sua prova informaÇÕes gerais · 2018-11-28 · instituto brasileiro de geografia e estatística...

200
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva – Nível Superior TECNOLOGISTA - BIBLIOTECONOMIA Tipo 1 – BRANCA Além deste caderno de prova, contendo setenta questões objetivas, você receberá do fiscal de sala: uma folha destinada às respostas das questões objetivas As questões objetivas têm cinco alternativas de resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está correta Verifique se seu caderno está completo, sem repetição de questões ou falhas. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal da sala, para que sejam tomadas as devidas providências Confira seus dados pessoais, especialmente nome, número de inscrição e documento de identidade e leia atentamente as instruções para preencher a folha de respostas Use somente caneta esferográfica, fabricada em material transparente, com tinta preta ou azul Assine seu nome apenas nos espaços reservados Marque na folha de respostas o campo relativo à confirmação do tipo/cor de prova, conforme o caderno recebido O preenchimento das respostas da prova objetiva é de sua responsabilidade e não será permitida a troca da folha de respostas em caso de erro Reserve tempo suficiente para o preenchimento de suas respostas. Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as marcações realizadas na folha de respostas da prova objetiva, não sendo permitido anotar informações relativas às respostas em qualquer outro meio que não seja o caderno de prova A FGV coletará as impressões digitais dos candidatos Os candidatos serão submetidos ao sistema de detecção de metais quando do ingresso e da saída de sanitários durante a realização das provas Boa Sorte! 4 horas é o período disponível para a realização da prova, já incluído o tempo para a marcação da folha de respostas da prova objetiva 2 horas após o início da prova é possível retirar- se da sala, sem levar o caderno de prova 1 hora antes do término do período de prova é possível retirar-se da sala levando o caderno de prova Qualquer tipo de comunicação entre os candidatos durante a aplicação da prova Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de sala Usar o sanitário ao término da prova, após deixar a sala SUA PROVA TEMPO NÃO SERÁ PERMITIDO INFORMAÇÕES GERAIS

Upload: others

Post on 11-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - BIBLIOTECONOMIA Tipo 1 – BRANCA

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 2: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 3: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

2

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

3

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

4

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

5

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

6

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

7

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

Page 4: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4

8

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

9

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

10

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

11

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

12

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

13

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

14

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

15

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

Page 5: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

17

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

18

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

19

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

20

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

Page 6: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

22

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

23

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

24

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

25

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

26

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

Page 7: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7

27

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

28

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

29

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

32

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

33

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

34

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

Page 8: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8

35

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

Conhecimentos Específicos

36

A propriedade da informação científica que encontra expressão no fato de que, mudando sua expressão linguística, unidades semânticas idênticas são usadas em obras científicas diversas de maneiras diferentes e em contextos distintos é a:

(A) cumulatividade;

(B) dispersão;

(C) envelhecimento;

(D) natureza linguística;

(E) natureza semântica.

37

No âmbito da terminologia de Biblioteconomia e Documentação, o documento que é obtido através das diversas técnicas de desenho, gravura ou fotografia, e o documento onde é descrito, de forma fotogramétrica, uma parte de um corpo celeste em qualquer escala, são designados, respectivamente, como:

(A) especial e iconográfico;

(B) gráfico e cartográfico;

(C) museográfico e náutico;

(D) multimídia e não-livro;

(E) secundário e terciário.

38

Um pesquisador indagou ao bibliotecário sobre como indicar, em um artigo a ser publicado em português, que determinada citação é uma tradução de texto original em francês, feita pelo próprio pesquisador.

Considerando as prescrições da NBR 10520, da ABNT, a orientação correta é:

(A) manter a citação traduzida no texto e inserir nota de rodapé com o texto original em francês;

(B) transcrever, após a citação traduzida, o texto original em francês, entre parênteses e em itálico;

(C) usar, no texto, a citação na língua original em francês e inserir nota de rodapé com a tradução;

(D) incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses;

(E) informar, em nota de rodapé, que o trecho citado é uma tradução do original em francês.

39

Se uma publicação seriada é publicada em suportes diferentes, com o mesmo título ou não, às diversas edições deve(m)-se atribuir:

(A) diferentes ISSN e títulos-chave;

(B) diferentes ISSN e o mesmo título-chave;

(C) diferentes títulos-chave e o mesmo ISSN;

(D) os mesmos ISSN e títulos-chave;

(E) o mesmo ISSN, sem indicação de títulos-chave.

40

Segundo a NBR 14724, da ABNT, o tipo específico de material que, além de ser citado no texto de um trabalho acadêmico, deve ser padronizado conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o(a):

(A) gráfico;

(B) mapa;

(C) tabela;

(D) planta;

(E) quadro.

41

Numa publicação periódica científica, de acordo com a NBR 6021, da ABNT, o registro de informação que contém ou não ilustrações, em uma folha ou caderno, que é intercalado no miolo, sem ser incluído na numeração, é o(a):

(A) fascículo;

(B) suplemento;

(C) errata;

(D) editorial;

(E) encarte.

42

Dentre os elementos pós-textuais de artigo em publicação periódica científica impressa, a NBR 6022, da ABNT, determina como obrigatório:

(A) palavras-chave em língua estrangeira e referências;

(B) resumos, na língua do texto e em língua estrangeira;

(C) resumo na língua do texto e notas;

(D) título na língua do texto e em língua estrangeira;

(E) título e o subtítulo (se houver) na língua do texto.

Page 9: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9

43

A referência de artigo de periódico em meio eletrônico que está de acordo com as especificações da NBR 6023, da ABNT, é:

(A) DEFFONTAINES, Pierre. Geografia humana do Brasil. In: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2015. v. 1, n. 1, p. 19-67.

(B) DEFFONTAINES, Pierre. Geografia humana do Brasil. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 1967- jan. 1939. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2015.

(C) DEFFONTAINES, P. Geografia humana do Brasil. In: REVISTA Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, jan. 1939. , v. 1, n. 1, p. 19-67. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf. Acesso em: 22/1/2015.

(D) DEFFONTAINES, Pierre. Geografia humana do Brasil apud REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, Rio de Janeiro, 1 (1): 19-67, jan./1939. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2015.

(E) DEFFONTAINES, P. Geografia humana do Brasil. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 19-67, jan. 1939. Disponível: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf. Acesso: 22/01/2015.

44

Para a formalização de uma norma específica, a ABNT estabelece seu objetivo ou escopo, as referências normativas e os termos e definições que se aplicam. No caso da NBR 6027, alguns termos e definições foram acrescidos na atualização de 2012, em vigor. Associe os termos, transcritos da Norma, com suas respectivas definições, apresentadas a seguir.

I - hyperlink

II - índice

III - sumário

IV - website

P - lista de palavras ou frases ordenadas por determinado critério, que remete a informações contidas num texto;

Q - agrupamento de páginas eletrônicas, relacionadas entre si e disponíveis na internet;

R - enumeração das seções de um documento na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede;

S - texto ou imagem com conexão eletrônica que remete a outro documento eletrônico;

T - elemento paratextual que objetiva a recuperação de referências não datadas, citadas no documento.

A associação correta é:

(A) I - P, II - T, III - R, IV - S;

(B) I - Q, II - R, III - S, IV - T;

(C) I - Q, II - T, III - P, IV - S;

(D) I - S, II - P, III - R, IV - Q;

(E) I - S, II - R, III - T, IV - T.

45

A NBR 6028 da ABNT determina que, logo abaixo do resumo, devem figurar palavras-chave, e que, preferentemente, como palavras representativas do conteúdo do documento, sejam escolhidas:

(A) conforme indicação do autor;

(B) ao longo do texto resumido;

(C) a partir das variáveis constantes do texto;

(D) em vocabulário controlado;

(E) na pista da catalogação do item.

46

Diante de dúvida sobre quais páginas da sequência em algarismos arábicos, no miolo de um folheto a ser publicado, são contadas mas não são numeradas, um pesquisador consultou o bibliotecário que, baseado na NBR 6029, da ABNT, ofereceu a seguinte resposta:

(A) todas as páginas desdobradas;

(B) todas as páginas com anexos;

(C) todas as páginas preliminares;

(D) todas as páginas preliminares e finais;

(E) todas as páginas capitulares.

47

A NBR ISO 2108 exemplifica alguns tipos de publicações monográficas às quais um ISBN pode ser atribuído, tais como:

(A) recursos continuados;

(B) música impressa;

(C) audiolivros em DVD;

(D) arte impressa;

(E) efêmeros impressos.

48

No âmbito da Indexação, considere as afirmativas a seguir:

I. A especificidade permite uma alta precisão na recuperação da informação.

II. O nível de exaustividade é definido pela política de indexação e pode variar segundo o tipo de documento ou de acordo com o conteúdo temático.

III. Nos sistemas pós-coordenados, a combinação dos termos é feita no momento da representação da informação.

Está correto o que se afirma em:

(A) I e II;

(B) I e III;

(C) II e III;

(D) I, II e III;

(E) nenhuma.

49

Na teoria analítica do conceito, o modelo para construção de conceitos envolve três elementos:

(A) objetos, classes e categorias;

(B) palavras, conceitos e assunto;

(C) descritores, cabeçalhos de assunto e notação;

(D) assuntos simples, compostos e complexos;

(E) referente, características e termo.

Page 10: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10

50

De acordo com a NBR 12676, a qualidade da indexação depende de fatores relativos à consistência na especificidade dos termos atribuídos e no nível de exaustividade atingido na indexação às qualificações do indexador e à:

(A) análise do documento;

(B) identificação de conceitos;

(C) seleção de termos de indexação;

(D) leitura documentária;

(E) qualidade dos instrumentos de indexação.

51

Na 2ª edição-padrão internacional em língua portuguesa da Classificação Decimal Universal, o auxiliar comum dependente -04 serve para representar:

(A) notações que não pertencem à CDU;

(B) propriedades para qualificar os assuntos;

(C) materiais que constituem os objetos e os produtos;

(D) processos, operações e atividades diversas;

(E) pessoas e características pessoais.

52

De acordo com a 2ª edição-padrão internacional em língua portuguesa da Classificação Decimal Universal, a ordem de citação padrão para a representação de um “artigo de jornal em inglês sobre a educação superior de mulheres portuguesas no Brasil na década de 1990” é:

(A) (046)=111:378-055.2(=1::469)(81)”199”

(B) =111(046)(81)(=1::469)”199”378-055.2

(C) 378(81)”199”(=1::469)( 046)=111-055.2

(D) 378-055.2”199”(=1::469)(81)(046)=111

(E) 378(=1::469) -055.2”199”(81)(046)=111

53

Na elaboração de tesauros, a metodologia de categorização fornece os princípios para agrupar conceitos de mesma natureza em classes gerais ou facetas para construir:

(A) cadeias e renques;

(B) termos e definições;

(C) características e relações;

(D) índices alfabéticos e sistemáticos;

(E) notas definitórias e explicativas.

54

De acordo com as AACR2:

(A) a imprenta de obra escrita em mais de um volume, numerados na página de rosto, deverá indicar o número de volumes que compõem a obra e não o de páginas;

(B) as páginas prefaciais identificadas por algarismos romanos devem ser indicadas, na colação, em algarismos arábicos e entre colchetes;

(C) o erro de paginação que afeta o número total de páginas, conferido na última, deve ser indicado após esse número, com a inclusão da palavra “sic”, entre colchetes;

(D) o número de páginas de um livro com mais de 100 páginas não numeradas deve ser apreciado e indicado entre colchetes, após contagem, seguido do sinal “?”;

(E) a paginação de uma obra com três sequências principais, numeradas e independentes, é indicada sequência a sequência, na ordem apresentada.

55

A fonte de informação, na catalogação de um item cartográfico que não seja um atlas impresso, especificada no AACR2 para a área de descrição física, é:

(A) o contêiner do item;

(B) apenas o próprio item;

(C) qualquer fonte;

(D) a fonte principal de informação;

(E) o material adicional impresso.

56

O catálogo da biblioteca que é classificado, tem por finalidade registrar todo o acervo da biblioteca, oferece todas as informações das fichas principais, dispensando, em termos de conteúdo, as áreas 6 e 7, e cuja última informação de descrição bibliográfica deve ser a colação, é o:

(A) registro;

(B) sistemático;

(C) topográfico;

(D) especial;

(E) decisório.

57

A abordagem clássica das funções administrativas delineadas por Fayol (planejamento, organização, coordenação, direção e controle) está consagrada na literatura de Biblioteconomia e adequada às teorias e práticas de administração de bibliotecas. Nesse contexto, a função de controle é aquela em que o bibliotecário toma decisões que podem, por exemplo:

(A) alterar objetivos e metas;

(B) promover a capacitação da equipe;

(C) definir os resultados pretendidos;

(D) preparar substitutos;

(E) alocar recursos.

Page 11: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11

58

Considerando os conceitos praticados e difundidos na literatura sobre colecionismo e Biblioteconomia, a Biblioteca do IBGE divide os acervos que preserva em coleções específicas, definidas e nomeadas conforme sua história e missão. Nesses termos, a coleção bibliográfica que “registra a evolução das pesquisas e estudos desenvolvidos pelo IBGE, desde a sua criação” é designada como:

(A) Ibgeana;

(B) Obras Raras;

(C) Trabalhos Geográficos;

(D) Municípios Brasileiros;

(E) Instrumentos de Coleta.

59

A diferença fundamental entre a seleção de um livro e a seleção de uma publicação periódica é que, no caso do livro, a decisão se esgota no momento em que o bibliotecário decide adquiri-lo, enquanto que no caso de um periódico, o bibliotecário estabelece o compromisso com a sua:

(A) atualidade;

(B) continuidade;

(C) conveniência;

(D) precisão;

(E) imparcialidade.

60

Para atender as necessidades de informação dos usuários na obtenção de dados e informações fisiográficas mundiais, o bibliotecário deve utilizar o:

(A) Geographical Abstracts – Physical Geographic;

(B) Geographical Names Information Systems;

(C) GEOnet Names Server;

(D) National Imagery and Mapping Agency;

(E) TIGER Mapping Service.

61

A política de referência estabelece três objetivos gerais: o primeiro é o serviço de referência enquanto imagem da instituição; o segundo, o serviço de referência como polo de excelência para a recepção, a orientação e a pesquisa de informação; e o terceiro objetivo, o serviço de referência como:

(A) escolha dos documentos a serem adquiridos para a formação do acervo;

(B) intermediário entre uma necessidade de informação e as fontes de informação;

(C) participação ou não em uma rede de informação ou consórcio;

(D) produto de informação oferecido aos usuários reais e potenciais;

(E) serviço de informação oferecido aos usuários reais e potenciais.

62

O modelo computacional de recuperação da informação no qual são utilizados pesos para calcular o grau de similaridade entre a expressão de busca e cada um dos documentos de um corpus, associando-se pesos tanto aos termos de indexação dos documentos quanto aos termos utilizados na expressão de busca é o modelo:

(A) booleano;

(B) booleano estendido;

(C) fuzzy;

(D) vetorial;

(E) probabilístico.

63

A adequação do uso das funções, a acurácia do sistema e a segurança de acesso são critérios utilizados para estratégia de avaliação de elementos de arquitetura da informação relativos à:

(A) acessibilidade;

(B) manutenção do ambiente;

(C) qualidade de software;

(D) recuperação da informação;

(E) usabilidade.

64

Na automação de bibliotecas, se todos os pontos serão conectados e dependentes de um terminal ou se os terminais serão conectados a centralizadores que, por sua vez, serão conectados a outros terminais, diz respeito a:

(A) interface homem-máquina;

(B) arquitetura;

(C) seleção de softwares;

(D) topologia de rede;

(E) serviços.

65

As informações atuais de interesse de membros de uma organização são fornecidas por:

(A) progress;

(B) newsletters;

(C) current contents;

(D) clippings;

(E) abstracts.

66

Aquisição de informação, direitos de reprodução e critérios de seleção para digitalização são exemplos de metadados:

(A) técnicos;

(B) de preservação;

(C) de uso;

(D) descritivos;

(E) administrativos.

Page 12: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12

67

O sistema de recuperação automática de dados com apresentação de tabulações especiais de informações estatísticas, geográficas, cartográficas e ambientais do Brasil é o:

(A) SEADE

(B) SIDRA

(C) POPNET

(D) GPO

(E) ECONBASE

68

Em sentido estrito, [...] é o inventário tecnicamente anotado e sistematicamente classificado de material sobre um ou vários assuntos, numa ou em várias línguas, apresentado num ou em diversos tipos de registro.

O conceito, transcrito de “Técnica do Serviço de Referência”, obra fundamental de Xavier Placer, refere-se a:

(A) indicador;

(B) guia;

(C) bibliografia;

(D) dicionário;

(E) glossário.

69

No planejamento de um projeto de biblioteca, os recursos que se referem à estrutura necessária ao desenvolvimento do projeto, considerando-se que nem sempre os órgãos existentes dão conta das funções que deles espera o projeto, são os recursos:

(A) físicos;

(B) humanos;

(C) institucionais;

(D) materiais;

(E) organizacionais.

70

No processo de promoção/comunicação da informação, as notícias significativas, colocadas em meio impresso ou outros (rádio, televisão etc.), em que nada seja pago pelo produtor, no caso a biblioteca ou outro tipo de unidade de informação, denomina-se:

(A) propaganda;

(B) publicidade;

(C) merchandising;

(D) marketing direto;

(E) venda pessoal.

Page 13: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 14: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 15: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 16: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 17: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - BIBLIOTECONOMIA Tipo 2 – VERDE

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 18: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 19: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

2

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

3

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

4

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

5

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

6

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

Page 20: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 4

7

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

8

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

9

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

10

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

11

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

12

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

13

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

14

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

Page 21: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 5

15

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

Page 22: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 6

17

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

18

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

19

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

20

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

Page 23: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 7

22

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

23

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

24

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

25

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

26

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

27

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

28

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

29

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

Page 24: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 8

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

32

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

33

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

34

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

35

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

Conhecimentos Específicos

36

Na automação de bibliotecas, se todos os pontos serão conectados e dependentes de um terminal ou se os terminais serão conectados a centralizadores que, por sua vez, serão conectados a outros terminais, diz respeito a:

(A) interface homem-máquina;

(B) arquitetura;

(C) seleção de softwares;

(D) topologia de rede;

(E) serviços.

37

No âmbito da terminologia de Biblioteconomia e Documentação, o documento que é obtido através das diversas técnicas de desenho, gravura ou fotografia, e o documento onde é descrito, de forma fotogramétrica, uma parte de um corpo celeste em qualquer escala, são designados, respectivamente, como:

(A) especial e iconográfico;

(B) gráfico e cartográfico;

(C) museográfico e náutico;

(D) multimídia e não-livro;

(E) secundário e terciário.

Page 25: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 9

38

Considerando os conceitos praticados e difundidos na literatura sobre colecionismo e Biblioteconomia, a Biblioteca do IBGE divide os acervos que preserva em coleções específicas, definidas e nomeadas conforme sua história e missão. Nesses termos, a coleção bibliográfica que “registra a evolução das pesquisas e estudos desenvolvidos pelo IBGE, desde a sua criação” é designada como:

(A) Ibgeana;

(B) Obras Raras;

(C) Trabalhos Geográficos;

(D) Municípios Brasileiros;

(E) Instrumentos de Coleta.

39

No âmbito da Indexação, considere as afirmativas a seguir:

I. A especificidade permite uma alta precisão na recuperação da informação.

II. O nível de exaustividade é definido pela política de indexação e pode variar segundo o tipo de documento ou de acordo com o conteúdo temático.

III. Nos sistemas pós-coordenados, a combinação dos termos é feita no momento da representação da informação.

Está correto o que se afirma em:

(A) I e II;

(B) I e III;

(C) II e III;

(D) I, II e III;

(E) nenhuma.

40

Na teoria analítica do conceito, o modelo para construção de conceitos envolve três elementos:

(A) objetos, classes e categorias;

(B) palavras, conceitos e assunto;

(C) descritores, cabeçalhos de assunto e notação;

(D) assuntos simples, compostos e complexos;

(E) referente, características e termo.

41

A NBR ISO 2108 exemplifica alguns tipos de publicações monográficas às quais um ISBN pode ser atribuído, tais como:

(A) recursos continuados;

(B) música impressa;

(C) audiolivros em DVD;

(D) arte impressa;

(E) efêmeros impressos.

42

De acordo com a 2ª edição-padrão internacional em língua portuguesa da Classificação Decimal Universal, a ordem de citação padrão para a representação de um “artigo de jornal em inglês sobre a educação superior de mulheres portuguesas no Brasil na década de 1990” é:

(A) (046)=111:378-055.2(=1::469)(81)”199”

(B) =111(046)(81)(=1::469)”199”378-055.2

(C) 378(81)”199”(=1::469)( 046)=111-055.2

(D) 378-055.2”199”(=1::469)(81)(046)=111

(E) 378(=1::469) -055.2”199”(81)(046)=111

43

Em sentido estrito, [...] é o inventário tecnicamente anotado e sistematicamente classificado de material sobre um ou vários assuntos, numa ou em várias línguas, apresentado num ou em diversos tipos de registro.

O conceito, transcrito de “Técnica do Serviço de Referência”, obra fundamental de Xavier Placer, refere-se a:

(A) indicador;

(B) guia;

(C) bibliografia;

(D) dicionário;

(E) glossário.

44

Segundo a NBR 14724, da ABNT, o tipo específico de material que, além de ser citado no texto de um trabalho acadêmico, deve ser padronizado conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o(a):

(A) gráfico;

(B) mapa;

(C) tabela;

(D) planta;

(E) quadro.

45

No planejamento de um projeto de biblioteca, os recursos que se referem à estrutura necessária ao desenvolvimento do projeto, considerando-se que nem sempre os órgãos existentes dão conta das funções que deles espera o projeto, são os recursos:

(A) físicos;

(B) humanos;

(C) institucionais;

(D) materiais;

(E) organizacionais.

46

Na elaboração de tesauros, a metodologia de categorização fornece os princípios para agrupar conceitos de mesma natureza em classes gerais ou facetas para construir:

(A) cadeias e renques;

(B) termos e definições;

(C) características e relações;

(D) índices alfabéticos e sistemáticos;

(E) notas definitórias e explicativas.

Page 26: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 10

47

As informações atuais de interesse de membros de uma organização são fornecidas por:

(A) progress;

(B) newsletters;

(C) current contents;

(D) clippings;

(E) abstracts.

48

O modelo computacional de recuperação da informação no qual são utilizados pesos para calcular o grau de similaridade entre a expressão de busca e cada um dos documentos de um corpus, associando-se pesos tanto aos termos de indexação dos documentos quanto aos termos utilizados na expressão de busca é o modelo:

(A) booleano;

(B) booleano estendido;

(C) fuzzy;

(D) vetorial;

(E) probabilístico.

49

O sistema de recuperação automática de dados com apresentação de tabulações especiais de informações estatísticas, geográficas, cartográficas e ambientais do Brasil é o:

(A) SEADE

(B) SIDRA

(C) POPNET

(D) GPO

(E) ECONBASE

50

De acordo com a NBR 12676, a qualidade da indexação depende de fatores relativos à consistência na especificidade dos termos atribuídos e no nível de exaustividade atingido na indexação às qualificações do indexador e à:

(A) análise do documento;

(B) identificação de conceitos;

(C) seleção de termos de indexação;

(D) leitura documentária;

(E) qualidade dos instrumentos de indexação.

51

A referência de artigo de periódico em meio eletrônico que está de acordo com as especificações da NBR 6023, da ABNT, é:

(A) DEFFONTAINES, Pierre. Geografia humana do Brasil. In: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2015. v. 1, n. 1, p. 19-67.

(B) DEFFONTAINES, Pierre. Geografia humana do Brasil. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 1967- jan. 1939. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2015.

(C) DEFFONTAINES, P. Geografia humana do Brasil. In: REVISTA Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, jan. 1939. , v. 1, n. 1, p. 19-67. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf. Acesso em: 22/1/2015.

(D) DEFFONTAINES, Pierre. Geografia humana do Brasil apud REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, Rio de Janeiro, 1 (1): 19-67, jan./1939. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2015.

(E) DEFFONTAINES, P. Geografia humana do Brasil. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 19-67, jan. 1939. Disponível: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1939_v1_n1.pdf. Acesso: 22/01/2015.

52

Aquisição de informação, direitos de reprodução e critérios de seleção para digitalização são exemplos de metadados:

(A) técnicos;

(B) de preservação;

(C) de uso;

(D) descritivos;

(E) administrativos.

53

A abordagem clássica das funções administrativas delineadas por Fayol (planejamento, organização, coordenação, direção e controle) está consagrada na literatura de Biblioteconomia e adequada às teorias e práticas de administração de bibliotecas. Nesse contexto, a função de controle é aquela em que o bibliotecário toma decisões que podem, por exemplo:

(A) alterar objetivos e metas;

(B) promover a capacitação da equipe;

(C) definir os resultados pretendidos;

(D) preparar substitutos;

(E) alocar recursos.

Page 27: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 11

54

Diante de dúvida sobre quais páginas da sequência em algarismos arábicos, no miolo de um folheto a ser publicado, são contadas mas não são numeradas, um pesquisador consultou o bibliotecário que, baseado na NBR 6029, da ABNT, ofereceu a seguinte resposta:

(A) todas as páginas desdobradas;

(B) todas as páginas com anexos;

(C) todas as páginas preliminares;

(D) todas as páginas preliminares e finais;

(E) todas as páginas capitulares.

55

Dentre os elementos pós-textuais de artigo em publicação periódica científica impressa, a NBR 6022, da ABNT, determina como obrigatório:

(A) palavras-chave em língua estrangeira e referências;

(B) resumos, na língua do texto e em língua estrangeira;

(C) resumo na língua do texto e notas;

(D) título na língua do texto e em língua estrangeira;

(E) título e o subtítulo (se houver) na língua do texto.

56

Na 2ª edição-padrão internacional em língua portuguesa da Classificação Decimal Universal, o auxiliar comum dependente -04 serve para representar:

(A) notações que não pertencem à CDU;

(B) propriedades para qualificar os assuntos;

(C) materiais que constituem os objetos e os produtos;

(D) processos, operações e atividades diversas;

(E) pessoas e características pessoais.

57

O catálogo da biblioteca que é classificado, tem por finalidade registrar todo o acervo da biblioteca, oferece todas as informações das fichas principais, dispensando, em termos de conteúdo, as áreas 6 e 7, e cuja última informação de descrição bibliográfica deve ser a colação, é o:

(A) registro;

(B) sistemático;

(C) topográfico;

(D) especial;

(E) decisório.

58

De acordo com as AACR2:

(A) a imprenta de obra escrita em mais de um volume, numerados na página de rosto, deverá indicar o número de volumes que compõem a obra e não o de páginas;

(B) as páginas prefaciais identificadas por algarismos romanos devem ser indicadas, na colação, em algarismos arábicos e entre colchetes;

(C) o erro de paginação que afeta o número total de páginas, conferido na última, deve ser indicado após esse número, com a inclusão da palavra “sic”, entre colchetes;

(D) o número de páginas de um livro com mais de 100 páginas não numeradas deve ser apreciado e indicado entre colchetes, após contagem, seguido do sinal “?”;

(E) a paginação de uma obra com três sequências principais, numeradas e independentes, é indicada sequência a sequência, na ordem apresentada.

59

No processo de promoção/comunicação da informação, as notícias significativas, colocadas em meio impresso ou outros (rádio, televisão etc.), em que nada seja pago pelo produtor, no caso a biblioteca ou outro tipo de unidade de informação, denomina-se:

(A) propaganda;

(B) publicidade;

(C) merchandising;

(D) marketing direto;

(E) venda pessoal.

60

Um pesquisador indagou ao bibliotecário sobre como indicar, em um artigo a ser publicado em português, que determinada citação é uma tradução de texto original em francês, feita pelo próprio pesquisador.

Considerando as prescrições da NBR 10520, da ABNT, a orientação correta é:

(A) manter a citação traduzida no texto e inserir nota de rodapé com o texto original em francês;

(B) transcrever, após a citação traduzida, o texto original em francês, entre parênteses e em itálico;

(C) usar, no texto, a citação na língua original em francês e inserir nota de rodapé com a tradução;

(D) incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses;

(E) informar, em nota de rodapé, que o trecho citado é uma tradução do original em francês.

61

A fonte de informação, na catalogação de um item cartográfico que não seja um atlas impresso, especificada no AACR2 para a área de descrição física, é:

(A) o contêiner do item;

(B) apenas o próprio item;

(C) qualquer fonte;

(D) a fonte principal de informação;

(E) o material adicional impresso.

Page 28: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 12

62

A política de referência estabelece três objetivos gerais: o primeiro é o serviço de referência enquanto imagem da instituição; o segundo, o serviço de referência como polo de excelência para a recepção, a orientação e a pesquisa de informação; e o terceiro objetivo, o serviço de referência como:

(A) escolha dos documentos a serem adquiridos para a formação do acervo;

(B) intermediário entre uma necessidade de informação e as fontes de informação;

(C) participação ou não em uma rede de informação ou consórcio;

(D) produto de informação oferecido aos usuários reais e potenciais;

(E) serviço de informação oferecido aos usuários reais e potenciais.

63

Se uma publicação seriada é publicada em suportes diferentes, com o mesmo título ou não, às diversas edições deve(m)-se atribuir:

(A) diferentes ISSN e títulos-chave;

(B) diferentes ISSN e o mesmo título-chave;

(C) diferentes títulos-chave e o mesmo ISSN;

(D) os mesmos ISSN e títulos-chave;

(E) o mesmo ISSN, sem indicação de títulos-chave.

64

Para a formalização de uma norma específica, a ABNT estabelece seu objetivo ou escopo, as referências normativas e os termos e definições que se aplicam. No caso da NBR 6027, alguns termos e definições foram acrescidos na atualização de 2012, em vigor. Associe os termos, transcritos da Norma, com suas respectivas definições, apresentadas a seguir.

I - hyperlink

II - índice

III - sumário

IV - website

P - lista de palavras ou frases ordenadas por determinado critério, que remete a informações contidas num texto;

Q - agrupamento de páginas eletrônicas, relacionadas entre si e disponíveis na internet;

R - enumeração das seções de um documento na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede;

S - texto ou imagem com conexão eletrônica que remete a outro documento eletrônico;

T - elemento paratextual que objetiva a recuperação de referências não datadas, citadas no documento.

A associação correta é:

(A) I - P, II - T, III - R, IV - S;

(B) I - Q, II - R, III - S, IV - T;

(C) I - Q, II - T, III - P, IV - S;

(D) I - S, II - P, III - R, IV - Q;

(E) I - S, II - R, III - T, IV - T.

65

A propriedade da informação científica que encontra expressão no fato de que, mudando sua expressão linguística, unidades semânticas idênticas são usadas em obras científicas diversas de maneiras diferentes e em contextos distintos é a:

(A) cumulatividade;

(B) dispersão;

(C) envelhecimento;

(D) natureza linguística;

(E) natureza semântica.

66

Numa publicação periódica científica, de acordo com a NBR 6021, da ABNT, o registro de informação que contém ou não ilustrações, em uma folha ou caderno, que é intercalado no miolo, sem ser incluído na numeração, é o(a):

(A) fascículo;

(B) suplemento;

(C) errata;

(D) editorial;

(E) encarte.

67

A diferença fundamental entre a seleção de um livro e a seleção de uma publicação periódica é que, no caso do livro, a decisão se esgota no momento em que o bibliotecário decide adquiri-lo, enquanto que no caso de um periódico, o bibliotecário estabelece o compromisso com a sua:

(A) atualidade;

(B) continuidade;

(C) conveniência;

(D) precisão;

(E) imparcialidade.

68

Para atender as necessidades de informação dos usuários na obtenção de dados e informações fisiográficas mundiais, o bibliotecário deve utilizar o:

(A) Geographical Abstracts – Physical Geographic;

(B) Geographical Names Information Systems;

(C) GEOnet Names Server;

(D) National Imagery and Mapping Agency;

(E) TIGER Mapping Service.

69

A NBR 6028 da ABNT determina que, logo abaixo do resumo, devem figurar palavras-chave, e que, preferentemente, como palavras representativas do conteúdo do documento, sejam escolhidas:

(A) conforme indicação do autor;

(B) ao longo do texto resumido;

(C) a partir das variáveis constantes do texto;

(D) em vocabulário controlado;

(E) na pista da catalogação do item.

Page 29: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Biblioteconomia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 13

70

A adequação do uso das funções, a acurácia do sistema e a segurança de acesso são critérios utilizados para estratégia de avaliação de elementos de arquitetura da informação relativos à:

(A) acessibilidade;

(B) manutenção do ambiente;

(C) qualidade de software;

(D) recuperação da informação;

(E) usabilidade.

Page 30: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 31: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 32: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 33: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 50 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - ECONOMIA Tipo 1 – BRANCA

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 34: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 35: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

2

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

3

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

4

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

5

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

6

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

7

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

Page 36: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4

8

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

9

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

10

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

11

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

12

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

13

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

14

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

15

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

Page 37: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

17

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

18

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

19

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

20

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

Page 38: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

22

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

23

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

24

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

25

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

26

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

Page 39: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7

27

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

28

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

29

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

32

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

33

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

34

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

Page 40: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8

35

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

Conhecimentos Específicos

36

Com relação à teoria do consumidor, analise as afirmativas a seguir: I - A teoria da utilidade cardinal parte do pressuposto de que o tamanho da diferença de utilidade entre duas cestas é insignificante. II - Uma curva de indiferença de um consumidor representa várias cestas de consumo diferentes que fornecem níveis diferentes de utilidade. III - Uma função utilidade dada por u(x1, x2) = ax1 + bx2, onde a e b são constantes positivas, e x1 e x2 os dois bens consumidos, representa uma função utilidade para complementares perfeitos. IV - Quando o preço de um bem varia, há dois efeitos: o renda e o substituição. O efeito renda é dado pela variação na demanda devido ao aumento do poder aquisitivo. Sendo V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F para a falsa(s), a sequência correta é:

(A) V, V, F e F; (B) V, F, F e F; (C) V, F, F e V; (D) F, F, F e V; (E) F, F, V e V.

37

Considere hipoteticamente que no ano de 2015 a população da cidade do Rio de Janeiro tenha consumido 540 milhões de garrafas d’água de 500 ml, cujo preço médio da unidade no varejo era de R$ 2. Estudos estatísticos mostraram que o valor absoluto da elasticidade-preço da demanda era de 1/3. Considerando essas informações e que a demanda por garrafa d’água de 500 ml seja linear, é possível identificar que a curva de demanda por garrafa d’água de 500 ml na cidade do Rio de Janeiro, expressa em milhões de unidades, é dada por: (A) Q(P) = 600 – 30P; (B) Q(P) = 640 – 50P; (C) Q(P) = 680 – 70P; (D) Q(P) = 720 – 90P; (E) Q(P) = 800 – 110P.

38

Anna é uma estudante do curso de Economia. No início do semestre ela precisa comprar dois itens para acompanhar suas aulas: folhas de fichário, X, e canetas, Y. Os preços de uma unidade desses bens são, respectivamente, pX = 5 e pY = 2. Se Anna tem renda de 60 unidades monetárias para cobrir os gastos do semestre com esses itens escolares e se sua função utilidade por esses bens é dada por U(X,Y) = 50X

1/2Y

1/2, a cesta ótima que pode ser comprada por Anna que

maximiza sua utilidade sujeita a sua restrição orçamentária é: (A) X = 2 e Y = 25; (B) X = 4 e Y = 20; (C) X = 6 e Y = 15; (D) X = 8 e Y = 10; (E) X = 10 e Y = 5.

39

Considere uma função de produção F que conta com apenas dois insumos: capital, K, e trabalho, L, e apresenta a propriedade de retornos decrescentes de escala. Essa função F(K,L) pode ser descrita por: (A) F(K,L) = K

0,6L

0,3;

(B) F(K,L) = min{2K,L}; (C) F(K,L) = 5K + 4L; (D) F(K,L) = 0,7KL; (E) F(K,L) = 20K

0,5L

0,5.

40

Seja KFGP uma firma que use apenas dois insumos na produção do seu produto: capital, K, e trabalho, L. Sua função de produção é dada por f(K,L) = min {2K;L}. Se o orçamento da produção é limitado a 1000 unidades monetárias e o preço por unidade de capital é r = 100 e por unidade de trabalho, w = 50, as escolhas dos insumos que maximizam o lucro dessa firma e utilizam todo o orçamento disponível são dadas por: (A) K = 9 e L = 2; (B) K = 8 e L = 4; (C) K = 7 e L = 6; (D) K = 6 e L = 8; (E) K = 5 e L = 10.

41

Com relação à teoria da produção, analise as afirmativas a seguir: I - A curva de custo médio de longo prazo mede o custo médio

para cada nível de produção quando todos os insumos considerados são variáveis.

II - Uma empresa apresenta retornos crescentes de escala ou economias de escala quando, para se dobrar a quantidade produzida, é necessário mais do que dobrar o custo da produção.

III - As curvas de isocusto descrevem possíveis combinações de insumos de produção que custam o mesmo montante para a empresa.

Está correto o que se afirma em:

(A) somente I; (B) somente I e II; (C) somente I e III; (D) somente II e III; (E) I, II e III.

Page 41: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9

42

Antônio é o dono de uma empresa que fabrica computadores e utiliza como insumos equipes de trabalhadores e máquinas de montagem. A tecnologia utilizada pela empresa de Antônio é dada pela função de produção, Q = 2K

1/2L

1/2, em que Q é o

número de computadores fabricados por semana, K é o número de máquinas utilizadas, e L o número de equipes de trabalho. Cada máquina é alugada ao custo de r = R$ 10.000 por semana e cada equipe custa w = R$ 20.000 por semana. O custo dos computadores é dado pelo custo das equipes e das máquinas, mais R$ 980.000 de custo fixo de aluguel do galpão. A fábrica de Antônio utiliza 100 máquinas de montagem e 81 equipes de trabalho. Dessa forma, pode-se identificar que o custo médio total de produção dessa fábrica em uma semana é de: (A) CMeT = R$ 2.000; (B) CMeT = R$ 20.000; (C) CMeT = R$ 40.000; (D) CMeT = R$ 60.000; (E) CMeT = R$ 200.000.

43

Suponha que o mercado de alumínio no Brasil seja considerado um mercado perfeitamente competitivo. Cada um dos 800 produtores apresenta função de custo total de longo prazo dada por CT(Q) = 20Q

3 - 400Q

2 + 2500Q. Nesse cenário, o preço de

equilíbrio de longo prazo nesse mercado é dado por: (A) 10; (B) 150; (C) 250; (D) 500; (E) 1.000.

44

Na cidade de Ubiratana existe uma empresa monopolista cuja produção tem custo médio e marginal constantes dados por Cme = CMg = 20. Essa mesma empresa defronta-se com uma curva de demanda do mercado dada por Q(P) = 45 – (P/4). Nesse contexto, o lucro dessa empresa monopolista associado à sua escolha ótima de produção é:

(A) 800;

(B) 1.000;

(C) 1.400;

(D) 1.600;

(E) 1.800.

45

Considere o modelo de Stackelberg no qual duas firmas produzem um mesmo produto. Suponha que as firmas sejam homogêneas, o que significa que as curvas de custo total de ambas são expressas por Ci(qi) = 25qi, para i = L,S. A curva de demanda inversa desse mercado todo é dada por P(Q) = 175 – 1,5Q, onde Q = qL+qS é a produção total no mercado. Em equilíbrio, o lucro da firma líder é dado por:

(A) 1.250;

(B) 1.875;

(C) 2.000;

(D) 2.225;

(E) 3.750.

46

Considere uma indústria com 25 firmas produtoras de sabão em pó, na qual todas apresentam a mesma função custo dada por c(qi) = 88qi, em que q i é a produção da firma i (1=1,...,25). Defina a produção total como sendo o somatório da produção de cada uma dessas 25 firmas, ou

seja, a produção total é dada por Q = i=125

qi. A demanda de mercado é p(Q) = 400 – 3Q. Supondo que as firmas se comportem como no modelo de Cournot e dado que são idênticas, cada firma produzirá a mesma quantidade. Dessa forma, identifica-se que a produção total desse mercado é de: (A) 4 unidades; (B) 25 unidades; (C) 50 unidades; (D) 70 unidades; (E) 100 unidades.

47

Em 1968 a economia brasileira iniciou uma fase de crescimento vigoroso. Em relação ao período do “Milagre econômico”, analise as afirmativas a seguir: I - Nesse período adotou-se uma política de minidesvalorização

cambial que contribuiu positivamente para o resultado da balança comercial.

II - Apesar de no período do “milagre” ter ocorrido um importante crescimento econômico da economia brasileira, essa continuou a enfrentar o grave problema de altas taxas de inflação.

III - O crescimento econômico do período do “milagre” retomou o processo iniciado no Plano de Metas, voltado para a difusão da produção e consumo de bens duráveis.

Sendo V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é:

(A) V, V e V; (B) V, V e F; (C) V, F e V; (D) F, V e V; (E) F, V e F.

48

O II Plano Nacional de Desenvolvimento, se caracteriza por: (A) ter contado apenas com financiamento privado; (B) não ter havido investimento em infraestrutura; (C) ter enfrentado um cenário internacional bastante negativo; (D) ter se pautado no crescimento das importações; (E) ter sido viabilizado por uma estratégia de endividamento

externo.

Page 42: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10

49

O período da economia brasileira entre 1981 e 1984, caracteriza-se por: (A) grande crescimento econômico pautado nos saldos positivos

do balanço de pagamentos; (B) fraco crescimento econômico, devido aos juros baixos

adotados no período; (C) controle da inflação devido à política de controle da demanda

interna; (D) adoção de um modelo de ajuste explicitamente recessivo no

qual a política monetária tinha grande relevância; (E) política monetária expansionista com o objetivo de manter o

crescimento econômico do período anterior.

50

Diante de um cenário econômico no qual a inflação atingia patamares extremamente elevados, o plano Cruzado foi adotado em 28 de fevereiro de 1986, durante o segundo ano do governo Sarney. Sobre esse plano, é correto afirmar que: (A) foi criada uma política de “gatilho salarial” para evitar que os

trabalhadores acumulassem perdas, de forma a garantir correção imediata dos salários sempre que a inflação acumulasse 20%;

(B) as cadernetas de poupança passaram a ter rendimentos semestrais a fim de se evitar o fenômeno de ilusão monetária;

(C) foi revogada a política de congelamento de preços que havia sido adotada anteriormente;

(D) houve de imediato um grande fracasso, não sendo possível controlar a inflação por nenhum período logo após sua adoção;

(E) foi um plano de desindexação da economia baseado na introdução de uma moeda indexada que circularia paralelamente à moeda oficial.

51

Com relação aos planos de estabilização econômica adotados na década de 80 e início da década de 90, analise as afirmativas a seguir: I - O Plano Bresser diagnosticou a inflação como tendo um

componente inercial e outro de demanda, e contou com políticas fiscais e monetárias contracionistas.

II - O Plano Verão representou a radicalização da desindexação da economia, uma vez que foram extintos todos os mecanismos de indexação.

III - No Plano Collor I não houve congelamento de preços dos bens e serviços, mas houve um aumento da arrecadação devido à criação de novos tributos.

Está correto o que se afirma em:

(A) somente I; (B) somente I e II; (C) somente I e III; (D) somente II e III; (E) I, II e III.

52

Quando, em 1994, Fernando Henrique Cardoso (FHC) assumiu a presidência da República era claro que havia sido eleito para vencer a inflação. Com relação ao Plano Real de estabilidade da economia e a esse governo, é correto afirmar que: (A) um importante elemento desse plano foi a política de câmbio

apreciado que favorecia às exportações; (B) houve congelamento de preços e foi implantada a Unidade

Real de Valor (URV), que representava a unidade monetária para desindexar a economia;

(C) foi necessário paralisar a política iniciada no governo de Fernando Collor de Melo de privatização de algumas empresas estatais;

(D) o Plano Real teve como importante instrumento para seu sucesso a política monetária que elevou fortemente os juros para conter a demanda;

(E) paralelamente ao êxito do controle da inflação do Plano Real, houve também sucesso na gestão macroeconômica quanto à política fiscal e nas contas externas.

53

Associe as funções do Estado a suas respectivas características:

1. Alocativa

2. Estabilizadora

3. Distributiva

( ) A arrecadação de um tributo sobre movimentações financeiras pode ser destinada a melhorar os serviços públicos de saúde, utilizados principalmente pelos mais pobres.

( ) A escolha pelo voto de um político pode ser entendido como um mecanismo revelador das preferências verdadeiras do eleitorado.

( ) O abandono do regime de metas inflacionárias tende a abalar o nível de confiança do consumidor e das empresas.

A associação correta, de cima para baixo, é:

(A) 1, 2 e 3;

(B) 1, 3 e 2;

(C) 2, 1 e 3;

(D) 3, 2 e 1;

(E) 3, 1 e 2.

54

Dentre as características de um sistema tributário ideal NÃO se encontra:

(A) a equidade na distribuição do ônus tributário;

(B) a progressividade dos tributos;

(C) a neutralidade no impacto sobre as atividades econômicas;

(D) o máximo de empenho do governo na fiscalização;

(E) a simplicidade na compreensão das leis tributárias.

Page 43: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11

55

Considerando as parcerias público-privadas, a participação do setor público no Brasil ocorre:

(A) na compra de produtos do setor privado, unicamente de forma direta, através de licitações;

(B) na contratação de terceiros com controle misto ou estatal para execução de atividades não necessariamente típicas do setor público;

(C) na transferência para o setor privado de uma atividade economicamente viável e autossustentável, através de um project finance;

(D) na transferência para o setor privado de uma atividade, sem complementação de recursos, conforme a Lei nº 11.079 de 2004;

(E) na transferência de ativos ao setor privado via concessões temporárias.

56

A renda total recebida pelos brasileiros, tanto no Brasil como no exterior, mas excluindo a parcela ganha por estrangeiros residentes no Brasil, é definida como:

(A) Produto Interno Bruto;

(B) Produto Nacional Bruto;

(C) Produto Interno Líquido;

(D) Produto Nacional Líquido;

(E) Renda Nacional.

57

Na análise de determinação da renda, uma redução da poupança resulta em:

(A) redução temporária dos juros, que elevam os investimentos;

(B) queda da taxa de investimentos, reduzindo os juros;

(C) redução dos investimentos, elevando os juros;

(D) aumento do endividamento das famílias e do consumo;

(E) aumento da renda e do crescimento no curto prazo.

58

Um trabalhador ganha um salário mínimo e separa uma quantia para pagar as contas ao longo do mês. Esse ato destaca a função de:

(A) reserva de valor da moeda;

(B) padrão de valor da moeda;

(C) unidade de conta da moeda;

(D) meio de troca da moeda;

(E) poupança da moeda.

59

Em relação ao modelo de insumo-produto, analise as afirmativas a seguir:

( ) A relação entre os insumos consumidos em cada atividade e a produção total dessa atividade é variável e medida pelo coeficiente técnico de produção.

( ) As colunas da matriz de coeficientes técnicos permitem identificar os insumos necessários à produção de uma unidade monetária.

( ) Uma das hipóteses do modelo é que somente um tipo de tecnologia é utilizado para se produzir um produto.

Sendo V para as(s) alternativas(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é:

(A) V – V – V;

(B) V – F – V;

(C) F – V – V;

(D) F – F – V;

(E) F – F – F.

60

Em relação às Tabelas de Recursos e Usos (TRU), uma de suas características é:

(A) a vinculação a uma parcela das contas econômicas integradas, por meio de oferta agregada vertical, quando em pleno emprego ou por meio de demanda agregada;

(B) o fato de que são igual a matriz insumo-produto;

(C) a classificação das unidades produtivas segundo as atividades econômicas, permitindo mensurar as relações de troca intra setorial;

(D) a exclusão da administração pública do cálculo pela dificuldade de se medir a renda gerada por esse setor;

(E) a divisão em recursos de bens e serviços, a qual apresenta em uma das partes a oferta total da economia.

61

Considerando os componentes do balanço de pagamentos, a estática comparativa correta é:

(A) um aumento das receitas de exportação de construção eleva o saldo da balança comercial;

(B) uma redução das transferências unilaterais de renda piora o saldo da balança comercial;

(C) a compra de ações de empresas brasileiras por estrangeiros eleva o saldo do componente de investimento direto da conta financeira;

(D) um aumento da receita de seguros eleva o saldo da conta de serviços;

(E) a tomada de empréstimo de longo prazo junto ao Fundo Monetário Internacional piora o saldo da conta capital.

Page 44: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12

62

Em geral existe na economia um tradeoff entre inflação e desemprego, ou seja, para um aumento da inflação, observa-se uma redução da taxa de desemprego. Apenas em um cenário de pleno emprego é que elevações da inflação não incorrem em redução do desemprego.

A descrição no parágrafo acima é explicada pelo(a):

(A) Curva de Phillips;

(B) Expectativa Racional sobre Inflação e Desemprego;

(C) Expectativa Adaptativa sobre Inflação e Desemprego;

(D) Teoria Keynesiana;

(E) Modelo Neoclássico.

63

De acordo com a teoria quantitativa da moeda, para um aumento de 1% na taxa de expansão da moeda, deve-se observar um aumento de __ % na taxa de inflação. Por sua vez, de acordo com o efeito Fisher, esse aumento na taxa de inflação, provoca um aumento de __% na taxa de juros nominal.

As lacunas acima são preenchidas, respectivamente, por:

(A) 0 e 0;

(B) 0 e 1;

(C) 1 e 0;

(D) 1 e 1;

(E) 1 e 2.

64

O custo do menu é um tipo de custo associado ao aumento do nível dos preços e pode ser descrito como:

(A) uma distorção provocada pelo imposto inflacionário sobre a retenção de moeda, o que faz as pessoas irem mais vezes ao banco para sacar dinheiro;

(B) o fato de as empresas terem que alterar suas listas de preços com maior frequência, incorrendo em maiores custos;

(C) o aumento da desigualdade, devido ao fato de os mais pobres terem acesso a um “menu” mais restrito de instrumentos financeiros;

(D) a diferente periodicidade com que as empresas alteram seus preços, o que eleva a variabilidade da taxa inflacionária;

(E) a falha das leis tributárias em considerar os efeitos da inflação sobre a população.

65

Considere a seguinte nomenclatura:

RNB = Renda Nacional Bruta

RPD = Renda Privada Disponível

TUR = Transferências Correntes Líquidas Recebidas

C = Consumo Final (gastos correntes das famílias e administrações públicas)

SD = total da poupança doméstica

RLG = Renda Líquida do Governo

RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior

A Renda Nacional Disponível Bruta (RDB) pode ser calculada como:

(A) C + SD + TUR;

(B) RNB + RPD + TUR;

(C) RLG + RPD;

(D) RLEE – TUR;

(E) RNB – RPD.

66

Uma elevação das reservas compulsórias exigidas e um aumento da oferta de títulos públicos pelo Banco Central tende a:

(A) elevar a taxa de juros e reduzir a circulação de moeda;

(B) ter efeito ambíguo sobre a taxa de juros e reduzir a oferta monetária;

(C) diminuir a taxa de juros e reduzir a quantidade de moeda na economia;

(D) elevar a taxa de juros e a circulação de moeda;

(E) reduzir a taxa de juros e a circulação de moeda.

67

Dentre os possíveis motivos para o aumento do desemprego no ano de 2015, pode ser citado:

(A) o aumento da abertura comercial, que tem levado a uma competição predatória, gerando destruição de postos de trabalho;

(B) o progresso tecnológico, que tem gerado a chamada destruição criativa de empregos;

(C) a queda do salário real da economia, que impulsiona as demissões;

(D) a migração de trabalhadores do setor formal para o setor informal da economia, decorrente da elevada taxa de rotatividade do mercado de trabalho;

(E) o aumento da taxa de participação da força de trabalho, definida como a razão entre as populações economicamente ativa e em idade ativa para trabalho.

Page 45: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 13

68

O quadro demográfico, econômico e de mercado de trabalho no setor rural tem se transformado ao longo da última década e início da atual. Entre os fatos estilizados dessa transformação, NÃO é possível mencionar:

(A) a redução do êxodo rural tanto em termos absolutos como relativos;

(B) a melhora do acesso à educação, que aliado a políticas públicas de educação profissional, tem auxiliado em certo grau na retenção de trabalhadores no campo;

(C) a queda da taxa de participação da força de trabalho, decorrente do aumento real das aposentadorias e do progresso tecnológico frente a uma população envelhecida;

(D) a queda do crescimento do setor agrícola, em virtude da maior liberdade na geração de tecnologias;

(E) o impulso da produtividade do trabalho, devido ao uso mais intenso de capital, que tem mais que compensado a redução da população ocupada.

69

Em relação à situação sociodemográfica brasileira, analise as afirmativas a seguir:

( ) A razão de dependência previdenciária diminuiu bastante na última década, em virtude da formalização e da inserção feminina no mercado de trabalho.

( ) Com exceção das mulheres mais jovens (de 15 a 19 anos), as taxas de fecundidade declinaram ao longo de todas as décadas, desde 1970.

( ) Entre 1980 e 2010, o percentual de uniões conjugais consensuais cresceu, enquanto as de casamento civil e religioso diminuíram, ambos resultados do maior controle dos indivíduos sobre o seu destino, tendo como consequência o aumento da taxa de divórcios.

Sendo V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é:

(A) V – V – V;

(B) V – F – V;

(C) V – V – F;

(D) F – F – V;

(E) F – F – F.

70

A partir de 1999 foi adotado no Brasil o regime de metas de inflação. Entre suas vantagens, é possível mencionar:

(A) o elevado grau de previsibilidade da inflação e a utilização de um câmbio flutuante exigida por esse regime;

(B) maior accountability da política monetária e maior flexibilidade aos policy makers;

(C) o controle direto do BACEN sobre a base monetária e o maior monitoramento por parte da população;

(D) a inflação interna submetida à externa e melhor controle sobre os bens tradables;

(E) a precisão na definição da meta e as metas intermediárias serem de uso restrito.

Page 46: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 47: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 48: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 49: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 50 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - ECONOMIA Tipo 2 – VERDE

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 50: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 51: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

2

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

3

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

4

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

5

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

6

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

Page 52: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 4

7

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

8

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

9

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

10

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

11

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

12

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

13

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

14

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

Page 53: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 5

15

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

Page 54: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 6

17

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

18

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

19

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

20

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

Page 55: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 7

22

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

23

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

24

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

25

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

26

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

27

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

28

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

29

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

Page 56: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 8

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

32

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

33

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

34

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

35

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

Conhecimentos Específicos

36

O II Plano Nacional de Desenvolvimento, se caracteriza por: (A) ter contado apenas com financiamento privado; (B) não ter havido investimento em infraestrutura; (C) ter enfrentado um cenário internacional bastante negativo; (D) ter se pautado no crescimento das importações; (E) ter sido viabilizado por uma estratégia de endividamento

externo.

37

Antônio é o dono de uma empresa que fabrica computadores e utiliza como insumos equipes de trabalhadores e máquinas de montagem. A tecnologia utilizada pela empresa de Antônio é dada pela função de produção, Q = 2K

1/2L

1/2, em que Q é o

número de computadores fabricados por semana, K é o número de máquinas utilizadas, e L o número de equipes de trabalho. Cada máquina é alugada ao custo de r = R$ 10.000 por semana e cada equipe custa w = R$ 20.000 por semana. O custo dos computadores é dado pelo custo das equipes e das máquinas, mais R$ 980.000 de custo fixo de aluguel do galpão. A fábrica de Antônio utiliza 100 máquinas de montagem e 81 equipes de trabalho. Dessa forma, pode-se identificar que o custo médio total de produção dessa fábrica em uma semana é de: (A) CMeT = R$ 2.000; (B) CMeT = R$ 20.000; (C) CMeT = R$ 40.000; (D) CMeT = R$ 60.000; (E) CMeT = R$ 200.000.

Page 57: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 9

38

Em 1968 a economia brasileira iniciou uma fase de crescimento vigoroso. Em relação ao período do “Milagre econômico”, analise as afirmativas a seguir: I - Nesse período adotou-se uma política de minidesvalorização

cambial que contribuiu positivamente para o resultado da balança comercial.

II - Apesar de no período do “milagre” ter ocorrido um importante crescimento econômico da economia brasileira, essa continuou a enfrentar o grave problema de altas taxas de inflação.

III - O crescimento econômico do período do “milagre” retomou o processo iniciado no Plano de Metas, voltado para a difusão da produção e consumo de bens duráveis.

Sendo V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é:

(A) V, V e V; (B) V, V e F; (C) V, F e V; (D) F, V e V; (E) F, V e F.

39

O quadro demográfico, econômico e de mercado de trabalho no setor rural tem se transformado ao longo da última década e início da atual. Entre os fatos estilizados dessa transformação, NÃO é possível mencionar:

(A) a redução do êxodo rural tanto em termos absolutos como relativos;

(B) a melhora do acesso à educação, que aliado a políticas públicas de educação profissional, tem auxiliado em certo grau na retenção de trabalhadores no campo;

(C) a queda da taxa de participação da força de trabalho, decorrente do aumento real das aposentadorias e do progresso tecnológico frente a uma população envelhecida;

(D) a queda do crescimento do setor agrícola, em virtude da maior liberdade na geração de tecnologias;

(E) o impulso da produtividade do trabalho, devido ao uso mais intenso de capital, que tem mais que compensado a redução da população ocupada.

40

Um trabalhador ganha um salário mínimo e separa uma quantia para pagar as contas ao longo do mês. Esse ato destaca a função de:

(A) reserva de valor da moeda;

(B) padrão de valor da moeda;

(C) unidade de conta da moeda;

(D) meio de troca da moeda;

(E) poupança da moeda.

41

A renda total recebida pelos brasileiros, tanto no Brasil como no exterior, mas excluindo a parcela ganha por estrangeiros residentes no Brasil, é definida como:

(A) Produto Interno Bruto;

(B) Produto Nacional Bruto;

(C) Produto Interno Líquido;

(D) Produto Nacional Líquido;

(E) Renda Nacional.

42

Seja KFGP uma firma que use apenas dois insumos na produção do seu produto: capital, K, e trabalho, L. Sua função de produção é dada por f(K,L) = min {2K;L}. Se o orçamento da produção é limitado a 1000 unidades monetárias e o preço por unidade de capital é r = 100 e por unidade de trabalho, w = 50, as escolhas dos insumos que maximizam o lucro dessa firma e utilizam todo o orçamento disponível são dadas por: (A) K = 9 e L = 2; (B) K = 8 e L = 4; (C) K = 7 e L = 6; (D) K = 6 e L = 8; (E) K = 5 e L = 10.

43

Uma elevação das reservas compulsórias exigidas e um aumento da oferta de títulos públicos pelo Banco Central tende a:

(A) elevar a taxa de juros e reduzir a circulação de moeda;

(B) ter efeito ambíguo sobre a taxa de juros e reduzir a oferta monetária;

(C) diminuir a taxa de juros e reduzir a quantidade de moeda na economia;

(D) elevar a taxa de juros e a circulação de moeda;

(E) reduzir a taxa de juros e a circulação de moeda.

44

Em relação ao modelo de insumo-produto, analise as afirmativas a seguir:

( ) A relação entre os insumos consumidos em cada atividade e a produção total dessa atividade é variável e medida pelo coeficiente técnico de produção.

( ) As colunas da matriz de coeficientes técnicos permitem identificar os insumos necessários à produção de uma unidade monetária.

( ) Uma das hipóteses do modelo é que somente um tipo de tecnologia é utilizado para se produzir um produto.

Sendo V para as(s) alternativas(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é:

(A) V – V – V;

(B) V – F – V;

(C) F – V – V;

(D) F – F – V;

(E) F – F – F.

Page 58: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 10

45

Considere a seguinte nomenclatura:

RNB = Renda Nacional Bruta

RPD = Renda Privada Disponível

TUR = Transferências Correntes Líquidas Recebidas

C = Consumo Final (gastos correntes das famílias e administrações públicas)

SD = total da poupança doméstica

RLG = Renda Líquida do Governo

RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior

A Renda Nacional Disponível Bruta (RDB) pode ser calculada como:

(A) C + SD + TUR;

(B) RNB + RPD + TUR;

(C) RLG + RPD;

(D) RLEE – TUR;

(E) RNB – RPD.

46

Dentre as características de um sistema tributário ideal NÃO se encontra:

(A) a equidade na distribuição do ônus tributário;

(B) a progressividade dos tributos;

(C) a neutralidade no impacto sobre as atividades econômicas;

(D) o máximo de empenho do governo na fiscalização;

(E) a simplicidade na compreensão das leis tributárias.

47

O custo do menu é um tipo de custo associado ao aumento do nível dos preços e pode ser descrito como:

(A) uma distorção provocada pelo imposto inflacionário sobre a retenção de moeda, o que faz as pessoas irem mais vezes ao banco para sacar dinheiro;

(B) o fato de as empresas terem que alterar suas listas de preços com maior frequência, incorrendo em maiores custos;

(C) o aumento da desigualdade, devido ao fato de os mais pobres terem acesso a um “menu” mais restrito de instrumentos financeiros;

(D) a diferente periodicidade com que as empresas alteram seus preços, o que eleva a variabilidade da taxa inflacionária;

(E) a falha das leis tributárias em considerar os efeitos da inflação sobre a população.

48

Considere hipoteticamente que no ano de 2015 a população da cidade do Rio de Janeiro tenha consumido 540 milhões de garrafas d’água de 500 ml, cujo preço médio da unidade no varejo era de R$ 2. Estudos estatísticos mostraram que o valor absoluto da elasticidade-preço da demanda era de 1/3. Considerando essas informações e que a demanda por garrafa d’água de 500 ml seja linear, é possível identificar que a curva de demanda por garrafa d’água de 500 ml na cidade do Rio de Janeiro, expressa em milhões de unidades, é dada por: (A) Q(P) = 600 – 30P; (B) Q(P) = 640 – 50P; (C) Q(P) = 680 – 70P; (D) Q(P) = 720 – 90P; (E) Q(P) = 800 – 110P.

49

A partir de 1999 foi adotado no Brasil o regime de metas de inflação. Entre suas vantagens, é possível mencionar:

(A) o elevado grau de previsibilidade da inflação e a utilização de um câmbio flutuante exigida por esse regime;

(B) maior accountability da política monetária e maior flexibilidade aos policy makers;

(C) o controle direto do BACEN sobre a base monetária e o maior monitoramento por parte da população;

(D) a inflação interna submetida à externa e melhor controle sobre os bens tradables;

(E) a precisão na definição da meta e as metas intermediárias serem de uso restrito.

50

Considere uma indústria com 25 firmas produtoras de sabão em pó, na qual todas apresentam a mesma função custo dada por c(qi) = 88qi, em que q i é a produção da firma i (1=1,...,25). Defina a produção total como sendo o somatório da produção de cada uma dessas 25 firmas, ou

seja, a produção total é dada por Q = i=125

qi. A demanda de mercado é p(Q) = 400 – 3Q. Supondo que as firmas se comportem como no modelo de Cournot e dado que são idênticas, cada firma produzirá a mesma quantidade. Dessa forma, identifica-se que a produção total desse mercado é de: (A) 4 unidades; (B) 25 unidades; (C) 50 unidades; (D) 70 unidades; (E) 100 unidades.

Page 59: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 11

51

Em relação às Tabelas de Recursos e Usos (TRU), uma de suas características é:

(A) a vinculação a uma parcela das contas econômicas integradas, por meio de oferta agregada vertical, quando em pleno emprego ou por meio de demanda agregada;

(B) o fato de que são igual a matriz insumo-produto;

(C) a classificação das unidades produtivas segundo as atividades econômicas, permitindo mensurar as relações de troca intra setorial;

(D) a exclusão da administração pública do cálculo pela dificuldade de se medir a renda gerada por esse setor;

(E) a divisão em recursos de bens e serviços, a qual apresenta em uma das partes a oferta total da economia.

52

Considerando as parcerias público-privadas, a participação do setor público no Brasil ocorre:

(A) na compra de produtos do setor privado, unicamente de forma direta, através de licitações;

(B) na contratação de terceiros com controle misto ou estatal para execução de atividades não necessariamente típicas do setor público;

(C) na transferência para o setor privado de uma atividade economicamente viável e autossustentável, através de um project finance;

(D) na transferência para o setor privado de uma atividade, sem complementação de recursos, conforme a Lei nº 11.079 de 2004;

(E) na transferência de ativos ao setor privado via concessões temporárias.

53

Com relação à teoria do consumidor, analise as afirmativas a seguir: I - A teoria da utilidade cardinal parte do pressuposto de que o tamanho da diferença de utilidade entre duas cestas é insignificante. II - Uma curva de indiferença de um consumidor representa várias cestas de consumo diferentes que fornecem níveis diferentes de utilidade. III - Uma função utilidade dada por u(x1, x2) = ax1 + bx2, onde a e b são constantes positivas, e x1 e x2 os dois bens consumidos, representa uma função utilidade para complementares perfeitos. IV - Quando o preço de um bem varia, há dois efeitos: o renda e o substituição. O efeito renda é dado pela variação na demanda devido ao aumento do poder aquisitivo. Sendo V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F para a falsa(s), a sequência correta é:

(A) V, V, F e F; (B) V, F, F e F; (C) V, F, F e V; (D) F, F, F e V; (E) F, F, V e V.

54

O período da economia brasileira entre 1981 e 1984, caracteriza-se por: (A) grande crescimento econômico pautado nos saldos positivos

do balanço de pagamentos; (B) fraco crescimento econômico, devido aos juros baixos

adotados no período; (C) controle da inflação devido à política de controle da demanda

interna; (D) adoção de um modelo de ajuste explicitamente recessivo no

qual a política monetária tinha grande relevância; (E) política monetária expansionista com o objetivo de manter o

crescimento econômico do período anterior.

55

Na cidade de Ubiratana existe uma empresa monopolista cuja produção tem custo médio e marginal constantes dados por Cme = CMg = 20. Essa mesma empresa defronta-se com uma curva de demanda do mercado dada por Q(P) = 45 – (P/4). Nesse contexto, o lucro dessa empresa monopolista associado à sua escolha ótima de produção é:

(A) 800;

(B) 1.000;

(C) 1.400;

(D) 1.600;

(E) 1.800.

56

Em geral existe na economia um tradeoff entre inflação e desemprego, ou seja, para um aumento da inflação, observa-se uma redução da taxa de desemprego. Apenas em um cenário de pleno emprego é que elevações da inflação não incorrem em redução do desemprego.

A descrição no parágrafo acima é explicada pelo(a):

(A) Curva de Phillips;

(B) Expectativa Racional sobre Inflação e Desemprego;

(C) Expectativa Adaptativa sobre Inflação e Desemprego;

(D) Teoria Keynesiana;

(E) Modelo Neoclássico.

57

De acordo com a teoria quantitativa da moeda, para um aumento de 1% na taxa de expansão da moeda, deve-se observar um aumento de __ % na taxa de inflação. Por sua vez, de acordo com o efeito Fisher, esse aumento na taxa de inflação, provoca um aumento de __% na taxa de juros nominal.

As lacunas acima são preenchidas, respectivamente, por:

(A) 0 e 0;

(B) 0 e 1;

(C) 1 e 0;

(D) 1 e 1;

(E) 1 e 2.

Page 60: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 12

58

Em relação à situação sociodemográfica brasileira, analise as afirmativas a seguir:

( ) A razão de dependência previdenciária diminuiu bastante na última década, em virtude da formalização e da inserção feminina no mercado de trabalho.

( ) Com exceção das mulheres mais jovens (de 15 a 19 anos), as taxas de fecundidade declinaram ao longo de todas as décadas, desde 1970.

( ) Entre 1980 e 2010, o percentual de uniões conjugais consensuais cresceu, enquanto as de casamento civil e religioso diminuíram, ambos resultados do maior controle dos indivíduos sobre o seu destino, tendo como consequência o aumento da taxa de divórcios.

Sendo V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é:

(A) V – V – V;

(B) V – F – V;

(C) V – V – F;

(D) F – F – V;

(E) F – F – F.

59

Considere uma função de produção F que conta com apenas dois insumos: capital, K, e trabalho, L, e apresenta a propriedade de retornos decrescentes de escala. Essa função F(K,L) pode ser descrita por: (A) F(K,L) = K

0,6L

0,3;

(B) F(K,L) = min{2K,L}; (C) F(K,L) = 5K + 4L; (D) F(K,L) = 0,7KL; (E) F(K,L) = 20K

0,5L

0,5.

60

Na análise de determinação da renda, uma redução da poupança resulta em:

(A) redução temporária dos juros, que elevam os investimentos;

(B) queda da taxa de investimentos, reduzindo os juros;

(C) redução dos investimentos, elevando os juros;

(D) aumento do endividamento das famílias e do consumo;

(E) aumento da renda e do crescimento no curto prazo.

61

Diante de um cenário econômico no qual a inflação atingia patamares extremamente elevados, o plano Cruzado foi adotado em 28 de fevereiro de 1986, durante o segundo ano do governo Sarney. Sobre esse plano, é correto afirmar que: (A) foi criada uma política de “gatilho salarial” para evitar que os

trabalhadores acumulassem perdas, de forma a garantir correção imediata dos salários sempre que a inflação acumulasse 20%;

(B) as cadernetas de poupança passaram a ter rendimentos semestrais a fim de se evitar o fenômeno de ilusão monetária;

(C) foi revogada a política de congelamento de preços que havia sido adotada anteriormente;

(D) houve de imediato um grande fracasso, não sendo possível controlar a inflação por nenhum período logo após sua adoção;

(E) foi um plano de desindexação da economia baseado na introdução de uma moeda indexada que circularia paralelamente à moeda oficial.

62

Com relação à teoria da produção, analise as afirmativas a seguir: I - A curva de custo médio de longo prazo mede o custo médio

para cada nível de produção quando todos os insumos considerados são variáveis.

II - Uma empresa apresenta retornos crescentes de escala ou economias de escala quando, para se dobrar a quantidade produzida, é necessário mais do que dobrar o custo da produção.

III - As curvas de isocusto descrevem possíveis combinações de insumos de produção que custam o mesmo montante para a empresa.

Está correto o que se afirma em:

(A) somente I; (B) somente I e II; (C) somente I e III; (D) somente II e III; (E) I, II e III.

63

Dentre os possíveis motivos para o aumento do desemprego no ano de 2015, pode ser citado:

(A) o aumento da abertura comercial, que tem levado a uma competição predatória, gerando destruição de postos de trabalho;

(B) o progresso tecnológico, que tem gerado a chamada destruição criativa de empregos;

(C) a queda do salário real da economia, que impulsiona as demissões;

(D) a migração de trabalhadores do setor formal para o setor informal da economia, decorrente da elevada taxa de rotatividade do mercado de trabalho;

(E) o aumento da taxa de participação da força de trabalho, definida como a razão entre as populações economicamente ativa e em idade ativa para trabalho.

Page 61: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Economia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 13

64

Associe as funções do Estado a suas respectivas características:

1. Alocativa

2. Estabilizadora

3. Distributiva

( ) A arrecadação de um tributo sobre movimentações financeiras pode ser destinada a melhorar os serviços públicos de saúde, utilizados principalmente pelos mais pobres.

( ) A escolha pelo voto de um político pode ser entendido como um mecanismo revelador das preferências verdadeiras do eleitorado.

( ) O abandono do regime de metas inflacionárias tende a abalar o nível de confiança do consumidor e das empresas.

A associação correta, de cima para baixo, é:

(A) 1, 2 e 3;

(B) 1, 3 e 2;

(C) 2, 1 e 3;

(D) 3, 2 e 1;

(E) 3, 1 e 2.

65

Quando, em 1994, Fernando Henrique Cardoso (FHC) assumiu a presidência da República era claro que havia sido eleito para vencer a inflação. Com relação ao Plano Real de estabilidade da economia e a esse governo, é correto afirmar que: (A) um importante elemento desse plano foi a política de câmbio

apreciado que favorecia às exportações; (B) houve congelamento de preços e foi implantada a Unidade

Real de Valor (URV), que representava a unidade monetária para desindexar a economia;

(C) foi necessário paralisar a política iniciada no governo de Fernando Collor de Melo de privatização de algumas empresas estatais;

(D) o Plano Real teve como importante instrumento para seu sucesso a política monetária que elevou fortemente os juros para conter a demanda;

(E) paralelamente ao êxito do controle da inflação do Plano Real, houve também sucesso na gestão macroeconômica quanto à política fiscal e nas contas externas.

66

Considere o modelo de Stackelberg no qual duas firmas produzem um mesmo produto. Suponha que as firmas sejam homogêneas, o que significa que as curvas de custo total de ambas são expressas por Ci(qi) = 25qi, para i = L,S. A curva de demanda inversa desse mercado todo é dada por P(Q) = 175 – 1,5Q, onde Q = qL+qS é a produção total no mercado. Em equilíbrio, o lucro da firma líder é dado por:

(A) 1.250;

(B) 1.875;

(C) 2.000;

(D) 2.225;

(E) 3.750.

67

Anna é uma estudante do curso de Economia. No início do semestre ela precisa comprar dois itens para acompanhar suas aulas: folhas de fichário, X, e canetas, Y. Os preços de uma unidade desses bens são, respectivamente, pX = 5 e pY = 2. Se Anna tem renda de 60 unidades monetárias para cobrir os gastos do semestre com esses itens escolares e se sua função utilidade por esses bens é dada por U(X,Y) = 50X

1/2Y

1/2, a cesta ótima que pode ser comprada por Anna que

maximiza sua utilidade sujeita a sua restrição orçamentária é: (A) X = 2 e Y = 25; (B) X = 4 e Y = 20; (C) X = 6 e Y = 15; (D) X = 8 e Y = 10; (E) X = 10 e Y = 5.

68

Considerando os componentes do balanço de pagamentos, a estática comparativa correta é:

(A) um aumento das receitas de exportação de construção eleva o saldo da balança comercial;

(B) uma redução das transferências unilaterais de renda piora o saldo da balança comercial;

(C) a compra de ações de empresas brasileiras por estrangeiros eleva o saldo do componente de investimento direto da conta financeira;

(D) um aumento da receita de seguros eleva o saldo da conta de serviços;

(E) a tomada de empréstimo de longo prazo junto ao Fundo Monetário Internacional piora o saldo da conta capital.

69

Com relação aos planos de estabilização econômica adotados na década de 80 e início da década de 90, analise as afirmativas a seguir: I - O Plano Bresser diagnosticou a inflação como tendo um

componente inercial e outro de demanda, e contou com políticas fiscais e monetárias contracionistas.

II - O Plano Verão representou a radicalização da desindexação da economia, uma vez que foram extintos todos os mecanismos de indexação.

III - No Plano Collor I não houve congelamento de preços dos bens e serviços, mas houve um aumento da arrecadação devido à criação de novos tributos.

Está correto o que se afirma em:

(A) somente I; (B) somente I e II; (C) somente I e III; (D) somente II e III; (E) I, II e III.

70

Suponha que o mercado de alumínio no Brasil seja considerado um mercado perfeitamente competitivo. Cada um dos 800 produtores apresenta função de custo total de longo prazo dada por CT(Q) = 20Q

3 - 400Q

2 + 2500Q. Nesse cenário, o preço de

equilíbrio de longo prazo nesse mercado é dado por: (A) 10; (B) 150; (C) 250; (D) 500; (E) 1.000.

Page 62: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 63: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 64: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 65: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 52 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - ENGENHARIA CARTOGRÁFICA Tipo 1 – BRANCA

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 66: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 67: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

2

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

3

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

4

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

5

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

6

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

7

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

Page 68: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4

8

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

9

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

10

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

11

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

12

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

13

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

14

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

15

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

Page 69: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

17

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

18

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

19

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

20

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

Page 70: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

22

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

23

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

24

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

25

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

26

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

Page 71: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7

27

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

28

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

29

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

32

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

33

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

34

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

Page 72: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8

35

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

Conhecimentos Específicos

36

Sobre o conceito de Sistemas e Redes Geodésicas, é correto afirmar que:

(A) Sistema Geodésico está definido no espaço celeste, enquanto Rede Geodésica está definida no espaço abstrato;

(B) Sistema Geodésico está definido no espaço abstrato, enquanto Rede Geodésica está definida no espaço físico;

(C) Sistema Geodésico é a realização da Rede Geodésica, portanto, estão definidos no mesmo espaço;

(D) Rede e Sistemas Geodésicos estão definidos no mesmo espaço, pois são sinônimos;

(E) Rede e Sistemas Geodésicos estão definidos no espaço geométrico pertencente ao elipsoide de revolução.

37

Com relação à natureza dos Sistemas Geodésicos, é correto afirmar que:

(A) o sistema SAD 69 é de natureza topocêntrica;

(B) o sistema SIRGAS é de natureza relativa, pois é compatível com o sistema WGS 84;

(C) o sistema geocêntrico não utiliza um modelo geométrico, por ser cartesiano;

(D) o sistema topocêntrico, na prática, não tem um modelo geométrico associado;

(E) os sistemas quase-geocêntricos, também denominados relativos, não apresentam translações com relação ao centro geométrico da Terra.

38

As Redes Geodésicas tiveram uma evolução, passando do estado passivo para o estado ativo. Considerando os dois tipos de rede, é correto afirmar que:

(A) as redes ativas devem ter prioridade de uso em relação às redes passivas;

(B) as redes ativas são de uso mais complexo, pois apresentam dificuldade aos usuários na ocupação das estações que as compõem;

(C) as redes passivas facilitam o processamento das observações, pois erros são eliminados quando da ocupação das suas estações;

(D) não existe diferença no uso das redes, pois ambas são de natureza geodésica;

(E) o emprego das redes ativas exige, por parte dos usuários, mais equipamentos do que as redes passivas.

39

Considere as coordenadas curvilíneas geodésicas de uma estação geodésica em 2 sistemas geodésicos de referência distintos. Os dois sistemas são de natureza geocêntrica, mas apresentam elipsoides diferentes. Nesse caso, os parâmetros de translação - Dx,Dy,Dz - entre os sistemas têm valores:

(A) indeterminados;

(B) iguais a zero;

(C) diferentes de zero;

(D) não são possíveis de calcular;

(E) os parâmetros só podem ser obtidos em coordenadas curvilíneas.

40

Vários são os modelos geométricos que podem ser usados para representar a Terra, como, por exemplo, o plano, a esfera, o elipsoide de revolução (ou esferoide) e, ainda sem aplicação prática, o elipsoide escaleno. Sobre o possível relacionamento entre esses modelos, é correto afirmar que:

(A) o esferoide representa o Equador como um círculo;

(B) para fins práticos, o modelo esférico tem de circunscrever os modelos elipsódicos;

(C) os valores de comprimento no Equador para o modelo plano e para o esferoidal são iguais;

(D) tanto o esferoide quanto o elipsoide escaleno apresentam, para toda a superfície, o mesmo valor de área;

(E) os valores entre o modelo plano e o modelo esférico só se diferenciam quando os pontos não se encontram sobre a superfície.

41

O IBGE disponibilizou o ProGriD – sistema computacional que efetua a conversão de coordenadas entre diferentes Sistemas Geodésicos usados oficialmente no Brasil para o SIRGAS. Nesse contexto, a razão de existir mais de uma opção para a conversão dos Sistemas SAD 69 e Córrego Alegre é:

(A) diferenciar a aplicação para dados digitais e convencionais;

(B) diferenciar as diferentes materializações para os sistemas;

(C) diferenciar o uso científico do uso de engenharia;

(D) proporcionar cálculos com precisões diferentes;

(E) tornar o uso do sistema mais seletivo.

Page 73: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9

42

A relação entre superfícies geopotenciais é relevante para a determinação de altitudes. Assim sendo, considere um conjunto de ni pontos sobre o geoide e um conjunto de mi pontos sobre uma outra superfície equipotencial, sendo que i = 1,10. Nesse caso, todos os pares ni e mi pontos possuem o mesmo valor:

(A) da altitude ortométrica;

(B) da altitude geométrica;

(C) da altitude normal;

(D) da altitude de Helmert;

(E) do número geopotencial.

43

Em uma certa estação geodésica, tem-se que o Desvio da Vertical é igual a 0,82” e que o Desnível Geoidal é igual a 2,45m. Nessa estação, as posições relativas entre o Elipsoide e o Geoide e entre a Normal e a Vertical do Lugar são, respectivamente:

(A) paralelos e oblíquas;

(B) secantes e oblíquas;

(C) secantes e coincidentes;

(D) tangentes e coincidentes;

(E) tangentes e oblíquas.

44

De acordo com o governo federal, interoperabilidade “pode ser entendida como uma característica que se refere à capacidade de diversos sistemas e organizações trabalharem em conjunto (interoperar) de modo a garantir que pessoas, organizações e sistemas computacionais interajam para trocar informações de maneira eficaz e eficiente”.

(http://eping.governoeletronico.gov.br/#apresentacao).

Nesse sentido, com relação às tecnologias de posicionamento espacial, o que permite a interoperabilidade entre os sistemas GNSS é/são:

(A) a constelação dos satélites;

(B) o valor das ambiguidades;

(C) o formato rinex;

(D) as efemérides precisas;

(E) as pseudodistâncias.

45

Em um levantamento com tecnologia GLONASS, foram utilizados simultaneamente 4 rastreadores, coletando dados simultaneamente em 4 estações a terem suas coordenadas determinadas. Para o levantamento, foi usada uma estação da RBMC como estação de coordenadas conhecidas. Foram feitas 5 sessões de rastreamento, sendo que em cada sessão todas as estações foram ocupadas. De acordo com essas informações, indique o número total de linhas de base levantadas, o número de linhas de base independentes e, se todas as estações têm o mesmo número de ligações, o número de ligações em cada estação:

(A) 75; 50; 12;

(B) 75; 20; 8;

(C) 75; 12; 8;

(D) 50; 20; 12;

(E) 50; 20; 8.

46

A Combinação Linear entre dados obtidos por tecnologias espaciais de posicionamento tem sido uma alternativa adequada para tratamento dos dados, como, por exemplo, minimizar efeitos de natureza sistemática. Nesse sentido, é correto afirmar que:

(A) as simples diferenças de pseudodistância ou de fase podem ser construídas envolvendo dois satélites, ou duas épocas, ou ainda dois receptores;

(B) não pode ser obtida nenhuma combinação linear entre as observáveis da fase da portadora, por terem comprimentos de ondas diferentes;

(C) as triplas diferenças entre pseudodistâncias garantem melhor precisão no cálculo de coordenadas, pois eliminam as ambiguidades das observações originais;

(D) a combinação linear entre as observáveis de pseudodistância e da fase da portadora é, na verdade, uma redundância dos dados da pseudodistância, não melhorando, portanto, sua qualidade;

(E) as duplas diferenças usando-se a pseudodistância ou a fase da portadora são difíceis de se obter, pois envolvem, simultaneamente, dois satélites, duas épocas e dois receptores.

47

A realização do ajustamento de observações é um procedimento habitual nas atividades que envolvem a Engenharia Cartográfica. Para que essa atividade não fique comprometida, é requisito básico à sua execução:

(A) a coleta de observações sem erros aleatórios;

(B) a existência de erros grosseiros de pequena magnitude;

(C) a garantia de ter o número de equações iguais ao número de parâmetros;

(D) a escolha adequada de modelo funcional e estocástico ao conjunto de observações;

(E) a aplicação dos modelos paramétrico e condicionado simultaneamente ao conjunto de observações.

48

A determinação das coordenadas de uma estação foi feita via levantamento GPS, posicionamento relativo.

Sabe-se que:

I - os desvios padrões das coordenadas da estação de partida são iguais a δX = 2 cm, δY = 2 cm e δZ = 4 cm;

II - os elementos da matriz variância covariância do processamento das observações GPS são iguais a δ

2X = 1 cm

2, δ

2Y = 0,5 cm

2, δ

2Z = 3 cm

2, δXY =

-0,1 cm2, δXZ = 0,3 cm

2 e δYZ = -0,5 cm

2;

Os valores da matriz variância covariância das coordenadas da estação determinada são:

(A) δ2

X = 3,00 cm2, δ

2Y = 2,25 cm

2, δ

2Z = 13,00 cm

2, δXY = 0,1 cm

2,

δXZ = -0,3 cm2 e δYZ = 0,5 cm

2;

(B) δ2

X = 3,00 cm2, δ

2Y = 2,50 cm

2, δ

2Z = 7,00 cm

2, δXY = -0,1 cm

2,

δXZ = 0,3 cm2 e δYZ = -0,5 cm

2;

(C) δ2

X = 5,00 cm2, δ

2Y = 4,50 cm

2, δ

2Z = 19,00 cm

2, δXY = -0,1 cm

2,

δXZ = 0,3 cm2 e δYZ = -0,5 cm

2;

(D) δ2

X = 5,00 cm2, δ

2Y = 4,75 cm

2, δ

2Z = 25,00 cm

2, δXY = 0,1 cm

2,

δXZ = -0,3 cm2 e δYZ = 0,5 cm

2;

(E) δ2

X = 9,00 cm2, δ

2Y = 6,25 cm

2, δ

2Z = 49,00 cm

2, δXY = -0,1 cm

2,

δXZ = 0,3 cm2 e δYZ = -0,5 cm

2.

Page 74: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10

49

O sistema normal ATPA de um processo de ajustamento pelo

modelo Paramétrico do Método dos Mínimos Quadrados se apresenta singular, ou seja, não é possível obter a inversa de Cayley-Hamilton. A causa do problema é:

(A) a falta do processo iterativo;

(B) a falta de injunção mínima para a solução do sistema;

(C) a matriz peso apresentar covariância;

(D) o sistema não ser simétrico;

(E) o valor do sigma zero a priori ser igual a 1.

50

O engenheiro cartógrafo designado para assumir a elaboração de uma série de mapas temáticos em escala média, na fase de planejamento, optou por empregar a projeção cilíndrica de Cassini, que, apesar de não ser equivalente nem conforme, possui escala real no meridiano central e em linhas perpendiculares a este.

Um subordinado contestou, com base no histórico do IBGE, e propôs que a produção desses documentos fosse feita na Projeção Policônica ou Conforme de Lambert.

Nesse caso, o subordinado está:

(A) correto, pois deve-se levar em consideração a ortogonalidade entre meridianos e paralelos;

(B) correto, pois deve-se levar em consideração a familiaridade dos usuários e os custos de produção;

(C) correto, pois a projeção Policônica é mais simples de construir não ocasionando eventuais atrasos;

(D) errado, pois a medição de direções é fundamental nesses documentos;

(E) errado, pois a medição de áreas é fundamental nesses documentos.

51

Para iniciar um projeto temático, o engenheiro cartógrafo solicitou, para fins de compilação da base cartográfica necessária, uma folha da Carta Internacional do Mundo ao milionésimo e lhe entregaram o material relativo à folha SD-22 / Goiás. Sabendo-se que um dos dados que será representado possui as coordenadas 15° 22' SUL e 55° 33' OESTE, o engenheiro cartógrafo:

(A) aceita o material entregue;

(B) recusa e solicita a folha SC-22;

(C) recusa e solicita a folha SE-22;

(D) recusa e solicita a folha SD-21;

(E) recusa e solicita a folha SD-23.

52

Com a mudança do Referencial Geodésico brasileiro, houve um impacto sobre o acervo das Cartas Topográficas do Mapeamento Sistemático disponíveis em meio analógico. Para produzir a folha SB-21 Z D no novo sistema (SIRGAS 2000), forneceram ao engenheiro cartógrafo um exemplar impresso no sistema SAD-69, uma mesa digitalizadora e um computador com uma versão atualizada do programa ArcGis. Os meios disponibilizados são:

(A) suficientes, então engenheiro cartógrafo digitaliza matricialmente o documento e faz novo georreferenciamento;

(B) suficientes, então engenheiro cartógrafo digitaliza vetorialmente o documento e converte as camadas para o novo sistema;

(C) suficientes, então engenheiro cartógrafo digitaliza vetorialmente e constrói um reticulado no novo sistema de referência;

(D) insuficientes, então engenheiro cartógrafo solicita outros equipamentos para realizar o trabalho;

(E) insuficientes, então engenheiro cartógrafo solicita outros dados para realizar o trabalho.

53

Para elaboração de uma coleção de mapas sobre Recursos Hídricos (hidroquímica, hidrogeologia, superficiais e subterrâneos) da região sudeste, na escala 1:2.000.000, foram fornecidos ao engenheiro cartógrafo diversos mapas e informações de acordo com a tabela a seguir.

Mapas Fonte Escala

A Hidrogeologia CPRM 1:1.500.000

B Geoquímica CPRM 1:3.000.000

C Bacias de Drenagem ANA 1:2.000.000

D Regiões Hidrográficas ANA 1:2.000.000

E Solos Embrapa 1:500.000

F Litologia IBGE 1:5.000.000

Considerando que os mapas serão produzidos por compilação cartográfica, o engenheiro cartógrafo:

(A) aceita todos os dados, pois as escalas são compatíveis;

(B) aceita apenas os dados C e D, pois são da mesma escala;

(C) rejeita os dados B e F, por incompatibilidade de escala;

(D) rejeita os dados A e E, por incompatibilidade de escala;

(E) rejeita os dados C e D, por incompatibilidade de escala.

Page 75: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11

54

Ao conduzir uma generalização da rede hidrográfica no Pantanal Matogrossense, com rios muito extensos e cheios de meandros, o engenheiro cartógrafo estabeleceu que seria necessária uma redução de cerca de 30% na quantidade de pontos. Entre os vários algoritmos disponíveis, encontra-se o de Douglas-Peucker, considerado padrão de comparação por diversos autores. Mesmo assim, o engenheiro cartógrafo decide não utilizar esse algoritmo clássico porque:

(A) provoca grande distorção na feição (deslocamento do eixo);

(B) mantém poucos pontos críticos (estrutura da linha);

(C) não preserva o grau de complexidade em termos das dimensões fractais;

(D) apesar das vantagens, ele não trata a feição globalmente;

(E) ao se adotar uma grande tolerância, podem surgir erros topológicos.

55

Certa instituição tem em seu arquivo um relevante conjunto de fotografias aéreas analógicas. O voo fotogramétrico recobre uma área estratégica, onde deverá ser implantado um projeto envolvendo grandes obras civis. De maneira a otimizar custos, tem-se como requisito aproveitar o conjunto de diapositivos. Para que possam ser trabalhados via processamento digital de imagens, será necessário realizar a conversão de analógicos para digitais. Sabendo-se que a resolução final das imagens (filme e câmara) no voo original é de 60 linhas por milímetro, deverá ser utilizado um scanner na digitalização dos diafilmes, com resolução em dpi de, no mínimo:

(A) 600;

(B) 900;

(C) 1.200;

(D) 1.500;

(E) 1.800.

56

O processo de construção de dados espaciais atualmente tem forte componente digital. O processo fotogramétrico não poderia ser diferente. Dentre as diversas fases que constituem todo esse processo, tem relevância a de Restituição Digital. Nesse sentido, é correto afirmar sobre a Restituição Digital que:

(A) é uma fase com restrições, pois como as imagens são bidimensionais, a restituição ficará restrita ao espaço 2D;

(B) a fase de georreferenciamento das imagens digitais elimina a fase de fototriangulação, pois através dela as imagens já se encontram associadas ao sistema terrestre;

(C) a construção de modelos digitais de superfície e a ortorretificação das imagens são possíveis depois da execução da Restituição Digital;

(D) o cálculo da paralaxe estereoscópica é fundamental para sua execução;

(E) por ser um processo totalmente digital, não necessita realizar as fases de orientação interior e exterior.

57

O processamento de imagens digitais pode ter várias abordagens em termos de sequência de processamento. Mas, de modo geral, podem-se identificar 3 agrupamentos de operações a executar. São eles: o pré-processamento das imagens; as técnicas de realce – e, nesse grupo, podem-se distinguir as técnicas de transformação nos domínios radiométrico e espacial; e as técnicas de classificação. Para a construção de um mapa temático que tem como níveis de informação o solo, a hidrologia e a vegetação, o responsável pelo processamento empregou:

(A) as operações de correção das imagens, a técnica de realce componentes principais e a técnica de classificação temática por rede neural;

(B) a operação de correção atmosférica, a técnica de realce supervisionada, por ser mais precisa do que a não supervisionada, e a técnica de classificação temática por rede neural;

(C) a operação de correção geométrica, a técnica de realce operações aritméticas e a técnica de classificação temática saturação de cores;

(D) a operação de correção de ruídos, a técnica de realce máxima verossimilhança e a técnica de classificação temática distância de Mahalanobis;

(E) as operações de correção das imagens, a técnica de realce filtros de convolução e a técnica de classificação temática por fusão de imagens.

58

A geração de Modelos Digitais de Superfície se verifica em duas etapas distintas, que consistem na amostragem ou aquisição dos pontos amostrais e na interpolação ou geração do modelo propriamente dito. Uma das fontes de dados mais frequentemente utilizadas na amostragem são as curvas de isovalor do atributo (tema) a ser modelado devido à grande quantidade de amostras passíveis de coleta. Ao se realizar uma coleta digital a partir de isoípsas, independentemente por técnica vetorial ou matricial, automática ou manual, o espaçamento ideal a ser obtido por generalização cartográfica entre os pontos amostrais deve ser:

(A) igual à distância média entre a isolinha considerada e suas vizinhas;

(B) igual ao erro gráfico na escala de representação dos dados independentemente do relevo;

(C) menor em terrenos planos do que movimentados para caracterizar a pequena variação do relevo;

(D) maior em terrenos acidentados do que em planos devido à declividade acentuada;

(E) maior que a equidistância vertical representada na fonte dos dados.

Page 76: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12

59

A construção de um Modelo Digital de Superfície (MDS), no caso, da superfície terrestre, empregou as altitudes diretamente coletadas por técnicas GNSS. O MDS serviu de suporte a estudos hídricos, mas mostrou-se inadequado quando utilizado. O problema ocorrido se deve à:

(A) falha do processo de triangulação de Delaunay;

(B) falha do processamento de interpolação;

(C) falha na perspectiva isométrica do modelo;

(D) incompatibilidade do valor das altitudes coletadas;

(E) incompatibilidade da estrutura de armazenamento do modelo.

60

Para avaliação da qualidade nos processos de geoinformação, conta-se com a série ISO 19100, produzida pelo Comitê ISO/TC 211 - Geographic information/Geomatics, do qual o Brasil:

(A) não é membro participante nem observador;

(B) é membro participante, mas não é membro financiador;

(C) é membro observador, mas não é membro financiador;

(D) é apenas membro participante;

(E) é apenas membro observador.

61

Uma das formas usuais de avaliação da qualidade de documentos cartográficos consiste na coleta de pontos sobre o documento considerado e a comparação de sua posição, seu atributo ou validade temporal com a realidade do terreno ou verdade estabelecida. Atualmente essa coleta é realizada, normalmente, por meio de uma digitalização vetorial. Para estabelecimento de parâmetros gerais, foi desenvolvido um teste estatístico, com a técnica de análise de variância, cujas características foram: mesa digitalizadora com resolução de 0,025 mm, 4 operadores; 40 pontos; 2 mídias (papel e filme); 10 repetições, 3.200 digitalizações, sendo que a cada 25 pontos digitalizados a folha era retirada do dispositivo e novamente registrada. Diante da abrangência do estudo e do volume de dados coletados, foi possível estabelecer como diretrizes para um teste de qualidade que:

(A) os erros nos pontos digitalizados são maiores do que nos pontos empregados para registro;

(B) as componentes espacias são correlacionados ou não independentes;

(C) a operação de registro depende muito do tipo de mídia utilizada;

(D) a principal fonte de erro no processo se deve ao fator humano;

(E) os erros encontrados nos pontos digitalizados seguem uma distribuição qui-quadrado.

62

Afirmar que não existe mapa acurado porque é impossível reproduzir a realidade infinita do espaço geográfico por um conjunto limitado de pontos, linhas e polígonos é falso, quando se leva em consideração:

(A) o grau de generalização empregado no mapeamento;

(B) as especificações técnicas definidas por órgãos oficiais;

(C) que mapas são modelos de representação da realidade;

(D) o público-alvo a que se destinam os mapeamentos;

(E) as normas e padrões de qualidade a serem alcançados.

63

Um determinado produto cartográfico foi avaliado e reprovado, pois não atingiu o Padrão de Exatidão Cartográfico (PEC) especificado. Essa situação pode ser explicada pelo seguinte aspecto:

(A) a determinação do PEC é independente da componente posicional;

(B) a operação de reambulação não foi adequadamente realizada;

(C) o emprego das tecnologias digitais no processo de produção cartográfica não exige mais o teste de PEC;

(D) a precisão e/ou a tendência inerentes ao documento não são desprezíveis;

(E) o significado de precisão é o mesmo de tendência, portanto o teste executado foi superestimado.

64

O processo de construção de mapas ou, de maneira mais genérica, de dados / informações espaciais vêm passando por grande evolução. Uma das atividades que compõem esse processo é a de Reambulação, que:

(A) é fortemente desenvolvida em gabinete;

(B) é fortemente desenvolvida no campo;

(C) encontra-se plenamente automatizada;

(D) é fortemente dependente de equipamentos óticos;

(E) está sendo substituída pela atividade de edição e revisão.

65

Podem ser identificadas como dificuldades à realização de campanhas com objetivos de Reambulação:

(A) informações conflitantes para as denominações de um mesmo elemento geográfico e problemas com pronúncias regionais, regionalismos e grafia;

(B) falta de informantes e garantia de longas e caras campanhas para esclarecer as dúvidas sobre as feições geográficas;

(C) acesso a áreas remotas a pé ou de moto e facilidade de acesso às áreas geográficas de trabalho;

(D) informações conflitantes para as denominações de um mesmo elemento geográfico e garantia de longas e caras campanhas para esclarecer as dúvidas sobre as feições geográficas;

(E) problemas com pronúncias regionais, regionalismos e grafia e facilidade de acesso às áreas geográficas de trabalho.

Page 77: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Cartográfica Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 13

66

A Semiologia Gráfica preconiza níveis de medida ou organização para os dados a serem representados, que são: Nominal - Ordinal - Intervalo/Razão. Um engenheiro cartógrafo recebeu um conjunto de dados econômicos informando o valor do PIB per capita de cada município de um determinado estado brasileiro, nesse caso, é possível construir uma representação generalizada com medida Nominal, pois:

(A) classes ordenadas não podem ser consideradas como classes distintas;

(B) classes qualitativas não podem ser consideradas como similares;

(C) dados quantitativos podem ser considerados em classes ordenadas;

(D) dados qualitativos são naturalmente ordenados;

(E) dados ordenados podem ser avaliados quantitativamente.

67

A partir de uma base cartográfica contendo a malha municipal e de dados estatísticos, por agregação dos setores censitários nas sedes municipais, foi construída uma representação com a técnica de símbolos proporcionais. Essa representação pode ser substituída por outra, com base na técnica de coropletas, desde que:

(A) as áreas municipais sejam proporcionais ao tamanho dos símbolos;

(B) as áreas municipais sejam proporcionais aos valores agregados;

(C) sejam traçadas as linhas de isovalores do atributo observado;

(D) seja adotado o limite municipal como referência às agregações realizadas;

(E) os dados sejam referenciados aos centroides dos setores censitários.

68

O mundo tem observado grandes deslocamentos populacionais envolvendo as regiões do Oriente Médio e da Europa. São populações de diferentes tamanhos e etnias, partindo de localidades diversas, tentando chegar a diferentes cidades por diversos meios de transporte. Nesse caso, um mapa temático de fluxo ou dinâmico, que represente esse fenômeno:

(A) não pode ser construído, porque a quantidade de componentes envolvidas é muito grande;

(B) não pode ser construído, dado o envolvimento de dados quantitativos e qualitativos;

(C) não pode ser construído, porque os vetores dos deslocamentos são orientados;

(D) pode ser construído, porque existem variáveis visuais suficientes para representar as componentes;

(E) pode ser construído, porque envolve variáveis do tipo campo.

69

Na modelagem do espaço geográfico, são estabelecidas duas visões conceituais para as feições e fenômenos, classificando-os em objetos e campos. Os objetos são reduzidos a pontos, linhas e polígonos enquanto os campos representam variações contínuas no espaço. Assim, os modelos de dados matricial e vetorial, com suas estruturas de implementação específicas:

(A) representam exclusivamente a visão de objetos, pois campos não permitem discretização;

(B) representam exclusivamente a visão de campo, pois caracterizam superfícies infinitas;

(C) são característicos, respectivamente, das visões de objeto e de campo;

(D) são característicos, respectivamente, das visões de campo e de objeto;

(E) são independentes e modelam, ambos, as duas visões.

70

Dados geográficos são definidos por 3 componentes: posição espacial, atributos relacionados e temporalidade (da posição ou de algum atributo). Assim, tendo sido convidado a integrar uma equipe de projeto para desenvolvimento de um SIG, cujo objetivo é monitorar a linha de costa em uma região de implantação de um molhe e um porto, em uma das reuniões para definição dos requisitos o engenheiro cartógrafo propôs a adoção do modelo mais simples “Tempo como Atributo”. Durante as considerações, a maioria dos profissionais da área:

(A) concordou, porque esse modelo requer apenas a criação de novos campos (um ou mais) com o atributo temporal e permite que as feições possam ser incluídas e excluídas. Nessa abordagem as feições lineares e pontuais são vetorizadas apenas uma vez, eliminando redundâncias;

(B) concordou, porque esse modelo prevê a criação de cinco tabelas (1-atributos, 2-geometria, 3-tempo, 4-evento, 5-versão ativa) organizadas em três níveis de acesso (1-tabelas de atributos e geometria, 2-tabelas do tempo e dos eventos, 3-tabela da versão ativa);

(C) discordou e propôs o Modelo dos Três Domínios, porque nesse é criada uma tabela para cada componente geográfica (posição, atributos e tempo) e uma quarta tabela, que faz as ligações dessas três através das chaves primárias, em registros que as relacionam, de modo a compor o objeto;

(D) discordou e propôs o Modelo Date-Stamping ou Time-Stamping, porque se baseia no espaço contínuo subdividido em regiões cujas modificações são armazenadas nos diversos instantes de tempo. A cada alteração da feição essa é segmentada, tornando-se um objeto com histórico distinto;

(E) discordou e propôs o Modelo dos Compostos-Temporais, porque nessa abordagem as linhas e pontos são vetorizados apenas uma vez, apesar da desvantagem de ser necessária a criação de nova topologia a cada alteração.

Page 78: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 79: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 80: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 81: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 54 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - ENGENHARIA FLORESTAL Tipo 1 – BRANCA

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 82: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 83: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

2

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

3

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

4

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

5

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

6

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

7

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

Page 84: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4

8

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

9

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

10

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

11

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

12

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

13

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

14

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

15

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

Page 85: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

17

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

18

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

19

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

20

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

Page 86: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

22

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

23

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

24

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

25

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

26

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

Page 87: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7

27

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

28

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

29

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

32

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

33

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

34

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

Page 88: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8

35

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

Conhecimentos Específicos

36

Espécies florestais, nativas ou exóticas, podem ser utilizadas antes e/ou depois do abate. No Brasil, espécies como Gmelina arborea, Eucalyptus grandis, Melanoxylon brauna, Corymbia citriodora e Acacia mearnsii são, respectivamente, potenciais fornecedoras de produtos como:

(A) resina, tanino, óleo essencial, lenha e dormentes;

(B) breu, terebintina, tanino, resina e pasta celulósica;

(C) terebintina, alcatrão, breu, tanino e colofônia;

(D) pasta celulósica, lenha, dormentes, óleo essencial e tanino;

(E) colofônia, lenha, alcatrão, breu e terebintina.

37

No Estado de São Paulo é comum a resinagem do Pinus elliottii antes do abate das árvores. Normalmente, a resina é negociada bruta, mas pode ser destilada, gerando os seguintes derivados:

(A) alcatrão e piche;

(B) fenóis e furfural;

(C) metanol e etanol;

(D) éter e formol;

(E) breu e terebintina.

38

Num sobrevoo sobre uma mata secundária, estimou-se que uma clareira em forma de quadrado, provocada pelo homem, tinha 70 metros de lado. Supondo-se que o espaçamento médio entre as árvores é de 2m X 2m e que as frequências de Embaúba (Cecropia sp.) e de Quaresmeira (Tibouchina sp.) são, respectivamente, de 4% e 12% por hectare, os respectivos números de indivíduos dessas duas espécies que foram eliminados na clareira são:

(A) 11 e 33;

(B) 19 e 57;

(C) 32 e 96;

(D) 49 e 147;

(E) 68 e 204.

39

Naturalmente, ao longo do tempo, se não sofrerem novas intervenções, as áreas florestais tendem a se regenerar. Dessa forma, alguns planos de manejo levam em consideração a rotação ecológica, que é o:

(A) período para que a área florestal retorne às condições vigentes antes da exploração;

(B) máximo de biomassa que pode ser retirado da área, sem afetar as condições reinantes;

(C) tempo máximo para que a área entre em processo de sustentabilidade;

(D) processo menos drástico, que favorece a reposição sucessional da floresta;

(E) método que evita a extinção de indivíduos importantes à fauna regional.

40

As espécies florestais distribuem-se naturalmente, em função das condições edáficas e climáticas e de outros fatores. A formação do solo também se dá a partir de uma conjunção de fatores. Dentro desse contexto, é possível afirmar que as condições climáticas locais, a geomorfologia e a natureza das rochas afetam o processo conhecido como:

(A) estruturação basáltica;

(B) morfologia de relevo;

(C) intemperismo físico;

(D) edafismo climático;

(E) clímax geológico.

41

As cartas hidrográficas mostram que o Brasil possui, espalhadas no seu território, importantes bacias hidrográficas. No que tange aos estudos das características de bacias hidrográficas, o índice de conformação e compacidade e a densidade de drenagem referem-se às:

(A) taxas de drenagem e permeabilidade;

(B) características fluviomorfológicas;

(C) características de vazão e de retenção;

(D) resultantes da declividade real;

(E) resultantes do atrito marginal.

42

A implementação de trabalhos de manejo florestal, associados à conservação de uma área, exige a adoção de algumas técnicas preservacionistas. O recobrimento do solo, a ciclagem de nutrientes, o acúmulo de matéria orgânica e a formação de liteira são características desejáveis para espécies florestais empregadas com a finalidade de:

(A) recuperação de áreas degradadas e melhorias ambientais;

(B) utilização de solos arenosos em ciclos curtos e longos;

(C) indução de espécies resistentes às condições climáticas;

(D) acumulação de material orgânico foliar e lenha;

(E) retenção de nutrientes e venda de biomassa.

Page 89: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9

43

As práticas silviculturais podem ser iniciadas antes da implantação do povoamento florestal propriamente dito, a partir de pré-análises efetuadas na área do plantio. Dessa forma, durante o preparo do solo, é comum a adoção de uma técnica que visa disponibilizar Ca e Mg, elevar o pH e reduzir o Al trocável, conhecida como:

(A) quelação;

(B) subsolagem;

(C) gradagem;

(D) coivara;

(E) calagem.

44

As condições edáficas e climáticas interferem diretamente no desenvolvimento e na distribuição das espécies florestais sobre a superfície do globo terrestre. Ao se tratar das condições edáficas, os métodos físico, químico, biológico, ensaios de adubação no campo e diagnose visual são recomendados para:

(A) nivelar o potencial hidrogeniônico;

(B) avaliar a fertilidade do solo;

(C) quantificar a massa radicular;

(D) mensurar a taxa de serrapilheira;

(E) regular a produção sazonal.

45

No nordeste brasileiro é comum o uso de lenha nas cerâmicas. Uma dessas cerâmicas consome o volume de 8190 st de lenha /ano, proveniente de plantios próprios. Supondo-se que o IMA = 42 m

3/ha/ano, o fator de

empilhamento da lenha = 1,5 e a IR = 7 anos, a área do plantio, suficiente para o contínuo abastecimento da cerâmica, será de:

(A) 725 ha;

(B) 420 ha;

(C) 270 ha;

(D) 130 ha;

(E) 42 ha.

46

O manejo e a utilização de resíduos florestais para fins energéticos é uma prática que tem sido incentivada pelos governos. Pensando nisso, uma empresa de poda urbana solicitou a autorização para transformar em carvão vegetal 1750 st de lenha, com fator de empilhamento = 1,38 e densidade básica média = 0,41 g/cm

3, obtendo rendimento

gravimétrico = 32% e volumétrico = 51%. Respectivamente, a massa (t), o volume (mdc) e a densidade do granel (kg/mdc) do carvão vegetal produzido foram de:

(A) 65,50 t, 299,72 mdc e 218,54 kg/mdc;

(B) 166,38 t, 892,50 mdc e 186,42 kg/mdc;

(C) 267,12 t, 1403,45 mdc e 190,33 kg/mdc;

(D) 362,52 t, 1815,50 mdc e 199,68 kg/mdc;

(E) 481,50 t, 2400,00 mdc e 200,62 kg/mdc.

47

Uma onda eletromagnética caracteriza-se por um campo magnético oscilando senoidalmente acoplado a um campo elétrico também oscilando senoidalmente, gerando um padrão harmônico de ondas. Nesse contexto, derivando-se as equações de Maxwell, obtém-se uma importante propriedade que indica que:

(A) os campos magnético e elétrico são paralelos entre si;

(B) as ondas são paralelas à direção de propagação;

(C) as ondas são perpendiculares à direção de propagação;

(D) a velocidade de propagação da onda independe do meio;

(E) o índice de refração é invariável para diferentes materiais.

48

Dados coletados a partir de um inventário florestal permitem estimativas do volume e do peso a.s. (absolutamente seco) da madeira de uma determinada área. Supondo-se que num plantio com 7 anos de idade a densidade básica média da madeira = 0,497 g/cm

3 e o IMA = 46 m

3/ha/ano, o peso total de

madeira a.s./ha será de:

(A) 20 t/ha;

(B) 40 t/ha;

(C) 80 t/ha;

(D) 160 t/ha;

(E) 320 t/ha.

49

As técnicas envolvendo genética florestal e biotecnologia são cada vez mais frequentes nos trabalhos de manejo florestal. No caso do melhoramento genético, as alterações das frequências alélicas nos locos que controlam um determinado caráter, alterando a média genotípica da população, referem-se a:

(A) individualização;

(B) seleção;

(C) segregação;

(D) estratificação;

(E) massificação.

50

O GPS é utilizado na aviação, em trabalhos de cartografia, levantamentos topográficos e geodésicos e em muitas outras aplicações. O GPS adota um sistema de referência como base de suas medidas, definido por um elipsoide, com o ponto central coincidente com o centro de massa da Terra e otimizado para se adaptar ao geoide, denominado:

(A) GLONASS;

(B) GALILEO;

(C) RADARSAT;

(D) COMPASS;

(E) WGS-84.

Page 90: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10

51

Nos sistemas de informação geográfica, as escalas de medição são utilizadas para a representação de atributos do mundo real. Em função das suas características e aplicações, são consideradas escalas de medição:

(A) geopolítica, ambiental, razão e potencial;

(B) urbana, geológica, intervalo e nominal;

(C) razão, intervalo, ordinal e nominal;

(D) potencial, geopolítica, climática e ordinal;

(E) geológica, ambiental, nominal e urbana.

52

O imageamento SAR é utilizado nos estudos florestais. A alta resolução da imagem SAR na direção de azimute é obtida através da técnica de:

(A) abertura sintética;

(B) ressonância ampliada;

(C) resolução azimutal;

(D) antena receptiva;

(E) amplitude resolutiva.

53

A área de uma bacia hidrográfica é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. De acordo com o escoamento global, as bacias de drenagem que deságuam diretamente no mar são classificadas como:

(A) arreicas;

(B) endorreicas;

(C) criptorreicas;

(D) exorreicas;

(E) efêmeras.

54

Em decorrência da vulnerabilidade da área a processos erosivos e de carreamento de nutrientes, os trabalhos de manejo florestal devem considerar o índice de interceptação, que é o processo pelo qual a água da chuva é temporariamente retida pelas copas das árvores de uma floresta. De toda a precipitação incidente, a chuva que efetivamente chega ao piso florestal será igual a:

(A) evaporação foliar + precipitação interna;

(B) transpiração + capacidade de retenção da copa;

(C) precipitação interna + escoamento pelo tronco;

(D) capacidade de retenção da copa + evaporação foliar;

(E) escoamento pelo tronco + transpiração.

55

Uma área florestal, instalada na região de uma microbacia, está sendo constantemente manejada. Nessa área, as zonas ripárias são devidamente protegidas, por estarem associadas aos locais mais dinâmicos em termos hidrológicos, ecológicos e geomórficos.

No caso de uma microbacia, são vantagens da zona ripária:

(A) favorecer o escoamento direto e estabilizar o processo de ciclagem geoquímica de nutrientes;

(B) evitar a queda de material orgânico na água e favorecer o aumento da radiação solar direta;

(C) aumentar a vazão na estação seca e evitar a filtragem de nutrientes e particulados em solução;

(D) liberar os nutrientes dos ecossistemas terrestres e reduzir a produção do ecossistema lótico;

(E) desobstruir o fluxo da água e evitar a deposição de partículas e sedimentos que criam microhabitats.

56

Algumas empresas do setor florestal têm optado pela compostagem de parte da casca, folhas, galhos finos e outros resíduos orgânicos, gerados no decorrer dos trabalhos de manejo florestal. A produção de composto orgânico se dá por:

(A) destilação destrutiva;

(B) calcinação oxidativa;

(C) conversão anaeróbia;

(D) oxidação térmica;

(E) digestão aeróbia.

57

Sabendo da disponibilidade de um incinerador instalado na região, os técnicos de uma empresa florestal optaram pela incineração dos resíduos considerados tóxicos ou perigosos. Assim, sobras de herbicidas e inseticidas, fertilizantes e calcário contaminados, defensivos não identificados, além de sacarias e demais embalagens vazias (de papel, plásticas e metálicas), foram encaminhados para incineração no referido equipamento. São considerados subprodutos da incineração:

(A) alcatrões, glicerina e breu residual;

(B) fenóis, aldeídos e raspas de tall-oil;

(C) acetona, chorume e pirolenhosos;

(D) baquelite, licores negros e carvão;

(E) escórias, gases e cinzas volantes.

58

Vinte árvores representativas foram coletadas em um talhão de um povoamento florestal energético e submetidas a cubagens rigorosas. Obteve-se, nesse caso, o valor total de 6 m

3 de madeira. Em seguida, todas as

seções previamente cubadas foram empilhadas no campo, obtendo-se o volume total de 8 st de lenha. Com base nos valores apresentados, são, respectivamente, os fatores de empilhamento e de cubicagem:

(A) 0,75 e 0,70;

(B) 1,33 e 0,75;

(C) 2,22 e 0,80;

(D) 8,25 e 0,85;

(E) 14,00 e 0,90.

Page 91: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11

59

Os sistemas agroflorestais representam alternativas importantes para o uso sustentável de recursos. O Taungya (ou Taunguia) é um dos mais conhecidos e se constitui de cultivos:

(A) anuais nas entrelinhas de espécies florestais sob o regime de talhadia, para produção de forragem ou multiuso, formando aleias;

(B) de espécies florestais, para incorporação no solo ainda na fase jovem, visando a combater a erosão, com posterior plantio de culturas anuais;

(C) de povoamentos arbóreos uniformes para produção madeireira, consorciados nos primeiros anos de implantação com culturas anuais;

(D) anuais consorciados a culturas permanentes de porte arbustivo, multiuso, numa mesma área e no mesmo tempo;

(E) de espécies perenes, em sistemas seletivos, voltadas para a produção de energia, e consorciadas com herbáceas e/ou arbustivas de uso alimentício.

60

Além de apresentar um grande potencial para apoiar políticas de proteção e de uso sustentável dos recursos naturais, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) possibilita a melhoria da qualidade de vida de pequenos produtores rurais, em áreas de florestas tropicais. Para que esse mecanismo funcione, é muito importante que se possa fazer uma estimativa correta dos custos de oportunidade, que se referem aos valores:

(A) obtidos por se optar por atividade econômica considerada lucrativa, excluindo-se o valor do uso direto e da exploração madeireira;

(B) disponíveis em órgãos de incentivo e que servem para obtenção de novas tecnologias para o uso da terra e a conservação de florestas;

(C) perdidos quando se opta pelo desmatamento seletivo parcial e não pela exploração através de corte raso dos recursos florestais;

(D) obtidos pela exploração das árvores, considerando a madeira e produtos não madeireiros sem um plano de manejo a longo prazo;

(E) perdidos por não se optar pela exploração e uso da terra para atividade econômica considerada lucrativa, em prol da conservação de florestas.

61

Sistemas agrossilviculturais mantêm o solo mais protegido e por esse motivo são utilizados também no combate contra a erosão. O sistema de árvores em associação com cultivos perenes, em que as mudas de cacau são plantadas à sombra da floresta nativa, depois de ter essa floresta submetida ao raleamento de sub-bosque, é denominado:

(A) Coivara;

(B) Cabruca;

(C) Bosquetes;

(D) Pousio;

(E) Aceiros.

62

Dentre os métodos usados para a avaliação de impactos ambientais, um deles usa uma listagem bidimensional, com um dos eixos relacionando as características ambientais de sua área de influência, e o outro eixo relacionando as ações do projeto, sendo registradas na interseção desses dois eixos os impactos previstos.

Esse eixo é conhecido como o método de:

(A) Rede de Controle;

(B) Listagem de Simulação;

(C) Matrizes de Interação;

(D) Modelo de Simulação;

(E) Listagem de Interação.

63

O Governo de Minas Gerais pensa em proibir o método de alteamento de barragens de rejeitos utilizado pela Samarco, empresa responsável pelo desastre de Mariana. Apesar de apresentar um baixo controle construtivo, tornando-se crítico principalmente em relação à segurança, a técnica usada pela empresa é a mesma que foi adotada para um número significativo de barragens de rejeitos naquele Estado, provavelmente devido ao seu menor custo. O método de alteamento empregado na barragem que se rompeu é o:

(A) de jusante;

(B) da menor cota;

(C) de montante;

(D) de remanso;

(E) da linha de centro.

64

Na gestão de aterros sanitários, uma preocupação constante é quanto ao lixiviado e seu controle.

Esse lixiviado é a reunião de:

(A) chorume e águas pluviais;

(B) compostos orgânicos e argila;

(C) água e gases tóxicos;

(D) óleos diversos e particulados;

(E) metais pesados e poeira.

65

Com a crise hídrica dos últimos anos, a expressão "produção de água" ou rendimento hídrico passou a ser bastante valorizada por gestores e pela população em geral. Em hidrologia de bacias hidrográficas, o volume de água escoada, na unidade de tempo, por área da bacia, define a:

(A) Interceptação Total;

(B) Gravimetria Hídrica;

(C) Frequência de Carga;

(D) Descarga Específica;

(E) Carga de Infiltração.

Page 92: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12

66

A forma de uma bacia hidrográfica é uma das características físicas que pode ter efeito sobre alguns dos processos hidrológicos importantes, como, por exemplo, a tendência a inundações. Dentre os métodos de descrição da forma da bacia, Robert E. Horton propôs o fator de forma, definido pela relação:

(A) área da bacia dividida pelo comprimento da foz ao ponto extremo mais longínquo no espigão;

(B) área da bacia dividida pelo comprimento da maior largura tomada no sentido transversal ao rio principal;

(C) da soma dos comprimentos dos rios da bacia dividida pelo comprimento da maior largura tomada no sentido transversal ao rio principal;

(D) comprimento da foz ao ponto extremo mais longínquo no espigão dividido pelo comprimento total dos rios;

(E) área da bacia dividida pela soma dos comprimentos dos rios na bacia.

67

O coeficiente de compacidade (Kc), o tempo de concentração (Tc) e a declividade média (Dm) guardam relações importantes com a tendência de uma bacia hidrográfica em apresentar picos de enchentes. Sobre isso, é correto afirmar que a ocorrência de picos de enchentes tende a ser maior quanto:

(A) menor o Kc, menor o Tc e maior a Dm;

(B) maior o Kc, maior o Tc e maior a Dm;

(C) maior o Kc, menor o Tc e menor a Dm;

(D) menor o Kc, maior o Tc e menor a Dm;

(E) maior o Kc, maior o Tc e menor a Dm.

68

No manejo de bacias hidrográficas, os conceitos de capacidade de campo, ponto de murcha permanente, água gravitacional e água disponível ajudam a compreender a dinâmica da água no solo, mesmo levando em conta que esses são valores relativos. O potencial matricial que corresponde à umidade do solo no ponto de murcha permanente é de:

(A) - 0,1 atm;

(B) - 1/3 atm;

(C) - 15 atm;

(D) - 30 atm;

(E) - 45 atm.

69

Um dos desafios mais significativos para a gestão de unidades de conservação de proteção integral diz respeito às Zonas de Amortecimento. Essas se referem ao entorno:

(A) das áreas de uso público da unidade, com limites definidos no ato de criação da unidade ou posteriormente, e onde as atividades humanas não são permitidas;

(B) da unidade de conservação, com limites definidos no ato de criação da unidade ou posteriormente, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas;

(C) da unidade de conservação, com limite de 10 km definido no ato de criação da unidade, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas;

(D) da unidade de conservação, com limites definidos após consulta à prefeitura local, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas;

(E) das zonas de recuperação, com limite de 10 km definido no ato de criação da unidade, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas.

70

O conhecimento das APP (Áreas de Preservação Permanente), previstas no chamado Código Florestal, serve como base importante para a gestão ambiental e o planejamento regional. Considerando a classificação da vegetação brasileira adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um dos tipos de vegetação delimitado como APP pelo Código Florestal é a:

(A) Savana Florestada;

(B) Floresta Ombrófila Densa Submontana;

(C) Vegetação com Influência Fluviomarinha;

(D) Floresta Estacional Decidual;

(E) Vegetação de Planícies de Roraima.

Page 93: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 94: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 95: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 96: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 97: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 54 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - ENGENHARIA FLORESTAL Tipo 2 – VERDE

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 98: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 99: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

2

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

3

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

4

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

5

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

6

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

Page 100: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 4

7

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

8

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

9

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

10

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

11

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

12

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

13

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

14

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

Page 101: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 5

15

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

Page 102: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 6

17

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

18

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

19

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

20

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

Page 103: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 7

22

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

23

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

24

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

25

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

26

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

27

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

28

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

29

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

Page 104: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 8

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

32

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

33

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

34

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

35

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

Conhecimentos Específicos

36

As técnicas envolvendo genética florestal e biotecnologia são cada vez mais frequentes nos trabalhos de manejo florestal. No caso do melhoramento genético, as alterações das frequências alélicas nos locos que controlam um determinado caráter, alterando a média genotípica da população, referem-se a:

(A) individualização;

(B) seleção;

(C) segregação;

(D) estratificação;

(E) massificação.

37

A forma de uma bacia hidrográfica é uma das características físicas que pode ter efeito sobre alguns dos processos hidrológicos importantes, como, por exemplo, a tendência a inundações. Dentre os métodos de descrição da forma da bacia, Robert E. Horton propôs o fator de forma, definido pela relação:

(A) área da bacia dividida pelo comprimento da foz ao ponto extremo mais longínquo no espigão;

(B) área da bacia dividida pelo comprimento da maior largura tomada no sentido transversal ao rio principal;

(C) da soma dos comprimentos dos rios da bacia dividida pelo comprimento da maior largura tomada no sentido transversal ao rio principal;

(D) comprimento da foz ao ponto extremo mais longínquo no espigão dividido pelo comprimento total dos rios;

(E) área da bacia dividida pela soma dos comprimentos dos rios na bacia.

Page 105: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 9

38

As espécies florestais distribuem-se naturalmente, em função das condições edáficas e climáticas e de outros fatores. A formação do solo também se dá a partir de uma conjunção de fatores. Dentro desse contexto, é possível afirmar que as condições climáticas locais, a geomorfologia e a natureza das rochas afetam o processo conhecido como:

(A) estruturação basáltica;

(B) morfologia de relevo;

(C) intemperismo físico;

(D) edafismo climático;

(E) clímax geológico.

39

No nordeste brasileiro é comum o uso de lenha nas cerâmicas. Uma dessas cerâmicas consome o volume de 8190 st de lenha /ano, proveniente de plantios próprios. Supondo-se que o IMA = 42 m

3/ha/ano, o fator de

empilhamento da lenha = 1,5 e a IR = 7 anos, a área do plantio, suficiente para o contínuo abastecimento da cerâmica, será de:

(A) 725 ha;

(B) 420 ha;

(C) 270 ha;

(D) 130 ha;

(E) 42 ha.

40

Na gestão de aterros sanitários, uma preocupação constante é quanto ao lixiviado e seu controle.

Esse lixiviado é a reunião de:

(A) chorume e águas pluviais;

(B) compostos orgânicos e argila;

(C) água e gases tóxicos;

(D) óleos diversos e particulados;

(E) metais pesados e poeira.

41

Vinte árvores representativas foram coletadas em um talhão de um povoamento florestal energético e submetidas a cubagens rigorosas. Obteve-se, nesse caso, o valor total de 6 m

3 de madeira. Em seguida, todas as

seções previamente cubadas foram empilhadas no campo, obtendo-se o volume total de 8 st de lenha. Com base nos valores apresentados, são, respectivamente, os fatores de empilhamento e de cubicagem:

(A) 0,75 e 0,70;

(B) 1,33 e 0,75;

(C) 2,22 e 0,80;

(D) 8,25 e 0,85;

(E) 14,00 e 0,90.

42

Sabendo da disponibilidade de um incinerador instalado na região, os técnicos de uma empresa florestal optaram pela incineração dos resíduos considerados tóxicos ou perigosos. Assim, sobras de herbicidas e inseticidas, fertilizantes e calcário contaminados, defensivos não identificados, além de sacarias e demais embalagens vazias (de papel, plásticas e metálicas), foram encaminhados para incineração no referido equipamento. São considerados subprodutos da incineração:

(A) alcatrões, glicerina e breu residual;

(B) fenóis, aldeídos e raspas de tall-oil;

(C) acetona, chorume e pirolenhosos;

(D) baquelite, licores negros e carvão;

(E) escórias, gases e cinzas volantes.

43

Com a crise hídrica dos últimos anos, a expressão "produção de água" ou rendimento hídrico passou a ser bastante valorizada por gestores e pela população em geral. Em hidrologia de bacias hidrográficas, o volume de água escoada, na unidade de tempo, por área da bacia, define a:

(A) Interceptação Total;

(B) Gravimetria Hídrica;

(C) Frequência de Carga;

(D) Descarga Específica;

(E) Carga de Infiltração.

44

O GPS é utilizado na aviação, em trabalhos de cartografia, levantamentos topográficos e geodésicos e em muitas outras aplicações. O GPS adota um sistema de referência como base de suas medidas, definido por um elipsoide, com o ponto central coincidente com o centro de massa da Terra e otimizado para se adaptar ao geoide, denominado:

(A) GLONASS;

(B) GALILEO;

(C) RADARSAT;

(D) COMPASS;

(E) WGS-84.

45

As práticas silviculturais podem ser iniciadas antes da implantação do povoamento florestal propriamente dito, a partir de pré-análises efetuadas na área do plantio. Dessa forma, durante o preparo do solo, é comum a adoção de uma técnica que visa disponibilizar Ca e Mg, elevar o pH e reduzir o Al trocável, conhecida como:

(A) quelação;

(B) subsolagem;

(C) gradagem;

(D) coivara;

(E) calagem.

Page 106: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 10

46

Uma área florestal, instalada na região de uma microbacia, está sendo constantemente manejada. Nessa área, as zonas ripárias são devidamente protegidas, por estarem associadas aos locais mais dinâmicos em termos hidrológicos, ecológicos e geomórficos.

No caso de uma microbacia, são vantagens da zona ripária:

(A) favorecer o escoamento direto e estabilizar o processo de ciclagem geoquímica de nutrientes;

(B) evitar a queda de material orgânico na água e favorecer o aumento da radiação solar direta;

(C) aumentar a vazão na estação seca e evitar a filtragem de nutrientes e particulados em solução;

(D) liberar os nutrientes dos ecossistemas terrestres e reduzir a produção do ecossistema lótico;

(E) desobstruir o fluxo da água e evitar a deposição de partículas e sedimentos que criam microhabitats.

47

Dados coletados a partir de um inventário florestal permitem estimativas do volume e do peso a.s. (absolutamente seco) da madeira de uma determinada área. Supondo-se que num plantio com 7 anos de idade a densidade básica média da madeira = 0,497 g/cm

3 e o IMA = 46 m

3/ha/ano, o peso total de

madeira a.s./ha será de:

(A) 20 t/ha;

(B) 40 t/ha;

(C) 80 t/ha;

(D) 160 t/ha;

(E) 320 t/ha.

48

Algumas empresas do setor florestal têm optado pela compostagem de parte da casca, folhas, galhos finos e outros resíduos orgânicos, gerados no decorrer dos trabalhos de manejo florestal. A produção de composto orgânico se dá por:

(A) destilação destrutiva;

(B) calcinação oxidativa;

(C) conversão anaeróbia;

(D) oxidação térmica;

(E) digestão aeróbia.

49

Dentre os métodos usados para a avaliação de impactos ambientais, um deles usa uma listagem bidimensional, com um dos eixos relacionando as características ambientais de sua área de influência, e o outro eixo relacionando as ações do projeto, sendo registradas na interseção desses dois eixos os impactos previstos.

Esse eixo é conhecido como o método de:

(A) Rede de Controle;

(B) Listagem de Simulação;

(C) Matrizes de Interação;

(D) Modelo de Simulação;

(E) Listagem de Interação.

50

A implementação de trabalhos de manejo florestal, associados à conservação de uma área, exige a adoção de algumas técnicas preservacionistas. O recobrimento do solo, a ciclagem de nutrientes, o acúmulo de matéria orgânica e a formação de liteira são características desejáveis para espécies florestais empregadas com a finalidade de:

(A) recuperação de áreas degradadas e melhorias ambientais;

(B) utilização de solos arenosos em ciclos curtos e longos;

(C) indução de espécies resistentes às condições climáticas;

(D) acumulação de material orgânico foliar e lenha;

(E) retenção de nutrientes e venda de biomassa.

51

Naturalmente, ao longo do tempo, se não sofrerem novas intervenções, as áreas florestais tendem a se regenerar. Dessa forma, alguns planos de manejo levam em consideração a rotação ecológica, que é o:

(A) período para que a área florestal retorne às condições vigentes antes da exploração;

(B) máximo de biomassa que pode ser retirado da área, sem afetar as condições reinantes;

(C) tempo máximo para que a área entre em processo de sustentabilidade;

(D) processo menos drástico, que favorece a reposição sucessional da floresta;

(E) método que evita a extinção de indivíduos importantes à fauna regional.

52

O conhecimento das APP (Áreas de Preservação Permanente), previstas no chamado Código Florestal, serve como base importante para a gestão ambiental e o planejamento regional. Considerando a classificação da vegetação brasileira adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um dos tipos de vegetação delimitado como APP pelo Código Florestal é a:

(A) Savana Florestada;

(B) Floresta Ombrófila Densa Submontana;

(C) Vegetação com Influência Fluviomarinha;

(D) Floresta Estacional Decidual;

(E) Vegetação de Planícies de Roraima.

53

Sistemas agrossilviculturais mantêm o solo mais protegido e por esse motivo são utilizados também no combate contra a erosão. O sistema de árvores em associação com cultivos perenes, em que as mudas de cacau são plantadas à sombra da floresta nativa, depois de ter essa floresta submetida ao raleamento de sub-bosque, é denominado:

(A) Coivara;

(B) Cabruca;

(C) Bosquetes;

(D) Pousio;

(E) Aceiros.

Page 107: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 11

54

Em decorrência da vulnerabilidade da área a processos erosivos e de carreamento de nutrientes, os trabalhos de manejo florestal devem considerar o índice de interceptação, que é o processo pelo qual a água da chuva é temporariamente retida pelas copas das árvores de uma floresta. De toda a precipitação incidente, a chuva que efetivamente chega ao piso florestal será igual a:

(A) evaporação foliar + precipitação interna;

(B) transpiração + capacidade de retenção da copa;

(C) precipitação interna + escoamento pelo tronco;

(D) capacidade de retenção da copa + evaporação foliar;

(E) escoamento pelo tronco + transpiração.

55

No manejo de bacias hidrográficas, os conceitos de capacidade de campo, ponto de murcha permanente, água gravitacional e água disponível ajudam a compreender a dinâmica da água no solo, mesmo levando em conta que esses são valores relativos. O potencial matricial que corresponde à umidade do solo no ponto de murcha permanente é de:

(A) - 0,1 atm;

(B) - 1/3 atm;

(C) - 15 atm;

(D) - 30 atm;

(E) - 45 atm.

56

Um dos desafios mais significativos para a gestão de unidades de conservação de proteção integral diz respeito às Zonas de Amortecimento. Essas se referem ao entorno:

(A) das áreas de uso público da unidade, com limites definidos no ato de criação da unidade ou posteriormente, e onde as atividades humanas não são permitidas;

(B) da unidade de conservação, com limites definidos no ato de criação da unidade ou posteriormente, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas;

(C) da unidade de conservação, com limite de 10 km definido no ato de criação da unidade, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas;

(D) da unidade de conservação, com limites definidos após consulta à prefeitura local, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas;

(E) das zonas de recuperação, com limite de 10 km definido no ato de criação da unidade, e onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas.

57

Os sistemas agroflorestais representam alternativas importantes para o uso sustentável de recursos. O Taungya (ou Taunguia) é um dos mais conhecidos e se constitui de cultivos:

(A) anuais nas entrelinhas de espécies florestais sob o regime de talhadia, para produção de forragem ou multiuso, formando aleias;

(B) de espécies florestais, para incorporação no solo ainda na fase jovem, visando a combater a erosão, com posterior plantio de culturas anuais;

(C) de povoamentos arbóreos uniformes para produção madeireira, consorciados nos primeiros anos de implantação com culturas anuais;

(D) anuais consorciados a culturas permanentes de porte arbustivo, multiuso, numa mesma área e no mesmo tempo;

(E) de espécies perenes, em sistemas seletivos, voltadas para a produção de energia, e consorciadas com herbáceas e/ou arbustivas de uso alimentício.

58

As condições edáficas e climáticas interferem diretamente no desenvolvimento e na distribuição das espécies florestais sobre a superfície do globo terrestre. Ao se tratar das condições edáficas, os métodos físico, químico, biológico, ensaios de adubação no campo e diagnose visual são recomendados para:

(A) nivelar o potencial hidrogeniônico;

(B) avaliar a fertilidade do solo;

(C) quantificar a massa radicular;

(D) mensurar a taxa de serrapilheira;

(E) regular a produção sazonal.

59

No Estado de São Paulo é comum a resinagem do Pinus elliottii antes do abate das árvores. Normalmente, a resina é negociada bruta, mas pode ser destilada, gerando os seguintes derivados:

(A) alcatrão e piche;

(B) fenóis e furfural;

(C) metanol e etanol;

(D) éter e formol;

(E) breu e terebintina.

60

Espécies florestais, nativas ou exóticas, podem ser utilizadas antes e/ou depois do abate. No Brasil, espécies como Gmelina arborea, Eucalyptus grandis, Melanoxylon brauna, Corymbia citriodora e Acacia mearnsii são, respectivamente, potenciais fornecedoras de produtos como:

(A) resina, tanino, óleo essencial, lenha e dormentes;

(B) breu, terebintina, tanino, resina e pasta celulósica;

(C) terebintina, alcatrão, breu, tanino e colofônia;

(D) pasta celulósica, lenha, dormentes, óleo essencial e tanino;

(E) colofônia, lenha, alcatrão, breu e terebintina.

Page 108: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 12

61

As cartas hidrográficas mostram que o Brasil possui, espalhadas no seu território, importantes bacias hidrográficas. No que tange aos estudos das características de bacias hidrográficas, o índice de conformação e compacidade e a densidade de drenagem referem-se às:

(A) taxas de drenagem e permeabilidade;

(B) características fluviomorfológicas;

(C) características de vazão e de retenção;

(D) resultantes da declividade real;

(E) resultantes do atrito marginal.

62

Num sobrevoo sobre uma mata secundária, estimou-se que uma clareira em forma de quadrado, provocada pelo homem, tinha 70 metros de lado. Supondo-se que o espaçamento médio entre as árvores é de 2m X 2m e que as frequências de Embaúba (Cecropia sp.) e de Quaresmeira (Tibouchina sp.) são, respectivamente, de 4% e 12% por hectare, os respectivos números de indivíduos dessas duas espécies que foram eliminados na clareira são:

(A) 11 e 33;

(B) 19 e 57;

(C) 32 e 96;

(D) 49 e 147;

(E) 68 e 204.

63

Além de apresentar um grande potencial para apoiar políticas de proteção e de uso sustentável dos recursos naturais, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) possibilita a melhoria da qualidade de vida de pequenos produtores rurais, em áreas de florestas tropicais. Para que esse mecanismo funcione, é muito importante que se possa fazer uma estimativa correta dos custos de oportunidade, que se referem aos valores:

(A) obtidos por se optar por atividade econômica considerada lucrativa, excluindo-se o valor do uso direto e da exploração madeireira;

(B) disponíveis em órgãos de incentivo e que servem para obtenção de novas tecnologias para o uso da terra e a conservação de florestas;

(C) perdidos quando se opta pelo desmatamento seletivo parcial e não pela exploração através de corte raso dos recursos florestais;

(D) obtidos pela exploração das árvores, considerando a madeira e produtos não madeireiros sem um plano de manejo a longo prazo;

(E) perdidos por não se optar pela exploração e uso da terra para atividade econômica considerada lucrativa, em prol da conservação de florestas.

64

O coeficiente de compacidade (Kc), o tempo de concentração (Tc) e a declividade média (Dm) guardam relações importantes com a tendência de uma bacia hidrográfica em apresentar picos de enchentes. Sobre isso, é correto afirmar que a ocorrência de picos de enchentes tende a ser maior quanto:

(A) menor o Kc, menor o Tc e maior a Dm;

(B) maior o Kc, maior o Tc e maior a Dm;

(C) maior o Kc, menor o Tc e menor a Dm;

(D) menor o Kc, maior o Tc e menor a Dm;

(E) maior o Kc, maior o Tc e menor a Dm.

65

A área de uma bacia hidrográfica é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. De acordo com o escoamento global, as bacias de drenagem que deságuam diretamente no mar são classificadas como:

(A) arreicas;

(B) endorreicas;

(C) criptorreicas;

(D) exorreicas;

(E) efêmeras.

66

Nos sistemas de informação geográfica, as escalas de medição são utilizadas para a representação de atributos do mundo real. Em função das suas características e aplicações, são consideradas escalas de medição:

(A) geopolítica, ambiental, razão e potencial;

(B) urbana, geológica, intervalo e nominal;

(C) razão, intervalo, ordinal e nominal;

(D) potencial, geopolítica, climática e ordinal;

(E) geológica, ambiental, nominal e urbana.

67

Uma onda eletromagnética caracteriza-se por um campo magnético oscilando senoidalmente acoplado a um campo elétrico também oscilando senoidalmente, gerando um padrão harmônico de ondas. Nesse contexto, derivando-se as equações de Maxwell, obtém-se uma importante propriedade que indica que:

(A) os campos magnético e elétrico são paralelos entre si;

(B) as ondas são paralelas à direção de propagação;

(C) as ondas são perpendiculares à direção de propagação;

(D) a velocidade de propagação da onda independe do meio;

(E) o índice de refração é invariável para diferentes materiais.

Page 109: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Engenharia Florestal Tipo 2 – Cor VERDE – Página 13

68

O manejo e a utilização de resíduos florestais para fins energéticos é uma prática que tem sido incentivada pelos governos. Pensando nisso, uma empresa de poda urbana solicitou a autorização para transformar em carvão vegetal 1750 st de lenha, com fator de empilhamento = 1,38 e densidade básica média = 0,41 g/cm

3, obtendo rendimento

gravimétrico = 32% e volumétrico = 51%. Respectivamente, a massa (t), o volume (mdc) e a densidade do granel (kg/mdc) do carvão vegetal produzido foram de:

(A) 65,50 t, 299,72 mdc e 218,54 kg/mdc;

(B) 166,38 t, 892,50 mdc e 186,42 kg/mdc;

(C) 267,12 t, 1403,45 mdc e 190,33 kg/mdc;

(D) 362,52 t, 1815,50 mdc e 199,68 kg/mdc;

(E) 481,50 t, 2400,00 mdc e 200,62 kg/mdc.

69

O imageamento SAR é utilizado nos estudos florestais. A alta resolução da imagem SAR na direção de azimute é obtida através da técnica de:

(A) abertura sintética;

(B) ressonância ampliada;

(C) resolução azimutal;

(D) antena receptiva;

(E) amplitude resolutiva.

70

O Governo de Minas Gerais pensa em proibir o método de alteamento de barragens de rejeitos utilizado pela Samarco, empresa responsável pelo desastre de Mariana. Apesar de apresentar um baixo controle construtivo, tornando-se crítico principalmente em relação à segurança, a técnica usada pela empresa é a mesma que foi adotada para um número significativo de barragens de rejeitos naquele Estado, provavelmente devido ao seu menor custo. O método de alteamento empregado na barragem que se rompeu é o:

(A) de jusante;

(B) da menor cota;

(C) de montante;

(D) de remanso;

(E) da linha de centro.

Page 110: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 111: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 112: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 113: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 56 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - ESTATÍSTICA Tipo 1 – BRANCA

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 114: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 115: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

2

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

3

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

4

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

5

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

6

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

7

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

Page 116: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4

8

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

9

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

10

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

11

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

12

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

13

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

14

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

15

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

Page 117: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

17

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

18

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

19

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

20

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

Page 118: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

22

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

23

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

24

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

25

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

Conhecimentos Específicos

26

Adotando-se para as estatísticas de posição de uma dada distribuição de frequências as convenções, QK = Quartil de ordem k, DK = Decil de ordem k, QtK = Quintil de ordem k e PK = Percentil de ordem k, é correto afirmar que:

(A) Q3 ≥ D6 ≥ Qt4 = P80;

(B) Qt2 ≤ P55 ≤ D6 ≤ Q3;

(C) D9 ≥ P85 ≥ Q3 = Qt3;

(D) Q1 ≥ Qt2 = P20 ≤ D3;

(E) D6 ≤ Q3 = P75 ≤ Qt3.

Page 119: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7

27

Com a finalidade de estimar a proporção p de indivíduos de certa população, com determinado atributo, através da proporção amostral , é extraída uma amostra de tamanho n, grande, compatível com um erro amostral de ɛ e com um grau de confiança de (1-α). Assim, é correto afirmar que:

(A) uma redução de α pode ser compensado por uma redução de ɛ, compatíveis com o mesmo tamanho de amostra n;

(B) quanto maior a variância verdadeira de , menor poderá ser a amostra capaz de assegurar a manutenção ɛ e (1-α);

(C) se a variância de for máxima, o erro ɛ for 5% e a amostra tiver tamanho n = 1000, o nível de significância será de 5%;

(D) fixos α e p, quanto maior a amostra menores serão os ganhos de precisão (redução de ɛ) gerados por seus incrementos;

(E) fixo ɛ, quanto menor a proporção populacional (p) e maior o nível de significância (α), maior deverá ser a amostra (n).

28

As médias harmônica (H), geométrica (G) e aritmética (A) de dois números e positivos quaisquer mantem entre si uma relação. Nesse sentido, pode-se garantir que:

(A) A ≥ H ≥ G;

(B) G = H. A2;

(C) as raízes do polinômio são e ;

(D) H = G/A;

(E) G ≤ A ≤ H.

29

Sejam , determinações distintas de variáveis representativas de uma amostra de tamanho n com média igual a . Além disso, sabe-se que sua moda, Mo ( , é o dobro da média. Sendo a variância, é correto afirmar que:

(A) a distribuição dos é assimétrica à esquerda;

(B) ∑ , sendo a uma constante;

(C) ∑ , sendo a uma constante;

(D) a distribuição dos é assimétrica à direita;

(E) a mediana dos , Me( é tal que ∑ ( )

30

As principais medidas de dispersão utilizadas na estatística são a amplitude (A), a variância (Var), o desvio padrão (DP), o coeficiente de variação (CV) e o desvio-interquartílico (DI).

Sobre o tema, é correto afirmar que:

(A) as medidas acima listadas têm seus valores dependentes, na íntegra, dos valores da distribuição amostral;

(B) a variância apresenta a vantagem de ser diretamente comparável com os valores da distribuição;

(C) é possível afirmar que Var(X) ≥ DP(X);

(D) o desvio-interquartílico é sempre superior ou no mínimo igual à amplitude;

(E) o coeficiente de variação é uma medida invariante às mudanças de escala.

31

Considere a distribuição de frequências abaixo, apresentada de forma incompleta, sabendo-se não haver valores iguais aos extremos dos intervalos de classe.

Entretanto, antes de se perder o registro de Y, e trabalhando sempre com os dados grupados, a média da distribuição foi calculada, sendo igual a 25. Apesar disso, é correto afirmar que:

(A) a mediana pertence a 3ª classe de frequências;

(B) a moda da distribuição de frequências é igual a 25;

(C) a distribuição de frequências é assimétrica à direita;

(D) o primeiro quartil ocupa a 1ª classe de frequências;

(E) a estatística do máximo é igual a 40.

32

A partir de uma amostra de tamanho 2n+1, sendo n um número inteiro, elaborou-se a distribuição de frequência de tal forma que apenas os dados grupados ficaram disponíveis. Apesar disso, é possível determinar com certeza a classe à qual pertence o valor exato:

(A) da moda;

(B) da mediana;

(C) da média;

(D) dos quartis;

(E) do desvio padrão.

33

A elaboração do Plano Amostral de uma pesquisa de campo demanda três especificações: a unidade amostral, a forma de seleção da amostra e o tamanho da amostra. Para seleções de natureza aleatórias, existem algumas alternativas, sobre as quais é correto afirmar que:

(A) a amostragem estratificada divide a população em grupos que devem ser os mais heterogêneos possíveis para algum atributo da população;

(B) a amostragem sistemática é realizada em dois estágios, sendo que apenas no segundo se chega a unidade amostral;

(C) na amostragem estratificada proporcional, o número de elementos da amostra, em cada estrato, é proporcional ao tamanho do estrato;

(D) na amostra aleatória simples, as probabilidades de seleção dos indivíduos da população podem ser diferentes, porém devem ser conhecidas;

(E) na amostragem por cotas, a probabilidade de seleção deve ser proporcional ao tamanho da cota, essa determinada de forma aleatória.

Page 120: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8

34

Existem diversas situações que, se observadas na prática, são indicativas da oportunidade de emprego da amostragem por conglomerados. Entre os requisitos e/ou características para sua correta aplicação, está:

(A) a realização de dois estágios de seleção, com vantagem de que a segunda etapa dispensa a existência de um cadastro;

(B) a divisão da amostra em grupos de indivíduos para fins de seleção, que devem ser os mais homogêneos possíveis internamente;

(C) a vantagem de produzir resultados, via de regra, mais precisos do que os obtidos nos métodos estratificado e sistemático;

(D) que os conglomerados sejam definidos geograficamente, mas sem dispensar a existência de um cadastro das unidades secundárias;

(E) ser mais econômica do que por outros métodos.

35

Existem dois métodos relativamente usuais para identificar, num conjunto de dados, valores não aderentes, denominados outliers. Um deles utiliza uma distribuição teórica, enquanto o outro emprega duas medidas descritivas, uma de posição e outra de dispersão. A propósito:

(A) o método Box Plot é baseado em estatísticas de ordem;

(B) as distribuições das estatísticas do máximo e do mínimo são empregadas no método do z score;

(C) o método Box Plot emprega intervalos de confiança ao redor da média amostral para identificar outliers;

(D) o método do z score utiliza como régua para a identificação dos outliers o desvio interquartílico;

(E) o método da distribuição Qui-quadrado é empregado para testar a aderência de valores espúrios.

36

Existem duas medidas de probabilidade, frequentemente empregadas, que apropriam dois conceitos bem distintos, o conceito clássico e o conceito frequencial. Entre as principais diferenças está o fato de que:

(A) o clássico se aplica no caso de experimentos com espaço amostral não enumerável e o conceito frequencial não;

(B) o segundo pode ser empregado observando-se apenas as condições iniciais do experimento aleatório;

(C) para espaços amostrais finitos, a medida pelo conceito frequencial é determinada de forma única, com valor fixo;

(D) mesmo que o experimento seja não aleatório, o conceito frequencial é aplicável, sendo mais preciso quanto maior for a amostra;

(E) o conceito clássico utiliza, em muitos casos, técnicas de contagem para o cálculo das probabilidades.

37

A teoria das probabilidades está apoiada em um conjunto de três axiomas, atribuídos a Kolmogorov. Sendo S o espaço amostral, A e B dois eventos, Ø do vazio e P(.) a medida de probabilidade, os axiomas estabelecem que:

(A) P(S) = 1, P(A) ≥ 0 e P(A∩B) = P(A).P(B);

(B) P(Ø) = 0, P(A) ≤ 1 e P(A U B) = P(A) + P(B);

(C) P(A) ≥ 0; P(A) = 1 – P(AC) e P(S) = 1, A

C = Complementar de A;

(D) P(A) ≥ 0; P(S) = 1 e P(A U B) = P(A) + P(B) com A∩B = Ø;

(E) P(A) ≤ 1; P(S) = 1 e P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A∩B).

38

Sejam X, Z e W variáveis aleatórias tais que, V 16, , e .

Então a variância de X é:

(A) 4;

(B) 9;

(C) 16;

(D) 25;

(E) 36.

39

Considere a variável aleatória bidimensional (X,Y) cuja função de densidade conjunta é dada por:

1 e zero caso contrário.

Então:

(A) X e Y não são variáveis aleatórias independentes;

(B) E(X/Y=0,5) = 1,75 e E(Y/X=1) = 2/3;

(C) = coeficiente de correlação entre X e Y é igual a 0,8;

(D) P(X > Y) = 19/20;

(E) Var(X/Y < 0,5) > Var(X/Y > 0,5).

40

Considere os eventos A e B quaisquer de um mesmo espaço amostral S de um experimento aleatório ɛ. Caso P(A) = 0,40 então é possível supor que:

(A) P(B) = 0,7 e P(AUB) = 0.8, se A e B forem independentes;

(B) P(B) = 0,8, se A e B forem mutuamente exclusivos;

(C) P(B) = 0,6 e P(AUB) = 0.76, se A e B forem independentes;

(D) P(AUB) = 0,3, se A e B forem mutuamente exclusivos;

(E) P(B) = 0,7 e P(A∩B) = 0.30, se A e B forem independentes.

Page 121: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9

41

Sobre os eventos mutuamente exclusivos e/ou independentes de um mesmo espaço amostral S, a partir de um experimento aleatório ɛ é correto afirmar que:

(A) se dois eventos são mutuamente exclusivos, então também serão independentes;

(B) se dois eventos são independentes, então também serão mutuamente exclusivos;

(C) um evento qualquer não pode ser independente de si mesmo;

(D) se dois eventos são mutuamente exclusivos, então certamente não poderão ser independentes;

(E) se dois eventos são independentes, então é possível que sejam mutuamente exclusivos.

42

A presente prova de estatística está sendo aplicada a uma população de candidatos composta por 70% de indivíduos bem preparados, 20% de medianos e 10% de insuficientes. Os mais aptos têm probabilidade de 80% de acertar qualquer questão, sendo essa probabilidade 25% menor no caso dos medianos e outros 50% menor no caso dos insuficientes, com relação aos medianos. Um candidato é escolhido ao acaso. A probabilidade de que ele acerte determinada questão é de:

(A) 0,34

(B) 0,54;

(C) 0,66;

(D) 0,71;

(E) 0,83.

43

Suponha que, por coincidência, as 12 pessoas que estão numa sala de espera, aguardando por uma chamada, nasceram todas no mês de agosto. Então a probabilidade de que não haja sequer uma coincidência entre os dias do mês de nascimento é de:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

44

Um experimento é realizado a partir de três urnas, contendo bolas brancas e pretas com a seguinte composição:

Urna I = 3 Brancas e 4 Pretas

Urna II = 5 Brancas e 3 Pretas

Urna III = 2 Brancas e 3 Pretas

A realização consiste em, a partir da Urna III, sortear uma bola e colocar na Urna I, caso seja branca, ou na Urna II caso seja preta. Em seguida é escolhida, aleatoriamente, uma bola da urna que foi abastecida. Se ao final do experimento a bola sorteada foi branca, a probabilidade de que a primeira bola sorteada tenha sido preta é igual a:

(A) 3/5;

(B) 3/8;

(C) 5/8;

(D) 7/15;

(E) 8/15.

45

A microcefalia tem, em síntese, duas causas, a contaminação pelo zika vírus, transmitido pelo aedes aegypti, além de um conjunto de outras origens. Entre a população feminina de grávidas, sabe-se que 5% foi picada pelo mosquito, enquanto 10% está sujeita as outras origens, não havendo interseção entre esses dois grupos. O desenvolvimento da doença não é certo, acontecendo em 80% das picadas do mosquito e em 30% na eventualidade das outras origens.

Se uma mulher, sorteada aleatoriamente entre as grávidas, carrega um feto que apresenta o problema, a probabilidade de que ela NÃO tenha sido picada pelo mosquito é de:

(A) 3%;

(B) 7%;

(C) 3/4;

(D) 3/7;

(E) 4/7.

46

Em um jogo de azar disputado por dois indivíduos, através de uma sequência de rodadas, vencerá aquele que ganhar, antes do que o outro, uma das rodadas. A chance de que cada um vença qualquer rodada é de 2/9 e 1/3. Assim a probabilidade de que cada jogador vença o jogo, são respectivamente:

(A) (

) (

)

(B) (

) (

)

(C) (

) (

)

(D) (

) (

)

(E) (

) (

)

Page 122: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10

47

Suponha que o número de chegada de pessoas a uma fila é uma variável aleatória, cuja média, proporcional ao tempo, é de seis pessoas por hora. As chegadas são independentes e a probabilidade de que duas pessoas cheguem à fila num mesmo segundo é nula. Logo, uma aproximação para a probabilidade de que duas pessoas entrem na fila no período de meia hora é:

(A) (

) ;

(B) 6.

(C) (

) (

)

(D) 3.

(E) 4,5.

48

Seja X uma variável aleatória mista com função densidade de probabilidade dada por:

, sendo igual a

zero caso contrário.

Então os valores de , esperança matemática de X ao quadrado, são respectivamente iguais a:

(A) 0,25 e 2,50;

(B) 0,50 e 2,50;

(C) 0,50 e 3,25;

(D) 0,75 e 2,50;

(E) 0,75 e 3,25.

49

A capacidade de um time de futebol de marcar gols em uma única partida é uma variável aleatória. A tabela a seguir apresenta a probabilidade de certo time marcar um número mínimo (Y) de gols em uma partida:

Isso significa que o número médio de gols marcados por esse time em uma única partida de futebol é igual a:

(A) 1,28;

(B) 1,45;

(C) 1,64;

(D) 1,72;

(E) 2,23.

50

Seja X uma variável aleatória contínua e Y= G(X) uma função de X tal que, no domínio da , densidade da X, as derivadas de 1ª e de 2ª ordem da G(X) são estritamente negativas. Considerando,

= função densidade de probabilidade de Y;

= função inversa da densidade de X;

= derivada de f(x) com respeito à x;

= esperança matemática de X;

h[f(X)] = função composta de f com h.

Então é correto afirmar que:

(A) [ ]

e ( ) ( )

(B) [ ]

e ( ) ( )

(C) [ ]

e ( ) ( )

(D) [ ]

e ( ) ( )

(E) [ ]

e ( ) .

51

De uma população arbitrariamente grande é extraída uma pequena amostra de tamanho n = 5, com o objetivo de avaliar o apoio a um dirigente político. Se forem verdadeiros os rumores de que tal indivíduo tem o apoio de apenas 10% da população, então a probabilidade de que dois se declarem favoráveis a ele é de:

(A) 0,729%;

(B) 1,458%;

(C) 1,620%.

(D) 7,290%;

(E) 14,580%;

52

Suponha que uma amostra aleatória de tamanho n = 3 será extraída de uma população cuja variável a ser observada é X, tendo função de densidade teórica = 2x, para 0 < x < 1 e zero caso contrário. A extração é feita com a ajuda de uma tabela de números aleatórios, com valores convertidos aos valores amostrais de X através da transformação integral de Y = , que é a função distribuição acumulada de X. Se os valores lidos na tabela de aleatórios forem 0,25, 0,49 e 0,81, a média amostral será igual a:

(A) 0,30;

(B) 0,49;

(C) 0,51;

(D) 0,63;

(E) 0,70.

Page 123: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11

53

Um fabricante de equipamentos de informática, que conhece a distribuição do tempo de vida útil dos HDs externos, precisa avaliar os gastos com serviços de garantia. Essa distribuição é a exponencial com média β = 15 anos, sendo que os HDs já vendidos têm, por hipótese, 3 anos de uso, sem apresentar defeitos. Supondo que a garantia é de 12 anos, a probabilidade de que ele tenha que prestar assistência a um determinado HD entre os vendidos é:

(A) ;

(B) ;

(C) ;

(D) ;

(E) .

54

Suponha que uma amostra de tamanho n = 5 é extraída de uma população Normal, com média desconhecida, obtendo as seguintes observações:

São dados ainda os seguintes valores, retirados da tabela da distribuição Qui-Quadrado:

Se a população tem variância verdadeira em nova amostra (n=5), a probabilidade de se observar uma variância amostral maior do que a anterior é de:

(A) 0,014;

(B) 0,029;

(C) 0,146;

(D) 0,287;

(E) 0,713.

55

A distribuição das alturas dos indivíduos de uma população é aproximadamente Normal, com média 1,70 m e variância 0,01. Adicionalmente, não havendo, na população, pessoas com alturas inferiores a 1,50 m nem superiores a 1,90 m, essa distribuição é truncada nos extremos.

São fornecidas também as seguintes informações:

ɸ (1) 0,84 e ɸ (2) 0,98

ɸ (z) = função distribuição acumulada da Normal Padrão

Então a probabilidade de que um indivíduo da população, sorteado ao acaso, tenha altura entre 1,60 m e 1,80 m é:

(A) (

)

(B) (

)

(C) (

)

(D) (

)

(E) (

)

56

Para estimar, por máxima verossimilhança (MV) ou pelo método dos momentos (MM), o único parâmetro de dada distribuição de probabilidades, seleciona-se uma amostra de tamanho n.

A função densidade da distribuição é:

, para 0 < x < 1 e zero caso contrário.

Além disso, considere: ∑

e √

Então, os estimadores de MV e de MM (com base na média da distribuição) para são, respectivamente:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

57

Considere os estimadores a seguir, tendo em vista a média populacional , a partir de uma amostra de tamanho n.

Se a variância populacional é finita, sobre as propriedades de e é correto afirmar que:

(A) apenas um dos estimadores propostos é assintoticamente não tendencioso;

(B) o estimador subestima enquanto superestima o valor verdadeiro da média populacional ;

(C) a variância do estimador é maior do que a variância do estimador ;

(D) o estimador é mais eficiente do que o estimador ;

(E) em termos absolutos, a tendenciosidade de é menor do que a tendenciosidade de .

58

Com o objetivo de estimar, por intervalo, a verdadeira média populacional de uma distribuição, é extraída uma amostra aleatória de tamanho n = 26. Sendo a variância desconhecida, calcula-se o valor de 100, além da média amostral de . O grau de confiança pretendido é de 95%. Somam-se a todas essas informações os valores tabulados:

ɸ(1,65) ɸ(1,96)

Onde, = estimador não-viesado da variância populacional;

ɸ(z) = fç distribuição acumulada da Normal-padrão;

= fç distribuição acumulada da T-Student com n graus de liberdade.

Então os limites do intervalo de confiança desejado são:

(A) 3,86 e 12,14;

(B) 3,88 e 12,12;

(C) 4,30 e 11,70;

(D) 4,58 e 11,42;

(E) 4,60 e 11,40.

Page 124: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12

59

Um teste de hipótese será feito com base numa distribuição normal, com média desconhecida e variância . Uma amostra de tamanho n = 16 é extraída e sua média calculada, sendo O conjunto de hipóteses a ser testado é:

Considere ainda que a região crítica do teste é e que, caso Ho seja falsa, o verdadeiro seria igual a 8.

Além disso, são fornecidos os seguintes dados sobre a função distribuição acumulada da normal-padrão.

ɸ(0,5) 0,69 ɸ(1) 0,84 ɸ(1,5) 0,93 ɸ(2) 0,98

Logo, as probabilidades dos erros do Tipo I, do Tipo II e do p-valor (bilateral) do teste são, respectivamente, iguais a:

(A) 0,02, 0,69 e 0,32;

(B) 0,07, 0,84 e 0,31;

(C) 0,04, 0,16 e 0,62;

(D) 0,02, 0,69 e 0,14;

(E) 0,04, 0,84 e 0,32.

60

Os testes clássicos de inferência estão baseados na obtenção ou não de evidência estatística contrária à hipótese suposta, previamente, verdadeira. A construção está associada a uma série de conceitos e definições. Entre esses elementos estão:

(A) a não ocorrência de um evento, supostamente, de alta probabilidade produz evidência à rejeição da hipótese nula;

(B) a não rejeição da hipótese nula produz evidência estatística associada a um evento de baixa probabilidade;

(C) a potência do teste depende da escolha do valor da amostra e do nível de significância adotado;

(D) os erros do Tipo I e Tipo II, que têm probabilidades complementares;

(E) a estatística do teste deve ser conhecida, além de depender, na sua expressão, do valor do parâmetro a ser testado.

61

Os principais métodos para a estimação de parâmetros em modelos de regressão linear são os de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), o do Melhor Estimador Linear Não Tendencioso (BLUE) e o de Máxima Verossimilhança (MV).

Sobre esses métodos, é correto afirmar que:

(A) o MV tem a vantagem de prover inclusive um estimador não tendencioso para a variância dos termos de erro do modelo;

(B) os estimadores BLUE mantêm suas propriedades mesmo que a matriz de variância covariância não seja diagonal;

(C) o MQO consiste, em síntese, em fazer com que os valores da amostra atendam a alguns dos pressupostos no modelo;

(D) uma das principais vantagens do estimador BLUE é que, por construção, seus estimadores têm propriedades assintóticas;

(E) o MV é o mais exigente dentre os mencionados, pois requer que se conheça a distribuição dos erros e o valor de seus parâmetros.

62

Um econometrista resolve propor e estimar um modelo de regressão linear simples como forma de estimar o efeito da temperatura sobre o volume de venda de sorvetes. Emprega, para esse fim, a formulação:

i = 1, 2, 3, 4,...., 20.

Onde QS é a quantidade de sorvetes (em milhares), T é a temperatura (célsius) e é o termo de erro do modelo.

Apenas estatísticas descritivas básicas sobre QS e T são dadas, como

Onde, variâncias , médias e covariância ( .

Supondo-se válidos todos os pressupostos clássicos, a partir das informações disponíveis, verifica-se que:

(A) estimativas para a quantidade de sorvetes podem ser obtidas

através da relação estimada ;

(B) o coeficiente de correlação entre T e QS é igual a 0,75;

(C) se na amostra à temperatura de 40 graus o consumo foi de 72 mil sorvetes, o resíduo produzido pelo modelo é ;

(D) a estatística do teste t-Student de significância para o estimador de é igual a 1;

(E) o desvio-padrão estimado para os erros amostrais é igual a 6.

63

Após estimar um modelo de regressão linear múltipla, por MQO, um econometrista repara que, por algum motivo, a tabela contendo os resultados da análise da variância ficou incompleta, conforme abaixo:

Apesar dos valores acima omitidos, é correto afirmar que:

(A) a equação de regressão tem cinco variáveis explicativas;

(B) o coeficiente de determinação é igual a 0,8;

(C) ao nível de significância de 2% não se rejeita a hipótese nula de que o modelo explica a variável dependente;

(D) o tamanho da amostra é n = 20;

(E) a estimativa não tendenciosa da variância dos erros

aleatórios do modelo é igual a 80.

Page 125: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 13

64

Um modelo de regressão linear múltipla é estimado por MQO (Mínimos Quadrados Ordinários), conforme a equação:

As estimativas estão colocadas na tabela abaixo, com algumas omissões:

Com base nas estatísticas disponíveis e no cálculo dos valores omitidos, é correto afirmar que:

(A) o efeito fixo estimado pelo modelo é negativo;

(B) a variância estimada do estimador do parâmetro da variável independente W é 0,60;

(C) se X = 3 e W = 2 o valor estimado da variável dependente é igual a 2,75;

(D) ao nível de significância de 10% rejeita-se a hipótese de que o efeito fixo é nulo;

(E) ao nível de significância de 2% rejeita-se a hipótese nula do teste

65

Para estimar a demanda por diárias em hotéis (DH) de um dado destino turístico é elaborado um modelo econométrico, tendo como variáveis explicativas o preço da diária (PD), a renda dos turistas nacionais (RN), a renda dos turistas internacionais (RI), o preço das diárias em destinos alternativos (PA) e uma variável qualitativa que reflete o momento de alta ou baixa estação. A forma funcional do modelo é a seguinte:

Onde

Após a aplicação de MQO foram obtidas as estimativas a seguir.

Considerando que os preços e rendas estão em reais (R$) e que as estimativas acima são significativas, é correto afirmar que:

(A) tudo o mais constante, o número médio de diárias contratadas na baixa temporada é 20% menor do que na alta temporada;

(B) variações idênticas na renda dos turistas internacionais e nacionais interna, uma para cima e a outra para baixo, vão provocar uma variação de 7% na quantidade de diárias;

(C) na alta temporada, para cada 1% de variação no preço das diárias, a quantidade demandada estimada deverá cair 0,2%;

(D) o impacto de variações na renda dos turistas internacionais sobre a demanda por diárias é estatisticamente superior ao da renda dos turistas nacionais;

(E) caso o preço das diárias sofra um aumento de 1%, a demanda por diárias estimada deverá recuar 0,7%.

66

Em modelos de regressão linear a qualidade das estimativas depende, sobretudo, da verificação de pressupostos sobre o comportamento da componente de erro do modelo. Entre os principais pressupostos, estão o da homocedasticidade e o da ortogonalidade dos erros com relação às variáveis explicativas do modelo. No caso de violação dessas condições, os estimadores de MQO poderão perder, respectivamente, as propriedades da:

(A) não-tendenciosidade e consistência;

(B) consistência e suficiência;

(C) robustez e não-tendenciosidade;

(D) suficiência e eficiência;

(E) eficiência e consistência.

67

Para modelar o comportamento de determinada proporção é proposto um modelo de regressão com variável dependente do tipo qualitativa. A forma funcional apresentada é:

Sobre esse tipo de modelo e formulação, é correto afirmar que:

(A) por hipótese, a probabilidade segue o padrão de uma curva logit, tomando valores em todo o domínio dos Reais;

(B) a função adotada irá exigir procedimentos de correção para a autocorrelação serial dos erros;

(C) a distribuição de probabilidade do termo de erro deve ser suposta Normal, para aplicação de MQO;

(D) com hipóteses sobre os erros, estimativas podem ser obtidas

por meio de um modelo linear para (

), onde

é a

probabilidade observada;

(E) por hipótese, a probabilidade segue o padrão de uma curva probit, tomando valores no intervalo (0,1).

68

Para explicar o comportamento de um processo estocástico, após uma análise das funções de autocorrelação, o seguinte modelo foi proposto e estimado:

Considerando válidas as estimativas, é correto afirmar que:

(A) o processo estocástico é estacionário de segunda ordem, apresentando um padrão de amortecimento cíclico;

(B) os autovalores do polinômio característico correspondente são iguais a: e ;

(C) o processo contém pelo menos uma raiz unitária;

(D) a esperança matemática incondicional do processo é ;

(E) o processo estocástico não é invertível.

Page 126: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 14

69

A aplicação das técnicas de Box-Jenkins, para reconhecer a forma funcional de um modelo de tempo, com base numa série amostrada, indicou a conveniência de se adotar:

Onde, é um ruído branco.

Se após a estimação dos parâmetros a inferência estatística apontar para a adequação do modelo, será possível afirmar que:

(A) se e as raízes do polinômio

estiverem fora do circulo unitário o processo é não estacionário;

(B) se e as raízes do polinômio

estiverem no interior do circulo unitário o processo será não estacionário;

(C) se o processo estocástico é gerado por um ARIMA (q,1,p);

(D) se e ∑

tem soma finita o processo é estacionário;

(E) se e as raízes do polinômio

estiverem dentro do circulo unitário o processo será invertível.

70

Um modelo de regressão linear simples, supondo válidos todos os pressupostos clássicos, é estimado por Mínimos Quadrados Ordinários, obtendo os seguintes resultados:

(8,41) (0,08) (0,02)

e = -2,78

Onde, DW é o valor observado da Estatística Durbin-Watson

R2 é o Coeficiente de Determinação

é o valor tabelado da estatística Dickey-Fuller

é o valor da distribuição acumulada da t-Student

= tamanho da amostra

Os números entre parênteses, abaixo das estimativas dos parâmetros, são os valores estimados dos erros padrão correspondentes. O tamanho da amostra é n = 100. Com tais informações, é correto afirmar que:

(A) a comparação entre os valores de DW e de R2 é indicativa de

que a regressão estimada não deve ser espúria;

(B) ao testar o parâmetro da variável que captura a tendência não estocástica, observa-se que esse é não significativo, ao nível de significância de 10%;

(C) ao nível de significância de 5%, através do teste Dickey-Fuller, não é possível rejeitar a existência de uma raiz unitária;

(D) a distribuição t-Student deve ser empregada para detectar a existência ou não de raiz unitária na série temporal ;

(E) a média condicional de para t = 8 é | .

Page 127: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 128: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 129: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 56 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - ESTATÍSTICA Tipo 2 – VERDE

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 130: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 131: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

2

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

3

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

4

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

5

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

6

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

Page 132: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 4

7

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

8

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

9

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

10

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

11

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

12

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

13

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

14

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

Page 133: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 5

15

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

Page 134: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 6

17

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

18

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

19

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

20

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

Page 135: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 7

22

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

23

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

24

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

25

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

Conhecimentos Específicos

26

Para modelar o comportamento de determinada proporção é proposto um modelo de regressão com variável dependente do tipo qualitativa. A forma funcional apresentada é:

Sobre esse tipo de modelo e formulação, é correto afirmar que:

(A) por hipótese, a probabilidade segue o padrão de uma curva logit, tomando valores em todo o domínio dos Reais;

(B) a função adotada irá exigir procedimentos de correção para a autocorrelação serial dos erros;

(C) a distribuição de probabilidade do termo de erro deve ser suposta Normal, para aplicação de MQO;

(D) com hipóteses sobre os erros, estimativas podem ser obtidas

por meio de um modelo linear para (

), onde

é a

probabilidade observada;

(E) por hipótese, a probabilidade segue o padrão de uma curva probit, tomando valores no intervalo (0,1).

27

Seja X uma variável aleatória mista com função densidade de probabilidade dada por:

, sendo igual a

zero caso contrário.

Então os valores de , esperança matemática de X ao quadrado, são respectivamente iguais a:

(A) 0,25 e 2,50;

(B) 0,50 e 2,50;

(C) 0,50 e 3,25;

(D) 0,75 e 2,50;

(E) 0,75 e 3,25.

28

Após estimar um modelo de regressão linear múltipla, por MQO, um econometrista repara que, por algum motivo, a tabela contendo os resultados da análise da variância ficou incompleta, conforme abaixo:

Apesar dos valores acima omitidos, é correto afirmar que:

(A) a equação de regressão tem cinco variáveis explicativas;

(B) o coeficiente de determinação é igual a 0,8;

(C) ao nível de significância de 2% não se rejeita a hipótese nula de que o modelo explica a variável dependente;

(D) o tamanho da amostra é n = 20;

(E) a estimativa não tendenciosa da variância dos erros

aleatórios do modelo é igual a 80.

Page 136: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 8

29

Sejam X, Z e W variáveis aleatórias tais que, V 16, , e .

Então a variância de X é:

(A) 4;

(B) 9;

(C) 16;

(D) 25;

(E) 36.

30

De uma população arbitrariamente grande é extraída uma pequena amostra de tamanho n = 5, com o objetivo de avaliar o apoio a um dirigente político. Se forem verdadeiros os rumores de que tal indivíduo tem o apoio de apenas 10% da população, então a probabilidade de que dois se declarem favoráveis a ele é de:

(A) 0,729%;

(B) 1,458%;

(C) 1,620%.

(D) 7,290%;

(E) 14,580%;

31

Um modelo de regressão linear múltipla é estimado por MQO (Mínimos Quadrados Ordinários), conforme a equação:

As estimativas estão colocadas na tabela abaixo, com algumas omissões:

Com base nas estatísticas disponíveis e no cálculo dos valores omitidos, é correto afirmar que:

(A) o efeito fixo estimado pelo modelo é negativo;

(B) a variância estimada do estimador do parâmetro da variável independente W é 0,60;

(C) se X = 3 e W = 2 o valor estimado da variável dependente é igual a 2,75;

(D) ao nível de significância de 10% rejeita-se a hipótese de que o efeito fixo é nulo;

(E) ao nível de significância de 2% rejeita-se a hipótese nula do teste

32

Com a finalidade de estimar a proporção p de indivíduos de certa população, com determinado atributo, através da proporção amostral , é extraída uma amostra de tamanho n, grande, compatível com um erro amostral de ɛ e com um grau de confiança de (1-α). Assim, é correto afirmar que:

(A) uma redução de α pode ser compensado por uma redução de ɛ, compatíveis com o mesmo tamanho de amostra n;

(B) quanto maior a variância verdadeira de , menor poderá ser a amostra capaz de assegurar a manutenção ɛ e (1-α);

(C) se a variância de for máxima, o erro ɛ for 5% e a amostra tiver tamanho n = 1000, o nível de significância será de 5%;

(D) fixos α e p, quanto maior a amostra menores serão os ganhos de precisão (redução de ɛ) gerados por seus incrementos;

(E) fixo ɛ, quanto menor a proporção populacional (p) e maior o nível de significância (α), maior deverá ser a amostra (n).

33

Os principais métodos para a estimação de parâmetros em modelos de regressão linear são os de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), o do Melhor Estimador Linear Não Tendencioso (BLUE) e o de Máxima Verossimilhança (MV).

Sobre esses métodos, é correto afirmar que:

(A) o MV tem a vantagem de prover inclusive um estimador não tendencioso para a variância dos termos de erro do modelo;

(B) os estimadores BLUE mantêm suas propriedades mesmo que a matriz de variância covariância não seja diagonal;

(C) o MQO consiste, em síntese, em fazer com que os valores da amostra atendam a alguns dos pressupostos no modelo;

(D) uma das principais vantagens do estimador BLUE é que, por construção, seus estimadores têm propriedades assintóticas;

(E) o MV é o mais exigente dentre os mencionados, pois requer que se conheça a distribuição dos erros e o valor de seus parâmetros.

34

Um econometrista resolve propor e estimar um modelo de regressão linear simples como forma de estimar o efeito da temperatura sobre o volume de venda de sorvetes. Emprega, para esse fim, a formulação:

i = 1, 2, 3, 4,...., 20.

Onde QS é a quantidade de sorvetes (em milhares), T é a temperatura (célsius) e é o termo de erro do modelo.

Apenas estatísticas descritivas básicas sobre QS e T são dadas, como

Onde, variâncias , médias e covariância ( .

Supondo-se válidos todos os pressupostos clássicos, a partir das informações disponíveis, verifica-se que:

(A) estimativas para a quantidade de sorvetes podem ser obtidas

através da relação estimada ;

(B) o coeficiente de correlação entre T e QS é igual a 0,75;

(C) se na amostra à temperatura de 40 graus o consumo foi de 72 mil sorvetes, o resíduo produzido pelo modelo é ;

(D) a estatística do teste t-Student de significância para o estimador de é igual a 1;

(E) o desvio-padrão estimado para os erros amostrais é igual a 6.

Page 137: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 9

35

Existem duas medidas de probabilidade, frequentemente empregadas, que apropriam dois conceitos bem distintos, o conceito clássico e o conceito frequencial. Entre as principais diferenças está o fato de que:

(A) o clássico se aplica no caso de experimentos com espaço amostral não enumerável e o conceito frequencial não;

(B) o segundo pode ser empregado observando-se apenas as condições iniciais do experimento aleatório;

(C) para espaços amostrais finitos, a medida pelo conceito frequencial é determinada de forma única, com valor fixo;

(D) mesmo que o experimento seja não aleatório, o conceito frequencial é aplicável, sendo mais preciso quanto maior for a amostra;

(E) o conceito clássico utiliza, em muitos casos, técnicas de contagem para o cálculo das probabilidades.

36

A partir de uma amostra de tamanho 2n+1, sendo n um número inteiro, elaborou-se a distribuição de frequência de tal forma que apenas os dados grupados ficaram disponíveis. Apesar disso, é possível determinar com certeza a classe à qual pertence o valor exato:

(A) da moda;

(B) da mediana;

(C) da média;

(D) dos quartis;

(E) do desvio padrão.

37

Para estimar, por máxima verossimilhança (MV) ou pelo método dos momentos (MM), o único parâmetro de dada distribuição de probabilidades, seleciona-se uma amostra de tamanho n.

A função densidade da distribuição é:

, para 0 < x < 1 e zero caso contrário.

Além disso, considere: ∑

e √

Então, os estimadores de MV e de MM (com base na média da distribuição) para são, respectivamente:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

38

Existem dois métodos relativamente usuais para identificar, num conjunto de dados, valores não aderentes, denominados outliers. Um deles utiliza uma distribuição teórica, enquanto o outro emprega duas medidas descritivas, uma de posição e outra de dispersão. A propósito:

(A) o método Box Plot é baseado em estatísticas de ordem;

(B) as distribuições das estatísticas do máximo e do mínimo são empregadas no método do z score;

(C) o método Box Plot emprega intervalos de confiança ao redor da média amostral para identificar outliers;

(D) o método do z score utiliza como régua para a identificação dos outliers o desvio interquartílico;

(E) o método da distribuição Qui-quadrado é empregado para testar a aderência de valores espúrios.

39

Em um jogo de azar disputado por dois indivíduos, através de uma sequência de rodadas, vencerá aquele que ganhar, antes do que o outro, uma das rodadas. A chance de que cada um vença qualquer rodada é de 2/9 e 1/3. Assim a probabilidade de que cada jogador vença o jogo, são respectivamente:

(A) (

) (

)

(B) (

) (

)

(C) (

) (

)

(D) (

) (

)

(E) (

) (

)

40

A presente prova de estatística está sendo aplicada a uma população de candidatos composta por 70% de indivíduos bem preparados, 20% de medianos e 10% de insuficientes. Os mais aptos têm probabilidade de 80% de acertar qualquer questão, sendo essa probabilidade 25% menor no caso dos medianos e outros 50% menor no caso dos insuficientes, com relação aos medianos. Um candidato é escolhido ao acaso. A probabilidade de que ele acerte determinada questão é de:

(A) 0,34

(B) 0,54;

(C) 0,66;

(D) 0,71;

(E) 0,83.

41

Considere a variável aleatória bidimensional (X,Y) cuja função de densidade conjunta é dada por:

1 e zero caso contrário.

Então:

(A) X e Y não são variáveis aleatórias independentes;

(B) E(X/Y=0,5) = 1,75 e E(Y/X=1) = 2/3;

(C) = coeficiente de correlação entre X e Y é igual a 0,8;

(D) P(X > Y) = 19/20;

(E) Var(X/Y < 0,5) > Var(X/Y > 0,5).

Page 138: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 10

42

Um experimento é realizado a partir de três urnas, contendo bolas brancas e pretas com a seguinte composição:

Urna I = 3 Brancas e 4 Pretas

Urna II = 5 Brancas e 3 Pretas

Urna III = 2 Brancas e 3 Pretas

A realização consiste em, a partir da Urna III, sortear uma bola e colocar na Urna I, caso seja branca, ou na Urna II caso seja preta. Em seguida é escolhida, aleatoriamente, uma bola da urna que foi abastecida. Se ao final do experimento a bola sorteada foi branca, a probabilidade de que a primeira bola sorteada tenha sido preta é igual a:

(A) 3/5;

(B) 3/8;

(C) 5/8;

(D) 7/15;

(E) 8/15.

43

Suponha que o número de chegada de pessoas a uma fila é uma variável aleatória, cuja média, proporcional ao tempo, é de seis pessoas por hora. As chegadas são independentes e a probabilidade de que duas pessoas cheguem à fila num mesmo segundo é nula. Logo, uma aproximação para a probabilidade de que duas pessoas entrem na fila no período de meia hora é:

(A) (

) ;

(B) 6.

(C) (

) (

)

(D) 3.

(E) 4,5.

44

A teoria das probabilidades está apoiada em um conjunto de três axiomas, atribuídos a Kolmogorov. Sendo S o espaço amostral, A e B dois eventos, Ø do vazio e P(.) a medida de probabilidade, os axiomas estabelecem que:

(A) P(S) = 1, P(A) ≥ 0 e P(A∩B) = P(A).P(B);

(B) P(Ø) = 0, P(A) ≤ 1 e P(A U B) = P(A) + P(B);

(C) P(A) ≥ 0; P(A) = 1 – P(AC) e P(S) = 1, A

C = Complementar de A;

(D) P(A) ≥ 0; P(S) = 1 e P(A U B) = P(A) + P(B) com A∩B = Ø;

(E) P(A) ≤ 1; P(S) = 1 e P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A∩B).

45

A elaboração do Plano Amostral de uma pesquisa de campo demanda três especificações: a unidade amostral, a forma de seleção da amostra e o tamanho da amostra. Para seleções de natureza aleatórias, existem algumas alternativas, sobre as quais é correto afirmar que:

(A) a amostragem estratificada divide a população em grupos que devem ser os mais heterogêneos possíveis para algum atributo da população;

(B) a amostragem sistemática é realizada em dois estágios, sendo que apenas no segundo se chega a unidade amostral;

(C) na amostragem estratificada proporcional, o número de elementos da amostra, em cada estrato, é proporcional ao tamanho do estrato;

(D) na amostra aleatória simples, as probabilidades de seleção dos indivíduos da população podem ser diferentes, porém devem ser conhecidas;

(E) na amostragem por cotas, a probabilidade de seleção deve ser proporcional ao tamanho da cota, essa determinada de forma aleatória.

46

Considere a distribuição de frequências abaixo, apresentada de forma incompleta, sabendo-se não haver valores iguais aos extremos dos intervalos de classe.

Entretanto, antes de se perder o registro de Y, e trabalhando sempre com os dados grupados, a média da distribuição foi calculada, sendo igual a 25. Apesar disso, é correto afirmar que:

(A) a mediana pertence a 3ª classe de frequências;

(B) a moda da distribuição de frequências é igual a 25;

(C) a distribuição de frequências é assimétrica à direita;

(D) o primeiro quartil ocupa a 1ª classe de frequências;

(E) a estatística do máximo é igual a 40.

47

Um teste de hipótese será feito com base numa distribuição normal, com média desconhecida e variância . Uma amostra de tamanho n = 16 é extraída e sua média calculada, sendo O conjunto de hipóteses a ser testado é:

Considere ainda que a região crítica do teste é e que, caso Ho seja falsa, o verdadeiro seria igual a 8.

Além disso, são fornecidos os seguintes dados sobre a função distribuição acumulada da normal-padrão.

ɸ(0,5) 0,69 ɸ(1) 0,84 ɸ(1,5) 0,93 ɸ(2) 0,98

Logo, as probabilidades dos erros do Tipo I, do Tipo II e do p-valor (bilateral) do teste são, respectivamente, iguais a:

(A) 0,02, 0,69 e 0,32;

(B) 0,07, 0,84 e 0,31;

(C) 0,04, 0,16 e 0,62;

(D) 0,02, 0,69 e 0,14;

(E) 0,04, 0,84 e 0,32.

Page 139: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 11

48

Seja X uma variável aleatória contínua e Y= G(X) uma função de X tal que, no domínio da , densidade da X, as derivadas de 1ª e de 2ª ordem da G(X) são estritamente negativas. Considerando,

= função densidade de probabilidade de Y;

= função inversa da densidade de X;

= derivada de f(x) com respeito à x;

= esperança matemática de X;

h[f(X)] = função composta de f com h.

Então é correto afirmar que:

(A) [ ]

e ( ) ( )

(B) [ ]

e ( ) ( )

(C) [ ]

e ( ) ( )

(D) [ ]

e ( ) ( )

(E) [ ]

e ( ) .

49

Suponha que, por coincidência, as 12 pessoas que estão numa sala de espera, aguardando por uma chamada, nasceram todas no mês de agosto. Então a probabilidade de que não haja sequer uma coincidência entre os dias do mês de nascimento é de:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

50

A capacidade de um time de futebol de marcar gols em uma única partida é uma variável aleatória. A tabela a seguir apresenta a probabilidade de certo time marcar um número mínimo (Y) de gols em uma partida:

Isso significa que o número médio de gols marcados por esse time em uma única partida de futebol é igual a:

(A) 1,28;

(B) 1,45;

(C) 1,64;

(D) 1,72;

(E) 2,23.

51

Considere os eventos A e B quaisquer de um mesmo espaço amostral S de um experimento aleatório ɛ. Caso P(A) = 0,40 então é possível supor que:

(A) P(B) = 0,7 e P(AUB) = 0.8, se A e B forem independentes;

(B) P(B) = 0,8, se A e B forem mutuamente exclusivos;

(C) P(B) = 0,6 e P(AUB) = 0.76, se A e B forem independentes;

(D) P(AUB) = 0,3, se A e B forem mutuamente exclusivos;

(E) P(B) = 0,7 e P(A∩B) = 0.30, se A e B forem independentes.

52

Suponha que uma amostra aleatória de tamanho n = 3 será extraída de uma população cuja variável a ser observada é X, tendo função de densidade teórica = 2x, para 0 < x < 1 e zero caso contrário. A extração é feita com a ajuda de uma tabela de números aleatórios, com valores convertidos aos valores amostrais de X através da transformação integral de Y = , que é a função distribuição acumulada de X. Se os valores lidos na tabela de aleatórios forem 0,25, 0,49 e 0,81, a média amostral será igual a:

(A) 0,30;

(B) 0,49;

(C) 0,51;

(D) 0,63;

(E) 0,70.

53

Um modelo de regressão linear simples, supondo válidos todos os pressupostos clássicos, é estimado por Mínimos Quadrados Ordinários, obtendo os seguintes resultados:

(8,41) (0,08) (0,02)

e = -2,78

Onde, DW é o valor observado da Estatística Durbin-Watson

R2 é o Coeficiente de Determinação

é o valor tabelado da estatística Dickey-Fuller

é o valor da distribuição acumulada da t-Student

= tamanho da amostra

Os números entre parênteses, abaixo das estimativas dos parâmetros, são os valores estimados dos erros padrão correspondentes. O tamanho da amostra é n = 100. Com tais informações, é correto afirmar que:

(A) a comparação entre os valores de DW e de R2 é indicativa de

que a regressão estimada não deve ser espúria;

(B) ao testar o parâmetro da variável que captura a tendência não estocástica, observa-se que esse é não significativo, ao nível de significância de 10%;

(C) ao nível de significância de 5%, através do teste Dickey-Fuller, não é possível rejeitar a existência de uma raiz unitária;

(D) a distribuição t-Student deve ser empregada para detectar a existência ou não de raiz unitária na série temporal ;

(E) a média condicional de para t = 8 é | .

Page 140: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 12

54

Com o objetivo de estimar, por intervalo, a verdadeira média populacional de uma distribuição, é extraída uma amostra aleatória de tamanho n = 26. Sendo a variância desconhecida, cal

cula-se o valor de 100, além da média amostral de . O grau de confiança pretendido é de 95%. Somam-se a todas essas informações os valores tabulados:

ɸ(1,65) ɸ(1,96)

Onde, = estimador não-viesado da variância populacional;

ɸ(z) = fç distribuição acumulada da Normal-padrão;

= fç distribuição acumulada da T-Student com n graus de liberdade.

Então os limites do intervalo de confiança desejado são:

(A) 3,86 e 12,14;

(B) 3,88 e 12,12;

(C) 4,30 e 11,70;

(D) 4,58 e 11,42;

(E) 4,60 e 11,40.

55

Suponha que uma amostra de tamanho n = 5 é extraída de uma população Normal, com média desconhecida, obtendo as seguintes observações:

São dados ainda os seguintes valores, retirados da tabela da distribuição Qui-Quadrado:

Se a população tem variância verdadeira em nova amostra (n=5), a probabilidade de se observar uma variância amostral maior do que a anterior é de:

(A) 0,014;

(B) 0,029;

(C) 0,146;

(D) 0,287;

(E) 0,713.

56

A distribuição das alturas dos indivíduos de uma população é aproximadamente Normal, com média 1,70 m e variância 0,01. Adicionalmente, não havendo, na população, pessoas com alturas inferiores a 1,50 m nem superiores a 1,90 m, essa distribuição é truncada nos extremos.

São fornecidas também as seguintes informações:

ɸ (1) 0,84 e ɸ (2) 0,98

ɸ (z) = função distribuição acumulada da Normal Padrão

Então a probabilidade de que um indivíduo da população, sorteado ao acaso, tenha altura entre 1,60 m e 1,80 m é:

(A) (

)

(B) (

)

(C) (

)

(D) (

)

(E) (

)

57

Um fabricante de equipamentos de informática, que conhece a distribuição do tempo de vida útil dos HDs externos, precisa avaliar os gastos com serviços de garantia. Essa distribuição é a exponencial com média β = 15 anos, sendo que os HDs já vendidos têm, por hipótese, 3 anos de uso, sem apresentar defeitos. Supondo que a garantia é de 12 anos, a probabilidade de que ele tenha que prestar assistência a um determinado HD entre os vendidos é:

(A) ;

(B) ;

(C) ;

(D) ;

(E) .

58

Considere os estimadores a seguir, tendo em vista a média populacional , a partir de uma amostra de tamanho n.

Se a variância populacional é finita, sobre as propriedades de e é correto afirmar que:

(A) apenas um dos estimadores propostos é assintoticamente não tendencioso;

(B) o estimador subestima enquanto superestima o valor verdadeiro da média populacional ;

(C) a variância do estimador é maior do que a variância do estimador ;

(D) o estimador é mais eficiente do que o estimador ;

(E) em termos absolutos, a tendenciosidade de é menor do que a tendenciosidade de .

59

A aplicação das técnicas de Box-Jenkins, para reconhecer a forma funcional de um modelo de tempo, com base numa série amostrada, indicou a conveniência de se adotar:

Onde, é um ruído branco.

Se após a estimação dos parâmetros a inferência estatística apontar para a adequação do modelo, será possível afirmar que:

(A) se e as raízes do polinômio

estiverem fora do circulo unitário o processo é não estacionário;

(B) se e as raízes do polinômio

estiverem no interior do circulo unitário o processo será não estacionário;

(C) se o processo estocástico é gerado por um ARIMA (q,1,p);

(D) se e ∑

tem soma finita o processo é estacionário;

(E) se e as raízes do polinômio

estiverem dentro do circulo unitário o processo será invertível.

Page 141: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 13

60

Para estimar a demanda por diárias em hotéis (DH) de um dado destino turístico é elaborado um modelo econométrico, tendo como variáveis explicativas o preço da diária (PD), a renda dos turistas nacionais (RN), a renda dos turistas internacionais (RI), o preço das diárias em destinos alternativos (PA) e uma variável qualitativa que reflete o momento de alta ou baixa estação. A forma funcional do modelo é a seguinte:

Onde

Após a aplicação de MQO foram obtidas as estimativas a seguir.

Considerando que os preços e rendas estão em reais (R$) e que as estimativas acima são significativas, é correto afirmar que:

(A) tudo o mais constante, o número médio de diárias contratadas na baixa temporada é 20% menor do que na alta temporada;

(B) variações idênticas na renda dos turistas internacionais e nacionais interna, uma para cima e a outra para baixo, vão provocar uma variação de 7% na quantidade de diárias;

(C) na alta temporada, para cada 1% de variação no preço das diárias, a quantidade demandada estimada deverá cair 0,2%;

(D) o impacto de variações na renda dos turistas internacionais sobre a demanda por diárias é estatisticamente superior ao da renda dos turistas nacionais;

(E) caso o preço das diárias sofra um aumento de 1%, a demanda por diárias estimada deverá recuar 0,7%.

61

Em modelos de regressão linear a qualidade das estimativas depende, sobretudo, da verificação de pressupostos sobre o comportamento da componente de erro do modelo. Entre os principais pressupostos, estão o da homocedasticidade e o da ortogonalidade dos erros com relação às variáveis explicativas do modelo. No caso de violação dessas condições, os estimadores de MQO poderão perder, respectivamente, as propriedades da:

(A) não-tendenciosidade e consistência;

(B) consistência e suficiência;

(C) robustez e não-tendenciosidade;

(D) suficiência e eficiência;

(E) eficiência e consistência.

62

A microcefalia tem, em síntese, duas causas, a contaminação pelo zika vírus, transmitido pelo aedes aegypti, além de um conjunto de outras origens. Entre a população feminina de grávidas, sabe-se que 5% foi picada pelo mosquito, enquanto 10% está sujeita as outras origens, não havendo interseção entre esses dois grupos. O desenvolvimento da doença não é certo, acontecendo em 80% das picadas do mosquito e em 30% na eventualidade das outras origens.

Se uma mulher, sorteada aleatoriamente entre as grávidas, carrega um feto que apresenta o problema, a probabilidade de que ela NÃO tenha sido picada pelo mosquito é de:

(A) 3%;

(B) 7%;

(C) 3/4;

(D) 3/7;

(E) 4/7.

63

As principais medidas de dispersão utilizadas na estatística são a amplitude (A), a variância (Var), o desvio padrão (DP), o coeficiente de variação (CV) e o desvio-interquartílico (DI).

Sobre o tema, é correto afirmar que:

(A) as medidas acima listadas têm seus valores dependentes, na íntegra, dos valores da distribuição amostral;

(B) a variância apresenta a vantagem de ser diretamente comparável com os valores da distribuição;

(C) é possível afirmar que Var(X) ≥ DP(X);

(D) o desvio-interquartílico é sempre superior ou no mínimo igual à amplitude;

(E) o coeficiente de variação é uma medida invariante às mudanças de escala.

64

Sejam , determinações distintas de variáveis representativas de uma amostra de tamanho n com média igual a . Além disso, sabe-se que sua moda, Mo ( , é o dobro da média. Sendo a variância, é correto afirmar que:

(A) a distribuição dos é assimétrica à esquerda;

(B) ∑ , sendo a uma constante;

(C) ∑ , sendo a uma constante;

(D) a distribuição dos é assimétrica à direita;

(E) a mediana dos , Me( é tal que ∑ ( )

Page 142: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Estatística Tipo 2 – Cor VERDE – Página 14

65

Existem diversas situações que, se observadas na prática, são indicativas da oportunidade de emprego da amostragem por conglomerados. Entre os requisitos e/ou características para sua correta aplicação, está:

(A) a realização de dois estágios de seleção, com vantagem de que a segunda etapa dispensa a existência de um cadastro;

(B) a divisão da amostra em grupos de indivíduos para fins de seleção, que devem ser os mais homogêneos possíveis internamente;

(C) a vantagem de produzir resultados, via de regra, mais precisos do que os obtidos nos métodos estratificado e sistemático;

(D) que os conglomerados sejam definidos geograficamente, mas sem dispensar a existência de um cadastro das unidades secundárias;

(E) ser mais econômica do que por outros métodos.

66

Para explicar o comportamento de um processo estocástico, após uma análise das funções de autocorrelação, o seguinte modelo foi proposto e estimado:

Considerando válidas as estimativas, é correto afirmar que:

(A) o processo estocástico é estacionário de segunda ordem, apresentando um padrão de amortecimento cíclico;

(B) os autovalores do polinômio característico correspondente são iguais a: e ;

(C) o processo contém pelo menos uma raiz unitária;

(D) a esperança matemática incondicional do processo é ;

(E) o processo estocástico não é invertível.

67

As médias harmônica (H), geométrica (G) e aritmética (A) de dois números e positivos quaisquer mantem entre si uma relação. Nesse sentido, pode-se garantir que:

(A) A ≥ H ≥ G;

(B) G = H. A2;

(C) as raízes do polinômio são e ;

(D) H = G/A;

(E) G ≤ A ≤ H.

68

Adotando-se para as estatísticas de posição de uma dada distribuição de frequências as convenções, QK = Quartil de ordem k, DK = Decil de ordem k, QtK = Quintil de ordem k e PK = Percentil de ordem k, é correto afirmar que:

(A) Q3 ≥ D6 ≥ Qt4 = P80;

(B) Qt2 ≤ P55 ≤ D6 ≤ Q3;

(C) D9 ≥ P85 ≥ Q3 = Qt3;

(D) Q1 ≥ Qt2 = P20 ≤ D3;

(E) D6 ≤ Q3 = P75 ≤ Qt3.

69

Sobre os eventos mutuamente exclusivos e/ou independentes de um mesmo espaço amostral S, a partir de um experimento aleatório ɛ é correto afirmar que:

(A) se dois eventos são mutuamente exclusivos, então também serão independentes;

(B) se dois eventos são independentes, então também serão mutuamente exclusivos;

(C) um evento qualquer não pode ser independente de si mesmo;

(D) se dois eventos são mutuamente exclusivos, então certamente não poderão ser independentes;

(E) se dois eventos são independentes, então é possível que sejam mutuamente exclusivos.

70

Os testes clássicos de inferência estão baseados na obtenção ou não de evidência estatística contrária à hipótese suposta, previamente, verdadeira. A construção está associada a uma série de conceitos e definições. Entre esses elementos estão:

(A) a não ocorrência de um evento, supostamente, de alta probabilidade produz evidência à rejeição da hipótese nula;

(B) a não rejeição da hipótese nula produz evidência estatística associada a um evento de baixa probabilidade;

(C) a potência do teste depende da escolha do valor da amostra e do nível de significância adotado;

(D) os erros do Tipo I e Tipo II, que têm probabilidades complementares;

(E) a estatística do teste deve ser conhecida, além de depender, na sua expressão, do valor do parâmetro a ser testado.

Page 143: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 144: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 145: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 58 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - GEOGRAFIA Tipo 1 – BRANCA

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 146: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 147: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

2

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

3

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

4

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

5

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

6

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

7

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

Page 148: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4

8

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

9

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

10

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

11

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

12

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

13

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

14

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

15

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

Page 149: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

17

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

18

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

19

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

20

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

Page 150: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

22

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

23

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

24

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

25

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

26

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

Page 151: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7

27

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

28

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

29

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

32

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

33

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

34

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

Page 152: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8

35

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

Conhecimentos Específicos

36

O conceito de território é comumente associado à ideia de limites bem definidos e temporalmente estáveis, e tem no Estado Nacional sua principal referência. A geografia, no entanto, vem estudando territorialidades mais flexíveis, como a territorialidade do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Altamente pulverizada, ela contrasta com a estrutura territorial característica de organizações mafiosas ou mesmo do jogo do bicho. No caso do tráfico de drogas, territórios-enclave (favelas) acham-se disseminados pelo tecido urbano, com territórios amigos (pertencentes à mesma organização ou ao mesmo comando) dispersos e separados pelo “asfalto”, para empregar a gíria carioca usual, ou seja, por bairros comuns. Entre duas favelas territorializadas pela mesma organização existe, porém, não apenas “asfalto”; pode haver igualmente territórios inimigos, pertencentes a outro comando.

Adaptado de: SOUZA, M. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. et al. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003: 91-92.

A compreensão do tipo de territorialidade descrita no texto acima implica uma articulação entre o conceito de território e o conceito de:

(A) região;

(B) lugar;

(C) bairro;

(D) rede;

(E) fronteira.

37

A corrente de pensamento teorético-quantitativa assume o espaço como um conceito-chave para a Geografia. Diversos modelos desenvolvidos por autores vinculados a essa corrente fazem uso da noção de planície isotrópica. A noção se refere a uma superfície uniforme sobre a qual se desenvolvem ações e mecanismos econômicos que levam à diferenciação espacial.

Um exemplo clássico é o modelo de uso da terra em anéis concêntricos desenvolvido pelo economista alemão Johann von Thünen, ilustrado pela figura abaixo:

Fonte: CABRAL, D. “Von Thünen e o abastecimento madeireiro de centros urbanos pré-industriais”. Revista Brasileira de Estudos de População, 28 (2), 2011, p. 405-427.

Esses modelos têm em comum um papel determinante no processo de diferenciação espacial atribuído:

(A) à heterogeneidade da ocupação humana;

(B) ao efeito declinante da distância;

(C) à intensificação das contradições sociais;

(D) ao estabelecimento de limites e fronteiras;

(E) ao processo de degradação ambiental.

38

A partir de meados do século XVIII, sob a administração do Marquês de Pombal, a Coroa portuguesa promoveu uma série de reformas com o objetivo de ampliar seu controle sobre as colônias na América. Diversas estratégias foram empregadas pela Metrópole no intuito de estender a posse sobre os territórios não ocupados, garantir a soberania sobre as áreas consideradas ocupadas, incentivar o crescimento econômico e aumentar a arrecadação colonial.

Adaptado de: MACHADO, L. Mitos e realidade da Amazônia brasileira no contexto geopolítico internacional (1540-1912), tese de doutorado, Universidade de Barcelona, 1989.

Uma das estratégias adotadas pela Coroa portuguesa para ampliar o controle territorial sobre a bacia amazônica no período pombalino consistiu:

(A) na edificação de fortificações em pontos estratégicos;

(B) na expansão da área concedida às missões jesuíticas;

(C) na criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará;

(D) na delimitação do segmento fronteiriço amazônico;

(E) na abertura do rio Amazonas à navegação internacional.

IIIIIIIVVVI

I – Horticultura intensiva

II – Silvicultura

III – Sistema rotativo de cereais e raízes

IV – Sistema rotativo de cultura e pastagem

V – Sistema de três campos

VI – Criação de gado

VII – Floresta virgem

VII

Mercado urbano

VI

Page 153: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9

39

“Está longe de ser fácil o trabalho do geógrafo nas zonas pioneiras do Brasil. Sem desprezar as dificuldades materiais, a grande distância entre a cidade de São Paulo e as regiões novas, as deficiências da circulação, a impossibilidade de viajar durante a estação das chuvas, há outras que não enfrentam no mesmo grau os geógrafos acostumados a trabalhar nos países velhos. Nada disso pode surpreender em regiões cujo povoamento está em curso. Mudanças administrativas, incertezas estatísticas, vazios cartográficos, eis outras tantas consequências de um estado de coisas que, a cada dia, se modifica. Tão rápidas são as transformações que tudo que se pode escrever a respeito entra logo na história. Por isso, foi o próprio movimento que eu tentei descrever e explicar: não era possível elaborar uma monografia regional, por isso procurei compor o estudo de uma sociedade em movimento.”

Fonte: MONBEIG, Pierre. Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1984, p.18-19

Nos anos 1930 e 1940, Pierre Monbeig estudou a expansão do povoamento em território brasileiro para o oeste de São Paulo e o norte do Paraná. Para compreender as “sociedades em movimento”, Monbeig empregou a noção de “franjas pioneiras”. As franjas pioneiras constituem a expressão geográfica:

(A) do processo contínuo e linear de apropriação de terras nas áreas extremas de colonização;

(B) do refluxo do povoamento em áreas que passaram por longos processos de depressão econômica;

(C) da progressão irregular que marca a passagem dos espaços organizados aos que estão se organizando;

(D) do contato entre regiões densamente povoadas situadas em unidades paisagísticas distintas;

(E) da incorporação de áreas próximas às fronteiras internacionais pela implantação de infraestrutura.

40

A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, no âmbito do Ministério da Integração nacional, estabeleceu como seus objetivos primordiais a reversão da trajetória das desigualdades regionais no país e a exploração dos potenciais endógenos da base regional brasileira.

Para analisar os padrões de desigualdade regional no território brasileiro, foi elaborado um diagnóstico que combinou diversas variáveis, com destaque para o rendimento médio domiciliar, indicador da condição socioeconômica da população, e para a média geométrica do crescimento do PIB per capita, indicador de dinamismo econômico. Os dados foram agregados por microrregiões e, no caso da região Norte, em virtude da grande extensão territorial das unidades político-administrativas, por municípios.

Os cartogramas abaixo indicam as áreas mais dinâmicas do país na década de 1990 e que apresentavam alto e médio rendimento domiciliar por habitante.

Taxa de crescimento

do PIB alta

e alto rendimento

Taxa de crescimento do PIB alta

e médio rendimento

Fonte: Ministério da Integração Nacional / IICA. Política Nacional de Desenvolvimento Regional – Sumário executivo. 2007, p. 28-29.

O padrão espacial resultante da combinação dos dois mapas acima denota um maior dinamismo econômico associado a condições socioeconômicas médias e altas:

(A) nas áreas industrializadas da região concentrada;

(B) nas frentes pioneiras do domínio tropical atlântico;

(C) nas metrópoles e centros regionais da Amazônia Legal;

(D) nos grandes adensamentos urbanos da região Centro-Sul;

(E) nas áreas de fronteira da agricultura tecnificada do cerrado.

Page 154: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10

41

Na década de 1990, a abertura da economia brasileira à concorrência internacional e as estratégias de atração de investimentos voltados para a competição globalizada impuseram a adoção de novas formas de intervenção na região Nordeste.

Entre as novas formas de intervenção na região, destaca-se:

(A) o estímulo à expansão do cultivo de grãos no Agreste;

(B) a instalação do polo petroquímico de Camaçari, na Bahia;

(C) o apoio ao desenvolvimento de polos de fruticultura irrigada;

(D) o estabelecimento de cotas de produção de açúcar para os estados;

(E) a criação da região de planejamento do Vale do São Francisco.

42

A modernização conservadora, empreendida pelo Estado brasileiro a partir do golpe de 1964, baseou-se em um projeto territorial fundado no ideário da integração nacional e do Brasil potência. A integração da Amazônia foi considerada prioridade máxima por razões de acumulação e legitimação.

Entre as estratégias do governo federal para a integração da Amazônia, durante o regime militar, destaca-se um modelo de ocupação do território fundamentado no conceito de vantagens comparativas. Com a menor disponibilidade de recursos após a crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais em uma escala macrorregional e sim sub-regional. O Estado central viu-se obrigado a escolher áreas prioritárias para investimentos, ou seja, aquelas com maior potencial de obtenção de benefícios imediatos. O modelo mostrou-se o mais adequado para a organização do território proposta pelo Estado autoritário, uma vez que os lugares privilegiados seriam capazes de interligar os circuitos nacionais e internacionais de fluxos financeiros e de mercadorias.

Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994 e MACHADO, L. O. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Geografia, v. 54, n. 2, 1992: 27-56.

A estratégia descrita no texto acima foi denominada:

(A) Eixos de Integração;

(B) Programa Calha Norte;

(C) Projeto Brasil em Ação;

(D) Polos de Desenvolvimento;

(E) Projeto Integrado de Colonização.

43

A partir dos anos 1990, geógrafos e outros cientistas sociais promoveram um amplo debate acerca da escala. Desse debate decorrem duas grandes visões sobre o conceito.

A primeira considera cada escala como o limite que encerra um espaço absoluto particular, a região ou o estado-nação, por exemplo.

A segunda visão não supõe o fechamento de espaços, mas descreve como as redes são estruturadas, geralmente em termos de linhas e nós. Nessa abordagem, as escalas são representadas pelo comprimento relativo das linhas que conectam vários nós – linhas mais longas são normalmente usadas para representar a escala global, enquanto linhas mais curtas representam escalas nacionais ou regionais.

Adaptado de: HEROD, Andrew. Scale. Nova Iorque: Routledge, 2011

A segunda visão acerca do conceito de escala, destacada no texto acima, corresponde a uma abordagem:

(A) absoluta;

(B) topológica;

(C) topográfica;

(D) dependente;

(E) fenomenológica.

44

A abordagem neopositivista na Geografia vinculou a noção de região ao funcionalismo, vendo o espaço como um sistema de fluxos em que cada parcela ou subsistema desempenha um conjunto específico de funções. Funda-se, então, a distinção entre as regiões homogêneas ou uniformes e as regiões funcionais ou polarizadas.

Adaptado de: HAESBAERT, R. Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010

Diferentemente das regiões funcionais, as regiões homogêneas:

(A) baseiam-se nos princípios de coesão e fluidez;

(B) constituem-se a partir de fenômenos reticulares;

(C) definem-se a partir da hierarquização de polos;

(D) distinguem-se pelas relações de complementaridade;

(E) configuram-se espacialmente em áreas ou zonas.

Page 155: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11

45

Na organização do espaço urbano brasileiro na contemporaneidade, observa-se uma expansão impulsionada por duas lógicas, a da localização dos empregos nos núcleos das aglomerações e a da localização das moradias nas áreas periféricas. A incorporação de novas áreas residenciais, o aumento da mobilidade e a oferta de transporte eficiente favorecem a formação de arranjos populacionais de diferentes magnitudes que aglutinam diferentes unidades espaciais.

Adaptado de: IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou 294 arranjos populacionais no País, formados por 938 municípios e que representam 55,9% da população residente no Brasil em 2010.

Os critérios utilizados na identificação dos arranjos populacionais empregam a noção de integração, medida:

(A) pelos movimentos pendulares para trabalho e estudo e/ou

pela contiguidade urbana;

(B) pelas funções urbanas e/ou pelo rendimento dos responsáveis por domicílio;

(C) pelos fluxos telefônicos e/ou pelas unidades locais das empresas de serviços à produção;

(D) pela densidade demográfica e/ou pela estrutura da População Economicamente Ativa;

(E) pelo tamanho populacional e/ou pelo fluxo de bens, mercadorias, informações e capitais.

46

A rede urbana brasileira convive atualmente com um padrão espacial do tipo clássico, em que a hierarquia entre as cidades é bem definida, e um padrão urbano em que algumas cidades, de maior dinamismo, graças à maior eficiência das comunicações, subvertem as noções de hierarquia e de proximidade entre cidades. Cidades com redes técnicas avançadas estão “próximas” a cidades muito distantes, enquanto que cidades vizinhas, em que as redes técnicas são deficientes, mantêm fracas relações entre si. A revolução tecnológica torna as redes urbanas cada vez mais diferenciadas e complexas.

O padrão dominantemente não hierarquizado pode ser observado:

(A) na estrutura das redes de gestão pública;

(B) na distribuição de bens e serviços centrais;

(C) nos fluxos baseados em especializações produtivas;

(D) nas conexões determinadas pela gestão empresarial;

(E) na direção dos movimentos pendulares para trabalho.

47

O mapa abaixo mostra a dispersão das cidades de porte médio no Brasil, em 2010.

Fonte: STAMM, C. et al. “A população urbana e a difusão das cidades de porte médio no Brasil”. Interações, Campo Grande, 14 (2), 2013, p. 251-265.

De acordo com a classificação adotada para a elaboração do mapa acima, as cidades de porte médio correspondem às sedes dos municípios cuja população urbana se situa entre 100 mil a 500 mil habitantes.

Um dos fenômenos indutores da difusão de cidades de porte médio no Brasil a partir da década de 1970 foi:

(A) a desconcentração industrial;

(B) o remembramento municipal;

(C) a dissolução das Regiões Metropolitanas;

(D) o esgotamento da fronteira amazônica;

(E) o crescimento negativo das metrópoles.

48

Considerando a repartição espacial dos diferentes tipos de tecnologia de acesso fixo à internet no Brasil, observa-se que:

(A) o acesso por meio de fibra ótica é o mais difundido no país, porém apresenta um forte efeito de fronteira em relação às regiões Sul e Centro-Oeste, em razão da baixa qualidade do serviço;

(B) o acesso via satélite encontra-se pulverizado em praticamente todo o país, mas, em termos percentuais, constitui a tecnologia preferencial em alguns estados da região Norte;

(C) o acesso por meio de rádio está concentrado nas regiões metropolitanas do Centro-Sul, porém se estende ao longo do litoral, de sul a nordeste, não alcançando as áreas interiores do território;

(D) o acesso por meio da rede de telefonia fixa efetiva uma proporção baixa de conexões, pois se localiza, prioritariamente, nas capitais estaduais e regiões metropolitanas;

(E) o acesso por meio da tecnologia de cabeamento não apresenta concentrações específicas, pois é mais adequado às áreas isoladas ou com entraves técnicos para o uso das tecnologias mais difundidas.

Page 156: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12

49

Em 2014, o IBGE publicou um estudo sobre as ligações aéreas no Brasil, com dados de 2010. Entre as conclusões do estudo, destaca-se que:

Existem ligações entre a maioria das cidades brasileiras que possuem aeroportos. A princípio, de qualquer cidade com aeroporto é possível acessar a outra, já que são poucos os centros que necessitam de mais de um passo para se ligar com as demais cidades da rede.

A ligação das seis metrópoles mais populosas do país com São Paulo era responsável por mais de 25% do total de passageiros transportados.

Em geral, as viagens para cidades menores e mais periféricas tendem a ser mais longas e apresentar custo mais elevado.

As conclusões acima descrevem três aspectos da estrutura da rede de transporte aéreo brasileira. Esses aspectos são, respectivamente:

(A) fraca centralidade; primazia; extensão variável;

(B) baixa conectividade; difusão; amplitude variável;

(C) alta concentração; assimetria; mobilidade desigual;

(D) forte centralidade; concentração; mobilidade parcial;

(E) alta conectividade; polarização; acessibilidade desigual.

50

A partir da década de 1970, o aprofundamento da globalização reestrutura o espaço econômico mundial, dando a ele uma feição de arquipélago cujos centros produtivos mais competitivos são interconectados por redes logísticas multiescalares. Nesse processo, as atividades portuárias são submetidas à adoção de novos padrões de organização e localização. A sincronização da produção, do transporte e da distribuição insere os portos em arquiteturas logísticas organizadas segundo princípios de flexibilidade operacional e de minimização das rugosidades espaciais e funcionais.

Adaptado de: MONIÉ, F. e VASCONCELOS, F. “Evolução das relações entre cidades e portos: entre lógicas homogeneizantes e dinâmicas de diferenciação”, Confins [Online], n. 15, 2012

Entre as mudanças observadas nos padrões de organização e localização das atividades portuárias nas últimas décadas, com reflexos no território brasileiro, destaca-se uma tendência à:

(A) polarização dos fluxos de commodities pelos portos generalistas;

(B) ampliação da associação espacial e funcional entre cidade e porto;

(C) expansão da área retroportuária para os centros antigos das cidades;

(D) concentração das estações de desembaraço aduaneiro na zona portuária;

(E) regionalização das atividades tradicionalmente realizadas nos retroportos.

51

A navegação interior é aquela realizada em hidrovias de percurso nacional (estadual ou interestadual) ou internacional.

A tabela abaixo apresenta as quantidades transportadas, em toneladas, nos principais corredores hidroviários do país, para o ano de 2014.

Fonte: ANTAQ. TKU da navegação interior e de cabotagem – 2014. Brasília: ANTAQ, 2015.

Dentre os perfis de carga transportados na navegação interior brasileira, há uma predominância de:

(A) cargas gerais;

(B) animais vivos;

(C) granéis sólidos;

(D) madeira em tora;

(E) cargas conteinerizadas.

Page 157: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 13

52

A tabela abaixo apresenta a população residente autodeclarada indígena e sua variação relativa, segundo as grandes regiões brasileiras, de acordo com os Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010:

Fonte: IBGE. Censo Demográfico.

Na década 1991/2000, o Censo registrou um aumento expressivo, de cerca de 150%, da população autodeclarada indígena. No período seguinte, entre 2000 e 2010, houve uma retração desse contingente nas regiões Sudeste e Sul, mas as demais regiões continuaram a apresentar acréscimos.

Para muitos estudiosos, o crescimento da população autodeclarada indígena registrado nas últimas décadas se deve, em grande medida, ao fenômeno da etnogênese, que consiste:

(A) no aumento das taxas de fecundidade da população indígena, que se aproximam daquelas registradas entre não indígenas;

(B) na contabilização de indivíduos declarados como indígenas após o contato com povos isolados assentados em territórios não explorados;

(C) no incremento dos fluxos migratórios de comunidades dispersas nas áreas urbanas para aldeamentos rurais delimitados;

(D) na assunção ou recriação por povos indígenas de suas tradições após um período de ocultamento ou negação de suas identidades;

(E) no aumento da tutela estatal e da assimilação cultural das sociedades indígenas por meio da demarcação de suas terras.

53

A estrutura etária da população brasileira tem passado por transformações profundas, sobretudo a partir da década de 1980, como se pode observar nos gráficos a seguir:

Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 - Revisão 2008 / Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000-2060.

Um dos fenômenos resultantes das alterações acima ilustradas é o chamado bônus demográfico, período no qual se observa a diminuição substancial do peso da população considerada inativa sobre a população potencialmente ativa, ou disponível para as atividades produtivas. No caso brasileiro, o bônus demográfico, que deve ocorrer ao longo das primeiras décadas do século XXI, está associado:

(A) à diminuição da razão de dependência de crianças;

(B) ao declínio da proporção de idosos na população;

(C) ao acréscimo das taxas brutas de mortalidade infantil;

(D) à redução da expectativa de vida ao nascer da população;

(E) à elevação das taxas de fecundidade de mulheres jovens.

Page 158: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 14

54

Observe a figura a seguir:

Fonte: DINIZ, C. e CAMPOLINA, B. A região metropolitana de São Paulo: reestruturação, re-espacialização e novas funções. Eure, 33 (98). 2007, p.39.

Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Santos estão contidas dentro de um raio inferior a 100 km, tomada a cidade de São Paulo como centro. Considerada a qualidade da malha viária, é possível aceitar a viabilidade de comutação diária de pessoas entre cada uma dessas cidades e a cidade primaz, entre alguns de seus pares, ou entre todos eles após a finalização do Rodoanel.

Além do município de São Paulo, os municípios de Campinas e São José dos Campos possuem uma das mais avançadas infraestruturas de ciência e tecnologia do país. Contam, também, com uma importante base industrial. Possuem, portanto, condições favoráveis para o desenvolvimento industrial e do setor de serviços nos segmentos tecnologicamente mais complexos e sofisticados. Nesse sentido, configuram, juntamente com São Paulo, um novo padrão e novas funções no contexto da economia brasileira e internacional.

Adaptado de DINIZ, C. e CAMPOLINA, B. A região metropolitana de São Paulo: reestruturação, re-espacialização e novas funções. Eure, 33 (98), 2007, p. 27-43.

A figura e o texto acima tratam das mudanças recentes na dinâmica de integração física e produtiva no entorno da região metropolitana de São Paulo. O deslocamento de instalações industriais para o interior do estado de São Paulo, assim como a intensificação das interações e das trocas econômicas entre as cidades, podem ser mais bem compreendidas pelo conceito de:

(A) metropolização;

(B) megacidade;

(C) rurbanização;

(D) cidade-região;

(E) conurbação.

55

Apenas os países que sustentam vantagens competitivas relevantes nas etapas de criação, design, marketing e coordenação da cadeia de produção e distribuição da indústria calçadista conseguem manter um papel ativo na cadeia de valor, enquanto os países que produzem calçados com base em custos de produção baixos (principalmente mão de obra) tendem a perder competitividade.

O deslocamento geográfico da indústria de calçados no mundo é coerente com a dinâmica da concorrência nas cadeias produtivas, cuja competitividade depende de esforços no desenvolvimento dos canais de marketing, dado que a esfera da comercialização é o principal espaço de agregação de valor.

Adaptado de: GUIDOLIN, S. et al. Indústria calçadista e estratégias de fortalecimento da competitividade. BNDES Setorial 31, 2010.

A indústria calçadista vem passando por transformações significativas no seu padrão de concorrência. Nas últimas décadas, registrou-se uma perda relativa da importância do baixo custo salarial como determinante da competitividade do setor, em favor de fatores como qualidade, design e prazos de entrega.

As mudanças tecnológicas são incrementais. O setor se moderniza por etapas, dada a característica descontínua do processo de produção. As fases de costura e montagem ainda são muito artesanais, demandando muita habilidade da mão de obra e com isso, limitando o processo de automação, facilitando a entrada de microempresas. Devido ao forte conteúdo artesanal e fragmentação no processo produtivo, mundialmente a indústria de calçados tem características de produção localizada, estimulando, com isso, as aglomerações geográficas.

Adaptado de: GORINI, A. et al. A indústria calçadista de Franca. BNDES – Setor de calçados. 2000.

Os textos acima apontam para mudanças no setor industrial calçadista, no qual o Brasil possui uma posição de destaque, sendo o terceiro maior produtor mundial. Apresentam também diferentes aspectos de sua organização espacial.

A principal mudança no sistema de produção do setor calçadista e os aspectos de sua organização espacial destacados nos textos são, respectivamente:

(A) a busca por baixos custos de produção; a formação de arranjos produtivos locais e a consolidação de polos de desenvolvimento;

(B) a valorização das etapas criativas da produção; a estruturação de cadeias produtivas globais e a formação de clusters;

(C) a automação das etapas produtivas; a exportação das indústrias com mão de obra intensiva e a estruturação de cadeias produtivas globais;

(D) a concentração das diversas etapas da produção; a consolidação de polos de desenvolvimento e a formação de clusters;

(E) o fortalecimento da manufatura; a exportação das indústrias com uso de trabalho humano intensivo e a formação de arranjos produtivos locais.

Page 159: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 15

56

A extensa faixa localizada no nordeste de São Paulo e no oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, constitui uma das mais significativas áreas de especialização, domínio e predomínio agrícola no País, destacando-se cultivares de soja e milho, além de feijão, laranja, amendoim, trigo, girassol e cana-de-açúcar.

Entre os anos de 1996 e 2006, datas de realização dos dois últimos censos agropecuários, foi registrada uma intensificação da ocupação agrícola em toda esta área. Em conjunto, os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul registraram um acréscimo de cerca de 3,2 milhões de hectares em áreas de lavoura.

Adaptado de: IBGE. Censo Agropecuário 2006 – segunda apuração. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

O aumento nas áreas de lavouras verificado nesses estados no período intercensitário foi acompanhado pelo decréscimo das áreas de:

(A) pastagens;

(B) conservação;

(C) matas naturais;

(D) extrativismo vegetal;

(E) cultivos permanentes.

57

A partir de 2008, o boom dos preços das commodities iniciou um processo que tem ganhado força no cenário global: a aquisição de terras por grandes empresas transnacionais.

No Brasil, o fenômeno foi discreto e espacialmente concentrado. Em 2011, estimava-se que apenas quatro milhões de hectares, ou 0,5% do território nacional, fosse propriedade de estrangeiros, como pode ser observado no mapa abaixo:

Fonte: VITAL, Nicholas. “Incra não sabe onde estão os estrangeiros”. Portal Exame, 8 de outubro de 2010.

A aquisição de terras por estrangeiros no Brasil tende a se concentrar em regiões que se caracterizam pelo(a):

(A) baixo valor da propriedade rural;

(B) desconcentração da estrutura fundiária;

(C) forte desenvolvimento do agronegócio;

(D) acesso ao crédito em bancos estaduais;

(E) grande extensão de florestas nativas.

58

O gráfico 1 apresenta a dispersão geográfica das multinacionais brasileiras no mundo. O gráfico 2 apresenta a década da primeira internacionalização das empresas brasileiras.

Fonte: DRUMMOND Jr., A. Ranking FDC das Multinacionais brasileiras, 2015.

Entre os fatores que explicam a dinâmica de internacionalização das empresas brasileiras nas últimas décadas, está:

(A) a abertura econômica para as empresas brasileiras atuarem no mercado regional sul-americano na década de 1970;

(B) a assinatura de tratados de livre comércio do Mercosul com outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Europeia;

(C) as políticas protecionistas, que restringem a entrada de produtos estrangeiros, mas incentivam a internacionalização das empresas nacionais;

(D) a criação de linhas de crédito voltadas especificamente para a internacionalização produtiva de empresas brasileiras desde a década de 1980;

(E) a abertura da economia brasileira, a partir da década de 1990, criou condições para a internacionalização das empresas brasileiras.

Page 160: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 16

59

A estrutura regional que caracterizava o Brasil nos anos 1960, resultante da industrialização, era constituída por três grandes unidades: a área core e sua periferia integrada, as periferias deprimidas e a fronteira de recursos.

A diferenciação interna da região Centro-Sul em área core e periferia indicava a tendência de especialização regional no quadro de uma sociedade industrial.

Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

Considerando a área core e sua periferia integrada no final da década de 1960, observa-se que:

(A) a região dos grandes complexos industriais da metrópole paulistana era circundada por uma faixa que apresentava uma economia agrária tradicional;

(B) a área sob influência do Rio de Janeiro apresentava forte dinamismo agrícola com importante diversificação após a decadência das plantações de café;

(C) a região de mineração e metalurgia no centro de Minas Gerais apresentava uma produção fabril diversificada, com o estabelecimento de outros gêneros de indústria;

(D) a Zona da Mata mineira, o estado do Espírito Santo, e o norte do estado do Rio de Janeiro configuravam uma área de desenvolvimento dinâmico próxima da área core;

(E) a região Sul apresentava estagnação do setor agropecuário e de exportação de alimentos devido ao fraco desenvolvimento de seu parque industrial.

60

Dois importantes fenômenos têm chamado atenção no setor financeiro nos anos recentes. O primeiro corresponde ao desenvolvimento dos mercados de microfinanças e ao crescente número de operações de microcrédito. O segundo está relacionado ao enorme crescimento verificado no uso dos correspondentes bancários como canal de atendimento dos bancos.

Adaptado de: DINIZ, E. Correspondentes bancários e microcrédito no Brasil: tecnologia bancária e ampliação dos serviços financeiros para a população de baixa renda. Relatório FGV Pesquisa. 2010.

O crescimento das operações de microcrédito e dos correspondentes bancários no Brasil são explicadas, respectivamente, pelo(a):

(A) ampliação do acesso às redes de telecomunicação e democratização do acesso a serviços bancários;

(B) crescimento extensivo das cidades e diminuição da informalidade no mercado de trabalho;

(C) crescimento do número de bancos públicos e aumento da renda média da população;

(D) ampliação do número de agências bancárias em cidades pequenas e ampliação da inadimplência;

(E) aumento do número de bancos transnacionais e maior concentração da renda pelos responsáveis por domicílios.

61

Na transição do século XIX/XX, o crescimento do Rio de Janeiro, então capital federal, dependia imensamente da provisão de carvão fornecido pelas florestas da mata atlântica. Com a abolição da escravatura, os ex-escravos, quilombolas e pequenos agricultores viram no fabrico de carvão uma atividade possível. Junto com os lenhadores, os carvoeiros penetravam por toda a parte nas serranias do Rio de Janeiro, onde não se tinham estabelecido os sitiantes.

Uma pesquisa feita na floresta do maciço da Pedra Branca revelou a existência de 35 ruínas de moradias e 185 platôs de antigas carvoarias. No entanto, apesar do grande desmatamento realizado pelos carvoeiros e lenhadores, a floresta voltou graças à eficiente sucessão ecológica.

No entanto, a paisagem florestal ainda guarda outro tipo de vestígio dessa ancestral relação que se manifesta em sua estrutura e composição florística. No ecossistema, observa-se a presença de espécies exóticas de uso ritual, como o comigo-ninguém-pode e a espada-de-são-jorge. Destaca-se também a presença de figueiras que, por questões culturais, foram mantidas intactas quando da derrubada da floresta para a implantação de roçados.

Adaptado de: OLIVEIRA, R. A paisagem como esconderijo: invisibilidade social e florestas urbanas do Rio de Janeiro do século XIX. In: Ferreira et al (org). Metropolização do espaço: gestão territorial e relações urbano-rurais. Rio de Janeiro: Consequência, 2013, p. 519-526.

O texto acima destaca um procedimento metodológico caro à Geografia Cultural, que consiste em:

(A) identificar os padrões espaciais da distribuição das formas físicas que compõem uma determinada paisagem;

(B) compreender as relações hierárquicas estruturantes dos grupos humanos que interagem com a floresta;

(C) inventariar as formas concretas resultantes da interação entre atividades humanas e processos naturais;

(D) evidenciar as concepções e julgamentos do pesquisador acerca da natureza e das atividades humanas;

(E) levantar a iconografia disponível para identificar como os grupos sociais evocam sua relação com a natureza.

62

A resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas intitulada “O futuro que queremos” data de 2012 e se inscreve no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O documento reconhece que cidades bem planejadas e construídas podem fomentar sociedades sustentáveis em termos econômicos, sociais e ambientais. Nesse sentido, as formas e os usos urbanos foram considerados como dimensões a serem repensadas e planejadas.

Para tornar as cidades ambientalmente sustentáveis, o documento “O futuro que queremos” preconiza:

(A) a desdensificação das áreas centrais;

(B) a supressão gradual de espaços livres;

(C) o adensamento da franja rural-urbana;

(D) a remoção de assentamentos informais;

(E) o incentivo ao uso misto do solo urbano.

Page 161: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 17

63

A estimativa das emissões de origem antrópica dos gases associados ao efeito estufa constitui um importante indicador do desenvolvimento sustentável. Muitos especialistas consideram o aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera como o principal responsável pela intensificação do efeito estufa.

Os padrões de emissão diferem entre os países em termos dos setores responsáveis pelas emissões e de sua evolução. O gráfico abaixo apresenta a evolução das estimativas anuais de emissão de dióxido de carbono (CO2), segundo os três principais setores de emissão, no Brasil.

Adaptado de: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil, 2015.

O setor que mais contribuiu para a emissão de CO2 no período e um fator responsável pela queda de sua participação a partir de 2004 são, respectivamente:

(A) processos industriais; decréscimo da produção do minério de ferro;

(B) processos industriais; extinção da produção e do uso de barrilha;

(C) energia; incentivo ao desenvolvimento de fontes de energia alternativa;

(D) mudanças no uso da terra e florestas; redução das taxas de desmatamento na Amazônia;

(E) tratamento de resíduos; diminuição da prática de queima de lixo domiciliar nas áreas rurais.

64

O estudo dos riscos constitui uma importante ferramenta para a prevenção e a mitigação dos efeitos dos desastres. Esse estudo leva em consideração duas dimensões: a existência de ameaças e a vulnerabilidade.

Nas análises tradicionais de risco, a vulnerabilidade é mensurada a partir:

(A) da abrangência espaço-temporal dos desastres no interior das zonas de risco;

(B) dos danos potenciais de uma ameaça sobre pessoas, bens e ambientes;

(C) dos efeitos multiplicadores decorrentes das formas de ocupação do solo;

(D) da magnitude das perdas humanas que sucedem os eventos catastróficos;

(E) da probabilidade de ocorrência de processos naturais não constantes.

65

A figura abaixo apresenta o mapa-múndi com as principais placas litosféricas:

Fonte: GUERRA, A. e CUNHA, S. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995, p.68.

A teoria da tectônica de placas é um modelo para a Terra, em que a litosfera rígida e fria “flutua” sobre uma astenosfera plástica e quente. A litosfera é segmentada por fraturas, formando um mosaico com placas que deslizam horizontalmente por cima da astenosfera.

Adaptado de: GUERRA, A. e CUNHA, S. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995, p.67.

Existem diferentes tipos de limites entre placas. O tipo exemplificado pela Falha de San Andreas e um evento geológico associado a ele são, respectivamente:

(A) divergente; a ativação do processo plutônico;

(B) conservativo; a ocorrência de terremotos;

(C) destrutivo; a formação de fossas oceânicas;

(D) construtivo; a formação de cadeias montanhosas;

(E) convergente; a subducção da placa continental.

Page 162: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 18

66

A figura a seguir apresenta a paisagem típica dos manguezais que ocorrem nas áreas costeiras tropicais do território brasileiro.

Fonte: Tipos e aspectos do Brasil (excertos da Revista Brasileira de Geografia). Ilustrações de Percy Lau. Rio de Janeiro: IBGE/Conselho Nacional de Geografia, 1956, p. 250.

Dentre as características do ambiente e da vegetação dos mangues, destacam-se, respectivamente:

(A) a variação de salinidade pelo fluxo e refluxo das marés; as raízes respiratórias que compensam a falta de oxigênio no substrato;

(B) a elevada acidez da água pela decomposição da matéria orgânica; as espécies adaptadas às variações sazonais de umidade;

(C) o acentuado grau de erosão pela dinâmica das ondas; as espécies com folhas em forma de agulhas que evitam a perda de água;

(D) os solos arenosos formados pelo intemperismo químico; a grande biodiversidade da flora que equilibra as restrições edáficas;

(E) os solos com baixo teor de matéria orgânica; as raízes-escoras da vegetação que se fixam no substrato rochoso dos estuários.

67

Desde a década de 1990, a organização não governamental SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vem realizando levantamentos periódicos para acompanhar a dinâmica da cobertura vegetal do bioma Mata Atlântica. Os mapeamentos gerados utilizam como referência o Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, que delimita a configuração original das formações florestais e ecossistemas associados ao bioma. A legenda adotada nos atlas produzidos foi definida de acordo com os objetivos básicos do projeto.

Os dois principais conceitos empregados para qualificar as fisionomias mapeadas e acompanhar a sua dinâmica são:

(A) áreas de tensão ecológica e regeneração florestal;

(B) formações arbóreas secundárias e desflorestamento;

(C) áreas naturais não antropizadas e grau de degradação;

(D) refúgios vegetacionais e estágios sucessionais florestais;

(E) remanescentes de vegetação e decremento de vegetação.

68

Os mapas abaixo representam os casos de AIDS notificados no estado do Paraná no ano de 2005. Eles foram elaborados a partir da técnica de pontos de contagem, uma importante ferramenta para observar diferenças de densidade nas distribuições espaciais dos fenômenos. Os mapas empregaram símbolos de igual forma, tamanho e valor. No caso, cada ponto corresponde a um caso de AIDS notificado. Em todos os mapas os pontos foram distribuídos aleatoriamente.

Fonte: CAMBOIM, S. e SLUTER, C. Estudo sobre um algoritmo para a construção de mapas de pontos de contagem. Boletim de Ciências Geodésicas, 19 (1), 2013, p.69.

A diferença nos padrões de distribuição dos pontos entre os mapas acima decorre do uso de diferentes:

(A) escalas de observação das informações;

(B) processos de generalização cartográfica;

(C) unidades espaciais de agregação dos dados;

(D) variáveis visuais de diferenciação dos símbolos;

(E) modos de implantação das convenções gráficas.

Page 163: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 19

69

Muitos dos fenômenos estudados pela Geografia manifestam-se de forma contínua no espaço, porém as informações de que dispomos para caracterizá-los são obtidas de forma descontínua. Uma das técnicas tradicionalmente utilizadas para mapeá-los envolve a construção de superfícies estatísticas, também denominadas modelos numéricos de terreno (MNT).

O mapeamento se inicia com a aquisição de amostras representativas do fenômeno de interesse, em diferentes pontos de coleta. Os dados obtidos na amostragem bem como a posição espacial dos pontos de coleta são armazenados. Na etapa seguinte, por meio de procedimentos de interpolação, constrói-se uma superfície estatística tridimensional suavizada, na qual os dados são representados pelas coordenadas planas x e y, e pela coordenada z, que corresponde aos valores do parâmetro estudado. O passo seguinte envolve a transformação da superfície tridimensional para um suporte bidimensional. Essa transformação é feita pela interceptação da superfície estatística por uma série de planos paralelos ao seu plano de origem. As interseções desses planos com a superfície definem linhas que são, em seguida, projetadas ortogonalmente sobre o plano de origem. Cria-se assim um mapa no qual diferentes valores de z são associados às feições lineares.

Adaptado de: FERNANDES, M e MENEZES, P. Roteiro de cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

O tipo de mapeamento descrito acima, que representa uma superfície estatística tridimensional por convenção linear, é denominado:

(A) pictórico;

(B) dinâmico;

(C) coroplético;

(D) isarítmico;

(E) dasimétrico.

70

A figura abaixo ilustra um diagrama triangular vazio.

O diagrama triangular é empregado na cartografia de síntese quando se busca representar “tipos” de estruturas ternárias específicas, ou seja, caracterizadas por variáveis formadas por três componentes colineares. O diagrama participa como algoritmo para o tratamento dos dados e auxilia na organização da legenda do mapa.

Os lados do diagrama triangular representam os três componentes da variável estudada. As diferentes combinações dos três componentes são sintetizadas por meio de pontos no interior do triângulo. Quando a variável se refere a unidades geográficas, cada ponto representa a estrutura de cada uma dessas unidades.

Adaptado de: QUEIROZ FILHO, A e MARTINELLI, M. “Cartografia de análise e de síntese na geografia”. Boletim paulista de geografia, v.1, 2007, p. 22.

Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://goo.gl/Vz1fy2

A visualização do diagrama, após o tratamento dos dados, permite definir categorias para a construção do mapa de síntese a partir do(a):

(A) ordenação dos valores em uma série geométrica;

(B) escalonamento dos dados em intervalos constantes;

(C) conexão dos pontos pelas linhas internas do triângulo;

(D) agrupamento dos pontos por sua posição no diagrama;

(E) atribuição de uma classe a cada componente da variável.

Page 164: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 165: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 58 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - GEOGRAFIA Tipo 2 – VERDE

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 166: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 2

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

2

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

3

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

4

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

5

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

6

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

Page 167: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 3

7

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

8

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

9

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

10

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

11

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

12

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

13

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

14

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

Page 168: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 4

15

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

Page 169: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 5

17

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

18

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

19

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

20

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

Page 170: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 6

22

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

23

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

24

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

25

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

26

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

27

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

28

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

29

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

Page 171: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 7

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

32

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

33

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

34

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

35

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

Conhecimentos Específicos

36

O estudo dos riscos constitui uma importante ferramenta para a prevenção e a mitigação dos efeitos dos desastres. Esse estudo leva em consideração duas dimensões: a existência de ameaças e a vulnerabilidade.

Nas análises tradicionais de risco, a vulnerabilidade é mensurada a partir:

(A) da abrangência espaço-temporal dos desastres no interior das zonas de risco;

(B) dos danos potenciais de uma ameaça sobre pessoas, bens e ambientes;

(C) dos efeitos multiplicadores decorrentes das formas de ocupação do solo;

(D) da magnitude das perdas humanas que sucedem os eventos catastróficos;

(E) da probabilidade de ocorrência de processos naturais não constantes.

Page 172: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 8

37

A estrutura regional que caracterizava o Brasil nos anos 1960, resultante da industrialização, era constituída por três grandes unidades: a área core e sua periferia integrada, as periferias deprimidas e a fronteira de recursos.

A diferenciação interna da região Centro-Sul em área core e periferia indicava a tendência de especialização regional no quadro de uma sociedade industrial.

Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

Considerando a área core e sua periferia integrada no final da década de 1960, observa-se que:

(A) a região dos grandes complexos industriais da metrópole paulistana era circundada por uma faixa que apresentava uma economia agrária tradicional;

(B) a área sob influência do Rio de Janeiro apresentava forte dinamismo agrícola com importante diversificação após a decadência das plantações de café;

(C) a região de mineração e metalurgia no centro de Minas Gerais apresentava uma produção fabril diversificada, com o estabelecimento de outros gêneros de indústria;

(D) a Zona da Mata mineira, o estado do Espírito Santo, e o norte do estado do Rio de Janeiro configuravam uma área de desenvolvimento dinâmico próxima da área core;

(E) a região Sul apresentava estagnação do setor agropecuário e de exportação de alimentos devido ao fraco desenvolvimento de seu parque industrial.

38

A corrente de pensamento teorético-quantitativa assume o espaço como um conceito-chave para a Geografia. Diversos modelos desenvolvidos por autores vinculados a essa corrente fazem uso da noção de planície isotrópica. A noção se refere a uma superfície uniforme sobre a qual se desenvolvem ações e mecanismos econômicos que levam à diferenciação espacial.

Um exemplo clássico é o modelo de uso da terra em anéis concêntricos desenvolvido pelo economista alemão Johann von Thünen, ilustrado pela figura abaixo:

Fonte: CABRAL, D. “Von Thünen e o abastecimento madeireiro de centros urbanos pré-industriais”. Revista Brasileira de Estudos de População, 28 (2), 2011, p. 405-427.

Esses modelos têm em comum um papel determinante no processo de diferenciação espacial atribuído:

(A) à heterogeneidade da ocupação humana;

(B) ao efeito declinante da distância;

(C) à intensificação das contradições sociais;

(D) ao estabelecimento de limites e fronteiras;

(E) ao processo de degradação ambiental.

IIIIIIIVVVI

I – Horticultura intensiva

II – Silvicultura

III – Sistema rotativo de cereais e raízes

IV – Sistema rotativo de cultura e pastagem

V – Sistema de três campos

VI – Criação de gado

VII – Floresta virgem

VII

Mercado urbano

VI

Page 173: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 9

39

Observe a figura a seguir:

Fonte: DINIZ, C. e CAMPOLINA, B. A região metropolitana de São Paulo: reestruturação, re-espacialização e novas funções. Eure, 33 (98). 2007, p.39.

Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Santos estão contidas dentro de um raio inferior a 100 km, tomada a cidade de São Paulo como centro. Considerada a qualidade da malha viária, é possível aceitar a viabilidade de comutação diária de pessoas entre cada uma dessas cidades e a cidade primaz, entre alguns de seus pares, ou entre todos eles após a finalização do Rodoanel.

Além do município de São Paulo, os municípios de Campinas e São José dos Campos possuem uma das mais avançadas infraestruturas de ciência e tecnologia do país. Contam, também, com uma importante base industrial. Possuem, portanto, condições favoráveis para o desenvolvimento industrial e do setor de serviços nos segmentos tecnologicamente mais complexos e sofisticados. Nesse sentido, configuram, juntamente com São Paulo, um novo padrão e novas funções no contexto da economia brasileira e internacional.

Adaptado de DINIZ, C. e CAMPOLINA, B. A região metropolitana de São Paulo: reestruturação, re-espacialização e novas funções. Eure, 33 (98), 2007, p. 27-43.

A figura e o texto acima tratam das mudanças recentes na dinâmica de integração física e produtiva no entorno da região metropolitana de São Paulo. O deslocamento de instalações industriais para o interior do estado de São Paulo, assim como a intensificação das interações e das trocas econômicas entre as cidades, podem ser mais bem compreendidas pelo conceito de:

(A) metropolização;

(B) megacidade;

(C) rurbanização;

(D) cidade-região;

(E) conurbação.

40

A resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas intitulada “O futuro que queremos” data de 2012 e se inscreve no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O documento reconhece que cidades bem planejadas e construídas podem fomentar sociedades sustentáveis em termos econômicos, sociais e ambientais. Nesse sentido, as formas e os usos urbanos foram considerados como dimensões a serem repensadas e planejadas.

Para tornar as cidades ambientalmente sustentáveis, o documento “O futuro que queremos” preconiza:

(A) a desdensificação das áreas centrais;

(B) a supressão gradual de espaços livres;

(C) o adensamento da franja rural-urbana;

(D) a remoção de assentamentos informais;

(E) o incentivo ao uso misto do solo urbano.

41

Dois importantes fenômenos têm chamado atenção no setor financeiro nos anos recentes. O primeiro corresponde ao desenvolvimento dos mercados de microfinanças e ao crescente número de operações de microcrédito. O segundo está relacionado ao enorme crescimento verificado no uso dos correspondentes bancários como canal de atendimento dos bancos.

Adaptado de: DINIZ, E. Correspondentes bancários e microcrédito no Brasil: tecnologia bancária e ampliação dos serviços financeiros para a população de baixa renda. Relatório FGV Pesquisa. 2010.

O crescimento das operações de microcrédito e dos correspondentes bancários no Brasil são explicadas, respectivamente, pelo(a):

(A) ampliação do acesso às redes de telecomunicação e democratização do acesso a serviços bancários;

(B) crescimento extensivo das cidades e diminuição da informalidade no mercado de trabalho;

(C) crescimento do número de bancos públicos e aumento da renda média da população;

(D) ampliação do número de agências bancárias em cidades pequenas e ampliação da inadimplência;

(E) aumento do número de bancos transnacionais e maior concentração da renda pelos responsáveis por domicílios.

42

Desde a década de 1990, a organização não governamental SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vem realizando levantamentos periódicos para acompanhar a dinâmica da cobertura vegetal do bioma Mata Atlântica. Os mapeamentos gerados utilizam como referência o Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, que delimita a configuração original das formações florestais e ecossistemas associados ao bioma. A legenda adotada nos atlas produzidos foi definida de acordo com os objetivos básicos do projeto.

Os dois principais conceitos empregados para qualificar as fisionomias mapeadas e acompanhar a sua dinâmica são:

(A) áreas de tensão ecológica e regeneração florestal;

(B) formações arbóreas secundárias e desflorestamento;

(C) áreas naturais não antropizadas e grau de degradação;

(D) refúgios vegetacionais e estágios sucessionais florestais;

(E) remanescentes de vegetação e decremento de vegetação.

Page 174: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 10

43

A abordagem neopositivista na Geografia vinculou a noção de região ao funcionalismo, vendo o espaço como um sistema de fluxos em que cada parcela ou subsistema desempenha um conjunto específico de funções. Funda-se, então, a distinção entre as regiões homogêneas ou uniformes e as regiões funcionais ou polarizadas.

Adaptado de: HAESBAERT, R. Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010

Diferentemente das regiões funcionais, as regiões homogêneas:

(A) baseiam-se nos princípios de coesão e fluidez;

(B) constituem-se a partir de fenômenos reticulares;

(C) definem-se a partir da hierarquização de polos;

(D) distinguem-se pelas relações de complementaridade;

(E) configuram-se espacialmente em áreas ou zonas.

44

Os mapas abaixo representam os casos de AIDS notificados no estado do Paraná no ano de 2005. Eles foram elaborados a partir da técnica de pontos de contagem, uma importante ferramenta para observar diferenças de densidade nas distribuições espaciais dos fenômenos. Os mapas empregaram símbolos de igual forma, tamanho e valor. No caso, cada ponto corresponde a um caso de AIDS notificado. Em todos os mapas os pontos foram distribuídos aleatoriamente.

Fonte: CAMBOIM, S. e SLUTER, C. Estudo sobre um algoritmo para a construção de mapas de pontos de contagem. Boletim de Ciências Geodésicas, 19 (1), 2013, p.69.

A diferença nos padrões de distribuição dos pontos entre os mapas acima decorre do uso de diferentes:

(A) escalas de observação das informações;

(B) processos de generalização cartográfica;

(C) unidades espaciais de agregação dos dados;

(D) variáveis visuais de diferenciação dos símbolos;

(E) modos de implantação das convenções gráficas.

45

O gráfico 1 apresenta a dispersão geográfica das multinacionais brasileiras no mundo. O gráfico 2 apresenta a década da primeira internacionalização das empresas brasileiras.

Fonte: DRUMMOND Jr., A. Ranking FDC das Multinacionais brasileiras, 2015.

Entre os fatores que explicam a dinâmica de internacionalização das empresas brasileiras nas últimas décadas, está:

(A) a abertura econômica para as empresas brasileiras atuarem no mercado regional sul-americano na década de 1970;

(B) a assinatura de tratados de livre comércio do Mercosul com outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Europeia;

(C) as políticas protecionistas, que restringem a entrada de produtos estrangeiros, mas incentivam a internacionalização das empresas nacionais;

(D) a criação de linhas de crédito voltadas especificamente para a internacionalização produtiva de empresas brasileiras desde a década de 1980;

(E) a abertura da economia brasileira, a partir da década de 1990, criou condições para a internacionalização das empresas brasileiras.

Page 175: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 11

46

A estimativa das emissões de origem antrópica dos gases associados ao efeito estufa constitui um importante indicador do desenvolvimento sustentável. Muitos especialistas consideram o aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera como o principal responsável pela intensificação do efeito estufa.

Os padrões de emissão diferem entre os países em termos dos setores responsáveis pelas emissões e de sua evolução. O gráfico abaixo apresenta a evolução das estimativas anuais de emissão de dióxido de carbono (CO2), segundo os três principais setores de emissão, no Brasil.

Adaptado de: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil, 2015.

O setor que mais contribuiu para a emissão de CO2 no período e um fator responsável pela queda de sua participação a partir de 2004 são, respectivamente:

(A) processos industriais; decréscimo da produção do minério de ferro;

(B) processos industriais; extinção da produção e do uso de barrilha;

(C) energia; incentivo ao desenvolvimento de fontes de energia alternativa;

(D) mudanças no uso da terra e florestas; redução das taxas de desmatamento na Amazônia;

(E) tratamento de resíduos; diminuição da prática de queima de lixo domiciliar nas áreas rurais.

47

A figura abaixo ilustra um diagrama triangular vazio.

O diagrama triangular é empregado na cartografia de síntese quando se busca representar “tipos” de estruturas ternárias específicas, ou seja, caracterizadas por variáveis formadas por três componentes colineares. O diagrama participa como algoritmo para o tratamento dos dados e auxilia na organização da legenda do mapa.

Os lados do diagrama triangular representam os três componentes da variável estudada. As diferentes combinações dos três componentes são sintetizadas por meio de pontos no interior do triângulo. Quando a variável se refere a unidades geográficas, cada ponto representa a estrutura de cada uma dessas unidades.

Adaptado de: QUEIROZ FILHO, A e MARTINELLI, M. “Cartografia de análise e de síntese na geografia”. Boletim paulista de geografia, v.1, 2007, p. 22.

Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://goo.gl/Vz1fy2

A visualização do diagrama, após o tratamento dos dados, permite definir categorias para a construção do mapa de síntese a partir do(a):

(A) ordenação dos valores em uma série geométrica;

(B) escalonamento dos dados em intervalos constantes;

(C) conexão dos pontos pelas linhas internas do triângulo;

(D) agrupamento dos pontos por sua posição no diagrama;

(E) atribuição de uma classe a cada componente da variável.

Page 176: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 12

48

Muitos dos fenômenos estudados pela Geografia manifestam-se de forma contínua no espaço, porém as informações de que dispomos para caracterizá-los são obtidas de forma descontínua. Uma das técnicas tradicionalmente utilizadas para mapeá-los envolve a construção de superfícies estatísticas, também denominadas modelos numéricos de terreno (MNT).

O mapeamento se inicia com a aquisição de amostras representativas do fenômeno de interesse, em diferentes pontos de coleta. Os dados obtidos na amostragem bem como a posição espacial dos pontos de coleta são armazenados. Na etapa seguinte, por meio de procedimentos de interpolação, constrói-se uma superfície estatística tridimensional suavizada, na qual os dados são representados pelas coordenadas planas x e y, e pela coordenada z, que corresponde aos valores do parâmetro estudado. O passo seguinte envolve a transformação da superfície tridimensional para um suporte bidimensional. Essa transformação é feita pela interceptação da superfície estatística por uma série de planos paralelos ao seu plano de origem. As interseções desses planos com a superfície definem linhas que são, em seguida, projetadas ortogonalmente sobre o plano de origem. Cria-se assim um mapa no qual diferentes valores de z são associados às feições lineares.

Adaptado de: FERNANDES, M e MENEZES, P. Roteiro de cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

O tipo de mapeamento descrito acima, que representa uma superfície estatística tridimensional por convenção linear, é denominado:

(A) pictórico;

(B) dinâmico;

(C) coroplético;

(D) isarítmico;

(E) dasimétrico.

49

Na transição do século XIX/XX, o crescimento do Rio de Janeiro, então capital federal, dependia imensamente da provisão de carvão fornecido pelas florestas da mata atlântica. Com a abolição da escravatura, os ex-escravos, quilombolas e pequenos agricultores viram no fabrico de carvão uma atividade possível. Junto com os lenhadores, os carvoeiros penetravam por toda a parte nas serranias do Rio de Janeiro, onde não se tinham estabelecido os sitiantes.

Uma pesquisa feita na floresta do maciço da Pedra Branca revelou a existência de 35 ruínas de moradias e 185 platôs de antigas carvoarias. No entanto, apesar do grande desmatamento realizado pelos carvoeiros e lenhadores, a floresta voltou graças à eficiente sucessão ecológica.

No entanto, a paisagem florestal ainda guarda outro tipo de vestígio dessa ancestral relação que se manifesta em sua estrutura e composição florística. No ecossistema, observa-se a presença de espécies exóticas de uso ritual, como o comigo-ninguém-pode e a espada-de-são-jorge. Destaca-se também a presença de figueiras que, por questões culturais, foram mantidas intactas quando da derrubada da floresta para a implantação de roçados.

Adaptado de: OLIVEIRA, R. A paisagem como esconderijo: invisibilidade social e florestas urbanas do Rio de Janeiro do século XIX. In: Ferreira et al (org). Metropolização do espaço: gestão territorial e relações urbano-rurais. Rio de Janeiro: Consequência, 2013, p. 519-526.

O texto acima destaca um procedimento metodológico caro à Geografia Cultural, que consiste em:

(A) identificar os padrões espaciais da distribuição das formas físicas que compõem uma determinada paisagem;

(B) compreender as relações hierárquicas estruturantes dos grupos humanos que interagem com a floresta;

(C) inventariar as formas concretas resultantes da interação entre atividades humanas e processos naturais;

(D) evidenciar as concepções e julgamentos do pesquisador acerca da natureza e das atividades humanas;

(E) levantar a iconografia disponível para identificar como os grupos sociais evocam sua relação com a natureza.

Page 177: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 13

50

A figura a seguir apresenta a paisagem típica dos manguezais que ocorrem nas áreas costeiras tropicais do território brasileiro.

Fonte: Tipos e aspectos do Brasil (excertos da Revista Brasileira de Geografia). Ilustrações de Percy Lau. Rio de Janeiro: IBGE/Conselho Nacional de Geografia, 1956, p. 250.

Dentre as características do ambiente e da vegetação dos mangues, destacam-se, respectivamente:

(A) a variação de salinidade pelo fluxo e refluxo das marés; as raízes respiratórias que compensam a falta de oxigênio no substrato;

(B) a elevada acidez da água pela decomposição da matéria orgânica; as espécies adaptadas às variações sazonais de umidade;

(C) o acentuado grau de erosão pela dinâmica das ondas; as espécies com folhas em forma de agulhas que evitam a perda de água;

(D) os solos arenosos formados pelo intemperismo químico; a grande biodiversidade da flora que equilibra as restrições edáficas;

(E) os solos com baixo teor de matéria orgânica; as raízes-escoras da vegetação que se fixam no substrato rochoso dos estuários.

51

A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, no âmbito do Ministério da Integração nacional, estabeleceu como seus objetivos primordiais a reversão da trajetória das desigualdades regionais no país e a exploração dos potenciais endógenos da base regional brasileira.

Para analisar os padrões de desigualdade regional no território brasileiro, foi elaborado um diagnóstico que combinou diversas variáveis, com destaque para o rendimento médio domiciliar, indicador da condição socioeconômica da população, e para a média geométrica do crescimento do PIB per capita, indicador de dinamismo econômico. Os dados foram agregados por microrregiões e, no caso da região Norte, em virtude da grande extensão territorial das unidades político-administrativas, por municípios.

Os cartogramas abaixo indicam as áreas mais dinâmicas do país na década de 1990 e que apresentavam alto e médio rendimento domiciliar por habitante.

Taxa de crescimento

do PIB alta

e alto rendimento

Taxa de crescimento do PIB alta

e médio rendimento

Fonte: Ministério da Integração Nacional / IICA. Política Nacional de Desenvolvimento Regional – Sumário executivo. 2007, p. 28-29.

O padrão espacial resultante da combinação dos dois mapas acima denota um maior dinamismo econômico associado a condições socioeconômicas médias e altas:

(A) nas áreas industrializadas da região concentrada;

(B) nas frentes pioneiras do domínio tropical atlântico;

(C) nas metrópoles e centros regionais da Amazônia Legal;

(D) nos grandes adensamentos urbanos da região Centro-Sul;

(E) nas áreas de fronteira da agricultura tecnificada do cerrado.

Page 178: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 14

52

A partir de meados do século XVIII, sob a administração do Marquês de Pombal, a Coroa portuguesa promoveu uma série de reformas com o objetivo de ampliar seu controle sobre as colônias na América. Diversas estratégias foram empregadas pela Metrópole no intuito de estender a posse sobre os territórios não ocupados, garantir a soberania sobre as áreas consideradas ocupadas, incentivar o crescimento econômico e aumentar a arrecadação colonial.

Adaptado de: MACHADO, L. Mitos e realidade da Amazônia brasileira no contexto geopolítico internacional (1540-1912), tese de doutorado, Universidade de Barcelona, 1989.

Uma das estratégias adotadas pela Coroa portuguesa para ampliar o controle territorial sobre a bacia amazônica no período pombalino consistiu:

(A) na edificação de fortificações em pontos estratégicos;

(B) na expansão da área concedida às missões jesuíticas;

(C) na criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará;

(D) na delimitação do segmento fronteiriço amazônico;

(E) na abertura do rio Amazonas à navegação internacional.

53

O mapa abaixo mostra a dispersão das cidades de porte médio no Brasil, em 2010.

Fonte: STAMM, C. et al. “A população urbana e a difusão das cidades de porte médio no Brasil”. Interações, Campo Grande, 14 (2), 2013, p. 251-265.

De acordo com a classificação adotada para a elaboração do mapa acima, as cidades de porte médio correspondem às sedes dos municípios cuja população urbana se situa entre 100 mil a 500 mil habitantes.

Um dos fenômenos indutores da difusão de cidades de porte médio no Brasil a partir da década de 1970 foi:

(A) a desconcentração industrial;

(B) o remembramento municipal;

(C) a dissolução das Regiões Metropolitanas;

(D) o esgotamento da fronteira amazônica;

(E) o crescimento negativo das metrópoles.

54

A extensa faixa localizada no nordeste de São Paulo e no oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, constitui uma das mais significativas áreas de especialização, domínio e predomínio agrícola no País, destacando-se cultivares de soja e milho, além de feijão, laranja, amendoim, trigo, girassol e cana-de-açúcar.

Entre os anos de 1996 e 2006, datas de realização dos dois últimos censos agropecuários, foi registrada uma intensificação da ocupação agrícola em toda esta área. Em conjunto, os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul registraram um acréscimo de cerca de 3,2 milhões de hectares em áreas de lavoura.

Adaptado de: IBGE. Censo Agropecuário 2006 – segunda apuração. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

O aumento nas áreas de lavouras verificado nesses estados no período intercensitário foi acompanhado pelo decréscimo das áreas de:

(A) pastagens;

(B) conservação;

(C) matas naturais;

(D) extrativismo vegetal;

(E) cultivos permanentes.

55

A figura abaixo apresenta o mapa-múndi com as principais placas litosféricas:

Fonte: GUERRA, A. e CUNHA, S. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995, p.68.

A teoria da tectônica de placas é um modelo para a Terra, em que a litosfera rígida e fria “flutua” sobre uma astenosfera plástica e quente. A litosfera é segmentada por fraturas, formando um mosaico com placas que deslizam horizontalmente por cima da astenosfera.

Adaptado de: GUERRA, A. e CUNHA, S. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995, p.67.

Existem diferentes tipos de limites entre placas. O tipo exemplificado pela Falha de San Andreas e um evento geológico associado a ele são, respectivamente:

(A) divergente; a ativação do processo plutônico;

(B) conservativo; a ocorrência de terremotos;

(C) destrutivo; a formação de fossas oceânicas;

(D) construtivo; a formação de cadeias montanhosas;

(E) convergente; a subducção da placa continental.

Page 179: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 15

56

A estrutura etária da população brasileira tem passado por transformações profundas, sobretudo a partir da década de 1980, como se pode observar nos gráficos a seguir:

Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 - Revisão 2008 / Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000-2060.

Um dos fenômenos resultantes das alterações acima ilustradas é o chamado bônus demográfico, período no qual se observa a diminuição substancial do peso da população considerada inativa sobre a população potencialmente ativa, ou disponível para as atividades produtivas. No caso brasileiro, o bônus demográfico, que deve ocorrer ao longo das primeiras décadas do século XXI, está associado:

(A) à diminuição da razão de dependência de crianças;

(B) ao declínio da proporção de idosos na população;

(C) ao acréscimo das taxas brutas de mortalidade infantil;

(D) à redução da expectativa de vida ao nascer da população;

(E) à elevação das taxas de fecundidade de mulheres jovens.

57

Em 2014, o IBGE publicou um estudo sobre as ligações aéreas no Brasil, com dados de 2010. Entre as conclusões do estudo, destaca-se que:

Existem ligações entre a maioria das cidades brasileiras que possuem aeroportos. A princípio, de qualquer cidade com aeroporto é possível acessar a outra, já que são poucos os centros que necessitam de mais de um passo para se ligar com as demais cidades da rede.

A ligação das seis metrópoles mais populosas do país com São Paulo era responsável por mais de 25% do total de passageiros transportados.

Em geral, as viagens para cidades menores e mais periféricas tendem a ser mais longas e apresentar custo mais elevado.

As conclusões acima descrevem três aspectos da estrutura da rede de transporte aéreo brasileira. Esses aspectos são, respectivamente:

(A) fraca centralidade; primazia; extensão variável;

(B) baixa conectividade; difusão; amplitude variável;

(C) alta concentração; assimetria; mobilidade desigual;

(D) forte centralidade; concentração; mobilidade parcial;

(E) alta conectividade; polarização; acessibilidade desigual.

58

O conceito de território é comumente associado à ideia de limites bem definidos e temporalmente estáveis, e tem no Estado Nacional sua principal referência. A geografia, no entanto, vem estudando territorialidades mais flexíveis, como a territorialidade do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Altamente pulverizada, ela contrasta com a estrutura territorial característica de organizações mafiosas ou mesmo do jogo do bicho. No caso do tráfico de drogas, territórios-enclave (favelas) acham-se disseminados pelo tecido urbano, com territórios amigos (pertencentes à mesma organização ou ao mesmo comando) dispersos e separados pelo “asfalto”, para empregar a gíria carioca usual, ou seja, por bairros comuns. Entre duas favelas territorializadas pela mesma organização existe, porém, não apenas “asfalto”; pode haver igualmente territórios inimigos, pertencentes a outro comando.

Adaptado de: SOUZA, M. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. et al. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003: 91-92.

A compreensão do tipo de territorialidade descrita no texto acima implica uma articulação entre o conceito de território e o conceito de:

(A) região;

(B) lugar;

(C) bairro;

(D) rede;

(E) fronteira.

Page 180: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 16

59

“Está longe de ser fácil o trabalho do geógrafo nas zonas pioneiras do Brasil. Sem desprezar as dificuldades materiais, a grande distância entre a cidade de São Paulo e as regiões novas, as deficiências da circulação, a impossibilidade de viajar durante a estação das chuvas, há outras que não enfrentam no mesmo grau os geógrafos acostumados a trabalhar nos países velhos. Nada disso pode surpreender em regiões cujo povoamento está em curso. Mudanças administrativas, incertezas estatísticas, vazios cartográficos, eis outras tantas consequências de um estado de coisas que, a cada dia, se modifica. Tão rápidas são as transformações que tudo que se pode escrever a respeito entra logo na história. Por isso, foi o próprio movimento que eu tentei descrever e explicar: não era possível elaborar uma monografia regional, por isso procurei compor o estudo de uma sociedade em movimento.”

Fonte: MONBEIG, Pierre. Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1984, p.18-19

Nos anos 1930 e 1940, Pierre Monbeig estudou a expansão do povoamento em território brasileiro para o oeste de São Paulo e o norte do Paraná. Para compreender as “sociedades em movimento”, Monbeig empregou a noção de “franjas pioneiras”. As franjas pioneiras constituem a expressão geográfica:

(A) do processo contínuo e linear de apropriação de terras nas áreas extremas de colonização;

(B) do refluxo do povoamento em áreas que passaram por longos processos de depressão econômica;

(C) da progressão irregular que marca a passagem dos espaços organizados aos que estão se organizando;

(D) do contato entre regiões densamente povoadas situadas em unidades paisagísticas distintas;

(E) da incorporação de áreas próximas às fronteiras internacionais pela implantação de infraestrutura.

60

A rede urbana brasileira convive atualmente com um padrão espacial do tipo clássico, em que a hierarquia entre as cidades é bem definida, e um padrão urbano em que algumas cidades, de maior dinamismo, graças à maior eficiência das comunicações, subvertem as noções de hierarquia e de proximidade entre cidades. Cidades com redes técnicas avançadas estão “próximas” a cidades muito distantes, enquanto que cidades vizinhas, em que as redes técnicas são deficientes, mantêm fracas relações entre si. A revolução tecnológica torna as redes urbanas cada vez mais diferenciadas e complexas.

O padrão dominantemente não hierarquizado pode ser observado:

(A) na estrutura das redes de gestão pública;

(B) na distribuição de bens e serviços centrais;

(C) nos fluxos baseados em especializações produtivas;

(D) nas conexões determinadas pela gestão empresarial;

(E) na direção dos movimentos pendulares para trabalho.

61

A partir da década de 1970, o aprofundamento da globalização reestrutura o espaço econômico mundial, dando a ele uma feição de arquipélago cujos centros produtivos mais competitivos são interconectados por redes logísticas multiescalares. Nesse processo, as atividades portuárias são submetidas à adoção de novos padrões de organização e localização. A sincronização da produção, do transporte e da distribuição insere os portos em arquiteturas logísticas organizadas segundo princípios de flexibilidade operacional e de minimização das rugosidades espaciais e funcionais.

Adaptado de: MONIÉ, F. e VASCONCELOS, F. “Evolução das relações entre cidades e portos: entre lógicas homogeneizantes e dinâmicas de diferenciação”, Confins [Online], n. 15, 2012

Entre as mudanças observadas nos padrões de organização e localização das atividades portuárias nas últimas décadas, com reflexos no território brasileiro, destaca-se uma tendência à:

(A) polarização dos fluxos de commodities pelos portos generalistas;

(B) ampliação da associação espacial e funcional entre cidade e porto;

(C) expansão da área retroportuária para os centros antigos das cidades;

(D) concentração das estações de desembaraço aduaneiro na zona portuária;

(E) regionalização das atividades tradicionalmente realizadas nos retroportos.

62

A partir dos anos 1990, geógrafos e outros cientistas sociais promoveram um amplo debate acerca da escala. Desse debate decorrem duas grandes visões sobre o conceito.

A primeira considera cada escala como o limite que encerra um espaço absoluto particular, a região ou o estado-nação, por exemplo.

A segunda visão não supõe o fechamento de espaços, mas descreve como as redes são estruturadas, geralmente em termos de linhas e nós. Nessa abordagem, as escalas são representadas pelo comprimento relativo das linhas que conectam vários nós – linhas mais longas são normalmente usadas para representar a escala global, enquanto linhas mais curtas representam escalas nacionais ou regionais.

Adaptado de: HEROD, Andrew. Scale. Nova Iorque: Routledge, 2011

A segunda visão acerca do conceito de escala, destacada no texto acima, corresponde a uma abordagem:

(A) absoluta;

(B) topológica;

(C) topográfica;

(D) dependente;

(E) fenomenológica.

Page 181: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 17

63

A modernização conservadora, empreendida pelo Estado brasileiro a partir do golpe de 1964, baseou-se em um projeto territorial fundado no ideário da integração nacional e do Brasil potência. A integração da Amazônia foi considerada prioridade máxima por razões de acumulação e legitimação.

Entre as estratégias do governo federal para a integração da Amazônia, durante o regime militar, destaca-se um modelo de ocupação do território fundamentado no conceito de vantagens comparativas. Com a menor disponibilidade de recursos após a crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais em uma escala macrorregional e sim sub-regional. O Estado central viu-se obrigado a escolher áreas prioritárias para investimentos, ou seja, aquelas com maior potencial de obtenção de benefícios imediatos. O modelo mostrou-se o mais adequado para a organização do território proposta pelo Estado autoritário, uma vez que os lugares privilegiados seriam capazes de interligar os circuitos nacionais e internacionais de fluxos financeiros e de mercadorias.

Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994 e MACHADO, L. O. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Geografia, v. 54, n. 2, 1992: 27-56.

A estratégia descrita no texto acima foi denominada:

(A) Eixos de Integração;

(B) Programa Calha Norte;

(C) Projeto Brasil em Ação;

(D) Polos de Desenvolvimento;

(E) Projeto Integrado de Colonização.

64

A tabela abaixo apresenta a população residente autodeclarada indígena e sua variação relativa, segundo as grandes regiões brasileiras, de acordo com os Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010:

Fonte: IBGE. Censo Demográfico.

Na década 1991/2000, o Censo registrou um aumento expressivo, de cerca de 150%, da população autodeclarada indígena. No período seguinte, entre 2000 e 2010, houve uma retração desse contingente nas regiões Sudeste e Sul, mas as demais regiões continuaram a apresentar acréscimos.

Para muitos estudiosos, o crescimento da população autodeclarada indígena registrado nas últimas décadas se deve, em grande medida, ao fenômeno da etnogênese, que consiste:

(A) no aumento das taxas de fecundidade da população indígena, que se aproximam daquelas registradas entre não indígenas;

(B) na contabilização de indivíduos declarados como indígenas após o contato com povos isolados assentados em territórios não explorados;

(C) no incremento dos fluxos migratórios de comunidades dispersas nas áreas urbanas para aldeamentos rurais delimitados;

(D) na assunção ou recriação por povos indígenas de suas tradições após um período de ocultamento ou negação de suas identidades;

(E) no aumento da tutela estatal e da assimilação cultural das sociedades indígenas por meio da demarcação de suas terras.

Page 182: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 18

65

Considerando a repartição espacial dos diferentes tipos de tecnologia de acesso fixo à internet no Brasil, observa-se que:

(A) o acesso por meio de fibra ótica é o mais difundido no país, porém apresenta um forte efeito de fronteira em relação às regiões Sul e Centro-Oeste, em razão da baixa qualidade do serviço;

(B) o acesso via satélite encontra-se pulverizado em praticamente todo o país, mas, em termos percentuais, constitui a tecnologia preferencial em alguns estados da região Norte;

(C) o acesso por meio de rádio está concentrado nas regiões metropolitanas do Centro-Sul, porém se estende ao longo do litoral, de sul a nordeste, não alcançando as áreas interiores do território;

(D) o acesso por meio da rede de telefonia fixa efetiva uma proporção baixa de conexões, pois se localiza, prioritariamente, nas capitais estaduais e regiões metropolitanas;

(E) o acesso por meio da tecnologia de cabeamento não apresenta concentrações específicas, pois é mais adequado às áreas isoladas ou com entraves técnicos para o uso das tecnologias mais difundidas.

66

A partir de 2008, o boom dos preços das commodities iniciou um processo que tem ganhado força no cenário global: a aquisição de terras por grandes empresas transnacionais.

No Brasil, o fenômeno foi discreto e espacialmente concentrado. Em 2011, estimava-se que apenas quatro milhões de hectares, ou 0,5% do território nacional, fosse propriedade de estrangeiros, como pode ser observado no mapa abaixo:

Fonte: VITAL, Nicholas. “Incra não sabe onde estão os estrangeiros”. Portal Exame, 8 de outubro de 2010.

A aquisição de terras por estrangeiros no Brasil tende a se concentrar em regiões que se caracterizam pelo(a):

(A) baixo valor da propriedade rural;

(B) desconcentração da estrutura fundiária;

(C) forte desenvolvimento do agronegócio;

(D) acesso ao crédito em bancos estaduais;

(E) grande extensão de florestas nativas.

67

A navegação interior é aquela realizada em hidrovias de percurso nacional (estadual ou interestadual) ou internacional.

A tabela abaixo apresenta as quantidades transportadas, em toneladas, nos principais corredores hidroviários do país, para o ano de 2014.

Fonte: ANTAQ. TKU da navegação interior e de cabotagem – 2014. Brasília: ANTAQ, 2015.

Dentre os perfis de carga transportados na navegação interior brasileira, há uma predominância de:

(A) cargas gerais;

(B) animais vivos;

(C) granéis sólidos;

(D) madeira em tora;

(E) cargas conteinerizadas.

68

Na década de 1990, a abertura da economia brasileira à concorrência internacional e as estratégias de atração de investimentos voltados para a competição globalizada impuseram a adoção de novas formas de intervenção na região Nordeste.

Entre as novas formas de intervenção na região, destaca-se:

(A) o estímulo à expansão do cultivo de grãos no Agreste;

(B) a instalação do polo petroquímico de Camaçari, na Bahia;

(C) o apoio ao desenvolvimento de polos de fruticultura irrigada;

(D) o estabelecimento de cotas de produção de açúcar para os estados;

(E) a criação da região de planejamento do Vale do São Francisco.

Page 183: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Geografia Tipo 2 – Cor VERDE – Página 19

69

Apenas os países que sustentam vantagens competitivas relevantes nas etapas de criação, design, marketing e coordenação da cadeia de produção e distribuição da indústria calçadista conseguem manter um papel ativo na cadeia de valor, enquanto os países que produzem calçados com base em custos de produção baixos (principalmente mão de obra) tendem a perder competitividade.

O deslocamento geográfico da indústria de calçados no mundo é coerente com a dinâmica da concorrência nas cadeias produtivas, cuja competitividade depende de esforços no desenvolvimento dos canais de marketing, dado que a esfera da comercialização é o principal espaço de agregação de valor.

Adaptado de: GUIDOLIN, S. et al. Indústria calçadista e estratégias de fortalecimento da competitividade. BNDES Setorial 31, 2010.

A indústria calçadista vem passando por transformações significativas no seu padrão de concorrência. Nas últimas décadas, registrou-se uma perda relativa da importância do baixo custo salarial como determinante da competitividade do setor, em favor de fatores como qualidade, design e prazos de entrega.

As mudanças tecnológicas são incrementais. O setor se moderniza por etapas, dada a característica descontínua do processo de produção. As fases de costura e montagem ainda são muito artesanais, demandando muita habilidade da mão de obra e com isso, limitando o processo de automação, facilitando a entrada de microempresas. Devido ao forte conteúdo artesanal e fragmentação no processo produtivo, mundialmente a indústria de calçados tem características de produção localizada, estimulando, com isso, as aglomerações geográficas.

Adaptado de: GORINI, A. et al. A indústria calçadista de Franca. BNDES – Setor de calçados. 2000.

Os textos acima apontam para mudanças no setor industrial calçadista, no qual o Brasil possui uma posição de destaque, sendo o terceiro maior produtor mundial. Apresentam também diferentes aspectos de sua organização espacial.

A principal mudança no sistema de produção do setor calçadista e os aspectos de sua organização espacial destacados nos textos são, respectivamente:

(A) a busca por baixos custos de produção; a formação de arranjos produtivos locais e a consolidação de polos de desenvolvimento;

(B) a valorização das etapas criativas da produção; a estruturação de cadeias produtivas globais e a formação de clusters;

(C) a automação das etapas produtivas; a exportação das indústrias com mão de obra intensiva e a estruturação de cadeias produtivas globais;

(D) a concentração das diversas etapas da produção; a consolidação de polos de desenvolvimento e a formação de clusters;

(E) o fortalecimento da manufatura; a exportação das indústrias com uso de trabalho humano intensivo e a formação de arranjos produtivos locais.

70

Na organização do espaço urbano brasileiro na contemporaneidade, observa-se uma expansão impulsionada por duas lógicas, a da localização dos empregos nos núcleos das aglomerações e a da localização das moradias nas áreas periféricas. A incorporação de novas áreas residenciais, o aumento da mobilidade e a oferta de transporte eficiente favorecem a formação de arranjos populacionais de diferentes magnitudes que aglutinam diferentes unidades espaciais.

Adaptado de: IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou 294 arranjos populacionais no País, formados por 938 municípios e que representam 55,9% da população residente no Brasil em 2010.

Os critérios utilizados na identificação dos arranjos populacionais empregam a noção de integração, medida:

(A) pelos movimentos pendulares para trabalho e estudo e/ou

pela contiguidade urbana;

(B) pelas funções urbanas e/ou pelo rendimento dos responsáveis por domicílio;

(C) pelos fluxos telefônicos e/ou pelas unidades locais das empresas de serviços à produção;

(D) pela densidade demográfica e/ou pela estrutura da População Economicamente Ativa;

(E) pelo tamanho populacional e/ou pelo fluxo de bens, mercadorias, informações e capitais.

Page 184: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização

Page 185: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 60 Concurso Público 2016 TARDE

Prova Objetiva – Nível Superior

TECNOLOGISTA - PROGRAMAÇÃO VISUAL - WEBDESIGN

Tipo 1 – BRANCA

Além deste caderno de prova, contendo setenta

questões objetivas, você receberá do fiscal de sala:

uma folha destinada às respostas das questões

objetivas

As questões objetivas têm cinco alternativas de

resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está

correta

Verifique se seu caderno está completo, sem

repetição de questões ou falhas. Caso contrário,

notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

sejam tomadas as devidas providências

Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

número de inscrição e documento de identidade e

leia atentamente as instruções para preencher a

folha de respostas

Use somente caneta esferográfica, fabricada em

material transparente, com tinta preta ou azul

Assine seu nome apenas nos espaços reservados

Marque na folha de respostas o campo relativo à

confirmação do tipo/cor de prova, conforme o

caderno recebido

O preenchimento das respostas da prova objetiva

é de sua responsabilidade e não será permitida a

troca da folha de respostas em caso de erro

Reserve tempo suficiente para o preenchimento

de suas respostas. Para fins de avaliação, serão

levadas em consideração apenas as marcações

realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

não sendo permitido anotar informações relativas

às respostas em qualquer outro meio que não seja

o caderno de prova

A FGV coletará as impressões digitais dos

candidatos

Os candidatos serão submetidos ao sistema de

detecção de metais quando do ingresso e da saída

de sanitários durante a realização das provas

Boa Sorte!

4 horas é o período disponível para a realização

da prova, já incluído o tempo para a marcação da

folha de respostas da prova objetiva

2 horas após o início da prova é possível retirar-

se da sala, sem levar o caderno de prova

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

prova

Qualquer tipo de comunicação entre os

candidatos durante a aplicação da prova

Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de

sala

Usar o sanitário ao término da prova, após

deixar a sala

SUA PROVA

TEMPO

NÃO SERÁ PERMITIDO

INFORMAÇÕES GERAIS

Page 186: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 187: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3

Conhecimentos Básicos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”. (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

1

O título dado ao texto:

(A) resume a história narrada no corpo do texto;

(B) afirma algo que é contrariado pela narrativa;

(C) indica um princípio que é demonstrado no texto;

(D) mostra um pensamento independente do texto;

(E) denuncia um princípio negativo de convencimento.

2

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

(A) “O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer);

(B) “Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem);

(C) “Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot);

(D) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(E) “Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn).

3

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

(A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”;

(B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; (C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a

ele”; (D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; (E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

4

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

(A) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce);

(B) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

(C) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

(D) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan);

(E) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

5

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes; (B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público

que passava; (C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das

pessoas; (D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como

consequência da primeira; (E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo

preto.

6

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

(A) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente;

(B) “Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar;

(C) “Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta;

(D) “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

(E) “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.

7

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

(A) Embora seja cego, por favor, ajude-me; (B) Me ajude, por favor, pois sou cego; (C) Ajude-me já que sou cego, por favor; (D) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (E) Ajude-me, por favor, contanto que sou cego.

Page 188: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4

8

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: (A) Sem que pedisse licença; (B) Sem o pedido de licença; (C) Sem que peça licença; (D) Sem a petição de licença; (E) Sem que havia pedido licença.

9

A nova forma do cartaz apela para: (A) a intimidação das pessoas pelo constrangimento; (B) o racionalismo típico dos franceses; (C) a inteligência culta dos transeuntes; (D) o sentimentalismo diante da privação do cego; (E) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.

10

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

11

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acontecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / divinatória;

(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;

(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”. (Leo Buscaglia) / universal;

(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;

(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. Mencken) / dominical.

12

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

(A) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

(B) CBN: a rádio que toca a notícia;

(C) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista;

(D) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo;

(E) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.

13

A frase em que a redundância está ausente é:

(A) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

(B) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

(C) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

(D) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

(E) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

14

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith);

(C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);

(D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

(E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles).

15

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

(A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Robbins) / desfrutar de;

(B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;

(C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;

(D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico”. (Mansour Challita) / originar;

(E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.

Page 189: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5

READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135231.htm)

16

The title of Text I reveals that the author of this text is:

(A) unsure;

(B) trustful;

(C) careless;

(D) annoyed;

(E) confident.

17

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

(A) F – T – T;

(B) T – F – T;

(C) F – F – T;

(D) F – T – F;

(E) T – T – F.

18

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

(A) words tend to have a single meaning;

(B) computers can understand people’s social history;

(C) it is easy to understand words even out of context;

(D) people can communicate without using actual words;

(E) social context tends to create problems in communication.

19

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

(A) safe;

(B) seat;

(C) boat;

(D) building;

(E) coastline.

20

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

(A) key;

(B) crucial;

(C) subtleties;

(D) understanding;

(E) communication.

Page 190: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6

READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/2014/04/economist-explains-10)

21 The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

(A) backing of;

(B) support for;

(C) decision for;

(D) resistance to;

(E) overpowering of.

22

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

(A) large numbers; old theories; consistent relations;

(B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

(C) clear views; updated assumptions; weak associations;

(D) objective approaches; dated models; genuine connections;

(E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations.

23

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

(A) fall-fell-fell;

(B) fall-fall-fallen;

(C) fall-fell-fallen;

(D) fall-falled-fell;

(E) fall-felled-falling.

24

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

(A) scientists who use many tests;

(B) people who murmur complaints;

(C) those who support large data sets;

(D) statisticians who promise solid results;

(E) researchers who work with the internet.

25

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

(A) eating;

(B) drawing;

(C) chatting;

(D) thinking;

(E) counting.

26

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

(A) pelo menos 96 estão estragadas;

(B) no mínimo 140 não estão estragadas;

(C) exatamente duas estão estragadas;

(D) no máximo 96 estão estragadas;

(E) exatamente 48 não estão estragadas.

Page 191: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7

27

De um grupo de controle para o acompanhamento de uma determinada doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a seguir mostra as porcentagens das pessoas que têm e das que não têm a doença e que apresentaram resultado positivo em um determinado teste.

Doença Teste positivo (%)

SIM 85

NÃO 10

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram resultado positivo no teste, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é aproximadamente:

(A) 90%;

(B) 85%;

(C) 42%;

(D) 26%;

(E) 4%.

28

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

(A) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;

(B) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

(C) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;

(D) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;

(E) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.

29

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

(A) A é suficiente para B e para C;

(B) B é necessário para A e para C;

(C) C é suficiente para A e para B;

(D) A e B são suficientes para C;

(E) B é necessário para A e suficiente para C.

30

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

(A) Marcos é tricolor;

(B) Marcos não é tricolor;

(C) Waldo é flamenguista;

(D) Waldo não é flamenguista;

(E) Renato é vascaíno.

31

Após a extração de uma amostra, as observações obtidas são tabuladas, gerando a seguinte distribuição de frequências:

Considerando que E(X) = Média de X, Mo(X) = Moda de X e Me(X) = Mediana de X, é correto afirmar que:

(A) E(X) = 7 e Mo(X) = 10;

(B) Me(X) = 5 e E(X) = 6,3;

(C) Mo(X) = 9 e Me(X) = 9;

(D) Me(X) = 9 e E(X) = 6,3;

(E) Mo(X) = 9 e E(X) = 7.

32

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

(A) 2/3 e 1/3;

(B) 1/4 e 3/4;

(C) 1/3 e 2/3;

(D) 1/2 e 1/2;

(E) 3/4 e 1/4.

33

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

(A) do mesmo naipe é igual a (

) (

) (

) (

)

(B) figuras é igual a (

) (

) (

) (

)

(C) do mesmo número é igual a (

) (

) (

) (

)

(D) números é igual a (

) (

) (

) (

)

(E) de naipes diferentes é igual a (

) (

) (

) (

)

34

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X

2) = 25, E(X) = 4, V ( ) 16, ( ) .

Então a variância de Z é:

(A) 55;

(B) 73;

(C) 108;

(D) 145;

(E) 217.

Page 192: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8

35

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média e variância . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

( ) ( ) ( )

Onde,

( ) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

(A) 9,10;

(B) 9,30;

(C) 9,50;

(D) 9,70;

(E) 9,80.

Conhecimentos Específicos

36

A declaração <!DOCTYPE> permite ao navegador apresentar uma página web corretamente. A declaração correta para uma página em HTML5 é:

(A) <!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 5.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/html5/strict.dtd">

(B) <!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 5.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/html5/loose.dtd">

(C) <!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 5.0">

(D) <!DOCTYPE html>

(E) <!DOCTYPE XML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 5.0">

37

A sigla HTML significa Hyper Text Markup Language, o que pode ser traduzido como Linguagem de Marcação de Hipertexto. Uma linguagem de marcação pode ser definida como um sistema para:

(A) marcar um documento indicando a sua estrutura lógica e hierárquica especificamente para a transmissão e exibição eletrônicas;

(B) definir o comportamento visual em meio eletrônico do conteúdo textual de um documento, incluindo tipografia, cor e tamanho dos caracteres;

(C) marcar um documento indicando a ordem em que o conteúdo deve ser apresentado em meio eletrônico;

(D) definir as ligações entre diferentes documentos a partir de palavras-chave específicas;

(E) criar documentos específicos para transmissão eletrônica através da Internet.

38

Com a introdução do HTML5, diversas novas APIs Javascript (Application Programming Interfaces) foram disponibilizadas, aumentando consideravelmente a quantidade de recursos disponíveis para a produção de páginas web. São APIs exclusivas do HTML5:

(A) múltiplas colunas de texto, transformações 2D/3D e RWD (Responsive Web Design);

(B) armazenamento em nuvem, suporte a telas de toque e SSL (Secure Sockets Layer);

(C) acesso a câmeras em dispositivos móveis, suporte a streaming de vídeo e SSE (Streaming SIMD Extensions);

(D) armazenamento local, geolocalização e SSE (Server-Sent Events);

(E) redimensionamento dinâmico de imagens, detecção de resolução de tela e RWD (Responsive Web Display).

39

CSS é uma linguagem de folha de estilo criada para:

(A) reduzir o tempo de carregamento de uma página, separando forma e conteúdo em arquivos distintos;

(B) descrever a apresentação de um documento HTML ou XML através da definição de como os elementos devem ser exibidos em tela ou outros meios;

(C) permitir a criação de funções matemáticas repetitivas que podem ser chamadas a partir do código HTML;

(D) simplificar a seleção de fontes e aplicação de cores em páginas HTML;

(E) definir a hierarquia dos elementos de uma página, independentemente de sua forma, para simplificar a diagramação em HTML.

40

O CSS permite a especificação de cores através de modelos distintos. São exclusivos do CSS3 os seguintes modelos:

(A) RGB, hexadecimal e nome da cor;

(B) RGBA, CMYK e HSLA;

(C) RGBA, HSL e HSLA;

(D) RGB, HSL e hexadecimal;

(E) RGB, CMYK e hexadecimal.

41

Um webdesigner deseja aplicar um degradê de verde para amarelo como fundo de uma página. O efeito deve ser aplicado em diagonal, com a cor verde no topo superior esquerdo do fundo. Para tal, a sintaxe padrão correta do comando em CSS3 é:

(A) { background-color: gradient(from top left, green, yellow); }

(B) { background: linear-gradient(to bottom right, #0F0, #FF0); }

(C) { background-color: gradient(-45deg, green, yellow); }

(D) { background: gradient(to bottom right, #FF0, #0F0);}

(E) { background: linear-gradient(-45deg, #green, #yellow); }

Page 193: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9

42

Existem, atualmente, diversas metodologias aplicadas ao desenvolvimento de código CSS. Para projetos de larga escala desenvolvidos em equipe, a metodologia ideal que define uma convenção rígida de nomenclatura para classes transformando-as em módulos independentes e reutilizáveis é:

(A) ACSS (Atomic CSS);

(B) SMACSS (Scalable and Modular Architecture for CSS);

(C) OOCSS (Object Oriented CSS);

(D) SASS (Syntactically Awesome Style Sheets);

(E) BEM (Block, Element, Modifier).

43

Durante a etapa de planejamento de um website, um webdesigner deve escolher a seguinte ferramenta para definir as seções principais e suas respectivas subseções:

(A) prototipação;

(B) wireframe;

(C) fluxograma;

(D) mapa mental;

(E) avaliação heurística.

44

A modelagem de uma interface abstrata é um processo de planejamento usado para:

(A) descrever os elementos de estilo que definem a apresentação visual do conteúdo de um website;

(B) simular o processamento dos dados enviados pelo usuário em uma página web;

(C) simular o funcionamento das páginas dinâmicas a partir do acesso ao banco de dados;

(D) simular visualmente a interface de um website;

(E) descrever os elementos que representam as interações entre o usuário e o website.

45

Um webdesigner recebe a tarefa de desenvolver um website responsivo. O site deve ser visualizado no maior número de dispositivos possíveis, de smartphones de baixo custo a computadores de última geração, sem omitir nenhuma informação crucial para a compreensão do conteúdo. Para tal, a metodologia mais indicada de acordo com o conceito de mobile first é conhecida como:

(A) processamento no servidor (server processing);

(B) aperfeiçoamento progressivo (progressive enhancement);

(C) planejamento de interação móvel (mobile interaction planning);

(D) modelagem responsiva (responsive modeling);

(E) degradação graciosa (gracious degradation).

46

Um webdesigner recebe a tarefa de diagramar um relatório de vendas em uma página web. O conteúdo do relatório consiste em um texto detalhando minuciosamente os resultados e um conjunto de dados tabulados indicando a quantidade, a localização e o preço de cada um dos produtos vendidos. Para seguir a identidade visual do restante do website, o texto deve ser diagramado em duas colunas. A forma recomendada para desenvolver a página é:

(A) aplicar o CSS para dividir o texto em duas colunas e para estilizar toda a tipografia, e usar uma tabela em HTML para tabular os dados de vendas;

(B) aplicar exclusivamente o CSS para dividir o texto em duas colunas, estilizar toda a tipografia e tabular os dados de vendas;

(C) usar tabelas em HTML para dividir o texto em duas colunas e tabular os dados, e aplicar o CSS para estilizar toda a tipografia;

(D) usar uma tabela em HTML para dividir o texto em duas colunas e aplicar o CSS para estilizar toda a tipografia e tabular os dados de vendas;

(E) usar tabelas em HTML para dividir o texto em duas colunas e tabular os dados de venda, e estilizar a tipografia com tags HTML para definição de fontes e cores.

47

Para a produção de um website responsivo com grande quantidade de textos e imagens, as técnicas mais eficientes se baseiam na aplicação de:

(A) grades fixas e dimensionadas em unidades absolutas, imagens dimensionadas em unidades absolutas e posicionadas de modo fluido, e JavaScript para alterar as regras de estilo com base na resolução de tela;

(B) grades fluidas e dimensionadas em unidades absolutas, imagens flexíveis limitadas por elementos de contenção e posicionadas em unidades absolutas, e JavaScript para alterar as regras de estilo com base na resolução de tela;

(C) grades fluidas e proporcionais, imagens flexíveis limitadas por elementos de contenção e dimensionadas em unidades relativas, e media queries para alterar as regras de estilo com base na resolução de tela;

(D) grades fixas e proporcionais, imagens fixas e dimensionadas por Javascript, e media queries para alterar as regras de estilo com base na resolução de tela;

(E) grades fluidas, imagens flexíveis limitadas por elementos de contenção, e JavaScript para posicionar todo o conteúdo de acordo com a resolução de tela.

Page 194: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10

48

Ao projetar um website para visualização em resoluções de smartphones de baixo custo até FullHD (1920x1080), um webdesigner optou por posicionar a foto de uma paisagem (paisagem.jpg) como elemento decorativo no topo de cada página. Essa imagem deve ocupar toda a largura da página e deve possuir uma altura de 280 pixels. A imagem não pode ser redimensionada ou distorcida quando o tamanho da janela do navegador for alterado - ela deverá ser cortada, exibindo somente o que couber na área visível. O código CSS para gerar a caixa que receberá a imagem é:

(A) { width: 100%; height: auto; background: url(paisagem.jpg) no-repeat; }

(B) { width: 1080px; height: 280px;

background: url(paisagem.jpg) no-repeat; }

(C) { width: auto; height: 1080px; background: url(paisagem.jpg) no-repeat; }

(D) { width: 100%; height: 280px; background: url(paisagem.jpg) no-repeat; }

(E) { width: 1920px; height: auto; background: url(paisagem.jpg) no-repeat; }

49

Um website foi diagramado de modo a exibir seu conteúdo em três colunas de acordo com o seguinte código CSS:

.col-1 {width: 20%};

.col-2 {width: 50%};

.col-3 {width: 25%};

Entretanto, em dispositivos com largura de tela máxima de 640 pixels (ou quando a janela do navegador for reduzida a esta largura máxima), cada coluna deve ocupar 100% da largura de tela. Para tal, o webdesigner responsável pelo desenvolvimento do website optou por usar uma media query para detectar o tamanho da janela, alterando a largura de todas as colunas quando necessário. A sintaxe correta do código usado é:

(A) @media only screen and (max-width: 640px) { [class*="col-"] { width: 100%; } }

(B) @media screen (max-width: 640px) { ["col-*"] { width: 100%; } }

(C) @media max-width: 640px { [class*="col-"] { width: 100%; } }

(D) @media only screen (max-width: 640px) { [“col-*"] { width: 100%; } }

(E) @media (max-width: 768px) only screen { [class*="col-"] { width: 100%; } }

50

Um website foi programado para exibir o nome do usuário no canto da tela através do seguinte código HTML:

<p id=”cliente”>usuário</p>

Considerando que o nome está armazenado na variável “meuNome”, a sintaxe correta em Javascript para trocar a palavra “usuário” pelo conteúdo da variável é:

(A) document.getElementById(cliente).innerHTML = “meuNome”;

(B) document.getElement("cliente").innerHTML = meuNome;

(C) document.getElementByName(cliente).innerHTML = meuNome;

(D) document.getElementById("cliente").innerHTML = meuNome;

(E) document.getElementById(meuNome).innerHTML = “cliente”;

51

Uma página contém o seguinte código JavaScript:

function teste() {

var letras = [];

grupoInicial: {

letras.push('A');

letras.push('B');

break grupoInicial;

letras.push('C');

}

letras.push('D');

letras.push('E');

return letras.join(',');

}

O resultado esperado é:

(A) A,B;

(B) A,B,C;

(C) A,B,D,E;

(D) A,B,C,D,E;

(E) D,E.

52

O comando jQuery para selecionar e esconder todos os elementos com a classe "escondido", de uma página é:

(A) $(class=".escondido").hide();

(B) $(".escondido").hide();

(C) $(escondido).hide();

(D) $("#escondido").hide();

(E) $(hide).escondido();

53

Para a criação de páginas dinâmicas que podem ser atualizadas de modo assíncrono, eliminando a necessidade de se carregar toda a página novamente, o webdesigner deve trabalhar com o seguinte método:

(A) AJAX;

(B) ASP.NET;

(C) Json;

(D) SQL;

(E) XQuery.

Page 195: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11

54

Mantido pelo Google, o AngularJS é um framework popular usado para:

(A) ampliar as funções do CSS, estendendo a biblioteca da linguagem com novos comandos e oferecendo recursos dinâmicos para exibição de dados;

(B) substituir o JavaScript na programação de recursos interativos através da oferta de uma biblioteca de comandos multimidiáticos;

(C) declarar visualizações dinâmicas em aplicações web, estendendo as bibliotecas de linguagens dinâmicas como PHP e ASP;

(D) substituir o HTML como linguagem de marcação para hierarquização mais eficiente do conteúdo;

(E) declarar visualizações dinâmicas em aplicações web, estendendo atributos do HTML com diretivas e vinculando dados ao HTML através de expressões.

55

Atualmente, existem vários métodos de avaliação de usabilidade, alguns analisando as ações dos usuários finais, outros que dependem apenas de especialistas. Para avaliar um usuário de cada vez, encorajando-o a verbalizar as dificuldades encontradas, o webdesigner deverá trabalhar com:

(A) grupo de foco;

(B) avaliação heurística;

(C) análise do especialista;

(D) avaliação cooperativa;

(E) walkthrough heurístico.

56

Ao se diagramar o conteúdo textual em páginas web, recomenda-se evitar linhas de texto muito longas, pois:

(A) o movimento horizontal constante dos olhos pode estimular as glândulas lacrimais a produzir lágrimas em excesso;

(B) o usuário será forçado a ler cada palavra de modo independente, tornando a leitura lenta e cansativa;

(C) o movimento horizontal constante dos olhos pode causar fadiga muscular;

(D) a seleção de um trecho do texto com o mouse é dificultada devido ao movimento mais longo da mão;

(E) o usuário pode ter dificuldades em localizar o início e o fim de cada linha de texto, tornando a leitura lenta e cansativa.

57

Jacob Nielsen é um reconhecido consultor especialista em usabilidade, com doutorado em Interação Humano-Computador pela Universidade Técnica da Dinamarca e autor de diversos livros sobre o assunto. Suas dez heurísticas para design de interfaces são bastante conhecidas pelos profissionais da área. São três dessas heurísticas:

(A) consumo otimizado de banda, imagens em resolução adequada ao dispositivo, multimídia apenas quando necessário;

(B) consistência e padronização, prevenção de erros, reconhecimento ao invés de lembrança;

(C) separação de forma e conteúdo, hierarquização de conteúdo através de linguagens de marcação, destaque para elementos interativos;

(D) redução do uso do teclado, estímulo à interação gestual, visibilidade do status do sistema;

(E) liberdade e controle do usuário, estímulo à interação interpessoal, personalização da interface.

58

Para atender aos padrões abertos, assegurando o crescimento a longo prazo da Web, o Webdesigner deve seguir as recomendações de:

(A) World Wide Web Consortium;

(B) Web Code Consistency Community;

(C) World Wide Web Community;

(D) World Computer Coding Consortium;

(E) World Wide Web Corporation.

59

O W3C oferece uma série de recomendações de acessibilidade conhecidas como WCAG (Web Content Accessibility Guidelines), atualmente em sua segunda versão. São exemplos dessas recomendações:

(A) prover acesso eficiente ao menu de navegação, evitar o uso de recursos multimídiáticos, utilizar tipografia de boa legibilidade;

(B) prover legendas em vídeos, prover descrição textual de conteúdo sonoro, prover versão em áudio de conteúdo textual;

(C) prover meios de personalização da interface, facilitar a leitura do código das páginas, permitir a edição do código das páginas;

(D) prover ícones universais no lugar de textos sempre que possível, substituir conteúdo técnico textual por gráficos informativos, organizar o conteúdo por cores;

(E) prover alternativas textuais para conteúdo não textual, tornar todas as funcionalidades acessíveis pelo teclado, tornar o texto legível e compreensível.

Page 196: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12

60

O W3C é responsável por dois padrões de imagens para a web. O primeiro é um formato de imagem com compressão sem perda de informação, suporte a cores indexadas, suporte a cores com 24 bits de profundidade e com um canal de transparência. O segundo padrão define uma linguagem de marcação para descrever todos os aspectos de uma imagem, incluindo a geometria da forma, estilos de formas e textos, e animação. Esses padrões são, respectivamente:

(A) GIF (Graphics Interchange Format) e EPS (Encapsulated PostScript);

(B) PNG (Portable Network Graphics) e SVG (Scalable Vector Graphics);

(C) JPEG (Joint Photographic Experts Group) e PDF (Portable Document Format);

(D) PNG (Portable Network Graphics) e PDF (Portable Document Format);

(E) JPEG (Joint Photographic Experts Group) e CSS (Cascading Style Sheets).

61

A técnica de transmissão de vídeo pela web que particiona o arquivo em pacotes, envia cada pacote em sequência e inicia a decodificação e reprodução dos pacotes na medida em que são recebidos pelo usuário, é:

(A) packet switching;

(B) torrent;

(C) transfer protocol;

(D) streaming;

(E) download.

62

MP4, Ogg e WebM são formatos de vídeo indicados para:

(A) uso com a tag <video> do HTML5;

(B) uso flexível, permitindo tanto a transmissão via web quanto o armazenamento em DVD e Blu-Ray para reprodução em aparelhos domésticos;

(C) uso com plug-ins antigos dos principais navegadores;

(D) uso com a propriedade @media do CSS3;

(E) situações em que a transmissão por streaming não é possível.

63

Os formatos MP4 (vídeo) e M4A (áudio) são containers que suportam diversos tipos de CODECs. São CODECs de vídeo e áudio compatíveis com MP4 e M4A, respectivamente:

(A) AVI e WAV;

(B) Cinepak e ADPCM;

(C) H.264 e AAC;

(D) FFmpeg e MPEG-1 layer III;

(E) WMV e WMA.

64

Um arquivo de vídeo de 10 segundos de duração, comprimido para uma transmissão por streaming com banda de 1 Mbit/s, tem o tamanho total de:

(A) 128 KB;

(B) 512 KB;

(C) 640 KB;

(D) 1.024 KB;

(E) 1.280 KB.

65

Ao produzir a documentação de um website, um webdesigner optou por listar as quatro cores utilizadas em ordem crescente de temperatura de cor, da mais fria para a mais quente, obtendo a seguinte sequência:

(A) amarelo, ciano, vermelho e azul;

(B) vermelho, amarelo, ciano e azul;

(C) azul, ciano, amarelo e vermelho;

(D) ciano, azul, amarelo e vermelho;

(E) azul, ciano, vermelho e amarelo.

66

Considerando-se o círculo cromático formado pelas três cores primárias do sistema aditivo usado pelos computadores, as três cores secundárias e as seis cores terciárias, são cores análogas:

(A) vermelho, verde e azul;

(B) laranja, verde e violeta;

(C) amarelo, laranja e magenta;

(D) ciano, magenta e amarelo;

(E) vermelho, laranja e amarelo.

67

A teoria da Gestalt afirma que os conjuntos possuem leis próprias que regem seus elementos e somente através da percepção da totalidade é que o cérebro pode assimilar e decodificar uma imagem ou conceito. São alguns dos princípios da Gestalt:

(A) sonoridade, textualidade e visualidade;

(B) avaliação, memória e percepção;

(C) fechamento, proximidade e semelhança;

(D) conteúdo, forma e ornamento;

(E) meio, mensagem e receptor.

68

A teoria da forma define a eficiência na compreensão, leitura e identificação de uma composição visual como:

(A) percepção visual;

(B) pragmatismo;

(C) visão espacial;

(D) pregnância;

(E) pervasividade;

Page 197: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV Projetos

Tecnologista - Programação Visual - Webdesign Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 13

69

Ao definir o estilo tipográfico para títulos em um website de notícias, um webdesigner possui três opções:

Escrever o título apenas em caixa alta (TÍTULO DA NOTÍCIA PRINCIPAL);

Escrever em caixa baixa com a primeira letra da primeira palavra em caixa alta (Título da notícia principal);

Escrever em caixa baixa com todas as letras iniciais em caixa alta (Título Da Notícia Principal).

Ao considerar as recomendações de usabilidade, o webdesigner optou por:

(A) escrever em caixa baixa com a primeira letra da primeira palavra em caixa alta (Título da notícia principal), pois a leitura das palavras é baseada tanto na forma quanto no significado e o uso de caixa baixa a partir da segunda palavra favorece a fluidez da leitura;

(B) escrever o título apenas em caixa alta (TÍTULO DA NOTÍCIA PRINCIPAL), pois é a solução que dará maior destaque à notícia;

(C) escrever em caixa baixa com todas as letras iniciais em caixa alta (Título Da Notícia Principal), de acordo com o padrão internacional de jornalismo;

(D) escrever o título apenas em caixa alta (TÍTULO DA NOTÍCIA PRINCIPAL), pois a leitura das palavras é facilitada pelo maior contraste do texto com o fundo da página;

(E) escrever em caixa baixa com a primeira letra da primeira palavra em caixa alta (Título da notícia principal), de acordo com as normas da ABNT, exceto para nomes próprios e de localidades, que devem sempre começar em caixa alta, de acordo com as regras gramaticais.

70

O CSS3 permite o uso das chamadas Web Fonts, fontes que não estão necessariamente instaladas no computador do usuário. Os navegadores atuais oferecem suporte para formatos variados de fontes. Para oferecer melhor compressão e suporte a metadados adicionais, o formato suportado pelo W3C que o webdesigner deve utilizar é:

(A) TTF;

(B) SVG;

(C) WOFF;

(D) OTF;

(E) EOT.

Page 198: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 199: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -
Page 200: SUA PROVA INFORMAÇÕES GERAIS · 2018-11-28 · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 48 Concurso Público 2016 TARDE Prova Objetiva Nível– Superior TECNOLOGISTA -

Realização