actas simposio investig psi 2010

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4deFevereiro AberturadoSecretariado:08.30h Sessodeabertura9.00h11.00hAuditrioB1(emvdeoconferncianoB2) MomentoMusical Abertura da pera Bodas de Fgaro W. A. Mozart; Arabesco II C. Debussy;Fugan9A.Piazzola EnsembledeFlauta Lus Sousa; Vera Silva; Andreia Soares; Ana Lusa Guimares; Salom Ferreira; Rben Henriques; Joana Miranda*; Helena Esteves; Filipe Cunha*;Dir.GilMagalhes Departamento de Msica do Instituto de Letras e Cincias Humanas e alunosdoCursoLivre VicepresidentedaFCT,Prof.LgiaAmncio PresidentedaAssociaoPortuguesadePsicologia,Prof.LusaLima Presidente da Comisso Organizadora do VII SNIP, Prof. Conceio Nogueira (moderadora) Conferncia pelo Prof. scar Gonalves, Presidente da Escola de Psicologia da Universidade do Minho: A nica coisa a interferir com a nossa aprendizagem enquantocientistasanossaeducaoenquantopsiclogos Intervalo 11.30h13.00h Hora:11.30h13.00h Sala:B1Tipo:Simpsioreatemtica:PsicologiaSocial Ttulo: Psicologia Social da Justia Moderadora: Isabel Correia/ISCTE Email: [email protected]

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Resumo: Este simpsio rene contribuies na rea da Psicologia Social da Justia. Gabrielle Poeschl analisa como os processos de comparao permitem queasdesigualdadesnadivisodotrabalhofamiliarnolevemasentimentosde injustia por parte das mulheres. Maria GouveiaPereira e Patricia Fioravera exploramopapeldainjustiaintergrupalnainfrahumanizaodoexogrupo.Jorge Vala discute a Crena num Mundo Justo (Lerner) como crena fundamental no processo de legitimao das desigualdades sociais. Hlder Alves e Isabel Correia mostramcomoaexpressodacrenanomundojustoconfereestatutoaquema exprime e Isabel Correia, Manuela Barreto e DJamila Garcia testam experimentalmente se uma identidade no partilhada com uma vtima pode ser estrategicamente enfatizada para reduzir a ameaa CMJ produzida pelo confrontocomumavtimainocentedoendogrupo. Ttulo 1: Desigualdades na diviso do trabalho familiar e sentimento de justia Gabrielle Poeschl/ Faculdade de Psicologia Universidade do Porto Email: [email protected] Resumo 1: Os estudos sobre a organizao familiar mostram que o ingresso em massa das mulheres no mercado de trabalho no produziu mudanas significativasnadivisodotrabalhofamiliarentrecnjuges,semqueistosuscite, geralmente, um sentimento de injustia. Uma explicao para o sentimento de (in)justiaapontaparaoefeitodascomparaesefectuadaspelasmulheres:Elas procederiamacomparaesselectivasqueaslevariamaconsideraradistribuio do trabalho familiar apropriada. Um estudo realizado junto de 214 adultos questiona esta explicao. Os resultados indicam que os respondentes esperam que tanto os homens como as mulheres contribuam de forma justa para o trabalhodomsticoquandoestodesempregados.Contudo,aavaliaodoque um contributo justo difere significativamente em funo do sexo do cnjuge desempregado.sugeridoqueascomparaesentrehomensemulhereslevama avaliar comportamentos semelhantes de forma diferente porque a avaliao dessescomportamentosassentanumaduplicidadedecritrios. Ttulo 2: O papel da injustia intergrupal na infrahumanizao Maria Gouveia Pereira/ISPAePatriciaFioravera/ISPAEmail:[email protected] Resumo2:Estudosnombitodainfrahumanizaodemonstramqueaprocurada distintividade positiva do endogrupo traduzse na atribuio de mais emoes secundrias ao endogrupo do que ao exogrupo (Leyens et. al., 2003). Quando o endogrupo injustiado e o exogrupo alvo de justia, os elementos do endogrupo sentem a sua distintividade positiva ameaada, atribuindo mais sentimentos ao endogrupo do que ao exogrupo. Esperamos que, quando o endogrupo injustiado e o exogrupo alvo de justia, o endogrupo atribua

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menosemoessecundriasaoexogruponasituaodeinjustiaprocedimental do que na situao de injustia distributiva. Nas situaes em que ambos os grupos so injustiados no existir infrahumanizao. Participaram136 adolescentes(72raparigase64rapazes).Oplanoexperimentaldesteestudofoi intersujeitos 2 X 2. Os participantes responderam a um conjunto de emoes primrias e secundrias. Os resultados sero discutidos luz das teorias mobilizadas. Ttulo3:Crenanummundojusto:comotornarjustasasdesigualdadessociais JorgeVala/ICSUniversidadedeLisboaEmail:[email protected] Resumo 3: Nas sociedades democrticas, os fenmenos que so reconhecidos como desigualdades so legitimados por crenas que fazem com que essas desigualdades sejam percebidas como justas e naturais. Esta comunicao parte da anlise de Tajfel sobre legitimidade e justia e, com base numa tipologia de nveis de anlise, procura sistematizar os factores associados ao sentimento de legitimidade.Propesequeacrenanummundojuntojustoumadascrenas fundamentais no processo de legitimao, e desenvolvese a articulao desta crena com a norma da internalidade, princpios de hierarquizao social e a manutenodaautoestimaindividualecolectiva. Ttulo4:Percepoecomunicaodeestatutoatravsdaexpressodacrenano mundojustoHlderAlves/CISEmail:[email protected]/ISCTE Email:[email protected] Resumo4:Estudosanterioresmostraramqueascrenasnomundojustopessoal egeralsonormasdejulgamento(AlveseCorreia,2008,nopreloa,noprelob). Assim,exprimirqueomundopelomenosmoderadamentejustoparaosoutros esobretudoparaoprpriosocialmenteaprovadoeest,almdisso,associado ideiadequequemexprimaessaideiatemascaractersticasnecessriasparao sucesso. Assim, espermos que a expresso de graus mais elevados de CMJ estaria associada a uma percepo de maior estatuto social do que a expresso de CMJ baixa, e que os participantes recorreriam a graus de CMJ mais elevados quando lhes fosse pedido que respondessem segundo a perspectiva de alvos associadosaummaiorestatutosocialdoqueaumestatutobaixo.Osresultados apoiaramashipteseseserodiscutidosluzdopapelqueaCMJdesempenha nalegitimiodostatusquo. Ttulo 5: Identidades sociais mltiplas e mecanismos para preservar a crena no mundojustoIsabelCorreia,ManuelaBarretoeDJamilaGarcia/CIS/ISCTEIULE mail:[email protected]

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Resumo5:ATeoriadaCrenanoMundoJusto(CMJ)consideraqueosindivduos necessitam de acreditar que o mundo justo, de modo a terem a certeza subjectiva de que o mundo previsvel e de que os seus planos iro resultar. A investigao tem mostrado que a vtima mais ameaadora para a CMJ de um observador a vtima inocente do endogrupo. Nesta comunicao apresentaremos 2 estudos com estudantes universitrios. Estes estudos testam experimentalmente se uma identidade no partilhada com uma vtima pode ser estrategicamente enfatizada para reduzir a ameaa CMJ produzida pelo confronto com uma vtima inocente do endogrupo. Assim, prevemos que as pessoascomcrenanomundojustomaiselevadaenfatizaromaisaidentidade no partilhada com a vtima inocente do endogrupo como forma de reduzir a ameaa que essa vtima representa para a sua CMJ. Recorreremos a dois paradigmasexperimentaisdiferentes. Hora:11.30h13.00h Sala:B2Tipo:Simpsioreatemtica:PsicologiaClnicaePsicoterapias Ttulo: Momentos de Inovao em psicoterapia Moderador: Miguel M. Gonalves/Universidade do Minho Escola de Psicologia Email: [email protected] Resumo: Segundo a terapia narrativa de White, a mudana ocorre a partir da identificao e expanso dos resultados nicos, entendidos como excepes narrativa problemtica. O Sistema de Codificao de Momentos de Inovao (SCMI) foi desenvolvido para identificar estas novidades narrativas que denominamos momentos de inovao (MIs) nas sesses de psicoterapia. Este sistema permite identificar 5 tipos de MIs: aco, reflexo, protesto, reconceptualizao e desempenho da mudana. O objectivo deste simpsio apresentar os resultados da investigao conduzida com o SCMI. A primeira comunicaocentrarsenaapresentaodoSCMI.Asegundacomunicaofocar senosresultadosobtidosnumaamostradeterapianarrativaenumaamostrade terapiafocadanasemoes,salientandoosprincipaispontosdeconvergnciae de divergncia. Seguidamente, apresentarse um estudo focado nos processos envolvidosnoinsucessoteraputico.Finalmente,aquartacomunicaocentrar se nos processos de emergncia dos MIs de reconceptualizao e no papel do terapeutanafacilitaodamudana.

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Ttulo1:SistemadeCodificaodeMomentosdeInovaoAnitaSantos,Miguel M.GonalveseMarleneMatos/UniversidadedoMinhoEscoladePsicologia Resumo1:OSistemadeCodificaodosMomentosdeInovaopermiteanalisar asnovidadesmedidaqueelasemergemaolongodoprocessopsicoteraputico. Assumese que a mudana em psicoterapia construda pela ampliao de momentosexcepcionais(MomentosdeInovaoouMIs)emrelaonarrativa problemtica que organiza os significados do cliente quando procura ajuda, influenciando o seu modo de agir, pensar, ou sentir. O SCMI foi desenvolvido a partir da terapia narrativa, mas vrias investigaes tm demonstrado a sua aplicabilidade noutras abordagens, uma vez que os objectivos teraputicos de produo de mudana parecem convergir para a produo de novidades ou excepes, independentemente das estratgias e abordagens utilizadas. Este novomtododeanliseserapresentado,nomeadamentenoqueserefereaos cinco tipos de MIs: aco, reflexo, protesto, reconceptualizao e desempenho damudana,bemcomoaoseumbitodeaplicao. Ttulo 2: Momentos de Inovao e mudana em terapia narrativa e terapia centrada em emoes: Semelhanas e diferenas Ins Mendes, Anita Santos/ ISMAI, Marlene Matos, Miguel Gonalves/ Escola de Psicologia, Universidade do Minho, Lynne Angus e Leslie Greenberg; YorkUniversity Email: [email protected] Resumo2:OobjectivocentraldesteestudoconsisteemperceberseosMIsso marcadores de sucesso teraputico. Neste sentido, aplicmos o SCMI a duas amostras diferentes, nomeadamente, a 10 casos de terapia narrativa de re autoria e a 6 casos de terapia focada nas emoes, e analismos a evoluo da durao(tempodispendidonaelaboraodosMIsemrelaoaotempototalda sesso) dos diferentes tipos de MIs ao longo dos processos teraputicos. No grupo de sucesso, em ambas as amostras, os MIs apresentaram uma durao significativamentemaiselevadadoqueogrupodeinsucesso,especificamenteao nvel dos MIs de reconceptualizao e de desempenho da mudana. Este resultado sugere que estes dois tipos de MI desempenham um papel fulcral no processodemudana. Ttulo 3: Momentos de Inovao e Insucesso Teraputico Antnio P. Ribeiro, Miguel Gonalves, Tatiana Magro, Anita Santos/ISMAI, Marlene Matos e Carla Martins / Escola de Psicologia, Universidade do Minho Email: [email protected] Resumo 3: O objectivo deste estudo analisar de que forma a emergncia de Momentos de Inovao (MIs) em psicoterapia pode ser atenuada atravs do retornoimediatonarrativaproblemtica,conduzindoaoinsucessoteraputico.

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OSistemadeCodificaodoRetornoaoProblemafoiutilizadonaanlisedosMIs previamenteidentificadosem10casosdeterapianarrativa(5casosdesucessoe 5 casos de insucesso) com mulheres vtimas de violncia na intimidade, no sentidodeidentificarapresenadeMarcadoresdeRetornoaoProblema(MRPs). O grupo de insucesso apresentou uma percentagem de MIs com MRPs significativamente superior ao grupo de sucesso, o que sugere que o insucesso teraputico pode estar relacionado atenuao dos MIs atravs do retorno ao problema. Ttulo 4: Reconceptualizao, mudana narrativa e o papel do terapeuta: Um estudodecasoemterapiafocadanasemoesCarlaCunha,AntnioP.Ribeiro ISMAI, Miguel Gonalves/ Escola de Psicologia, Universidade do Minho e Jaan Valsiner/UinversityofClarkEmail:[email protected] Resumo 4: Os momentos de inovao (MIs) de Reconceptualizao restauram a continuidade do self perante o reconhecimento de transformaes identitrias. Assim, implicam um contraste entre o self no passado, o self no presente (resultante da mudana pessoal) e a descrio dos processos de transformao ocorridos. Estudos prvios tm considerado estas narrativas como um ponto de viragem na evoluo de processos teraputicos bemsucedidos. O presente trabalho debruase num estudo de caso de terapia focada nas emoes com vista a explorar pormenorizadamente os processos de emergncia destes MIs e analisaropapeldoterapeutanacoconstruodesignificadosenafacilitaoda mudana. A anlise dos resultados sugere que 1) a reconceptualizao pode emergir no decorrer de um processo intensamente ambivalente e 2) o percurso para a construo de uma nova narrativa identitria muitas vezes recursivo e caracterizadoporavanoserecuos. Hora:11.30h13.00h Sala:2101Tipo:Simpsioreatemtica:PsicologiaEscolaredaEducao Ttulo: Programa de estudos da aprendizagem autoregulada: linhas de investigao em contextos educativos Moderadoras: Ana Margarida Veiga Simo/ULeAdelinaLopesdaSilva/ULEmail:[email protected] Resumo: Este simpsio tem como finalidade apresentar um quadro conceptual geral, onde se enquadram os estudos e as aplicaes da autoregulao da aprendizagem em contextos educativos e discutir algumas das linhas de investigao inseridas no Programa de Estudos da Aprendizagem Autoregulada

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(PEAAR).Aautoregulaorefereseaograuemqueosestudantessocapazesde apelar aos seus conhecimentos, s suas competncias metacognitivas, motivacionais e comportamentais para atingir um nvel adequado de domnio sobreassuasaprendizagenseminteracocomoscontextoseducativosemque esto inseridos e de acordo com os objectivos que pretendem atingir.A apresentao de vrias investigaes exemplificaro algumas das diversas vias que os estudos podem seguir, sendo alvo de discusso algumas das opes metodolgicas e resultados j encontrados que sero motivo para um debate sobre as funes dos pais, professores, psiclogos e estudantes, no desenvolvimentodaautoregulaonaaprendizagem. Ttulo 1: Autoregulao da aprendizagem em Ambientes de Aprendizagem EnriquecidospelaTecnologia(AAET):dasconcepessprticasdeinvestigao Ftima Duarte Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, Paula Costa/ Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, Paula Ramada/Instituto de EducaodaUniversidadedeLisboa,AnaMargaridaVeigaSimoeAdelinaLopes da Silva/ Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa Email: [email protected] Resumo 1: Os desafios que as Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) colocam nos contextos educativos fundamentam o interesse do estudo do construtodaautoregulaodaaprendizagememAAET.,nomeadamentequanto aopapeldosestudantesnautilizaodasTIC;reflexosobreasprpriasaces; ao controlo sobre os processos de aprendizagem; ao reforo das competncias para aprender e ao papel dos professores na promoo de oportunidades, para uma utilizao mais competente, eficaz e motivada dos processos de aprendizagem e dos recursos tecnolgicos e culturais aos quais os estudantes podem aceder. Considerando os contributos dos AAET para reapreciar os processos de ensino aprendizagem e para o estudo da autoregulao da aprendizagem, apresentaremos trs projectos: (i) autoregulao da aprendizagem:aresoluodeproblemasdeinformaoemAATE;(ii)promovera autoregulao da aprendizagem em AATE: o registo digital do processo de aprendizagem;(iii)analisaraintegraodasTICnapromoodaautoregulao. Ttulo2:Promoveraautoregulao:investigaoacocolaborativanaformao deprofessores.LeonorCadrio/InstitutodeEducaodaUniversidadedeLisboa eAnaMargaridaVeigaSimo/FaculdadedePsicologiadaUniversidadedeLisboa Email:[email protected]

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Resumo 2: O projecto visa aprofundar e investigar trs aspectos: o papel da investigao aco colaborativa na formao do professor, as repercusses desta formao nas concepes e prticas dos intervenientes e o impacto do trabalho colaborativo na aprendizagem dos alunos. O processo de investigao situase, no plano metodolgico, nos domnios da investigao aco colaborativa que permite que o professor seja sujeito e investigador da sua prtica. A investigao concretizouse numa escola secundria, com professores de Portugus, em trabalho colaborativo, em que a interaco e a partilha de objectivoscomunsforamcaractersticadominante.Osdocentesautoregularama sua aprendizagem, construram conhecimento e crenas acerca do ensino, baseandosenumenquadramentotericoenareflexo.Estetrabalhotornouos mais conscientes da utilizao de estratgias, o que permitiu aos alunos mais autonomiaecontrolonassuasaprendizagens. Ttulo3:Oensinodaescritaautoreguladaemcontextodeformaocolaborativa Teresa Almeida/ Instituto de Educao da Universidade de Lisboa e Ana Margarida Veiga Simo/ Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa E mail:[email protected] Resumo 3: Nesta comunicao apresentamos a primeira etapa de uma investigao realizada no mbito da formao de professores em contexto colaborativo e centrada no processo de ensino aprendizagem da composio escrita.Aplicmosumquestionrioaosprofessoresdeumaescola,paraconhecer ocontextoeassuasconcepesdeensinoaprendizagemdacomposioescrita. O facto de os professores valorizarem as actividades de desenvolvimento profissional realizadas na escola, permitiunos promover um trabalho colaborativo, iniciando uma dinmica de formao/investigao/aco com professores do 1.Ciclo, como aprendentes da autoregulao da composio escrita.nossapretensocompreenderse,apartirdaformaocolaborativa,os professores modificam ou melhoram as suas prticas de auto regulao da escrita. Os resultados que apresentamos, apontam, por um lado, para a necessidade de uma formao mais consistente do ensino da autoregulao da escrita e, por outro lado, para a receptividade para que essa formao se desenvolvadeformacolaborativa. Ttulo 4: Desenvolver estratgias de auto avaliao em alunos do 2 Ciclo do Ensino Bsico, para promover competncias auto regulatrias Dora Dias, Adelina Lopes da Silva e Ana Margarida Veiga Simo/ Faculdade de Psicologia. UniversidadedeLisboaEmail:[email protected]

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Resumo4:Comesteprojectodeinvestigaopretendemoscompreendercomo que a estruturao de actividades que promovam a autoavaliao das aprendizagens pelos alunos, na sala de aula, podem contribuir para lhes desenvolver estratgias de aprendizagem, tendo por base o construto da auto regulaodaaprendizagem.Assumimosumaperspectivaqualitativa,numestudo decasolongitudinal,acompanhandoumaturmaealgunsdosseusprofessoresdo 5eo6anosdoEnsinoBsico.Optmosporprivilegiaraobservaoemsalade aula, as entrevistas individuais e as de focus grupo e os questionrios. Estes instrumentos e tcnicas sero utilizados, antes e depois do desenvolvimento de momentos formativos, em colaborao com os professores. Os objectivos so o de os ajudar a andaimar as tarefas de autoavaliao dos estudantes, propostas pelos professores, bem como documentar o processo de coregulao que se desenrolenocontextodesaladeaula. Ttulo 5: Promoo da autonomia e autoregulao das aprendizagens na transiodoPrescolarparaoEnsinoBsicoIsabelPiscalho/EscolaSuperiorde Educao. Instituto Politcnico de Santarm e Ana Margarida Veiga Simo/ FaculdadedePsicologia.UniversidadedeLisboaEmail:[email protected] Resumo 5: A promoo precoce de competncias de autonomia e de auto regulao das aprendizagens tem sido referida, por vrios autores, como fundamentalnoprocessoescolaredeformaoaolongodavida.Combaseneste pressuposto,enquadradonoconstrutodeautoregulaodaaprendizagem,este projectodeinvestigaotercomoalvocrianasdoprescolaredo1anodo1 Ciclo do Ensino Bsico (57 anos) e visa a construo de um instrumento formativo que permita aos educadores e professores reflectirem e avaliarem as abordagenseducativasmaisajustadassnecessidadesdascrianas.Pretendese, tambm, a implementao de processos autoregulatrios e estratgias de suporte que proporcionem oportunidades efectivas e experincias necessrias para o desenvolvimento da autonomia destas crianas, ajudandoas, assim, a encarar as aprendizagens de forma mais competente e proactiva, facilitando, destemodo,asuatransioparao1CiclodoEnsinoBsico. Hora:11.30h13.00h Sala:2102Tipo:Simpsioreatemtica:PsicologiadaSade Ttulo: Estratgias para Promoo da Sade Moderadora: Anabela M. Sousa Pereira/UniversidadedeAveiroEmail:[email protected]

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Resumo: O simpsio tem como objectivo apresentar trabalhos de investigao orientados para estratgias de diagnstico, interveno e promoo da sade mental dos indivduos.No que concerne ao diagnstico so apresentados instrumentosqueavaliamaimportnciadosfactorespsicossociaisparaasadee bemestar ocupacional do adulto. No que concerne a variveis de ajustamento emocional salientamse a resposta de ruminao e distraco, enquanto estratgiasparaenfrentarosestadosdenimonegativos,easuarelaocoma inteligncia emocional percebida e a depresso. So igualmente abordadas as relaes existentes entre a subordinao, autocriticismo que podero levar sintomatologiadepressiva.Soapresentadososresultadosdedoisprojectosde interveno, envolvendo a construo, implementao e avaliao do Programa deAptidesparaoSucessoAcadmicoeSocialeumprojectoinovadordeApoio Psicolgico Integrado a estudantes do ensino superior com recurso a novas tecnologias,especificamenteSecondlife. Ttulo 1: Copenhagen Psychosocial Questionnaire: Importncia da avaliao de factores psicossociais para a sade e bemestar ocupacional Carlos Silva, Anabela Pereira, Vtor Rodrigues, Paulo Nossa, Jorge Silvrio, Vnia Amaral, Alexandra Pereira e Gustavo Vasconcelos/ Universidade de Aveiro, Universidade deCoimbra,UniversidadedoMinhoEmail:[email protected] Resumo1:OprojectodeinvestigaoMediodondicedeCapacidadeHumana para o Trabalho pretende avaliar a capacidade laboral e os principais factores psicossociais associados, cuja influncia na sade e bemestar ocupacional, se encontra numa fase embrionria de investigao. Todavia, estes factores j contam com estudos internacionais, resultando na emergncia de instrumentos deavaliaovalidadoseconsensualmenteutilizados.OCopenhagenPsychosocial Questionnaire,elaboradoem2000,peloInstitutoNacionaldeSadeOcupacional de Copenhaga, considerado uma das poderosas ferramentas na avaliao de importantesdimensespsicossociais,comoasexignciascognitivaseemocionais, recompensas,conflitosinterpessoais,stresseassdio,decorrentesdaactividade profissional. So referidos os processos de adaptao deste instrumento para a populao portuguesa e sua divulgao devido a ser promissor e na avaliao psicossocial do ambiente de trabalho, na promoo da comunicao entre investigadores,empregadoreseprofissionaisdesadeocupacionalenaavaliao deintervenesnobemestaresadenotrabalho. Ttulo 2: Ajuste emocional e sade mental no jovem adulto M. Manuela Queirs, Natalio Extremera, Pablo FernndezBerrocal e Paula Susana Queirs / Universidade de Aveiro,Universidad de Mlaga, Espanha Email: [email protected]

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Resumo2:Esteestudoexaminaasadementaldojovemadultorelacionandoa com outras variveis de ajustamento emocional. Analismos os estilos de Resposta de Ruminao e Distraco, enquanto estratgias para enfrentar os estados de nimo negativos, e a sua relao com a inteligncia emocional percebida, a depresso e a sade mental. A amostra foi de 120 universitrios, com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Os resultados mostraram que as respostas ruminativas esto fortemente correlacionadas positivamente com a depresso (r=0,58; p