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UTILIZAÇÃO DO GPR PARA LOCAÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO. Alexandre de Oliveira Lima 1 ; Anderson de Medeiros Souza 1 ; José Antonio Beltrão Sabadia 2 ; Albert Casas 3 & Francisco Pinheiro Lima-Filho 4 RESUMO - Este trabalho tem como objetivo avaliar o uso do GPR para locação de barragens subterrâneas em aluviões existentes em drenagens situadas na região semi-árida brasileira. Os testes iniciais consistiram do levantamento de perfis GPR, perpendiculares ao canal fluvial, com o objetivo de imagear o aluvião e seu contato com as rochas do embasamento cristalino. Foram escolhidos três municípios situados nos polígonos das secas, sendo dois no Rio Grande do Norte (Parelhas e Pedro Avelino) e um no Ceará (Tamboril). Os critérios utilizados para seleção dos municípios foram: existência de locais para construção de barragens subterrâneas (aluviões com pacote sedimentar aquífero); existência de programas de construção de barragens subterrâneas em andamento no município e que as condições ambientais locais representassem bem o contexto geral encontrado na grande parte dos municípios do semi-árido brasileiro. Nas perfilagens foi utilizado o equipamento o GPR Sir 3000 (GSSI) com as antenas de 200 Mhz e 400 Mhz. Verificou-se que o GPR se mostrou eficiente no imageamento da interface entre os sedimentos aluvionares e o embasamento cristalino, nas condições estudadas. Assim, a metodologia proposta se mostrou eficaz podendo ser recomendada para ser testada em larga escala. Palavras chaves: barragem subterrânea, sand storage dam; underground dam; GPR, semi-árido. 1 Doutorando PPGG, E-mail: [email protected]; 2 Departamento de Geologia da UFC; 3 Faculdade de Geologia – Universidade de Barcelona; 4 Departamento de Geologia da UFRN, Laboratório de Análises Estratigráficas, Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG), Caixa Postal 1639, CEP: 59078-970, Natal-RN, Brasil, E-mail: [email protected]

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UTILIZAÇÃO DO GPR PARA LOCAÇÃO DE BARRAGENS

SUBTERRÂNEAS NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO.

Alexandre de Oliveira Lima1; Anderson de Medeiros Souza

1; José Antonio Beltrão Sabadia

2; Albert

Casas3 & Francisco Pinheiro Lima-Filho

4

RESUMO - Este trabalho tem como objetivo avaliar o uso do GPR para locação de barragens subterrâneas em aluviões existentes em drenagens situadas na região semi-árida brasileira. Os testes iniciais consistiram do levantamento de perfis GPR, perpendiculares ao canal fluvial, com o objetivo de imagear o aluvião e seu contato com as rochas do embasamento cristalino. Foram escolhidos três municípios situados nos polígonos das secas, sendo dois no Rio Grande do Norte (Parelhas e Pedro Avelino) e um no Ceará (Tamboril). Os critérios utilizados para seleção dos municípios foram: existência de locais para construção de barragens subterrâneas (aluviões com pacote sedimentar aquífero); existência de programas de construção de barragens subterrâneas em andamento no município e que as condições ambientais locais representassem bem o contexto geral encontrado na grande parte dos municípios do semi-árido brasileiro. Nas perfilagens foi utilizado o equipamento o GPR Sir 3000 (GSSI) com as antenas de 200 Mhz e 400 Mhz. Verificou-se que o GPR se mostrou eficiente no imageamento da interface entre os sedimentos aluvionares e o embasamento cristalino, nas condições estudadas. Assim, a metodologia proposta se mostrou eficaz podendo ser recomendada para ser testada em larga escala.

Palavras chaves: barragem subterrânea, sand storage dam; underground dam; GPR, semi-árido.

1Doutorando PPGG, E-mail: [email protected]; 2Departamento de Geologia da UFC; 3Faculdade de Geologia – Universidade de

Barcelona; 4Departamento de Geologia da UFRN, Laboratório de Análises Estratigráficas, Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica

(PPGG), Caixa Postal 1639, CEP: 59078-970, Natal-RN, Brasil, E-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO

Uma alternativa tecnológica que apresenta um considerável potencial para atender a demanda

hídrica de uma representativa parcela de famílias que vivem em comunidades rurais difusas, em

regiões de clima árido e semi-árido, são as barragens subterrâneas. Essas tecnologias hídricas, sub-

superficiais, estão sendo construídas, em várias partes do mundo, para superar períodos de escassez

de chuva ou de secas, de forma a viabilizar a disponibilidade de água para cultivos de subsistência

para milhares de famílias que moram em regiões de clima árido e semi-árido (Quilis et. al. 2008).

Essa forma de armazenamento de água de chuva pode ser construída em aluviões de rios e

riachos intermitentes nos períodos considerados “secos”, quando o nível freático nesses

reservatórios encontra-se baixo ou quando não há fluxo de água subterrânea. A obra constitui-se de

uma trincheira aberta perpendicular ao leito do rio, escavada de forma manual ou com retro

escavadeira, a depender da espessura do aluvião e/ou da disponibilidade financeira de quem está

construindo a obra. Posteriormente, é revestida com lona plástica, ou utilizada outra forma de

impermeabilização (muro, camada argilosa, etc.), podendo atingir ou não o substrato impermeável,

constituído de rochas ígneas ou metamórficas. Desta forma é possível parar ou apenas retardar a

velocidade de passagem da água subterrânea e com isso aumentar o nível piezométrico a montante

da barragem.

Atualmente, percebe-se um considerável aumento na construção desta obras hídricas induzidas

por programas dos governos Federal/Estadual ou por intermédio de organizações não

governamentais. Entretanto, verifica-se que apesar do aumento significativo do número de

barragens subterrâneas construídas em todos os estados nordestinos ainda há uma carência de

informações técnico-científicas relacionadas a critérios de locação, construção, cálculo de reserva

hídrica, qualidade de água e gestão deste bem mineral. Principalmente, no que tange a adoção das

novas tecnologias atualmente já disponíveis.

Os principais trabalhos publicados tratam principalmente das técnicas de construção como, por

exemplo, os de Brito et.al. (1999) e Costa (1997) que afirmam que apesar da sua simplicidade de

construção a barragem subterrânea requer alguns cuidados na construção, devendo-se observar

principalmente a escavação da trincheira. Lima et. al. (2003) consideram que se faz necessária à

utilização de rigorosos critérios na locação e construção das barragens subterrâneas. Da mesma

forma, considera-se também, neste trabalho, que um dos pontos primordiais para construção de uma

barragem subterrânea é a sua locação, além do perfil do produtor que é essencial para o bom

funcionamento da barragem subterrânea.

As informações geológicas do aluvião que terá a função de reservatório, quando for construída

a barragem subterrânea, são imprescindíveis para o sucesso da tecnologia. Observa-se que as

barragens subterrâneas estão sendo construídas sem o conhecimento prévio de informações básicas

do corpo aluvionar como, por exemplo, sua espessura, porosidade efetiva, permeabilidade, variação

lateral e vertical de fácies (de canal e da planície de inundação), além do gradiente do rio ou riacho.

Informações estas essenciais para a própria instalação da barragem subterrânea como também para

o cálculo de reserva hídrica e para a gestão deste recurso natural.

Informações geoquímicas sobre a água que corre no rio durante o período de chuvas são

também importantes. Deve-se realizar, uma série de análises químicas envolvendo a determinação

de teores de metais pesado, coliformes, pH e salinidade antes da instalação da barragem

subterrânea. A destinação do uso potencial deste recurso é fruto também da natureza e da qualidade

da água que corre na superfície do rio. A partir destas análises pode-se, a priori, definir seu uso

potencial. Se apenas para irrigação, ou também para dessedentação animal ou mesmo para consumo

humano. É importante, no momento da locação, já dispor destas informações mínimas para que não

sejam criadas falsas expectativas ao agricultor.

Dessa maneira o presente trabalho propõe a associação de uma nova tecnologia para locação de

barragens subterrâneas, com o uso associado do GPR e GPS, que permitem a aquisição não

invasiva, georreferenciada e contínua de toda a superfície de contato entre o corpo aluvionar e o

embasamento cristalino.

MÉTODO GRP (Ground Penetration Radar)

O Radar de Penetração no solo (GPR) é um termo geral aplicado para a técnica que emprega

ondas eletromagnéticas, tipicamente entre 2.5 Giga e 15 Mhz de freqüência, para mapear estruturas

e feições no subsolo. O GPR tem sido muito utilizado mais recentemente como um importante

método de imageamento não invasivo. O método GPR permite que seja obtida uma imagem de alta

resolução da subsuperfície rasa, através da transmissão de um curto pulso de alta freqüência para

gerar ondas eletromagnéticas (EM), que por sua vez é repetidamente radiada para dentro da terra

por uma antena transmissora colocada na superfície. A propagação do sinal EM depende da

freqüência do sinal transmitido e das propriedades elétricas dos materiais (condutividade elétrica,

permissividade dielétrica e permeabilidade magnética) (Annan, 2001).

METODOLOGIA DE TRABALHO Escolha e localização da área de teste do GPR.

Foram escolhidas três barragens para testar a metodologia proposta, em dois municípios do

estado do Rio Grande do Norte e um no Ceará.

Figura 1. Mapa de localização das áreas onde foram realizados os testes de locação de barragens

subterrâneas, com GPR, em regiões de clima semi-árido nos estados do Rio Grande do Norte e

Ceará. Fonte: MIN (2005)

Os critérios adotados para escolha das áreas para realização do teste de locação das barragens

subterrâneas com o GPR consistem em: a) locais que estivessem inseridos em condições típicas do

conjunto de municípios que compõem o semi-árido brasileiro; b) que estivessem participando de

programas governamentais e de Organizações Não Governamentais de construção de barragens

subterrâneas; e c) que possuíssem aluviões com características que permitisse a perfilagem com

GPR.

Municípios do RN: Pedro Avelino e Parelhas

Município do CE: Tamboril

Radar de Penetração no Solo (GPR).

Para realização desse trabalho foi utilizado o GPR Sir 3000 da Geophysical Survey Systems Inc

(GSSI) que é compatível com todas as antenas da GSSI. Estas antenas possuem conectores

resistentes, do tipo “miliar”, placas eletrônicas revestidas e seladas, blindagem para eliminar

interferências geradas sobre o solo e operam em qualquer temperatura (de 20oC a 50oC). Este

modelo foi projetado para facilitar a sua utilização em locais distantes, podendo ser configurado

para aquisição de dados em medidas discretas (empilhamento) ou para perfilagem contínua.

Figura 2. Sistema GPR SIR 3000 (GSSI) utilizado para locação de barragens subterrâneas.

METODOLOGIA E AQUISIÇÃO DE DADOS

Para utilização do GPR na locação de barragens foram adotados os seguintes procedimentos:

Direção da linha GPR.

Em todos os locais (rios e riachos) foi levantada pelo menos uma linha de GPR, perpendicular a

direção do fluxo da água, atravessando o leito do rio ou riacho. Para facilitar o acoplamento da

antena com o solo, em alguns casos, foi feita uma limpeza da área ao percurso da antena cruzando o

rio ou riacho.

Figura 3. Etapas da utilização de GPR para locação de barragem subterrânea. (A) Início da linha;

(B) Linha aproximadamente no meio da calha do rio e; (C) Término da linha de GPR, no lado

oposto do rio.

Essas linhas de GPR, de preferência, iniciavam no afloramento do cristalino de um lado do rio

ou riacho e iam até o contato sedimento-embasamento do lado oposto. Esse procedimento teve o

objetivo de melhor visualizar e acompanhar com maior nitidez os refletores do contato sedimento e

embasamento ao longo da linha.

Para o caso do monitoramento das barragens já construídas foi feito uma linha longitudinal,

ultrapassando o local onde estava localizada a parede impermeabilizada da barragem.

Freqüência das antenas utilizadas.

A definição da freqüência da antena é função do objetivo do levantamento que se vai realizar.

Assim, uma dos procedimentos a serem adotados é avaliar se as ondas eletromagnéticas emitidas

pelo GPR serão capazes de alcançar profundidade suficiente para o que alvo seja detectado. As

antenas GPR se diferenciam basicamente pelo fato de serem blindadas (mais protegidas quanto ao

efeito de fatores limitantes como redes de alta tensão e objetos metálicos) ou não e pela freqüência

central. A profundidade de investigação e inversamente proporcional a resolução espacial do

produto (dimensão do corpo que pode ser imageado), ou seja, quanto maior a freqüência central da

antena, menor a profundidade de investigação e melhor a resolução do produto.

No caso das barragens subterrâneas o alvo a ser detectado será o contato entre a camada

sedimentar depositado pelos rios ou riachos e a rocha que serve como embasamento. Nas condições

do semi-árido brasileiro essas rochas geralmente são do tipo ígnea ou metamórfica. A prática obtida

durante os inúmeros levantamentos realizados por nosso grupo mostra que em média as espessuras

máximas atingem valores de 8 m. Desta forma, nos levantamentos geofísicos realizados as antenas

mais indicadas foram de 400 e 200 Mhz.

Processamento dos Radagramas.

No processamento dos radagramas utilizou-se o software Reflexw 5.0, seguindo os seguintes

passos:

Figura 4. Representação esquemática do processamento realizado nas linhas de GPR com o

software Reflexw.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não foram encontrados, na literatura científica nacional nem internacional, trabalhos que

avaliem o potencial de aplicação do GPR para determinação de espessuras de aluviões e

consequentemente como instrumento de locação de barragens subterrâneas. Entretanto, mesmo que

o GPR não tinha sido utilizado para este fim, é um método bastante conhecido dos geólogos e

geofísicos com ampla utilização para o imageamento de aluviões e dos substratos rochosos

(Menezes & Lima-Filho, 2001a; Menezes & Lima-Filho, 2001b; Lima-Filho & Menezes, 2001;

Nobes et al. 2001; Gauw et al., 2004; Lima-Filho et al., 2002; Perez et al., 2003; Souza 2006;

Bowling et al 2005; Gawn et al., 2006; Gauw, 2007).

Entrada de dados

Correção do zero-offset

Dewow

Backgound removal

Ganho

Spectral Whitenning

Figura 5. Radargrama, bruto e interpretado, de uma barragem subterrânea no município de Pedro

Avelino/RN, mostrando o contato irregular do embasamento cristalino x aluvião.

Uma vez que esta técnica é bastante difundida e reconhecida sua aplicação para o imageamento

de aluviões no meio geológico, é aqui apresentado um estudo de caso da utilização. O método GPR

foi utilizado para o imageamento do contato do embasamento cristalino com os sedimentos

depositados em três sistemas fluviais. Em um dos locais estudados estava sendo construída uma

barragem subterrânea pelo Gov. do estado do RN/EMATERN no município de Pedro Avelino/RN,

dentro de uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário/MDA. Essa barragem possui

uma extensão de aproximadamente 150 m de parede. Após o processamento do radargrama foi

possível demonstrar muito claramente a irregularidade da base do canal e a existência de um

paleocanal com profundidade superior a inicialmente encontrada na parte inicial do leito do rio,

conforme verificado em campo durante a escavação da trincheira para instalação da lona plástica.

Esse radargrama ilustra bem a importância da aplicabilidade do uso do GPR na locação das

barragens subterrâneas. Com o radargrama pôde-se ter uma perfeita noção do comportamento

topográfico do embasamento cristalino. Com essas informações pode-se realizar um planejamento

mais preciso da escavação da vala e dos custos operacionais.

O segundo teste com o GPR foi realizado no município de Parelhas/RN, mais especificamente,

na micro-bacia do Rio das Cobras. Nesse teste também se obteve resultados satisfatórios no

imageamento do corpo sedimentar e o seu contato como embasamento cristalino, quando foi

utilizada a antena de 200 MHz.

Figura 6. Interpretação do radargrama obtido com GPR, utilizando antena de 200 MHz, na

Microbacia do Rio das Cobras, Parelhas/RN.

Outro levantamento com o GPR foi realizado no aluvião localizada no município de

Tamboril/CE, onde já existe uma barragem subterrânea construída a mais de 10 anos, servindo para

o abastecimento do assentamento São José com 28 famílias. Para o caso dessa barragem subterrânea

o GPR também foi eficiente no imageamento do contato sedimentos x embasamento, mesmo com a

água apresentando valores consideráveis de condutividade ou salinidade aparente (1.570 mS).

ALUVIÃO ARENOSO

ALUVIÃO ARGILOSO EMBASAMENTO

ALUVIÃO ARENOSO

Figura 7. Interpretação do radargrama obtido com GPR, utilizando antena de 200 MHz no

município de Tamboril/CE.

Existem muitos fatores limitantes para utilização do GPR (capacidade de atenuação do sinal

eletromagnético emitido pelo equipamento), sendo a presença de água, a porosidade, a salinidade e

o conteúdo de argila os mais importantes (Annan,2001.).

CONCLUSÕES

Pelo exposto pode-se afirmar que o GPR se mostrou eficiente no imageamento da interface

entre os sedimentos aluvionares e o embasamento cristalino, nas condições estudadas no semi-árido

brasileiro, mesmo em aluviões portando água com teores de salinidade consideráveis. Desta forma,

a metodologia proposta para utilização do GPR na determinação da espessura de aluviões, um dos

critérios para locação de barragens subterrâneas, se mostrou eficaz. Pode-se, portanto, recomendar

sua aplicação de uma forma mais ampla. A não utilização de métodos, como o GPR, que permitam

uma boa aproximação das espessuras do aluvião, onde será instalada a barragem subterrânea, pode

levar a super ou subestimativa da reserva hídrica armazenada.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a CAPES pela bolsa de doutorado dos pós-graduandos do PPGG-UFRN

envolvidos nesta pesquisa. Ao CNPq pelo financiamento do Projeto “MODELAGEM 3D DE

DEPÓSITOS ALUVIAIS PARA VIABILIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO E GESTÃO DE

BARRAGEM SUBTERRÂNEA”. Gostaríamos ainda e de expressar nosso sincero agradecimento

ao revisor deste artigo pelas valiosas sugestões disponibilizadas.

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