. As paredes das células são feitas de celulose e lignina, que resulta em grande rigidez do tecido. FLOEMA O floema é um tecido vivo também derivado do câmbio (meristema secundário), é chamado de líber e responsável pelo transporte de seiva elaborada. Suas células são chamadas de vasos liberianos, células anucleadas de parede celulósica e com grande vacúolo ao meio. Sempre ao lado dos vasos liberianos encontra- se uma célula companheira, ligada por plasmodesmos, que é menor e nucleada. Entre as células há a lamela média que serve para cimentar uma célula a outra e contém os íons cálcio e magnésio. Com o envelhecimento da célula seus plasmodesmos são obstruídos e pelo glicerídeo calose que força a seiva a encontrar um novo caminho para a descida.

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Page 1: Tecidos Permanentes de Plantas

Biologia 2 – Elias21.08.08

Tecidos Permanentes de Plantas

EPIDERME

A epiderme é um tecido de camada unicelular e permanente de vegetais. Não apresenta clorofila e portanto não participa da fotossíntese. Para impedir a desidrataçnao da planta, a epiderme é recoberta por uma cutícula impermeável feita de cutina ou cera, ambos lipídios. Com essa cutícula, os gases do ar não podem alcançar às células. Foram, então, desenvolvidas passagens especiais para gases denominadas estômatos.

As células da epiderma podem se modificar e originar estômatos, acúleos, pêlos urticantes e pêlos absorventes. Acúleos são extensões de células da epiderma covertas por cutina usadas para a proteçnao da planta (obs: os acúleos são diferentes de espinhos). Também para proteção existem pêlos urticantes que liberam substâncias tóxicas. Pêlos absorventes são encontrado nas raízes e são unicelulares, responsáveis pela absorção de água e sais.

O espinho não é um acúleo e sim um órgão modificado como, por exemplo, folhas (cacto) e ramos (limoeiro).

SÚBER

O súber ou cortiça é um tecido morto com várias camadas de células. O súber é derivado do meristema secundário denominado felogênio, e é impregnado de uma substância impermeável denominada suberina. Para introduzir gases às células vivas no interior da planta, o súber é dotado de lenticelas. Lembrando que a seiva não transporta gases (semelhança ao sistema traqueal dos insetos).

O súber jnto com a feloderme e o felogênio formam uma camada chamada periderme. A periderme substitui a epiderme.

XILEMA

O xilema é um tecido morto derivado do câmbio e também denominado lenho que é responsável pela movimentação da seiva bruta da raiz às folhas. Há dois tipos de células do xilema: traqueídes, encontradas em todas as traqueófitas, e elementos dos vasos lenhosos,

só encontrados em angiospermas. Ambos tipos possuem pontuações laterais que ajudam em casa de obstrução de uma passagem. As paredes das células são feitas de celulose e lignina, que resulta em grande rigidez do tecido.

FLOEMA

O floema é um tecido vivo também derivado do câmbio (meristema secundário), é chamado de líber e responsável pelo transporte de seiva elaborada. Suas células são chamadas de vasos liberianos, células anucleadas de parede celulósica e com grande vacúolo ao meio. Sempre ao lado dos vasos liberianos encontra-se uma célula companheira, ligada por plasmodesmos, que é menor e nucleada. Entre as células há a lamela média que serve para cimentar uma célula a outra e contém os íons cálcio e magnésio. Com o envelhecimento da célula seus plasmodesmos são obstruídos e pelo glicerídeo calose que força a seiva a encontrar um novo caminho para a descida.