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Técnicas de Captação e Uso da Água No SemiÁrido Brasileiro, Volume - I Parceria: UTOPIA Unidade Técnica Objetivando Práticas Inovadoras e Adaptadas PATAC Programa de Aplicação de Tecnologia Apropriadas às Comunidades Mini Mini Mini Mini- - -Curso durante o 6 Curso durante o 6 Curso durante o 6 Curso durante o 6 o o o . Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva . Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva . Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva . Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva Belo Horizonte, MG, 09 Belo Horizonte, MG, 09 Belo Horizonte, MG, 09 Belo Horizonte, MG, 09- - -12 de julho de 2007 12 de julho de 2007 12 de julho de 2007 12 de julho de 2007

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Técnicas de Captação e Uso da Água No SemiÁrido Brasileiro, Volume - I

Parceria: UTOPIA

Unidade Técnica Objetivando Práticas Inovadoras e Adaptadas PATAC

Programa de Aplicação de Tecnologia Apropriadas às Comunidades

MiniMiniMiniMini----Curso durante o 6Curso durante o 6Curso durante o 6Curso durante o 6oooo. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva Belo Horizonte, MG, 09Belo Horizonte, MG, 09Belo Horizonte, MG, 09Belo Horizonte, MG, 09----12 de julho de 200712 de julho de 200712 de julho de 200712 de julho de 2007

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6o. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva Belo Horizonte, MG, 09-12 de julho de 2007

Introdução

Um grande problema do Semi-Árido – não o único, mas aquele que chama mais a atenção – é a falta de água. Falta água de beber, água de cozinhar, de lavar roupa, de limpar a casa, de dar de beber aos animais, de aguar as plantar... Não é que não chova. Chove até bastante: são médias em torno de 500 a 900 mm por ano, segundo as regiões; mas essas chuvas caem com muita irregularidade: um ano mais, um ano menos; elas se concentram durante poucos meses, e às vezes em algumas poucas precipitações violentas que arrastam as terras, provocando erosão; elas logo penetram no solo seco e desaparecem. Além do mais, o volume das águas que se perdem por evaporação e transpiração das plantas é bem maior do que o volume das águas fornecidas pela chuva. Como fazer para armazenar e conservar as águas de chuva? Como diminuir as perdas por evaporação? Esses são os desafios enfrentados pelos produtores do Semi-Árido. Apresentamos neste documento algumas sugestões que podem ajudar a captar, armazenar, reciclar ou até economizar água. A construção das cisternas de placas já esta em pleno andamento. As barragens subterrâneas já estão sendo usadas, criando ilhas verdes no meio das terras queimadas pela estiagem e o sol. O destilador está em fase de teste, servindo tanto para a reciclagem das águas servidas como para transformar as águas salgadas em águas doces. Esperamos que este documento possa dar sugestões que criam as condições de viabilizar cada vez mais o Semi-Árido para o homem do campo.

As alternativas tecnológicas

Varias alternativas tecnológicas estão disponíveis para captação e uso da água no Semi-Árido. Algumas já foram testadas exaustivamente. Outras ainda estão em fase de experimentação ou precisam ser testadas. Segue a seguir a descrição de algumas dessas alternativas.

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6o. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva Belo Horizonte, MG, 09-12 de julho de 2007

Irmão Urbano.

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6o. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva Belo Horizonte, MG, 09-12 de julho de 2007

As cisternas de placas

Em 1993, o PATAC iniciou a construção das cisternas redondas de placas na Paraíba. No início a reação dos agricultores era de expectativa porque isso era uma novidade na região. As poucas cisternas existentes eram quadradas e feitas com muros espessos de pedras ou tijolos, formando uma parede grossa e pesada. Seu custo era alto e seus donos eram os grandes fazendeiros. A nossa proposta era uma cisterna popular; era uma cisterna redonda, com uma parede de apenas 7 cm, usando placas de cimento feitas pelos próprios agricultores. Porém, à medida que a cisterna estava sendo construída e principalmente quando recebia as primeiras águas pelas bicas de zinco fixadas no telhado e o tubos de plásticos que canalizavam as águas para dentro da cisterna, as opiniões já eram mais favoráveis. Nos 10 anos em que o PATAC atuou neste trabalho, milhares de cisternas se espalharam pelo Semi-Árido Paraibano. Em todos os lugares, agricultores se capacitaram na profissão de “Construtor de Cisternas”, de maneira que a técnica de fazer cisterna já faz parte da cultura do povo na Paraíba. Aprendemos com isso que, quando uma técnica vai ao encontro do problema do agricultor (falta de água) e quando está a seu alcance, ele se apodera dessa técnica e se torna seu divulgador e multiplicador. Uma grande preocupação do PATAC é tambem o uso da água dessas cisternas, evitando qualquer tipo de contaminação. Assim foram dados cursos de manejo das águas em todos os lugares onde a cisterna foi divulgada. Notamos que o uso de um balde para tirar a água da cisterna pode levar impurezas à água. Para evitar isso elaboramos uma bomba manual fixa com a qual se pode tirar a água sem abrir a tampa da cisterna. Esta bomba funciona tendo duas bolas de gude como válvulas. Os agricultores já aprenderam a fazer sua própria bomba. Porém achamos que, no decorrer do tempo, podemos melhorar o trabalho de tirar água estudando a possibilidade de fazer outros tipos de bomba que podem ter um manejo mais fácil e uma vazão maior. Material necessário: cimento; arame; 2 m³ de brita; zinco; canos de plástico; conjunto de formas.

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Captação das águas nos lajedos Existem, em boa parte do Semi-Árido, grande quantidades de pedras ou lajedos, que geralmente não servem para nada. Porque não aproveitam esses espaços para captar as águas? Isso é um costume antigo do povo. Basta pouca coisa para tornar essa captação mais eficiente. Pode-se construir um muro de tijolos, para reter as águas da chuva na parte mais baixa do lajedo. Se o lajedo for muito grande e com forte declive, é bom construir o muro acompanhando curvas de nível para canalizar as águas. Assim, essas águas de boa qualidade, podem servir para dar de beber aos animais, usar para as necessidades da casa (reservando a água das cisternas para beber e cozinhar), ou ainda para uma irrigação de salvação. Material necessário (pode variar segundo o tamanho do lajedo): 3.000 tijolos e 5 sacos de cimento.

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Barragens subterrâneas

Da mesma forma que, com as cisternas, captamos as águas dos telhados para o uso da família, podemos também armazenar água na própria terra para que as plantas tenham água até quando acabam as chuvas. Para este fim, adaptou-se a técnica das barragens subterrâneas. O que é isso? Se existe uma baixada entre dois declives, vamos cavar uma valeta de 50 cm de largura, cortando toda a baixada na parte inferior do vale perpendicularmente à correnteza das águas. A fundura da valeta depende da profundidade da pedra ou do salão impermeável que precisamos de atingir. Vamos então encher esta valeta com barro socado ou lona plástica, fechando todas as passagens das águas subterrâneas, retendo as mesmas dentro do solo. Em seguida se faz um sangradouro para escoar o excesso de água. No fim se cava, a alguns metros antes da barragem, um poço amazonas raso (até o salão duro) em que se vê a lamina de água na terra. Esse poço serve de dreno, evitando a salinização da terra. Sua água pode ser usada tanto para os animais como para a irrigação. Essa técnica tem apoio dos agricultores que, em alguns lugares, já estão cavando barragens subterrâneas por iniciativa e custeio próprios. Quem não tinha animais por falta de ração, agora está adquirindo criações porque a abundancia de capim nesta terra molhada garante o sustento do rebanho o ano todo. Com essa técnica pode-se criar ilhas verdes e úmidas em plena caatinga seca. E na medida em que se faz isso na extensão toda do córrego, toda a faixa se torna um vale verde que garante tanto água para alimentação humana como para os animais. Produtores que todo ano emigravam nas estiagens parao sul do Pais, procurando trabalho fora, hoje estão se mantendo o ano todo graças a sua barragem subterrânea. Material necessário (depende da extensão da baixada): lona plástica; 2.000 tijolos manuais; 17 sacos de cimento; 1 m³ de brita; 15 kg de ferro; arame preto.

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Irrigação de salvação

Plantar sem ter água armazenada para irrigar, caso as chuvas falhem, é a mesma coisa que jogar na loteria. A irregularidade das chuvas é uma característica normal no Semi-Árido. Anormal é uma chuva continua durante todo o ciclo produtivo. Quem, no Semi-Árido, depende somente das chuvas, quase nunca tem garantia de ver o fruto de seu trabalho. A única maneira de garantir a produção é ter reservas de água para irrigar a lavoura nos intervalos das chuvas. Muita gente pensa que a irrigação é uma técnica que exige equipamento caro como bombas e canalizações jogando água em largos círculos. Outras maneiras consistem na cavação de valetas enchidas com água e que levam à salinizar as terras. Mas pode se irrigar a terra de forma muito mais simples. Para o pequeno agricultor, propomos a construção de uma cisterna (uma técnica que ele já domina) num lugar mais alto para a qual se bombeia a água (por exemplo, a partir de um tanque de pedra ao acude). Com uma mangueira de polietileno de ¾, com furos de 2 mm, que tenha seu terminal fechado. Assim pode-se molhar a terra com a maior economia de água e com o maior rendimento para as plantações. Aqui a irrigação é apenas um complementacao quando as plantas estão precisando agua por falta de chuva. Essa técnica exige uma outra maneira de plantar. Aqui não se semeia extensivamente, espaçoso, mas intensivamente e mais apertado. A terra molhada cria possibilidades novas, salva o agricultor das situações de risco, e garante que seu trabalho tenha rendimento e êxito, mesmo em condições adversas. Material necessário: uma cisterna; uma bomba sapo; mangueiras de polietileno ¾.

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Captação artificial da chuva Quando a terra é acidentada, e que ela não tem nem riacho, nem açude, nem lajedos, assim mesmo podemos criar uma área de captação de água. O melhor é utilizar uma parcela levemente acidentada. Dividimos essa parcelas em duas partes iguais: a de cima para captar a água, a de baixo para plantar e irrigar. Entre essas duas partes serão instalados os reservatórios de água. Destocando e egalizando a parte da terra em cima, se cobre essa terra, para a agua da chuva descer na lona de plastico por gravidade. É bom, porém cobrir essa lona com pedras para evitar as sacudidas do vento e proteger a lona dos raios solares. Entre a parcela de cima coberta com lona e a parcela de baixo que vai ser planeada, instala-se tanques ou cisternas que vão receber a água recolhida pela lona. Para calcular o tamanho desses tanques, multiplica-se a superfície coberta com a lona pela quantidade anual de chuvas no local. A parte de baixo é plantada em curvas de nível. Dos tanques, a água é distribuída por mangueiras furadas (como descritas na pagina sobre irrigação de salvação). Material necessário: plástico; pedras ou brita; 2 cisternas (3 se a parcela for bastante grande); mangueiras de polietileno ¾ furadas.

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Combate à evaporação

As pesquisas indicam que a evaporação aqui no Nordeste é de aproximadamente 3.000 mm por ano. Numa região onde a media anual das precipitações é de cerca de 600 mm/ano (caso de certos municípios do Cariri Paraibano)¹, concluímos que a evaporação retira cinco vezes mais água do que o volume proporcionado pelas chuvas. Evitar a evaporação é, portanto um enorme desafio. As terras plantadas podem ser cobertas com material orgânico (se tiver), fazendo-se uma cobertura morta. Isto não evita a evaporação pelas folhas mas diminui muito a secagem da terra. Nos pequenos açudes e barreiros, também podemos tentar fazer uma cobertura que diminui, ou até evita essa grande perda de água. Embora esta iniciativa represente um custo bastante elevado, a cobertura de um barreiro pode render 5 vezes mais, ou seja teoricamente poderá se fazer com ele o que se poderia fazer com 5 berreiros descobertos, que representa uma vantagem muito grande. Esta proposta ainda deve ser experimentada. Ainda não temos dados sobre o comportamento das águas depois de cobertas. Tampouco temos conhecimento de experiências nesse sentido. Vale portanto tentar a experiência, pois os resultados podem oferecer uma contribuição importante para aumentar a disponibilidade de água no Semi-Árido.

Material necessário: 120 tabuas ou placas de madeira forradas com plástico (1,30 m x 1,30 m) para cobrir uma superfície de uns 200 m². ¹As medidas anuais de precipitações variam de município, mesmo dentro da mesma microrregião.

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Ciclo fechado das águas

Na natureza, observamos um ciclo de renovação das águas depois de seu uso. A chuva cai, molha a terra e enche as cisternas. Usamos as águas em casa ou nas plantações. O sol provoca a evaporação e se formam as nuvens que, quando esfriam, vão molhando novamente as nossas terras e enchendo as cisternas. Porque não imitar a natureza? Após captadas nos telhados e canalizados para as cisternas, usamos essas águas nos banheiros, nas pias, na cozinha, na lavagem de roupas, etc. isso exige muita água que se perde. Se podessemos limpar essas águas graças a um destilador, poderemos usá-las novamente. Constantamos, numa experiência de destilador solar, que um metro quadrado de destilador pode purificar quatro litros de água imprópria, sejam salgadas, barrentas ou sujas. Um destilador de 50 metros² poderia, em princípios, purificar 200 litros de água em 24 horas. Constatou-se também que a destilação não se realiza apenas nas horas de sol. Basta uma diferença de temperatura dentro e fora do destilador para provocar evaporação. Esta é portanto outra proposta de experiência. Achamos de suma importância realiza-la, principalmente em vista dos anos de seca, quando a carência das chuvas prejudica o uso normal das águas nas casas. Captando essas águas usadas e canalizado-as num destilador solar, essas águas tornar-se água destilada limpa, pura, sem nenhuma contaminação, disponível para ser usada novamente. Material necessário: uma cisterna; um destilador; encanações; bomba sapo; 2 tonéis de plástico.

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Viveiros de mudas Para reflorestar áreas devastadas, necessita-se de mudas. Comprá-las é bastante caro. Mas quem tem água armazenada pode fazer mudas já esperando o inicio do período chuvoso. Quando chegam as chuvas, as mudas já estão bastante crescidas e podem ser plantadas com toda chance de êxito. A produção de mudas é uma atividade de pouco trabalho e de muito resultado. Elas podem inclusive ser vendidas, dando uma fonte de renda às famílias. A escolha das espécies se faz a partir das necessidades do próprio sítio: árvores para cercas vivas constituem uma fonte de alimentação para os animais, e possibilitam um rodízio das pastagens; certas árvores (como o sabiá) são apropriadas para estacas; outras podem servir para vender madeira ou fazer carvão. O mais importante é que as terras devastadas sejam novamente arborizadas e que as folhas voltem a cobrir a terra devolvendo-lhe sua fertilidade. Material necessário: estacas, linhas e caibros; lona de plástico; saquinhos. Precisa também prever eventualmente a terraplanagem da área onde o viveiro será construído.

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Volume 1: “Captação e uso da água” Elaboração: Irmão Urbano¹ e Chislaine Duque² Endereços: Utopia: Caixa Postal 282 CEP: 58100-970 – Capina Grande/PB Tel.: (83) 3333-7200 E-mail: [email protected] Patac: Rua Duque de Caxias, 483 – Prata CEP: 58101-380 – Campina Grande/PB Tel.: (83) 3322-4975 / Fax: (83) 3341-1664 E-mail: [email protected] ¹Irmão Urbano é missionário redentorista, fundador do PATAC e criou a UTOPIA ²Chislaine Duque é diretora-presidente do Patac e professora aposentada da UFCG/PPGS

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