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Geotecnia de Fundações TC 041
Vítor Pereira [email protected]
Agosto 2018
Curso de Engenharia Civil – 8º Semestre
Prova de carga estática em estaca
Prova de carga – NBR12131 2006
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Provas de carga• Método mais confiável de avaliação de
performance, devido a dificuldade demodelar o mecanismo de interação solo-estaca.
• Tipos de provas de carga:• SML – Slow Mantained Load;• CPR – Constant Rate of Penetration;• CLT – Cyclic Load Test;• QML – Quick Manteined Load.
Provas de carga• Tipos de Provas de Carga:
• SML – Slow Manteined Load:• Trata-se de provas de carga em que o carregamento e
o deslocamento são procedidos em estágios, mantido otempo necessário para a estabilização dasdeformações sob ação da carga aplicada.
• CPR – Constant Rate of Penetration:• Neste tipo de prova de carga a cabeça da estaca é
forçada a recalcar com velocidade constante,normalmente na ordem de 0,50 cm/min. O tempo deduração de uma prova de carga é de 2 a 3 horas.
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Provas de carga• Tipos de Provas de Carga:
• CLT – Cyclic Load Test:• Neste tipo de prova de carga procede-se ciclos de
carga e descarga. O tipo de carregamento pode ser oSML ou CRP.
• QML – Quick Manteined Load:• Este tipo de prova de carga é comparável ao CRP, no
sentido de que se procura eliminar a influência dasdeformações que dependem do tempo de aplicação deum estágio de carga, tal como medido nas provas decargas do tipo SML.
Provas de carga• Esquema da Prova de Carga
Estaca
Tirante
Viga de Reação
Macaco Hidráulico
Viga de referência
Relógio comparador
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Provas de carga estática
Provas de carga estática
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Provas de carga estática
Provas de carga estática
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Provas de carga estática
Ensaio Bi-direcional: O-cell
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O-cell
O-cell
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O-cell
Curva Carga Recalque Típica
TotalFustePonta
Carga
Recalque
Estaca Longa e delgada
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Curva Carga Recalque Típica
Total
Fuste
Ponta
Carga
Recalque
Estaca Curta e Robusta
Curva Carga Recalque Típica
Trilho – somente atrito lateral
Tubulão-somente ponta
Atrito e ponta
Carga
Recalque
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Execução da Prova de Carga Estática
• A prova de carga deverá ser executada atéduas vezes a carga admissível prevista paraa estaca.
• Cada estágio de carregamento deverá serinferior a 20% da carga de carga detrabalho prevista para a estaca.
• Após aplicado a carga do estágio deverãoser efetuadas leituras de recalques nostempos de 1, 2, 4, 8, 15 e 30 minutosseguindo-se 1, 2, 3, 4 horas até aestabilização dos recalques.
Execução da Prova de Carga Estática
• O próximo estágio só poderá ser aplicadoapós a estabilização dos recalque que se dáquanto o recalque entre duas leituras forinferior a 5% do recalque total já ocorridano estágio.
• A carga máxima da prova de carga deveráser mantida por no mínimo 12 horas.
• O descarregamento poderá ser efetuado emestágios de 25% da máxima carga aplicada.
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Prova de Carga – Estaca Hélice-contínua
• Aeroporto Salgado Filho – Porto Alegre - = 40cm
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 1200,0 1400,0
Carga kN
Rec
alq
ue
(mm
)
Prova de Carga – Estaca Hélice-contínua
• Aeroporto Salgado Filho – Porto Alegre - = 60cm
0,02,04,06,08,0
10,012,014,016,018,0
0,0 1000,0 2000,0 3000,0 4000,0
Re
calq
ue
(m
m)
Carga kN
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Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
Carga
Curva carga recalque
Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
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Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
Carga
Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
Carga45o
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Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
Rrup
Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
Carga
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Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Mazurkiewicz
Recalque
Extrapolação
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Determinação da Carga de Ruptura
• Fellenius, 1975:
Rrup Carga
Recalque
Determinação da Carga de Ruptura
• Zeevaert, 1972:
Rrup Log Carga
Recalque
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Determinação da Carga de Ruptura
• NBR 6122:
AE
RLD
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D= diâmetro da estaca;R = carga;L = comprimento;A = área da seção da estaca;E = módulo de elasticidadeda estaca;Recalque
RrupCarga
D/30
Determinação da Carga de Ruptura
• Método de Van der Veen (1953):
rup
rup
R
R
eRR
1log
)1(
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Ensaio de Carregamento Dinâmico
Ensaio de Carregamento Dinâmico
• A partir de 1983 iniciou-se, nas obras comuns defundações, uma rotina de controle de carga mobilizadadas estacas cravadas, monitorando-se as mesmas como uso de transdutores de deformação e acelerômetrosposicionados diametralmente opostos junto a cabeça daestaca.
• O uso da instrumentação dupla posicionadadiametralmente oposta visa corrigir eventuais efeitos deflexão gerados por golpes excêntricos.
• O sinal de deformação e aceleração são registrados emum micro computador para análise e determinação dacapacidade de carga da estaca.
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Prova de Carga Dinâmica
• Principais Informações:• Força máxima do impacto;• Energia do golpe;• Eficiência do sistema de cravação;• Tensões de cravação;• Danos estruturais e sua localização;• Capacidade de carga -> método CASE
e CAPWAP;
Prova de Carga Dinâmica
• Vantagens:• Ensaio rápido e fácil de executar;• Custo reduzido;• Pode ser obtido significativo universo
amostral;• Utilidade na execução de problemas
durante a execução do estaqueamento;• Útil para controle de qualidade.
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Prova de Carga Dinâmica
• Desvantagens:• Método indireto;• Interpretação complexa.
Instrumentação
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Instrumentação
EAF
A velocidade da onda quepercorre a haste devido aaplicação de um golpe éobtida pela integração do sinalde aceleração.
Sinal Típico obtido com a instrumentação
estaca. da material no
onda da propagação de e velocidad c
estaca da seção da área A
estaca da elástidade de módulo E
estaca da impedância
partícula da e velocidad V
c
EAZ
VZF
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Métodos de Análise do registro• Método CASE:
• O método case consiste em uma solução fechada,baseada em hipóteses simplificadoras, tais como:
• Comportamento plástico ideal do solo;• Estaca idealmente elástica e uniforme.
• Método CAPWAP:• O método CAPWAP (Case Pile Wave Analysis
Program) é um programa que simula numericamenteos registros de força e velocidade e os compara comos registros de campo. Quando tem-se uma boaaproximação dos registros gerados numericamentecom os obtidos em campo tem-se determinado peloprograma a capacidade de carga da estaca.
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• Consiste numa solução matemática fechada, baseada em hipóteses simplificadoras, tais como a homogeneidade e uniformidade da estaca.
• Para cada golpe:• Carga mobilizada na interface solo-estaca;• Integridade estrutural;• Tensões dinâmicas máximas compressivas e de tração;• Deslocamento máximo;• Máxima energia transferida.
Método Case
• Considerações:• Comportamento estaca elástico linear;• Apenas são transmitidas à estaca tensões
axiais;• Resistência do solo, mobilizada
simultaneamente ao longo da estaca, é dotipo rígido plástico.
Método Case
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• Resistência total (Rt)
• Resistência dinâmica (Rd)
• Resistência estática (Rs)
Rt 1
2(F1 F2 ) EA
2c(V1 V2)
Rt Rs Rd
Rs Rt Jc (2F1 Rt )
Rd Jc .EA
c.Vp
Método Case
• Possibilidades de erro:• Capacidade de carga e resistência de ponta não são
totalmente mobilizadas (em determinado instante);• A energia de impacto não ser suficiente para ativar
todas as forças resistentes do solo;• A onda de tensão ser curta relativamente ao
comprimento da estaca sobre a qual as forçasresistente atuam, com isto as forças resistentes nãosão mantidas no seu valor total durante o tempoconsiderado;
• Valor da capacidade de carga varia com o tempo,por efeito de “set-up” ou relaxação.
Método Case
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• Consiste em um método matemático que tem como objetivoo processamento (com base na equação da onda) dosregistros de força e velocidade multiplicada pela impedância,comparando-os com os registros de campo;
• Considera o sinal de velocidade de um determinado golpeespecífico com base num modelo do solo e da estaca,permitindo calcular a curva de força em função do tempo;
• O modelo do solo é então iterativamente aprimorado atéque se obtenha o melhor ajuste entre as curvas medida e acalculada.
Método CAPWAP (Case Pile Wave Analysis)
Método CAPWAP (Case Pile Wave Analysis)
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• Considerações:• Forças de reação do solo consideradas como
passivas e expressas como função domovimento da estaca.
• Reação do solo é representada porcomponentes elasto-plásticas e visco-lineares.
• Modelo admitido para o solo possui, para cadaponto, três incógnitas:
• resistência elástica limite;• deformação elástica máxima (quake);• constantes de amortecimento (damping).
Método CAPWAP (Case Pile Wave Analysis)
• Vantagens:• Boa estimativa da capacidade de carga
estática da estaca.• Método complexo pois permite que se defina
a distribuição do atrito lateral e resistênciade ponta.
Método CAPWAP (Case Pile Wave Analysis)
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Método CAPWAP
Sim
Medida de Fm e a
CalcularFc = Fc(a,Ri)
CompararFm/Fc
CorrigirRi
Não
Sim
Fm = força medida.
Fc = força calculada.
a = aceleração medida.
Ri= resistência total inicial.
Método CAPWAP• Para cada camada de solo deve-se informa para o
programa:• Resistência última (Ru);• Damping (Jc);• Quake (Q);• Além de informações das características da estaca, do
martelo, capacete, etc.
• Como reposta temos:• Capacidade de carga da estaca;• Eficiência do golpe;• Força de compressão máxima;• Deslocamento máximo (nega);• Etc.
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• Energia de cravação:• Deve ser suficiente para mobilizar toda a resistência
disponível no sistema interativo estaca-solo.
• Tempo de repouso da estaca após a cravação:
• Fenômenos de relaxação e set-up.
• Variação entre os resultados das análises CAPWAP:
• Análise é efetuada sobre um golpe em particular.
Fatores que influenciam as análises
• Segundo a ABNT NBR 13208:• Os procedimentos do ensaio de carregamento dinâmico
aplicam-se também às estacas moldadas in loco,independentemente do seu processo construtivo. Os ensaiosapenas podem ser realizados 7 dias apos a concretagem daestaca.
• Além dos sistemas de amortecimento convencionaisnecessários, deve-se atender a um dos seguintesprocedimentos:
• Execução de bloco de concreto armado com resistência superiorao concreto aplicado às estacas a ensaiar;
• Armadura de fretagem próxima ao topo associada à armaçãoprincipal de fuste;
• Cintamento periférico através de camisa de aço.
• Necessidade em selecionar tipo de sistema de cravação.
Aplicação em estacas moldadas in loco
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Link para vídeo• Prova de Carga Dinâmica
• https://www.youtube.com/watch?v=ojDvp3OPFsg
Fórmulas Dinâmicas
Tem sido usual a aplicação da teoria do Choque no monitoramento do
estaqueamento.
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Fórmulas Dinâmicas
h
s
Rrup
Wr
Wp
Bate estaca com Martelo de Gravidade
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Martelo de Gravidade
Martelo de Gravidade
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Bate estaca com Martelo Hidráulico
Martelo Hidráulico - Junttan
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Bate estaca com martelo Hidráulico
Martelo Hidráulico
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Fórmulas Dinâmicas• Wr h = Rrup S + C
• Wr h = Energia do Golpe• Rrup S + C = Trabalho gasto na cravação
• Onde:• Wr = Peso do Martelo;• h = Altura de queda do martelo;• S = “nega” penetração da estaca no terreno pela ação
de um golpe;• Rrup = Resistência oferecida pelo terreno à cravação;• C = Soma das perdas de energia durante a cravação.
Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Hilley:• Chellis recomenda seu uso para Wr> Wp
pr
prrrup WW
WeW
CCCs
hWefR
21
2
321
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Fórmulas Dinâmicas• Fórmula de Hilley:
• Onde:• Rrup = Capacidade de carga dinâmica (t);• Wr = peso do martelo (t);• Wp = Peso da estaca (t);• s = nega (mm) por golpe (valor médio para os últimos
5 golpes do martelo de gravidade e 20 golpes para osoutros tipos de martelo;
• h = altura de queda do martelo (mm);• ef = eficiência do golpe;
• 0,75 – martelo de gravidade;• 1,00 – martelo diesel.
Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Hilley:• e = coeficiente de restituição
• Estacas de aço:• 0,55 sem capacete;• 0,32 com capacete;
• Estacas de concreto:• 0,40 sem capacete;• 0,25 com capacete;
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Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Hilley:• C1 = perdas devido a compressão temporária
da cabeça da estaca e do capacete (mm);• C1 = a(Rrup/Sc):
• a = 0 estaca sem capacete;• a = 28,09186 estacas de aço com capacete de
madeira;• a = 18,07527 estacas de concreto com capacete
de madeira;• Sc = área da seção do capacete (cm2).
Fórmulas Dinâmicas• Fórmula de Hilley:
• C2 = perda devido ao encurtamento temporário daestaca;
• C2 = b(Rrup / Se) L:• b = 0,474093 estaca de aço;• b = 4,740784 estaca de concreto estaca (mm);• Se = área da seção da estaca;• L = comprimento da estaca entre a cabeça de bater e
centro de reação da do solo;• L = l (m);• l = comprimento da estaca;• = 1 para estaca de ponta;• = 0,7 para estaca flutuante.
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Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Hilley:• C3 = perda devido a compressão temporária do
solo;• C = C1 + C2 + C3 pode ser obtido no canteiro de
obras para martelo de gravidade.
C S1 S2 S3 S(mm/golpe)
H(mm)
h3
h2
h1
Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Hilley:• C2 + C3 também pode ser determinada no
canteiro de obras para martelo de gravidadee martelo diesel mantendo-se a altura dequeda constante. (E=Wr h = Constante).
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Fórmulas Dinâmicas
• Determinação de C2 + C3
Estaca
Papel Direção de deslocamento do lápis
Estaca
Lápis
Fórmulas Dinâmicas
s
Altura de queda crescenteK=C2+C3
s
s
A figura apresenta uma sequência de sinais obtidos durante a execução de um ensaio com alturas de queda crescente, em que se nota, a partir do terceiro
sinal, a constância das deformações (K) (as deformações elásticas chegaram ao seu valor máximo) e o aumento dos deslocamentos permanentes (s). Este
comportamento caracteriza a ocorrência de ruptura geotécnica.
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Fórmulas DinâmicasAltura de queda
crescente
K
Nesta figura verifica-se que os deslocamentos permanentes (s) permanecem constantes e o valor das deformações elásticas (K) aumentam. Este caso
caracteriza a ruptura estrutural do elemento (estaca).
Fórmulas Dinâmicas
S=2,4mm
C2+C3 =10,8mm
Altura de queda constante
H = 40cm – Martelo 3,5t
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Fórmulas Dinâmicas• Nega: medida da penetração permanente de uma estaca,
causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão,sempre relacionada com a energia de cravação. Dada a suapequena grandeza, em geral é medida para uma série dedez golpes (NBR 6122/2010). É uma medida dinâmica eindireta da capacidade de carga de uma estaca e tem oobjetivo de verificar a uniformidade do estaqueamento.
• Repique: parcela elástica do deslocamento máximo deuma estaca decorrente da aplicação de um golpe domartelo ou pilão (NBR 6122/2010). A verificação do repiqueé feita por meio de um gŕafico traçado no final da cravaçãopara os últimos 10 golpes de cada estaca.
Fórmulas Dinâmicas
• Engineering News:
• C = 2,540 (mm) Martelo de gravidade;• C = 0,254 (mm) Martelo a vapor;• Fator de segurança 6.
Cs
hWR rrup
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Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula dos Holandeses:
• Fator de segurança 10 martelo degravidade;
• Fator de segurança 6 martelo a vapor.
pr
rrrup WW
W
s
hWR
Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Brix:
• Fator de segurança 5.
2
pr
prrrup
WW
WW
s
hWR
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Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Janbu:
2
3
3
2
1..
112
.2
Cs
EAL
EC
s
ERu
ef
ef
Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Janbu:• Onde:
• Ru = resistência máxima mobilizada;• Eef = Energia efetivamente transferida à estaca
(W.h.ef);• L = comprimento da estaca;• A = área da seção da estaca;• E = módulo de elasticidade da estaca;• s = nega;• C3 = deformação elástica do solo;• W = peso do martelo;• h = altura de queda do martelo• ef = eficiência do golpe;
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Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Janbu:
Tipo de solo Fator Areia 1,00 – 1,15
Areia Siltosa 1,15 – 1,25Silte Aremoso 1,20 – 1,45Argila Siltosa 1,40 – 1,70
Argila 1,70 – 2,10
Fórmulas Dinâmicas
• Fórmula de Janbu:• = função do comprimento da estaca e da
resistência do solo na ponta da estaca;• Para L < 10m, estaca curta e resistência alta na
ponta do solo próximo da unidade, para resistência baixa fica em torno de 0,7;
• Para estacas longas L > 10m o valor de pode variar entre 0,5 e 1,0, dependendo da resistência mobilizada.
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Fórmulas Dinâmicas• OBS: Verifica-se que em solos
permeáveis e não saturados Rrup nãodifere muito da carga de ruptura de umaestaca. Para solos argilosos e saturadosisso não ocorre.
• A utilização da formula dinâmica érecomendável para um controle maisadequado do estaqueamento.
Fórmulas Dinâmicas• Principais vantagens fórmulas dinâmicas:
• Simplicidade;• Todas as estacas da obra podem ter
medições de nega e registros de cravação;• Úteis para implantar um estaqueamento
homogêneo.
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Fórmulas Dinâmicas• Principais críticas às formulas dinâmicas:
• Essas fórmulas foram baseadas na Teoria dochoque de corpos rígidos, formulada por Newtone não de corpos elásticos;
• A resistência mobilizada pelos golpes do pilãonem sempre é suficiente para despertar aresistência máxima disponível que o solo podeoferecer;
• Existem fatores pouco conhecidos envolvendo ofenômeno, tais como energia real aplicada aestaca, influência do coxim de madeira e docepo instalados no capacete.
Fórmulas Dinâmicas• Principais críticas às formulas dinâmicas:
• Eficiência do martelo varia;• Medidas de nega são imprecisas;• Aplicam-se apenas no final da cravação (a
resistência do solo varia com o tempo).
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Fórmulas Dinâmicas• Exercício: Determinar a capacidade de
carga admissível de uma estacaconcreto pré-moldada de 12 m, de 25cm de lado, cravada com um martelo de2500 kg, caindo de uma altura de 0,40m e apresentando uma nega de 1 mm.