stylo rural - ed. 01 - fev/2016

19
ED. 01/2016 ANO 1 RURAL PARA GARANTIR UM FUTURO SAUDÁVEL, O PRODUTOR RURAL VEM ENFRENTANDO UMA SÉRIE DE DESAFIOS. COMO SOBREVIVER A ESTAS CRISES POLÍTICAS, ECONÔMICAS, METEOROLÓGICAS E ATÉ MESMO FAMILIARES E SOCIETÁRIAS, QUE IMPACTAM DIRETAMENTE O NEGÓCIO? A PRADO SUZUKI & ASSOCIADOS PODE AJUDAR! PLANTANDO EM TEMPOS DE CRISE

Upload: stylo-revista

Post on 31-Jul-2016

235 views

Category:

Documents


11 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

ED. 01/2016 ANO 1 RURAL

PARA GARANTIR UM FUTURO SAUDÁVEL, O PRODUTOR RURAL VEM ENFRENTANDO UMA SÉRIE DE DESAFIOS. COMO SOBREVIVER A ESTAS

CRISES POLÍTICAS, ECONÔMICAS, METEOROLÓGICAS E ATÉ MESMO FAMILIARES E SOCIETÁRIAS, QUE IMPACTAM DIRETAMENTE O NEGÓCIO?

A PRADO SUZUKI & ASSOCIADOS PODE AJUDAR!

PLANTANDO EM TEMPOS

DE CRISE

Page 2: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

2

Page 3: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

3

05

081112

RURALED. 01/2016ANO 1

EDITORA-CHEFEHeloíse SteffensJornalista profissional (DRT/PR - 7213)[email protected]@yahoo.com.br

77 9.9979-9241 (Vivo)

LUÍS EDUARDO MAGALHÃESAdministrativo | ComercialIvete [email protected]@yahoo.com.br

77 9.9942-9885 (Vivo)

BARREIRASComercialJeová Júnior [email protected] [email protected]

77 9.9981-9910

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃONicélio Ramos

Parceiros nesta ediçãoCarlos Gustavo Sena, Anna Carolinna Santos de Souza, João Kuffel, Álvaro Fellipe da Silva Gardini

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIASLEM: Rua das Margaridas, Qd. 13 Lt. 24, n° 611 - Tropical VilleBARREIRAS: Em breve, em novo endereço

ENDEREÇOS NA INTERNETFacebook: Revista StyloSite: Em construção. Aguarde, em breve!

Depois de muito planejamento, é com grande alegria que abrimos os traba-lhos de 2016 e apresentamos o mais novo projeto editorial da Stylo: a Stylo Rural, uma publicação que vem sido idealizada desde o mês de novembro e que agora tornou-se realidade. A nova revista, direcionada ao agronegócio, surge de uma demanda existente: a carência de informações voltadas a este segmento, tão importante para a economia e para o desenvolvimento regional,

bem como a solicitação, cada vez mais crescente, de leitores, assinantes e anunciantes, que não queriam apenas uma editoria para a temática, mas um espaço próprio e com maior produção jornalística.

Atendendo a esses pedidos, a Stylo Rural nasce com o propósito de ser uma revista especializada, porém leve, diversificada, de informação de qualidade e de credibi-lidade. Edição a edição, vamos aumentar o espaço destinado para as produções jorna-lísticas, servindo como referência em informação. E dentro das possibilidades, devemos estender todas essas produções para outros assuntos de interesse. Não temos dúvida: esta edição é a representação de uma nova fase em nossa existência editorial.

Com duas revistas - Stylo e Stylo Rural - presentes em uma mesma edição, não só aumentamos a diversidade de assuntos e damos mais atenção aos temas volta-dos ao agronegócio, como também ampliamos o nosso público. Qualquer que seja o as-sunto de interesse, o leitor encontrará em nossas páginas. Este é, inclusive, o diferencial da Stylo: conteúdo de qualidade para os mais diferentes públicos. E com a Stylo Rural não será diferente. Sendo assim, desejamos a todos os nossos leitores e parceiros, uma excelente leitura, agradecendo, desde já, pela companhia. Em tempo, seja muito bem-vindo, 2016! Este será um ano de desafios, certamente, mas sobretudo, de superações e conquistas.

Você pediu, nós atendemos.Stylo Rural, a revista do agronegócio!

Heloíse SteffensEditora-chefe - DRT/PR - 7213Jornalista profissional

índice

expediente

editorial

Page 4: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

4

PROPAGANDA

OFERECENDO OS MELHORES PRODUTOS E SERVIÇOS EM MANGUEIRAS HIDRÁULICAS.

ANOS COOPERANDO COM O DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA!

Av. Enedino Alves da Paixão, n° 3014Luís Eduardo Magalhães - Bahia

77 3639-0450 | 9.9999-6180 | 9.9811-6170

TRABALHAMOS COM TERMINAIS COM MAIS ALTO PADRÃO DE QUALIDADE DE EXTREMA PRESSÃO.

/ sidney.barbosa.503 [email protected]

Page 5: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

5

Realizado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães (SPRLEM) e pela Associa-ção dos Revendedores e Representantes de Máqui-

nas, Equipamentos e Implementos Agrícolas do Oeste da Bahia (Asso-miba), o 1° Seminário de Pulveri-zação foi um verdadeiro sucesso. Mais de 120 pessoas, entre pro-dutores, trabalhadores, represen-tantes das revendas multimarcas e seus colaboradores, marcaram pre-sença na primeira edição do evento.

A presidente do SPRLEM, Carmi-nha Missio, enalteceu a importância da parceria entre as duas institui-ções na realização do evento, bem como os benefícios que este trouxe para a região. “A pulverização é uma etapa importante neste processo de produção. Em muitas proprie-

dades, este é um grande problema que acaba trazen-do prejuízos ao produtor. Por isso, devemos atualizar e capacitar nos-sos colaboradores, sempre. Acredito que todos os par-ticipantes saíram mais preparados do que chegaram”,

destacou.O instrutor do Senar/BA, Adilton

Lima, foi o primeiro a ministrar pa-lestra sobre a NR 31, que trata da lei que regulamenta o uso dos agrotó-xicos a fim de garantir segurança e saúde no trabalho. Em sua apresen-tação, o profissional destacou que o Brasil é o País que mais consome agrotóxicos – mais de 1 bilhão de

litros e mais de 1 mi-lhão de toneladas – e reforçou a necessidade de empregados e em-pregadores cumprirem com as determinações previstas na legislação, sob o risco de, em caso de descumprimento, haver a aplicação de penalidades.

“O que a gente ob-serva é que, muitas vezes, o produtor está preocupado, mas o seu colaborador não tem essa preocupação. Ele não tem atenção e cuidado com etapas importantes, como a compra, o transporte, o ar-mazenamento e a distribuição. E além de não cuidar disso tudo, ele também não se cuida, porque existe uma resistência do funcionário. En-tão, há muito despreparo, não ape-

DA REDAÇÃO Heloíse Steffens [email protected]

Produtores e trabalhadores atualizam conhecimentos no 1° Seminário de Pulverização

Adilton LimaINSTRUTOR DO SENAR/BA E TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Ingbert DöwichESPECIALISTA EM PLANTIO DIRETO E INSTRUTOR EM MECANIZAÇÃO DO SENAR/BA

Mais de 120 pessoas, entre produtores, trabalhadores, representantes das revendas multimarcas e seus colaboradores, estiveram presentes nesta primeira edição do evento

FOTOS: HELOÍSE STEFFENS

NOTÍCIA

Page 6: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

6

nas no sentido de estar capacitado, mas de aplicar, na prática, o que aprendeu”, ressalta o profissional. Ainda em suas palavras, muitos funcionários erram pela desinformação, por não estarem preparados. Outros, porém, pecam pela negligência, por deter conhecimento naquilo que lhe é exigido, mas não aplicar aquilo que aprendeu.

O técnico em segurança do trabalho lamenta, ainda, que este problema seja ainda maior nas pe-quenas propriedades, que não recebem a mesma atenção que as grandes, que são mais “visadas” pelas fiscalizações das delegacias regionais, do Mi-nistério do Trabalho. “Isso tudo deve ser mais fisca-lizado. E infelizmente não é. A fiscalização não está voltada para os pequenos, então não se interessa em fiscalizar. Os olhos estão voltados para os gran-des. Além disso, a quantidade de fiscais é pequena. Mas, independente de se ter fiscalização ou não, é importante que empregados e empregadores, com o apoio de um técnico em segurança do trabalho, cumpram com essas determinações legais”, insiste. Cabe aos produtores, em suas palavras, não apenas dar as condições, mas também fiscalizar. “Essa re-sistência existe porque as empresas permitem. A lei é muito clara. Empresas devem cumprir e fazer cumprir. É preciso haver um trabalho mais forte de conscientização neste sentido”, orienta.

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃOO especialista em Plantio Direto e instrutor em me-canização do Senar/BA, Ingbert Döwich, palestrou sobre "Tecnologia de Aplicação" - um assunto de grande importância, visto que a utilização de agro-tóxicos tem sido uma prática cada vez mais presen-te na realidade do campo. Isso porque fatores como

o surgimento de novas pragas, a pressão de doen-ças, a seletividade de produtos (específico a uma praga), os erros na dosagem de defensivos - que estão provocando uma pressão de seleção cada vez mais forte -, o tamanho das áreas e a diversidade de culturas e as áreas irrigadas e de fruticultura, forço-samente tem exigido muitas aplicações durante o ano todo.

Por esse motivo é que o profissional insiste: é pre-ciso qualificar e aprimorar os conhecimentos da-queles que operam pulverizadores autopropelidos para minimizar os problemas com o equipamento,

Demonstração técnica nos pulverizadores.

Produzindo resultados no campo

3S COMÉRCIO E REP. AGRÍCOLA LTDA

Rua Ipê, 233 - Jd. Primavera - Luís Eduardo Magalhães/BA

(77) 3628 5529

SEMENTES E ADUBOS

Page 7: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

7

Cerca de 90 pessoas estiveram presentes às demonstrações técnicas, promovidas pelas concessionárias no campo experimental da Fundação Bahia, no complexo Bahia Farm Show

já que será necessário utilizá-lo com bastante frequência. “O mau uso, a falta de conhecimento atualizado e a inexistência de cuidados com a manutenção e com a operação oca-sionam falhas e avarias nas máqui-nas e prejudicam o bom andamento no dia a dia da propriedade”, evi-dencia.

O segredo para obter uma boa aplicação, de acordo com o profis-sional, passa pela revisão e manu-tenção adequadas e pela funciona-lidade dos sistemas e mecanismos, que são requisitos básicos e indis-pensáveis. “Deve-se levar em con-sideração, também, as condições climáticas e ambientais, estágio da cultura, objetivo da aplicação, tipo do produto, entre outros aspectos. Tudo isso vai condicionar o ajuste do volume de calda a ser empregado, o que obrigatoriamente passa pela es-colha do tipo da ponta de pulveriza-ção”, explicou. Döwich acrescentou, ainda, que essas máquinas trazem muitos recursos que, por vezes, são mal utilizados ou usados de forma não adequada ou não exploradas no seu potencial.

APAGÃO DE RECURSOS HUMANOSA falta de qualificação para opera-ção dos pulverizadores é resultado

da situação caótica enfrentada na região, que o profissional denomina de “apagão de recursos humanos”, em todas as áreas e etapas do pro-cesso produtivo. Para melhorar esta realidade, o profissional é enfático. “Só temos uma saída: a constante realização de treinamentos e de ca-pacitações do recurso humano dis-ponível para tão importante tarefa da agricultura da região. Por isso, a importância deste evento, que atualiza, estimula e permite a troca de experiências entre operadores, instrutores, técnicos das revendas, consultores, técnicos de campo, proprietários entre outros profissio-nais ligados à aplicação de defensi-

vos agrícolas”, finaliza. Após a realização das palestras,

que aconteceram pela manhã no auditório do Sindicato dos Produ-tores Rurais, os participantes se-guiram, já no período da tarde, ao campo experimental da Fundação Bahia, no complexo Bahia Farm Show, onde assistiram às demons-trações técnicas de pulverizadores autopropelidos de diferentes mar-cas. Cerca de 90 pessoas estiveram presentes. O seminário foi realizado no dia 15 de janeiro.

AVALIAÇÃO DO EVENTOPara o presidente da Assomiba, Fá-bio Queiroz Martins, o evento pos-sibilitou o aperfeiçoamento do co-nhecimento entre os operadores de máquinas agrícolas da região Oeste. "A partir deste encontro, os produ-tores rurais terão operadores mais capacitados, que poderão utilizar todos os recursos que o equipamen-to disponibiliza. As empresas que comercializam equipamentos agrí-colas, por sua vez, terão seus pro-dutos sendo utilizados por pessoas capacitadas. A parceria da Assomiba com o Sindicato Rural é de longa data e a realização destes seminá-rios contribui para reforçá-la ainda mais", avalia. n

A PULVERIZAÇÃO É UMA ETAPA IMPORTANTE NESTE PROCESSO DE PRODUÇÃO. EM MUITAS PROPRIEDADES, ESTE É UM GRANDE PROBLEMA QUE ACABA TRAZENDO PREJUÍZOS AO PRODUTORCARMINHA MISSIOPRESIDENTE DO SPRLEM

NOTÍCIA

Page 8: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

8

TEXTO/FOTOS Heloíse Steffens REVISTA STYLO RURAL • [email protected]

A agricultura brasileira vem se inovando e incorporando tec-nologias de ponta a favor do campo. Hoje é uma das ativi-dades mais competitivas e de importância fundamental para

o país e para cada cidadão. A introdução da agricultura de precisão na década de 90 foi uma das inovações mais expres-sivas dos últimos tempos. A agricultu-ra de precisão (AP) tem várias formas de abordagem e sua aplicação pode envolver des-de ações simplistas até ações com alto nível de complexi-dade. Disseminar esta prática é o objetivo da Uni-geo Agricultura de Precisão, maior empresa do ramo no país, que está instalada em Luís Eduardo Magalhães desde 2014.

Com 11 anos de atua-ção no mercado brasileiro, atendendo produtores de vários estados, a empresa tem no Matopiba (Ma-ranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), grande e nova fronteira agrícola nacio-nal da atualidade - a sua

região de maior interesse, justamente por se tratarem de estados promissores, de cultivo agrícola recente e extensas áreas para abertura. Os serviços ofere-cidos a estes estados, desde a implan-tação da filial em Luís Eduardo, há dois anos, estão concentrados em fertilidade de solo e nutrição de plantas, levan-tamento de nematoides e no Univista Agro, software que

faz toda a gestão técnica das atividades no campo. A empresa se prepara para oferecer, em breve, novos produtos e serviços, além de outras soluções tec-nológicas voltadas especialmente para a utilização em larga escala de sensores e as informações geradas por eles.

Apesar de ser uma prática relativa-mente recente no país, a Unigeo conta-biliza mais de um milhão e meio de hec-tares mapeados e, somente para a safra 2016/2017, já possui em torno de 200 mil hectares de trabalho em todo o ter-ritório nacional. Para

Maior empresa do ramo no país promete tratar e analisar os dados de campo de uma forma inovadora, prestando consultoria agronômica que visa a maximização da rentabilidade financeira e a exploração consciente do Meio Ambiente e seus recursos naturais

Unigeo, gigante da agricultura de precisão, chega ao Matopiba

Parte da equipe em frente à sede da filial da

Unigeo em Luís Eduardo Magalhães

VITRINE DO AGRONEGÓCIO

Page 9: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

9

o oeste baiano estão projetados mais de 100 mil hectares. Conforme explica o coordenador comercial da Unigeo, o engenheiro agrônomo Álvaro Fellipe da Silva Gardini, a agricultura de precisão vem ganhando força a partir da cons-cientização para a importância do sis-tema, do produtor que está mais aberto às inovações, da redução do preço dos equipamentos, da difusão do conheci-mento e da inserção das novas gerações de agricultores.

Isso pode ser facilmente demonstra-do, em suas palavras, pelo próprio nível tecnológico do oeste da Bahia, que está mais avançado do que qualquer região do país. "A maior tecnologia emprega-da no campo está aqui. O que o pessoal tem em tecnologia, usa. Isso também faz parte de todo o sistema que é a agri-cultura de precisão. Mas, apesar de todo esse avanço, a expansão da agricultura de precisão ainda encontra alguns desa-fios, especialmente de ordem cultural - o que acontece não apenas no oeste baia-no, mas nas demais regiões do país", avalia.

ENTRAVES E MITOSDe acordo com o profissional, o produ-tor ainda tem uma visão limitada sobre a atividade. "Quando se fala em agri-cultura de precisão, na cabeça de mui-tos produtores, o processo consiste na aplicação de fertilizantes e corretivos em taxa variável. E na verdade, não é.

A agricultura de precisão é um sistema amplo de gestão que considera a varia-bilidade espacial e temporal das lavou-ras em todos seus aspectos: histórico de produtividade, características do solo, incidência de ervas daninhas, doenças e pragas, além de uma gama de fatores que estão ligados ao processo produtivo, uns contribuindo e outros prejudicando os resultados obtidos no final”, explica.

Assim como o mito acima, entraves como a percepção incorreta de que é melhor adquirir produtos que promo-vem ação imediata na lavoura é mais assertivo do que um trabalho de homo-geneização a longo prazo, estão muito presentes no dia a dia do produtor tra-dicional e vem segurando o crescimen-to em larga escala de AP no Brasil. Tudo isso tem contribuído para percepções negativas quanto à adoção definitiva de agricultura de precisão em inúmeras propriedades. “Nossa proposta é bas-tante ousada e visa desmistificar o tema, disseminando todo o nosso conheci-mento para que essa nova forma de fazer agricultura transpareça, sem esquecer é claro, do caráter de sustentabilidade de toda a cadeia do agronegócio e da ex-ploração consciente do Meio Ambiente e seus recursos naturais", evidencia.

Em anos em que os riscos à agricul-tura são maiores, como por exemplo, nesta safra 2015/2016, sob efeito do El Niño e com previsão de baixo índi-ce pluviométrico devido a isso, muitos

produtores buscaram reduzir seus cus-tos. "Neste aspecto, a primeira decisão, quase sempre, está no corte de adubo. Temos buscado um maior entendimen-to neste ponto, pois nem sempre a área está preparada para sofrer este corte. E se estiver, pode ser que não esteja para tal nível de carência do produto. Uma agricultura de precisão eficiente evita cortes que não são viáveis. De repente se faz um corte ou se usa doses meno-res para economizar agora e a perda será muito maior para frente", explica.

DIFERENCIALNa prestação de serviços junto aos pro-dutores, a Unigeo se distingue das de-mais opções apresentadas no mercado. "O trabalho que oferecemos é totalmen-te diferenciado, assim como a nossa filosofia. Fazer agricultura de precisão não é apenas entregar um mapa ou um arquivo de recomendação, mas sim, de-senvolver uma solução completa para o produtor que lhe dê mais segurança e assertividade na tomada de decisão. E nós percebemos que quanto mais in-formações se tem, mais eficiente será a solução ofertada. Lembrando que não adianta ter vários dados e eles não se co-nectarem, não virarem uma informação. Assim como também não alcançaremos bons resultados, se não soubermos uti-lizar a informação de forma a mitigar os fatores incontroláveis do processo", enfatiza.

SOBRE A EMPRESAFundada em Nova Mutum (MT), em 2005, a empresa iniciou o seu processo de expansão já naquele ano. Presente nos estados de Mato Grosso, Mato Gros-so do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Pau-lo, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o grupo - uma empresa de origem familiar com 280 colaboradores atualmente - deu início aos trabalhos no Pará e Rondônia e projeta a oferta de seus produtos para todas as regiões agrícolas do país. Conta com três regionais, que englobam Ron-dônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; São Paulo, Goiás e Minas Gerais; e os estados que compõem a nova fronteira agrícola Matopiba (Maranhão, Tocan-tins, Piauí e Bahia), além do Pará. O gru-po que já atua nas maiores regiões, tem a visão: “Ser a mola propulsora no desen-volvimento agrícola, visando o aumento mundial na produção de alimentos”.

O coordenador comercial da Unigeo, o engenheiro agrônomo Álvaro Fellipe da Silva Gardini

VITRINE DO AGRONEGÓCIO

Page 10: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

10

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 11: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

11

Sindicato dos Produtores Rurais de LEM vai sediar polo de

formação técnica a distância

Prestes a completar 15 anos de serviço na capacitação de pro-dutores e trabalhadores da re-gião Oeste, o Sindicato dos Pro-dutores Rurais de Luís Eduardo Magalhães (SPRLEM) passará

a atuar, também, no ensino técnico de nível médio, na modalidade a distância. Isso porque foi escolhido para sediar o primeiro polo de formação no âmbito do Programa Rede e-Tec Brasil do Ser-viço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), administração regional da Bahia. O primeiro curso a ser ofertado, totalmente gratuito, será o de Técnico

em Agronegócio e tem previsão de ini-ciar suas aulas em março.

A formação técnica é voltada para jovens e adultos que residam, predomi-nantemente, no meio rural; que sejam beneficiários de programas de transfe-rência de renda do governo federal; que estejam no mercado de trabalho, mas que não tenham condições de frequen-tar uma escola e que possuam ensino médio completo, concluído na rede pública. Não é necessário ter conheci-mentos prévios na área. Os interessa-dos, que concorreram a 80 vagas, preci-saram participar do processo seletivo e

atender a todos os requisitos do edital.A formação técnica permitirá o tra-

balho na aplicação dos procedimentos de gestão e de comercialização nos di-ferentes segmentos e cadeias produti-vas da agropecuária brasileira. Dentre as possibilidades de atuação, estão pro-priedades rurais, empresas comerciais, estabelecimentos agroindustriais, em-presas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa.

O curso terá carga horária de 1.230 horas, sendo que 20% deste total será destinado para as atividades presen-ciais com conteúdos práticos, que se-rão realizadas no polo. O aluno que concluir, com aprovação, todos os módulos e disciplinas que compõem a matriz curricular ao final de dois anos receberá um diploma de habilitação como Técnico em Agronegócio, com validade nacional.

DISTÂNCIA NÃO É IMPEDIMENTOPara a presidente do Sindicato

dos Produtores Rurais de LEM, Carminha Missio, este per-

fil de profissional com conhecimento técnico costuma ser valori-zado, apresentando alta empregabilidade após formado. Além

disso, em suas pala-vras, a oferta deste cur-

so preenche uma lacuna, haja vista que, apesar de to-

dos os esforços no sentido de ca-pacitar pessoas, a região ainda carece de mão de obra qualificada. "Não exis-te mais impedimento para o brasileiro do meio rural estudar. A distância não precisa mais ser uma desculpa. É pos-sível se qualificar para ter sucesso pes-soal e profissional e, neste caso, quem faz um curso técnico chega mais cedo ao mercado de trabalho", avalia.

O primeiro curso a ser ofertado em parceria com o Senar/BA será o de Técnico de Nível Médio em Agronegócio e tem previsão de iniciar as aulas em março

Heloíse Steffens ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SPRLEM

NOTÍCIA

Page 12: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

12

TEXTO/FOTOS Heloíse Steffens REVISTA STYLO RURAL • [email protected]

A Associação dos Revendedores e Representantes de Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas do Oeste da Bahia (As-somiba) tem novo presidente. A eleição, realizada no fim do ano

passado, definiu Fábio Queiroz Martins, da Jaraguá/New Holland, para conduzir os trabalhos da instituição para o biênio 2016/2017. Prestes a completar dez anos de atuação, sob novo comando, a Asso-miba mantém firme o seu compromisso institucional de congregar e fortalecer as nove concessionárias e revendedoras, buscando ações que tragam benefícios a todos os seus associados e, de modo geral, a todos aqueles que, de forma di-reta ou indireta, atuam com máquinas, equipamentos e implementos agrícolas.

Apesar de concorrentes, as empresas associadas têm objetivos e interesses em comum, como o apoio na realização da Bahia Farm Show, a busca por agentes fi-nanceiros, as ações de responsabilidade social e a qualificação da mão de obra, por meio de constantes treinamentos que acontecem em parceria com o Sin-dicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães (SPRLEM) e a As-sociação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). "A qualificação é um ponto importante. Temos procurado mostrar a tecnologia disponível, que contribui de forma fundamental para o aumento da produtividade e da rentabildiade do produtor. A capacitação é um bom ne-gócio para o produtor, que vai conseguir extrair todo o potencial que a máquina tem, mas também para as concessioná-rias e representantes", disse.

O desafio maior para o setor, de acor-do com o presidente, é encontrar ma-neiras de enfrentar o atual momento econômico. "O mercado está passando por um momento de dificuldade, não só em máquinas, mas em automóveis e caminhões. Isso tem exigido que cada um de nossos associados esteja mais voltado para as suas próprias operações. Todos estão adequando suas estruturas para enfrentar esse momento do mer-cado. Apesar disso, o agronegócio segue

firme como o melhor setor da economia do país", analisa.

EXPECTATIVAMediante o cenário de dificuldade

econômica do país, o presidente da As-somiba é cauteloso ao fazer previsões para o desempenho do setor neste ano. "Continua sendo arriscado fazer qual-quer tipo de previsão. Precisamos aguar-dar a definição da safra 2015/2016 e se haverá alguma alteração na política de crédito do governo federal para o finan-ciamento de máquinas agrícolas. Esses são dois pontos muito importantes, que influenciam fortemente o mercado de máquinas agrícolas. Precisamos aguar-dar para então termos um cenário mais realista", avalia.

Apesar disso, a expectativa é positiva. "O produtor sempre investe no negócio dele, seja adquirindo mais terras ou me-lhorando a sua frota de equipamentos e investindo em novas tecnologias. A agricultura brasileira e, especialmente, o Oeste baiano, é muito forte e resistente. Faz parte da agricultura enfrentar estes ciclos”, destaca.

Outro fator que anima o presidente é o fato de a região contar com um grande parque de máquinas, que teve um ex-pressivo crescimento na região nos úl-timos anos, devido ao aumento de área plantada e condições de financiamento atrativas. "Isso fez com que o número de máquinas vendidas aumentasse. No entanto, ainda existem muitas máqui-nas que precisam ser substituídas ou mesmo incorporadas, pois o produtor investe continuamente no seu negó-cio. Então não é apenas renovação, mas compra por conta do aumento de área, que demanda uma quantidade maior de máquinas agrícolas", explica.

Fábio Queiroz Martins, da Jaraguá/New Holland, vai conduzir os trabalhos da instituição para o biênio 2016/2017

Assomiba tem novo presidente

NOTÍCIA

Fábio Queiroz Martins

Page 13: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

13

Page 14: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

14

Nas últimas cinco safras, a história se repete no oes-te baiano: falta de chuva, excesso de chuva, lagarta, dólar instável, aumento de custos, juros crescentes,

falta de crédito, Chicago em baixa, preço do diesel e o frete nas altu-ras... Com mais uma colheita se aproximando, a preocupação cen-tral que paira na mente do produtor rural é a sobrevivência da sua ativi-dade em tempos de crise e em meio a tantos riscos inerentes à atividade agropecuária.

Neste ano, mais do que em outros, o momento é crítico para aqueles que vivem da atividade rural, pois muitos fatores “da porteira para fora” aumentam a dificuldade de gerir o complexo de operações que vai da aquisição de insumos até o escoamento final da produção. Não bastasse isso, “da porteira para den-tro” tem a lição de casa que a cada safra fica mais pesada, exigindo do produtor a competência em ad-ministrar linhas de crédito, a carga tributária que incide em toda a ca-deia produtiva, responsabilidades trabalhistas e ambientais, formação de sucessores, conflitos societários, crises familiares, além da gestão de custos agrícolas, só para citar o que mais temos visto nestes anos todos.

Daí vem a questão: “como sobre-viver a estas crises políticas, econô-micas, meteorológicas e até mesmo familiares e/ou societárias que im-pactam diretamente o negócio, se o produtor rural, na maioria dos ca-sos, ainda não está totalmente pre-

parado para isso”? Aliás, tão impor-tante quanto sobreviver é CRESCER nesse contexto, já que sua família também aumenta e sua necessida-de de renda vai na mesma direção.

A Prado Suzuki & Associados - que surgiu em 2004, em Cuiabá/MT, tendo filiais instaladas em Luís Eduardo Magalhães/BA (desde 2012) e Sinop/MT (em 2016) - foi concebida para ajudar a responder esta pergunta, oferecendo diversos serviços de estruturação de empre-sas familiares do agronegócio por meio de uma equipe multidiscipli-nar composta por mais de 60 téc-nicos das áreas jurídica, contábil, sistemas, recursos humanos e da psicologia familiar e empresarial.

ENTENDER A CULTURA EMPRESARIAL E O SEU NEGÓCIOAo longo dos últimos 15 anos, te-

mos atuado no cerrado brasileiro auxiliando produtores e empresá-rios do agronegócio em processos de preparação para o cenário da agricultura moderna, que faz um caminho sem volta para um modelo de profissionalização das famílias. A agricultura tocada na empresa familiar cada vez mais vai se fazer valer de ferramentas profissionais, mas sem nunca deixar de ter o to-que da família no dia a dia. Os filhos dos agricultores de hoje estão indo para a faculdade e, quando voltam, trazem ideias para melhorar o ne-gócio, algo que só vai dar certo se estas fazendas estiverem prepara-das para tais mudanças. Isso pode causar choques de geração e o resto da história já sabemos como será...

A vivência adquirida pelo nos-so time em vários anos de atuação junto a produtores de diferentes perfis e sediados em todo o cerrado brasileiro, nos possibilita concluir

que não existe fórmula única que atenda a todos, mas os remédios adotados podem ser calibrados conforme cada tipo de situação. Famílias italianas, alemãs, holande-sas, japonesas, portuguesas… cada uma pode ter a sua característica. Quem planta soja e milho pode pensar diferente de quem planta algodão, que também é diferente de quem planta cana e mais ainda de quem planta hortifrutis. Quem cria gado então, entra em outra ca-tegoria. Sociedades de pais e filhos, sociedades entre irmãos, socieda-des entre amigos… Juntando estas variáveis, temos que considerar que cada arranjo de negócio tem a sua pecualiaridade, que tem que ser respeitada. A tudo isso denomina-mos de “DNA Prado Suzuki”, uma maneira de tratar cada produtor/empresário/família dentro das suas particularidades.

FAMÍLIA EMPRESÁRIA SÓLIDA E PAIS E FILHOS SATISFEITOSToda crise dentro de um negó-

cio familiar é decorrente de perdas. Perda de dinheiro, patrimônio, qua-lidade ou padrão de vida, morte, se-paração, enfim, armadilhas da vida pessoal e do mundo dos negócios. Trabalhar com empresas familiares para nós significa ajudar a manter os laços de família saudáveis. Nossas soluções são voltadas para auxiliar nesse processo de eternização dos la-ços que mantém uma empresa fami-liar fortalecida em momentos de cri-se e estruturada para crescer quando surgem oportunidades.

O QUE TEMOS FEITO NO OESTE BAIANOHoje, os municípios de Luís Eduar-

do Magalhães e Barreiras, no oeste baiano, representam nosso maior

PLANTANDO EM TEMPOS DE CRISEPARA GARANTIR UM FUTURO SAUDÁVEL PARA O SEU NEGÓCIO, O PRODUTOR RURAL VEM ENFRENTANDO UMA SÉRIE DE DESAFIOS

ARTIGO

Page 15: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

15

ESCRITO PORCarlos Gustavo Sena CARLOSGUSTAVO@ [email protected]

polo de concentração de projetos em andamento na área de revisão de números de grandes produtores para captação de recursos financeiros, segmento em que temos uma longa tradição junto ao mercado bancário. No entanto, o que temos visto é que a demanda por trabalhos nas áreas de estruturação e organização de famí-lias produtoras só tende a aumentar, pois uma forma de diminuir os ris-cos do negócio é trabalhar da “sua porteira para dentro”. Dentro disso, podemos ajudar estes produtores de diversas formas, como por exemplo:

PROTEGER O PATRIMÔNIO E O FUTURO DAS FAMÍLIAS/EMPRESAS

Para superar o jargão “pai rico, fi-lho pobre, neto miserável”, criamos projetos de sucessão familiar para produtores rurais dos mais diversos portes e regiões do cerrado. Baseados na premissa de que cada empresa fa-miliar é única, antes de iniciar cada projeto elaboramos diagnósticos es-pecíficos em cinco áreas: riscos ao patrimônio, riscos sucessórios, riscos familiares, organização patrimonial societária (criação de holding) e or-ganização tributária. Por meio des-

ses projetos, sempre construídos em conjunto com a família, consegui-mos auxiliar diversas organizações do agronegócio a manter seu desen-volvimento para as próximas gera-ções e superar momentos internos de crise, dando segurança patrimo-nial, redução de custos tributários e harmonia societária.

IDENTIFICAR RISCOS TRABALHISTAS NO NEGÓCIO

Outro trabalho interessante é a análise de compliance na área tra-balhista, que consiste em uma au-ditoria preventiva com o objetivo de identificar, por meio da revisão dos controles, documentos e visi-tas in loco, desvios às leis e normas trabalhistas na empresa (fazendas, escritório, armazéns, etc.), inclusive conferindo cálculos de descontos e pagamentos feitos, via sistema de fo-lha ou manualmente.

DAR SEGURANÇA JURÍDICA E TRIBUTÁRIA NA COMPRAOU VENDA DE ÁREAS

Em momentos de crise no agro-negócio é muito comum surgirem negociações envolvendo terras ou outro tipo de ativos. Atuamos no sen-tido de conhecer, em detalhes, a real situação dos bens em questão, sob aspectos jurídicos que possam ser impeditivo ou representar riscos de problemas futuros, para que todos os envolvidos tenham ciência dos eventuais entraves para operação, buscando alternativas para a regu-larização. Muito importante lembrar que desde janeiro de 2016, a alíquo-ta do IR incidente sobre o ganho de capital nas operações de venda au-mentou de 15% para até 30%. Nes-tes trabalhos, assessoramos nossos clientes com a elaboração de um pla-nejamento tributário específico que possa auxiliar as partes envolvidas quanto a forma correta de avaliar os custos tributários da operação.

PRESTAR ASSESSORIA JURÍDICA PARA EMPRESÁRIOS DO AGRONEGÓCIO

Hoje em dia é imprescindível que a empresa rural tenha acompanha-mento constante de uma consul-toria jurídica formada por especia-listas nas áreas do direito que mais

importam ao agronegócio (Direito Tributário, Direito Empresarial, Di-reito Civil, Direito Trabalhista, Direi-to Agrário e Direito Ambiental), face os riscos que se assume desde uma simples assinatura de contrato até a venda de uma área ou compromisso de compra e venda.

PRÓXIMOS PASSOS PARA O PRODUTOR/EMPRESÁRIO

O empresário rural do cerrado brasileiro é responsável pela produ-ção mundial de alimentos e sua par-ticipação na economia é indispen-sável para que a engrenagem dos demais negócios se movimentem e seus produtos continuem geran-do divisas. Para que isso continue assim é crucial para o crescimento sustentável do agronegócio que as antigas fazendas se tornem, cada vez mais, empresas-fazendas. É um caminho sem volta para quem sem-pre desbravou fronteiras e enfren-tou falta de recursos, adversidades climáticas, infraestrutura precária entre outras adversidades. Nosso papel é ajudar nessa caminhada, oferecendo suporte para minimizar os riscos controláveis da agricultura. Não conhecemos, ainda, agricultura de larga escala como se pratica por aqui sem que a palavra “crise” esteja na espreita. Por fim, não esqueça-mos que a etimologia da palavra cri-se quer dizer desfecho, decisão, mu-dança! Todo dia é dia de se preparar para o novo, pois um novo plantio já está na cabeça de cada produtor antes mesmo de colher a safra que ainda está na terra.

Page 16: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

16

Produtores da região oeste es-colheram, mais uma vez, o Dia de Bons Negócios - evento da Maxum, concessionária Case IH, em Luís Eduardo Magalhães - para adquirir as melhores má-

quinas, implementos e peças em con-dições e preços especiais. Realizado no dia 16 de fevereiro, o evento contou também com a presença de repesen-tantes de instituições bancárias, lide-ranças empresariais e colaboradores da empresa.

Como acontece em todas as edições, o Dia de Bons Negócios - já consolidado no calendário da empresa - começou cedo. Todos foram recepcionados com um café da manhã e, na sequência, as-sistiram a uma demonstração técnica do pulverizador Patriot 350 e uma pa-lestra sobre Tecnologia de Aplicação de Fungicida pelo parceiro da JB Pulveri-zação, Jerley Cândido Barros da Silva.

Colaboradores do departamento co-mercial apresentaram outras opções em máquinas, implementos e peças e

Evento da Maxum, concessionária Case IH, em Luís Eduardo Magalhães, foi a escolha de muitos produtores para adquirir máquinas, implementos e peças em condições e preços especiais

PRODUTORES APROVEITAM O "DIA DE BONS NEGÓCIOS"

Page 17: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

17

uma equipe de profissionais ficou à disposição para esclarecer todas as dúvidas sobre manutenção e siste-ma operacional. Grande destaque desta edição do evento ficou por conta dos descontos incríveis em peças, que variavam de 15 a 25% para pagamentos no boleto em até 84 dias e promoções em lubrifican-tes com preços imperdíveis.

SALDO POSITIVOPara o gerente comercial, José Jú-nior, a realização do evento mos-trou-se de fundamental importân-cia, pois não apenas demonstrou a preocupação em sempre inovar, como atendeu às necessidade dos clientes, que são muitos exigentes e estão acostumados com a quali-dade dos serviços da concessioná-ria Maxum e a excelência já presen-te nos produtos da marca Case IH.

"O saldo do evento foi positivo. A gente percebe que apesar das dificuldades do setor agrícola e da crise econômica que o país está vi-vendo, os nossos produtores estão sempre investindo e escolhendo os melhores produtos oferecidos no mercado. E aqui na Maxum, o produtor não encontra apenas pro-dutos de qualidade, mas também bom atendimento, suporte técnico com máxima eficiência e prestação de serviços com excelência", des-taca.

Mas nem só de negócios foi o evento promovido pela concessio-nária. Em meio às máquinas e im-plementos agrícolas expostos no pátio da empresa, um playground fez a alegria das crianças. Já as es-posas e filhas dos clientes partici-param de uma oficina sobre ma-quiagem, com direito a sorteio de brindes da marca Mary Kay, além da presença do Studio de Beleza Gilza Souza, que trouxe algumas novidades em cuidados para cabe-lo, designer de sobrancelha entre outros. Na sequência, todos foram convidados para desfrutar de um delicioso almoço.

Page 18: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

18

Diversos foram os fatores que impulsionaram a atividade rural. Mas, se a agricultu-ra avançou muito no Brasil, também teve a contribuição de uma peça indispensável

neste processo: o agrônomo. E na re-gião oeste da Bahia não poderia ser diferente. Fundada em 12 de março de 2001, quase um ano depois da emancipação política e econômica do município, antes distrito Mimo-so do Oeste, a Associação dos Enge-nheiros Agrônomos de Luís Eduardo Magalhães (Agrolem) foi fundamen-tal no processo de desbravamento do cerrado, antes destinado apenas para subsistência.

“Esta classe de profissionais teve participação decisiva nesta mu-dança, inclusive, provando que era possível sim, com investimento, pesquisa, experimentos e difusão dos conhecimentos, tornar a região produtiva. Este trabalho foi realizado pelos engenheiros agrônomos, jun-tamente com os agricultores – que possuem uma coragem peculiar. Por isso é que, hoje, temos uma história de sucesso no oeste baiano”, disse o presidente da Agrolem, o engenhei-ro agrônomo, João Kuffel.

Desde então, a associação vem cumprindo com o seu papel na valo-

rização e organização dos profissio-nais, na promoção de eventos técni-cos, na cooperação com instituições de ensino, na divulgação de resulta-dos de pesquisas e na participação ativa em ações comunitárias. Tam-bém atua com o objetivo de difundir as ciências agrárias, aumentar o ní-vel tecnológico da agricultura e pe-cuária, participar no incremento da produção, elevar a importância do agronegócio na região, bem como na economia nacional. Para cum-prir estes objetivos, a Agrolem tem buscado o seu fortalecimento como entidade, mantendo-se ativa na par-ticipação e realização de eventos diversos, como aconteceu em 2015. Confira, abaixo, como foi a agenda da associação neste último ano.

ATUAÇÃO DA AGROLEM EM 2015

Representatividade na Câmara Especializada da Agronomia (CEAGRO) do CREA/BAEm janeiro, a Agrolem passou a contar

com quatro representantes (sendo dois titulares e dois suplentes) na Câmara Es-pecializada da Agronomia do Conselho Re-

gional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA). A primeira sessão plenária foi marcada pela posse dos novos conselheiros e pela eleição da diretoria para o exercício 2015. Foram empossados conselheiros, a engenheira florestal, Izabel Cristina Ceron de Paula e os engenheiros agrônomos João Kuffel, Paulo Affonso Leiro Baqueiro e Nail-ton Souza Almeida. 1 Posse dos conselhei-ros na Câmara Especializada da Agrono-mia.

Representatividade nacional na Câmara Especializada da Engenharia FlorestalA engenheira florestal, Izabel de Paula, re-

presenta o Estado da Bahia e a Agrolem nas reuniões da Câmara Especializada da Enge-nharia Florestal com o objetivo de apreciar e julgar os assuntos relacionados à fiscali-zação do exercício profissional, sugerir me-didas para o aprimoramento das atividades do conselho regional e levar propostas para o conselho federal e alguns órgãos referen-tes às questões florestais e ambientais. A Agrolem esteve representada nas reuniões que ocorreram em Salvador, Boa Vista e Bra-sília. 2 Reunião da CEEF em Boa Vista.

Grupo Técnico de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CREA-BAA Agrolem, representada pela engenhei-

ra florestal, Izabel de Paula, participou do Grupo Técnico de Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável do CREA-BA, que tem o intuito de discutir as questões relacio-nadas ao desenvolvimento sustentável da Bahia. No ano de 2015, os principais temas discutidos foram o retrocesso da legislação ambiental, licenciamento ambiental e a problemática do uso indevido da água. 3

Prestes a completar 15 anos de existência, a associação desempenha papel de fundamental importância junto à classe de profissionais que representa e aos produtores rurais

Agrolem, uma instituição parceira do agronegócio regional

1

6

12

7

13 14 15 16

8 9 10 11

2 3 4 5INFORME

Page 19: Stylo Rural  - Ed. 01 - Fev/2016

19

Integrantes do GT Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável.

Posse nova diretoria Agrolem e PASEm 29 de maio foram empossados os

membros da nova diretoria da Agrolem e do Instituto do Programa de Agricultura Sustentável (PAS). As instituições passaram a ser presididas pelos engenheiros agrôno-mos, João Kuffel e Valmor dos Santos, res-pectivamente. Neste mesmo dia, ocorreu ainda a eleição da nova diretoria executiva e conselho fiscal para a gestão 2015/2016.4 Os presidentes da Agrolem, João Kuffel

e, do PAS, Valmor dos Santos, com a nova diretoria executiva e conselho fiscal.

Posse no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural SustentávelA Agrolem é empossada, em agosto,

como um dos novos membros do Conse-lho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) - órgão que tem o ob-jetivo de assessorar a Secretaria Municipal de Agricultura e a Prefeitura nos assuntos ligados à zona rural do município e dar pu-blicidade às políticas públicas municipais, estaduais e federais para que a agricultura familiar seja contemplada e atendida, fun-cionando como um órgão consultivo e deli-berativo das ações governamentais perante a sociedade rural. 5 Agrolem passa a ser membro do Conselho Municipal de Desen-volvimento Rural Sustentável (CMDRS).

Participação no Conselho Municipal de Meio AmbienteA Agrolem, representada por João Kuffel e

Ariel Candiotti, participa do Conselho Mu-nicipal de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães, contribuindo para o desenvolvi-mento sustentável do município e assuntos referentes à preservação ambiental.

Congresso Técnico Científico de Engenharia e Agronomia (Contecc) e 72ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (Soea)A Agrolem esteve representada nestes

eventos, que ocorreram simultaneamente, de 15 a 18 de setembro, em Fortaleza (CE). O Contecc teve, em sua programação, tra-balhos elaborados por estudantes, profes-sores, pesquisadores e cientistas de todo o país, mesas redondas, debates e minicursos sobre formação, atuação, legislação e fisca-lização profissional, empreendedorismo e meio ambiente, modernização do ensino superior das engenharias e desenvolvimen-to tecnológico nacional. A Soea buscou a reflexão do tema "Sustentabilidade: Água, Energia e Inovação Tecnológica” e teve es-tandes mostrando os serviços e produtos oferecidos pelos Creas e a ExpoFitec, a mos-tra de produtos tecnológicos desenvolvidos por empresas. A Agrolem participou do I

Encontro dos GT Meio Ambiente realiza-do na 72ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, em Fortaleza, sendo titular como representante da Bahia no GT Na-cional. 6 Agrolem marcou presença nos eventos realizados em Fortaleza.

Celebração de convênio do CREA com o Executivo MunicipalO CREA-BA celebrou com o Executivo

Municipal no dia 02 de outubro, um convê-nio de cooperação mútua na fiscalização do exercício profissional da categoria e verifica-ção das obras, garantindo que as edificações obedeçam à legislação e contem com pro-fissionais habilitados na sua execução, tra-zendo ainda mais segurança para a comuni-dade. A partir deste convênio, também será mais rígido o controle do exercício ilegal das profissões da engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia. Prevê a promoção de atividades de capacitação dos técnicos de fiscalização e dos profissionais da engenharia e agronomia residentes no município. 7 Representantes da Agrolem e CREA-BA celebram convênio com o Exe-cutivo municipal.

Agrolem e CREA-BA no II Festival Lem GastronomiaA Agrolem e o CREA-BA marcaram pre-

sença como apoiadores de 01 a 04 de outu-bro no Festival LEM Gastronomia, levando a estrutura da associação para o evento a fim de divulgar as ações voltadas aos profissio-nais e levar um pouco da cultura tradiciona-lista gaúcha. 8 Representantes da Agrolem com o prefeito Humberto Santa Cruz e a primeira dama, Maira de Andrada Santa Cruz.

11ª Semana Agronômica Como de costume, a Agrolem e a Faculda-

de Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf) promo-veram mais uma vez, a Semana Agronômi-ca, que teve como apoiadores, o CREA-BA e MÚTUA-BA. A 11ª edição foi realizada no mês de outubro e contou com a presença de profissionais e estudantes de agronomia. As palestras tiveram como principal temática a situação e perspectivas para os custos atuais na produção, o manejo dos nematoides, a situação atual do meio ambiente no Oeste da Bahia e importância do CREA e da Câma-ra Especializada de Agronomia – CEAGRO. Após as palestras, ministradas por profis-sionais da região, o evento contou com a realização de mesas redondas e depoimen-tos de produtores rurais. O evento também realizou uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção ao cân-cer de mama e a arrecadação de alimentos que foram revertidos a uma instituição de caridade. Ao final do seminário, produtores rurais que foram pioneiros na região, foram

homenageados com um jantar no Restau-rante Gouveia Gourmet. 9 10 11 12

Promoção de palestra técnicaA Agrolem promoveu no mês de novem-

bro, em parceria com a Faahf, CREA-BA e Mútua-BA, a palestra técnica com o diretor do International Potash Institute, Dr. Hillel Magen. O profissional palestrou sobre os "Desafios na nutrição de plantas e uso do potássio, particularmente em um mundo exigente". 13

Participação no Dia de Campo Programa Mais Árvores CNARepresentantes da Agrolem estiveram

presentes ao evento realizado em Barreiras, com o objetivo de buscar a qualificação pro-fissional técnica. O Programa Mais Árvores foi elaborado pela Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA para atendimento à demanda de pecuaristas e agricultores que queiram investir na ativi-dade florestal como atividade alternativa na sua propriedade e precisam de conhe-cimento técnico sobre mercado, plantio e manejo de sua floresta, e também os silvi-cultores que já possuem a atividade flores-tal como principal renda, porém objetivam obter melhores resultados de produtividade e lucro. 14 Representantes da Agrolem esti-veram presentes com o objetivo de buscar a qualificação profissional técnica.

Adesão à campanha contra o Projeto de Lei 1.016/2015Agrolem aderiu à campanha contra o

projeto de lei que proíbe o exercício da zootecnia para agrônomos, engenheiros de pesca e médicos veterinários.

Campanha para adesão de novos filiadosA Agrolem realizou durante todo o ano,

a campanha para adesão de novos filiados, com o objetivo de fortalecer ainda mais a entidade de classe que reúne profissionais agrônomos, florestais e agrícolas. 15

ANO 201471ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia

A Agrolem esteve representada pelo seu presidente na 71ª Semana Oficial da Enge-nharia e da Agronomia, que aconteceu de 12 a 15 de agosto de 2014, em Teresina (PI). Na foto, aparece ao lado do presidente do CREA-BAHIA, da baiana vestida a caráter e do presidente do CREA, do Ceará. 16

Ética, Conhecimento e TrabalhoAssociação dos Engenheiros Agrônimos

de Luís Eduardo Magalhães

INFORME