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SUPERTRAMP BIOGRAFIA SUPERTRAMP = SUPERMENDIGO !!!! É, mas na verdade o nome de baptismo desta banda inglesa em nada tem a ver com o talento dos seus membros e a qualidade das suas músicas... e que músicas!!! Tudo começou em 1969. Rick Davies (22/07/1944) era então um talentoso teclista/vocalista em busca de outros músicos para formar uma banda. Ele contava com o estímulo de um mecenas que havia conhecido enquanto tocava noutras bandas: "Rick's Blues", "The Lonely Ones" e "The Joint".

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SUPERTRAMP

BIOGRAFIA

SUPERTRAMP = SUPERMENDIGO !!!!

É, mas na verdade o nome de baptismo desta banda inglesa em nada tem a ver com o talento dos seus membros e a qualidade das suas músicas... e que músicas!!!

Tudo começou em 1969. Rick Davies (22/07/1944) era então um talentoso teclista/vocalista em busca de outros músicos para formar uma banda. Ele contava com o estímulo de um mecenas que havia conhecido enquanto tocava noutras bandas: "Rick's Blues", "The Lonely Ones" e "The Joint".

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Nessa época de procura por músicos, Rick acabou por conhecer Roger Hodgson (21/03/1950). Os dois juntos começam a compor material enquanto traçavam os planos para formar o que seria a primeira versão dos Supertramp (que na época ainda se chamava "Daddy" !)

A primeira formação foi encabeçada por Rick (vocal/teclados/gaita), Roger (vocal/baixo), Richard Palmer (guitarra/vocal) e Robert Millar (bateria).

Robert Millar foi quem sugeriu a troca do nome da banda de "Daddy" para "Supertramp". Nessa época ele estava a ler o livro "The Autobiography of a Supertramp" de R. H. Davies.

Com essa formação gravaram em 1970 o primeiro disco da banda, intitulado simplesmente "Supertramp". Com um estilo muito diferente do som que os tornaria mundialmente famosos, o álbum acabou fracassando...

Apesar do mau começo, Rick e Roger decidiram continuar... Em 1971 chamaram novos músicos: Frank Farrel (baixo), Kevin Currie (bateria) e Dave Winthrop (flauta, sax). Com essa formação (onde Roger assumiu a guitarra) eles gravam "Indelibly Stamped". Mesmo com um som muito mais "pop" do que o que havia marcado o primeiro álbum, e com canções muito mais interessantes, esse segundo disco também acabou por registar vendas muito abaixo das esperadas...

Vendo o resultado do segundo disco, a banda decidiu dar um tempo. Rick e Roger dispensaram os outros músicos e passaram o ano de 1972 compondo novo material e imaginando qual a estratégia que teriam de assumir para conseguir o sonhado sucesso.

Em 1973, os dois talentosos parceiros partem em nova busca de novos músicos. Nesse período conhecem o baixista escocês Dougie Thomson (24/03/1951), o baterista americano Bob Siebenberg (31/10/1949) e o saxofonista inglês John Anthony Helliwell (15/02/1945).

Os cinco (que se tornaram a formação mais tradicional do Supertramp) trancaram-se durante quase um ano numa casa alugada pela gravadora A&M Records e lá começam a compor e arranjar as músicas que dariam origem ao disco mais elogiado de toda a sua carreira.

Isso mesmo, em 1974 eles lançam "Crime of the Century". O álbum contém grandes sucessos da banda ! Hits como "Dreamer" e "Bloody Well Right", clássicos como "Hide in your Shell" e "Rudy" e obras-de-arte como "School" e "Crime of the Century".

O disco alcançou o sucesso junto à crítica e um óptimo desempenho em vendas (6 milhões de cópias). Mas até então os Supertramp eram apenas mais uma banda talentosa...

Em 1975 eles lançam "Crisis ? What Crisis ?" ainda no vácuo do sucesso do disco anterior. Músicas como "Ain't Nobody But Me" e "Lady" atingem óptimas posições nos tops de vendas, e os Supertramp enchem espectáculos na Europa e Canadá. Apesar de o disco ter sido lançado com um certo sucesso nos Estados Unidos, eles ainda não conseguiam lá o mesmo desempenho que

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tinham no mercado europeu. O álbum atinge a marca de 4 milhões de cópias vendidas e vem fixar mais ainda o nome da banda no cenário musical.

Ainda em 1975 a banda decide mudar-se definitivamente para os EUA e passam a morar na California. Passam o ano de 1975 e parte de 1976 cumprindo a agenda dos shows e compondo material para um novo álbum...

Em março de 1977 lançam "Even in the Quietest Moments" que para muitos é considerado o disco mais "trabalhado" da banda. Contem o grande hit "Give a Little Bit" (que acaba por ser incluído numa cena antológica do filme "Superman"), a romântica "Downstream" e verdadeiros hinos como "From Now On" e "Fool's Overture".

Com as vendas a atingir números que a banda nem poderia sonhar anos antes, com a crítica tecendo elogios por todo o mundo, com shows esgotados na Europa, Canadá, Estados Unidos, Austrália e Japão, só faltava um último desafio: conquistar definitivamente (apesar de já terem até discos de platina) o milionário mercado americano...

E o que parecia impossível aconteceu. Em março de 1979, após longas discussões sobre a melhor estratégia para atingir em cheio o público norte americano, a banda lança o maior sucesso de sua carreira e um dos discos mais vendidos da história da música pop.

Inicialmente baptizado de "Hello Stranger" (com o intuito de mostrar as diferenças musicais e de personalidade entre Rick e Roger), sabiamente o título foi logo mudado (dias antes do lançamento) para "Breakfast in America". As vendas atingiram a incrível marca de 18 milhões de cópias em poucos meses, muitas vezes superior ao dos discos anteriores da banda. Dados actualizados em 2002, somando todas os "formatos" (LPs, cassetes e CDs) vendidos, contabilizam cerca de 22 milhões de discos!!! "Breakfast in America" foi o álbum mais vendido do ano de 1979 em todo o mundo, ficou por 10 semanas em primeiro lugar na parada da revista "Billboard", 22 semanas no "Top Five" dos discos mais vendidos nos EUA, 48 semanas (isso mesmo !) no "Top Forty", seus hits "The Logical Song", "Goodbye Stranger", "Breakfast in America" e "Take the Long Way Home" estiveram entre as músicas mais executadas nas rádios do planeta naquele ano.

O assédio da imprensa e dos fãs tornou-os verdadeiros "popstars", status que a banda realmente nunca desejou. Desde o seu primeiro disco, os Supertramp fizeram questão de manter o rosto de seus integrantes num relativo anonimato (é considerada uma banda "faceless"). Jamais apareceram em capas de discos, evitavam entrevistas para emissoras de TV, enfim, queriam manter suas vidas pessoais desligadas por completo do "showbizz".

Existem até passagens curiosas relativas a essa aversão à fama. Em vários shows (inclusive nas mega tournées de 1980 e 1983), era muito comum alguns integrantes da banda passearem livremente pela plateia sem serem reconhecidos. John Helliwell conta que num certo show, cerca de 1 hora antes do seu início, estava andando próximo ao palco quando um rapaz perguntou: "Será que esses tipos são tão bons ao vivo como no estúdio?". John (o membro

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mais brincalhão da banda) respondeu: "Sei lá! Na verdade nem gosto muito deles !"...

Graças ao sucesso alcançado com "Breakfast in America" e shows esgotados em todos os países, os Supertramp decidem colocar em prática um velho e sonhado projecto: a gravação de um "Live Album". Muitos críticos diziam que seria impossível a banda conseguir numa gravação ao vivo a mesma qualidade e perfeição que eram a sua marca registada no estúdio. Alguns diziam até que os Supertramp eram uma banda apenas para estúdio !

Pensando em acabar com essa falsa imagem, eles decidem começar a gravar alguns shows realizados no Canadá e na Europa. Contratam um estúdio móvel de 48 canais, o "Mobile 1 Remote" (o que havia de mais avançado na época!) e os serviços de um jovem, porém talentoso, Engenheiro de Som (Peter Henderson) e acabam escolhendo os shows realizados no "Paris Pavillon" em 29 e 30 de novembro de 1979 para serem gravados.

O disco, que seria triplo, teria 23 músicas e seria o registo completo de um típico concerto daquela tour. Mas, infelizmente, tanto a gravadora como a própria banda acabaram por decidir abortar o projecto de um álbum triplo... A gravadora acreditava que o disco teria um custo muito alto, o que diminuiria as suas vendas... Já a banda preferiu cortar algumas músicas, por considerar que o registo ao vivo não havia ficado muito bom...

Após a difícil tarefa de escolher apenas 16 músicas ( "Goodbye Stranger", "Give a Little Bit", "Oh Darling", "Child of Vision", "Even in the Quietest Moments", "Downstream" e "Another Man's Woman" acabaram ficando de fora), foi lançado em 1980 o álbum ao vivo simplesmente intitulado "Paris".

Novamente o sucesso os alcança com vendagens de 5 milhões de cópias (facto muito raro para um álbum duplo!). A crítica, que anteriormente duvidava da possibilidade de uma gravação ao vivo de grande qualidade, rende-se completamente ao produto final. "Paris" é considerado um marco da indústria fonográfica. A partir da sua gravação, muitos artistas e bandas começaram a utilizar os serviços de Peter Henderson...

Mas as coisas começavam a ficar insustentáveis para a dupla Rick Davies e Roger Hodgson. Os dois, apesar de serem os únicos membros remanescentes da formação original e de efectivamente possuírem o dom de compor canções fantásticas, nunca tiveram muitas "afinidades" fora do campo musical. Embora tivessem um enorme respeito mútuo, Rick e Roger tinham personalidades completamente opostas. Rick gostava de grandes produções, com uma certa neurose pela qualidade dos arranjos das gravações. Já Roger preferia um som mais simples, tornando-se cada mais avesso aos grandes "esquemas" da gravadora. Além disso Roger deixava cada vez mais claro que os Supertramp já não o entusiasmavam e que os planos para uma carreira a solo estavam cada vez mais fortes. Essas diferenças ficaram muito nítidas durante as gravações de "Breakfast in America". Basta ouvir "Child of Vision" (composta por Roger) e "Casual Conversations" (Rick) para perceber como no fundo eles comentam suas diferenças.

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Por conta de todas essas incompatibilidades, Roger ameaça deixar a banda logo após o término da tour de 1979. Porém, após longas negociações envolvendo os membros da banda, a gravadora e uma "conversa particular entre Rick e Roger" que durou horas (e cujo conteúdo nunca foi revelado), Roger Hodgson anuncia que permaneceria nos Supertramp para a gravação de apenas mais um disco. Seriam as suas "famosas últimas palavras"...

Após darem um tempo durante 1980 e 1981, em 1982 a banda volta aos estúdios para lançar o último álbum com a formação mais tradicional que teve.

O disco foi totalmente gravado nos estúdios pessoais de Rick Davies (Backyard Studio) e Roger Hodgson (Unicorn Studios).

Com o sugestivo nome "...Famous Last Words..." a banda deu a entender que realmente algo estava terminando.

Como todos os lançamentos dos Supertramp, a expectativa era muito grande. Logo inicialmente a banda conseguiu colocar um single no topo das paradas: "It's Raining Again" (uma das músicas mais comerciais de sua carreira). Na sequência outro single atinge óptimas posições: "My Kind of Lady" (uma linda canção romântica no estilo "anos 50") .

Pela primeira vez a banda produz vídeo clipes, percebendo que a nova realidade da MTV estava muito presente.

O álbum não atingiu o volume de vendas obtido pelo anterior, mas chegou a cerca de 6 milhões de cópias (o que os fez ganhar mais alguns discos de platina).

Seguindo-se ao lançamento, a banda inicia a maior tour de toda a sua carreira...

Num primeiro momento até Rick, John, Dougie e Bob acreditavam que Roger poderia voltar atrás na sua decisão de deixar a banda após o final da tournée.

Então começou o que seria a maior tour de todos os tempos da banda. Após os 25 primeiros shows realizados na Europa, a banda ainda se apresentou em 28 locais entre Canadá e Estados Unidos. Com apenas 53 shows realizados a banda atingiu a incrível marca de 1,5 milhão de pessoas, uma média de 28.000 pagantes por apresentação (sendo a maior plateia em Paris - 82.000 pessoas). Até então apenas os Rolling Stones haviam atingido uma marca superior.

Foi, nessa época, que a princesa Diana declarou que os Supertramp eram sua banda favorita...

O que era previsível ocorreu: Roger deixou os Supertramp para uma controversa carreira a solo. Lançou "In the Eye of the Storm" em 1984, "Hai Hai" em 1987, "Rites of Passage" em 1997 e o fantástico "Open The Door" (maio de 2000).

Em 1985, Rick, John, Dougie e Bob lançaram "Brother Where You Bound"...

Um lançamento um tanto estranho, aconteceu a bordo do "Orient Express", com direito a show com piano de cauda e tudo o mais!!! (um antigo sonho de

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Rick Davies, um fanático por comboios). A banda alugou parte do famoso comboio e convidou 50 jornalistas de vários países para uma viagem de 22 horas entre Paris e Veneza.

Realmente a banda começou uma nova fase na sua história, tendendo para uma linha mais do Rhythm & Blues. O álbum tem uma única música com apelo pop (a dançante "Cannonball") e as outras tendendo a um trabalho mais intimista e em alguns casos mais "pesado". Para tanto, Rick Davies convidou o guitarrista David Gilmour dos Pink Floyd, banda esta que vivia uma crise interna com a briga de Roger Waters e os outros membros.

Chegou-se a dizer na época que Gilmour seria o novo guitarrista do Supertramp, mas ele apenas havia sido convidado para tocar na música título. Essa música tinha 16 minutos e em cima dela foi feito um curta-metragem de 18 minutos (lançado em VHS e LD).

"Cannonball" e "Better Days" tiveram vídeo clipes gravados, sendo que o de "Better Days" foi premiado como um dos melhores clipes de 1985 pela MTV Americana.

O disco em si não chegou às vendas dos anteriores, mas mesmo assim atingiu 2,5 milhões de cópias.

A banda aguardou alguns meses para sair em tour, acabando por fazê-lo em locais menores dos que estavam acostumados a tocar. Outro detalhe: a banda não tocou, durante os shows, nenhuma música cantada por Roger. Eles desejavam afirmar a sua imagem independentemente da ausência de Roger Hodgson...

Em 1986, foi lançada a colectânea "The Autobiography of Supertramp" (nos EUA o álbum recebe o nome de "Classics Volume 9"). Apesar de conter 14 grandes sucessos, foi muito criticada pelos fãs graças aos cortes em 3 músicas.

Em 1987 a banda lança "Free as a Bird".

Um disco extremamente melódico, recheado de metais, e com um apelo muito mais para o "pop".

Os dois maiores destaques do álbum são a romântica "Free as a Bird" e a dançante "I'm Beggin' You".

Curiosamente uma versão "house" de "I'm Beggin' You", produzida por um DJ americano, ficou em primeiro lugar nos top "dance" dos USA. Ao saber desse feito, Rick Davies comenta: "Sempre fomos ecléticos, mas isso também é demais!!!"

Seguindo o lançamento do álbum, os Supertramp saiem em tour. Pela primeira vez (apesar de quase terem vindo em 83 e serem sondados para o Rock in Rio de 85), a banda decide tocar no Brasil.

Mas eles jamais poderiam imaginar o que os aguardava...

Além dos 4 membros tradicionais (Rick, John, Bob e Dougie), a banda contava para essa tour com 4 outros membros convidados: Marty Walsh (guitarra),

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Mark Hart (voz, teclados e guitarra), Brad Cole (teclados e sax) e Steve Reid (percurssão).

A banda chegou ao Brasil em 7/1/88 para duas apresentações. Os dois shows encerrariam as versões do Hollywood Rock (festival com duração de 8 dias e que também contou com a participação de Duran Duran, Simple Minds, Simply Red, UB-40 e Pretenders) no Rio de Janeiro (9/1) e em São Paulo (16/1).

Os ingressos para ambas as apresentações estavam esgotados há semanas (60.000 no RJ e mais de 100.000 em SP), e os Supertramp tiveram a maior plateia da sua carreira em São Paulo.

A banda caiu de amores pelo Brasil. Na semana entre as apresentações no Rio e em São Paulo, aproveitaram para conhecer um pouco mais do país e para gravar alguns especiais para a televisão.

Os shows foram realmente magníficos! Mas as coisas não começaram muito bem no Rio. O show que devia começar as 22:00, só pôde ser iniciado após a meia-noite. Simplesmente a cidade do Rio estava vivendo uma tradicional chuva de verão naquela tarde/noite de 9 de janeiro de 1988. Os shows de Lulu Santos e Marina (artistas que abriram os shows do Supertramp) foram extremamente comprometidos pelo temporal que caía na Praça da Apoteose. A equipe técnica dos Supertramp chegou a pensar no cancelamento da apresentação mas, como por milagre, exactamente à meia-noite, a chuva parou e eles puderam iniciar o show. Mesmo assim, parte dos instrumentos (amplificadores) estavam danificados pela chuva!

Apesar de todos os problemas, e com um início cheio de ruídos, a apresentação no Rio foi vencendo as dificuldades e tornando-se "apoteótica".

Já em São Paulo, as coisas foram mais tranquilas. Rick confessou no dia seguinte ao show que entrou no palco bastante nervoso. Apesar da sua tradicional tranquilidade no palco, Rick sentiu a responsabilidade de estar tocando para mais de 100 mil pessoas. Mesmo para o líder e fundador de uma das maiores bandas da história do rock, a tarefa não era nada fácil!!!

Mas tudo correu na mais perfeita ordem. A plateia parecia estar extasiada com o que via e, principalmente, com o que ouvia! Os anos de espera foram recompensados com um show muito especial. John, o tradicional "frontman" da banda, em tom emocionado, agradeceu o carinho e a paciência pela longa espera e chegou a dizer durante o show: "Vocês são a maior e melhor plateia que tivemos até hoje!"...

Dando continuidade à tour, os Supertramp seguiram para o Canadá e para a Europa (pela primeira vez desde 1975 eles não incluíram os Estados Unidos na agenda de shows).

Quase no final da jornada de shows, Rick decidiu aproveitar algumas gravações que vinham fazendo durante os shows e lançar um disco ao vivo. Na verdade, essas gravações seriam apenas para o seu arquivo pessoal, porém a gravadora, descontente com as vendas do "Free as a Bird" (cerca de 1 milhão de cópias), decidiu lançar o disco oficialmente. "Live'88" foi lançado no final de 1988 e não

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tinha grandes pretensões de vendas (atingiu apenas 500 mil cópias!). Era um disco mais voltado para os antigos fãs, com uma qualidade de gravação muito inferior ao "Paris", uma vez que foi gravado em directo da mesa de som com um gravador de apenas 2 canais (para a gravação do "Paris" foi utilizado um estúdio móvel de 48 canais)...

Em 1990 a banda lança uma nova coletânea: "The Very Best of Supertramp" (uma versão melhorada da anterior "The Autobiography of Supertramp" - sem cortes e com uma música a mais!). Foi um estrondoso sucesso, chegando a marca de 8 milhões de discos vendidos !

Juntamente com a nova colectânea, lançaram o vídeo "The Story So Far...". Ele contém uma retrospectiva da história da banda com entrevistas, cenas antigas de apresentações nos anos 70, e parte dos shows realizados em Toronto e em Munique no ano de 1983 durante a tour do "...Famous Last Words...". É um vídeo fantástico !!!

Devido ao sucesso de venda do CD "The Very Best of Supertramp" e devido também às reclamações dos fãs quanto ao facto de muitas músicas terem ficado de fora, a banda lança em 1992 "The Very Best of Supertramp 2". Somando-se a venda dos dois "Very Best", atingiu-se a marca de 10 milhões de cópias. Um número que a banda não acreditava mais poder alcançar...

Animados com as vendas das colectâneas, Rick e Roger decidem em 1993 tentar uma reunião... Eles foram convidados a tocar em uma homenagem a Jerry Moss (executivo da A&M Records) e, junto com John Helliwell, apresentaram "The Logical Song" e "Goodbye Stranger".

Essa reaproximação fez com que Rick e Roger voltassem a entrar juntos num estúdio. Rick apresentou algumas músicas novas para Roger, dentre elas "You Win, I Lose" e "And the Light"; mas após infindáveis negociações Roger desistiu da idéia.

Rick, consciente de que não poderia contar com Roger para um novo disco, guarda os planos do novo projecto na gaveta...

Em 1996, Rick chama John, Bob, Mark Hart (agora já considerado um membro fixo da banda), Cliff Hugo (baixo), Lee Thornburg (trompete, trombone), Carl Verheyen (guitarra) e Tom Walsh (percurssão) para a gravação de um novo album.

Após um casamento de mais de 20 anos, os Supertramp trocam a A&M Records, que havia sido vendida para a UNIVERSAL, pela EMI. "Some Things Never Change" foi lançado em abril de 1997. Precedido pelos singles "You Win, I Lose" e "Listen to me Please", o novo disco despertou a curiosidade de muitos fãs que aguardavam um novo trabalho há 10 anos.

Mas certamente o disco não decepcionou... Ao contrário, o álbum reuniu o melhor da banda em toda a sua história e vendeu cerca de 2 milhões de cópias!

Seguindo o lançamento do novo disco, a banda saiu em tour (com a mesma formação utilizada em estúdio no último disco, apenas com a substituição de Tom Walsh por Jesse Siebenberg - filho de Bob). Inicialmente os planos eram

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para cerca de 70 shows, mas à medida que os mesmos foram ocorrendo (quase sempre tendo os ingressos esgotados com semanas de antecedência!) a banda sentiu necessidade de agendar novas datas. No total foram 102 concertos da "It's About Time Tour" incluindo Europa, Estados Unidos e Canadá (apesar de Rick Davies ter dito pessoalmente que o Brasil seria incluído, isso acabou por não acontecer por problema de falta de datas).

Um dos momentos mais significativos dessa tour foi o convite que o Supertramp recebeu para encerrar a Super Rock Night do Festival de Jazz de Montreux... Nada mal, principalmente sabendo-se que quem abriu o show foi Emerson, Lake & Palmer.

O que se pode perceber durante esse "retorno" é que os músicos estão mais afiados do que nunca !

John Helliwell continua um fantástico saxofonista e aquele tradicional mestre de cerimónias... sempre brincando com a plateia!

Bob Siebenberg e sua bateria característica...

Rick Davies... bem, não precisamos dizer nada... Rick Davies será sempre Rick Davies...

Agora era só aguardar o novo disco... dessa vez não precisaríamos aguardar mais 10 anos!

Pois é, e ele enfim chegou em 1999: "It Was the Best of Times". Mais um magnífico registo ao vivo. Disponível nas versões em Cd simples e duplo, traz respectivamente 13 e 21 músicas extraídas da mais recente tournée dos Supertramp.

"It Was The Best of Times", terceiro registo ao vivo na carreira da banda, foi gravado durante a apresentação realizada no 'Royal Albert Hall' de Londres em setembro de 1997 na elogiada e premiada (receberam a 'Pollstar's 1997 Performance Artist Comeback of the Year Award') tournée 'It's About Time Tour'. Gravado com as mais novas tecnologias em registos ao vivo, incluindo-se aí um moderníssimo estúdio móvel de 48 canais, "It Was The Best Of Times", mais uma vez honra a tradição de qualidade nas gravações do Supertramp. As vendas foram muito boas (500 mil cópias), considerando-se que o disco era duplo e que os programas de troca de músicas via Internet nos dias de hoje dificultam bastante a situação das gravadoras.

Sobre o novo disco, a banda comenta:

Rick Davies: "Para um músico, nada é mais importante do que tocar para uma plateia. Se você comparar algumas das músicas do disco ao vivo com as versões de estúdio, você notará que o nível de energia é muito maior. Eu não poderia ter ficado mais satisfeito com o resultado final".

John Helliwell: "As músicas ganham um sabor especial ao vivo. Tocar para o público é a química perfeita para um músico".

Mark Hart: "As músicas sempre melhoram de qualidade depois de você as tocar centenas de vezes. Essa é grande razão de se gravar um disco ao vivo".

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Em 2001, os fans são surpreendidos com a chegada às lojas de um "novo" disco ao vivo, "Is Everybody Listening?", anunciado como um registo de um concerto em Cleveland de 1976. A gravadora, uma tal de BURNING AIRLINES, alegava na contra-capa ter obtido uma licença especial da UNIVERSAL para lançar esse material... Após permanecer por vários meses disponível nas lojas na Europa, os discos começaram a ser retirados das estantes (e das lojas virtuais também!)... A suposta gravadora nunca obteve a licença alegada e não pagava os direitos de autor... O show também não havia sido gravado em 1976. Era na verdade uma apresentação dos Supertramp de 1975 em Londres... Esse disco havia sido "comercializado" como pirata nos anos 70 com o título "DREAMERS"... O disco tem uma qualidade de gravação bastante boa e regista uma fase muito interessante da banda... Porém, por conta de todos esses problemas, actualmente o álbum tornou-se quase que um "artigo de coleccionador"...

Passados três anos desde o último lançamento (oficial, é claro!), um novo álbum de estúdio é anunciado... Em abril de 2002 é lançado, simultaneamente na Europa e no Brasil, "Slow Motion".

Álbum com canções bem ao novo estilo do Rick, "Slow Motion" traz uma surpresa... o lançamento da música "Goldrush" que estava "esperando" para ser lançada desde o início dos anos 70...

Escolhida como single, a faixa-título "Slow Motion" começa inicialmente e timidamente a tocar nas rádios. Dias após o lançamento os Supertramp anunciam o início de uma nova WORLD TOUR com o sugestivo nome "One More For The Road Tour".

Apesar do pouco sucesso nas rádios do novo trabalho, a tour e o álbum foram muito bem recebidos pelo público. Estima-se, extra-oficialmente, que "Slow Motion" tenha chegado a 1,5 milhão de cópias vendidas. Com shows esgotados desde a primeira apresentação em Espanha (em abril) até a última em Los Angeles (setembro), os Supertramp novamente mostraram toda a sua competência nessa mais recente tour...

A formação da banda tanto no disco como na tour é a mesma que havia tocado nos shows de 1997, com excepção de Lee Thornburg que, por compromissos pessoais, não seguiu nas apresentações ao vivo...

Como grandes destaques do show, além do óptimo material do mais recente álbum, as novas versões de "Asylum" (com um final magnífico) e a surpresa de ver Jesse Siebenberg cantando, e com extrema competência, "Give a Little Bit".

Em 28/04, durante a apresentação em Barcelona, John anuncia que seu filho mais velho - Charles - havia ligado minutos antes para anunciar que ele havia se tornado em avô... Delírio na plateia... É claro que John não perde a oportunidade de brincar com a situação e simula andar com uma bengala no palco...

- Meses depois, em 17/07, novamente uma surpresa para todos... Na parte final de "Goodbye Stranger", John chama ao palco o seu filho mais novo - William, de apenas 15 anos - para tocar trompete...

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Realmente, quando Rick compôs "Goodbye Stranger" em 1979, ele tinha toda razão quando escreveu:

"And I will go on shining Shining like brand new I'll never look behind me My troubles will be few"

DISCOGRAFIA COMPLETA

Supertramp : 1970 01. Surely 02. It’s A Long Road 03. Aubade And I Am Not Like Other Birds Of Prey 04. Words Unspoken

05. Maybe I’m A Beggar 06. Home Again 07. Nothing To Show 08. Shadow Song 09. Try Again 10. Surely

Indelibly Stamped : 1973 01. Your Popps Don’t Mind 02. Travelled 03. Rosie Had Everything Planned 04. Remember 05. Forever 06. Potter 07. Coming Home To See You 08. Times Have Changed

09. Friend In Need 10. Aries

Crime Of The Century : 1974 01. School 02. Bloody Well Right 03. Hide In Your Shell 04. Asylum 05. Dreamer 06. Rudy 07. If Everyone Was Listening 08. Crime Of The Century

Crisis? What Crisis? : 1975 01. Easy Does It 02. Sister Moonshine 03. Ain’t Nobody But Me 04. A Soapbox Opera

05. Another Man’s Woman 06. Lady 07. Poor Boy 08. Just A Normal Day 09. The Meaning 10. Two Of Us

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Even In The Quietest Moments: 1977 01. Give A Little Bit 02. Lover Boy 03. Even In The Quietest Moments 04. Downstream

05. Babaji 06. From Now On 07. Fool’s Overture

Breakfast In America : 1979 01. Gone Hollywood 02. The Logical Song 03. Goodbye Stranger 04. Breakfast In America 05. Oh Darling 06. Take The Long Way Home 07. Lord Is It Mine 08. Just Another Nervous Wreck

09. Casual Conversations 10. Child Of Vision

Paris : 1980 CD1: 01. School 02. Ain’t Nobody But Me 03. The Logical Song 04. Bloody Well Right 05. Breakfast In America 06. You Started Laughing 07. Hide In Your Shell 08. From Now On CD2: 01. Dreamer

02. Rudy 03. A Soapbox Opera 04. Asylum 05. Take The Long Way Home 06. Fool’s Overture 07. Two Of Us 08. Crime Of The Century

Famous Last Words: 1982 01. Crazy 02. Put On Your Old Brown Shoes 03. It’s Raining Again 04. Bonnie 05. Know Who You Are 06. My Kind Of Lady 07. C’est Le Bon

08. Waiting So Long 09. Don’t Leave Me Now

Brother Where You Bound : 1985 01. Cannonball 02. Still In Love 03. No Inbetween 04. Better Days 05. Brother Where You Bound 06. Ever Open Door

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The Autobiography of Supertramp : 1986 01. Goodbye Stranger 02. The Logical Song 03. Bloody Well Right 04. Breakfast In America

05. Rudy 06. Take The Long Way Home 07. Crime Of The Century 08. Dreamer 09. Ain’t Nobody But Me 10. Hide In Your Shell 11. From Now On 12. Give A Little Bit 13. It’s Raining Again 14. Cannonball

Free As A Bird : 1987 01. It’s Alright 02. Not The Moment 03. It Doesn’t Matter 04. Where I Stand With You

05. Free As A Bird 06. I’m Beggin’ You 07. You Never Can Tell With Friends 08. Thing For You 09. An Awful Thing To Waste

Live '88 : 1988 01. You Started Laughing 02. It’s Alright 03. Not The Moment 04. Bloody Well Right 05. Breakfast In America 06. From Now On 07. Free As A Bird 08. Oh Darling

09. Just Another Nervous Wreck 10. The Logical Song 11. I’m Your Hoochie Coochie Man 12. Don’t You Lie To Me 13. Crime Of The Century

The Very Best Of Supertramp : 1990 01. School 02. Goodbye Stranger 03. The Logical Song 04. Bloody Well Right 05. Breakfast In America 06. Rudy 07. Take The Long Way Home 08. Crime Of The Century 09. Dreamer

10. Ain’t Nobody But Me 11. Hide In Your Shell 12. From Now On 13. Give A Little Bit 14. It’s Raining Again 15. Cannonball

The Very Best Of Supertramp, Vol. 2 : 1992 01. Lady 02. Oh Darling 03. Even In The Quietest Moments 04. Waiting So Long 05. Babaji 06. Gone Hollywood 07. If Everyone Was Listening 08. Just Another Nervous Wreck

09. Don’t Leave Me Now

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10. My Kind Of Lady 11. A Soapbox Opera 12. Downstream 13. Fool’s Overture 14. Free As A Bird

Some Things Never Change : 1997 01. It’s A Hard World 02. You Win, I Lose 03. Get Your Act Together 04. Live To Love You 05. Some Things Never Change 06. Listen To Me Please 07. Sooner Or Later 08. Help Me Down That Road 09. And The Light

10. C’Est What? 11. Where There’s A Will

It Was the Best of times : 1999 01. You Win, I Lose 02. Listen to Me Please 03. Sooner or Later 04. Free as a Bird 05. Cannonball 06. From Now On 07. Breakfast in America 08. And the Light 09. Take the Long Way Home 10. Bloody Well Right 11. Logical Song 12. Goodbye Stranger

13. School

Is Everybody Listening?: 2001 01. School

02. Bloody Well Right 03. Hide in Your Shell 04. Asylum 05. Sister Moonshine 06. Just a Normal Day 07. Another Man’s Woman 08. Lady 09. Dreamer 10. Rudy 11. If Everyone Was Listening 12. Crime of the Century

Slow Motion: 2002 01. Slow Motion 02. Little By Little 03. Broken Hearted

04. Over You 05. Tenth Avenue Breakdown 06. A Sting In The Tail 07. Bee In Your Bonnet 08. Goldrush 09. Dead Man’s Blues

Retrospectacle: The Supertramp Anthology: 2005 CD1:

01. Surely (Edit) 02. Your Poppa Don’t Mind 03. Land Ho 04. Summer Romance 05. School 06. Bloody Hell Right 07. Dreamer 08. Rudy 09. Crime Of The Century

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10. Sister Moonshine 11. Ain’t Nobody But Me 12. Lady 13. Two Of Us 14. Give A Little Bit 15. Downstream 16. Even In The Quietest Moments 17. From Now On CD2: 01. Gone Hollywood

02. The Logical Song 03. Goodbye Stranger 04. Breakfast In America 05. Oh Darling 06. Take The Long Way Home 07. You Started Laughing 08. It’s Raining Again 09. My Kind Of Lady 10. Don’t Leave Me Now 11. Cannonball 12. Free As A Bird 13. You Win, I Lose

14. Another Man’s Woman 15. Over You

GALERIA FOTOGRÁFICA

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VÍDEOS E MÚSICA

1. A Soapbox Opera 2. A Soapbox Opera (tradução) 3. Ain't Nobody But Me 4. Ain't Nobody But Me (tradução) 5. An Awful Thing To Waste 6. An Awful Thing To Waste (tradução) 7. And The Light 8. And The Light (tradução) 9. Another Man's Woman 10. Another Man's Woman (tradução) 11. Aries 12. Aries (tradução) 13. Asylum 14. Asylum (tradução) 15. Aubade and I Am Not Like Other Birds of Prey 16. Aubade and I Am Not Like Other Birds of Prey (tradução) 17. Babaji 18. Babaji (tradução) 19. Bee In Your Bonnet 20. Bee In Your Bonnet (tradução) 21. Better Days 22. Better Days (tradução) 23. Bloody Well Right 24. Bloody Well Right (tradução) 25. BONNIE 26. BONNIE (tradução) 27. Breakfast In America 28. Breakfast In America (tradução) 29. Broken Hearted 30. Broken Hearted (tradução) 31. Brother Where You Bound 32. Brother Where You Bound (tradução) 33. C'est le bon 34. C'est le bon (tradução) 35. C'est What 36. C'est What (tradução) 37. Cannonball 38. Cannonball (tradução) 39. Casual Conversations 40. Casual Conversations (tradução) 41. Child Of Vision 42. Child Of Vision (tradução) 43. Cold As Ice 44. Cold As Ice (tradução) 45. Coming Home To See You 46. Coming Home To See You (tradução) 47. CRAZY 48. CRAZY (tradução) 49. Crime Of The Century 50. Crime Of The Century (tradução) 51. C´est Le Bon 52. Dead Man's Blues 53. Don't Leave Me Now 54. Don't Leave Me Now (tradução) 55. Don't You Lie To Me 56. Downstream 57. Downstream (tradução) 58. Dreamer 59. Dreamer (tradução) 60. Easy Does It 61. Easy Does It (tradução) 62. Even In The Quietest Moments 63. Even In The Quietest Moments (tradução)

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64. Ever Open Door 65. Ever Open Door (tradução) 66. Fool's Overture 67. Fool's Overture (tradução) 68. Forever 69. Forever (tradução) 70. Free As A Bird 71. Free As A Bird (tradução) 72. Friend In Need 73. Friend In Need (tradução) 74. From Now On 75. From Now On (tradução) 76. Get Your Act Together 77. Give A Little Bit 78. Give A Little Bit (tradução) 79. Give A Little Bit (original version) 80. Give A Little Bit (original version) (tradução) 81. Give Me A Chance 82. Give Me A Chance (tradução) 83. Goldrush 84. GONE HOLLYWOOD 85. GONE HOLLYWOOD (tradução) 86. Goodbye Stranger 87. Goodbye Stranger (tradução) 88. Help Me Down That Road 89. Hide in your shell 90. Hide in your shell (tradução) 91. Home Again 92. Home Again (tradução) 93. I'm Beggin' You 94. I'm Beggin' You (tradução)

95. I'm Your Hoochie Coochie Man 96. If Everyone Was Listening 97. If Everyone Was Listening (tradução) 98. It Doesn't Matter 99. It Doesn't Matter (tradução) 100. It's A Hard World 101. It's A Hard World (tradução) 102. It's A Long Road 103. It's A Long Road (tradução) 104. It's Alright 105. It's Raining Again 106. It's Raining Again (tradução) 107. Just A Normal Day 108. Just A Normal Day (tradução) 109. Just Another Nervous Wreck 110. Just Another Nervous Wreck (tradução) 111. Know Who You Are 112. Know Who You Are (tradução) 113. Lady 114. Lady (tradução) 115. Land Ho 116. Land Ho (tradução) 117. Listen To Me Please 118. Listen To Me Please (tradução) 119. Little By Little 120. Live To Love You 121. Live To Love You (tradução) 122. Lord Is It Mine 123. Lord Is It Mine (tradução) 124. Lover Boy 125. Lovers In The Wind 126. Maybe I'm A Beggar 127. Maybe I'm A Beggar (tradução) 128. My Kind Of Lady

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129. My Kind Of Lady (tradução) 130. No Inbetween 131. Not The Moment 132. Nothing To Show 133. Oh Darling 134. Oh Darling (tradução) 135. Over You 136. Over You (tradução) 137. Poor Boy 138. Poor Boy (tradução) 139. Potter 140. Put On Your Old Brown Shoes 141. Remember 142. Rosie Had Everything Planned 143. Rosie Had Everything Planned (tradução) 144. Rudy 145. Rudy (tradução) 146. School 147. School (tradução) 148. Shadow Song 149. Sister Moonshine 150. Sister Moonshine (tradução) 151. Slow Motion 152. Some Things Never Change 153. Sooner Or Later 154. Sooner Or Later (tradução) 155. Still In Love 156. Sting In The Tail 157. Summer Romance 158. Summer Romance (tradução) 159. Surely 160. Surely (tradução) 161. Take a Look At My Girlfriend 162. Take a Look At My Girlfriend (tradução) 163. Take The Long Way Home 164. Take The Long Way Home (tradução) 165. Tenth Avenue Breakdown 166. The Logical Song 167. The Logical Song (tradução) 168. The Meaning 169. Thing For You 170. Times Have Changed 171. Travelled 172. Try Again 173. Two Of Us 174. Two Of Us (tradução) 175. Waiting so long 176. Waiting so long (tradução) 177. Where I Stand 178. Where There's A Will 179. Words Unspoken 180. You Never Can Tell With Friends 181. You Started Laughing 182. You Started Laughing (tradução) 183. You Win, I Lose 184. Your Poppa Don't Mind 185. Your Poppa Don't Mind (tradução)

Trabalho efectuado por António Costa Mota a 30 de Dezembro de 2011

( Fontes de Informação na Internet : Google – Imagens, Supertramp -

Biografias http://whiplash.net/materias/biografias/038351-supertramp.html#ixzz1i0qmjeUw

http://www.territoriodamusica.com e http://letras.terra.com.br/ )