tcf sobre obesidade: causas e consequências

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1 EDUARDA DE OLIVEIRA PEREIRA KARLANE MARIA DE ALMEIDA NASCIMENTO VIVIANE CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA OBESIDADE: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS Trabalho de Conclusão do Ensino Fundamental apresentado à EREM Dr. Jaime Monteiro como requisito parcial para aprovação, sob a orientação da Professora Márcia Oliveira da Silva. GAMELEIRA PE 2016

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1

EDUARDA DE OLIVEIRA PEREIRA

KARLANE MARIA DE ALMEIDA NASCIMENTO

VIVIANE CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA

OBESIDADE: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

Trabalho de Conclusão do Ensino

Fundamental apresentado à EREM Dr. Jaime

Monteiro como requisito parcial para

aprovação, sob a orientação da Professora

Márcia Oliveira da Silva.

GAMELEIRA – PE

2016

2

Dedicamos este trabalho a Deus e aos nossos

pais, pois são a razão de nossa existência.

3

“Há uma força mais poderosa que o vapor, a

eletricidade e a energia atômica: a vontade.”

(Albert Einstein)

4

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IMC Índice de Massa Corporal

OMS Organização Mundial de Saúde

OPAS Organização Pan-Americana de Saúde

P Peso

A Altura

5

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 06

JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 07

PROBLEMA MOBILIZADOR ............................................................................ 08

OBJETIVOS............................................................................................................. 09

CAPÍTULO I

CONSTRUINDO REFERÊNCIAS........................................................................

10

1.1 Obesidade e suas causas.................................................................................... 10

1.2 Consequências da obesidade............................................................................ 10

1.3 Diagnosticando a obesidade.............................................................................. 11

1.4 Prevenindo a Obesidade.................................................................................... 12

CAPÍTULO II

ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS............................................................... 13

ETAPAS................................................................................................................... 17

RECURSOS.............................................................................................................. 18

CRONOGRAMA..................................................................................................... 19

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 20

. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 21

APÊNDICE.............................................................................................................. 22

ANEXOS.................................................................................................................... 23

6

APRESENTAÇÃO

A obesidade é vista atualmente como um dos principais problemas de saúde pública,

pois debilita milhões de pessoas em todo mundo devido a sua associação com problemas

cardiovasculares, diabetes tipo 2, osteoartrite, entre outros. Por isso, há um enorme interesse

da ciência em compreender os fatores associados ao aumento de peso, principalmente em

crianças e adolescentes.

Quando o Índice de Massa Corporal (IMC) está acima de 30 kg/m2

, a obesidade é

considerada crônica e o risco de doenças é muito elevado. Esse cálculo é resultado da divisão

do peso corporal (P), em quilogramas, pelo quadrado da altura (A), em metros (IMC = P/A2

).

As causas do alto índice de obesidade estão associadas à fatores genéticos, ao

sedentarismo e aos hábitos alimentares inadequados induzidos ou não policiados pelos pais,

como por exemplo, oferecer alimentos industrializados, a substituir as refeições lanches fast-

food, trocar as atividades físicas ou brincadeiras que gastem energia por jogos eletrônicos ou

programas de TV.

A responsabilidade na mudança no hábito alimentar e na prática de atividades físicas

para prevenir ou tratar a obesidade é dos pais. No entanto, alguns desses são negligentes,

colaborando para o aumento do problema. A projeção da OMS é que em 2025 cerca de 2,3

bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões obesos. O número de

crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja

feito.

Além dos problemas de saúde causados, as crianças e adolescentes com excesso de

peso tornam-se vítimas de bullying e, consequentemente, adquirem doenças com ansiedade,

depressão, estresse, bulimia, transtornos comportamentais, etc.. As vítimas do bullying no

ambiente escolar são facilmente identificados, pois são pessoas inseguras, isoladas, dispersas

e têm o processo de aprendizagem comprometido.

Diante do exposto, este trabalho de pesquisa tem por objetivo promover na

comunidade escolar uma reeducação alimentar, visto que uma alimentação inadequada

acarretará em graves danos à saúde, através do sobrepeso, resultando na obesidade, como

também o estresse psicológico, a baixa autoestima e o isolamento social.

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JUSTIFICATIVA

Estudos científicos comprovam que mudanças no estilo de vida e nos hábitos

alimentares podem influenciar fortemente diversos fatores de risco para doenças (OPAS,

2003). Um desses fatores é a obesidade, atualmente um problema de saúde pública em todo o

mundo.

A escolha desse tema deu-se através das observações feitas na EREM Dr. Jaime

Monteiro, durante as aulas e no intervalo para a merenda. O que chamou à atenção foi o

comportamento dos alunos com sobrepeso. Eles procuram ficar distante das rodas de

conversas e das brincadeiras porque outros aproveitam o momento para praticar bullying e os

deixar constrangidos.

Em virtude essas atitudes nem um pouco agradáveis, surgiu a necessidade de intervir,

considerando as consequências para ambas as partes e por ser muito triste e vergonhoso ver

colegas nossos passando por uma situação como essa.

Também percebemos alguns dos alunos com sobrepeso já procuraram ajuda médica,

mas não têm conseguido bons resultados porque não mudaram hábitos alimentares, tampouco

fazem atividades físicas. E o peso já prejudica até na locomoção.

A partir dos resultados da entrevista realizada com alunos do Ensino Fundamental e

Médio, foram construídos gráficos que expõem os hábitos alimentares, a prática de atividades

físicas e o índice de massa corporal.

Com a exposição desses resultados, esperamos que a comunidade escolar

conscientize-se sobre a importância de uma alimentação saudável combinada com atividades

físicas para a manutenção da saúde.

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PROBLEMA MOBILIZADOR

Ao observar alunos da EREM Dr. Jaime Monteiro durante o intervalo da merenda, foi

percebido que alguns deles rejeitam o cardápio servido para comer alimentos inadequados

como pipocas, salgadinhos, biscoitos recheados, refrigerantes , pirulitos, balas e outros. Tudo

o que não faz bem à saúde e não nutre o organismo, apenas eleva o peso.

Outra observação feita é que os alunos acima do peso sentem-se constrangidos,

principalmente na hora da refeição. Não é comum vê-los na fila da merenda. Geralmente

ficam na sala comendo alguma bobagem

Dessa observação surgiu o seguinte questionamento: Por que as pessoas obesas,

mesmo sabendo dos riscos que correm, têm dificuldades para emagrecer?

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OBJETIVOS

Objetivo Geral

Promover na comunidade escolar uma reeducação alimentar visto que uma

alimentação inadequada acarretará em graves danos à saúde, através do sobrepeso, resultando

na obesidade, como também o estresse psicológico, a baixa autoestima e o isolamento social.

Objetivos Específicos

Realizar palestra com nutricionista para estimular os alunos a novos hábitos de

alimentação e a prática de exercícios físicos;

Identificar o IMC dos alunos através da pesagem e medição;

Realizar entrevista com uma amostragem de alunos para obter informações que

enriqueça a pesquisa através de gráficos;

Alertar os alunos sobre os riscos à saúde causados por uma alimentação inadequada e

o sedentarismo;

Reconhecer a importância do respeito ao próximo, evitando o bullying e suas

consequências.

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CAPÍTULO I

CONSTRUINDO REFERÊNCIAS

1.1 Obesidade e suas causas

A obesidade não é mais um problema exclusivo dos adultos. Atualmente, crianças e

adolescentes apresentam-se acima do peso ou obesas, e essa situação preocupa médicos e

especialistas.

Obesidade é o acúmulo de gordura no organismo acima dos parâmetros estabelecidos

pela OMS como normais, e que resulta no comprometimento permanente da saúde do

indivíduo.

Esse excesso de gordura, na maioria dos casos, é resultado da ingestão de uma

quantidade muito maior de calorias que o indivíduo consegue gastas em suas atividades

cotidianas. Entretanto, outros fatores favorecem o aumento do peso: desequilíbrios

nutricionais, falta de atividades físicas, o baixo metabolismo decorrentes de doenças

genéticas. Neste último, a ingestão de medicamentos a base de corticoides e os psicotrópicos

induzem ao aumento de peso.

A obesidade na infância está associada ao estilo de vida da família do indivíduo e a

influência da mídia. As crianças passam a maior parte do tempo em frente à tv sendo induzida

a consumir os produtos industrializados, de baixo valor nutricional e alto teor de calorias.

Quanto à atividade física, é trocada pelo computador e pelos games.

1.2 Consequências da obesidade

A obesidade leva ao comprometimento da qualidade de vida porque está associada a

problemas de saúde física e mental muitas vezes irreversíveis como diabetes, hipertensão

arterial, arteriosclerose e complicações cardiovasculares; sendo esta última a principal causa

de morte no mundo.

11

Ela também pode levar a alterações de comportamento dentro do grupo social, pois a

modificação na estética resulta em exclusão. As crianças e adolescentes obesos acabam

desenvolvendo um autoconceito negativo em decorrência de discriminação e bullying na

escola. Essas atitudes discriminatórias e humilhantes podem acarretar maior vulnerabilidade à

depressão e ao ato de comer compulsivo.

1.3 Diagnosticando a obesidade

Para diagnosticar se uma criança ou adolescente se encontra em estado de sobrepeso

ou obesidade, é necessário mais que uma simples observação. Entre vários meios, os mais

utilizado e de baixo custo é o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), disponível até na

internet.

O Índice de Massa Corporal (IMC) foi desenvolvido por Lambert Adolphe Jacques

Quételet no século XIX, mas apenas nas últimas décadas ele tem sido usado efetivamente pela

OMS (Organização Mundial de Saúde) para determinar os níveis de gordura na população.

Ele é um relevante indicador de saúde

O IMC é calculado pela divisão do peso em quilos pelo quadrado da altura em metros.

IMC = Peso (kg) / Altura (m2

)

Um IMC de 25 significa que o indivíduo está acima do peso ideal; um de 30 , obeso; e

um de 40, obesidade mórbida.Veja a tabela abaixo:

12

1.4 Prevenindo a Obesidade

Comer bem não é comer muito. Comer bem é ter uma dieta balanceada, que atenda às

necessidades do nosso corpo e ajude a manter a saúde, reduzindo o risco de várias doenças.

Cabe aos pais mudar os próprios hábitos alimentares, oferecer uma alimentação

saudável e fiscalizar o que é oferecido aos filhos na escola. Também devem evitar que os

filhos levem uma vida sedentária ou que passem muito tempo em frente à tv ou ao

computador.

O consumo diário de guloseimas não é um privilégio de indivíduos com melhores

condições financeiras. As crianças e adolescentes de classes menos favorecida encontram

produtos com preços acessíveis e com o mesmo potencial de estragar a saúde.

Outro recurso para prevenir a obesidade é a prática de atividades físicas, mesmo que

sejam nas escolas. Ser fisicamente ativo desde a infância proporcionará ao indivíduo uma vida

saudável e ajudará no processo de socialização.

Além disso, na adolescência, quando o corpo e a mente passam por grandes

transformações, a prática de atividades físicas faz-se necessária para ajudar nesse processo.

No caso de obesidade de qualquer tipo, a melhor alternativa é procurar ajuda médica,

avaliar as condições do organismo, iniciar uma reeducação alimentar com acompanhamento

de um nutricionista e, em último caso, realizar a cirurgia de redução de estômago.

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CAPÍTULO II

ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

Para dar maior embasamento à pesquisa, foram entrevistados cinquenta alunos do 9º

ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio da EREM Dr. Jaime Monteiro. A

partir dos resultados obtidos, foram construidos sete (07) gráficos para ilustrar e explanar o

tema.

GRÁFICO 1: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À FAIXA ETÁRIA.

Dos 50 alunos entrevistados, 28 eram do sexo feminino e 22 do sexo masculino.

Quanto à idade, foram entrevistados alunos de 13 anos à 18 anos. A maioria deles,

representando 34%, tinha 15 anos.

GRÁFICO 2: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À PRÁTICA DE ATIVIDADES

FÍSICAS

13 anos 2%

14 anos 22%

15 anos 34%

16 anos 28%

17 anos 12%

18 anos 2%

Faixa etária

Sim 44%

Não 18%

Às vezes 34%

Nunca 4%

14

Observando-se o gráfico 2, nota-se que 56% dos entrevisados, ou seja, 28 alunos,

levam uma vida sedentária, contribuindo para o aumento de peso e ao aparecimento de

problemas de saúde relacionados.

GRÁFICO 3: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO AO

O gráfico 3 reforça a interpretação feita no gráfico 2: uma das causas do aumento de

peso em crianças, adolescentes e adultos é a falta de atividades que queimem as calorias

adquiridas através dos hábitos alimentares inadequados. Uma atividade física lúdica (jogar

bola, pular corda, pique-esconde, etc.) além de muito prazerosa é um excelente artificio para

induzir a uma vida saudável.

GRÁFICO 4: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À ALIMENTAÇÃO

Jogar bola 28%

Ler ou estudar 9%

Andar de bike 6%

Redes sociais 46%

TV 7%

Outros 4%

86%

14%

Costuma comer frutas, verduras e legumes

Sim

Não

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GRÁFICO 5: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À PREFERÊNCIA POR SUCOS

OU REFRIGERANTES

Os gráficos 4 e 5 expõem resultados referentes ao tipo de alimentação dos

entrevistados. Dos 50 alunos, 43 costumam comer frutas, verduras ou legumes com certa

frequência, porém não recusam as guloseimas, salgados, sanduiches, milk shake, entre outros.

Sobre a preferência por suco ou refrigerantes, a diferença é mínima, reforçando a tese de que

a alimentação inadequada é outra grande vilã.

GRÁFICO 6: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO AO IMC

Dos 50 alunos entrevistados quanto ao índice de massa corporal, 4 estavam abaixo do

peso, 5 com sobrepeso e 5 apresentaram o peso acima do permitido, caracterizando obesidade

entre I a III. Os outros 36 estavam com o peso ideal.

52% 48%

Sucos ou refrigerantes

Sucos

Refrigerantes

abaixo do peso 8%

normal 72%

sobrepeso 10%

obesidade 10%

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GRÁFICO 7: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO AO BULLYING.

Mais que a cor ou características físicas, o peso é o que deixa os alunos mais sujeitos

ao bullying. Tanto os acima quanto os abaixo do peso são vítimas dessa ”brincadeira” cruel.

Na EREM Dr. Jaime Monteiro detectamos que dos 50 alunos entrevistados, 19 sofrem

bullying na escola. Quantidade bem próxima ao dos alunos que não apresentam o preso

ideal/normal.

Sim 6%

Não 62%

Às vezes 32%

Vítima de Bullying

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ETAPAS

Inicialmente, as professoras Joselma Costa e Márcia Oliveira apresentaram a proposta

do TCF e orientaram sobre o tipo de pesquisa, até então desconhecido por todos os alunos.

Houve uma certa demora na escolha do tema. Foi a partir de uma atividade com um texto

sobre obesidade que decidimos o que pesquisar.

No dia 21 de outubro, duas formandas do curso de Nutrição da Faculdade Uninassau,

Cristiane Santos e Karla Ramos, realizaram uma palestra sobre hábitos alimentares. Em

seguida, uma entrevista, pesagem e medição com alunos do 9º ao 3º ano. Foi a partir desse

momento que decidimos o passo a passo do trabalho.

Ao longo das semanas pesquisamos em sites específicos e na biblioteca da escola.

Porém foram as publicações na internet do programa Bem Estar que conseguimos material

para a pesquisa.

Além disso, este TCF partiu da observação do comportamento alimentar e social dos

alunos da da EREM Dr. Jaime Monteiro. Foram cinquenta alunos entrevistados, pesados e

medidos para calcular o IMC. Esses dados foram transformados em gráficos e textos. Foram

inúmeras produções e retextualizações até chegarmos ao texto definitivo.

Enfim, esperamos com este TCF e com todas as atividades envolvidas promover na

comunidade escolar uma conscientização alimentar para manutenção da saúde e da vida.

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RECURSOS

Foram utilizados os seguintes materiais para a realização dessa pesquisa:

Pesquisas na internet;

Material impresso;

Entrevistas com alunos da EREM Dr. Jaime Monteiro;

Palestra com nutricionistas;

Balança e fita métrica para calcular o IMC;

Computador e Kit multimídia.

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CRONOGRAMA

Atividades AGO SET OUT NOV DEZ

Orientações sobre TCF x x x X

Formação da equipe x

Escolha do tema x

Definição do produto final x

Elaboração do sumário

provisório x

Palestra sobre nutrição x

Entrevista com alunos e

cálculo do IMC x

Análise dos dados

pesquisados x

Produção de textos x x x

Produção de gráficos x

Revisão dos textos x x x

Produção de slide x

Entrega do TCF x

Apresentação do TCF x

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho partiu da observação do comportamento alimentar e social dos alunos da

EREM Dr. Jaime Monteiro, tendo em vista identificar alunos acima do peso, orientá-los

sobre a importância de uma alimentação balanceada para a manutenção da saúde e erradicar o

bullying, principalmente, o relacionado ao físico do aluno.

Após entrevista com 50 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do

Ensino Médio, foram identificados 14 com problemas relacionados ao IMC, sendo que 5

desses alunos foram considerados obesos. É um número pequeno considerando-se o

quantitativo de estudantes, mas não deixa de preocupar porque há um comprometimento na

qualidade de vida e no rendimento escolar.

A obesidade, principalmente entre crianças e adolescentes, é um problema de saúde

pública em todo o país. De acordo com um estudo amplo publicado este ano na revista médica

“The Lancet” e divulgado no programa Bem Estar em julho, só por estar acima do peso, um

indivíduo diminui em um ano sua expectativa de vida, e em dez anos se estiver obesidade

severa.

É uma situação preocupante porque em todo o planeta existem mais pessoas acima

que abaixo do peso, porém não é impossível reverter essa situação. É um trabalho árduo que

exige determinação, força de vontade, reeducação alimentar e atividades físicas.

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REFERÊNCIAS

http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/mapa-obesidade

http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5019:opas-lanca-

modelo-de-perfil-nutricional-para-prevencao-da-obesidade-e-

sobrepeso&catid=1273:noticiasfgcv&Itemid=821

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/obesidade-diminui-expectativa-de-vida-em-ate-

10-anos-diz-estudo.html

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/09/sobrepeso-e-obesidade-aumentam-o-risco-

para-13-tipos-de-cancer.html

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/planeta-tem-mais-obesos-do-que-pessoas-

abaixo-do-peso-641-milhoes.html

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/planeta-tem-mais-obesos-do-que-pessoas-

abaixo-do-peso-641-milhoes.html

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APÊNDICE

ENTREVISTA PARA CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS

SÉRIE: 9º ano TURMA: “A” ANO: 2016

TÍTULO:

ENTREVISTADO: Alunos do 9º ano do Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio

OBJETIVO DA ENTREVISTA: Levantar dados e informações para fundamentar a

pesquisa e nortear possíveis soluções para o problema.

Entrevistado: Feminino Masculino

Idade Peso Altura IMC

01. Você se considera acima do peso?

Sim Não

02. Durante as atividades em família, é comum certas brincadeiras a respeito do seu peso?

Sim Não Às vezes Nunca

03. Seus colegas da escola fazem brincadeiras com o seu peso, deixando-o constrangido?

Sim Não Às vezes Nunca

04. Em sua casa, as refeições são saudáveis ou vocês comem comidas industrializadas ou

bobagens?

Sim Não Às vezes Nunca

05. Você costuma praticar alguma atividade físca?

Sim Não Às vezes Nunca

06. Nas horas de lazer, o que você costuma fazer?

Jogar bola Acessar as redes sociais.

Ler ou estudar Assistir tv.

Andar de bike. Dormir.

Outros ___________________________________

07. Você comer frutas , verdura e legumes com frequência?

Sim Não

09. Entre suco e refrigerante, o que você prefere?

Suco Refrigerantes

23

ANEXOS

24

A equipe com as nutricionistas Pesagem e Medição

Pesagem e Medição

Pesquisando na internet

Respondendo a entrevista Produção de textos