tá na rede! edição 03

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1 cabelos cabelos cabelos cabelos cabelos balaio balaio balaio balaio balaio reciclagem reciclagem reciclagem reciclagem reciclagem ecologia ecologia ecologia ecologia ecologia Tá na Rede! - Jornal da Rede Jovem de Cidadania - número 3 - tiragem: 30 mil exemplares rock’ n’ roll rock’ n’ roll rock’ n’ roll rock’ n’ roll rock’ n’ roll

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Jornal produzido pelos adolescentes e jovens correspondentes do projeto de 2003 a 2005.

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Já estamos na terceira edição do nosso jornal, que estácheio de novidades pra você ler e se divertir!

Mais uma vez, fomos em busca do que estáacontecendo em BH. Trouxemos para o jornal notíciassobre o meio ambiente e mostramos que o lixo pode serreciclado ou reutilizado. No turista ecológico, indicamosque há diversos lugares para você conhecer. Experimentevisitar os parques sugeridos.

Nós também trouxemos, na área de cultura, oFaverock, movimento que surgiu no Aglomerado daSerra com uma surpreendente história pra contar. Nãonos esquecemos de deixar um espacinho para que vocêse divirta com alguns jogos nada comuns.

E por falar em divertimento, a gente fala do transporteem BH de uma maneira pra lá de engraçada. Todo mun-do tem um “causo” de ônibus pra contar: uma cantada,uma confusão... Pegando carona na matéria do balaio, oSuper Galã, conquistador de plantão, estréia no jornal.

No mais, fizemos uma matéria fotográfica sobrediversos tipos de cabelos. Confira!

Se você está lendo isto, é porquedetesta ler e adora ver alguém malhandoa leitura, ou talvez você seja umaprofessora que já leu muitos textos dessejeito e só está à espera da conclusão, emque eu vou me desmentir, falando que

ler é uma maravilha. Bem, eu não vou malhar enem elogiar a leitura. Eu quero é derrubar essa velha

história de que ler é cultura.Ei, vamos acordar! Um livro é um meio de

comunicação como qualquer outro e tem coisas boas eruins. Os livros não são instituições sagradas repletasde cultura e lindas histórias. Existe muita porcaria nomercado.

Imaginem a pobre televisão, muitas vezes taxadacomo não cultural. Imaginem os programas de maioraudiência. Quero ver quem tem coragem de colocar amão no fogo para defender que os livros mais vendidosnesses últimos anos ensinam mais do que os programasde domingo. Vale lembrar que ambos prendem a suaatenção.

Além disso, eu já cansei de ver filmes que metrouxeram muito mais informações que muitos livrosdidáticos. E as tele-aulas? E os documentários? Melhornem falar. Não é de se estranhar que alguns livrosescolares tenham indicações de filmes para se estudar.

Se você analisar bem o tema, acabará descobrindoque os meios de comunicação são parecidos. A maioriados livros mais vendidos, dos programas mais vistos,das músicas mais escutadas não ensina quase nada queeu considere cultura. Prendem a sua atenção e devemseu sucesso a muita propaganda paga e não-paga. Valelembrar que existem exceções. Mas para não entrarnesse sistema comercial, não vou dar nenhum exemplo.Afinal, o que eu considero cultura pode ser diferentedo que você considera.

Da próxima vez que uma pessoa vier pregar que “leré cultura”, pense bastante sobre qual tipo de leitura vaiser interessante. Não se esqueça, também, de analisarque são frases como essas que acabam com a cultura:alguém pode dar o azar de achar uma porcaria dentrode um livro e pensar que isso é bom, só porque está emum livro. Ou achar uma porcaria logo de cara e acabarpensando que toda a cultura é uma porcaria.

Voce aindaacha que lere cultura?

Caro Leitor,Caro Leitor,Caro Leitor,Caro Leitor,Caro Leitor,

ExpedienteExpedienteExpedienteExpedienteExpedienteVeículos da Rede Jovem de Cidadania: Jornal Tá na Rede!,programas televisivos e radiofônicos, site e agência de notícias |Participantes: 66 jovens que atuam em todo o processo – daconcepção à edição | Equipe técnica: 20 profissionais(comunicadores e educadores) e 8 estagiários | Conheça todosos integrantes no site www.redejovembh.org.br | Equipe doJornal: Alysson Willian Alves da Silva, Andreza Maria Cecíliados Santos, Aristóteles da Paixão Taurinho Júnior, ArthurBenfica Senra, Camila de Jesus Pereira, Carlos Alberto R. deAssenção, Cleide Oliveira Jardim, Diego Eustáquio de SouzaAssunção, Elaine Ariane Souza Santos, Emília Simões Dillinger,Gabriela Reis, Girlene Marinha Teixeira Gonçalves, Haroldo Jorgede Jesus Pires, Júlio César dos Santos, Ilcilene Roberta dosSantos, Julierme Pereira Alves, Marcelo Guilherme de OliveiraDias, Maria Luciana Nunes da Silva, Raiane Kelli Alves Costa,Viviane de Oliveira | Técnicos da oficina de Jornal: LeandroMatosinhos e Ricardo Fabrino | Ilustração da capa: HaroldoPires | Jornalista Responsável: Ricardo Fabrino (MG 09005JP) | Projeto gráfico e diagramação: Leandro Matosinhose equipe do jornal | Fotolito e Impressão: Sempre ServiçosGráficos | Tiragem: 30 mil exemplares | Distribuição gratuitanas escolas públicas de Belo Horizonte.

Marcelo Dias

Julierme A

lves

Conheça nosso sitewww.redejovembh.org.br

Fale com a gente’[email protected]

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rororororoccccckkkkkFecham-se ruas, olhares desconfiados, dedos que esta-

lam nervosos.... De repente, fumaça, gritos eufóricos,luzes. Instrumentos e vozes afinados dão início aoFaverock: movimento de bandas independentes doAglomerado da Serra, que busca dar visibilidade ao rockda favela.

Todo ano, vários grupos do Aglomerado se reúnem erealizam um grande show aberto à comunidade. Aproposta é quebrar a idéia de que o rock é predominante-mente ouvido pelas classes mais ricas. Samba, pagode,axé e funk seriam os únicos ritmos capazes de embalar asvidas dos aglomerados. Puro engano!

Vale lembrar que esse estilo não nasceu das elites.Ritmo misturado por excelência, o rock tem como umade suas influências as work songs cantadas por negros noscampos de algodão do Mississipi (EUA). O movimentoFaverock deixa claro que o estilo não é uma questão declasse, já que consegue agitar a moçada das favelas.

Consegue, também, “dar um passo importante para ainserção cultural da galera”, como afirma José Luís, mora-dor do Aglomerado. Para ele, “o movimento cria gentede atitude”. Além disso, lança um contraponto aos gran-des shows comerciais (Pop rock e Rock in Rio). No palco,bandas anônimas e com pouca estrutura mostram seupoder de fogo, deixando claro que os morros têm rockde qualidade, sim senhor.

Do Mineirinho à comunidade

O Faverock surgiu em 1999 dentro de um pequenoquarto, onde duas bandas ensaiavam nos fins de semana.Depois de várias apresentações no Bar do Mineirinho(localizado no Aglomerado), eles começaram a perceberque o lugar estava ficando pequeno demais. Veio, então,a idéia de fazer um show aberto. “Um dos objetivos eraoferecer uma opção de lazer para a comunidade”, contaRobert Frank, um dos participantes do movimento.Segundo Luciano Luiz, outro integrante do Faverock, oshow tinha outro objetivo claro: “divulgar o trabalhodas bandas que enfrentavam grande dificuldade paraencontrar espaços onde mostrar o seu trabalho”.

O primeiro show contou com a presença de cincobandas (Anjos de Metal, Molusco, Pelos de Cachorro,

momomomomorrrrrrororororoquequequequequevvvvveeeeemmmmm

dododododo

Pulgas, Suposto Ataque) eaconteceu no ponto maisalto do Aglomerado. OParque das Mangabeirascedeu o palco e o som foimontado de maneira im-provisada. Cerca de cempessoas estavam presen-tes. Daí pra frente, o movi-mento só cresceu. O públi-co subiu para 500 pessoase, mais tarde, ultrapassoua marca de mil especta-dores. O número de bandastambém cresceu, chegan-do a 11 no último evento.

Robert revela que mui-tas das bandas que tocamhoje no Faverock já bate-ram cabeça em showsanteriores: “o movimento

influenciou muitos jovens a constituírem suas bandas,e o resultado é o crescimento do evento”. EduardoRosenberg, integrante do grupo Distúrbio, confirma essacolocação. Ele diz que sempre sonhou em ter uma banda,mas achava ser um sonho impossível, porque os instru-mentos eram caros e o rock era pouco difundido na suaregião. “O movimento mostrou que o rock era possívelnas favelas; quando percebi que meu vizinho tinha umabanda, vi que também podia ter uma”, conta ele.

Um movimento diversificado

A idéia do Faverock é continuar crescendo. Por isso,seus integrantes estão organizando um documentário coma história do evento. Eles têm também um projeto para aimplantação de uma Casa de Cultura. O local deverá pro-mover oficinas variadas para a comunidade, além de darum suporte a grupos culturais. A Casa ainda depende dacaptação de recursos, mas o plano é que ela comece afuncionar a partir de 2004.

Banda “Pelos de Cachorro”: presença garantida no Faverock

Carlos Alberto de Assenção

4 “causos”do balaio

Super GalãQuer dicas para conhecer alguémdentro do ônibus? Confira os conselhosdo Super Galã.

Cheiro de queijo, pessoas batendo a cabeça, gente gritando, desconhecidosse conhecendo. Que loucura é essa? É o balaio.

Quem nunca riu do cara que xinga o motorista que passa direto? Ou daqueleque entra ensopado no ônibus depois de um banho de São Pedro (caso queperde a graça quando é você o infeliz)? E as emocionantes palestras: políticos,religiosos, vendedores. Triste é quando alguém palpita na sua conversa, já pró-xima da conclusão. Pior é quando o torcedor comemora a vitória do rival, e vo-cê tem que mudar subitamente de time para evitar uma súbita perda de dentes.

Escola, trabalho, praça, teatro, médico, casa da vó, cinema. Para tudo depen-demos dele. E de tanto ficarmos no balaio, viramos testemunhas de casosengraçados. Veja as pérolas:

Laxante no canilTudo começou com um totó junto de sua

dona. Mesmo sendo proibida a entrada deanimais no ônibus, o cãozinho pareciainofensivo. A bomba veio depois, sabe comoé? A viagem deixou o cachorro indisposto:um cheirinho ruim, um olhando para cara dooutro... Até chegar o ponto em que não davamais. O motorista mandou todos pra fora.Tragédias como essa são freqüentes nosônibus que passam pelo Mercado Central.

No colinho da mamãeEra uma linda cena fa-

miliar. O filho babava noombro da mãe. Mas, nofim da viagem, aquilo queparecia até comercial decelular era, na realidade,um of fice boy folgado ecansado, e uma senhoramuito paciente. E, depoisde um looongo sermão, afamília se desfez.

Tocador de trompeteAté que o ar estava puro para um lotação.

De repente, o mais discreto de todos ospassageiros dá um sorrisinho maliciosoe desce. A obra logo se espalhou pelo busão.Uma reação normal ao acúmulo de gases naregião intestinal, mas não precisava ser ao ladodos passageiros. O cara com as mãos ocupa-das nem conseguia tampar o nariz.

Serenata de amorFim de tarde no busão.

Eis que um pudim decachaça surge cantando:“É o amooor...”. Ele sedepara com uma senhoritae direciona sua serenata aela, sentando-se ao seulado. O ônibus explode emrisadas. Pra piorar, o caracomeça a chupar o dedo ese deita no colo dela. Nãoera Romeu e Julieta, mas ahistória também acaboumal: tapa na cara e uma pu-nhalada no coração daque-le Romeu “encachaçado”.

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Julierme A

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As palas no busão são divertidas,mas o assunto do transporte públicoé sério, pois as ruas já estãosuperlotadas de carros particulares: afrota desses carros cresce 60% a maisque a população; além disso, 96% dosveículos são responsáveis pelo

transporte de apenas 16% das pessoas.As conseqüências são o trânsito

caótico e danos ao meio ambiente. Oscarros particulares são responsáveispor quase metade do gás carbônicogerado pelos veículos.

Melhorias no transporte público de

passageiros são necessárias, mas háoutras alternativas, como o uso deciclovias e as caminhadas parapequenos percursos. Pegar o busão ouo metrô na boa e ser gentil com agalera, andar a pé ou de bicicleta...Todo mundo tem que participar!

Só há uma pessoa no ônibus. Você pergunta: “possosentar ao seu lado?”.50 usuários de balaios responderam:Sim: 66% Não: 16% Depende de como você é: 18%Mas como puxar assunto com essa pessoa, sem usaro tradicional “está quente hoje”?. Pergunte,simpaticamente, “para onde você está indo?”Ela dará idéia: 46% Vai fingir que não ouviu: 34%Depende de como você é: 20%Resultado final: Se você for feio sua chance é de 30%,mas se sua cara de galã for mais convincente, suaschances sobem para 55%.Obs.: Bancar o entrevistador nunca falha.

PaPo sério

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estabelecimentos, ou ser efetivada por meio de umacampanha que peça doações às pessoas que freqüentamos locais.

O destino do material coletado depende da disposiçãodas pessoas envolvidas. Ele pode ser usado pela comu-nidade na fabricação de outras coisas (a exemplo do HoraBolas), ou encaminhado para outros lugares que fazemreciclagem, como a Asmare (Associação dos Catadoresde Papel, Papelão e Material Reaproveitável) e a SantaCasa de Misericórdia.

Para muitos, o lixo só é visto como problema, masele pode ter fins lucrativos, educacionais e artísticos.Procure fazer a sua parte. Você estará melhorando a qua-lidade de vida da população e transformando um proble-ma em solução!

Todos os dias, toneladas de lixo são produzidas emtoda parte. Estima-se que cada pessoa, no Brasil, produza0,5kg de lixo por dia. Só em BH temos 2,1 milhões dehabitantes: mais de mil toneladas de resíduos sólidos acada 24 horas!

O lixo é um problema mundial, mas cabe a nós discutiro que fazer para melhorar os espaços à nossa volta e mini-mizar os prejuízos causados ao nosso bem-estar e ao meioambiente. Além de causar mau cheiro, poluição visual,do solo e da água, o lixo também contribui para a prolife-ração de doenças. Traz, ainda, um prejuízo econômicoenorme, já que muito dinheiro é gasto com a limpeza dacidade e com o transporte e a armazenagem do material.

Problema ainda maior é a falta de consciência de muitaspessoas, pois o lixo não é ruim por si só. Grande partedele pode se tornar útil de novo, através da reciclagem(transformação de material já usado em matéria-primapara outros produtos) e do reaproveitamento (dar novafunção ao lixo, transformando-o em algo diferente).

Aqui em BH, existe o Projeto Comunitário Hora Bolasque cria brinquedos, enfeites, acessórios e outros objetosa partir de jornais, tecidos e garrafas plásticas. Criadopor moradores da Pedreira Prado Lopes, o projeto envol-ve 300 pessoas, que encontram uma ocupação e contri-buem para a limpeza e conscientização da comunidade.Segundo o instrutor Ivanésio Alves, o Hora Bolas temainda um objetivo mais amplo: “tirar os jovens das ruase afastá-los das drogas e da violência”.

Uma outra iniciativa a ser citada é a do artista plásticoCarlinhos de Carvalho, que cria esculturas a partir de metale madeira reaproveitados. Ele ressalta que a populaçãodeve aproveitar melhor o lixo e reclama: “não há umapolítica de reciclagem conscientizada nas periferias”. Esseé outro problema. Os Locais de Entrega Voluntária (LEV)nem sempre chegam a todas as regiões de BH, e quase

ninguém estaria disposto aatravessar a cidade carre-gando sacolas de materialreciclável. A solução nessecaso seria desenvolver umaforma de aproveitar, na suacomunidade, o lixo que vo-cê produz.

O primeiro passo parafacilitar esse trabalho é nãodesperdiçar, o que diminuia quantidade de lixo a sereliminada. Atitudes sim-ples como consumir paco-tes de 1 kg de biscoito aoinvés de cinco de 200g, outirar xerox sempre dos doislados da folha, já contri-buem muito.

Outra providência a sertomada é descobrir um lo-cal na sua região onde hágrande circulação de pes-soas - como uma igreja, umsupermercado, uma lan-chonete ou uma escola - epropor aos responsáveis ainstalação de um posto decoleta seletiva de lixo (comrecipientes específicos pa-ra resíduos de papel, plás-tico, metal e vidro). A ins-talação de recipientes decoleta pode ficar por con-ta dos responsáveis pelos

ajude o meio ambiente

Emília Dillinger, Gabriela Reis,Luciana Nunes e Viviane de Oliveira

Julierme A

lves

Haroldo P

ires

cidada

o~~~~ ~super

É o que eu sempre digo: Jogue o lixo no lixo!!!

Lar doce lar! Aqui, eu bagunço em paz!

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m a s v o c ê j á o l h o u p r o s e u ?

q u e c a b e l o e s q u i s i t o , n ã o ?

cabelos, cabelos, cabelos... viva a diversidade!!!

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Médico: Dói?

Paciente: Não, estougritando só pra assus-tar a enfermeira!

____________

Marido (à mulherque chega toda mo-lhada): Está cho-vendo?

Mulher: Não, é quetodo mundo na rua re-solveu cuspir em mim.

____________

Namorada (na portado cinema, encon-trando namoradocom o capacete namão): Veio de moto?

Namorado: Não, vimcom isso na cabeça pranão despentear ocabelo.

____________

Ascensorista (no tér-reo, para o hóspedeque chega): Sobe?

Hóspede: Não, euquero só ficar dentrodo elevador parado.

Perguntasidiotas Esportes de inverno

Agradeça aos céus se o chão da sua casa for liso. Comum pouco de cera e um pano velho, você terá váriasmodalidades esportivas a seu alcance. Inicialmente, passea cera no chão e espere secar. Corte o pano em dois,coloque os pedaços nos pés e rodopie para lustrar o chão.A forma de patinar é você quem escolhe: artística ou develocidade. A propósito, se houver algum parceiro, asopções esportivas aumentam: hóquei, corrida, dança, eaté a arriscada “descida” de trenó, na qual um puxa ooutro. Cuidado com as quinas dos móveis. Aconselhamoso uso de um balde na cabeça. A recompensa vem depois.Quando seus pais virem o chão encerado, podem te daralguma coisa. Caso não ganhe nada, não fique triste.Ajudar em casa brincando já é um bom prêmio.

Par ou ímpar

Com um pouco de prática, você descobre que suachance de vitória é maior do que 50%. Piscar o olho,esboçar um movimento, rir ou fazer cara de mau. Tudovale nesse emocionante jogo de vida ou morte.

JJJJJo g o s o g o s o g o s o g o s o g o s cccccas e i r o sas e i r o sas e i r o sas e i r o sas e i r o sJulierme A

lves

Edilene Lima,

Marcos Assis e T

iago Batista

super cidadao- ~

Bunge-cusp

O bunge-jump, como todos sabem, é coisa para filhinhode papai. O bunge-cusp chegou para acabar com essadesigualdade. Você fica deitado no chão de barriga paracima. Outra pessoa senta-se em uma cadeira, de modoque vocês dois fiquem face a face. Aí a nojeira começa.Um fiozinho de cuspe vai se aproximando da sua cara,até que é puxado de volta à boca pelo outro participante.ADRENALINA TOTAL!!! O medo é quase igual aode pular de uma plataforma de 40 metros de altura. Alémdo quesito preço, bunge-cusp é um esporte seguro.Quando a cordinha arrebenta, você não é destruído.Basta lavar para se recompor. Vale lembrar que não énada legal obrigar alguém a brincar. Afinal, o amanhãpertence a Deus, e Ele é justo.

-----´E já que o nosso jornal aborda o meio ambiente,

selecionamos algumas palavras sobre o assuntopara você procurar nessa mistura de letras.Duvidamos que você ache todas!

Palavras:reciclagem, vida, lixo, limpeza, proteção, beleza.

CCCCCaaaaaca paca paca paca paca palllllaaaaavrvrvrvrvraaaaasssss´́́́́

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Prepare-se para uma aventuraecologica emocionante em BH

Realização Patrocínio ApoioProjeto

Tá na Rede! traz para você dicas de parques que mostramuma terra exuberante, jovem e cheia de energia. Aproveite!

Elaine Ariane

Parque Alexander BrandtSe você é um daqueles que acha que BH só tem

prédios, se enganou! Nesse pedacinho de florestano meio da cidade, você pode encontrar grandes

árvores e se integrar com a natureza. O parque temcaracterísticas de mata atlântica e cerrado. Além davegetação de encher os olhos, oferece um recanto commesas de jogos e lugares para piquenique.Endereço: Ruas Júlio Pires e 7 (sem n.º) / Bairro Viscondedo Rio Branco - Tel: 3277-5520 - Ônibus: 2210.

Parque Ecologico Vila PinhoArenas de teatro, playground, espaço para piquenique eleitura, área de ginástica, pista de cooper, quadras defutebol, peteca e vôlei. Parece prédio de luxo, mas tudoisso está ao seu alcance no Parque Ecológico Vila Pinho.Espaço de esporte e lazer, o parque tem um programaesportivo para crianças e adolescentes em parceria com aSecretaria Municipal de Esporte. No aspecto “natureza”,merecem destaque as quaresmeiras, palmeiras e acácias!Endereço: Av. Perimetral, 800, portaria 1 / Vila Pinho- Tel: 3277-5916 e 3277-3088 - Ônibus: 302 e 303 –Estação Diamante; Linha 31 – Transporte Suplementar.

Parque Municipal Ursulina deAndrade MelloCom mais de 240 mil m2, a área fazia parte da fazendaSão José e foi doada ao município para a criação de umparque. Possui uma vegetação típica de floresta tropical,sendo uma área de preservação do meio ambiente. Lásão encontrados vários tipos de animais, como tapetis,jacus e inhambus. Para seu divertimento, há aparelhos deginástica e lagoas. Os mais aventureiros podem encontrarespaço para acampamentos e piqueniques, além de trilhasecológicas com monitoramento.Endereço: Ruas Dr. Sylvio Menicucci, Domingos Bernise Castelo de São Jorge / Bairro Castelo - Tel: 3277-7112Ônibus: 3301B e 1404B

Parque Roberto Burle Marx (Parquedas Águas)O Barreiro já abrigou a “Casa de Descanso do Prefeitode BH”, área que tinha algumas casas, uma capela,vestiários, sauna, piscinas de água natural e uma quadra.Em 1976, o espaço virou público, transformando-se emum parque. Hoje, a área é voltada para o lazer dacomunidade e a preservação ambiental. Tem uma pequenamata, onde vivem pica-paus, sabiás e gaviões, um lago ealgumas nascentes. Oferece teatro de arena, quadras,campo de futebol, equipamentos de ginástica, pista decooper, mesas de jogos e churrasqueiras.Endereço: Av. Ximano e ruas Falcão e Flamengo /Bairros Flávio Marques Lisboa e Urucuia -Tel.: 3383-8477 - Ônibus: 325 e 328

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