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www.SuperandoSeusLimites.com.br Superando Seus Limites Como Explorar seu Potencial para ter mais Resultados Minicurso Parte V A fonte do sucesso ou fracasso: Valores e Crenças

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Superando Seus Limites Como Explorar seu Potencial para ter mais Resultados

Minicurso – Parte V A fonte do sucesso ou fracasso:

Valores e Crenças

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Parte 5.1- Valores e escala de prioridade. Bem vindo à parte 5 do minicurso Superando Seus Limites! Essa é a última parte do curso. Aproveite ao máximo! Nossa, esse curso poderia ter infinitas partes, mas dai também não seria “mini Curso” (Rsrsrs). O importante é que você tenha aproveitado o máximo até agora, e tenha feito os exercícios. Continue assim até o final! Vamos lá! Vamos começar! Ah, eu dividi esta parte em 2 partes... para dar mais resultado pra você! ;) Hoje vamos falar sobre a fonte de sucesso ou fracasso na vida que são os valores e crenças que nós temos. São essas forcas que dirigem nossa vida. Veja, você e eu fomos treinados a dar “rótulos” para diferentes níveis de dor e diferentes níveis de prazer. E esses rótulos são o que chamamos de “valores”. Você deve me falar: “André, você já falou que dor e prazer são as forças que controlam nossos comportamentos...” Mas o que estou falando agora é que nós aprendemos durante a vida a dar “rótulos” a diferentes níveis de dor e prazer. Especificamente se eu te perguntasse: o que você preferiria ter? Sucesso, ousadia, amor, conforto, aventura ou segurança?? Você tem que escolher 1 desses estados somente... Pode ter certeza que isso é diferente para todo mundo. Alguns de vocês iam falar: Eu tenho certeza do que quero, quero sucesso! Outros querem aventura! Outros querem amor, outros conforto e outros segurança... Todos nós aprendemos na vida a pegar diferentes palavras que chamamos de “emoção” e dar a elas níveis de importância. Aprendemos a valorizar diferentes emoções em diferentes níveis de intensidade.

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Olha, todas as emoções que citei acima, para a maioria, são fontes de “prazer”, mas não valorizamos todas elas no mesmo nível. Então, como podemos usar essa conclusão de maneira que afete diretamente nossa vida? Bom, todos nós temos uma escala de prioridades que guia nosso foco de todo dia. Como assim?? Nós estamos quase todo o tempo deletando o que esta a nossa volta, não prestamos atenção em tudo. Só prestamos atenção em uma pequena “fatia” do que vivenciamos, experimentamos. O que prestamos atenção e focamos está baseado nos nossos valores. Nossos valores nos dizem no que devemos prestar atenção pra termos muito “prazer” e também temos outros valores que prestamos atenção, que são nos valores dolorosos, nos estados que são mais dolorosos. Porque? Porque queremos evitar dor a todo custo... Nós chamamos esses 2 tipos de valores de – “valores de direção” (os que nos direcionam para o prazer) que são os estados de – amor, felicidade, atração, sucesso, segurança, aventura. São os estados que sempre tentamos ter na vida e para os quais sempre queremos nos dirigir. E tem o outro tipo de valores – que são os “valores de afastamento” – são o alvo oposto, estados como: frustração, depressão, dor física, raiva... Está entendendo?? Esses estados você quer evitar porque te trazem dor. E ainda, mesmo esses estados negativos não são valorizados igualmente. Deixa eu te perguntar uma coisa, qual desses estados você evitaria ao máximo? Qual você faria tudo para evitar? Humilhação, frustração, raiva, dor física, depressão, vergonha?? Agora, você não só vai escolher 1 deles, mas vai ordenar no que chamamos de escala de prioridade de importância. Qual você faria o máximo para evitar sentir?

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Então, imagine aqui como seu cérebro funciona. Seu cérebro está todo o tempo fazendo tudo o que pode para evitar experiências dolorosas e tudo o que pode pra ganhar prazer. Então, se acontecer algo na sua vida, como por exemplo se você tem uma oportunidade de pular de paraquedas – como seu cérebro vai decidir se você deve ou não fazer isso??? “Avaliando”, avaliando a experiência que você teria, seu cérebro vai pensar: “Isso vai me gerar prazer ou dor?” E isso vai depender do que você valoriza, do que acha que é importante na sua vida. Por exemplo, se você é uma pessoa que vê valor em tudo o que tem a ver com “ser aventureiro” ou mesmo se na vida você já teve experiências de aventura que mesmo com medo, depois de fazer você se sentiu incrível, seu cérebro fez uma neuroassociação ligando “aventura=prazer total”. Se isso é o que está no seu cérebro, aventura estará no topo da sua escala de importância para valores de direção. Ou seja, é um estado que ele fará muito para sentir então, provavelmente “ser aventureiro”, “ter liberdade”, “ser ousado” estará no topo da sua lista de prioridades de importância. E provavelmente, segurança não estará no topo da sua lista. Porque segurança pode ser até bom para essa pessoa, mas pode significar “prisão”... Pense na personalidade dessa pessoa. O valor nº1 = aventura e nº25=segurança. Você tem uma ideia de como a personalidade dessa pessoa deve ser? Se você perguntar a ela – “Quer pular de paraquedas?”, ela pode até ficar com medo, mas com certeza vai ficar interessada! Porque tudo tem a ver com nossos valores! Isto é, sempre vai resultar no que o cérebro ligara para gerar prazer. Agora se tiver outra pessoa que o valor nº1 dela é segurança e o que ela mais evita na vida é a possibilidade de dor física, de sentir medo. Adivinha!? Ela não vai pular de paraquedas; ou se for, vai forçada não vai pelo seu desejo...

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O negócio é, se você conhece os valores das outras pessoas, você pode muito bem prever a direção básica da vida delas. Faz sentido? (assim como da sua também, claro...) Se eu te falar que o valor nº1 de uma pessoa é liberdade, é o seu foco. Isso vai te dar uma ideia do que sensibiliza essa pessoa? Como ela leva a vida dela? Provavelmente ela é sensibilizada por tudo que ameace ela de perder a liberdade. Ela não quer que nada tire isso dela. Como você acha que essa pessoa enxerga “comprometimento”? Não sempre, mas muitas vezes é algo que ela se preocupa porque pode ser uma restrição ao que ela mais valoriza sentir. E se eu te falasse que tem outra pessoa que o valor nº1 é segurança. Compara agora essas 2 pessoas... Como você acha que elas levam a vida? Que tipo de relacionamentos elas têm? Como elas veem as possibilidades? Quais são suas atividades? BEM DIFERENTES, concorda?? O que acontece se um dia a gente pegar alguém que tem segurança como valor nº1 e aventura como valor nº25 e trocássemos os valores de lugar... Você acha que a personalidade dela mudaria?? Você pode acreditar que sim!!! Porque ao mudar as prioridades de toda a vida dela, muda o jeito que olha tudo, muda como avalia todas suas ações físicas, seu comportamento, seu destino. Porque nossa vida toda é modelada pelo que mais queremos e também pelo que mais tememos... E algumas vezes, nossos valores conflitam. Pensa em uma pessoa que valor nº1 é sucesso e o valor de afastamento nº1 (o que mais quer evitar) é rejeição. As vezes o medo de rejeição vai atrapalhar essa pessoa a ir em busca do sucesso... ou então, sempre que ela começa a ter sucesso ela se “autossabota”. Isto é, faz algo que prejudique seu sucesso com medo de que um dia fracasse... Louco isso, né?? Pois é, as vezes nossos valores acabam com a gente. E esse é o perigo...

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O quero aqui é que você entenda o poder de entender seus valores e usá-los. O primeiro ponto chave é saber quais são eles. E como descobrimos quais são nossos valores? A primeira coisa é fazer simples perguntas a você mesmo: O que é mais importante para mim em _________? (esse espaço em branco, pode ser – na minha vida, em meus relacionamentos, na minha vida profissional). Então se você quer saber o que é mais importante pra você na sua vida, você se pergunta: O que é mais importante pra mim na vida? Fale isso pra você mesmo, diversas vezes... Por exemplo, pra mim é: contribuição, crescimento, fazer a diferença, alegria, saúde. Isso tudo me move pra frente! Esses são os meus valores de direção. Esses valores me dirigem como ser humano. Agora, o que você faz é escrever um valor de cada vez. Você vai ver que algo vai surgir ai quando você fizer isso... Mas, é importante prestar atenção em uma coisa: você não pode responder – família, ou dinheiro... porque esses são o que chamo de “valores meio” (são o meio para você conseguir os “valores finais”). Deixa eu te explicar melhor, ouça isso com atenção: Você não quer família só por ter uma família. Você quer família para ter os estados que são gerados por você ter uma família legal. Pode ser para ter mais amor, mais segurança, proximidade, espiritualidade, conexão, contribuição. Não sei o que é pra você pessoalmente, mas família é um meio para um fim, entende? É como se perguntasse pra alguém, o que é mais importante na sua vida e alguém respondesse: “meu carro”. (rsrsrsrrs)

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Não é o carro que é mais importante, e sim o que a pessoa sente com o carro, que pode ser “liberdade” por exemplo. O carro é só um meio para um fim! E o que queremos aqui é encontrar seus “valores finais”. Dinheiro não é um fim, é um meio. As pessoas querem o que o dinheiro proporciona, os estados que ele gera. A pessoa então pensa: se eu tiver mais dinheiro, vou ter mais poder, mais liberdade, mais conforto, vou poder contribuir mais... Qualquer que seja, todos querem dinheiro pelo seu fim. E você pode perguntar isso para todas as áreas que quiser como falei acima. Por exemplo, se quiser saber o que é mais importante pra você nos negócios. Você pode se perguntar: O que é mais importante pra mim na minha carreira? Ou no meu negócio? Ou em uma empresa? Ou no meu emprego? E você faz uma lista de respostas – por exemplo: a chance de fazer a diferença, possibilidade de me expressar, o poder, habilidade de contribuir, de me desenvolver, de crescer. E se você quer achar o que é mais importante pra você em um relacionamento. Você pergunta: o que é mais importante pra mim em um relacionamento? E você vai descobrir: “amor, liberdade, poder, paixão...” não sei o que é, mas faça uma lista! Esse é o passo 1 – faça essa pergunta para a área que você quer, e faça uma lista de respostas. São os valores de direção que você vai encontrar. Depois estabeleça a ordem por prioridade. Passo 2 - O que você vai descobrir agora são os valores que você quer evitar (lembre-se seu cérebro vai fazer ainda mais para evitar dor do que para obter prazer...). Também estabeleça a ordem por prioridade. Pense, quais são os estados, sentimentos que você faz quase de tudo para evitar? Algumas pessoas tem dificuldade para responder isso, mas se você tiver dificuldade, pergunte a si mesmo:

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Quais são os sentimentos que já tive e odiei, que não quero passar, experimentar de novo? Vai vir na sua cabeça alguma coisa – frustração, raiva, depressão, humilhação, ficar sobrecarregado, desapontado. Não sei o que é, faça sua lista para achar esses sentimentos também. Então isso é para achar os seus valores, e porque??? Para você saber no que seu cérebro está focado e saber no que seu cérebro esta prestando atenção. E se você mudar seus valores, você muda seu destino porque você muda seu foco e o que você mais presta atenção diariamente. Muda o que você nota, como você se comporta e age e os resultados na sua vida. Então se você mudar os valores, você cria uma nova “causa de emoções” e isso te levara a uma nova direção, a automaticamente a um novo destino. Mas primeiro, temos que descobrir muito bem quais são os valores. Porque você pode achar conflitos. Por exemplo, se seu valor nº1 é sucesso e saúde não está na sua lista de valores... Como você pode ter sucesso sem saúde??? É esse tipo de coisa que você vai encontrar! Isso vai te dar clareza das coisas. Tem que achar seus valores primeiro para saber a direção que seu cérebro e corpo estão sendo levados na vida. E... tenho uma outra pergunta pra você: De onde vêm seus valores??? São resultado de um planejamento e escolhas inteligentes que você fez na vida? Dificilmente, né??? (rsrsrsrs)

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Na maioria das vezes os seus valores vêm de experiências que você teve na vida desde que nasceu. Coisas que vão acontecendo com você e seu cérebro vai fazendo um bando de neuroassociações. E de onde vêm os valores? Talvez dos seus pais... E como os valores são instalados? A resposta é simples: valores vêm de prazer e dor. Por exemplo, você era pequeno e fazia coisas que seus pais gostavam, principalmente sua mãe, que é a pessoa mais tradicional a instalar valores em você. Você fez algo e ela gostou, então você ganhou uma recompensa - atenção, amor. Simultaneamente você fez algo que seus pais não gostaram, que não estava alinhado com o que eles gostavam ou com os valores deles e então, o que aconteceu? Você teve rejeição, foi ignorado ou mesmo até fisicamente você teve dor. E é assim que o processo começou... mas não acabou ai... Dai você foi para experiência de ir para o mundo real, onde você encontrou outras pessoas com diferentes valores, outras crianças e ai seus valores foram modelados de novo. Porque você ia brincar com outras crianças com outros valores e então tinha que se ajustar a elas e elas a você. E se não se adequasse aos valores delas muitas vezes, você tinha dor, não é?? Porque senão, você não era amigo deles. Eles te machucavam fisicamente, verbalmente e pior... eles te ignoravam, a dor maior... Ah!!! Interessante né?? E nós queremos evitar dor, então nós mudamos alguns dos nosso valores, baseado em que os nossos amigos eram. E você então continuou a crescer... E seus valores continuaram a ser modelados por quem estava a sua volta. Seus professores modelaram seus valores querendo você ou não, ou eles querendo ou não. Como eles te recompensavam, como eles te

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advertiam, como eles comunicavam com você com intensidade... como eles ligavam prazer e dor. Essa é a base de toda estrutura de valor que nós temos dentro da gente. Acabou ai??? NÃO!!! (rsrsrsrs) Você foi trabalhar, onde você aprendeu outros valores porque para se sair bem você tem que se adaptar e ser de uma determinada maneira... Ou você decidia que não ia jogar o jogo ou você decidia que faria algumas mudanças nos seus valores. Não são mudanças ruins sempre, podem der mudanças que te dão mais poder pessoal também. Porque às vezes se não viver sob esses valores, você não é promovido ou não consegue manter seu emprego... (não estou falando de mudar sua índole, hein... é diferente). A pessoa que vai dar a promoção promove pelos valores dela. Então você está constantemente sendo modelado pelas pessoas que influenciam sua vida – seus heróis e algumas vezes pelos seus anti-herois também. Mais exemplo: um jovem que adora um cantor e começa a seguir tudo o que ele faz, o seu estilo de vida... inclusive até usar drogas, por exemplo. Valores são afetados sempre. São afetados pelos objetivos que você atinge. Você se coloca uma meta e depois quando atinge, pensa, isso não é suficiente. Afeta sua autoestima você se sente bem e olha 1 nível acima e já estipula um novo objetivo. E logo o jeito que você vive agora é muito diferente do jeito que você vivia 4 ou 5 anos atrás e seu cérebro fala: Nossa! Olha onde estou agora... Valores são afetados todo o tempo, entende?! A chave é ter conhecimento deles. Lembre-se seu cérebro está sempre querendo evitar dor e buscar prazer. Você tem que saber quais são seus valores... isso é importante.

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Às vezes, só de olhar seu valor, você já pode fazer uma mudança e concluir sozinho – “Hum..isso está me criando problemas...” E tão logo seu cérebro associar isso com dor, vai concluir sozinho que não quer mais isso e então você consegue mudar e criar valores novos. Nesse minicurso, não vou conseguir detalhar como fazer para mudar valores porque isso demanda mais tempo... Mas você poderá mudar alguns valores inconscientemente só tendo conhecimento do que está te fazendo mal. Deixa eu te falar o que é ainda mais importante e a real proposta dessa parte do minicurso: Quero que você saiba quais são seus valores e mesmo se você não mudá-los tem algo que você deve fazer para ter controle do seu destino e da sua vida para determinar como você vai se sentir... Seus valores e crenças andam e trabalham juntos para determinar como você se sente. O que quero dizer com isso? Deixa eu te explicar: Alguém tem um valor, vamos supor, “sucesso na vida”, mas o que tem que acontecer para essa pessoa sentir que tem sucesso? O que descobri é que o objetivo são os valores. Mas como saber se atingimos os objetivos ou não? Isso é baseado nas suas crenças... E suas crenças são as generalizações que você fez, regras que você estipulou para si mesmo sobre o que tem que acontecer para você experimentar um determinado resultado na sua vida. Faz sentido?? Eu vou falar mais disso amanha porque achei melhor dividir esse tema em 2 partes pra você prestar ainda mais atenção!

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Fique atento no seu email que logo te envio a parte 6 do minicurso falando sobre crenças e regras. Muito interessante!!! Até amanhã, pense bastante sobre seus valores e sua escala de prioridade de importância... Ate lá... Viva intensamente!