tabelas esgoto
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DRENAGEM URBANA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
QUESTIONÁRIO SOBRE DRENAGEM URBANAAluno: Ricardo Corsini de Carvalho - 1211132
São Luís – MA2015
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃOCENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICASCURSO DE ENGENHARIA CIVIL – DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTODISCIPLINA: SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DRENAGEM URBANAPROFª: CARMEN BENTES BASTOSALUNO: RICARDO CORSINI DE CARVALHOCÓDIGO: 1211132
3ª AVALIAÇÃO
Faça uma pesquisa sobre drenagem urbana destacando de modo resumido:
1 – Conceito e as principais causas e consequências de inundações em áreas urbanas.
2 – Explique porque não se deve conectar sistemas de descarga de esgotos domésticos à rede de drenagem.
3 – Relacione e explique a função dos elementos componentes da microdrenagem
4 – Fale resumidamente sobre os critérios básicos para dimensionamento do sistema de drenagem urbana
1 - Conceito e as principais causas e consequências de inundações em áreas urbanas
O processo de inundações em áreas urbanas promove a
destruição da infraestrutura das cidades afetadas, perdas agrícolas,
propagação de doenças, gera desabrigados, feridos, mortos, etc.
Essas inundações podem ser desencadeadas em áreas ribeirinhas,
em consequência do mau planejamento urbano, além de inundações
localizadas.
As inundações em áreas ribeirinhas são aquelas que ocorrem
periodicamente nas planícies de inundação e o fator determinante é o
geomorfológico. Portanto, neste caso, as ações dos projetos
urbanísticos (compactação do solo, desmatamento, asfaltamento,
etc.) não são os principais responsáveis pelas inundações, visto que
essas áreas são naturalmente sujeitas a inundações, pois estão muito
próximas aos cursos de água.
As inundações devido à urbanização são aquelas causadas pelo
desmatamento, intensificando o escoamento superficial,
impermeabilização do sítio urbano, construção inadequada de diques,
alteração dos cursos naturais dos rios, projetos ineficazes de
captação da água pluvial (chuva). Todos esses aspectos favorecem
para que ocorram inundações em períodos de precipitação
pluviométrica de grande intensidade.
As inundações localizadas são provocadas por intervenções
antrópicas nas drenagens, com estrangulamento dos leitos fluviais
em pontes, bueiros e aterros. O assoreamento agrava essa situação,
pois reduz as seções dos canais e também pode provocar inundações
localizadas.
Como medidas de prevenção da ocorrência de inundações
estão o planejamento urbano, a não construção de cidades em áreas
ribeirinhas, desenvolvimento de projetos de engenharia eficazes para
a captação de águas pluviais (diques, bueiros, etc.), políticas de
ocupação do solo, educação ambiental, entre outras
2 – Explique porque não se deve conectar sistemas de descarga de esgotos domésticos à rede de drenagem.
A ligação de esgoto em sistema de drenagem apesar de
tentador, é errado, tanto do ponto de vista econômico quanto de
saúde pública. Do ponto de vista de saúde pública fica totalmente
inviável o despejo de esgoto no sistema de drenagem visto que o
esgoto ainda não está preparado para ser lançado no meio ambiente,
em ruas de cidades, ainda não é tratado, pode gerar doenças, etc. As
sarjetas nas ruas fazem parte do sistema de drenagem, e a passagem
de esgoto nesse componente do sistema pode ser muito prejudicial à
saúde da população. Já o ponto de vista econômico diz respeito a pelo
menos dois fatores. Um dos fatores é o dimensionamento das
tubulações, que teriam que ter diâmetros muito maiores para
suportar a carga de esgoto e drenagem. E o segundo fator, mais
importante, é a questão do tratamento do esgoto. No caso a água de
drenagem não é tão poluente quando as águas servidas de esgotos
domésticos, assim, não necessitando de um tratamento em maior
escala como necessita o esgoto. Despejando o esgoto na drenagem,
acarretaria um aumento considerável no volume a ser tratado,
aumentando desnecessariamente os gastos com o sistema.
3 – Relacione e explique a função dos elementos
componentes da microdrenagem
A microdrenagem urbana pode ser definida como o conjunto de técnicas a serem
aplicadas para a contenção e o controle do escoamento superficial das águas de chuva
nas áreas dos lotes e dos loteamentos. São mecanismos simples é controlar as vazões.
Um assunto ainda pouco conhecido e que necessita de muitos estudos é a questão dos
ecossistemas urbanos capazes de absorver a água, evitar erosões e desbarrancamento,
filtrar os poluentes, reavivar as nascentes e riachos e, drenar vagarosamente a água das
chuvas no município.
Sendo a água pura um bem escasso e caro, devemos administrá-lo em nosso
proveito, evitando que se torne um inimigo, como temos presenciado em quase todos os
municípios brasileiros. A drenagem urbana deve ser pensada dentro de um contexto
amplo, em que a água é um bem e não um problema, devendo ser administrada e
venerada como uma dádiva da natureza.
As chuvas torrenciais no Brasil vêm deteriorando a qualidade da água potável,
infernizando a vida daqueles que moram em áreas sujeitas a inundações, provocando
perdas incalculáveis para os municípios e degradando o leito dos rios. Isso vem
ocorrendo mesmo em áreas com drenagem urbana convencional. O que podemos dizer é
que o controle moderno da microdrenagem urbana é o único caminho para resolver
esses problemas. Para controlar a drenagem podemos propor, por exemplo, grandes
reservatórios de água da chuva para obtenção de água durante todo ano, drenos urbanos
junto às ruas pavimentadas e não pavimentadas, lagoas de retenção em áreas verdes e
valas de infiltração. Nas áreas dos lotes podem ser utilizadas caixas de contenção,
também denominadas microrreservatórios (MR), que são estruturas de amortecimento
colocadas no interior dos lotes urbanizados e que visam garantir que as condições de
vazão existentes na etapa de pré-urbanização sejam mantidas. Deve-se considerar a
coleta e afastamento das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e
médias galerias, guias e sarjetas, fazendo ainda parte do sistema todos os componentes
do projeto para que a microdrenagem prevista funcione bem.
4- Fale resumidamente sobre os critérios básicos para
dimensionamento do sistema de drenagem urbana
Diversos são os critérios e parâmetros adotados para o dimensionamento de uma
rede de aguas pluviais, podendo-se citar alguns deles como: Tempo de concentração,
Velocidade mínima e máxima, tipo de escoamento considerado no cálculo, remanso,
dados hidrográficos da região, dentre outros.
Importante destacar o tipo de regime de escoamento. Deve-se adotar o
escoamento em regime permanente com as tubulações funcionando como condutos
livres, minimizando possíveis transtornos com sobrepressão nas tubulações.
Construtivamente deve-se posicionar, de praxe, as galerias de aguas pluviais no
eixo das vias, adotando 1,0 m como recobrimento mínimo das tubulações. O remanso
deverá ser levado em conta para áreas baixas, principalmente para aquelas próximas ao
desague da tubulação, e que possivelmente seriam afetadas pela variação do nível de
algum curso de agua de ordem superior.
Há a necessidade de se considerar dois tipos de área para dimensionar as
galerias. Uma refere-se a área contribuinte local a cada poço de visita. Já a outra,
denominada área total, corresponde a soma da área local com toda a área drenada a
montante. Tempo de concentração trata-se do tempo que uma gota de chuva demora a
percorrer do ponto mais distante na bacia até um determinado PV. Para os PV’s iniciais
de uma rede de drenagem, adota-se um tempo de concentração de 5 minutos, enquanto
que para os demais PV’s os tempos de concentração correspondentes são obtidos
acrescentando o tempo de percurso de cada trecho. O emprego do Método Racional é
recomendado para áreas até 2 km². Para áreas superiores a 2 km² , estima-se a vazão
pelo Método do Hidrograma.