prova por-8 ef-tarde

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TARDE 8ª SÉRIE EF 2007 Nome do aluno: 8ª Série Ensino Fundamental Tarde Nome da escola: Turma: Número triângulo: Língua Portuguesa

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Page 1: Prova por-8 ef-tarde

TA

RD

E8ª

SÉR

IEEF

2007

2007

Nome do aluno:

8ª Série

Ensino Fundamental

Tarde

Nome da escola:

Turma: Número triângulo:

Língua Portuguesa

Page 2: Prova por-8 ef-tarde

Prezado aluno, prezada aluna:

Para que a Secretaria da Educação possa melhorar o ensino, precisamos saber o que você realmente sabe.

Para tanto, pedimos que você responda às questões de Língua Portuguesa que estão no Caderno de Prova

e elabore uma redação. A finalidade desta avaliação é melhorar o ensino de sua escola. Assim, você deve

procurar mostrar o que realmente sabe sobre o conteúdo avaliado, respondendo com cuidado às questões,

não deixando questões em branco e considerando esta prova, enfim, como instrumento importante que lhe

trará benefícios. Antes de dar suas respostas, leia as instruções abaixo.

INSTRUÇÕES GERAIS

1. As questões da prova estão numeradas e apresentam diferentes alternativas de resposta para você

escolher.

2. Antes de responder a cada questão, é importante que você pense sobre as alternativas.

3. Para cada questão, escolha uma única resposta e marque-a no Caderno de Prova.

4. Responda a todas as questões.

5. Após responder a todas as questões, marque suas respostas na Folha de Respostas.

6. Use lápis preto ou caneta preta.

7. Confira se o seu nome está pré-identificado na Folha de Respostas.

8. Para cada questão da Folha de Respostas, preencha o espaço correspondente à letra que indica a

resposta que você assinalou no Caderno.

9. Exemplo: se, na questão 1, você escolheu a letra A, marque sua resposta da seguinte maneira:

01 A B C D

10. Escreva, na capa do Caderno de Prova, seu nome completo, o nome da sua escola, o nome da sua

turma e o seu número triângulo (número que aparece em sua Folha de Respostas entre dois triângulos).

11. A Folha de Respostas não poderá ser devolvida em branco, nem deverá ser rabiscada, amassada,

alterada ou rasurada.

12. Elabore a redação a partir do tema proposto. Faça um rascunho. Passe o rascunho a limpo, no espaço

reservado para a redação.

13. Em caso de dúvida ou engano, solicite ajuda ao professor.

Obrigado

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SARESP-8EF-Tarde 3

LÍNGUA PORTUGUESA

Instruções: Para responder às questões de números 1 a 6, leia o texto abaixo.

Aí pelas Três da TardeRaduan Nassar

Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre

si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao

se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você,

milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares a

sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os

tais escribas mais severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da

vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em

casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém

não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa expectativa que

se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das

meias e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se

enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro, está

claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de

comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim do patamar e avance

dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos

comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante

com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se

comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa

praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,

com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se

nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os

olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir

embalado pelo mundo.

(Texto extraído do livro Menina a caminho, Companhia das Letras. São Paulo, 1997. p.71)

1. O autor, em seu texto, defende a idéia de que

(A) a vida é muito boa, mas as pessoas trabalham muito.(B) as pessoas fazem fofoca e isso atrapalha a vida.(C) o leitor, em alguns momentos, deve deixar o trabalho e curtir a vida.(D) as pessoas devem passear pela cidade, em alguns momentos.

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4 SARESP-8EF-Tarde

2. Para convencer o leitor o narrador

(A) ensina os procedimentos de um trabalho de rotina.

(B) mostra como manipular uma ferramenta de trabalho.

(C) diz como deve comportar-se em uma reunião.

(D) da uma receita de como se libertar da rotina de trabalho.

3. Este texto recorre, de forma bastante significativa, a advérbios de lugar (destacados no texto)que concretizam

(A) as ordens do narrador.

(B) o sonho do narrador.

(C) a indignação do narrador.

(D) os desejos de outras pessoas.

4. A linguagem do texto é irônica, pois dá aos leitores uma instrução

(A) muito rigorosa, mas sem sentido.

(B) leviana, em tom coloquial.

(C) incomum, mas que pode ser levada a sério.

(D) perigosa, a ser evitada.

5. A expressão “sem ferir o decoro”, no texto, significa

(A) sem abalar as regras morais.

(B) sem decorar os fatos.

(C) sem ferir os outros.

(D) sem magoar os outros.

6. Neste texto o autor utiliza os parênteses para

(A) explicar uma palavra desconhecida.

(B) explicitar a reflexão/comentário do narrador.

(C) desviar a atenção do leitor.

(D) contar uma outra história que foge da narrativa principal.

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SARESP-8EF-Tarde 5

Instruções: Para responder às questões de números 7 a 11, leia o texto abaixo.

Poema esquisito

Dói-me a cabeça aos trinta e nove anos.Não é hábito. É rarissimamente que ela dói.Ninguém tem culpa.Meu pai, minha mãe descansaram seus fardos,não existe mais o modode eles terem seus olhos sobre mim.Mãe, ó mãe, ó pai, meu pai. Onde estão escondidos?É dentro de mim que eles estão.Não fiz mausoléu pra eles, pus os dois no chão.Nasceu lá, porque quis, um pé de saudade roxa,que abunda nos cemitérios.Quem plantou foi o vento, a água da chuva.Quem vai matar é o sol.Passou finados não fui lá, aniversário também não.Pra quê, se pra chorar qualquer lugar me cabe?É de tanto lembrá-los que eu não vou.Óóóó paiÓóóó mãeDentro de mim eles respondemtenazes e duros,porque o zelo do espírito é sem meiguices:Óóóói fia.

(Adélia Prado. Poesia Reunida. São Paulo, Ed.Siciliano,1991)

7. Lendo atentamente o poema, verifica-se que esse trata de

(A) dor de cabeça.(B) cemitério.(C) saudade.(D) dia de Finados.

8. No verso: "nasceu lá, porque quis, um pé de saudade roxa", ao utilizar-se das palavras emdestaque, o “eu-lírico” reforça seu sentimento de

(A) saudade.(B) desprezo.(C) alegria.(D) ódio.

9. Nos versos: ó ó ó ó pai e ó ó ó ó mãe, a repetição da vogal “o” indica

(A) solenidade na escrita.(B) pleonasmo.(C) metáfora.(D) oralidade na escrita.

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6 SARESP-8EF-Tarde

Esses filhotes de tapir brasileiro

têm uma pelagem castalho-avermelhada rajada por listras

brancas que propicia uma eficiente

camuflagem entre as ramagens

sombreadas do solo da floresta. As

crias de todas as espécies apresentam

padrões semelhantes, que

desaparecem quando o animal atinge

de 6 a 10 meses de idade.

(Tapirus terrestris)

10. A palavra “cabeça”, escrita no primeiro verso, foi retomada no verso seguinte através da palavra

(A) hábito.

(B) raríssimamente.

(C) ela.

(D) dói.

11. O “eu-lírico” não vai ao cemitério visitar os pais porque

(A) não sente saudades.

(B) não é dia de finados.

(C) não gosta de cemitérios.

(D) lembra-se deles em qualquer lugar.

Atenção: As questões de números 12 a 15 baseiam-se no texto e na ilustração apresentados abai-xo.

tapir (anta). mamífero perissodáctilo de pelagem marrom ou preta e branca, pertencente a uma família de

quatro espécies, encontradas na América do Sul e Central, e na Malásia. Seu focinho e lábio superior são

alongados, forman-

do uma tromba cur-

ta e flexível, que é

usada para apanhar

ramos, folhas e ga-

lhos, e levá-los à

boca. São conside-

rados fósseis vivos, uma vez que mudaram muito pouco durante sua evolução. Três espécies da família

(Tapiridae) vivem no Novo Mundo. Uma delas é encontrada em florestas de altitude, a 3.000 m ou mais

(Tapirus pinchaque). O tapir brasileiro ou sul-americano, Tapirus terrestris, é o maior mamífero da América

do Sul, medindo até 2 m de comprimento e chegando a pesar 180 kg. Tem uma crina curta e dura, e habita

as regiões pantanosas de florestas. O tapir da América Central, Tapirus bairdi, é encontrado desde o nível

do mar até 1.800 m de altitude. O tapir malaio, Tapirus indicus, é a única espécie encontrada no Velho

Mundo, com costas e flancos brancos contrastando com o preto do resto do corpo. Vive nas baixadas,

especialmente em florestas pantanosas. Animal tímido e solitário, vagueia à noite por trilhas conhecidas na

mata, alimentando-se de gramíneas e frutas. Após um período de gestação de 13 meses, a fêmea dá à luz

em geral um único filhote, com manchas brancas e listras nos lados do corpo.

(Enciclopédia Folha , v. 2, p. 923-922)

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12. O assunto do texto se apresenta como

(A) discussão em torno da evolução e da necessária proteção de uma espécie animaltipicamente brasileira.

(B) levantamento da quantidade de animais existentes em determinada espécie, a partir donúmero de filhotes.

(C) informações sobre uma espécie animal e o meio em que ele vive, além de referência aalguns de seus hábitos.

(D) resultados obtidos em uma pesquisa atual, sobre algumas espécies animais do planeta.

13. A afirmativa correta, de acordo com o que diz o texto, é:

(A) O tapir é um animal pré-histórico, que não sofreu evolução natural, como os outros animais.

(B) Encontram-se, ainda hoje, várias espécies de tapir em todas as regiões do planeta.

(C) O tapir é geralmente um animal de pequeno porte, que vive à sombra de grandes florestas.

(D) Anta é o nome popular pelo qual é conhecido o tapir, em território brasileiro.

14. O texto que acompanha a ilustração anexa

(A) aparece à parte do texto principal, apresentando um dado sem importância relevante para oassunto.

(B) complementa os dados que se encontram no texto principal, fornecendo informaçõesespecíficas sobre a espécie animal.

(C) trata de um assunto diferente daquele que consta do corpo do texto principal, nãoapresentado ligações com ele.

(D) repete as mesmas informações constantes do texto principal, sem acrescentar nenhumanovidade ao assunto tratado.

15. Percebe-se claramente dos textos apresentados que

(A) as manchas brancas e as listras servem de proteção aos filhotes, por parecerem sombrasda floresta.

(B) cada filhote apresenta um tipo de pelagem diferente, para que possa ser facilmentereconhecido por outros animais.

(C) cada fêmea tem um só filhote em toda sua vida, pois se trata de uma espécie de animaisque vivem bastante solitários.

(D) os filhotes, para que seu desenvolvimento seja mais rápido, vivem isolados dos outrosanimais, à sombra das florestas.

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O macaco-prego Chico: audiência

Instruções: Para responder às questões de números 16 a 21, leia o texto abaixo.

UBERABA > 'Chico' era acusado de atacar pessoas

MACACO LADRÃO É PERDOADO

pesar das acusações de furto, roubo elesão corporal, o macaco-prego Chico

vai continuar habitando A Mata do Ipê, umaunidade de conservação em Uberaba, noTriângulo Mineiro. A decisão foi tomadaontem, em uma audiência pública que duroumais de três horas e reuniu representantes daPrefeitura, da Câmara Municipal, dapromotoria e moradores da cidade.

O animal, que vive no parque desde quenasceu, tem atacado pessoas e, com isso, aca-bou dividindo a cidade entre os que defendiamsua permanência e os que queriam que ele fosseembora. Por isso, foi preciso realizar a audiência.

Nos últimos dois meses, foram regis-trados cerca de 40 casos de pessoas atacadaspelo macaco. Na tentativa de pegar comida dequem passava pelo local, ele roubava tudo oque encontrava nos bolsos das pessoas, como

chaves e celulares. De acordo com osecretário municipal do Meio Ambiente, Ricar-do Lima, nenhuma das vítimas foi à audiência,o que, para ele,mostra que omacaco não temculpa.

O MinistérioPúblico pediuum estudo paraapresentar alter-nativas para oconvívio do macaco com as pessoas. Aprimeira reunião de especialistas serásegunda-feira. O projeto deve ter como foco aeducação ambiental e a criação de umaestrutura que possibilite uma convivênciapacífica.

(Jornal da Tarde, 11/08/2007)

16. O assunto tratado no texto acima é sobre um macaco que

(A) sofreu lesões corporais.

(B) foi julgado e perdoado em audiência pública.

(C) trabalhava no parque.

(D) destruía o ambiente.

17. Em que unidade de conservação o macaco vivia?

(A) Câmara Municipal.

(B) Ministério Público.

(C) Prefeitura.

(D) Na Mata do Ipê.

A

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18. Considere o fato abaixo:

"O macaco [...] atacava pessoas."

Reflete uma opinião sobre este fato, a frase:

(A) o animal que vive no parque.

(B) o macaco não tem culpa.

(C) nenhuma das vítimas foi à audiência.

(D) foram registrados cerca de 40 casos.

19. De acordo com os textos auxiliares dessa notícia, entende-se que “Chico”, “macaco ladrão” e“macaco-prego” referem-se

(A) ao réu em questão.

(B) a animais diferentes.

(C) a pessoas e animais.

(D) a fatos parecidos.

20. O fato de o macaco ter sido levado ao tribunal indica que há opiniões divergentes da opinião deRicardo Lima. De acordo com o texto, o que confirma essa afirmação?

(A) O fato da audiência ter durado mais de 3 horas.

(B) Estudo pedido pelo Ministério Público.

(C) O desejo de alguns moradores que o macaco fosse embora.

(D) A permanência do macaco no parque.

21. O fato relatado indica que

(A) não há um espaço adequado para o animal viver.

(B) há muita gente distraída no parque.

(C) o macaco é violento.

(D) as pessoas das cidades são desumanas.

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Instruções: Para responder às questões de números 22 a 26, leia o texto abaixo.

Carta do Leitor

Prezado Editor,

Li a matéria publicada na edição de 6 de julho, sobre os acidentes envolvendo motociclistas, equeria dizer que discordo de uma parte do que foi escrito, ou seja, sobre os causadores dosacidentes envolvendo carros e motos, um contra o outro. Na minha opinião, ao contrário do que foiescrito, creio firmemente que, em tais situações, quem mais causa acidentes são os condutores deveículos de QUATRO rodas, até mesmo por uma questão de lógica; sendo a moto um transporte tãovulnerável, chega a ser inconcebível e ao mesmo tempo cômico que alguém, conduzindo-a,contribua para a causa de acidentes em que se envolva, eis que muito provavelmente só danos irácolher; é o único resultado alcançado nessas situações, ou sempre quando um veículo de menorporte bate em outro de porte maior. O dito transporte (moto) é o meu preferido, para driblar o lentotrânsito mossoroense, e digo que, conforme define o jornal no mesmo artigo, sou motociclista,respeito as leis do trânsito, mas vejo muitos carros cujos condutores não têm o devido respeito coma vida humana, salvo se não for imperícia propriamente dita. Os maiores sustos que tomei foramproporcionados justamente por motoristas desatentos, ou, no mínimo, descuidados: curvas

malfeitas, celulares colados na orelha com só uma das mãos ao volante e às vezes as duas coisas

de uma vez só , disputa pra pegar sinal verde e cortá-lo se não vier outro carro em direção

perpendicular , inesperadas subidas de BR, vindos de estrada carroçável, freios bruscos e sem

motivação, manobra sem sinalização prévia (dobrar sem dar sinal e vice-versa), arrancar como um

jato DC-10, obrigar motociclistas a usarem de toda a habilidade e sorte possíveis ... São muitas

as razões que se encontra para mostrar o menosprezo de motoristas por motociclistas. Acho queisso podia ser corrigido de uma forma simples, a meu ver: bastaria que o Detran só liberasse acarteira a quem soubesse conduzir os dois veículos, para ter a medida exata do que é estar dos doislados da situação, vendo-a por dois ângulos e entendendo-a melhor, à exatidão. Representariacrescimento para o condutor, que saberia avaliar melhor a situação do outro, ensinar-lhe-ia arespeitar o trânsito e principalmente a vida. Uma vez que lida com o mais precioso dos dons, o órgãodeveria ser o mais criterioso possível, fiscalizando mesmo a quem já tivesse a primeira habilitação(que deveria ser temporária ou condicional), com blitzes contínuas e sobretudo severas eminuciosas. Minha opinião não é voz isolada; em encontros de motociclistas, esporádicos ouplanejados, esse assunto sempre vem à tona. Mesmo quando se para em qualquer lugar buscandoproteção da chuva, não raro sempre se relata acontecidos envolvendo os dois tipos de veículos e aconclusão a que se chega é que a culpa é do motorista do CARRO. Alguns com detalhes bizarros:

um caso relatado foi o de que um carro derrubou uma moto e o ocupante e a condutora do

veículo que bateu saiu do carro ainda falando ao celular, apesar de achar que tinha toda a razão!

Saudações,

(Juarez Belém Motociclista Mossoró/RN)(site: http://www.correiodatarde.com.br/carta_do_leitor/ consulta: 03/9/2007)

Obs.: Foi mantida a redação original do autor da carta.

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SARESP-8EF-Tarde 11

22. O Leitor escreve a carta para

(A) mudar as leis de trânsito.

(B) explicar as regras de trânsito.

(C) criticar uma reportagem do jornal.

(D) agradecer aos motociclistas.

23. O Leitor defende que

(A) as regras de trânsito são muito severas.

(B) os automóveis independem de proteção especial.

(C) os condutores de automóveis infringem as leis.

(D) as regras são diferentes para motociclistas e motoristas.

24. Sendo uma carta, o locutor e o interlocutor são respectivamente

(A) o motociclista e o editor/os leitores do jornal.

(B) os cidadãos e o editor do jornal.

(C) o motociclista e seus companheiros motociclistas

(D) os motoristas e os leitores do jornal.

25. O principal argumento utilizado pelo autor da carta demonstra a

(A) imprudência dos motoristas de carro.

(B) situação de vítima dos motociclistas.

(C) inexperiência dos motociclistas.

(D) falta de sinalização das vias públicas.

26. É possível inferir pela Carta do Leitor que a reportagem do jornal, que estimulou a Carta,denunciava

(A) as ações imprudentes dos motociclistas no trânsito.

(B) a inexperiência dos motoristas de carro no trânsito.

(C) a precariedade das motocicletas que circulam pelas cidades.

(D) os pedestres que não respeitam a sinalização.

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Atenção: As questões de números 27 a 30 baseiam-se nas instruções abaixo.

Pílulas de Saúde - Driblando o jet lag

Em viagens nas quais há diferença de fuso horário entre a origem e o destino, podem ocorrersintomas como cansaço, dificuldade de concentração,alteração no sono e irritabilidade. Esse transtorno, conhecidocomo jet lag, é resultado da dessincronização entre o relógiobiológico e o fuso do local.

Para driblar o jet lag, se puder, habitue-se aos novoshorários antes de viajar. Ao chegar, coma pouco (prefiraproteínas) e exercite-se.

Se o destino for para leste por exemplo, Europa aadaptação é mais difícil. Portanto, deve-se dormir e acordarmais cedo.

Caso a viagem seja para oeste, como para o Chile, oideal é dormir e acordar mais tarde.

Se a estada for inferior a 48 horas, não mexa em seurelógio.

(DEMENATO, Paulo. TAM Magazine, no 41, jul.2007, p.19)

27. A finalidade do texto é orientar as pessoas que vão viajar para

(A) as serras gaúchas.(B) as cidades históricas de Minas Gerais.(C) locais com diferença de fuso horário.(D) as praias do Estado do Rio de Janeiro.

28. O transtorno, conhecido como jet lag, pode provocar os seguintes sintomas:

(A) fome e cansaço.(B) irritabilidade e desconcentração.(C) alteração no sono e tristeza.(D) alegria e desconcentração.

29. Identifique o trecho que evidencia a fala direta do locutor (autor) com o interlocutor (leitor).

(A) “Para driblar o jet lag...”(B) “Se o destino for para leste...”(C) “Caso a viagem seja para oeste...”(D) “... não mexa em seu relógio.”

30. A frase que se refere à parte principal do texto é:

(A) acostumar-se ao novo fuso.(B) comer muito carboidrato.(C) consultar um mapa astral.(D) ler o horóscopo do dia.

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SARESP-8EF-Tarde 13

REDAÇÃO

Você vai ler, no trecho abaixo, o começo de um diálogo inusitado, em que

o protagonista tenta descobrir o paradeiro de seu celular.

Imagine que você é o cidadão ou a mulher do trecho lido e escreva uma

narrativa.

O que teria acontecido a partir daí? Que complicações podem surgir?

Como acabará essa história?

Instruções:

1. Faça um rascunho de 15 a 20 linhas.

2. Passe o rascunho a limpo com letra regular e legível.

3. Não esqueça de dar um título para sua narrativa.

Cidadão se descuidou e roubaram seu celular. Como era um executivo e

não sabia mais viver sem celular, ficou furioso. Deu parte do roubo, depois teve

uma idéia. Ligou para o número do telefone. Atendeu uma mulher.

Aloa.

Quem fala?

Com quem quer falar?

O dono desse telefone.

Ele não pode atender.

Quer chamá-lo, por favor?

Ele esta no banheiro. Eu posso anotar o recado?

Bate na porte e chama esse vagabundo agora.

Clic. A mulher desligou. O cidadão controlou-se. Ligou de novo.

(Luis Fernando Verissimo. As Mentiras que os Homens Contam. Rio de

Janeiro: Objetiva, 2000. p. 41)

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FundaçãoCarlos Chagas