sumula 374 inconstitucionalidae

27
Súmula Nº 374 do TST NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 55 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. (ex-OJ nº 55 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) Precedentes . ERR 201145/1995, Ac. 3627/1997 Min. Leonaldo Silva DJ 12.09.1997 Decisão unânime . . ERR 132925/1994 , Ac. 1472/1997 Min. Rider de Brito DJ 09.05.1997 Decisão unânime . . ERR 54024/1992, Ac. 963/1997 Min. Leonaldo Silva DJ 18.04.1997 Decisão unânime . ERR 65125/1992, Ac. 0488/1997 Min. José Carlos Perret Schulte DJ 21.03.1997 Decisão unânime . . ERR 133842/1994 , Ac. 3841/1996 Min. Vantuil Abdala DJ 07.03.1997 Decisão unânime . . ERR 133939/1994 , Ac. 3114/1996 Min. Rider de Brito DJ 07.02.1997 Decisão unânime . Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

Upload: leleite

Post on 23-Jun-2015

1.071 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: sumula 374 inconstitucionalidae

Súmula Nº 374 do TSTNORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA(conversão da Orientação Jurisprudencial nº 55 da SBDI-1)- Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005Empregado integrante de categoria profissional diferenciadanão tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstasem instrumento coletivo no qual a empresa não foi representadapor órgão de classe de sua categoria. (ex-OJ nº 55 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)

Precedentes . ERR 201145/1995, Ac. 3627/1997 Min. Leonaldo SilvaDJ 12.09.1997 Decisão unânime .. ERR 132925/1994 , Ac. 1472/1997 Min. Rider de BritoDJ 09.05.1997 Decisão unânime .. ERR 54024/1992, Ac. 963/1997 Min. Leonaldo SilvaDJ 18.04.1997 Decisão unânime. ERR 65125/1992, Ac. 0488/1997 Min. José Carlos Perret SchulteDJ 21.03.1997 Decisão unânime .. ERR 133842/1994 , Ac. 3841/1996 Min. Vantuil AbdalaDJ 07.03.1997 Decisão unânime .. ERR 133939/1994 , Ac. 3114/1996 Min. Rider de BritoDJ 07.02.1997 Decisão unânime .

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

        I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

        II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

        III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

          IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

        V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

        VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

        VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

        VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

        Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

        Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

        § 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

        § 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

Page 2: sumula 374 inconstitucionalidae

        Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

        Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

INCONSTITUCIONALIDADE SÚMULA 374 TST

O art. 8º da CF prenuncia a liberdade sindical.Súmula 374 não permite a liberdade sindical ao obrigar o trabalhador a filiar-se ao sindicato obreiro no qual o empregador possui relação em razão de sua atividade.Exclui a liberdade sindical e a questão das categorias diferenciadas deixa de existir.Permite o cúmulo de, em hipótese, um empregador rural contratar um jornalista e a convenção aplicável a esse empregado seria a dos trabalhadores rurais que não vislumbra em nada os direitos e capacidades relativas à profissão de jornalista da qual, sem dúvida, o empregador fez uso e dela se beneficiou. **Enriquecimento Ilícito**

Page 3: sumula 374 inconstitucionalidae

LIBERDADE SINDICAL E NEGOCIAÇÃO COLETIVA

A liberdade sindical e a negociação coletiva são direitos fundamentais no trabalho essenciais para o exercício da democracia, do diálogo social e do tripartismo.

O cumprimento pelos Estados membros da OIT dos princípios e direitos contidos nas convenções sobre a liberdade sindical e sobre a negociação coletiva são examinados regularmente pelo Comitê de Liberdade Sindical da OIT que analisa queixas formais sobre a aplicação da Convenção 87 sobre a liberdade sindical e a proteção do direito à sindicalização e da Convenção 98 sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva.

A Convenção 87 sobre liberdade sindical e proteção do direito de sindicalização (1948): estabelece o direito de todos os trabalhadores e empregadores de constituir organizações que considerem convenientes e de a elas se afiliarem, sem prévia autorização, e dispõe sobre uma série de garantias para o livre funcionamento dessas organizações, sem ingerência das autoridades públicas.

A Convenção 98 sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva (1949): estipula proteção contra todo ato de discriminação que reduza a liberdade sindical, proteção das organizações de trabalhadores e de empregadores contra atos de ingerência de umas nas outras, e medidas de promoção da negociação coletiva.

Em maio 2004, esses temas foram o foco do Relatório Global da Declaração de Princípios Fundamentais e Direitos no Trabalho e Seu Seguimento.

Veja também:- Diálogo Social- Normas e princípios fundamentais e direitos no trabalho

Este é o cache do Google de http://www.oitbrasil.org.br/libsind_negcol.php. Ele é um instantâneo da página com a aparência que ela tinha em 5 dez. 2009 20:26:38 GMT. A página atual pode ter sido alterada nesse meio tempo. Saiba mais

Versão somente texto

Estes termos de pesquisa estão realçados: liberdade sindical Estes termos aparecem somente em links que apontam para esta página: características  

http://www.oit.org/ilolex/portug/docs/C087.htm

Page 4: sumula 374 inconstitucionalidae

Convenção n.º 87

CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL

A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de administração do Secretariado Internacional do Trabalho, onde reuniu, em 17 de Junho de 1948, na sua trigésima primeira sessão;

Após ter decidido adoptar, sob a forma de convenção, diversas propostas relativas à liberdade sindical e à protecção do direito sindical, questão que constitui o sétimo ponto na ordem do dia da sessão;

Considerando que o preâmbulo da Constituição da Organização Internacional do Trabalho enuncia, entre os meios susceptíveis de melhorarem a condição dos trabalhadores de assegurarem a paz, «a afirmação do princípio da liberdade sindical»;

Considerando que a Declaração de Filadélfia proclamou de novo que «a liberdade de expressão e de associação é uma condição indispensável a um progresso constante»;

Considerando que a Conferência Internacional do Trabalho, na sua trigésima sessão, adoptou, por unanimidade, os princípios que devem estar na base da regulamentação internacional;

Considerando que a Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua segunda sessão, fez seus esses princípios e convidou a Organização Internacional do Trabalho a envidar todos os seus esforços para que seja possível adoptar uma ou várias convenções internacionais;

Adopta, neste nono dia de Julho de mil novecentos e quarenta e oito, a convenção seguinte, que será denominada Convenção sobre a Liberdade Sindical e a Protecção do Direito Sindical, 1948.

PARTE I

Liberdade sindical

ARTIGO 1

Os Membros da Organização Internacional do Trabalho para os quais a presente Convenção esteja em vigor comprometem-se a pôr em prática as disposições seguintes.

Page 5: sumula 374 inconstitucionalidae

ARTIGO 2

Os trabalhadores e as entidades patronais, sem distinção de qualquer espécie, têm o direito, sem autorização prévia, de constituírem organizações da sua escolha, assim como o de se filiarem nessas organizações, com a única condição de se conformarem com os estatutos destas últimas.

ARTIGO 3

1. As organizações de trabalhadores e de entidades patronais têm o direito de elaborar os seus estatutos e regulamentos administrativos, de eleger livremente os seus representantes, organizar a sua gestão e a sua actividade e formular o seu programa de acção.

2. As autoridades públicas devem abster-se de qualquer intervenção susceptível de limitar esse direito ou de entravar o seu exercício legal.

ARTIGO 4

As organizações de trabalhadores e de entidades patronais não estão sujeitas à dissolução ou à suspensão por via administrativa.

ARTIGO 5

As organizações de trabalhadores e de entidades patronais têm o direito de constituírem federações e confederações, assim como o de nelas se filiarem; e as organizações, federações ou confederações têm o direito de se filiarem em organizações internacionais de trabalhadores e de entidades patronais.

ARTIGO 6

As disposições dos artigos 2, 3 e 4 da presente Convenção aplicam-se às federações e confederações das organizações de trabalhadores e patronais.

ARTIGO 7

A aquisição de personalidade jurídica pelas organizações de trabalhadores e de entidades patronais, suas federações e confederações não pode estar subordinada a condições susceptíveis de pôr em causa a aplicação das disposições dos artigos 2, 3 e 4 da presente Convenção.

ARTIGO 8

Page 6: sumula 374 inconstitucionalidae

1. No exercício dos direitos que lhe são reconhecidos pela presente Convenção, os trabalhadores, entidades patronais e respectivas organizações são obrigados, à semelhança das outras pessoas ou colectividades organizadas, a respeitar a legalidade.

2. A legislação nacional não deverá prejudicar - nem ser aplicada de modo a prejudicar - as garantias previstas pela presente Convenção.

ARTIGO 9

1. A legislação nacional determinará o âmbito de aplicação às forças armadas e à polícia das garantias previstas na presente Convenção.

2. De acordo com os princípios estabelecidos pelo parágrafo 8 do artigo 19 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, a ratificação desta Convenção por um Membro não deverá ser considerada como afectando qualquer lei, decisão, costumes ou acordos já existentes que concedam aos membros das forças armadas e da polícia garantias previstas na presente Convenção.

ARTIGO 10

Na presente Convenção o termo «organização» significa toda e qualquer organização de trabalhadores ou de entidades patronais que tenha por fim promover e defender os interesses dos trabalhadores ou do patronato.

PARTE II

Protecção do direito sindical

ARTIGO 11

Os Membros da Organização Internacional do Trabalho para os quais a presente Convenção esteja em vigor comprometem-se a tomar todas as medidas necessárias e apropriadas a assegurar aos trabalhadores e às entidades patronais o livre exercício do direito sindical.

PARTE III

Medidas diversas

Page 7: sumula 374 inconstitucionalidae

ARTIGO 12

1. No que respeita aos territórios mencionados no artigo 35 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, tal como foi emendada pelo Instrumento de Emenda à Constituição da Organização Internacional do Trabalho de 1946, exceptuando os territórios visados pelos parágrafos 4 e 5 do referido artigo assim emendado, todos os Membros da Organização que ratificarem a presente Convenção devem comunicar ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho, ao mesmo tempo que a sua ratificação ou dentro do mais breve prazo possível após a sua ratificação, uma declaração que dê a conhecer:

a) Os territórios em relação aos quais se comprometem a que as disposições da Convenção sejam aplicadas sem notificações;

b) Os territórios em relação aos quais se comprometem a que as disposições da Convenção sejam aplicadas com modificações, e em que consistem essas notificações;

c) Os territórios aos quais a Convenção é Aplicável e, nesses casos, as razões pelas quais ela é inaplicável;

d) Os territórios em relação aos quais reservam a sua decisão.

2. Os compromissos mencionados nas alíneas a) e b) do parágrafo 1 do presente artigo serão considerados como parte integrante da ratificação e produzirão efeitos idênticos.

3. Todos os membros poderão renunciar por uma nova declaração a todas ou parte das reservas contidas na sua declaração anterior, em virtude das alíneas b), c) e d) do parágrafo 1 do presente artigo.

4. Todos os membros poderão, durante os períodos em que a presente Convenção pode ser denunciada, de acordo com as disposições do artigo 16, comunicar ao director-geral uma nova declaração que modifique em qualquer aspecto os termos de qualquer declaração anterior e que dê a

Page 8: sumula 374 inconstitucionalidae

conhecer a situação em determinados territórios.

ARTIGO 13

1. Quando as questões tratadas pela presente Convenção entrarem no âmbito da competência própria das autoridades de um território não metropolitano, o Membro responsável pelas relações internacionais desse território, de acordo com o Governo do dito território, poderá comunicar ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho uma declaração de aceitação, em nome desse território, das obrigações da presente Convenção.

2. Uma declaração de aceitação das obrigações da presente Convenção pode ser comunicada ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho:

a) Por dois ou vários Membros da organização para um território colocado sob a sua autoridade conjunta;

b) Por qualquer autoridade internacional responsável pela administração de um território em virtude das disposições da Carta das Nações Unidas ou de quaisquer outras disposições em vigor em relação a esse território.

3. As declarações comunicadas ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho, em conformidade com as disposições dos parágrafos anteriores do presente artigo, devem indicar se as disposições da Convenção serão aplicadas no território com ou sem modificações; quando a declaração indicar que as disposições da Convenção se aplicam sob reserva de modificações, deve especificar em que consistem essas modificações.

4. O Membro ou os Membros ou a autoridade internacional interessados poderão renunciar, total ou parcialmente, por declaração ulterior, ao direito de invocar uma modificação em declaração anterior.

5. O Membro ou os Membros ou a autoridade internacional poderão, durante os períodos em que a Convenção pode ser denunciada, de acordo com as disposições do artigo 16, comunicar ao director-

Page 9: sumula 374 inconstitucionalidae

geral do Secretariado Internacional do Trabalho uma nova declaração que modifique em qualquer aspecto os termos de qualquer declaração anterior e que dê a conhecer a situação no tocante à aplicação desta Convenção.

PARTE IV

Disposições finais

ARTIGO 14

As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho e por ele registadas.

ARTIGO 15

1. A presente Convenção obrigará apenas os membros da Organização Internacional do Trabalho cuja ratificação tiver sido registada pelo director-geral.

2. Entrará em vigor doze meses depois de as ratificações de dois membros terem sido registadas pelo director-geral.

3. Em seguida, esta Convenção entrará em vigor para cada membro doze meses depois da data em que tiver sido registada a sua ratificação.

ARTIGO 16

1. Qualquer membro que tenha ratificado a presente Convenção pode denunciá-la decorrido um período de dez anos, a contar da data da entrada em vigor inicial da Convenção, mediante uma comunicação enviada ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho e por ele registada. A denúncia só produzirá efeitos um ano depois de ter sido registada.

2. Qualquer membro que tiver ratificado a presente Convenção e que, dentro do prazo de um ano após o termo do período de dez anos mencionado no parágrafo anterior, não fizer uso da faculdade de denúncia prevista pelo presente artigo ficará obrigado por um novo período de dez anos, podendo em seguida denunciar a presente Convenção no termo de cada período de dez anos, nas condições previstas no presente artigo.

Page 10: sumula 374 inconstitucionalidae

ARTIGO 17

1. O director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho comunicará a todos os membros da Organização Internacional do Trabalho o registo de todas as ratificações, declarações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos membros da Organização.

2. Ao comunicar aos membros da Organização o registo da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o director-geral chamará a atenção dos membros da Organização para a data em que a presente Convenção entrar em vigor.

ARTIGO 18

O director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas, para efeito de registo, de acordo com o artigo 102 da Carta das Nações Unidas, informações completas acerca de todas as ratificações, declarações e actos de denúncia que tiver registado em conformidade com os artigos anteriores.

ARTIGO 19

No termo de cada período de dez anos, contados da data de entrada em vigor da presente Convenção, o conselho de administração do Secretariado Internacional do Trabalho apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e decidirá se há motivo para inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.

ARTIGO 20

1. No caso de a Conferência adoptar uma nova convenção que implique a revisão total ou parcial da presente Convenção, e a não ser que a nova convenção disponha de outro modo:

a) A ratificação, por um Membro, da nova convenção que efectuar a revisão envolverá de pleno direito, não obstante o disposto no artigo 16, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova convenção tenha entrado em vigor;

b) A partir da data da entrada em vigor da nova convenção que efectuar a

Page 11: sumula 374 inconstitucionalidae

revisão, a presente Convenção deixará de ser susceptível de ratificação pelos Membros.

2. A presente Convenção manter-se-á, todavia, em vigor na sua forma e conteúdo para os Membros que a tiverem ratificado e que não tenham ratificado a convenção que efectuar a revisão.

ARTIGO 21

As versões francesa e inglesa do texto da presente Convenção são igualmente autênticas.

Pelo Presidente da Assembleia da República, o Vice-Presidente, António Duarte Arnaut.

===

http://www.oit.org/ilolex/portug/docs/C098.htm

CONVENÇÃO N°98

SOBRE A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO DIREITO

DE SINDICALIZAÇÃO E DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA

A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:

Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Secretariado da Organização

Internacional do Trabalho e reunida em 8 de junho de 1949, em sua trigésima segunda reunião; Tendo

decidido adotar algumas propostas relativas à aplicação dos princípios do direito de organização e de

negociação coletiva, tema que constitui a quarta questão da ordem do dia da reunião; Após decidir que

essas proposições se revistam da forma de uma convenção internacional, adota, no primeiro dia de julho

de mil novecentos e quarenta e nove, a seguinte Convenção que pode ser citada como a Convenção sobre o

Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva, de 1949:

Page 12: sumula 374 inconstitucionalidae

Artigo 1

1. Os trabalhadores gozarão de adequada proteção contra atos de discriminação com relação a seu emprego.

2. Essa proteção aplicar-se-á especialmente a atos que visem:

a) sujeitar o emprego de um trabalhador à condição de que não se filie a um sindicato ou deixe de ser membro de um sindicato;

b) causar a demissão de um trabalhador ou prejudicá-lo de outra maneira por sua filiação a um sindicato ou por sua participação em atividades sindicais fora das horas de trabalho ou, com o consentimento do empregador, durante o horário de trabalho.

Artigo 2

1. As organizações de trabalhadores e de empregadores gozarão de adequada proteção contra atos de ingerência de umas nas outras, ou por agentes ou membros de umas nas outras, na sua constituição, funcionamento e administração.

2. Serão principalmente considerados atos de ingerência, nos termos deste Artigo, promover a constituição de organizações de trabalhadores dominadas por organizações de empregadores ou manter organizações de trabalhadores com recursos financeiros ou de outra espécie, com o objetivo de sujeitar essas organizações ao controle de empregadores ou de organizações de empregadores.

Artigo 3

Mecanismos apropriados às condições nacionais serão criados, se necessário, para assegurar o respeito do direito de sindicalização definido nos artigos anteriores.

Artigo 4

Medidas apropriadas às condições nacionais serão tomadas, se necessário, para estimular e promover o pleno desenvolvimento e utilização de mecanismos de negociação

Page 13: sumula 374 inconstitucionalidae

voluntária entre empregadores ou organizações de empregadores e organizações de trabalhadores, com o objetivo de regular, mediante acordos coletivos, termos e condições de emprego.

Artigo 5

1. A legislação nacional definirá a medida em que se aplicarão às forças armadas e à polícia as garantias providas nesta Convenção.

2. Nos termos dos princípios estabelecidos no Parágrafo 8 do Artigo 19 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, a ratificação desta Convenção por um País-membro não será tida como derrogatória de lei, sentença, costume ou acordo já existentes que outorguem às forças armadas e à polícia qualquer direito garantido por esta Convenção.

Artigo 6

Esta Convenção não trata da situação de funcionários públicos a serviço do Estado e nem será de algum modo interpretada em detrimento de seus direitos ou situação funcional.

Artigo 7

As ratificações formais desta Convenção serão comunicadas, para registro, ao Diretor Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho.

Artigo 8

1. Esta Convenção obrigará unicamente os Países-membros da Organização Internacional do Trabalho cujas ratificações tiverem sido registradas pelo Diretor Geral.

2. Esta Convenção entrará em vigor doze meses após a data de registro, pelo Diretor Geral, das ratificações de dois Países-membros.

3. A partir de então, esta Convenção entrará em vigor, para todo País-membro, doze meses após a data do registro de sua ratificação.

Artigo 9

1. As declarações enviadas ao Diretor Geral do

Page 14: sumula 374 inconstitucionalidae

Secretariado da Organização Internacional do Trabalho, nos termos do Parágrafo 2 do Artigo 35 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, indicarão:

a) os territórios a respeito dos quais se comprometem a aplicar, sem modificações, as disposições da Convenção;

b) os territórios a respeito dos quais se comprometem a aplicar, com modificações, as disposições da Convenção, detalhando a natureza dessas modificações;

c) os territórios a respeito dos quais consideram inaplicável a Convenção e, nesse caso, as razões dessa inaplicabilidade;

d) os territórios a respeito dos quais pospõem sua decisão, na dependência de uma avaliação mais atenta da situação.

2. Os compromissos a que se referem as alíneas a) e b) do Parágrafo 1 deste Artigo serão considerados parte integrante da ratificação e produzirão os mesmos efeitos.

3. Todo País-membro, com base nas alíneas b), c) e d) do Parágrafo 1 deste Artigo, poderá cancelar, em qualquer tempo, no todo ou em parte, mediante nova declaração, quaisquer restrições feitas em sua declaração original.

4. Todo País-membro poderá enviar ao Diretor Geral, em qualquer tempo, enquanto esta Convenção estiver sujeita a denúncia, declaração que modifique, em qualquer outro sentido, os termos de uma declaração anterior e informe, com o detalhamento possível, sobre a situação atual com referência a esses territórios.

Artigo 10

1. As declarações enviadas ao Diretor Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho, nos termos dos Parágrafos 4 e 5 do Artigo 35 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, indicarão se as disposições da Convenção

Page 15: sumula 374 inconstitucionalidae

serão aplicadas, sem modificações no território em questão, ou se estarão sujeitas a modificações; quando indicar que as disposições da Convenção serão aplicadas com possíveis modificações, a declaração especificará em que consistem essas modificações.

2. O País-membro ou os Países-membros ou a autoridade internacional concernentes poderão, em qualquer tempo, mediante declaração posterior, renunciar total ou parcialmente ao direito de se valer de modificação indicada em declaração anterior.

3. O País-membro ou os Países-membros ou a autoridade internacional concernentes poderão, em qualquer tempo, enquanto esta Convenção estiver sujeita a denúncia, nos termos do disposto no Artigo 11, enviar ao Diretor Geral declaração que modifique, em qualquer outro sentido, os termos de uma declaração anterior e informe sobre a atual situação com referência à aplicação da Convenção.

Artigo 11

1. O País-membro que ratificar esta Convenção poderá denunciá-la ao final de um período de dez anos, a contar da data de sua entrada em vigor, mediante comunicação ao Diretor Geral do Secretari o da Organização Internacional do Trabalho para registro. A denúncia não terá efeito antes de se completar um ano a contar da data de seu registro.

2. O País-membro que ratificar esta Convenção e que, no prazo de um ano após expirado o período de dez anos referido no parágrafo anterior, não tiver exercido o direito de denúncia provido neste Artigo, ficará obrigado a um novo período de dez anos e, daí em diante, poderá denunciar esta Convenção ao final de cada período de dez anos, nos termos deste Artigo.

Artigo 12

1. O Diretor Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho dará ciência a todos os Países-membros da Organização Internacional do Trabalho do registro de todas as ratificações, declarações e denúncias que lhe forem

Page 16: sumula 374 inconstitucionalidae

comunicadas pelos Países-membros da Organização.

2. Ao notificar os Países-membros da Organização sobre o registro da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o Diretor Geral lhes chamará a atenção para a data de entrada em vigor da Convenção.

Artigo 13

O Diretor Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário Geral das Nações Unidas, para registro, de conformidade como Artigo 102 da Cartadas Nações Unidas, informações circunstanciadas sobre todas as ratificações, declarações e atos de denúncia por ele registrados, nos termos do disposto nos artigos anteriores.

Artigo 14

O Conselho de Administração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho apresentará à Conferência Geral, quando considerar necessário, relatório sobre o desempenho desta Convenção e examinará a conveniência de incluir na pauta da Conferência a questão de sua revisão total ou parcial.

Artigo 15

1. No caso de adotar a Conferência uma nova convenção que reveja total ou parcialmente esta Convenção, a menos que a nova convenção disponha de outro modo,

a) a ratificação, por um País-membro, da nova convenção revista implicará ipso jure, a partir do momento em que entrar em vigor a convenção revista, a denúncia imediata desta Convenção, não obstante as disposições do Artigo 11 desta Convenção;

b) esta Convenção deixará de estar sujeita a ratificação pelos Países-membros a partir da data de entrada em vigor da convenção revista.

2. Esta Convenção continuará a vigorar, na sua forma e conteúdo, nos Países-membros que a ratificaram mas não ratificarem a convenção

Page 17: sumula 374 inconstitucionalidae

revista.

Artigo 16

As versões em inglês e francês do texto desta Convenção são igualmente oficiais.

DECLARAÇÃO DA OIT SOBRE OS PRINCÍPIOS E DIREITOSFUNDAMENTAIS NO TRABALHOConsiderando que a criação da OIT procede da convicção de que a justiça social éessencial para garantir uma paz universal e permanente;Considerando que o crescimento econômico é essencial, mas insuficiente, paraassegurar a eqüidade, o progresso social e a erradicação da pobreza, o que confirma anecessidade de que a OIT promova políticas sociais sólidas, a justiça e instituiçõesdemocráticas;Considerando, portanto, que a OIT deve hoje, mais do que nunca, mobilizar oconjunto de seus meios de ação normativa, de cooperação técnica e de investigação emtodos os âmbitos de sua competência, e em particular no âmbito do emprego, a formaçãoprofissional e as condições de trabalho, a fim de que no âmbito de uma estratégia globalde desenvolvimento econômico e social, as políticas econômicas e sociais se reforcemmutuamente com vistas à criação de um desenvolvimento sustentável de ampla base;Considerando que a OIT deveria prestar especial atenção aos problemas depessoas com necessidades sociais especiais, em particular os desempregados e ostrabalhadores migrantes, mobilizar e estimular os esforços nacionais, regionais einternacionais encaminhados à solução de seus problemas, e promover políticas eficazesdestinadas à criação de emprego;Considerando que, com o objetivo de manter o vínculo entre progresso social ecrescimento econômico, a garantia dos princípios e direitos fundamentais no trabalhoreveste uma importância e um significado especiais ao assegurar aos própriosinteressados a possibilidade de reivindicar livremente e em igualdade de oportunidadesuma participação justa nas riquezas a cuja criação têm contribuído, assim como a dedesenvolver plenamente seu potencial humano;Considerando que a OIT é a organização internacional com mandatoconstitucional e o órgão competente para estabelecer Normas Internacionais do Trabalhoe ocupar-se das mesmas, e que goza de apoio e reconhecimento universais na promoçãodos direitos fundamentais no trabalho como expressão de seus princípios constitucionais;Considerando que numa situação de crescente interdependência econômica urgereafirmar a permanência dos princípios e direitos fundamentais inscritos na Constituiçãoda Organização, assim como promover sua aplicação universal;A Conferência Internacional do Trabalho,1. Lembra:a) que no momento de incorporar-se livremente à OIT, todos os Membrosaceitaram os princípios e direitos enunciados em sua Constituição e na Declaração deFiladélfia, e se comprometeram a esforçar-se por alcançar os objetivos gerais daOrganização na medida de suas possibilidades e atendendo a suas condições específicas;b) que esses princípios e direitos têm sido expressados e desenvolvidos sob aforma de direitos e obrigações específicos em convenções que foram reconhecidas comofundamentais dentro e fora da Organização.2. Declara que todos os Membros, ainda que não tenham ratificado as convençõesaludidas, têm um compromisso derivado do fato de pertencer à Organização de respeitar,

Page 18: sumula 374 inconstitucionalidae

promover e tornar realidade, de boa fé e de conformidade com a Constituição, osprincípios relativos aos direitos fundamentais que são objeto dessas convenções, isto é:a) a liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito denegociação coletiva;b) a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório;c) a abolição efetiva do trabalho infantil; ed) a eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação.3. Reconhece a obrigação da Organização de ajudar a seus Membros, em resposta àsnecessidades que tenham sido estabelecidas e expressadas, a alcançar esses objetivosfazendo pleno uso de seus recursos constitucionais, de funcionamento e orçamentários,incluída a mobilização de recursos e apoio externos, assim como estimulando a outrasorganizações internacionais com as quais a OIT tenha estabelecido relações, deconformidade com o artigo 12 de sua Constituição, a apoiar esses esforços:a) oferecendo cooperação técnica e serviços de assessoramento destinados apromover a ratificação e aplicação das convenções fundamentais;b) assistindo aos Membros que ainda não estão em condições de ratificartodas ou algumas dessas convenções em seus esforços por respeitar, promover e tornarrealidade os princípios relativos aos direitos fundamentais que são objeto dessasconvenções; ec) ajudando aos Membros em seus esforços por criar um meio ambientefavorável de desenvolvimento econômico e social.4. Decide que, para tornar plenamente efetiva a presente Declaração, implementarse-á um seguimento promocional, que seja crível e eficaz, de acordo com as modalidadesque se estabelecem no anexo que será considerado parte integrante da Declaração.5. Sublinha que as normas do trabalho não deveriam utilizar-se com fins comerciaisprotecionistas e que nada na presente Declaração e seu seguimento poderá invocar-senem utilizar-se de outro modo com esses fins; ademais, não deveria de modo algumcolocar-se em questão a vantagem comparativa de qualquer país sobre a base da presenteDeclaração e seu seguimento.AnexoSeguimento da DeclaraçãoI.OBJETIVO GERAL1. O objetivo do seguimento descrito a seguir é estimular os esforçosdesenvolvidos pelos Membros da Organização com o objetivo de promover os princípiose direitos fundamentais consagrados na Constituição da OIT e a Declaração de Filadélfia,que a Declaração reitera.2. De conformidade com este objetivo estritamente promocional, o presenteseguimento deverá contribuir a identificar os âmbitos em que a assistência daOrganização, por meio de suas atividades de cooperação técnica, possa resultar útil a seusMembros com o fim de ajudá-los a tornar efetivos esses princípios e direitosfundamentais. Não poderá substituir os mecanismos de controle estabelecidos nem obstarseu funcionamento; por conseguinte, as situações particulares próprias ao âmbito dessesmecanismos não poderão discutir-se ou rediscutir-se no âmbito do referido seguimento.3. Os dois aspectos do presente seguimento, descritos a seguir, recorrerão aosprocedimentos existentes; o seguimento anual relativo às convenções não ratificadassomente suporá certos ajustes às atuais modalidades de aplicação do artículo 19,parágrafo 5, e) da Constituição, e o relatório global permitirá otimizar os resultados dosprocedimentos realizados em cumprimento da Constituição.II. SEGUIMENTO ANUAL RELATIVO ÀS CONVENÇÕESFUNDAMENTAIS NÃO RATIFICADASA. Objeto e âmbito de aplicação1. Seu objetivo é proporcionar uma oportunidade de seguir a cada ano,

Page 19: sumula 374 inconstitucionalidae

mediante um procedimento simplificado que substituirá o procedimento quadrienalintroduzido em 1995 pelo Conselho de Administração, os esforços desenvolvidos deacordo com a Declaração pelos Membros que não ratificaram ainda todas as convençõesfundamentais.2. O seguimento abrangerá a cada ano as quatro áreas de princípios e direitosfundamentais enumerados na Declaração.B. Modalidades1. O seguimento terá como base relatórios solicitados aos Membros emvirtude do artigo 19, parágrafo 5, e) da Constituição. Os formulários de memória serãoestabelecidos com a finalidade de obter dos governos que não tiverem ratificado algumadas convenções fundamentais, informação sobre as mudanças que ocorreram em sualegislação e sua prática, considerando o artigo 23 da Constituição e a prática estabelecida.2. Esses relatórios, recopilados pela Repartição, serão examinadas peloConselho de Administração.3. Com o fim de preparar uma introdução à compilação dos relatórios assimestabelecida, que permita chamar a atenção sobre os aspectos que mereçam em seu casouma discussão mais detalhada, a Repartição poderá recorrer a um grupo de peritosnomeados com este fim pelo Conselho de Administração.4. Deverá ajustar-se o procedimento em vigor do Conselho de Administraçãopara que os Membros que não estejam nele representados possam proporcionar, damaneira mais adequada, os esclarecimentos que no seguimento de suas discussõespossam resultar necessárias ou úteis para completar a informação contida em suasmemórias.III. RELATÓRIO GLOBALA. Objeto e âmbito de aplicação1. O objeto deste relatório é facilitar uma imagem global e dinâmica de cadauma das categorias de princípios e direitos fundamentais observada no período quadrienalanterior, servir de base à avaliação da eficácia da assistência prestada pela Organização eestabelecer as prioridades para o período seguinte mediante programas de ação emmatéria de cooperação técnica destinados a mobilizar os recursos internos e externosnecessários a respeito.2. O relatório tratará sucessivamente cada ano de uma das quatro categoriasde princípios e direitos fundamentais.B. Modalidades1. O relatório será elaborado sob a responsabilidade do Diretor-Geral sobre abase de informações oficiais ou reunidas e avaliadas de acordo com os procedimentosestabelecidos. Em relação aos países que ainda não ratificaram as convençõesfundamentais, referidas informações terão como fundamento, em particular, no resultadodo seguimento anual antes mencionado. No caso dos Membros que tenham ratificado asconvenções correspondentes, estas informações terão como base, em particular, osrelatórios (memórias) tal como são apresentados e tratados em virtude do artículo 22 daConstituição.2. Este relatório será apresentado à Conferência como um relatório doDiretor-Geral para ser objeto de uma discussão tripartite. A Conferência poderá tratá-lode um modo distinto do inicialmente previsto para os relatórios aos que se refere o artigo12 de seu Regulamento, e poderá fazê-lo numa sessão separada dedicada exclusivamentea esse informe ou de qualquer outro modo apropriado. Posteriormente, corresponderá aoConselho de Administração, durante uma de suas reuniões subseqüentes mais próximas,tirar as conclusões de referido debate no relativo às prioridades e aos programas de açãoem matéria de cooperação técnica que deva implementar durante o período quadrienalcorrespondente.

Page 20: sumula 374 inconstitucionalidae

IV.FICA ENTENDIDO QUE:1. O Conselho de Administração e a Conferência deverão examinar asemendas que resultem necessárias a seus regulamentos respectivos para executar asdisposições anteriores.2. A Conferência deverá, em determinado momento, reexaminar ofuncionamento do presente seguimento considerando a experiência adquirida, com afinalidade de comprovar si este mecanismo está ajustado convenientemente ao objetivoenunciado na Parte I.3. O texto anterior é o texto da Declaração da OIT relativa aos princípios edireitos fundamentais no trabalho e seu seguimento devidamente adotada pelaConferência Geral da Organização Internacional do Trabalho durante a Octogésima sextareunião, realizada em Genebra e cujo encerramento foi declarado em 18 de junho de1998.É FÉ DO QUAL foi assinado neste décimo nono dia de junho de 1998.Presidente da ConferênciaJEAN-JACQUES OECHSLINO Diretor Geral da Oficina Internacional do TrabalhoMICHEL HANSENNE

http://www.oitbrasil.org.br/info/download/declarac_port.pdf

===

"freedom of expression and of association are essential to sustained progress"

"the solemn obligation of the International Labour Organization to further among the nations of the world

programmes which will achieve [...] the effective recognition of the right of collective bargaining"

The 1944 Declaration of Philadelphia

http://webfusion.ilo.org/public/db/standards/normes/libsynd/index.cfm?hdroff=1