surdez
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ConceitosSurdez
Redução ou ausência da capacidade de ouvir determinados sons, devido a fatores que afetam o aparelho auditivo (visão clínica). É uma condição natural que não precisa ser vista como uma deficiência ou uma doença que necessita de cura.
O grau da surdez, a idade ou o estágio em que ela ocorreu, a forma de comunicação, dentre outros aspectos, devem ser levados em consideração ao se definir qual apoio pedagógico será necessário no espaço acadêmico.
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Deficiente Auditivo Termo técnico utilizado para denominar as
pessoas que apresentam uma perda sensorial auditiva. Geralmente este termo não é utilizado pelo grupo que pertence à comunidade surda.
Surdo-Mudo É uma denominação arcaica e incorreta para
se referir ao surdo. Este termo não é utilizado pelo grupo que pertence à comunidade surda, pois MUDEZ é a impossibilidade de falar ou problema relacionado à emissão da voz (órgão fono-articulatório).
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Deficiência AuditivaFormas de ComunicaçãoComunicação Oral (leitura labial e percepção
auditiva) Através da leitura labial, a pessoa surda identifica
a fala do emissor, decodificando seus movimentos orais. No entanto, o melhor leitor de lábios perde 50% das palavras articuladas pelo emissor.
O aparelho de amplificação sonora não faz a pessoa surda ouvir. Ela terá somente acesso a algumas pistas sonoras.
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Língua de SinaisComunicação Oral (leitura labial e percepção auditiva) É uma língua de modalidade espaço-visual, com uma
estrutura lingüística distinta da língua portuguesa, sendo completa como qualquer língua oral.
A língua de sinais é a língua natural das pessoas surdas. É adquirida naturalmente a partir do contato com falantes dessa língua.
Língua de sinais não é universal. Cada país apresenta a sua língua de sinais.
No Brasil denominamos de Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS.
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Possibilidade de Comunicação Se você não conheçe a língua de sinais e deseja se comunicar com a
pessoa surda: Olhe para a pessoa surda enquanto estiver falando.
Fale com movimentos labiais bem definidos, para que a pessoa surda possa compreendê-lo.
Fale naturalmente, sem alterar o tom de voz ou exceder nas articulações.
Evite falar de costas, de lado ou com a cabeça baixa quando estiver conversando com a pessoa surda.
Seja expressivo, pois a expressão fisionômica auxilia a comunicação.
Caso queira chamar a atenção, sinalize as mãos movimentando-as no campo visual da pessoa surda ou toque gentilmente em seu braço.
Se você apresentar dificuldades em compreender o que a pessoa surda está falando, seja sincero e diga que você não compreendeu. Peça a ela para repetir o que falou. Se você ainda não entender, peça-lhe para escrever.
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ATITUDES QUE O PROFESSOR DO ENSINO REGULAR DEVE TER DIANTE DO EDUCANDO SURDO01 – Utilizar o vocabulário e comando simples e claro nos
exercícios;
02 – Não modificar vocabulário, comando, instruções e questões na hora da avaliação;
03 – Ficar atento para que participe das atividades extra classe;
04 – lembrar se de que, apesar de “ler” ( ver o significante, a letra), os alunos surdos muitas vezes não sabem o significado daquilo que leram. Muitos apresentam o chamado funcional;
05 – Utilizar vocabulário alternativo quando eles não entenderem o que estão lendo: “traduzir”, trocar, simplificar a forma da mensagem;
06Resumir, sempre, o assunto ( o conteúdo ) no quadro de giz, com os dados essenciais, em frases curtas;
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07 – Prestar atenção ao utilizar a linguagem figurada e gírias, porque precisará explicar lhes o significado;
08 – lembrar se que a língua portuguesa é para ele uma língua estrangeira;
09 – Destacar os verbos das frases, ensinando lhes os significados, para que possa entender as situações e executá-las;
10 – Sentar-se ao lado deles, decodificando com eles a mensagem de uma frase, de um texto, utilizando materiais concretos e dicionário;
11 – Ter cuidado com a utilização de sinônimos ( explicá-los aos alunos );
12- Ler a frase ou redação dos alunos com eles, para que possam complementar com sinais, dramatizações, mímicas, sinais e desenhos o pensamento mal expresso:
13 – Enviar com antecedência para o professor de apoio da educação especial ( Itinerante/sala de recurso);
O conteúdo a ser desenvolvido a cada semana; O texto a ser interpretado.
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14 – Procurar sempre obter informações atualizadas sobre a educação de surdos e o ensino de sua disciplina em particular;
15 – Ao avaliar uma produção escrita deve-se verificar: Se houve “comunicação”, se o aluno passou uma mensagem mesmo que
seu modo de “expressar” seja telegáfico;
Na expressão escrita, se as estruturas frasais estão total ou parcialmente corretas, se há termos essenciais;
Posteriormente, se há falta de preposições, pronomes e conjunções:
16 – A sílaba tônica: somente as palavras acentuadas, pois as que não possuem acento tornam difíceis a identificação para o surdo;
17 – Fazer um trabalho de sensibilização e informação com a classe a respeito do colega surdo;
18 – O professor deve manter-se de preferência em uma posição que seja de fácil visualização para o aluno surdo;
19 – Falar sempre de frente, nunca de costa para o educando na hora da explicação de sua aula;