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T T T Tribunal de Justiça / Rio de Janeiro Legislação = = = = 1 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Consolidação Normativa Consolidação Normativa Consolidação Normativa Consolidação Normativa Parte Judicial LIVRO I - PARTE GERAL TÍTULO I - DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA Capítulo VI DOS DEVERES Seção I Dos deveres dos Responsáveis pelo gerenciamento das Serventias Art.150 - Ao Escrivão ou Responsável pelo Expediente, hierárquica e funcionalmente subordinados ao Juiz, incumbe, dentre outras funções e deveres: I - exercer todas as atribuições de direção de serventia previstas na legislação em vigor; II - exercer a chefia direta da serventia, organizan- do, comandando e supervisionando todos os seus serviços e atividades, segundo as diretrizes traçadas pelo respectivo Juiz, obedecidas as instruções gerais baixadas pela Corregedoria Geral da Justiça; III - cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais e os preceitos legais vigentes; IV - comparecer, diariamente, à serventia do juízo, cumprindo a carga horária de trabalho que lhe for estabelecida; V - controlar e organizar as férias e licenças dos seus subordinados e demais servidores vinculados à serventia, submetendo, quando necessário, as respectivas escalas e requerimentos à aprovação do Juiz; VI - controlar a frequência diária dos servidores vinculados à sua serventia, em livro ou outro meio apropriado; VII - manter a serventia aberta e em regular funciona- mento durante o horário de expediente; VIII - providenciar para que interessados e partes sejam atendidos nos prazos estabelecidos em lei e nesta Consolidação; IX - organizar e manter em ordem o arquivo da ser- ventia, de modo a permitir a localização imediata dos autos, papéis e livros encerrados; X - exercer a administração do pessoal em exercício ou vinculado funcionalmente à sua serventia, zelando pela manutenção da disciplina, da ordem e da hierarquia; XI - observar e fazer observar a relação de subordina- ção hierárquica mantida com o Juiz e com os órgãos da Administração Superior do Poder Judiciário; XII - processar pessoalmente os feitos que lhe forem distribuídos em razão de lei ou por determinação expressa do Juiz ou da Corregedoria Geral da Justiça, especialmente os processos disciplinares instaurados;

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 1111

LLLLEGISLAÇÃO EEEESPECÍFICADO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Consolidação NormativaConsolidação NormativaConsolidação NormativaConsolidação Normativa

Parte Judicial

LIVRO I - PARTE GERALTÍTULO I - DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

Capítulo VIDOS DEVERES

Seção IDos deveres dos Responsáveis

pelo gerenciamento das Serventias

Art.150 - Ao Escrivão ou Responsável pelo Expediente,hierárquica e funcionalmente subordinados aoJuiz, incumbe, dentre outras funções e deveres:

I - exercer todas as atribuições de direção deserventia previstas na legislação em vigor;

II - exercer a chefia direta da serventia, organizan-do, comandando e supervisionando todos osseus serviços e atividades, segundo as diretrizestraçadas pelo respectivo Juiz, obedecidas asinstruções gerais baixadas pela CorregedoriaGeral da Justiça;

III - cumprir e fazer cumprir as determinaçõesjudiciais e os preceitos legais vigentes;

IV - comparecer, diariamente, à serventia do juízo,cumprindo a carga horária de trabalho que lhefor estabelecida;

V - controlar e organizar as férias e licenças dos seussubordinados e demais servidores vinculados àserventia, submetendo, quando necessário, asrespectivas escalas e requerimentos à aprovaçãodo Juiz;

VI - controlar a frequência diária dos servidoresvinculados à sua serventia, em livro ou outro meioapropriado;

VII - manter a serventia aberta e em regular funciona-mento durante o horário de expediente;

VIII - providenciar para que interessados e partes sejamatendidos nos prazos estabelecidos em lei e nestaConsolidação;

IX - organizar e manter em ordem o arquivo da ser-ventia, de modo a permitir a localização imediatados autos, papéis e livros encerrados;

X - exercer a administração do pessoal em exercícioou vinculado funcionalmente à sua serventia,zelando pela manutenção da disciplina, da ordeme da hierarquia;

XI - observar e fazer observar a relação de subordina-ção hierárquica mantida com o Juiz e com osórgãos da Administração Superior do PoderJudiciário;

XII - processar pessoalmente os feitos que lhe foremdistribuídos em razão de lei ou por determinaçãoexpressa do Juiz ou da Corregedoria Geral daJustiça, especialmente os processos disciplinaresinstaurados;

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2222 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

XIII - distribuir os serviços da serventia, designandoos servidores responsáveis por cada atribuição,inclusive as de processamento;

XIV - zelar pela boa imagem da Justiça, prestigiandoe estimulando a probidade, a produtividade, aceleridade e a qualidade dos serviços;

XV - responsabilizar-se pela preparação técnica econstante aperfeiçoamento dos seus subordina-dos, mediante supervisão e orientação pessoal,além de indicação para curso e treinamentooficiais;

XVI - lavrar, ou fazer lavrar, os atos e termos dosprocessos a seu cargo, subscrevendo, quandofor o caso, os redigidos pelos demais servidores;

XVII - lavrar certidões próprias do seu ofício, sobre asquais aporá a sua pública fé, observadas asdisposições legais pertinentes, inclusive asrelativas ao sigilo processual;

XVIII - elaborar os relatórios estatísticos do Juízo dasserventias não informatizadas;

XIX - exercer a guarda e o controle do material per-manente e de consumo, solicitando o que fornecessário ao setor próprio do Tribunal deJustiça, ou designar servidor para fazê-lo;

XX - zelar pela realização das audiências, pela regu-laridade dos livros e pelo fiel cadastramento daspetições inicias; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº 58/2011,republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

XXI - prestar informações sobre o andamento dosprocessos ou designar servidor para fazê-lo,sendo vedada a prestação de informação portelefone ou por e-mail;

XXII - providenciar a extração de cartas, formais,guias, ofícios e demais expedientes, nos termosda legislação em vigor;

XXIII - fazer afixar em local visível na serventia tabelade custas e valores;

XXIV - zelar pelo perfeito recolhimento das custas edespesas devidas, fiscalizando e reprimindo asexigências descabidas e os valores indevidos;

XXV - sugerir ao Juiz, dentre os servidores da serven-tia, o seu substituto legal;

XXVI - cumprir e fazer cumprir as rotinas de instruçõesadministrativas baixadas pela CorregedoriaGeral da Justiça, especialmente aquelas neces-sárias ao cumprimento dos atos que não depen-dem de despacho judicial, nos termos da legisla-ção em vigor;

XXVII - tratar com urbanidade as autoridades constituí-das, os advogados e o público em geral;

XXVIII - manter conduta irrepreensível na vida públicae privada;

XXIX - facilitar, por todos os meios e formas, as ativi-dades de inspeção, fiscalização e correição(ordinária e extraordinária) por parte dasautoridades judiciárias competentes;

XXX - fiscalizar o correto recolhimento dos tributos edemais valores devidos;

XXXI - levar ao conhecimento do Juiz as irregularida-des que extrapolem sua alçada de resolução;

XXXII -praticar, às suas expensas, os atos que devarenovar por culpa sua;

XXXIII - exercer outras atribuições e tarefas que lhesejam ordenadas pelo Juiz;

XXXIV - certificar, com antecedência de pelo menos 5(cinco) dias da audiência, se todas as diligênciasnecessárias para sua realização foram concreti-zadas, suprindo as irregularidades ou omissõese fazendo conclusões dos autos, se for o caso,podendo designar servidor para fazê-lo;

XXXV - fornecer ao Juiz que tenha atuado durante omês em referência, certidão de autos conclusos;

XXXVI - acompanhar os indicadores de desempenho,monitorando os dados estatísticos do cartóriomensalmente, através dos relatórios expedidospelo sistema;

XXXVII - abrir diariamente o correio eletrônico da ser-ventia, ou designar servidor para fazê-lo;

XXXVIII - zelar pelo correto encaminhamento dos autos aoutras unidades deste Tribunal, sendo vedada autilização de grampos, de folhas dobradas ougrampeadas à contra capa, salvo determinaçãoJudicial em contrário;

XXXIX - verificar, nos pedidos de desarquivamento, aexatidão da informação do processo no sistemainformatizado - DCP, providenciando, se neces-sário, a alteração que garanta a fidedignidadeda informação, ou designar servidor para fa-zê-lo;

XL - zelar pela exclusão da mensagem de "petições aserem juntadas", que foram encaminhadasatravés dos serviços de Protocolo (PROGER'S)informatizados no sistema DCP, nos casos emque comprovadamente seja impossível a junta-da física das petições, na forma prevista nestaConsolidação.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 3333

§ único - Por delegação do Magistrado, o Escrivão ouResponsável pelo Expediente, deverá:

I - anotar, diariamente, no Livro de Ponto a faltados Serventuários, verificando se todos o assina-ram e se lançaram corretamente o horário deentrada e saída, mesmo que nele não conte-nha espaço próprio para anotação de horá-rio; (redação dada pelo Provimento CGJ nº 71/2012)

II - anotar a licença médica ou para acompanharpessoa da família, somente após a comprovaçãopelo servidor de solicitação da licença;

III - proceder à seguinte anotação: "licença médicaou para acompanhar pessoa de família emprocessamento", enquanto o servidor não com-provar o deferimento da licença;

IV - anotar, deferida a licença, no livro ponto. Inde-ferida, anotará a falta.

Art.151 - A serventia consignará o respectivo endereço nosofícios, certidões, traslados, mandados e outrosatos que expedir.

Art.152 -Ao Escrivão ou Responsável pelo Expediente,assim como ao dirigente da Unidade Organizaci-onal, quando da instalação ou mudança de suasdependências caberá:

I - comunicar ao órgão responsável pelo cadastrodas serventias judiciais da Corregedoria Geral daJustiça qualquer alteração ocorrida nos dadoscadastrais;

II - encaminhar ao órgão responsável pelo cadastrodas serventias judiciais da Corregedoria Geral daJustiça cópia da ata de instalação constando adenominação, o endereço e o número do telefo-ne do órgão criado e instalado.

Seção IIDo horário de trabalho

Art.153 -As serventias judiciais funcionarão em todo oEstado, para atendimento ao público, das 11h às18h, excetuando-se o regime especial dos Juiza-dos Especiais e das Varas da Infância e da Juven-tude.

§ 1º - As Varas da Infância e da Juventude funciona-rão, para atendimento ao público, no horáriodas 09h às 18h, com uma hora a mais de expedi-ente interno, a critério do Juiz, atendidas aspeculiaridades locais, com anuência da Correge-doria Geral da Justiça.

§ 2º - Os Juizados Especiais e Adjuntos funcionarão,para atendimento ao público, no horário das 10hàs 18h.

§ 3º - Os Comissários de Justiça, psicólogos e assisten-tes sociais, poderão ter sua escala definida pelaautoridade judiciária, em função de eventualnecessidade de atuação em horário diferenciado.

§ 4º - Nos casos em que o Comissário de Justiça daInfância, da Juventude e do Idoso, Psicólogos eAssistentes Sociais, por ordem expressa do Juiz,exercerem sua atividade em dias em que nãohaja expediente forense, deverá ser abertoespaço no livro de ponto, referente àquela data,para assinatura do servidor, que deverá colocaro horário de início e final da atividade, conformeconstante no relatório apresentado ao Juízo.

§ 5º - O Comissário de Justiça da Infância, da Juventu-de e do Idoso, Psicólogos e Assistentes Sociaispoderão compensar as horas extraordinariamen-te trabalhadas em dia a ser definido pelo o Juizda serventia, que deverá fazer constar no pontodo dia em que o servidor estiver ausente, infor-mando inclusive a data trabalhada pelo servidorque ensejou a compensação.

Seção IIIDa ausência do Escrivão e da vacância da função

Art.154 -O Escrivão não poderá ausentar-se do cartóriosem que nele permaneça quem legalmente osubstitua.

§ 1º - Equipara-se ao Escrivão, para os efeitos destaConsolidação, todo aquele que, de qualquermodo, responda pela serventia.

§ 2º - O substituto será designado, mediante indicaçãodo Escrivão ou do Responsável pela serventia,com a anuência do Juiz.

§ 3º - No impedimento ou falta ocasional do Escrivãoe de seu Substituto, a substituição caberá aoAnalista Judiciário com maior tempo de serviçono cartório, declarando-se essa circunstância,expressamente, nos atos que praticar.

§ 4º - Na hipótese da serventia não contar com Analis-ta Judiciário, a substituição caberá ao Técnico deAtividade Judiciária com maior tempo de serviçono cartório, declarando-se essa circunstância,expressamente, nos atos que praticar.

§ 5º - Em caso de vacância da função de Escrivão,passa a responder desde logo pelo expediente daserventia o Substituto anteriormente designado,salvo ato dispondo de modo diverso.

Seção IVDa utilização do sistema de processamento de dados

Art.155 -Nas serventias em que haja processamentoeletrônico, a responsabilidade pela fidedignida-de dos dados é pessoal, bem como a utilizaçãodo sistema.

Art.156 -Escrivão caberá, ademais:

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4444 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

I - designar servidores para a operação dos serviçosinformatizados, segundo as necessidades carto-rárias, de modo a prover:

a) adequada utilização do equipamento,

b) rotatividade na utilização de rotinas e pro-cedimentos;

II - Indicar o pessoal a ser cadastrado no sistema,com o respectivo nível de acesso;

III - indicar o servidor que, no âmbito da serventia,gerenciará o sistema, o consumo de material e acomunicação de interrupções, defeitos ou outrosimpedimentos à sua plena utilização;

IV - providenciar o correto cadastramento no sistemade todos os feitos, inclusive os administrativos;

V - assegurar que os documentos salvo força maior,somente sejam emitidos pelo sistema, notada-mente mandados, alvarás, traslados, certidões,ofícios, expediente de atos de comunicaçãoprocessual por via postal;

VI - comunicar ao Juiz de Direito a que estivervinculado, bem como ao órgão de informática eà Corregedoria-Geral da Justiça, os fatos queimpeçam a plena utilização do sistema;

VII - assegurar o imediato lançamento, no terminal decomputador, de toda e qualquer movimentaçãodos processos autuados nas respectivas serven-tias.

§ único - Constitui falta grave manter na serventia proces-so desarquivado sem a devida atualização doandamento no sistema de informática - DCP.

Seção VDa expedição de certidões

Art.157 -As serventias judiciais fornecerão certidão escri-ta, relativa ao ajuizamento ou processamento defeito, observadas as disposições legais.

Art.158 -Ressalvado o disposto em lei ou norma regula-mentar, das certidões constarão:

I - denominação e endereço da serventia;II - finalidade alegada no requerimento;III - especificação do assunto certificado;IV - data da expedição da certidão.

Art.159 -A certidão será transcrição dos registros, peçasdos autos, papéis, documentos e outros assenta-mentos, devendo o servidor Responsável acres-centar os elementos referidos no artigo anterior,ainda que não indicados pelo requerente.

§ único - Fica autorizado o uso de cópia de peça conferidapela serventia, que será parte integrante dacertidão.

Art.160 -Recolhidas as custas, a certidão será fornecida,em até 08 (oito) dias, mediante requerimentoescrito, declinando sua finalidade, contados dorecebimento deste, e observada a ordem crono-lógica de sua apresentação, podendo o Juizcompetente autorizar a expedição em caráterurgente.

Art.161 -É vedado ao Escrivão da serventia judicial ou aqualquer outro serventuário da Justiça expedircertidão sobre fatos estranhos ao seu ofício fun-cional.

Capítulo VIIDAS CUSTAS JUDICIAIS

Seção IDisposições Gerais

Art.162 -As serventias judiciais afixarão, em local visívele que facilite o acesso e a leitura pelos interessa-dos, quadro de no mínimo 1,00m x 0,50m,contendo:

I - as tabelas publicadas anualmente pela Correge-doria Geral da Justiça, com os valores de custasou emolumentos correspondentes a cada ato,atualizados e expressos em moeda corrente;

II - aviso de que as informações atinentes a custas eemolumentos encontram-se disponíveis no sítiodo Egrégio Tribunal de Justiça para consulta dosinteressados;

III - esclarecimento de que qualquer irregularidadena cobrança de custas, emolumentos e taxajudiciária deve ser comunicada à CorregedoriaGeral da Justiça, para apreciação das medidascabíveis.

Art.163 -Constitui falta grave o servidor remuneradopelos cofres públicos receber diretamente impor-tância destinada ao pagamento de custas, emo-lumentos e taxa judiciária, salvo expressa deter-minação legal.

Art.164 -O recolhimento de custas, emolumentos, taxajudiciária e acréscimos legais devidos em caso deparalisação total ou parcial da instituição bancá-ria, será feito no primeiro dia de normalizaçãodo serviço.

Seção IIDo recolhimento das custas

e a certificação pelas serventias judiciais

Art.165 - Devem ser observados por todos os Serventuári-os os atos administrativos relativos a custas,editados pelo Tribunal de Justiça e pela Correge-doria Geral da Justiça. (Redação alterada pelo Provimento CGJnº 54/2011, publicado no DJERJ de 12/08/2011)

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§ 1º - Requerido o cumprimento da sentença, a certifi-cação da taxa judiciária deverá atender aodisposto no art. 135 do Decreto-Lei nº 05/1975,calculando-se o percentual de 2% (dois porcento) do valor executado (com o cômputo dehonorários advocatícios e multas) e abatendo-seo valor pago na etapa cognitiva, devidamenteatualizado (pelo site www.tjrj.jus.br / Serviços/ Cálculo dos débitos judiciais). Eventual dife-rença deverá ser recolhida de imediato peloExeqüente. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 54/2011)

§ 2º - O disposto no parágrafo precedente não seaplica às execuções de honorários advocatíciosou periciais, de sentença penal condenatóriatransitada em julgado e de sentença arbitral, nasquais a taxa judiciária devida será calculada àrazão de 2% (dois por cento) do valor total daexecução. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 54/2011)

§ 3º - Em qualquer hipótese, as custas devidas deverãoser pagas antecipadamente à prática do respecti-vo ato, ressalvada a gratuidade de justiça e oscasos expressamente previstos em lei. (Parágrafoincluído pelo Provimento CGJ nº 54/2011, publicado no DJERJ de 12/08/2011)

§ 4º - Decorrido o prazo de 05 (cinco) dias para que odevedor efetue o pagamento, após notificaçãoprévia pela via postal, sem atendimento, a ser-ventia certificará nos autos o não pagamento eexpedirá certidão eletrônica ao DEGAR, a quemincumbirá a cobrança por meio administrativo.Em seguida, arquivará os autos em definitivo,sem baixa. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 41/2012)

Art.166 -O serventuário deverá certificar o correto reco-lhimento das custas e taxa judiciária, indicandode imediato eventuais valores faltantes. Incor-rendo em dúvida deverá fundamentá-la e sub-metê-la à apreciação do Juiz em exercício, aquem incumbirá a análise da incidência e dorecolhimento das verbas no caso concreto.

§ 1º - Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de2004, em que sejam autores a União Federal, osdemais Estados da Federação ou o DistritoFederal, deverá ser verificado se consta declara-ção idônea que comprove que tais entes prati-cam a reciprocidade de isenção de taxa judiciá-ria em favor do Estado do Rio de Janeiro, nostermos da parte inicial do parágrafo único doartigo 115 do Código Tributário Estadual. (Parágrafocriado pelo Provimento CGJ nº 13/2011, publicado no DJERJ de 28/03/2011)

§ 2º - Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de2004, em que sejam autores quaisquer Municípi-os do Brasil deverá o Município, para usufruir dobenefício contido no Art.115 do Código Tributá-rio Estadual comprovar, no momento da distri-buição da cada ação judicial, a existência eeficácia de lei municipal que configure igualtratamento tributário por parte do Municípiorequerente ao Estado do Rio de Janeiro, nostermos da parte inicial do parágrafo único doartigo 115 do Código Tributário Estadual. (Parágrafocriado pelo Provimento CGJ nº 13/2011, publicado no DJERJ de 28/03/2011)

§ 3º - Nas hipóteses previstas nos parágrafos preceden-tes, caso não venha aos autos o documento láexigido, deverá o cartório proceder ao imediatocálculo do valor da taxa judiciária devida, inde-pendentemente de remessa dos autos à Contado-ria Judicial, intimando-se o interessado para quecomprove o recolhimento da taxa judiciária, sobpena de cancelamento da distribuição. (Parágrafocriado pelo Provimento CGJ nº 13/2011, publicado no DJERJ de 28/03/2011)

§ 4º - Ao certificar a taxa judiciária, o serventuárioobservará que a reciprocidade de que trata oartigo 115 do Código Tributário Estadual nãoabrange os Municípios que figurarem no pólopassivo da relação processual, bem como asautarquias federais e municipais em qualquerhipótese. (Parágrafo criado pelo Provimento CGJ nº 13/2011, publicadono DJERJ de 28/03/2011)

Art.167 -As custas referentes aos feitos judiciais de com-petência originária do Primeiro Grau de Jurisdi-ção serão pagas antecipadamente.

§ 1º - Excetuam-se os casos em que o interessado forbeneficiário de assistência judiciária gratuita,houver autorização normativa em contrário oudeferimento pelo Juiz, quando se tratar demedida de natureza urgente e não houver ouencontrar-se encerrado o expediente bancário.

§ 2º - Nas hipóteses de ajuizamento de ações judiciaisnas quais ocorrer o recolhimento das custasjudiciais, taxa judiciária, emolumentos de regis-tro e baixa, além dos acréscimos legais devidosem um ano e a propositura da ação no exercícioseguinte, já estando em vigor a nova tabela decustas, será devida a complementação da dife-rença até atingir o valor da nova tabela.

§ 3º - Excepcionam ainda a regra estipulada no caputdeste artigo o recolhimento de custas e de taxajudiciária nos Juizados Especiais Cíveis Estadua-is, efetuado de acordo com os artigos 51 § 2º, 54e 55 da Lei Federal nº 9099/95.

§ 4º - O recolhimento de custas pela expedição ecumprimento de cartas precatórias deverá sercomprovado, em regra, no juízo deprecante, ecertificado pelos Juízos deprecante e deprecado,à vista da cópia do recolhimento que acompa-nhará a deprecata, passando o Escrivão ouResponsável pelo Expediente a respectiva certi-dão.

§ 5º - Havendo, no Juízo deprecado, custas acrescidasou outras despesas, o Escrivão ou Responsávelpelo Expediente da Serventia certificará o fatonos autos da precatória, discriminando as even-tuais parcelas do valor total devido, e, em regra,só lhe instrumentalizando o cumprimento edevolvendo a carta após a comprovação dorecolhimento.

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§ 6º - O interessado deverá recolher, no juízo depre-cante, a importância correspondente às custas edespesas acrescidas, no prazo de quarenta e 48(oito) horas a contar da intimação para paga-mento, que será providenciada pelo Escrivão daServentia ou pelo Responsável pelo Expediente.Não sendo comprovado o pagamento no prazofixado, o Escrivão ou o Responsável pelo Expedi-ente do juízo deprecado abrirá conclusão, apóscertificar o não atendimento da ordem judicial,oportunidade na qual poderá ser determinado ocancelamento da distribuição, independente dequalquer pagamento, com a consequente devolu-ção da carta precatória ao Juízo de origem.

§ 7º - Se a parte interessada na expedição da precató-ria for beneficiária da gratuidade de justiça ouisenta do pagamento de custas processuais,deverá ser também transmitido o despacho quea deferiu ou a certidão do Escrivão da serventiaou do Responsável pelo Expediente.

§ 8º - Caso se imponha a remessa da deprecata a outroJuízo, que não o deprecante, deverá o últimoJuízo pelo qual houver a mesma tramitado, alémde certificar nos autos da carta precatória ovalor das custas e despesas acrescidas, oficiar aoJuízo deprecante, informando o destino da cartae o valor do acréscimo, o qual será imediatamen-te cobrado da parte interessada, na forma dodisposto no § 5º deste artigo.

§ 9º - As cartas precatórias de trâmite exclusivo nesteEstado, expedidas para cumprimento de diligên-cias ou atos processuais determinados de ofíciopelo Juízo ou a requerimento do MinistérioPúblico, não suscitam o recolhimento antecipadode custas, que devem ser pagas, após o seuefetivo cumprimento e devolução, no juízodeprecante, pelo autor, nos moldes do artigo 19da Lei Estadual nº 3350/1999.

§ 10 - Aplica-se, no que couber, o disposto neste artigo,às precatórias oriundas de outros Estados daFederação.

Art.168 -Em sede de Juizado Especial Cível, a realizaçãode intimação pela via telefônica, disciplinado noartigo 316, suscitará a incidência de custasjudiciais estipuladas na Tabela 02, X, item nº 06,da Portaria de Custas Judiciais, por ato, desdeque preenchidos os requisitos elencados nodispositivo mencionado, a ser recolhido nashipóteses previstas pelos artigos 54 e 55 da LeiFederal nº 9099/95.

Art.169 -Incumbe exclusivamente às serventias judiciaisprocessantes a verificação do exato recolhimentodas custas e taxa judiciária antes da prática dequalquer ato decisório ou a ser praticado porservidor auxiliar do juízo, através de certidão,que, sob pena de caracterização de falta funcio-nal, deve conter os seguintes dados:

I - na hipótese de recolhimento ausente ou insufici-ente de custas, deve ser certificado o valorcorreto a ser recolhido, discriminando-se os tiposde receita a serem observados, bem como oscódigos a serem utilizados, quando não estejamimpressos nos campos da Guia de Recolhimentode Receita Judiciária (GRERJ);

II - caso o recolhimento de custas se apresenteequivocado pela utilização errônea de códi-gos/contas no preenchimento da GRERJ, aserventia deve certificar o código correto;

III - na hipótese de certificação do recolhimentoequivocado de custas, efetuado por ocasião deinterposição de recursos junto aos JuizadosEspeciais, a certidão cartorária de recolhimentode custas será detalhada de forma a permitir averificação do que foi recolhido a maior ou amenor nos campos respectivos da GRERJ parapossibilidade de análise da deserção ou dacompensação dos valores pagos.

Art.170 - É vedada a remessa de autos judiciais aos Conta-dores Judiciais para o exclusivo cálculo dascustas judiciais e taxa judiciária, conforme odisposto no artigo 14 da Lei Estadual nº 3350/9-9, salvo na hipótese de cálculos complexos nosprocessos antigos e findos, aptos para seremarquivados, mediante certidão da serventia,atestando a ausência de conhecimentos específi-cos para fazê-los, e determinação judicial.

Art.171 - Sob pena de caracterização de falta funcional,os autos dos processos findos não poderão serarquivados sem que o Escrivão ou Responsávelpelo Expediente certifique estarem integralmen-te pagas as custas e a taxa judiciária devidas ou,em caso contrário, sem que faça expedir certidãode débito para fins de cobrança da dívida, obser-vado o disposto nos artigos 229-A e 229-B. (Caputalterado pelo Provimento CGJ nº 20/2012)

§ único - É vedada a baixa de processos judiciais quecontenham débitos referentes às custas e à taxajudiciária, salvo expressa autorização normativa.

Capítulo IDas Escrivanias

Seção IDa Administração Interna

Subseção IDo Processamento Integrado e do Escrivão

Art.172 -A administração interna das escrivanias deveráobservar os princípios da legalidade e da eficiên-cia e será organizada segundo o padrão doprocessamento integrado em equipes, sendoexercida pelo Escrivão ou Responsável peloExpediente, sob a supervisão do Juiz de Direitoem exercício na vara.

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§ único - A gerência do cartório deverá ser voltada para oatendimento dos seguintes objetivos:

I - unificação da metodologia de trabalho visandoao melhor gerenciamento das atividades cartorá-rias;

II - simplificação dos procedimentos a serem adota-dos nas diversas áreas de aplicação dos serviçosjudiciais;

III - capacitação dos servidores para desempenho dasdiversas etapas do processamento integrado;

IV - fortalecimento da função de chefia e liderançado Escrivão ou Responsável pelo Expediente eseu constante aprimoramento;

V - aperfeiçoamento dos serviços judiciários.

Art.173 -As equipes de processamento integrado dasserventias terão as seguintes atribuições básicas:

I - equipe de processamento: movimentação einserção de dados nos terminais de movimenta-ção processual, dentre outras;

II - equipe de digitação: lançamentos de conclusão,preparo dos atos necessários ao cumprimentodas diligências, expedição da certidão de publi-cação nos casos previstos no § 1º do artigo 204desta Norma, dentre outras; (Inciso alterado pelo ProvimentoCGJ nº 53/2011, publicado no DJERJ de 15/08/2011)

III - equipe de preparação administrativa: remessa deprocessos e correspondências, restauração decapas, controle de material e de expediente,atendimento ao público bem como autuação earquivo, quando for o caso. (Inciso alterado pelo ProvimentoCGJ nº 20/2012)

§ 1º - As equipes acima mencionadas, sempre quenecessário, serão auxiliadas por apoio logístico.

§ 2º - Nas serventias de maior movimento a equipe deapoio logístico poderá assumir tarefas própriasda equipe administrativa.

§ 3º - Compete ao Escrivão ou Responsável pelo Expe-diente organizar, a seu critério, o rodízio deatendimento ao público e entre os integrantesdas diversas equipes.

§ 4º - Competirá à DGFAJ, sempre que determinadopelo Corregedor-Geral da Justiça, o monitora-mento e a fiscalização da manutenção do siste-ma de processamento integrado em equipes.

Subseção IIDa documentação em geral

Art.174 -Os cartórios e secretarias de direção de foroadotarão as pastas e os livros previstos nestaConsolidação, escriturando-os ou formando-osde conformidade com as respectivas normas.

§ 1º - Livros, pastas e fichas serão encaminhados ao Arquivo Geral deste Tribunal, observada atabela de temporalidade documental. (Parágrafoincluído pelo Provimento CGJ nº 01/2012)

§ 2º - As Varas Eletrônicas estão dispensadas da forma-ção de livros e pastas. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJnº 01/2012)

Art.175 - As serventias, respeitadas as suas peculiaridadesde estrutura e funcionamento, adotarão o se-guinte sistema básico de documentação, a queterão acesso os servidores autorizados pelorespectivo Escrivão ou Responsável:

I - Leis e atos normativos em geral;

II - livros de ponto, protocolo, remessa e os livrosobrigatórios, segundo as atribuições da serven-tia;

III - pastas:

a) cópias da correspondência expedida sem ovínculo processual,

b) correspondência recebida, c) individuais dos servidores, incluindo anota-

ção dos títulos e atos administrativos relati-vos ao pessoal da serventia;

IV - controle:

a) inventário dos móveis e utensílios, b) uso do material permanente e de consumo;

V - quadros de publicidade:

a) tabelas atualizadas de custas e emolumentos, b) audiências, c) horário individual dos servidores, d) demais atos da serventia, e) Atos Normativos referentes às atribuições da

serventia.

Art.176 -Os papéis referentes aos atos cartorários serãomantidos na serventia, observada a tabela detemporalidade documental, de modo a facilitarbuscas.

Art.177 - Os livros cartorários obrigatórios serão impres-sos ou formados por folhas, numeradas e enca-dernados, com termos de abertura e de encerra-mento assinados pelo Chefe de serventia. (Redaçãodo caput do artigo alterada pelo Provimento CGJ n.º 26/2014, publicado noD.J.E.R.J. de 16/06/2014)

§ 1º - O termo de abertura e de encerramento conterá:

I - o número do livro;II - o fim a que se destina;III - a identificação do servidor Responsável pela

serventia;IV - o fecho, com data e assinatura. (Supressão do inciso IV

e renumeração do inciso V promovidas pelo Provimento CGJ n.º 26/2014,publicado no D.J.E.R.J. de 16/06/2014)

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§ 2º - É vedada a utilização das contracapas comotermo de abertura e encerramento, bem comonumerá-los.

§ 3º - O termo de encerramento será lavrado na datado último ato.

§ 4º - A formação de pasta cartorária dispensa a obri-gatoriedade de termo de abertura e de encerra-mento, observado o limite de folhas conformedisposto no caput e no § 1º do artigo 179 destanorma. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 53/2011, publicado noDJERJ de 15/08/2011)

§ 5º - Fica vedada a formação de livros e pastas nãoobrigatórios constituídos através da impressãode dados constantes no sistema informatizadoDCP, tais como Livro Tombo e pasta de estatísti-ca, sob pena de responsabilidade funcional.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 53/2011, publicado no DJERJ de15/08/2011)

Art.178 - O desaparecimento ou a danificação de qualquerlivro cartorário será imediatamente comunicadoao Juiz a que estiver subordinado.

Art.179 -Os livros de folhas soltas obedecerão ao modelopróprio e conterão até 300 (trezentas) folhas,ressalvada a hipótese do último ato ultrapassartal limite, sendo, então, permitida a utilização defolhas necessárias à lavratura desse ato.

§ 1º - Ao Escrivão ou a quem ele designar como Res-ponsável pelos livros compete a numeração emordem crescente, ininterrupta e progressiva, de001 a 300, inadmitida numeração intermediária.

§ 2º - Os Embargos de Declaração, de caráter modifi-cativo, acolhidos terão suas decisões registradasno livro de sentença, devendo ser vinculada oregistro através de certidões exaradas em ambosos atos.

Subseção IIIDos Livros

Art.180 -Os livros de que trata esta subseção poderão serdesmembrados em tantos quantos sejam conve-nientes para o controle dos processos, em razãoda matéria. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 01/2012)

Art.181 - Os Juízos Cíveis, de Fazenda Pública, de Família,de Infância e Juventude, de Idoso, de RegistrosPúblicos, Orfanológicos e Empresariais manterãoatualizados, além dos livros previstos no incisoII do artigo 175, os seguintes livros de folhassoltas: (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 01/2012)

I - vista de autos ao Ministério Público; (Inciso alteradopelo Provimento CGJ nº 58/2011, republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

II - vista de autos à Defensoria Pública; (Inciso alterado peloProvimento CGJ nº 58/2011, republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

III - vista de autos às Procuradorias; (Inciso alterado peloProvimento CGJ nº 58/2011, republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

IV - vista de autos a advogados e peritos. (Inciso alteradopelo Provimento CGJ nº 58/2011, republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

§ 1º - Os Juízos de Infância e Juventude manterãoatualizados, além dos livros previstos para asVaras Cíveis, o livro de registro de colocação emfamília substituta e o arquivo de inscrições deentidades habilitadas de amparo à Criança e aoAdolescente (cópia do programa, cópia de seuregistro e regime de atendimento de todas asentidades governamentais e não-governamentaisdos municípios que compõem a Comarca).(Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 01/2012)

§ 2º - O Juízo de Registro Público manterá, ainda,atualizado, um livro para registro de assinaturase rubricas do Titular, de seu Substituto e dosautorizados que funcionem nas serventias que,por lei, sejam subordinadas ao Juízo, livro esteque será aberto, autenticado, encerrado e con-servado pelo Escrivão ou, na Comarca em que oJuízo competente em razão da matéria, nãodispuser de escrivania privativa, pelo serventuá-rio que o Juiz designar.

§ 3º - Os Juízos Orfanológicos manterão atualizados oslivros registro de testamentos.

§ 4º - Os Juízos de Idosos manterão atualizados, alémdos livros previstos para as Varas Cíveis, os livrosde registro de idosos abrigados (com data deentrada e saída) e arquivo de inscrições deentidades habilitadas de amparo aos Idosos(cópia do programa, cópia de seu registro eregime de atendimento de todas as entidadesgovernamentais e não-governamentais dosmunicípios que compõem a Comarca).

§ 5º - O Escrivão controlará a numeração, encaderna-ção, guarda e conservação dos livros.

§ 6º - Em Comarca de reduzido movimento de feitos,os livros poderão, a critério do Juiz, serem substi-tuídos por exemplar único, subdividido emseções.

§ 7º - Nas Serventias auxiliares serão adotados livrosespecíficos previstos nesta Consolidação.

§ 8º - As Varas Eletrônicas ficam dispensadas da obri-gatoriedade de manutenção dos livros listadosno caput e no § 1º, § 2º, § 3º e § 4º desde quecompostos por documentos integralmente cons-tantes no sistema informatizado. (Parágrafo incluído peloProvimento CGJ nº 01/2012

Art.181-A- Considerar-se-á registrada a sentença no mo-mento de seu lançamento no sistema informati-zado com aposição da assinatura digital peloJuiz que a prolatou, vedada a elaboração delivro de sentenças em meio físico. (Artigo incluído peloProvimento CGJ nº 58/2011, republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 9999

§ 1º - É obrigatória a assinatura digital do Juiz prola-tor no texto da sentença lançado no sistemainformatizado. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 58/2011,republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

§ 2º - Caberá ao gabinete do Juiz o lançamento dotexto integral da sentença, observado o dispostono parágrafo precedente. (Parágrafo incluído pelo ProvimentoCGJ nº 58/2011, republicado no D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

§ 3º - Não se tratando de processo eletrônico, é obri-gatória a impressão da sentença com utilizaçãodo modelo disponibilizado pelo sistema informa-tizado ou em formato personalizado, devendo,nesse último caso, ser obrigatoriamente assinadatambém em meio físico para juntada aos autos.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 58/2011, republicado no D.J.E.R.J.de 17/10/2011)

§ 4º - É expressamente vedada a juntada aos autosfísicos de texto diverso ao lançado eletronica-mente. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 58/2011, republicadono D.J.E.R.J. de 17/10/2011)

Art.182 -Os Juízos Criminais manterão ainda, atualiza-dos, além dos livros listados nos incisos I ao IVdo artigo 181, os registros de: (Artigo alterado peloProvimento CGJ nº 01/2012)

I - recebimento de inquéritos;

II - remessa de inquéritos;

III - fiança; (Inciso reordenado pelo Provimento CGJ nº 18/2009, publicado noDJERJ de 09/03/2009, devido a revogação do inciso III)

§ 1º - Os Juízos Criminais competentes para Júri man-terão, além dos livros enumerados acima, o desorteio de jurados.

§ 2º - Os Juízos de Execução Penal manterão os mes-mos livros previstos nos incisos I ao V desteartigo.

§ 3º - O Livro Rol dos Culpados será formado eletroni-camente.

Subseção IVDas relações com os representantes

do Ministério Público, da Advocacia Pública,da Defensoria Pública e Advogados

Art.183 -A retirada dos autos de cartório pelos advoga-dos, observadas as restrições da legislaçãopertinente, dependerá, do lançamento no siste-ma DCP e expedição de guia de vista ao advoga-do.

§ 1º - Estando os autos disponibilizados em Cartório,o advogado, mesmo sem mandato judicial,poderá examiná-los, desde que não esteja confi-gurada quaisquer das hipóteses disciplinadas noArt.155 do Código de Processo Civil, bem comodo parágrafo 1º do Art.7º da Lei nº. 8906/94.

§ 2º - O Advogado ou Estagiário de Direito devidamen-te inscrito na OAB, que não estiver constituídonos autos, para a obtenção de cópias e desdeque não obstacule o regular andamento proces-sual, poderá deles dispor fora das dependênciascartorárias, mediante a retenção do "cartão deplástico" ou da "carteira-livreto" fornecidos pelaOAB.

§ 3º - Estando os autos disponibilizados em cartório, esendo hipótese de atuação da parte sem advoga-do, mormente em sede de Juizado Especial,aquela poderá examiná-los e desde que nãoobstacule o regular andamento do processo,poderá dele dispor fora das dependências carto-rárias pelo tempo estritamente necessário àobtenção de cópias, correndo as respectivasdespesas por sua exclusiva conta. Para tanto seránecessariamente acompanhado de funcionárioda serventia judicial, o qual trará de volta osautos tão logo obtidas as almejadas cópias.

§ 4º - Para que não reste prejudicado o serviço deatendimento ao público em balcão, o procedi-mento previsto no parágrafo anterior deveráocorrer na primeira meia hora e na última meiahora do expediente forense, ou outro horário acritério do Escrivão ou do Responsável peloExpediente, os quais deverão organizar o reveza-mento dos servidores destacados para essatarefa.

§ 5º - Nos feitos das varas criminais e nas recuperaçõesjudiciais, havendo iminente receio sobre a aplica-ção do § 2º, o Escrivão orientará o interessado aformular pedido de vista de autos, submeten-do-o à apreciação do Juiz.

§ 6º - Decisão judicial poderá proibir a retirada deautos de cartório se neles existirem documentosoriginais de difícil restauração ou quando severificar circunstância relevante que justifiquetal proibição, que será anotada no rosto dosautos.

§ 7º - É vedada a carga dos autos ao advogado quandohouver audiência designada, salvo decisão emsentido contrário.

Art.184 -Os direitos dos advogados, defensores públicos,membros do Ministério Público e estagiários dedireito, especificados em lei, não implicam noacesso ao recinto cartorário reservado à execu-ção dos serviços internos.

Art.185 -Os órgãos da Defensoria Pública, MinistérioPúblico e Fazenda Pública poderão manifestar-sepor cota nos autos desde que o façam de formabreve e legível, vedada cota à margem do textoou interlinear, identificando-se pelo nome erespectivas matrículas funcionais.

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10101010 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Art.186 -Será assegurada prioridade de atendimento nasdependências das serventias judiciais, às pessoascom idade superior a 60 (sessenta) anos, gestan-tes, pessoas com crianças de colo e pessoasportadoras de necessidades especiais, sejam elaspartes, advogados, estagiários de direito ouprocuradores. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 01/2012)

§ único - A referida prioridade não se confunde com apreferência na tramitação do processo de quetrata o artigo 71 do Estatuto do Idoso, a qual sedestina à própria parte ou interveniente.

Subseção VDa autuação e da formação dos autos do processo

Art.187 -A capa de autuação obedecerá ao padrão doTribunal de Justiça, lançando-se etiqueta deautuação aprovada pela Corregedoria Geral daJustiça e apresentará a seguinte coloração: (Artigoalterado pelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 18/11/-2011)

I - ROSA: Ação Monitória, Renovatória, Desapropri-ação, Processos Criminais, Atos Infracionais,Nunciação de Obra Nova, Revisional de Benefí-cio (INSS), Separação Judicial, Divórcio Litigio-so, Extinção de Condomínio, Declaração deausência, Petição de herança, Anulação dePartilha, Anulação de Testamento, Arbitramentode Taxa de Ocupação, Anulação de Doação e asdemais Ações de rito ordinário; (Inciso alterado peloProvimento CGJ nº 79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

II - BRANCA: Carta Precatória, Carta de Sentença,Carta Rogatória, Habilitações, Requerimentos deAlvarás, Busca e Apreensão na forma do Decre-to-lei nº 911/69, Ações Cautelares, Ação dePrestação de Contas, Notificações, Interpelações,Protestos, Justificações, Habeas Corpus, Execu-ção de Créditos Tributários, Procedimentos paraAplicação de Medidas Protetivas, Habilitaçãopara adoção, Representação Administrativa,Impugnações de Créditos, Ação de Usucapião,Ação de Depósito, Ação Popular, Oposição,Produção Antecipada de Provas, Ação CivilPública, Apuração de Haveres, Ações do JuizadoEspecial Cível e Incidentes processuais; (Incisoalterado pelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de18/11/2011)

III - AZUL: Execução de Título Extrajudicial, Homolo-gação de Acordo Extrajudicial, Inventário,Arrolamento, Requerimentos Consensuais,Separação Consensual, Divórcio Consensual,Queixa Crime, Pedido de Providências, Revoga-ção de Procuração, Retificação/Anulação deRegistro Imobiliário, Vistoria, Ações Divisória eDemarcatória e Dúvida Inversa de competênciade Registros Públicos; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

IV - VERDE: Mandado de Segurança e de Injunção,Mandados Coletivos ou Individuais, HabeasData, Processos do Júri (pronunciados), Açõesde Despejo, Ações de Registro Civil, Guarda,Interdições, Tutelas, Curatelas, Ações deRetificação/Anulações de Registro Civil dePessoas Naturais, Alvarás de sepultamen-to/cremação, ações do Juizado da ViolênciaDoméstica e Familiar contra a Mulher; (Inciso alteradopelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

V - CINZA: Requerimento de Falência, Falência,Recuperações Judiciais e Extrajudiciais, Concor-datas, Testamento, Procedimento de JurisdiçãoVoluntária da Infância e da Juventude; (Inciso alteradopelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

VI - PALHA: Ação de Alimentos, Ações Revisionais,Execução de Alimentos, Ação de Reintegração,Manutenção, Imissão na Posse e InterditoProibitório, Consignação em Pagamento, Embar-gos à execução e de terceiros, Insolvência Civil,Adoção e Destituição do Poder Familiar, Adjudi-cação Compulsória, Acidentária e Dúvidas deCompetência de Registro Público, Ações doJuizado Especial Criminal e as demais Ações derito sumário. (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº 79/2011,publicado no D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

§ 1º - As ações cujas autuações não se incluam nalistagem acima terão a cor da capa correspon-dente a seu rito processual; não havendo corres-pondência, será utilizada, em caráter residual, acor rosa. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicadono D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

§ 2º - Em caso de prioridade de idoso, benefício degratuidade de Justiça e outros casos decorrentesda especificidade de cada Juízo, será afixadaetiqueta identificadora na capa dos autos. (Parágrafoalterado pelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de18/11/2011)

§ 3º - Poderão constar na capa dos autos ressalvas eetiquetas identificadoras quanto ao funciona-mento do Ministério Público, Defensoria Públicae Curador Especial, deferimento de tutela anteci-pada ou concessão de medida liminar, bemcomo outras anotações que se fizerem necessári-as ao melhor controle do desenvolvimento doprocesso. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicadono D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

§ 4º - Eventuais alterações de partes e seus advogadosque ocorram no curso do processo deverão seranotadas na capa dos autos. (Parágrafo alterado peloProvimento CGJ nº 79/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 18/11/2011)

§ 5º - Na Restauração de Autos será usada a mesmacor da capa dos autos que estão sendo restaura-dos. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 79/2011, publicado noD.J.E.R.J. de 18/11/2011)

Art.188 - As folhas dos autos serão numeradas em ordem crescente, sem rasura, no alto, à direitade cada folha, mantendo-se a numeração dosque se originem de outra serventia. (Redação alterada pelo Provimento CGJ nº 67/2012)

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 11111111

§ 1º - A denúncia acompanhada de inquérito ou outroprocedimento constituirá a folha número 02,complementada por letras, de forma a preservara seqüência numérica dos autos que a instruem.

§ 2º - O desentranhamento de peças dos autos nãoinduz renumeração, bastando certificar-se o fatoem folha inserida no lugar da que se desentra-nhou, mantendo a mesma numeração.

§ 3º - Quando, em razão de erro ou omissão, fornecessário emendar a numeração, inutilizar-se-áo lançamento errado, renumerando-se os autosna forma deste artigo, e certificando-se.

Art.189 -Ressalvado caso especial, a cujo respeito o Juizdecidirá, os autos não excederão duzentas folhasem cada volume, observando-se o seguinte:

I - as folhas serão reunidas por meio de gram-po-encadernador metálico (grampo-trilho oucolchete) ou plástico. Não ultrapassando onúmero de 30 (trinta) folhas, sua reunião pode-rá dar-se por meio de colchetes (grampos delatão) ou grampos comuns;

II - o grampo-encadernador será aplicado sobre acapa do volume e não interceptará a últimacontracapa;

III - na apensação de autos aplicar-se-á colchete(grampo de latão) ou linha espessa;

IV - a folha de dimensão reduzida será colada sobreoutra que seja alcançada pelo grampo;

V - o encerramento e a abertura de novo volumeserão efetuados mediante lavratura dos respecti-vos termos, em folhas suplementares e semnumeração, que retomará a sequência do volu-me encerrado.

Subseção VIDas citações e intimações

Art.190 -As citações e intimações judiciais serão cumpri-das, em regra, por via postal, desde que o desti-natário daqueles atos tenha endereço certo,servido pela Empresa de Correios e Telégrafos.

Art.191 -O expediente de comunicação de atos judiciaispelo SEED obedecerá ao seguinte:

I - não será fechado com grampo metálico;

II - admitirá a anexação de cópia da denúncia ou deoutras peças de informação ou instrução, tratan-do-se de citação para ação penal, somente se ointerrogatório houver de ser realizado em outroJuízo, caso em que os requisitos dos artigos 352e 354 do Código de Processo Penal constarão dorespectivo mandado ou carta precatória;

III - serão anexadas cópias da petição inicial oudenúncia, das alegações preliminares e de outraspeças que o Juiz determine, de ofício ou a reque-rimento da parte, nas precatórias para oitiva detestemunhas no Juízo deprecado.

Art.192 -Os atos de comunicação processual serão cum-pridos por Oficial de Justiça quando:

I - tratar-se das hipóteses excepcionadas no Art.222do C.P.C.;

II - for devolvida a correspondência, por impossibili-dade de entrega ao destinatário;

III - tratar-se de notificação, interpelação ou protes-to;

IV - tratar-se de carta de ordem ou precatória.

Subseção VIIDo órgão oficial de publicação

Art.193 - O DJERJ é o órgão oficial de divulgação dos atosjudiciais referentes aos processos em tramitaçãoem todas as Comarcas do Estado.

Art.194 -A intimação de advogados e a citação editalícianos processos cíveis e criminais serão efetuadaspelo DJERJ, sem prejuízo das demais publica-ções exigidas por lei.

§ 1º - A citação e intimação pelo DJERJ não exclui asdemais formas previstas em lei, que serão utili-zadas segundo as peculiaridades do caso concre-to, sob determinação do Juiz.

§ 2º - Os Órgãos do Ministério Público e da DefensoriaPública serão intimados pessoalmente dos atosprocessuais, correndo os prazos a que estiveremsujeitos da data da respectiva ciência.

Art.195 -Considera-se como data da publicação o primei-ro dia útil seguinte ao da disponibilização dainformação no DJERJ, nos termos do artigo 4º,§ 3º da Lei Federal nº. 11.419/06.

§ único - Os prazos processuais terão início no primeirodia útil que seguir ao considerado como data dapublicação, nos termos do artigo 4º, § 4º da Leireferida no caput, e término em dia útil deexpediente forense integral.

Art.196 -Em todas as publicações efetuadas no DJERJdeverão constar os nomes completos das partese de seus advogados, e destes o número dainscrição na OAB.

§ 1º - As decisões em processos que tramitam emsegredo de justiça terão seu conteúdo publicadode forma que os nomes dos envolvidos nãopossam ser identificados.

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12121212 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

§ 2º - A responsabilidade pelo conteúdo das matériasremetidas à publicação no DJERJ é da unidadeque as produziu, devendo encaminhá-las noformato padrão, por meio do sistema corporati-vo SPEDONET.

Art.197 -As unidades responsáveis pelo envio, alteraçãoou cancelamento dos atos oficiais a serem divul-gados e publicados deverão respeitar o horá-rio-limite das 15 horas, a fim de que sejamdisponibilizadas no mesmo dia no DJERJ.

Art.198 -Se o advogado, estagiário ou parte interessada,tiver acesso ao pronunciamento judicial antes dapublicação no órgão oficial ou assemelhado,inclusive por retirada de autos com apensos, oserventuário certificará tal fato, constando o diae a hora em que tal haja ocorrido, iniciando-se acontagem do prazo.

Art.199 -Os dados que deverão ser lançados nos atosdestinados à publicação, serão:

I - a natureza do processo, o número dos autos e onome das partes;

II - o conteúdo da intimação, inclusive com a especi-ficação das custas a serem recolhidas, se for ocaso;

III - o nome dos advogados.

§ 1º - Havendo, originária ou supervenientemente,pluralidade de partes em quaisquer pólos darelação processual, mencionar-se-á apenas onome da primeira, acrescido da expressão "eoutro(s)", salvo se requerido e autorizado peloJuiz.

§ 2º - Em inventário ou arrolamento, assim como emfalência, recuperação judicial ou insolvência civildeclarada, não se fará menção ao nome de quemhaja iniciado o processo, bastando referência aoespólio, na primeira hipótese, ou ao requerido,nas demais.

Art.200 -Tendo uma das partes ou litisconsorte, mais deum advogado, constará somente o nome daqueleque, em primeiro lugar, haja firmado a petiçãoinicial, a contestação ou a primeira intervençãonos autos, salvo expresso pedido em contráriodeferido pelo Juiz.

§ único - Se os litisconsortes tiverem procuradores dife-rentes, figurará o nome de cada um deles.

Art.201 -Os despachos, decisões e sentenças serão inseri-dos na íntegra no sistema informatizado DCP.

Art.202 -Da publicação de despacho de expediente quenão se especifique o ato anterior a que queirareportar-se constará este último entre parênte-ses.

§ 1º - Em caso de intimação para pagamento oudepósito de quantia certa, esta será expressa-mente indicada.

§ 2º - Se sobrevier despacho de conteúdo múltiplo,que exija a prévia realização de ato cartorário, aintimação aos advogados somente será feitadepois de concretizado o ato pela serventia.

§ 3º - Não será publicado despacho cujo atendimentoindependa de providência da parte.

§ 4º - A publicação de decisões homologatórias ou deextinção do processo, sem julgamento do mérito,mencionará, tão-somente, o fato da homologa-ção ou da extinção.

Art.203 -Os documentos enviados para publicação nãopoderão sofrer modificações ou supressões.

§ único - Eventuais retificações de documentos deverãoconstar de nova publicação.

Art.204 -Enviado o ato para publicação no Diário daJustiça, o processo terá seu curso retomado,sendo atualizada a sua localização no sistemainformatizado. (Redação alterada pelo Provimento CGJ nº 53/2011,publicado no DJERJ de 15/08/2011)

§ 1º - A certidão de publicação será impressa apenasquando requerido pelo advogado, quando ocor-rer determinação de certificação de tempestivi-dade ou nos demais casos previstos em lei.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 53/2011, publicado no DJERJ de15/08/2011)

§ 2º - Requerida a certificação da publicação peloadvogado, a certidão cartorária será lançada deimediato, sob pena de responsabilidade funcio-nal, seguida da juntada da mesma aos autos deprocesso, independente de requerimento escritoou do recolhimento de custas judiciais. (Parágrafoincluído pelo Provimento CGJ nº 53/2011, publicado no DJERJ de 15/08/2011)

§ 3º - É vedada a impressão de certidão de publicaçãoem situação diversa às elencadas nos parágrafosprecedentes. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 53/2011,publicado no DJERJ de 15/08/2011)

Art.205 -O edital de praça ou leilão conterá além dosrequisitos do Art.686 do C.P.C:

I - dados identificadores do processo;

II - a certidão que comprove o cumprimento do § 5ºdo artigo 687 do C.P.C, bem como de eventualcredor munido de garantia real;

III - o nome do Leiloeiro;

IV - data, local e hora designados para a realizaçãodas primeira e segunda hastas públicas;

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 13131313

V - o valor da comissão, custas e demais encargos dearrematação e condições de venda.

Subseção VIIIDos depósitos judiciais

Art.206 -Os depósitos judiciais em dinheiro, vinculados afeitos de competência da Justiça Estadual, serãoefetuados em instituição bancária autorizadapela Presidência do Tribunal de Justiça, ou eminstituição financeira a ela vinculada.

Subseção IXDa certidão de débito

Art.207 -A certidão de débito dos processos judiciais seráencaminhada de forma eletrônica ao Departa-mento de Gestão da Arrecadação (DEGAR)através de rotina própria no sistema informatiza-do - DCP (Projeto Comarca).

Art.208 -Os débitos referentes aos Fundos específicosserão informados na certidão de débito de formaindividualizada e apartada dos débitos referen-tes aos valores devidos ao Fundo Especial doTribunal de Justiça.

Art.209 -Os débitos referentes à multa penal seguirão omesmo trâmite daqueles relativos às custas etaxa judiciária.

Art.210 -A certidão de débito será criada com base nasinformações do processo judicial cadastradas noSistema de Distribuição e Controle Processual.

Art.211 -Será de responsabilidade do Escrivão ou de seuSubstituto o conteúdo da certidão e o seu enca-minhamento eletrônico, não sendo liberada pelosistema a emissão daquelas que não contenhamo preenchimento dos dados obrigatórios.

Art.212 -As certidões de débito emitidas eletronicamentepelas serventias e enviadas ao DEGAR poderãoser de três tipos:

I - Devedor Intimado;II - Devedor Falecido;III - Devedor em local incerto e não sabido.

Art.213 -Será emitida uma certidão de débito para cadadevedor do processo judicial.

Art.214 -A certidão de débito já enviada por processoeletrônico poderá ser alterada, desde que nãotenha ainda sido emitida nota de débito peloDEGAR ou GRERJ administrativa.

§ 1º - A certidão de débito alterada será retransmitidaao DEGAR tornando-se uma Certidão de DébitoRetificadora.

§ 2º - A emissão de certidão retificadora ou o cancela-mento de certidão de débito só serão possíveiscom a autorização eletrônica do escrivão ou deseu substituto.

Art.215 - Havendo necessidade de retificação após a emis-são de nota de débito ou GRERJ administrativa,a serventia deverá cancelar a certidão de débitojá enviada e, se for o caso, enviar uma nova.

§ único - No caso de cancelamento de uma certidão dedébito deverá ser informado o motivo.

Art.216 -Será disponibilizada no Sistema de Distribuiçãoe Controle Processual uma consulta dos débitosquitados, ficando o DEGAR dispensado do enviode ofício às serventias para ciência da referidaquitação.

Art.217 -Para realizar a baixa do processo, a serventiadeverá verificar a quitação de todos os débitosdo processo judicial, por meio de consulta aorelatório de débitos quitados.

§ único - Será de inteira responsabilidade do escrivão oude seu substituto a emissão rotineira de relatóriopara a verificação dos débitos quitados e aexpedição de ofício de baixa ao cartório distribu-idor.

Art.218 - Serão baixados e arquivados em caráter definiti-vo os feitos distribuídos com data anterior a 14de março de 2000, cujo débito seja inferior a6,24 UFIR/RJ, referente, exclusivamente, ao atode baixa.

§ único - Será exarada, nos autos de cada processo, certi-dão que ateste o atendimento aos requisitosestabelecidos no caput, devendo a serventia pro-ceder à baixa no Distribuidor. (Artigo alterado peloProvimento CGJ nº 20/2012)

§ 2º - Não se aplica o disposto no caput deste artigoquando o devedor for pessoa jurídica de direitoprivado.

Art.219 - Comunicado pelo Fundo Especial do Tribunal deJustiça o pagamento dos débitos Judiciais rema-nescente em processo já arquivado, o Escrivãoou quem este designar deverá proceder a baixado feito, diretamente no sistema informatizado.

Subseção XDa atualização de dados

Art.220 -Será considerada falta funcional grave a nãoatualização ou atualização incompleta dos dadosdo processo nos sistemas informatizados.

Art.221 -São consideradas imprescindíveis as seguintesanotações e a observância dos seguintes procedi-mentos:

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14141414 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

I - sobre segurança da informação:

a) manter sempre as caixas de correio instituci-onais vazias,

b) não criar senha com nomes de pessoas da fa-mília, datas de nascimento, e palavras fáceis,

c) não informar a ninguém sobre a sua senha;alterá-las sempre, principalmente quandohouver desconfiança de sua divulgação,

d) manter o cadastro de usuários da serventiaatualizado,

e) não abrir e-mails com extensões do tipo .exe;.com; .bin; .scr;

II - sobre cadastramento das informações:

a) lançar corretamente os dados de qualificaçãodas partes da inicial, com CPF, filiação,endereço, valor da GRERJ, em razão daimportância de tais dados para a confecçãodas certidões dos Cartórios de Registro deDistribuição e para as Centrais de Mandadosinformatizadas,

b) lançar todos os dados da qualificação daspartes nos processos criminais, principalmen-te o registro de identificação civil e a filiação,

c) cadastrar corretamente as penas e medidasaplicadas nos processos criminais PARACADA PARTE,

d) cadastrar corretamente e manter atualizadasas informações relativas às entidades deabrigo e às crianças e adolescentes em regi-me de acolhimento institucional ou familiar,

e) cadastrar a Defensoria Pública, nos feitos emque esta funcionar,

f) anotar sempre que necessário os campos degratuidade, prioridade idoso e publicação detodas as partes, não divulgar o nomes daspartes (internet/DO), ressaltando que oscasos de segredo de justiça deverão obedecera avaliação do Magistrado que não darápublicidade aos despachos, sentenças edecisões de cunho vexatórios, incluindo nosistema somente o resumo com a decisão,

g) proceder a baixa dos processos através dosofícios eletrônicos, quando se tratar deDistribuidor não Oficializado, dando impor-tância tanto à conferência dos dados quantoas respostas aos questionamentos referentesa inconsistências das informações enviadas;

III - sobre andamentos processuais:

a) usar corretamente os andamentos de conclu-são ao Juiz Vinculado e ao Juiz Tabelar,

b) incluir corretamente as sentenças, despachose decisões, principalmente as decisões derecebimento de denúncia PARA CADA PAR-TE,

c) anotar as fases de execução e suspensão dosprocessos,

d) usar os textos do sistema corretamente, nãosó o genérico.

§ único - Constitui falta funcional a inclusão de informa-ção ou andamento inverídico nos sistemasinformatizados, com o objetivo de alterar aestatística da serventia ou dissimular andamentoprocessual inexistente.

Subseção XIDo arquivamento

Art.222 -O Escrivão, quando for o caso, designará umauxiliar para o serviço de arquivo, a quemcaberá: (Caput alterado pelo Provimento CGJ nº 20/2012)

I - manter atualizados os dados informatizados;

II - reunir em caixas os autos destinados ao arquivo,numerando-as com etiqueta e remetendo-as aoArquivo-geral.

Art.223 -Serão remetidos ao arquivo definitivo os autosdos processos findos, após cumpridas todas asformalidades legais e observado o disposto nestaConsolidação.

Art.224 -Será lançado arquivamento especial no anda-mento dos processos distribuídos e não movi-mentados, cujos autos não se encontrem nocartório e não tenham destino conhecido, desdeque autorizado pelo Corregedor-Geral da Justi-ça.

§ único - Localizados os autos, proceder-se-á a atualizaçãodos movimentos, com a inserção dos dados dosandamentos, junto ao sistema informatizado.

Art.224-A- O arquivamento especial poderá ser realizado,excepcionalmente, pela Serventia judicial,independentemente de prévia autorização doCorregedor-Geral da Justiça, caso sejam atendi-dos os seguintes requisitos: (Artigo incluído pelo ProvimentoCGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

a) O processo, inclusive eventuais apensos, estejasem movimentação processual no sistema infor-matizado há mais de 3 (três) anos. (Alínea incluída peloProvimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 15151515

b) A Serventia não logre êxito em localizar o feito,mesmo depois de esgotados todos os meios debusca. (Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado noD.J.E.R.J de 26/09/2011)

c) O processo não tenha qualquer tipo de remessaem aberto. (Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicadono D.J.E.R.J de 26/09/2011)

d) O processo não esteja arquivado no sistemainformatizado. (Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº 59/2011,publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

e) Não haja audiência futura designada. (Alínea incluídapelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

f) O processo não tenha indicativo de réu preso.(Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de26/09/2011)

g) O processo não se encontre na fase de suspensãodo artigo 366, do Código de Processo Penal e doartigo 89 da Lei nº 9.099/95. (Alínea incluída peloProvimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

Art.224-B- Atendidos os requisitos previstos no artigoprecedente, o Titular/Responsável pelo Expedi-ente que pretenda realizar o arquivamentoespecial deverá adotar o seguinte procedimento:(Artigo incluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de26/09/2011)

I - Instaurar processo administrativo a ser arquiva-do na própria Serventia, contendo o seguinte:(Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de26/09/2011)

a) relação dos processos que preencham osrequisitos previstos no artigo 224-A; (Alíneaincluída pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de26/09/2011)

b) certidão pormenorizada das buscas realiza-das com a finalidade de localizar os proces-sos relacionados; (Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

c) certidão informando que os processos nãoforam localizados e que os mesmos preen-chem os requisitos do artigo 224-A. (Alíneaincluída pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de26/09/2011)

II - Submeter o processo administrativo à apreciaçãodo Juiz; em sendo deferido pelo Magistrado, oarquivamento especial dos processos listadosficará a cargo do Titular/Responsável peloExpediente. (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicadono D.J.E.R.J de 26/09/2011)

Art.224-C- Configurada a situação de arquivamento especialdescrita no artigo 224-A, seu lançamento nosistema informatizado implicará na emissãoautomática de seguinte certidão: "Certifico e doufé que consultei todos os livros e registros dosistema DCP relativos ao presente processo e queempenhei todos os esforços para sua localização,não logrando êxito em encontrá-lo, razão pelaqual os mesmos estão sendo arquivados especial-mente, na forma do Provimento CGJ nº 59/2011,

ciente de que o arquivamento em desconformi-dade com o presente Provimento importará emminha responsabilidade funcional. (Artigo incluído peloProvimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

Art.224-D- Caso o processo não se encontre nas condiçõesdescritas no artigo 224-A, o arquivamentoespecial deverá ser previamente autorizado pelaCorregedoria-Geral de Justiça. (Artigo incluído peloProvimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

§ 1º - No caso previsto no caput, o Juiz deverá encami-nhar, exclusivamente por meio eletrônico comassinatura digital, email para a DGTEC no en-dereço [email protected]. (Parágrafoincluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011)

§ 2º - No email deverá ser informada a numeração dosprocessos, a realização discriminada das diligên-cias empreendidas para localização dos autos eeventual restauração dos autos extraviados.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011)

§ 3º - Recebido o email, a DGTEC encaminhará,também por via eletrônica, à Corregedoria-Geralde Justiça para análise do pedido. (Parágrafo incluído peloProvimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

§ 4º - Deferido o arquivamento especial, a DGTECinformará ao Magistrado, por email, o procedi-mento para a baixa no sistema. (Parágrafo incluído peloProvimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de 26/09/2011)

§ 5º - Deferido o arquivamento especial na formadeste artigo, seu lançamento será feito no siste-ma informatizado mediante ato ordinatório deseguinte teor: “Arquivamento Especial autoriza-do por email encaminhado à Corregedoria Geralda Justiça.” (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011)

§ 6º - Caso o processo tenha sido objeto de restau-ração judicial de autos (artigos 1.063 e seguin-tes do Código de Processo Civil), a DGTECautorizará o arquivamento especial independen-temente de prévia análise pela CorregedoriaGeral de Justiça. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 72/2012)

Art.224-E- É vedado o arquivamento especial na hipótesede processo cadastrado em duplicidade. (Artigoincluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011)

§ único - No caso de ocorrência de duplicidade, o cadastrodeverá ser excluído diretamente no sistemainformatizado pelo Departamento de Distribui-ção ou Distribuidor nos casos de processos distri-buídos por sorteio ou pela própria Serventia,caso os processos tenham sido por ela autuadosou cadastrados como antigos ou incidentes.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado no D.J.E.R.J de26/09/2011)

Art.224-F- É vedado o lançamento em lote do andamentode arquivamento especial, sendo somente facul-tado ao Titular/Responsável pelo Expediente olançamento individualizado no sistema informa-tizado. (Artigo incluído pelo Provimento CGJ nº 59/2011, publicado noD.J.E.R.J de 26/09/2011)

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16161616 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Art.225 -Os autos dos processos cíveis somente poderãoser remetidos ao Departamento de Gestão deAcervos Arquivísticos da Diretoria Geral deGestão do Conhecimento (DGCON/DEGEA) con-tendo certidão de que foi efetivada a baixa noCartório Distribuidor, excetuadas as seguinteshipóteses:

I - suspensão do processo na forma do Art.265, IV,alíneas "a" e "b" do C.P.C.;

II - suspensão de execução na forma do Art.791, III,C.P.C. e Art.792 do C.P.C., em caso de prazosuperior a 180 (cento e oitenta) dias;

III - processo sem baixa no cartório Distribuidor porfalta de pagamento de custas processuais. (Incisorenumerado pelo Provimento CGJ n.º 53/2013 que excluiu o antigo inciso III)

IV - processos judiciais suspensos em função deprocedimentos falimentares e afins; (Inciso renumeradopelo Provimento CGJ n.º 53/2013)

V - processos judiciais referentes a acordos comprazos superiores a 1 (um) ano (artigo 269- IIIdo Código do Processo Civil). (Inciso renumerado peloProvimento CGJ n.º 53/2013)

§ 1º - Nas hipóteses previstas nos incisos I, II, IV e Vdeste artigo, decorrido o prazo de 01 (um) anodo arquivamento provisório, deverão ser osautos devolvidos ao Juízo de origem, ao Núcleode Arquivamento ou ao DIPEA, conforme o caso,para verificar a possibilidade de extinção doprocesso e o subsequente arquivamento definiti-vo. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ n.º 53/2013)

§ 2º - Na hipótese prevista no inciso III deste artigo, oprocesso será arquivado definitivamente depois de extraída certidão ao Departamento de Gestão de Arrecadação - DEGAR/DGPCF deste Tribunal, nos moldes do art. 101 da Resolu-ção 15/99, do Conselho da Magistratura. Neste caso, a contagem do prazo para destina-ção final iniciará a partir da data do referidoarquivamento, observada a Tabela de Tempora-lidade de Documentos do PJERJ. (Parágrafo alterado peloProvimento CGJ n.º 53/2013)

Art.226 - No caso de dívida oriunda do não pagamentode custas processuais pela parte autora, seráprocedida a exclusão do nome do réu no Regis-tro de Distribuição, encaminhando-se certidãode débito ao Departamento de Gestão de Arreca-dação - DEGAR/DGPCF do Tribunal de Justiçado Estado do Rio de Janeiro e após, será expedi-do ofício de baixa do processo arquivando-se osmesmos definitivamente (Artigo alterado pelo Provimento CGJnº 20/2012)

Art.227 - Os autos dos processos cíveis com sentença condenatória de pagamento de pensão com prestações vincendas, bem como àquelesreferentes à obrigação de fazer concernente ao fornecimento de remédio e atendimentohospitalar serão arquivados definitivamente comcomunicação de baixa ao cartório Distribuidor,só podendo ser descartados após o cumprimentointegral da obrigação.

§ 1º - Os autos com sentença condenatória de pagamento de pensão com prestações vincen-das, decorrido o prazo de 10 (dez) anos do arquivamento definitivo, deverão ser encami-nhados ao DIPEA para informar sobre eventualdescumprimento da obrigação.

§ 2º - Os autos de obrigação de fazer referentes afornecimento de remédio e a atendimentohospitalar, decorrido o prazo de 2 (dois) anos,deverão ser encaminhados ao DIPEA para infor-mar sobre eventual descumprimento da obriga-ção. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 20/2012)

Art.228 - Ressalvadas as hipóteses elencadas acima, serãoremetidos ao arquivo provisório os autos dosprocessos findos das ações que digam respeitoao estado da pessoa.

Art.229 -Os autos só podem baixar ao arquivo depois deregularizados, com as certidões preenchidas e assinadas, os mandados juntados, a sentençaregistrada, a taxa judiciária e as custas pagas, ouextraída a certidão ao Departamento de Gestãode Arrecadação – DEGAR/DGPCF do Tribunal deJustiça do Estado do Rio de Janeiro, lançadopelo Juiz o respectivo despacho, e o termo deremessa devidamente assinado pelo EscrivãoServentia. (Redação do caput do artigo alterada pelo Provimento CGJ n.º26/2014, publicado no D.J.E.R.J. de 16/06/2014 e republicado em 28/07/2014)

§ 1º - É vedada a remessa de autos ao Arquivo-geralcom folhas dobradas, bem como, com peçasgrampeadas e/ou grampos avulsos acostados nacapa ou na contracapa de autuação.

§ 2º - Nos crimes tipificados na Lei 11.343/06 osvalores apreendidos e que não forem objeto decautela, após decretado o perdimento em favorda União, serão revertidos diretamente aoFUNAD.

§ 3º - Em todos os processos ou procedimentos crimi-nais, nos quais tenha ocorrido apreensão debens, fica vedada a baixa definitiva sem que sejadada a prévia destinação final dos bens nelesapreendidos, conforme dispõe o parágrafo únicodo artigo 6º, da Resolução 63/2008, do CNJ.(Redação atualizada pela republicação do Provimento CGJ nº 11/2009, TextoFinal, no DJERJ de 17/08/2009 e de 18/08/2009)

Art.229-A- Caberá às Centrais e Núcleos de Arquivamentoproceder à certificação das custas finais e aoarquivamento definitivo dos processos distribuí-dos às Varas Cíveis, Empresariais, de Família, deFazenda Pública, de Registros Públicos e deÓrfãos e Sucessões localizadas no Foro Central.(Redação do artigo alterada pelo Provimento CGJ nº 4/2013)

§ 1º - O Escrivão ou o Responsável pelo Expediente,antes de encaminhar o processo à Central ouNúcleo de Arquivamento, deverá:

I - Dar ciência as partes, por meio da última decisãoou despacho constante dos autos, de que oprocesso será remetido a Central ou Núcleo dearquivamento. (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº 20/2013)

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 17171717

II - Certificar o trânsito em julgado e a regularidadedo processo, observando as seguintes providên-cias:

a) Verificação quanto ao cumprimento dos

últimos despachos, bem como da juntada aosautos de todas as petições, ofícios, avisos derecebimento e mandados;

b) Conferência da GRERJ eletrônica, excetoquando esta referir-se a pagamento de custasfinais;

c) Verificação quanto ao encerramento de

processos apensados e eventuais incidentesprocessuais, bem como sua correta apensa-ção aos autos principais;

d) Certificação quanto ao decurso do prazo de

que trata o artigo 475-J § 5º do Código deProcesso Civil;

e) Conferência da correta numeração das folhas

dos autos e do limite de 200 (duzentas)folhas por volume;

f) A inexistência de documentos grampeados

na contracapa;

g) Verificação quanto à condição da capa dosautos, inclusive com eventual restauração;

h) Correto cadastramento da classe e assunto

do processo principal e de seus apensos,quando for o caso, no sistema informatizadoDCP;

i) Inexistência de recursos pendentes nos

Tribunais Superiores;

j) Observância do prazo de 30 (trinta) diascontado do encaminhamento de eventualmandado de pagamento ao Banco do Brasil.(Redações do parágrafo, dos incisos e das respectivas alíneas alteradaspelo Provimento CGJ nº 4/2013)

§ 2º - O andamento de remessa do feito às Centrais eNúcleos de Arquivamento deverá ser lançado nosistema informatizado no mesmo dia da efetivaremessa, observado o limite de 220 processospor mês. (Redação do parágrafo alterada pelo Provimento CGJ nº 4/2013)

§ 3º - Deverá ser rigorosamente observado e cumpridoo cronograma de remessa de feitos às Centrais eNúcleos de Arquivamento definido pela Correge-doria Geral da Justiça através de Ato próprio. Omencionado cronograma informará a data inicialde trânsito em julgado dos feitos. (Parágrafo acrescentadopelo Provimento CGJ nº 4/2013)

§ 4º - É vedado às serventias contempladas pela re-messa de feitos às Centrais ou Núcleos de Arqui-vamento proceder ao arquivamento definitivo,salvo nas seguintes hipóteses, nas quais a remes-sa será facultativa:

I - quando o processo for extinto por quaisquer dashipóteses previstas no artigo 267 do CPC, sendoa parte autora beneficiária de gratuidade dejustiça;

II - em todo e qualquer caso em que ambas as partes

orem beneficiárias de gratuidade de justiça;

III - nos casos em que a Fazenda Pública for vencidae existir isenção legal;

IV - quando o processo desarquivado já tenha trami-

tado pela Central de Arquivamento e cuja co-brança de custas já tenha sido concluída, excetose houver necessidade de cobrança pelos atospraticados após o desarquivamento. (Parágrafo alteradopelo Provimento CGJ nº 14/2013)

Art.229-B- As Centrais de Arquivamento ou Núcleos deArquivamento Definitivo serão instaladas por atopróprio, observadas as atribuições e normaselencadas no artigo precedente, coordenadospor um Juiz indicado pelo Corregedor Geral daJustiça, denominado Juiz Coordenador. (Redação docaput do artigo alterada pelo Provimento CGJ nº 4/2013)

§ 1º - Caberá à Divisão de Processamento Especial eArquivamento – DIPEA, ligada à DGFAJ/CGJ, asupervisão das Centrais e dos Núcleos de Arqui-vamento, bem como a definição das respectivasrotinas administrativas, sendo vedada qualqueralteração ou adequação sem a prévia aprovaçãodo DIPEA. (Parágrafo renumerado e sua redação alterada peloProvimento CGJ nº 2/2013, publicado no DJERJ de 14/01/2013)

§ 2º - As Centrais e Núcleos de Arquivamento encami-

nharão à Divisão de Processamento Especial eArquivamento – DIPEA, ligada à DGFAJ/CGJ,até o 10º dia de cada mês, planilha consolidandoos seguintes dados:

a) o número do processo,

b) o número da GRERJ, c) a data do recolhimento, d) valor do recolhido das custas. (Parágrafo incluído pelo

Provimento CGJ nº 2/2013, publicado no DJERJ de 14/01/2013)

Subseção XIIDas Petições

Art.230 -As petições sempre deverão indicar, no cabeça-lho, o órgão jurisdicional a que são dirigidas,bem como o número e o nome das partes doprocesso, sendo, preferencialmente impressasem tinta preta e em papel tamanho 21 cm x 29,7cm, com furação padrão, assim como seus ane-xos, a fim de facilitar a formação dos autos doprocesso.

§ 1º - São consideradas petições de juntada impossível:

I - a petição recebida cujo processo esteja arquiva-do, e não contenha pedido de desarquivamento;

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18181818 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

II - a petição destinada a processo cuja competênciatenha sido declinada e que a baixa tenha sidolançada no sistema;

III - petição sujeita à distribuição ou anotação nodistribuidor, cujo pedido de distribuição pordependência tenha sido deferido;

IV - petição destinada a processo de número diversodo apontado.

§ 2º - O Escrivão, Responsável pelo Expediente ouSubstituto que considerar impossível a juntadade petição não contemplada nos incisos anterio-res deverá certificar as razões de sua convicçãoao Juiz em exercício na serventia, para que esteanalise o cabimento da exclusão.

§ 3º - Determinando o Magistrado a exclusão damensagem de “petições a serem juntadas”,caberá ao Escrivão, Responsável pelo Expedienteou Substituto lançar no sistema o motivo peloqual a mensagem foi excluída.

Art.231 - A serventia judicial poderá efetuar, excepcional-mente, a exclusão da mensagem de "petições aserem juntadas", que forem encaminhadasatravés dos serviços de Protocolo informatizadono sistema DCP, nos casos em que comprovada-mente seja impossível a juntada física daspetições, nos termos do § 1º do Art.230.

§ único - Essa rotina de exclusão será liberada somentepara o Escrivão, Responsáveis pelo Expediente eseus Substitutos.

Art.232 -Considera-se falta funcional a exclusão de men-sagens de petições aptas a serem juntadas emprocessos que efetivamente estão tramitando naserventia.

Art.233 -As petições com "mensagens excluídas" nãopoderão ser devolvidas ao PROGER que asenviou.

Art.234 -A responsabilidade pelas petições não juntadase com "mensagens excluídas" é da serventia queefetuou a exclusão no sistema DCP, que deverámantê-las em pasta própria até o resgate peloadvogado ou a sua eliminação após um ano, deacordo com a tabela de temporalidade do Tribu-nal de Justiça item 2-23, mediante determinaçãodo Magistrado.

§ único - Nos casos em que o peticionante fizer o encami-nhamento equivocado caberá à serventia inti-má-lo para recolher a petição no cartório.

Art.235 -A Corregedoria Geral da Justiça fará monitora-mento do volume de petições cujas mensagenssejam excluídas, solicitando informações ourealizando inspeções nas serventias cujo volumede exclusões for discrepante das demais.

Art.236 -O rastreamento da petição não juntada e com"mensagem excluída" será realizado mediante osistema PROGER

Art.236-A- É dispensado, no processamento dos autosfísicos, o termo de juntada de petições e ofíciosque contenham o número de protocolo. (ArtigoIncluído pelo Provimento CGJ nº 22/2012)

Subseção XIIIDa expedição e cumprimento do Alvará de Soltura,

consulta ao Serviço de Arquivo – SARQe das Cartas Precatórias para cumprimento

de Alvarás de Soltura e de Mandados de Prisão (Subseção XIII alterada pelo Provimento CGJ nº 63/2012)

Art.237 - Concedida a Liberdade, deverá o Titular deServentia/Responsável pelo Expediente provi-denciar, imediatamente, comunicação com aCentral de Mandados competente para a Soltu-ra, que permanecerá no aguardo do Alvará, dosdocumentos que eventualmente o instruam, dopedido de Sarqueamento e respectiva resposta,a lhe serem encaminhados nos termos dosartigos seguintes, a fim de assegurar a efetivaçãoda soltura no prazo de Lei.

§ 1º - A Central de Mandados competente para aSoltura é a que abrange o local onde se situa aUnidade em que o preso se encontra. (Parágrafoalterado pelo Provimento CGJ n.º 69/2013)

§ 2º - Nos locais em que não houver Central de Man-dados, as atribuições desta caberão ao Núcleo deAuxílio Recíproco de Oficiais de Justiça Avalia-dores – NAROJA ou Oficial de Justiça vinculadoao Juízo quando se tratar de Comarca de Juízoúnico.

§ 3º - Não será expedida pela Serventia Carta Precató-ria para o cumprimento de Alvará de Solturadentro do Estado do Rio de Janeiro, devendo,nesse caso, encaminhar o Alvará e os documen-tos que eventualmente o instruam diretamentepara a Central de Mandados competente (§1º),ainda que situada em outra Comarca.

Art.238 - O Alvará de Soltura deve se referir a uma únicapessoa e, gerado pela Serventia no sistemainformatizado, será de imediato encaminhadopelo Titular de Serventia/Responsável peloExpediente ao Magistrado para a respectivaassinatura eletrônica.

§ 1º - Lançada a assinatura eletrônica pelo Magistrado,

o Titular de Serventia/Responsável pelo Expedi-ente providenciará, incontinenti, o pedido deSarqueamento do Alvará de Soltura através docorreio eletrônico institucional da Serventia,observados os termos do art 239, §4º.

§ 2º - Simultaneamente, o Alvará de Soltura e eventu-

ais documentos que o instruam, serão enviadosà Central de Mandados da seguinte forma:

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 19191919

a) através de guia de remessa ou por via eletrônica,de acordo com a praticidade e conveniência doJuízo, para a Central de Mandados que se locali-zar no mesmo Fórum da Serventia; (Alínea alterada peloProvimento CGJ n.º 69/2013)

b) eletronicamente para a Central de Mandadosque se localizar em outro Fórum da mesmaComarca ou em Comarca diversa. (Alínea alterada peloProvimento CGJ n.º 69/2013)

§ 3º - Na excepcional hipótese de não ser possível aremessa eletrônica, tal circunstância deverá sercertificada nos autos, efetivando-se o envioatravés de fax.

§ 4º - Nas hipóteses previstas nos parágrafos anterio-

res, cumprirá ao Titular de Serventia/Respon-sável pelo Expediente a confirmação do corretorecebimento, sendo o caso, lavrando certidão.

§ 5º - Visando ao cumprimento do parágrafo 3º, osaparelhos de fax deverão ser mantidos nomódulo automático. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ n.º69/2013)

§ 6º - A Central de Mandados, ao receber os documen-tos, providenciará a respectiva impressão, assi-nando-a e carimbando-a, e realizará a devidaconferência e confirmação de sua autenticidade,lavrando certidão, após o que aguardará aresposta da consulta ao SARQ POLINTER para aefetivação da soltura. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJn.º 69/2013)

§ 7º - Para a efetivação da soltura de preso custodiadono Estado do Rio de Janeiro, caberá apenas àCentral de Mandados aguardar o resultado daconsulta ao referido SARQ.

Art.239 -Das mensagens encaminhadas para SARQ,

deverão constar todas as informações sobre oconteúdo do Alvará de Soltura, conforme ositens a seguir:

I - número do Alvará de Soltura;

II - Juízo prolator da Decisão;

III - números antigos e atuais do Processo principale do desmembrado, se for o caso;

IV - número do Inquérito/Flagrante/RO/Peça de

Informação, se for o caso;

V - número do Mandado de Prisão a que se refere,se for o caso;

VI - Delegacia de origem, se for o caso;

VII - classificação do delito, se for o caso;

VIII - nome e qualificação completa do preso (alcu-

nhas, outros nomes e outros dados qualificativospor ele utilizados);

IX - local de acautelamento do preso;

X - fundamento e data da Decisão;

XI - data e local da expedição;

XII - nome e matrícula do Juiz de Direito que prola-tou a Decisão;

XIII - nome e matrícula do Titular de Serven-

tia/Responsável pelo Expediente solicitante.

§ 1º - Para o envio do pedido de Sarqueamento, deve-rá o Serventuário fazer uso do recurso “copiar /colar” para inserir o Alvará de Soltura no corpoda mensagem, sendo obrigatório o uso do mode-lo disponível no DCP e vedado o envio de qual-quer outro texto ou anexo.

§ 2º - Será enviada uma mensagem eletrônica para

cada Alvará, sendo vedada a inclusão de doisAlvarás em uma única mensagem.

§ 3º - Na mensagem eletrônica necessariamente cons-

tará, no campo “assunto”, o nome do presobeneficiado, precedido da sigla "ALVS".

§ 4º - As mensagens serão encaminhadas pela Serven-

tia para o endereço eletrônico da POLINTER,disponibilizado somente para Sarqueamento deAlvará de Soltura e para o endereço eletrônicoinstitucional da Central de Mandados competen-te, especificamente criado para este fim, sempremediante confirmação de entrega, o que deveráser certificado nos autos.

§ 5º - Caberá à Serventia, ainda, aguardar a confirma-

ção pela Central de Mandados da leitura damensagem que lhe foi enviada, o que deverá sercertificado nos autos.

Art.240 -O resultado da consulta ao SARQ será encami-

nhado pela POLINTER:

a) À respectiva Serventia solicitante para fins deinstrução do Processo e à Central de Mandadospara a efetivação da Soltura, através do recurso“responder a todos”.

b) À SEAP, em se tratando de preso acautelado no

Sistema Penitenciário, para que a ordem desoltura e respectiva pesquisa passem a constardo prontuário do indivíduo, bem como para asprovidências administrativas internas que ante-cedem a soltura.

§ único - A resposta da consulta ao SARQ POLINTER, na

forma das alíneas anteriores, deverá ser impres-sa, assinada e carimbada na Serventia e naCentral de Mandados.

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20202020 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Art.241 -Para obter a resposta do Sarqueamento, o usuá-rio da Central de Mandados deverá acessar ocorreio eletrônico da respectiva Central, especi-almente criado para esse fim (artigo 239, § 4º).

§ 1º - Recebida a resposta da POLINTER, a Central de

Mandados, após providenciar a respectiva im-pressão em papel com timbre do Tribunal deJustiça, assinando-a e carimbando-a, procederáao cumprimento do Alvará de Soltura .

§ 2º - Na eventual hipótese de ser necessário o reenvio

da mesma mensagem de consulta à POLINTER,deverá fazê-lo a Central de Mandados, reencami-nhando àquela Unidade o pedido de consulta daServentia, com cópia para esta última, o quedeverá ser certificado.

§ 3º - Na excepcional hipótese de o Oficial de Justiça

Avaliador não conseguir cumprir o Alvará deSoltura no dia em que o recebeu, deverá cum-pri-lo, obrigatoriamente, no dia seguinte, noprimeiro horário, independentemente de estedia ser útil ou não.

§ 4º - Cumprida a diligência, a Central de Mandadosprovidenciará a restituição do Alvará, acompa-nhado da respectiva Certidão e de demais docu-mentos, se houver, ao Juízo que concedeu aliberdade, através de guia de remessa, eletroni-camente ou por fax, conforme o caso, semprejuízo da devolução física nestas duas últimashipóteses, aplicando-se, no que couber, o dispos-to no artigo 238, §§2º e 3º. (Parágrafo alterado pelo

provimento CGJ n.º 69/2013) § 5º - Restando prejudicada a Soltura pela POLINTER,

a Central de Mandados lavrará Certidão conten-do o prejuízo informado e devolverá imediata-mente o Mandado ao Juízo de origem, deven-do-se observar os termos do parágrafo anterior.

§ 6º - Na eventualidade de, a despeito de não haver

prejuízo oriundo do SARQ POLINTER, a Unida-de de custódia da SEAP, quando lhe for apresen-tado o Alvará de Soltura pelo Oficial de Justiça,informar acerca de óbice à efetivação da liberda-de, o Oficial lavrará Certidão contendo o prejuí-zo informado, procedendo, após, nos mesmostermos do §5º.

§ 7º - Caberá ao Chefe de Serventia/Responsável peloExpediente consultar o correio eletrônico e osdocumentos eletrônicos recebidos, se for o caso,bem como proceder à imediata juntada aosautos dos expedientes devolvidos pela Centralde Mandados nos termos dos parágrafos anterio-res, inclusive verificando sobre a efetivação ounão da soltura. (Parágrafo alterado pelo provimento CGJ n.º 69/2013)

§ 8º - No caso de restar prejudicada a soltura, deveráo Titular de Serventia/Responsável pelo Expedi-ente, tão logo ciente do prejuízo, verificar, sendopossível, inclusive no sistema DCP, se a restriçãoprocede ou não, certificando e remetendo osautos imediatamente ao Magistrado para asprovidências que entender de direito.

Art.242 -Na eventual hipótese de a Serventia não conse-

guir fazer contato com a Central de Mandadospara os fins previstos no artigo 237, caput até as19h00min, o que deverá restar certificado, oTitular de Serventia/Responsável pelo Expedien-te procederá nos termos dos parágrafos desteartigo, salvo se o Magistrado, por decisão a serproferida no caso concreto, determinar outrasprovidências:

§ 1º - Sendo útil o dia seguinte:

a) Se a Unidade de custódia do preso estiver locali-zada na Comarca da Capital, o Titular de Ser-ventia/Responsável pelo expediente enviará amensagem de Sarqueamento para o endereçoeletrônico da POLINTER e para o endereçoeletrônico institucional do Plantão Noturnoespecificamente criado para este fim e, emseguida, enviará àquele Plantão, em mãos ou porfax, conforme o caso, o Alvará de Soltura e osdocumentos que eventualmente o instruam, paraaguardo do Sarqueamento e efetivação dasoltura pelo OJA do Plantão, certificando nosautos após o efetivo recebimento.

b) Se a Unidade de custódia do preso estiver locali-zada fora da Comarca da Capital, o Titular deServentia/Responsável pelo expediente enviaráa mensagem de Sarqueamento para o endereçoeletrônico da POLINTER e para o endereçoeletrônico institucional da Central de Mandadoscompetente para a soltura nos termos do art237, §§1º e 2º, remetendo os demais documen-tos a esta Central, de imediato ou no primeirohorário de expediente do dia seguinte, observan-do-se os termos do art 238 e §§.

§ 2º - Não sendo útil o dia seguinte:

a) O Titular de Serventia/Responsável pelo Expedi-ente enviará a mensagem de Sarqueamento parao endereço eletrônico da POLINTER e para oendereço eletrônico institucional do PlantãoNoturno especificamente criado para este fim e,em seguida, enviará àquele Plantão, em mãos oupor fax, conforme o caso, o Alvará de Soltura eos documentos que o instruam, para aguardo doSarqueamento.

b) Se a unidade de custódia do preso estiver locali-

zada na Comarca da Capital caberá ao Oficial doPlantão Noturno o cumprimento do Alvará deSoltura.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 21212121

c) Se a Unidade de custódia do preso estiver locali-zada fora da Comarca da Capital, será feitaconclusão de todo o expediente ao Magistradode Plantão, a fim de que determine o envio detodos os documentos, via fax, para o PlantãoOrdinário Regional do dia seguinte e que abran-ja o local onde o preso se encontre ou determineeventuais outras providências que, na análise docaso concreto, mostrem-se necessárias comomeio mais expedito para a efetivação da soltura.

§ 3º - O Plantão Noturno, após receber do Titular de

Serventia/Responsável pelo Expediente osdocumentos de que tratam os parágrafos anteri-ores, realizará a imediata conferência e confir-mação de sua autenticidade.

§ 4º - Nas hipóteses previstas neste artigo, aplica-se,

no que couber, o disposto nos artigos anteceden-tes.

Art.243 - Excepcionalmente, o Sarqueamento será realiza-do por fax quando:

I - Não for possível a utilização do correio eletrôni-

co, devendo o Titular de Serventia/Responsávelpelo Expediente certificar esta circunstância nosautos.

II - Houver relaxamento da Prisão em Flagrante e,

concomitantemente, a decretação da PrisãoPreventiva. Neste caso, o Alvará deverá serassinado fisicamente e o Juízo encaminharásimultaneamente o Alvará de Soltura e o Manda-do de Prisão através de fax.

§ 1º - Na hipótese do inciso I, a responsabilidade pelo

Sarqueamento será da Central de Mandadoscompetente para a soltura, a quem o Titular deServentia/Responsável pelo Expediente encami-nhará, desde logo, o Alvará de Soltura, os docu-mentos que o instruam, bem como a Certidão deque trata o referido inciso, aplicando-se, no quecouber, o disposto nos artigos antecedentes.

§ 2º - Na hipótese do inciso II, a responsabilidade pelo

Sarqueamento será do Titular de Serventia/Responsável pelo Expediente.

Art.244 -Expedir-se-á Carta Precatória tão somente para

a efetivação de Soltura fora do Estado do Rio deJaneiro, caso em que caberão ao Titular deServentia/Responsável pelo Expediente todas asprovidências relativas ao Sarqueamento, desdea consulta ao aguardo de sua resposta, proce-dendo, após, ao envio da Deprecata ao Juízocompetente para seu cumprimento.

§ 1º - Nas Cartas Precatórias recebidas de outro Estado

para cumprimento de Soltura e de Prisão deve-rão ser realizados os procedimentos de conferên-cia e confirmação de sua autenticidade, lavran-

do-se certidão, sendo vedada a expedição denovo Alvará de Soltura e de novo Mandado dePrisão pelo Juízo Deprecado, a fim de evitarduplicidade de registros, devendo ser utilizadosos que forem enviados pelo Juízo Deprecante,permanecendo nos autos as respectivas cópias.

§ 2º - Para o cumprimento do Alvará de Soltura e do

Mandado de Prisão enviados pelo Juízo Depre-cante deverão os mesmos ser instruídos porCertidão, lavrada pelo Titular de Serven-tia/Responsável pelo Expediente do Juízo De-precado, contendo o número de distribuição daCarta Precatória, número do Processo de onde éoriunda e respectivo Juízo, confirmação daautenticidade, data da Decisão e nome do Ma-gistrado que determinou seu cumprimento.

§ 3º - Aplicam-se às hipóteses deste artigo, no que

couber, os termos dos artigos anteriores. Art.245 -Os casos omissos serão decididos pelo Magistra-

do competente.

Subseção XIVDa carta precatória eletrônica

Art.245-A- As cartas precatórias expedidas para cumpri-mento no Estado do Rio de Janeiro adotarão,obrigatoriamente, a forma eletrônica, sendovedada a utilização de outro meio. (Artigo acrescido peloProvimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/2011)

§ 1º - Na excepcional hipótese de não funcionamentodo sistema informatizado, as cartas precatóriaspara cumprimento de medidas urgentes serãoencaminhadas por fax. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJnº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/2011)

§ 2º - Caso o Juízo deprecado não seja o competentepara a prática do ato, a carta precatória deveráser devolvida para o Juízo deprecante a fim deque seja encaminhada para o Juízo competente.(Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de

03/10/2011)

Art.245-B- As Serventias deprecantes deverão digitalizar aspeças necessárias à instrução das cartas precató-rias. (Artigo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJde 03/10/2011)

§ 1º - Feita a digitalização, o arquivo será assinadoeletronicamente pelo Magistrado e automatica-mente encaminhado ao Juízo deprecado, atravésdo sistema informatizado. (Parágrafo acrescido pelo Provimen-to CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/2011)

§ 2º - Havendo necessidade de encaminhamento dedepoimentos colhidos por meio audiovisual(Resolução OE nº 14/2010), a respectiva mídiaserá encaminhada ao Juízo de destino por meiode malote, certificando-se na carta precatóriaeletrônica. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011,publicado no DJERJ de 03/10/2011)

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22222222 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Art.245-C- Caberá ao Juízo deprecante: (Artigo acrescido peloProvimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/2011)

a) conferir a GRERJ eletrônica, se for o caso; (Alíneaacrescida pelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/11)

b) certificar o correto recolhimento das custasjudiciais ou o deferimento da gratuidade deJustiça, que deverá acompanhar, obrigatoria-mente, a carta precatória, dispensada novaconferência no Juízo deprecado, se for o caso; e (Alínea acrescida pelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de03/10/2011)

c) providenciar a digitalização das peças necessári-as à instrução da carta precatória eletrônica eefetuar seu envio. (Alínea acrescida pelo Provimento CGJ nº65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/2011)

Art.245-D- Caberá ao Juízo deprecado cumprir a cartaprecatória, digitalizando todas as peças geradasdurante o cumprimento da ordem para restitui-ção, também pelo sistema informatizado, aoJuízo deprecante, aplicando-se, no que couber,o disposto no artigo precedente. (Artigo acrescido peloProvimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/2011)

§ único - As peças físicas serão mantidas pelo prazo de 30(trinta) dias a contar da data de sua digitaliza-ção. Decorrido este prazo os documentos serãodescartados. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011,publicado no DJERJ de 03/10/2011)

Art.245-E- As Serventias deverão verificar diariamente omódulo de consultas das cartas precatóriaseletrônicas no sistema informatizado, paraacompanhar as que foram expedidas ou restituí-das, sob pena de responsabilidade funcional doTitular ou Responsável pela Serventia. (Artigoacrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/11)

§ único - É dever funcional do Titular ou Responsável pelaServentia do Juízo deprecante a certificaçãoquanto ao correto recebimento da carta precató-ria eletrônica pelo Juízo deprecado. (Parágrafo acrescidopelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/2011)

Art.245-F- As comunicações entre os Juízos deprecante edeprecado no Estado do Rio de Janeiro serãofeitas exclusivamente por meio de fax, no casode impossibilidade de utilização do meio eletrô-nico. (Artigo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado noDJERJ de 03/10/2011)

Art.245-G- Não será expedida carta precatória eletrônicapara cumprimento de alvarás de soltura. (Artigoacrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011, publicado no DJERJ de 03/10/11)

Seção IIDas rotinas de processamento

Subseção IDas rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral

Art.246 -O termo de conclusão mencionará:

I - o nome do Juiz;II - o número do feito;III - data;IV - nome, assinatura e matrícula do servidor.

Art.247 -Para o fim de registro de penhora no registroimobiliário, o Escrivão fará constar da certidão,além de outros considerados necessários pela lei,os seguintes elementos:

I - nomes completos, qualificações, incluído onúmero do CPF/MF ou CNPJ/MF, e endereçodas partes credora e devedora;

II - valor da dívida em moeda corrente nacional;

III - nome do depositário do bem;

IV - descrição completa do imóvel.

Art.248 -Fotocópias conferidas com documentos dosautos deverão ser utilizadas na montagem decertidões de inteiro teor e para a instrução deformais de partilha, cartas rogatórias, cartas desentença, cartas de arrematação e cartas deadjudicação. Quando requerido, também pode-rão ser utilizados na instrução de cartas precató-rias. (Redação alterada pelo Provimento CGJ nº 69/2010, publicado noDJERJ de 11/01/2011)

§ 1º - Fotocópias de peças extraídas dos autos, pelosinteressados, para outros fins, deverão serautenticadas em cartório notarial.

§ 2º - Os pedidos de extração de cópias de peças doslivros cartorários deverão ser dirigidos direta-mente ao Juiz, através de petição.

Art.249 -O Juiz poderá, através de ordem de serviço cujaeficácia se sujeita à aprovação da CorregedoriaGeral da Justiça, criar rotinas complementares,objetivando a regularidade e a celeridade dosserviços cartorários.

Art.250 -O Escrivão ou servidor à sua ordem, dará cum-primento à ordem legal do processo realizando,independentemente de despacho judicial, para:

I - registrar e autuar as petições iniciais, denúncias,queixas, representações, autos de infraçãoadministrativa e autorizações de viagens interna-cionais, fazendo constar a qualificação daspartes da forma mais completa possível e, se foro caso, o adequado recolhimento de custas etaxa judiciária ou a existência de pedido degratuidade ou de prioridade de idoso, e, tratan-do-se de ações acessórias, a respectiva tempesti-vidade;

II - autuar petições iniciais de incidentes, informan-do sobre a respectiva tempestividade;

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 23232323

III - certificar a apensação dos autos acessórios eincidentes aos do feito principal ou informar aimpossibilidade de fazê-lo, bem como certificara desapensação, lançando, em ambos os casos,no sistema informatizado-DCP;

IV - assinar, lançando que o faz de ordem do Juiz:

a) mandados de citação, notificação, intimaçãoe avaliação,

b) ofícios, salvo os que impliquem transferênciade valores, movimentação de saldos oupagamento em aditamento a mandado,absolvições e arquivamentos criminais e osdirigidos a magistrados, a membros do PoderLegislativo ou dos Tribunais e Conselhos deContas, a Chefes do Poder Executivo e res-pectivos Ministros ou Secretários, a Procura-dores Gerais ou assemelhados, a membrosdo Ministério Público, a Oficiais-Generais,comandantes de unidades militares e demaisdignitários precedentes na ordem protocolar,

c) editais,

d) expedientes dirigidos a pessoas físicas oujurídicas.

V - juntar contestações, alegações preliminares,réplicas, indicação de assistentes técnicos, apre-sentação de quesitos ou de rol de testemunhas,peças técnicas, petições que atendam a despa-chos, precatórias, mandados, guias e ofícios,prazo de dez dias a contar da data do protocolo,abrindo imediatamente a conclusão ou dando oencaminhamento devido.

VI - proceder a termo de vista dos autos aos repre-sentantes do Ministério Público, da DefensoriaPública e da Fazenda Pública, a requerimentodestes ou para intervenção prevista na lei pro-cessual, fazendo constar no mesmo o número dofeito;

VII - certificar a tempestividade dos recursos, antesde submetê-los a despacho;

VIII - fazer conclusos, em quarenta e oito horas, osautos paralisados há mais de 30 (trinta dias),certificando o motivo;

IX - verificar, mensalmente, os autos e mandadosfora de cartório com prazos esgotados;

X - desarquivar autos, comprovado o pagamento decustas, se devidas, e observado o segredo dejustiça, sendo o caso;

XI - certificar nos próprios autos a sua retirada edevolução ao cartório, ainda que eventualmente,fazendo constar o nome daquele que os retirouou devolveu;

XII - intimar o advogado detentor de autos nãodevolvidos no prazo estabelecido, por DJERJ daJustiça a restituí-los em 24 horas e, em caso dedescumprimento, expedir mandado de busca eapreensão de ofício e independentemente dorecolhimento de custas, de tudo comunicando aoJuiz e em caso de reiterado descumprimento ounão localização do detentor, o fato deverá sercomunicado à Ordem dos Advogados do Brasil;

XIII - intimar o Ministério Público, a Defensoria Públi-ca, as Procuradorias da União, Estados ou Muni-cípio a restituir em 24 horas os autos não devol-vidos no prazo estabelecido e, em caso de des-cumprimento, o fato deverá ser comunicado aoJuiz;

XIV - intimar o Perito e os Auxiliares do Juízo deten-tor de autos não devolvidos no prazo estabeleci-do, a restituí-los em 24 horas e, em caso dedescumprimento, o fato deverá ser comunicadoao Juiz;

XV - reiterar os ofícios não respondidos no prazo de30 (trinta) dias desde que não tenham outroprazo assinalado;

XVI - proceder a termo de vista dos autos à parteinteressada, quando for devolvido, sem cumpri-mento, mandado ou cartas;

XVII - intimar o Oficial de Justiça Avaliador ou oAvaliador Judicial a devolver, devidamenteinformados, os mandados que lhe foram entre-gues há mais de 20 (vinte) dias, independente-mente de seu cumprimento, respeitada a exce-ção prevista no Art.336, § 3º. (Inciso alterado peloProvimento CGJ nº 13/2010, publicado no DJERJ de 30/03/2010)

XVIII -providenciar a notificação da parte para consti-tuir novo patrono em 10 (dez) dias, quando fornoticiado nos autos ou no sistema informatizadoo impedimento ou morte do respectivo procura-dor e não houver outorga de poderes a outroprofissional;

XIX - expedir mandado de intimação das testemunhasconstantes de rol tempestivamente oferecido,comprovado o recolhimento das custas, sedevidas;

XX - anotar na petição e/ou documentos cujo recebi-mento seja permitido diretamente em cartório,em letra legível, data, hora, assinatura, cargo ematrícula do servidor que os recebeu, fornecen-do recibo ao interessado;

XXI - certificar nos autos a prática dos atos processua-is, inclusive a publicação nos casos previstos no§ 1º do artigo 204 desta Norma; (Inciso alterado peloProvimento CGJ nº 53/2011, publicado no DJERJ de 15/08/2011)

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24242424 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

XXII - encaminhar, por meio de ofício único ao Depar-tamento de Distribuição, na Comarca da Capital,ou ao distribuidor competente, em Comarca doInterior, as petições de habeas corpus e comuni-cações de prisão em flagrante recebidas emplantão de sábado, domingo ou feriado, acompa-nhadas de relação com o nome dos pacientes epresos;

XXIII - comunicar ao Depositário Judicial a que estejamvinculados os respectivos autos, para fins debaixa nos seus assentamentos, o resultado dosprocessos cujas sentenças transitaram em julga-do, desde que pagas integralmente as custas e ataxa judiciária e efetuada a baixa na distribui-ção;

XXIV -abrir vista ao Defensor Público, ao Procuradordo Estado ou ao Procurador do Município do Riode Janeiro, após o trânsito em julgado da deci-são, nas ações em que tenha sido fixada verbahonorária em favor de seus entes;

XXV - fazer constar nos mandados de averbação, cartasde adjudicação, arrematação, formal de partilhae demais documentos similares, expedidos paraaperfeiçoamento de decisão judicial, desde quehaja decisão da autoridade judicial, a extensãoda gratuidade de justiça para a prática de atosextrajudiciais;

XXVI - informar imediatamente ao Juiz, logo que tiverconhecimento da existência de ações em trâmiteperante aquele Juízo e Cartório, quando nestasfigurar como parte aqueles que sejam devedoresem processos de falência ou recuperação judici-al, perante outros juízos, a fim de que sejaatendido o disposto no inciso I, do parágrafo 6º,do Art.6º da Lei 11.101/05.

XXVII - encaminhar através de ofício, quando cumpridose devolvidos pessoalmente pelos oficiais dejustiça, os mandados emitidos pela sua serventiadurante os plantões de feriados, sábados edomingos; (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 52/2012)

XXVIII - expedir sem custas, Certidão de Crédito dispo-níel no sistema DCP, a requerimento do credor,para viabilizar o protesto extrajudicial, desdeque, o devedor, citado/intimado para promovero cumprimento da obrigação, não efetue opagamento da dívida nem promova a garantiada execução, no prazo legal. Sendo obrigatórioque a mesma contenha todos os seguintes itens:

a) nome do credor ou sua razão social, seu

CPF/CNPJ e endereço completo;

b) nome do devedor ou sua razão social, seuCPF/CNPJ e endereço completo;

c) valor do crédito exequendo, acrescido damulta de dez por cento a que se refere o art.475 J do Código de Processo Civil, se for ocaso, a ser informado pelo credor;

d) número do processo e o Juízo de origem;

e) menção de que a decisão exequenda transi-

tou em julgado;

f) menção de que "A certidão é título hábil parao protesto extrajudicial nos termos do artigo1º da Lei Federal nº 9.492/1997. O protestodeverá ser requerido no Tabelionato daComarca em que o processo teve curso pe-rante o Juízo de origem";

g) informação de que, com a expedição da

certidão, nos termos do presente Ato Execu-tivo Conjunto, o processo de execução seráobjeto de baixa e arquivamento após sessen-ta dias. (Inciso e respectivas alíneas incluídos pelo Provimento CGJn.º 27/2014, publicado no D.J.E.R.J. de 09/06/2014)

Art.251 - As procurações e os substabelecimentos, com ousem reserva de poderes, deverão ser juntadosatravés de petição;

§ único - revogado pelo Provimento CGJ nº 67/2010, publicado no DJERJ de 10/01/2011

Art.252 -Desarquivados os autos e havendo pedido a serapreciado pelo Juiz, serão aqueles imediatamen-te levados à conclusão.

§ único - Tratando-se de autos arquivados de formadefinitiva, decorridos 10 (dez) dias de seudesarquivamento, sem providência da parte, osmesmos retornarão ao arquivo independente-mente de despacho. (alterado pelo Provimento CGJ nº 15/2013)

Art.253 -Das precatórias devolvidas serão entranhadas acarta propriamente dita, as peças comprobatóri-as do cumprimento ou não, a conta de custas eas petições ou documentos juntos no Juízodeprecado.

Art.254 -As publicações que, independentemente dedespacho judicial cumpram efeitos intimatóriosconsignarão o motivo da intimação. (Artigo alterado peloProvimento CGJ nº 01/2012)

Art.255 -Salvo disposição legal ou determinação judicialem contrário, constarão dos respectivos atos osprazos de:

I - 30 (trinta) dias, para o cumprimento de preca-tórias e alvarás, exceto o alvará de soltura;

II - 10 (dez) dias, para a resposta a expediente doJuízo.

§ único - Desatendidos os prazos, o Escrivão certificarános autos e os fará conclusos.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 25252525

Art.256 -Nas causas, inclusive criminais, que versemsobre interesses ou direitos difusos, coletivos ouindividuais indisponíveis, se ocorrer paralisaçãodo feito por mais de 30 (trinta) dias, em decor-rência da contumácia da parte, o Escrivão darávista dos autos ao Ministério Público antes deabrir conclusão.

Art.257 -As cartas precatórias serão expedidas em trêsvias, e, se o ato deprecado tiver mais de umdestinatário serão encaminhadas tantas cópiasquantas sejam necessárias, bem como cópia docomprovante do recolhimento das custas e, emse tratando de justiça gratuita ou diligência doJuízo, certidão do Escrivão da Serventia depre-cante.

Art.258 -A cada processo autuado corresponderá umregistro, em sistema informatizado onde consta-rão as fases principais do procedimento, com asrespectivas datas.

Art.259 -A entrega de autos para vista será registrada nosistema informatizado, sendo impressa guia paraassinatura do advogado, estagiário de direito,perito ou assistente técnico que receber os autose consignando-se a respectiva devolução medi-ante baixa do aludido registro, com impressãode recibo. (Redação alterada pelo Provimento CGJ nº 45/2010, publicado

no DJERJ de 11/08/2010)

§ único - Da carga constarão, além do número de volumese de folhas, o prazo concedido, o nome, endere-ço, telefone e número de inscrição do advogadoou estagiário, e do perito ou do assistente técni-co, conforme o caso.

Art.260 -É vedada a carga ou remessa de autos semregistro no sistema informatizado-DCP, indepen-dentemente do destinatário. (Redação alterada peloProvimento CGJ nº 45/2010, publicado no DJERJ de 11/08/2010)

§ 1º - Na ocorrência de falta de energia elétrica ououtra circunstância que inviabilize a realizaçãoda carga na forma preconizada no caput, emsendo viável a localização dos autos e observa-das as hipóteses previstas no artigo 183 destaConsolidação Normativa, a carga e devolução deprocessos será realizada manualmente, consig-nando-se na guia as informações previstas noparágrafo único do artigo anterior e colhendo-sea assinatura do advogado, estagiário de direito,perito ou assistente técnico a quem sejam entre-gues os autos. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 45/2010,publicado no DJERJ de 11/08/2010)

§ 2º - Regularizado o uso do sistema informatizado, éobrigatório o imediato lançamento dos dadoscolhidos na forma do § 1°. (Parágrafo incluído pelo Provimento

CGJ nº 45/2010, publicado no DJERJ de 11/08/2010)

Art.261 - Os autos destinados à produção de prova técnicaou a preparo para hasta pública serão entreguesexclusivamente ao perito, ao assistente, aoleiloeiro, ou seus prepostos, desde que devida-mente identificados.

Art.262 -O Escrivão, após a publicação do despacho deavaliação, contas ou partilha, expedirá mandadode avaliação ou enviará os autos ao Contador ouPartidor, comprovado o recolhimento das custas.(Redação alterada pelo Provimento CGJ nº 53/2011, publicado no DJERJ de15/08/2011)

Art.263 -Deverá ser observada a prioridade no trâmiteprocessual nos autos em que idoso figure comoparte ou interessado, desde que requerida ecomprovada, vedada a extensão desta regra aoadvogado que patrocina a causa.

Art.264 -Terão prioridade de atendimento, nos serviçosoferecidos por todas as serventias, as pessoascom idade igual ou superior a sessenta anos, asgrávidas, as pessoas com crianças de colo (atédois anos) e os portadores de necessidadesespeciais.

Art.265 -O Escrivão deverá observar o disposto nosartigos 188 e 189 desta Consolidação, quando osautos dos processos forem remetidos aos Tribu-nais superiores.

Art.266 -Nos casos de convolação dos Agravos de Instru-mento em Agravos Retidos, quando da baixa dosautos, o cartório deverá entranhar suas peçasincluindo a autuação, no feito do processo dadecisão agravada, exceto as peças que foramobjeto de traslado, as quais deverão ser descarta-das.

§ único - Baixados os Agravos de Instrumento dos Tribu-nais superiores, deverá o cartório extrair osoriginais da decisão monocrática do relator,acórdãos, embargos de declaração, voto vencido,guia de recolhimento de receita judiciária ecertidão de não interposição de recurso, juntan-do-os aos autos principais e descartando asdemais peças dos respectivos Agravos.

Subseção IIDas rotinas aplicáveis às serventiasdas Varas com competência cível

Art.267 -O serventuário de Vara com competência cívelpraticará, independentemente de despachojudicial, os seguintes atos:

I - Intimar a parte para regularizar a petição inicialquando esta se encontrar apócrifa, desacompa-nhada de procuração, desde que não haja pedi-do liminar ou de antecipação dos efeitos datutela;

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26262626 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

II - Intimar a parte a qualquer momento do processoem que as custas estejam insuficientes;

III - Intimar pessoalmente a fazenda pública, adefensoria pública e o ministério público, detodos os atos do processo em que atuem oudevam atuar, anotando na capa dos autos;

IV - Juntar procuração e substabelecimento, anotan-do-se na autuação e no cadastro do sistema onome do novo advogado, se for o caso;

V - Intimar a parte para que forneça ao cartóriocópias necessárias para atos de citação e intima-ção, e oficiar ao juízo deprecante solicitando fo-tocópias, prática de atos ou esclarecimentos ne-cessários ao cumprimento de cartas precatórias;

VI - Intimar a parte sobre as diligências negativas;

VII - Intimar a parte interessada sobre certidão nosautos;

VIII - Expedir guia para purga da mora, consignação,depósito de honorários e pagamento do débitoexeqüendo;

IX - Expedir ofícios ao detran, drfvat, polícia rodoviá-ria ou cet-rio para localizar, reter ou impedirtransferência de veículo;

X - Intimar o autor para indicar o depositário queacompanhará o oficial de justiça, quando cou-ber;

XI - Intimar parte para manifestação em réplica,após certificado o decurso do prazo para apre-sentação de contestação por todos os réus doprocesso, salvo quando estiver pendente deapreciação de pedido de liminar ou de antecipa-ção dos efeitos da tutela;

XII - Intimar as partes, no procedimento comum pelorito ordinário, para especificarem provas, justifi-cadamente, juntado o rol de testemunhas, serequerida prova testemunhal, e quesitos, serequerida prova pericial;

XIII - Intimar para audiência: partes e seus respectivospatronos, testemunhas, defensoria pública,perito e assistentes técnicos, quando for o caso(artigos 407, 408 e 435 do Código de Processo Civil );

XIV - Intimar os peritos nomeados e assistentes técni-cos tempestivamente indicados para apresenta-rem proposta de honorários e, após a homologa-ção do valor dos honorários e seu depósito, ousendo a parte beneficiária de gratuidade dejustiça, dar início às perícias já determinadas;

XV - Dar vista ao perito, sobre impugnações ao laudoou à proposta de honorários;

XVI - Intimar o devedor, quando não houver a interpo-sição de recurso com efeito suspensivo, parapagamento do principal, custas em grerj, e ônusde sucumbência, por guia retirada em cartório,sob pena de multa de dez por cento, prevista noartigo 475-j do código de processo civil.

XVII - Intimar o credor do depósito ou nomeação debens e, quando estes não ocorrerem, intimá-lopara indicar bens do devedor ou se manifestarsobre bloqueio on line, bem como para juntarplanilha atualizada;

XVIII - Intimar o executado do auto de penhora e avali-ação (Art.475-J, § 1º, Código de Processo Civil);

XIX - Intimar o autor ou credor em caso de praças eleilões negativos;

XX - Dar vista à parte interessada por cinco dias, nocaso de pedidos de desarquivamento, com ocorreto recolhimento das custas devidas ou se aparte beneficiária de gratuidade de justiçaarquivando-se os autos em seguida, se nada forrequerido;

XXI - Intimar a parte sucumbente para proceder aorecolhimento das custas remanescentes, sobpena de inscrição na dívida ativa;

XXII - Verificar todos os recolhimentos devidos eprovidenciar a anotação de baixa na respectivadistribuição, antes de entregar os autos deprotestos, notificações, interpelações e justifica-ções;

XXIII -Antes de promover o anúncio de praça ou leilãode bem imóvel ou de direitos a ele conexos,certificar a apresentação de certidões dos ofíciosdistribuidores e de interdições e tutelas, a com-provação do registro da penhora, a certidão dequitação fiscal ou do valor do débito, informaçãosobre a existência de recuo ou desapropriação ea designação de leiloeiro; (Inciso alterado pelo Provimento CGJn.º 60/2013)

XXIV -Intimar a parte autora para promover o anda-mento do feito, em 48 horas, sob pena de extin-ção do processo, nos casos do art. 267, § 1º, docódigo de processo civil. ((Inciso renumerado pelo ProvimentoCGJ n.º 60/2013)

Subseção IIIDas rotinas aplicáveis às serventias

das Varas com competência de família

Art.268 -O serventuário de Vara com competência defamília praticará, independentemente de despa-cho judicial, os seguintes atos ordinatórios:

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 27272727

I - oficiar, em 24 horas, ao empregador do réu comas comunicações e requisições constantes da Lein.º 5.478/68, consignando a data de audiência,se designada;

II - oficiar, em 48 horas, para abertura de contacorrente em nome do representante legal dacriança ou do adolescente;

III - expedir ofício para desconto dos alimentosdefinitivos, entregando-os diretamente à parteinteressada;

IV - em ação de estado, apresentar ao Juiz, em até48 (quarenta e oito) horas após o trânsito emjulgado da sentença de mérito, e independente-mente de requerimento da parte, a carta desentença ou o mandado de averbação indispen-sável à execução;

V - prestar a necessária colaboração aos técnicoscredenciados pelo Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística - IBGE, disponibilizando o mate-rial necessário para a coleta de dados solicitadosem relação às separações judiciais e divórcios,resguardando o segredo de justiça;

VI - encaminhar cópia da sentença das ações demodificação de cláusula, após o trânsito emjulgado, ao Juízo que proferiu a sentença que foimodificada;

VII - vista às partes e ao Ministério Público quando dajuntada de laudos, relatórios de estudo técnicoe planilhas de cálculos;

VIII - vista à Fazenda Pública Municipal, Estadual e daUnião quando o procedimento assim o exigir;

IX - extrair carta de sentença e expedir mandado deaverbação, nas hipóteses legais e de segunda via,observado, se for o caso, o devido recolhimentodas custas.

§ único - Na carta de sentença ou mandado de averbaçãoexpedido em ação de divórcio ou separaçãojudicial deverá constar a informação acerca daexistência ou não de bens a partilhar, e, emexistindo, se a partilha já foi realizada.

Subseção IVDas rotinas aplicáveis às serventias das Varas

com competência de infância e juventude

Art.269 -O serventuário de Vara com competência eminfância e juventude praticará, independente-mente de despacho judicial, os seguintes atosordinatórios:

I - certificar, no momento da autuação, através depesquisa no sistema informatizado disponibiliza-da para o cartório, quais os procedimentosexistentes, em nome da criança e adolescente,explicitando:

a) se estão arquivados, em andamento ouremetidos à 2ª instância,

b) as medidas sócio-educativas e/ou protetivasaplicadas,

c) a natureza do ato infracional praticado,

d) a existência de sentença e, se for o caso, adata do trânsito em julgado,

e) o cumprimento ou descumprimento demedida aplicada;

II - certificar o decurso do prazo máximo de 45(quarenta e cinco) dias de internação provisóriaprevisto no Art.108, Lei 8.069/90, a contar dadecisão que a tenha determinado, e fazer osautos conclusos em 24 horas;

III - certificar o decurso do prazo fixado para ocumprimento de liberdade assistida, e fazer osautos conclusos em 24 horas;

IV - certificar o decurso do prazo de reavaliaçãoobrigatória das medidas cumpridas em regimede semiliberdade ou internação, e fazer os autosconclusos em 24 horas;

V - intimar o Comissário de Justiça da Infância, daJuventude e do Idoso, o Assistente Social ou oPsicólogo a devolver, devidamente informado ourelatado, os autos que estiverem em seu poderhá mais de 20 (vinte) dias;

VI - providenciar para que a comunicação do auto deapreensão de menor, do boletim de ocorrênciaou do relatório policial seja encaminhada, conco-mitantemente, à autoridade judiciária e aoMinistério Público;

VII - instruir o encaminhamento de crianças ouadolescentes às instituições de abrigo e decumprimento de medidas sócio-educativas comos seguintes documentos:

a) cópias da inicial,

b) cópia da certidão de nascimento, se houver,

c) cópia do relatório social, se houver,

d) cópia da decisão judicial que determinou amedida,

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28282828 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

e) carta de abrigamento ou carta de internação,

f) indicação de dia e hora da audiência desig-nada, se houver;

VIII - certificar, no prazo de 48 (quarenta e oito)horas, após decorrido o prazo de 30 (trinta) diasda decisão que haja determinado a aplicação damedida de abrigo, a falta de encaminhamentode estudo social do caso realizado pela institui-ção de abrigo, abrindo, a seguir, conclusão, em24 (vinte e quatro) horas;

IX - providenciar para que as intimações por DJERJnão violem o segredo de Justiça, nelas sendoindicada a natureza da ação, o número dosautos, o nome completo do advogado e númerode sua inscrição, e o nome da parte, salvo secriança ou adolescente, caso em que constarãoapenas suas iniciais;

X - submeter ao Juiz pedido de informação de feitosanteriores alusivos a crianças ou adolescentes;

XI - certificar o não recolhimento das multas, depoisde decorrido o prazo de 30 (trinta) dias dotrânsito em julgado da decisão que haja determi-nado sua aplicação;

XII - observar para que nos feitos em que houvercondenação em multas administrativas as guiassejam expedidas em favor do Fundo gerido peloConselho Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente ou, na sua ausência, do FundoEstadual para Infância e Juventude;

XIII - fazer constar na capa dos autos a ressalva quan-do o adolescente infrator estiver internadoprovisoriamente.

XIV - encaminhar as habilitações para adoção à equipetécnica em até 24 (vinte e quatro) horas após aautuação; (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 01/2012)

XV - manter atualizados os dados constantes nos

Cadastros do Conselho Nacional de Justiça - CNJ(Cadastro Nacional de Adoção – CNA, no Cadas-tro Nacional de Adolescentes em Conflito com aLei - CNACL) e no Módulo Criança e Adolescente- MCA. (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 01/2012)

XVI - comunicar à POLINTER a revogação de medidas

restritivas, tão logo determinada pelo Magistra-do, ou quando do arquivamento definitivo dosautos, expedindo se ofício para recolhimento domandado de busca e apreensão. (Inciso incluído peloProvimento CGJ n.º 71/2013, publicado no D.J.E.R.J. de 09/12/2013)

§ 1º - Os requerimentos de autorização de viagensnacionais ficam dispensados de autuação eregistro, devendo ser arquivados em pastaprópria, juntamente com os documentos que osinstruíram e o termo de autorização.

§ 2º - Os requerimentos de autorização de viageminternacional devem ser registrados, ficandodispensados de autuação prévia, devendo amesma ser realizada em até 30 (trinta) dias apósproferida a decisão judicial. O registro no siste-ma informatizado poderá ser realizado pelosComissários de Justiça da Infância, da Juventudee do Idoso.

§ 3º - É vedado o processamento de execução demedida socioeducativa por Carta Precatória,podendo ser utilizada Carta Precatória paracumprimento de medida protetiva. (Parágrafo alteradopelo Provimento CGJ nº 40/2013)

§ 4º - A execução da medida socioeducativa deverá serprocessada em autos próprios, formados pelaguia de execução e documentos que a acompa-nham, obrigatoriamente, ainda que o Juízo daexecução seja o mesmo do processo de conheci-mento. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 40/2013)

§ 5º - Formalizada a guia de execução de medidasocioeducativa, o Juízo do processo de conheci-mento deverá remetê-la, devidamente instruída,ao Juízo com competência executória, a quemcompetirá formar o devido processo de execu-ção. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 40/2013)

§ 6º - Em caso de transferência do adolescente emcumprimento de medida socioeducativa, ou demodificação do programa para outra Comarcaou Estado da Federação, deverá ser declinada acompetência em favor do juízo do local onde orepresentado irá cumprir a medida. (Parágrafo acrescido

pelo Provimento CGJ nº 40/2013) § 7º - A forma e o prazo de remessa das guias de

execução, e os tipos a serem utilizados serãoregulamentados por meio de Ato Normativo emconsonância com o disposto na Resolução no.165, de 16 de novembro de 2012, editada peloCNJ. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 40/2013)

§ 8º - Quando se fizer necessário, os Juízes com com-petência em matéria de Infância e Juventudedevem solicitar ao Departamento Geral de AçõesSocioeducativas (DEGASE) ou à Polícia Mili-tar/Civil do Estado do Rio de Janeiro que efetuea condução ou recâmbio de adolescentes emconflito com a lei, sempre acompanhados darespectiva guia de internação provisória ou deexecução de medida socioeducativa, conforme ocaso. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ n.º 58/2013)

§ 9º - Em caso de total impossibilidade dos órgãos

acima referidos, devem os Juízes com competên-cia em Infância e Juventude utilizar, preferenci-almente, os serviços do Oficial de Justiça, con-forme atribuições legais do cargo previstas nosartigos 328/345, devendo a respectiva guia deinternação provisória ou de execução de medida

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 29292929

socioeducativa, conforme o caso, acompanhar omandado para cumprimento da diligência. Nestecaso, deverá o Magistrado disponibilizar osmeios necessários para o cumprimento da dili-gência. Na certidão do Oficial de Justiça deveráconstar a entrega da referida guia. (Parágrafo incluídopelo Provimento CGJ n.º 58/2013)

§ 10 - O acompanhamento de Comissários de Justiçaem diligência de condução ou recâmbio deadolescente em conflito com a lei, realizadapeloOficial de Justiça, é medida excepcional,devendo atender apenas à especificidade dasituação, não podendo se constituir em rotina.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ n.º 58/2013)

§ 11 - As inclusões dos pretendentes à adoção deverão

ser feitas obrigatoriamente através do CadastroNacional de Adoção - CNA, conforme instruçõesexpedidas pela Administração do Tribunal deJustiça do Estado do Rio de Janeiro. (Parágrafo incluídopelo Provimento CGJ n.º 58/2013)

Subseção VDas rotinas aplicáveis às serventias das Varas

com competência de idoso

Art.270 -O serventuário de Vara com competência deidoso praticará, independentemente de despa-cho judicial, os seguintes atos ordinatórios:

I - certificar, no momento da autuação, a regulari-dade da apresentação dos documentos do idosonecessários à propositura da ação de interdição,quais sejam:

a) endereço, documento de identificação civil,CPF, certidão de nascimento ou de casamento,

b) certidão de óbito do cônjuge (se o idoso forviúvo),

c) comprovante de qualidade de segurado ounão do INSS;

II - oficiar ao Cartório de Registro de Interdições eTutelas, ao Cartório de Registro de PessoasNaturais e ao TRE - Tribunal Regional Eleitoral,nas ações de interdição e de nomeação de cura-dor ao enfermo ou deficiente propostas emproteção ao idoso em situação de risco, em até48 horas após a decisão ou a sentença de mérito,nos termos do artigo 1.184 CPC, comunicando aato judicial de interdição bem como informando,se for o caso, a data em que o curador prestoucompromisso;

III - fazer constar em todos os termos de curatelalavrados:

a) o número do processo, nome do autor, nomedo interdito e sua qualificação completa,inclusive se reside em entidade de longapermanência ou não,

b) os limites da curatela (parcial ou total),

c) sua qualidade de segurado ou não do INSSou de outro Instituto de Previdência,

d) nome completo do curador, CPF, documentode identificação, endereço e parentesco como interdito;

IV - oficiar, nas ações de alimentos em favor dosidosos em situação de risco, em 24 horas, aoempregador do réu com as comunicações erequisições constantes da Lei n.º 5.478/68;

V - expedir, independentemente de requerimento daparte, a carta de sentença ou o mandado deaverbação à respectiva serventia para registro,nas ações relativas ao registro civil e a outrosatos envolvendo registros públicos propostas emproteção ao idoso em situação de risco, em até48 horas após o trânsito em julgado da sentençade mérito.

Subseção VIDas rotinas aplicáveis às serventias das Varas

com competência criminal

Art.271 -O serventuário de Vara com competência crimi-nal praticará, independentemente de despachojudicial, os seguintes atos ordinatórios:

I - exibir ao Juiz, ao Promotor e ao Defensor Públi-co, em separado e com urgência, os autos eexpedientes referentes a réu preso, adotando omesmo procedimento em caso de comunicaçãode prisão em flagrante ou temporária, bemassim em pedidos de medidas restritivas deliberdade ou de constrição e medidas cautelaresnão relacionadas a interceptações telefônicas;

II - assegurar que os autos de processo de réu presorecebam tarja ou etiqueta auto-adesiva, de corvermelha, aposta na lombada, de forma a distin-gui-los dos demais autos;

III - assegurar que os autos de processo de réuspresos por outro Juízo, recebam tarja ou etique-ta auto-adesiva de cor azul, aposta na lombada,de forma a distingui-los dos demais autos;

IV - assegurar que os processos suspensos pelo artigo366 do CPP recebam tarja ou etiqueta au-to-adesiva de cor amarela, aposta na lombada,de forma a distingui-los dos demais autos;

V - assegurar que os processos suspensos pela Lei9.099/95, recebam tarja ou etiqueta au-to-adesiva de cor verde, aposta na lombada, deforma a distingui-los dos demais autos;

VI - expedir requisições de peças técnicas tão logorecebida a denúncia, certificando o fato nosautos;

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30303030 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

VII - providenciar o esclarecimento da folha penal tãologo exibida em cartório, lavrando certidãocircunstanciada, admitindo-se a expedição deofício somente se inviável ou ineficaz outromeio;

VIII - zelar para que dos expedientes alusivos a proces-sos criminais em geral constem a data da audiên-cia de instrução e julgamento, bem como ainformação quando se tratar de réu preso;

IX - reiterar imediatamente os ofícios e requisiçõesnão atendidos, e, quando possível, via telefoneou fax;

X - lavrar termo de ciência de sentença, consignan-do a manifestação expressa da intenção derecorrer ou não, ciente a defesa;

XI - expedir requisição da folha de antecedentescriminais alusiva à vítima de homicídio e, se delaconstar antecedentes, comunicar o óbito àsVaras criminais por onde tramitem ações em queseja ré ou, sendo desconhecidas as Varas, àsdelegacias policiais de origem;

XII - comunicar ao Tribunal Regional Eleitoral, ondeo condenado for inscrito como eleitor, o trânsitoem julgado de sentença condenatória à penarestritiva de liberdade;

XIII - expedir requisição de preso com os dados neces-sários a sua identificação, remetendo-a ao órgãodo sistema penitenciário ou policial com antece-dência mínima de setenta e duas horas, salvo emcaso de urgência, a critério do Juiz, consignadatal circunstância no ofício;

XIV - consignar o dia e a hora em que receber pedidode informações relativo a habeas corpus, apre-sentando-o de imediato ao Juiz em exercício ou,na eventual ausência deste, ao seu substitutotabelar;

XV - observar, ao redigir requisição de informações àautoridade policial para instruir habeas corpus,as seguintes normas, salvo ordem diversa doJuiz:

a) marcar, ordinariamente, o prazo de vinte equatro horas para sua prestação,

b) contar o prazo da entrega da requisição nasede do serviço da autoridade, provadamediante recibo ou encaminhá-la via faxjuntando aos autos o comprovante do recebi-mento;

XVI - receber os processos remetidos por órgão polici-al registrando em livro próprio, sendo vedado orecebimento de valores que porventura os acom-panhem;

XVII - comunicar a decisão ou a prolação de sentençapenal, após a preclusão ou trânsito em julgado,à SEAP - Secretaria de Administração Penitenciá-ria, à POLINTER/Serviço de Controle de Presosda Chefia de Polícia Civil, ao IFP - Instituto deIdentificação Félix Pacheco, ao INI - InstitutoNacional de Identificação, ao Distribuidor, aoDETRAN - Departamento Nacional de Trânsito eao TRE - Tribunal Regional Eleitoral, sob penade responsabilidade funcional; (Redação antiga)

XVII- comunicar a decisão ou a prolação de sentençapenal, após a preclusão ou trânsito em julgado,à SEAP - Secretaria de Administração Penitenciá-ria, à POLINTER/Serviço de Controle de Presosda Chefia de Polícia Civil, ao IFP - Instituto deIdentificação Félix Pacheco, ao INI - InstitutoNacional de Identificação, ao Distribuidor e aoTRE - Tribunal Regional Eleitoral, sob pena deresponsabilidade funcional. (Redação alterada pelo Provimen-to CGJ nº 35/2010, publicado no DJERJ de 16/06/2010)

XVIII -comunicar, certificando nos autos:

a) ao órgão competente o inteiro teor de decisãoreferente ao disposto no artigo 243 da Constitui-ção Federal,

b) ao Tribunal Regional Eleitoral o teor de sentençaque importe em perda ou reaquisição de direitospolíticos, sendo que, quando se tratar de conde-nações criminais por crime contra o patrimônio,deverá constar o nome da vítima,

c) ao Ministério da Justiça, para abertura do com-petente inquérito de expulsão, cópia de sentençacondenatória proferida contra réu de nacionali-dade estrangeira,

d) ao Departamento de Trânsito o teor de sentençaque importe em condenação por delitos detrânsito, com a qualificação do réu e a especifica-ção das respectivas penas,

e) à Junta Comercial deste Estado, com a devidaqualificação do réu, o teor de sentença queimporte em condenação por prevaricação, cor-rupção, concussão, peculato, crimes contra aeconomia popular, a fé pública ou a proprieda-de, e daqueles cuja pena vede, ainda que tempo-rariamente, o acesso a cargos públicos;

XIX - zelar para que seus subordinados não recebamimportância relativa à fiança, antes expedindoguia para depósito na instituição bancária auto-rizada pela Presidência do Tribunal de Justiça,pelo próprio interessado, o qual restituirá aocartório uma das vias, de que conste autentica-ção mecânica da efetivação do depósito, a serimediatamente junta aos respectivos autos;

XX - manter, em arquivo provisório, na serventia, osprocessos suspensos na forma do artigo 366 doCPP, devidamente identificados, fazendo imedia-ta conclusão ao Juiz no caso de prisão ou com-parecimento espontâneo do acusado;

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 31313131

XXI - manter na serventia os processos suspensos naforma do Art.89 da Lei n.º 9.099/95, devida-mente atualizados e identificados, certificando efazendo imediata conclusão ao Juiz no caso dedescumprimento do inciso IV do parágrafoprimeiro do referido artigo, ou no fim do prazoassinado;

XXII - assegurar que os autos de processo que tenhamaterial acautelado recebam tarja preta, deforma a facilitar sua identificação quando doarquivamento;

XXIII -oficiar, nos processos suspensos na forma doartigo 366 do CPP, anualmente, à POLIN-TER/Serviço de Controle de Presos da Chefia dePolícia Civil, à Delegacia da Receita Federal, aoSIPEN, ao TRE - Tribunal Regional Eleitoral e àSanta Casa;

XXIV -oficiar às Delegacias Policiais solicitando infor-mação acerca do andamento dos inquéritosremetidos há mais de seis meses, assinalandoprazo de 30 (trinta) dias para resposta, de tudodando ciência ao Juiz;

XXV - oficiar aos órgãos aos quais foram remetidos osautos dos incidentes, no prazo de 90 (noventa)dias a contar do envio, solicitando informaçãoacerca dos respectivos laudos.

XXVI -registrar as cópias de flagrantes no sistemainformatizado e lançar os dados disponíveis;

XXVII - autuar flagrantes, após o oferecimento de de-núncia pelo Ministério Público, incluindo nosistema o rol de testemunhas de acusação,procedendo em seguida, ao cadastramento databela do CNJ;

XXVIII - cadastrar os incidentes no sistema como proces-so secundário;

XXIX - intimar o advogado, via Diário da Justiça Eletrô-nico, para regularizar as custas recolhidas inde-vidamente nas ações penais privadas, bem comopara entregar os processos não devolvidos noprazo legal ou fixado.

XXX - zelar para que tenham prioridade na tramitaçãoos inquéritos e os processos criminais em quefigurem indiciado, acusado, vítima ou réu cola-boradores, vítima ou testemunha protegidaspelos programas de que trata o Art 19-A, caput,da Lei nº 9.807/99, incluído pela Lei nº 12.483/2011.(Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 51/2013)

Art.272 -Fica vedado o recebimento, em cartório, de ob-jetos que possam trazer risco à integridade físicade pessoas e instalações, tais como, armas, mu-nições, material explosivo ou tóxico, drogas, per-manecendo em depósito no órgão competente.

Art.273 -A destruição de bem, coisa, valor ou substância,determinada pelo Juiz, ficará a cargo do Institu-to de Criminalística Carlos Éboli ou órgão com-petente.

Art.274 -O Titular de Direção de Serventia deverá provi-denciar a requisição das armas para os atosjudiciais, informando dia e hora de sua apresen-tação, com antecedência mínima de 05 (cinco)dias, quando determinada pelo Juiz.

Art.275 -Será dada ciência ao órgão do Ministério Públi-co, em 24 horas, das decisões concessivas derelaxamento de prisão ou de liberdade provisó-ria, com ou sem fiança, bem como das proferidasem habeas corpus.

Art.276 -O ofício por meio do qual se indague o destinode inquérito ou processo, expedido para obter oesclarecimento de folha de antecedentes crimi-nais, conterá os dados que esta registre, como onúmero do feito, a delegacia de origem, o nomedo acusado e a infração que lhe é imputada.

§ 1º - O ofício de resposta será feito em pelo menostrês vias, sendo uma remetida ao Juízo solicitan-te, uma para o Instituto de Identificação FélixPacheco e outra para o DETRAN - DepartamentoNacional de Trânsito, para que procedam àsanotações necessárias à atualização da folha deantecedentes criminais do acusado.

§ 2º - Dos esclarecimentos constarão informações quecaracterizem o processo objeto da indagação, apessoa do réu, documento de identificação civil,sua qualificação completa, incluindo domicílio eprofissão, o andamento do feito ou a decisãoproferida, bem como a data do trânsito emjulgado desta, sendo o caso.

§ 3º - O ofício de resposta ao Juízo solicitante e os decomunicação ao Instituto de Identificação FélixPacheco e ao DETRAN - Departamento Nacionalde Trânsito serão entregues por servidor habili-tado, contra recibo, ou remetidos por via postal.

Art.277 -Nos procedimentos ordinário e sumário, ascartas precatórias para interrogatório do réuserão instruídas com cópias das seguintes peças:

I - inaugural da ação;

II - auto de prisão em flagrante ou do depoimentodo acusado na fase policial, conforme o caso;

III - declarações das testemunhas em fase policial, sehouver;

IV - resposta do acusado;

V - depoimentos das testemunhas de acusação edefesa prestados em Juízo;

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32323232 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

VI - outras peças reputadas necessárias pelo Juízo.

§ único - As cartas precatórias para inquirição de testemu-nhas, além dos documentos enumerados nosincisos acima, conterão o número do CPF ouCNPJ das partes, quando constar.

Art.278 -Passada em julgado a sentença condenatóriareferente a réu foragido, remeter-se-á o respecti-vo boletim individual ao órgão competente àVEP - Vara de Execução Penal.

Art.279 -O serventuário fará constar do mandado deprisão ou ofício de requisição, quando expedidospelo cartório, a qualificação completa do réu e oseu registro no órgão de identificação local.

Art.280 -Expedido o Mandado de Prisão, o Titular deDireção de Serventia, ou serventuário por eledesignado, remeterá vias:

I - ao Oficial de Justiça Avaliador ou à central decumprimento de mandados;

II - ao órgão central de controle de presos no Esta-do;

III - à divisão de capturas da Polinter;

IV - à delegacia de origem do procedimento policial;

V - à Delegacia de Polícia Marítima, Aérea e deFronteiras;

VI - à unidade da Polícia Militar da respectiva região.

Art.281 -Deverá constar no mandado de prisão a nature-za da prisão e o local do acautelamento, caso oindiciado/acusado já se encontre preso, para finsde seu regular cumprimento.

Art.282 -Todos os mandados de prisão serão cumpridosna forma do artigo 330 desta Consolidação,independentemente do indiciado/acusado en-contrar-se acautelado, sendo vedado ao Oficialde Justiça Avaliador cumpri-lo por qualquermeio alternativo ao cumprimento ordinário eformal.

Art.283 - Ordenada a permanência do réu na prisão porsentença condenatória, o Chefe de Serventia/Responsável pelo Expediente encaminhará ofícioao Diretor do estabelecimento, remetendo seuinteiro teor. (Redação do caput do artigo alterada pelo Provimento CGJn.º 69/2013)

§ único - Tratando-se de réu preso, qualquer que seja anatureza da sentença, salvo quando proferidaem audiência na sua presença, da mesma seráintimado na Unidade de custódia por Oficial deJustiça. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ n.º 69/2013)

Art.283-A- A Autoridade Judiciária deverá comunicar aprisão de qualquer pessoa estrangeira à MissãoDiplomática de seu Estado de origem ou, na suafalta, ao Ministério das Relações Exteriores, e aoMinistério da Justiça, no prazo máximo de cincodias.

§ 1º - A comunicação de que trata o caput deste artigo

será acompanhada dos seguintes documentos:

I - na hipótese de prisão definitiva, de cópia daSentença penal condenatória ou do Acórdãotransitado em julgado;

II - na hipótese de prisão cautelar, de cópia da

decisão que manteve a prisão em flagrante ouque decretou a prisão provisória.

§ 2º - Incumbe à Autoridade Judiciária, após a realiza-

ção das perícias pertinentes, encaminhar opassaporte do preso estrangeiro à respectivaMissão Diplomática ou, na sua falta, ao Ministé-rio das Relações Exteriores, no prazo máximo decinco dias. (Artigo, parágrafos e respectivos incisos incluídos peloProvimento CGJ nº 13/2013, publicado no DJERJ de 14/03/2013)

Art.283-B- Caberá ao Juiz da Execução Penal comunicar àMissão Diplomática do Estado de origem dopreso estrangeiro, ou, na sua falta, ao Ministériodas Relações Exteriores, e ao Ministério daJustiça, no prazo máximo de cinco dias:

I - a progressão ou regressão de regime;

II - a concessão de livramento condicional; III - a extinção da punibilidade.

§ único - A comunicação de que trata o caput deste artigoserá acompanhada da respectiva decisão. (Artigo,respectivos incisos e parágrafo incluídos pelo Provimento CGJ nº 13/2013)

Subseção VIIDas rotinas aplicáveis

às serventias dos Tribunais do Júri

Art.284 -O serventuário do Tribunal do Júri deverá,independentemente de despacho judicial, man-ter atualizado o controle de processos de réuspronunciados, aguardando o cumprimento demandado de prisão expedido, acautelando osautos em lugar seguro, reunidos em maços epostos em ordem cronológica segundo a data dadecisão de pronúncia.

Art.285 -Aplicam-se, no que couber, as demais rotinaselencadas na Subseção VI.

Subseção VIIIDas rotinas aplicáveis aos Juizados

da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Art.286 - O serventuário de Juizado da Violência Domésti-ca e Familiar contra a Mulher praticará, inde-pendentemente de despacho judicial, os seguin-tes atos ordinatórios:

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 33333333

I - certificar, no momento da autuação, através depesquisa no sistema informatizado disponibiliza-da para o cartório, explicitando se há procedi-mentos existentes, em nome da vítima ou doautor do fato em trâmite na serventia, bemcomo, na competência criminal, de JuizadoEspecial Criminal ou nos demais Juizados daViolência Doméstica e Familiar Contra Mulherem todo o Estado. Em caso positivo deveráconstar na certidão;

a) o andamento atualizado do(s) processo(s);

b) o tipo de ação e serventia;

c) se há medida protetiva de urgência deferidareferente ao procedimento em que estásendo autuado;

d) a existência de sentença e, se for o caso, a

data do trânsito em julgado;

e) se há duplicidade de feitos;

f)se já decorreu o prazo decadencial quando setratar de ação privada;

g) se a peça inicial está instruída com todos os

documentos e informações necessárias;

h) se o pólo passivo é formado apenas porpessoas do sexo feminino.

II - receber e efetuar a triagem de peças e procedi-

mentos recebidos diretamente pelo cartório,priorizando o cadastramento e/ou processamen-to dos que forem referentes a réu preso, a CartaPrecatória, procedimento oriundo do PlantãoJudiciário ou processo com audiência designada,bem como dos demais casos de urgência;

III - providenciar a intimação do Defensor Públi-

co/advogado da vítima, do Defensor Públi-co/advogado do autor do fato, do MinistérioPúblico e das testemunhas, se for o caso, para asaudiências.

IV - remeter imediatamente ao Juiz os comunicados

de prisão, os autos principais de flagrante,assolicitações de informações de habeas corpus,de Mandado de Segurança e de Agravo deInstrumento, bem como os pedidos de medidasprotetivas de urgência, de relaxamento de prisãoe de liberdade provisória, certificando o dia e ahora do recebimento;

V - encaminhar imediatamente ao gabinete judicial

a vítima que venha ao cartório informando quedeseja se retratar, juntamente com todos osprocessos em trâmite na serventia em que amesma figure como vítima, excetuando-se osfeitos atinentes à lesão corporal ainda que denatureza leve ou culposa posto que de açãopenal pública incondicionada;

VI - manter atualizado o cadastramento dos proces-sos judiciais no sistema informatizado próprio,bem como o de destinatários no SISCOMA;

VII - zelar para que não seja violado o segredo de

justiça quando figurar menor de idade comovítima;

VIII - manter numeração diversa entre as medidasprotetivas de urgência e os inquéritos judicia-is/ações penais;

IX - observar a existência de Registro de Aditamento

e, em caso positivo, utilizar o aditamento maisrecente como base de dados para o cadastra-mento;

X - extrair Laudo de Exame de Corpo de Delito

quando se tratar de Medida Protetiva de Urgên-cia referente a crime de lesão corporal;

XI - oficiar ao juízo deprecante solicitando as peças

e informações necessárias ao seu cumprimento,quando a Carta Precatória não estiver devida-mente instruída;

XII - . notificar a vítima da decisão exarada nos feitos

de Medida Protetiva de Urgência, bem como dasdecisões de liberdade provisória ou decretaçãode prisão do autor do fato;

XIII - expedir concomitantemente alvará de soltura e

ofício de recolhimento de mandado de prisão,quando deferida liberdade provisória;

XIV - expedir ofício ao IFP – Instituto de Identificação

Félix Pacheco e ao INI – Instituto Nacional deIdentificação, após o trânsito em julgado, sem-pre que for dada a baixa por decisão de arquiva-mento ou por sentenças de extinção da punibili-dade ou ainda por decisão de absolvição;

XV - certificar se houve cumprimento ao disposto noart. 526 do CPC, quando da interposição deAgravo de Instrumento;

XVI - observar se todas as regras constantes nos

artigos 361 e 356 do Código de Processo Penalforam cumpridas quando da expedição de editalde citação;

XVII - lançar no sistema informatizado, quando da

aplicação da suspensão condicional do processo,todos os comparecimentos do autor do fato bemcomo seu término;

XVIII -consignar nos autos, através de certidão, qual-

quer informação relevante prestada pelas partesem cartório.

(Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 23/2012)

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34343434 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Art.286-A- Serão instalados por ato próprio do Correge-dor-Geral de Justiça, na medida da necessidadedo serviço, Núcleos de Autuação, Cadastramentoe Recebimento de Processos e Documentos dos Juizados de Violência Doméstica e Famili-ar contra a Mulher (NUVID).

§ 1º - Os Núcleos utilizarão a estrutura dos Juizados

de Violência Doméstica e Familiar contra aMulher e funcionarão nos dias úteis, no horáriocompreendido entre 11 e 18 horas, nos termosdesta Consolidação Normativa.

§ 2º - Fica mantida a atribuição concorrente do PRO-GER/Protocolo Integrado, na forma dos artigos75 ao 88 desta Consolidação Normativa. (Artigoincluído pelo Provimento CGJ nº 19/2012)

Art.286-B- Os Núcleos serão responsáveis pelo recebimento

dos inquéritos policiais oriundos das Centrais deInquéritos e Delegacias Policiais, dos registros de ocorrências, flagrantes, medidas protetivas, habeas corpus, petições em geral e qualqueroutro documento referente aos procedimentosem trâmite nos Juizados de Violência Domésticae Familiar contra a Mulher.

§ 1° - A supervisão dos Núcleos é de atribuição do Juiz

em exercício no respectivo Juizado de ViolênciaDoméstica e Familiar contra a Mulher.

§ 2° - Os Núcleos serão compostos por um servidor

nomeado pelo Juízo e por estagiários, em núme-ro suficiente para atendimento da demanda locale sob a orientação do servidor nomeado peloJuízo, a quem competirá supervisionar os servi-ços. O Juízo designará servidor para substituí-loem suas eventuais ausências. (Artigo incluído pelo Provimen-to CGJ nº 19/2012)

Art.286-C- Os Núcleos serão responsáveis pela Autuação eCadastramento de todas as petições iniciaisdirigidas aos Juizados de Violência Doméstica eFamiliar contra a Mulher, competindo-lhes,ainda:

I - cadastrar as petições que abranjam a competên-

cia do respectivo Juizado, sem opor qualqueróbice ao ingresso das mesmas, ressalvado odisposto no inciso IV deste artigo,

II - autuar todas as peças iniciais distribuídas, inqué-

ritos policiais, registros de ocorrências, flagran-tes, medidas protetivas, habeas corpus, dentreoutros, procedendo, inclusive, à numeração dasfolhas;

III - remeter imediatamente ao Juiz as comunica-

ções de flagrantes, as informações de habeascorpus e agravo de instrumento, bem como asmedidas protetivas e de busca e apreensão;

IV - não receber inquéritos policiais oriundos dasdelegacias ou das Centrais de Inquéritos sem apromoção do Ministério Público, exceto aquelesrequisitados pelo Juízo ou que contenham requerimento de medidas cautelares da autori-dade policial;

V - realizar a triagem dos inquéritos policiais por

tipo de promoção realizada pelo MinistérioPúblico: denúncia, audiência prevista no artigo16 da Lei nº 11.340/2006, diligências e arquiva-mento;

VI - os inquéritos policiais contendo promoção de

arquivamento deverão ser cadastrados, autuadose encaminhados imediatamente à conclusão;

VII - receber e efetuar a triagem de peças e procedi-mentos oriundos do Ministério Público, Defenso-ria Pública e demais Órgãos, entregando-os nocartório com a devida baixa e atualização dalocalização dos feitos no sistema informatizadodo Tribunal de Justiça;

VIII - efetuar pesquisa no sistema informatizado do

Tribunal de Justiça, para localizar a qual proces-so se destinam os documentos recebidos peloNúcleo. (Artigo incluído pelo Provimento CGJ nº 19/2012)

Art.287 - Fica vedado o recebimento dos inquéritos polici-ais oriundos das delegacias ou das Centrais deInquéritos sem promoção do Ministério Público,exceto aqueles requisitados pelo Juízo ou quetenham requerimento de medidas cautelares daautoridade policial.

§ único - Todos os Inquéritos Policiais recebidos deverão

ser cadastrados e, após, encaminhados ao gabi-nete judicial para análise, ainda que se verifiquenão ser da competência do Juízo. (Parágrafo incluído peloProvimento CGJ nº 23/2012)

Art.288 -Aplicam-se, no que couber, as demais rotinasatinentes às serventias com competência crimi-nal.

Subseção IXDas rotinas aplicáveis às serventias das Varas

com competência orfanalógica

Art.289 -O serventuário de Vara com competência emórfãos e sucessões praticará, independentementede despacho judicial, os seguintes atos ordinató-rios:

I - certificar antes da remessa da inicial à conclu-são:

a) se o local da última residência do falecidopertence à Região Administrava abrangidapela competência do Juízo, indicando, casocontrário, o Juízo competente,

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 35353535

b) no caso de arrolamento sumário, se todos osherdeiros estão representados e se foramapresentadas as certidões negativas, bemcomo o título de bens,

c) no caso de alvará autônomo para liberaçãode valores pela Lei 6.858/80 (FGTS/PIS), sefoi apresentada certidão de dependenteshabilitados à pensão pelo órgão pagador dofalecido,

d) no caso de testamento, se foi apresentada acédula original e a procuração do testamen-teiro com poderes especiais para apresentaro testamento e assinar, se for o caso, o termode aceitação da testamentaria que deverá vircom firma reconhecida;

II - processar os arrolamentos independentementede termos, sem remessa ao avaliador, contadorou partidor;

III - intimar o inventariante, verificada a ausência deum dos itens seguintes nas primeiras declara-ções, para supri-la:

a) a qualificação completa do autor da herançae se este deixou testamento,

b) a qualificação completa de todos os interes-sados,

c) a descrição completa de todos os bens e, emse tratando de imóveis, suas características,medidas, confrontações, incluindo referênciaao registro imobiliário, bem como os respec-tivos Títulos,

d) se o de cujus deixou dívidas;

IV - intimar os interessados, inclusive os representan-tes da Fazenda Pública e do Ministério Público,se for o caso, para que se manifestem sobre asprimeiras declarações, cálculo, avaliação, esboçode partilha e pedidos de alvará, certificando orespectivo cumprimento;

V - lavrar o termo das declarações finais, salvoordem diversa do Juiz, no inventário em que nãohouver outro bem além dos relacionados nasprimeiras declarações, valendo estas comofinais;

VI - submeter a despacho pedido incidente de alvarápara qualquer fim somente após a manifestaçãode todos os interessados e fiscais, certificandoque o advogado subscritor possui os poderesnecessários e que a representação dos herdeirosestá completa;

VII - certificar a existência de penhora no rosto dosautos e/ou reserva de créditos trabalhistas;

VIII - após a homologação ou o julgamento da partilhae a comprovação do pagamento de todos ostributos e verificação pela Fazenda Pública,expedir, após o recolhimento de custas, se for ocaso, e fornecidas as cópias, as cartas de adjudi-cação e os formais de partilha, bem como alva-rás referentes aos bens por eles abrangidos.

Subseção XDas rotinas aplicáveis às serventias das Varas

com competência fazendária

Art.290 -O serventuário de Vara com competência deFazenda Pública praticará, independentementede despacho judicial, os seguintes atos ordinató-rios:

I - revogado pelo Provimento CGJ n.º 54/2013;

II - abrir vista ao exeqüente, se devolvido o manda-do com certidão negativa do Oficial de JustiçaAvaliador;

III - extrair edital coletivo de citação, em caso denúmero elevado de executados;

IV - fornecer ao devedor interessado em quitar oudepositar o débito o competente documento dearrecadação preenchido, orientando-o a efetuaro recolhimento na instituição bancária em 24horas e a devolver a guia do cartório para junta-da aos autos respectivos;

V - remeter à repartição estadual competente umavia de relação diária das guias de recolhimentoextraídas, colhendo recibo da entrega em outravia, que arquivará em cartório;

VI - providenciar a anotação de baixa e o arquiva-mento dos autos correspondentes ao débito cujaquitação for comunicada pelo exeqüente, após odevido recolhimento das custas;

VII - cumprir o disposto no Art.40 da Lei nº 6.830/80,em caso de suspensão da execução, encaminhan-do os autos ao arquivo após anotação no registroe no maço de ocorrência;

VIII - proceder ao registro em livro próprio de senten-ça de extinção de execução fiscal, dele fazendoconstar o número de ordem e do feito, o nomedas partes e do Juiz, as datas de prolação e deregistro.

Art.291 -Os mandados executórios serão agrupados porlogradouro, inscrição, número de fatura ounatureza da dívida ativa.

Art.291-A- A citação poderá ser determinada pelo Juiz narelação referida no artigo 47, inciso II, destaConsolidação. (Artigo acrescentado pelo Provimento CGJ nº 12/2010,publicado no DJERJ de 19/03/2010)

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36363636 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Art.292 -A petição inicial e seus documentos não serãoautuados se o devedor requerer a expedição deguia para pagamento.

Art.293 -As sentenças de extinção de execução fiscalserão registradas por cópia no livro próprio,podendo o cartório lavrar, em uma delas, sendoo caso, certidão de que sentenças idênticasforam proferidas nos processos que relacionar.

Art.294 -O arquivamento das peças de execução nãoautuadas será em maços, com anotação no livrotombo.

Art.295-A- A notificação de que trata o artigo 17, § 7° da Lein° 8.429/92 deverá ser instruída com cópia dapetição inicial, devendo o serventuário intimara parte para que forneça ao cartório tantascópias quantas sejam necessárias para a práticado ato, independentemente de despacho judici-al. (Artigo incluído pelo Provimento CGJ nº 68/2011, publicado no D.J.E.R.J.

de 31/10/2011)

§ único - A citação prevista no artigo 17, § 9° da Lei n°8.429/92 deverá ser instruída com cópia dadecisão que recebeu a petição inicial. (Parágrafoincluído pelo Provimento CGJ nº 68/2011, publicado no D.J.E.R.J. de31/10/2011)

Subseção XIDas rotinas aplicáveis às serventias das Varas

com competência empresarial

Art.296 - O serventuário de Vara com competência empre-sarial praticará, independentemente de despa-cho judicial, os seguintes atos ordinatórios:

I - certificar se o crédito do impugnante está ou nãorelacionado, antes de submeter ao Juiz a impug-nação à lista nas concordatas preventivas, por-ventura ainda existentes;

II - certificar, antes de levar a prestação de contas adespacho judicial, o resultado da anterior, sehouver;

III - proceder a termo de vista dos autos ao Síndico,ao Comissário, ao Administrador Judicial, aoGestor Judicial, e o respectivo registro da remes-sa no caso do Liquidante Judicial.

Art.297 - O Síndico, o Comissário, o Administrador Judici-al, o Gestor Judicial e o Liquidante Judicialpoderão manifestar-se por cota nos autos desdeque o façam de forma breve e legível, vedadacota à margem do texto ou interlinear, identifi-cando-se pelo nome e respectivas matrículasfuncionais ou da identificação profissionalconstante do termo de compromisso assumidonos autos do processo principal.

Art.298 -Da sentença que decretar a falência do devedorou que deferir o processamento da recuperaçãojudicial deverão ser expedidos os ofícios que oJuiz entender necessários, bem como, obrigatori-amente, os ofícios dirigidos:

I - ao Presidente do Tribunal Marítimo do Ministé-rio da Defesa, para prestar informações quantoa existência de registro de propriedade deembarcações em nome da empresa falida, seussócios, controladores ou administradores;

II - ao Secretário da Receita Federal do Brasil, a fimde instruir o processo, enviar ao Juízo Falimen-tar cópias das três últimas declarações de bens erendimentos da empresa falida, seus sócios,controladores ou administradores;

III - ao Gerente do Banco do Brasil S.A., da sede doJuízo que proferir a decisão;

IV - ao Presidente do Sindicato dos Bancos do Estadodo Rio de Janeiro;

V - à Promotoria de Justiça em matéria empresarialdo Ministério Público do Estado do Rio deJaneiro junto ao Juízo que proferir a decisão daquebra;

VI - ao Comandante Geral da Polícia Militar doEstado do Rio de Janeiro, a fim de que sejaefetuada a vigilância externa pelas patrulhas daPolícia Militar em suas rondas normais e diárias,junto à sede da empresa falida, a fim de prote-ger o respectivo patrimônio que deve ser preser-vado no sentido dos interesses voltados a massafalida;

VII - ao Superintendente Regional do Rio de Janeirodo Departamento de Polícia Federal;

VIII - ao Delegado da Delegacia de Polícia Marítima,Aeroportuária e de Fronteiras do Departamentode Polícia Federal;

IX - ao Presidente do Banco Central do Brasil, deter-minando a expedição de circulares às institui-ções financeiras e entidades do mercado decapitais em todo o território nacional, comuni-cando a decisão judicial e determinando que sejafeito de imediato o bloqueio do que estiver emnome da empresa falida, especialmente: dascontas correntes e operações financeiras; - dosdescontos de títulos constitutivos de dívidasativas; dos investimentos mobiliários da falida;-das contas de depósitos do FGTS - Fundo deGarantia do Tempo de Serviço; devendo indicarsempre os respectivos saldos eressaltando quesomente poderão ser movimentadas por autori-zação do Juízo falimentar;

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 37373737

X - ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalhoda 1ª Região, solicitando providências no senti-do de interceder junto aos demais magistradosdo trabalho, cientificando-os de que eventuaisbens reclamados em regime falimentar não maisdeverão ser alienados, o que do contrário acarre-tará prejuízo aos demais credores da massafalida;

XI - ao Procurador Chefe da Procuradoria FederalEspecializada junto ao Instituto Nacional deSeguridade Social (INSS), a fim de que determi-ne ao órgão de atuação da Procuradoria quefuncione junto ao feito onde foi proferida adecisão de quebra;

XII - ao Procurador-Chefe da Fazenda Nacional noEstado do Rio de Janeiro, a fim de que determi-ne ao órgão de atuação da Procuradoria quefuncione junto ao feito onde foi proferida adecisão da quebra;

XIII - ao Procurador-Geral do Estado do Rio de Janei-ro, a fim de que determine ao órgão de atuaçãoda Procuradoria que funcione junto ao feitoonde foi proferida a decisão da quebra;

XIV - ao Diretor do Instituto de Identificação FélixPacheco, órgão técnico da Polícia Civil do Estadodo Rio de Janeiro, determinando que seja envia-do a Juízo falimentar, com a máxima urgência,certidão do que consta em nome da empresafalida, seus sócios, controladores ou administra-dores;

XV - ao Diretor Regional da Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos no Estado do Rio de Janei-ro, determinando remessa de toda a correspon-dência dirigida à Falida para o AdministradorJudicial da massa falida;

XVI - ao Presidente da Junta Comercial do Estado doRio de Janeiro - JUCERJA, determinando que ofalido fique inabilitado para exercer qualqueratividade empresarial a partir da decretação dafalência e até que a sentença que extingue suasobrigações, procedendo também à anotação dafalência junto ao registro da empresa falida,para que conste a expressão “Falido”;

XVII - ao Titular do Ofício de Notas e do Registro deContrato Marítimos da Comarca da Capital-RJ,determinando que seja remetida ao Juízo fali-mentar, com a máxima urgência, certidão doque constam dos registros em nome da empresafalida, seus sócios, controladores e administrado-res;

XVIII -ao Diretor-Presidente da Agência Nacional deAviação Civil, órgão do Ministério da Defesa,determinando que informe ao Juízo falimentar,com a máxima urgência, sobre a existência deregistros de aeronaves em nome da empresafalida, seus sócios, controladores e administradores;

XIX - ao Presidente do Departamento de Trânsito doEstado do Rio de Janeiro –DETRAN-RJ, determi-nando que seja remetido ao Juízo falimentar,com a máxima urgência, certidão do que constados registros em nome da empresa falida, seussócios, controladores e administradores;

XX - ao Presidente da Comissão de Valores Mobiliári-os - CVM, determinando o bloqueio de contas,créditos ou valores em nome da empresa falida,porventura existentes em sociedades de créditoimobiliário e associações de poupança e emprés-timo; devendo também enviar circulares àsreferidas entidades para que informem ao Juízofalimentar, apenas na hipótese da existênciadessas contas, valores ou créditos, sobre asprovidências adotadas e os respectivos saldos, eque somente poderão ser movimentados porautorização do Juízo falimentar;

XXI - ao Procurador Geral do Município da sede doJuízo que proferir a decisão da quebra, a fim deque determine ao órgão de atuação da Procura-doria que funcione junto ao feito onde foi profe-rida a decisão de quebra;

XXII - ao Presidente da Agência Nacional de Teleco-municações - ANATEL, para comunicar a decisãojudicial às empresas prestadoras de serviços detelecomunicações, determinando-lhes que sejapreservado íntegro para a massa falida o direitoao uso de linhas telefônicas e demais serviços,devendo permanecer sem alteração em seusregistros e à disposição do Juízo falimentar;

XXIII - ao(s) Oficial(is) do(s) Cartório(s) de Registro deProtesto de Títulos da sede do Juízo que proferira decisão da quebra,determinando que informeao Juízo falimentar, com a máxima urgência,através de certidão, o que consta do registro doprotesto mais antigo por falta de pagamento,efetuado contra a empresa falida, ainda quetenha sido resgatado o título;

XXIV -ao Superintendente da Superintendência deSeguros Privados - SUSEP, determinando obloqueio dos valores e créditos em nome daempresa falida, existente junto a sociedadesseguradoras e montepios; devendo tambémenviar circulares às referidas entidades para queinformem ao Juízo falimentar, apenas nahipótese da existência de valores ou créditos,qual a sua natureza e montante, sobre as provi-dências adotadas e os respectivos saldos, e quesomente poderão ser movimentados por autori-zação do Juízo falimentar;

XXV - aos Oficiais dos Cartórios de Registro de Distri-buição dos feitos judiciais, da sede do Juízo queproferir a decisão da quebra;

XXVI -ao Oficial do Registro de Interdições e Tutelasda sede do Juízo que proferir a decisão daquebra;

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38383838 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

XXVII - aos Oficiais dos Cartórios de Registro de Imóveisda sede do Juízo que proferir a decisão daquebra, determinando que enviem ao Juízofalimentar certidões sobre a existência de regis-tro, bem como suas respectivas anotações,referentes a bense direitos sobre imóveis emnome da empresa falida, seus sócios, controlado-res ou administradores.

§ 1º - Em se tratando de Recuperações Judiciais, alémdos ofícios elencados nos incisos acima, tambémserão expedidos ofícios:

I - à Promotoria de Justiça em matéria empresarial,do Ministério Público do Estado do Rio de Ja-neiro, que funcione junto ao feito onde foi de-ferido o processamento da recuperação judicial;

II - aos Oficiais dos Cartórios de Registro de Protes-to de Títulos da sede do Juízo que deferir oprocessamento da recuperação judicial, determi-nando que informe, com a máxima urgência,através de certidão, o que consta do registro doprotesto mais antigo por falta de pagamento,efetuado contra a empresa em recuperação,ainda que tenha sido resgatado o título;

III - ao Procurador Chefe da Procuradoria FederalEspecializada junto ao Instituto Nacional deSeguridade Social (INSS), a fim de que determi-ne ao órgão de atuação da Procuradoria quefuncione junto ao feito onde foi deferido oprocessamento da recuperação judicial;

IV - ao Procurador-Chefe da Fazenda Nacional noEstado do Rio de Janeiro, a fim de que determi-ne ao órgão de atuação da Procuradoria quefuncione junto ao feito onde foi deferido oprocessamento da recuperação judicial;

V - ao Procurador-Geral do Estado do Rio de Janei-ro, a fim de que determine ao órgão de atuaçãoda Procuradoria que funcione junto ao feitoonde foi deferido o processamento da recupera-ção judicial;

VI - ao Procurador Geral do Município da sede doJuízo em que foi deferido o processamento darecuperação judicial, a fim de que determine aoórgão de atuação da Procuradoria que funcionejunto ao feito onde foi deferido o processamentoda recuperação judicial;

VII - ao Presidente da Comissão de Valores Mobiliári-os - CVM, quando for o caso;

VIII - ao Presidente da Junta Comercial deste Estadodo Rio de Janeiro - JUCERJA, determinando queseja realizada a anotação da recuperação judicialno registro correspondente, devendo ser acresci-da, após o nome empresarial, a expressão “emRecuperação Judicial”.

§ 2º - Os ofícios referidos no caput deverão comunicaro disposto na decisão judicial, bem como infor-mar os seguintes dados:

I - a qualificação da empresa falida, seus sóciossolidária e ilimitadamente responsáveis, contro-ladores ou administradores, no caso de socieda-des por cota, e diretores, tratando-se de socieda-de anônima;

II - o Administrador Judicial nomeado na aludidasentença;

III - a existência de bens e direitos da empresa falida,seus sócios, controladores ou administradores;

IV - a confirmação do atendimento às determinaçõesdo Juízo remetente.

§ 3º - Todos os expedientes deverão ser acompanha-dos de uma via da respectiva decisão judicial,juntando-se cópia dos ofícios expedidos aosautos principais.

Art.299 -As publicações dos feitos falimentares e derecuperação de empresas a serem feitas noDiário da Justiça ou em quaisquer outros órgãosde publicação conterão a epígrafe especificamen-te, “Recuperação Judicial de...”, “RecuperaçãoExtrajudicial de...” ou “Falência de...”, comotambém nas hipóteses de insolvência civil,constando “Insolvência Civil de...”, e ainda como“Concordata Preventiva de...”, nas remanescen-tes concordatas.

Art.300 -As autoridades e entidades que foram informa-das da decretação da falência ou do deferimentodo processamento da recuperação judicial deve-rão ser comunicadas, respectivamente, dasentença que declarar extintas as obrigações dofalido e da sentença que encerrar a recuperaçãojudicial, a fim de que tomem as providênciascabíveis.

Art.301 -As comunicações da decisão que encerrar oprocesso de falência, na forma dos artigos 75, §3º, 132 e 200 do Decreto-lei nº 7.661, de 21 dejunho de 1945, serão encaminhadas a todas asautoridades e entidades que foram informadasda respectiva sentença de decretação da falên-cia; e também, deverão ser comunicadas àsmesmas autoridades e entidades anteriormenteinformadas da concessão da concordata, quandofor declarada por sentença a extinção das res-ponsabilidades do devedor concordatário, aten-dendo ao disposto no artigo 155, parágrafo 5º,do supracitado texto legal, cumprindo as dispo-sições do artigo 192 da Lei nº 11.101/05.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 39393939

Art.302 - As comunicações mencionadas no artigo anteriortambém indicarão a qualificação da empresafalida, seus sócios solidária e ilimitadamenteresponsáveis, controladores ou administradores,no caso de sociedades por cota, e diretores,tratando-se de sociedade anônima, solicitandoainda que seja confirmado expressamente oatendimento às determinações do Juízo reme-tente.

Art.303 -Fica vedado o recebimento em cartório dequaisquer objetos provenientes das arrecada-ções, ou que tenham vinculação com as Falênci-as ou Recuperações de Empresas, senão o quefor expressamente determinado na legislação emvigor.

Art.304 - Havendo transformação de liquidação extrajudi-cial em processo de falência é dispensada novahabilitação de crédito, observando-se o quadropublicado pelo Banco Central do Brasil.

Subseção XIIDas rotinas aplicáveis às serventias das Varas

com competência em registros públicos

Art.305 -O serventuário de Vara com competência emregistros públicos praticará, independentementede despacho judicial, os seguintes atos ordinató-rios:

I - nos casos de dúvida julgada improcedente ousuperada, expedir, após submissão ao Juiz,mandado dirigido ao oficial suscitante, para queeste proceda, de imediato ao ato registral,mesmo que tenha havido impugnação, sembloqueio, e o impugnante renunciar ao direitode recorrer ou desistir do recurso;

II - remeter ao Tribunal de Justiça, logo que recolhi-das as custas, independentemente de intimaçãoe ouvido o Ministério Público, os autos de proce-dimento meramente administrativo com apela-ção interposta por interessado único;

III - ante a redação do inciso IV do artigo 89 doCODJERJ, os processos administrativos dedúvidas e consultas, devidamente instruídos,serão obrigatoriamente remetidos por malote àDivisão de Custas e Informações da CorregedoriaGeral da Justiça para manifestação, antes daprolação da decisão final;

IV - ainda com relação ao inciso anterior, apósproferida a decisão pelo Juízo de origem, osautos serão encaminhados ao Núcleo dos JuízesAuxiliares da Corregedoria Geral da Justiça paraconclusão ao Corregedor-Geral, que referendaráou não a decisão.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CAPÍTULO IIIDOS AUXILIARES DO JUÍZO

Art.327 -Os auxiliares do Juízo de que trata este capítuloobservarão, no tocante às suas atividades e noque couber, qualquer que seja a natureza dovínculo ao Poder Judiciário, as normas de cará-ter geral a que estão sujeitos os servidores daJustiça e as normas específicas previstas nestaConsolidação.

Art.327-A- O Avaliador Judicial, Contador Judicial, PartidorJudicial, Inventariante Judicial, DepositárioJudicial, Testamenteiro e Tutor Judicial, Liqui-dante Judicial exercerão suas funções observan-do a seguinte estrutura organizacional: (Artigoincluído pelo Provimento CGJ nº 01/2012))

a) na Comarca da Capital haverá uma Central paracada atribuição, (Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº 01/2012))

b) nas Comarcas de Niterói e de Campos dos Goy-tacazes as atribuições serão divididas em duasCentrais, da seguinte forma: Central de Cálculos,Partilhas, Avaliação, Testamentária e TutoriaJudicial e Central de Inventariante, Depositárioe Liquidante Judicial, (Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº01/2012))

c) nas demais Comarcas, as atribuições serãoexercidas conforme designação desta E. CGJ.(Alínea incluída pelo Provimento CGJ nº 01/2012))

Seção IDo Analista Judiciário na Especialidade

de Execução de Mandados- Denominação funcional de Oficial de Justiça Avaliador

Subseção IDisposições gerais

Art.328 -O Oficial de Justiça Avaliador exercerá suasfunções junto ao Cartório Judicial, a Central deMandados, ao NAROJA - Núcleo de Apoio Recí-proco aos Oficiais de Justiça Avaliadores, ou aqualquer outro órgão da administração onde fordesignado.

Art.329 - O Oficial de Justiça Avaliador é hierarquicamen-te subordinado ao Juiz de Direito e administrati-vamente vinculado ao Titular de Direção deServentia, ao Oficial de Justiça Diretor da Cen-tral de Mandados ou ao Encarregado pelo expe-diente.

§ 1º - O ponto, a freqüência, as férias, as licenças, bemcomo todas e quaisquer comunicações referentesà movimentação funcional do Oficial de JustiçaAvaliador, se delegado for pelo Magistrado,ficam a cargo do Titular de Direção de Serven-tia, do Diretor da Central de Mandados, ou doEncarregado pelo expediente, que dará ciênciaaos respectivos Juízes de Direito das ocorrênciasverificadas.

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40404040 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

§ 2º - O Oficial de Justiça Avaliador está obrigado àassinatura do ponto em dias alternados, até às18h. No entanto, não terá seu ponto cortadoquando da ausência da serventia por até um diaa mais desta regra, desde que comprovem, nodia seguinte, até às 18h., as diligências realiza-das no dia anterior, devolvendo os mandadoscumpridos, devidamente certificados, à serven-tia.

§ 3º - O descumprimento do disposto no parágrafoanterior acarretará o corte de ponto pelo superi-or hierárquico mencionado.

Subseção IIDo cumprimento do mandado judicial

Art.330 - O Oficial de Justiça Avaliador cumprirá, pessoal-mente, o mandado que lhe for distribuído,exibindo-o e identificando-se no início da dili-gência, declinando nome e função e apresentan-do, obrigatoriamente, a carteira funcional.

§ único - O Oficial de Justiça Avaliador lerá o conteúdo domandado e fornecerá à parte interessada acontrafé.

Art.331 -O Oficial de Justiça Avaliador não efetuarádiligência sem que o respectivo mandado consteregistrado oficialmente em seu nome, em livropróprio, ou no sistema informatizado de distri-buição de mandados do cartório, da Central deMandados, do NAROJA, ou do respectivo órgãoao qual esteja vinculado, salvo se houver expres-sa determinação fundamentada do Juiz deDireito.

Art.332 -É vedada a entrega pelo Oficial de Justiça Avali-ador de ofícios e afins, salvo nos feitos ondetiver sido decretado o sigilo legal, situação emque o referido documento deverá estar acompa-nhado de cópia da determinação emanada peloJuiz de Direito.

Art.333 -O mandado de prisão em que o local da diligên-cia estiver localizado em endereço inexistente,de difícil acesso, ou de altíssima periculosidade,deverá ser minuciosamente certificado peloOficial de Justiça Avaliador, e diretamenteencaminhado ao setor de capturas da PolíciaCivil do Estado do Rio de Janeiro (POLINTER)para cumprimento.

Art.334 -O Oficial de Justiça Avaliador deverá certificarsobre a preservação da integridade física dopreso.

Art.335 -Deverá ser transcrito, nos mandados de citaçãoreferentes às ações de investigação de paternida-de, o número da identidade do réu, bem como onome de seus genitores.

Art.336 - Os atos processuais serão cumpridos no prazo de20 (vinte) dias, a contar da disponibilização domandado regular e válido.

§ 1º - Computa-se o início do prazo, nas Comarcasonde não houver instalado o SCM, do primeirodia útil subseqüente à data da disponibilizaçãodo mandado.

§ 2º - Onde houver Central de Mandado ou NAROJA,o cômputo do início do prazo dar-se-á a partirdo primeiro dia útil subseqüente à data decadastramento.

§ 3º - Excetuam-se os casos em que:

I - a data da efetivação da diligência sejapré-determinada pela autoridade judiciária;

II - a diligência depender de agendamento emDepósito Público. Nessa situação, o Oficial deJustiça Avaliador deverá aguardar o compareci-mento da parte, pelo prazo previsto no caputdeste artigo, para somente então efetuar oagendamento no Sistema de Agendamento deDepósito Público. Agendado o ato processual, oprazo de cumprimento do mandado deverá sersuspenso no Sistema de Controle de Mandadose permanecerá com o Oficial de Justiça Avalia-dor até a data da diligência, momento no qual aparte deverá fornecer os meios necessários paraa sua realização. (Redação do inciso alterada pelo Provimento CGJn.º 7/2013, publicado no DJERJ de 31/01/2013)

III - a data da audiência ocorrer dentro do prazo docaput do art. 336. Nesse caso, o Oficial de Justi-ça Avaliador devolverá, obrigatoriamente, omandado de intimação para audiência, com arespectiva certidão, à Central de Mandados ouao NAROJA até 24 horas antes da audiência; e,em seguida, aquelas Unidades Organizacionaisdeverão realizar a remessa imediata ao Juízocompetente. (Inciso acrescentado pelo Provimento CGJ n.º 55/2014,publicado no D.J.E.R.J. de 29/09/2014)

Art.337 - Incompleto o cumprimento do ato processual, oOficial de Justiça Avaliador certificará o ocorri-do, requerendo novo prazo ao Juiz de Direito.

§ 1º - Onde houver Central de Mandado ou NAROJA,a dilação de prazo será requerida, em formuláriopróprio, onde constarão as razões do não cum-primento do prazo legal, que serão encaminha-das ao Juiz de Direito para decisão.

§ 2º - No caso do parágrafo anterior, o mandadocontinuará com o Oficial de Justiça Avaliador,sendo comunicado pelo Diretor da Central ouEncarregado pelo Expediente da decisão do Juizde Direito. Dilatado o prazo, este será lançadono sistema informatizado - SCM.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 41414141

Art.338 -O Oficial de Justiça Avaliador, ao emitir ascertidões e os autos, fará constar seu nome e suamatrícula legíveis, bem como a qualificação daparte diligenciada, após a conferência do docu-mento de identificação. Se houver recusa quantoà apresentação do referido documento, deveráser certificada, podendo, ainda, ser descrita afisionomia da parte. (Caput do artigo alterado pelo ProvimentoCGJ n.º 55/2014, publicado no D.J.E.R.J. de 29/09/2014)

§ 1º - As certidões e os autos serão lavrados de formacircunstanciada, no SCM ou utilizando o editorde texto, com as respectivas impressões. Asredações deverão ser claras e objetivas, conten-do todos os elementos e os requisitos da leiprocessual, como a indicação do dia, da hora edo local. A complementação do auto deverá serrealizada no local da diligência, manualmente ecom letra legível. (Parágrafo renumerado e sua redação alterada peloProvimento CGJ n.º 55/2014, publicada no D.J.E.R.J. de 29/09/2014)

§ 2º - No caso de não existir equipamento de informá-tica em funcionamento na Unidade Organizacio-nal, a certidão e o auto serão elaborados manu-almente com letra legível. (Parágrafo acrescentado peloProvimento CGJ n.º 55/2014, publicado no D.J.E.R.J. de 29/09/2014)

Art.339 - Dos autos de penhora ou arresto constarão, alémdos elementos e requisitos exigidos pela leiprocessual:

I - os dados que permitam sua precisa identificação,tais como numeração oficial do prédio, códigode logradouro, inscrição fiscal, características econfrontações, tratando-se de bem imóvel;

II - a marca, o tipo, a cor, o ano de fabricação e onúmero do chassis e do motor, bem como aplaca de licenciamento e o estado em que seencontra, em caso de veículo;

III - descrição pormenorizada, consignando-se oselementos característicos de instrumentos eaparelhos, marca, número de série e outrosdados necessários à individualização, tratan-do-se de bem móvel.

Art.340 -O Oficial de Justiça Avaliador entregará aodepositário o bem objeto de penhora, arresto,seqüestro ou busca e apreensão a que proceder.

Art.341 -Se houver recusa, resistência ou ausência dodetentor regularmente intimado ou notificado,o bem será removido para o depósito público,onde houver, ou para o depósito judicial desig-nado, mediante arrolamento, sendo o transporteadequado providenciado pela parte interessada,devendo constar do mandado a previsão doartigo 402 desta Consolidação, quando o magis-trado autorizar a alienação de bens recolhidosao Depósito Público há mais de 90 dias.

Art.342 -Quando necessário, o Oficial de Justiça Avalia-dor recorrerá à força policial para auxiliá-lo nasdiligências, procurando comunicar-se com aautoridade competente por todos os meiosdisponíveis. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2012)

§ 1º - A parte interessada providenciará os meiosnecessários para o cumprimento do mandado,colocando-os à disposição do Oficial de JustiçaAvaliador, do Diretor da Central de Cumprimen-to de Mandados ou do responsável pelo Núcleode Auxílio Recíproco de Oficiais de JustiçaAvaliadores - NAROJA, a quem caberá a marca-ção da data e do horário para a efetivação dadiligência, verificando a disponibilidade doDepósito Público, quando necessária a remoçãode bens.

§ 2º - O agendamento da diligência será anotado emlivro próprio ou no sistema de informática,devendo conter o nome dos Oficiais de JustiçaAvaliadores que cumprirão o mandado, os dadosdo processo, o nome do advogado que acompa-nhará a diligência, o número de sua inscrição naOAB e de seu telefone profissional.

§ 3º - São vedados, ao Oficial de Justiça Avaliador, acondução de testemunhas e o transporte departes, advogados, presos, doentes ou menoresinfratores em seu veículo particular. (Parágrafoacrescentado pelo Provimento CGJ nº 69/2012)

§ 4º - São vedados ainda, ao Oficial de Justiça Avalia-dor, o transporte, a condução e a guarda de bensde terceiros provenientes de mandados depenhora. (Parágrafo acrescentado pelo Provimento CGJ nº 69/2012)

Art.343 -O Oficial de Justiça Avaliador de plantão ficaráà disposição do respectivo Juiz, do diretor daCentral de Cumprimento de Mandados ou doresponsável pelo Núcleo de Auxílio Recíproco deOficiais de Justiça Avaliadores - NAROJA paraatender às determinações legais, durante ohorário que for estipulado em cada caso.

§ único - A expedição das ressalvas aos jurados convoca-dos será realizada pelos Oficiais de JustiçaAvaliadores designados para o plantão do Tribu-nal do Júri, se outra forma não dispuser o seuPresidente”. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 27/2012)

Art.344 -Ao cumprir ordem de constrição judicial, oOficial de Justiça Avaliador limitar-se-á aonecessário para a satisfação do crédito (princi-pal, acessório e custas), observada a gradaçãoestabelecida na lei processual.

§ 1º - O Oficial de Justiça Avaliador não realizará apenhora se a parte ou seu procurador comprovaro pagamento através de cópia da guia de depó-sito ou da petição protocolada de oferecimentode bens para garantia da execução, devendo,quando possível, juntá-la ao mandado; ou ainda,se houver comunicação do Cartório acercadessas ocorrências.

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42424242 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

§ 2º - Quando indivisíveis os bens ou difícil a apuraçãodo arresto à primeira vista, fica a critério doOficial de Justiça Avaliador a observância damargem de excesso de penhora.

§ 3º - Para fins de citação e intimação, a serem pratica-das através de Oficiais de Justiça Avaliadores,comarca contígua será a área geográfica frontei-riça, de fácil comunicação, podendo ser caracte-rizada pelo todo ou parte da comarca.

Art.345 -Os auxílios e substituições entre Oficiais deJustiça Avaliadores observarão o seguinte:

I - em caso de férias, licenças ou faltas, ocorrerãodentro da mesma Vara, Central de Cumprimentode Mandados ou do Núcleo de Auxílio Recíprocode Oficiais de Justiça Avaliadores - NAROJA;

II - em caso de não haver Oficial de Justiça Avalia-dor em exercício na Vara, os auxílios e substitui-ções far-se-ão pelos Oficiais de Justiça Avaliado-res lotados nas Varas de mesma competência,observada a ordem crescente de numeração,seguindo-se a primeira à última;

III - O Oficial de Justiça Avaliador não receberámandados nos 10 (dez) dias anteriores às suasférias ou licença-prêmio, prazo em que cumpriráos mandados remanescentes, sob pena de adia-mento por imperiosa necessidade de serviço.Parceladas as férias, o prazo a que se refere esteinciso será de 5 (cinco) dias. (Inciso alterado pelo Provimento

CGJ nº 6/2012, republicado no DJERJ de 12/03/2012)

IV - Os mandados que necessitarem de agendamento(Busca e Apreensão e Reintegração de Posse deveículos) ou disponibilização de meios pelointeressado (Despejo e Imissão na Posse) para oseu cumprimento deverão ser agendados em até03 (três) dias úteis anteriores ao afastamento doOficial de Justiça Avaliador responsável peladiligência. Em caso de impossibilidade de agen-damento por falta de horário disponível, o OJAdeverá certificar e devolver imediatamente omandado, justificando que o faz por motivo deférias ou licença prêmio. O Encarregado pelaCCM ou NAROJA redistribuirá o mandado peloprazo de 20 (vinte) dias ao Oficial de Justiçasubstituto. (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 36/2012)

§ único - Em caso de licença médica ou cumprimento depena disciplinar de suspensão, por tempo nãosuperior a 15 (quinze) dias, os mandados empoder dos Oficiais de Justiça Avaliadores nãoserão devolvidos para redistribuição, salvo noscasos de urgência, analisados pelo Juiz.

Subseção IIIDas Centrais de Mandados e dos Núcleos de Auxílio

Recíproco de Oficiais de Justiça Avaliadores - NAROJA

Art.346 -Haverá Centrais de Cumprimento de Mandados(Centrais de Mandados) e Núcleo de AuxílioRecíproco de Oficiais de Justiça Avaliadores(NAROJA), integrados pelos Oficiais de JustiçaAvaliadores lotados nos foros das respectivasComarcas. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicadono D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 1º - As Centrais de Mandados serão coordenadas,sob a supervisão da Corregedoria Geral daJustiça, pelo Juiz Diretor do Fórum ou por umdos Juízes de Direito da Comarca, nomeado peloCorregedor-Geral da Justiça. (Parágrafo alterado peloProvimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 2º - Os Oficiais de Justiça Avaliadores em atuaçãonas Centrais de Mandados não realizarão pre-gão, nem coadjuvarão os Juízes em audiências,salvo naquelas hipóteses em que haja expressaprevisão legal. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011,publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

Art.347 -Compete ao Juiz Coordenador a superintendên-cia das Centrais de Mandados e, em especial:(Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de11/10/2011)

I - dividir a Comarca em zonas de atuação, deacordo com a conveniência do serviço e com onúmero de Oficiais de Justiça Avaliadores emexercício, atribuindo um código a cada zona,vedada a adoção do critério de divisão de tarefasem razão da matéria; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

II - designar os Oficiais de Justiça Avaliadores comatribuição para cada uma das zonas; (Inciso alteradopelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

III - designar, em sistema de rodízio, os Oficiais deJustiça Avaliadores que atenderão às sessões doTribunal do Júri, aos plantões em fins de semanae feriados, às medidas urgentes ou específicasdeterminadas durante o expediente forense, eaos Juízes que permanecerem no foro após oencerramento do expediente. (Redação do Inciso alteradapelo Provimento CGJ nº 10/2013, publicado no DJERJ de 04/02/2013)

Art.348 -O Juiz Coordenador designará Oficial de JustiçaAvaliador para responder, como Encarregado,pelas Centrais de Mandados, atribuindo-lhe:(Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de11/10/2011)

I - organizar e manter os serviços internos, contro-lando a distribuição, a entrega e a devolução demandados, bem como a freqüência dos Oficiaisde Justiça Avaliadores; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

II - elaborar relação mensal de mandados com prazode cumprimento excedido, encaminhando-a aoJuiz Coordenador; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 43434343

III - encaminhar os mandados aos cartórios de ori-gem, verificando a existência de certidão doOficial de Justiça Avaliador, e entregando-oscontra recibo lançado na respectiva cópia darelação, dando a respectiva baixa no sistema decentral de mandados (SCM) ou em livro deprotocolo; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011)

IV - registrar e distribuir, no prazo de 24 horas, osmandados, de acordo com as zonas de atuação;(Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011)

V - devolver aos cartórios, em 24 horas, os manda-dos que não possuírem as condições para cum-primento pelos Oficiais de Justiça Avaliadores,bem como os mandados certificados que lheforem devolvidos, mediante relação própria; (Incisoalterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011)

VI - devolver aos cartórios, no prazo de 24 horas osmandados cumpridos pelos Oficiais de Justiça ebaixados no SCM; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº69/2011)

VII - organizar a escala de plantão diário, com adesignação de quantitativo suficiente para oatendimento das medidas urgentes; (Inciso alterado peloProvimento CGJ nº 69/2011)

VIII - acompanhar os prazos de cumprimento dosmandados entregues aos Oficiais de JustiçaAvaliadores, cobrando aqueles em atraso. (Incisoalterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011)

§ 1º - A distribuição de mandados observará as zonasde atuação do Oficial de Justiça Avaliador se-gundo a escala vigente. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJnº 69/2011)

§ 2º - Em nenhuma hipótese, o Oficial de JustiçaAvaliador e os demais servidores da Central deMandados receberão mandado diretamente dointeressado. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011)

§ 3º - O Oficial de Justiça Avaliador não dará cumpri-mento ao mandado, fora da sua zona de atua-ção, observada a redistribuição do mandadocaso haja indicação de outro endereço a serdiligenciado. Nos casos de cumprimento demedidas urgentes em que tenha que prosseguirdiligência fora de sua área de atuação, o Oficialde Justiça informará ao Juiz e descreverá osfatos por meio de certidão circunstanciada, sobpena de responsabilidade funcional. (Parágrafo incluídopelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 4º - É defeso ao Oficial de Justiça Avaliador transfe-rir a outrem a execução do mandado, salvoprévia autorização do Juiz Coordenador dasCentrais de Cumprimento de Mandados. (Parágrafoincluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011)

Art.349 -O Oficial de Justiça Avaliador que desempenharfunção de direção da Central de Mandadosreceberá gratificação pelo exercício desta fun-ção, no valor de 20% (vinte por cento) sobre aremuneração do padrão do respectivo cargo,sendo-lhe vedado o cumprimento de mandados.(Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011)

Art.350 -Os mandados expedidos serão encaminhados àCentral de Mandados pelos Titulares de Serven-tia ou Responsáveis pelo Expediente, por meiode relação de entrega, da qual constará apenaso número dos respectivos processos, devendo serpassado o recibo na segunda via da relação ouem livro de protocolo. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 1º - Expedir-se-ão tantos mandados quantos foremos destinatários dos atos processuais a seremrealizados. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011,publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 2º - Será expedido apenas um mandado quando setratar de mais de um endereço para o mesmodestinatário, devendo ser distribuído ao Oficialde Justiça Avaliador responsável pela primeirazona territorial. Após cumprimento e devolução,o mandado deverá ser redistribuído, imediata-mente, pelo Encarregado da Central de Manda-dos ao Oficial Responsável pela zona territorialsubseqüente, que receberá novo prazo paracumprimento. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011,publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 3º - O mandado devolvido sem cumprimento conterácertidão assinalando o motivo. (Parágrafo alterado peloProvimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

Art.351 -É vedada a indicação de Oficial de Justiça Avali-ador pela parte ou seu procurador, bem como odirecionamento dos mandados expedidos aoOficial de Justiça de plantão, ressalvados, nessaúltima hipótese, os casos de urgência em quehaja expresso deferimento, por escrito, pelo Juizda causa. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado noD.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 1º - As medidas urgentes serão cumpridas, em 24horas, pelo Oficial de Justiça Avaliador deplantão responsável pelo mandado, salvo seprazo distinto for assinalado pelo Juiz da causa.(Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J.de 11/10/2011)

§ 2º - As dúvidas referentes ao cumprimento dasmedidas urgentes poderão ser dirimidas peloJuiz Coordenador, quando, durante a diligência,o Oficial de Justiça Avaliador não conseguircontatar o Juiz prolator da ordem. (Parágrafo alteradopelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

Art.352 -O agendamento das diligências de Busca eApreensão e Reintegração de Posse de veículosserá realizado no dia de plantão de Oficial deJustiça detentor do respectivo mandado, exclusi-vamente, pelos Encarregados das Centrais deMandados, Titulares de Serventia e Responsáve-is pelo Expediente e será anotado no Livro deagendamento de diligências, devendo constar:(Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de11/10/2011)

I - o número do processo; (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

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44444444 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

II - o nome das partes; (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

III - o número do mandado a ser cumprido; (Inciso incluídopelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

IV - o tipo de diligência; (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

V - o dia e o local onde ocorrerá; (Inciso incluído peloProvimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

VI - nome do advogado (ou estagiário); o número dainscrição na OAB e o número do telefone doadvogado, ressalvados os casos dos jurisdiciona-dos assistidos pela Defensoria Pública; (Inciso incluídopelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

VII - nome e matrícula dos Oficiais de Justiça Avalia-dores. (Inciso incluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado noD.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 1º - As informações deverão ser lançadas pelo Res-ponsável pela serventia no "histórico do manda-do", ferramenta disponível no SCM. (Parágrafo alteradopelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 2º - A parte interessada no agendamento da diligên-cia e o Oficial de Justiça Avaliador detentor domandado deverão apor suas assinaturas no Livrode Agendamento de Diligências. (Parágrafo alterado peloProvimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 3º - As diligências tratadas neste artigo deverão sercumpridas por 2 (dois)Oficiais de Justiça Avalia-dores, observado o critério objetivo da áreageográfica subseqüente para nomeação doOficial de Justiça acompanhante, quando não setratar da mesma área de atuação. (Parágrafo incluído peloProvimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 4º - É vedado o agendamento de diligências portelefone. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicadono D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 5º - O agendamento referido no caput observará asprioridades decorrentes da legislação vigente,bem como o critério cronológico de ingresso dosmandados na respectiva Central de Mandados.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J.de 11/10/2011)

§ 6º - O agendamento de que trata este artigo serárealizado somente por advogado ou estagiáriocom procuração nos autos ou mediante substa-belecimento válido, vedada a utilização dequalquer outro meio de delegação, tal comocarta de preposto ou autorização para agenda-mento. Na hipótese de mandado recebido pormeio eletrônico, a Central de Mandados exigirá,na ocasião do agendamento, cópia da referidadocumentação, que deverá instruir o mandadoe ser anexada eletronicamente quando de suadevolução ao Juízo de origem. (Parágrafo alterado peloProvimento CGJ nº 6/2012, republicado no DJERJ de 12/03/2012)

§ 7º - Somente os profissionais mencionados no pará-grafo anterior poderão receber o veículo apreen-dido em depósito, sendo vedado ao Oficial deJustiça Avaliador sua entrega a terceiros. (Parágrafoincluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de11/10/2011)

§ 8º - Verificando o Oficial de Justiça Avaliador que oendereço a ser diligenciado está fora de sua áreade atuação deverá, após certificar, devolvê-lo aCentral de Mandados/Cartório para efeito deredistribuição, excetuando-se os casos em quefique evidenciado o perigo de perda do bem.(Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J.de 11/10/2011)

§ 9º - No caso de evidente necessidade do Oficial deJustiça Avaliador em dar prosseguimento àdiligência, nos moldes do parágrafo anterior,deverá lavrar certidão pormenorizada, dan-do-lhe, após o efetivo cumprimento, ciência aomagistrado, informando, ainda, ao Encarregadoda Central o ocorrido para anotação no livropróprio. (Parágrafo incluído pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicadono D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 10 - Ante a obrigatoriedade do cumprimento dosmandados judiciais no prazo de 20 (vinte) dias,os encarregados deverão confeccionar escala decomparecimento semanal dos Oficiais de Justiçapara agendamento das diligências de Busca eApreensão de veículos, vedando-se qualquerpedido de dilação de prazo. (Parágrafo incluído peloProvimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 11 - A escala mencionada no parágrafo anteriordeverá ser afixada no quadro de publicidade daserventia e a permanência do Oficial de JustiçaAvaliador não deverá ser inferior a 2 (duas)horas. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 29/2012, publicado noD.J.E.R.J. de 15/06/2012)

Art.352-A- Nas Comarcas em que não houver necessidadede criação de Centrais de Mandado, o Correge-dor-Geral de Justiça determinará o funciona-mento de NAROJA, com as mesmas atribuiçõesda Central de Mandados, observado o dispostoneste artigo. (Artigo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011,publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 1º - O NAROJA contará com servidor, sem funçãogratificada, para as tarefas administrativaspertinentes ao serviço. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJnº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J. de 11/10/2011)

§ 2º - O NAROJA funcionará junto à Direção do Fórumnas Comarcas em que houver mais de um Juízo,sendo coordenado por Juiz de Direito indicadopelo Corregedor-Geral de Justiça. Nas Comarcasde Juízo único, as atribuições do NAROJA serãodesempenhadas pelo próprio Cartório do Juízo.(Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 69/2011, publicado no D.J.E.R.J.de 11/10/2011)

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T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro LLLLegislação = = = = 45454545

Subseção IVDo mandado judicial eletrônico

Art.352-B- O mandado judicial eletrônico será gerado pelaServentia diretamente no sistema informatizadoe, depois de assinado eletronicamente pelo Juiz,pelo Chefe da Serventia ou seu substituto, noslimites de suas atribuições, será encaminhado àunidade organizacional encarregada de seucumprimento. (Redação do caput do artigo alterada pelo ProvimentoCGJ n.º 65/2013, publicado no D.J.E.R.J. de 19/11/2013, o qual entrará emvigor em 06/12/2013)

§ 1º - O mandado será gerado pelo sistema informati-zado depois de preenchidos corretamente todosos parâmetros disponíveis e anexadas eventuaispeças necessárias à sua instrução, devidamentedigitalizadas. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011,publicado no DJERJ de 03/10/2011)

§ 2º - Lançada a assinatura eletrônica: (Redação do parágrafoalterada pelo Provimento CGJ n.º 65/2013, publicado no D.J.E.R.J. de19/11/2013, o qual entrará em vigor em 06/12/2013)

a) o mandado poderá ser impresso pela Serventiae encaminhado através de guia de remessa paraa Central de Mandados que se localizar nomesmo Fórum da Serventia, ou lhe ser encami-nhado eletronicamente, de acordo com a conve-niência e a praticidade do Juízo; (Redação da alíneaalterada pelo Provimento CGJ n.º 65/2013, publicado no D.J.E.R.J. de19/11/2013, o qual entrará em vigor em 06/12/2013)

b) o mandado será encaminhado eletronicamentepara a Central de Mandados que se localizar emoutro Fórum. (Alínea acrescida pelo Provimento CGJ nº 65/2011,publicado no DJERJ de 03/10/2011)

§ 3º - No caso de ausência do Chefe da Serventia e doseu substituto, os mandados serão assinadosnecessariamente pelo Juiz. (Parágrafo acrescentado peloProvimento CGJ n.º 65/2013, publicado no D.J.E.R.J. de 19/11/2013, o qualentrará em vigor em 06/12/2013)

Art.352-C- O mandado eletrônico será único, ainda que odestinatário possua diversos endereços na mes-ma Comarca. (Redação do caput do artigo alterada pelo ProvimentoCGJ n.º 65/2013, publicado no D.J.E.R.J. de 19/11/2013, o qual entrará emvigor em 06/12/2013)

§ 1º - No caso descrito no caput, depois de assinadodigitalmente, o mandado será encaminhado paraa Central de Mandados competente para oprimeiro endereço que conste do mandado.(Redação do parágrafo alterada pelo Provimento CGJ n.º 65/2013, publicado noD.J.E.R.J. de 19/11/2013, o qual entrará em vigor em 06/12/2013)

§ 2º - Não sendo possível a efetivação da diligência ousendo informado novo local para seu cumpri-mento, o fato será certificado e o mandadoimediatamente devolvido à Serventia de origempara novo encaminhamento à Central de Manda-dos correspondente ao novo endereço. (Parágrafoacrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011)

§ 3º - Caso o novo endereço se localize em área abran-gida pela própria Central de Mandados, o man-dado será redistribuído internamente. (Parágrafoacrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011)

Art.352-D- Os mandados serão cadastrados pela Central deMandados no prazo de 24 (vinte e quatro) horascontados de seu encaminhamento pela Serven-tia. (Artigo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011)

§ 1º - O prazo para cumprimento dos mandados deque trata o artigo 336 da Consolidação Normati-va será contado a partir do primeiro dia útilsubseqüente ao do cadastramento, salvo quandose tratar de medida urgente, hipótese em queserá cumprido pelo Oficial de Justiça de plantãodesde que comunicada a Central de Mandadosaté as 19h00min. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº65/2011)

§ 2º - Considera-se medida urgente aquela que necessi-te de cumprimento imediato, a que assim fordefinida por lei ou ainda, quando houver expres-sa e fundamentada decisão judicial para que sejacumprida pelo Oficial de Justiça de plantão.(Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011)

§ 3º - Em caso de indisponibilidade do sistema ououtro motivo relevante que impossibilite o envioeletrônico dos mandados, as medidas de caráterurgente deverão ser encaminhadas através defax. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011)

Art.352-E- Visualizado o mandado eletrônico e feita arespectiva conferência pela Central de Manda-dos, o mandado será encaminhado ao Oficial deJustiça responsável pelo cumprimento ou restitu-ído à Serventia de origem, caso contenha algu-ma irregularidade. (Artigo acrescido pelo Provimento CGJ nº65/2011)

§ 1º - O mandado será impresso pela Central de Man-dados e distribuído ao Oficial de Justiça. Efetiva-da a diligência, o mandado será restituído àCentral de Mandados para digitalização daspeças pertinentes, inclusive a certidão de cum-primento do mandado. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJnº 65/2011)

§ 2º - Os modelos de certidão dos Oficiais de Justiçaserão previamente aprovados pela Corregedo-ria-Geral de Justiça e estarão disponíveis nosistema informatizado do Tribunal de Justiça,sendo obrigatória sua utilização. (Parágrafo acrescido peloProvimento CGJ nº 65/2011)

Art.352-F- Restituído o mandado pelo Oficial de Justiça, aCentral de Mandados lançará o resultado dadiligência, digitalizará a certidão e demais peçasporventura necessárias, anexando-as ao manda-do para devolução à Serventia de origem. (Artigoacrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011)

Art.352-G- As peças físicas serão mantidas pelo prazo de 30(trinta) dias a contar da data de sua digitaliza-ção. Decorrido este prazo os documentos serãodescartados. (Artigo acrescido pelo Provimento CGJ nº 65/2011)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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46464646 = = = = LLLLegislação T T T Tribunal de JJJJustiça / RRRRio de JJJJaneiro

Seção XIIDo Comissário de Justiça da Infância,Do Comissário de Justiça da Infância,Do Comissário de Justiça da Infância,Do Comissário de Justiça da Infância,

da Juventude e do Idoso da Juventude e do Idoso da Juventude e do Idoso da Juventude e do Idoso

Art.420 - O Analista Judiciário na Especialidade de Comis-sário de Justiça da Infância, da Juventude e doIdoso é hierarquicamente subordinado ao Juizde Direito e tecnicamente vinculado ao Serviçode Apoio aos Comissários de Justiça e exercefunções de fiscalização, de garantia e proteçãodos direitos da criança e do adolescente vedan-do-lhe o porte de arma.

§ único - Complementando o disposto no artigo 7º da LeiEstadual 4.620/05, são requisitos para o exercí-cio da especialidade de Comissário de Justiça daInfância da Juventude e do Idoso, além dosexigidos em lei e/ou edital, a formação de nívelsuperior em Direito, Administração, Sociologia,Assistência Social, Psicologia ou Pedagogia.

Art.421 -O Juiz ou a chefia especializada do serviço decomissariado, onde houver e se delegado forpelo Magistrado, comunicará a frequênciamensal.

Art.422 -São deveres e atribuições do Comissário deJustiça da Infância, da Juventude e do Idoso:

I - identificar-se antes do cumprimento de qualquerordem ou diligência;

II - observar sigilo sobre sindicâncias e diligências;

III - desenvolver conhecimento sobre assuntos refe-rentes à criança, ao adolescente e ao idoso;

IV - avaliar o próprio desempenho e participar dasavaliações promovidas pelos superiores hierár-quicos;

V - relatar à autoridade Judiciária qualquer ocorrên-cia de ameaça ou violação dos direitos da crian-ça e do adolescente e do idoso;

VI - lavrar auto de infração quando constatar viola-ção das normas de proteção à criança, ao adoles-cente e ao idoso, que tipifiquem infrações admi-nistrativas;

VII - inspecionar as entidades governamentais e nãogovernamentais de atendimento a crianças eadolescentes que executem programas de prote-ção ou sócio-educativos, relatando as ocorrênci-as à Autoridade Judiciária para as providênciascabíveis;

VIII - desenvolver trabalhos de prevenção, aconselha-mento, orientação, acompanhamento técnico àcriança e adolescente, bem como à família,fornecendo à Autoridade Judiciária subsídios porescrito para instruir processos, audiências edecisões, integrando a equipe interprofissionalde que tratam os artigos 150 e 151 da Lei 8.069/90;

IX - fiscalizar a entrada, permanência e participaçãode crianças e adolescentes nos locais e eventosdefinidos na Lei Federal nº 8.069/90, observan-do as regulamentações da Autoridade Judiciária;

X - fiscalizar a regularidade da documentação queinstrui o pedido de autorização de viagem,observando o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 269desta Consolidação;

XI - desenvolver, em conformidade com a Lei, traba-lhos de cunho educativo, informativo e preventi-vo, que visem a orientação quanto à proibiçãoda venda a crianças e adolescentes de armas,munições, explosivos e fogos de artifício, bebidasalcoólicas, produtos que possam causar depen-dência física ou psíquica, bilhetes lotéricos ouequivalentes, revistas, vídeos ou publicações quecontenham material impróprio ou inadequado;

XII - realizar, sob determinação da Autoridade Judi-ciária, sindicâncias para apuração de fatosrelativos a infrações administrativas previstas naLei nº 8.069/90, ou na Lei 10.471/03, elaboran-do relatórios e/ou laudos técnicos;

XIII - fiscalizar a execução das medidas de proteção esócio-educativas aplicadas a crianças e adoles-centes;

XIV - solicitar, no exercício de suas funções, sempreque necessário, o auxílio de força policial paracoibir ou prevenir ameaça ou violação de direitode criança ou adolescente, relatando a ocorrên-cia, imediatamente, se possível, à AutoridadeJudiciária;

XV - inspecionar previamente locais e estabelecimen-tos a fim de averiguar os fatores constantes do §1º do art. 149 da Lei 8.069/90, necessários paraa autorização judicial mediante alvará de entra-da e permanência de criança ou adolescente emestádio, ginásio e campo desportivo, bailes oupromoções dançantes, boate ou congêneres, casaque explore comercialmente diversões eletrôni-cas e estúdios cinematográficos, de teatro, rádioe televisão, bem como para participação decriança ou adolescente em espetáculos públicose seus ensaios e certames de beleza.

Art.423 -Ao Comissário de Justiça da Infância, da Juven-tude e do Idoso e aos Colaboradores Voluntáriosserão proporcionados cursos de treinamento eespecialização, cuja presença será obrigatória.

Art.424 - O Comissário de Justiça da Infância, da Juventu-de e do Idoso, terá livre ingresso em clubes,casas de diversões ou espetáculos, exclusivamen-te no exercício de suas funções, e respeitadaordem de serviço e escala organizada pelo Juiz,que estabelecerá rodízio para áreas determina-das ou estabelecimentos específicos, salvo casosde urgência, quando qualquer Comissário deJustiça adotará as medidas adequadas, subme-tendo-as incontinenti à Autoridade Judiciária.

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Art.425 -O Juízo de Direito com competência na matériade Infância e Juventude poderá, excepcional-mente, contar com Colaboradores e Orientado-res Voluntários, que exercerão suas atividadessob a coordenação dos Comissários de Justiça,nas Comarcas onde os houver, por período de 12meses, sem ônus para os cofres públicos, medi-ante indicação do Juiz e autorização do Correge-dor-Geral da Justiça, sendo necessário o cadas-tramento dos mesmos na Corregedoria, podendoser dispensados, ad nutum, tanto pelo Juízo aque estiver subordinado como pelo Correge-dor-Geral da Justiça.

§ 1º - Somente após o devido credenciamento pelaCorregedoria, o Juiz expedirá Portaria de desig-nação do Colaborador ou Orientador Voluntário,que prestará compromisso em audiência pública,lavrando-se termo em livro próprio.

§ 2º - É vedada a designação provisória de voluntário,entendendo-se como provisória a determinadapor período inferior ao estabelecido no caput.

§ 3º - O descredenciamento pode ser solicitado aqualquer momento, a partir do cadastramentona Corregedoria.

§ 4º - A Autoridade Judiciária deverá verificar regular-mente os cartões de identificação dos Colabora-dores Voluntários, procedendo ao seu recolhi-mento e encaminhamento imediato à Correge-doria Geral da Justiça, caso constatada algumairregularidade, com descredenciamento imediatoatravés de Portaria e divulgação através dosmeios próprios, na Comarca.

§ 5º - É vedada remuneração a qualquer título, mesmopor particulares ou em caráter de doação.

§ 6º - disposto nos artigos 422 aplica-se, no que cou-ber, aos Colaboradores Voluntários da Infância,da Juventude e do Idoso.

§ 7º - Os Orientadores Voluntários serão designadosespecificamente para participação dos progra-mas de atendimento aos adolescentes em cum-primento de medida de liberdade assistida.

§ 8º - A identificação de Colaborador e OrientadorVoluntário será feita obrigatoriamente pelocartão de identificação expedido pela Correge-doria Geral da Justiça, vedadas quaisquer autori-zações provisórias ou não, para o exercício dafunção de voluntário, assim como qualquerdocumento não autorizado pela ConsolidaçãoNormativa da Corregedoria Geral da Justiça.

§ 9º - O credenciamento é obrigatório para o exercíciode qualquer atividade vinculada ao Juízo compe-tente na área da Infância, da Juventude e doIdoso.

Art.426 - A solicitação de credenciamento de Colaborado-res e Orientadores Voluntários deverá ser enca-minhada à Corregedoria-Geral de Justiça pelosJuízes da Infância, da Juventude e do Idoso, emconformidade com os modelos padronizados,obedecendo aos limites conforme abaixo:

I - 76 (setenta e seis), na Comarca da Capital;

II - 40 (quarenta), em Comarca com mais de1.000.000 de habitantes;

III - 34 (trinta e quatro), em Comarca com popula-ção estimada entre 500.001 a 1.000.000 dehabitantes;

IV - 28 (vinte e oito), em Comarca com 300.001 a500.000 habitantes;

V - 18 (dezoito), em Comarca com 100.001 a 300.0-00 habitantes;

VI - 10 (dez), em Comarca com 20.001 a 100.000habitantes;

VII - 08 (oito), em Comarca com até 20.000 habitan-tes.

§ único - Excepcionalmente, os limites acima estabeleci-dos poderão ser alterados pelo Corregedor-Geralda Justiça, mediante proposta fundamentada daAutoridade Judiciária competente.

Art.427 - São requisitos para a habilitação do colaboradorvoluntário:

I - idade superior a 21 (vinte e um) anos e máximade 70 (setenta);

II - escolaridade mínima de segundo grau, dando-sepreferência aos candidatos com nível superior eformação em Direito, Serviço Social, Psicologia,Pedagogia e Ciências Sociais;

III - profissão e disponibilidade de horário comprova-damente compatíveis com as exigências domunus;

IV - domicílio na Comarca de atuação;

V - inexistência de vínculo laboral e/ou de interesseeconômico do candidato, seu cônjuge, descen-dente, ascendente, parente ou afim, até o tercei-ro grau, em entidade, empresa ou atividadesujeita à fiscalização do Juizado;

VI - renda mensal hábil a garantir a automantença;

VII - bons antecedentes, demonstrados por certidõesdos distribuidores locais e da Comarca da Capi-tal;

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VIII - idoneidade moral atestada em documentopúblico, sob as penas da Lei;

IX - apresentação de atestado de sanidade física emental.

§ 1º - Para o efeito de aferição da idoneidade docandidato, assim como de todos os requisitospara o exercício da função, o Juiz procederá àsindicância, conduzida por comissão de seleçãointegrada por três membros, preferencialmenteComissários de Justiça, nas Comarcas onde oshouver, presidida pelo Juiz.

§ 2º - Os autos do procedimento de inscrição e seleçãode candidato a Colaborador e Orientador Volun-tário serão arquivados na secretaria do Juízocompetente, encaminhando-se relação com adevida identificação, devendo constar da mesmao nome completo do candidato, filiação, data denascimento, nº do documento de identificaçãocivil, órgão expedidor e data da expedição, nº doCIC, escolaridade, profissão, horário disponível,endereço e telefone, para que a CorregedoriaGeral da Justiça proceda à respectiva autoriza-ção e expedição de credenciamento.

§ 3º - Nos casos de descredenciamento, o Juiz encami-nhará imediatamente ofício à CorregedoriaGeral da Justiça, juntamente com o cartão deidentificação, informando os motivos do descre-denciamento e observando os termos do artigo430.

§ 4º - O motivo do descredenciamento ocasionado porfato relevante, como em decorrência de condutainadequada, deverá constar obrigatoriamentenos autos de seleção arquivados na Comarca,nos autos do processo de credenciamento, naCorregedoria, e no sistema de cadastro informa-tizado, também da Corregedoria, de modo queuma solicitação futura de credenciamento possi-bilite a imediata verificação do acontecido.

§ 5º - É vedada a indicação de Colaborador Voluntárioque exerça advocacia na Comarca de atuação.

§ 6º - Os requisitos constantes dos incisos II e IV desteartigo não serão exigidos para aquelesque foramcredenciados para a função de ColaboradorVoluntário até 31 de dezembro de 2004.

§ 7º - Além dos requisitos mencionados, os Orientado-res Voluntários deverão demonstrar preparopara orientar adolescentes e condições psicoló-gicas e emocionais, devendo ser ainda pessoacomprovadamente capacitada, nos termos doparágrafo primeiro do artigos 118 e o artigos119 da lei 8069/90.

Art.428 -Os Juízos de Direito com competência na maté-ria de Infância, Juventude e Idoso manterãocadastro atualizado dos Colaboradores e Orien-tadores Voluntários.

§ 1º - A Corregedoria Geral da Justiça manterá cadas-tro permanente dos Colaboradores Voluntáriosde todas as Comarcas.

§ 2º - Os dados do cadastro são sigilosos, somentepodendo ser informados ao próprio interessadoou mediante autorização do Corregedor-Geralda Justiça.

§ 3º - Na hipótese de apurar-se fato que recomende oafastamento de Colaborador Voluntário poderãodeterminá-lo tanto o Juiz a que esteja subordina-do como o Corregedor-Geral da Justiça.

Art.429 -O cartão de identificação de Colaborador eOrientador Voluntário será emitido em modeloexpedido exclusivamente pelo Corregedor-Geralda Justiça e numerado em ordem crescente,devendo os dados relativos ao credenciamentoser registrados no cadastro informatizado.

§ único - Na hipótese de extravio, furto ou roubo docartão de identificação, ou outros motivos equi-valentes, o colaborador requererá segunda viaem petição circunstanciada ao Juiz da Comarca,comprovando também que procedeu às comuni-cações devidas.

Art.430 -O voluntário descredenciado devolverá, em 24(vinte e quatro) horas, os autos e demais docu-mentos que lhe tenham sido confiados e, deimediato, o seu Cartão de Identificação, sobpena de apreensão e conseqüente responsabili-dade.

Art.431 -Os Juízes deverão observar os procedimentospara credenciamento de Colaboradores Voluntá-rios da Infância, da Juventude e do Idoso, e deOrientadores Voluntários, cuidando para que oprocesso de seleção de candidatos seja revestidode todas as cautelas necessárias, observados osrequisitos exigidos para habilitação.

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Obs.: Extraído do site do Tribunal de Justiça do Esta-do do Rio de Janeiro, cujo endereço, na internet,é: www.tjrj.jus.br - consultas - legislação. Se-gundo o site, o texto desta Consolidação foiatualizado em 03/10/2014.