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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N. 98 | NOVEMBRO | 2018 O Human-Centered Design (HCD) percorreu um lon- go caminho nos últimos anos, tornando-se rapidamente um conceito de negócios mains- tream, e até mesmo a Harvard Business Review proclamou uma nova filosofia de gestão para revolucionar a inovação. As abordagens centradas no ser humano – muitas vezes genera- lizadas como thinking design têm premiado a tabela superior de algumas das empresas mais bem-sucedidas do mundo, como a Apple, a Nike, a IBM, a Google, a Airbnb, entre outras. No entanto, a ascensão do HCD é acompanhada por uma revolu- ção comercial igualmente impor- tante, a necessidade de negócios mais sustentáveis e responsá- veis. Os conceitos de elevado nível, como a Mudança Climática ou os Tratados Internacionais, mantiveram isso bastante abs- trato durante muitos anos, mas a recente onda de cobertura dos media e clamor público contra a poluição do plástico trouxe de facto a sustentabilidade para a ordem do dia. Muitos dos produtos e padrões de consumo atuais parecem cada vez mais insustentáveis e os designers têm uma responsabi- lidade importante em tudo isso. O facto de o design de todo esse desperdício ser responsável por 80% dos seus impactos, leva-nos a questionar se a maneira como projetamos hoje está preparada para um futuro mais sustentável. HCD atende à sustentabilidade Estou convencido de que o De- sign Centrado no Homem – atual- mente a nossa metodologia do- minante - simplesmente não ser- ve para a sustentabilidade. De- vemos evoluir desse modelo de “centrado no ser humano” para o que chamo de design “centra- do na humanidade”, alargando o conceito para além dos impactos quanto aos clientes, para com- preender os impactos mais am- plos do design na sociedade e no planeta. Existem várias razões pelas quais eu faço essa afirma- ção ousada: Em primeiro lugar, ao colocar as pessoas em primeiro plano e no Sustentabilidade significa mudar de um projeto “centrado no ser humano” para o “centrado na humanidade” Subscreva mais newsletters DESTAQUE INDICE Opinião p. 3 As Lições da Web Summit Editorial p. 3 Opinião p. 4 Fundamentos de Axiomatic Design - Parte 6 Redes Sociais pp. 6-8 Não apenas Search & Social - Como os leitores encontram artigos • Para além do iPhone • O que influencia as decisões de compra da Geração X? • Confiança dos americanos nos media recupera de uma baixa histórica • As marcas devem tomar uma posição? • O Spotify intensifica a batalha contra os custos em Royaltis • O plástico pode levar 500 anos para se degradar no oceano • O crescimento dos utilizadores do Facebook • Witter perde utilizadores, mas retoma crescimento de receita • A tecnologia digital pode tornar o mundo um lugar melhor? • Midterms: quem está a ganhar a batalha dos media sociais? Notícias pp. 8-10 Cooperação universitária na transferência de conhecimento Transpondo a divisão digital de género Top 100 da Reuters: as universidades mais inovadoras do mundo - 2018 Financiar a Inovação p. 11 • Inovação CHRIS SHERWIN Director reboot innovation

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NEWSLETTER N. 98 | NOVEMBRO | 2018

O Human-Centered Design (HCD) percorreu um lon-go caminho nos ltimos anos, tornando-se rapidamente um conceito de negcios mains-tream, e at mesmo a Harvard Business Review proclamou uma nova filosofia de gesto para revolucionar a inovao. As abordagens centradas no ser humano muitas vezes genera-lizadas como thinking design tm premiado a tabela superior de algumas das empresas mais bem-sucedidas do mundo, como a Apple, a Nike, a IBM, a Google, a Airbnb, entre outras.

No entanto, a ascenso do HCD acompanhada por uma revolu-o comercial igualmente impor-tante, a necessidade de negcios mais sustentveis e respons-veis. Os conceitos de elevado nvel, como a Mudana Climtica ou os Tratados Internacionais, mantiveram isso bastante abs-trato durante muitos anos, mas a recente onda de cobertura dos media e clamor pblico contra a poluio do plstico trouxe de facto a sustentabilidade para a ordem do dia.Muitos dos produtos e padres de consumo atuais parecem cada vez mais insustentveis e os designers tm uma responsabi-lidade importante em tudo isso. O facto de o design de todo esse desperdcio ser responsvel por 80% dos seus impactos, leva-nos

a questionar se a maneira como projetamos hoje est preparada para um futuro mais sustentvel.

HCD atende sustentabilidadeEstou convencido de que o De-sign Centrado no Homem atual-mente a nossa metodologia do-minante - simplesmente no ser-ve para a sustentabilidade. De-vemos evoluir desse modelo de centrado no ser humano para o que chamo de design centra-do na humanidade, alargando o conceito para alm dos impactos quanto aos clientes, para com-preender os impactos mais am-plos do design na sociedade e no planeta. Existem vrias razes pelas quais eu fao essa afirma-o ousada:Em primeiro lugar, ao colocar as pessoas em primeiro plano e no

Sustentabilidade significa mudar de um projeto centrado no ser humano para o centrado na humanidade

Subscreva maisnewsletters

DESTAQUE INDICE

Opinio p. 3 As Lies da Web Summit

Editorial p. 3

Opinio p. 4 Fundamentos de Axiomatic

Design - Parte 6

Redes Sociais pp. 6-8 No apenas Search & Social -

Como os leitores encontram artigos

Para alm do iPhone O que influencia as decises

de compra da Gerao X? Confiana dos americanos nos

media recupera de uma baixa histrica

As marcas devem tomar uma posio?

O Spotify intensifica a batalha contra os custos em Royaltis

O plstico pode levar 500 anos para se degradar no oceano

O crescimento dos utilizadores do Facebook

Witter perde utilizadores, mas retoma crescimento de receita

A tecnologia digital pode tornar o mundo um lugar melhor?

Midterms: quem est a ganhar a batalha dos media sociais?

Notcias pp. 8-10 Cooperao universitria

na transferncia de conhecimento

Transpondo a diviso digital de gnero

Top 100 da Reuters: as universidades mais inovadoras do mundo - 2018

Financiar a Inovao p. 11

Inovao

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centro da inovao, o HCD pas-sou a representar exclusivamen-te compradores ou utilizadores. Isso falha por no reconhecer outras partes interessadas na cadeia de valor como aquelas que so afetadas por resduos de embalagens, trabalhadores afe-tados por prticas de explorao numa cadeia de abastecimento ou uma comunidade prejudicada pela poluio industrial.Em segundo lugar, o HCD espe-cializou-se nas etapas de compra e utilidade da vida til do produ-to, ignorando muitos outras fases importantes, como a origem de um produto (sourcing) ou a sua finalidade (fim da vida) todos cruciais para a sustentabilidade.Finalmente, os mtodos HCD baseados em insight acabam por denotar preocupao re-lativamente a necessidades de sustentabilidade mais abstra-tas e menos imediatas. As pes-quisas com clientes geralmente relatam questes ecolgicas e sociais classificadas abaixo das prioridades dos clientes, alm da convenincia, utilidade, cus-to e outras, sendo no mximo um benefcio de suporte secun-drio. Trabalhei em projetos em que a pesquisa com clientes no mostrou nenhuma viso ou be-nefcio convincente para o clien-te, mesmo que possa haver uma grande economia planetria, e percebi que isso geralmente significa que a sustentabilidade descartada do briefing, como resultado de ser orientada para os interesses do cliente.

Primeiras ondas do design centrado na humanidade A boa notcia que os primeiros sinais de uma abordagem de de-sign mais centrada na humani-dade esto a surgir e atendem s necessidades das geraes atuais e futuras. One-size will not fit-all, essa mudana ser multi-facetada e poder encontrar as primeiras ondas.Os criadores das primeiras on-das esto a ganhar vantagem e

aqui esto apenas alguns exem-plos de ferramentas, guias e pro-gramas teis e inspiradores para moldar o seu pensamento em trs imperativos:

Sustentabilidade em todo o design

Num nvel muito bsico, todos os designers e projetos de design de-vem, no mnimo, conhecer os im-pactos sociais e planetrios mais amplos das suas decises, simples-mente como uma prtica padro de bom design no sculo XXI.

Ferramentas como Makersite, OpenLCA e um conjunto infinito de outras permitem agora que os designers desenvolvam novos produtos atravs da vantagem constituda pelo facto de as fer-ramentas terem opes que so de livre acesso.

Design que muda o mundo

Alm do nvel bsico, precisa-mos de mais esforos de design para enfrentar grandes desafios sociais. A What Design Can Do, com sede na Holanda, gere uma plataforma internacional que promove o estudo dos impactos mais amplos do design com um Desafio de Energia Limpa em cin-co cidades globais para que os jovens designers se tornem ati-vos em sustentabilidade.Isto baseia-se em anos de traba-lho de inovao social em que os designers lidam com problemas

do quotidiano, como sade, edu-cao, pobreza, criminalidade, etc., com grandes kits de ferramentas de likes da Nesta que poderiam ser aplicados a desafios planetrios.A Unschool of Disruptive Design est a desenvolver um importan-te trabalho de treino dos desig-ners e criativos em sustentabili-dade e sistemas de pensamento.

Novos mtodos de design

Existe um rudo em torno do de-sign circular e o guia de Design Circular da Fundao IDEO e El-

len MacArthur a ferramenta mais icnica lanada at hoje.Eu sou fascinado pela Biomimti-ca, que se inspira em 3,8 mil mi-lhes de anos do design eficiente e elegante da Me Natureza, por isso, caso enfrente um problema intratvel, por que no questionar a Natureza relativamente a uma correo?O Cradle-to-Cradle (C2C) uma metodologia qumica de design com uma avaliao rigorosa e pontuao de produtos susten-tveis, alm de certificao para aqueles que so more good, not less bad.Embora tudo isso seja apenas um comeo, o tema comum que per-corre todos os itens acima que o design assume a responsabili-dade pelos seus impactos mais amplos na sociedade.

Um novo modelo operacional para o design

As principais agncias de design esto a direcionar a sua ateno para isso com posies ou ofer-tas formais de sustentabilidade, desde o design de embalagens, passando pelo design ambien-tal, at ao design industrial. Pode tambm encontrar posies de sustentabilidade dentro das equipas de design corporativo: especialmente a Philips Design, a BMW, a Beiersdorf, a Nike, a Levis e outras.Ao comprometer-se com prticas de sustentabilidade, desenvol-vendo expertise e defendendo o

design centrado na humanidade, o seu negcio pode destacar-se e estar frente da inevitvel onda de sustentabilidade.As areias do comrcio e da socie-dade esto em mudana e o de-sign tambm deve mudar. A mu-dana para o Design Centrado na Humanidade ser evolutiva, mais uma reinicializao de design do que uma substituio, para que possamos construir sobre as ba-ses e o mpeto que temos atual-mente.Comece por conversar com os clientes, adicionando sustentabi-lidade nos briefings ou transfor-mando o seu oramento de pes-quisa, experincia em espao em branco ou projeto de estimao num Objetivo de Desenvolvimen-to Sustentvel a hora certa para projetar a sustentabilidade. A nossa prxima grande revolu-o no design deve ser centrada na humanidade.

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Portugal est de parabns com a manuteno por mais dez anos da Web Summit. Trata-se dum desafio nico, que tem que assentar numa verdadeira dimenso co-laborativa de mobilizao dos atores da mudana (empres-rios, acadmicos, empreende-dores) para uma ao de base coletiva de reinveno estra-tgica da base competitiva na-cional. Trata-se dum contributo que se pretende possa ter efei-tos de alavancagem na perceo da necessidade de reinventar a economia nacional. Pretende-se consolidar uma ideia de marca, solidificar as bases de um pro-jeto, protagonizar novas solu-es com novas respostas para questes que teimam em ser as mesmas de h muito tempo a esta parte. Com o WebSummit, Portugal consolida uma imagem de referncia no quadro inter-nacional. Portugal tem que saber ler as experincias de sucesso inter-nacionais e potenci-las no futuro. uma ambio funda-mental nesta fase de mudana em tempo de crise. O modelo tradicional de criao de valor mudou por completo e nesta fase crtica da economia portu-guesa a aposta tem que ser cla-ra apoiar novas empresas, de preferncia de base tecnolgica, assentes numa forte articulao com centros de competncia e capazes de ganhar dimenso global. Ganhar o desafio de um Portugal empreendedor em grande medida a demonstra-o da capacidade de uma nova agenda, assente na inovao, conhecimento e criatividade como fatores que fazem a dife-rena, numa ampla base colabo-rativa e participativa. Tudo tem que comear pelo ca-

pital social. Trata-se claramente do vrtice mais decisivo do ca-pital estratgico que importa construir neste novo tempo. O exerccio de maior seletivida-de dos potenciais promotores de projetos e de maior ateno operativa a uma monitoriza-o dos resultados consegui-dos ter que ser acompanhado desta ao global de qualifica-o sustentada da rede de ato-res que compem o quadro de animao social e econmica do territrio. No se realizando por decreto, no restam dvidas que esta ao de competence building de entidades da ad-ministrao pblica central e local, centros de ensino e saber, empresas, associaes e demais protagonistas da sociedade s tem sentido de eficcia se re-sultar dum exerccio de cum-plicidade estratgica entre os diferentes protagonistas. Cabe s empresas o papel cen-tral na criao de riqueza e pro-moo duma cultura sustentada de gerao de valor, numa lgi-ca de articulao permanente com universidades, centros I&D e outros atores relevantes. So por isso as empresas essenciais na tarefa de endogeneizao de ativos de capital empreendedor com efeito social estruturante e a leitura da sua prtica opera-tiva dever constituir um exer-ccio de profunda exigncia em termos de anlise. Tendo sido as empresas um dos atores forte-mente envolvidos nas dinmicas de financiamento comunitrio ao longo destes ltimos vinte anos, ressaltam indcios de d-fice de capital empresarial em muitos dos protagonistas envol-vidos. Endogeneizar dinmicas de inovao proativa em articula-o com o mercado, geradora de novos produtos e servios; re-forar a responsabilidade indi-vidual do empresrio enquanto agente socialmente responsvel pela criao de riqueza; fazer do trabalhador um empreendedor ativo, consciente do seu papel

positivo na organizao; fazer da empresa um espao per-manente de procura da criativi-dade e do valor transacionvel nos mercados internacionais; consolidar uma cultura de coo-perao ativa entre empresas nacionais e internacionais, pe-quenas e grandes so estas as palavras chave de uma nova estratgia para um Portugal em-preendedor!Quando, em 1994, Michael Por-ter elaborou o clebre Relat-rio, encomendado pelo Governo Portugus de ento, o diagns-tico sobre o que fazer e as reas estratgicas de atuao ficaram clarificadas. Mais de vinte anos depois, pouco foi feito, a situa-o competitiva degradou-se em termos globais e Portugal, mais do que nunca, tem pela frente a batalha da mudana estrutural. Assumidas as prio-ridades dum Novo Paradigma de Desenvolvimento para o pas, a aposta numa Agenda de Mu-dana torna-se prioritria. Ou seja, torna-se um imperativo nacional mobilizar um contrato de confiana para o futuro, cen-trado em novas ideias e novas solues, para as quais toda a sociedade civil d um contribu-to ativo. Portugal como economia start up uma resposta aos desa-fios que Porter nos deixou. Pretende-se com esta iniciativa trazer a lume duas ideias cen-trais para uma nova ambio em Portugal profunda renovao organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilizao da inovao como fator de ala-vancagem de criao de valor de mercado. O Start Up Portu-gal assenta a sua base em Cinco Fatores criticos de competiti-vidade instituies abertas e eficientes, talentos e excelncia, novos modelos de negcio e re-des globais, empreendedorismo e capacidade inovadora, tica e sustentabilidade. So eles a base de uma nova aposta estra-tgica para Portugal.

As Lies da Web Summit O Global Entrepreneurship Index de 2018, coloca Portugal na 31 posio entre 137 pases, destacando que no Top 20 deste ranking, esto 10 pases europeus, com os EUA a ocuparem o primeiro lugar e o Canad a 3 posio.Outros pases, como a Espanha (34), Itlia (42) e Grcia (48) perdem posi-es neste ranking para Portugal, em-bora existam ecossistemas bem mais poderosos em Itlia e em Espanha, podendo este resultado ter diversas leituras, entre as quais compararmos a nossa posio com estes dois pases fortemente industrializados, domina-dos por grandes conglomerados indus-triais, o que por si s poderia funcionar como um dinamizador de pequenas in-dustrias que pudessem aproveitar esse efeito de arrastamento de pequenos negcios.O fator cultural importante no desen-volvimento da atitude empreendedora, que deveria comear a ser incentivada desde cedo, ou seja, na escola, onde os jovens poderiam despertar para o que empreender por si, transmitir casos de sucesso e de insucesso, como mo-delos de entendimento de pontos fra-cos, anlises mal efetuadas ou mesmo projetos que nunca deveriam ter nas-cido.Como temos dito por diversas vezes, o empreendedorismo um dos princi-pais motores das economias, da cria-o de emprego e de riqueza.Existem diversos tipos de apoios s atividades empreendedoras, mas o seu desenho e adaptao realidade nacional ainda esto desfasados das reais necessidades dos potenciais em-preendedores, pois, numa grande par-te, estes apoios centram-se em ajudas financeiras atravs de incubadoras ou locais que em certa medida absorvem estes fundos.Existe pois a necessidade de criar mais formas de permitirem que empreen-dedores apresentem as suas ideias de negcio, em certames locais, apoiadas em redes de mentores capazes de ava-liarem esses projetos e uma rede de fi-nanciadores que atue em sintonia para poderem identificar quais os projetos que poderiam ser apoiados logo numa fase ainda embrionria. Ser difcil? Talvez a posio neste ranking melhore rapidamente, ou, que se traduzir num crescimento econmico do pas.

Jorge Oliveira [email protected]

FRANCISCOJAIME QUESADOEconomista e Gestor, Especialista em Inovao e Competitividade

OPINIO EDITORIAL

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A noo de quantidade de informao foi introduzida por Shannon. A quantida-de de informao associada a um sistema com um nico requi-sito funcional, expressa em bit, dada por:

2logI P onde:I quantidade de informao associada a um sistema com um nico requisito funcional, bit;P probabilidade de se satisfa-zer o requisito funcional.

(Ver grfico)

Quando existem n requisitos in-dependentes, o contedo de in-formao dado por:

21

logn

ii

I P

Os problemas de projeto po-dem ter muitas solues acei-tveis. A Teoria Axiomtica de Projeto dota os projetistas com critrios para a avaliao das decises de projeto, com ob-jetivo de eliminar, o mais cedo possvel, as ideias menos feli-zes e fazer com que o trabalho se concentre nas solues mais promissoras.A relao entre os Requisitos Funcionais (RF) e os Parmetros de Projeto (PP) pode ser repre-sentada graficamente atravs de dois fatores importantes que de-terminam a independncia dos RFs: o ngulo (ou ortogonalidade)

entre os PP que determina a sensibilidade dos RF perante os ajustes dos PP;

o maior ou menor alinhamento dos eixos dos PP com os res-

petivos eixos dos RF que deter-mina o grau de independncia dos RF.

A reangularidade mede a ortogo-nalidade entre os PP, enquanto a semangularidade mede o posi-

cionamento angular entre os cor-respondentes eixos de PP e RF. A reangularidade e a semangu-laridade possibilitam a medio quantitativa da independncia funcional.

Fundamentos de Axiomatic DesignParte 6 A Quantidade de Informao Segundo a Teoria Axiomtica de Projeto

HELENA V. G. NAVASProfessora da Universidade Nova de Lisboa, Investigadora do UNIDEMI, Especialista em Inovao Sistemtica e TRIZ

OPINIO

A probabilidade de Cumprimento de um Requisito

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campanhas e outras iniciativas.

Publicaes especializadas Edies tcnicas Formao e eventos

CONHEA A

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REDES SOCIAIS / TECNOLOGIA

Os Estados Unidos tambm tm uma longa histria de im-prensa livre e independente, com organizaes reconheci-das e respeitadas a nvel glo-bal, como o New York Times, Time ou CNN. No entanto, nos ltimos anos os prprios ame-ricanos comearam a perder a confiana nas organizaes de media do seu pas. Indiscuti-velmente inspirados por um presidente que no esconde a sua averso imprensa, a

percentagem de adultos dos EUA com um grande volume de confiana nos meios de comu-nicao sofreu uma queda para uma baixa histrica de 30% em 2016. Enquanto o presidente Trump recentemente renovou a sua denncia dos media como o verdadeiro inimigo do povo, a viso pblica dos meios de comunicao de massa est gradualmente a melhorar a partir do seu ponto mais baixo de 2016.

Confiana dos americanos nos media recuperade uma baixa histrica

A publicao online uma coisa complicada. No importa o quo bom seja o seu contedo, mui-tos editores acham que esto merc do Google e do Facebook, porque tudo o que preciso uma pequena alterao nos al-goritmos para que os editores percam metade do trfego du-rante a noite.Quando o Facebook mudou o seu algoritmo no incio deste

ano, os editores esforaram-se para adaptar a sua estratgia de distribuio de contedo, com o objetivo de recuperar o trfego perdido. H esperana de que todos os editores no estejam dispostos a confiar na boa von-tade dos guardies da Internet, porque um estudo recente mos-tra que existe muita coisa que se pode fazer para direcionar o tr-fego para os seus artigos.

No apenas Search & Social - como os leitores encontram artigos

Atualmente, existe muita dis-cusso no mundo do marketing sobre os Millennials, ou seja, a primeira gerao de nativos di-gitais nascidos entre o incio dos anos 80 e o incio dos anos 2000. Mas enquanto os Millennials, que so frequentemente descritos

como hedonistas e orientados para o consumo, so um grupo interessante a ser alvo, a Gerao X no deve ser esquecida. Afinal, aqueles nascidos entre meados dos anos 60 e incio dos 80 so os que tm o maior rendimento mdio nos Estados Unidos.

O que influencia as decises de compra da Gerao X?

Quando as pessoas pensam na Apple, pensam primeiramente em hardware. O MacBook, o iPod e o iPhone em particular, esses, so os produtos que fizeram da Apple o que ela atualmente: a empresa mais valiosa do mundo.No entanto, nos ltimos anos, ou-tra parte dos negcios da Apple ultrapassou discretamente todos,

exceto um dos itens assinalados. O segmento de servios da Apple respondeu por 37 mil milhes de usd em receita no ano fiscal 2018 da Apple (que terminou a 29 de setembro de 2018), tornando-se o segundo maior contribuinte para as vendas gerais da empresa eo iPhone, que respondeu por 63% das vendas totais.

Para alm do iPhone

http://www.vidaeconomica.pthttps://www.statista.com/chart/16019/traffic-sources-online-publishers/https://www.statista.com/chart/5883/trust-in-mass-media/https://www.statista.com/chart/13710/apple-revenue-by-product-group/https://www.statista.com/chart/15860/generation-x-purchase-influencers/

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REDES SOCIAIS / TECNOLOGIA

O Parlamento Europeu apoiou es-magadoramente uma proibio ge-neralizada de uma gama de plsti-cos de uso nico, num esforo para conter a poluio martima. A pro-posta da diretiva ir proibir itens

como palhinhas de plstico, talhe-res, pratos e cotonetes at 2021 e garantir que 90% das garrafas de plstico sejam recicladas at 2025. Os MPE apoiaram a legislao, com 571 votos, contra 53.

O plstico pode levar 500 anos para se degradar no oceano

Considerando a sua dimenso, no surpresa que o cresci-mento de utilizadores do Face-book tenha diminudo recen-temente. Afinal, a rede social tem quase 2,3 mil milhes de utilizadores ativos mensais en-quanto a Unio Internacional de Telecomunicaes coloca o nmero de utilizadores globais da Internet em cerca de 3,5 mil milhes.

O que realmente prejudica a empresa o facto de as regies mais afetadas pela desacele-rao serem aquelas em que o Facebook gera a maior par-te da sua receita. Nos ltimos doze meses, a rede social pra-ticamente parou de crescer na Amrica do Norte e na Europa, onde gerou 49% e 24% da sua receita total no ltimo trimes-tre, respetivamente.

O crescimento dos utilizadoresdo Facebook

Apesar de divulgar resultados do terceiro trimestre que estavam em grande parte alinhados ou at mesmo acima das expectativas, o preo das aes do Spotify sofreu uma queda de mais de 6%. A que-da foi impulsionada principalmen-te pelo receio de desacelerar o crescimento do utilizador e pelos planos da empresa de acelerar o ritmo de investimento em I&D e Contedo em 2019, o que pro-vavelmente reduziria as margens operacionais no futuro previs-vel.Como todas as empresas de strea-ming, o Spotify enfrenta uma as-

censo em direo rentabilida-de, pois precisa de encontrar uma maneira de maximizar a receita e, em simultneo, manter os cus-tos de aquisio de contedo sob controle. Para cada msica que um utilizador transmita no Spotify, a empresa deve pagar uma certa quantia para a gravadora deten-tora dos direitos daquela msica. Embora a taxa por fluxo individual seja muito pequena (to peque-na que muitos artistas se sentem injustamente tratados), os custos acumulam-se rapidamente quan-do milhes de utilizadores trans-mitem bilies e bilies de msicas.

O Spotify intensifica a batalha contra os custos em royalties

Quando a Nike divulgou uma campanha publicitria com Colin Kaepernick, a face dos protestos do atleta contra a injustia racial nos Estados Unidos, em setem-bro, parecia existir apenas duas possveis reaes. As pessoas ou aplaudiriam a Nike por tomar uma posio de apoio a Kaepernick, que ainda no encontrou uma nova equi-pa na NFL depois de desistir do seu contrato com o San Fran-

cisco 49ers em maro de 2017, ou criticariam a Nike por apoiar algum que, na sua perspetiva, desrespeitou a bandeira ameri-cana e o pessoal militar dos EUA em todo o mundo, ajoelhando--se em protesto durante o hino nacional. Alguns at chegaram a queimar os seus produtos da Nike, no sem compartilhar vdeos nas re-des sociais e jurando nunca mais comprar um produto da Nike.

As marcas devem tomar uma posio?

http://www.vidaeconomica.pthttps://www.statista.com/chart/15891/consumers-influenced-by-their-beliefs/https://www.statista.com/chart/13406/gross-margin-of-spotify-and-netflix/https://www.statista.com/chart/15905/the-estimated-number-of-years-for-selected-items-to-bio-degrade/https://www.statista.com/chart/14867/facebook-user-growth-by-region/

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REDES SOCIAIS / TECNOLOGIA

NOTCIAS

O crescimento econmico sustentvel mais provo-cado por ideias, conheci-mento e capital humano do que pelo capital fsico, como mquinas, edifcios ou terra. As universidades so uma das fontes de ideias e de capital humano. Ns concen-tramo-nos na terceira funo das universidades, junto educao e pesquisa, em particular na trans-

ferncia de conhecimento. A trans-ferncia de conhecimento alta-mente visvel em aglomeraes como o Silicon Valley. Atualmente, muitos pases possuem estrat-gias para aumentar a transferncia de conhecimento como fonte de crescimento econmico sustent-vel.O conhecimento reconhecido por ter o seu impacto potencial

mais forte prximo ao local onde gerado, o que torna uma universi-dade atrativa para a regio em que est localizada. A universidade contribui para o crescimento eco-nmico sustentvel, no apenas pelas despesas associadas ao fun-cionamento da universidade, mas talvez mais pela transferncia de conhecimento, envolvendo, entre outros, parcerias com negcios.

A transferncia de conhecimento no surge sozinha. Requer ao e estratgia por parte da universi-dade, da regio e dos atores locais pblicos ou privados (empresas e organizaes pblicas). Parece que as melhores universidades dos EUA e do Reino Unido so mais proeminentes no apenas em rea-lizar a cooperao com os neg-cios, mas tambm entre si.

Cooperao universitria na transferncia de conhecimento

Midterms: quem est a ganhar a batalha dos media sociais?

Apesar do facto de o Twitter ter perdido 9 milhes de utilizado-res no ltimo trimestre, a reao de Wall Street ao relatrio de ganhos da empresa foi surpreen-dentemente otimista. O preo das aes do Twitter subiu mais de 15%, depois de reportar um cres-cimento de receita melhor do que o esperado e o seu quarto lucro trimestral consecutivo. O Twitter registou um lucro lquido de 789 milhes usd (106 milhes usd ex-

cluindo um crdito fiscal de 683 usd) com receita de 758 milhes usd no trimestre. Os utilizadores ativos mensais da empresa tive-ram uma mdia de 326 milhes, em comparao a 335 milhes no segundo trimestre. O declnio pode ser atribudo, pelo menos em parte, represso da empresa a contas falsas/trolls, que pro-vavelmente o motivo pelo qual os acionistas no reagiram to ne-gativamente como costumavam

Witter perde utilizadores, mas retoma crescimento de receita

As empresas de tecnologia, se-jam start-ups idealistas ou im-prios bilionrios bem estabe-lecidos, geralmente tm aspira-es ambiciosas. Inmeros pro-dutores de aplicativos, produto-res de dispositivos e empresas

de internet planeiam conectar o planeta, ajudar as pessoas a vi-ver vidas mais felizes, mais sau-dveis e mais completas e, por fim, citando o grande Michael Ja-ckson, curar o mundo e torn-lo um lugar melhor.

A tecnologia digital pode tornar o mundo um lugar melhor?

Os media sociais tornaram-se vitais para o sucesso na polti-ca do sculo XXI. Barack Obama e Donald Trump tm algo de importante em comum: as suas estratgias de media social de-sempenharam um papel consi-dervel nas suas vitrias elei-torais. Com as eleies de meio de mandato ainda presentes, os media sociais so, mais uma vez, definido para desempenhar um

papel decisivo na formao do cenrio poltico americano nos prximos anos.

Considerando o quo elevado o valor das apostas online, o The New York Times realizou uma anlise das interaes en-tre o Facebook e o Instagram nos ltimos 30 dias para ver qual o grupo que est a vencer a bata-lha nos medias sociais antes das eleies.

http://www.vidaeconomica.pthttps://www.statista.com/chart/15845/social-media-interactions-ahead-of-the-midterms/https://www.statista.com/chart/9134/twitters-revenue-and-user-growth/https://www.merit.unu.edu/publications/wppdf/2018/wp2018-042.pdfhttps://www.statista.com/chart/15846/ability-of-technology-to-help-solve-the-worlds-biggest-problems/

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NEWSLETTER N. 98 | NOVEMBRO | 2018

As mulheres precisam de de-ter mais poder para aproveita-rem as oportunidades ofereci-das pela transformao digital. Enquanto as economias do G20 tomaram medidas impor-tantes para reduzir as diferen-as de gnero em geral, pre-ciso reagir mais para aumentar a participao de mulheres na economia digital, para que possam contribuir e beneficiar da transformao digital

NOVEMBRO

24International Conference on

Innovation in Social Science, Arts, Education, Economics & Business

Management.(ISSA) Athens, Greece

26Going Green - CARE INNOVATION

2018Viena, Austria

DEZEMBRO

3International Conference on

Research Advancements in Engineering Sciences, Technology and Innovations (RETI-DEC-2018)

Singapura

75th International Conference on Innovation in Science and

TechnologyBarcelona

7Innovation and Technology in

Language TeachingLisboa

7International Conference on

Innovation in Computer Science and Artificial Intelligence

Barcelona

7International Conference on

Innovation in Renewable Energy and PowerBarcelona

7International Conference on

Innovation in Bioinformatics and Biomedical Engineering

Barcelona

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AGENDA DE EVENTOSNOTCIAS

ISPIM CONNECTS FUKUOKACreating connections between people and organisations who are passionate

about Innovation Management

2-5 DECEMBER 2018 - Fukuoka, Japan

https://www.ispim-connects-fukuoka.com/

Transpondo a diviso digital de gnero

(Reuters) - Pelo quarto ano con-secutivo, a Stanford University est no topo da classificao da Reuters das Universidades mais Inovadoras do Mundo, uma lis-ta que identifica e classifica as instituies de ensino que mais contribuem para a cincia, cria-o de novas tecnologias e for-talecer novos mercados e inds-trias.Enquanto algumas escolas do Reino Unido e da sia subiram, as universidades americanas continuam a dominar o topo da classificao da Reuters. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts, por exemplo, ocupa o segundo lugar na lis-ta, e a Universidade de Har-vard surge em terceiro lugar, posicionando 2018 no quarto ano consecutivo em que essas

universidades ocuparam esses lugares exatos. A Universidade da Pensilvnia ficou em quarto lugar pelo se-gundo ano consecutivo, e a Uni-versidade de Washington est a dois lugares para completar os cinco primeiros. O sistema da Universidade do Texas ficou em sexto lugar. A KU Leuven, da Blgica, classi-ficada como a n 7, a univer-sidade mais bem classificada fora dos EUA, seguida pelo Im-perial College London (n 8), pela Universidade da Carolina do Norte Chapel Hill (n 9) e pela Vanderbilt University (n 10). No geral, oito das 10 universi-dades mais bem classificadas do ano passado permaneceram entre as 10 melhores.

Top 100 da Reuters: as universidades mais inovadoras do mundo - 2018

BRIDGING THE DIGITAL GENDER DIVIDEINCLUDE, UPSKILL,

INNOVATE

Top 10 da Reuters: as universidades mais

inovadoras do mundo1. Stanford University (VS)2. Massachusetts Institute

of Technology - MIT (VS)3. Harvard University (VS)4. University of

Pennsylvania (VS)5. University of

Washington (VS)6. University of Texas

System (VS)7. KU Leuven (Belgium)8. Imperial College

London (UK)9. University of North

Carolina Chapel Hill (VS)

10. Vanderbilt University (VS)

http://www.vidaeconomica.pthttp://www.oecd.org/going-digital/bridging-the-digital-gender-divide.pdf?utm_source=Adestra&utm_medium=email&utm_content=AI%2C%20policy%2C%20publication%2C%20artificial%20intelligence%2C%20gender%2C%20digital%20divide%2C%20women%20in%20tech&utm_campaign=November%20-%20Women%20in%20Tech&utm_term=demohttp://cies.education/conferences/greece2018-november-event/http://ci2018.care-electronics.net/http://aniceas.com/conferences/reti-dec-2018/http://www.istconf.orghttps://elonuab2018.wordpress.com/ev/http://www.icaiconf.orghttp://www.icirep.orghttp://www.icibbe.orgmailto:mailto:jorgeteixeira%40vidaeconomica.pt?subject=Contactohttps://www.ispim-connects-fukuoka.com/https://www.reuters.com/article/us-amers-reuters-ranking-innovative-univ/reuters-top-100-the-worlds-most-innovative-universities-2018-idUSKCN1ML0AZ

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NEWSLETTER N. 98 | NOVEMBRO | 2018

Se o sonho comanda a vida, porque no a inovao coman-dar o dia a dia das empresas? H muito que a inovao deixou de ser uma possbilidade apenas acessvel a grandes empresas, para se tornar uma exigncia para todas as que queiram afir-mar-se competitivas nos seus setores de atividade. Hoje, in-dependemente da dimenso da empresa, o que expetvel e desejvel que a inovao seja uma realidade desde o momen-to da fundao at maturida-de, porque inovar uma forma de de se afirmar pela diferen-ciao. Em mercados abertos e globais, as empresas captam a ateno do seu pblico alvo, isto , concorrem entre si em funo de oferecerem produtos ou servios a um menor preo, ou, em funo de se diferencia-rem dos demais por algo sufi-

cientemente distintitvo e atrati-vo que justifique que o cliente os escolha em vez dos outros, do vizinho da porta ao lado.A inovao no se esgota, nem pode esgotar-se, apenas nos produtos e servios colocados disposio dos interessados. A inovao pode, e deve ser, so-bretudo, um modo de fazer dife-rente um determinado processo ou operao. Fazer diferente porque mais rpido. Fazer dife-

rente porque mais barato. Fazer diferente porque mais eficien-te. S inovando se consegue competir de forma sustentvel. Quando a escala passa a ser a do mundo, ento comea-se a falar de sobrevivncia. Certa-mente que quem no inovar, ou relegar para um plano secund-rio, dificilmente estar c para contar e fazer histria.Um nmero cada vez maior de empresas j tem bem enrazada

a relevncia e importncia do tema inovao. Todavia, e no raras vezes, a discusso centra--se mais no tipo (produto, pro-cesso, etc.) e grau (radical ou incremental) de inovao mais adequado. Sendo certo que to-dos podem ser importantes e muitas vezes complementares, a inovao mais radical, como a de base cientfica e tecnol-gica, a que permite criar van-tagens mais diferenciadoras e duradouras, embora tambm seja a mais difcil e arriscada. As estratgias de inovao aberta (como a cooperao entre em-presas e outras entidades) e a internacionalizao so funda-mentais, nomeadamente, para reduzir e partilhar riscos e cus-tos associados diversos aos in-vestimentos.

FICHA TCNICA:Coordenador: Jorge Oliveira TeixeiraColaboraram neste nmero: Praveen Gupta, Helena Navas, Jaime Quesado e Lus ArcherTraduo: Snia Santos | Paginao: Flvia Leito | Vida EconmicaContacto: [email protected]

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ndice de Captulos:1. Por qu buscar nuevas maneras de solucionar problemas?2. La construccin de un nuevo modelo de resolucin : del problema

al resultado final ideal.3. El compromiso tras el problema.4. Del compromiso a la contradiccin inherente.5. Bsqueda de recursos invisibles.6. Lo imposible a menudo es posible: cmo incrementar la idealidad

del sistema.7. Cmo separar el grano de la paja: una herramienta sencilla y eficaz

para la evaluacin de soluciones.8. El enriquecimiento del modelo de resolucin de problemas.9. Patrones: poderosas herramientas para el desarrollo del sistema.10. Los principios de innovacin: 40 maneras de dar con la solucin

correcta.11. Evaluacin del modelo de resolucin de problemas.12. Cmo mejorar el negocio con TRIZ.13. Usar TRIZ con la Teora de las Limitaciones.14. Usar TRIZ con Seis Sigma y otros sistemas de mejora de la calidad.15. Sntesis de la resolucin creativa de problemas.16. Manos a la obra.

Lus Archer [email protected]

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Uma histria que desafia a crena de que apenas as grandes empresas conseguem atrair e reter o melhor talento.

Cada empresa nica, e deve identificar os seus fatores diferenciadores que lhe permitam criar a melhor proposta de valor para competir na atrao do talento.

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