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Dia Internacional de Oração das Mulheres 3 de março de 2018 DEUS ENTENDE Por Chantal Klingbeil 1

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Dia Internacional de Oração das Mulheres3 de março de 2018

DEUS ENTENDEPor Chantal Klingbeil

Preparado pelo Departamento do Ministério da Mulherdos Adventistas do Sétimo Dia

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18 de outubro de 2017

Queridas Irmãs:

Alegres saudações a cada uma de vocês, minhas irmãs. Vocês já passaram por um período em que enfrentaram problema tão difícil que parecia que Deus não conhecia sua angústia? Você orou intensamente e mesmo assim não houve resposta. Você pode ter questionado se Deus Se importava com você ou até mesmo se via suas dificuldades. É em ocasiões como essas que Satanás sussurra dúvidas em nossos ouvidos que podem se alojar em nosso coração e mente.

Chantal Klingbeil, a autora do nosso material do Dia Internacional de Oração das Mulheres deste ano, usa a seguinte citação do livro Caminho a Cristo: “Não temos, no mesmo momento, evidência notável de que a face do nosso Redentor se inclina sobre nós em compaixão e amor; mas é realmente assim. Podemos não sentir Seu contato visível, mas Sua mão está sobre nós em amor e compassiva ternura” (Ellen G. White, p. 97).

Repetidas vezes na Bíblia lemos as promessas de Deus de estar conosco: Deuteronômio 31:6, 8; 1 Reis 8:57; Salmo 37:28; Isaías 42:16; Hebreus 13:5, 6 e muitas outras. Não obstante, nos momentos de grande desespero, vemos nosso coração duvidando exatamente dessas promessas. Por que isso ocorre? Como podemos superar esses momentos de dúvida e sofrimento? Nosso sermão para este dia especial de oração responderá a essas perguntas e nos fará lembrar de que Deus realmente Se importa e que está sempre, sempre conosco.

Nossa oração, no Departamento do Ministério da Mulher da Associação Geral, é para que esse dia especial seja um tempo para lembrar que servimos a um Deus que nos ama intensamente, que sente nossa dor e mágoas profundas, e que quer permanecer conosco eternamente.

Bênçãos e alegria a vocês.

Heather-Dawn SmallDiretora

Índice

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Pedidos de Oração da Divisão.......................................................................................................... 4

Sobre a Autora....................................................................................................................................... 5

Introdução aos Materiais do Programa........................................................................................6

Ideias Gerais para o Programa........................................................................................................ 7

Ordem do Culto Divino....................................................................................................................... 8

História das Crianças.......................................................................................................................... 9

Sermão: Deus Entende...................................................................................................................... 12

Ideias para o Informativo............................................................................................................... 18

Opções de Desenhos para a História das Crianças.................................................................20

Atividade nº 1: Quem Sou Eu?........................................................................................................ 22

Atividade nº 2: Oração pelos Desanimados...............................................................................27

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Pedidos de Oração da Divisão

Em um esforço para tornar nossas orações mais específicas, designamos certas divisões e necessidades de oração para cada ano. Esperamos que você trabalhe isso em seu programa. Se você tiver mulheres dessas divisões em sua congregação, ou que possam vir dessas divisões para visitar sua igreja, isso acrescentará ao prazer e à educação de seu dia.

Ênfases de Oração para 2018

Preocupações mundiais pelas quais orar especificamente: Mulheres que vivem em países situados em zonas de guerra. Mulheres que estão alcançando, uma a uma, pessoas para Deus e participando do

Envolvimento Total de Membros (ETM). Mulheres da igreja que estão fortalecendo nossos irmãos que não frequentam mais a

igreja.

Divisão a ser lembrada na oração: Divisão Africana Centro-Oriental

A Divisão Africana Centro-Oriental é formada por 11 países: Burundi, República Democrática do Congo, Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quênia, Ruanda, Somália, Sudão do Sul, Uganda e República Unida da Tanzânia. Em meio a uma população de 371 milhões, a Igreja Adventista do Sétimo Dia conta com mais de 3,3 milhões de membros adorando em aproximadamente 15 mil igrejas.

Orem pela vida espiritual das mulheres para que elas se tornem fortes. A insegurança nos territórios onde a guerra persiste torna nosso trabalho mais difícil, e as mulheres ficam fracas.

Orem pelas mulheres e crianças que são as mais vulneráveis e que estão muito expostas nos países da divisão que ainda possuem áreas ocupadas por rebeldes.

Orem pelo reavivamento entre as mulheres e seu envolvimento total na missão. Orem pelos relacionamentos de mulher para mulher no Islã (e outras denominações) que são orientados para a missão.

Orem pela liderança da igreja no nível da igreja local para valorizar as crianças; pelo envolvimento ativo de nossos filhos na vida e missão da igreja; e para dar prioridade a esse departamento no orçamento e na escolha das pessoas certas para a liderança.

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Sobre a Autora

Chantal Klingbeil serve atualmente como Diretora Associada do Ellen G. White Estate, na Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, Maryland, EUA. Ela é Mestre em Linguística pela Universidade de Stellenbosch, África do Sul, e, nas últimas duas décadas, atuou como mãe, autora, professora dos filhos em casa, professora do Ensino Médio, professora universitária e apresentadora de TV. Chantal J. Klingbeil nasceu e cresceu na África do Sul, embora tenha vivido em vários outros países antes de se mudar para os Estados Unidos com seu marido, Gerald, e sua família. Nos contextos acadêmicos e populares, seus artigos apareceram em muitos periódicos e revistas.

Chantal é apaixonada por alcançar crianças, jovens e jovens adultos para Jesus. Em seu trabalho no Ellen G. White Estate, ela desenvolve mídia e materiais para trazer a história adventista e o ministério de Ellen G. White para uma nova geração que está totalmente à vontade na era digital. Essa autora multilíngue do material de ênfase do Dia Internacional de Oração da Mulher de 2018 acredita que Deus fez coisas surpreendentes em sua vida. Seu texto bíblico favorito é o Salmo 37:4: “Deleite-se no SENHOR, e ele atenderá aos desejos do seu coração” (NVI).

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Apresentação dos Materiais do Programa

Gostamos das estações da vida quando tudo parece estar indo bem: quando estamos prosperando; alcançando nossos alvos; os membros da família estão bem de saúde e progredindo; nossas necessidades diárias estão sendo satisfeitas; sentimos confiança em quem somos e quanto ao nosso rumo. A vida é boa. Deus está em Seu trono. E então…

O inesperado ocorre, às vezes da noite para o dia. Um acidente automobilístico tira a vida de um ente querido. Os resultados do exame médico dão um nome assustador aos sintomas que estávamos tendo e então emitem um prognóstico sombrio. Um casamento acaba. Um filho ou um neto desaparece no submundo das drogas. Um evento climático severo destrói nossa subsistência. Embora quase inconscientes da mudança sutil, começamos a nos concentrar mais intensamente nas lutas que a vida lança sobre nós do que nos concentramos no Doador e Mantenedor da vida. Então, a luz sob a qual pensávamos que estávamos caminhando agora começa a escurecer.

Entretanto, como a história do profeta Elias nos lembra, nosso amoroso Salvador nunca está longe de nós, não importa quão aflitiva seja nossa situação. Embora não possamos vê-Lo pessoalmente, Jesus está perto exatamente como Ele prometeu que estaria (João 14:12-18). Não estamos sozinhas. Mesmo quando nossas orações são fracas, a despeito da evidência óbvia de Suas bênçãos em nossa vida, Jesus ainda permanece do nosso lado. “[...] porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13:5). Embora o fracasso e a depressão da experiência de Elias revelem a fragilidade da determinação humana, a contínua e invisível presença de Deus com Elias revela também a busca paciente de Deus por nosso coração. Acima de tudo, Sua presença confirma que não importa o que ocorra, cada uma de nós ainda é Sua filha amada, individualmente única, profundamente valorizada, altamente estimada e entesourada “infinitamente mais” do que jamais poderíamos imaginar (Efésios 3:20).

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Ideias Gerais para o Programa

As sugestões na Seção de Atividades de Oração deste material se concentram no tema da presença de Deus conosco, especialmente nos momentos de desânimo.

É importante saber quem somos, especialmente quando a depressão quer se manifestar. A Atividade 1 do Programa levará as participantes através do processo de descobrir quem elas são. Depois de tirar as camadas daquilo que elas pensam que são, as participantes descobrirão o segredo de saberem quem realmente são. Elas também aprenderão a “agir” nesse segredo para que ele se torne uma realidade viva em sua vida.

Quando sabemos quem somos em Cristo, o Espírito Santo tem liberdade para nos conduzir no ministério àqueles que estão enfrentando os desafios que mudam a vida. O propósito da Atividade 2 do Programa é ajudar as participantes a terem consciência de que quando as pessoas desanimadas tiram o foco de Deus, Ele pode continuar buscando seu coração por nosso intermédio. E que Deus no toque humano é, muitas vezes, o que atrai as pessoas em trevas de volta à luz. Quando os irmãos e as irmãs oram e então trabalham juntos pela salvação das almas, eles se aproximam uns dos outros em coração e espírito. Na verdade, estão respondendo à oração que Cristo fez por eles no Jardim do Getsêmani quando disse: “[...] Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti [...]” (João 17:20, 21, NVI).

[Nota à facilitadora: Lembre os participantes de não compartilhar muitas informações ou informações impróprias sobre aqueles cujos nomes estão sendo colocads em uma lista de oração da igreja.]

As ideias de decoração da igreja em harmonia com a ênfase do Dia Internacional de Oração da Mulher poderiam incluir tecidos artisticamente drapeados representando o véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo no templo, um incensário, uma fragrância suave do incenso ou alguma outra fragrância apropriada. Os aromas representam “[...] os méritos e intercessão de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo”, ao Ele interceder por nós no santuário celestial (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 353).

Um folheto da História das Crianças pode ser um dos desenhos sugeridos no fim deste pacote de materiais. Outro material para as crianças poderia ser o Google “páginas gratuitas com desenhos para colorir” online, onde é possível encontrar materiais artísticos sobre a oração. As páginas para colorir sob o título “Oração do Senhor” (The Lord’s Prayer) em ministry-to-children.com/time-to- pray - coloring - page -for-children são mais etnicamente diversas na representação das crianças do que os desenhos de outros sites.

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Ordem do Culto Divino

Dia Internacional de Oração da Mulher3 de março de 2018

Prelúdio musical

Entrada dos participantes do púlpito

Doxologia

Oração

Ofertório

Hino para as Ofertas

Oração de Dedicação das Ofertas

Hino: “Onde Quer Que Seja” [HA, 292]

Leitura Bíblica: Salmo 103:11-14, KJAPois, como os céus se elevam acima da terra,

assim é imenso o seu amor para com os que o temem.Quanto dista o Oriente do Ocidente,

assim também Ele afasta para longe de nós as nossas próprias transgressões.Como um pai se enternece pelos filhos,

assim, semelhantemente, o SENHOR tem compaixão de todos aqueles que o temem.Porquanto Ele conhece a nossa estrutura,

lembra-se de que somos pó.

Oração Intercessora

Adoração Infantil: “Perdido no Mercado”

Música Especial

Sermão: Deus Entende

Hino Congregacional: “Amor Que por Amor Desceste” [HA, 120]

Oração Final

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Adoração Infantil

Perdido no Mercado

Por Carolyn R. Sutton

[Nota ao narrador: Fique à vontade para trocar o nome do menino por um mais adequado à sua cultura e com quem as crianças se identifiquem mais facilmente.]

Bia, de 4 anos, estava fazendo compras com a mãe. Ela amava olhar as figuras nos rótulos das latas e caixas de alimentos no pequeno mercado da vizinhança. A vovó estava cuidando de seu irmãozinho bebê para que a mamãe pudesse sair para fazer compras antes que o papai chegasse em casa depois de lecionar na escola cristã vizinha.

— Bia, querida, fique perto de mim. Eu não quero que você se perca — disse a mãe no fim do corredor de alimentos do mercado.

— Está bem, mamãe.

Bia desviou o olhar para a figura de duas vaquinhas amigáveis em uma caixa de leite. Suas perninhas curtas relutantemente carregaram suas últimas caixas de alimentos para sua mamãe, que estava conferindo os itens em sua lista de compras.

— Você é uma boa menina — a mamãe disse sorrindo para ela. — Agora só faltam três itens para encontrar e colocar no nosso carrinho de compras. Então estaremos prontas para ir para casa.

Então, Nina teve uma ideia:

— Mamãe, podemos tomar uma casquinha de sorvete hoje enquanto estamos na cidade?

Olhando para o relógio, a mamãe respondeu:

— Creio que ainda temos tempo suficiente para ir comprar o sorvete, desde que não nos demoremos lá.

— Olá, Dona Sara! — alguém gritou.

Bia olhou para cima para ver quem era. Uma mulher mais velha estava caminhando na direção delas. Ela e a mãe de Bia se abraçaram.

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— Que bom vê-la novamente, Rosa! — disse a mamãe. — Nós realmente sentimos sua falta em nosso bairro desde que você se mudou. Como você está passando?

Enquanto elas seguiam conversando, Bia se cansou de ficar parada em pé sobre o chão de concreto duro e frio do mercado. Mais pessoas estavam chegando ao mercado enquanto o dia declinava. Ela procurou um lugar para se sentar. Foi então que ela viu! A prateleira inferior de uma estante vazia. Evidentemente, as pessoas haviam comprado todos os alimentos dessa prateleira, e ela ainda não havia sido reabastecida.

Bia se sentou ali curvada para não bater a cabeça na prateleira de cima. Enquanto a mãe e sua amiga seguiam conversando e mais e mais pessoas passavam por ali, Bia ficou entediada. Então, decidiu ver o que havia na prateleira de cima. Ela se sentiu bem por ficar ereta e em pé! Então notou a figura de uma menina feliz, com os cachos balançando e correndo em meio a flores, com uma caixa de sal na mão. Depois ela notou que, com as caixas idênticas em uma fileira, havia muitas, muitas meninas para serem vistas.

Isso se parece com um monte de gêmeas! _- pensou Bia. Quantas será que há aqui? Vou tentar contá-las. Uma, duas, três, quatro meninas... cinco, seis, sete, oito, nove… o que vem depois do nove? Olha, aqui estão novamente aquelas vacas que eu vi. E ali está uma mamãe feliz em uma caixa de cereal. Ah,... muitas mamães em muitas caixas! Posso contá-las também.

Bia vagueou de um corredor para outro, olhando os rótulos. Vendo outro cachorrinho em um saco de alimentos para cães, Bia riu e disse em voz alta:

— Mamãe, veja este cachorrinho!

Quando não houve resposta da mãe, Bia olhou para cima. Tudo o que viu eram pessoas ao seu redor. Pessoas totalmente desconhecidas! Estranhos! Ela não conseguia mais ver a mãe.

Subitamente, ela ficou congelada de medo. Estava sozinha! Onde estava a mamãe? Ela tentou chamar a mamãe, mas não pôde nem mesmo emitir um sonzinho em sua voz, porque estava aterrorizada. Começou a correr pelos corredores, mas suas pernas não respondiam bem. Ela deu de cara com o carrinho de compras de um estranho. Quando tentou seguir em outra direção, outro estranho conduziu o carrinho para o mesmo corredor.

Sem qualquer advertência, ela começou a soluçar e, finalmente, a voz voltou.

— Mamãe! Mamãe! Eu quero a minha mamãe!

Os compradores pararam e olharam para ela.

— Mamãe, onde você está? — agora Bia tremia enquanto gritava. Ela nunca antes se sentira sozinha ou abandonada. O que aconteceria com ela? Será que esses estranhos a machucariam? Será que alguém a levaria embora?

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Então, em meio às vozes preocupadas ao seu redor, Bia ouviu o som mais doce de sempre: a voz da mamãe!

— Bia, Bia! Eu a procurei por toda parte!

E então a mamãe ergueu Bia em seus braços. Tudo o que a menina pôde fazer foi enterrar sua cabeça no ombro da mãe e chorar. Quando ela se acalmou, conseguiu dizer:

— Mamãe, eu me senti sozinha aqui. Aonde você foi?

— Não fui eu que me afastei. Foi você! — disse a mamãe sorrindo.

Subitamente, Bia temeu que a mamãe a punisse. Em vez disso, ela a abraçou novamente e disse:

— Não vamos nos separar mais, está bem?

Enquanto tomavam sorvete, alguns minutos depois, a mamãe lhe disse:

— Bia, você me disse que se sentiu totalmente sozinha no mercado quando não pôde me ver nem me ouvir. Mas você não estava sozinha, porque eu estava na loja procurando por você.

Os olhos de Bia estavam fixos no rosto da mãe embora ela continuasse a lamber seu sorvete de baunilha.

— Mas aqui está algo muito importante — prosseguiu a mãe — e que você deve sempre se lembrar. Mesmo que eu não estivesse no mercado procurando você, ainda assim você não estaria sozinha. Jesus estava conosco no mercado, assim como está agora enquanto tomamos esse sorvete. Sempre podemos confiar que Ele está conosco e que ouve nossas orações quando Lhe pedimos ajuda. Lembre-se, Bia, você nunca, nunca está sozinha.

Crianças, vocês não ficam felizes por podermos conversar com Jesus sobre qualquer coisa? Vocês não ficam felizes por saber que Ele nunca nos deixa sozinhos? Queremos ter cuidado para nunca nos afastarmos dEle também.

Vamos falar com Jesus agora mesmo. Há algum menino ou menina aqui que gostaria de orar por todos nós ao terminarmos juntos este momento da história?

[Nota ao narrador: Caso nenhuma criança se ofereça para orar, profira uma bênção especial sobre as crianças em oração e encaminhe-as de volta a seus assentos.]

—FIM—

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Sermão: Deus Entende

Escrito por Chantal Klingbeil

Introdução

Hoje, nosso foco especial hoje é a oração. A Bíblia está repleta de exemplos de orações grandes e poderosas e de respostas maravilhosas para a oração. Nesta manhã, consideremos brevemente uma das orações mais poderosas da história. Leiamos 1 Reis 18. Começaremos no verso 30.

30 Então, Elias convocou todo o povo: “Chegai-vos a mim. E todo o povo se aproximou dele. E Elias recompôs o altar do SENHOR que havia sido destruído. 31 Elias escolhe doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, sobre os quais havia chegado a Palavra de Yahweh, afirmando: “Israel será o teu nome!”; 32 e tomando as pedras reedificou o altar em o Nome de Yahweh, o SENHOR. Em seguida, fez em volta do altar uma valeta com dois seás, capacidade para conter mais de doze litros de sementes plantadas. 33 Então, arrumou toda a lenha, cortou o novilho em pedaços, colocou-o sobre a lenha e ordenou: “Enchei de água quatro grandes cântaros e derramai-a sobre todo o holocausto e a lenha armada!”34 E acrescentou: “Repeti esse procedimento uma segunda vez!” E eles o fizeram segunda vez. De novo ordenou: “Fazei-o terceira vez!” E eles assim o fizeram pela terceira vez. 35 De modo que toda aquela água corria ao redor do altar, chegando a encher completamente toda a valeta que fora cavada.36 Com a chegada do pôr-do-sol, quando se apresenta a oferenda, Elias, o profeta, aproximou-se e exclamou: “Ó Yahweh, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, saiba-se hoje que tu és Deus em Israel, que sou teu servo e que foi por ordem expressa da tua parte que realizei todos estes atos de fé mediante a tua Palavra. 37 Agora, pois, responde-me, ó Yahweh, atende-me para que este povo reconheça que só tu, ó SENHOR, és Deus e fazes o coração do povo retornar para ti!” 38 Então, no mesmo instante, caiu o fogo de Yahweh sobre o sacrifício e o queimou completamente, bem como toda a lenha armada, as pedras e todo o chão em volta, e ainda secou toda a água que enchia a valeta. 39 Assim que o povo testemunhou todo esse acontecimento, diante de seus olhos, imediatamente todos se prostraram com o rosto em terra e exclamaram a uma voz: “Só Yahweh, o Eterno, é Deus! Só o SENHOR, é Deus!” (KJA)

Não foi uma oração muito longa ou especialmente refinada, mas Deus ouviu a oração de Elias e mandou fogo do céu, uma resposta muito real e visível à oração.

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E esse não foi o fim das poderosas respostas à oração. No verso 42, Elias subiu novamente ao topo do Monte Carmelo. Desta vez, ele se ajoelhou e orou silenciosamente por chuva, porque Israel sofrera uma seca de três anos. Agora, porém, a resposta à sua oração não ocorreu imediatamente. Elias devia aguardar e persistir.

O profeta orou sete vezes antes de ver o primeiro sinal de que sua oração por chuva fora ouvida. Poderia ser apenas uma pequena nuvem, do tamanho do punho de um homem, sobre o oceano, mas era o suficiente. Elias sabia que sua oração fora respondida. Em poucos minutos, os céus pareceram se abrir e houve uma pesada chuva.

Elias sabia sobre a oração. Ele sabia como pedir, sabia como persistir e sabia como esperar.

Talvez você também tenha passado por momentos na vida em que pôde se identificar com Elias. Ocasiões quando você orou por algo ou alguém e viu a resposta de Deus de forma poderosa e maravilhosa.

Então, novamente, talvez você lute para se lembrar de alguma grande resposta a uma oração. Talvez a pessoa por quem você estava orando não tenha melhorado. Talvez você não tenha conseguido o emprego. Talvez você ainda não tenha filhos.

Talvez nem todos nós possamos nos identificar com Elias, o grande guerreiro de oração, mas acredito que, em algum momento de nossa vida, todos nós podemos nos identificar com Elias depois do grande dia no Monte Carmelo.

O início da depressão

Elias ficou completamente esgotado – emocional e fisicamente – depois da experiência no Monte Carmelo. Ele já havia caído em profundo sono quando o mensageiro da rainha Jezabel o encontrou. Essa forma rude de despertar, com uma ameaça de morte feita pela rainha, serviu como o gatilho para Elias. O gatilho para uma queda súbita em uma profunda e tenebrosa depressão.

Às vezes, uma depressão ataca rapidamente após um evento emocional ou físico particularmente esgotador. Em outras ocasiões, nem mesmo notamos que ela está ocorrendo, mas depois de semanas, meses ou até mesmo anos de um período espiritual aparentemente seco, a depressão pode lenta e silenciosamente se apoderar de nós. Nós a reconhecemos somente quando ela se intensifica.

Vejamos como reagiu Elias, o grande homem de Deus. Em 1 Reis 19, lemos que Elias começou a correr. O primeiro passo, quando a depressão começa a se insinuar, é sempre a corrida inevitável. Às vezes, corremos para a geladeira e tentamos comer para ficar felizes de novo. Às vezes, tentamos fazer adormecer nossa exaustão emocional. Às vezes, procuramos um novo relacionamento, emprego ou local em nossa busca de fuga. E, às vezes, nós nos enterramos em

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mais trabalho, mais prazos e compromissos à medida que nos esforçamos para fugir de algo inominável e que está minando nossa alegria e esperança.

Então Elias correu. Ele correu e correu longa e arduamente! Ele correu 150 km, todo o trajeto para Berseba e então a jornada de um dia além disso pelo deserto. Mas, finalmente, como ocorre conosco às vezes, Elias chegou a um ponto onde não podia mais correr. Ele encontrou seu ponto de parada sob um pé de giesta. Agora a culpa começou a esmagá-lo. Ele percebeu que sua falta de confiança em Deus o havia desviado de algo que poderia ter sido uma ótima oportunidade para a reforma em Israel. Entendeu que havia desapontado aqueles que precisavam dele. E agora estava impotente para fazer qualquer coisa a respeito.

Foi demais para Elias. Ele disse: “Agora basta”, e então o grande guerreiro de oração orou novamente. Porém, desta vez foi uma oração diferente. Leiamos 1 Reis 19:4: “Quanto a ele, fez pelo deserto a caminhada de um dia e foi sentar-se debaixo de um pé de giesta, uma espécie de arbusto, e ali orou pedindo para si a morte, dizendo: ‘Agora basta, ó Yahweh! Retira-me a vida, pois não sou melhor que meus pais!’”.

Elias, nosso grande guerreiro na oração, orou pedindo a morte! Ele estava tão arrependido quanto ao seu fracasso que estava pronto para desistir.

Você consegue se identificar?

Você consegue se identificar com a oração de desespero de Elias? Você já sentiu vontade de desistir espiritualmente ou mesmo fisicamente? Você já sentiu que errou tanto que não havia como tentar novamente? Você já se sentiu tão cansada, tão presa e sem opções que não queria continuar?

Se esse for o caso, você está em boa companhia. Muitos gigantes espirituais, e até grandes guerreiros de oração, já se sentiram assim também. Contudo, há uma boa notícia! Deus sabia exatamente como lidar com Elias e sabe exatamente como lidar com você.

Deus entende

A despeito de como o profeta se sentiu, Deus não o rejeitou. Deus não o condenou. Ele enviou um anjo mensageiro a Elias para mostrar a empatia de Deus. No verso 7, o mensageiro gentilmente afirma que “a sua viagem será muito longa”. Deus não condenou Seu profeta, e Ele não nos condena. Ele entende muito melhor do que nós o que enfrentamos. Ele entende o que nos levou a esse ponto.

Quando estamos no fundo do poço, Deus é realmente o mais próximo de nós.

Ouçam esta maravilhosa citação: “Não temos, no mesmo momento, evidência notável de que a face do nosso Redentor se inclina sobre nós em compaixão e amor; mas é realmente assim.

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Podemos não sentir Seu contato visível, mas Sua mão está sobre nós em amor e compassiva ternura” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 97).

Deus também faz mais do que apenas ter empatia. Ele provê ajuda prática em curto prazo. No caso de Elias, o mensageiro celestial preparou “pão quente que fora assado sobre pedras em brasa e uma vasilha com água fresca” (v. 6). Deus também proverá ajuda para mim e para você. A ajuda pode ser na forma de um amigo, conselheiro ou membro da família, alguém cujas palavras e ações revelem que Deus Se importa com você.

Deus também oferece descanso. Ele sabia que a corrida de Elias o deixara cansado. Deus também sabia que mais do que estar fisicamente cansado, Seu profeta estava emocionalmente cansado e com um tremendo sentimento de culpa. Deus limpou a ardósia e proporcionou descanso para Elias, onde finalmente ele pôde dormir e ser revigorado.

Quando verdadeiramente aceitamos que Deus nos perdoa e que não temos que arrastar uma carga de culpa, pois Deus a retirou, podemos começar a descansar.

A cura leva tempo

Mesmo depois de ter sido alimentado pelo anjo, Elias não voltou ao normal. Deus lembra que somos “pó” (Salmo 103:14, KJA). Ele não Se apressa em curar. Deus deu a Elias tempo para se recuperar. A recuperação requer tempo. Precisamos desses momentos tranquilos a sós com Deus. Precisamos de tempo com Sua Palavra. Precisamos dedicar tempo para falar com Deus, mesmo que, ao fazê-lo, não sintamos mudanças imediatas para melhor.

Deus sabe que a vida neste mundo pecaminoso pode e vai causar depressão. Ele entende nosso impulso de fugir dessa dor. Contudo, Ele quer redirecionar nossa corrida. Em vez de corrermos para mecanismos de enfrentamento autodestrutivos, Deus quer que corramos para Ele. E aí, em Sua presença, Ele quer nos ensinar a ouvir Seu “murmúrio de uma brisa suave” (v. 12, NVI).

O resto da história

Mas voltemos a Elias. Ele ainda estava sob seu pé de giesta. No verso 6, ficamos sabendo que Elias comeu o alimento trazido pelo anjo e depois voltou a dormir. Não sabemos por quanto tempo ele dormiu. Então o anjo o despertou e lhe serviu outra refeição. Desta vez, algo especial aconteceu. “O Anjo do SENHOR veio pela segunda vez, tocou-o e lhe recomendou: ‘Levanta-te e come, porque a viagem será muito longa!’ Então, ele se levantou, comeu e bebeu. Fortalecido com aquele alimento, viajou quarenta dias e quarenta noites, até chegar ao Sinai, em Horebe, o monte de Deus” (v. 7, 8, KJA).

Elias não tinha forças para se levantar sozinho e fazer a viagem para se encontrar com Deus. No momento certo, porém, foi Deus que deu energia para esse encontro crucial.

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Quando Elias chegou ao lugar de seu encontro com Deus, ele ainda teve que aguardar pacientemente e reaprender sobre o que é a oração. Deus nem sempre está nos grandes eventos. Ele nem sempre dá respostas espetaculares para nossas orações. Nem sempre haverá um relâmpago e fogo caindo do céu. Enquanto Elias aguardava, “um vento muito forte, que fendeu os morros e partiu as rochas em pedaços. Contudo, Yahweh não estava no vento. Quando o vento arrefeceu e parou de soprar, ocorreu um forte terremoto; porém o SENHOR não estava no tremor das terras. Em seguida ao terremoto, caiu um fogo, mas o SENHOR também não estava no fogo. E depois do fogo veio um sussurro de brisa suave e tranquila” (v. 11, 12, KJA).

E isto é o que todos os guerreiros de oração devem aprender: afinar seus ouvidos para ouvir essa voz suave e tranquila.

Enquanto Elias estava sob a árvore e queria morrer, ele verdadeiramente cria que seus melhores dias haviam passado. Deus via de forma diferente. Ele sabia que dias melhores estavam diante de Elias. Ainda havia reis para serem ungidos e um profeta sucessor para ser escolhido. Deus já sabia sobre Eliseu, o sucessor, que se tornaria tão íntimo de Elias como um filho. Deus sabia que, pela fé, Elias pediria novamente para cair fogo do céu. Para Elias, não haveria uma morte desesperada sob um pé de giesta, mas sim um passeio de carruagem de fogo para o Céu, e sem experimentar a morte. Porém, lembremo-nos disto:

“É em tempos de maior fraqueza que Satanás assalta a alma com as mais ferozes tentações. Foi assim que ele esperou prevalecer sobre o Filho de Deus; pois por esse processo tinha ganho muitas vitórias sobre o homem. [...] Assim também foi com Elias. […]

“E assim é hoje. Quando somos envolvidos pela dúvida, aturdidos pelas circunstâncias, ou afligidos pela pobreza ou angústia, Satanás procura abalar nossa confiança em Jeová. É então que ele faz desfilar diante de nós nossos erros, e tenta-nos a desconfiar de Deus, a pôr em dúvida Seu amor. Ele espera desencorajar a alma e quebrar nossa firmeza em Deus.

“O desânimo pode abalar a fé mais heroica, e enfraquecer a mais firme vontade. Mas Deus compreende, e ainda Se compadece e ama. Ele lê os motivos e os propósitos do coração. Esperar pacientemente, confiar quando tudo parece escuro, eis a lição que os líderes na obra de Deus necessitam aprender. O Céu não lhes faltará no dia da adversidade. Nada está aparentemente mais ao desamparo, mas na realidade mais invencível, do que a alma que sente a sua nulidade, e confia inteiramente em Deus” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 85, 86).

Onde você está hoje? Se você for Elias no Monte Carmelo, pedindo para descer fogo do céu, louve o Senhor! Mas, por favor, lembre-se que nem sempre haverá experiências de cume de montanha. Não deixe de ouvir a voz mansa e suave de Deus. Se você for Elias fugindo ou

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fazendo coisas que você sabe que não resolvem os problemas subjacentes, ou Elias deitado sob um pé de giesta sentindo-se um fracassado, há esperança.

Deus vê as coisas de forma diferente. Deus entende. Deus quer nos livrar da culpa. Ele quer trabalhar através de outras pessoas para prover ajuda prática para você. E Ele não falhará em lhe dar a energia para se encontrar com Ele novamente. Seus melhores dias ainda estão por vir quando você escuta e segue essa voz mansa e suave. Deus entende e está pronto para abençoá-la hoje. Você está pronta?

—FIM—

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Ideias para o Informativo

Pedido de oração destacável

Para coordenar com o tema, planeje dedicar algum espaço no boletim para que as pessoas anotem suas necessidades de oração, especialmente de oração intercessora, por si mesmos e pelos outros. Você pode colocar esse espaço na parte inferior do informativo para que possa ser destacado facilmente.

Talvez a líder do Ministério da Mulher possa ficar em pé na frente, com sua Bíblia aberta, antes da oração da congregação, e convidar as pessoas que tiverem pedidos de oração para colocarem seus pedidos dentro da Bíblia que ela tem nas mãos. Ela deve assegurar à congregação que o Ministério da Mulher da igreja (e o Ministério de Oração, se for o caso) vai orar diariamente por todos os pedidos no próximo mês.

Citações sobre a oração

“Elias era uma pessoa frágil como nós. Ele orou fervorosamente, rogando para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio” (Tiago 5:17, KJA).

“E ocorreu que, quando todo o povo estava sendo batizado, da mesma maneira Jesus o foi; e no momento em que Ele estava orando, o céu se abriu” (Lucas 3:21, KJA).

“E depois que Jó intercedeu pelos seus amigos, o SENHOR o tornou novamente próspero e lhe concedeu em dobro tudo o que possuía antes” (Jó 42:10, KJA).

Os planos de Deus são maiores que seus erros. Ore por sabedoria e nova direção.*

A oração muda tudo porque libera a sabedoria de Deus em suas circunstâncias.

Escolho não ser um produto de minhas circunstâncias. Escolho ser um produto de minhas orações. Deus é maior que minhas circunstâncias.

Querido Deus, ajude-me a ter palavras que sejam edificantes e encorajadoras para os outros.

Se não permitimos que a oração expulse o pecado de nossa vida, então, o pecado expulsará a oração de nossa vida.

A oração é a chave que abre portas. Deus nem sempre age com base na necessidade; Ele age com base na oração.

Molde-me. Ajuste-me. Mude-me, até que eu me torne semelhante ao Senhor, meu Deus.

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Deus nunca é cego às lágrimas, surdo às orações ou silencioso diante da dor. Ele vê, ouve e livra.

Senhor, ajude-me a buscar diariamente Sua sabedoria, Sua vontade e Sua força.

Os atrasos de Deus não são necessariamente negações dEle.

A tristeza olha para trás. A preocupação olha ao redor. A fé olha para cima.

“A igreja pode ser composta de pobres e incultos; mas se eles tiverem aprendido de Cristo a ciência da oração, a igreja terá poder para mover o braço da Onipotência” (Ellen G. White, Signs of the Times, 11 de setembro de 1893 – tradução livre).

“A oração incessante é a união ininterrupta da alma com Deus, de maneira que a vida de Deus flui para nossa vida; e de nossa vida refluem para Deus a pureza e santidade” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 97, 98).

“O SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR respondeu a minha oração!” (Salmo 6:9, KJA).

“Quanto a nós, nos devotaremos à oração e ao ministério da Palavra” (Atos 6:4, KJA).

*Todas as citações que não são da Bíblia ou dos escritos de Ellen G. White foram extraídas de PositivePrayers.com e sdadivinelerts.com e traduzidas livremente.

—FIM—

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Opções de desenhos para a História das Crianças

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Que Deus abençoe nosso lar

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Atividade nº 1: Quem Eu Sou?

Por Chantal Klingbeil

Materiais necessários: espelho suficientemente grande para que todos possam ver, duas folhas de papel para cada participante, lápis ou caneta para aqueles que não tiverem.

Boas-vindasBoa tarde/noite. Boas-vindas ao seminário “Quem sou eu?”. Antes de começar, peçamos que o Espírito Santo esteja em nosso meio ao discutirmos esse tema muito importante.

Oração Inicial

Atividade de aquecimento

Para começar, façamos uma pequena atividade de aquecimento. Darei a vocês três minutos para anotarem na folha de papel a resposta a uma pergunta. Todas estão prontas para respondê-la? Ótimo! Muito bem, esta é a pergunta: “Quem sou eu?” Por favor, responda a essa pergunta da forma mais completa possível.

[Dê três minutos para a atividade.]

Agora que você respondeu à pergunta “Quem eu sou?”, eu gostaria que você fizesse o seguinte (Vou devagar e darei tempo suficiente para você seguir as instruções.)

Primeiro, risque seu nome.

Segundo, risque quaisquer referências a nacionalidade, lugar, origem ou localização (exemplo: “Sou brasileira” ou “Vivi toda a minha vida aqui”, ou “Eu nasci em São Paulo”.

Terceiro, risque qualquer referência a funções ou trabalho que você faz (como “Eu trabalho em uma creche”, ou “Sou auxiliar de escritório” ou “Sou mãe período integral”).

Quarto, risque qualquer referência a emprego, profissão ou relacionamento (como: Sou cientista nuclear ou “Sou mãe/tia/avó” ou “Sou solteira”).

Agora olhe atentamente para sua folha de papel. O que restou para identificá-la? Espero que você não tenha uma crise de identidade! Às vezes, mesmo quando passamos por diferentes períodos da vida, somos desafiadas a considerar novamente quem somos.

Você se lembra dos anos de sua adolescência?Alguns de nós podem já ter passado pela crise da meia-idade.E a síndrome do ninho vazio?

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E a aposentadoria pode precipitar uma crise de identidade.

Perigos durante crises de identidade

Quando passamos de uma estação para outra em nossa vida, podemos ficar vulneráveis. É muito fácil perder-nos porque já não estamos atuando em nossos papéis ou responsabilidades anteriores.

Como reagimos a essas crises de identidade? Bem, alguns indivíduos acabam entrando em colapso na tentativa de provar ou reestabelecer seu valor. Outros podem ficar tão presos a seus papéis que se recusam a mudar, temendo que não terão mais valor. Ainda outros se recusam a se aposentar porque sua identidade está tão presa à sua vida profissional ou trabalho que temem não ter uma identidade fora desse local.

Existem outros perigos quando estamos transitando pelas “crises de identidade” da vida. Quando de repente não estamos seguras de quem somos mais, podemos...

Perder Deus de vista Perder nosso relacionamento familiar mais importante Perder até nós mesmas

Outros perigos podem decorrer de realmente não sabermos quem somos e resultar em mudanças comportamentais. Podemos ficar frustradas e desiludidas. E que tragédia se entramos na velhice confusas sobre nossa verdadeira identidade! Deus quer que sejamos alegres e produtivas em nossos últimos anos. Em Salmo 92:13, 14, lemos: “plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice, cheios de seiva e viço produzirão muitos frutos” (KJA).

Se não tivermos certeza de estar plantadas na “casa do Senhor”, corremos outros perigos:

Podemos nos tornar pessoas estranhas a nossos filhos. Podemos viver vidas paralelas como cônjuges. Podemos começar a perguntar: “Quem sou eu? O que fiz com minha vida? O que estou

fazendo com ela agora?”

Conselho bíblico

Se alguma de nós estiver passando por qualquer uma dessas estações de crise de identidade em nossa vida, Deus tem um bom conselho para nós. Encontramo-lo em uma oração dos Salmos: “Sendo assim, ensina-nos, pois, a contar nossos dias, a fim de que possamos alcançar um coração verdadeiramente sábio!” (Salmo 90:12, KJA).

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A verdadeira sabedoria começa com o conhecimento de quem realmente somos. É muito importante compreender que não somos um papel ou uma função. Somos muito mais – somos seres criados pelo Mestre do universo. Na verdade, fomos criadas à Sua imagem!

Estudo de caso

Dediquemos alguns minutos para considerar um estudo de caso. Começarei pedindo que você imagine algo.

Imagine-se como uma criança amada e mimada.[Nota à facilitadora: Faça uma pausa para dar às participantes um momento para pensar.]

Imagine agora como você se sentiria sendo uma escrava. Agora imagine como você se sentiria sendo objeto não apenas de desejo sexual, mas de

desejo sexual impróprio. Finalmente, imagine como você se sentiria sendo a primeira-ministra do país mais

poderoso do mundo.

Alguém realmente viveu todos esses papéis e identidades muito conflitantes. Seu nome era José. Dediquemos um momento agora para ler sobre os papéis e as crises através dos quais ele teve que negociar.

Primeira, em Gênesis 37:2-5 Leiamos agora Gênesis 37:23-28 Então, Gênesis 39:1, 7-11, 20 Finalmente, Gênesis 41:39-43

Como ele, ou outra pessoa, poderia sobreviver a mudanças tão dramáticas de identidade e papel?

Aqui está um pouco da ideia do Espírito de Profecia. O segredo de sobrevivência de José foi a decisão que ele tomou desde o início de sua viagem inesperada e traumática para o Egito depois que seus irmãos o venderam para traficantes de escravos. Ellen G. White escreveu: “Sua alma fremiu ante a elevada resolução de mostrar-se fiel a Deus — de agir, em todas as circunstâncias, como convinha a um súdito do Reino do Céu. Serviria ao Senhor com inteireza de coração; enfrentaria as provações de sua sorte, com coragem, e com fidelidade cumpriria todo o dever” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 147, 148).

José cresceu em seu compromisso com Deus. Agindo como “um súdito do Reino do Céu”, José teve sucesso ao passar de uma “identidade” para outra. O José (o filho amado e mimado) que foi vendido em Canaã não era o mesmo jovem de fortaleza espiritual que respondeu: “como eu poderia fazer isso?” ao convite sexual aberto da esposa de Potifar. Vivendo como súdito do Rei do Céu, José respondeu: “como poderia eu cometer algo tão perverso para com meu senhor e pecar contra Deus?” (Gênesis 39:9, KJA, itálico acrescentado). O Espírito de Profecia declara que “Se acalentássemos uma impressão habitual de que Deus vê e ouve tudo que fazemos e

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dizemos, e conserva um registro fiel de nossas palavras e ações, e de que devemos deparar tudo isto, teríamos receio de pecar” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 149). Em outras palavras, devemos praticar a presença de Deus em nossa vida diária.

Aplicando o segredo da sobrevivência a nossas próprias crises

Então como esse conceito, praticar a presença de Deus, pode nos ajudar a saber quem somos? Podemos afirmar pessoalmente as seguintes verdades em nossa vida usando afirmações com “Eu”.

Visto que escolhi ser filha de Deus, eu pertenço a Ele, não importa a função ou o papel de identidade que estou vivendo atualmente.

Em qualquer momento, eu posso “reivindicar” pessoalmente o amor divino de Deus – Jesus morreu pessoalmente por mim.

O amor de Cristo por mim não é algo que aconteceu muito tempo atrás. Ele é novo e se revigora todos os dias. O apóstolo Paulo escreve: “Todos os dias enfrento a morte! E afirmo isso, irmãos, porquanto sois meu orgulho em Cristo Jesus, nosso Senhor” (1 Coríntios 15:31, KJA).

Além disso, podemos manter em mente três realidades espirituais, redigindo-as novamente em afirmações usando “eu”, quando apropriado.

“Poucos há que se compenetram da influência das pequenas coisas da vida sobre o desenvolvimento do caráter. Nada com que temos de tratar é realmente pequeno. As circunstâncias variadas que deparamos dia após dia, são destinadas a provar nossa fidelidade, e habilitar-nos a maiores encargos” (Patriarcas e Profetas, p. 153). Vou prestar atenção aos detalhes em minha vida.

Toda manhã quando me olho no espelho, posso ter a certeza de que meus pecados de ontem foram perdoados, porque minha “vida está escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3:3, KJA).

Eu tenho valor porque sou filha de Deus.

[Nota à facilitadora: A essa altura, você pode querer realmente modelar esses comportamentos capacitados pela verdade para sua audiência ou pedir voluntários. Segure um

espelho e afirme alguns dos principais pontos discutidos. Por exemplo, você pode mencionar alguns ou todos os pontos seguintes]:

Os detalhes de minha vida são importantes para Deus. Eu sou mais do que apenas uma pequena senhora idosa /mãe solteira/viúva deficiente.

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Eu sou mais do que apenas o que eu faço para sobreviver ou criar os filhos ou cuidar de meus pais idosos.

Sou uma linda filha de Deus. Estou ciente de que Ele está comigo e que quer que eu “reivindique” Seu amor por mim. Saber isso me dá coragem.

Agora eu não preciso temer minha carga de trabalho ou o que os outros podem dizer sobre mim.

Fui criada à imagem de Deus para ter companheirismo com Ele. Quando eu morro diariamente e me escondo nEle durante o dia, estou certo de que Ele

guiará meus passos e minhas decisões.

Querido espelho (atividade de encerramento)

Antes de encerrarmos o seminário, gostaria de pedir que você faça mais uma atividade. Em sua segunda folha de papel, peço-lhe que escreva uma carta para si mesma para pregar ou pendurar em seu espelho em casa. Pensando sobre o que você aprendeu aqui nos momentos que passamos juntas, eu gostaria que você escrevesse quem você realmente é aos olhos de Deus. Fiz um pequeno modelo disso para você. Agora é sua vez de começar com as palavras: “Querido espelho, eu sou...”.

Daremos cerca de cinco minutos para você começar. Porém, estou certa de que quando chegar à sua casa e passar tempo com Deus ao longo do dia, você poderá fazer acréscimos ao que escreveu. Vamos escrever a carta agora.

[Dê cinco minutos para essa atividade.]

[Nota à facilitadora: Se depois da atividade houver tempo e for apropriado, você pode pedir que algumas voluntárias leiam o que escreveram, pois isso pode ajudar as outras a processar

melhor quem elas são em Cristo. Certifique-se de encorajá-las sempre que puder.]

Encerramento

Agradeço a vocês por reservarem tempo para participar deste seminário. Oro para que, como resultado dos momentos que passamos juntas, você tenha uma imagem mais clara de quem você é em Cristo. Nós retiramos as camadas de quem pensávamos que éramos e descobrimos, através da história de José, o segredo para saber quem realmente somos. Ao seguirmos em frente, continuemos a incentivar umas às outras a aplicar o segredo de José para as transições bem-sucedidas em nossa própria vida. Que sempre nos lembremos de que Deus nunca nos abandona em nossa jornada ao Lar. Ele está sempre ao nosso lado.

Que Deus a fortaleça e lhe dê coragem. Que você sempre caminhe na certeza e na paz de saber quem você está nEle. Que Deus a abençoe.

Oração final

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—FIM—

Atividade nº 2: Oração pelos Desanimados

Por Carolyn R. Sutton

Serviço de Cânticos

Leitura Bíblica“Portanto, confessai vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados. A súplica de uma pessoa justa é muito poderosa e eficaz” (Tiago 5:16, KJA).

Oração Inicial

Boas-vindas e Introdução do Programa

Facilitadora do programa: Boa tarde/noite. O motivo do nosso encontro é nos reunirmos como um corpo de crentes e, neste momento, como intercessoras. Muitas pessoas que conhecemos estão sofrendo com depressão e escuridão em seu coração. Muitas vezes, elas mascaram isso abertamente com longas horas de trabalho ou mantendo sua agenda pessoal tão lotada que não têm tempo para pensar em seus problemas. Outras secretamente mascaram a depressão evidente ao ceder a comportamentos viciosos, como fazer mau uso da medicação, comer em excesso, passar horas diante da televisão ou dormir a maior parte do dia.

Para aquelas de nós que estão desfrutando a vida agora questionar por que “elas” simplesmente não conseguem “sair dessa”. Ou, em silêncio, as julgamos, pensando que elas simplesmente “não têm fé suficiente”. Porém, o desânimo crônico e a depressão podem ter raízes em experiências e lutas da vida das quais não sabemos nada. Somente Deus pode entender realmente a dor de uma pessoa porque “[...] Eis que Deus enxerga não como o ser humano vê, porquanto o homem julga e toma em elevada consideração a aparência, mas o SENHOR sonda o coração” (1 Samuel 16:7, KJA).

A jornada de uma mulher

Quando o desânimo ou a depressão domina alguém que conhecemos, Deus nos chama para ajudar essa pessoa. Quando uma pessoa deprimida não consegue ver Deus agindo em sua vida, ela ainda pode ver nossos sorrisos de aceitação e empatia. Ela pode sentir nossos abraços e responder à nossa pergunta: “Como posso ajudar?”. Quando uma amiga que luta na dor começa a ver Deus em nós, ela finalmente pode ver Deus em sua vida novamente.

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Enquanto leio este breve testemunho de Erica Jones, que em breve será publicado no livro devocional do Ministério da Mulher da Associação Geral para 2019, penso em alguém que você conhece que está passando por um período deprimente na vida. Em oração, ouça a história de Erica. “Uma Luz na Escuridão”, e pergunte a Deus como você pode demonstrar melhor o amor de dEle para sua amiga.

Erica começa sua história citando João 8:12: “Falando novamente ao povo, Jesus disse: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’” (NVI). Erica escreve...

“Pense no lugar mais escuro em que você já esteve. Espeleologia em uma caverna? Mergulho no oceano profundo? Escondida em um armário? Na infância, a escuridão é frequentemente associada a medo; temos medo do que não podemos ver. Quando amadurecemos e nos tornamos adultas, a escuridão geralmente tem menos a ver com nosso ambiente e mais com nosso eu interior.

“Dois anos atrás, eu estava na escuridão, não em uma caverna ou armário, mas no estado de espírito. Eu estava lutando com ansiedade e ataques de pânico sem mesmo saber disso. Eu sempre fui uma pessoa feliz e otimista que lida bem com o estresse. Sem saber, eu estava lutando com um distúrbio e ignorando os sintomas.

“Enquanto minha ansiedade aumentava e os ataques de pânico ocorriam com mais frequência, lentamente escorreguei para o precipício da depressão. Para meus amigos e familiares, eu parecia uma pessoa totalmente mudada, a alegria em meu coração desaparecera e eles se sentiam impotentes quando nada que faziam por mim me dava conforto. Naquelas semanas, eu verdadeiramente senti como se a vida nunca mais seria a mesma. Desejei desesperadamente que eu sentisse a felicidade novamente.

“Coberta por uma nuvem escura, finalmente confessei a uma amiga que eu não conseguia encontrar as palavras para orar. Gentilmente, ela colocou a mão em meu braço e me assegurou: ‘Deus entende. Você tem amigos e familiares que estão continuamente orando por você’. Agradeço a Deus por ouvir e responder a essas orações. Quando eu não conseguia falar, Ele ouviu as orações deles e, creio eu, as orações silenciosas de meu coração.

“Durante várias semanas, a nuvem escura começou a subir, e lentamente eu comecei a me sentir eu mesma novamente. Minhas orações, muitas vezes, eram breves e coloquiais: ‘Não posso fazer isso sem o Senhor. Caminhe comigo hoje’.

“E Ele fez isso. As nuvens foram embora, e o sol brilhou.

“Eu sou eternamente grata pelas orações daqueles que rogaram por minha cura quando eu não conseguia fazê-lo e por meu Pai, cujo amor por mim brilhou como uma luz em um momento de escuridão”.

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Esse é um testemunho muito corajoso e uma afirmação do poder da oração. Porém, essa autora não foi a única a passar por períodos de escuridão em sua vida. Algumas de nós, provavelmente, podem se identificar com essa experiência. Ellen White escreveu: “Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento e extremo desencorajamento — dias em que só predomina a tristeza [...] dias em que o dissabor mortifica a alma, de maneira que a morte pareça preferível à vida. [...] Pudéssemos em tais ocasiões discernir com intuição espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos procurando salvar-nos de nós mesmos, esforçando-se por firmar nossos pés num fundamento mais firme que os montes eternos; [...]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 79).

E uma das formas mais importantes pelas quais Deus procura salvar as pessoas deprimidas e que perderam o foco nEle é por nosso intermédio, quando alcançamos essas pessoas com atenção e palavras amáveis. A Bíblia nos diz que: “As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e revigoram a saúde e a alegria de viver” (Provérbios 16:24, KJA). Outra versão diz: “As palavras agradáveis são como [...] e trazem cura para os ossos” (NVI).

Para quem você precisa telefonar, enviar um e-mail ou visitar? Quem são as pessoas que precisam ouvir de você que ainda “são amadas por Deus” (Romanos 1:7, KJA)? Quem precisa ser lembrado da promessa de Deus em Romanos 8:28 para usar todas as coisas para o bem, até a dor, a perda e ataques de desânimo profundo. Deus estava com José, e Ele está com você e comigo. De acordo com essa promessa, Deus não desperdiça nenhuma de nossas experiências de vida, mesmo as dolorosas e desafiadoras. Ele tem um uso redentor para elas e anela nos redimir de nosso desânimo. Ele quer nos lembrar que somos Seus filhos. Nossa alegria e nosso valor residem em nosso relacionamento com Ele – devido a Seu grande amor sacrifical e sempre presente por nós.

Oração em pequenos grupos

Neste momento, vamos nos dividir em pequenos grupos para um período de oração. De forma especial, ergueremos aqueles que estão passando por momentos difíceis e que precisam ser lembrados do grande amor de Deus por eles e de Seu propósito para a vida deles. Apesar do divórcio, da doença, do desiquilíbrio químico, da mudança das estações ou da sorte na vida, da síndrome do ninho vazio, dos cuidados excessivos ou do estresse.

Eu sinalizarei o momento para terminar o período de oração em grupo com uma breve oração pública.

Hino final “A Deus Demos Glória” (HA, 16).

Oração

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