sucesso em feiras requer planejamento

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Participar de feiras beneficia pequenas empresas? Como? Elas podem se beneficiar por- que uma boa feira atrai grandes empresas e compradores. Ten- do uma performance eficiente, essa empresa vai manter conta- to com novo público-alvo. Ela deve estar visível e ser agressi- va, no sentido positivo. Então, conecte-se em vez de esperar. Como atrair os visitantes? Isto ocorre em etapas. Primei- ro, decida por que motivo você está indo à feira: para atrair no- vos consumidores por meio de um produto já existente? Para atrair consumidores existentes por meio de um produto conhe- cido? Novos consumidores por meio de um novo produto? Ou consumidores habituais por meio de um lançamento? A par- tir daí, há quatro pontos: 1º) De- senvolvimento de mercado: em termos de exposição, você terá de fazer o máximo para atrair o maior número possível de visi- tantes e fazer com que se fami- liarizem com seus produtos. 2˚) Penetração de mercado: vo- cê precisará realizar um grande trabalho para atingir seu públi- co-alvo. Para isso, deverá fazer muitos convites. 3º) Diversifica- ção: não é aconselhável para pe- quenas empresas, porque é de- mais um novo produto em um novo mercado. 4º) Desenvolvi- mento de produto: neste caso é necessário um trabalho prévio. Conheça as reais necessidade de compra do público alvo. Co- munique tal informação antes, durante e depois do evento. Como transformar visitantes em clientes? Há apenas uma maneira. Indo ao encontro do que ele quer, co- nhecendo suas necessidade. Com estas informações, esteja preparado para explorá-las. Pri- meiro pergunte, depois mostre. Como uma empresa deve se preparar para uma feira? Estabeleça uma estratégia de crescimento, escolha a exposi- ção certa, defina seus objetivos, descubra por que o público está vindo, crie a comunicação ade- quada e depois faça follow-up. Qual é a melhor maneira de escolher uma feira? Faça uma pequena lista de fei- ras relevantes. Avalie a qualida- de, a reputação e a adequação das exposições. Analise os con- ceitos: veja qual é o tipo da ex- posição, qual é o tipo de visitan- te e quem são os outros exposi- tores. Dica: siga os expositores mais importantes. Ou vá na di- reção contrária. Uma feira sem nenhum competidor, mas onde encontrará seu público-alvo. O que é necessário para criar um bom estande? Descobrir por que os visitantes vêm, o que os motiva ou o que motiva o mercado deles no mo- mento. Com esta informação, crie uma propaganda com texto e imagem. Finalize com a equi- pe de trabalho certa. O que é necessário para moti- var uma equipe? Um bom treinamento, uma lide- rança inspiradora, objetivos cla- ros e um estande funcional. Na realidade, eles precisam ter a ca- pacidade de estabelecer conta- to e uma boa qualificação para dizer as coisas certas. Assim, po- derão aproveitar as oportunida- des importantes da exposição. Quais são os erros mais co- muns dos estreantes? Falta de planejamento, levar to- do o seu showroom, montar uma equipe ruim, e depois do evento não fazer follow-up para concretizar os negócios. Reportagem de capa Anselmo Carvalho, diretor da Feira & Cia “É preciso abusar da criatividade para atrair o público ao estande” ENTREVISTA MACROPORT/DIVULGAÇÃO FLEXMOTO/DIVULGAÇÃO GLASS VETRO/DIVULGAÇÃO GUILHERME GNIPPER/DIVULGAÇÃO Sucesso em feiras requer planejamento Empreendedores e especialista dizem o que fazer para obter bons resultados nos eventos. Treinamento da equipe também é fundamental ‘A empresa deve estar visível e ser agressiva, no sentido positivo’ Han Leenhouts, especialista em gestão de expositores Pet. Daniela lançou a marca MyNico na Pet South América Tatiana. Neste ano, a primeira participação Costanzo. “A Glass Vetro investiu R$500 mil” Cris Olivette Participar de feiras de negócios é uma estratégia que pequenos e médios empreendedores têm ca- da vez mais adotado para divul- gar seus produtos e serviços e tentar ampliar seus mercados. Esses eventos também servem para manter os empresários atualizados sobre as tendências, inovações em produtos e proces- sos, e novas tecnologias. Em 2012, o Estado de São Pau- lo sediou 127 grandes feiras. Para o próximo ano, a previsão é de que ocorram 134. Segundo a União Brasileira dos Promoto- res de Feiras (Ubrafe), a receita que esta atividade gera para São Paulo é de R$ 3,46 bilhões. “Para fazer valer o investimen- to, a palavra-chave é planejamen- to. Além disso, é preciso abusar da criatividade para atrair o pú- blico ao estande”, afirma o dire- tor do grupo Feira & Cia, Ansel- mo Carvalho, organizador da Ex- poSystems, evento dedicado à in- dústria de promoção comercial, que vai ocorrer de terça-feira a quinta-feira no Transamérica Expo Center. Segundo ele, cada vez mais as feiras são compostas por micro e pequenas empresas (MPEs). “Na ExpoSystems, por exemplo, a maioria esmagadora dos expo- sitores é formada por MPEs, que encontram na feira o ambiente ideal para promover seus produ- tos e serviços.” Carvalho destaca que o em- preendedor que busca orienta- ção para participar de feiras vai se sentir amparado com a progra- mação de palestras do evento. “Daremos as informações neces- sária para quem quer montar um programa adequado de participa- ção em feiras.” A empresária Daniela Maldo- nado, diretora do grupo Macro- port, que congrega empresas da área de logística, distribuição, lo- cação e comércio internacional, conta que aprendeu na prática a ter uma boa participação em fei- ras. “Já tivemos nossos percal- ços. Sabemos o que é ruim e ago- ra também o que é ótimo.” Mesmo com essa experiência, Daniela afirma que passou um ano se preparando para lançar uma nova marca na Pet South America 2012. “Nossa experiên- cia até então era muito focada na área de química e pneumáticos. O projeto pet era um desejo meu. Passamos mais de um ano desenvolvendo os produtos. Fi- zemos muitos estudos para criar um conceito diferenciado, com estampas próprias.” A marca MyNico foi lançada em outubro, durante a realiza- ção da Pet South. “O nome foi inspirado no Nico, meu cachor- ro da raça Galgo.” Daniela diz que a marca tem produtos para todas as raças e uma linha exclu- siva para Galgos. Segundo ela, quem vai estrear em feiras deve treinar a equipe para que esteja apta a dar todas as informações sobre a empresa e os produtos. “Ela também deve ser orienta- dos a respeito do que não falar. Se for uma feira internacional, é preciso ter pessoas que falem um ou dois idiomas.” Ela ainda afirma que os folhetos devem ser simples e autoexplicativos. Outra dica importante de Da- niela é ler com a máxima atenção o manual de instrução de partici- pação da feira. “Nele constam prazos e o regulamento da feira. A leitura atenta evita multas de valores bem significativos.” A dona da Flexmoto, fabrican- te de caçambas para serem aco- pladas em moto, Tatiana Trinda- de, debutou no mundo das feiras em 2012. Em outubro ela partici- pou da Feira do Empreendedor, promovida pelo Sebrae. Logo em seguida, no início de novem- bro, montou estande no Salão da Motocicleta. “Eu nunca tinha participado de uma feira e queria expor meus produtos de uma for- ma diferente.” A empresária diz que a Feira do Empreendedor foi mais movi- mentada, com mais pessoas inte- ressadas em seus produtos. “O Salão da Motocicleta não foi tão legal quanto eu esperava. Mas sei que o resultado demora um pouco, ainda estou tendo retor- no dos contatos que mantive.” Para 2013, ela planeja participar de uma feira de transportes. “Vou mudar o foco, acho que es- se segmento tem mais a ver com o meu produto.” Tatiana afirma que a feira do Sebrae foi mais econômica. “Eles dão um bom desconto pa- ra ajudar os pequenos empreen- dedores.” Segundo ela, o investi- mento nessa feira ficou em tor- no de R$ 2,5 mil, enquanto o do Salão da Motocicleta foi de R$ 6 mil. “Esse foi o custo com o alu- guel do espaço e montagem bási- ca do estande. Mas além disso gastei com decoração, transpor- te e alimentação.” Com a experiência de quem participa há mais de dez anos de feiras, a Glass Vetro, fabricante de ferragens e acessórios para o mercado vidreiro, ferragista e moveleiro, criou um plano deta- lhado para a Glass South Ameri- ca 2012. Segundo o gerente de marketing, André Costanzo, a empresa investiu R$ 500 mil e recebeu mais de quatro mil pes- soas em seu estande. “Os empre- sários devem pensar nesse valor como um investimento, não um custo.” Costanzo diz que a me- lhor forma de computar a rela- ção de custo e benefício é alugar um coletor de dados que faz a leitura do código de barras dos crachás dos visitantes. “Compu- tamos quantas pessoas passa- ram pelo estande e depois dividi- mos esse número pelo valor que foi investido. Essa informação também serve para comparar o resultado das diversas feiras que participamos.” Ele conta que, para chamar a atenção do público, foi montado um auditório com 40 lugares onde haviatrei- namento técnico, para clientes aprenderem a manusear as peças. “Também investi- mos numa ação de merchandi- sing distribuindo duas mil male- tas com rodas com o nome da empresa. Assim, tínhamos pes- soas circulando com o nome da Glass Vetro por toda a feira.” A empresa montou um estan- de de 200 metros, reservando 100 metros para receber 500 clientes VIPs. “ Mandamos mala direta para esses clientes com o crachá que dava acesso ao espa- ço. Além disso, também envia- mos passagem aérea, reserva- mos hotel, cuidamos do translado e produzi- mos um mini guia so- bre a cidade de São Paulo. Clientes es- peciais merecem atendimento dife- renciado, afinal são eles que fazem a em- presa acontecer.” Consultor holandês fará palestra na ExpoSytems dando dicas de como montar boas equipes para participar de exposições 4 Oportunidades DOMINGO, 2 DE DEZEMBRO DE 2012 O ESTADO DE S. PAULO CLASSIFICADOS

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Página do Estadão | Domingo, 2 Dezembro

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Page 1: Sucesso em feiras requer planejamento

● Participar de feiras beneficiapequenas empresas? Como?Elas podem se beneficiar por-que uma boa feira atrai grandesempresas e compradores. Ten-do uma performance eficiente,essa empresa vai manter conta-

to com novo público-alvo. Eladeve estar visível e ser agressi-va, no sentido positivo. Então,conecte-se em vez de esperar.

● Como atrair os visitantes?Isto ocorre em etapas. Primei-ro, decida por que motivo vocêestá indo à feira: para atrair no-vos consumidores por meio deum produto já existente? Paraatrair consumidores existentespor meio de um produto conhe-cido? Novos consumidores pormeio de um novo produto? Ou

consumidores habituais pormeio de um lançamento? A par-tir daí, há quatro pontos: 1º) De-senvolvimento de mercado: emtermos de exposição, você teráde fazer o máximo para atrair omaior número possível de visi-tantes e fazer com que se fami-liarizem com seus produtos.2˚) Penetração de mercado: vo-cê precisará realizar um grandetrabalho para atingir seu públi-co-alvo. Para isso, deverá fazermuitos convites. 3º) Diversifica-ção: não é aconselhável para pe-

quenas empresas, porque é de-mais um novo produto em umnovo mercado. 4º) Desenvolvi-mento de produto: neste caso énecessário um trabalho prévio.Conheça as reais necessidadede compra do público alvo. Co-munique tal informação antes,durante e depois do evento.

● Como transformar visitantesem clientes?Há apenas uma maneira. Indoao encontro do que ele quer, co-nhecendo suas necessidade.Com estas informações, estejapreparado para explorá-las. Pri-meiro pergunte, depois mostre.

● Como uma empresa deve sepreparar para uma feira?Estabeleça uma estratégia decrescimento, escolha a exposi-ção certa, defina seus objetivos,

descubra por que o público estávindo, crie a comunicação ade-quada e depois faça follow-up.

● Qual é a melhor maneira deescolher uma feira?Faça uma pequena lista de fei-ras relevantes. Avalie a qualida-de, a reputação e a adequaçãodas exposições. Analise os con-ceitos: veja qual é o tipo da ex-posição, qual é o tipo de visitan-te e quem são os outros exposi-tores. Dica: siga os expositoresmais importantes. Ou vá na di-reção contrária. Uma feira semnenhum competidor, mas ondeencontrará seu público-alvo.

● O que é necessário para criarum bom estande?Descobrir por que os visitantesvêm, o que os motiva ou o quemotiva o mercado deles no mo-

mento. Com esta informação,crie uma propaganda com textoe imagem. Finalize com a equi-pe de trabalho certa.

● O que é necessário para moti-var uma equipe?Um bom treinamento, uma lide-rança inspiradora, objetivos cla-ros e um estande funcional. Narealidade, eles precisam ter a ca-pacidade de estabelecer conta-to e uma boa qualificação paradizer as coisas certas. Assim, po-derão aproveitar as oportunida-des importantes da exposição.

● Quais são os erros mais co-muns dos estreantes?Falta de planejamento, levar to-do o seu showroom, montaruma equipe ruim, e depois doevento não fazer follow-up paraconcretizar os negócios.

Reportagem de capa

Anselmo Carvalho, diretor da Feira & Cia

“É preciso abusar da criatividade para atrair o público ao estande”

ENTREVISTA

MACROPORT/DIVULGAÇÃO FLEXMOTO/DIVULGAÇÃO

GLASS VETRO/DIVULGAÇÃO

GUILHERME GNIPPER/DIVULGAÇÃO

Sucesso em feiras requer planejamentoEmpreendedores e especialista dizem o que fazer para obter bons resultados nos eventos. Treinamento da equipe também é fundamental

‘A empresa deve estar visível eser agressiva, no sentido positivo’

Han Leenhouts, especialista em gestão de expositores

Pet. Danielalançou amarcaMyNico naPet SouthAmérica

Tatiana. Neste ano, a primeira participação

Costanzo. “A Glass Vetro investiu R$500 mil”

Cris Olivette

Participar de feiras de negócios éuma estratégia que pequenos emédios empreendedores têm ca-da vez mais adotado para divul-gar seus produtos e serviços etentar ampliar seus mercados.Esses eventos também servempara manter os empresáriosatualizados sobre as tendências,inovações em produtos e proces-sos, e novas tecnologias.

Em 2012, o Estado de São Pau-lo sediou 127 grandes feiras. Parao próximo ano, a previsão é deque ocorram 134. Segundo aUnião Brasileira dos Promoto-res de Feiras (Ubrafe), a receitaque esta atividade gera para SãoPaulo é de R$ 3,46 bilhões.

“Para fazer valer o investimen-to, a palavra-chave é planejamen-to. Além disso, é preciso abusarda criatividade para atrair o pú-blico ao estande”, afirma o dire-tor do grupo Feira & Cia, Ansel-mo Carvalho, organizador da Ex-poSystems, evento dedicado à in-dústria de promoção comercial,que vai ocorrer de terça-feira aquinta-feira no TransaméricaExpo Center.

Segundo ele, cada vez mais asfeiras são compostas por micro epequenas empresas (MPEs).“Na ExpoSystems, por exemplo,a maioria esmagadora dos expo-sitores é formada por MPEs, queencontram na feira o ambienteideal para promover seus produ-tos e serviços.”

Carvalho destaca que o em-preendedor que busca orienta-ção para participar de feiras vaise sentir amparado com a progra-mação de palestras do evento.“Daremos as informações neces-sária para quem quer montar umprograma adequado de participa-ção em feiras.”

A empresária Daniela Maldo-nado, diretora do grupo Macro-port, que congrega empresas daárea de logística, distribuição, lo-cação e comércio internacional,conta que aprendeu na prática ater uma boa participação em fei-ras. “Já tivemos nossos percal-ços. Sabemos o que é ruim e ago-ra também o que é ótimo.”

Mesmo com essa experiência,Daniela afirma que passou umano se preparando para lançaruma nova marca na Pet SouthAmerica 2012. “Nossa experiên-cia até então era muito focada naárea de química e pneumáticos.O projeto pet era um desejomeu. Passamos mais de um anodesenvolvendo os produtos. Fi-zemos muitos estudos para criarum conceito diferenciado, comestampas próprias.”

A marca MyNico foi lançadaem outubro, durante a realiza-ção da Pet South. “O nome foiinspirado no Nico, meu cachor-ro da raça Galgo.” Daniela dizque a marca tem produtos para

todas as raças e uma linha exclu-siva para Galgos. Segundo ela,quem vai estrear em feiras devetreinar a equipe para que estejaapta a dar todas as informaçõessobre a empresa e os produtos.“Ela também deve ser orienta-dos a respeito do que não falar.Se for uma feira internacional, épreciso ter pessoas que falemum ou dois idiomas.” Ela aindaafirma que os folhetos devemser simples e autoexplicativos.

Outra dica importante de Da-niela é ler com a máxima atençãoo manual de instrução de partici-pação da feira. “Nele constamprazos e o regulamento da feira.A leitura atenta evita multas devalores bem significativos.”

A dona da Flexmoto, fabrican-te de caçambas para serem aco-pladas em moto, Tatiana Trinda-de, debutou no mundo das feiras

em 2012. Em outubro ela partici-pou da Feira do Empreendedor,promovida pelo Sebrae. Logoem seguida, no início de novem-bro, montou estande no Salão daMotocicleta. “Eu nunca tinhaparticipado de uma feira e queriaexpor meus produtos de uma for-ma diferente.”

A empresária diz que a Feirado Empreendedor foi mais movi-mentada, com mais pessoas inte-ressadas em seus produtos. “OSalão da Motocicleta não foi tãolegal quanto eu esperava. Massei que o resultado demora umpouco, ainda estou tendo retor-no dos contatos que mantive.”Para 2013, ela planeja participarde uma feira de transportes.“Vou mudar o foco, acho que es-se segmento tem mais a ver como meu produto.”

Tatiana afirma que a feira do

Sebrae foi mais econômica.“Eles dão um bom desconto pa-ra ajudar os pequenos empreen-dedores.” Segundo ela, o investi-mento nessa feira ficou em tor-no de R$ 2,5 mil, enquanto o doSalão da Motocicleta foi de R$ 6mil. “Esse foi o custo com o alu-guel do espaço e montagem bási-ca do estande. Mas além dissogastei com decoração, transpor-te e alimentação.”

Com a experiência de quemparticipa há mais de dez anos defeiras, a Glass Vetro, fabricantede ferragens e acessórios para omercado vidreiro, ferragista emoveleiro, criou um plano deta-lhado para a Glass South Ameri-ca 2012. Segundo o gerente demarketing, André Costanzo, aempresa investiu R$ 500 mil erecebeu mais de quatro mil pes-soas em seu estande. “Os empre-

sários devem pensar nesse valorcomo um investimento, não umcusto.” Costanzo diz que a me-lhor forma de computar a rela-ção de custo e benefício é alugarum coletor de dados que faz aleitura do código de barras doscrachás dos visitantes. “Compu-tamos quantas pessoas passa-ram pelo estande e depois dividi-mos esse número pelo valor quefoi investido. Essa informaçãotambém serve para comparar oresultado das diversas feirasque participamos.”

Ele conta que, parachamar a atenção dopúblico, foi montadoum auditório com 40lugares onde haviatrei-namento técnico, paraclientes aprenderem amanusear as peças.“Também investi-

mos numa ação de merchandi-sing distribuindo duas mil male-tas com rodas com o nome daempresa. Assim, tínhamos pes-soas circulando com o nome daGlass Vetro por toda a feira.”

A empresa montou um estan-de de 200 metros, reservando100 metros para receber 500clientes VIPs. “ Mandamos maladireta para esses clientes com ocrachá que dava acesso ao espa-ço. Além disso, também envia-

mos passagem aérea, reserva-mos hotel, cuidamos do

translado e produzi-mos um mini guia so-bre a cidade de SãoPaulo. Clientes es-peciais merecematendimento dife-renciado, afinal sãoeles que fazem a em-presa acontecer.”

Consultor holandês farápalestra na ExpoSytemsdando dicas de comomontar boas equipes paraparticipar de exposições

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