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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Secretaria de Documentação Coordenadoria de Biblioteca

Coordenadoria de Análise de Jurisprudência

ANTECIPAÇÃO DE PARTO

DE FETO INVIÁVEL

Bibliografia, Legislação e

Jurisprudência Temáticas

Setembro 2008

SECRETARIA DE DOCUMENTAÇÃO

JANETH APARECIDA DIAS DE MELO

COORDENADORIA DE BIBLIOTECA

LÍLIAN JANUZZI VILAS BOAS

SEÇÃO DE BIBLIOTECA DIGITAL

KELSON ANTHONY DE MENEZES

LUCIANA ARAÚJO GOMES DE SOUSA

LUCIANA ARAÚJO REIS

MÔNICA MACEDO FISCHER

TALES DE BARROS PAES

THIAGO GOMES EIRÃO

SEÇÃO DE PESQUISA

MARCIA SOARES OLIVEIRA VASCONCELOS

COORDENADORIA DE ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA

BERGMAN HOLIDAY ANANIAS BOMFIM

SEÇÃO DE PESQUISA DE JURISPRUDÊNCIA

ANA PAULA ALENCAR OLIVEIRA

Apresentação

As Seções de Pesquisa, de Biblioteca Digital e de Pesquisa de Jurisprudência elaboraram a

Bibliografia e Jurisprudência Temáticas sobre “Antecipação de parto de feto inviável”, com

o objetivo de divulgar a doutrina recuperada na Rede Virtual de Bibliotecas – RVBI. Foram

realizadas pesquisas no Banco de Dados HeinOnline (disponível internamente no Supremo) e o

Banco de Dados SCIELO. Essa Bibliografia apresenta, também, a jurisprudência do STF sobre o

assunto e legislação pertinente.

Os termos utilizados na elaboração da pesquisa foram:

Aborto Eugênico;

Aborto;

Anencefalia

Biodireito;

Bioética;

Infanticídio;

Nascituro.

Para solicitar o empréstimo ou obter cópias dos documentos bibliográficos listados, favor

contatar as Seções de Pesquisa ou de Referência e Empréstimo, nos ramais 3532 e 3523,

respectivamente, ou pessoalmente no balcão de atendimento da Biblioteca.

Coordenadoria de Biblioteca

SUMÁRIO

Apresentação...................................................................................................... 4

1 Monografias ..................................................................................................... 4

2 Artigos de Periódicos ....................................................................................... 11

3 Artigos de Jornais ........................................................................................... 26

4 Textos completos............................................................................................ 28

4.1. HeinOnline.................................................................................................................................28 4.2. Scielo.........................................................................................................................................28

5 Legislação...................................................................................................... 30

5.1 Projetos de Lei ...........................................................................................................................30 6 Jurisprudência ................................................................................................ 31

6.1 Acórdãos ....................................................................................................................................31 6.2 Decisões Monocráticas ..............................................................................................................32

1 Monografias

1. A DESCRIMINALIZAÇÃO do aborto. São Paulo: Câmara Municipal, 1993. 24 p. [154773] SEN

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3. ALMEIDA, Aline Mignon de. Bioética e biodireito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000. 165 p. [577555] STJ SEN CAM STF 340.78 A447 BBI

4. ALVES, João Evangelista dos Santos et al. O Direito do nascituro à vida. Rio de Janeiro: Agir, 1982. 145 p. [68669] CAM

5. ANENCEFALIA e Supremo Tribunal Federal. Brasília: Letras Livres, 2004. 150 p. [712825] CAM

6. ANENCEFALIA: o pensamento brasileiro em sua pluralidade. Brasília: Anis, Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, 2004. 100 p. [712883] CAM

7. BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de. Bioética e início da vida: alguns desafios. São Paulo: Idéias e Letras; Centro Universitário São Camilo, 2004. 276 p. [691821] SEN CAM STJ

8. BARROSO, Luiz Roberto. Anencefalia e antecipação do parto. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS ADVOGADOS, 19., 2005, Florianópolis. Anais...: república, poder e cidadania. Brasília: OAB, Conselho Federal, 2006. v. 2. [774232] CAM MJU STJ

9. BASSO, Domingo M. Nacer y morir con dignidad: bioetica. 3. ed., ampl., reimpr. Buenos Aires: Depalma, 1993. 504 p. [179456] STF 340.78 B317 NMD 3.ED. REIMPR.

10. BELO, Warley Rodrigues. Aborto: considerações jurídicas e aspectos correlatos. Belo Horizonte: Del Rey, 1999. 160 p. [212583] STJ SEN CAM TJD MJU STF 341.55621 B452 ABO

11. BONFIM, Edilson Mougenot. Direito penal 2: parte especial. São Paulo: Saraiva, 2005. 103 p. [711424] SEN CAM STJ TCD TJD TST STF 341.5 B713 DPE

12. BRAGA. Kátia Soares. Bibliografia bioética brasileira: 1990-2002. Brasília: Letras Livres, 2002. 291 p. [644921] CAM PGR STJ STF R 016.34078 B813 BBB

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18. COSTA, Sérgio Alberto Frazão do. Bioética: ensaios. Brasília: Letras Livres, 2001. 206 p. [598533] SEN CAM

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20. ______. Anomalias fetais e direito à vida. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS ADVOGADOS, 19., 2005, Florianópolis. Anais...: república, poder e cidadania. Brasília: OAB, Conselho Federal, 2006. v. 2. [774232] CAM MJU STJ

21. CRUZ, Luiz Carlos Lodi da. Aborto na rede hospitalar pública: o estado financiando o

crime. Anápolis: Múltipla, 2007.144 p. [784800] SEN STJ

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25. D'ASSUMPÇÃO, Evaldo Alves. Comportar-se fazendo bioética para quem se interessa pela ética. Petrópolis: Vozes, 1998. 300 p. [214027] SEN STF 340.78 A851 CFB

26. DEFUNCIONES por aborto. In: ROYSTON, Erica; ARMSTRONG, Sue. Prevencion de la mortalidad materna. Ginebra: OMS, 1991. p. 113-144. [155814] CAM SEN

27. DINIZ, Débora. Anencefalia. In: DINIZ, Débora; COSTA, Sérgio. Ensaios: bioética. 2. ed. São Paulo: Brasiliense; Brasília: Letras Livres, 2006. 212 p. [767296] SEN

28. ______. Bioética e aborto. In: DINIZ, Débora; COSTA, Sérgio. Ensaios: bioética. 2. ed.

São Paulo: Brasiliense; Brasília: Letras Livres, 2006. 212 p. [767296] SEN 29. ______. Quem autoriza o aborto seletivo no Brasil?: médicos, promotores e juízes em

cena. In: GROSSI, Miriam; PORTO, Rozeli; TAMANINI, Marlene (Org.). Novas tecnologias reprodutivas conceptivas: questões e desafios. Brasília: Letras Livres, 2003.186 p. [699922] STJ

30. ______; RIBEIRO, Diaulas Costa. Aborto por anomalia fetal. Brasília: Letras Livres, 2003. 151 p. [669936] SEN STJ

31. DINIZ, Maria Helena. Atualidades jurídicas 3. São Paulo: Saraiva, 2001. 399 p. [612028] TJD STJ STF 340.08 A886 AJU3

32. ______. O estado atual do biodireito. 4. ed., rev. e atual. conforme a Lei n. 11.105/2005. São Paulo: Saraiva, 2007. 881 p. [781349] SEN CAM PGR STJ TJD TST STF 340.78 D585 EAB 4.ED.

33. DIREITOS sexuais e direitos reprodutivos: Brasil, América Latina e Caribe: diagnóstico nacional e balanço regional. São Paulo: Cladem, 2002. 72 p. [640988] CAM

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37. FERNANDES, Paulo Sergio Leite. Aborto e infanticídio: doutrina, legislação, jurisprudência e prática. 3. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1996. 182 p. [175236] STF 341.55621 F363 AID 3.ED.

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70. PINTO-BARROS, José. Planeamento familiar: aborto e o direito. Coimbra: Coimbra Ed., 1982. 94 p. [75505] SEN

71. PORTES. L. et al. El aborto. Madrid: Studium de Cultura, 1951. 109 p. [99212] MJU

72. PUSSI, William Artur. Personalidade jurídica do nascituro. 2.ed., rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2008.447 p. [816100] SEN STJ

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74. REALE JÚNIOR, Miguel. Teoria do delito. 2. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. 281 p. [560166] TJD STJ CAM SEN PGR STF 341.532 R288 TDD 2.ED.

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83. SARMENTO, Daniel. Livres e iguais: estudos de direito constitucional. Rio de Janeiro:

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87. SEMIÃO, Sérgio Abdalla. Os direitos do nascituro: aspectos cíveis, criminais e do biodireito. 2. ed., rev., atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2000. 223 p. [581373] STJ MJU CAM SEN STF 342.1158 S471 DNA 2.ED.

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89. SILVA, José Carlos Sousa. Direito à vida. Porto Alegre: S. A. Fabris, 2006. 70 p. [748501] SEN STJ STF 341.27 S586 DVI

90. SILVA, Reinaldo Pereira e. Biodireito: a nova fronteira dos direitos humanos. São Paulo: LTr, 2003. 222 p. [683363] CAM STF 340.78 S586 BND

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194. ______. A propósito da utilização de células-tronco embrionárias. Estudos Avançados, v. 18, n. 51, p. 257-262, maio/ago. 2004. [710413] SEN CAM

195. SÉGUIN, Elida. Política pública de assistência à mulher: a questão do abortamento. Revista de Direito e Política, v. 3, n. 9, p. 41-61, abr./jun. 2006. [770331] SEN CAM PGR

196. SILVA, Adriana Cardoso da. A problemática da interrupção da gestação de feto anencéfalo: duas questões relevantes - qual bem a ser tutelado e quem é o titular desse bem jurídico: parte I. Repertório IOB de Jurisprudência: tributário, constitucional e administrativo, n. 21, p. 838-836, 1. quinz. nov. 2007.[802545] SEN CAM PGR STJ TJD TST STF

197. SILVA, Adriana Cardoso da. A problemática da interrupção da gestação de feto anencéfalo: duas questões relevantes - qual bem jurídico a ser tutelado e quem é o titular desse bem jurídico?: parte II. Repertório IOB de Jurisprudência: tributário, constitucional e administrativo, n.22, p.879-876, 2. quinz. nov. 2007.[803131] SEN CAM PGR STJ TJD TST STF

198. SILVA, Flávia Resende. Aborto eugênico: questões éticas e jurídicas. Revista do Curso de Direito da Universidade Federal de Uberlândia, v. 31, n. 1/2, p. 269-293, dez. 2002. [662846] STJ STF

199. SILVA, Helena Terezinha Hubert. Problemas derivados de la exigencia de muerte encefalica en la donacion y transplante de organos: referencia a la situacion de anencefalia del donante. Estudos Jurídicos, v. 32, n. 84, p. 39-50, jan./abr. 1999. [556582] CAM SEN STJ

200. SILVA, Reinaldo Pereira e. Os dilemas moral e jurídico do abortamento eugênico. Revista Nacional de Direito e Jurisprudência, v. 3, n. 28, p. 71-82, abr. 2002. [631211] CAM STJ STF

201. SIQUEIRA, Geraldo Batista de. Aborto eugenésico ou eugênico e autorização judicial: qualificadora na denúncia e concessão de liberdade provisória: júri: quesitação: tese de excludente de culpabilidade: admissibilidade. Revista Síntese de Direito Penal e Processual Penal, v. 1, n. 4, p. 73-78, out./nov. 2000. [596129] CAM MJU PGR SEN STJ TJD

202. ______. Aborto humanitário: autorização judicial. Ciência Jurídica, v. 5, n. 41, p. 42-47, set./out. 1991. [458895] AGU CAM MJU PGR SEN STJ STM TJD TST STF

203. ______; SIQUEIRA, Marina da Silva. Aborto, anencefalia: autorização judicial ou consentimento da gestante. Revista Síntese de Direito Penal e Processual Penal, v. 6, n. 32, p. 5-15, jun./jul. 2005. [735763] SEN MJU PGR STJ TJD STF

204. SOARES, Orlando. Direito à vida. Revista Forense, v. 92, n. 336, p. 149-173, out./dez. 1996. [528734] AGU CAM CLD PGR SEN STM TJD STF

205. SOARES, Vinícius Batista. Breves considerações acerca da problemática que envolve a aplicação da jurisprudência de valores. Revista Jurídica, Brasília, v. 8, n. 80, p. 88-107, ago./set. 2006. [788270] STF

206. SOUZA, Alberto Rufino R. de. A pílula abortiva e a lei penal. Fascículos de Ciências Penais, v. 1, n. 1, p. 23-26, mar. 1998. [444002] SEN

207. STEINBERG, Marc I. Recent congressional developments post Poelker and Gilbert congress confronts the abortion question. Saint Louis University Law Journal, v. 22, n. 4, p. 596-600, 1979. [525971] STF

208. STERNECK, Sheryl L. Curlender v. bio-science laboratories recognition of a new cause of action for wrongful life. Saint Louis University Law Journal, v. 25, n. 2, p. 455-472, 1981. [526085] STF

209. SUSMAN, Frank. Roe v. Wade and Doe v. Bolton revisited in 1976 and 1977 reviewed?, revived?, revested?, reversed? or revoked? Saint Louis University Law Journal, v. 22, n. 4, p. 581-595, 1979. [525967] STF

210. TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Aborto. Revista Síntese de Direito Penal e Processual Penal, v. 2, n. 11, p. 41-44, dez./jan. 2002. [0619173] MJU PGR STJ STM TJD

211. TAVARES, Eugênio Pitta. Anteprojeto do Código penal: um avanço. Fêmea, v. 8, n. 84, p. 9, jan. 2000. [561949] CAM SEN

212. TERRE, François. Pitié pour les juristes. Revue Trimestrielle de Droit Civil, n. 2, p. 247-252, avr./juin 2002. [647329] CAM SEN STJ STF

213. TESSARO, Anelise. A anomalia fetal incompatível com a vida como causa de justificação para o abortamento. Revista da Ajuris: doutrina e jurisprudência, v. 31, n. 93, p. 45-59, mar. 2004. [688323] SEN CAM AGU PGR STJ STM TJD STF

214. TJ-DF e TJ-PR: dois casos de anencefalia com soluções jurídicas diversas. ADV Advocacia Dinâmica: boletim informativo semanal, v. 20, n. 30, p. 478-476, 23 jul. 2000. [580408] PGR SEN STJ TJD STF

215. TRISTÃO, Wellington José. Inviolabilidade do direito à vida do nascituro. Revista Jurídica da Universidade de Franca, v. 8, n. 14, p. 286-288, jan./jun. 2005. [752033] SEN MJU STJ TJD STF

216. UM DESABAFO e uma esperança. Boletim Ibccrim, v. 12, n. 145, p. 1, dez. 2004. [718983] PGR STJ TJD

217. VIDAL, Paulo Roberto. Aborto piedoso considerações. Revista APMP, v. 2, n. 14, p. 7, jan. 1998. [0550507] PGR SEN STJ TJD STF

218. VIEIRA, Tereza Rodrigues. Autonomia e atualização da lei sobre o aborto. Consulex: revista jurídica, v. 9, n. 192, p. 12, jan. 2005. [727734] SEN CAM CLD PGR TCD TJD TST STF

219. ______. Aborto por anomalia fetal e o direito atual. Consulex: revista jurídica, v. 8, n. 174, p. 32-33, abr. 2004. [691267] SEN CAM CLD PGR STJ STM TCD TJD TST STF

220. ______. O direito de não nascer com deficiência. Consulex: revista jurídica, v. 11, n. 240, p. 12-13, jan. 2007. [784666] CAM CLD MJU PGR STJ STM TCD TST STF

221. ______. Direito e religião. Consulex: revista jurídica, v. 9, n. 210, p. 15, out. 2005. [747595] SEN CAM CLD MJU PGR STJ STM TCD TJD TST STF

222. VILAS, Juliana. Moral pervesa. Isto é, n. 1876, p. 62-63, 28 set. 2005. Inclui quadro com casos de aborto previstos por lei. [740467] SEN CAM MJU MTE PRO TJD

223. VILLAS BOAS, Maria Elisa S. Aspectos práticos do delito de aborto. Revista dos Mestrandos em Direito Econômico da UFBA, n. 9, p. 304-316, jan./dez. 2001. [625172] CAM SEN TJD STF

224. VILLELA, João Baptista. Malformações, viabilidade e aborto: retorno de um espectro? Repertório IOB de Jurisprudência: civil processual penal e comercial, n. 24, p. 479-475, 2. quinz., dez. 1994. [493341] AGU SEN STJ TJD STF

225. WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. A defesa da vida do nasciturno condenado à morte. Consulex: revista jurídica, v. 8, n. 174, p. 26, abr. 2004. [691273] SEN CAM CLD PGR STJ STM TCD TJD TST STF

3 Artigos de Jornais

1. BARROSO, Luís Roberto. Anencefalia e um novo STF. Correio Braziliense, Brasília, n. 15048, 2 ago. 2004. Caderno Direito e Justiça, p. 2. [699234] SEN STJ

2. CERNICCHIARO, Luiz Vicente. Aborto. Correio Braziliense, Brasília, n. 13202, 12 jul. 1999. Caderno Direito e Justiça, p. 1. [586714] SEN STJ

3. ______. Anencefalia. Correio Braziliense, Brasília, n. 15380 27 jun. 2005. Caderno Direito e Justiça, p. 2. [734971] SEN STJ

4. DINIZ, Débora. Aborto e anomalia fetal grave. Correio Braziliense, Brasília, n. 14737, p. 19, 23 set 2003. [668640] SEN

5. ______. Anencefalia. Correio Braziliense, Brasília, n. 15062, p. 11, 16 ago. 2004. [749116] SEN STJ

6. ______. Quando a justiça tortura as mulheres. Correio Braziliense, Brasília, n. 14953, 26 abr. 2004. Caderno Direito e Justiça, p. 1. [691626] SEN

7. GALLUCCI, Mariângela. STF discute aborto de fetos sem cérebro. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 41950, 25 ago. 2008. Vida, p. A16. [824690] SEN STF

8. GOMES, Luiz Flávio. STF admite ação para discutir o a aborto anencefálico. Correio Braziliense, Brasília, n. 15373, 20 jun. 2005. Caderno Direito e Justiça, p. 1. [731781] SEN STJ

9. JOBIM apóia liberação do aborto. Correio Braziliense, Brasília, 14 dez. 2004. Brasil/Justiça, p. 15. [718252] STF

10. LAGO, Rudolfo. Temer adia exame do projeto do aborto. O Globo, Rio de Janeiro, n. 23414, p. 9, 07 out 1997. [326240] SEN

11. LEMOS, Marco Antonio da Silva. O alcance da PEC 25-A/95. Correio Braziliense, Brasília, n. 11919, 18 dez 1995. Caderno Direito e Justiça. p. 6. [320142] SEN STJ

12. MARTINS, Ives Gandra da Silva. O direito do anencéfalo à vida. Folha de São Paulo, n. 27593, p. A3, 19 out. 2004. [750658] SEN

13. MARTINS, Paulo Mario. STF discutirá aborto com especialistas. Correio Braziliense, 29 abr. 2005. [729172] STF

14. MELARÉ, Márcia Regina. Não ao plebiscito para os anencefálicos. Correio Braziliense, n. 15604, p. 1, 06 fev. 2006. [749736] SEN STJ

15. NELSON Jobim recusa apreciação de recurso da CNBB. Pasta do Ministro Nelson Jobim, 21 jul. 2004. [699770] STF

16. OLIVEIRA, Francisco de. O holocausto chinês. Folha de São Paulo, São Paulo, n. 23675, 27 jan. 1994. Caderno Brasil, Seção Tendências, Debates. p. 1-3. [314645] SEN

17. PARA CARDEAL, país está inquieto com constituinte. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 34540, p. 5, 03 out. 1987. [266353] SEN

18. PEREIRA, Carlos Frederico de Oliveira. Aborto eugenésico é lacuna legal? Correio Braziliense, Brasília, n. 11394, 11 jul. 1994. Caderno Direito e Justiça. p. 5. [316563] SEN STJ

19. RAMOS, J. Saulo. Aborto, uma questão legal. Folha de São Paulo, São Paulo, n. 27281, 12 dez. 2003. Seção Tendências e Debates, p. A3. [685070] SEN

20. SALES, Eugenio de Araujo. Aborto e crime. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 103, n. 135, p. 11, 21 ago. 1993. [311684] SEN

21. ______. O clima anticristão. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 103, n. 156, p. 11, 11 set. 1993. [312252] SEN

22. ______. Constituição: falhas a corrigir. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 10, 03 out. 1987. [267792] SEN

23. ______. Constituição e incoerências. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 9, 28 maio 1988. [278436] SEN

24. ______. Imposições de minoria. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 103, n. 51, p. 11, 29 maio 1993. [309580] SEN

25. ______. Não matarás. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 102, n. 311, p. 11, 13 fev. 1993. [307238] SEN

26. ______. Nossa futura constituição. O Globo, Rio de Janeiro, p. 13, 03 out. 1987. [268077] CAM

27. ______. Razão de ordem política. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 102, n. 304, p. 11, 06 fev. 1993. [307082] SEN

28. ______. O valor sagrado da existência. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 11, 01 jun. 1991. [294300] SEN

29. SOUZA, Carlos Fernando Mathias de. Ponto final: direito à vida. Correio Braziliense, Brasília, n. 12376, 24 mar. 1997. Caderno Direito e Justiça. p. 10. [321576] SEN STJ

30. STF diz que médico pode ter punições. Pasta do Supremo Tribunal Federal, 12 mar. 2005. [727044] STF

31. STF promove audiência pública para ouvir especialistas sobre antecipação de parto por anencefalia. Pasta do Supremo Tribunal Federal, 21 ago. 2008. [824466] STF

32. TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Crime de aborto. Correio Braziliense, Brasília, n. 13790, 19 fev. 2001. Caderno Direito e Justiça, p. 5. [641910] SEN STJ

33. TENDÊNCIA do STF é pela liberação. Pasta do Supremo Tribunal Federal, 24 maio 2005. [729173] STF

34. VARI, Massimo; PIMENTEL, Silvia; GOLLOP, Thomaz Rafael. Deve-se permitir o aborto de feto anencéfalo? Folha de São Paulo, n. 27562, p. A3, 18 set. 2004. [750640] SEN

4 Textos completos

4.1. HeinOnline

1. BARD, Jennifer S. Diagnosis in anencephaly and the parents ask about organ donation: now what - a guide for hospital counsel and ethics committees. Western New England Law Review, v. 21, p. 49-95, 1999. Disponível em: HeinOnline.

2. BERGER, Debra H. Infant with anencephaly: moral and legal dilemmas, The. Issues in Law & Medicine, v. 5, p. 67-85, 1989-1990. Disponível em: HeinOnline.

3. BYRNE, Paul A.; EVERS, Joseph C.; NILGES, Richard G. Anencephaly - organ transplantation. Issues in Law & Medicine, v. 9, p. 23-33, 1993-1994. Disponível em: HeinOnline.

4. CROSSLEY, Mary. Infants with anencephaly, the ADA, and the Child Abuse Amendments. Issues in Law & Medicine, v. 11, p. 379-410, 1995-1996. Disponível em: HeinOnline.

5. FALLEK, Michael A. Trouble on the U.S.-Mexico border: the mysterious anencephaly outbreak . Texas International Law Journal, v. 31, p. 287-316, 1996. Disponível em: HeinOnline.

6. ROCK, Charles N. Living dead: anencephaly and organ donation, The. New York Law School Journal of Human Rights, v. 7, p. 243-277, 1989-1990. Disponível em: HeinOnline.

4.2. Scielo

1. AGUIAR, Marcos J.B. et al. Defeitos de fechamento do tubo neural e fatores associados em recém-nascidos vivos e natimortos. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 79, n. 2, p. 129-134, mar./abr. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v79n2/v79n2a07.pdf. Acesso em: 4 set. 2008.

2. BENUTE, Gláucia Rosana Guerra et al. Interrupção da gestação após o diagnóstico de

malformação fetal letal: aspectos emocionais. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 28, n. 1, p.10-17, jan. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v28n1/29588.pdf. Acesso em: 4 set. 2008.

3. COSTA, Sérgio Ibiapina F. Anencefalia e transplante. Revista da Associação Médica

Brasileira, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 10, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v50n1/a16v50n1.pdf. Acesso em: 4 set. 2008.

4. DINIZ, Debora. Aborto e inviabilidad fetal: el debate brasileño. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, n. 2, p. 634-639, abr. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n2/32.pdf. Acesso em: 24 mar. 2006.

5. FERNÁNDEZ, Ricardo Ramires et al. Anencefalia: um estudo epidemiológico de treze anos na cidade de Pelotas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, n. 1, p. 185-190, mar. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000100025&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 mar. 2006.

6. HARDY, Ellen; REBELLO, Ivanise.. La discusión sobre el aborto provocado en el Congreso Nacional Brasileño: el papel del movimiento de mujeres. Cadernos de Saúde Pública, v. 12, n. 2, p.259-266, jun. 1996. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v12n2/1511.pdf. Acesso em: 24 mar. 2006.

7. PENNA, Maria Lúcia Fernandes. Anencefalia e morte cerebral (neurológica). Physis, v. 15, n. 1, p. 95-106, jun. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v15n1/v15n1a06.pdf. Acesso em: 24 mar. 2006.

8. TRENTIN FILHO, Felix and Staub, Henrique Luiz Anencefalia, trombose e anticorpos anticardiolipina. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 52, n. 2, p. 74, mar./abr. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v50n1/a16v50n1.pdf. Acesso em: 4 set. 2008.

9. VALENZUELA, Carlos Y. Ética científica del aborto terapéutico. Revista Médica de Chile, v. 131, n. 5, p. 562-568, mayo 2003. Disponível em: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-98872003000500013&lng=es&nrm=iso. Acesso em: 24 mar. 2006.

5 Legislação

5.1 Projetos de Lei

1. BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 4.403, de 10 de novembro de 2004. Acrescenta inciso ao art. 128 do Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940 – Código Penal. Autoria: Jandira Feghali e outras. Diário da Câmara dos Deputados, Brasília, DF, p. 50366, 24 nov. 2004. Disponível em: http://imagem.camara.gov.br/pdf.asp?Destino=http%3A%2F%2FImagem%2Ecamara%2Egov%2Ebr%2FImagem%2Fd%2Fpdf%2FDCD24NOV2004%2Epdf%23page%3D1. Tramitação disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=269436. Acesso em: 15 set. 2008.

2. BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 4.834, de 1 de março de 2005. Acrescenta inciso ao artigo 128 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Autoria: Luciana Genro e Dr. Pinotti. Diário da Câmara dos Deputados, Brasília, DF, p. 5092-5094, 9 mar. 2005. Disponível em: http://imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD09MAR2005.pdf#page=86. Tramitação disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=276215. Acesso em: 15 set. 2008.

3. BRASIL. Congresso Nacional. Senado Federal. Projeto de Lei nº 227, de 2004. Altera o

art.128 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, para não punir a prática do aborto realizado por médico em caso de anencefalia fetal. Autoria: Mozarildo Cavalcanti. Diário do Senado Federal, Brasília, DF, p. 25640-25641, 12 ago. 2004. Disponível em http://www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios/pdf/sf/2004/08/11082004/25640.pdf. Tramitação disponível em: http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=69514. Acesso em: 15 set. 2008.

6 Jurisprudência

6.1 Acórdãos

HC 84025 / RJ - RIO DE JANEIRO HABEAS CORPUS Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA Julgamento: 04/03/2004 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJ 25-06-2004 PP-00004 EMENT VOL-02157-02 PP-00329 Ementa HABEAS CORPUS PREVENTIVO. REALIZAÇÃO DE ABORTO EUGÊNICO. SUPERVENIÊNCIA DO PARTO. IMPETRAÇÃO PREJUDICADA. 1. Em se tratando de habeas corpus preventivo, que vise a autorizar a paciente a realizar aborto, a ocorrência do parto durante o julgamento do writ implica a perda do objeto. 2. Impetração prejudicada. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=HC.SCLA.%20E%2084025.NUME.&base=baseAcordaos

ADPF-QO 54 / DF - DISTRITO FEDERAL QUESTÃO DE ORDEM NA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO Julgamento: 27/04/2005 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJe-092 DIVULG 30-08-2007 PUBLIC 31-08-2007 DJ 31-08-2007 PP-00029 EMENT VOL-02287-01 PP-00021 Ementa ADPF - ADEQUAÇÃO - INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ - FETO ANENCÉFALO - POLÍTICA JUDICIÁRIA - MACROPROCESSO. Tanto quanto possível, há de ser dada seqüência a processo objetivo, chegando-se, de imediato, a pronunciamento do Supremo Tribunal Federal. Em jogo valores consagrados na Lei Fundamental - como o são os da dignidade da pessoa humana, da saúde, da liberdade e autonomia da manifestação da vontade e da legalidade -, considerados a interrupção da gravidez de feto anencéfalo e os enfoques diversificados sobre a configuração do crime de aborto, adequada surge a argüição de descumprimento de preceito fundamental. ADPF - LIMINAR - ANENCEFALIA - INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ - GLOSA PENAL - PROCESSOS EM CURSO - SUSPENSÃO. Pendente de julgamento a argüição de descumprimento de preceito fundamental, processos criminais em curso, em face da interrupção da gravidez no caso de anencefalia, devem ficar suspensos até o crivo final do Supremo Tribunal Federal. ADPF - LIMINAR - ANENCEFALIA - INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ - GLOSA PENAL - AFASTAMENTO - MITIGAÇÃO. Na dicção da ilustrada maioria, entendimento em relação ao qual guardo reserva, não prevalece, em argüição de descumprimento de preceito fundamental, liminar no sentido de afastar a glosa penal relativamente àqueles que venham a participar da interrupção da gravidez no caso de anencefalia. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=ADPF-QO.SCLA.%20E%2054.NUME.&base=baseAcordaos

6.2 Decisões Monocráticas ADPF 54 / DF - DISTRITO FEDERAL ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO Julgamento: 31/07/2008 Publicação: DJe-151 DIVULG 13/08/2008 PUBLIC 14/08/2008 Despacho DECISÃO PROCESSO - SANEAMENTO - AUDIÊNCIA PÚBLICA. 1. Em substituição ao Colegiado, porque véspera das férias coletivas de julho de 2004, sem possibilidade de submissão do pleito de liminar ao Plenário, prolatei a seguinte decisão (folha 158 a 164): ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - LIMINAR - ATUAÇÃO INDIVIDUAL - ARTIGOS 21, INCISOS IV E V, DO REGIMENTO INTERNO E 5º, § 1º, DA LEI Nº 9.882/99. LIBERDADE - AUTONOMIA DA VONTADE - DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - SAÚDE - GRAVIDEZ - INTERRUPÇÃO - FETO ANENCEFÁLICO. 1. Com a inicial de folha 2 a 25, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS formalizou esta argüição de descumprimento de preceito fundamental considerada a anencefalia, a inviabilidade do feto e a antecipação terapêutica do parto. Em nota prévia, afirma serem distintas as figuras da antecipação referida e o aborto, no que este pressupõe a potencialidade de vida extra-uterina do feto. Consigna, mais, a própria legitimidade ativa a partir da norma do artigo 2º, inciso I, da Lei nº 9.882/99, segundo a qual são partes legítimas para a argüição aqueles que estão no rol do artigo 103 da Carta Política da República, alusivo à ação direta de inconstitucionalidade. No tocante à pertinência temática, mais uma vez à luz da Constituição Federal e da jurisprudência desta Corte, assevera que a si compete a defesa judicial e administrativa dos interesses individuais e coletivos dos que integram a categoria profissional dos trabalhadores na saúde, juntando à inicial o estatuto revelador dessa representatividade. Argumenta que, interpretado o arcabouço normativo com base em visão positivista pura, tem-se a possibilidade de os profissionais da saúde virem a sofrer as agruras decorrentes do enquadramento no Código Penal. Articula com o envolvimento, no caso, de preceitos fundamentais, concernentes aos princípios da dignidade da pessoa humana, da legalidade, em seu conceito maior, da liberdade e autonomia da vontade bem como os relacionados com a saúde. Citando a literatura médica aponta que a má-formação por defeito do fechamento do tubo neural durante a gestação, não apresentando o feto os hemisférios cerebrais e o córtex, leva-o ou à morte intra-uterina, alcançando 65% dos casos, ou à sobrevida de, no máximo, algumas horas após o parto. A permanência de feto anômalo no útero da mãe mostrar-se-ia potencialmente perigosa, podendo gerar danos à saúde e à vida da gestante. Consoante o sustentado, impor à mulher o dever de carregar por nove meses um feto que sabe, com plenitude de certeza, não sobreviverá, causa à gestante dor, angústia e frustração, resultando em violência às vertentes da dignidade humana - a física, a moral e a psicológica - e em cerceio à liberdade e autonomia da vontade, além de colocar em risco a saúde, tal como proclamada pela Organização Mundial da Saúde - o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. Já os profissionais da medicina ficam sujeitos às normas do Código Penal - artigos 124, 126, cabeça, e 128, incisos I e II -, notando-se que, principalmente quanto às famílias de baixa renda, atua a rede pública. Sobre a inexistência de outro meio eficaz para viabilizar a antecipação terapêutica do parto, sem incompreensões, evoca a Confederação recente acontecimento retratado no Habeas Corpus nº 84.025-6/RJ, declarado prejudicado pelo Plenário, ante o parto e a morte do feto anencefálico sete minutos após. Diz da admissibilidade da ANIS - Instituto de Biotécnica, Direitos Humanos e Gênero como amicus curiae, por aplicação analógica do artigo 7º, § 2º, da Lei nº 9.868/99. Então, requer, sob o ângulo acautelador, a suspensão do andamento de processos ou dos efeitos de decisões judiciais que tenham como alvo a aplicação dos dispositivos do Código Penal, nas hipóteses de antecipação terapêutica do parto de fetos anencefálicos, assentando-se o direito constitucional da gestante de se submeter a procedimento que leve à interrupção da gravidez e do profissional de saúde de realizá-lo, desde que atestada, por médico habilitado, a ocorrência da anomalia. O pedido final visa à declaração da inconstitucionalidade, com eficácia abrangente e efeito

vinculante, da interpretação dos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848/40 - como impeditiva da antecipação terapêutica do parto em casos de gravidez de feto anencefálico, diagnosticados por médico habilitado, reconhecendo-se o direito subjetivo da gestante de assim agir sem a necessidade de apresentação prévia de autorização judicial ou qualquer outra forma de permissão específica do Estado. Sucessivamente, pleiteia a argüente, uma vez rechaçada a pertinência desta medida, seja a petição inicial recebida como reveladora de ação direta de inconstitucionalidade. Esclarece que, sob esse prisma, busca a interpretação conforme a Constituição Federal dos citados artigos do Código Penal, sem redução de texto, aduzindo não serem adequados à espécie precedentes segundo os quais não cabe o controle concentrado de constitucionalidade de norma anterior à Carta vigente. A argüente protesta pela juntada, ao processo, de pareceres técnicos e, se conveniente, pela tomada de declarações de pessoas com experiência e autoridade na matéria. À peça, subscrita pelo advogado Luís Roberto Barroso, credenciado conforme instrumento de mandato - procuração - de folha 26, anexaram-se os documentos de folha 27 a 148. O processo veio-me concluso para exame em 17 de junho de 2004 (folha 150). Nele lancei visto, declarando-me habilitado a votar, ante o pedido de concessão de medida acauteladora, em 21 de junho de 2004, expedida a papeleta ao Plenário em 24 imediato. No mesmo dia, prolatei a seguinte decisão: AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - INTERVENÇÃO DE TERCEIRO - REQUERIMENTO - IMPROPRIEDADE. 1. Eis as informações prestadas pela Assessoria: A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB - requer a intervenção no processo em referência, como amicus curiae, conforme preconiza o § 1º do artigo 6º da Lei 9.882/1999, e a juntada de procuração. Pede vista pelo prazo de cinco dias. 2. O pedido não se enquadra no texto legal evocado pela requerente. Seria dado versar sobre a aplicação, por analogia, da Lei nº 9.868/99, que disciplina também processo objetivo - ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade. Todavia, a admissão de terceiros não implica o reconhecimento de direito subjetivo a tanto. Fica a critério do relator, caso entenda oportuno. Eis a inteligência do artigo 7º, § 2º, da Lei nº 9.868/99, sob pena de tumulto processual. Tanto é assim que o ato do relator, situado no campo da prática de ofício, não é suscetível de impugnação na via recursal. 3. Indefiro o pedido. 4. Publique-se. A impossibilidade de exame pelo Plenário deságua na incidência dos artigos 21, incisos IV e V, do Regimento Interno e artigo 5º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, diante do perigo de grave lesão. 2. Tenho a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS como parte legítima para a formalização do pedido, já que se enquadra na previsão do inciso I do artigo 2º da Lei nº 9.882, de 3 de novembro de 1999. Incumbe-lhe defender os membros da categoria profissional que se dedicam à área da saúde e que estariam sujeitos a constrangimentos de toda a ordem, inclusive de natureza penal. Quanto à observação do disposto no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, ou seja, a regra de que não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade, é emblemático o que ocorreu no Habeas Corpus nº 84.025-6/RJ, sob a relatoria do ministro Joaquim Barbosa. A situação pode ser assim resumida: em Juízo, gestante não logrou a autorização para abreviar o parto. A via-crúcis prosseguiu e, então, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a relatora, desembargadora Giselda Leitão Teixeira, concedeu liminar, viabilizando a interrupção da gestação. Na oportunidade, salientou: A vida é um bem a ser preservado a qualquer custo, mas, quando a vida se torna inviável, não é justo condenar a mãe a meses de sofrimento, de angústia, de desespero. O Presidente da Câmara Criminal a que afeto o processo, desembargador José Murta Ribeiro, afastou do cenário jurídico tal pronunciamento. No julgamento de fundo, o Colegiado sufragou o entendimento da relatora, restabelecendo a autorização. Ajuizado habeas corpus, o Superior Tribunal de Justiça, mediante decisão da ministra Laurita Vaz, concedeu a liminar, suspendendo a autorização. O Colegiado a que integrado a relatora confirmou a óptica, assentando: HABEAS CORPUS. PENAL. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ABORTO. NASCITURO ACOMETIDO DE ANENCEFALIA. INDEFERIMENTO. APELAÇÃO. DECISÃO LIMINAR DA RELATORA RATIFICADA PELO COLEGIADO DEFERINDO O PEDIDO. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. IDONEIDADE DO WRIT PARA A DEFESA DO NASCITURO. 1. A eventual ocorrência de abortamento fora das hipóteses previstas no Código Penal acarreta a aplicação de pena corpórea máxima, irreparável, razão pela qual

não há se falar em impropriedade da via eleita, já que, como é cediço, o writ se presta justamente a defender o direito de ir e vir, o que, evidentemente, inclui o direito à preservação da vida do nascituro. 2. Mesmo tendo a instância de origem se manifestado, formalmente, apenas acerca da decisão liminar, na realidade, tendo em conta o caráter inteiramente satisfativo da decisão, sem qualquer possibilidade de retrocessão de seus efeitos, o que se tem é um exaurimento definitivo do mérito. Afinal, a sentença de morte ao nascituro, caso fosse levada a cabo, não deixaria nada mais a ser analisado por aquele ou este Tribunal. 3. A legislação penal e a própria Constituição Federal, como é sabido e consabido, tutelam a vida como bem maior a ser preservado. As hipóteses em que se admite atentar contra ela estão elencadas de modo restrito, inadmitindo-se interpretação extensiva, tampouco analogia in malam partem. Há de prevalecer, nesse casos, o princípio da reserva legal. 4. O Legislador eximiu-se de incluir no rol das hipóteses autorizativas do aborto, previstas no art. 128 do Código Penal, o caso descrito nos presentes autos. O máximo que podem fazer os defensores da conduta proposta é lamentar a omissão, mas nunca exigir do Magistrado, intérprete da Lei, que se lhe acrescente mais uma hipótese que fora excluída de forma propositada pelo Legislador. 5. Ordem concedida para reformar a decisão proferida pelo Tribunal a quo, desautorizando o aborto; outrossim, pelas peculiaridades do caso, para considerar prejudicada a apelação interposta, porquanto houve, efetivamente, manifestação exaustiva e definitiva da Corte Estadual acerca do mérito por ocasião do julgamento do agravo regimental. Daí o habeas impetrado no Supremo Tribunal Federal. Entretanto, na assentada de julgamento, em 4 de março último, confirmou-se a notícia do parto e, mais do que isso, de que a sobrevivência não ultrapassara o período de sete minutos. Constata-se, no cenário nacional, o desencontro de entendimentos, a desinteligência de julgados, sendo que a tramitação do processo, pouco importando a data do surgimento, implica, até que se tenha decisão final - proclamação desta Corte -, espaço de tempo bem superior a nove meses, período de gestação. Assim, enquadra-se o caso na cláusula final do § 1º em análise. Qualquer outro meio para sanar a lesividade não se mostra eficaz. Tudo recomenda que, em jogo tema da maior relevância, em face da Carta da República e dos princípios evocados na inicial, haja imediato crivo do Supremo Tribunal Federal, evitando-se decisões discrepantes que somente causam perplexidade, no que, a partir de idênticos fatos e normas, veiculam enfoques diversificados. A unidade do Direito, sem mecanismo próprio à uniformização interpretativa, afigura-se simplesmente formal, gerando insegurança, o descrédito do Judiciário e, o que é pior, com angústia e sofrimento ímpares vivenciados por aqueles que esperam a prestação jurisdicional. Atendendo a petição inicial os requisitos que lhe são inerentes - artigo 3º da Lei nº 9.882/99 -, é de se dar seqüência ao processo. Em questão está a dimensão humana que obstaculiza a possibilidade de se coisificar uma pessoa, usando-a como objeto. Conforme ressaltado na inicial, os valores em discussão revestem-se de importância única. A um só tempo, cuida-se do direito à saúde, do direito à liberdade em seu sentido maior, do direito à preservação da autonomia da vontade, da legalidade e, acima de tudo, da dignidade da pessoa humana. O determinismo biológico faz com que a mulher seja a portadora de uma nova vida, sobressaindo o sentimento maternal. São nove meses de acompanhamento, minuto a minuto, de avanços, predominando o amor. A alteração física, estética, é suplantada pela alegria de ter em seu interior a sublime gestação. As percepções se aguçam, elevando a sensibilidade. Este o quadro de uma gestação normal, que direciona a desfecho feliz, ao nascimento da criança. Pois bem, a natureza, entrementes, reserva surpresas, às vezes desagradáveis. Diante de uma deformação irreversível do feto, há de se lançar mão dos avanços médicos tecnológicos, postos à disposição da humanidade não para simples inserção, no dia-a-dia, de sentimentos mórbidos, mas, justamente, para fazê-los cessar. No caso da anencefalia, a ciência médica atua com margem de certeza igual a 100%. Dados merecedores da maior confiança evidenciam que fetos anencefálicos morrem no período intra-uterino em mais de 50% dos casos. Quando se chega ao final da gestação, a sobrevida é diminuta, não ultrapassando período que possa ser tido como razoável, sendo nenhuma a chance de afastarem-se, na sobrevida, os efeitos da deficiência. Então, manter-se a gestação resulta em impor à mulher, à respectiva família, danos à integridade moral e psicológica, além dos riscos físicos reconhecidos no âmbito da medicina. Como registrado na inicial, a gestante convive diuturnamente com a triste realidade e a lembrança ininterrupta do feto,

dentro de si, que nunca poderá se tornar um ser vivo. Se assim é - e ninguém ousa contestar -, trata-se de situação concreta que foge à glosa própria ao aborto - que conflita com a dignidade humana, a legalidade, a liberdade e a autonomia de vontade. A saúde, no sentido admitido pela Organização Mundial da Saúde, fica solapada, envolvidos os aspectos físico, mental e social. Daí cumprir o afastamento do quadro, aguardando-se o desfecho, o julgamento de fundo da própria argüição de descumprimento de preceito fundamental, no que idas e vindas do processo acabam por projetar no tempo esdrúxula situação. Preceitua a lei de regência que a liminar pode conduzir à suspensão de processos em curso, à suspensão da eficácia de decisões judiciais que não hajam sido cobertas pela preclusão maior, considerada a recorribilidade. O poder de cautela é ínsito à jurisdição, no que esta é colocada ao alcance de todos, para afastar lesão a direito ou ameaça de lesão, o que, ante a organicidade do Direito, a demora no desfecho final dos processos, pressupõe atuação imediata. Há, sim, de formalizar-se medida acauteladora e esta não pode ficar limitada a mera suspensão de todo e qualquer procedimento judicial hoje existente. Há de viabilizar, embora de modo precário e efêmero, a concretude maior da Carta da República, presentes os valores em foco. Daí o acolhimento do pleito formulado para, diante da relevância do pedido e do risco de manter-se com plena eficácia o ambiente de desencontros em pronunciamentos judiciais até aqui notados, ter-se não só o sobrestamento dos processos e decisões não transitadas em julgado, como também o reconhecimento do direito constitucional da gestante de submeter-se à operação terapêutica de parto de fetos anencefálicos, a partir de laudo médico atestando a deformidade, a anomalia que atingiu o feto. É como decido na espécie. 3. Ao Plenário para o crivo pertinente. 4. Publique-se. Reaberto o segundo semestre judiciário daquele ano, o Plenário deliberou, sem discrepância de votos, não adentrar o exame da medida acauteladora, sinalizando o julgamento de fundo - certidão de folha 167. À folha 156, está o ato mediante o qual foi indeferida a participação, no processo, como terceira interessada, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. O pedido de reconsideração não foi acolhido (folhas 171 e 172). À folha 202, consta o indeferimento da admissibilidade como terceira, no processo, de Católicas pelo Direito de Decidir. Também ocorreu o indeferimento do pleito em idêntico sentido formulado pela Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família (folha 204). O então Procurador-Geral da República, Dr. Cláudio Fonteles, no parecer de folha 207 a 218, preconizou o indeferimento do pedido. Eis a síntese da peça: 1. O pleito, como apresentado, não autoriza o recurso à interpretação conforme a Constituição: considerações. 2. Anencefalia. Primazia jurídica do direito à vida: considerações. 3. Indeferimento do pleito. A Associação de Desenvolvimento da Família - ADEF buscou ser admitida no processo, tendo o requerimento a mesma sorte daqueles formalizados pelas entidades mencionadas (folha 224). Pessoa natural buscou a reconsideração do ato por meio do qual deferida a liminar, fazendo-o mediante peça sem assinatura (folha 229). Interposto agravo pela Associação de Desenvolvimento da Família, ressaltei o que previsto no artigo 7º da Lei nº 9.868/99 e a ele neguei seguimento (folha 231). Chamei o processo à ordem tendo em conta irregularidade da publicação de ato a envolver a citada Associação (folha 236). À folha 239 à 241, prolatei decisão, acenando com a realização de audiência pública, mas revelando a necessidade de submeter ao Plenário o requerimento da Procuradoria Geral da República no sentido de mostrar-se inadequada a argüição. O Colegiado Maior, na sessão de 20 de outubro de 2004, concluiu pela adequação da ação ajuizada, seguindo-se proposta do ministro Eros Grau para que fosse exercido crivo quanto à liminar. Por maioria de votos, o Plenário referendou a primeira parte da medida, a alcançar o sobrestamento dos processos e decisões não transitados em julgado, e revogou a liminar na segunda parte, em que assentado o reconhecimento do direito das gestantes de submeterem-se, sem a glosa penal, à operação terapêutica de fetos anencefálicos. À folha 249, ante requerimento de improcedência do pedido formulado na inicial, deixei registrada a circunstância de a Associação de Desenvolvimento da Família - ADEF não participar da relação processual. Por meio da decisão de folha 266, determinei fosse devolvida à Advocacia Cidadã pelos Direitos Humanos a peça por ela apresentada. O Procurador-Geral da República, Dr. Cláudio Fonteles, requereu a realização de audiência pública, indicando rol de professores a serem ouvidos, dos quais ficaria dispensada a intimação (folha 270). O citado Procurador requereu a juntada de documentos. Aberta vista à argüente, esta ressaltou a neutralidade

das peças (folhas 275 e 284). À folha 286 à 500, está a documentação do incidente suscitado, com o acórdão relativo à concepção do Plenário. 2. Encontrando-se saneado o processo, devem ocorrer audiências públicas para ouvir entidades e técnicos não só quanto à matéria de fundo, mas também no tocante a conhecimentos específicos a extravasarem os limites do próprio Direito. Antes mesmo de a Procuradoria Geral da República vir a preconizar a realização, havia consignado, na decisão de 28 de setembro de 2004, a conveniência de implementá-las. Eis o trecho respectivo (folha 241): Então, tenho como oportuno ouvir, em audiência pública, não só as entidades que requereram a admissão no processo como amicus curiae, a saber: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Católicas pelo Direito de Decidir, Associação Nacional Pró-vida e Pró-família e Associação de Desenvolvimento da Família, como também as seguintes entidades: Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Sociedade Brasileira de Genética Clínica, Sociedade Brasileira de Medicina Fetal, Conselho Federal de Medicina, Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sociais e Direitos Representativos, Escola de Gente, Igreja Universal, Instituto de Biotécnica, Direitos Humanos e Gênero bem como o hoje deputado federal José Aristodemo Pinotti, este último em razão da especialização em pediatria, ginecologia, cirurgia e obstetrícia e na qualidade de ex-Reitor da Unicamp, onde fundou e presidiu o Centro de Pesquisas Materno-Infantis de Campinas - CEMICAMP. Já agora incluo, no rol de entidades, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC. Visando à racionalização dos trabalhos, delimito o tempo de quinze minutos para cada exposição - viabilizada a juntada de memoriais - e designo as seguintes datas das audiências públicas, que serão realizadas no horário matutino, a partir das 9h: a) 26 de agosto de 2008: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; Igreja Universal; Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e Católicas pelo Direito de Decidir. b) 27 de agosto de 2008: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero - ANIS; Associação de Desenvolvimento da Família - ADEF; Escola de Gente e Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. c) 28 de agosto de 2008: Conselho Federal de Medicina; Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; Sociedade Brasileira de Medicina Fetal; Sociedade Brasileira de Genética Clínica; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e, por último, o Deputado Federal José Aristodemo Pinotti. 3. Quanto ao requerimento do Ministério Público formalizado à folha 270, no sentido de serem ouvidos oito professores, sem especificação das respectivas áreas de atuação, indefiro o pedido. Faço-o tendo em conta o que viabilizado em termos de conveniência pela lei regedora da argüição de descumprimento de preceito fundamental. Vale frisar, por oportuno, que a relação de entidades mencionadas já revela a audição sob os diversos ângulos envolvidos na espécie. 4. Providenciem as intimações cabíveis, devendo as entidades referidas designar, previamente, as pessoas naturais que as representarão. Dêem ciência do teor desta decisão ao Procurador-Geral da República e aos demais integrantes da Corte, especialmente ao Presidente, ministro Gilmar Mendes. Encaminhem cópia às citadas entidades. 4. Publiquem. Brasília, 31 de julho de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO Relator http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=ADPF.SCLA.%20E%2054.NUME.&base=baseMonocraticas

Rcl 4223 / CE - CEARÁ RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. CARLOS BRITTO Julgamento: 28/03/2006 Publicação: DJ 03/04/2006 PP-00021 Despacho DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de reclamação, movida por Leiviane Rodrigues da Silva, contra decisão proferida pelo D. Juízo de Direito da 5a Vara Cível da Comarca de Juazeiro do Norte/CE. Ato decisório, esse, que indeferiu o pedido de interrupção da gravidez da reclamante. Com o que - aduz a autora - restou ofendida a autoridade da medida liminar

tomada pelo Min. Marco Aurélio na Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54. 2. Prossigo neste breve relato para consignar que, após declinar os fundamentos jurídicos da sua pretensão de ver julgada procedente esta reclamação, a reclamante formula o seu pedido, pugnando pela cassação do ato jurisdicional em xeque. Antes, porém, pede seja deferida a antecipação da tutela jurisdicional requestada, para o fim de permitir a interrupção da gestação mediante intervenção médica apropriada. 3. Este o resumo da questão. 4. Passo a decidir. Ao fazê-lo, observo que não se juntou instrumento de mandato, falha que, se fosse única, poderia ser objeto de sanação. Noves fora essa questão formal, entendo ser manifestamente incabível o pedido que se veicula neste processo. Isto porque a reclamação constitucional prevista na alínea "l" do inciso I do artigo 102 da Carta-cidadã se revela como uma importante ferramenta processual para o fim de preservar a competência desta colenda Corte e garantir a autoridade das suas decisões. Nesta última hipótese, contudo, sabe-se que as reclamatórias podem ser manejadas ante o descumprimento de decisórios proferidos, com efeito vinculante, nas ações destinadas ao controle abstrato de constitucionalidade, tanto quanto em processos de índole subjetiva (desde que, neste último caso, o eventual reclamante deles haja participado). 5. Muito bem. Da leitura da petição inicial, infere-se que a reclamante se insurge contra a decisão de primeira instância, denegatória do pretenso direito à interrupção de gravidez de feto anencéfalo. Direito, esse, alegadamente reconhecido pelo provimento liminar concedido, com eficácia vinculante e efeito erga omnes, nos autos da ADPF 54. 6. Sucede que as informações processuais sobre o andamento da precitada argüição dão conta de que a decisão liminar proferida pelo Relator da ADPF 54 foi parcialmente modificada pelo Plenário desta Excelsa Corte em 20.10.04. Nessa ocasião, o Tribunal - contra o meu voto pessoal, enfatizo --, "... revogou a liminar deferida (...) em que reconhecia o direito constitucional da gestante de submeter-se à operação terapêutica de parto de fetos anencefálicos". Quero dizer: a decisão que a acionante entende desrespeitada restou revogada pelo Plenário desta Casa de Justiça, não subsistindo nenhum pronunciamento jurisdicional do Supremo Tribunal Federal que assegure à reclamante o automático direito à interrupção de gravidez de feto anencéfalo. 7. Bem vistas as coisas, então, nota-se que não há como sustentar que o ato judicial em foco feriu a autoridade da decisão tomada, em sede de medida liminar, na ADPF 54. Assim me posiciono porque, ao reformar parcialmente o provimento cautelar proferido na precitada argüição, esta Corte assentou o entendimento de que o ato voluntário de cessação da gravidez de feto anencéfalo não dispensa autorização judicial. Daí porque, no caso de indeferimento dessa pretensão, caberá à interessada agitar o seu interesse recursal perante o órgão jurisdicional competente. Órgão, esse, que, pelo menos no atual estádio processual, não é a Corte Suprema, porém o Tribunal de Justiça cearense. 8. Esse o quadro, e mesmo ressalvando o meu ponto de vista pessoal, rendo-me democraticamente ao pensar majoritário desta Corte para, nos termos do § 1º do art. 21 do RI/STF, negar seguimento ao pedido. Em conseqüência, julgo prejudicado o requerimento de antecipação de tutela. Publique-se. Brasília, 28 de março de 2006. Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=Rcl.SCLA.%20E%204223.NUME.&base=baseMonocraticas ADPF 54 MC / DF - DISTRITO FEDERAL MEDIDA CAUTELAR EM ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO Julgamento: 01/07/2004 Publicação: DJ 02/08/2004 PP-00064 Despacho DECISÃO-LIMINAR ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - LIMINAR - ATUAÇÃO INDIVIDUAL - ARTIGOS 21, INCISOS IV E V, DO REGIMENTO INTERNO E 5º, § 1º, DA LEI Nº 9.882/99. LIBERDADE - AUTONOMIA DA VONTADE -

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - SAÚDE - GRAVIDEZ - INTERRUPÇÃO - FETO ANENCEFÁLICO. 1. Com a inicial de folha 2 a 25, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS formalizou esta argüição de descumprimento de preceito fundamental considerada a anencefalia, a inviabilidade do feto e a antecipação terapêutica do parto. Em nota prévia, afirma serem distintas as figuras da antecipação referida e o aborto, no que este pressupõe a potencialidade de vida extra-uterina do feto. Consigna, mais, a própria legitimidade ativa a partir da norma do artigo 2º, inciso I, da Lei nº 9.882/99, segundo a qual são partes legítimas para a argüição aqueles que estão no rol do artigo 103 da Carta Política da República, alusivo à ação direta de inconstitucionalidade. No tocante à pertinência temática, mais uma vez à luz da Constituição Federal e da jurisprudência desta Corte, assevera que a si compete a defesa judicial e administrativa dos interesses individuais e coletivos dos que integram a categoria profissional dos trabalhadores na saúde, juntando à inicial o estatuto revelador dessa representatividade. Argumenta que, interpretado o arcabouço normativo com base em visão positivista pura, tem-se a possibilidade de os profissionais da saúde virem a sofrer as agruras decorrentes do enquadramento no Código Penal. Articula com o envolvimento, no caso, de preceitos fundamentais, concernentes aos princípios da dignidade da pessoa humana, da legalidade, em seu conceito maior, da liberdade e autonomia da vontade bem como os relacionados com a saúde. Citando a literatura médica aponta que a má-formação por defeito do fechamento do tubo neural durante a gestação, não apresentando o feto os hemisférios cerebrais e o córtex, leva-o ou à morte intra-uterina, alcançando 65% dos casos, ou à sobrevida de, no máximo, algumas horas após o parto. A permanência de feto anômalo no útero da mãe mostrar-se-ia potencialmente perigosa, podendo gerar danos à saúde e à vida da gestante. Consoante o sustentado, impor à mulher o dever de carregar por nove meses um feto que sabe, com plenitude de certeza, não sobreviverá, causa à gestante dor, angústia e frustração, resultando em violência às vertentes da dignidade humana - a física, a moral e a psicológica - e em cerceio à liberdade e autonomia da vontade, além de colocar em risco a saúde, tal como proclamada pela Organização Mundial da Saúde - o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. Já os profissionais da medicina ficam sujeitos às normas do Código Penal - artigos 124, 126, cabeça, e 128, incisos I e II -, notando-se que, principalmente quanto às famílias de baixa renda, atua a rede pública. Sobre a inexistência de outro meio eficaz para viabilizar a antecipação terapêutica do parto, sem incompreensões, evoca a Confederação recente acontecimento retratado no Habeas Corpus nº 84.025-6/RJ, declarado prejudicado pelo Plenário, ante o parto e a morte do feto anencefálico sete minutos após. Diz da admissibilidade da ANIS - Instituto de Biotécnica, Direitos Humanos e Gênero como amicus curiae, por aplicação analógica do artigo 7º, § 2º, da Lei nº 9.868/99. Então, requer, sob o ângulo acautelador, a suspensão do andamento de processos ou dos efeitos de decisões judiciais que tenham como alvo a aplicação dos dispositivos do Código Penal, nas hipóteses de antecipação terapêutica do parto de fetos anencefálicos, assentando-se o direito constitucional da gestante de se submeter a procedimento que leve à interrupção da gravidez e do profissional de saúde de realizá-lo, desde que atestada, por médico habilitado, a ocorrência da anomalia. O pedido final visa à declaração da inconstitucionalidade, com eficácia abrangente e efeito vinculante, da interpretação dos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848/40 - como impeditiva da antecipação terapêutica do parto em casos de gravidez de feto anencefálico, diagnosticados por médico habilitado, reconhecendo-se o direito subjetivo da gestante de assim agir sem a necessidade de apresentação prévia de autorização judicial ou qualquer outra forma de permissão específica do Estado. Sucessivamente, pleiteia a argüente, uma vez rechaçada a pertinência desta medida, seja a petição inicial recebida como reveladora de ação direta de inconstitucionalidade. Esclarece que, sob esse prisma, busca a interpretação conforme a Constituição Federal dos citados artigos do Código Penal, sem redução de texto, aduzindo não serem adequados à espécie precedentes segundo os quais não cabe o controle concentrado de constitucionalidade de norma anterior à Carta vigente. A argüente protesta pela juntada, ao processo, de pareceres técnicos e, se conveniente, pela tomada de declarações de pessoas com experiência e autoridade na matéria. À peça, subscrita pelo advogado Luís Roberto Barroso, credenciado conforme instrumento de mandato - procuração - de folha 26, anexaram-se os documentos de folha 27 a 148. O

processo veio-me concluso para exame em 17 de junho de 2004 (folha 150). Nele lancei visto, declarando-me habilitado a votar, ante o pedido de concessão de medida acauteladora, em 21 de junho de 2004, expedida a papeleta ao Plenário em 24 imediato. No mesmo dia, prolatei a seguinte decisão: AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - INTERVENÇÃO DE TERCEIRO - REQUERIMENTO - IMPROPRIEDADE. 1. Eis as informações prestadas pela Assessoria: A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB - requer a intervenção no processo em referência, como amicus curiae, conforme preconiza o § 1º do artigo 6º da Lei 9.882/1999, e a juntada de procuração. Pede vista pelo prazo de cinco dias. 2. O pedido não se enquadra no texto legal evocado pela requerente. Seria dado versar sobre a aplicação, por analogia, da Lei nº 9.868/99, que disciplina também processo objetivo - ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade. Todavia, a admissão de terceiros não implica o reconhecimento de direito subjetivo a tanto. Fica a critério do relator, caso entenda oportuno. Eis a inteligência do artigo 7º, § 2º, da Lei nº 9.868/99, sob pena de tumulto processual. Tanto é assim que o ato do relator, situado no campo da prática de ofício, não é suscetível de impugnação na via recursal. 3. Indefiro o pedido. 4. Publique-se. A impossibilidade de exame pelo Plenário deságua na incidência dos artigos 21, incisos IV e V, do Regimento Interno e artigo 5º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, diante do perigo de grave lesão. 2. Tenho a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS como parte legítima para a formalização do pedido, já que se enquadra na previsão do inciso I do artigo 2º da Lei nº 9.882, de 3 de novembro de 1999. Incumbe-lhe defender os membros da categoria profissional que se dedicam à área da saúde e que estariam sujeitos a constrangimentos de toda a ordem, inclusive de natureza penal. Quanto à observação do disposto no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, ou seja, a regra de que não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade, é emblemático o que ocorreu no Habeas Corpus nº 84.025-6/RJ, sob a relatoria do ministro Joaquim Barbosa. A situação pode ser assim resumida: em Juízo, gestante não logrou a autorização para abreviar o parto. A via-crúcis prosseguiu e, então, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a relatora, desembargadora Giselda Leitão Teixeira, concedeu liminar, viabilizando a interrupção da gestação. Na oportunidade, salientou: A vida é um bem a ser preservado a qualquer custo, mas, quando a vida se torna inviável, não é justo condenar a mãe a meses de sofrimento, de angústia, de desespero. O Presidente da Câmara Criminal a que afeto o processo, desembargador José Murta Ribeiro, afastou do cenário jurídico tal pronunciamento. No julgamento de fundo, o Colegiado sufragou o entendimento da relatora, restabelecendo a autorização. Ajuizado habeas corpus, o Superior Tribunal de Justiça, mediante decisão da ministra Laurita Vaz, concedeu a liminar, suspendendo a autorização. O Colegiado a que integrado a relatora confirmou a óptica, assentando: HABEAS CORPUS. PENAL. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ABORTO. NASCITURO ACOMETIDO DE ANENCEFALIA. INDEFERIMENTO. APELAÇÃO. DECISÃO LIMINAR DA RELATORA RATIFICADA PELO COLEGIADO DEFERINDO O PEDIDO. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. IDONEIDADE DO WRIT PARA A DEFESA DO NASCITURO. 1. A eventual ocorrência de abortamento fora das hipóteses previstas no Código Penal acarreta a aplicação de pena corpórea máxima, irreparável, razão pela qual não há se falar em impropriedade da via eleita, já que, como é cediço, o writ se presta justamente a defender o direito de ir e vir, o que, evidentemente, inclui o direito à preservação da vida do nascituro. 2. Mesmo tendo a instância de origem se manifestado, formalmente, apenas acerca da decisão liminar, na realidade, tendo em conta o caráter inteiramente satisfativo da decisão, sem qualquer possibilidade de retrocessão de seus efeitos, o que se tem é um exaurimento definitivo do mérito. Afinal, a sentença de morte ao nascituro, caso fosse levada a cabo, não deixaria nada mais a ser analisado por aquele ou este Tribunal. 3. A legislação penal e a própria Constituição Federal, como é sabido e consabido, tutelam a vida como bem maior a ser preservado. As hipóteses em que se admite atentar contra ela estão elencadas de modo restrito, inadmitindo-se interpretação extensiva, tampouco analogia in malam partem. Há de prevalecer, nesse casos, o princípio da reserva legal. 4. O Legislador eximiu-se de incluir no rol das hipóteses autorizativas do aborto, previstas no art. 128 do Código Penal, o caso descrito nos presentes autos. O máximo que podem fazer os defensores da conduta proposta é lamentar a omissão, mas nunca exigir do Magistrado, intérprete da Lei, que se

lhe acrescente mais uma hipótese que fora excluída de forma propositada pelo Legislador. 5. Ordem concedida para reformar a decisão proferida pelo Tribunal a quo, desautorizando o aborto; outrossim, pelas peculiaridades do caso, para considerar prejudicada a apelação interposta, porquanto houve, efetivamente, manifestação exaustiva e definitiva da Corte Estadual acerca do mérito por ocasião do julgamento do agravo regimental. Daí o habeas impetrado no Supremo Tribunal Federal. Entretanto, na assentada de julgamento, em 4 de março último, confirmou-se a notícia do parto e, mais do que isso, de que a sobrevivência não ultrapassara o período de sete minutos. Constata-se, no cenário nacional, o desencontro de entendimentos, a desinteligência de julgados, sendo que a tramitação do processo, pouco importando a data do surgimento, implica, até que se tenha decisão final - proclamação desta Corte -, espaço de tempo bem superior a nove meses, período de gestação. Assim, enquadra-se o caso na cláusula final do § 1º em análise. Qualquer outro meio para sanar a lesividade não se mostra eficaz. Tudo recomenda que, em jogo tema da maior relevância, em face da Carta da República e dos princípios evocados na inicial, haja imediato crivo do Supremo Tribunal Federal, evitando-se decisões discrepantes que somente causam perplexidade, no que, a partir de idênticos fatos e normas, veiculam enfoques diversificados. A unidade do Direito, sem mecanismo próprio à uniformização interpretativa, afigura-se simplesmente formal, gerando insegurança, o descrédito do Judiciário e, o que é pior, com angústia e sofrimento ímpares vivenciados por aqueles que esperam a prestação jurisdicional. Atendendo a petição inicial os requisitos que lhe são inerentes - artigo 3º da Lei nº 9.882/99 -, é de se dar seqüência ao processo. Em questão está a dimensão humana que obstaculiza a possibilidade de se coisificar uma pessoa, usando-a como objeto. Conforme ressaltado na inicial, os valores em discussão revestem-se de importância única. A um só tempo, cuida-se do direito à saúde, do direito à liberdade em seu sentido maior, do direito à preservação da autonomia da vontade, da legalidade e, acima de tudo, da dignidade da pessoa humana. O determinismo biológico faz com que a mulher seja a portadora de uma nova vida, sobressaindo o sentimento maternal. São nove meses de acompanhamento, minuto a minuto, de avanços, predominando o amor. A alteração física, estética, é suplantada pela alegria de ter em seu interior a sublime gestação. As percepções se aguçam, elevando a sensibilidade. Este o quadro de uma gestação normal, que direciona a desfecho feliz, ao nascimento da criança. Pois bem, a natureza, entrementes, reserva surpresas, às vezes desagradáveis. Diante de uma deformação irreversível do feto, há de se lançar mão dos avanços médicos tecnológicos, postos à disposição da humanidade não para simples inserção, no dia-a-dia, de sentimentos mórbidos, mas, justamente, para fazê-los cessar. No caso da anencefalia, a ciência médica atua com margem de certeza igual a 100%. Dados merecedores da maior confiança evidenciam que fetos anencefálicos morrem no período intra-uterino em mais de 50% dos casos. Quando se chega ao final da gestação, a sobrevida é diminuta, não ultrapassando período que possa ser tido como razoáes em foco. Daí o acolhimento do pleito formulado para, diante da relevância do pedido e do risco de manter-se com plena eficácia o ambiente de desencontros em pronunciamentos judiciais até aqui notados, ter-se não só o sobrestamento dos processos e decisões não transitadas em julgado, como também o reconhecimento do direito constitucional da gestante de submeter-se à operação terapêutica de parto de fetos anencefálicos, a partir de laudo médico atestando a deformidade, a anomalia que atingiu o feto. É como decido na espécie. 3. Ao Plenário para o crivo pertinente. 4. Publique-se. Brasília, 1º de julho de 2004, às 13 horas. Ministro MARCO AURÉLIO Relator http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=ADPF-MC.SCLA.%20E%2054.NUME.&base=baseMonocraticas