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Saúde na Escola Saúde na Escola O Programa Saúde na Escola (PSE), lançado em setembro de 2008, é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação que tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas.

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Saúde na EscolaSaúde na Escola

O Programa Saúde na Escola (PSE), lançado em setembro de 2008, é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação que tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas.

Saúde na EscolaSaúde na Escola

O Programa Saúde na Escola (PSE) preconiza que crianças, adolescentes e jovens escolares tenham acesso, pelo menos uma vez por ano, preferencialmente nos inícios dos períodos letivos, à avaliação clínica e psicossocial (BRASIL, 2008b).

O objetivo dessas avaliações deve ser o de fomentar o desenvolvimento físico e mental saudáveis, em cada fase da vida do escolar, oferecendo cuidado integral, de acordo com as necessidades de saúde detectadas. Para VIGILÂNCIA do CRESCIMENTO e DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEL.

Programa Saúde na EscolaPrograma Saúde na Escola

Este programa está estruturado em 4 grandes blocos onde

busca-se a integralidade da assistência à criança focando-se em

ações preventivas primárias.

1º Bloco1º Bloco

O primeiro bloco consiste na avaliação das

condições de saúde, envolvendo estado

nutricional, incidência precoce de hipertensão

e diabetes, saúde bucal (controle de cárie),

acuidade visual e auditiva e, ainda, avaliação

psicológica do estudante.

Saúde na EscolaSaúde na Escola

História Clínica

Exame Físico (PA a partir dos 3 anos de idade, avaliação estagio puberal, exame ginecológico para jovens com vida sexual ativa, etc)

Monitorização do Crescimento

Avaliação da Acuidade Visual: a partir dos 3 ou 4 anos de idade

Avaliação da Saúde Bucal Avaliação da AudiçãoAtualização do calendário vacinal

Tamanhos de manguitos Disponíveis

(BRASIL, 2009, pág.34)

Vigilância da Acuidade Visual

Prevenção Primária

(MORIMOTO, 2001)

Prevenção de Infecções oculares*

Alimentação – rica em vitamina A

Imunizações (HPV, Tetraviral, Meningocócica)

Prevenção de acidentes oculares (no lar, escola eacidentes de trânsito)

Oferta de estímulos*

Prevenção Secundária

Triagem da Acuidade Visual (TAV)

Detecção problema Tratamento

Vigilância da acuidade visual*

Posicionamento adequado da criança/adolescente na sala

de aula

Especial atenção para casos assintomáticos*

Prevenção Terciária

Posicionamento adequado da criança/adolescente na sala de aula.

Uso de óculos (cuidados*, acompanhamento com oftalmo)

Cuidados perioperatórios em cirurgias oftalmológicas

Estímulo ao desenvolvimento de outras habilidades sensoriais*

Triagem da Acuidade Visual (TAV)

Utilização da Tabela Optométrica E de Snellen

Lápis*

Lenço de papel descartável para cobrir o olho

Fita crepe

Cadeira* (posicionamento correto)

Fita métrica ou barbante medindo 5 metros*

Triagem da Acuidade Visual (TAV)

Posicionamento da cadeira* a 5m

Posicionamento da altura da tabela na acuidade 0,8 conforme altura dos olhos do criança/adolescente

Reposicionamento da tabela a cada avaliação*

Iniciar pelas cores* e olho D

Seguir as linhas e pular os optótipos (linear)

Da direita para a esquerda e de cima para baixo

Se errar, não voltar

Sinalizar a última linha em que a leitura foi correta

Planilha para registro e espelho de classe*

Técnica de Convergência Ocular (TCO)

Procedimento:

Explicar o procedimento que será realizado*

Posicionar criança/adolescente confortavelmente

Utilizar uma caneta e solicitar que a criança acompanhem

visualmente a extremidade com a tampa da caneta ou lado

oposto*

Aproximar a caneta da ponta do nariz (sem encostar)

Registrar os tipos de alterações observadas

Escala Optométrica

Outras Avaliações Visuais

Reflexo fotomotor e piscar

Fixação e segmento de objetos

Teste de Hirschberg

Avaliação Corneana

Referenciamentos

• Professor da classe.

• Serviço de Saúde – através da comunicação aos pais/responsáveis, direção da escola, enfermeiro(a) da Unidade Básica próxima.

• Comunicação pode ser feita através de “mosquitinhos”.

• Acompanhamento dos referenciados*

Saúde na EscolaSaúde na Escola

Todas as meninas sexualmente ativas deverão ter

rastreamento de displasia cervical (exame CP)

realizado nos primeiros 3 anos do início da atividade

sexual ou na idade de 21 anos (o que ocorrer primeiro).

A partir daí, a Organização Mundial recomenda que a

prevenção do câncer de colo do útero seja feita

anualmente, por dois anos consecutivos e, caso esses

exames sejam negativos, a cada três anos (SANKARANARAYANAN;

BUDUKH; RAJKUMAR, 2001).

Situações Comuns na Saúde do EscolarSituações Comuns na Saúde do Escolar

Avaliação para a Prática de Esportes

Saúde Mental do Escolar

Escolares portadores de Deficiência

2º Bloco2º BlocoO segundo bloco trata da promoção da saúde e

da prevenção, que trabalhará as dimensões da

construção de uma cultura de paz e combate às

diferentes expressões de violência, consumo

de álcool, tabaco e outras drogas. Também

neste bloco há uma abordagem à educação

sexual e reprodutiva, além de estímulo à

atividade física e práticas corporais.

3º Bloco3º BlocoO terceiro bloco do programa é voltado à

educação permanente e capacitação de

profissionais e de jovens. Essa etapa está sob a

responsabilidade da Universidade Aberta do

Brasil, do Ministério da Educação, em

interface com os Núcleos de Telessaúde, do

MS.

4º Bloco4º BlocoO último prevê o monitoramento e a avaliação

da saúde dos estudantes por intermédio de

duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa

Nacional de Saúde do Escolar (Pense) e a

segunda será o Encarte Saúde no Censo

Escolar (Censo da Educação Básica),

elaborado e aplicado no contexto do Projeto

Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde

2005

Saúde na EscolaSaúde na EscolaO tempo de execução de cada bloco será planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais.

Saúde na EscolaSaúde na EscolaO Ministério da Saúde, além de incentivo financeiro, ficará responsável pela publicação de almanaques para distribuição aos alunos das escolas atendidas pelo PSE. A tiragem da publicação poderá chegar a 300 mil exemplares este ano. O ministério fará ainda cadernos de atenção básica para as 5.500 equipes de Saúde da Família que atuarão nas escolas.

ReferênciasReferências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.96 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 24)

MORIMOTO, Wilma T. M. Programa de Atenção à Saúde do Escolar. In: SEGRE, C.A.M.; SANTORO, J.R.M. Pediatria: diretrizes básicas. Organização de Serviços. São Paulo: Elsevier, 2001.

TRAVI, Giovanni M. Saúde Ocular na Escola. Serviço de Oftalmologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio.

FONSECA, Adriano Sebastião Murucci. A importância da identificação precoce de deficiência visual em ambientes de ensino. Rio de Janeiro, 2008.