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SUMÁRIO

1 TIPOS DE PESQUISA ..................................................................................................................... 3

1.1 Do Ponto de Vista de Seus Objetivos - Pesquisa Exploratória ............................. 3

1.2 Pesquisa Descritiva .............................................................................................. 3

1.3 Pesquisa Explicativa ............................................................................................. 4

1.4 Do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos - Pesquisa Bibliográfica ............ 5

1.5 Pesquisa Documental ........................................................................................... 5

1.6 Pesquisa Experimental ......................................................................................... 6

1.7 Estudo de Caso .................................................................................................... 6

1.8 Pesquisa de Campo.............................................................................................. 7

1.8.1 Questionário ................................................................................................... 7

1.8.2 Formulário .................................................................................................... 10

1.8.3 Entrevista ...................................................................................................... 10

1.8.4 Observação ..................................................................................................... 11

1.9 Pesquisa de Campo............................................................................................ 12

1.10 Pesquisa Ex-Post-Facto ................................................................................... 13

1.11 Pesquisa-Ação .................................................................................................. 13

1.12 Pesquisa Participante ....................................................................................... 13

1.13 Do Ponto de Vista da Forma de Abordagem do Problema – Pesquisa Quantitativa

.................................................................................................................................. 14

1.14 Pesquisa Qualitativa ......................................................................................... 14

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1 TIPOS DE PESQUISA

1.1 Do Ponto de Vista de Seus Objetivos - Pesquisa Exploratória

A pesquisa exploratória estabelece

critérios, métodos e técnicas para a elaboração

de uma pesquisa e visa oferecer informações

sobre o objeto desta e orientar a formulação de

hipóteses (Cervo e Silva, 2006).

Nas atividades exploratórias

concentram-se as importantes descobertas

científicas, muitas originadas pelo acaso quando da constatação de fenômenos

ocorridos durante experimentos em laboratórios.

A pesquisa exploratória visa à descoberta, o achado, a elucidação de

fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos apesar de evidentes. A

exploração representa, atualmente, um importante diferencial competitivo em termos

de concorrência (Gonçalves, 2014).

A pesquisa tecnológica exploratória oportuniza a obtenção de patentes

nacionais e internacionais, a geração de riquezas e a redução da dependência

tecnológica.

Novos produtos e processos podem ser originados por impulsos criativos, que

a partir de experimentações exploratórias produzem invenções ou inovações.

1.2 Pesquisa Descritiva

Na pesquisa descritiva realiza-se o estudo, a

análise, o registro e a interpretação dos fatos

do mundo físico sem a interferência do

pesquisador. São exemplos de pesquisa

descritiva as pesquisas mercadológicas e de

opinião (Barros e Lehfeld, 2007).

A finalidade da pesquisa descritiva é

observar, registrar e analisar os fenômenos

ou sistemas técnicos, sem, contudo, entrar no mérito dos conteúdos.

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Nesse tipo de pesquisa não pode haver interferência do pesquisador, que

deverá apenas descobrir a frequência com que o fenômeno acontece ou como se

estrutura e funciona um sistema, método, processo ou realidade operacional.

O processo descritivo visa à identificação, registro e análise das características,

fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo. Esse tipo de

pesquisa pode ser entendida como um estudo de caso onde, após a coleta de dados,

é realizada uma análise das relações entre as variáveis para uma posterior

determinação do efeitos resultantes em uma empresa, sistema de produção ou

produto (Perovano, 2014).

A pesquisa descritiva pode

aparecer sob diversos tipos: documental,

estudos de campo, levantamentos, etc,

desde que se estude a correlação de, no

mínimo, duas variáveis.

Espontaneidade: o pesquisador

não interfere na realidade, apenas

observa as variáveis que,

espontaneamente, estão vinculadas ao fenômeno;

– Naturalidade: os fatos são estudados no seu habitat natural;

– Amplo grau de generalização: as conclusões levam em conta o conjunto de

variáveis que podem estar correlacionadas com o objeto da investigação (Parra Filho

e Santos, 2011).

A pesquisa descritiva é, juntamente com a pesquisa exploratória, a mais

habitualmente realizada pelos pesquisadores sociais preocupados com a atuação

prática. É também a mais solicitada por organizações como instituições educacionais,

empresas comerciais, partidos políticos etc.

1.3 Pesquisa Explicativa

A Pesquisa Explicativa registra fatos,

analisa-os, interpreta-os e identifica suas

causas. Essa prática visa ampliar

generalizações, definir leis mais amplas,

estruturar e definir modelos teóricos, relacionar

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hipóteses em uma visão mais unitária do universo ou âmbito produtivo em geral e

gerar hipóteses ou ideias por força de dedução lógica (Lakatos e Marconi, 2011).

A pesquisa explicativa exige maior investimento em síntese, teorização e

reflexão a partir do objeto de estudo. Visa identificar os fatores que contribuem para a

ocorrência dos fenômenos ou variáveis que afetam o processo. Explica o porquê das

coisas.

Nas áreas tecnológicas, há a necessidade da utilização de métodos

experimentais de modelagem e simulação para que os fenômenos físico-químicos

sejam identificados para posteriormente serem explicados.

1.4 Do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos - Pesquisa Bibliográfica

Neste tipo de pesquisa o pesquisador deverá

conhecer o que a literatura fala sobre o tema, deverá

selecionar autores que comporão a sua discussão

teórica, deverá ser feita análise e interpretação da

teoria existente.

Pesquisa bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. (PRODANOV e FREITAS, 2013:54).

1.5 Pesquisa Documental

A pesquisa documental pode ser

embasada em jornais, normas, revistas não

científicas, algum documento institucional de

uma empresa, dados do IBGE. Todas estas

fontes podem ser bastante úteis, embora não

sejam bibliográficas.

“A pesquisa documental, devido a

suas características, pode ser confundida

com a pesquisa bibliográfica. ” (PRODANOV e FREITAS, 2013:55). O pesquisador é

que deverá fazer a distinção para que não haja confusão.

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Prodanov e Freitas (2013:55) “a pesquisa documental baseia-se em materiais

que não receberam ainda um tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de

acordo com os objetivos da pesquisa”.

1.6 Pesquisa Experimental

O uso da pesquisa experimental é mais

comum nas ciências biológicas e tecnológicas. É

um tipo de pesquisa que o pesquisador busca

fazer um controle do objeto

pesquisado. Segundo Prodanov e Freitas

(2013:57).

“Quando determinamos um objeto de

estudo, selecionamos as variáveis que seriam

capazes de influenciá-lo, definimos as formas de

controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. ” É necessário

um local apropriado, aparelhos e instrumentos dependendo do que será pesquisado.

Suponhamos que um aluno do curso de engenharia civil quisesse pesquisar o

tempo de cura do concreto com se coloca algum aditivo aos materiais convencionais,

para fazer os testes de segurança não haveria outra forma de ter a resposta que não

fosse experimentar, o aluno deveria ir para o laboratório de química fazer a validação

do teste proposto.

Neste exemplo é ratificado o conceito de Prodanov e Freitas (2013:57)

“caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de

estudo. Nesse tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o estudo da

relação entre as causas e os efeitos de determinado fenômeno. ”

1.7 Estudo de Caso

Neste tipo de pesquisa fica caracterizado o tipo de

pesquisa Aplicada. Como o próprio nome diz, o

pesquisador estudará um caso específico, ele estudará

um indivíduo, um grupo, uma família, um grupo de

pessoas, será pesquisada uma realidade.

Se fosse na área da engenharia poderia ser um

estudo de uma edificação, se fosse na área da saúde,

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poderia ser estudado um prontuário, se for na área de administração poderia ser uma

empresa ou até mesmo um departamento desta empresa. Possivelmente o

pesquisador precisará fazer análise de documentos caracterizados na modalidade

pesquisa documental. Além é claro de buscar embasamento teórico na bibliografia.

1.8 Pesquisa de Campo

A necessidade de fazer uma pesquisa

de campo muitas vezes aparecerá no

problema de pesquisa ou até mesmo nos

objetivos. Em alguns casos pode ser que

apenas pesquisa bibliográfica seja suficiente

para que os objetivos da pesquisa sejam

atingidos, quando isso não acontece, muitas

vezes é necessário que o pesquisador vá a campo. Existem alguns instrumentos de

coleta de dados que precisam ser considerados para que seja escolhido o mais

adequado.

1.Questionário

2.Formulário

3.Entrevista

4.Observação

Para operacionalizar a pesquisa de campo, é necessário que o pesquisador

escolha qual instrumento de coleta de dados irá usar. Dependendo da pesquisa pode

ser que seja necessário ou confortável para o pesquisador usar dois instrumentos de

coleta de dados. Agora iremos entender primeiro o que é cada instrumento.

1.8.1 Questionário

Serão estruturadas questões que estejam

alinhadas ao problema de pesquisa e aos

objetivos propostos no início do projeto. Segundo

Severino (2007:125), “as questões devem ser

objetivas, evitando provocar dúvidas e

ambiguidade. ” As questões podem ser abertas

ou fechadas:

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1 - Você está satisfeito com as ações que o departamento de Gestão de

Pessoas tem realizado na empresa?

( ) Sim ( ) Não (questão fechada)

2 - Se “Não”, por que “não”? (Questão aberta)

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

As questões abertas exigem mais do pesquisador e do pesquisado. Pois leva

mais tempo na coleta e na análise dos dados. Embora tenha a dificuldade, muitas

vezes será necessário que o pesquisador elabore perguntas abertas.

Fatores importantes a serem considerados:

- Determinar o universo/população e a amostra ser estudada;

O universo/população é a totalidade de fenômenos, pessoas, que se deseja

estudar, de onde deverá ser retirada a amostra a ser investigada.

A amostra é parte da população que participará da pesquisa.

- Elaborar o instrumento de coleta;

- Testar e validar o instrumento;

- Programar (agendar) a coleta;

- Armazenar os dados coletados;

- Analisar os dados;

- Fazer a discussão dos dados empíricos com os dados teóricos.

Para ratificar o que foi apresentado acima, agora vamos a uma citação de

autores que podem nos ajudar compreender melhor.

Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma

regra ou um plano. Refere-se ao subconjunto do universo ou da população, por meio

do qual estabelecemos ou estimamos as características desse universo ou dessa

população. A amostra pode ser probabilística e não probabilística. Prodanov e Freitas

(2013:98)

Vamos entender sobre as amostras não probabilísticas (não causais):

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- Amostras por acessibilidade ou por conveniência: não passam por rigor

estatístico, segundo Prodanov e Freitas (2013:98) “o pesquisador seleciona os

elementos a que tem acesso, admitindo que esses possam, de alguma forma,

representar o universo. ” Este tipo de amostragem pode ser utilizado quando não é

necessário um nível elevado de precisão. (Prodanov e Freitas, 2013).

- Amostras probabilísticas (causais): que envolve cálculo de probabilidades.

Segundo Prodanov e Freitas (2013:99) “denominamos probabilística a amostra que

contém qualquer elemento da população-alvo com probabilidade diferente de zero de

fazer parte dela. ”

- Amostras aleatórias simples: cada elemento da população tem

oportunidade igual de ser incluído na amostra. A amostragem aleatória simples é o

procedimento básico da amostragem científica. (PRODANOV E FREITAS, 2013:98).

Lembrete: Ao decidir pelo uso do instrumento de coleta de dados, o

pesquisador levará em conta o que menos desvantagens oferecer, tendo por base os

objetivos da pesquisa.

Atenção!

- O questionário não pode ser demasiadamente longo, é mais assertivo que

seja menor para que as pessoas participem. É necessário aplicar um questionário-

piloto por aproximadamente 20 pessoas de características diferentes para que sejam

identificadas ambiguidades e falhas nas perguntas.

- Use linguagem simples.

- Cuidado com perguntas que tratem sobre (sexo, idade, saúde), que podem

ser embaraçosas.

- Verifique se na mesma pergunta tem outras, pois podem causar dúvida na

hora da resposta.

- O questionário pode ser aplicado por e-mail.

- O questionário pode ser aplicado sem a presença do pesquisador.

- Pode-se utilizar sites que prestam serviço de aplicação de pesquisas.

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1.8.2 Formulário

O formulário é muito parecido com o

questionário, apenas a forma de aplicar que

se difere. No caso do formulário quem anota

as respostas é o pesquisador, então haverá

contato entre o pesquisador e pesquisado. A

vantagem é que o pesquisador pode tirar

alguma dúvida que tiver no momento da

pesquisa, enquanto que no questionário não há a possibilidade. Um ponto negativo

pode ser a parcialidade.

1.8.3 Entrevista

Embora a entrevista não seja o instrumento de

coleta de dados mais fácil de ser aplicado, talvez seja

mais eficiente para a obtenção das informações,

conhecimentos ou opiniões.

A entrevista não precisa ser aplicada com toda

a amostra, o pesquisador pode fazer uma amostra da

amostra, por exemplo, se a pesquisa sobre a

rotatividade em uma empresa fosse aplicada, poderia

utilizar questionário com a maioria do público, e com

uma ou duas pessoas (gerente de RH e Diretor Administrativo) poderia ser aplicado

uma entrevista em busca de mais detalhes sobre o problema investigado.

Antes de ir a campo:

- Quem participará da entrevista;

- Onde será feita a entrevista;

- Tenha o plano da entrevista;

- Seja objetivo;

A entrevista pode ser anotada, gravada ou filmada, lembre-se de pedir o

consentimento do entrevistado, a transcrição da entrevista deve ser feita com

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agilidade para que não sejam perdidas informações e o tempo, busque uma relação

cordial com o entrevistado e seja breve ao anotar as respostas.

A entrevista pode ser:

- Padronizada ou estruturada: “é quando o entrevistador segue roteiro

preestabelecido. Ocorre a partir de um formulário elaborado com antecedência. ”

(PRODANOV e FREITAS, 2013:106).

A partir de entrevista padronizada pode-se estabelecer comparação entre as

respostas.

Para Prodanov e Freitas (2013:106) na entrevista não padronizada ou não

estruturada “não existe rigidez de roteiro; o investigador pode explorar mais

amplamente algumas questões, tem mais liberdade para desenvolver a entrevista em

qualquer direção. Em geral, as perguntas são abertas”

Já no painel: de tempos em tempos é repetida a entrevista ao mesmo público

para que sejam estudadas as variações nas opiniões emitidas. (PRODANOV e

FREITAS, 2013).

1.8.4 Observação

Existem situações que a

observação é uma excelente opção para

o pesquisador, segundo Prodanov e

Freitas (2013) existem vários tipos de

observação

Observação assistemática: é

também conhecida como espontânea,

informal, simples, livre, ocasional e

acidental. Nesse caso os registros não são estruturados, o que pode dificultar o

tratamento e análise dos dados depois. No ponto de vista de Prodanov e Freitas

(2013:104), “o êxito da utilização dessa técnica vai depender do observador, de sua

perspicácia, seu discernimento, preparo e treino. ”

- Observação sistemática: já é bem diferente da não estruturada, aqui nós

temos um planejamento e controle. Este tipo de observação pode ocorrer em

situações de laboratório ou campo.

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- Observação participante: o pesquisador participa do grupo pesquisado. O

observador pode enfrentar adversidades devido a relação próxima dele com a

população observada.

- Observação não participante: o observador, embora presencie o fato, mas

ele não participa e não se envolve com a situação.

- Observação individual: é uma técnica de coleta de dados que um

observador, em que não há muita possibilidade de controle, o pesquisador anota os

dados para depois fazer a análise.

- Observação em equipe: neste tipo de observação existe mais riqueza, pois

vários pesquisadores observam e podem ter visões diferentes da mesma situação,

além de poderem fazer o confronto das informações observadas.

- Observação na vida real: é uma boa estratégia para coletar dados, pois neste

caso, a coleta acontece no ambiente real. Segundo Pradanov e Freitas (2013), este

tipo de observação é a melhor ocasião para registro.

- Observação em laboratório: iremos assistir a um vídeo que mostra um

pouco de como pode ser e também como não pode.

https://www.youtube.com/watch?v=g5G0qE7Lf0A

Por ter um caráter mais artificial, o pesquisador deve deixar as condições mais

próximo do natural, no caso do vídeo há sim uma observação, porém há uma situação

que não é o ideal de acontecer, pois os observadores influenciam ou condicionam a

observação. Se não jogassem a água nos macaquinhos seria uma pesquisa mais

limpa e considerada em laboratório.

1.9 Pesquisa de Campo

“Esse tipo de pesquisa ocorre quando

envolve a interrogação direta das pessoas

cujo comportamento desejamos conhecer

através de algum tipo de questionário. ”

(PRODANOV e FREITAS, 2013:57).

Geralmente é utilizada para solicitar

informações a um grupo significativo de

pessoas, utilizando análise quantitativa.

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“Entre as principais vantagens dos levantamentos, estão: conhecimento

direto da realidade; economia e rapidez; quantificação. ” (PRODANOV e FREITAS,

2013:58).

Ainda na visão de Pradanov e Freitas (2013:58), existem algumas dificuldades

para realização de levantamentos: “ênfase nos aspectos perspectivos; pouca

profundidade no estudo da estrutura e dos processos sociais; limitada apreensão do

processo de mudança. ”

1.10 Pesquisa Ex-Post-Facto

Esse tipo de pesquisa é utilizado em

pesquisa social, em tradução livre ex-post-

facto é a partir do dado passado. O

pesquisador não tem nenhum controle sobre a

situação, ele vai pesquisar tentando entender

ou explicar o fato já ocorrido.

1.11 Pesquisa-Ação O pesquisador terá um projeto de

pesquisa em que ele propõe uma intervenção

no ambiente pesquisado. Para ficar mais claro

vamos a um exemplo: suponhamos que um

estudante de pedagogia vá fazer uma pesquisa

sobre a didática de um grupo de professores,

ele pesquisa, busca literatura, observa, ele

pode aplicar questionários com os alunos. Até

aqui uma pesquisa normal, mas o que difere de fato é que não ficaria somente nisso,

o pesquisador proporia ações junto a diretoria da escola para que houvessem

melhorias a partir dos resultados de sua pesquisa, e não apenas a partir do resultado,

durante também.

1.12 Pesquisa Participante

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Neste tipo de pesquisa ocorre interação

entre sujeito da pesquisa os indivíduos

pesquisados. Há uma socialização do saber, a

pesquisa coloca os pesquisados como

participantes na análise e solução dos

problemas.

Existem algumas premissas para que a

pesquisa participante aconteça. Para entendermos melhor

isso nos recorreremos a Pradanov e Freitas (2013:68)

- Definição dos instrumentos de coleta de dados;

- “Delimitação da região a ser estudada”;

- “Organização do processo de pesquisa participante (identificação dos

colaboradores, distribuição das tarefas, partilha das decisões etc.);

- Preparação dos pesquisadores”;

- “Elaboração do cronograma de atividades a serem realizadas”.

1.13 Do Ponto de Vista da Forma de Abordagem do Problema – Pesquisa Quantitativa

Como o próprio nome diz, há medição numérica,

estudo estatístico, mensuração, há busca

generalização dos resultados, as perguntas são

fechadas, pois quando os dados já tiverem sido

coletados e analisados, os resultados serão

mensurados e apresentados por gráficos.

1.14 Pesquisa Qualitativa

Na pesquisa qualitativa o que importa mesmo é a qualidade dos dados, por

exemplo, dependendo dos objetivos da pesquisa apenas uma pessoa entrevistada

pode ser suficiente para trabalhar na pesquisa. Os traços subjetivos são os mais

importantes, a interpretação, geralmente busca particularidades, há bastante

preocupação com a qualidade das respostas, as perguntas são abertas.

O objetivo da pesquisa qualitativa é de observar, explorar, aprofundar e

explicar. A amostra qualitativa o número investigado geralmente é pequeno. Os

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resultados são apresentados de forma diferente da quantitativa. Geralmente são feitas

transcrições das respostas do respondente. Vamos a um exemplo: