sr. mário márcio dos santos mário márcio · 2016-06-01 · trabalhista para representá-lo...

68
Sr. Mário Márcio dos Santos Diretor Presidente GSO e Gerente Depto. de SST - Usina Guaíra Mário Márcio

Upload: dinhnhu

Post on 09-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Sr. Mário Márcio dos Santos Diretor Presidente GSO e Gerente Depto. de SST - Usina Guaíra Mário Márcio

Todo trabalhador sentindo-se

prejudicado pode pleitear

seus direitos, nomeia como

procurador um advogado

trabalhista para representá-lo

perante a justiça do trabalho.

AÇÃO TRABALHISTA

Quando não há conciliação entre as partes, RDA E

RTE,

A JUSTIÇA DO TRABALHO, nomeia um Perito

de sua confiança.

Para solucionar uma dúvida técnica por meio de

Laudo Pericial, para subsidiar ao Juiz em sua decisão.

PERICIA JUDICIAL TRABALHISTA

PERITO DO

JUÍZO

PERITO DO

JUÍZO

PERITO DO

JUÍZO

PERITO DO

JUÍZO

Não se limita

a contar

PERITO DO JUÍZO

Compete-lhe descobrir FATOS, demonstrá-los e analisá-

los cientifica e tecnicamente, deles tirando suas

conclusões.

Estas, porém não obrigam ao Magistrado que sempre

julgará de acordo com a sua própria convicção.

E assim, para que o perito não se substitua ao juiz,

cumpre-lhe expor objetivamente os FATOS APURADOS

e os motivos de suas conclusões.

ASSISTENTE TÉCNICO

Profissional conhecedor do assunto indicado pelas partes (RDA ou RTE).

Art. 466 § 1º CPC

Art. 6º do Regulamento de Honorários para

Avaliações e Perícias de Engenharia do

IBAPE SP (Instituto Brasileiro de Avaliações

e Perícias de Engenharia de São Paulo),

aprovado em Assembleia Geral Ordinária de

12/04/2016 e registrado no CREA-SP,

corrigidos monetariamente na data de seu

efetivo pagamento.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

ARTIGO

CONSTITUIÇÃO

FEDERAL/1988 INCISO

23

Adicional de

remuneração

“Insalubridade

Periculosidade

Penosidade”

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

além de outros que visem à melhoria de sua condição

social:

Fundamentação

Legal

Leis

Portarias

NRs

157

158

166

167 189

191

192

GRAUS DE INSALUBRIDADE

CONDUTA DO PERITO

Não cabe ao Perito apresentar conceitos

subjetivos de risco!

O QUE ESTÁ PREVISTO NA LEGISLAÇÃO.

O Perito não deve se influenciar pela

Questão Envolvida

nas ações

judiciais!

O trabalho pericial envolve o estabelecimento e interpretação

dos FATOS e comprovação das EVIDÊNCIAS.

É fundamental diferenciá-los:

Fatos Evidências

CONDUTA DO PERITO

CONDUTA DO PERITO

Uma prova baseada somente em evidências é

como andar de bicicleta ergométrica:

Não se vai a

lugar nenhum!

EMPRESA/ORGANIZAÇÃO

Depto

Setor

Seção

Sub. Seção

Risco

MONITORAMENTO

Função

Atividade

Cargo

Fator de Risco

Fonte Geradora

Concentração/

Intensidade

Modo Exposição

HP OI E

AAN

Técnica

Utilizada

Proteção Eficaz

EPC

EPI CA

Treinamento

Período

O.S

HI

Qualitativa

Quantitativa

9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa

deverá considerar as Normas Legais e Administrativas

em vigor e envolver no mínimo:

a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a

que o trabalhador está exposto e à atividade exercida,

considerando-se a eficiência necessária para o controle da

exposição ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliação do trabalhador usuário;

b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à

sua correta utilização e orientação sobre as limitações de

proteção que o EPI oferece;

NR-9

c) estabelecimento de normas ou procedimento para

promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização,

a conservação, a manutenção e a reposição do EPI,

visando garantir as condições de proteção originalmente

estabelecidas;

d) caracterização das funções ou atividades dos

trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI’s

utilizados para os riscos ambientais.

NR-9

O fornecimento de EPA é

apenas uma EVIDÊNCIA

da proteção fornecida

pela empresa.

Tipo do EPA => Concha ou Plug

Comprovação/Treinamento

Comprovação do Recebimento EPA

NPSa – NRR(sf) = NPSc < 85 dB(A)

Tempo de exposição diária

Reposição/Periodicidade

Certificado de Aprovação - CA

É O FATO A SER ESTABELECIDO

O

uso

efetivo

do

EPA

DEFINIÇÕES DOS ACOMPANHANTES DA

PERÍCIA

Perito e

Assistente

Assistente

Técnico RDA Paradigma Assistente

Técnico RTE

Adv. RDA Adv. RTE

Foi apurado que as

principais causas que

levaram a caracterização

da insalubridade são: (%) dos casos pesquisados;

Não comprovação de fornecimento de EPIs 51,3%

Prazo de substituição de EPIs inadequado 13,96%

11,36% Falta de obrigatoriedade de uso de EPIs

3,9% Falta de apresentação do CA

2,27% Fornecimento de EPIs inadequados

Esses dados permitem concluir que:

O principal fator que leva as empresas a serem

condenadas ao pagamento do adicional de

insalubridade é a não adoção de medidas de

prevenção configurada na ausência do

fornecimento de EPI, que nada mais é que

uma falha no gerenciamento da segurança do

trabalho.

Foi apurado que, em todos os casos, a

causa da caracterização da periculosidade

Foi o não cumprimento das normas

pertinentes.

O principal motivo é a falha no

gerenciamento das questões de

segurança do trabalho.

Com a Emenda Constitucional 28 de 25/05/2000, a

prescrição para o trabalhador rural foi equiparada

com a do trabalhador urbano, valendo a partir daí a

prescrição quinquenal (5 anos), salvo as regras de

transcrição de lei, a partir dessa data, não há mais

discussão considerável sobre o tema.

O DIREITO NÃO SOCORRE AOS QUE DORMEM

Critérios

de

Avaliação

INSALUBRIDADE

Na AVALIAÇÃO QUANTITATIVA a legislação prevê os

“LT”, o qual, se ultrapassado, caracteriza a insalubridade.

Anexo 1 - Ruído contínuo e Intermitente

Anexo 2 - Ruído de impacto

Anexo 3 - Calor

Anexo 5 - Radiações Ionizantes

Anexo 11 - Agentes Químicos

Anexo 12 - Poeiras Minerais

Anexo 1 da NR9 - Vibrações

GRAU DE INSALUBRIDADE

INSALUBRIDADE

Na AVALIAÇÃO QUALITATIVA a legislação NÃO prevê

“LT”, aliás a mais controversa, não estabelece valores,

sendo que a avaliação será feita com inspeção no local

de trabalho.

Anexo 7 - Radiação não Ionizante

Anexo 6 - Trabalho sob condições hiperbáricas

Anexo 9 - Frio

Anexo 10 - Umidade

Anexo 13 - Agentes Químicos

Anexo 14 - Agentes Biológicos

GRAUS DE INSALUBRIDADE

DOCUMENTAÇÃO

LEGAL

Não

comprovar o

uso de EPI

DOCUMENTAÇÃO

LEGAL Treinamento

específico

(Ex. EPA)

Falha na

Periodicidade

de troca

do EPI

Descrição do

EPI (Ex. Luva

de segurança)

CA - Falta

dele, Vencido

ou Não

existe

Assinatura

inexistente

em documento

Reciclagem

periódica

(Inexistente)

Integração

(Inexistente)

Falta de

Punição

administrativa

NFs de EPIs

ARQUIVO DE FISPQ

ARQUIVO DE PET

1

2

3

4 ARQUIVO DE PTA

ARQUIVO DOC. CIPA 5

1 2

4 3

Ordem de

Serviço Inspeção de

Segurança

Lista de

Presença de

Treinamento

Certificado de

Treinamento

INTEGRAÇÃO

E

RECICLAGEM

DOCUMENTAÇÃO

LEGAL

PST

ARQUIVO

DE CAT

APR

PCA

PPRA/

LTCAT

DOCUMENTAÇÃO

LEGAL

PCMSO

PCMAT

PPR PPP

Art. 473 § 3º do CPC

Supervisão dos Controles das Fichas de EPI´s desde o seu

preenchimento até o Arquivamento nas Pastas dos Funcionários.

TAREFA:

1 Todos os campos das fichas de EPI´s deverão ser preenchidos com exceção do campo data de devolução;

2 Escrever com letra legível sem rasuras;

3 Anotar corretamente os nomes dos equipamentos que foram entregues sem abreviações e sem colocar

aspas.

4

Para cada equipamento entregue deverá ter uma assinatura correspondente e caso o funcionário seja

analfabeto deverá ter o carimbo das impressões digitais em cada anotação de equipamento entregue, ou

seja, para cada equipamento entregue deverá carimbar o polegar uma vez;

5 Não será necessário anotar a devolução do equipamento usado;

6 Nenhum funcionário poderá ter mais de uma ficha de EPI´s em seu nome, ou seja, sempre que a ficha for

preenchida deverá ser arquivada no prontuário e deverá ser aberta nova ficha para este funcionário;

TAREFA - Continuação

7 Nunca entregue a ficha a ninguém sem o conhecimento do seu superior ou do departamento de segurança do

trabalho, principalmente para os casos de funcionários que estão sendo demitidos;

8 Nenhum funcionário poderá retirar equipamento em nome de outro funcionário e nem assinar a ficha por ele, a

ficha é individual e deverá ser assinada apenas pelo titular dela;

9 Não poderá ser utilizada ficha de uma empresa para o funcionário de outra empresa, ou seja a ficha do funcionário

deverá ser correspondente com a empresa que ele estiver registrado.

10 As assinaturas deverão ser colhidas no ato da entrega do equipamento para o funcionário não será permitido

entregar o equipamento e pegar a assinatura posteriormente;

11 Somente o Engenheiro de Segurança do Trabalho poderá autorizar alterações no modelo das fichas de EPI.

Escrever com letra legível e não rasurar;

Fazer o preenchimento de todos os campos;

Identificar com clips as fichas manipuladas no dia;

Não entregar a ficha a ninguém sem autorização por escrito;

Colher a assinatura dos funcionários no momento da entrega do EPI;

Manter as fichas arquivadas por 30 anos; ( ? )

Nunca entregar a ficha original para serem anexadas a processos trabalhistas.

Onde

está

a

coerência?

E o controle de

entrega de EPI

como é feito em

sua empresa???

ATENÇÃO: Datas diferentes com uma única assinatura

_________________________

Assinatura do trabalhador

PORTARIA N.º 107, DE 25 DE AGOSTO DE 2009

Altera o item 6.6.1 e o item A2 do Anexo I da NR n.º 6.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador,

podendo ser adotados livros, fichas ou sistema

eletrônico.

D.O.U. de 27/08/09

MTE E SIT

Elaborar Quesitos?

Quesitos mal formulados, via

de regra, acabam por

prejudicar a própria parte.

Depende da sua posição no processo, se

é RÉU ou AUTOR.

DEPENDE

UTILIZANDO AS FERRAMENTAS

LEI N.º 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Institui o Código de Processo Civil.

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (CPC)

UTILIZANDO AS FERRAMENTAS

LEI N.º 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Institui o Código de Processo Civil.

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (CPC)

Art. 147 - O perito que, por dolo ou culpa, prestar

informações inverídicas, responderá pelos prejuízos

que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos,

a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção

que a lei penal estabelecer.

Art. 424 - O perito pode ser substituído quando:253

I - carecer de conhecimento técnico ou científico;

II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no

prazo que Ihe foi assinado.254

253 Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.08.1992.

254 Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.08.1992.

Seção X - Da Prova Pericial

Art. 473. O laudo pericial deverá conter.

I - a exposição do objeto da perícia;

II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e

demonstrando ser predominantemente aceito pelos

especialistas da área do conhecimento da qual se originou;

IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo

juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.

Seção X - Da Prova Pericial

§ 1o No laudo, o perito deve apresentar sua

fundamentação em linguagem simples e com coerência

lógica, indicando como alcançou suas conclusões;

§ 2o É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua

designação, bem como emitir opiniões pessoais que

excedam o exame técnico ou científico do objeto da

perícia.

Seção X - Da Prova Pericial

§ 3o Para o desempenho de sua função, o perito e os

assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios

necessários, ouvindo testemunhas, obtendo

informações, solicitando documentos que estejam em

poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas,

bem como instruir o laudo com planilhas, mapas,

plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos

necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.

As partes ficam a mercê do entendimento dos

peritos, que irá concluir o seu laudo baseado em

seus elementos de convicção, por isso as partes

Interessadas deverão munir o Perito de

documentos que comprovem a veracidade das

evidencias, (principalmente a reclamada) que é

quem tem o ônus da prova.

E ainda é dever dos representantes das

partes, seja do RTE ou da RDA se

permanecer atento aos procedimentos do

Perito para que não ocorram abusos (como

os que serão apresentados agora).

Veja alguns exemplos

reais de caracterização

de INSALUBRIDADE e

PERICULOSIDADE que

estão ocorrendo no setor

da Agroindústria

Sucroenergético.

CONDUTA DE ALGUNS PERITOS

INSALUBRIDADE (RUÍDO), onde o Perito só ouve o

RTE e nem se quer faz menção sobre a versão das

TESTEMUNHAS, que ele mesmo escolheu no local de

labor.

INSALUBRIDADE por ILUMINAÇÃO

INSALUBRIDADE por PRODUTO QUÍMICO, porém não

informa o produto.

INSALUBRIDADE por RUÍDO / CALOR sem mesmo

realizar a medição, nem se quer foi ao local de labor do

RTE.

INSALUBRIDADE por RUÍDO RTE trabalhou a noite e

fez perícia turno diurno. (Condições não reais)

INSALUBRIDADE por RUÍDO o Perito não observou as

fichas de controle e entrega de EPIs.

INSALUBRIDADE por RUÍDO NÃO levando em

consideração a entrega, uso e periodicidade de troca,

levando em consideração apenas a versão do RTE.

INSALUBRIDADE por RUÍDO o RTE pede através de

quesitos documentos médicos (Exames de

audiometria), etc.

Perito caracterizou insalubridade por RUÍDO, valor

apurado de 83,00 dB(A) em 08h00/dia (NHO-1).

INSALUBRIDADE por RUÍDO o Perito segue o PPP que

a RDA anexou junto aos autos.

Ex.: 84,5 dB(A) 08h00m/dia (exposição incerteza).

INSALUBRIDADE por RUÍDO o RTE pede através de

quesitos PPP, PCMSO, etc.

Perito caracterizou insalubridade por não uso de

calçado de segurança. * Risco de Acidente: Grau Mínimo - (Noteiro).

Caracterização de INSALUBRIDADE, mantendo o

PERITO, PERÍODO PRESCRITO, levando em

consideração somente os últimos 5 anos.

INSALUBRIDADE por exposição aos raios solares

anexo 7 da NR-15, para reclamante que laborou apenas

no PERÍODO NOTURNO.

Perito caracterizou insalubridade por umidade.

Obs.: Atividade dele é FISCAL DE FRENTE

(Corte de cana manual).

Atenção no abastecimento de veículos da empresa

(Famosa área de risco)

CUIDADO: Delimitar área menor que 7,5 mt, ou ainda

visando somente o centro da bomba.

O Assistente Técnico da reclamada deve manter

atenção quanto ao período de labor do reclamante,

devido sazonalidade:

Obs.: SAFRA e ENTRE SAFRA - Diversidades de

cargos.

Perito caracterizou insalubridade por RUÍDO, Discorre o

seguinte:

* 81 á 85 dB(A) = 10% (Grau mínimo)

* 85,1 á 90 dB(A) = 20% (Grau médio)

* 90,1 á maior dB(A) = 40% (Grau máximo)

Quanto mais pessoas se

mobilizarem e se envolverem nas

ações prevencionistas, melhores

serão os resultados.

Abraços e Sucesso

Obrigado

Tel.: 17-3331-9174

E.MAIL: [email protected]

Site: www.gso.org.br

Mário Márcio