tabela de dados termodinâmicos

Upload: daniele-gomes-carvalho

Post on 11-Jul-2015

277 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    1/24

    CONCEITOS BAsICOS DETERMOQulMICAPESO MOLAR

    Tendo em vista que a extracfio e 0refino de metais lidam essencialmentecom a problernatica das reacoes quimicas e flsico-quimicas, torna-se deseja-vel 0 conhecimento dos conceitos basic os de termoquimica com os quaispodemos conhecer melhor a natureza dos processos de extracao e, portanto,seleciona-los adequadamente e controla-los de modo a maximizar sua efi-ciencia.As reacoes quimicas estao sempre associadas a evolucao positiva ounegativa da energia terrnica (calor), assim como a maior ou menor estabilida-de quimica dos reagentes e produtos. Essas duas problernaticas de caraterterrnodinamico estao vinculadas aos conceitos de variacao de entalpia (Mf) evariacao de energia livre (tlG) do processo.Cabe lembrar que, em geral, as propriedades terrnoquimicas referem-sea uma quantidade padronizada de material denominada mol (exemplo: calo-rias/mol). Urn mol de uma substancia (composto ou elemento) e definidocomo 0 peso molecular (ou atornico) da substancia em gramas. Por exernplo,urn mol de carbona consiste numa quantidade de 12 g desse material, damesma formaque urn mol de oxido de ferro (Fe203) consiste numa porcao de159,7 g do mesmo, conforme mostrado no Anexo 3.1. Assim sendo, urn molde qualquer substancia (ou elemento) contern 0mesmo numero de moleculas(ou atornos), denominado de "numero de Avogadro", igual a 6,02 x 1023.Portanto, se a substancia for urn gas, a uma dada condicao de temperatura epressao, apresentara urn volume constante. Por exemplo, a 209C (298 K) e Iatm, todos os gases apresentarao urn volume de 22,4 litros .

    .2 CALOR DE REA(:AO E VARIAC;AODE ENTALPIAToda reacao quimica envolve uma evolucao positiva ou negativa de

    energia sob forma de calor. Essa quantidade de calor e dada pela variacao deentalpia (:':'H) entre os produtos e os reagentes da reacao, determinada para atemperatura em que a mesma procede. Se a variacao de entalpia for negativa(jJf < 0), isto e , se houver geracao de calor, a reacao e denominada "exeter-mica". Por outro lado, a reacao sera "endoterrnica" se houver absorcao decalor, ou seja, se a variacao de entalpia for positiva (t:Jf > 0). Essa variacaode entalpia e denominada calor de reacdo. Cabe lembrar que, em condicoesde volume e pressao constantes, a variacao de entalpia traduz a variacao deenergia interna do sistema (produtos e reagentes). Exemplos:

    (a) Reacao endotermica na reducao do oxide de zinco pelo carbono a9509C (ou l.223 K):ZnO + C -+ Zn + CO l!.H1223 = + 83 kcal/mol.

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    2/24

    (h) Rca,:;to CXOICl' lI l1ca II: ! Icdlll;ao do 41"

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    3/24

    Assilll COlI!) as n:;II.~lics ljUIIlIICI' 'I' ' 'trallsforllla(,:()CS de Iasc uuc '. ,,' .". I'll ,1111.1111 11111 ,.Ii".I" 11';11;;11'. a,'." , '1 se l,IO a 11111"1l'IlI . I 'apresentam urn calor d o , tr ,," - ' II < 1.1 111.1 '''II:.I.IIIIc, 1;lIl1iJ(,1I1< ansjorma tao t '. .mudanc;a de fase (fusa lidifi f ' all~b:1II dClollllllddll ak: Il/I('IIII' deI 0, so 1 I icacao ebulicao e t .) " 1 '"atente e designado pela tetra L (All ='L). Exemplo~':' ara l Icrcncar, () calor

    (0) Fusao do zinco a 4209C (693 K):Zn.-+Zn(sol) (Ifq)

    (b) Ebullcao ou evaporacao do zinco a 9079C (l.l80 K):Zn -+Zn L - flH(lfq) (gas) e - 1.180 = + 27,3 kcal/mol.

    Lf=flH693 =+ 1,7kcal/mol

    Cabe lembrar que a transforma ao d f 'valor absoluto de calor latente IY, e ase ~nversa apresenta 0 mesmo. " ~ , apenas com 0 sinal trocado. Exemplos:(c) SohdlflCalYao do zinco a 4209C (693 K):Zn -+Zh(lfq) (sol) La = - flH693 = - 1,7kcal/mol

    (d) CondensalYao do zinco a 9079C (1.180 K):Zn -+Zn(gas) (liq) Lc = -flHl.180 = - 27,3 kcal/mol.

    Resumindo: L =-L e L - t: 0de traqsforma{ao pa!a div:r;a; s u C b s t " A?ex~ 3:3 mostra os calores latentes, As transformac;oes alotro icas manclas e Interesse met~lur~ico.verificam a urna temperatura ~onsta~t~)d:nc;~s,de estrutura cristalina que sede transformac;ao, geralmente de valor ret~ em envolvem urn calor latentecom os calores latentes de mudanca d fa IvamEnte pequeno se comparaday ease. xemplo:(e) Mudanca Q/{3 para 0 titanic, a 8809C (U53 K):

    Ti - a -+Ti - {3 ,(sol) (sol)He eeeDa mesma forma, as transformalYoes d . ~a uma temperatura constante denomi d ; mag~ehZaIYao(que se verificam

    a evolucao de urn calor late~te. Exe~~I~: onto urie), tambern apresentam(f) Magnetizacao do ferro, a 7609C (1.033 K):

    Fe (rnagnetico) -+Fe (nao-magnetico)L = flH - + 07 k a l l Im 1.033 - , c mo.Finalmente, resta mencionar 0 fat d ddissolve em urn solvente formand 0 e qu:, quan 0 uma substancia seentalpia denominada ca/~r de solu ~ uma solucao, pro~o~a urna variacao dederar a dissolucao de 10% (:a~.Co,?1~exempl?yplco, podemos consi-I 5809C(I 853 K) .!' de frac;a~ atomica de silicio em ferro liquido a

    lJ~adores. Essa dis~~~~~~IYa:u~e~~:::;pl~~~ fabricaIY~oddeacos para transfor-, e a aproxima amente 4% em peso

    La = flHl,153 = + 0,8 kcal/mol.

    de silicic em ferro, gera a evolucao de urn calor de solucao dl' .'.X hilI,suficiente para elevar a temperatura da panela de aproximad.uucut c ouvt

    3.3 ESTABILIDADE QUIMICA.E VARIA{:AO DE ENFRGIALIVREToda reacao quimica apresentamaior ou menor tendencia em se prm'c,sar espontaneamente a uma dada temperatura, 0 que vai depender da IIlallllou menor estabilidade quimica dos produtos com relacao aos reagcntcs. I '~,\;amaior ou menor tendencia pode ser medida pela variacao da encrgia IIVII(~G) entre os produtos e os reagentes. Uma variacao positiva de oncrgia livrr

    (~G > 0) indica que a re,ac;aoe inviavel do ponto de vista terrnoquimico, lsi .e, niio se verificara espontaneamente. Por outro lado, uma variacao IICI-',allvade energia livre (~G < 0) indica que a reacao e perfeitamerue viavcl \. ~verificara espontaneamente na temperatura desejada. Quanto muis IIcgallvafor a variacao de energia livre, mais efetivamente se dara a reucao c 111:11411sera a proporcao dos produtos com relacao aos reagentes, quando a rcal,illlentrar em equilibrio. Isso significa que os produtos da reacao, naqucln 1\'111peratura, apresentam maier estabilidade quimica que os reagentes, ist o to . II:produtos ocupam urn nivel de energia livre menor que os reagentcs.

    A energia livre (G) de urn sistema e definida como:G=H-TS

    onde:H = entalpiaS = entropiaT = temperatura absoluta.No caso de uma reacao quimica, que se verif ica it temperatura constun-te, a variacao de energia livre e dada por:

    flG = f lH -flS T ( 3 , 7 )Quando a reacao quimica se refere it formacao de urn composto a partirde seus elementos, a variacao de energia livre e denominada energia livre deformacao, geralmente referida a condicoes-padrao de temperatura e prcssfio,tais como, 209C (298 K) e I atm. Exemplos:(a) Formacao do sulfeto de chumbo:

    2Pb + S2 -+ 2PbS flG298 = - 63 kcaI/mol ~(sol) (gas) (sol)(b) Formacao do oxide dechumbo:

    2Pb +O2 -+2Pb0 flG298 = - 92kcal/mol O2 .Os exemplos acima mostram que ambas as reacoes sao viaveis, mas queo oxide de chumbo apresenta maior estabilidade quimica (menor energialivre de formacao) que 0 sulfeto de chumbo. Isso significa que 0 churnboapresenta maior afinidade quimica com 0 oxigenio do que com 0 enxofrc.Outros exemplos:

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    4/24

    (,) ' .. 1111.1, 'stu C, 0 oxido de aluminio te~ qUI"!1lca co~ ~ aluminio do que com 0de I.lIlW . rnaior estabIlldade quimica que 0 oxido, A energla de formac;:ao de urn com

    ("HIT) pode ser determinada pela s . posto a ,!:Ima temperatura T qualquereguinte equac;:ao empirica:b.GT =a + h. T lo g T + c T

    (b.GT) = ('b.GT) - ("b.GT)rea~iio produtos reagentes (3.10)

    (3.8)

    Para a deterrninacao da variacao da energia livre de uma reacao quimi-ca, torna-se irnprescindivel conhecer a energia livre da formacao dos com-post os que tomam parte na reacao (reagentes e produtos). Por esse motivo, aenergia livre da formacao dos compostos e graficada em funcao da tempera-tura, sob a forma de diagram as de Ellingham. Tais diagramas fornecem 0valor da energia de formacao de oxides, sulfetos e outros compostos deinteresse metalurgico. 0 Anexo 3.5 mostra uma bateria de diagramas deEllingham .Uma aplicacao destes diagramas pode ser feita com 0 exemplo da extra-c;:ao do cromo apartir do seu 6xido a 1.200I'C (1.473 K). A reducao direta dooxido de cromo nessa temperatura seria (ver diagram a Ellingham paraoxidos):

    oude os coeficientes abe ~;~Igunsdos quais constam ~~a~~~~~a~~s tara uma in_f inidade de compost ost:.()Jn~ostos,. a equac;:ao acima se simplific' abe m~nc~on~r que, para mu.ito~r:uura do tipo: a para vanac;:ao lin ear com t. a empe-

    b.GT = a +c T (3.9)De urn modo geral, a energia li d ~~cmpe~atura, isto e , a estabilidade q v,re. e ~ormac;:ao aumenta em func;:ao daa mcdida que se eleva a temperaturUalmElca oSlcompostos tende a ser men or~ . xemp os:(a) formac;:ao do oxido de niquel:

    2/3 CrZ03 -+ 4/3 Cr + Oz(s) (s) (g ) b.G1473= + 120 kcal/mol Oz

    Ni + 1/2 O2 -+ NiO(s) (g) (s) AGT = - 58,4 + 0,023 T (kcal/mol)

    resultando uma reacao inviavel, Entretanto, se considerarmos 0 aluminiocomo eventual agente redutor, teremos que a formacao do 6xido de aluminioseria (ver diagrama de Ellingham para 6xidos):4/3 Al +Oz -+ 2/3 AIz03 b.G1473=- 190 kcal/mol O2.(1 ) (g) (s)

    (b) Formac;:ao do sulfeto de niquel:3Ni + S2 -+ NhS, b.G(5 ) (g) (s) T = - 79,2 + 0,039T (kcal/mol).

    Urna das poucas excecoes dessa ' .~a:bo~o, formando compostos cuja e~~g~~r~ cdonstIt~i~a pela oxidac;:ao doclevacao da temperatura: a II a e quinuca aumenta com a(c) Formac;:ao do monoxido de carbona:

    Se somarmos as duas reacoes acima, resultara:2/3 Cr203 + 4/3 AI + Oz -+ 4/3 Cr + 2/3 Ah03 + Oz

    (g) (1) (g) (s) (s) (g)ou, simplificando:

    2/3 Cr203 + 4/3 AI_ . 4/3 Cr + 2/3 Alz03.(s) (1 ) (s) (s)A variacao de energia livre sera, entao, dada por:

    2C +Oz -+ 2C O(s) (g ) (s) b.GT= -53,4 -0,042T(kcal/mol O2) b.G1,473

    = + 120 - 190 =- 70 kcal/4/3 mol AI.Podemos multiplicar ambos os membros da reacao acirna por 3/2, resultando:

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    5/24

    ("jO, , lAI !(', , AIJO,(s) (I) [x) [x]

    f}(;,,47] = _- 70 x 3/2 = - 105 kcal/mol t"2()JIIlOslralldo que a reacao e perfeitamente viavel, ou seja, que 0 aluminio sepresta como UIll adcquado agente redutor do oxide de cromo para a extracaodcsse metal.

    IA 1~'{!UIL1BRIO DE REA {:OES QUIMICASSeja uma reacao de reducao do tipo:

    Mm x; +rR -+mM+R,Xx (3.11)Definirnos como constante de equilfbrio (K) dessa reacao a relacao entreos produtos das concentracoes dos produtos edos reagentes, cada concen-

    Iruciio elevada a uma potencia igual ao nurnero de mol com que 0 constituin-Ic participa na reacao, ou seja: C ; C RXK= (3.12)

    C~ -CMXorulc c z : e a concentracao de M na fase em que se encontra, elevado a umapolc lIeia igual ao numero de mol com que participa da reacao (m), e ass impor diante. No casu de elementos ou compostos puros, a concentracao e,glial a unidade (C = 1) e so sera menor que a unidade (C < I) se for urn gas011 urn soluto dissolvido em urn solvente qualquer. Para 0 casu dos gases, suaconcentracao e diretamente proporcional a sua pressao parcial (P), que podexer usada na determinacao da constante de equilibrio em lugar da concen-Ira.,:ao.A constante de equilibrio de uma reacao da a medida da eficiencia dessarcucfio na temperatura em que se verifica. Em outras palavras, quanta maiora constante de equilibrio, maior sera a proporcao de produtos com relacaoaos reagentes quando a reacao entra em equilibrio, ou seja, maior a eficien-cia da reacao no seu equilibrio.As reacoes quimicas podem ser classificadas com relacao as fases descus constituintes. Se tanto os reagentes como osprodutos encontram-senurna mesma fase (gasosa, por exemplo) a reacao denomina-se homogenea:POf outro lado, se produtos e reagentes apresentam-se em diferentes fases(solida e gasosa, por exemplo) a reacao passa a se denominar heterogenea.I .xcmplos:

    (a) Reacao hornogenea, em fase gasosa, para formacao do acido clori-drico: H2 + Ch -+ 2HCI(g) (g) (g )

    para a qual pode ser definida uma constante de equilibrio relacionada com aspressoes de cada componente:p2HCIK=----pH 2,pC12

    _ fase de solu

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    6/24

    (I) 1eul 01 }(Ul()(I) (g) (s)

    (2) 2Fe +O2 -+ 2FeO(I) (g) (s)(3) 4/3 Al + O2 -+ 2/3 Ah03

    (I) (g) (s)(4) 8F e + N2 -+ 2Fe4N

    (1) (g) (8 )(5) 2A 1 + N2 -+ 2A IN

    (1 ) (g) (8 )Utilizando para cada reacao, a constante de equilibrio Kp e a relal;ao:

    b.GT =- R T In K p (kcal/mol O2 OU N2)obtemos OS seguintes resultados:Composio / ) ,G 97, Kp Pressoes Parciats(atrn)Fe4N + 42,7 10-' P =10'lN - 17,1 10' PN. = 10-'Il:aO - 25,7 103 PO. = 10-3eO - 68,4 10' PO. = 10-'l,O, -171,0 1020 'po. = 10-.0

    i ll tl icando que haveni uma elevada proporcao de A130 ] (maior Kp e menorprcssao parcial de O2) e que nao haveni formal;ao de Fe4N.1 . .' 1 ANALISE TERMOQUIMICA DE UMPROBLEMA TiPICO

    Na extral;ao do zinco, a esfaler ita (ZnS) e inic ialmente ustulada a 800"'C(1.073 K), segundo a real;ao:Zn 8 + 3/2 0. 2 -+ Zn O + 80 2(8 ) (g) (s) (g)

    apos 0 que 0 oxido de zinco e reduzido pelo carbono a 1.I00"'C (1.373 K),segundo a real;ao de redul;ao:Zn O + C -+ Zn + CO(8) (8) (g) (g)

    sendo que 0zinco gasoso e , entao, condensado e posteriormente sol idificado.Calcular:(a) 0 calor da reacao de ustulal;iio a 800"'C e a 259C.(b) A varial;ao de energia livre da reacao de ustulal;iio a 800"'Ce a 25

    QC.(c) 0 calor da reacao de redul;iio a l.IOO9C e a 251'C.

    (d) A variacao de energia livre da reacfio de reducao a 1 .1 009C e a 25QC.

    ~~II

    , ' -t

    "----- -- ",H.,o7, 1 1 1 1 ,. n Somu-""~~~~~--,.~- 6.JJU89,3 7J,'1rodutos ZnO - 83,29,0 t.1.HO. -71,010,0 - : 1 1 1 .2eagentes z n S -48,29,0 < J , O/20, 0t tAnexo 3.1 Anexo 3.2

    Lei de Hess:b.H = (- 73,9 - 61,8) - (- 38,2 + 9,0) = - 108,5

    1,073_ (_ 83 2 _ 71 0) - (- 48,2 + 0) = - 106,0.H 298 - , ,

    AH - - 108 5 kcaI /mol ZnO1073- ,AH' - 106 0 kcal/mol ZnO.298 - - ,

    Ob A reacao de ustulacao e exotermica e~ ~mbas as tempera turas.s. (b ) Variacao de energia livre da ustulacao:

    Produtos ZnO

    t.G.u t.G',073156 1162 2

    -72 -70114 762 2

    SO.

    Reagentes znS

    o~oDiagramas de E1lingham do Anexo 3.5

    =(- 116/2 - 70) - (- 76/2 + 0) = - 90~g~~:~-156/2 -72)- (- .114/2 + 0) = - 93.b. G1073 = - 90 k ca l/ m ol Z nOA G' = - 93 kcal/mol ZnO.298

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    7/24

    Obs. A reucilo d e ustuiacfio C espontaneu "111 I .( ~- ~ urn Ja :-. :t.. 1 '- 11 11 "1 .1 11 11 ;1 :,_c) Calor da reacao de reducao do ZnO:

    6.H298 6.H.."3 - 6.H." SomaProdutos CO - 26,4 8,3 - 18,1Zn 0 37,0 37,0Reagentes ZnO - 83,2 9,3 -70,2C 0 5,0 5,0f tAnexo 3 Anexo 3.2

    Lei de Hess:6.H1,373 = (- 18,1 + 37,0) - (- 70,2 + 5,0) = 84,16.H298 = (- 26,4 + 0) - (- 83,2 + 0) = 56,8

    6.H1,373 = + 84,1 kcal/rnol ZnO6.H298 = + 56,8 kcal/rnol ZnO.

    Ohr A reacao de red ~ , d ' .. '(d) : - ucao e en oterrruca ern arnbas as temperaturasVariacao de energia livre da reducao: .

    Produtos co 642o154

    1162o94

    ZnReagentes ZnOc 2 2o~o

    Diagramas de Ellinghamdo Anexo 3.5.

    6.G1,373 = (- 116/2 + 0) - (- 94/2 + 0) = - 116.G298 =(- 64/2 + 0) - (- 154/2 + 0) =45

    6.G1,373 = - 11kcaI/rnol ZnO6.G298 = + 45 kcaI/rnol ZnO. 'I

    + ' I

    (1"1 :\ 1,.1 '. 01 ,,01 , 1 ,01110 . 1" ,-. l"spolllall('a a I, IUU"( , 111:1:, Ila" " \1""'1 . 1 1 '" 1 1"1:11 II ra :1111111"111,

    ANEXO 3.1Peso Molar, Calor de Formucao c

    Calor Especifico de DivcrsasSubstiincias

    ,~-,,-,--.. -,-.- ----~Substancia Mol -~2'. Cp = A + BT - CT-> ""mll"K ",011

    (gi (kcalimol ) .._ - _ ~------A B x /(1' (;" /0 .- _ . -~- ..---Ag 107.9 0 5,09 2.04 -ll.lhAgel 143.3 30,3 14,88 1.00 ,~.'/I}Ag,O 231.7 7,3 10,02 23.93 (IAg,S 247.H 7.6 10,13 26.40 (IAI 27.0 0 4,94 2,96 oAI (I) - - 7,00 0 IIAIF (g) 46.0 61,0 8,9 0 1.-1'AIF H4.0 356,0 18,58 5,60 1./",AICI(g) 62.4 11,6 9,0 0 () .C.KAICI, 133.3 168.6 13,25 28,0 ()AI,O, 102,0 400.0 27,43 3,06 K .41AIN 41,0 76,5 5,47 7,80 ()AI.C, 144,0 51,5 24,08 31,6 0AI,S,O 162,1 0,6 40,09 5,86 10,1.\As 74,9 0 5,23 2,22 0As,O, 197,8 156,6 8,37 48,6 0As,O, 229,8 218,5 27,85 0 0B 10,8 0 1,54 4,40 0BN 24.8 60,5 1,82 3,62 0Ba 137.3 0 -1,36 19,2 0BaCI 20H,2 205,4 17,0 3,34 0BaO 169,3 152,5 12,74 1,04 I . < J KBaSO. 233,4 350,2 33,80 0 H,4JBaeO, 197,3 290,0 20,77 11.70 2.KI'C (graf.) 12,0 0 4.10 1,02 2,10C(diam.) 12,0 -0,45 2,18 3,16 I,4XC (coque) 12,0 -3,0 4,10 1,02 2.10CH.(g) 16 17,9 5,65 11.44 0,46CCI.(I) 153,8 33.3 32,00 0 0CCI.(g) 153,8 22,5 23,34 2,30 3,60('0g) 28,0 26,4 6,79 0,98 0,11('o,(g) 44,0 94,05 10,55 2,16 2,04Ca 40,1 0 5,31 3,33 0CaF, 7H,1 292,0 14,30 7,28 0,47CaCi, 111,0 191,4 17,18 3,04 0,60CaO 56.1 151.6 11.86 1,08 1,66CaS 72,1 110.0 10,20 3,80 0CaC, 64,1 14,1 16,40 2,84 2,07CaCO, 100,1 288,4 24,98 8.83 7.24Cd 112,4 0 5,31 2,94 0CdO 12H,4 61,1 9,65 2,OH 0CdS 144,5 34,5 12,90 0,90 0

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    8/24

    . - . , . _ - - - _ . _ - _ - - .

    Subs/uncia Mol -tJ.H, ('p= 1(1)A B x 10' ex 10-'

    Ce 140,1 0 4,40 6,00 0CeO, 172,1 260,2 15,00 2,50 0Co 58,9 0 5,11 3,42 0,21CoO 74,9 57,1 31,50 33,80 0cecr , 129,8 77,8 14,41 14,60 0CoS 91,0 21,1 10,60 2,51 0Cr 52,0 0 5,84 2,36 0,88Cr,Oo 152,0 270,0 28,53 2,20 3,74Cu (I) 7,50 0 0Cu 63,5 0 5,41 1,50 0CuO 79,5 37,1 9,72 4,80 0Cu,O 143,1 40,0 14,90 5,70 0Cu,S 159,1 19,6 20,30 0 0CuS 95,6 12,1 10,60 2,64 0CuSO. 159,6 184,0 18,77 17,20 0Fe (a) 55,8 0 4,18 5,92 0Fe('y) 55,8 0 1,84 4,66 0FeO 71,9 63,2 12,38 1,62 0,38Fe,Oo 159,7 196,3 23,49 18,60 3,55Fe.O. 231,6 266,9 : 21,88 48,20 0FeS, 120,0 42,4 12,20 2,38 0FeS 87,9 22,8 17,88 1,32 3,05Fe,SiO. 203,8 2,6 36,51 9,36 6,70H, (g) 2,016 0 6,52 0,78 0,12HCI(g) 36,5 22,0 6,34 1,10 0,26H,O(g) 18,0 57,8 7,17 2,56 0,08H,O(I) 18,0 68,32 18,03 0Hg(l) 200,6 0 6,61 0 0HgO 216,6 21,7 9,00 6,00 0HgS 232,7 13,9 10,00 3,65 0Mg 24,3 0 5,33 2,45 0,103MgO 40,3 143,7 10,18 1,74 1,48Mn 54,9 0 5,61 3,81 0MnO 70,9 92,0 11,11 1,94 0,88Mn,O. 157,9 228,7 24,73 8,38 3,23MnoO. 228,8 331,4 34,64 10,82 2,20Mo 95,9 0 5,48 1,30 0MoO. 143,9 178,2 20,07 5,90 0N,(g) 28,0 0 6,66 1,02 0NH.(g) 17,0 11.0 7,11 6,00 0Na 23,0 0 5,00 5,36 0NaCI 58,5 98,6 10,98 3,90 0Na,O 62,0 100,7 15,70 5,40 0Na,SO. 142,1 33,5 29,06 19,34 0Nb 92,9 0 5,66 0,96 0Nb,O. 265,8 455,0 21,88 28,20 0Ni 58,7 0 3,00 4,44 6,12NiO 74,7 57,5 12,91 0 0NiCl, (g) 129,6 - 55,0 24,00 0 0NiCl, 129,6 73,0 17,0 17,50 1,19Ni.C 188,1 - 9,0P(branco) 31,0 0 22,50 0 0I' (verrn.) 31,0 4,4 4,74 3,90 01',0. 141,9 356,6 8,37 54,09 0

    SIIII.I/ciIlC/l1 1 \ 1 , 1 / .\/1,un ( If IiII /(/' ( " / ( 1 ,A ..-- "~~-.. - 5,63 2,.\.1 III'b 207,2 0 7,75 0,74 IIPb(l) 239,3 22,5 10,66 3,92 IIPbS 223,2 52,4 10,60 4,00 IIPbO 12,70 7,KO IIPbO, 239,2 66,132,1 0 3,58 6,24 IISS(g) 32,1 - 56,8 O,2K !l,I'164,2 - 31,0 8,54S,(g) 64,1 71,0 10,38 2,54 I,.1.'SO,(g) 80,1 94,4 13;70 6,42 1,1.'SO. (g) 28,1 0 5,55 O,tit! !l,'11Si 33,50 0 oSiF.(g) 104,1 385,0 .',1"169,9 164,0 24,25 1,64SiCI. (I) 60,1 216,1 14,40 2,04 IISiO, 40,1 15,0 8,93 3,00 I,ll/SiC 4,42 6,30 IISn 118,7 0 17,66 2,40 ",110SnO, 150,7 138,747,9 0 5,25 2,52 IITi 10,57 3,60 I,HIoTiO 63,9 123,979,9 225,5 17,97 O,2t! 4. I ',TiO, 143,8 362,9 34,68 1,30 1 1 1 . , ' 1 1Ti,O. 223,7 586,9 41,60 8,00 ()TioO. 189,7 191,6 35,7 0 ()TiCI. (I) 189,7 181,7 25,45 0,24 2 , . 1 1 >TiCI.(g) 2,40 oZn 65,5 0 5,3597,4 48,2 12,16 1,24 I. IIIZnS 1,22 2.IK81,4 83,2 11,71ZnO 15,0 10,85 IIznci , 136,3 99,5161,4 233,9 21,9 18,2 0ZnSO.

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    9/24

    ANEX03.2Incremento doCalor de Formacao emFuncao da Temperatura

    oe

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    10/24

    30r------r------.- ~~----_ELEMENTOS-l

    0E 0, E,B 8~ ~II N III:I: N

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    11/24

    200E

    . . . . . . .0u~ 15II)ell'"I

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    12/24

    400 - IIE 0 < c O b. . . . . E

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    22/24

    v ~~ . .F.:sC . . f ' -20

    t> v~ -II. N_ . V v t> 0U\'" 0\r E. . . . . .0u~

    . . .C)

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    23/24

    Sill CATOS:MO1-5i02 - MSi03

    Noen r---------- M0l1Si04oE"u~r-------- CaSi~

    BaS i03. . .C)

  • 5/11/2018 Tabela de dados termodinmicos

    24/24

    BIBLIOGRAFIABUTTS , A . Metallurgical problems, New York, M cGraw-H ili Co .. 1 ,)5J.D A RKEN , L . S . & GURRY, R . W . Physicalchemistryofmetals, New York. M c t iruw -l l ill, I 'h ,l.H OPK INS , D . W . Phvsical chemistrv and metal extraction, London, J, Game l Miller, 1' ))4 .IVLS , D . L . G . "Princ ip le s of exrractation metallurgy", The chemical societvs monographs lor

    tccchcrs, n. 3, London, 1969.PA RK I:'R . R . H . An introduction /0 chemical metallurgy, London, Pergamon Press, 1974 .K L iBA SCH EWSK l, O . & EVA NS , E . L. Metallurgical termochemistrv (3 . ed .) , London. Perga-mon Press, 195M .