suplemento do jornal causa operária nº 93

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SUPLEMENTO GRATUITO DO SEMANÁRIO NACIONAL OPERÁRIO E SOCIALISTA CAUSA OPERÁRIA EM DEFESA DA REVOLUÇÃO E DO GOVERNO DOS TRABALHADORES PCO LANÇA A PRÉ-CANDIDATURA DE RUI COSTA PIMENTA PARA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS ANO XI, Nº 93, 4 DE JUNHO DE 2014 - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL - INTERNET: WWW.PCO.ORG.BR - ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] N o próximo dia 14 de junho, o Partido da Causa Operária lançará ofi- cialmente o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do partido, editor do jornal Causa Operária como pré- candidato à presidência da República. Sua candidatura tem o ob- jetivo de ir à população, aos trabalhadores, para discutir a necessidade da construção de um verdadeiro partido operá- rio e de massas. Tal constru- ção foi abortada pela criação do PT, em 1980, que canali- zou a tendência da classe ope- rária em ascenso de constituir um partido próprio, para criar um partido burguês, para o qual a classe operária é ape- nas uma base eleitoral. O PCO, que lutou dentro do PT para que esse fosse de fato um partido operário e acabou sendo expulso exata- mente por isso, acredita que estamos num momento fun- damental para lançar a cria- ção desse partido. O voto dado ao PT é prin- cipalmente um voto contra a direita, mais do que de apro- vação à política desse par- tido. A situação se encontra num impasse, portanto: votar no que causará menos preju- ízo, mas que não apresenta uma solução de fato. O PCO, por meio da candi- datura de Rui Costa Pimenta, defende como solução a cria- ção de um partido operário de massas justamente para que a classe operária possa tomar o governo das mãos da bur- guesia e instituir um governo próprio, que sirva aos interes- ses da maioria da população. Participe do ato nacional de lançamento em São Paulo N o sábado, 14 de ju- nho, o PCO realizará o ato nacional de lançamento da pré-candidatura do com- panheiro Rui Costa Pimen- ta, presidente nacional do PCO, para impulsionar uma perspectiva de independên- cia de classe nas eleições. Chamamos o conjunto do ativismo classista a discutir e impulsionar esta candida- tura com um programa de luta pelas reivindicações das massas exploradas diante da crise. O PCO convida ainda os trabalhadores e a juventu- de a discutir, nesta mesma data e local, os temas que se- rão o centro dos debates no próximo congresso nacional do partido, que ocorrerá no fim do mês, dando destaque ao debate sobre a situação nacional apresentando nos- sa política diante da crise nacional e das eleições, em uma exposição feita pelo próprio pré-candidato. Sábado, 14 de junho a partir das 10h Rua Dona Cesaria Fagundes, nº 323, Saúde, próximo a estação de metro Saúde Leia o jornal diário do PCO na Internet www.pco.org.br SALÁRIO, TRABALHO E TERRA

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SUPLEMENTO GRATUITO DO SEMANÁRIO NACIONAL OPERÁRIO E SOCIALISTA

CAUSA OPERÁRIAEM DEFESA DA REVOLUÇÃO E DO GOVERNO DOS TRABALHADORES

PCO LANÇA A PRÉ-CANDIDATURA DE

RUI COSTA PIMENTAPARA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

ANO XI, Nº 93, 4 DE JUNHO DE 2014 - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL - INTERNET: WWW.PCO.ORG.BR - ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

No próximo dia 14 de junho, o Partido da

Causa Operária lançará ofi -cialmente o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do partido, editor do jornal Causa Operária como pré-candidato à presidência da República.

Sua candidatura tem o ob-jetivo de ir à população, aos trabalhadores, para discutir a necessidade da construção de um verdadeiro partido operá-

rio e de massas. Tal constru-ção foi abortada pela criação do PT, em 1980, que canali-zou a tendência da classe ope-rária em ascenso de constituir um partido próprio, para criar um partido burguês, para o qual a classe operária é ape-nas uma base eleitoral.

O PCO, que lutou dentro do PT para que esse fosse de fato um partido operário e acabou sendo expulso exata-mente por isso, acredita que

estamos num momento fun-damental para lançar a cria-ção desse partido.

O voto dado ao PT é prin-cipalmente um voto contra a direita, mais do que de apro-vação à política desse par-tido. A situação se encontra num impasse, portanto: votar no que causará menos preju-ízo, mas que não apresenta uma solução de fato.

O PCO, por meio da candi-datura de Rui Costa Pimenta, defende como solução a cria-ção de um partido operário de massas justamente para que a classe operária possa tomar o governo das mãos da bur-guesia e instituir um governo próprio, que sirva aos interes-ses da maioria da população.

Participe do ato nacional de lançamento em São PauloNo sábado, 14 de ju-

nho, o PCO realizará o ato nacional de lançamento da pré-candidatura do com-panheiro Rui Costa Pimen-ta, presidente nacional do PCO, para impulsionar uma perspectiva de independên-cia de classe nas eleições.

Chamamos o conjunto do

ativismo classista a discutir e impulsionar esta candida-tura com um programa de luta pelas reivindicações das massas exploradas diante da crise.

O PCO convida ainda os trabalhadores e a juventu-de a discutir, nesta mesma data e local, os temas que se-

rão o centro dos debates no próximo congresso nacional do partido, que ocorrerá no fi m do mês, dando destaque ao debate sobre a situação nacional apresentando nos-sa política diante da crise nacional e das eleições, em uma exposição feita pelo próprio pré-candidato.

Sábado, 14 de junho a partir das 10h

Rua Dona Cesaria Fagundes, nº 323, Saúde, próximo a estação de metro Saúde

Leia o jornal diário do PCO na Internet

www.pco.org.br

SALÁRIO, TRABALHO E TERRA

Conheça Rui Costa Pimenta e o PCOO companheiro começou sua mili-

tância política ainda durante a ditadu-ra, em 1976, no movimento estudantil. Em 1980, fundou o que seria a Ten-dência Causa Operária, que entraria no Partido dos Trabalhadores, tendo contribuído para construir o PT em São Paulo e no ABC.

Na década de 80, participa das grandes lutas sindicais da época do governo Sarney. Em 1985, ano de maior crescimento do movimento gre-vista, é eleito diretor da Central Única dos Trabalhadores na região da Gran-de São Paulo.

No Interior da CUT impulsiona com outros militantes operários a construção da maior oposição classis-ta que existiu aí, a chamada CUT Pela Base, participando ainda da formação e organização de dezenas de oposi-ções sindicais em São Paulo e outros estados do país.

Em 1989, a Tendência Causa Operá-ria opõe-se à política da direção do PT de lançar como vice de Lula, na eleição presidencial, o latifundiário gaúcho e então senador pelo PMDB, José Pau-lo Bisol, lançando uma campanha por uma chapa independente do PT.

Esta campanha resulta na interven-ção da direção petista nos diretórios di-rigidos pela organização e na destitui-ção das suas direções eleitas pela base. Ao fi nal da eleição, a direção do PT ini-ciou o processo de expulsão da tendên-cia Causa Operária, a qual foi colocada na ilegalidade dentro do partido.

Nas eleições estaduais de 1990, to-dos os candidatos indicados por ela foram cassados por orientação da di-reção partidária, inclusive o candidato ao governo do Distrito Federal, indi-cado pela Tendência, então a maior do PT no local.

Sendo o PT o partido que englobava

naquele momento a quase totalidade da esquerda, os integrantes do futuro PCO viram-se colocados em um com-pleto isolamento em todas as organi-zações operárias como os sindicatos, associações de moradores, entidades estudantis etc.

Em 1992, os militantes da Tendên-cia Causa Operária declararam publi-camente a sua ruptura com o PT. Este momento foi também um dos priores momentos para os próprios trabalha-dores em seu conjunto, que tiveram suas lutas derrotas e suas direções co-optadas pelo governo Collor primeiro e FHC depois.

Em 1995, foi lançado o Partido da Causa Operária, que obteve seu regis-tro defi nitivo em 1996, após uma cam-panha nacional de fi liações.

O companheiro Rui Costa Pimenta, juntamente com outros, esteve à cabe-ça deste processo.

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semanário impresso

CAUSA OPERÁRIA

(11) [email protected]

Contra a imprensa capitalista

e o poder econômicoNo Brasil não existe mais que uma farsa de democracia.

Nada melhor do que as eleições para demonstrar isso.

O problema começa na própria for-mação dos partidos. A burguesia impôs uma lei draconiana para a legalização dos partidos, que praticamente impede a formação de novos partidos que não tenham a sua bênção, principalmente se forem partidos independentes e sem recursos. Basta de dizer que no Brasil há hoje pelo menos uma centena de or-ganizações de esquerda que não con-seguem se legalizar enquanto partido.

A campanha da imprensa capitalista de que “há partidos demais no Brasil” vem ajudando também a restringir cada vez mais esse direito. Afi nal, numa de-mocracia o direito a se organizar de-veria ser livre. Quanto mais partidos, quanto menos controle nesse sentido, melhor, pois diminui a relação de de-pendência em relação ao Estado e ao poder econômico.

Na campanha propriamente dita, a falta de democracia se acentua. A im-prensa capitalista só dá cobertura a

dois, no máximo quatro, candidatos. A maioria é excluída com o pretexto do tamanho. São pequenos demais para receberem atenção.

Desse modo, os que são “pequenos” não têm direito a entrevistas, a partici-pação nos debates etc. Nas pesquisas eleitorais, são evidentemente boico-tados para favorecer os “grandes”. O próprio tempo na televisão e rádio, no horário eleitoral gratuito, que deveria garantir uma igualdade para os candi-datos, é distribuído de forma totalmen-te desigual. O critério é a representação no Congresso Nacional. Mas se os que não têm representação estão excluídos de toda e qualquer divulgação, como chegarão a ter alguma representação? É um sistema que visa a perpetuar as mesmas velhas e tradicionais fi guras no cenário político.

Nas últimas décadas têm aumenta-do também a restrição à propaganda de rua. Panfl etagens, cartazes e outros

são controlados com o pretexto da de-fesa do meio ambiente. Até mesmo os outdoors foram abolidos em diversas cidades do país. Desse modo, a campa-nha acaba sendo feita quase que exclu-sivamente pela imprensa capitalista, que controla a informação como bem entende e os que têm poucos recursos fi cam praticamente de mãos atadas.

No atual sistema eleitoral é preciso ter um fi nanciamento milionário para eleger um candidato. A imprensa capi-talista, quando fala nos candidatos “na-nicos” se esquece de falar que o motivo da sua falta de votos é o boicote dessa própria imprensa; é o modo antidemo-crático como é realizado o processo e a própria falta de investimento pesado dos capitalistas e bancos, que são os que de fato dominam as eleições.

O PCO, partido independente de qualquer tipo de fi nanciamento que não o dos próprios trabalhadores, res-salta esse fato e se organiza para fazer

uma campanha que não dependa des-sas ferramentas, às quais seu acesso está vetado. O PCO vai às ruas, aos bairros, fábricas, escolas e universida-des falar com os trabalhadores, estu-dantes e movimentos sociais, fazendo a campanha diretamente aos interessa-dos sem depender dos meios de comu-nicação fi nanciados pelos capitalistas.

Mas para quebrar de fato o mono-pólio da imprensa burguesa e do poder econômico sobre as eleições e o regi-me político de modo geral é preciso realizar uma verdadeira assembleia constituinte: derrubar todo o sistema que aí está, viciado, fechado, antide-mocrático, e colocar em pé um regime organizado em defesa dos interesses dos trabalhadores, ou seja, da maio-ria da população. Para isso, é preciso que a classe operária desde já comece a se organizar de forma independente da burguesia, em um partido operário, sem fi nanciamento dos poderosos, que responda aos trabalhadores e demais setores oprimidos e organize a classe trabalhadora como classe independen-te, única forma de fazer frente a essa dominação.

REVOLUÇÃO, GOVERNO OPERÁRIO E SOCIALISMO

SAIBA MAIS:

www.ruicpimenta.com

www.pco.org.br