subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes químicos

4
Subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes químicos Alexandre Lopes Costa Aluno do Curso de Graduação em Enfermagem. Rosiani de Cássia Boa Morte R. de Castro Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO O presente trabalho é uma revisão da literatura sobre a atuação do Enfermeiro com dependentes químicos incluindo suas ações preventivas e curativas. Desenvolvidas por políticas de ação governamental no que se refere a questão da toxicodependência. Entendemos que obter conhecimento sobre as drogas sua classificação, e seus efeitos no organismo e atuais programas de prevenção e tratamento para usuários, auxiliam no preparo dos profissionais para prestarem assistência integral e de qualidade a este grupo -de pessoas. Descritores: Enfermagem psiquiátrica; Assistência de enfermagem; Dependência química. Costa AL, Castro RCBMR. Subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes quiímicos. Rev Enferm UNISA 2001; 2: 22-5. Rev Enferm UNISA 2001; 2: 22-5. 22 INTRODUÇÃO É notório e crescente no Brasil dos problemas com as drogas, porém a assistência e os investimentos para o enfrentamento do problema ainda são precários. A dependência química é reconhecida pelo Código Internacional de Doenças e com tal se faz necessária a intervenção dos profissionais da saúde, entre eles o enfermeiro, para proporcionar o bem estar biopsicossocial do usuário. O debate sobre o assunto é necessário o envolvimento de instituições, de profissionais e sociedade e fundamental para o avanço das ações preventiva como curativa. Entanto a complexidade do assunto, nosso objetivo foi fazer uma revisão aborda se aspectos ligados a revisão bibliográfica preferencialmente dos últimos dez anos, que aborda-se aspectos ligados as drogas, seus efeitos no organismo, sua classificação e atuais programas de prevenção e tratamento para usuários como auxilio no preparo dos profissionais para que possa prestarem assistência de qualidade este grupo de pessoas. O ABUSO DE DROGAS O uso de substância psicoativa é uma questão que prevalece ao longo da 1 história da humanidade em suas mais diferentes culturas. Autores gregos e romanos já descreviam quadros de dependência química (FRANCES e FRANKLIN, 1988). Apesar da imensa evolução da ciência e do mundo, o problema das drogas, aumentou bruscamente no contexto mundial. A dependência química é uma patologia complexa e controvertida na qual as causas e conseqüências são amplas e relacionadas com aspectos orgânicos, emocionais, sociais e até espirituais (OLIVEIRA, 1996). É um problema que vem crescendo nos últimos anos, ocasionando sérios prejuízos em nossa sociedade, como desagregação familiar, violência, criminalidade, prostituição, entre outros. O abuso de drogas ocasiona aos usuários uma destruição do organismo, levando a graves de conseqüências clínicas, psiquiátricas, sociais e policiais (ALUANI,1999). As drogas psicotrópicas, segundo definição proposta pelo Centro Brasileiro de Informações são aquelas que

Upload: fabio-constancio-almeida-dfa-silva

Post on 01-Feb-2016

2 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

O presente trabalho é uma revisão da literatura sobre a atuação do Enfermeiro com dependentesquímicos incluindo suas ações preventivas e curativas.

TRANSCRIPT

Page 1: Subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes químicos

Subsídios para a atuação do enfermeiro comdependentes químicos

Alexandre Lopes CostaAluno do Curso de Graduação em Enfermagem.

Rosiani de Cássia Boa Morte R. de CastroDocente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora.

RESUMORESUMORESUMORESUMORESUMOO presente trabalho é uma revisão da literatura sobre a atuação do Enfermeiro com dependentesquímicos incluindo suas ações preventivas e curativas. Desenvolvidas por políticas de açãogovernamental no que se refere a questão da toxicodependência. Entendemos que obterconhecimento sobre as drogas sua classificação, e seus efeitos no organismo e atuais programasde prevenção e tratamento para usuários, auxiliam no preparo dos profissionais para prestaremassistência integral e de qualidade a este grupo -de pessoas.Descritores: Enfermagem psiquiátrica; Assistência de enfermagem; Dependência química.

Costa AL, Castro RCBMR. Subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes quiímicos. Rev EnfermUNISA 2001; 2: 22-5.

Rev Enferm UNISA 2001; 2: 22-5.22

INTRODUÇÃO

É notório e crescente no Brasil dos problemas com asdrogas, porém a assistência e os investimentos para oenfrentamento do problema ainda são precários. Adependência química é reconhecida pelo CódigoInternacional de Doenças e com tal se faz necessária aintervenção dos profissionais da saúde, entre eles oenfermeiro, para proporcionar o bem estar biopsicossocialdo usuário. O debate sobre o assunto é necessário oenvolvimento de instituições, de profissionais e sociedadee fundamental para o avanço das ações preventiva comocurativa.

Entanto a complexidade do assunto, nosso objetivo foifazer uma revisão aborda se aspectos ligados a revisãobibliográfica preferencialmente dos últimos dez anos, queaborda-se aspectos ligados as drogas, seus efeitos noorganismo, sua classificação e atuais programas deprevenção e tratamento para usuários como auxilio nopreparo dos profissionais para que possa prestaremassistência de qualidade este grupo de pessoas.

O ABUSO DE DROGAS

O uso de substância psicoativa é uma questão queprevalece ao longo da 1 história da humanidade em suasmais diferentes culturas. Autores gregos e romanos jádescreviam quadros de dependência química (FRANCES eFRANKLIN, 1988). Apesar da imensa evolução da ciência edo mundo, o problema das drogas, aumentou bruscamenteno contexto mundial.

A dependência química é uma patologia complexa econtrovertida na qual as causas e conseqüências são amplase relacionadas com aspectos orgânicos, emocionais, sociaise até espirituais (OLIVEIRA, 1996). É um problema que vemcrescendo nos últimos anos, ocasionando sérios prejuízosem nossa sociedade, como desagregação familiar, violência,criminalidade, prostituição, entre outros.

O abuso de drogas ocasiona aos usuários uma destruiçãodo organismo, levando a graves de conseqüências clínicas,psiquiátricas, sociais e policiais (ALUANI,1999).

As drogas psicotrópicas, segundo definição propostapelo Centro Brasileiro de Informações são aquelas que

Page 2: Subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes químicos

23Rev Enferm UNISA 2001; 2: 22-5.

atuam sobre o cérebro, alterando de algumas maneira opsiquismo do indivíduo e são classificadas em depressoras,perturbadoras ou estimulantes do Sistema Nervoso Central(RAMOS, 1999).

Os serviços de saúde rejeitam os toxicodependentes,porque desconhecem muitas vezes como lidar com seusproblemas e vendo a situação como alteração decomportamento e não como um problema de saúde quepode gerar agravos a saúde pública, já que o consumoparienterico das drogas ocasiona condutas de riscos, queatingem a sociedade em geral (PATRÌCIO, 1999).

O uso e abuso de drogas constituem motivo de grandepreocupação atual, mormente em face a disseminação e docomprometimento de indivíduos cada vez mais jovens, bemcom a necessidade de campanhas de prevenção(ALBURQUERQUE, 2000).

Temos como referência que a prevenção é um ato deproteção. É a partir do momento em que for realmenteincorporada a questão do uso e abuso de drogas como umproblema de saúde e também existir uma política clara parauma assistência de qualidade, poderemos obter mais sucessocom a recuperação dos usuários de drogas.

AÇÕES GOVERNAMENTAIS

Os Ministérios da Justiça e da Saúde são responsáveislegais para responder sobre a problemática das drogas lícitase ilícitas. No âmbito da saúde, por meio de informaçõesobtidas em documentos da Coordenação de Saúde Mental,enfocaremos alguns programas existentes, que trabalhamna reestruturação dos modelos de atenção em dependênciaquímica, apoiando a criação de serviços extra hospitalares.Dispõe, no entanto, de uma ampla rede de hospitais próprios(BRASIL, 1998).

A Constituição Federal, em seu artigo 196, garante aoscidadãos indistintamente, o direito à saúde, tendo o Estadoo dever de criar políticas sociais e econômicas que usem àredução do risco de doenças e de outros agravos,proporcionando acesso igualitário ações para promoção,proteção e recuperação da saúde. Este é um desafio para osprofissionais da saúde, entre eles o Enfermeiro, que deve seengajar para que essas ações sejam cumpridas. Aimplantação, envolvimento e o comprometimento do órgãoda saúde, e muitas vezes dos profissionais, é um campo queencontra barreiras e dificuldades, pois nem todos estãodispostos a enfrentar de frente a questão das drogas e seusdesdobramentos nos campos da violência e da saúde.

A dependência química constitui se em grave problemade Saúde Pública, que envolve diferentes níveis e diferentesáreas de atuação no seu enfretamento. A dimensão doproblema exige abordagens diferenciadas, conforme apopulação afetada e conforme os quadros clínicos que seproduzem. A assistência da saúde aos pacientes comproblemas relacionados do álcool e drogas tem sidoprejudicada, tanto por questões relacionadas à organizaçãoainda incipiente de serviços quanto também por conceitosmitos depreciativos e preconceituosos sobre esse tipo depaciente. Acusa se o doente de ser a causa da doença. 0

treinamento adequado de todos os profissionais de saúde,em todos os níveis de atenção, permitirá um diagnósticoadequado e a superação das barreiras culturais no diálogoentre profissionais de saúde, em todos os níveis de atuação,permitindo um diagnóstico adequado e a superação dasbarreiras culturais no diálogo entre o profissional de saúdee pacientes e poderão contribuir para uma melhor aceitaçãodesses doentes nos serviços de saúde, maior adesão ereconhecimento da oferta de ajuda por parte dos serviçosde saúde formais e conseqüentemente para intervençõesmais efetivas (FURTADO, 1999).

O Governo do Estado de São Paulo criou ProgramaPermanente de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas pormeio do Decreto n034.074191, do governador Luiz AntônioFleury Filho. Este programa conta com a participação dedez Secretarias de Estado ( Secretaria da Justiça e Defesada Cidadania, Secretaria da Segurança Pública, Secretariada Educação, Secretaria da Saúde, Secretaria das Relaçõesdo Trabalho, Secretaria da Criança, Família e Bem EstarSocial, Secretaria da Habitação, Secretaria da Cultura,Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria do esporte e doTurismo), buscando garantir à população em geral e, emespecial, àquela exposta a múltiplos fatores de riscos como;(Fatores legais, disponibilidade da droga, Pobreza ou altopoder aquisitivo, fatores comunitários e fatores familiares),o acesso aos serviços públicos reduzindo as desigualdadesnas oportunidades e aumentando os níveis de prevenção .

As ações preventivas têm como objetivo:

- Sensibilizar e capacitar os recursos humanos dasSecretarias integrantes do programa de forma sistemáticae contínua.

- Mobilizar a comunidade para as ações de prevenção.- Desenvolver o processo de comunicação social.- Produzir materiais.Essas ações se subdividem em especificas(trata se

oferecer informações objetivas e verdadeiras sobre asdiferentes drogas seus efeitos e suas conseqüências) einespecíficas (trata se de fomentar condições de vida quepossibilitem o pleno desenvolvimento das capacidadeshumanas, individuais e sociais em geral ).

As atividades de prevenção a serem desenvolvidas nesteâmbito por profissionais da saúde são prioritariamente dotipo pedagógico, o que implica, entre outras coisastransmissão de conhecimentos, criação de atitudes devalores e consolidação de comportamentos. Educar para asaúde supõe formar hábitos, costumes e comportamentos,promovendo estilos de vida saudáveis (GOVERNO DE SÃOPAULO. 1989).

Para o enfrentamento do problema das drogas énecessário que os projetos sejam trazidos dos papéis eexecutados pelas instituições governamentais, escolas,empresas públicas e privadas, incentivando o envolvimentogeral da população já que a questão não dependeexclusivamente da área da saúde. Reafirmamos nossa crençade que, apesar da complexidade do problema, o Enfermeirodeve se engajar nesta “guerra” e como profissional

Page 3: Subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes químicos

Rev Enferm UNISA 2001; 2: 22-5.24

comprometido atuar com competência e qualidade.

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO

A atuação do profissional de Enfermagem nos hospitais, clínicas e ambulatórios para tratamento de dependênciasquímicas esta relacionadas em dois aspectos fundamentais:o educativo (prevenção) e o cuidado (tratamento) (ALUANI,1999).

Há importância do conhecimento e atualização dosconceitos, classificação e o efeito das drogas no organismopara o Enfermeiro é através deste ele poderá E, seu papelsocial na comunidade com objetivo de promover aconscientização prevenção ao uso e abuso de drogas, alémdesse conteúdo também se necessário para o dia diaprofissional do Enfermeiro( PATRíCIO,1999).

Quando esta questão é reconhecida, o Enfermeiro podedesenvolver um plano de assistência e realizar adesintoxicação, prevenção e tratamento de acordo com anecessidade de intervenção tal como a triagem, educação,aconselhamento e atendimentos individualizados parapacientes que apresentam uso abusivo ou dependência .

Métodos utilizados segundo PILLON (1999), paraatendimento dos usuários baseia se no processo deEnfermagem. Caracterizando a importância do Enfermeirocomo orientador atuante em postos de saúde, porém existea falta de interesse da área da saúde pública que desenvolvepoucos programas e cursos direcionados a esse assunto,enfatizando a necessidade da educação e prevenção,abrangendo as questões físicas psicológicas e os riscos dedoenças relacionadas que o consumo de drogas podem gerar.

Entretanto, o Enfermeiro está mais envolvido edirecionado no acompanhamento do período de maiordificuldade do usuário de drogas que é a fase de abstinência,exercendo o papel do cuidador das possíveis reações doprocesso de abstinência, e executando também a tarefa dedar suporte emocional ao paciente e assistência aspatologias possíveis ocasionadas pelo uso e abuso desubstâncias químicas (ANDERSON,1999).

A dificuldade da atuação do Enfermeiro nesta área estárelacionada ao número de usuários sempre crescente emcontra posição a estruturação de serviços de incentivos aotratamento e programas de prevenção ainda são escassosfrente a demanda (MARQUES, 1999).

Existe também a dificuldade do acesso dessa população,o que torna a extremamente vulnerável aos riscos e efeitosdas drogas no organismo ( biopsicossocial), cada vez maisabundantes e perigosas, além de freqüentemente termoscomo conseqüência a marginalização dos usuários. Devidoa essas diversas dificuldades encontramos no âmbitotratamento ao dependente químico, dados que mostram queem todo o mundo os índices de recaída são em torno de70%, número que por si só evidencia o sucesso limitado dasalternativas disponíveis no campo da terapêutica.Acreditamos então, mais do que nunca ser a prevenção aouso e abuso de drogas que o pode de fato controlar adisseminação de usuários e evitar outros riscos de doençasinfecto-contagiosa com por exemplo a AIDS. 0 Enfermeiro,

pela sua formação, atuar como educador, privilegiando asorientações relacionadas dos efeitos, uso e abuso da drogabem como na assistência aos usuários e familiares(ANDERSON, 1999).

Atualmente vem ocorrendo algumas alterações etransformações da atuação do Enfermeiro brasileira, noatendimento aos usuários de drogas, atendendo a clientelaespecífica e que é realizado em nível ambulatorial, muitopouco vinculado a figura médica. Acreditamos que a praticano atendimento a dependência demonstra o Enfermeiroinserido se cada vez mais nesse contexto multiprofissionalde saúde, caracterizando que a Enfermagem está preparadapara prestar assistência a indivíduos com dependência devárias substâncias desde a nicotina até cocaína (PI LLON,1999).

É necessário para execução de uma atuação deenfermagem eficaz a implantação, envolvimento e ocomprometimento do profissional, disposto a enfrentar asbarreiras e as dificuldades e principalmente osdesdobramentos das questão das drogas que são a violênciae a saúde.

CONCLUSÃO

Buscou se através deste levantamento bibliográficosubsídios para atuação do Enfermeiro com dependentesquímicos: ações preventivas e curativas . É um espaço a serconquistado, pois no Brasil as orientações e cuidados aosdependentes químicos são transmitidos de maneirainformal, e possuem poucos registros desse trabalhoexecutado pela Enfermagem. Além disso é escasso oincentivo de programas oferecidos por parte das instituiçõesgovernamentais, assim como a falta de interação ecomprometimento das órgãos responsáveis pela assistênciaas pessoas que fazem do uso e abuso de drogas.

A prevenção é considerada como principal recurso parao enfrentamento ao consumo de drogas, porém no Brasil amedicina é mais voltada para área curativa e não preventiva,da mesma forma que constatamos que a Enfermagem estáinserida muito mais no processo de tratamento ao usuário,do que executando seu papel nas ações preventivas.

Constatamos que apesar da complexidade do problemae por o mesmo atingir diversos órgãos públicos e o indivíduoem toda sua complexidade moral, física e social; oEnfermeiro deve se preparar através de conhecimentossobre drogas e seus efeitos para poder engajar nesta “ guerra“ e fornecer uma assistência integral com comprometimentoe qualidade, podendo contribuir com a diminuição donúmero que é cada vez mais crescente no Brasil e no mundo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, S.C. O paciente dependente químico.Ribeirão Preto: USP, 2000.

ALUANI, P. E. Drogas: classificação e efeito no organismo. OMundo da Saúde, v. 23, n. 23, p. 14-19, jan./fev, 1999.

ANDERSON, C.M. Prevenção da recaída: uma visão social dadependência química. O Mundo da Saúde, v. 23, n. 23. p. 23-

Page 4: Subsídios para a atuação do enfermeiro com dependentes químicos

25Rev Enferm UNISA 2001; 2: 22-5.

32, jan/fev, 1999.

BRASIL, R.V. O tratamento da dependência química: relatode experiência. O Mundo da Saúde, v.23, n.23, p.39-49, jan/fev, 1999.

FILHO, L.A.F. Programa permanente de prevenção ao usoindevido de drogas. São Paulo: Governo do Estado de SãoPaulo; 1989.

FURTADO, F.E. Os desafios da assistência ao pacientefarmacodependente. Uso e abuso de álcool e drogas. São Paulo,v. 1, p. 131-146, set/out, 2000.MARQUES, F. A política brasileira de redução de danos à saúdepelo uso indevido de drogas: diretrizes e seus desdobramentos

nos estados e municípios. O Mundo da Saúde, v. 24, n.24, p.1- 20, mar/abr, 1999.NOTO, R.A. O uso das drogas psicotrópicas no Brasil: últimadécada e tendências. O Mundo da Saúde, v. 23, n. 23, p. 1 13,jan/fev, 1999.PATRÍCIO, B.D.L. Abuso de drogas na Europa: reflexão rumoao ano 2000. O Mundo da Saúde, v.23, n. 23, p. 50-59, jan/fev, 1999.PILLON, S.C. Programa de desintoxicação alcoólicaambulatorial. Uso e abuso de álcool e drogas. São Paulo, v. 1,p. 27 37, set/out, 2000RAMOS, W.P.B. Abuso de drogas. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan,1998.