t j r jjjj egislação 49449949 · lei e do seu regimento interno. t ribunal de jjjustiça / rrrio...

29
T T T Tribunal de Justiça / Rio de Janeiro Legislação = = = = 49 49 49 49 Código de Organização Código de Organização Código de Organização Código de Organização e Divisão Judiciárias Divisão Judiciárias Divisão Judiciárias Divisão Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro Estado do Rio de Janeiro Estado do Rio de Janeiro Estado do Rio de Janeiro Disposições Preliminares Art.1º - Este Código regula a Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro, bem como a administração e o funcionamento da Justiça e seus Serviços Auxiliares. Art.2º - São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - os Juízes de Direito; III - o Tribunal do Júri; IV - os Conselhos da Justiça Militar; V - os Juizados Especiais e suas Turmas Recursais. Art.3º - O Tribunal de Justiça, com sede na Capital, tem jurisdição em todo o território do Estado. Art.4º - Os juízes e tribunais de primeira instância têm jurisdição nas áreas territoriais definidas por este Código. Livro I Da divisão judiciária e dos órgãos judiciários Título I Da divisão judiciária Da divisão judiciária Da divisão judiciária Da divisão judiciária Capítulo I Da divisão territorial Da divisão territorial Da divisão territorial Da divisão territorial Art.5º - O Território do Estado, para efeito da administra- ção da Justiça, divide-se em regiões judiciárias, comarcas, distritos, subdistritos, circunscrições e zonas judiciárias. § 1º - Cada comarca compreenderá um município, ou mais de um, desde que contíguos, e terá a deno- minação da respectiva sede, podendo compreen- der uma ou mais varas. § 2º - As regiões judiciárias serão integradas por grupos de comarcas ou varas, conforme quadro anexo 2. Suas sedes serão as comarcas indicadas em prime- iro lugar no quadro referido. Art.6º - A instalação da comarca será feita, com solenida- de, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça ou representante seu, em dia por este designado. Art.7º - A instalação do distrito ter-se-á por feita com a posse do juiz de paz, perante o juiz de Direito da comarca. Art.8º - As situações decorrentes da modificação da divi- são administrativa serão reguladas na alteração da organização e divisão judiciárias que se seguir, prevalecendo até lá as existentes. Art.9º - Mediante aprovação do Tribunal de Justiça, e por ato de seu Presidente, poderá ser transferida, provisoriamente, a sede da comarca, em caso de necessidade ou relevante interesse público. Capítulo II Da Criação e Classificação das Comarcas Da Criação e Classificação das Comarcas Da Criação e Classificação das Comarcas Da Criação e Classificação das Comarcas Art.10 -Para a criação e a classificação das comarcas, serão considerados os números de habitantes e de eleitores, a receita tributária, o movimento foren- se e a extensão territorial dos município do Esta- do. § 1º - Compreende-se como receita tributária, para o efeito deste artigo, a totalidade dos tributos recebidos pelo município ou municípios compo- nentes da comarca, acrescida das cotas de partici- pação. § 2º - Serão computados, no movimento forense, apenas os processos de qualquer natureza que exijam sentença de que resulte coisa julgada. § 3º - No que concerne à extensão territorial, será levada em conta a distância entre a sede do muni- cípio e a da Comarca. Art.11 - São requisitos essenciais para a criação de comar- ca: I - população mínima de quinze mil habitantes ou mínimo de oito mil eleitores; II - movimento forense anual de, pelo menos, duzen- tos feitos judiciais; III - receita tributária municipal superior a três mil vezes o salário- mínimo vigente na capital do Estado. § 1º - Serão esses índices reduzidos de uma quarta parte sempre que a sede de qualquer dos municípios integrantes da comarca distar mais de cem quilô- metros da sede desta. § 2º - Ficam mantidas as atuais comarcas do Estado, ainda que não alcancem os índices estabelecidos neste artigo. Art.12 - São requisitos essenciais para elevação de comar- ca à segunda entrância: I - população mínima de setenta mil habitantes ou vinte mil eleitores;

Upload: phamcong

Post on 09-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 49494949

Código de OrganizaçãoCódigo de OrganizaçãoCódigo de OrganizaçãoCódigo de Organizaçãoe

Divisão JudiciáriasDivisão JudiciáriasDivisão JudiciáriasDivisão Judiciáriasdo

Estado do Rio de JaneiroEstado do Rio de JaneiroEstado do Rio de JaneiroEstado do Rio de Janeiro

Disposições Preliminares

Art.1º - Este Código regula a Organização e DivisãoJudiciárias do Estado do Rio de Janeiro, bemcomo a administração e o funcionamento daJustiça e seus Serviços Auxiliares.

Art.2º - São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

I - o Tribunal de Justiça;II - os Juízes de Direito;III - o Tribunal do Júri;IV - os Conselhos da Justiça Militar;V - os Juizados Especiais e suas Turmas Recursais.

Art.3º - O Tribunal de Justiça, com sede na Capital, temjurisdição em todo o território do Estado.

Art.4º - Os juízes e tribunais de primeira instância têmjurisdição nas áreas territoriais definidas por esteCódigo.

Livro IDa divisão judiciária e dos órgãos judiciários

Título IDa divisão judiciáriaDa divisão judiciáriaDa divisão judiciáriaDa divisão judiciária

Capítulo IDa divisão territorialDa divisão territorialDa divisão territorialDa divisão territorial

Art.5º - O Território do Estado, para efeito da administra-ção da Justiça, divide-se em regiões judiciárias,comarcas, distritos, subdistritos, circunscrições ezonas judiciárias.

§ 1º - Cada comarca compreenderá um município, oumais de um, desde que contíguos, e terá a deno-minação da respectiva sede, podendo compreen-der uma ou mais varas.

§ 2º - As regiões judiciárias serão integradas por gruposde comarcas ou varas, conforme quadro anexo 2.Suas sedes serão as comarcas indicadas em prime-iro lugar no quadro referido.

Art.6º - A instalação da comarca será feita, com solenida-de, sob a presidência do Presidente do Tribunalde Justiça ou representante seu, em dia por estedesignado.

Art.7º - A instalação do distrito ter-se-á por feita com aposse do juiz de paz, perante o juiz de Direito dacomarca.

Art.8º - As situações decorrentes da modificação da divi-são administrativa serão reguladas na alteraçãoda organização e divisão judiciárias que se seguir,prevalecendo até lá as existentes.

Art.9º - Mediante aprovação do Tribunal de Justiça, e porato de seu Presidente, poderá ser transferida,provisoriamente, a sede da comarca, em caso denecessidade ou relevante interesse público.

Capítulo IIDa Criação e Classificação das ComarcasDa Criação e Classificação das ComarcasDa Criação e Classificação das ComarcasDa Criação e Classificação das Comarcas

Art.10 -Para a criação e a classificação das comarcas,serão considerados os números de habitantes e deeleitores, a receita tributária, o movimento foren-se e a extensão territorial dos município do Esta-do.

§ 1º - Compreende-se como receita tributária, para oefeito deste artigo, a totalidade dos tributosrecebidos pelo município ou municípios compo-nentes da comarca, acrescida das cotas de partici-pação.

§ 2º - Serão computados, no movimento forense, apenasos processos de qualquer natureza que exijamsentença de que resulte coisa julgada.

§ 3º - No que concerne à extensão territorial, serálevada em conta a distância entre a sede do muni-cípio e a da Comarca.

Art.11 - São requisitos essenciais para a criação de comar-ca:

I - população mínima de quinze mil habitantes oumínimo de oito mil eleitores;

II - movimento forense anual de, pelo menos, duzen-tos feitos judiciais;

III - receita tributária municipal superior a três milvezes o salário- mínimo vigente na capital doEstado.

§ 1º - Serão esses índices reduzidos de uma quarta partesempre que a sede de qualquer dos municípiosintegrantes da comarca distar mais de cem quilô-metros da sede desta.

§ 2º - Ficam mantidas as atuais comarcas do Estado,ainda que não alcancem os índices estabelecidosneste artigo.

Art.12 -São requisitos essenciais para elevação de comar-ca à segunda entrância:

I - população mínima de setenta mil habitantes ouvinte mil eleitores;

50505050 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

II - movimento forense anual de, pelo menos, milfeitos judiciais;

III - receita tributária municipal superior a quinze milvezes o salário mínimo vigente na comarca dacapital do Estado.

§ único - Se um dos requisitos não alcançar o quantitativomínimo, mas dele se aproximar, poderá, a critériodo Tribunal de Justiça, por seu Órgão Especial,ser proposta a elevação da entrância da comarca.

Art.13 -Observado o critério estabelecido nos artigosanteriores, as comarcas são classificadas em trêsentrâncias, sendo duas numeradas ordinalmente,constituindo-se as de entrância especial em:Capital, Campos de Goytacazes, Duque de Caxias,Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, São João deMeriti, São Gonçalo, Volta Redonda, BelfordRoxo, Teresópolis e Nova Friburgo.

Art.14 -São comarcas de primeira entrância:

Arraial do Cabo, Bom Jardim, Cambuci, Cantaga-lo, Carapebus/Quissamã; Carmo, Casimiro deAbreu , Conceição de Macabu, Cordeiro, DuasBarras, Engenheiro Paulo de Frontin, Guapimirim,Iguaba Grande, Italva(Cardoso Moreira), Itaocara,Itatiaia; Laje de Muriaé, Mangaratiba, Mendes,Miguel Pereira, Natividade, Paracambi, Parati,Paty do Alferes, Pinheiral, Piraí, Porciúncula,Porto Real-Quatis, Rio Claro, Rio das Flores,Santa Maria Madalena, São Francisco do Itabapo-ana, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastiãodo Alto, Sapucaia, Silva Jardim, Sumidouro,Tanguá e Trajano de Moraes.

Art.15 -São comarcas de segunda entrância:

Angra dos Reis, Araruama, Armação dos Búzios,Barra Mansa, Barra do Piraí, Bom Jesus do Itaba-poana Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Itaboraí,Itaguaí, Itaperuna, Japeri, Macaé, Magé, Maricá,Mesquita, Miracema, Nilópolis, Paraíba do Sul,Queimados, Resende, Rio Bonito, Rio das Ostras,Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São João daBarra, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Seropédi-ca, Três Rios, Valença e Vassouras.

§ único - A região Judiciária especial, que corresponde àsComarcas da Capital, Belford Roxo, Campos deGoytacazes, Duque de Caxias, Niterói, NovaFriburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, São João deMeriti, São Gonçalo, Teresópolis e Volta Redonda,é considerada de entrância comum para o efeitodo exercício de Juízes de igual categoria.

Art.16 -A criação de novas varas e fóruns regionais, nascomarcas de entrância especial e de segundaentrância, será feita:

a) por desdobramento, em outras de igual competên-cia, quando o número de feitos distribuídosanualmente passar de mil por juízo;

b) por especialização, quando a justificarem o núme-ro de feitos da mesma natureza ou especialidade,a necessidade de maior celeridade de determina-dos procedimentos, ou o interesse social;

c) por descentralização, quando o exigir expressivaconcentração populacional em núcleo urbanosituado em região ou distrito afastado do centroda sede da comarca, cuja distância em relação aoforo local torne onerosa ou dificulte a locomoçãodos jurisdicionados.

§ 1º - Em atenção às peculiaridades locais, com base emdados objetivos, poderá ser reduzido ou majoradoo índice para desdobramento de determinadosjuízos.

§ 2º - Na apuração do movimento forense será observa-do o disposto no § 2º do artigo 10, não sendoconsideradas as situações transitórias, de acrésci-mo de distribuições, que possam ser sanadas coma designação de juiz auxiliar.

Título IIDos órgãos judiciários de segunda instânciaDos órgãos judiciários de segunda instânciaDos órgãos judiciários de segunda instânciaDos órgãos judiciários de segunda instância

Capítulo IDo Tribunal de JustiçaDo Tribunal de JustiçaDo Tribunal de JustiçaDo Tribunal de Justiça

Seção IDa composição, funcionamento e competência

Art.17 -O Tribunal de Justiça compõe-se de 180 (cento eoitenta) desembargadores e tem como ÓrgãosJulgadores as Câmaras Isoladas, a Seção Criminal,o Conselho da Magistratura, o Órgão Especial, aque alude o item XI do artigo 93, da Constituiçãoda República e, como integrante de sua estruturaadministrativa, a Escola da Magistratura doEstado do Rio de Janeiro.

§ 1º - Depende de proposta do Órgão Especial a altera-ção do número dos membros do Tribunal deJustiça, só cabendo, entretanto, a sua majoraçãose o total de processos distribuídos e julgados,durante o ano anterior, superar o índice de tre-zentos feitos por juiz, computados, para essecálculo, apenas os Juízes que integrarem as Câma-ras, os Grupos de Câmaras e a Seção Criminal,neles servindo como relator ou revisor.

§ 2º - O Órgão Especial e o Conselho da Magistraturaexercerão funções censórias e administrativas derelevância, reservadas ao primeiro as privativasdo mais alto colegiado do Tribunal, nos termos dalei e do seu Regimento Interno.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 51515151

§ 3º - Como órgão de disciplina e correição dos serviçosjudiciais e extrajudiciais de primeira instânciaatuará a Corregedoria-Geral da Justiça.

§ 4º - A Escola de Magistratura do Estado do Rio deJaneiro atuará como órgão de formação e aperfe-içoamento de Magistrados.

Art.18 -O Tribunal de Justiça é presidido por um dos seusmembros e terá três Vice-Presidentes, além doCorregedor-Geral da Justiça.

§ 1º - O Presidente, os três Vice- Presidentes e o Corre-gedor-Geral da Justiça são eleitos, em votação,secreta pela maioria dos membros do Tribunal deJustiça, pela forma prevista no Regimento Internodo Tribunal, para servir pelo prazo de dois anos,a contar do primeiro dia útil após o primeiroperíodo anual das férias coletivas da segundainstância, permitida a reeleição por um período.(1)

(1) Vide Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1422-6, de 09/09/1999

§ 2º - Concorrerão à eleição para os cargos referidos noparágrafo anterior, os membros efetivos do ÓrgãoEspecial, sendo obrigatória a aceitação do cargosalvo recusa manifestada e aceita da eleição.

§ 3º - Vagando, no curso do biênio, qualquer dos cargosreferidos neste artigo, assim como os de membroseleitos do Conselho da Magistratura, proce-der-se-á, dentro de dez dias, à eleição do suces-sor, para o tempo restante, salvo se este forinferior a três meses, caso em que será convocadoo desembargador mais antigo.

§ 4º - O disposto no § 2º deste artigo não se aplica aodesembargador eleito para completar período demandato inferior a um ano.

Art.19 -O Órgão Especial do Tribunal de Justiça é consti-tuído de vinte e cinco membros, dele fazendoparte o Presidente, os Vice-Presidentes, o Correge-dor-Geral da Justiça provendo-se metade dasvagas por antiguidade, em ordem decrescente, ea outra metade por eleição pelo Tribunal Pleno,respeitada a representação de advogados e mem-bros do Ministério Público, inadmitida a recusa doencargo.

§ 1º - Os Desembargadores não integrantes do ÓrgãoEspecial, observada a ordem decrescente deantigüidade, poderão ser convocados pelo Presi-dente para substituir os que o componham pelomesmo critério, nos casos de afastamento, faltaou impedimento.

§ 2º - O desembargador em exercício simultâneo noÓrgão Especial e em Câmara Isolada, terá nesta adistribuição reduzida da metade, a título decompensação pela atividade administrativa ejurisdicional realizada naquele órgão.

Art.20 -Os Desembargadores serão distribuídos em 28(vinte e oito) Câmaras, sendo 20 (vinte) Cíveis e08 (oito) Criminais, distingüindo-se as de igualcompetência, dentro de cada Seção, por númerosordinais.

§ 1º - Mediante designação do Presidente do Tribunalde Justiça, os Desembargadores não integrantes,em caráter efetivo, dos Órgãos Julgadores, exerce-rão funções de substituição ou auxílio nas Câma-ras Isoladas, nas Câmaras de plantão, bem comoatividades jurisdicionais após o encerramento doexpediente forense, diariamente, inclusive aossábados, domingos, feriados e nos casos de impe-dimento temporário e excepcional das atividadesdo Tribunal.

§ 2º - Não integram as Câmaras o Presidente, os Vi-ce-Presidentes e o Corregedor-Geral da Justiça.

Art.21 -A Seção Criminal será constituída pelos doisDesembargadores mais antigos lotados em cadauma das Câmaras Criminais.

Art.22 - Revogado

Art.23 -O Regimento Interno do Tribunal, aprovado peloÓrgão Especial do Tribunal de Justiça, disporásobre a competência e o funcionamento dosÓrgãos Julgadores, observados os preceitos legais.

Art.24 a 29 - Revogados

Seção IIDo presidenteDo presidenteDo presidenteDo presidente

Art.30 -Ao Presidente do Tribunal de Justiça, que é ochefe do Poder Judiciário, compete:

I - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir aseleições para os cargos de direção e as sessões doÓrgão Especial do Tribunal de Justiça e do Conse-lho da Magistratura, observando e fazendo cum-prir as normas regimentais;

II - superintender, ressalvadas as atribuições doÓrgão Especial do Tribunal de Justiça, do Conse-lho da Magistratura e da Corregedoria-Geral daJustiça, todas as atividades jurisdicionais e admi-nistrativas do Poder Judiciário, podendo, paraisso, agir diretamente junto a qualquer autoridadee expedir os atos necessários;

III - convocar, inclusive extraordinariamente, o ÓrgãoEspecial do Tribunal de Justiça e o Conselho daMagistratura;

IV - organizar as pautas para julgamento do ÓrgãoEspecial do Tribunal de Justiça e do Conselho daMagistratura, assinando, com os relatores, osrespectivos acórdãos;

52525252 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

V - designar Juízes para substituição ou auxílio naprimeira instância, defesa a designação dos juízesa que se refere o artigo 75, para função cumulati-va quando estiverem no exercício da função nasvaras privativas do Júri; da Família; ExecuçõesCriminais; da Família, da Infância, da Juventudee do Idoso; da Infância, da Juventude e do Idoso,e no Serviço de Distribuição da Corregedoria-Geral da Justiça (artigo 79, caput), salvo quantoao registro civil das pessoas naturais;

VI - para as funções de auxílio e de Juiz Distribuidordo Serviço de Distribuição da Corregedoria-Geralda Justiça, serão designados, preferencialmente,os juízes de direito segundo as respectivas classi-ficações decrescentes na ordem de antigüidade naentrância;

VII - designar :

a) por indicação do Corregedor-Geral, até onúmero de 05(cinco) juízes de direito deentrância especial, que deverão ficar à disposi-ção da Corregedoria Geral da Justiça (Art.42);

b) até o número de 05 (cinco) juízes de direito deentrância especial para assessoramento eauxílio à Presidência do Tribunal de Justiça;

c) por indicação do 3º Vice-Presidente, até onúmero de 05(cinco) juízes de direito deentrância especial para permanecerem à dispo-sição da 3ª Vice-Presidência no exercício defunções administrativas e auxiliares;

d) os juízes dirigentes dos diversos núcleos regio-nais, com prévia anuência do Correge-dor-Geral da Justiça.

VIII -designar juiz de direito para a função de Diretordo foro;

IX - ordenar, em mandado de segurança, nas hipóte-ses previstas no artigo 4º da Lei nº 4.348, de 26de junho de 1964, a suspensão da execução demedida liminar ou de sentença que o houverconcedido, salvo os casos da competência originá-ria do Tribunal;

X - contratar, com autorização do Órgão Especial doTribunal de Justiça, pessoal auxiliar que se fizernecessário ao serviço judiciário;

XI - tomar a iniciativa da decretação de disponibilida-de e da declaração de incapacidade ou aposenta-doria, por invalidez ou moléstia incurável, defuncionários dos quadros das Secretarias doTribunal e da Corregedoria;

XII - aplicar medidas disciplinares aos funcionáriosda Secretaria do Tribunal;

XIII - ordenar restauração de autos extraviados oudestruídos no Tribunal de Justiça, de competên-cia do Órgão Especial;

XIV - prover, em nome do Tribunal e na forma da lei,os cargos efetivos integrantes dos quadros depessoal dos serviços auxiliares compreendidospelas secretarias do Tribunal e da Corregedoria,os desta por indicação do Corregedor, baixandoos atos respectivos de nomeação, promoção,acesso, transferência, readmissão, reintegração,aproveitamento e reversão;

XV - declarar, em nome do Tribunal e na forma dalei, a vacância dos cargos referidos no itemantecedente, baixando os atos respectivos deexoneração, demissão, promoção, acesso eaposentadoria;

XVI - prover e declarar vagos, em nome do Tribunal,os cargos em comissão e as funções gratificadasdos serviços auxiliares do Tribunal e do Conse-lho da Magistratura, excetuados os cargos emcomissão e as funções gratificadas da Secretariada Corregedoria (artigo 44, número XVII);

XVII - fixar, com a aprovação do Conselho da Magis-tratura, as contribuições a serem arrecadadasdas serventias não oficializadas, localizadas empróprios estaduais sujeitos à administração doPoder Judiciário, dando a tais contribuições adestinação prevista no orçamento;

XVIII - baixar o Regimento Geral dos Órgãos Auxiliares(Secretarias do Tribunal, do Conselho da Magis-tratura e da Corregedoria, Gabinetes do Presi-dente, dos Vice-Presidentes e do Correge-dor-Geral e órgãos interligados), com aprovaçãodo Órgão Especial do Tribunal;

XIX - comunicar ao Governador do Estado, com trintadias pelo menos de antecedência, a data em queo magistrado atingirá a idade legal para aposen-tadoria compulsória;

XX - avocar processos nos casos previstos em lei;

XXI - conceder licença para casamentos, nos casos doartigo 183, número XVI, do Código Civil;

XXII - praticar, na forma do Regimento, os atos refe-rentes à substituição dos quadros das Secretari-as do Tribunal de Justiça e da Corregedoria;

XXIII - conceder licença aos funcionários do quadro doTribunal de Justiça, quando por prazo superiora sessenta dias;

XXIV - encaminhar ao Conselho da Magistratura ante-projetos de regulamentação de concursos paraprovimento de cargos dos quadros de pessoal dajustiça;

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 53535353

XXV - determinar desconto em vencimento de juiz efuncionário dos quadros da justiça;

XXVI - administrar o Palácio da Justiça e demais prédi-os e instalações do Poder Judiciário, podendodelegar atribuições, em se tratando de sede dejuízo, ao respectivo titular ou a juiz que tiver aseu cargo a direção do foro, mediante ato nor-mativo;

XXVII - representar o Tribunal nas solenidades e atosoficiais, podendo delegar atribuições a um oumais desembargadores ou juízes;

XXVIII - apresentar, anualmente, por ocasião da reaber-tura dos trabalhos do Tribunal, relatório cir-cunstanciado das atividades do Poder Judiciário,expondo o estado da administração, suas neces-sidades, as dúvidas e dificuldades verificadas naaplicação das leis e demais questões que interes-sarem à boa distribuição da justiça;

XXIX - ordenar o pagamento em virtude de sentençasproferidas contra a Fazenda Estadual, segundoas possibilidades das dotações orçamentárias decrédito consignadas ao Poder Judiciário (Códigode Processo Civil, artigo 730);

XXX - autorizar, a requerimento do credor preteridono seu direito de precedência, e depois deouvido o Procurador-Geral da Justiça, o seqües-tro a que se refere o artigo 117, § 2º, da Consti-tuição da República;

XXXI - deferir ou indeferir, em despacho motivado, oseguimento de recursos extraordinários manifes-tados contra decisões proferidas em últimainstância pelos órgãos julgadores do Tribunal deJustiça, resolvendo os incidentes que se suscita-rem (Código de Processo Civil, Art.543, § 1º),podendo delegar a atribuição ao 3º Vice-Presi-dente;

XXXII - manter ou reconsiderar o despacho de indeferi-mento do recurso extraordinário, quando delemanifestado agravo de instrumento (Código deProcesso Civil, artigo 544), podendo delegar aatribuição ao 2º Vice- Presidente;

XXXIII - elaborar proposta orçamentária do Poder Judi-ciário, encaminhando-a ao Órgão Especial doTribunal de Justiça;

XXXIV - designar, por escala mensal, juízes de direitopara conhecerem, nos dias em que não houverexpediente no foro, dos pedidos de medidas decaráter urgente;

XXXV - fazer publicar no órgão oficial, para conheci-mento dos magistrados e servidores do PoderJudiciário, providências de caráter geral, bemcomo os nomes dos advogados eliminados oususpensos pela Ordem dos Advogados do Brasil;

XXXVI - encaminhar, para apreciação e aprovação peloConselho da Magistratura, projetos de provi-mentos normativos para aplicação da legisla-ção vigente sobre administração de pessoal eadministração financeira;

XXXVII - praticar os atos suplementares normativos eexecutivos de administração de pessoal e deadministração financeira que lhe forem atribuí-dos nas normas regulamentares gerais aprova-das pelo Conselho da Magistratura.

XXXVIII - fazer publicar mensalmente, no órgão oficial,os dados estatísticos e a relação dos feitosconclusos aos desembargadores e juízes de 1ºgrau, com as datas das respectivas conclusões,uma vez ultrapassados os prazos legais.

XXXIX - designar, quando necessário, o juiz responsávelem matéria de registro civil das pessoas natu-rais nos distritos das comarcas;

XL - designar o juízo ao qual ficará vinculado oCartório responsável pela Dívida Ativa, quandoeste processar os feitos desta competência paramais de uma vara;

XLI - designar, quando necessário, o juiz que ficaráresponsável pela lista geral anual dos juradosnas comarcas onde houver mais de um juizcom competência para a matéria do júri.

Seção IIIDos vice-presidentesDos vice-presidentesDos vice-presidentesDos vice-presidentes

Art.31 - Ao 1º Vice-Presidente compete:

I - substituir o Presidente, cumulativamente comsuas próprias funções;

II - revogado;

III - distribuir, em audiência pública, na forma da leiprocessual, os feitos de natureza cível:

a) aos relatores, os feitos da competência dasCâmaras Isoladas;

b) aos relatores, os feitos da competência doÓrgão Especial e do Conselho da Magistratura.

IV - supervisionar os serviços de registros de acór-dãos;

V - autenticar os livros da secretaria do Tribunal;

VI - prover sobre a regular tramitação dos processosna secretaria do Tribunal, propondo ao Presiden-te a punição dos funcionários em falta;

54545454 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

VII - providenciar a organização dos mapas anuais deestatística das distribuições e dos julgamentos;

VIII - fazer publicar, mensalmente, no órgão oficial, osdados estatísticos e a relação dos feitos conclusosaos desembargadores para voto, despacho elavratura de acórdão, ainda não devolvidos,embora decorridos os prazos legais, com as datasdas respectivas conclusões (artigo 37 da LeiOrgânica da Magistratura Nacional);

IX - integrar o Conselho da Magistratura;

X - tomar parte nos julgamentos do Órgão Especialdo Tribunal de Justiça;

XI - exercer as funções administrativas que lhe foremdelegadas pelo Presidente ou atribuídas peloRegimento Interno do Tribunal;

XII - baixar portarias, ordens de serviço, resoluções ecirculares sobre a matéria de sua competência;

XIII - declarar deserção por falta de preparo comrecurso para o Órgão competente para o julga-mento do feito.

Art.32 - Ao 2º Vice-Presidente compete:

I - substituir o 1º Vice-Presidente, sem prejuízo desuas atribuições específicas;

II - presidir as sessões da Seção Criminal;

III - distribuir, em audiência pública, os feitos denatureza criminal, na forma da lei:

a) aos relatores, os feitos da competência dasCâmaras Isoladas;

b) aos relatores, os feitos da competência doÓrgão Especial e da Seção Criminal.

IV - integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magis-tratura;

V - exercer as funções administrativas e judicantesque lhe forem delegadas pelo Presidente ouatribuídas pelo Regimento Interno.

Art.33 - Ao 3º Vice-Presidente compete:

I - substituir o Corregedor-Geral da Justiça, semprejuízo de suas atribuições próprias;

II - deferir ou indeferir, por delegação do Presidentedo Tribunal e em despacho motivado o seguimen-to de recursos extraordinários manifestadoscontra decisões proferidas em última instânciapelos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça,resolvendo os incidentes que se suscitarem(Código de Processo Civil, artigo 543, § 1º);

III - integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magis-tratura;

IV - exercer as funções administrativas e judicantesque lhe forem delegadas pelo Presidente ouatribuídas pelo Regimento Interno;

V - tomar parte nos julgamentos do Órgão Especial,sem as funções de relator ou revisor, salvo quan-do vinculado por visto ou distribuição anterior;

VI - baixar portarias, ordens de serviço, resoluções ecirculares sobre a matéria de sua competência.

§ 1º - Os Vice- Presidentes procederão à distribuição,observadas as seguintes regras, além das quecontiver o Regimento Interno:

I - se houver mais de um recurso contra a mesmadecisão, serão todos distribuídos à câmara a quehouver cabido a distribuição do Primeiro;

II - ao grupo de câmaras ou câmaras isoladas a quehouver sido distribuído, no curso de uma causa,recurso, conflito de competência ou de jurisdição,reclamação ou mandado de segurança ou 'habe-as-corpus', serão distribuídos todos os outros,contra decisões nela proferidas;

III - também serão distribuídos ao mesmo grupo decâmaras ou câmara isolada os feitos a que serefere o inciso II, em ações que se relacionarempor conexão ou continência, ou sejam acessóriasou oriundas de outras, julgadas ou em curso.

§ 2º - Sempre que ocorrerem as hipóteses previstas noparágrafo anterior, o juiz ao ordenar a subida dosautos, oficiará ao Vice-Presidente do Tribunal,comunicando-lhe a circunstância.

Capítulo IIDo conselho da magistraturaDo conselho da magistraturaDo conselho da magistraturaDo conselho da magistratura

Art.34 - O Conselho da Magistratura é integrado peloPresidente, Vice-Presidentes, Corregedor-Geral ecinco desembargadores que não façam parte doÓrgão Especial, eleitos por este, em sessão públi-ca e escrutínio secreto, para um mandato de doisanos.

§ 1º - O Presidente de Tribunal da Justiça é o Presiden-te nato do Conselho da Magistratura, sendosubstituído sucessivamente, pelos Vi-ce-Presidentes, na sua ordem, pelo Correge-dor-Geral e pelos membros efetivos do Conselho,na ordem de sua antigüidade no Tribunal. Osdemais membros serão substituídos pelos desem-bargadores que se seguirem ao substituído, namesma ordem de antigüidade.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 55555555

§ 2º - O Conselho da Magistratura terá como órgãorevisor de suas decisões e procedimentos originá-rios, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, eseus atos de economia interna serão reguladospor regimento próprio.

§ 3º - Junto ao Conselho da Magistratura funcionaráquando for o caso, e sem direito a voto, o Procu-rador-Geral da Justiça.

Art.35 - O Conselho só poderá deliberar com a presençada maioria de seus membros.

§ único - Nos julgamentos ou deliberações do Conselho, sehouver empate, o Presidente terá o voto dequalidade.

Art.36 - Os desembargadores integrantes do Conselho daMagistratura continuarão obrigados ao desempe-nho de suas funções judiciárias comuns; mas,ainda que afastados do exercício de suas funçõesno Tribunal, poderão exercer as do Conselho.

§ único - Estendem-se aos membros do Conselho da Magis-tratura as incompatibilidades e suspeições estabe-lecidas em lei para os juízes em geral.

Art.37 - As sessões do Conselho, conforme a natureza damatéria, serão públicas, secretas ou sigilosas.

§ 1º - As sessões serão realizadas em conselho, indepen-dentemente de convocação por edital, salvoquando públicas, ou, se necessária, a préviacientificação dos interessados.

§ 2º - Os julgamentos, reduzidos a acórdãos, e asdeliberações, serão publicados em enunciadoresumido, resguardados, quanto possível, aspessoas e os cargos a que se refiram.

§ 3º - Quando a decisão não for unânime, caberá, noprazo de cinco dias, a contar de sua publicação,no órgão oficial, pedido de reconsideração, a serdistribuído a outro relator.

§ 4º - Caberão embargos de declaração das decisões,nos casos e prazos previstos no Código de Proces-so Civil, arts. 535 e 536.

Art.38 - Os órgãos de segunda instância comunicarão aoConselho da Magistratura os erros e irregularida-des passíveis de sanções disciplinares, praticadospor magistrados.

Art.39 - Qualquer pessoa poderá representar, por petição,ao Conselho da Magistratura, por abusos, errosou omissões de magistrados, ou quaisquer auxili-ares da Justiça.

Capítulo IIIDa Corregedoria Geral da JustiçaDa Corregedoria Geral da JustiçaDa Corregedoria Geral da JustiçaDa Corregedoria Geral da Justiça

Seção IDa organizaçãoDa organizaçãoDa organizaçãoDa organização

Art.40 - A Corregedoria Geral da Justiça, com funçõesadministrativas de fiscalização e disciplina, seráexercida pelo Corregedor-Geral da Justiça.

Art.41 - O Corregedor-Geral da Justiça será substituídopelo 3º Vice-Presidente.

Art.42 - À disposição do Corregedor-Geral da Justiçapoderão permanecer até 05 (cinco) juízes dedireito de entrância especial para desempenho defunções de presidir inquéritos administrativos,sindicâncias e correições extraordinárias, bemcomo exercer, por delegação, outras atividadesadministrativas, inclusive as relacionadas com adisciplina e a regularidade dos serviços doscartórios dos foros judicial e extrajudicial.

Art.43 - A Corregedoria-Geral da Justiça terá a estruturaorgânica determinada pelo Regimento Geral daAdministração dos Serviços Auxiliares do Tribu-nal de Justiça.

Seção IIDo corregedor-geral da justiçaDo corregedor-geral da justiçaDo corregedor-geral da justiçaDo corregedor-geral da justiça

Art.44 - Ao Corregedor compete:

I - supervisionar as atividades administrativas daCorregedoria;

II - tomar parte nos julgamentos do Órgão Especialdo Tribunal de Justiça, sem as funções de relatorou revisor, salvo quando vinculado por "visto"anterior (Código de Processo Civil, artigo 552, §3º);

III - integrar o Conselho da Magistratura;

IV - substituir o Presidente do Tribunal de Justiça,quando impossibilitados de fazê-lo os 1º e 2ºVice-Presidentes, sem prejuízo de suas própriasatribuições;

V - processar representação contra juízes, submeten-do-a ao Conselho da Magistratura;

VI - conhecer de representação contra serventuáriose funcionários da Justiça de primeira instância oude sua própria Secretaria;

VII - coligir elementos para a efetivação da responsabi-lidade criminal de magistrados;

VIII - verificar, determinando a providência cabível:

56565656 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

a) a regularidade dos títulos com que os serven-tuários e funcionários servem os seus ofícios eempregos;

b) se os sobreditos serventuários e funcionárioscumprem seus deveres;

c) se os juízes são assíduos e diligentes na admi-nistração da Justiça, bem como se residem nasrespectivas comarcas;

IX - praticar todos os atos relativos à posse, matrícula,concessão de férias e licença, e conseqüentesubstituição dos funcionários da Secretaria daCorregedoria e dos serventuários e funcionáriosda primeira instância, ressalvadas as férias elicenças por motivo de saúde até sessenta dias,que serão concedidas pelos juízes de direito dascomarcas do interior;

X - propor ao Presidente do Tribunal a realização deconcursos para provimento de cargos de serven-tuários e funcionários de primeira instância, bemcomo organizar listas de merecimento e antigüi-dade para promoção desses mesmos servidores;

XI - informar os pedidos de permuta e transferênciados serventuários da Justiça;

XII - designar serventuários auxiliares, oficiais dejustiça e funcionários para as serventias em quedevam ter exercício e removê-los, a pedido ou"ex- officio", inclusive por imperiosa necessidadeou conveniência de serviço, de uma serventia nãooficializada para outra, havendo aceitação dotitular desta;

XIII - organizar, "ex-officio" ou por proposta dos serven-tuários e obedecido o número de cargos fixadosem lei, o quadro de escreventes dos respectivoscartório, e designar o que deva exercer funçõesde substituto, o responsável pelo expediente, atéo provimento do cargo, e os que possam praticaratos fora do cartório;

XIV - superintender e, a seu critério, presidir a distribu-ição dos feitos nas Comarcas da Capital e dointerior;

XV - remeter, mensalmente, à repartição competente,os elementos para elaboração das folhas depagamento dos funcionários de sua Secretaria;

XVI - indicar a contratação de pessoal auxiliar, nostermos da alínea XI do artigo 31;

XVII - designar e dispensar os ocupantes de cargos emcomissão e das funções gratificadas da Secretariada Corregedoria;

XVIII - informar ao Tribunal, em sessão secreta, naspromoções por merecimento e por antigüida-de, e nas remoções, permutas e transferências,quanto à exação com que o juiz desempenhaseus deveres, notadamente:

a) se de sua folha constam elogios ou penalida-des;

b) se reside na sede da comarca e desde quando;

c) se tem na conclusão, por tempo superior aoprazo legal, autos pendentes de decisão;

XIX - aplicar penalidades disciplinares aos serventuá-rios, funcionários de primeira instância e daSecretaria da Corregedoria, e contratados, ejulgar os recursos das decisões dos serventuári-os titulares e dos juízes de direito que as apli-carem, sendo que em última instância, quandose tratar de advertência, repreensão ou multa;

XX - baixar provimentos, resoluções, portarias,ordens de serviço e circulares sobre matéria desua competência;

XXI - baixar normas e determinar medidas capazesde uniformizar e padronizar os serviços admi-nistrativos das Varas da Infância, da Juventudee do Idoso, nas comarcas do Estado;

XXII - Revogado pela Lei nº 829/85.

XXIII - expedir, mediante provimento, as instruçõesnecessárias ao relacionamento das Varas daInfância, da Juventude e do Idoso da Capital edas comarcas com órgãos e entidades ligadasaos problemas da infância, da juventude e doidoso;

XXIV - fixar o número de colaboradores voluntáriosda infância, da juventude e do idoso e autori-zar sua designação pelo juiz;

XXV - indicar ao Presidente os juízes de direito parao exercício das funções previstas no artigo 42;

XXVI - apresentar ao Órgão Especial, anualmente, porocasião da reabertura dos trabalhos do Tribu-nal de Justiça, relatório das atividades daCorregedoria-Geral da Justiça, no ano anterior.

§ 1º - Os processos instaurados contra juízes, mediantedeterminação do Conselho da Magistratura,correrão em segredo de Justiça e serão presididospelo Corregedor, funcionando, como Escrivão, oDiretor-Geral da Secretaria da Corregedoria.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 57575757

§ 2º - O Corregedor-Geral da Justiça dará conhecimen-to às autoridades competentes de abusos ouirregularidades praticadas por órgão ou funcioná-rios não submetidos ao seu poder disciplinar. Noscasos em que lhe couber a imposição de penadisciplinar, sem prejuízo desta, encaminhará aoProcurador-Geral da Justiça os elementos neces-sários à efetivação da responsabilidade criminal,sempre que verificar a existência de infraçãopenal.

Seção IIIDas correiçõesDas correiçõesDas correiçõesDas correições

Art.45 - A correição consiste na inspeção dos serviçosjudiciários, para que sejam executados comregularidade, e no conhecimento de denúncias oupedidos de providências.

§ único - As correições serão realizadas nos termos deinstruções baixadas pelo Corregedor-Geral daJustiça.

Art.46 - O Corregedor-Geral da Justiça visitará anualmen-te, em correição ordinária, pelo menos trêscomarcas, sem prejuízo de outras correiçõesextraordinárias que entender de realizar, pessoal-mente ou por autoridade judiciária que designar.

Art.47 - A correição permanente das serventias, porinspeção constante e através da verificação deautos, livros ou atos submetidos a exame judicial,caberá aos juízes de direito a que estiverem diretae exclusivamente subordinadas, ou, quanto àscomuns a diversas varas ou do foro extrajudicial,aos juízes a que a atribuição for cometida poreste Código.

Art.48 - A correição geral, observado calendário organiza-do pela Corregedoria-Geral da Justiça, serárealizada anualmente pelos titulares de juízos,nas serventias a eles diretamente subordinadas,pelos juízes com a atribuição de diretor de foro,nos serviços comuns a diversas varas e nos doforo extrajudicial.

§ único - Para esse fim poderão ser nomeadas pelo Corre-gedor tantas comissões quantas necessárias, soba presidência de juiz.

Capítulo IVDos Tribunais de Alçada - Capítulo Revogado

Título IIIDos Tribunais e Juízes de primeira instânciaDos Tribunais e Juízes de primeira instânciaDos Tribunais e Juízes de primeira instânciaDos Tribunais e Juízes de primeira instância

Capítulo IDa composição da justiça de primeira instânciaDa composição da justiça de primeira instânciaDa composição da justiça de primeira instânciaDa composição da justiça de primeira instância

Art.68 - A Justiça de primeira instância compõe-se dosseguintes órgãos:

I - Tribunais do júri;

II - juízes de direito;

III - conselho de justiça militar;

IV - juízes de paz;

V - os Juizados Especiais e suas Turmas Recursais, aseguir discriminados:

a) Integram o Sistema de Juizados Especiais:

1 - Turmas Recursais Cíveis;2 - Turmas Recursais Criminais; (1)

3 - Juizados Especiais Cíveis;4 - Juizados Especiais Adjuntos Cíveis;5 - Juizados Especiais Criminais; (2)

6 - Juizados de Violência Doméstica e Familiarcontra a Mulher e Especiais Criminais;

7 - Juizados de Violência Doméstica e Familiarcontra a Mulher e Especiais Adjuntos Cri-minais.

(1) O Art.2º da Lei Estadual nº 5.781, de 01 de julho de 2010, criouas Turmas Recursais da Fazenda Pública

(2) O Art.2º da Lei Estadual nº 5.781, de 01 de julho de 2010, criouos Juizados Especiais da Fazenda Pública

b) Haverá na Comarca da Capital, sete (1) TurmasRecursais, sendo cinco Cíveis e duas Criminais,com competência para julgamento de manda-dos de segurança, habeas corpus, e recursosdas decisões proferidas pelos Juizados Especia-is de todas as Comarcas do Estado do Rio deJaneiro, bem como de outras ações e recursosa que a lei lhes atribuir a competência.

(1) O Art.2º da Lei Estadual nº 5.781, de 01 de julho de 2010, criou asTurmas Recursais da Fazenda Pública c) Nas comarcas onde não houverprevisão legal ou a instalação de Juizado Especial Cível e/ou Juizado daViolência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Criminal, seráinstalado um Juizado Especial Adjunto Cível e/ou Juizado da ViolênciaDoméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Adjunto Criminal.

§ único - O Órgão Especial do Tribunal de Justiça , medi-ante Resolução, fixará a distribuição de competên-cia aos órgãos previstos neste artigo, a alteraçãoda denominação dos mesmos, bem como poderádeterminar a redistribuição dos feitos em cursonas Comarcas, Juízos e Juizados, sem aumento dedespesa, sempre que necessário para a adequadaprestação jurisdicional.

Capítulo IIDos tribunais do júriDos tribunais do júriDos tribunais do júriDos tribunais do júri

Art.69 - Os tribunais do júri terão a organização estabele-cida no Código de Processo Penal, competin-do-lhes o julgamento dos crimes no mesmodiploma indicados.

Art.70 - Na Comarca da Capital haverá quatro tribunaisdo júri, designados por números ordinais.

Art.71 - (Revogado)

58585858 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Capítulo IIIDos juízes de direitoDos juízes de direitoDos juízes de direitoDos juízes de direito

Seção IDisposições geraisDisposições geraisDisposições geraisDisposições gerais

Art.72 - Aos juízes de direito vinculados aos respectivosjuízos, compete em geral:

I - processar e julgar os feitos da competência de seujuízo;

II - cumprir determinações dos tribunais e autorida-des judiciárias superiores;

III - inspecionar, permanentemente, os serviços acargo dos respectivos cartórios, dando-lhesmelhor coordenação, prevenindo e emendandoerros ou abusos, provendo sobre a regularidadedos autos e papéis, sobre a observância dosprovimentos e determinações das autoridadesjudiciárias, e verificando se os serventuáriosmantêm os referidos cartórios em ordem e comhigiene;

IV - apurar as faltas e aplicar as penas disciplinares dasua competência aos servidores que lhes sejamsubordinados, provocando, quando for o caso, aintervenção da Corregedoria-Geral da Justiça;

V - solicitar a transferência, ou remoção, de serven-tuário ou funcionário e pronunciar-se sobre alotação de qualquer deles em seu juízo;

VI - abrir e encerrar os livros dos respectivos cartóri-os;

VII - informar, mensalmente, à Presidência do Tribu-nal e à Corregedoria-Geral da Justiça, até o 5º diaútil do mês subseqüente, em boletim próprio, omovimento estatístico do juízo, indicando aprodução individual de cada magistrado, com osrespectivos períodos de exercício, bem como arelação dos autos conclusos a cada um, com asrespectivas datas.

VIII - proceder as correições gerais, nos termos dasinstruções baixadas pelo Corregedor-Geral daJustiça, bem como extraordinárias ou especiais,por este determinadas;

IX - decidir as reclamações contra atos praticados porserventuários ou empregados de seu juízo;

X - (Revogado);

XI - nomear " ad-hoc" serventuário e outros auxiliaresda justiça, nos casos de impedimento ou falta dostitulares e seus substitutos legais;

XII - designar escrevente ou outro serventuário pararesponder, de imediato, por serventia que sevagar e não contar com substituto designado,quando subordinada ao juízo, até a expedição deato próprio pela autoridade competente (artigo44, XIII);

XIII - conceder, exceto na Comarca da Capital, licençapor motivo de saúde até sessenta dias, e férias aserventuários e funcionários subordinados aojuízo;

XIV - apresentar ao Presidente do Tribunal de Justiça,quando se fizer necessário, relatório circunstanci-ado do estado da administração da justiça na varaou comarca, apontando deficiências e sugerindoprovidências para saná-las;

XV - exercer as funções previstas no artigo 42, quandoindicados pelo Corregedor-Geral da Justiça, naforma do artigo 44, XXV.

§ 1º - Aos juízes de direito das comarcas de um só juízocompete, ainda em geral:

I - exercer as atribuições de diretor do foro;

II - designar serventuário que deva servir comosecretário do juízo, nas suas atividades adminis-trativas;

III - informar sobre os candidatos à nomeação de juizde paz e seus suplentes, e dar posse aos nomea-dos;

IV - nomear juiz de paz "ad-hoc", nos casos de falta,ausência ou impedimento do titular e de seussuplentes.

§ 2º - Os juízes de direito não poderão, em nenhumahipótese, exercer as funções de auxílio ou asses-soramento ao Presidente do Tribunal de Justiça,ao 3º Vice-Presidente e ao Corregedor-Geral daJustiça por período, contínuo ou intercalado,superior a 04 (quatro) anos.

Art.73 - Ao juiz de direito no exercício da direção do forocompete:

I - supervisionar os serviços de administração e opoliciamento interno do edifício ou dependênciasda sede do foro local, sem prejuízo da competên-cia dos demais juízes quanto à polícia das audiên-cias e sessões do júri;

II - requisitar material e solicitar providências paramanutenção e conservação das instalações e bensdas partes comuns do foro;

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 59595959

III - exercer permanentemente fiscalização de todosos serviços comuns a diversas varas e os do foroextrajudicial da comarca, cabendo-lhe decidirreclamações e aplicar penas disciplinares de suacompetência contra os respectivos servidores,com o recurso, no prazo de cinco dias, para oCorregedor-Geral da Justiça;

IV - realizar, anualmente, correições gerais nas ser-ventias da Comarca, salvo as escrivanias de cadajuízo e serviços administrativos das Varas daInfância, da Juventude e do Idoso, a cargo dosrespectivos juízes, de acordo com o calendário einstruções expedidas pela Corregedoria-Geral daJustiça;

V - proceder , trimestralmente, à inspeção sumárianas serventias sob sua fiscalização, sem prejuízodas que devam realizar, de modo específico, osjuízes com competência para os registros públicos(artigos 89, VI, e 90, IV);

VI - presidir comissões de inquérito administrativo,correições especiais ou extraordinárias, sindicân-cias e concursos públicos para provimento decargos, no âmbito da comarca, mediante designa-ção do Corregedor- Geral da Justiça;

VII - autorizar, mediante pedido justificado, a distribu-ição com atraso de atos notariais, bem como suabaixa e retificação, impondo as sanções adminis-trativas cabíveis;

VIII - exercer as demais atividades administrativasatribuídas em geral a um só juiz, no que couber,bem como as conferidas em atos normativos doPresidente do Tribunal de Justiça e do Correge-dor-Geral da Justiça.

§ 1º - Nas comarcas de mais de uma vara, a função dediretor do foro será exercida por juiz da comarcadesignado, juntamente com um substituto para oencargo, pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

§ 2º - Nas sedes das varas centrais e nas regionaistambém funcionarão juízes, juntamente com seussubstitutos, para o encargo, com as funções dediretor do foro com as atribuições dos incisos I, IIe VIII, mediante idêntica designação.

Art.74 - Os Juízes de Direito titulares de varas e de co-marcas de um só juízo serão substituídos, noscasos de férias, licenças, afastamentos e vacância:

I - pelos juízes de direito das regiões judiciárias;

II - em caso de necessidade, por outro juiz titular damesma comarca ou de comarca vizinha.

§ único - O tabelamento, para os casos de impedimento,suspeição e faltas ocasionais dos Magistrados, sedará: (com redação dada pela Resolução 12/2013 do E. Órgão Especial)

I - Nas Comarcas de Entrância Especial, na forma doquadro anexo, dentro do respectivo grupo, sendoo último substituído pelo primeiro.

a) Os Juizados Especiais Adjuntos terão comoJuízo tabelar os mesmos que as Serventias àsquais se encontram vinculados.

b) Na impossibilidade do tabelamento ocorrerdentro do mesmo Grupo, a substituição se daráentre os grupos do quadro anexo, respeitada aordem de disposição dos juízos que compõemcada grupo, da forma que se segue, sendo oúltimo substituído pelo primeiro:

1.1º Grupo, 2º Grupo, 3º Grupo, 4º Grupo e 5ºGrupo;

2.6º Grupo, 7º Grupo, 8º Grupo, 10º Grupo e15º Grupo;

3.9º Grupo, 11º Grupo, 12º Grupo, 13º Grupoe 14º Grupo;

4.16º Grupo, 17º Grupo, 18º Grupo e 19ºGrupo;

5.20º Grupo, 23º Grupo, 24º Grupo e 25ºGrupo; e

6.21º Grupo, 22º Grupo, 28º Grupo e 29ºGrupo.

7.Os Juízos do 26º Grupo serão substituídospelos Juízos da Comarca de Barra Mansa,seguindo a seguinte ordem: 1ª Vara Cível, 2ªVara Cível, 3ª Vara Cível, 4ª Vara Cível, 1ªVara de Família, 2ª Vara de Família da Infân-cia da Juventude e do Idoso, 1ª Vara Crimi-nal, 2ª Vara Criminal, Juizado Especial Cívele Juizado da Violência Doméstica Familiarcontra a Mulher e Especial Criminal.

II - nas comarcas de segunda e primeira entrância,observar-se-á, tabela expedida pelo Presidente doTribunal de Justiça ; Vide Ato Executivo Nº 5313/11.

III - revogado.Seção II

Dos juízes da região judiciária especialDos juízes da região judiciária especialDos juízes da região judiciária especialDos juízes da região judiciária especial

Art.75 - Na Região Judiciária Especial, correspondente àscomarcas de entrância especial, terão exercício126 Juízes de Direito regionais de entrânciacomum, numerados ordinalmente, cabendo-lhessubstituir e auxiliar os respectivos Juízes deDireito titulares, conforme designação da Presi-dência do Tribunal de Justiça.

Obs.: Segundo a Resolução 127/2013, “A 1ª Região Judiciária passará a contar com 32(trinta e dois) cargos, mediante esta transformação”.

§ 1º - Nas varas em que houver juiz auxiliar, a estecaberá a substituição de juiz de direito, designan-do-se outro juiz para as funções de auxiliar,sempre que necessário.

60606060 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

§ 2º - Nas varas em que houver mais de um auxiliar, asubstituição do juiz de direito caberá ao maisantigo dos juízes em funções de auxiliar, observa-do o disposto no parágrafo anterior.

§ 3º - A designação do juiz para o Serviço de Distribui-ção da Corregedoria será feita para o período dedois meses, não podendo o mesmo juiz ser desig-nado mais de uma vez em cada ano.

Art.76 - Aos juízes que servirem como auxiliares nas varascíveis e criminais caberá exercer as funções dosjuízes de direito nos processos que lhes forempelos mesmos designados.

§ 1º - A delegação poderá ser feita em cada processo,no momento do despacho da inicial, denúncia ouflagrante, ou poderá obedecer aos critérios devalor e natureza das causas, ou, em matériapenal, da natureza da infração, conforme forestipulado em portaria pelo Juiz de Direito.

§ 2º - Em nenhuma hipótese poderá o Juiz de Direitodelegar ao auxiliar mais da metade dos feitosdistribuídos à sua vara.

§ 3º - Para estrita observância do disposto no parágrafoanterior, determinará o Juiz de Direito a elabora-ção de uma tabela diária das delegações, fazen-do-se semanalmente as compensações necessárias.

§ 4º - Na falta de prévia estipulação de critérios dedelegação, os feitos de numeração ímpar, emcada cartório, caberão ao juiz de direito, e os denumeração par, ao auxiliar.

§ 5º - Será consignado na autuação de cada feito o juiza que cabe o seu processo e julgamento.

Art.77 - Aos juízes que forem designados auxiliares juntoàs varas da fazenda pública compete, se outranão lhes for cometida pelo respectivo Juiz deDireito, a atribuição de processar e julgar asexecuções fiscais e seus incidentes.

§ único - As delegações obedecerão aos critérios fixados no§ 1º do artigo anterior.

Art.78 - Ao juiz do Serviço de Distribuição da Corregedo-ria-Geral da Justiça, compete, precipuamente,presidir audiência de distribuição dos feitos,observadas as determinações do Correge-dor-Geral da Justiça e a legislação vigente, po-dendo, ainda para a distribuição, adotar meiosmecânicos ou não, desde que, no último dia domês, resulte a igualdade de feitos a cada Juízo,no âmbito da respectiva competência.

§ 1º - Designados a vara e o cartório e feito na petiçãoo devido lançamento, com menção do oficial doregistro a que competir, a ele serão remetidas aspetições e documentos que as instruam, incum-bindo ao oficial registrá-las e remetê-las, sobprotocolo, a seguir aos respectivos cartórios.

§ 2º - A distribuição das ações para cobrança da dívidaativa promovida pela Fazenda Estadual, ouMunicipal, entre os escrivães das Varas da Fazen-da Pública, será feita alternadamente na ordemde apresentação de certidão da dívida.

§ 3º - Os habeas-corpus, os feitos que comportarem aconcessão de liminar e as medidas cautelarespoderão, em caso de urgência, ser distribuídosfora das audiências.

§ 4º - Sem prejuízo das atribuições do Corregedor-Geral da Justiça, as audiências de distribuição nasComarcas do interior e nos núcleos das varasregionais da Comarca da Capital serão presididaspor Juiz de Direito, observadas as normas específi-cas estabelecidas por aquela autoridade e nesteartigo.

§ 5º - Para a distribuição dos feitos a que se refere a Leinº 5.478, de 25 de julho de 1968, serão observa-das, obrigatoriamente, as normas do artigo 251,do Código de Processo Civil, salvo nos casos decontinência ou conexão, assim declarados peloJuiz de Direito da ação precedente.

Art.79 - Poderá o Presidente do Tribunal de Justiça desig-nar os juízes de direito a que se refere esta seçãopara o exercício cumulativo, observado o dispostonos incisos V e VI do artigo 30 salvo em caso deforça- maior.

§ único - Enquanto não instaladas as varas de família daComarca da Capital criadas por esta lei, servirão,obrigatoriamente, nas 1ª à 6ª Varas de Família,juízes de direito com funções de auxílio.

Seção IIIDos juízes das demais regiões judiciáriasDos juízes das demais regiões judiciáriasDos juízes das demais regiões judiciáriasDos juízes das demais regiões judiciárias

Art.80 - Nas demais regiões judiciárias terão exercício 43Juízes de Direito, distribuídos conforme quadroem anexo.

Obs.: Segundo a Resolução 127/2013, “A 1ª Região Judiciária passará a contar com 32(trinta e dois) cargos, mediante esta transformação”.

Art.81 - Os juízes com exercício na primeira região judi-ciária funcionarão em substituição ou auxílio dejuízes de direito de qualquer outra região, comoforem designados pelo Presidente do Tribunal deJustiça.

Art.82 - Aos juízes com exercício nas outras regiões judi-ciárias, compete substituir, nos casos de férias,licenças, afastamentos e vacância, os juízes dedireito titulares das comarcas ou varas das res-pectivas regiões, e auxiliá-los, quando designadospelo Presidente do Tribunal de Justiça.

§ único - Nas regiões de mais de um juiz, seus titularesserão numerados ordinalmente e exercerão suasfunções de acordo com tabela organizada anual-mente pelo Presidente do Tribunal de Justiça, quedeterminará o grupo de varas ou comarcas acargo de cada um.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 61616161

Art.83 - Quando designados para auxiliares de juízes dedireito, os juízes regionais terão as suas atribui-ções fixadas pelo Presidente do Tribunal deJustiça no ato da designação.

Capítulo IVDos juízes de direito do cívelDos juízes de direito do cívelDos juízes de direito do cívelDos juízes de direito do cível

Art.84 - Os Juízes de Direito das Varas Cíveis têm compe-tência genérica e plena na matéria de sua deno-minação, inclusive no que se refere às causas dereduzido valor econômico ou de menor complexi-dade, ressalvada a privativa de outros juízes,competindo-lhes, ainda, cumprir precatóriaspertinentes à jurisdição cível.

§ único - Os Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveise dos Juizados Especiais Adjuntos Cíveis têm acompetência prevista no Capítulo II, Seção I, daLei Federal nº 9.099/1995, incluindo-se a concili-ação dos litígios regulados pela Lei Federal nº8.078/1990, que versem sobre matéria cível.

Art.85 - Compete aos juízes de direito, especialmente emmatéria de família:(1) Vide Resolução Nº 03/14 do E. Órgão Especial que altera o critério de

competência de registro civil de pessoas naturais na Comarca de Nova Iguaçu– Mesquita.

I - processar e julgar:

a) as causas de nulidade e anulação de casamen-to, desquite e as demais relativas ao estadocivil, bem como outras ações fundadas emdireitos e deveres dos cônjuges, um para como outro, e dos pais para com os filhos ou destespara com aqueles;

b) as ações de investigação de paternidade,cumuladas, ou não, com as de petição deherança;

c) as causas de interdições e as de tutela ouemancipação de menores, cabendo-lhes nome-ar curadores ou administradores provisórios, etutores, exigir-lhes garantias legais, conce-der-lhes autorizações, suprir-lhes o consenti-mento, tomar-lhes contas, removê-los e substi-tuí-los;

d) as ações concernentes ao regime de bens docasamento, ao dote, aos bens parafernais e àsdoações antenupciais;

e) as ações de alimentos fundadas em relação dedireito de família, inclusive quando o reque-rente for idoso, e as de posse e guarda defilhos menores, quer entre pais, quer entreestes e terceiros, assim como as de suspensãoe perda do pátrio poder, nos casos dos arts. 393 a395 e 406, nº II, do Código Civil/16 (arts. 1635 a 1638 e1728, II CC/02), nomeando, removendo e destitu-indo tutores, exigindo-lhes garantias legais,concedendo-lhes autorizações e tomando assuas contas, ressalvadas as causas da infância,da juventude e do idoso;

f) as ações de extinção do pátrio poder nos casosdos números II e IV do Art.392 do CódigoCivil;

g) as ações decorrentes de união estável e socie-dade de fato entre homem e mulher, comoentidade familiar (art.226, parágrafos 3º e 4ºda Constituição da República Federativa doBrasil), regulamentadas em leis ordinárias.

h) os pedidos de adoção de maior de dezoitoanos;

i) os requerimentos de registro tardio de nasci-mento, na forma do artigo 46, §4º, da Lei6.015/73.

II - suprir, nos termos da lei civil, o consentimento docônjuge e, em qualquer caso, o dos pais, oututores, para o casamento dos filhos ou tuteladossob sua jurisdição;

III - praticar todos os atos de jurisdição voluntárianecessários à proteção da pessoa dos incapazes eà administração de seus bens, ressalvada a compe-tência dos juízes da infância, da juventude e doidoso e de órfãos e sucessões;

IV - conceder aos pais ou representantes de incapazesautorização para a prática de atos dela dependen-tes;

V - cumprir as precatórias pertinentes à matéria dasua competência.

§ 1º - A acumulação com pedido de caráter patrimonialnão altera a competência estabelecida nesteartigo.

§ 2º - Cessa a competência do juízo de família desdeque se verifiquem as hipóteses do artigo 92, XI.

§ 3º - Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior,a nomeação do tutor, na forma deste artigo,previne a jurisdição do juiz de família sobre apessoa e bens do menor, não obstante a compe-tência atribuída às varas de órfãos e sucessões.

Art.86 - Compete aos juízes de direito, especialmente emmatéria de interesse da Fazenda Pública:

I - Processar e julgar:

(1) O Art.16 da Lei Estadual nº 5.781, de 01 de julho de 2010, definiu acompetência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública:

a) as causas de interesse do município ou deautarquia, empresa pública, (1) sociedade deeconomia mista e fundações municipais;

(1)Vide Resolução Nº 29/11 do E. Órgão Especial que excluiu a competênciadas causas relativas à sociedade de economia mista.

62626262 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

b) os mandados de segurança e as ações popula-res contra ato de autoridade municipal, repre-sentante de entidade autárquica municipal ede pessoa natural ou jurídica com funçõesdelegadas do Poder Público Municipal;

c) a execução fiscal de qualquer origem e nature-za;

d) as causas em que for parte instituição de previ-dência social e cujo objeto for benefício denatureza pecuniária, quando o segurado oubeneficiário tiver domicílio na comarca e estanão for sede de vara do Juízo Federal (Consti-tuição da República, art.125, § 3º);

e) processar as justificações requeridas parainstruir pedido de benefício junto às institui-ções de previdência e assistência dos servido-res estaduais, quando o requerente for domici-liado ou residente na comarca;

f) as medidas cautelares nos feitos de sua compe-tência;

II - dar cumprimento às precatórias em que hajainteresse de qualquer Estado ou Município,respectivas autarquias, empresas públicas, (1)sociedades de economia mista ou fundações poreles criadas;

(1)Vide Resolução Nº 29/11 do E. Órgão Especial que excluiu a competênciadas causas relativas à sociedade de economia mista.

III - zelar pela pronta execução das causas fiscais, dasdiligências ordenadas pelo Juízo, notadamentedos mandados e recolhimento de valores recebi-dos pelos escrivães e oficiais de justiça, determi-nando, incontinenti, a baixa na distribuição,quando for o caso.

Art.87 - Compete aos juízes de direito, especialmente emmatéria de órfãos, sucessões e provedoria:

I - processar e julgar:

a) os inventários, arrolamentos e outros feitos aeles pertinentes ou deles decorrentes;

b) as causas de nulidade e anulação de testamen-tos e legados e, bem assim, as pertinentes àexecução de testamento;

c) as causas relativas à sucessão 'mortis causa',salvo as de petição de herança, quando cumu-ladas com investigação de paternidade;

d) as causas que envolvem bens vagos ou deausentes e a herança jacente, salvo as açõesdiretas contra a Fazenda Pública;

e) as ações de prestações de contas de tutores,testamenteiros, inventariantes e demais admi-nistradores sujeitos à sua jurisdição;

f) as ações declaratórias de ausência, ainda quan-do intentadas para fins exclusivamente previ-denciários.

II - julgar as impugnações às contas dos tesoureirose de quaisquer responsáveis por hospitais, asilose fundações que recebem auxílio dos cofrespúblicos ou em virtude de lei, removendo osadministradores, e nomeando quem os substitua,se de outro modo não dispuserem os estatutos ouregulamentos;

III - abrir os testamentos cerrados e codicilos e decidirsobre a aprovação dos testamentos particulares,ordenando, ou não, o registro, inscrição e cumpri-mento deles e dos testamentos públicos;

IV - conceder prorrogação de prazos para abertura eencerramento de inventários;

V - proceder à liquidação de firmas individuais emcaso de falecimento do comerciante, e à apuraçãode haveres de inventariado, em sociedade de quetenha participado;

VI - processar e cumprir as precatórias pertinentes àmatéria de sua competência.

Art.88 - Compete aos juízes de direito, especialmente emmatéria de acidentes do trabalho:

a) exercer as atribuições constantes da legislaçãoespecial sobre acidentes do trabalho, caben-do-lhes o processo e julgamento de todos os feitosadministrativos e contenciosos relativos à espécie,ainda que interessada a fazenda pública, ouquaisquer autarquias;

b) dar cumprimento às precatórias pertinentes àmatéria de sua competência.

§ único - Os juízes de acidentes darão o destino adequadoao dinheiro dos menores e interditos, tendo emvista o interesse dos mesmos.

Art.89 - Compete aos juízes de direito, especialmente emmatéria de registro público, salvo o de registrocivil das pessoas naturais:

I - processar e julgar os feitos contenciosos e admi-nistrativos, principais, acessórios e seus incidentesrelativos aos registros públicos;

II - processar e decidir as dúvidas levantadas pornotários e oficiais de registro público com funda-mento nos artigos 198 da Lei n.º 6.015/73; 103,parágrafo único, da Lei n.º 6.404/76 e 38, §1º e44, §2º da Lei Estadual n.º 3.350/99, ressalvado,em qualquer hipótese, o cumprimento de ordemproferida por outro juiz;

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 63636363

III - processar e decidir as consultas formuladas paracasos concretos por notários e oficiais do registropúblico, vedada a formulação de consulta comcaráter genérico ou normativo;

IV - processar e decidir as dúvidas e consultas dematéria administrativa que versem sobre o valordos emolumentos e adicionais incidentes sobre osmesmos, ouvido previamente o departamentotécnico da Corregedoria-Geral da Justiça, ficandoos efeitos da decisão sujeitos ao referendo doCorregedor-Geral da Justiça;

V - processar e decidir os mandados de segurançaimpetrados contra ato de registradores e tabe-liães;

VI - processar e decidir os pedidos de cancelamentode procuração;

VII - ordenar registro de periódicos, oficina impresso-ra, empresa de radiodifusão e de agenciamentode notícias e aplicar multa por falta desse registroou averbação de suas alterações, na forma da lei;

VIII - prover quanto à autenticação, inclusive por meiosmecânicos, os livros dos tabeliães e oficiais deregistro público que ficarão sob sua imediatainspeção;

IX - determinar averbações, cancelamentos, retifica-ções, anotações e demais atos de jurisdiçãovoluntária, relativos a registros públicos;

X - cumprir precatórias pertinentes à matéria de suacompetência.

§ 1º - Excluem-se da competência definida neste artigoas causas em que houver interesse da FazendaPública, bem como os processos administrativosque tenham origem no artigo 17, §3º.

§ 2º - As decisões proferidas no âmbito dos incisos II eIII deste artigo, salvo as oriundas do artigo 38,§1º, da Lei Estadual n.º 3.350/99, estão sujeitasa duplo grau de jurisdição, não produzindo efeitosenão depois de confirmadas pelo Conselho daMagistratura, que apreciará, também, os recursosinterpostos pelos interessados.

Art.90 - Compete aos juízes de direito, especialmente emmatéria de registro civil de pessoas naturais:

( ) Vide Resolução Nº 03/14 do E. Órgão Especial que altera o critério de competên-cia de registro civil de pessoas naturais na Comarca de Nova Iguaçu – Mesquita.

I - exercer todas as atribuições relativas ao registrocivil, inclusive a celebração dos casamentos;

II - conhecer da oposição de impedimentos matrimo-niais e demais controvérsias relativas à habilita-ção para casamento;

III - processar e julgar as justificações, retificações,anotações, averbações, cancelamentos e restabe-lecimentos dos respectivos assentos, excetuando--se os requerimentos de registro tardio de nasci-mento, na forma do artigo 46, §4º da Lei 6.015/73;

IV - fiscalizar, no exercício de suas atividades, ocumprimento das normas legais e regulamentarespor parte dos registros civis das pessoas naturais,comunicando à Corregedoria Geral da Justiçaqualquer irregularidade constatada;

V - processar e cumprir as precatórias pertinentes àmatéria de sua competência;

VI - processar e decidir as dúvidas levantadas pelosOficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais,com fundamento no artigo 198 da Lei nº 6015/73e no artigo 38, §1º da Lei Estadual nº 3350/99;

VII - processar e decidir as consultas formuladas paracasos concretos por Oficiais de Registro Civil dePessoas Naturais, vedada a formulação de consul-ta com caráter genérico ou normativo;

VIII - processar e decidir os mandados de segurançaimpetrados contra atos dos Oficiais de RegistroCivil;

IX - processar e decidir as dúvidas e consultas dematéria administrativa que versem sobre o valordos emolumentos e adicionais incidentes sobre osmesmos, ouvindo previamente o DepartamentoTécnico da Corregedoria Geral da Justiça, ficandoos efeitos da decisão sujeitos ao referendo doCorregedor-Geral da Justiça.

§ único - As decisões proferidas no âmbito dos incisos VI eVII, salvo as oriundas do Art.38, §1º da Lei Esta-dual nº 3350/99, estão sujeitas a duplo grau dejurisdição, não produzindo efeito senão depois deconfirmadas pelo Conselho da Magistratura, queapreciará, também, os recursos interpostos pelosinteressados.

Art.91 - Compete aos Juízes de Direito, especialmente emmatéria de falências e concordatas:

I - processar e julgar:

a) as falências e concordatas e os feitos que, porforça de lei, devam ter curso no juízo da VaraEmpresarial;

(1)Vide Resolução Nº 20/10 do E. Órgão Especial

b) os feitos que, por força da lei, devam ter cursono juízo da falência ou da concordata;

c) as execuções por quantia certa contra devedorinsolvente, inclusive o julgamento do pedidode declaração de insolvência;

64646464 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

d) as causas relativas a Direito Societário, especi-ficamente:

1 - nas em que houver atividade fiscalizadoraobrigatória da Comissão de Valores Mobi-liários;

2 - nas que envolverem dissolução de socieda-des comerciais, conflitos entre sócios cotis-tas ou de acionistas de sociedades comerci-ais, ou conflitos entre sócios e as socieda-des de que participem;

3 - as relativas a liquidação de firma individual;

4 - nas que digam respeito a conflitos entretitulares de valores mobiliários e a compa-nhia que os emitiu, ou conflitos sobreresponsabilidade pessoal de acionista con-trolador ou dos administradores de socie-dade comercial, ou ainda conflitos entrediretores, membros de conselhos ou deórgãos da administração e a sociedade.

e) as causas relativas à propriedade industrial enome comercial;

f) as causas em que a Bolsa de Valores for parteou interessada;

g) as causas relativas a Direito Marítimo, especial-mente nas ações:

1 - que envolverem indenização por falta,extravio, ou avarias, inclusive às relativas asub-rogações;

2 - relativas à apreensão de embarcações;

3 - ratificações de protesto formado a bordo;

4 - relativas à vistoria de cargas;

5 - relativas à cobrança de frete e sobrestadia.

II - cumprir as precatórias pertinentes à matéria desua competência.

Art.92 - Compete aos juízes de direito, especialmente emmatéria da infância, da juventude e do idoso:

I - processar, julgar e praticar todos os atos concer-nentes a crianças e adolescentes em situaçãoirregular e de risco e ao idoso abrigado ou aban-donado ou em situação de risco, situações defini-das nas respectivas legislações ( arts. 98, da Lei8069/90 e 43, da lei 10741/03), determinandoas medidas relativas à sua guarda ou abrigo,tratamento, vigilância, assistência e educação;

(1)Vide Resolução Nº 21/10 do E. Órgão Especial quanto ao critério dedistribuição dos feitos da VIJ.

II - conceder suprimento de idade para o casamentoda menor de dezesseis anos, ou do menor dedezoito anos subordinados à sua jurisdição, nostermos do Código Civil;

III - designar, mediante autorização do Correge-dor-Geral da Justiça, colaboradores voluntáriosda infância da juventude e do idoso, que auxilia-rão os comissários de justiça da infância, dajuventude e do idoso, ocupantes de cargo efetivo,até o número pelo mesmo fixado, escolhidosentre os candidatos que preencham os seguintesrequisitos:

a) a idade máxima de setenta anos;

b) Vetado.

c) profissão compatível com o exercício do cargo,podendo ser aposentado;

d) situação familiar definida;

e) bons antecedentes;

f) apresentação de declaração médica que atestesanidade física e mental;

IV - determinar, de ofício, a requerimento do Ministé-rio Público ou de qualquer interessado, a apreen-são e distribuição de impressos que ofendam amoral e aos bons costumes e, no caso de reinci-dência, determinar suspensão da impressão,circulação ou distribuição do jornal ou periódico,pelo prazo que assinar;

V - determinar, em portaria, a forma de distribuiçãodo serviço entre os juízes auxiliares e sua substitu-ição recíproca, em virtude de faltas eventuais,impedimentos, férias ou licenças, enquanto nãosubstituídos pelo Presidente do Tribunal deJustiça;

VI - avocar, quando julgar necessário, processosdistribuídos a juiz auxiliar da infância, da juven-tude e do idoso;

VII - exercer a censura de exibições ou transmissões nocinema, teatro, rádio, televisão ou de outro meiode exibição pública, determinando, em provimen-to, os critérios gerais a serem adotados (Decretonº 20.493, de 24 de janeiro de 1946, artigo 273);

VIII - fiscalizar e orientar estabelecimentos públicos eparticulares de internação e abrigos de crianças,adolescentes e idosos, a fim de assegurar obem-estar dos mesmos e coibir eventuais irregula-ridades, apresentando relatório trimestral àCorregedoria-Geral da Justiça.

IX - conhecer de pedidos de adoção de criança eadolescente e seus incidentes;

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 65656565

X - fiscalizar e orientar instituições, programas,organizações governamentais e não governamen-tais e quaisquer outras entidades de atendimentoà criança, ao adolescente e ao idoso, em conjuntocom o Ministério Público, a fim de assegurar ofuncionamento eficiente em prol dos interessadose coibir irregularidades, apresentando relatóriotrimestral à Corregedoria Geral de Justiça;

XI - quando se verificarem as hipóteses do Art.98 daLei Federal nº 8069/90 ou do Art.43 da LeiFederal nº 10.741/03, dentre elas, especialmente,as situações que coloquem a criança, o adolescen-te ou o idoso em situação de risco por abusosexual, e / ou maus tratos físicos e /ou psicológi-cos, comissivos ou omissivos, por parte daquelesque exercem a guarda, a tutela ou a curatela:

a) conhecer de pedidos de guarda, tutela, oucuratela;

b) conhecer de ações de destituição do poderfamiliar, perda ou modificação da guarda,tutela ou curatela;

c) suprir a capacidade ou consentimento para ocasamento;

d) conhecer de pedidos baseados em discordânciapaterna ou materna, em relação ao exercíciodo poder familiar;

e) conceder a emancipação;

f) designar curador especial em casos de apresen-tação de queixa ou representação ou de outrosprocedimentos judiciais ou extrajudiciais emque haja interesses de crianças, adolescente ouidoso;

XII - conhecer de pedidos de registro civil de nasci-mento tardio de criança, adolescente ou idoso, eregularizar seus registros de nascimento e óbitono curso de outro procedimento de sua competên-cia e nos casos do "caput" do inciso XI deste artigo;

XIII - cumprimento de precatórias pertinentes à maté-ria de sua competência.

§ 1º - Os colaboradores voluntários da Infância, daJuventude e do Idoso, a que se refere o inciso III,desde artigo,serão designados sem ônus para oscofres públicos, podendo ser dispensados, adnutum, pelo juiz.

§ 2º - Terão preferência para a designação os candida-tos que, além de preencherem os requisitosenumerados no inciso III, forem bacharéis emassistência social ou em psicologia, bem como osque possuam prática de no mínimo dois anos,decorrentes de trabalho, de qualquer natureza,junto a crianças, adolescentes ou idosos, eminstituições, públicas ou privadas, que a esses sedediquem.

§ 3º - Para efeito de aferição da idoneidade dos candi-datos, poderá o juiz da Infância, da Juventude edo Idoso instituir comissão de seleção, integradapor três membros e por ele presidida, ou porquaisquer Juízes de Direito, seus auxiliares.

§ 4º - É incompatível com o exercício da função decolaborador voluntário da Infância, da Juventudee do Idoso, ou de Comissário de Justiça da Infân-cia, da Juventude e do Idoso, o trabalho o inte-resse econômico seu, do cônjuge, do descendenteou ascendente e, ainda, de parentes afins até oterceiro grau, em estabelecimento, empresa ouqualquer atividade sujeita à fiscalização da varada Infância, da Juventude e do Idoso.

§ 5º - O Juiz da Infância, da Juventude e do Idosopoderá superar o limite de idade estabelecido naletra "a" do inciso III deste artigo, medianterequerimento fundamentado ao Corregedor Geralda Justiça.

Capítulo VDos juízes de direito do crimeDos juízes de direito do crimeDos juízes de direito do crimeDos juízes de direito do crime

Art.93 - Os Juízes de Direito das Varas Criminais têmcompetência genérica e plena na matéria de suadenominação, ressalvada a privativa de outrosjuízes ou os feitos de menor potencial ofensivodefinidos na forma da lei. Competindo ainda,especialmente, em matéria criminal:

I - Processar e julgar:

a) as ações penais, inclusive as de natureza fali-mentar, bem como a execução, e respectivosincidentes, das decisões e sentenças nelasproferidas, ressalvadas a competência da Varade Execuções Penais;

b) as medidas cautelares e de contracautela querecaiam sobre pessoas ou bens ou visem àprodução de prova, podendo também decre-tá-las ou revogá-las de ofício, nas hipótesesprevistas nas leis processuais penais;

c) os pedidos de reabilitação;

d) os "habeas-corpus" e mandados de segurançacontra atos das autoridades policiais e adminis-trativas;

II - Decretar a perda, em favor da União ou doEstado, dos instrumentos e produtos do crime,após o trânsito em julgado da sentença condena-tória;

III - Passar o condenado ou o réu sujeito à medida desegurança, após o trânsito em julgado da respecti-va sentença, à disposição da Vara de ExecuçãoPenais, quando a esta couber a execução, median-

66666666 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

te carta de sentença, desdobrada em instrumen-tos executórios individuais quando houver multi-plicidade de réus, com os requisitos, conforme ocaso, dos artigos 106 ou 173 da Lei de ExecuçãoPenal, expedida se o réu estiver preso ou interna-do ou após o seu recolhimento, ficando os autosarquivados no próprio juízo;

IV - Adotar o mesmo procedimento do inciso anteriorquando no curso da execução venha a ser revoga-da a suspensão condicional ou ocorrer a conver-são em privativa de liberdade, da pena de outranatureza inicialmente imposta ao condenado;

V - Proceder mensalmente à inspeção das cadeiaspúblicas adotando, quando for o caso, as provi-dências indicadas nos itens VII e VIII do Art.66 daLei de Execução Penal. Nas Comarcas de mais deum juízo criminal a atribuição será exercida emrodízio, mediante escala organizada pelo Corre-gedor-Geral da Justiça, a vigorar indefinidamen-te, salvo as necessárias alterações;

VI - Compor e instalar o Conselho da Comunidade,salvo se na comarca houver mais de um juizCriminal, caso em que a atribuição competirá, naCapital, ao Juiz da Vara de Execução e, nasdemais comarcas, ao Juiz da 1ª Vara;

VII - Cumprir as precatórias atinentes à matéria de suacompetência;

VIII - Comunicar ao Instituto Félix Pacheco, ao Depar-tamento do Sistema Penal e ao Instituto Nacionalde Identifiçação, no prazo de dez dias, a conclu-são das sentenças proferidas nas ações penais dequalquer natureza, transitadas em julgado, bemcomo os arquivamentos dos inquéritos policiais,atendendo ao disposto no § 3º, in fine, do Art.80-9, do Código de Processo Penal, certificada nosautos respectivos, em todas as hipóteses, a datade expedição dos ofícios;

IX - Comunicar mensalmente à Corregedoria-Geral daJustiça a prolação das sentenças extintas depunibilidade, pela ocorrência de prescrição depretensão punitiva ou da pretensão executória,para conhecimento e providências decorrentes;

X - Comunicar ao Juízo da Vara de Execuções Penais,em formulário padronizado pela Corregedo-ria-Geral da Justiça, a condenação ou imposiçãode medida de segurança, logo após o trânsito emjulgado de respectiva sentença, dispensada aprovidência quando àquele Juízo competir aexecução;

XI - Homologar as multas impostas pela autoridadepolicial nos casos previstos no Art.36, § 2º, da LeiFederal nº 5.700, de 1º de setembro de 1971;

XII - Praticar, em geral, os atos de jurisdição criminalregulados em lei e não atribuídos expressamentea jurisdição diversa.

§ 1º - Os Juízes de Direito dos Juizados EspeciaisCriminais têm a competência prevista no CapítuloIII, Seção I, da Lei Federal nº 9.099/1995, inclu-indo-se a homologação de acordos sobre matériade família, celebrados entre vítimas e autores.

§ 2º - Compete ao Juizado Especial Criminal de Bangua realização dos atos de ciência de sentenças e ocumprimento exclusivo das Cartas Precatóriasatinentes a toda a matéria criminal relativa aospresos que se encontram custodiados dentro dospresídios que compõem o Complexo Penitenciáriode Gericinó, excetuada a competência privativado júri (1).

(1) Vide Resolução Nº 12/10 do E. Órgão Especial.

§ 3º - Os Juízes de Direito dos Juizados de ViolênciaDoméstica e Familiar contra a Mulher e EspeciaisCriminais e dos Juizados de Violência Domésticae Familiar contra a Mulher e Especiais AdjuntosCriminais têm a competência prevista no CapítuloIII, Seção I, da Lei Federal nº 9.099/1995, inclu-indo-se a homologação de acordos sobre a maté-ria de família, celebrados entre vítimas e autoresbem como o processo e julgamento dos fatos aque se refere a Lei Federal nº 11.340/2006, coma adoção do procedimento nela previsto.

§ 4º - Compete ao Juizado de Violência Doméstica eFamiliar contra a Mulher o julgamento dos fatosa que se refere a Lei Federal nº 11.340/2006,com a adoção do procedimento nela previsto.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capítulo XVIDos conselhos de justiça militarDos conselhos de justiça militarDos conselhos de justiça militarDos conselhos de justiça militar

Art.152 - A Justiça Militar Estadual é constituída pelaAuditoria Militar da Justiça Militar e pelosConselhos de Justiça Militar em primeiro grau,com sede na Capital e jurisdição em todo oEstado do Rio de Janeiro. previstos no Códigode Processo Penal Militar e terá sua organizaçãoe funcionamento regulados por lei especial.

Art.153 - Como órgão de Segunda Instância da JustiçaMilitar Estadual funcionará o Tribunal deJustiça ao qual caberá também decidir sobre aperda do posto e da patente dos oficiais e dagraduação das praças.

Art.154 - Compete à Justiça Militar Estadual processar ejulgar os policiais militares e bombeiros milita-res nos crimes militares definidos em lei. (Códi-go Penal Militar, Art.9º, número III).

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 67676767

Art.155 - O cargo de Juiz Auditor será exercido por Juizde Direito de Entrância Especial o qual seráauxiliado e substituído de acordo com os artigos74 e 75 deste Código.

Art.156 - Ao Juiz Auditor além da competência previstana legislação particularmente aplicável e dasatribuições do artigo 72 deste Código compete:

I - presidir os Conselhos de Justiça e redigir todasas sentenças e decisões dos Conselhos;

II - expedir todos os atos necessários ao cumpri-mento das decisões dos Conselhos ou no exercí-cio de suas próprias funções;

III - decidir os Habeas - corpus quando for co-autoraautoridade sujeita à sua jurisdição;

Art.157 - Os atos de nomeação, promoção, remoção eaposentadoria de Juiz Auditor são de competên-cia do Presidente do Tribunal de Justiça e obede-cerão à legislação aplicável.

Capítulo XVIIDos juízes de pazDos juízes de pazDos juízes de pazDos juízes de paz

Art.158 - Em cada distrito e subdistrito das comarcas dointerior e em cada circunscrição do RegistroCivil, na Comarca da Capital, haverá um Juiz dePaz e dois suplentes.

§ 1º - O Juiz de Paz será competente, nos limitesterritoriais das respectivas jurisdições parahabilitar e celebrar casamentos.

§ 2º - A impugnação à regularidade processual, aargüição de impedimentos, ou decisão sobrequaisquer incidentes ou controvérsias relativosà habilitação para o casamento serão decididospelo juiz de direito competente para a matériade Registro Civil.

§ 3º - Nos casos de falta, ausência ou impedimento doJuiz de Paz e de seus suplentes, caberá ao juizde direito com competência para o RegistroCivil, na comarca ou na circunscrição, a nomea-ção do Juiz de Paz ad hoc.

Art.159 - O Juiz de Paz será nomeado pelo Governadordo Estado, para servir pelo prazo de quatro anosmediante escolha em lista tríplice organizadapelo presidente do Tribunal de Justiça.

§ 1º - Para a organização da lista tríplice, será ouvidoo respectivo juiz de direito ou quando existirmais de um, o juiz competente para matéria deRegistro Civil na comarca ou circunscrição.

§ 2º - A lista será composta por eleitores maiores de25 anos, residentes no distrito ou na circunscri-ção, dotados de representação e conceito nacomunidade, gozando de idoneidade notória,conduta ilibada, não pertencentes a órgãos dedireção ou de ação de partido político.

§ 3º - Escolhido o juiz de Paz os demais componentesda lista tríplice serão nomeados primeiro esegundos suplentes, em ordem de preferênciado Governador do Estado.

§ 4º - O exercício do cargo de Juiz de Paz constituiserviço público relevante, assegurará o direito aprisão especial em caso de crime comum, atédefinitivo julgamento e não causa impedimentopara o exercício simultâneo de cargo público,não sendo, no entanto, computado para qual-quer efeito, o tempo de serviço prestado nessafunção.

Art.160 - O Juiz de Paz está subordinado ao Conselho daMagistratura que poderá baixar regulamentaçãosobre o funcionamento da Justiça de Paz noEstado, decidindo sobre os casos omissos.

§ 1º - Os direitos, deveres e penalidades do Juiz dePaz serão regulamentados pelo Conselho daMagistratura.

§ 2º - A critério do Conselho da Magistratura, o Juizde Paz poderá ser afastado de suas funçõestemporariamente, encaminhando-se ao Gover-nador, quando for o caso, expediente paraexoneração ou demissão.

Livro IIDa magistratura

Título IDos magistradosDos magistradosDos magistradosDos magistrados

Art.161 - São magistrados os desembargadores, os juízesde direito e os juízes substitutos.

Art.162 - O provimento dos cargos de desembargador,juiz de direito e juiz substituto far-se-á por atodo Presidente do Tribunal de Justiça ou peloGovernador do Estado, na forma e nos casosestabelecidos pelas Constituições da Repúblicae do Estado.

Título IIDos fatos funcionaisDos fatos funcionaisDos fatos funcionaisDos fatos funcionais

Obs: A Lei Estadual nº 5.535, de 10 de setembro de 2009, dispõesobre os Fatos Funcionais da Magistratura sendo mantidas asnormas da legislação anterior até a regulamentação por legislaçãoespecífica.

68686868 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Capítulo IDas nomeações e promoçõesDas nomeações e promoçõesDas nomeações e promoçõesDas nomeações e promoções

Art.163 - A carreira da magistratura, em primeira Instân-cia, é composta das seguintes categorias: Juízessubstitutos, Juízes de Entrância do Interior eJuízes de Entrância Especial.

§ 1º - Os Juízes Substitutos terão exercício pleno nasregiões Judiciárias, ressalvada a Região Judiciá-ria Especial (Capital), na qual poderão exercerfunções de auxílio.

§ 2º - Os Juízes de Entrância do Interior serão Titula-res dos Juízes de Comarcas de primeira e segun-da entrâncias.

§ 3º - Os Juízes de Entrância Especial serão titularesdos Juízos da Comarca da Capital.

Art.164 - O ingresso na magistratura de carreira dar-se-áno cargo de Juiz Substituto, cujo vencimentobásico é igual aos dos juízes de direito da prime-ira entrância. As promoções subseqüentesfar-se-ão, alternadamente, por antigüidade e pormerecimento, dentre os que tiverem cumprido,pelo menos, dois anos de exercício na respectivaentrância.

§ 1º - Só se dispensará o interstício quando não hou-ver com tal requisito quem aceite o lugar vago.

§ 2º - As indicações para promoção por merecimentoserão feitas em lista tríplice, quando praticável.

§ 3º - Na promoção por antigüidade, a indicação dojuiz mais antigo só poderá deixar de ser feitapelo voto da maioria absoluta dos membros doÓrgão Especial do Tribunal de Justiça.

Art.165 - São condições para o ingresso na magistraturade carreira:

I - ser brasileiro e estar no exercício dos direitoscivis e políticos, bem como quite com o serviçomilitar;

II - possuir o título de bacharel em Direito registra-do no País;

III - contar com um mínimo de cinco anos de práticaforense, como Advogado, Juiz, membro doMinistério Público, da Defensoria Pública,Delegado de Polícia, serventuário ou funcionárioda Justiça, do Ministério Público ou da Defenso-ria Pública;

IV - gozar de idoneidade moral e social comprova-das;

V - provar possuir sanidade física e mental;

VI - ser habilitado em concurso público de provas etítulos, organizado pelo Tribunal de Justiça,com a participação do Conselho Seccional daOrdem dos Advogados do Brasil na banca exa-minadora, e válido pelo prazo improrrogável dedois anos, a contar da data de sua homologação.

§ 1º - Computar-se-á, para a prática forense referidano inciso III, até o limite de dois anos, o tempode estágio realizado em escritório/modelo dafaculdade de direito ou outro estágio reconheci-do pela Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.

§ 2º - Computar-se-á no tempo de prática forense dobacharel em direito o período, até 03 (três)anos, de estágio vinculado aos cursos de forma-ção ministrados pela Escola da Magistratura doEstado do Rio de Janeiro -EMERJ, pela Funda-ção Escola do Ministério Público - FEMPERJ epela Fundação Escola da Defensoria Pública -FEDPERJ, desde que o candidato tenha sidoregularmente avaliado e aprovado, assim comoo período, de até 02 (dois) anos, de exercício dafunção de conciliador, restrita aos advogados,nos Juizados Especiais.

§ 3º - As idoneidades referidas no inciso IV desteartigo serão objeto de verificação, durante a fasede habilitação, mediante documentação ouverificação que for exigida no edital do concursoe, após a posse no cargo, durante o estágio devitaliciamento.

§ 4º - O estágio de vitaliciamento desenvolver-se-á :

a) durante os primeiros quatro meses, sob a orien-tação da Escola da Magistratura - EMERJ, queoferecerá cursos teóricos sobre os aspectosinstitucionais e administrativos da função judi-cante e acompanhará, através de Juízes supervi-sores, a atuação de cada vitaliciando, de acordocom critérios de avaliação que serão objeto deResolução do Conselho da Magistratura;

b) durante os vinte meses subsequentes, sob aorientação de Conselho de Vitaliciamento, queacompanhará cada vitaliciando em suas ativida-des funcionais, devendo emitir relatório finalindividual de avaliação de desempenho duranteo estágio, considerando os seguintes fatores,dentre outros, que venham a ser fixados emResolução do Conselho da Magistratura;

1 - cumprimento, com independência, serenida-de e exatidão, das disposições legais e dosatos de ofício;

2 - cumprimento dos prazos legais para proferirdecisões e adequação das providências ado-tadas para sua efetivação;

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 69696969

3 - trato respeitoso dispensado às partes, aosmembros do Ministério Público, aos Advoga-dos, às testemunhas, aos funcionários eauxiliares da Justiça, inclusive determinan-do, a qualquer momento, providência quereclame e possibilite solução de emergência;

4 - residência na sede da Comarca ou da região;

5 - comparecimento diário à sede de seu exercí-cio e pontualidade na abertura do expedien-te forense e na prática dos atos processuais;

6 - fiscalização sobre serviços e servidores quelhe sejam subordinados, independentementeda provocação de terceiros;

7 - conduta ilibada na vida pública e particular.

§ 5º - Os magistrados integrantes do Conselho deVitaliciamento escolhidos na forma estabelecidapor Resolução do Conselho da Magistratura,estão sujeitos aos seguintes impedimentos:

I - os previstos nas legislações processuais;II - ao exercício da prática da advocacia.

§ 6º- O Conselho de Vitaliciamento poderá:

a) requisitar, durante o estágio probatório, aqualquer tempo, informações ou documentos,bem como tomar por termo declarações que ohabilite a formar o juízo de avaliação do desem-penho do Juiz em estágio, garantindo-se a esteo acompanhamento pessoal do procedimento;

b) instituir instrumentos e registros para aferiçãoobjetiva dos fatores enunciados no § 4º desteartigo;

c) remeter ao órgão disciplinar competente notíciade desrespeito, pelo Juiz em estágio, a deverfuncional.

Art.166 - O acesso ao Tribunal de Justiça, mediantepromoção de juízes de carreira, dar-se-á porantigüidade e por merecimento, alternadamen-te. A antigüidade apurar-se-á na mais elevadaentrância, e nesse caso somente poderá serrecusado o juiz mais antigo pelo voto da maioriados desembargadores, repetindo-se a votaçãoaté fixar-se a indicação. No caso de merecimen-to, a lista tríplice compor-se-á de nomes escolhi-dos dentre os juízes de qualquer entrância.

§ 1º - Um quinto dos lugares do Tribunal será compos-to por Advogados em efetivo exercício da profis-são e membros do Ministério Público, conformese abra a vaga no primeiro ou segundo quadro,todos de notório merecimento e idoneidademoral, com dez anos pelo menos de práticaforense, indicados em lista tríplice (Constituiçãoda República, artigo 144, número IV).

§ 2º - Revogado.

§ 3º - Para apuração do quinto a que alude o § 1º, onúmero de desembargadores do Tribunal serádividido por cinco, considerando-se apenas onúmero de unidades alcançado, desprezadasquaisquer frações de unidades.

§ 4º - Tornando-se ímpar o número de vagas destina-das ao quinto constitucional, uma delas será,alternada e sucessivamente, preenchida poradvogado e por membro do ministério público,de tal forma que, também sucessiva e alternada-mente, os representantes de uma dessas classessuperem os de outras em uma unidade.

Art.167 - Os cargos de juiz dos tribunais de alçada serãoprovidos por acesso, observado o sistema alter-nativo de antigüidade e merecimento, ou pornomeação de advogado ou membro do Ministé-rio Público, de acordo com o disposto no artigoanterior.

Art.168 - Para cada vaga a ser provida por nomeação oupor acesso, ou promoção por merecimento,corresponderá uma lista tríplice.

§ 1º - Na organização da lista votarão os integrantesdo Órgão Especial não atingidos por impedi-mento ou suspeição e não licenciados, convo-cando-se seus substitutos, quando necessário.

§ 2º - Considerar-se-ão classificados para a composi-ção da lista os concorrentes que obtiverem amaioria dos votos dos desembargadores presen-tes. Não completada a lista no primeiro, proce-der-se-á a novo escrutínio, ao qual concorrerãoos mais votados, em número igual ao dobro doslugares a preencher. Se ainda no segundo escru-tínio não for completada a lista, far-se-á oterceiro, do mesmo modo adotado para o segun-do, e assim sucessivamente.

§ 3º - Em caso de empate, quer para o efeito de classi-ficação, quer para o efeito de concorrência anovo escrutínio, considerar-se-á indicado o maisantigo na classe, em se tratando de juízes ou demembros do Ministério Público, e o de inscriçãomais antiga na seção local da Ordem dos Advo-gados do Brasil, quando se tratar de advogados.

§ 4º - Ocorrendo simultaneamente duas ou maisvagas, poderá o Órgão Especial do Tribunal deJustiça organizar uma lista contendo tantosnomes quantos os lugares a preencher e maisdois, obedecida a ordem de classificação ou a devotação. Sendo caso de acesso ou promoção,serão organizadas duas listas, a dos indicadospor antigüidade e a dos selecionados pelo princí-pio de merecimento, mencionando esta últimaos juízes que já figuram na lista de antigüidade.

70707070 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

§ 5º - No caso do parágrafo anterior, serão considera-dos como integrantes da lista para nomeação ouacesso, por merecimento, para a primeira vagacorrespondente os três primeiros nomes e, paracada uma das vagas subseqüentes, os três prime-iros remanescentes.

§ 6º - Na composição da lista múltipla serão feitastantas votações quantas forem necessárias,classificando-se os candidatos a partir da primei-ra lista tríplice pela ordem da votação de queresultou a indicação de seu nome.

§ 7º - Para promoção, o merecimento na entrânciaserá apurado de acordo com critérios objetivos,tendo-se em conta a conduta do juiz, sua opero-sidade e o número de vezes que figurou emlistas anteriores, na forma estabelecida emresolução baixada pelo Tribunal de Justiça.

§ 8º - Será obrigatória a promoção do juiz que figurarpela quinta vez consecutiva na lista de mereci-mento.

§ 9º - Instituído pelo Tribunal de Justiça curso deaperfeiçoamento de magistrados, será requisitopara concorrer ao acesso e à promoção, pelocritério de merecimento, o certificado de suaconclusão com aproveitamento.

Art.169 - Para composição de lista tríplice de advogados,abrir-se-á a inscrição, pelo prazo de trinta dias,mediante requerimento escrito ao Presidente doTribunal, instruído com a prova documental dosrequisitos exigidos e mais:

I - prova de ser brasileiro;

II - prova de estar no exercício dos direitos civis epolíticos e quitação ou isenção do serviço mili-tar;

III - folha-corrida;

IV - prova de sanidade física e mental;

V - sanidade e capacidade física comprovadas eminspeção de saúde realizada pelo órgão estadualcompetente;

VI - 'curriculum vitae'.

Art.170 - Ocorrendo vaga a ser preenchida por promoção,será imediatamente expedido edital, com indica-ção do critério a ser observado, para efeito deinscrição, no prazo de cinco dias, contados dapublicação no órgão oficial.

Capítulo IIDas remoções e permutasDas remoções e permutasDas remoções e permutasDas remoções e permutas

Art.171 - Os Desembargadores poderão permutar deCâmara ou, voluntariamente, remover-se paraaquela em que existir vaga, mediante solicitaçãoaprovada pelo Órgão Especial do Tribunal deJustiça.

§ único - Em caso de pedidos múltiplos de remoção, terápreferência o Desembargador mais antigo.

Art.172 - A remoção voluntária de Juízes de 1º grauprecederá ao provimento inicial e à promoçãopor merecimento.

§ 1º - A remoção voluntária será feita, alternadamen-te, pelos critérios de antigüidade e de mereci-mento.

§ 2º - Concorrerão à remoção voluntária, preferencial-mente, os Juízes que contarem mais de doisanos de titularidade na Vara ou Juízo.

§ 3º - Poderá ser dispensado o interstício quando nãohouver com tal requisito quem aceite o lugarvago.

§ 4º - A falta de candidato à remoção disponibilizada,na forma dos §§ 2º e 3º, oferecer-se-á a vaga àpromoção.

§ 5º - Os pedidos de permuta entre os Juízes de Direi-to da mesma entrância e os de remoção, estesformulados no prazo de cinco dias, contados dapublicação do edital que noticiar a vacânciaserão, necessariamente, submetidos à préviaapreciação do Conselho da Magistratura antesda votação pelo Órgão Especial.

§ 6º - É vedada a permuta entre Juízes de 1º grau seum dos permutantes estiver em via de aposenta-ção ou de integrar o quinto promovível.

§ 7º - Ordinariamente, ter-se-á por indeferido o pedi-do de remoção voluntária, ou o de permuta, quenão obtiver a maioria absoluta dos votos doÓrgão Especial. Manifestando-se contrariamenteo Conselho da Magistratura, a remoção ou apermuta não será deferida se não obtiver aaprovação de dois terços do Órgão Especial.

Capítulo IIIDa posse, exercício, matrícula e antigüidadeDa posse, exercício, matrícula e antigüidadeDa posse, exercício, matrícula e antigüidadeDa posse, exercício, matrícula e antigüidade

Art.173 - Os magistrados tomarão posse dentro em trintadias da publicação do ato no órgão oficial, salvoprorrogação por igual prazo, concedida peloPresidente do Tribunal, à vista de impedimentolegítimo do nomeado, devidamente comprova-do.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 71717171

§ 1º - A posse será precedida de compromisso de bemservir o cargo, cumprindo e fazendo cumprir aConstituição e as leis, devendo o empossadoassumir imediatamente o exercício.

§ 2º - Se o nomeado, promovido, ou removido, nãotomar posse, ou não entrar em exercício, noprazo estabelecido, declarar-se-á a vacância docargo, ficando sem efeito o ato respectivo.

Art.174 - A posse do Presidente, dos Vice-Presidentes, doCorregedor-Geral e dos desembargadores serátomada perante o Órgão Especial do Tribunal deJustiça; a dos juízes de direito e juízes substitu-tos, perante o Presidente do Tribunal de Justiça;e a do Juiz de paz, perante o juiz de direitoterritorialmente competente para o registro civilde pessoas naturais.

Art.175 - Os desembargadores nomeados dentre os advo-gados ou membros do Ministério Público, bemcomo os juízes de direito e juízes substitutos,são obrigados à matrícula junto ao Conselho daMagistratura, a qual será feita mediante requeri-mento instruído com a prova de idade, foto,além de certidão da posse e do exercício docargo, e deverá conter o nome, estado civil, datada primeira nomeação, posse e exercício, inter-rupção e motivos.

Art.176 - A lista de antigüidade será revista, anualmente,pelo Conselho da Magistratura, incluídos osnovos juízes e desembargadores e excluídos osaposentados, falecidos e os que hajam perdidoo cargo.

§ único - Os que se julgarem prejudicados poderão for-mular reclamação ao Conselho da Magistratura,no prazo de quinze dias, contados da publicaçãoda lista no órgão oficial.

Art.177 - Por antigüidade entende-se o tempo de efetivoexercício em cargo da mesma classe, deduzidasas interrupções, salvo:

1 - as previstas nos nºs. 2, 3 e 4 do Art.210;

2 - por disponibilidade remunerada;

3 - por férias ou licença remunerada;

4 - por motivo de trânsito;

5 - por afastamento em virtude de pronúncia porcrime do qual tenha sido absolvido.

Art.178 - A antigüidade conta-se da data do efetivo exercí-cio, prevalecendo, em igualdade de condições:

I - a data de posse;

II - a data da nomeação;

III - a colocação anterior no quadro de onde se deua promoção, ou a ordem de classificação emconcurso, quando se tratar de primeira nomea-ção;

IV - a idade.

Capítulo IVDos impedimentos e das incompatibilidadesDos impedimentos e das incompatibilidadesDos impedimentos e das incompatibilidadesDos impedimentos e das incompatibilidades

Art.179 - Não podem, simultaneamente, ter assento namesma Câmara, Grupo ou Seção, juízes paren-tes ou afins em linha reta ou colateral, até oterceiro grau, inclusive.

§ único - No julgamento de competência do Órgão Especi-al e das Seções, a intervenção de um dos juízesligados pelos laços de parentesco ou afinidade aque se refere este artigo determinará o impedi-mento do outro, procedendo-se à sua substitui-ção, nos casos e pela forma que a lei determinar.

Art.180 - A incompatibilidade se resolve contra o demenos antigüidade.

Art.181 - O desembargador será impedido de tomar parteem comissão de concurso ou de qualquer modointervir no seu julgamento, e de votar sobreorganização de lista para nomeação, promoção,remoção ou qualquer aproveitamento, quandoconcorrer parente seu, consangüíneo ou afim,até o terceiro grau.

Art.182 - No mesmo juízo não podem servir, conjunta-mente, como juiz de direito e auxiliar, parentesno grau indicado no Art.179.

Art.183 - Não poderão servir, conjuntamente, como juizde direito e membro do Ministério Público osparentes ou afins a que se refere o artigo 181,resolvendo-se a incompatibilidade como decidiro Órgão Especial do Tribunal de Justiça.

Título IIIDos direitos e deveresDos direitos e deveresDos direitos e deveresDos direitos e deveres

Capítulo IDas garantias e prerrogativasDas garantias e prerrogativasDas garantias e prerrogativasDas garantias e prerrogativas

Art.184 - Os magistrados gozam das garantias e prerroga-tivas especificadas na Constituição da República,na do Estado e nas leis.

Art.185 - Os magistrados serão aposentados, compulsoria-mente, aos setenta anos de idade ou por invali-dez comprovada e, facultativamente, após trintaanos de serviço público (Constituição da Repú-blica, Art.113, § 1º).

72727272 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

§ 1º - A aposentadoria, em qualquer dos casos, serádecretada com vencimentos integrais (Constitui-ção da República, Art.113, § 1º).

§ 2º - Completados os setenta anos, ficará o magistra-do automaticamente afastado do cargo.

§ 3º - A aposentadoria do magistrado não interrompe-rá o processo, ou inquérito contra ele instaura-do, para apurar infração administrativa, oupenal.

Art.186 - A aposentadoria por invalidez será concedida oudecretada compulsoriamente, mediante proce-dimento estabelecido no Regimento Interno doTribunal de Justiça, com a observância dosseguintes requisitos:

I - a verificação de invalidez terá início a requeri-mento do magistrado, por despacho do Presi-dente do Tribunal de Justiça, de ofício, pordeliberação do Órgão Especial do Tribunal deJustiça ou do Conselho da Magistratura, e aindapor provocação da Corregedoria-Geral daJustiça;

II - tratando-se de incapacidade mental, o Presiden-te do Tribunal nomeará curador ao paciente,sem prejuízo da defesa que este queira oferecerpessoalmente, ou por procurador que constituir;

III - o paciente deverá ser afastado, desde logo, doexercício do cargo, até final decisão, devendoficar concluído o processo no prazo de sessentadias;

IV - a recusa do paciente em submeter-se a períciamédica permitirá o julgamento baseado emquaisquer outras provas;

V - o magistrado que, por dois anos consecutivos,afastar-se, ao todo por seis meses ou mais, paratratamento de saúde, deverá submeter-se, aorequerer nova licença para igual fim dentro dedois anos, a exame para verificação de invali-dez;

VI - se o Órgão Especial do Tribunal de Justiçaconcluir pela incapacidade do magistrado,comunicará imediatamente a decisão ao PoderExecutivo, para os devidos fins.

Art.187 - Será computado integralmente, como de serviçopúblico, para os efeitos de aposentadoria, dispo-nibilidade e percepção de acréscimos, o tempode serviço federal, estadual, municipal ou autár-quico, prestado pelo magistrado e, para osmesmos fins, até o máximo de vinte anos, otempo de seu exercício comprovado da advoca-cia, quando não desempenhado cumulativamen-te com qualquer outra função pública.

Art.188 - Em caso de extinção da comarca ou mudança darespectiva sede, é facultado ao juiz remover-separa a nova sede ou pleitear o seu aproveita-mento em comarca de igual entrância, ficandoaté então em disponibilidade com vencimentosintegrais (Constituição da República, Art.144, § 2º).

Art.189 - Todos os atos referentes aos magistrados, inclu-sive os em inatividade, que devam ser apostila-dos, terão as respectivas apostilas lavradas nostítulos e assinadas pelo Presidente do Tribunalde Justiça.

Art.190 - Sempre que houver desdobramento ou criaçãode varas, o juiz ocupante da vara desdobrada ouda vara de que saíram as atribuições da nova,terá direito a optar pela que for da sua preferên-cia, nos cinco dias seguintes à publicação do atorespectivo, e, se não o fizer nesse prazo, enten-der-se-á que preferiu a vara de numeraçãoordinária mais baixa resultante da alteraçãohavida, ou a de família, quando se tratar deVara de Família, da Infância, da Juventude e doIdoso.

§ único - O juiz que, por força da inamovibilidade consti-tucional, permanecer ocupando vara de comarcaelevada à entrância especial terá o direito deautomaticamente retomar, nos cinco dias se-guintes à publicação do ato de sua promoção, atitularidade da vara que possuía no momento daelevação, através de simples manifestação devontade.

Art.191 - O magistrado que se aposentar conservará otítulo e as honras correspondentes ao cargo.

Capítulo IIDos vencimentos e vantagensDos vencimentos e vantagensDos vencimentos e vantagensDos vencimentos e vantagens

Art.192 - Os vencimentos dos desembargadores serãofixados, por lei, em quantia não inferior aos dosSecretários de Estado, nem superior aos dosMinistros do Supremo Tribunal Federal.

§ 1º - Para o efeito de equivalência e limite não serãocomputadas as vantagens de caráter pessoal oude natureza transitória.

§ 2º - A verba de representação integra os vencimen-tos para todos os efeitos, salvo a concedida peloexercício de função temporária. (Redação dada pela Lei n.º272/79)

Art.193 - Os vencimentos dos juízes da mais elevadaentrância serão fixados com diferença nãoexcedente a dez por cento dos vencimentos dosdesembargadores e os dos demais juízes dedireito com diferença não excedente a dez porcento dos vencimentos, de entrância para en-trância.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 73737373

§ 1º - Os juízes de direito das regiões judiciárias,quando em função de substituição em comarcade entrância superior, perceberão vencimentoscorrespondentes à categoria do juízo ondeestiverem em exercício pleno.

§ 2º - Perceberá diária no valor da terça parte de umtrinta avos de seu padrão de vencimentos, pordia útil de serviço, o juiz de direito que sedeslocar da sede de seu juízo ou região e dolocal de sua residência, para ter exercício,mesmo cumulativo, em outra comarca, salvo seesta for contígua e sua sede de fácil acesso,assim definida em ato do Presidente do Tribunalde Justiça que regulamentar o pagamento davantagem.

§ 3º - O juiz de direito promovido ou removido com-pulsoriamente perceberá ajuda de custo paratransporte e mudança, arbitrada entre 50% a100% de seus vencimentos, conforme a distân-cia e as condições de acesso para o novo localde residência, previamente indicado.

§ 4º - Aos magistrados, quando no exercício cumulati-vo de suas funções com as de outro cargo dacarreira, será paga uma gratificação equivalentea 1/3 ( um terço ) de seus vencimentos, propor-cional aos dias trabalhados.

§ 5º - A gratificação a que se refere o parágrafo anteri-or será devida pela metade quando o magistra-do, no exercício pleno de um dos cargos dacarreira, acumular outro, em função de auxílio,também em proporção aos dias trabalhados.

Art.194 - O Presidente do Tribunal de Justiça perceberá,mensalmente, a título de representação, agratificação de quinze por cento do vencimen-to-base do cargo de desembargador; o Vice-Presidente e o Corregedor, a de dez por centosobre o mesmo vencimento-base; os presidentese os vice-presidentes dos Tribunais de Alçada, asde quinze por cento e dez por cento, respectiva-mente, sobre o vencimento-base do juiz dessestribunais.

Art.195 - Os vencimentos e as vantagens pecuniárias,inclusive salário-família e adicional por tempode serviço concedidos nos termos da legislaçãoprópria, serão pagos mediante folha organizadapelos serviços administrativos do Tribunal deJustiça.

Art.196 - Aposentado o magistrado, o Presidente doTribunal de Justiça providenciará de imediatopara que sejam calculados os proventos emconformidade com o decreto de aposentadoria.

Art.197 - Os proventos dos magistrados inativos, ressalva-do o direito assegurado pelo Art.177, § 1º, daConstituição de 1967, compreendem vencimen-tos, vantagens e acréscimos legais que percebamou venham a perceber os em atividade da classecorrespondente.

§ único - Aplica-se o disposto neste artigo à disponibilida-de com vencimentos não integrais, observada aproporção estabelecida.

Capítulo III

Das licenças e fériasDas licenças e fériasDas licenças e fériasDas licenças e férias

Art.198 - As licenças são concedidas: pelo Órgão Especialdo Tribunal de Justiça a desembargadores, epelo Conselho da Magistratura, a juízes dedireito e juízes substitutos.

§ 1º - A licença para tratamento de saúde por prazosuperior a trinta dias, bem como as prorroga-ções que importem em licença por períodoininterrupto, também superior a trinta dias,dependem de inspeção por junta médica.

§ 2º - Salvo contra-indicação médica, o magistradolicenciado poderá proferir decisões em proces-sos que, antes da licença, lhe hajam sido conclu-sos para julgamento ou tenham recebido o seuvisto como relator ou revisor.

§ 3º - Encontrando-se o juiz impossibilitado de compa-recer ao juízo por motivo de doença própria ouem pessoa de família, ser-lhe-á dado substituto,computando-se o período de ausência na licen-ça, se concedida.

Art.199 - O magistrado do sexo feminino terá direito àlicença especial a gestante deferida às servidorasestaduais.

Art.200 - O magistrado tem direito a uma licença especialde 3 (três) meses, com vencimentos integrais,por qüinqüênio de serviço prestado como servi-dor do Estado do Rio de Janeiro ou dos que oformaram.

§ único - A licença especial poderá ser gozada em parce-las não inferiores a um mês do ano civil.

Art.201 - (Revogado).

Art.202 - Os juízes de direito gozarão férias individuais desessenta dias, de acordo com a tabela anualorganizada pelo presidente do Tribunal deJustiça, antes do início de cada ano.

74747474 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

§ 1º - A requerimento, formulado até o dia 30 denovembro, as férias poderão ser parceladas emdois períodos de trinta dias consecutivos, paraque um deles coincida com qualquer dos mesesde férias escolares (janeiro, fevereiro ou julho),se o permitir a disponibilidade de juízes comfunção de substituição, ficando assegurado orodízio, nas tabelas subseqüentes, quando impos-sível o atendimento de todos os pedidos.

§ 2º - O juiz da região judiciária que se mantiver emexercício pleno, em substituição de juiz titular,por seis meses ou mais, receberá, no período deférias, a diferença entre seus vencimentos e osdo substituído.

Art.203 - O início e a terminação de férias serão comuni-cados por ofício.

§ 1º - Antes de entrar em férias, o juiz deverá comuni-car ao Presidente do Tribunal de Justiça que nãodepende de julgamento causa cuja instruçãotenha dirigido, e que não tem na conclusão, portempo maior que do prazo legal, autos penden-tes de decisão.

§ 2º - Nos casos de interrupção ou renúncia das férias,o juiz só poderá reassumir o exercício no diaimediato ao da respectiva comunicação.

§ 3º - O juiz que for removido ou promovido em gozode férias, não as interromperá, sem prejuízo daposse imediata.

§ 4º - A comunicação a que alude o § 1º será acompa-nhada de certidão que a comprove, extraída dolivro de registro dos termos de conclusão aojuiz, devidamente visada pelo Corregedor.

Art.204 - O magistrado que, devido a remoção, promoçãoou exigência de serviço e determinação superiorficar privado das férias no período estabelecido,terá direito de gozá-las em outra época, que oPresidente do Tribunal de Justiça ficar, a seupedido.

Art.205 - (Revogado).

Capítulo IVDa ética funcionalDa ética funcionalDa ética funcionalDa ética funcional

Art.206 - Os magistrados devem manter irrepreensívelprocedimento na vida pública e particular,pugnando pelo prestígio da justiça, zelando peladignidade das suas funções e respeitando as doMinistério Público e dos advogados.

Art.207 - Além das vedações constitucionais e legais, éproibido ao magistrado exercer a função deárbitro ou juiz fora dos casos previstos nestaresolução e nas leis processuais, bem comoqualquer outra atividade incompatível com oregular exercício de seu cargo.

Art.208 - O juiz de direito deverá ter residência na comar-ca, ou sede da região, podendo, excepcional-mente, mediante prévia autorização do (1)Conselho da Magistratura, residir em localidadepróxima, desde que não haja prejuízo para osserviços forenses.

(1)Vide Resolução Nº 13/07 do E. Órgão Especial.

§ 1º - O Órgão Especial do Tribunal de Justiça, emresolução, disporá sobre a concessão da autori-zação prevista neste artigo.

§ 2º - Verificada a infração do dever a que este artigose refere, o Presidente do Tribunal determinaráa instauração do competente processo discipli-nar para aplicação das sanções cabíveis naforma dos artigos 212 e seguintes.

Art.209 - Os juízes devem comparecer diariamente à sedede seus juízos e aí permanecer das treze àsdezessete horas, ou enquanto for necessário aoserviço, atendendo pessoalmente aos advoga-dos, salvo quando ocupados em diligênciasjudiciais fora do juízo.

§ 1º - As audiências devem ser realizadas no local ehora designados.

§ 2º - Os juízes do Registro Civil devem comparecerdiariamente à sede de seus juízos, e aí permane-cer das onze às dezessete horas, celebrando oscasamentos nas horas designadas, em juízo, oufora deste, em quaisquer dias e horas, em casosde urgência ou requerimento das partes.

Art.210 - O juiz de direito não poderá afastar-se do exercí-cio do seu cargo, a não ser:

1 - em gozo de licença ou férias;

2 - revogado;

3 - em caso de falecimento de seu descendente ouascendente consangüíneo ou afim, cônjuge ouirmão, pelo prazo de oito dias;

4 - em caso de força-maior ou calamidade pública;

5 - a serviço eleitoral, por determinação do tribunalrespectivo.

§ 1º - Revogado pela Lei 1563/89.

§ 2º - O afastamento deverá ser comunicado ao Presi-dente do Tribunal de Justiça

Art.211 - Os juízes de direito usarão vestes talares duran-te as sessões do Tribunal do Júri e na celebraçãode casamentos e, facultativamente, nas demaisaudiências.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 75757575

Capítulo VDa ação disciplinarDa ação disciplinarDa ação disciplinarDa ação disciplinar

Art.212 - Pelas faltas cometidas, ficam os magistradossujeitos às seguintes sanções disciplinares:

I - advertência;II - censura;III - demissão.

§ 1º - A pena de advertência será aplicada, sempre emcaráter reservado, nos casos de faltas que, nãosendo graves, todavia revelem descumprimentodos deveres do cargo.

§ 2º - A pena de censura será aplicada no caso de faltade cumprimento dos deveres do cargo, de negli-gência reiterada ou de procedimento incorretoou indecoroso, desde que a infração não sejapunida com pena mais grave, e sem prejuízo dodisposto no artigo 218.

§ 3º - O Regimento Interno do Tribunal de Justiçaestabelecerá o procedimento para apuração dasfaltas puníveis com advertência ou censura.

§ 4º - O juiz censurado ficará inabilitado para concor-rer a promoção por merecimento pelo períodode um ano.

§ 5º - Das penas impostas caberá recurso voluntário,com efeito suspensivo, no prazo de cinco dias,para o Órgão Especial do Tribunal de Justiça,que decidirá pelo voto da maioria de seus mem-bros.

§ 6º - A pena de demissão só será aplicada em virtudede sentença judiciária.

Art.213 - O magistrado, quando pronunciado ou condena-do, antes de passar em julgado a condenação,será afastado do cargo.

Art.214 - A remoção por motivo de interesse público seráimposta quando a permanência do magistradoem tribunal, câmara, comarca ou vara for decla-rada prejudicial ao interesse da Justiça.

Art.215 - O procedimento para decretação de remoção oudisponibilidade compulsória correrá, em segre-do de justiça, perante o Órgão Especial doTribunal de Justiça, observando-se o que dispu-ser a lei federal.

Art.216 - A disponibilidade compulsória, com vencimen-tos proporcionais, será aplicada ao magistradoque revelar desídia habitual no exercício de suasfunções, praticar atos de notória incontinênciapública ou incompatíveis com o decoro docargo, ou quando ocorrer qualquer outro motivode interesse público.

Art.217 - Por conveniência da Justiça, poderá o magistra-do, no curso do processo disciplinar, ser afasta-do do exercício das funções, sem prejuízo deseus vencimentos.

Art.218 - A aplicação da pena disciplinar não obsta àinstauração de ação penal, se o fato constituircrime ou contravenção.

Capítulo VIDa reclamaçãoDa reclamaçãoDa reclamaçãoDa reclamação

Art.219 - São suscetíveis de correição, mediante reclama-ção da parte ou de órgão do Ministério Público,as omissões do juiz e os despachos irrecorríveispor ele proferidos, que importem em inversãoda ordem legal do processo ou resultem de errode ofício ou abuso de poder.

Art.220 - A reclamação será manifestada perante osrespectivos Vice-Presidentes do Tribunal deJustiça, no prazo de cinco (05) dias, contadosda data da publicação do despacho que indeferiro pedido de reconsideração da decisão, ou doato omissivo objeto da reclamação.

Art.221 - A petição de reclamação será instruída comcertidões de inteiro teor da decisão reclamada,quando não se tratar de ato omissivo, e da quehouver indeferido o pedido de reconsideração;de datas das respectivas publicações; de instru-mento do mandato conferido ao advogado; edas demais peças, indicadas pelo reclamante,nas quais se apoiar a decisão reclamada.

Art.222 - O 1º Vice-Presidente distribuirá a reclamação aoórgão competente para o seu julgamento.

§ 1º - As reclamações da competência do Órgão Espe-cial do Tribunal de Justiça e do Conselho daMagistratura serão manifestadas perante oPresidente do Tribunal de Justiça.

§ 2º - Quando o ato reclamado pertencer a processoem que o juiz esteja executando decisão sua oude segunda instância, a reclamação será proces-sada e julgada, no primeiro caso, por câmaraisolada, feita a distribuição nos termos da lei, e,no segundo caso, pelo tribunal que houverproferido o acórdão exeqüendo, cujo relator ouseu substituto será a reclamação distribuída.

Art.223 - O relator da reclamação, quando indispensávelpara a salvaguarda dos direitos do reclamante,poderá ordenar que seja suspensa, por trintadias improrrogáveis, a execução do despachoreclamado.

Art.224 - Solicitadas as informações, que o juiz reclamadoprestará em cinco dias, e ouvido em igual prazoo Ministério Público, o relator aporá o seu 'visto'e colocará o processo em mesa para julgamentona primeira sessão.

76767676 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Art.225 - Se o órgão que julgar procedente a reclamaçãoapurar falta funcional do juiz, poderá mandaranotar o fato na matrícula do mesmo, semprejuízo das sanções cabíveis.

§ único - Em se tratando de reclamação julgada porTribunal de Alçada, a anotação será solicitadapelo Presidente do órgão julgador ao Tribunalde Justiça.

Título IVDas disposições geraisDas disposições geraisDas disposições geraisDas disposições gerais

Art.226 - A parte que, em processo judicial ou administra-tivo, se considerar agravada por decisão, doPresidente ou dos Vice- Presidentes do Tribunal,dos Presidentes das seções, grupos de Câmarasou Câmaras isoladas, ou ainda do relator, deque não caiba outro recurso, poderá requerer,no prazo de cinco dias, contados da intimaçãoda mesma por publicação no órgão oficial, aapresentação do feito em mesa, afim de que oórgão julgador conheça da decisão, confirman-do-a ou reformando-a.

§ único - Em relação às decisões proferidas pela TerceiraVice-Presidência nos processos judiciais, opresente recurso somente será cabível nos casosde competência extraordinária, conferida pordelegação, nos termos do artigo 33, inciso IV.

Art.227 - Os órgãos judiciais, ao conhecerem de petiçõesou arrazoados que contiverem expressõesimpróprias, injuriosas ou caluniosas, bem comoconceitos desprimorosos à Justiça, a magistrado,ou a membro do Ministério Público, mandarão,por despacho escrito e fundamentado, quesejam cancelados, comunicando o fato à Ordemdos Advogados, para os devidos fins.

§ único - Toda vez que, em despacho ou decisão, o juiz seexceder na linguagem, faltando à serenidadepeculiar à Justiça ou visando à pessoa de advo-gado, o Tribunal que conhecer do feito,'ex-officio' ou mediante reclamação do advoga-do ou do Ministério Público, fará a censura porescrito, cancelando as expressões e referênciascondenáveis.

Art.228 - Nos mandados de segurança impetrados contraautoridades administrativas estaduais, o juiz ou,nos casos de competência originária do Tribu-nal, o relator, abrirá vista dos autos, por cincodias, à Procuradoria-Geral do Estado, logo apósa juntada das informações prestadas pela autori-dade coatora. Em seguida, ou autos serão enca-minhados à Procuradoria-Geral da Justiça para,em igual prazo, emitir o respectivo parecer.

Art.229 - As vendas dos bens entregues à guarda dedepósito público não podem ser efetuadas sem prévia autorização judicial.

§ único - Quando se tratar de bem imprestável ou semvalor apreciável, o Diretor do Depósito Públicoda Comarca da Capital dar-lhe-á o destinoadequado, mediante autorização do Corregedorda Justiça, em conformidade com normas queforem por este baixadas em provimento.

Art.230 - O expediente forense será iniciado às 11:00horas e encerrado às 18:00 horas.

§ 1º - Não haverá expediente nos respectivos foros enos ofícios de justiça aos sábados, salvo nosCartórios de Registro Civil; no dia 8 de dezem-bro (Dia da Justiça); nos dias declarados comoponto facultativo nas repartições públicas esta-duais; segunda, terça e quarta-feira da semanado carnaval; quinta e sexta-feira da SemanaSanta e nos feriados nacionais, estaduais emunicipais, nos municípios sede das respectivascomarcas.

(1) Vide Resolução Nº 21/07 do E. Órgão Especial.(2) Vide Resolução Nº 21/08 do E. Órgão Especial.

§ 2º - Os prazos processuais ficarão suspensos noperíodo compreendido entre 20 de dezembro e6 de janeiro, inclusive.

§ 3º - Os cartórios do Registro Civil das Pessoas Natu-rais funcionarão diariamente, podendo fazê-loem regime de meio expediente, das 9 às 12horas, nos dias referidos neste artigo.

§ 4º - Revogado.

Art.231 - Por motivo de ordem pública, poderá o Presi-dente do Tribunal de Justiça decretar o fecha-mento do foro ou de qualquer dependência doserviço judiciário, bem como encerrar o expedi-ente respectivo antes da hora legal.

Art.232 - A Secretaria do Tribunal organizará, dentro de60 dias, a contar de sua instalação, o 'curricu-lum vitae' de cada magistrado, o qual seráatualizado anualmente, devendo dele constar,obrigatoriamente, a data e a classificação noconcurso, os elogios e penalidades e os órgãosjudiciários em que serviu.

§ único - Cópias dos curricula serão anualmente remeti-das aos desembargadores, sempre que solicita-das, sendo que, no caso de promoção ou remo-ção, a lista tríplice a ser enviada ao Governadorserá também instruída com o curriculum vitaedos candidatos.

Art.233 - Os atos administrativos relativos ao PoderJudiciário serão publicados no órgão oficial doEstado por meio de extratos.

T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 77777777

Art.234 - Os recursos nos processos de execução irão parao tribunal competente para a matéria e para ovalor, mesmo que o processo de conhecimentotenha sido julgado em corte diversa.

Título VDas disposições transitórias Das disposições transitórias Das disposições transitórias Das disposições transitórias

Art.235 - No Tribunal de Justiça, a antigüidade dos de-sembargadores contar-se-á a partir da data daposse nos tribunais de que provieram.

Art.236 e 237 - Revogado.

Art.238 - Os desembargadores e substitutos de desembar-gador ficam vinculados aos processos a elesdireta e anteriormente distribuídos, como rela-tor ou revisor, nos tribunais de onde provieram.

Art.239 e 240 - Revogado.

Art.241 - As vagas nos Tribunais de Justiça (salvo seaproveitado desembargador em disponibilidade)e de Alçada serão providas alternadamente porantigüidade e merecimento.

Art.242 a 261 - Revogados.

Art.262 - Criado o cargo do respectivo titular, designaráo Presidente do Tribunal de Justiça a data deinstalação do novo juízo, solicitando à Correge-doria-Geral da Justiça a expedição de atos delotação do respectivo pessoal cartorário.

§ 1º - As atribuições conferidas às varas que foremcriadas, enquanto não instaladas estas, continua-rão a ser dos juízes que as exerciam.

§ 2º - Os feitos já ajuizados poderão ser redistribuídosse assim entender o Tribunal de Justiça.

Art.263 - A classificação da comarca feita por esta Resolu-ção não altera a entrância do respectivo juiz dedireito, nem prejudicará os servidores nelalotados, que ali continuarão exercendo as suasfunções.

§ único - Nas Comarcas cuja entrância for alterada, ficamreclassificadas, para provimento futuro, asrespectivas serventias e os cargos dos seustitulares, ao nível da nova entrância, quando sevagarem.

Art.264 a 268 - Revogados.

Art.269 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Obs.: Extraído do site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio deJaneiro, cujo endereço, na internet, é: www.tjrj.jus.br -consultas - legislação. Segundo o site, o texto desta Consoli-dação foi atualizado em 28/01/2014.