dificuldade no acesso ao crédito pode causar reflexos...

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 25 | 01 DE JUNHO DE 2010 editorial Um ano de Incentivos A Newsletter Incentivos aca- bou de celebrar o seu primeiro aniversário. No dia 25 de Maio de 2009 ini- ciámos o nosso percurso, tendo sempre presente a preocupa- ção de oferecer a todos quan- tos nos seguem uma informa- ção rigorosa e, na medida do possível, clara e acessível. Numa altura em que atraves- samos uma grave crise econó- mica e financeira, os sistemas de apoio e de incentivo dis- poníveis para o tecido empre- sarial e, em particular, para as PME, poderão assumir um pa- pel crucial na alavancagem do tão ansiado crescimento eco- nómico. Assim haja vontade e determinação, quer por parte dos responsáveis políticos, quer também dos nossos em- presários e empreendedores. Da nossa parte, temos feito eco dos principais apoios públicos e comunitários nos diversos sec- tores da economia, procurando que os nossos leitores se mante- nham sempre actualizados. Convictos de que este nosso pequeno contributo não seria possível sem o INCENTIVO de todos quantos nos seguem, renovamos aqui o desejo de continuar a contar consigo. Continuação de Bons Projec- tos, na nossa companhia. Tiago Cabral Municípios e microcrédito social no centro de nova fase do Finicia Os municípios e as comunidades intermunicipais passarão a ser interlo- cutores centrais no desenvolvimento da estratégia de fomento ao em- preendedorismo do Finicia, programa de financiamento do arranque de novas empresas do IAPMEI. O empreendedorismo de base local permitirá “criar redes locais que pos- sam elaborar mapas de oportunidade de negócio, capacitação e assis- tência técnica para execução dos planos de negócio, apoio na procura de financiamento e acompanhamento durante os primeiros anos”, afirma, em entrevista à “Vida Económica”, Rita Seabra, gestora do programa Finicia. Os “problemas de financiamento” verificados são contrariados, na região Norte, pela “aposta” feita pela CCDRN. Desta forma, está já no terreno, até 21 de Julho, o projecto para a capacitação institucional (com financiamen- to até 80% através do PO regional), sendo que a verba total a aplicar no pro- jecto “dependerá da vontade dos parceiros e do financiamento necessário”. Uma ambição de Rita Seabra é colocar no terreno um vasto programa de financiamento “para públicos mais desfavorecidos, pois a primeira fase foi pensada para públicos qualificados”. Desta forma, o IAPMEI tem vindo a trabalhar, juntamente com o Ministério do Trabalho e Segurança Social, no fomento do microcrédito social. incentivos às empresas no COMPETE apresentam, a 15 de Maio, uma taxa de execução (pagamentos às em- presas/total do orçamento 2007-13) de 23%. Estamos, portanto, com taxas de execução muito mais elevadas do que as que algumas pessoas menos informadas têm apontado. “Só uma pessoa muito distante da realidade empresa- rial é que afirmaria que o actual contexto económico internacional e interno não tem reflexos negativos na concretização de investimentos empresariais”, diz Nel- son de Souza, gestor do COMPETE (Programa Opera- cional Factores de Competitividade). Em entrevista à “Vida Económica”, o mesmo responsável reconhece que, “mais do que o agravamento da carga fiscal, pre- ocupa-nos a dificuldade de acesso ao crédito e o seu custo”. Vida Económica - Considera que as recentes medidas, relacionadas com o aumento da carga fiscal junto das empresas, podem fazer agravar, ainda mais, a taxa de execução do QREN, no que concerne ao COMPETE? Nelson de Souza - Permita-me rebater o pressuposto da sua pergunta de que a taxa de execução seria bai- xa. A taxa de execução do COMPETE é a mais alta do FEDER em Portugal. Mais em concreto, os sistemas de nelson de souza, gestor do compete, afirma Dificuldade no acesso ao crédito pode causar reflexos negativos no QREN Índice SI Qualificação de PME ...............2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 Perguntas & Respostas ............. 8 Legislação...................................... 8 Indicadores Conjunturais ........ 9 Ver artigo completo Ver artigo completo Programa Qualificação- Emprego amplia âmbito de aplicação De acordo com portaria recente- mente publicada no Diário da Re- pública, o Programa Qualificação- Emprego, bem como as respectivas normas procedimentais de funcio- namento, passou a ser aplicado às empresas, trabalhadores e activos desempregados que integrem os sectores da metalurgia e metalo- mecânica, da construção civil e da cerâmica. Pretendendo-se facilitar o acesso dos trabalhadores com contrato de trabalho intermitente à oferta de formação disponível, vem a nova portaria abranger as empresas e os trabalhadores com vínculo à empresa em regime de trabalho intermitente. Ver artigo completo

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 25 | 01 DE JUNHO DE 2010

editorial

Um ano de Incentivos

A Newsletter Incentivos aca-bou de celebrar o seu primeiro aniversário.

No dia 25 de Maio de 2009 ini-ciámos o nosso percurso, tendo sempre presente a preocupa-ção de oferecer a todos quan-tos nos seguem uma informa-ção rigorosa e, na medida do possível, clara e acessível.

Numa altura em que atraves-samos uma grave crise econó-mica e financeira, os sistemas de apoio e de incentivo dis-poníveis para o tecido empre-sarial e, em particular, para as PME, poderão assumir um pa-pel crucial na alavancagem do tão ansiado crescimento eco-nómico. Assim haja vontade e determinação, quer por parte dos responsáveis políticos, quer também dos nossos em-presários e empreendedores.

Da nossa parte, temos feito eco dos principais apoios públicos e comunitários nos diversos sec-tores da economia, procurando que os nossos leitores se mante-nham sempre actualizados.

Convictos de que este nosso pequeno contributo não seria possível sem o INCENTIVO de todos quantos nos seguem, renovamos aqui o desejo de continuar a contar consigo.

Continuação de Bons Projec-tos, na nossa companhia.

Tiago Cabral

Municípios e microcrédito social no centro de nova fase do Finicia

Os municípios e as comunidades intermunicipais passarão a ser interlo-cutores centrais no desenvolvimento da estratégia de fomento ao em-preendedorismo do Finicia, programa de financiamento do arranque de novas empresas do IAPMEI.

O empreendedorismo de base local permitirá “criar redes locais que pos-sam elaborar mapas de oportunidade de negócio, capacitação e assis-tência técnica para execução dos planos de negócio, apoio na procura de financiamento e acompanhamento durante os primeiros anos”, afirma, em entrevista à “Vida Económica”, Rita Seabra, gestora do programa Finicia.

Os “problemas de financiamento” verificados são contrariados, na região Norte, pela “aposta” feita pela CCDRN. Desta forma, está já no terreno, até 21 de Julho, o projecto para a capacitação institucional (com financiamen-to até 80% através do PO regional), sendo que a verba total a aplicar no pro-jecto “dependerá da vontade dos parceiros e do financiamento necessário”.

Uma ambição de Rita Seabra é colocar no terreno um vasto programa de financiamento “para públicos mais desfavorecidos, pois a primeira fase foi pensada para públicos qualificados”. Desta forma, o IAPMEI tem vindo a trabalhar, juntamente com o Ministério do Trabalho e Segurança Social, no fomento do microcrédito social.

incentivos às empresas no COMPETE apresentam, a 15 de Maio, uma taxa de execução (pagamentos às em-presas/total do orçamento 2007-13) de 23%. Estamos, portanto, com taxas de execução muito mais elevadas do que as que algumas pessoas menos informadas têm apontado.

“Só uma pessoa muito distante da realidade empresa-rial é que afirmaria que o actual contexto económico internacional e interno não tem reflexos negativos na concretização de investimentos empresariais”, diz Nel-son de Souza, gestor do COMPETE (Programa Opera-cional Factores de Competitividade). Em entrevista à “Vida Económica”, o mesmo responsável reconhece que, “mais do que o agravamento da carga fiscal, pre-ocupa-nos a dificuldade de acesso ao crédito e o seu custo”.

Vida Económica - Considera que as recentes medidas, relacionadas com o aumento da carga fiscal junto das empresas, podem fazer agravar, ainda mais, a taxa de execução do QREN, no que concerne ao COMPETE?

Nelson de Souza - Permita-me rebater o pressuposto da sua pergunta de que a taxa de execução seria bai-xa. A taxa de execução do COMPETE é a mais alta do FEDER em Portugal. Mais em concreto, os sistemas de

nelson de souza, gestor do compete, afirma

Dificuldade no acesso ao crédito pode causar reflexos negativos no QREN

Índice

SI Qualificação de PME ...............2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 7

Perguntas & Respostas ............. 8

Legislação ...................................... 8

Indicadores Conjunturais ........ 9

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Programa Qualificação-Emprego amplia âmbito de aplicação

De acordo com portaria recente-mente publicada no Diário da Re-pública, o Programa Qualificação-Emprego, bem como as respectivas normas procedimentais de funcio-namento, passou a ser aplicado às empresas, trabalhadores e activos desempregados que integrem os sectores da metalurgia e metalo-mecânica, da construção civil e da cerâmica.

Pretendendo-se facilitar o acesso dos trabalhadores com contrato de trabalho intermitente à oferta de formação disponível, vem a nova portaria abranger as empresas e os trabalhadores com vínculo à empresa em regime de trabalho intermitente.

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

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- Estabelecimentos hoteleiros (CAE 551);- Turismo em espaço rural (CAE 55202).

Podem ainda ser apoiados projectos de outros sectores de actividade que demonstrem alto perfil exportador ou que se enquadrem numa EEC/clus-ter reconhecida.

Elegibilidade de DespesasAs despesas em formação de recursos humanos, elegíveis nas condições definidas no Regulamento Específico dos Apoios à Formação Profissional, não poderão representar mais do que 30% das despesas elegíveis totais do projecto.

As despesas relacionadas com a instalação de sistemas energéticos de produção de energia cuja energia produzida se destine à venda total ou parcial à rede pública (incluindo os sistemas de micro-geração), não são consideradas elegíveis no âmbito do presente concurso.

Âmbito Territorial e Dotação OrçamentalO concurso abrange todas as regiões NUTS II do Continente à excepção da região NUTS II de Lisboa.

A dotação orçamental global afecta ao presente concurso é de 41 milhões de euros, sendo 14.200 de dotação geral e 26.800 destinado à implemen-tação das EEC reconhecidas como Pólos de Competitividade e Tecnologia e Outros Clusters.

Prazo de candidaturaAs candidaturas podem ser apresentadas até ao próximo dia 18 de Junho de 2010.

A decisão sobre as mesmas deverá ser comunicada aos promotores até ao dia 10 de Setembro de 2010.

Está a decorrer desde o dia 12 de Maio o período para apresentação de candidaturas ao Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, quer na modalidade de projecto conjunto, quer na de projecto individual e de cooperação.

O concurso para projectos individuais e de cooperação apresenta as se-guintes características fundamentais:

Objectivos e PrioridadesOs projectos candidatos deverão visar a promoção da competitividade das PME através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacida-de de resposta e presença activa no mercado global, através da utilização de factores dinâmicos da competitividade.

As duas prioridades estratégicas do concurso são a intervenção em activi-dades transaccionáveis através de projectos que favoreçam a internaciona-lização das PME e o desenvolvimento de projectos coerentes com Estraté-gias de Eficiência Colectiva (EEC) de Pólos de Competitividade e Tecnologia e de Clusters.

Os critérios que definem as condições para a avaliação da inserção do projecto em EEC, nomeadamente ao nível da região, tipologia de investi-mento e sectores de actividade, constam dos referenciais “Enquadramento Sectorial e Territorial” e ”Tipologias de Investimento Elegíveis” que podem ser consultados através dos links em baixo.

Tipologias de InvestimentoSão susceptíveis de apoio as seguintes tipologias de investimento em fac-tores dinâmicos da competitividade:- Propriedade industrial- Criação, moda & design- Desenvolvimento e engenharia de produtos, serviços e processos- Organização e gestão e tecnologias de informação e comunicação (TIC)- Qualidade- Ambiente- Inovação- Diversificação e eficiência energética- Economia digital- Comercialização e marketing- Internacionalização- Responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho- Igualdade de oportunidades

Actividades elegíveisNo que respeita à dotação geral, são apoiadas:- Indústrias transformadoras (CAE 10 a 32);- Transportes rodoviários de bens (CAE 494);- Armazenagem e actividades auxiliares de transportes (CAE 52);

SI QUALIFICAÇÃO DE PME: Projectos Individuais e de Cooperação

TIPOLOGIA DOS PROJECTOSNATUREZA, LIMITES E TAXA

BASE MÁXIMA DE INCENTIVOMAJORAÇÕES

Individualapresentado a título individual por uma PME

Projecto de cooperaçãoapresentado por uma PME ou consórcio liderado por PME, que resulte de uma acção de cooperação interempresarial

Natureza:Incentivo não reembolsável

Limite:Até € 400.000 por projecto

Tx Base Máxima:40%

“Tipo de empresa”:5 %, a atribuir a pequenas empresas;

“Tipo de despesa” (só aplicável a determinadas despesas):- 5% para médias empresas;- 10% para pequenas empresas (cumulável com a majoração “tipo de empresa”)

“Tipo de estratégia”5%, a atribuir quando os projectos se inserirem em EEC

Referencial – Mérito do Projecto

Aviso de Abertura

Tipologias de Investimento Elegíveis

Enquadramento Sectorial e Territorial

Protocolo articulação FEDER e FEADER

Enquadramento das EEC

Regulamento Específico – Formação Profissional

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

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Dicas & Conselhos

PME INVESTE V

Sou proprietário de uma empresa de transformação de pedra de média dimensão e pretendo realizar um investimento em equipamentos e fundo de maneio, no valor total de 700 000 euros. No entanto, tenho em dívida à Segurança Social 300 000 euros.

Que apoios poderei obter?

RESPOSTA

A CAE da sua empresa é enqua-drável na Linha de Crédito PME INVESTE V, cujas candidaturas se encontram abertas. Através desta linha de crédito poderá obter um financiamento com taxa de juro bonificada para a realização de in-vestimento em capital fixo e/ou em fundo de maneio.

Sendo uma média empresa, apenas pode candidatar-se à Linha Geral, que tem como montante máximo de financiamento 1 000 000 euros ou 1 500 000 euros, caso seja PME Líder. Este financiamento tem um prazo de 6 anos com até um ano de carência de capital e taxa de juro igual à Euribor a 3 meses acrescida de 1,75%.

As condições de acesso incluem uma situação líquida positiva no último balanço aprovado, a não existência de incidentes não justi-ficados nem incumprimentos junto da Banca e não estar em classe de rejeição de risco de crédito. Deverá, ainda, possuir situação regulariza-da face ao Fisco e à Segurança So-cial à data da contratação.

De realçar que, à data da candidatu-ra, poderá estar em incumprimento para com a Segurança Social e que parte do montante a receber com esta linha de crédito poderá ser utilizada para regularização dessa dívida, até ao montante máximo de 30% do financiamento. Assim, para um financiamento de 700 000 euros, apenas poderá utilizar 210 000 eu-ros (30%) para pagamento de dívida contraída junto do sistema financei-ro, nos 3 meses anteriores à candida-tura, para regularização de dívidas face à Segurança Social. Isto significa que é necessário existir um financia-mento intercalar para ser possível li-quidar as dívidas à Segurança Social. Neste caso, os restantes 90 000 euros em dívida deverão ser regularizados até à data da contratação.

Para a realização desta operação de financiamento é exigida uma ga-rantia mútua, prestada pelo Siste-ma de Garantia Mútua, a qual está isenta de comissões de garantia. Esta garantia mútua cobre até 50% do capital deste financiamento ou até 65%, se a sua empresa nunca tiver beneficiado de qualquer ope-ração no âmbito das anteriores Li-nhas PME INVESTE.

Enquadrando-se na Linha Geral, a sua empresa pode apresentar mais do que uma candidatura, desde que em instituições bancárias dis-tintas, ou até 2 candidaturas na mesma instituição bancária, des-de que uma das candidaturas se destine a financiamento bancário de médio/longo prazo e a outra a locação financeira. O montante das várias candidaturas não pode exce-der 1 000 000 euros.Outras vantagens:- Isenção de comissões e taxas

por parte do Banco e do Siste-ma de Garantia Mútua, excepto custos e encargos associados à contratação do financiamento, à avaliação de imóveis, registos e escrituras, impostos ou taxas e despesas similares;

- Isenção de comissão por parte do Banco em caso de reembolso antecipado.

No entanto, é de realçar que não é possível alterar as condições do financiamento (prazo, reembolso) durante a vigência do contrato.

Colaboração:www.sibec.pt - [email protected].: 228348500

CONCURSOSSI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOProjectos Conjuntos

(Internacionalização)12/05/2010 a 18/06/2010

Referencial – Mérito do Projecto

Enquadramento Sectorial e Territorial

Enquadramento das EEC

Protocolo articulação FEDER e FEADER

Regulamento Específico – Formação Profissional

SISTEMA DE APOIO A ENTIDADES DO SISTEMA

CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL

AVISOProdução de Conteúdos

para Divulgação Científica e Tecnológica nos Média

01/04/2010 a 21/06/2010

Alteração (prorrogação do prazo)

PRODER

AVISOConservação e

Melhoramento dos Recursos Genéticos -

Componente Vegetal05/04/2010 a 25/06/2010

(17 horas)

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

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PORTA 65 TEM NOVAS REGRAS DESDE 22 DE MAIO

Na sequência das mais recentes alte-rações ao programa de apoio finan-ceiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens, foi publicada no Diário da República nova regulamentação do mesmo, a vigorar desde 22 de Maio.

A portaria aprovada pelo Governo regula o montante correspondente à renda máxima admitida na zona em que se localiza a habitação, cujo valor a renda mensal proposta pe-los agregados jovens não pode ul-trapassar, para efeitos de acesso ao apoio financeiro.

Encontra-se definido na mesma portaria o método de cálculo do valor de apoio à renda ao longo dos 36 meses, tendo em conside-ração os critérios de hierarquização relacionados com a dimensão e composição do agregado familiar, a proporcionalidade da taxa de esforço e da renda e o rendimento mensal dos agregados.

Deve ter-se presente que, excep-cionalmente, o período de can-didatura ao Programa do mês de Abril decorre entre os dias 24 de Maio e 23 de Junho.

Notícias

O Governo procedeu ao reforço das entidades beneficiárias da medida INOV-Social, passando a aplicar-se às instituições que promovam a me-diação sócio-cultural e a inclusão e combatam a pobreza e a exclusão social.

Nos termos das alterações ao Regulamento da medida INOV-Social, são entidades beneficiárias, para além das inicialmente previstas: as coope-rativas em geral, as escolas públicas e privadas, os centros de formação profissional, com excepção daqueles que correspondam a centros de formação de gestão directa ou participada do Instituto do Emprego e Formação Profissional, as organizações não governamentais e as empre-sas cuja actividade se integre nas áreas da mediação sócio-cultural, da promoção da inclusão e do combate à pobreza e à exclusão social.

Por seu lado, foram alargadas as áreas de qualificação superior dos jo-vens destinatários, bem como o número máximo de estagiários a selec-cionar anualmente, que passa de 1000 para 1500.

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INOV-SOCIAL AUMENTA UNIVERSO DE BENEFICIÁRIOS ALTERADO O

REGULAMENTO DO “SAFPRI”

Foi aprovada dia 11 de Maio a alteração ao regulamento específico do “Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI)” por deliberação da Comissão Ministerial de Coordenação do Programa Operacio-nal Factores de Competitividade e dos Programas Operacionais Regionais do Continente O novo regulamento entrou em vigor no dia 12 de Maio.

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BREVES

FORMAÇÃO PARA EMPRESÁRIOS: AIP E CAP

Estão abertas as candidaturas à ini-ciativa “Formação para Empresários”, no âmbito do Programa de Formação-Acção para PME do Programa Opera-cional Potencial Humano (POPH), pro-movido pela AIP - Associação Industrial Portuguesa e a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal.O prazo para apresentação de can-didaturas termina dia 2 de Junho, no caso da acção promovida pela AIP, e 4 de Junho, no caso da CAP.

AIP - Formação para empresários

Programa de candidaturas

CAP - Formação para empresários

Programa de candidaturas

COMBATE À EROSÃO E DEFESA COSTEIRA

Estão abertas as candidaturas no âm-bito do POVT (Programa Operacional Temático Valorização do Território) para o domínio “Combate à Erosão e Defesa Costeira”. O período para apresentação de can-didaturas decorre até as 18 horas do próximo dia 30 de Junho.

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ESOF2010 - FÓRUM EUROPEU DA CIÊNCIAEncontros bilaterais para formação de consórcios para projectos europeus

AGENDA

O ESOF2010 Speed Dating é um brokerage multi-sectorial organizado durante o Euroscience Open Forum, um encontro bianual dedicado à investigação e inovação.

O principal objectivo é encorajar a criação de consórcios para projectos co-financiados pelo 7º Programa Qua-dro (FP7), a principal fonte de financiamento de actividades de investigação e desenvolvimento na Europa.

O evento é uma oportunidade única para empresas, centros de investigação e universidades criarem oportu-nidades de cooperação através de reuniões bilaterais pré agendadas e desta forma encontrarem potenciais parceiros para projectos de investigação, acordos de cooperação e transferência de tecnologia.

O evento decorre no dia 6 de Julho em Turim e é organizado pela Enterprise Europe Network.

A participação no speed dating é gratuita e inclui uma entrada para o evento ESOF - European Open Forum no dia do brokerage.

Data: 6 de Julho 2010Local: Turim, ItáliaSubmissão de perfis: até 7 de Junho 2010

Registo: www.b2match.com/esof2010Mais informações: Alexandre Ulisses, Carina Araújo ([email protected]); Enterprise Europe Network –Portugal Tel.:22616 7820

Fonte: www.adi.pt

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

Página 5

O Instituto Ideia Atlântico arran-cou em Maio com o projecto Em-preendeTEC.

Segundo o comunicado de im-prensa, a iniciativa visa capacitar e formar mulheres que preten-dam criar o seu negócio, sendo um programa integrado que compreende formação, apoio de consultoria e criação de rede

para as empresas constituídas pelas mulheres.

O programa, que decorre em Lis-boa, pretende criar pelo menos 10 novas empresas lideradas por mulheres.

O projecto EmpreendeTEC des-tina-se a mulheres que tenham interesse em criar o seu próprio negócio, emprego ou empresa.

CAPITAL DE RISCO CRESCE 14% EM PORTUGAL

A actividade de capital de risco em Portugal teve um crescimento de 13,7%, quando comparado com números do período homólogo. O valor total investido, neste âmbito, é de 303,4 milhões de euros. Os dados são da Associação Portuguesa de Capital de Risco e de Desen-volvimento (APCRI).

Na apresentação dos resultados à comunicação social, o presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco e de Desenvolvimento (APCRI), foi claro: à semelhança de 2008, o ano de 2009 foi um ano particularmente difícil para o sector financeiro e para a actividade de capital de risco.

Segundo Paulo Caetano, “o primeiro trimestre foi especialmente com-plexo, devido ao prolongamento da fase aguda da crise financeira, contudo, a intervenção do Estado, as actuações de política monetária não convencionais e a revisão do quadro regulamentar e dos mecanis-mos de supervisão, contribuíram para o restabelecimento progressivo da confiança dos agentes económicos ao longo do ano”.

Em termos sectoriais, as Ciências da Vida estiveram em destaque no que diz respeito ao investimento concretizado pelo capital de risco em 2009. Enquanto em 2008 foram investidos 168 mil euros, o ano transac-to apresentou um total investido na ordem dos 107 milhões de euros.

Em contrapartida, a área da Energia e Ambiente, alvo de um investi-mento em 2008 de 145,515 milhões de euros, sofreu um decréscimo de 83,6% em 2009.

A APCRI realçou que “87% dos investimentos executados em Portugal em 2009 são de origem doméstica”.

Notícias

O presidente do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), Luís Filipe Costa, afirmou a passada semana que dentro de “alguns dias” deverá “rearrancar uma extensão” da medida de apoio às pequenas e médias empresas, no âmbito do PME Investe V, dado que os valores do plafond previsto, lançado no início de Abril, “foram atingidos no final da semana passada”. O montante disponível na nova linha de apoio deverá, segundo tudo indica, ser de “valor seme-lhante” aos 750 milhões de euros da linha anterior.

Relativamente a possíveis alterações, ainda em estudo, o presidente do IAPMEI adiantou que estas serão, “provavelmente, a nível da taxa de juro” e no sentido de “reduzir um pouco o esforço do Estado na bonificação”. Contudo, estas serão feitas “sem alterar o que é essencial, que é garantir o acesso das PME ao crédito através da partilha de risco entre os bancos e o sistema nacional de garantia mútua”, assegurou Luís Filipe Costa.

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O vice-presidente da Federação Na-cional de Associações de Business Angels (FNABA) e administrador da DNA Cascais, Paulo Andrez, foi nomeado vice-presidente da As-sociação Europeia de Business An-gels (EBAN). É a primeira vez que um português é seleccionado para a estrutura dirigente daquele orga-nismo internacional, o que poderá contribuir para alargar o acesso a financiamento internacional para os promotores portugueses, através de

uma rede com mais de 20 mil inves-tidores europeus. Ao mesmo tem-po, é dada a possibilidade de aceder a fundos de co-investimento com Business Angels a nível europeu. Em entrevista à “Vida Económica”, Paulo Andrez faz ainda o balanço da con-tratualização do fundo de co-inves-timento com Business Angels criado no âmbito do Compete, que poderá levar a um total de investimento de 43 milhões de euros e à criação de 220 novas empresas.

VERBA DO PME INVESTE V ESGOTOU E VAI SER REFORÇADA

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BUSINESS ANGELS JÁ SÃO UMA “OPÇÃO NATURAL” NO INVESTIMENTO PARA EMPREENDEDORESConsidera Paulo Andrez, nomeado vice-presidente da Associação Europeia de Business Angels (EBAN)

PROGRAMA DA IDEIA ATLÂNTICO APOIA MULHERES EMPREENDEDORAS

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

Página 6

Notícias

PÓLO “PORTUGAL FOODS” QUER AGÊNCIA PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO DO AGRO-ALIMENTAR

O objectivo é criar uma estrutura da qual o Estado deve ser “accionista minoritário”, mas que deve contar, acima de tudo, com a “participação, accionista ou sob a forma de elementos activos de um órgão consultivo, dos subsectores e instituições mais relevantes do agro-alimentar” por-tuguês. É o caso da FIPA, ANIL, ViniPortugal, AICEP, COTEC, das direcções regionais, CCDR, entre outras, disse João Miranda à “Vida Económica”.

Em declarações à VE no regresso de uma visita, em representação do Pólo, à Feira Internacional de Agricultura de Novi Sad, na Sérvia, João Miranda, presidente do Pólo, explicou que o organismo que dirige é hoje “apontado como um dos bons exemplos de organização e funcio-namento entre os pólos e clusters”.

“Prova disso”, diz, é o facto de terem “conseguido por várias vezes colocar o agro-alimentar na agenda política”, inclusive em eventos internacio-nais ao mais alto nível - em França, com o Primeiro-Ministro, e na Sérvia, com o ministro da Agricultura, no mês de Maio -, nas quais o “Portugal Foods” se tem afirmado como “marca aglutinadora do agro-alimentar português”. Aliás, o convite acabado de formular pelo governo sérvio para que Portugal seja o “partner” na edição de 2011 da feira da agricul-tura e agro-alimentar naquele país “demonstra a confiança nas nossas estruturas, bem como o reconhecimento do ‘Portugal Foods’ como orga-nização que tem vindo a trabalhar este mercado” dos balcãs.

A linha de crédito concessional cria-da em 2004 entre Portugal e Mar-rocos, no valor de 200 milhões de euros, “tem sido um caso de sucesso notável”, encontrando-se “pratica-mente esgotada”. E já está prevista a sua duplicação para 400 milhões, o que deverá suceder já em Junho, na próxima cimeira luso-marroquina a ter lugar em Marraquexe, um evento que “será um momento de extrema importância a nível das relações eco-nómicas bilaterais”.

Em entrevista à “Vida Económica” à margem de um seminário “ABC Mercados” da AICEP dedicado a Mar-rocos e Argélia, Eduardo Henriques, conselheiro económico e comercial da Agência portuguesa para o Inves-timento em Marrocos, revelou que,

com esta linha concessional, já foram “financiados 12 projectos de grande relevo adjudicados a empresas por-tuguesas, em áreas como os cami-nhos-de-ferro ou as auto-estradas”.

A linha de crédito, lembrou Eduardo Henriques, é um “financiamento em condições muito favoráveis conce-dido aos donos de obra” marroqui-nos, e “constitui uma vantagem adi-cional para as empresas portugue-sas”, que, até ao momento, “já par-ticipam em concursos que têm sido determinantes para que as mesmas tenham ganho, desde 2007, obras públicas e privadas num valor supe-rior a 1000 milhões de euros”, nota o responsável da AICEP.

Ver artigo completo

BRASIL PROCURA INVESTIMENTO PORTUGUÊS

A Agência de Promoção de Investimento do Estado de São Paulo, no Brasil, pretende captar investimentos das empresas portuguesas. Para o efeito re-alizou uma sessão de trabalho, em Lisboa, tendo em conta os projectos de obras públicas a realizar até 2010, no valor de nove mil milhões de euros.

Trata-se de uma excelente oportunidade para as empresas portuguesas. De facto, os investimentos públicos previstos pelo Governo daquela re-gião brasileira incluem diversas áreas, como as energias renováveis, os transportes (metro, linhas férreas, auto-estradas), as infra-estruturas (ex-pansão dos portos e aeroportos) e a indústria (petróleo, gás e automó-vel). A construção de estádios de futebol para o Mundial de 2014 e o seu efeito na hotelaria e no turismo completam o leque de oportunidades de investimentos para as empresas portuguesas. De salientar que o Bra-sil está a crescer em contraciclo com a economia mundial.

INTERNACIONALIZAÇÃO

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eduardo henriques, conselheiro económico

e comercial da aicep em marrocos, revela

“LINHA DE CRÉDITO CONCESSIONAL COM MARROCOS É UM SUCESSO NOTÁVEL”

SECTORES DO MOBILIÁRIO E DA MODA APOSTAM NO MERCADO ANGOLANO

A AIMMP - Associação das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Portugal - está a organizar uma presença conjunta na 2º edição da “Ex-port Home Angola” que se realiza no recinto da FILDA em Luanda nos próximos dias 24 a 27 Junho.

A exemplo do certame anterior, está previsto um stand de grande visi-bilidade incorporando uma área individual de exposição - apoiada pelo projecto Interwood - e uma área comum sob a assinatura da marca inter-nacional, promovida pela AIMMP, “Associative Design”. Este stand cons-tituirá um referencial de excelência em ambientes de alta decoração. A AIMMP está também a dinamizar a presença portuguesa na feira mul-tissectorial, edição da Filda, que decorre em Luanda entre 20 e 25 Julho.

Por sua vez, a ANIVEC-APIV, associação representativa do sector do vestuário e moda, aposta também no mercado angolano e, no âmbito do seu Projecto de Internacionalização – 2010, apoia a participação de empresas portuguesas na Mostra de Colecções que decorrerá em Luanda também entre 24 e 27 Junho próximos.

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

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O Mais Centro – Programa Opera-cional Regional do Centro assinou, no dia 30 de Abril, o contrato de fi-nanciamento do Programa Estraté-gico INOVIDA, na área da ciência e tecnologia. Liderado pela Universi-dade da Beira Interior, este projec-to tem um investimento total de 12 milhões de euros, com uma com-participação do Fundo Europeu de desenvolvimento Regional (FEDER) de 6,5 milhões de euros.

O INOVIDA tem como objectivo criar um Parque de Ciência e Tec-nologia polinucleado, no eixo ter-ritorial Guarda, Covilhã, Castelo Branco e Abrantes, focado nas áre-as da qualidade de vida e no sector agro-industrial. Este parque terá um funcionamento em rede, o que irá potenciar a expansão e a conso-

lidação da rede regional de infraes-truturas de acolhimento e apoio a actividades empresariais intensivas em ciência e tecnologia.

A operacionalização do Programa Estratégico INOVIDA será assegura-da por cinco projectos estruturan-tes repartidos por várias cidades da Região Centro. Na Covilhã irá surgir o UBI Medical, em Abrantes, no Tecnopólo do Vale do Tejo, fi-cará localizado o INOV.Tech, e em Castelo Branco será criado o Centro de Empresas Inovadoras. Transver-sais a todos estes projectos, serão desenvolvidos mais dois, de cariz mais imaterial, que se relacionam com o conhecimento, a gestão e animação da parceria em que as-senta o programa estratégico.

O INOVIDA resultou de uma can-didatura ao Sistema de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica do Mais Centro. O programa estratégico, para além da entidade líder - a Universidade da Beira Interior - inclui também: a InovCluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro, a Tagus

Valley – Associação para a Promo-ção e Desenvolvimento do Tecno-pólo do Vale do Tejo, os Institutos Politécnicos da Guarda, Tomar e Castelo Branco, o Centro Hospita-lar da Cova da Beira, o Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar e o grupo Siemens Healthcare.

Fonte: http://www.maiscentro.qren.pt

Apoios Regionais

AÇORES CONCURSOSNORTE

AVISOPromoção e Capacitação

Institucional - Comunida-des Intermunicipais e Área

Metropolitana do Porto29/04/2010 a 21/07/2010

AVISOProjectos de dinamização,

coordenação, acompanhamento,

monitorização e gestão da Parceria de EEC PROVERE 21/05/2010 a 15/06/2010

ALENTEJO

AVISOSistema de Apoios

à Modernização Administrativa (SAMA)

21/05/2010 a 31/08/2010

Orientação técnica

Critérios de selecção

AVISOPolítica de Cidades

– Parcerias para a Regeneração Urbana

19/12/2009 a 18/12/2010

Critérios de selecção

MAIS CENTRO ASSINA PROTOCOLO DE FINANCIAMENTO DO PROJECTO INOVIDA

4ª COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO PROCONVERGENCIA E DO PRO-EMPREGO

No dia 4 de Junho, pelas 09h30, realiza-se a 4ª reunião da Comissão de Acompanhamento do PO PROCONVERGENCIA e do PO PRO-EMPREGO, na ilha de Santa Maria, no Solar da Boa Nova - Biblioteca Municipal, cuja reabilitação foi apoiada pelo fundo estrutural FEDER.

Neste encontro serão analisados os dois Relatórios de Execução e apre-sentados os principais resultados da avaliação dos referidos Programas Operacionais.

AÇORES APROVOU 4,5 MILHÕES DE EUROS DE INCENTIVOS AO DESENVOLVIMENTO

O Governo Regional dos Açores aprovou na passada semana, através do Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional (SIDER), mais de duas dezenas de projectos, que envolvem um investimento global de 4,5 milhões de euros. Segundo fonte da Secretaria Regional da Econo-mia, em causa estão incentivos de apoio ao desenvolvimento do turismo e ao desenvolvimento local.

No que diz respeito ao desenvolvimento do turismo, foram aprovados incentivos a investimentos nas áreas do alojamento, restauração e ani-mação nas ilhas de S. Miguel, Terceira, Pico e Faial, num total superior a 1,4 milhões de euros. Já no que concerne ao desenvolvimento local, os incentivos aprovados ascendem a três milhões de euros e referem-se a projectos em S. Miguel, Terceira, Pico e Faial.

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ALENTEJO

PCP EXIGE “TRANSPARÊNCIA NA APROVAÇÃO DOS PROJECTOS”

A Direcção Regional do Alentejo do PCP considera que “os dados divulga-dos pelo Observatório do QREN indi-cam uma muito baixa taxa de execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional em geral e do INALENTEJO em particular”. Para esta força política, o presente cenário está a “atrasar o tão urgente desenvolvimento do país e da região cada vez mais depauperada”.

Recorde-se que no QREN a execução situava-se em cerca de 12% relativa-mente ao programado e no INALENTE-JO nos 4,6%.

Em comunicado enviado à “Vida Eco-nómica”, o PCP frisa que “o show-off dos actos não correspondeu às legí-timas expectativas, quer nacionais, quer regionais, das autarquias, das empresas e da população alentejana. A nível nacional, ficaram por utilizar seis milhões de euros dos oito milhões dis-ponibilizados”.

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

Página 8

LEGISLAÇÃO

Perguntas & Respostas

A tipologia “Qualidade” compreende todos os investimentos respeitan-tes à certificação, no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ), de sistemas de gestão da qualidade, certificação de produtos e serviços com obtenção de marcas, bem como a implementação de sistemas de gestão pela qualidade total.

A tipologia “Ambiente” abrange todos os investimentos associados a controlo de emissões, auditorias ambientais, gestão de resíduos, redu-

ção de ruído, gestão eficiente de água, introdução de tecnologias eco-eficientes, bem como certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão ambiental, obtenção do rótulo ecológico, Sistema de Eco-Gestão e Auditoria (EMAS).

Fonte: http://www.incentivos.qren.pt

AGRICULTURA

Pedido único de ajudas- Despacho normativo n.º 13/2010, de 25 de Maio (DR n.º 101, II Série, págs. 28827 a 28828) – Reduz o montante total dos pagamentos directos e dos pagamentos referi-dos no n.º 2 do artigo 55.º do Re-gulamento (CE) n.º 1122/2009, da Comissão, de 30 de Novembro, aos agricultores que não declarem a totalidade da superfície da explo-ração no pedido único de ajudas previsto no artigo 19.º do Regula-mento (CE) n.º 73/2009, do Conse-lho, de 19 de Janeiro.

Recepção dos pedidos de paga-mentos do PRODER- Despacho normativo n.º 14/2010, de 26 de Maio (DR n.º 102, II Série, páginas 29072 a 29073) – Estabe-lece a possibilidade de celebração de protocolos entre o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P., e entidades reco-nhecidas ao abrigo do despacho normativo n.º 2/2009, de 22 de Dezembro de 2008, para efeitos de execução das operações respei-

tantes à recepção dos pedidos de pagamentos relativos ao PRODER.

Fundo Florestal Permanente- Portaria n.º 287/2010, de 27 de Maio (DR n.º 103, I Série, págs. 1829 a 1832) – Aprova o Regula-mento de Administração e Gestão do Fundo Florestal Permanente.

ARRENDAMENTO

Programa de apoio financeiro Porta 65- Portaria n.º 277-A/2010, de 21 de Maio (DR n.º 99, I Série, Suplemen-to, págs. 1760-2 a 1760-6 – Regula-menta o Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3 de Setembro, que cria o pro-grama de apoio financeiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens.

EMPREGO

Programa Qualificação-Emprego- Portaria n.º 274/2010, de 18 de Maio (DR n.º 96, I Série, págs. 1718 a 1719) – Alarga às empresas, tra-balhadores e activos desempre-

gados que integram os sectores dos ramos da construção civil, ce-râmica e metalurgia e metalome-cânica o âmbito de aplicação das medidas disponibilizadas no qua-dro da nova geração de iniciativas sectoriais, procedendo à primeira alteração à Portaria n.º 126/2010, de 1 de Março, que estabelece as normas de funcionamento e de aplicação das medidas tomadas no âmbito do Programa Qualifica-ção-Emprego.

Medida INOV-SOCIAL- Portaria n.º 285/2010, de 25 de Maio (DR n.º 101, I Série, págs. 1779 a 1781) – Altera o Regulamento da Medida INOV-SOCIAL, aprovado pela Portaria n.º 154/2010, de 11 de Março.

SOLIDARIEDADE E GESTÃO DE FLUXOS MIGRATÓRIOS

Fundo Europeu para as Frontei-ras Externas- Portaria n.º 270/2010, de 18 de Maio (DR n.º 96, I Série, págs. 1696 a 1701) – Aprova o Regulamento

do Financiamento da Assistência Técnica pelo Fundo Europeu para as Fronteiras Externas.

Fundo Europeu para a Integra-ção de Nacionais de Países Ter-ceiros- Portaria n.º 271/2010, de 18 de Maio (DR n.º 96, I Série, págs. 1701 a 1707) – Aprova o Regulamento do Financiamento da Assistência Técnica pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Paí-ses Terceiros.

Fundo Europeu de Regresso- Portaria n.º 272/2010, de 18 de Maio (DR n.º 96, I Série, págs. 1707 a 1712) – Aprova o Regulamento do Financiamento da Assistência Técnica pelo Fundo Europeu de Regresso.

Fundo Europeu para os Refugia-dos- Portaria n.º 273/2010, de 18 de Maio (DR n.º 96, I Série, págs. 1712 a 1718) – Aprova o Regulamento do Financiamento da Assistência Técnica pelo Fundo Europeu para os Refugiados.

O QUE SE ENTENDE COM AS TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTO “QUALIDADE” E “AMBIENTE”?

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NEWSLETTER N.º 2501 DE JUNHO DE 2010

Página 9

O volume de despesa validada (fundo) atingiu, no final de Março, 2,5 mil M€, registando-se neste tri-mestre o maior volume de despesa validada até agora observado (569 M€). Nos últimos 3 trimestres, ou seja, após o encerramento do QCA III (em Junho de 2009), registou-se uma execução de 1,5 mil M€, repre-sentando 60,6% do total do QREN.

O montante de despesa valida-da até 31 de Março representava 23,2% do total de fundos comunitá-rios aprovados (taxa de realização) e 11,8% da dotação total de fundos prevista executar até 2015 (taxa de execução). Estas taxas aumentaram 2,9 p.p. e 2,7 p.p. respectivamente durante o 1º trimestre de 2010.

Ao nível dos PO, destaque para o PO Açores FEDER com uma taxa de execução de 23,3% e uma taxa de realização de 52,4%, para o PO Madeira FSE com uma taxa de exe-

cução de 21,5% e uma taxa de rea-lização de 32,7% e ainda para o PO PH com uma taxa de execução de 19,1% e uma taxa de realização de 31,4%. De sublinhar, ainda, o acrés-cimo na taxa de execução do PO PH e do PO Madeira FSE ocorrido no 1º trimestre, de cerca de 3,9 p.p. e 5 p.p., respectivamente.

A análise dos graus de execução mais elevados ao nível de eixo per-mite constatar que:

i) o PO Açores FEDER apresenta 3 (dos 6) eixos com níveis de exe-cução acima de 24%, registando o eixo 3 (melhorar as redes regio-nais de infra-estruturas de aces-sibilidades) o nível de execução mais elevado de todo o QREN (51,5%);

ii) o PO PH apresenta 2 (dos 10) ei-xos com níveis de execução aci-ma dos 30%, onde se destaca o

Indicadores Conjunturais do QRENRitmo trimestral da despesa validada continua a aumentar

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, Marc Barros, Marta Araújo, Pedro Campos e Teresa Silveira.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

LISTA DE PROJECTOS APROVADOS

Consulte através do link em baixo a lista dos projectos homologados pelas Autoridades de Gestão, no âmbito dos Sistemas de Incentivos do QREN.

Data da lista: 30 de Abril de 2010.

Ver Documento

DOCUMENTOS

Evolução da taxa de execução por Programa Operacional%

Evolução da taxa de execução(despesa validada / programado)

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Ritmo trimestral da despesa validada continua a aumentar

O volume de despesa validada (fundo) atingiu, no

final de Março, 2,5 mil M€, registando-se neste

trimestre o maior volume de despesa validada

até agora observado (569 M€). Nos últimos 3

trimestres, ou seja, após o encerramento do QCA III

(em Junho de 2009), registou-se uma execução de

1,5 mil M€, representando 60,6% do total do QREN.

O montante de despesa validada até 31 de

Março representava 23,2% do total de fundos

comunitários aprovados (taxa de realização)

e 11,8% da dotação total de fundos prevista

executar até 2015 (taxa de execução). Estas taxas

aumentaram 2,9 p.p. e 2,7 p.p. respectivamente

durante o 1º trimestre de 2010.

Ao nível dos PO, destaque para o PO Açores FEDER

com uma taxa de execução de 23,3% e uma taxa

de realização de 52,4%, para o PO Madeira FSE

com uma taxa de execução de 21,5% e uma taxa de

realização de 32,7% e ainda para o PO PH com uma

taxa de execução de 19,1% e uma taxa de realização

de 31,4%. De sublinhar, ainda, o acréscimo na

taxa de execução do PO PH e do PO Madeira FSE

ocorrido no 1º trimestre, de cerca de 3,9 p.p. e

5 p.p., respectivamente.

A análise dos graus de execução mais elevados ao

nível de eixo permite constatar que:

i) o PO Açores FEDER apresenta 3 (dos 6) eixos com

níveis de execução acima de 24%, registando o

eixo 3 (melhorar as redes regionais de infra-

-estruturas de acessibilidades) o nível de execução

mais elevado de todo o QREN (51,5%);

ii) o PO PH apresenta 2 (dos 10) eixos com níveis de

execução acima dos 30%, onde se destaca o eixo

4 (formação avançada) com uma taxa de execução

de 44,2%;

iii) o PO VT apresenta um nível de execução no eixo 5

(redes e equipamentos na R.A. Madeira) de 33,3%;

iv) 29,3% do eixo 3 do PO FC (financiamento e partilha

de risco da inovação) também já está executado.

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Informação reportada a 31 Março 2010 :: Boletim Informativo 7 ::

eixo 4 (formação avançada) com uma taxa de execução de 44,2%;

iii) o PO VT apresenta um nível de execução no eixo 5 (redes e equi-pamentos na R.A. Madeira) de 33,3%;

iv) 29,3% do eixo 3 do PO FC (finan-ciamento e partilha de risco da inovação) também já está execu-tado.

Fonte: Boletim Informativo Nº 7 QREN (Informação reportada a 31 Março 2010)