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FACULDADE ESTCIO ATUAL CURSO DE BACHARELADO EM CINCIAS CONTBEIS

DRIA MARA COSTA DOS SANTOS CAMILO MOURA REOLON JSSICA BARBOSA BARROS KARLA MARIA PEREIRA DE BARROS CORREIA WHENIA RAHILKA CAVALCANTE SOUSA RIBEIRO

IMPLANTAO DO HOMOLOGNET NAS RESCISES ELABORADAS EM 2011 PELA EMPRESA FRIOS RIO BRANCO IMP. E EXP. LTDA. LOCALIZADA NO MUNICPIO DE BOA VISTA - RR

BOA VISTA RR 2012.1

DRIA MARA COSTA DOS SANTOS CAMILO MOURA REOLON JSSICA BARBOSA BARROS KARLA MARIA PEREIRA DE BARROS CORREIA WHENIA RAHILKA CAVALCANTE SOUSA RIBEIRO

IMPLANTAO DO HOMOLOGNET NAS RESCISES ELABORADAS EM 2011 PELA EMPRESA FRIOS RIO BRANCO IMP. E EXP. LTDA. LOCALIZADA NO MUNICPIO DE BOA VISTA - RR

Projeto

de

pesquisa

apresentado

a

Faculdade Atual da Amaznia, como requisito para elaborao do Trabalho de Concluso de Curso.

BOA VISTA RR 2

2012.1

3

SUMRIO 1. APRESENTAO DO OBJETO DA PESQUISA .................................................. 04 1.1 DELIMITAO DO TEMA............................................................................... 04 1.2 DEFINIO DO PROBLEMA ......................................................................... 04 1.3 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 04 1.4 OBJETIVOS .................................................................................................... 05 1.4.1 Objetivo Geral .............................................................................................. 05 1.4.2 Objetivos Especficos ................................................................................... 05 2. REFERENCIAL TERICO .................................................................................... 05 3. METODOLOGIA.................................................................................................... 07 4. CRONOGRAMA .................................................................................................... 10 5. ORAMENTO ....................................................................................................... 10 REFERNCIAS ......................................................................................................... 11

4

1. APRESENTAO DO OBJETO DE PESQUISA 1.1 Delimitao do Tema Em razo de no haver atualmente uma ligao direta com o Ministrio do Trabalho e Emprego e muitas vezes da no exatido dos clculos efetuados para concluso de rescises de contratos de trabalho, o presente trabalho comparar as principais diferenas no modo de homologao atual e o modo usando o Homolognet, tendo como norte a Empresa Frios Rio Branco, localizada no municpio de Boa Vista - RR, a qual j adota o referido sistema, verificando as rescises elaboradas no ano de 2011 para estudo de caso.

Portanto, a pesquisa prope realizar uma anlise referente implantao do Homolognet nas rescises elaboradas em 2011 pela Empresa Frios Rio Branco Imp. e Exp. Ltda. localizada no Municpio de Boa Vista RR.

1.2

Definio do Problema Considerando a delimitao do tema, o trabalho procura compreender quais

so as principais diferenas (pontos positivos e negativos) encontrados com a utilizao do sistema Homolognet na empresa Frios Rio Branco Imp. e Exp. Ltda., em Boa Vista RR, no ano de 2011?

1.3

Justificativa Por ser um novo sistema elaborado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego

(MTE) para fornecimento do controle informatizado do agendamento das rescises contratuais, agilizao do procedimento de assistncia ao rescindido no momento da homologao da resciso e melhor acompanhamento da fase final do ciclo do vnculo empregatcio, o Homolognet no ainda obrigatrio no Estado de Roraima por motivo de estar em fase de adequaes, principalmente, nos quesitos relacionados aos clculos trabalhistas.

Sendo assim, gerou-se o interesse de conhecer o referido sistema e comparlo com o mtodo anteriormente adotado na empresa supracitada, verificando quais as suas principais diferenas e pontos positivos e/ou negativos encontrados durante sua utilizao no ano de 2011. 5

Portanto, a importncia da pesquisa mostrar ao pblico alvo (contadores, administradores, etc) o novo procedimento de homologao de resciso de contratos de trabalho, bem como a diferena relacionada ao procedimento anterior.

1.4

OBJETIVOS

1.4.1 Geral Analisar a implantao do Sistema Homolognet nas rescises emitidas em 2011 na Empresa Frios Rio Branco Imp. e Exp. Ltda., localizada no municpio de Boa Vista RR.

1.4.2 Especficos Compreender o funcionamento do Homolognet. Pesquisar o contexto histrico correlato a esse sistema. Examinar a legislao referente ao Homolognet. Identificar os pontos positivos e negativos encontrados com sua utilizao para elaborao de rescises no ano de 2011 na empresa retrocitada.

2. REFERENCIAL TERICO Surgimento da CLT no Brasil (histrico) A Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) surgiu pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, e foi sancionada pelo ento presidente Getlio Vargas, unificando toda legislao trabalhista existente no Brasil e introduziu inmeras disposies inovadoras, fruto da necessidade de renovao do pas. (CARRION, 2009, p. 20)

A CLT reflexo da poltica trabalhista de Vargas, o qual, ao chegar ao poder pela Revoluo de 1930, implantou um conjunto de leis trabalhistas que tinham por objetivo conquistar os trabalhadores e transform-los em base de sustentao poltica. Em 1930, criou o Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio e a Lei de Sindicalizao. Estabeleceu a jornada de trabalho de oito horas e tornou obrigatria a carteira profissional. Em 1939, foi criada a Justia do Trabalho e, em 1940, o salrio mnimo e o imposto sindical foram implantados. Em 1943, toda a poltica trabalhista de Vargas foi sintetizada na CLT, que continua em vigor at hoje. 6

(

http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,P

OR-971-366-h,00.html)Segundo Zanluca (), o principal objetivo da CLT :a regulamentao das relaes individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. A CLT o resultado de 13 anos de trabalho - desde o incio do Estado Novo at 1943 - de destacados juristas, que se empenharam em criar uma legislao trabalhista que atendesse necessidade de proteo do trabalhador, dentro de um contexto de "estado regulamentador.

A Consolidao das Leis do Trabalho, regulamenta as relaes trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicao j sofreu vrias alteraes, visando adaptar o texto s variveis da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relaes de trabalho e proteger os trabalhadores.

Carrion (2009, p. 20) diz que as acusaes dirigidas CLT so injustas, enquanto ela foi uma alavanca que estabeleceu direitos e mecanismos aplicveis em diversos lugares do pas e em categorias profissionais sem qualquer esprito ou experincia de aglutinao e capacidade de resistncia.

Zanluca () cita que, apesar das crticas que vem sofrendo, a Consolidao das Leis do Trabalho cumpre seu papel, principalmente na proteo dos direitos do trabalhador. Porm, por seus aspectos burocrticos e regulamentador, carece de uma atualizao, especialmente para simplificao de normas aplicveis a pequenas e mdias empresas. (http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm acesso em 22/2/2012)

PERIODIZAO HISTRICA DO DIREITO DO TRABALHO O incio do Direito do Trabalho no Brasil se deu com a abolio da escravatura em 1888. Com a assinatura da Lei urea, iniciou-se a referncia histrica do Direito do Trabalho Brasileiro. Salienta-se que, antes de 1888, havia experincias de relao de emprego to desprezveis que no abriam espao significativo para o florescimento das condies viabilizadoras do ramo 7

justrabalhista. Por esse motivo, no mereceram registro importante nas duas primeiras fases da Histria do Brasil. Costuma-se dividir a evoluo histrica do Direito do Trabalho Brasileiro em fases, sendo o primeiro perodo considerado significativo para a evoluo do Direito do Trabalho no Brasil. Intitulado de Manifestaes Incipientes ou Esparsas, desenvolveu-se entre os anos de 1888 at 1930. Caracterizou-se pela presena de movimentos operrios sem grande capacidade de organizao e presso, seja pelo seu surgimento e dimenso no quadro econmico-social da poca, ou pela influncia anarquista hegemnica no segmento mais mobilizado de suas lideranas prprias. Ainda junto dessa insipincia na atuao coletiva dos trabalhadores, tambm inexistiu uma dinmica legislativa intensa e contnua por parte do Estado em face da chamada questo social. Neste perodo, destacou-se o surgimento ainda assistemtico e disperso de vrias normas justrabalhistas, associadas a outras normas relacionadas questo social. So elas: 6- Decreto Legislativo n.1637/1907, que facultou a criao de sindicatos profissionais e sociedades cooperativas. O segundo perodo dessa evoluo histrica a fase da Institucionalizao (ou oficializao) do Direito do Trabalho, que se iniciou em 1930, tendo seu fim em 1945, juntamente com o trmino da ditadura de Getlio Vargas. Nos primeiros treze anos, ou seja, at 1943, essa fase se caracterizou por uma intensa atividade administrativa e legislativa do Estado. Getlio Vargas era rigoroso e reprimia qualquer manifestao operria e, para contrabalanar, instaurou um novo modelo de organizao do sistema justrabalhista, atravs de minuciosa legislao. Com a Constituio de 1934, voltou a prosperar maior liberdade e autonomia sindicais. O governo federal, todavia, retomou, de imediato, o controle completo sobre as aes trabalhistas, atravs do estado de stio de 1935, dirigido preferencialmente s lideranas polticas e operrias adversrias da gesto fiscal. Com essa medida, continuada pela ditadura aberta de 1937, o objetivo do governo de eliminar qualquer foco de resistncia sua estratgia poltico-jurdico foi alcanado. Criou-se o Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, pelo Decreto n.19443/30 e, meses aps, instituiu-se o Departamento Nacional do Trabalho pelo Decreto n.19671-A. Outra rea que tambm se subordinou a normatizao federal foi a sindical, atravs do Decreto n. 19770/31, que instituiu uma estrutura sindical oficial, baseada no sindicato nico, at ento no obrigatrio, que se submetia ao reconhecimento pelo Estado e era tido como um rgo colaborador dele. Foi ento que, atravs da Constituio de 1937 e do Decreto n.1402/39, que o modelo sindical oficial corporativista se aprofundou. Por essa ocasio j havia se tornado juridicamente explcito a inviabilidade de coexistncia de qualquer outro sindicato com o sindicalismo oficial.

8

Foi criado um sistema de soluo judicial de conflitos trabalhistas, como terceira rea de desenvolvimento da poltica trabalhista oficial, inaugurado com a criao das Comisses Mistas de Conciliao e Julgamento, atravs do Decreto n. 21396/32, no qual somente poderiam demandar os empregados integrantes do sindicalismo oficial (Decreto n. 22132/32). A Constituio de 1937, que mencionou em seu texto a Justia do Trabalho, induziu ao aperfeioamento do sistema proporo em que elevava seu patamar institucional. Com o Decreto n. 1237/39, a Justia do Trabalho foi efetivamente regulamentada. Como mais uma rea de atuao da poltica justrabalhista do governo, destacou-se a legislao profissional e protetiva que surgiu nessa poca. Para exemplificar, podem ser citados: Decreto n. 21186/32, fixando a jornada de oito horas para os comercirios, que seria, em seguida, estendido aos industririos (Decreto n. 21364/32); Decreto n. 21175/32, criando as carteiras profissionais. Alguns anos aps, o modelo justrabalhista foi estruturado e reunido em um nico diploma normativo, denominado CLT (Consolidao das Leis do Trabalho), atravs do Decreto n. 5452/43. CLT A Consolidao das Leis do Trabalho (1943) a sistematizao das leis esparsas existentes na poca, acrescidas de novos institutos criados pelos juristas que a elaboraram4. A Consolidao no um cdigo, segundo Amauri Mascaro Nascimento, pois, sua principal funo foi a de reunio das leis j existentes e no a criao, como num cdigo de leis novas. Trata-se da primeira lei geral, aplicvel a todos os empregados sem distino da natureza do trabalho tcnico, manual ou intelectual. Vale lembrar, no entanto, que j existiram outras leis: Lei n. 62/35, aplicvel a industririos e comercirios e outros vrios decretos especficos de cada profisso. A CLT teve importncia fundamental na histria do direito trabalhista no Brasil, todavia, com o passar do tempo, foi se tornando ultrapassada, obsoleta. No correspondia mais s novas idias. Por isso, fez-se necessrio o surgimento de muitas outras leis posteriores a ela: Lei n. 605/49 sobre repouso semanal; Lei n. 4090/62 sobre gratificao natalina e 13 salrio (ambas em vigor) e outras j alteradas como: a Lei de Greve de 1964, a Lei do Fundo de Garantia do Tempo de Servio de 1966, substitudas por leis posteriores. certo que expressivas conquistas ficaram consagradas com a promulgao na nova Carta, tais como: relao de emprego protegida contra dispensa arbitrria ou sem justa causa; piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho prestado; irredutibilidade salarial; participao nos lucros e, excepcionalmente, na gesto da empresa limitao da jornada de trabalho para 8 horas dirias e 44 semanais;

(http://www.webartigos.com/artigos/historia-do-direito-do-trabalho/749/)

9

As acusaes dirigidas CLT so, no fundamental, injustas, enquanto ela foi uma alavanca que introduziu direitos e mecanismos de aplicabilidade em diversos recantos do pas e em categorias profissionais sem qualquer esprito ou experincia de aglutinao e capacidade de resistncia. A afirmao de que o instituto legislativo de origem fascista inverdica quanto aos captulos referentes ao direito individual, e somente pode ser aceita no que concerne a organizao sindical e ao poder normativo de justia do trabalho, que contraria a livre negociao. A Justia do Trabalho, apesar de seus grandes mritos, perdeu o trem da contemporaneidade, como todas as outras jurisdies nacionais, sendo um servio pblico, tarde, ineficiente e fator de retrocesso, pelo volume exagerado de processos, superior capacidade de cada um dos magistrados. Nem estes, nem os advogados admitem a transformao radical da transformao da organizao jurdica para dar passo conciliao extrajudicial, arbitragem, smula vinculante e responsabilidade objetiva do perdedor, em qualquer incidente ou recurso, pelos encargos do Estado e da parte contrria, independentemente da litigncia de m f. A Lei 9.756/98 dificultou o processamento do recurso de revista, instituindo as smulas dos regionais; por outro lado, criou embaraos ao dinamismo do agravo de instrumento, complicando sua formao; muito h a fazer, portanto. (CARRION, 2009, p. 20-21) A CLT constitui o texto legislativo bsico do Direito do Trabalho do Brasil, enriquecido pela legislao complementar e pela Constituio Federal aqui mencionadas. (...)(CARRION, 2009, p. 21) Direito do Trabalho o conjunto de princpios e normas que regulam as relaes entre empregados e empregadores e de ambos com o Estado, para efeitos de proteo e tutela do trabalho (Perez Botija). O conceito ganha mais preciso incluindo-se a referncia prestao de trabalho por conta alheia (em lugar da habitual subordinao), como faz Jaime Montalvo Correa: o sistema de princpios de normas emanados do Estado e dos prprios interlocutores sociais no exerccio de sua autonomia coletiva, para regular o esforo laborativo prestado para outrem no mbito da relao do trabalho (Fundamento del Derecho del Trabajo, Madrid, p. 230, cit.). Expressivo nmero de autores (Evaristo de Moraes Filho e muitos outros) considera o direito individual do trabalho ou at o contrato individual do trabalho como o cerne do direito laboral; isto leva Octavio Bueno Magano (Manual, v. 2) a 10

consider-lo uma hipertrofia, fato notrio nos pases latinos e que ele vislumbra minorar, pelo crescimento do direito coletivo (com apoio em Santoro Passarelli e Antonio Parlemo). As normas de direito do trabalho so geralmente imperativas, inafastveis pela vontade das partes, salvo para conferir maior proteo ao empregado; pertence ao Direito Privado (como as que se referem ao contrato de trabalho) ou ao Direito Pblico (processo, organizao judiciria, proteo a certos trabalhos); assim, Evaristo de Moraes Filho, Introduo, e Sssekind, Introdues. A lei no retroativa, mas de aplicao imediata s relaes de trabalho existentes. (CARRION, 2009, p. 21) As relaes de trabalho aqui reguladas so as de emprego, ou seja, de trabalho subordinado ou por conta alheia, que correspondem aos conceitos deste ramo da cincia jurdica acima descritos. O empregador pode ser um ente de direito privado ou de direito pblico, desde que a relao seja de emprego e no estatutria, prpria dos funcionrios pblicos, nem de outro regime especial (como, por exemplo, previa a CF de 1967, art, 106, para os servidores em servios temporrios ou tcnicos especializados). Esto excludos o trabalho autnomo, o eventual e o prestado exclusivamente por razes de humanidade (caridade) ou de ensino (escola ou estgio, com as cautelas legais ou doutrinrias, que no o torne empresarial) ou de recuperao (detentos). Conceito de relao de emprego (art. 6/2). (CARRION, 2009, p. 22) A relao individual de trabalho a que entrelaa o empregado a seu empregador, mediante direitos e obrigaes recprocas. As relaes coletivas, mesmo tendo por pressuposto os contratos individuais, formam-se e se desenvolvem entre toda uma categoria profissional, de um lado, geralmente organizado em sindicato, e a respectiva categoria patronal, ou um empregador, do outro. (CARRION, 2009, p. 22)TIPOS DE RESCISO CONTRATUAL

Resciso do Contrato de Trabalho - TiposO vnculo entre empregado e empregador de natureza contratual, portanto o negcio jurdico pelo qual uma pessoa fsica (empregado) se obriga, mediante o pagamento de uma contraprestao (salrio), a prestar trabalho no eventual em 11

proveito de outra pessoa, fsica ou jurdica (empregador), a quem fica subordinado e juridicamente regido pela Consolidao das Leis do Trabalho (CLT). No desenrolar das relaes de trabalho comete ato faltoso a parte que deixa de cumprir essas obrigaes. A justa causa se constitui pela pratica desse ato faltoso, praticado por uma das partes, autorizando assim a outra a rescindir o contrato, sem nus para o denunciante, nem todo ato faltoso, entretanto, constitui, justa causa para a resciso, pois necessrio que este ato se revista de gravidade, como ser visto. Perodo de Experincia A CLT (art. 443) inclui o contrato de experincia como uma das modalidades do gnero dos contratos a prazo, com a redao do decreto lei n 229, de 1967. Fixou tambm o prazo mximo de durao de 90 dias (art. 445, pargrafo nico). Em face da lei brasileira, a experincia faz nascer um contrato autnomo, preliminar, a termo certo, com tratamento igual aos demais contratos a prazo, inclusive para fins de direito do empregado na resciso antecipada com pagamento da metade da remunerao faltante para termo final, e a inexistncia do direito ao aviso prvio. Experincia um perodo da relao de emprego sujeito a termo final, no vedada a ruptura do vnculo no termo final. No fase pendente de um contrato futuro porque a prpria relao de emprego em pleno desenvolvimento. Extino por Iniciativa Do Empregador A relao de emprego extingue-se por ato do empregador com a dispensa do empregado, que ser com ou sem justa causa, esta implicando a reduo dos seus direitos, suprimidas as verbas rescisrias. Ser tambm de iniciativa do empregador a ruptura do contrato decorrente da extino deliberada da empresa. Extino por Iniciativa de Ambos Cessa o contrato, por iniciativa de ambas as partes, com o acordo. Incorrendo, empregado e empregador, em culpa recproca, tambm poder ser rescindido o contrato; na culpa recproca ambos concorrem para a ruptura. Sero indevidos aviso prvio, 13 salrio proporcional e frias proporcionais. O pagamento direto da multa do empregador sobre o valor dos depsitos do fundo de garantia reduzido de 40% para 20%. Extino decorrente de Ato de Terceiro Ou Fato Trmino do contrato a prazo a extino da relao de emprego pelo fato de atingir o termo final ajustado pelas partes no seu incio hiptese que no se confunde com resciso antecipada; indevido aviso prvio no trmino do contrato pelo decurso do prazo. A extino da empresa por ato do governo provocando a paralisao definitiva do negcio transferir a responsabilidade pelas verbas rescisrias que o empregador pagaria diretamente ao Poder Pblico, figura que tem o nome de factum principis. A morte do empregado faz com que os dependentes se habilitem ao levantamento dos depsitos do Fundo de Garantia, transferindo-se o direito aos pagamentos de 12

natureza salarial e aqueles sobre os quais o de cujos tinha direito adquirido, como as frias vencidas indenizadas. Dispensa do Empregado Dispensa a ruptura do contrato de trabalho por ato unilateral e imediato do empregador, independente da vontade do empregado. Classifica-se, na teoria, em: a. Quanto causa dispensa com e sem justa causa, aquela subdividindo-se em dispensa com causa justa ou sem causa justa; b. Quanto forma em dispensa informal e formal, esta dividindo-se em dispensa com procedimento ou sem procedimento; c. Quanto ao controle em dispensa sem e com controle, e este ser administrativo, judicial ou profissional; d. Quanto aos efeitos jurdicos ser dispensa vlida e dispensa nula, esta, por sua vez, e. com Quanto a ou nmero de sem reintegrao ser de individual ou emprego; coletiva;

empregados

f. Quanto aos direitos do empregado ser indenizada ou no indenizada.

DISCIPLINA

JURDICA

DA

DISPENSA

O empregador tem o direito de rescindir o contrato de trabalho. Se a dispensa caracterizar-se como arbitrria ou sem justa causa, o empregador pagar um acrscimo de 40 % nos depsitos do FGTS. Logo nada impede a dispensa. Outra a situao dos portadores de estabilidade especial. A dispensa imotivada ser, nesses casos, nula, comportando a reintegrao do trabalhador no emprego. Os pagamentos devidos na ruptura, e em se tratando de empregado com mais de um ano de servio para o mesmo empregador, so sujeitos a homologao perante a delegacia regional do trabalho ou respectivo sindicato, ato de controle a posteriori, simples constatao dos clculos e no controle a priori desconstitutivo ou no do vnculo jurdico.

Quando o empregado despedido sem justa causa os seus direitos assegurados por a. b. 40% do FGTS, que tem natureza constitucional lei incluem: FGTS; indenizatria; 13

c. d. e. remunerao 13

aviso das salrio frias

prvio; proporcionais; proporcional;

f. indenizao pelo tempo anterior ao enquadramento do empregador no FGTS, se existente.tipos.html)

(http://administracaopessoal.blogspot.com/2009/06/rescisao-do-contrato-de-trabalho-

O art. 477 da Consolidao das Leis do Trabalho (BRASIL, 1943), no Captulo V Da Resciso, menciona: assegurado a todo empregado, no existindo prazo estipulado para a terminao do respectivo contrato, e quando no haja ele dado motivo para cessao das relaes de trabalho, o direito de haver do empregador uma indenizao, paga na base da maior remunerao que tenha percebido na mesma empresa.

O 1 do referido artigo trata da validade da resciso, descrevendo que:O pedido de demisso ou recibo de quitao de resciso, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de servio, s ser vlido quando feito com a assistncia do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social.

Para melhor entendimento, interessante citar a definio de resciso que sinteticamente a anulao de um contrato. (FERREIRA, 1999)

De uma forma pouco divergente ao conceito de resciso pela CLT, Schwarz (2011, p. 310) explica que:Embora a Consolidao das Leis do Trabalho tenha consagrado a utilizao do termo resciso do contrato de trabalho para indicao genrica de qualquer hiptese de extino do contrato, e prestigiando, de forma atcnica, o empregado indiscriminado de termos como dispensa e demisso como sinnimos, cobrindo, de igual forma, uma ampla gama de situaes diferenciadas inclusive em seus efeitos jurdicos, e de boa tcnica distinguir as denominaes mais adequadas s diversas modalidades possveis de extino de contrato de trabalho.

O autor explica tambm que resciso contratual corresponde a extino motivada do contrato de trabalho, com efeitos ex nunc ou ex tunc, conforme o caso, em decorrncia do reconhecimento de uma nulidade contratual, por ausncia de algum dos seus elementos essenciais ou irregularidade na sua formao.

O Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE, 2010) lanou o sistema online de homologao de rescises de contratos de trabalho para trazer mais agilidade e 14

segurana nos referidos procedimentos. Esse sistema o Homolognet, e, conforme Costa (2011), foi institudo, por meio da Portaria MTE 1.620, de 14/7/2010 (DOU 15/7/2010), para fins da assistncia ao empregado na fase de resciso de contrato de trabalho e emprego, a ser utilizado conforme instrues expedidas pela Secretaria de Relaes do Trabalho (SRT).

Costa diz ainda que esse sistema permite ao empregador o cadastro (incluso, alterao e excluso) das informaes referentes resciso de contrato de trabalho. Assim que as informaes so recebidas, o Homolognet realiza crtica, faz clculos e gera o Termo de Resciso do Contrato de Trabalho (TRCT); possibilita ao trabalhador consultar informaes sobre sua resciso de contrato de trabalho; d suporte ao Ministrio do Trabalho e Emprego nos procedimentos de assistncia oriunda da resciso.

Costa cita tambm que, at o momento, o Homolognet foi implantado apenas no mbito do Ministrio do Trabalho e Emprego e sua utilizao facultativa. E para que as entidades sindicais possam utiliz-lo nas assistncias necessrio o desenvolvimento de um novo e especfico mdulo, fazendo uso de certificao digital.

O Homolognet tambm conceituado como:o novo sistema de homologaes das rescises contratuais que passam a ter seus clculos e termos elaborados via internet. Permite que o empregador faa os clculos e tanto o Ministrio do Trabalho, quanto o sindicato da categoria e o trabalhador confiram os dados e clculos e acompanhem o processo de homologao rescisria. Nessa primeira etapa o sistema far apenas as rescises contratuais onde devida a assistncia (contratos com mais de um ano e outras obrigatoriedades legais). (CARVALHO, 2010)

Carvalho menciona tambm que o Homolognet prev mais segurana ao trabalhador e tambm maior controle da assistncia nas rescises por parte da fiscalizao trabalhista. Posteriormente todas as rescises passaro a ser feitas atravs do sistema online.

O clculo da resciso ser realizado pelo sistema, tanto o empregador quanto o trabalhador tero segurana jurdica sobre sua exatido, pois foi feito por 15

um aplicativo desenvolvido e aferido pelo Ministrio do Trabalho e Emprego. (BRASIL, 2010)

Em qualquer rea de atuao, o profissional deve ter em mente que:Desde tempos remotos sabido: no so os mais fortes que sobrevivero, e sim os que melhor se adaptarem s mudanas. No nosso caso, os profissionais que se dedicarem a acompanhar e entender as necessidades de aperfeioamento obtero maior segurana no desenvolvimento de suas atividades e maior grau de empregabilidade, quer seja atuando em uma empresa ou em outra. (CARVALHO, 2010)

3. METODOLOGIA Previamente, um conceito mais abrangente de pesquisa o descrito por Gil (2010, p. 1):Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemtico que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que so propostos. A pesquisa requerida quando no se dispe de informao suficiente para responder ao problema, ou ento quando a informao disponvel se encontra em tal estado de desordem que no possa ser adequadamente relacionada ao problema.

Dentro da concepo das tipologias de pesquisa, quanto aos objetivos, este trabalho ser enquadrado em pesquisa exploratria que, como afirma Gil (2010, p. 27), a maioria das pesquisas realizadas com propsitos acadmicos, pelo menos num primeiro momento, assume o carter de pesquisa exploratria, pois pouco provvel que o pesquisador tenha uma definio clara do que ir investigar at ento.

Beuren (2008, p. 80) diz que:A caracterizao do estudo como pesquisa exploratria normalmente ocorre quando h pouco conhecimento sobre a temtica a ser abordada. Por meio do estudo exploratrio, busca-se conhecer com maior profundidade o assunto, de modo a torn-lo mais claro ou construir questes importantes para a conduo da pesquisa.

De forma abrangente, a pesquisa exploratria realizada em rea na qual h pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Tem como objetivo

proporcionar maior familiaridade com o problema, para torn-lo mais explcito ou para construir hipteses (SILVA. 2010, p. 59). Silva diz ainda que:Na maioria dos casos esse tipo de pesquisa envolve levantamento bibliogrfico, entrevistas com pessoas que tiveram experincias prticas

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com o problema pesquisado. O planejamento da pesquisa exploratria bastante flexvel e, na maioria das vezes, assume a forma de pesquisa bibliogrfica ou de estudo de caso.

Quanto abordagem do problema, ser adotado o tipo de pesquisa qualitativa, pois Beuren (2008, p. 92) recita que abordar um problema qualitativamente pode ser uma forma adequada para conhecer a natureza de um fenmeno social. A autora diz ainda que na Contabilidade, bastante comum o uso da abordagem qualitativa como tipologia de pesquisa.

Diferentemente da pesquisa quantitativa, o paradigma qualitativo no emprega dados estatsticos como centro do processo de anlise de um problema. Porm, a pesquisa contempornea deve rejeitar como falsa a dicotomia entre estudos qualitativos e quantitativos, pois no existe importncia com relao preciso das medidas, porque o que medido continua a ser uma qualidade (SILVA. 2010, p. 28, 29)

Com relao aos procedimentos de pesquisa, ser utilizado ainda o procedimento bibliogrfico, que desenvolvido mediante material j elaborado por autores, como livros, artigos cientficos, jornais, revistas, monografias, entre outros (BEUREN. 2008, p.87).

A pesquisa bibliogrfica um tipo de pesquisa realizada pela maioria dos pesquisadores mesmo em seu prembulo, pois ela explica e discute um tema ou problema com base em referncias tericas j publicadas (SILVA. 2010, p. 54).

Essa pesquisa utilizar tambm o procedimento documental que, conforme Silva (2010, p. 54), utiliza material que ainda no recebeu tratamento analtico ou que pode ser reelaborado. Na contabilidade se utiliza com frequncia a pesquisa documental (BEUREN. 2008, p. 90). Considerando os Termos de Resciso de Contrato de Trabalho (TRCT), que so fontes dessa pesquisa, como um documento, logo se classifica esta pesquisa como documental.

17

Rodrigues (2007, p. 45) afirma que pesquisa documental a que se vale no unicamente, mas pelo menos bsica ou predominantemente de documentos como fonte de informao.

Outro procedimento o estudo de caso, que segundo Yin (2002, p. 21), um estudo de caso:(...) permite uma investigao para se preservar as caractersticas holsticas e significativas dos eventos da vida real tais como o ciclo de vida individual, processos organizacionais, administrativos, mudanas ocorridas em regies urbanas, relaes internacionais e a maturao de alguns setores.

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4. CRONOGRAMAMeses Atividades Reviso bibliogrfica Levantamento bibliogrfico Visita ao TEM Visita empresa de pesquisa Coleta de informaes Anlise das informaes Elaborao do relatrio Entrega do TCC Apresentao Janeiro 1 Q X X 2 Q X X X X X X Fevereiro 1 Q 2 Q Maro 1 Q 2 Q Abril 1 Q 2 Q Maio 1 Q 2 Q Junho 1 Q 2 Q

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X X X X X X X X

5. ORAMENTO Ord 1 2 3 4 5 Total Papel A4 Cartucho Gasolina Internet Encadernao Descrio Unidade Resma Unidade Litros Horas Unidade Qtd 1 2 20 30 3 Valor (R$) Unitrio Total 13,00 13,00 15,00 30,00 2,84 56,80 2,50 75,00 5,00 15,00 179,80

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REFERNCIAS

BEUREN, Ilse Maria. et al. Como elaborar trabalhos monogrficos em contabilidade: teoria e prtica. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2008. BRASIL. Consolidao das Leis do Trabalho (1943). Decreto-Lei n 5.452 de 1 de maio de 1943. Disponvel em: . Acesso em: 27 set. 2011. CARRION, Valentin. Comentrios Consolidao das Leis do Trabalho. 34. ed. So Paulo: Saraiva. 2009. CARVALHO, Zenaide. Saiu o HOMOLOGNET Confira as novidades! 2010. Disponvel em: . Acesso em: 26 set. 2011. COSTA, Rosnia de Lima. O que homolognet?. CENOFISCO Centro de Orientao Fiscal. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 26 set. 2011. FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo Dicionrio Aurlio Sculo XXI. So Paulo: Nova Fronteira, 1999. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. Ed. So Paulo: Atlas, 2010. MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). MTE lana sistema online de homologao de rescises de contratos de trabalho. Braslia. 2010. Disponvel em: . Acesso em 08 set. 2011. RODRIGUES, Rui M. Pesquisa Acadmica: como facilitar o processo de elaborao de suas etapas. So Paulo: Atlas, 2007. SCHWARZ, Rodrigo Garcia. Curso de Iniciao ao Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia da Pesquisa Aplicada Contabilidade. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2010.

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YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e mtodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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