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  • UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

    ENGENHARIA CIVIL

    PATOLOGIAS EM PONTES DE CONCRETO ARMADO

    UM ESTUDO DE CASO NA PONTE DO RIO CLARO EM JATA (G O)

    Michel Carvalho Franco

    Genilson Fernandes Rosa

    Raumy Borges Viana

    Goinia

    2015

  • Michel Carvalho Franco

    Genilson Fernandes Rosa

    Raumy Borges Viana

    PATOLOGIAS EM PONTES DE CONCRETO ARMADO

    UM ESTUDO DE CASO NA PONTE DO RIO CLARO EM JATA (G O)

    Trabalho de concluso de curso para

    obteno do ttulo de graduao em

    Engenharia Civil apresentado

    Universidade Paulista UNIP.

    Orientador: Prof Bruno

    Goinia

    2015

  • Michel Carvalho Franco

    Genilson Fernandes Rosa

    Raumy Borges Viana

    PATOLOGIAS EM PONTES DE CONCRETO ARMADO

    UM ESTUDO DE CASO NA PONTE DO RIO CLARO EM JATA (G O)

    Trabalho de concluso de curso para

    obteno do ttulo de graduao em

    Engenharia Civil apresentado

    Universidade Paulista UNIP.

    Goinia , __/__/____.

    Banca Examinadora:

    ____________________________________________/__/___________

    Prof (nome do Professor)

    Universidade Paulista UNIP

    ___________________________________________/__/____________

    Prof (nome do Professor)

    Universidade Paulista UNIP

    __________________________________________/__/_____________

    Prof (nome do Professor)

    Universidade Paulista - UNIP

  • RESUMO

    O municpio de Jata, localizado no sudoeste goiano, tem um importante papel

    na produo nacional de gros (soja e milho) e na p ecuria, com destaque

    para a produo de leite. A BR 364, onde est situada a Ponte do Rio Claro,

    uma via de grande importncia para a regio, pois a travs dela ocorre

    diariamente a o escoamento de grande parte da produo da regio.

    A ponte foi construda em concreto armado e j possui mais de 50 anos de uso

    e hoje apresenta patologias visveis que comprometem a sua utilizao com

    segurana. Em 2010 o Conselho Consultivo do CREA - GO alertou a sobre a

    necessidade de recuperao dos danos na estrutura. Tal alerta culminou na

    contratao de Projeto bsico que contemplou diagn stico e recuperao da

    ponte.

    A possibilidade de ocorrncia de um colapso na estrutura devido a diversos

    agentes verificados no estudo remetem a importncia de se executar a

    recuperao estrutural da ponte o mais breve possv el, para que ocorra a

    preservao do patrimnio pblico e ocorra tambm o uso da estrutura com

    mais segurana para os usurios.

  • ABSTRACT

    The Jata City, located in southwestern of Goias, plays an important role in the

    national production of grains (soy and corn) and livestock, particularly milk

    production. The Brazilian Road BR 364, which is situated a Bridge (in Claro

    river), is an very important pathway for the region where occurs daily the flow of

    most of the production in the region.

    The bridge in the Claro river was built in reinforced concrete and already has

    more than 50 years of use, and today, visible pathological conditions are

    compromising its use safely. In 2010 the Advisory Board of CREA - GO (local

    engineering advice) made the alert about the need to recover the damage to the

    structure. Such alert led to the hiring of basic project which included diagnosis

    and recovery for the bridge.

    The possibility of a breakdown in the structure due to several agents checked in

    the study reveals the importance of executing the structural recovery of the

    bridge in the shortest time possible for to occur the preservation of public

    property and also occurs using of the structure safer for users.

  • DEDICATRIA

    Dedicamos este trabalho aos nossos pais, esposas, filhos e demais

    familiares, que direta ou indiretamente contriburam para a finalizao do nosso

    curso. Aos amigos que estiveram presentes durante os cincos anos da nossa

    vida acadmica..

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1:Localizao da Ponte do Rio Claro em Jata (GO) ..................................... 1

    Figura 2: Elementos estruturais de uma ponte em con creto armado ..................... 3

    Figura 3: Imagem de pilares e fundaes da ponte em 2010. .................................. 5

    Figura 4: Capa da Revista do CREA - GO em dezembro de 2010. .......................... 6

    Figura 5: Seo transversal ....................... ................................................................ 7

    Figura 6: Detalhe 1 da Figura 03 .................. .............................................................. 8

    Figura 7: Fissura devido a retrao trmica ....... .................................................... 11

    Figura 8: Vista em planta e corte longitudinal da p onte ........................................ 21

    Figura 9: Vista em planta de patologias ........... ....................................................... 22

    Figura 10: Corte AA e BB apresentando patologias .. ............................................ 23

    Figura 11: Vista Lateral Sentido Jata - Mineiros e Placa de Apoio ....................... 24

    Figura 12: Vista inferior, fissura, concreto desagr egando, infiltrao e eflorescncia ...................................................................................................... 25

    Figura 13: Concreto desagregado e armadura exposta ......................................... 26

    Figura 14: Fissura, carbonatao e eflorescncia .. ................................................ 27

    Figura 15: Buraco na pista, ausncia de sinalizao e guarda-corpo .................. 30

    Figura 16: Ausncia de guarda-corpo e guard-rail .. ............................................... 31

    Figura 17: Pilares com armadura exposta em setembro de 2015. ........................ 34

    Figura 19: Laje sem recuperao ou reparo ......... .................................................. 35

    Figura 18: Transversinas apresentando eflorecncia e no recuperadas ............ 35

    Figura 20: Guarda-corpo e pavimento recuperados ... ........................................... 36

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1: Classes de agressividade do concreto .... ............................................... 12

  • SUM`RIO

    1. INTRODUO ........................................ ................................................................ 11.1. OBJETIVO .......................................... ....................................................................... 21.2. OBJETIVOS ESPECFICOS ...................................................................................... 2

    2.REVISO BIBLIOGR`FICA.............................. ..................................................... 32.1. DEFINIES ........................................ ..................................................................... 32.2. HISTRICO DA PONTE DO RIO CLARO E CARACTERSTICAS DAS PONTES PROJETADAS ENTRE 1950 A 1960 ............... .................................................. 4

    2.2.1. HISTRICO DA PONTE DO RIO CLARO ................... .................................. 42.2.2. CARACTERSTICAS GERAIS DE PONTES PROJETADAS ENTRE 1950 E 1960 ............................................................................................................... 62.2.3. SEO TRANSVERSAL ................................. .............................................. 7

    2.3. PATOLOGIAS EM PONTES DE CONCRETO ARMADO ........... ............................... 82.3.1. Causas fsicas .................................... ......................................................... 102.3.2. Causas qumicas de patologias nas pontes de concret o armado .......... 13

    2.4. CONSIDERAES SOBRE TEMPO DE VIDA TIL DO CONCRETO ARMADO ............................................ ............................................................................. 172.5. REPAROS E REFOROS NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMAD O .......... 17

    3.MATERIAIS E MTODOS ............................... ..................................................... 194.RESULTADOS E DISCUSSES ........................... ............................................... 20

    4.1. PESQUISA JUNTO AO DNIT ............................ ...................................................... 204.2. DIAGNSTICO DA PONTE DO RIO CLARO ELABORADO PELA EM PRESA ACCIONA ENGENHARIA ................................ ................................................................ 21

    4.2.1. Quadro de Deformaes (Flechas) Encontrado ........ ............................... 244.2.2. Quadro de Danos nas Lajes ......................... .............................................. 244.2.3. Eflorescncias nas faces inferiores das lajes do ta buleiro ..................... 25 4.2.4. Quadro de Corroso Apresentado pelas Lajes dos Tabu leiros .............. 26 4.2.5. Quadro de Danos das Vigas Longarinas .............. .................................... 274.2.6. Quadro de Danos das Vigas Transversais ............ .................................... 284.2.7. Sobrecargas ....................................... ......................................................... 284.2.8. Juntas de Dilatao Transversais ao Tabuleiro ..... .................................. 284.2.9. Transio da Super para a Mesoestrutura ........... ..................................... 284.2.10.Mesoestrutura ..................................... ........................................................ 294.2.11.Infraestrutura .................................... .......................................................... 294.2.12.Falha de desempenho funcionais..................... ......................................... 294.2.13.Encontros e Taludes ............................... ................................................... 294.2.14.Pista ............................................. ................................................................ 304.2.15.Circulao de Pedestres ........................... ................................................. 314.2.16.Drenagem e Conduo de `guas Pluviais da Pista e Ta buleiros ........... 32 4.2.17.Acmulo de detritos na meso e infraestrutura ...... ................................... 32

    4.3. MEDIDAS DE RECUPERAO PROPOSTAS NO PROJETO B`SICO DA EMPRESA ACCIONA ENGENHARIA ........................ ..................................................... 33

    5.RESULTADOS E DISCUSSES ........................... ............................................... 345.1. REALIZAO DE REGISTROS FOTOGR`FICOS ATUAIS E VERIF ICAO DA SITUAO ATUAL DA PONTE DO RIO CLARO ........... .......................................... 34

    6.CONSIDERAES FINAIS .............................. .................................................... 377.REFERNCIAS ....................................... ............................................................. 38

  • 1

    1. INTRODUO

    O municpio de Jata, localizado no sudoeste goiano, tem um

    importante papel na produo nacional de gros (soj a e milho) e na pecuria,

    com destaque para a produo de leite. A BR 364, on de est situada a Ponte

    do Rio Claro, uma via de grande importncia para a regio, pois atravs dela

    ocorre diariamente a o escoamento de grande parte da produo da regio.

    A ponte do Rio Claro na BR 364, objeto desse estudo, foi inaugurada em

    1957 pelo ento Presidente da Repblica Juscelino Kubitschek para atender a

    necessidade de transpor o rio Claro, curso dgua que no local possui mais de

    140 metros de largura. A ponte foi construda em concreto armado e j possui

    mais de 50 anos de uso e hoje apresenta patologias visveis que

    comprometem a sua utilizao com segurana, seja pa ra os veculos de

    passageiros, para os veculos de transporte de cargas ou at mesmo, para os

    pedestres por se tratar de uma ponte que faz parte da rea urbana do

    municpio. Na Figura 1, pode ser verificada a localizao da ponte no

    municpio de Jata.

    Figura 1:Localizao da Ponte do Rio Claro em Jata (GO)

  • 2

    O conhecimento da real e atual capacidade portante de uma ponte deve

    ser uma preocupao constante do rgo gestor, vist o que ela sofre redues,

    principalmente com a idade, a utilizao e a agress ividade do meio ambiente

    (DNIT, 2010).

    A verificao de patologias, o tempo de vida da pon te, a necessidade de

    recuperao para promover o uso com segurana e a i mportncia da ponte

    para o escoamento de produo rodovirio local, justificam a realizao do

    estudo.

    1.1. OBJETIVO

    O objetivo deste trabalho discorrer sobre as patologias verificadas na

    Ponte do Rio Claro na BR 364 em Jata (GO), em decorrncia de seu elevado

    tempo de uso e verificar quais so as medidas neces srias para que a

    estrutura possa a voltar a ser utilizada com segurana.

    1.2. OBJETIVOS ESPECFICOS

    Como objetivo especfico propem-se a realizao d e pesquisa de

    campo utilizando-se de coletas de imagens (fotografias) que possam indicar

    patologias na estrutura de concreto armado da ponte. Propem-se ainda a

    realizao de pesquisa junto ao DNIT para obteno de informaes relevantes

    sobre a possibilidade reparos.

  • 3

    2. REVISO BIBLIOGR`FICA

    2.1. DEFINIES

    Segundo Pinho (2007), ponte toda obra de transposio, quando o

    obstculo molhado, como, por exemplo, rios, estreito; responsvel por

    exercer a ligao entre as duas margens. Entretanto quando o obstculo

    transposto no constitudo por molhado, como, por exemplo, vale e

    depresso; denomina-se a obra de viaduto. Elevada uma obra que permite a

    continuidade de uma via, com elevao da estrutura, quando cruza um

    obstculo em mesmo nvel, como, por exemplo, outra via.

    De acordo com Vitrio (2002) as estruturas de uma p onte so divididas

    para seu estudo e projeto, dessa forma pode-se afirmar que os elementos

    componentes de uma ponteso: a superestrutura, a me so-estrutura e a infra-

    estrutura, conforme mostrado na Figura 2.

    Figura 2: Elementos estruturais de uma ponte em con creto armado

    Fonte: Vitrio, 2002.

  • 4

    Apesar de o concreto ser o material de construo mais consumido no

    planeta, o conhecimento e divulgao das prticas construtivas adequadas no

    acompanharam o crescimento da atividade de constru o, ocasionando

    seguidos descuidos nas obras, e reduzindo a capacidade do concreto em

    proteger as armaduras contra a corroso. Com o temp o, a tecnologia de

    fabricao do concreto foi avanando, com a melhori a das propriedades dos

    aditivos, adies e ligantes, possibilitando uma re duo significativa nas

    sees das peas de concreto armado em funo do au mento das resistncias

    mecnicas (FERREIRA, 2000).

    2.2. HISTRICO DA PONTE DO RIO CLARO E CARACTERST ICAS DAS PONTES

    PROJETADAS ENTRE 1950 A 1960

    2.2.1. HISTRICO DA PONTE DO RIO CLARO

    A ponte que transpe a rio Claro no municpio de J ata, localizada na

    BR 364 (antiga BR 31), foi inaugurada em 1957 pelo ento presidente

    Juscelino Kubitschek de Oliveirao. A estrutura foi necessria no poca para

    substituir uma ponte de madeira que j se encontrava que no atendia mais as

    demandas crescentes existentes no local.

    Com a construo de um rodo anel no municpio de Ja ta com a duplicao da

    BR 364 (GO 060), foi necessrio novamente transpor o rio Claro com a

    construo da segunda ponte, sendo esta mais robust a com pilares e

    elementos de fundao com maior seo do que os ele mentos da ponte de

    1957.

    Em dezembro de 2010 a Revista do CREA-GO veio a pblico com uma

    reportagem que trouxe a ponte do rio Claro em sua capa, alertando sobre a

    necessidade de monitoramento das obras pblicas, motivada por um pedido do

    Conselho Consultivo da Inspetoria de Jata. Na ocasio, o CREA em Goinia

    recebeu a ata da reunio onde foi levantado as preo cupaes quanto as

    armaduras expostas das estruturas de fundao da po nte.

  • 5

    Na ocasio o CREA -GO solicitou ao corpo tcnico da Associao

    Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo (A DENDI), que fizesse um

    parecer sobre a situao da ponte.

    Conforme a Revista (CREA - GO, 2010), o corpo tcnico da ABENDI,

    com o apoio de algumas entidades relacionadas ao tema, avaliou, atravs de

    fotos do local, o estado dos pilares da ponte sobre o Rio Claro, na BR-060,

    entre Jata e Mineiros. A situao desta obra foi d enunciada, no ano passado,

    pelos integrantes do Conselho Consultivo do Crea-GO de Jata.

    Ainda segundo a publicao, "verifica-se, pela av aliao das fotos, que

    as estruturas (colunas) esto em um estado avanado de corroso, o que pode

    colocar em risco a segurana da ponte e de seus usu rios. A arquiteta

    argentina Nadia Elisabet Rosenburt, da CAEFE, especialista responsvel por

    inspees em Concreto na Argentina e em toda a Amr ica do Sul, e o gerente

    comercial da ARCTEST, Luiz Fernando Vieira Pacchioni avaliam que o uso da

    tcnica de Tomografia em Concreto Armado TCA produziria uma avaliao

    completa da estrutura, o que permitiria verificar o grau de comprometimento da

    estrutura da ponte face ao avanado estado de corro so do concreto e da

    armao das colunas. Com base nessa avaliao, po ssvel definir tcnicas

    de reparo e reforo que permitiriam ampliar a vida da obra e garantir a

    segurana de seus usurios. A Figura 3 ilustra a referida reportagem".

    Figura 3: Imagem de pilares e fundaes da ponte em 2010.

  • 6

    A imagem da capa da revista de dezembro de 2010 pode ser verificada

    na Figura 4.

    Figura 4: Capa da Revista do CREA - GO em dezembro de 2010.

    2.2.2. CARACTERSTICAS GERAIS DE PONTES PROJETADAS ENTRE 1950 E

    1960

    Conforme o Manual de Inspeo de Pontes Rodovirias do DNIT

    (2004), as pontes projetadas entre 1950 e 1960, possuem as seguintes

    caractersticas gerais:

    Seo Transversal: largura total de 8,30m, largur a de pista de 7,20m, dois

    guarda-rodas de 0,55m com dois guarda-corpos de 0,15/0,60m, sobre os

    guarda-rodas.

    Normas Brasileiras: NB-1/1946 e NB-2/1946; Pontes Classe 24

  • 7

    Normas Rodovirias: NPER/1949, Normas para Projeto de Estradas de

    Rodagem.

    Cargas Mveis das Classes Especial e I: Compresso r de 24 tf, tantos

    Caminhes de 12 tf quantas forem as faixas dde trfego menos uma e Multido

    conforme a pea e o vo terico, basicamente de 500 kgf/m.

    Coeficiente de Impacto: = 1,3

    2.2.3. SEO TRANSVERSAL

    Conforme o Manual de Inspeo de Pontes Rodovirias do DNIT

    (2004), as sees transversais das pontes projetada s entre 1950 e 1960,

    possuem as seguintes caractersticas:

    Pista com largura de duas faixas de trfego

    Guarda-corpos baixos

    Guarda-rodas ineficazes

    Ausncia de pingadeiras

    Drenos igualmente espaados, inclusive sobre as sa ias de aterro

    Transversinas ligadas laje

    Sobrelaje ou pavimentao de grande espessura.

    Nas Figuras 5 e 6, verifica-se detalhes da Seo Tr ansversal.

    Figura 5: Seo transversal

    Fonte: Manual de Inspeo de Pontes Rodovirias do DNIT (2004).

  • 8

    Figura 6: Detalhe 1 da Figura 03

    Fonte: Manual de Inspeo de Pontes Rodovirias do DNIT (2004).

    2.3. PATOLOGIAS EM PONTES DE CONCRETO ARMADO

    O Bulletin dInformation (CEB N: 182, 1989), class ifica na forma abaixo

    os principais mecanismos de deteriorao que podem ocorrer durante a vida

    til de uma estrutura de concreto. As pontes rodovirias de concreto armado,

    foco deste trabalho, tambm esto sujeitas a ao d estes mecanismos que

    so:

    Fissurao;

    Corroso de armaduras;

    Ataques qumicos;

    Ataque fsico;

    Defeitos devido construo, concepo de projeto e detalhamento.

    A presena de fissuras em estruturas de concreto a rmado no ,

    necessariamente, indicao de deficincia de resistncia ou funcionamento e

    no deve ser, em geral, causa para alarme, consider ando a possibilidade de

    fissurao (CASTRO,1994).

    Sengundo DNIT, 2010, os fatores que provocam a deteriorao das

    pontes podem ser classificados em cinco grandes grupos:

    Fatores intrnsecos;

    Fatores resultantes do trfego rodovirio;

  • 9

    Fatores ambientais;

    Fatores resultantes do tipo e intensidade da manuteno;

    Fatores correlacionados atividade humana.

    Os fatores intrnsecos so intimamente ligados e strutura; isto significa

    que a estrutura pode abrigar certos fatores de degradao ou serem mais

    suscetveis de danos. Os principais fatores intrnsecos so a idade e a

    qualidade do concreto; influem na qualidade do concreto a qualidade e a

    quantidade do cimento, a qualidade dos agregados, os aditivos e adies e

    principalmente, a relao gua/cimento. A escolha dos materiais e sua

    dosagem adequada permitem obter, alm da resistncia mecnica desejada,

    outras caractersticas indispensveis para a durabilidade: porosidade,

    permeabilidade, densidade, compacidade e baixa fissurao (DNIT, 2010).

    Os fatores resultantes do trfego rodovirio so de natureza externa e

    so resultantes da utilizao da estrutura; as carg as rodovirias e a velocidade

    dos veculos tm crescido continuamente, enquanto que a distncia entre eixos

    tem diminudo; muitas pontes no conseguem suportar , sem danos, esta

    evoluo, principalmente pelo grande aumento dos ef eitos dinmicos. As

    cargas rodovirias majoradas provocam o desgaste da pavimentao, o

    aumento dos efeitos da fadiga, a fissurao e apres sam o desgaste das juntas

    de dilatao e dos aparelhos de apoio (DNIT, 2010).

    Os fatores ambientais so de natureza climtica ou atmosfrica; os

    primeiros, tais como variaes sazonais e dirias de temperatura, tempestades

    e presso do vento, so independentes da atividade humana, enquanto que os

    segundos, tais como poluio atmosfrica, chuva cida, guas poludas por

    produtos qumicos, dos rios e subterrneas, so de responsabilidade humana e

    degradam tanto as superestruturas como as infraestruturas (DNIT, 2010).

    A manuteno, na maioria das vezes, o fator deci sivo que influencia a

    durabilidade das pontes; a manuteno, preventiva o u corretiva, implicando em

    limpeza, proteo anticorrosiva e medidas corriquei ras de conservao, um

    fator decisivo na durabilidade. A manuteno de rot ina quando inadequada e

    insuficiente permite a degradao da estrutura, ain da que ela tenha sido bem

  • 10

    construda, com a utilizao de materiais e equipam entos adequados (DNIT,

    2010).

    Os quatro fatores explicitados acima podem, ainda, ser classificados

    em dois outros grandes grupos, conforme haja ou no a interveno humana: a)

    Fatores objetivos: fatores independentes da atividade humana no domnio da

    engenharia de pontes; b) Fatores subjetivos: fatores dependentes da atividade

    humana, na engenharia de pontes e em outros domnios (DNIT, 2010).

    2.3.1. Causas fsicas

    Segundo o DNIT (2006), as causas fsicas da deteriorao do concreto

    podem ser agrupadas em duas categorias:

    a) desgaste Superficial, ou perda de massa devida abraso, eroso e

    cavitao;

    b) fissurao, devidas a gradientes normais de temp eratura e umidade, a

    presses de cristalizao de sais nos poros, a carr egamento estrutural e

    exposio a extremos de temperaturas, tais como con gelamento ou fogo.

    2.3.1.1. FISSURAS

    A presena de fissuras em estruturas de concreto a rmado no ,

    necessariamente, indicao de deficincia de resistncia ou funcionamento e

    no deve ser, em geral, causa para alarme, consider ando a possibilidade de

    fissurao (CASTRO,1994). Segundo Rocha, 2011, as f issuras so provocadas

    por tenses oriundas de atuao de sobrecargas ou d e movimentaes de

    materiais, dos componentes ou da obra como um todo. Nas pontes as fissuras

    so provocadas, principalmente por:

    Movimentaes provocadas por variaes trmicas e de umidade;

  • 11

    Atuao de sobrecargas ou concentrao de tenses;

    Deformabilidade excessiva das estruturas;

    Alteraes qumicas de materiais de construo

    Figura 7: Fissura devido a retrao trmica

    Fonte: Manual de Recuperao de Pontes e Viadutos R odovirios

    (DNIT,2010).

    2.3.1.2. UMIDADE

    A umidade do ar o nome dado ao vapor de gua existente na

    atmosfera que varia de acordo com a temperatura e a presso do clima. A

    umidade no visvel a olho nu, necessita-se de aparelhos como o higrmetro

    para observ-la, mas ao saturar, o ar provoca alteraes visveis como o

    caso de nevoeiros e neblinas. A umidade pode ser expressa em nmeros

    absolutos (g/m) e relativos (%) onde os relativos se sobressaem. Quando

    usado sob forma relativa, aponta para capacidade limite que o ar possui que o

    permite reter o vapor de gua. No inverno, a umidade relativa do ar bem

    baixa causando ar seco. J no vero, a umidade do ar mais alta. (CABRAL,

    2008).

  • 12

    As patologias mais comuns nas construes so as penetraes de

    gua ou as formaes de manchas de umidade, os quais so muito freqentes

    e trazem conseqncias bastante graves, seja pela aparncia, como tambm

    pelas caractersticas da estrutura (Rocha 2011).

    Conforme Veroza (1991), a umidade a causa ou o meio necessrio

    para o aparecimento da grande maioria das patologias em construo. Ela

    indispensvel para o aparecimento de mofo, eflorescncia, ferrugem, perda de

    pintura, de rebocos e ate causa de acidentes estruturais. (p. 149).

    2.3.1.3. AGRESSIVIDADE DO MEIO AMBIENTE

    Segundo DNIT, 2010, alm dos sulfatos e cloretos, a agressividade do

    meio ambiente pode manifestar-se pela poluio atmo sfrica, atravs do

    dixido de carbono e das chuvas cidas, que encurtam a vida til da estrutura,

    quando penetram em trincas e fissuras pr-existentes. A variao brusca de

    temperatura, principalmente uma chuva fria logo ap s uma forte e continuada

    exposio ao sol quente, pode provocar trincas e fi ssuras; analogamente, a

    alternncia de superfcies midas e secas. As classes de agressividade do

    concreto podem ser verificadas na Tabela 1 a seguir.

    Tabela 1: Classes de agressividade do concreto

    Fonte: NBR 6118.

  • 13

    2.3.2. Causas qumicas de patologias nas pontes de concret o armado

    Segundo DNIT, 2010, praticamente todas as causas qumicas de

    patologias do concreto tm origem em falhas humanas, ocorridas desde a fase

    inicial de projeto, prolongando-se durante a execu o da obra e estendendose

    ao longo da vida til da estrutura. Na fase de projeto e especificaes, a

    avaliao otimista da agressividade do meio ambient e, a escolha inadequada

    do cimento, a dosagem imprpria e a falta de indica o de aditivos; na fase de

    construo, frmas pouco rgidas, vibrao e adensa mentos incompletos e

    insuficiente tempo de cura e, na fase de utilizao , a falta de manuteno

    preventiva e corretiva; todos estes fatores, isolados ou combinados, contribuem

    para tornar o concreto poroso, permevel e fragilizado.

    2.3.2.1. CORROSO DA ARMADURA

    De acordo com Veroza (1991), a corroso da armadu ra do concreto

    a interao destrutiva de um material com o ambient e que pode ser por

    processo qumico ou eletroqumico. Basicamente, so dois os processos

    principais de corroso que podem sofrer as armadura s de ao para concreto

    armado: a oxidao e a corroso propriamente dita.

    Segundo (Cnovas, Apud Rocha 2010), a corroso qumica, em geral,

    a menos importante no concreto armado, a corroso provocada por

    reaes qumicas normais. Todos os cidos inorgnic os (sulfdrico, clordrico,

    ntrico, fluordrico, entre outros) so agentes vio lentos de corroso, sendo os

    mesmos gotejados em aos, os perfuram rapidamente. Havendo a presena de

    cloretos com a gua ruinosa, formam-se eletrlito com cloro livre que reage

    com o ferro, que h a formao de ferrugem. O cloro e cloretos so

    perigosssimos para a armadura e tambm para o concreto, porque a reao

    contnua, os mesmos so muito encontrados em aditiv os, j que so

    aceleradores de pega muito eficientes e rpidos.

  • 14

    Segundo Cnovas (1988), a corroso qumica, em geral, a menos

    importante no concreto armado, a corroso provocada por reaes qumicas

    normais. Todos os cidos inorgnicos (sulfdrico, clordrico, ntrico, fluordrico,

    entre outros) so agentes violentos de corroso, se ndo os mesmos gotejados

    em aos, os perfuram rapidamente. Havendo a presen a de cloretos com a

    gua ruinosa, formam-se eletrlito com cloro livre que reage com o ferro, que

    h a formao de ferrugem. O cloro e cloretos so p erigosssimos para a

    armadura e tambm para o concreto, porque a reao contnua, os mesmos

    so muito encontrados em aditivos, j que so aceleradores de pega muito

    eficientes e rpidos.

    Segundo Rocha, 2010, o processo de proteo contra a corroso

    qumica do concreto geralmente so processos que s aumentam a vida til da

    pea, mas a agresso continua. Geralmente no pode ser evitada. A nica

    soluo realmente perfeita seria remover o meio agr essivo, e dificilmente

    possvel. Uma das maneiras de aumentar a resistncia corroso qumica

    usar cimentos adequados. Os cimentos resistentes aos sulfatos e os cimentos

    pozolnicos resistem bem melhor a quase todos os ti pos de substancias

    agressivas.

    2.3.2.2. ATAQUE DE SULFETOS

    As trincas so resultantes de reaes qumicas exp ansivas entre

    sulfatos, existentes no solo, na gua do mar ou em elementos contaminados

    existentes no prprio concreto ou no cimento, e que penetraram em concretos

    midos e permeveis. Em geral, estas reaes tm lugar quando a estrutura

    fica submetida a uma temperatura no maior que 30 C, durante a maior parte

    de sua vida (DNIT, 2010).

    Os ataques dos sulfatos podem ser evitados com a utilizao de

    cimentos adequados, tais como o Cimento Portland resistente a sulfatos,

    Cimento Portland pozolnico e Cimento Portland de a ltoforno. O objetivo

    principal conseguir um concreto denso, com redu o da porosidade e da

  • 15

    permeabilidade e, consequentemente, da movimentao da umidade, inibindo

    a reao qumica com os sulfatos (DNIT, 2010).

    2.3.2.3. ATAQUE DE CLORETOS

    O concreto de boa qualidade, com cobrimento adequado, envolve as

    armaduras com uma camada passiva, protetora, que impede a sua corroso.

    Entretanto, se o cobrimento insuficiente ou se o concreto permevel, a

    camada passiva protetora pode ser rompida na presena de grande quantidade

    de ons-cloreto. Os cloretos podem ter sua origem no cloreto de sdio,

    conhecido como sal de cozinha, existente em regies marinhas, no prprio

    cimento utilizado, nos aditivos, nos agregados mal lavados, na gua da mistura

    e na gua usada na cura do concreto. Quando a camada protetora rompida,

    a armadura pode sofrer corroso, que um fenmeno eletroqumico; a

    corroso do ao produz xido de ferro e hidrxido d e ferro, que tm um volume

    muito maior que a armadura original, no afetada (D NIT, 2010).

    2.3.2.4. CARBONATAO

    O dixido de carbono reage com o hidrxido de clc io [Ca (OH)2]

    existente na argamassa do concreto, provocando, eventualmente, um

    decrscimo crtico na alcalinidade; o valor do pH cai, de 13 para um valor em

    torno de 9, que, normalmente insuficiente para proteger a armadura contra a

    corroso; a profundidade da carbonatao aumenta co m o tempo e as

    armaduras deixam de estar passivadas um dano dif cil de ser visualizado

    numa inspeo. Para ser detectado faz-se necessrio o uso de um ensaio

    simples, com a aplicao de fenolftalena com indic ador na superfcie recm

  • 16

    fraturada do concreto. A parte do concreto carbonatada fica incolor (pH < 9) e a

    parte no carbonatada adquire a cor vermelha carm im (DNIT, 2010).

    2.3.2.5. EFLORESCNCIA

    Eflorescncias so depsitos salinos que se formam na superfcie de

    materiais cermicos, resultantes da migrao e post erior evaporao de

    solues aquosas salinizadas (SANTOS; SILVA FILHO, 2009)

    A gua pura da condensao da neblina ou do vapor dgua e a gua

    mole da chuva contm pouco ou nenhum on de clcio. Quando estas guas

    entram em contato com a pasta de cimento Portland, tendem a hidrolisar ou

    dissolver os produtos que contm clcio. Tecnicamente, a hidrlise da pasta de

    cimento continua at que a maior parte do hidrxido de clcio tenha sido

    retirada por lixiviao. Com isso, os constituintes cimentcios da pasta de

    cimento endurecida ficam susceptveis decomposi o qumica (Mehta &

    Monteiro, 2008).

    Esse processo, consequentemente, reflete em gis de slica e alumina

    com pouca ou nenhuma resistncia. Alm da perda de resistncia, a lixiviao

    do hidrxido de clcio do concreto pode ser considerada indesejvel por razes

    estticas. Frequentemente, o produto lixiviado interage com o CO2 presente no

    ar e forma uma crosta esbranquiada de carbonato de ccio na superfcie. O

    fenmeno conhecido por eflorescncia (Mehta & Monteiro, 2008).

    A grande maioria das eflorescncias pode ser removida por processos

    simples, tais como: escovao com escova dura e sec a, escovao com

    escova e gua, leve jateamento dgua e leve jateamento de areia (DNIT,

    2010).

  • 17

    2.4. CONSIDERAES SOBRE TEMPO DE VIDA TIL DO CONCRETO

    ARMADO

    O concreto um material que apresenta alta resistncia s tenses de

    compresso, porm, apresenta baixa resistncia trao (cerca de 10 % da

    sua resistncia compresso). Assim sendo, imperiosa a necessidade de

    associar ao concreto um material com alta resistncia trao, com o objetivo

    deste material, disposto convenientemente, resistir s tenses de trao

    atuantes. Com esse material composto (concreto e armadura barras de ao),

    surge ento o chamado concreto armado, onde as ba rras da armadura

    absorvem as tenses de trao e o concreto 6 absorv e as tenses de

    compresso, podendo ainda ser auxiliado tambm por barras de ao

    (BASTOS, 2006).

    Nenhum material indefinidamente durvel, pois suas propriedades

    variam em decorrncia da interao da sua estrutura, mais especificamente, da

    sua microestrutura com o meio ambiente. As variae s ocorrem ao longo do

    tempo e a vida til de um determinado material se esgota quando suas

    propriedades tornam seu uso inseguro ou antieconmi co (ROQUE, J.A.,

    MORENO JUNIOR, A.L., 2005).

    2.5. REPAROS E REFOROS NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

    ARMADO

    Faz-se presente o reforo em uma estrutura quando existe a

    necessidade de aumentar a sua capacidade resistente ou para corrigir

    possveis falhas que fazem supor que a capacidade de carga prevista

    inicialmente diminuiu (VALENZUELA SAAVEDRA, M.A., 2010).

    Segundo DNIT (2006), as atividades diferenciadas para recuperao

    das Patologias do Concreto podem variar, em nmero, de acordo com a

    patologia a ser tratada, a gravidade da mesma e o tipo e dimenso da obra;

  • 18

    nenhuma delas, entretanto causa qualquer agresso p ermanente ao meio

    ambiente. As atividades de recuperao so resumida s a seguir:

    a) sinalizao: instalao e manuteno;

    b) desvio de trfego;

    c) plataformas suspensas de trabalho;

    d) tratamento de trincas e fissuras;

    e) descascamento do pavimento com escarificadores;

    f) recomposio parcial do pavimento com argamassa enriquecida por

    microslica, acrlico, ltex ou epxi;

    g) demolio e remoo de pavimento de concreto;

    h) recomposio do pavimento com concreto fck = 30 MPa;

    i) jateamento de areia;

    j) jateamento de gua;

    k) corte de concreto;

    l) concreto fck = 30 MPa;

    m) concreto projetado, fck = 30 MPa;

    n) pintura hidrofugante;

    o) limpeza de superfcies: escovao e aplicao de soluo diluda de cido;

    p) injeo de epxi;

    q) os materiais, provenientes de tratamentos ou excedentes de qualquer

    natureza, imediatamente aps a concluso das obras, devem ser removidos

    para locais previamente determinados.

  • 19

    3. MATERIAIS E MTODOS

    O mtodo utilizado para a obteno dos objetivos p ropostos ser a

    realizao de pesquisas de campo para obteno da s ituao da ponte no rio

    Claro, no municpio de Jata (GO). Propem-se ainda a realizao de uma

    pesquisa junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte - DNIT

    para a verificao da existncia de estudos ou projetos para a efetivao de

    reparos e ou manuteno na referida ponte.

    Para o atendimento dos objetivos sero realizados as seguintes aes:

    Pesquisa junto ao DNIT para obteno de informae s quanto ao

    andamento dos estudos, projetos, oramentos e demai s elementos

    necessrios para a realizao e efetivao da manut eno e dos

    reparos, haja visto as condies precrias das estruturas foram

    alertadas e vieram a pblico pela revista do CREA em dezembro de

    2010.

    Realizao de registros fotogrficos da ponte para a verificao das

    patologias conforme o item 8.2.4.2 do Manual de Inspeo de Pontes

    rodovirias do DNIT (2004).

  • 20

    4. RESULTADOS E DISCUSSES

    4.1. PESQUISA JUNTO AO DNIT

    A pesquisa de campo junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura

    de Transporte (DNIT) ocorreu na sede do rgo no mu nicpio de Goinia, no

    dia 09 de maro de 2015, onde foram obtidas informa es quanto as aes

    prvias realizadas para a realizao dos reparos ne cessrios na ponte do rio

    Claro no municpio de Jata (GO).

    Na ocasio, verificou-se que o DNIT contratou a el aborao de um

    Projeto Bsico de Engenharia para ampliao da ponte do rio Claro, o qual foi

    realizado em maio de 2014 pela empresa ACCIONA ENGENHARIA vencedora

    do processo licitatrio realizado pelo rgo.

    O referido Projeto Bsico aborda elementos como:

    Dados gerais;

    Descrio geral;

    Convenes adotadas;

    Caractersticas de implantao;

    Caractersticas geomtricas e estruturais

    Caractersticas dos elementos de desempenho funcional

    Diagnstico

    Sugestes para o tratamento das patologias

    Atributos de durabilidade

    ANEXO I - Relatrio tcnico

    ANEXO II - Fotos

    ANEXO III - Desenho topogrfico

    ANEXO IV - Desenho mapeamento de patologias

    No Projeto Bsico, elaborado pela empresa ACCIONAM

    ENGENHARIA, verifica-se no item de diagnstico, qu e a ponte do rio Claro,

    pode-se verificar que existem elementos textuais, peas grficas (pranchas

    com levantamentos) e fotos com indicaes de patolo gias.

  • 21

    4.2. DIAGNSTICO DA PONTE DO RIO CLARO ELABORADO PELA

    EMPRESA ACCIONA ENGENHARIA

    A empresa Acciona Engenharia realizou em maio de 2014, um

    PROJETO B`SICO PARA A AMPLIAO DA PONTE DO RIO CLA RO II, que

    contemplou o diagnstico e demais aspectos tcnicos para a recuperao da

    estrutura e das patologias da ponte. Um levantamento da estrutura foi

    realizado, como pode ser verificado na Figura 8. O corte da seo transversal

    pode ser verificado na Figura 10.

    Figura 8: Vista em planta e corte longitudinal da p onte

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

    Nas Figuras 9 e 10 pode-se verificar que as patologias foram

    verificadas e transcritas para o levantamento, facilitando a visualizao dos

    locais afetados.

  • 22

    Figura 9: Vista em planta de patologias

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

  • 23

    Figura 10: Corte AA e BB apresentando patologias

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

  • 24

    4.3. DESCRIO DO DANOS E PATOLOGIAS VERIFICADOS NO PROJETO

    B`SICO

    4.3.1. Quadro de Deformaes (Flechas)

    Conforme o Projeto Bsico (2014), os tramos dos encontros,

    aparentemente da ponte, apresentam flechas, observando-se a linha superior

    dos guarda-corpos lado jusante, provavelmente causado por fluncia que no

    foi considerada na execuo do projeto.

    4.3.2. Quadro de Danos nas Lajes

    Conforme o Projeto Bsico (2014), as lajes apresentam buracos,

    armadura exposta, concreto desagregado, fissuras, infiltraes de pequenas

    incidncias e carbonatao de incidncia mdia.

    Figura 11: Vista Lateral Sentido Jata - Mineiros e Placa de Apoio

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

    Conforme o Projeto Bsico (2014), as fissuras apresentadas so

    centrais, longitudinais, com infiltrao de guas pluviais e com eflorescncias

    ao longo da fissura. A ocorrncia desta fissura se da pelo momento principal,

    que est projetado para um TB 36,podendo ser tanto armadura insuficiente,

  • 25

    quanto armadura comperda de seo por corroso ou f adiga ou utilizao da

    via por cargas maiores que a projetada.

    Figura 12: Vista inferior, fissura, concreto desagr egando, infiltrao e

    eflorescncia

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

    Conforme o Projeto Bsico (2014), as fissuras ao longo do tempo

    geram infiltraes, desgaste do concreto e carbonat ao. Observam-se trincas

    transversais nas faces inferiores das lajes laterais, com eflorescncias,

    manchas de umidade e formao de produtos carbonata dos, em situao

    prxima posio dos eixos transversais dos pilare s de um mesmo apoio,

    gerado por um momento secundrio, podendo ser tanto armadura insuficiente,

    quanto armadura com perda de seo por corroso ou fadiga.

    4.3.3. Eflorescncias nas faces inferiores das lajes do ta buleiro

    Projeto Bsico (2014), nos diversos tramos da obra, encontram-se

    eflorescncias nas faces inferiores das lajes do tabuleiro, tanto nas lajes

  • 26

    laterais em balano quanto nas lajes centrais entre longarinas (ver fotos 3 a 6)

    eflorescncias so manchas esbranquiadas que aparecem em lajes mais

    porosas, onde ocorre a percolao de guas pluviais; estas guas carreiam a

    cal livre do concreto (hidrxido de clcio) que, ao aflorar na superfcie inferior,

    reage com o dixido de carbono, formando sais de ca rbonato de clcio, os tais

    produtos carbonatados, de cor branca.

    Figura 13: Concreto desagregado e armadura exposta

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

    Projeto Bsico (2014), as eflorescncias encontradas podem ou no

    estar comprometendo a durabilidade do concreto e do ao das lajes, funo da

    percolao de guas pluviais continuada, observada em alguns pontos das

    lajes; com a substituio da pavimentao, o novo p avimento rgido de

    concreto, incorporado laje, dever apresentar caractersticas de

    impermeabilidade e conduo de guas pluviais (caimentos) suficientes para

    impedir esta manifestao patolgica, o inicio da e florescncia foi causado

    pelas trincas provocadas pela solicitaes.

    4.3.4. Quadro de Corroso Apresentado pelas Lajes dos Tabu leiros

    Projeto Bsico (2014), as lajes dos tramos de apoio apresentam pontos

    de corroso de armaduras, em decorrncia da existncia de buzinotes

  • 27

    danificados, com comprimentos insuficientes, escorrendo gua pluvial pelas

    faces aparentes do concreto; o mesmo ocorre em todas as lajes laterais em

    balano (lado montante e jusante), na posio das j untas de dilatao

    transversais dos tabuleiros, decorrente da infiltrao continuada de guas

    pluviais, o processo de corroso se acelera com a f ormao das trincas e a

    perda da camada protetora, seja por desgaste da superfcie por abraso,

    desplacamento ou outro, porm a ponte j apresenta uma idade avanada, que

    mesmo sem a presena destas patologias, pode aprese ntar uma carbonatao

    que atinja as armaduras.

    4.3.5. Quadro de Danos das Vigas Longarinas

    Projeto Bsico (2014), as vigas longarinas praticamente no

    apresentam danos, restando infiltraes e carbonata o de pequena incidncia,

    provocado pela idade avanada da OAE. O aspecto e c obrimento do concreto

    esto em boas condies.

    Figura 14: Fissura, carbonatao e eflorescncia

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

  • 28

    4.3.6. Quadro de Danos das Vigas Transversais

    As vigas transversais apresentam carbonatao, fis suras e armaduras

    expostas de pequena incidncia. A corroso das armaduras expostas deve-se

    a funo da continuada percolao de guas pluviais pelas juntas de dilatao

    transversais dos tabuleiros, j as fissuras so provocadas pela solicitao do

    momento principal e momento secundrio. (ver foto 11 a 16) (PROJETO

    B`SICO, 2014).

    4.3.7. Sobrecargas

    Nas obras brasileiras mais antigas (mais de 50 anos) o aumento do

    peso prprio decorrente de camadas excessivas de pavimentao asfltica,

    colocadas sobre um pavimento rgido de concreto, original da obra,

    configurando sobrecargas no previstas ao tabuleiro , alm de consumir boa

    parte da reserva portante da obra, mascaram possveis deformaes dos

    tabuleiros (DNIT - PROJETO B`SICO, ACCIONA, 2014).

    4.3.8. Juntas de Dilatao Transversais ao Tabuleiro

    No foram localizadas juntas de dilatao na obra, provvel

    deteriorao ao longo do tempo sem manuteno adequ ada (DNIT - PROJETO

    B`SICO, ACCIONA, 2014).

    4.3.9. Transio da Super para a Mesoestrutura

    Pela idade da ponte, os aparelhos de apoio utilizado nas pontes, j

    apresentam sinais de esmagamento (DNIT - PROJETO B`SICO, ACCIONA,

    2014).

  • 29

    4.3.10. Mesoestrutura

    Os pilares apresentam eroso na base, provocados p elo fluxo de gua

    do rio, e consequentemente eroso das armaduras. Os pilares centrais que

    mais sofrem com o fluxo so os mais deteriorados, p orm no foi possvel

    vistoria-los melhor dado ao grande fluxo de gua presente na poca de vistoria

    da ponte, porm, independentemente do estado da eroso, ser detalhado o

    reparo de todos os pilares (DNIT - PROJETO B`SICO, ACCIONA, 2014).

    4.3.11. Infraestrutura

    Apresenta eroso do terreno de fundao de pequena incidncia, em

    especial junto aos apoios de extremidade devido a percolao de gua junto

    aos encontros. No h sinais de recalque, estacas desenterradas e

    deslocamento das fundaes, bem como no h reflexo s visveis sobre a meso

    e superestrutura (DNIT - PROJETO B`SICO, ACCIONA, 2 014).

    4.3.12. Falha de desempenho funcionais

    A sinalizao vertical est em bom estado de conservao (PROJETO

    B`SICO, 2014).

    4.3.13. Encontros e Taludes

    Terraplenos: instveis; identificam-se recapeamentos, afundamentos,

    degraus, trilhas e fissuras na pavimentao, nos do is encontros, em funo da

    declividade apresentada pelos taludes dos encontros e funo da pequena

    altura (varivel no trecho das lajes laterais em balano) das cortinas e a

    inexistncia de alas, est ocorrendo a perda de solo e carreamento de

    finos sob as cortinas, que desestabiliza parcialmente os terraplenos e ocasiona

    afundamento no significativo na pavimentao super ior (PROJETO B`SICO,

    2004).

  • 30

    Figura 15: Buraco na pista, ausncia de sinalizao e guarda-corpo

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

    Taludes Laterais aos Encontros: Sem proteo vegetal superficial que

    impea eroso, razo pela qual se observa fuga loca lizada de finos.

    Taludes sob a projeo da obra: Taludes em terreno natural ou com material

    de aterro. Apesar da declividade apresentada, no h sinais aparentes de

    desconfinamento do aterro principal do encontro, apenas eroses localizadas.

    Drenagens dos Taludes Laterais aos Encontros: O estado ruim de

    conservao dos dispositivos de drenagem (captao e conduo) das guas

    pluviais das aproximaes pode ter ocasionado inici o de eroso dos taludes,

    que observada em pontos localizados na regio dos encontros (PROJETO

    B`SICO, 2014).

    4.3.14. Pista

    Sinalizao horizontal: parcialmente desgastadas e / ou apagadas. (ver foto

    28 a 33), causados por falta de manuteno regular.

    Pavimentao: estado de conservao regular, contudo apresenta

  • 31

    irregularidades do pavimento; fissuras transversais e concntricas,

    caractersticas da formao de panelas eafundamen tos do pavimento

    asfltico (recalques do terrapleno); em algumas juntas os remendos

    causam ressaltos na pavimentao; buracos distribue m-se ao longo do

    tabuleiro, causados pelo trafego de veculos, sem as devidas manutenes

    peridicas.

    Defensas metlicas (guard-rails ), na aproximao e sada da obra:

    No foram localizadas defensas metlicas posicionadas adequadamente nos

    trechos dos encontros, devendo ser objeto de interveno por ocasio da etapa

    de recuperao e ampliao da mesma (PROJETO B`SICO , 2014).

    4.3.15. Circulao de Pedestres

    Passeios laterais: no h passeios laterais na obra.

    Guarda-corpos: padro antigo, com altura insuficiente, alto grau d e corroso

    das armaduras, parcialmente chumbados no tabuleiro, com alto grau de

    danificao, inexistente em alguns lugares, devido a choque de veculos, idade

    avanada da OAE e falta de manuteno (DNIT - PROJE TO B`SICO,

    ACCIONA, 2014).

    Figura 16: Ausncia de guarda-corpo e guard-rail

    Fonte: Projeto Bsico - Acciona Engenharia, 2014.

  • 32

    4.3.16. Drenagem e Conduo de `guas Pluviais da Pista e Ta buleiros

    Drenagem de Pista: buzinotes de drenagem obstrudos, curtos, com

    corroso e espaamentos insuficientes; apresentam i nfiltrao de guas

    pluviais em torno do permetro externo, na interface com o concreto das lajes

    laterais em balano, causado pela deteriorao ao l ongo do tempo e falta de

    manuteno da pista.

    Pingadeiras: existentes, com bom estado de conservao.

    Estanqueidade das Lajes: Trechos com infiltraes / percolaes de guas

    fluviais; eflorescncias de origem congnita e adquirida; identificada infiltrao

    na posio da trinca central, longitudinal, encontr ada nos tramos dos encontros,

    em decorrncia das trincas mencionadas anteriormente e pela deteriorao do

    pavimento e juntas de dilatao (DNIT - PROJETO B`S ICO, ACCIONA, 2014).

    4.3.17. Acmulo de detritos na meso e infraestrutura

    No dia da vistoria a obra apresentava um gabarito vertical fluvial de

    aproximadamente, 4,70 m, distncia obtida entre o n vel dgua e o fundo de

    uma das vigas transversinas do tramo.

    No se identificou acmulo de detritos e vegetao , junto aos pilares

    vos centrais;

    Recomenda-se inspees peridicas, evitando-se o r epresamento do

    rio e esforos adicionais no previstos em projeto, que, a longo prazo, podem

    comprometer a estabilidade estrutural da obra (DNIT - PROJETO B`SICO,

    ACCIONA, 2014).

  • 33

    4.4. MEDIDAS DE RECUPERAO PROPOSTAS NO PROJETO B` SICO DA

    EMPRESA ACCIONA ENGENHARIA

    A recuperao das patologias e danos estruturais to relevante

    quanto a verificao e a realizao do diagnstico correto. O Projeto Bsico

    apresenta as seguintes metodologias para a recuperao das estruturas:

    Metodologia para Tratamento Superficial de Concreto Aparente

    Metodologia para Tratamento Superficial do Concreto (Esttico)

    Metodologia para Tratamento de Fissuras com Microcimento

    Metodologia para Tratamento das Trincas no Fundo da Laje do

    Tabuleiro

    Metodologia para Instalao de Novos Buzinotes

    Metodologia para Refazimento das Nervuras Prximas as Juntas de

    Dilatao

    Metodologia para Vedao das Juntas de Dilatao

    Os detalhamentos das metodologias propostas pela empresa podem

    ser verificados no Projeto Bsico.

    Durante a pesquisa junto ao DNIT, verificou-se que as metodologias

    para a recuperao ainda estavam em fase de estudo, uma vez que para a

    realizao de execuo o rgo dever propor uma li citao que levar em

    conta as possveis tcnicas e os custos associados, onde provavelmente, as

    tcnicas de menor custo sero adotadas.

  • 34

    5. RESULTADOS E DISCUSSES

    5.1. REALIZAO DE REGISTROS FOTOGR`FICOS ATUAIS E

    VERIFICAO DA SITUAO ATUAL DA PONTE DO RIO CLARO

    Para a compreenso da situao da ponte do rio Clar o, foi necessrio a

    realizao de registros fotogrficos em uma visita in loco, que ocorreu em

    setembro de 2015, com a finalidade de verificar as atuais condies desse

    importante patrimnio pblico, do ponto de vista econmico e de segurana.

    Em setembro de 2015, verificou-se que os elementos estruturais da

    ponte no receberam nenhum tipo de reparo ou refor o. Os pilares que

    apresentavam armaduras expostas em 2010 no recebe ram nenhum tipo de

    tratamento, como verificado na Figura 17.

    As patologias detectadas nas estruturas no Projeto Bsico elaborado

    pela empresa Acciona Engenharia, contratado pelo DNIT, no foram

    recuperadas, como pode ser verificado nas Figuras 18 e 19.

    Figura 17: Pilares com armadura exposta em setembro de 2015.

  • 35

    Figura 19: Laje sem recuperao ou reparo

    Figura 18: Transversinas apresentando eflorecncia e no recuperadas

  • 36

    Verificou-se que o guarda-corpo e o pavimento receberam recuperao,

    como pode ser visualizado na Figura 20.

    Figura 20: Guarda-corpo e pavimento recuperados

    A qualidade do pavimento e a auxncia de guarda-corpo, est

    intrinsecamente relacionados ao uso da estrutura, ou seja, tanto os pedestres,

    quanto os usurios de veculos automotores podero notar mais facilmente

    qualquer tipo de alterao nesses elementos, fazend o com que a recuperao

    dos mesmos seja menos morosa. Embora destaca-se que os elementos

    estruturais referidos anteriormente, em uma situa o de colapso podem trazer

    prejuzos econmicos e conduzir a riscos elevados p ara os usurios.

  • 37

    6. CONSIDERAES FINAIS

    A ponte foi construda em concreto armado e j possui mais de 50 anos

    de uso e hoje apresenta patologias visveis que comprometem a sua utilizao

    com segurana.

    Em 2010 o Conselho Consultivo do CREA - GO alertou a sociedade

    sobre a necessidade de recuperao dos danos na est rutura. Tal alerta

    culminou na contratao de um Projeto Bsico por parte do DNIT que

    contemplou diagnstico e recuperao da ponte, mas at o momento no

    ocorreu a execuo dos servios necessrios.

    A possibilidade de ocorrncia de um colapso na estrutura devido a

    diversos agentes verificados no estudo remetem a importncia de se executar

    a recuperao estrutural da ponte o mais breve poss vel, para que ocorra a

    preservao do patrimnio pblico e ocorra tambm o uso da estrutura com

    mais segurana para os usurios.

  • 38

    7. REFERNCIAS

    CEB; 1989. CEB Design guide: Durable concrete structures, Bulletin

    dInformation No. 182, Junho.

    Cabral, Gabriela; 2008. Umidade do ar, Disponvel:

    http://www.brasilescola.com/geografia/umidadear.htm. Acessado em 01 de

    Maio de 2015.

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    por diversas causas, Seminario S.4: Patologia estrutural en edificacion:

    Diagnostico y soluciones de intervencin, XII CEMCO - 92, Instituto de Ciencias

    de la Construccion Eduardo Torroja, Espanha,19p , Maro.

    CASTRO, E. K.;1994. Desenvolvimento de metodologia para manuteno de

    estruturas de concreto armado, Dissertao de Mestr ado, Universidade de

    Braslia, Braslia, 185p, Dezembro.

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    MEHTA, P. K.; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto, estrutura, propriedades e

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    PINHO, F. O. , BELLEI, I. H.; 2007. Pontes e viadutos em vigas mistas, 1 ed.,

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  • 39

    VITRIO, J. A. F.; 2002. Pontes Rodovirias: fundamentos, conservao e

    gesto. Recife. Editora CREA-PE

    SANTOS, Pedro Henrique Coelho; SILVA FILHO, Antnio Freitas.

    Eflorescncia: causas e consequncias. Salvador: [s.n.], 2008.

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    Rocha, E. A.; Manifestaes patolgicas em pontes d e concreto armado na

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