sp faz escola...do caderno do aluno. os números são de um levantamento da fundação getúlio...

68
SP FAZ ESCOLA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO VOLUME 3 CADERNO DO PROFESSOR ENSINO FUNDAMENTAL

Upload: others

Post on 13-Jun-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

Secretaria de Educação

SP FAZ ESCOLA

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

VOLUME 3

CADERNO DO PROFESSOR

ENSINO FUNDAMENTAL

49399003-20 TI EF Prof CAPA.indd 1 10/07/2020 17:10:59

Page 2: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de
Page 3: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

Secretaria da Educação

VOLUME 3

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL

SP FAZ ESCOLACADERNO DO PROFESSOR

Page 4: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

Governo do Estado de São Paulo

GovernadorJoão Doria

Vice-GovernadorRodrigo Garcia

Secretário da EducaçãoRossieli Soares da Silva

Secretário ExecutivoHaroldo Corrêa Rocha

Chefe de GabineteRenilda Peres de Lima

Coordenador da Coordenadoria PedagógicaCaetano Pansani Siqueira

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da EducaçãoNourival Pantano Junior

Page 5: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

PROFESSORAS E PROFESSORES,

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo considera fundamental as ações colaborativas para a consolidação de políticas educacionais voltadas à qualidade da aprendizagem dos estudantes. A colabo-ração dos Professores Coordenadores do Núcleo Pedagógico na construção dos materiais de apoio, tanto dos estudantes como dos professores, ampliou a articulação do Currículo Paulista com a prática pedagógi-ca, corroborando para que a aprendizagem de fato aconteça nos diferentes espaços escolares.

Para chegarmos neste resultado, percorremos uma intensa trajetória de transformações no contexto educacional brasileiro e estadual ocorridas nos últimos anos. Ao longo de 2018, o Currículo Paulista foi cons-truído a partir da Base Nacional Comum Curricular, dentro um regime de colaboração, entre Estado e Municí-pios, que contou não apenas com redatores que atuavam em diferentes frentes na educação das redes de ensino, mas também com a participação de 44.443 pessoas que contribuíram com 103.425 sugestões para o texto introdutório e 2.557.779 para os textos das diferentes etapas de escolaridade e respectivos componentes curriculares durante as contribuições na consulta pública, tornando-se um instrumento que representa as espe-cificidades de São Paulo ao mesmo tempo que pode oferecer bases reais para uma educação mais equânime.

Mesmo antes desse processo, a educação paulista já havia passado pela universalização da Educação Básica e já trabalhava com a perspectiva democrática-participativa, fundamentada com o Currículo Oficial que foi vigente entre os anos de 2008 e 2019. Nesta ocasião a implementação do Currículo contou com o apoio dos materiais didáticos do Programa São Paulo Faz Escola, que tanto subsidiou a prática dos princí-pios do Currículo, como o trabalho com competências e habilidades, além de já apresentar a preocupação com a formação do estudante para além dos conteúdos programáticos. Esses materiais de apoio foram importantes, pois trouxeram subsídios necessários para orientações e ações pedagógicas em sala de aula que, pelo histórico, sempre se resguardaram na convergência das políticas públicas educacionais em prol da aprendizagem à luz das diretrizes do Currículo Oficial do Estado de São Paulo.

Em 2019, tivemos um ano de transição, com materiais construídos à luz da Base Nacional Comum Cur-ricular - BNCC e do Currículo Paulista, mas ainda referenciando-se no Currículo anterior, oportunizando ao estudante e professor (a) um momento de passagem gradual mais efetivo desse novo período educacional.

Neste ano de 2020, o nosso desafio é implementar um novo Currículo, alinhando os princípios teóri-cos à prática docente, atuando na formação integral e garantindo os direitos de aprendizagem de todos os estudantes. Assim, mais uma vez, os materias de apoio se tornam instrumento imprescindível neste processo educacional.

Reafirmando os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho, atri-buindo significado e assegurando a construção colaborativa, apresentamos os novos Materiais de Apoio, já realizados a partir dos princípios do Currículo Paulista e construídos de forma colaborativa com a própria rede e que tem como objetivo orientar diversas práticas e metodologias em sala de aula. Este material apresenta sugestões que podem ser adequadas, redefinidas e reorientadas a partir da prática pedagógica, e, importante ressaltar, que para sua implementação, teremos como protagonistas os professores e os estudantes.

Juntos podemos continuar fortalecendo a escola como uma instituição pública acessível, inclusiva, democrática e participativa, com a responsabilidade de promover a permanência e o bom desempenho de toda a sua população estudantil.

Contamos com o engajamento e a participação de todas e todos!

Secretário de Estado da Educação de São Paulo

Page 6: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de
Page 7: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR

O Caderno do Professor é um documento que, a partir do Currículo Paulista, foi desenvolvido para subsidiar a implementação dos fundamentos que permitem o desenvolvimento integral do estudante e o direito às aprendizagens básicas para todos.

Ele apresenta um conjunto de cadernos por área de conhecimento, organizados em períodos bimes-trais, que podem ser adaptados conforme o desenvolvimento das atividades realizadas pelo professor com seus alunos.

Para cada caderno, são apresentadas orientações pedagógicas, metodológicas e de recursos didáti-cos, conjunto de competências e habilidades a serem desenvolvidas no percurso escolar, incluindo em seus tópicos a avaliação e a recuperação.

Além de apoiar a prática pedagógica, oferece fundamentos importantes para as ações de acom-panhamento pedagógico e de formação continuada a serem desenvolvidas pelos Professores Coorde-nadores, pelos Supervisores de Ensino, pelos Diretores do Núcleo Pedagógico e pelos Professores Coordenadores do Núcleo Pedagógico, alinhando-se ao planejamento escolar e a outros instrumentos de apoio pedagógicos.

Sua implementação apoia-se na experiência docente, contando com o apoio e com a avaliação des-ses, para sua melhoria e construção de novas orientações e materiais.

Page 8: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SUMÁRIO

Tecnologia e Inovação ............................................................ 7

6o e 7o Anos ..................................................................................9

8o e 9o Anos ................................................................................38

Page 9: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

Tecnologia e Inovação

Page 10: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de
Page 11: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 9

6O e 7O ANOSCaro(a) Professor(a),

Seja bem-vindo(a) ao componente curricular de Tecnologia e Inovação!

Você faz parte de uma equipe de profissionais que anseia por uma educação transforma-dora, relacionada às demandas sociais, que reflete sobre problemas e utiliza tecnologias digitais de informação e comunicação para sua resolução, que deseja participar do processo de apren-dizagem, permitindo-se aprender e criar soluções junto aos estudantes.

Este caderno foi planejado para que todos possam conhecer o componente curricular de Tecnologia e Inovação (nos seus três eixos) e realizar as atividades temáticas. As habilidades que estão sendo trabalhadas aqui, estão descritas na diretriz curricular do componente de Tecnolo-gia e Inovação e você poderá consultá-las a qualquer momento.

Este caderno irá auxiliá-lo nos apontamentos necessários em todas as paradas estratégicas de reflexão e discussão com os estudantes sobre os assuntos suscitados em cada atividade. Va-mos começar?

Page 12: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR10

MUNDO CONECTADO

ATIVIDADE 1 – QUAIS SÃO OS DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS MAIS USADOS NO DIA A DIA?

6º ano – Caderno do aluno, página 48 / 7º ano – Caderno do Aluno, página 46.

Habilidades

EF67TEC11: Compreender e avaliar conteúdos produzidos por meio digitais posicionando-se de maneira empática e crítica.

EF67TEC14: Identificar as diversas manifestações culturais envolvendo as TDIC e seus impactos como meio de inserção do indivíduo na sociedade moderna.

Ao desenvolver as atividades, vamos discutir o papel dos dispositivos tecnológicos no dia a dia e refletir sobre as mudanças trazidas pela tecnologia.

Inicie com uma reflexão sobre os dispositivos tecnológicos que mais usamos no cotidiano, e as funções que desempenham. É importante desmistificar sua utilização, lembrando que o papel das tecnologias vai além do uso de equipamentos eletrônicos.

Promova a leitura do texto introdutório no Caderno do Aluno, em conjunto com a turma. Se achar necessário, faça pausas para comentar pontos relevantes do texto.

Para realizar a atividade, você poderá organizar os estudantes em duplas, ou então, fazê-la individualmente. Dê um tempo para que pensem sobre a atividade proposta e respondam às perguntas.

O foco aqui é refletir sobre os smartphones - e a forma como se tornaram um item quase que indispensável para muitos de nós. Reforce com os estudantes o potencial desses equipa-mentos para o processo de aprendizagem.

Para reflexão e discussão: Seriam os smartphones uma extensão de nós mesmos? E qual seu impacto nas mais diversas atividades, sejam elas de diversão, de comu-nicação, ou bancárias?

Page 13: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 11

CADERNO DO ALUNO48

MUNDO CONECTADO

Nosso mundo cada vez mais plugado

Você já deve ter ouvido seus pais, avós e professores dizerem que o mundo passou por transformações muito rápidas, das quais eles foram testemunhas. Pense que até pouco tempo atrás, se você tivesse amigos ou parentes morando em outras cidades, por exemplo, só poderia falar com eles por telefone (fixo) ou por correspondência. Portanto, só poderia “vê-los” quando o correio entregasse as cartas contendo fotografias impressas. Haja saudade! Se quisesse assistir um filme, teria de esperar a estreia no cinema ou o dia e horário em que passaria na televisão. E se tivesse de comprar alguma coisa, teria de ir até a loja.

Viu só como essas e muitas outras coisas são diferentes hoje? Nas próximas aulas, vamos pensar sobre estas mudanças e o que elas implicam para a sociedade e o ambiente.

Atividade 1 – Quais são os dispositivos eletrônicos mais usados no dia a dia?

Você já refletiu sobre como a tecnologia digital vem ganhando espaço na nossa vida e como todos nós vivemos em rede. Mas já parou para pensar no quanto os dispositivos tecnológicos são “necessários” no dia a dia, inclusive para aproximar as pessoas e conectá-las? Das coisas mais simples às mais complexas, cada vez mais utilizamos dispositivos digitais para enviar mensagens, ouvir música, fazer pesquisa, chamar um táxi, pedir comida, pagar uma conta do banco, assistir a um vídeo, jogar, comprar produtos, conversar com amigos (e vê-los na tela!), nos informar e mais uma infinidade de tarefas. Na sua opinião, quais são os dispositivos mais usados para fazer tudo isso? E qual deles você considera indispensável? Responda em seu caderno.

Atividade 2 – Um país conectado

Não é preciso ter poderes mágicos para saber que são grandes as chances de você ter incluído os smartphones na sua resposta. Não é só entre brasileiros que estes aparelhinhos do tipo “faz-tudo” são um sucesso! Segundo estimativas da GSM (um consórcio de operadores de telefonia móvel), 2.5 bilhões de pessoas no mundo hoje usam smartphones. O que isso representa? Vamos fazer uma conta: se a população da Terra é de 7.7 bilhões, isso significa que de cada três pessoas, uma delas tem smartphone. O número te causou surpresa? Então vamos ver outros dados surpreendentes, desta vez sobre o Brasil.

Escolha um colega para analisar o infográfico com você e conversem sobre as questões a seguir:

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 48 09/07/2020 16:21:48

Fonte: SPFE, 2020

Organize um momento para socialização das conclusões dos estudantes, listando pontos convergentes e divergentes.

ATIVIDADE 2 - UM PAÍS CONECTADO

6º ano – Caderno do Aluno, página 48 / 7º ano – Caderno do Aluno, página 46.

Considere as respostas da Atividade 1.

Observe que, dificilmente os estudantes terão deixado de citar os celulares como um dos dispositivos mais usados. Como os números de aparelhos são assombrosos no mundo inteiro, comente com eles que, a cada três terráqueos, um tem um smartphone.

Peça que formem duplas para analisar os dados sobre o Brasil, apresentados no infográfico do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas. Disponível em <https://eaesp.fgv.br/sites/eaesp.fgv.br/files/noticias2019fgvcia_2019.pdf> Acesso em 01 jun.2020.

Chame atenção para o fato de que a população no Brasil, segundo dados do IBGE de 2019, é de, aproximadamente, 210 milhões.

Observe também que, “dispositivos digitais” referem-se a aparelhos eletrônicos diversos, tais como: computador, notebook, tablet e smartphone.

Page 14: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR12

CADERNO DO ALUNO48

MUNDO CONECTADO

Nosso mundo cada vez mais plugado

Você já deve ter ouvido seus pais, avós e professores dizerem que o mundo passou por transformações muito rápidas, das quais eles foram testemunhas. Pense que até pouco tempo atrás, se você tivesse amigos ou parentes morando em outras cidades, por exemplo, só poderia falar com eles por telefone (fixo) ou por correspondência. Portanto, só poderia “vê-los” quando o correio entregasse as cartas contendo fotografias impressas. Haja saudade! Se quisesse assistir um filme, teria de esperar a estreia no cinema ou o dia e horário em que passaria na televisão. E se tivesse de comprar alguma coisa, teria de ir até a loja.

Viu só como essas e muitas outras coisas são diferentes hoje? Nas próximas aulas, vamos pensar sobre estas mudanças e o que elas implicam para a sociedade e o ambiente.

Atividade 1 – Quais são os dispositivos eletrônicos mais usados no dia a dia?

Você já refletiu sobre como a tecnologia digital vem ganhando espaço na nossa vida e como todos nós vivemos em rede. Mas já parou para pensar no quanto os dispositivos tecnológicos são “necessários” no dia a dia, inclusive para aproximar as pessoas e conectá-las? Das coisas mais simples às mais complexas, cada vez mais utilizamos dispositivos digitais para enviar mensagens, ouvir música, fazer pesquisa, chamar um táxi, pedir comida, pagar uma conta do banco, assistir a um vídeo, jogar, comprar produtos, conversar com amigos (e vê-los na tela!), nos informar e mais uma infinidade de tarefas. Na sua opinião, quais são os dispositivos mais usados para fazer tudo isso? E qual deles você considera indispensável? Responda em seu caderno.

Atividade 2 – Um país conectado

Não é preciso ter poderes mágicos para saber que são grandes as chances de você ter incluído os smartphones na sua resposta. Não é só entre brasileiros que estes aparelhinhos do tipo “faz-tudo” são um sucesso! Segundo estimativas da GSM (um consórcio de operadores de telefonia móvel), 2.5 bilhões de pessoas no mundo hoje usam smartphones. O que isso representa? Vamos fazer uma conta: se a população da Terra é de 7.7 bilhões, isso significa que de cada três pessoas, uma delas tem smartphone. O número te causou surpresa? Então vamos ver outros dados surpreendentes, desta vez sobre o Brasil.

Escolha um colega para analisar o infográfico com você e conversem sobre as questões a seguir:

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 48 09/07/2020 16:21:48

Fonte: SPFE, 2020

No Caderno do aluno está o infográfico para análise, as-sim como as questões que direcionam a discussão.

Para encerrar a atividade, socialize as respostas, de forma que cada grupo responda uma pergunta e os demais comple-mentam se acharem necessário. A maioria das questões estão diretamente ligadas aos valores e ao conhecimento que cada estudante tem, seja pela experiência de ter um smartphone ou de não tê-lo. O foco da discussão tem a ver com a necessidade de se ter um desses aparelhos e os impactos causados por essa tecnologia no meio ambiente.

Para sistematização, você poderá fazer um mapa mental na lousa, anotando as ideias comuns; para isso, sugerimos as seguintes temáticas: como ter um smartphone agrega valor à pessoa; impactos no meio ambiente e sua importância no coti-diano. É possível acrescentar, também, outros temas.

ATIVIDADE 3 – LINHA DO TEMPO

6º ano – Caderno do Aluno, página 49/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 47.

Organize os estudantes em duplas ou grupos. A tarefa nes-ta atividade é fazer uma linha do tempo dos smartphones. O mo-delo apresentado foi feito com o uso de uma ferramenta gratuita e muito simples de usar, o Canva (www.canva.com). Com ela, usuários criam os mais diversos materiais gráficos (cartazes, info-gráficos, apresentações) a partir de templates muito interessantes.

Professor, você pode explorar essa ferramenta para, posteriormente, utilizar com os estu-dantes; caso não seja possível, oriente-os a construírem a linha do tempo no papel, dando uma identidade própria a essa construção, por meio da criatividade.

Fonte: CANVA – Modelo – Linha do tempo – (CC BY-SA 4.0)

Page 15: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 13

Para montar a linha do tempo, peça que os estudantes pesquisem, na internet, informações sobre o modelo de smartphone que escolherem e selecionem os marcos mais importantes para ressaltar a evolução dos aparelhos. A ideia é levá-los a questionar por que os fabricantes fazem lançamentos tão frequentes de novos modelos (uma média de 12 a 18 meses entre um e outro).

Organize os estudantes para apresentarem o resultado da pesquisa. A fim de que todos possam participar, combine um tempo para apresentação de cada dupla ou grupo.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 49

30a Pesquisa Anual da FGVcia/FGV/EASP 2019

Um país conectado

Fonte: Infográfico desenvolvido por EducaMídia a partir de dados da Pesquisa Anual da FGVcia/FGV/EASP 2019. CC BY-SA 4.0

1) Para que servem os smartphones?

2) Eles influenciaram o comportamento das pessoas? Em que sentido?

3) Por que tantas pessoas têm ou querem ter um smartphone?

4) Quanto tempo dura um smartphone?

5) Quais os impactos essa quantidade de smartphones produzidos causam ou podem causar ao meio ambiente?

Atividade 3 – Linha do tempo

Agora que vocês já refletiram sobre as funções dos smartphones e os motivos para tantas pessoas quererem ter um destes aparelhos, vamos investigar um pouco mais esta história? Escolham um modelo de celular e façam uma pesquisa sobre a evolução desse aparelho, desde o lançamento do primeiro modelo, colocando as datas das versões que se seguiram.

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 49 09/07/2020 16:21:49

Fonte: SPFE, 2020

ATENÇÃO! Para a aula seguinte, eles deverão entrevistar um familiar e um amigo para descobrir de quanto em quanto tempo eles trocam (ou sentem vontade de trocar) seus aparelhos e as motivações para isso. Oriente-os sobre as questões que constam no Caderno do Aluno.

ATIVIDADE 4 - PESQUISA: O QUE MOTIVA A TROCA DE APARELHOS CELULARES?

6º ano – Caderno do Aluno, página 50/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 48.

Caso os estudantes não tenham realizado a pesquisa, você poderá solicitar que a façam no ambiente escolar, estipulando um tempo para que possam discutir esses resultados.

Converse sobre os achados da pesquisa, chamando atenção para a frequência dos lança-mentos. Algumas sugestões de perguntas:

• Será que um aparelho muda tanto de um modelo para outro?

• Por que as empresas lançam, em média, um modelo por ano?

• Esses lançamentos têm a ver com a durabilidade do aparelho? O que você entende por durabilidade de um aparelho?

Page 16: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR14

As questões para a entrevista estão indicadas no Caderno do aluno.

CADERNO DO ALUNO50

Você sabia?

A linha do tempo é um recurso gráfico muito útil para visualizar eventos marcantes e estabelecer relações entre eles. Pode ser um processo histórico, um projeto, a

evolução de um produto, os títulos conquistados por seu time favorito ou ainda a história da sua família. Funciona como um resumo dos fatos mais importantes e,

por isso, é uma ferramenta visual muito útil também nos estudos. Você pode montar sua linha do tempo de muitas formas, incluindo fotos e ilustrações, ou trabalhando com cores. O importante é organizar a cronologia de forma clara.

Atividade 4 – Pesquisa: o que motiva a troca de aparelhos celulares?

Qualquer que seja a marca ou modelo do smartphone que sua turma pesquisou, uma coisa todos têm em comum: novos aparelhos foram e continuam sendo lançados em espaços de tempo curtos, provavelmente a cada 12 ou 18 meses. Para te ajudar a refletir sobre o que isso significa, sua tarefa para a próxima aula é conversar com pelo menos um colega e um familiar e perguntar quantos celulares eles já tiveram e de quanto em quanto tempo eles trocam (ou sentem vontade de trocar) o aparelho. Depois, descubra por que eles decidiram (ou desejam) fazer a troca e o que fizeram com os smartphones antigos. Você deverá trazer as respostas para próxima aula de Tecnologia!

Questões Entrevistado 1 Entrevistado 2

Quantos celulares/smartphones você já teve?

Com que frequência você troca de aparelho?

Com que frequência você gostaria de trocá-lo?

Quais são os motivos para você querer fazer a troca?

O que você fez com os aparelhos antigos?

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 50 09/07/2020 16:21:49

Fonte: SPFE, 2020

Compartilhe os resultados que trouxeram da pesquisa. Se possível, verifique quais dados foram comuns, discutindo o comportamento sobre o consumo de aparelhos celulares e a neces-sidade da troca. Observe se os estudantes conseguiram compreender de que forma isso impac-ta no meio ambiente, pois vamos tratar, em seguida, do lixo eletrônico.

DE OLHO NO LIXO6º ano – Caderno do Aluno, página 51/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 49.TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 51

DE OLHO NO LIXOCada vez mais populares, os celulares são o principal meio de acesso à internet entre crianças,

adolescentes e adultos no Brasil, como mostrou uma pesquisa importante chamada TIC Kids Online Brasil, em 2018. E isso você deve saber melhor que ninguém! Mas, depois de ver o número de aparelhos ativos e constatar a quantidade de lançamentos (e como as pessoas trocam de modelo rapidamente), será que você já se perguntou para onde vai tudo isso depois do descarte? Hoje vamos falar de um tema cada vez mais importante na nossa sociedade de consumo, na qual os produtos não são feitos para durar muito: o lixo. E vamos ver também uma forma de lidar com ele seguindo os princípios dos 3 Rs. Você os conhece? Ou será que já os segue?

Tem até Super-Herói falando sobre essas letrinhas… Ao final desta aula, quem vai propor uma solução é você. Prepare-se. Cada um fazendo sua parte!

Atividade 1 – O lixo eletrônico no mundo

A quantidade de dispositivos eletrônicos ao nosso redor só aumenta. Consumimos cada vez mais, pelas mais variadas motivações, como você deve ter ouvido de seu amigo ou familiar na entrevista. Pode ser porque queremos ter o último modelo de um aparelho (mesmo sem precisar), porque não conseguimos consertar o antigo, buscamos uma nova funcionalidade, enfim, temos sempre uma explicação. Mas é preciso estar alerta, porque a fabricação dos dispositivos tecnológicos causa impacto enorme no ambiente. Resultado: o que fazer com todo o lixo eletrônico gerado no mundo? Para discutir este problema, vamos antes ver alguns números. Leia com atenção os dados abaixo e tente imaginar o tamanho desse desafio.

Fonte: Infográfico desenvolvido por EducaMídia a partir de dados do Observatório Mundial dos Resíduos

Eletrônicos 2017 (Universidade das Nações Unidas). CC BY-SA 4.0)

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 51 09/07/2020 16:21:51

Fonte: SPFE, 2020

Iniciaremos uma conversa sobre o lixo eletrônico. Inicialmente proponha a leitura do texto “De Olho no lixo”, que se encontra no Caderno do Aluno.

Retome as entrevistas que os estudantes fizeram com familiares e colegas sobre a frequên-cia da troca de aparelhos (ou do desejo de troca) e as motivações para isso.

A partir das respostas que trouxeram, pergunte por que, afinal, queremos trocar um produto quase todo ano? Faça um levantamento das respostas e coloque na lousa os motivos. Como mais adiante vamos discutir o papel da publicidade no estímulo ao consumo, inclua as propagandas como estímulo para o consumo e veja se os estudantes concordam. O foco principal desta aula está na quantidade imensa de equipamentos eletrônicos produzidos, consumidos e descartados.

Page 17: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 15

No entanto, mais que saber quantas toneladas de lixo eletrônico, ou e-lixo, são geradas, ter uma representação física (e espacial) de como esse número pode ser traduzido, é um bom caminho para termos uma dimensão mais clara do problema. Segundo dados do Observatório Mundial dos Resíduos Eletrônicos, órgão vinculado às Nações Unidas, a quantidade de lixo eletrônico descar-tado no mundo, em 2016, foi equivalente a 4.500 torres Eiffel: 44.7 milhões de toneladas.

Baldé, C.P., Forti V., Gray, V., Kuehr, R., Stegmann, P.: Observatorio de los Residuos Electrónicos – 2017, Universidad de las Naciones Unidas (UNU), Unión Internacional de Telecomunicaciones (UIT) y Asociación Internacional de Residuos Sólidos (ISWA), Bonn/Ginebra/Viena.Publicado em nov/2017. Disponível em https://www.itu.int/en/ITU-D/Climate-Change/Documents/GEM%202017/GEM2017_Executive%20Summary_S.PDF > Acesso em 01jun.2020.

ATIVIDADE 1 – O LIXO ELETRÔNICO NO MUNDO

6º ano – Caderno do Aluno, página 51/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 49.

Após a leitura do texto “O lixo eletrônico no mundo”, analise os dados do infográfico com a turma, discutindo os impactos do lixo eletrônico no meio ambiente.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 51

DE OLHO NO LIXOCada vez mais populares, os celulares são o principal meio de acesso à internet entre crianças,

adolescentes e adultos no Brasil, como mostrou uma pesquisa importante chamada TIC Kids Online Brasil, em 2018. E isso você deve saber melhor que ninguém! Mas, depois de ver o número de aparelhos ativos e constatar a quantidade de lançamentos (e como as pessoas trocam de modelo rapidamente), será que você já se perguntou para onde vai tudo isso depois do descarte? Hoje vamos falar de um tema cada vez mais importante na nossa sociedade de consumo, na qual os produtos não são feitos para durar muito: o lixo. E vamos ver também uma forma de lidar com ele seguindo os princípios dos 3 Rs. Você os conhece? Ou será que já os segue?

Tem até Super-Herói falando sobre essas letrinhas… Ao final desta aula, quem vai propor uma solução é você. Prepare-se. Cada um fazendo sua parte!

Atividade 1 – O lixo eletrônico no mundo

A quantidade de dispositivos eletrônicos ao nosso redor só aumenta. Consumimos cada vez mais, pelas mais variadas motivações, como você deve ter ouvido de seu amigo ou familiar na entrevista. Pode ser porque queremos ter o último modelo de um aparelho (mesmo sem precisar), porque não conseguimos consertar o antigo, buscamos uma nova funcionalidade, enfim, temos sempre uma explicação. Mas é preciso estar alerta, porque a fabricação dos dispositivos tecnológicos causa impacto enorme no ambiente. Resultado: o que fazer com todo o lixo eletrônico gerado no mundo? Para discutir este problema, vamos antes ver alguns números. Leia com atenção os dados abaixo e tente imaginar o tamanho desse desafio.

Fonte: Infográfico desenvolvido por EducaMídia a partir de dados do Observatório Mundial dos Resíduos

Eletrônicos 2017 (Universidade das Nações Unidas). CC BY-SA 4.0)

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 51 09/07/2020 16:21:51

Fonte: SPFE, 2020

Page 18: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR16

ATIVIDADE 2 – A PUBLICIDADE E O CONSUMISMO

6º ano – Caderno do Aluno, página 52/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 50.

Uma vez apresentados os números, converse com os estudantes sobre os dados. Em segui-da, considere a pressão do marketing publicitário sobre os hábitos de consumo na discussão. Peça que selecionem e analisem algumas propagandas de grandes lojas, pesquisando na inter-net. Em seguida, oriente-os a responderem as perguntas no Caderno do Aluno.

Na sequência, em uma roda de conversa, os estudantes compartilham suas respostas. Eles devem ser provocados a refletirem sobre diversos assuntos como: produtos que duram pouco, estímulos variados para ter modelos mais novos, dificuldade de conserto, enfim, os personagens já conhecidos de uma história tão familiar.

Estimule-os a fazerem perguntas. E a buscarem por respostas. O mundo atual demanda cidadãos críticos e atuantes.

CADERNO DO ALUNO52

Atividade 2 – A publicidade e o consumismo

Você deve estar se perguntando onde isso tudo vai parar… O descarte de celulares não é o único vilão na questão de lixo eletrônico, mas como eles se tornaram um objeto de desejo cada vez mais acessível, os brasileiros trocam de aparelho a cada ano, em média. E, assim como em outros países do mundo, trocam sem necessariamente precisar. Você não acha que é muito pouco tempo para usar um produto eletrônico? Vamos fazer um teste? Analise anúncios de grandes lojas e de operadoras de telefonia, e depois responda as perguntas a seguir.

1) Quem define que está na hora de trocar o celular?

2) Analisando os anúncios publicitários, qual o tipo de “pressão” são veiculadas?

3) Na sua opinião, qual é o objetivo desse tipo de propaganda?

4) Será que precisamos mesmo trocar de celular em tão pouco tempo, quando eles ainda estão em bom estado? Justifique.

5) Por que os celulares e outros produtos eletrônicos não duram muito mais?

Atividade 3 – Reduzir, Reutilizar, Reciclar

Não é difícil ver que cada um de nós é parte do problema. Mas a boa notícia é que também somos parte da solução! Muitas vezes, somos levados a consumir mais, seja pelos fabricantes que fazem produtos pouco duráveis ou pela publicidade, que transforma o consumo em uma necessidade. Sim, isso se chama obsolescência programada. Apesar do nome difícil, de forma resumida o conceito é mais ou menos assim: a indústria faz produtos com prazo de validade pequeno e, assim, a gente não para de consumir!

Por isso, é preciso refletir sobre nossos hábitos de consumo. Você por acaso conhece os 3 Rs? Pois eles são a chave para você começar a fazer a sua parte: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Reduzir a produção de lixo (de qualquer lixo), consumindo de forma mais consciente; Reutilizar os produtos, dando a eles uma nova funcionalidade; e Reciclar, separando o lixo de forma correta para que possa ser reaproveitado pela indústria.

Depois de assistir ao vídeo “Educação Ambiental - Lixo”, produzido por estudantes, pense bem e responda: Você já é um Super-Herói? Por quê? Responda em seu caderno.

Atividade 4 – Como vamos contar essa história?

Se você já é ou pretende ser esse Super-Herói do mundo real que segue os 3 Rs, vamos agora viajar no tempo. Imagine que estamos em 2050 e que o seu desafio é propor soluções para os problemas do consumo, descarte e reciclagem de dispositivos eletrônicos, criando uma história em quadrinhos com um colega. Soltem a criatividade. E lembrem que reduzir, reutilizar e reciclar são ações que nos fazem capazes de mudar o mundo. Literalmente! Os criadores da HQ poderão usar o modelo a seguir, ou criar um.

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 52 09/07/2020 16:21:51

Fonte: SPFE, 2020

ATIVIDADE 3 – REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

6º ano – Caderno do Aluno, página 52/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 50.

Para iniciar a reflexão, proponha algumas questões:

• Quais são seus hábitos de consumo?

• Você se preocupa com o descarte do seu lixo?

• Você pensa antes de comprar alguma coisa ou reflete se você precisa mesmo fazer a compra?

• O que podemos fazer para causar menos impacto com o descarte do nosso lixo?

Page 19: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 17

Inicialmente, ouça o que os estudantes têm a dizer para, na sequência, aprofundar o assun-to, partindo do que fazem, conhecem e sentem sobre a questão do lixo eletrônico.

Realize a leitura do texto da Atividade 3 no Caderno do Aluno, analisando a ideia central e discutindo o que entenderam sobre aquilo que foi apresentado.

Proponha que assistam ao vídeo: Canal: Youtube. Educação Ambiental – Lixo. Disponível em: https://youtu.be/pvlncGoMboQ. Acesso em: 01 jun. 2020, produzido por estudantes, en-fatizando o papel que todos nós temos na solução do problema do lixo.

CADERNO DO ALUNO52

Atividade 2 – A publicidade e o consumismo

Você deve estar se perguntando onde isso tudo vai parar… O descarte de celulares não é o único vilão na questão de lixo eletrônico, mas como eles se tornaram um objeto de desejo cada vez mais acessível, os brasileiros trocam de aparelho a cada ano, em média. E, assim como em outros países do mundo, trocam sem necessariamente precisar. Você não acha que é muito pouco tempo para usar um produto eletrônico? Vamos fazer um teste? Analise anúncios de grandes lojas e de operadoras de telefonia, e depois responda as perguntas a seguir.

1) Quem define que está na hora de trocar o celular?

2) Analisando os anúncios publicitários, qual o tipo de “pressão” são veiculadas?

3) Na sua opinião, qual é o objetivo desse tipo de propaganda?

4) Será que precisamos mesmo trocar de celular em tão pouco tempo, quando eles ainda estão em bom estado? Justifique.

5) Por que os celulares e outros produtos eletrônicos não duram muito mais?

Atividade 3 – Reduzir, Reutilizar, Reciclar

Não é difícil ver que cada um de nós é parte do problema. Mas a boa notícia é que também somos parte da solução! Muitas vezes, somos levados a consumir mais, seja pelos fabricantes que fazem produtos pouco duráveis ou pela publicidade, que transforma o consumo em uma necessidade. Sim, isso se chama obsolescência programada. Apesar do nome difícil, de forma resumida o conceito é mais ou menos assim: a indústria faz produtos com prazo de validade pequeno e, assim, a gente não para de consumir!

Por isso, é preciso refletir sobre nossos hábitos de consumo. Você por acaso conhece os 3 Rs? Pois eles são a chave para você começar a fazer a sua parte: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Reduzir a produção de lixo (de qualquer lixo), consumindo de forma mais consciente; Reutilizar os produtos, dando a eles uma nova funcionalidade; e Reciclar, separando o lixo de forma correta para que possa ser reaproveitado pela indústria.

Depois de assistir ao vídeo “Educação Ambiental - Lixo”, produzido por estudantes, pense bem e responda: Você já é um Super-Herói? Por quê? Responda em seu caderno.

Atividade 4 – Como vamos contar essa história?

Se você já é ou pretende ser esse Super-Herói do mundo real que segue os 3 Rs, vamos agora viajar no tempo. Imagine que estamos em 2050 e que o seu desafio é propor soluções para os problemas do consumo, descarte e reciclagem de dispositivos eletrônicos, criando uma história em quadrinhos com um colega. Soltem a criatividade. E lembrem que reduzir, reutilizar e reciclar são ações que nos fazem capazes de mudar o mundo. Literalmente! Os criadores da HQ poderão usar o modelo a seguir, ou criar um.

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 52 09/07/2020 16:21:51

Fonte: SPFE, 2020

Os estudantes devem responder à pergunta após assistirem ao vídeo. Para socializar, veri-fique se há voluntários para lerem o que escreveram.

ATIVIDADE 4 – COMO VAMOS CONTAR ESSA HISTÓRIA?

6º ano – Caderno do Aluno, página 52/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 50.

A partir do que produziram nas atividades anteriores, os estudantes deverão propor solu-ções futuras para os problemas gerados pelo consumo excessivo e descarte de lixo eletrônico. Devem fazer uma discussão em grupos dos problemas e das possíveis soluções para cada um dos problemas.

A tarefa agora é a de elaborarem e construir uma HQ (história em quadrinhos) sobre des-carte e reaproveitamento de dispositivos eletrônicos em 2050, imaginando/propondo soluções para a questão do consumo exacerbado e do impacto no ambiente. Eles poderão usar um mo-delo de HQ apresentado no Caderno do Aluno, ou criar sua história em quadrinhos, preparando o roteiro, pensando nas personagens, no cenário, enfim, como contariam sua história.

Há diversos recursos online para isso e o site do Porvir listou alguns (inclusive o Pixton, uti-lizado no modelo apresentado aqui.)

Page 20: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR18

Porvir. 7 ferramentas para criar histórias em quadrinhos com os aluno. Disponível em <https://porvir.org/7-ferramentas-para-criar-historias-em-quadrinhos-os-alunos/> Acesso em 01 jun.2020.

Não deixe de explorar esses recursos, professor. Desenvolver habilidades de autoria nos estudantes e permitir que eles sejam não apenas usuários de tecnologia, mas produtores, é fundamental. E, além de envolvê-los, é super divertido!

Caso não seja possível trabalhar com recursos online, eles também vão se motivar e se di-vertir fazendo os quadrinhos, utilizando folhas de papel sulfite. No Caderno do Aluno, apresen-tamos um modelo de HQ.

CADERNO DO ALUNO52

Atividade 2 – A publicidade e o consumismo

Você deve estar se perguntando onde isso tudo vai parar… O descarte de celulares não é o único vilão na questão de lixo eletrônico, mas como eles se tornaram um objeto de desejo cada vez mais acessível, os brasileiros trocam de aparelho a cada ano, em média. E, assim como em outros países do mundo, trocam sem necessariamente precisar. Você não acha que é muito pouco tempo para usar um produto eletrônico? Vamos fazer um teste? Analise anúncios de grandes lojas e de operadoras de telefonia, e depois responda as perguntas a seguir.

1) Quem define que está na hora de trocar o celular?

2) Analisando os anúncios publicitários, qual o tipo de “pressão” são veiculadas?

3) Na sua opinião, qual é o objetivo desse tipo de propaganda?

4) Será que precisamos mesmo trocar de celular em tão pouco tempo, quando eles ainda estão em bom estado? Justifique.

5) Por que os celulares e outros produtos eletrônicos não duram muito mais?

Atividade 3 – Reduzir, Reutilizar, Reciclar

Não é difícil ver que cada um de nós é parte do problema. Mas a boa notícia é que também somos parte da solução! Muitas vezes, somos levados a consumir mais, seja pelos fabricantes que fazem produtos pouco duráveis ou pela publicidade, que transforma o consumo em uma necessidade. Sim, isso se chama obsolescência programada. Apesar do nome difícil, de forma resumida o conceito é mais ou menos assim: a indústria faz produtos com prazo de validade pequeno e, assim, a gente não para de consumir!

Por isso, é preciso refletir sobre nossos hábitos de consumo. Você por acaso conhece os 3 Rs? Pois eles são a chave para você começar a fazer a sua parte: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Reduzir a produção de lixo (de qualquer lixo), consumindo de forma mais consciente; Reutilizar os produtos, dando a eles uma nova funcionalidade; e Reciclar, separando o lixo de forma correta para que possa ser reaproveitado pela indústria.

Depois de assistir ao vídeo “Educação Ambiental - Lixo”, produzido por estudantes, pense bem e responda: Você já é um Super-Herói? Por quê? Responda em seu caderno.

Atividade 4 – Como vamos contar essa história?

Se você já é ou pretende ser esse Super-Herói do mundo real que segue os 3 Rs, vamos agora viajar no tempo. Imagine que estamos em 2050 e que o seu desafio é propor soluções para os problemas do consumo, descarte e reciclagem de dispositivos eletrônicos, criando uma história em quadrinhos com um colega. Soltem a criatividade. E lembrem que reduzir, reutilizar e reciclar são ações que nos fazem capazes de mudar o mundo. Literalmente! Os criadores da HQ poderão usar o modelo a seguir, ou criar um.

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 52 09/07/2020 16:21:51

Fonte: SPFE, 2020

Junto com os estudantes, organizem uma exposição para que todos possam conhecer as Histórias em Quadrinhos criadas pelos colegas.

Organize-os em uma roda de conversa para que falem sobre o que aprenderam a partir desse assunto.

CAIXA DE FERRAMENTAS PARA O PROFESSOR

Vídeos e leituras

A conspiração da lâmpada” (The light bulb conspiracy): documentário sobre a obsolescência programada. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=ERcC3fJOnpA> Acesso em 28jan.2020.

Obsolescência planejada: armadilha silenciosa na sociedade de consumo: arti-go no Le Monde Diplomatique (Brasil). Disponível em <https://diplomatique.org.br/obsolescencia-planejada-armadilha-silenciosa-na-sociedade-de-consumo/> Acesso em 28jan.2020.

Fairphone, o smartphone sustentável: vídeo em português da DW, rede de TV pú-blica alemã, sobre a iniciativa de uma empresa holandesa para produzir smartphones duráveis. Disponível em <https://youtu.be/uhAs7bSWjfE>Acesso em 28 jan.2020.

Wall-E: animação da Disney e da Pixar que permite trabalhar a questão do lixo com alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio.

Page 21: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 19

Embora feita em 2008, essa ficção científica de qualidade para crianças e adultos continua muito atual.

TIC Kids Online Brasil (2018): pesquisa sobre o uso da internet por crianças e ado-lescentes no Brasil. Disponível em <https://cetic.br/publicacao/pesquisa-sobre-o--uso-da-internet-por-criancas-e-adolescentes-no-brasil-tic-kids-online-bra-sil-2018/> Acesso em 28 jan.2020.

Plataformas

Canva: plataforma virtual gratuita com inúmeros modelos de design para montar, de forma simples e intuitiva, infográficos, apresentações etc. Muito simples de usar. O modelo de linha do tempo foi feito lá. www.canva.com

Pixton: uma ferramenta que permite criar e compartilhar histórias em quadrinhos com diversas opções de cenários, personagens e expressões. O modelo usado na aula 2 foi feito lá. www.pixton.com

EducaMídia: programa para capacitar professores e engajar a sociedade no pro-cesso de educação midiática dos jovens, com diversos materiais de apoio (incluindo planos de aula) para ensinar alunos a acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos. www.educamidia.org.br

Porvir: https://porvir.org/ com matérias diárias sobre tendências e inovações na educação no Brasil e no mundo.

APRENDENDO A PROGRAMAR6º ano – Caderno do Aluno, página 53/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 51.

Habilidades

EF67TEC20: Identificar a presença da programação em operações do cotidiano e reconhecer que a aprendizagem de programação faz parte do seu contexto de vida e do processo de resolução de problemas.

Realize um diagnóstico sobre a ideia que os estudantes têm de Ciência da Computação.

Comece questionando a turma sobre como os computadores entendem nossos comandos.

• Qual é a linguagem do computador?

• Como eles conseguem exibir imagens e sons?

Page 22: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR20

Faça a leitura do texto introdutório apresentado no Caderno do Aluno.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 53

A Terra já foi um lindo planeta mas em 2050 corresérios riscos porque

Consumo excessivo e lixo fizeram Precisamos de Super-Heróis para

Fonte: Modelo de HQ desenvolvido por EducaMídia - CC BY-SA 4.0.

APRENDENDO A PROGRAMAR

Qual linguagem o computador usa? Você já pensou como o computador consegue armazenar e exibir informações? O

computador, na verdade, transforma todas as informações que inserimos nele em apenas dois números: zero e um. Pode acreditar, o computador se comunica com a gente por meio de uma linguagem matemática binária. Tudo para ele ou é zero ou um.

Mas você deve estar se perguntando: como números, letras, palavras, imagens e sons podem ser convertidos em zeros e uns? Bem, para responder a essa pergunta, nós precisamos aprender sobre os números binários, e nada melhor do que realizarmos uma atividade prática.

Atividade 1 – Conversão: números decimais em números binários

Nessa atividade, usaremos seis cartões. Recorte seis retângulos de papel sulfite (5 cm x 8 cm) e disponha-os em sua carteira como o modelo a seguir:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Sempre que a face do cartão que exibe os pontos estiver virada para baixo, o número binário associado ao cartão será o zero (0). Por outro lado, sempre que a face do cartão mostrar os pontos, o número binário associado ao cartão será o um (1). Veja o exemplo:

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 53 09/07/2020 16:21:51

Fonte: SPFE, 2020

Apresente o conceito de números escritos na base dois e compare-o com o conceito de números escritos na base decimal.

Apresente para a turma a ideia de lógica binária e explique que o computador transforma todas as informações que nós inserimos nele em zeros e uns.

ATIVIDADE 1 – CONVERSÃO: NÚMEROS DECIMAIS EM NÚMEROS BINÁRIOS

6º ano – Caderno do Aluno, página 53/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 51.

Distribua folhas de sulfite e peça para os estudantes confeccionarem seis cartões binários, conforme modelo do Caderno do Aluno. Eles serão o guia para a solução das atividades. É im-portante que, por padrão, os estudantes leiam os cartões no sentido da direita para a esquerda.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Page 23: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 21TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 53

Atividade 1 – Conversão: números decimais em números binários

Nessa atividade, usaremos seis cartões. Recorte seis retângulos de papel sulfite (5 cm x 8 cm) e disponha-os em sua carteira como o modelo a seguir:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Sempre que a face do cartão que exibe os pontos estiver virada para baixo, o número binário associado ao cartão será o zero (0). Por outro lado, sempre que a face do cartão mostrar os pontos, o número binário associado ao cartão será o um (1). Veja o exemplo:

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 53 09/07/2020 16:21:51

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Veja agora um exemplo de como o número decimal 5 é escrito em linguagem binária:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Fonte: SPFE, 2020

Os estudantes deverão marcar os pontos no cartão, com a quantidade de pontos múltiplos de 2 e um cartão com um ponto, representando 20 = 1.

Como fazer a conversão da base decimal para a base binária:

Vamos converter o número 9 na base 2.

Page 24: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR22

Para converter para base 2, vamos dividir o número 9 por 2 e, em seguida, dividimos o quociente obtido por 2, e assim sucessivamente, até obter o quociente igual a 1:

9 2

1 4 2

0 2 2

0 1 (quociente final – encerrar a divisão).

Anotar os números resultantes do último quociente e dos restos nesse sentido.

Assim, teremos: 9 = 1 0 0 1

CADERNO DO ALUNO54

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Veja agora um exemplo de como o número decimal 5 é escrito em linguagem binária:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Agora é sua vez. Com o uso dos cartões, e lendo no sentido da direita para a esquerda, transforme em linguagem binária os números decimais abaixo:

a ) 01: __ __ __ __ __ __

b ) 60: __ __ __ __ __ __

c ) 11: __ __ __ __ __ __

d ) 31: __ __ __ __ __ __

e ) 08: __ __ __ __ __ __

f ) 10: __ __ __ __ __ __

g ) 20: __ __ __ __ __ __

h ) 33: __ __ __ __ __ __

i ) 57: __ __ __ __ __ __

j ) 09: __ __ __ __ __ __

Atividade 2 – Contagem em linguagem binária

Agora vamos fazer o inverso: descubra o número decimal a partir dos números binários abaixo. Lembre-se de usar os cartões como guia, sempre começando a soma da direita para a esquerda. Veja um exemplo:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 54 09/07/2020 16:21:52

Fonte: SPFE, 2020

Solução:

a) 01: R: 0 0 0 0 0 1

(O número 1, não dividimos por 2, porém podemos escrevê-lo na base 2, utilizando as proprie-dades de potenciação: 20 = 1 )

b) 60: R: 1 1 1 1 0 0

c) 11: R: 0 0 1 0 1 1

d) 31: R: 0 1 1 1 1 1

d) 08: R: 0 0 1 0 0 0

e) 10: R: 0 0 1 0 1 0

f) 20: R: 0 1 0 1 0 0

h) 33: R: 1 0 0 0 0 1

Page 25: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 23

i) 57: R: 1 1 1 0 0 1

j) 09: R: 0 0 1 0 0 1

ATIVIDADE 2 – CONTAGEM EM LINGUAGEM BINÁRIA

6º ano – Caderno do Aluno, página 54/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 52.

Nessa atividade, os estudantes farão o caminho inverso, a partir do código binário dado e, com o auxílio dos cartões binários, deverão escrever o número decimal.

É comum uma breve confusão entre os estudantes até eles assimilarem a lógica binária. Acostumados a pensarem sobre uma base decimal, uma base diferente poderá causar estranhe-za. Contudo, com o desenvolvimento das atividades, a lógica binária poderá ser assimilada.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 53

Atividade 1 – Conversão: números decimais em números binários

Nessa atividade, usaremos seis cartões. Recorte seis retângulos de papel sulfite (5 cm x 8 cm) e disponha-os em sua carteira como o modelo a seguir:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Sempre que a face do cartão que exibe os pontos estiver virada para baixo, o número binário associado ao cartão será o zero (0). Por outro lado, sempre que a face do cartão mostrar os pontos, o número binário associado ao cartão será o um (1). Veja o exemplo:

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 53 09/07/2020 16:21:51

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Veja agora um exemplo de como o número decimal 5 é escrito em linguagem binária:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Fonte: SPFE, 2020

Page 26: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR24 CADERNO DO ALUNO54

Atividade 2 – Contagem em linguagem binária

Agora vamos fazer o inverso: descubra o número decimal a partir dos números binários abaixo. Lembre-se de usar os cartões como guia, sempre começando a soma da direita para a esquerda. Veja um exemplo:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 54 09/07/2020 16:21:52

a ) 0 0 1 1 0 1 : ____________

b ) 0 0 1 1 1 1 : ____________

c ) 1 0 1 1 0 1 : ____________

d ) 0 1 1 1 0 1 : ____________

e ) 0 0 0 0 0 1 : ____________

f ) 1 0 0 0 0 1 : ____________

g ) 0 0 0 1 1 1 : ____________

h ) 0 0 1 1 0 0 : ____________

i ) 1 1 0 0 1 1 : ____________

j ) 0 0 0 0 1 1 : ____________

Fonte: SPFE, 2020

Como descobrir qual é o número decimal representado na base 2:

Seja o número binário: 1 1 0 0 1, converta-o para número decimal.

1 1 0 0 1

1 . 20 = 1

0 . 21 = 0

0 . 22 = 0

1 . 23 = 8

1 . 24 = 16Para obter o número, realizamos a soma dos resultados: 1 + 0 + 0 + 8 + 16 = 25

a) 0 – 0 – 1 – 1 – 0 – 1: R:13

b) 0 – 0 – 1 – 1 – 1 – 1: R:15

c) 1 – 0 – 1 – 1 – 0 – 1: R:45

d) 0 – 1 – 1 – 1 – 0 – 1: R: 29

e) 0 – 0 – 0 –0 – 0 – 1: R: 1

f) 1 – 0 – 0 – 0 – 0 – 1: R: 33

g) 0 – 0 –0 – 1 – 1 – 1: R: 7

h) 0 – 0 – 1 – 1 – 0 –0: R: 12

i) 1 – 1 – 0 – 0 – 1 – 1: R: 51

j) 0 – 0 –0 – 0 – 1 – 1: R: 3

Page 27: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 25

ATIVIDADE 3 – ENIGMA

6º ano – Caderno do Aluno, página 55/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 53.

Ainda com o uso dos cartões binários, peça para os estudantes responderem as duas ques-tões propostas.

Instigue-os estudantes a perceberem que, diferente da base decimal, na base binária são necessários somente alguns cartões para contar números muito grandes. Verifique se os estu-dantes compreendem que, para representar o número nove na base decimal, teríamos que ali-nhar nove cartões, ao passo que na base binária somente dois.

9 9

BASE 10 BASE 2

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Antes de continuar, explore com os estudantes o uso dos cartões.

1. Qual o maior número que é possível formar, utilizando todos os cartões?

R: O maior número é 63, soma de todos os cartões.

2. Existe algum número que não se pode formar entre o menor e o maior número?

R: Não, nós podemos formar qualquer número entre zero e 63.

Se achar conveniente, explore outros números para que os estudantes façam a conversão entre as bases.

Para trabalhar o enigma, a chave para a resposta consiste em relacionarmos os cartões bi-nários com as luzes de cada andar (janela acesa = 1/ janela apagada=0) do prédio, juntamente com ficha de conversão.

Dê pistas, porém, evite desvendar a lógica entre prédio/cartões/ficha de conversão.

A solução do enigma é a seguinte frase: “você aprendeu”.

Page 28: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR26

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 55

a ) 0 0 1 1 0 1 : ____________

b ) 0 0 1 1 1 1 : ____________

c ) 1 0 1 1 0 1 : ____________

d ) 0 1 1 1 0 1 : ____________

e ) 0 0 0 0 0 1 : ____________

f ) 1 0 0 0 0 1 : ____________

g ) 0 0 0 1 1 1 : ____________

h ) 0 0 1 1 0 0 : ____________

i ) 1 1 0 0 1 1 : ____________

j ) 0 0 0 0 1 1 : ____________

Atividade 3 –Enigma

Decifre o enigma binário: Renato recebeu a seguinte mensagem:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Usando os cartões binários construídos por você, juntamente com a tabela de conversão, decifre a mensagem secreta escondida no prédio e a escreva no espaço a seguir.

Dica: cada andar representa uma letra

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 55 09/07/2020 16:21:52

Fonte: SPFE, 2020

Proponha que os estudantes se organizem em grupos e elaborem um enigma; depois de-vem trocar o enigma com outro grupo para que seja resolvido.

Socialize alguns enigmas elaborados pelos estudantes.

ATIVIDADE 5 – PIXEL ART UMA DESCOBERTA

6º ano – Caderno do Aluno. página 57/ 7º ano – Caderno do Aluno. página 55.

Ampliando os estudos, questione:

• Como os computadores exibem imagens, se eles só compreendem zeros e uns?

• O que sabem sobre o significado de pixel? Conhecem? Já ouviram falar?

• Já ouviram falar de pixel morto?

O pixel morto ocorre quando pequenos pontos (pixels) pretos aparecem na tela, mostran-do que aquele pixel não pode mais ser ligado, pois ele está queimado.

Relacione a quantidade de pixels com a qualidade da imagem: quanto mais pixels, mais nítida a imagem.

Questione se alguém da turma sabe a resolução da tela de seu celular.

Page 29: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 27

Explique que, quando se fala em resolução de tela, fala-se da quantidade de pixels contida no display. Por exemplo, um celular com tela Full HD possui 1920 colunas por 1080 linhas de pixels.

Introduza a ideia de que os computadores são comandados pela eletricidade. Os milhares de pixels de uma tela podem ser ligados ou desligados independentemente um dos outros, conseguindo assim, produzir uma imagem.

Realize a leitura do texto introdutório no Caderno do Aluno.

Professor, atualmente esse processo de criação artística pode ser produzido através de softwares simples como o Paint da Microsoft ou em aplicativos para smartphones, disponíveis gratuitamente em lojas de aplicativos. Um bom exemplo é Pi-xel Art Criador.

Para a Atividade 5, atente para a regra do zero: se o có-digo começa com zero, significa que o primeiro pixel é preto.

Caso a turma questione como conseguem as imagens coloridas, explique que existem diferentes tipos de pixels. Um especial, chamado RGB (de Red, Green e Blue), que conse-gue, através da alteração da energia inserida nele, misturar as cores chegando a impressionantes 16 milhões de combina-ções de cores.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 57

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Pixel Art

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

A pixel art é uma arte digital que utiliza diversos pixels agrupados. Ela foi difundida a partir da década de 90 com a popularização dos computadores.

Na atividade a seguir, vamos descobrir as imagens escondidas usando a técnica pixel art. (Lembre-se: caso o código comece com zero, significa que o primeiro pixel é preto).

Atividade 5 – Pixel Art, uma descoberta

Agora que você sabe como os números representam imagens, com o uso de um lápis descubra as figuras oculta nas duas grades a seguir:

0,8PIXEL ART 1

0,8

8

82,1,2,1,2

2,1,2,2,22,4,2

0,1,6,1

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 57 09/07/2020 16:21:53

Fonte: SPFE, 2020

PIXEL ART 1 – solução:

0,8PIXEL ART 1

0,8

8

82,1,2,1,2

2,1,2,2,2*2,4,2

0,1,6,1

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

* Professor, no Caderno do Aluno, onde se lê: 2,1,2,2,2

Leia-se: 2, 1, 2, 1, 2.

B

R

G

(255,255,255)

(255,0,0)

(0,255,0) (0,0,255)

(0,255,255)

(255,0,255)(255,255,0)

16 MILHÕES DE CORES (RGB)

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Page 30: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR28

PIXEL ART 2 – solução:

4,1,1,1,13PIXEL ART 2

3,1,1,1,1,1,12

20

1,10,92,7,11

0,12,80,4,2,7,3,1,1,1,10,5,1,7,2,50,13,2,50,14,2,3,10,1,5,13,11,1,4,3,3,6,22,15,34,2,2,2,10

5,1,14

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

INTRODUÇÃO: ELÉTRICA E ELETRÔNICA II6º ano – Caderno do Aluno, página 58/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 56.

Habilidades

EF67TEC22: Identificar diferentes sensores (luz, toque) e atuadores (motores).

EF67TEC23: Realizar montagem de artefatos robóticos simples usando atuadores e sensores.

Ao desenvolver as atividades, temos como objetivo realizar experiências que levem os es-tudantes a construírem, na prática, pequenos circuitos com componentes elétricos e eletrônicos simples, tornando familiar o manuseio com componentes e materiais básicos para a construção de artefatos elétrico-eletrônicos no decorrer de nossos estudos.

Na sequência, vamos fazer uma introdução ao tema, mundo da eletricidade.

Questione os estudantes sobre a importância da eletricidade no mundo moderno e como era a vida antes da sua descoberta. Pergunte a respeito do conceito de condutibilidade. Suge-rimos que selecione um vídeo sobre a História da Eletricidade, escolhendo trechos, caso o vídeo seja muito longo, ou escolha um texto que aborde a temática.

É interessante também ouvir histórias de vida dos estudantes. Muitos têm pais, parentes ou conhecidos que trabalham no ramo de instalações elétricas e eletrônicas e ouvi-los, com certeza, trará relatos interessantes sobre o tema para a turma.

Para fazer as experiências, é primordial preparar e separar os materiais previamente.

Page 31: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 29

ATIVIDADE 1 – CONDUZ OU NÃO CONDUZ ELETRICIDADE?

6º ano – Caderno do Aluno, página 58/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 56.

Organize grupos de 4 a 6 estudantes e distribua os materiais. Antes, porém, explique o objetivo da experiência e fale sobre a Ficha de Pesquisa que deve ser preenchida. Vale a pena destacar a importância da anotação precisa e detalhada das informações para o desenvolvimen-to de conhecimento científico.

Terminada a experiência, retome o assunto e questione os estudantes sobre quais mate-riais conseguiram ligar o LED e quais não conseguiram. Levante hipótese sobre os motivos. A parceria com a disciplina de Ciências da Natureza, pode enriquecer em muito o assunto e o in-teresse dos estudantes. Outras experiências simples de condutibilidade podem ser realizadas nas aulas de Ciências, com frutas e legumes, por exemplo.

CADERNO DO ALUNO58

4,1,1,1,13PIXEL ART 2

3,1,1,1,1,1,12

20

1,10,92,7,11

0,12,80,4,2,7,3,1,1,1,10,5,1,7,2,50,13,2,50,14,2,3,10,1,5,13,11,1,4,3,3,6,22,15,34,2,2,2,10

5,1,14

INTRODUÇÃO: ELÉTRICA E ELETRÔNICA II

Para início de conversa

Nas próximas duas aulas, você será apresentado ao mundo da eletricidade e da eletrônica. Iremos realizar algumas experiências para que você se familiarize com alguns componentes elétricos e eletrônicos básicos que lhe possibilitarão, no decorrer das aulas, construir, controlar e projetar artefatos com sensores, atuadores e motores.

Em grupo, vamos realizar uma atividade mão na massa sobre condutibilidade elétrica. Condutibilidade elétrica é a capacidade que um material possui de conduzir corrente elétrica. Alguns materiais possuem uma boa condutibilidade, enquanto em outros essa condutibilidade é muito baixa ou praticamente nula.

ATENÇÃO: Use a FICHA DE PESQUISA 1 que está abaixo.

Atividade 1 – Conduz ou não conduz eletricidade?

De posse dos materiais disponibilizados pelo professor, investigue quais são capazes ou não de conduzir a eletricidade e acender o LED. Em seguida, anote na Ficha de Pesquisa.

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 58 09/07/2020 16:21:53

Fonte: SPFE, 2020

ATIVIDADE 2 – POLARIDADE: UMA INVESTIGAÇÃO

6º ano – Caderno do Aluno, página 60/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 58.

Nessa atividade, vamos apresentar o conceito de polaridade, considerando a experiência dos estudantes em relação à atividade anterior.

É importante que eles compreendam que, ao identificarmos a polaridade, utilizamos o si-nal positivo (+) ou sinal negativo (−), como uma maneira de se distinguir uma fonte de tensão. Existem duas fontes de tensão: a corrente contínua e a corrente alternada.

Pilhas, baterias, carregadores de celulares são exemplos de fontes de tensão de corrente contínua. Nela, os polos positivo e negativo não mudam nunca; eles “continuam” sempre iguais. Já a corrente alternada (as tomadas de nossas casas, por exemplo), altera continuadamente seus polos: em um momento um polo do fio é negativo, em outro, é positivo. Por isso chama-se cor-rente alternada.

Oriente os estudantes a realizarem a Atividade 2, lendo o texto e anotando as conclusões das discussões.

DICA: em um LED a perna mais comprida é o polo positivo (+); a menor é o polo negativo (–).

Page 32: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR30

CADERNO DO ALUNO60

Exposição da Atividade

Vamos compartilhar as conclusões de nossa pesquisa de maneira desplugada. Escolha com seus colegas a forma de expor seu trabalho.

Circuito elétrico ou circuito eletrônico?

Nas próximas aulas, nós vamos realizar alguns projetos mão na massa que irão nos introduzir ao mundo dos circuitos elétricos e eletrônicos. Por falar nisso, você saberia explicar a diferença entre um tipo de circuito e outro?

Bem, a diferença principal é que em um circuito eletrônico nós conseguimos controlar a intensidade da corrente elétrica. Já em um circuito elétrico, isso não é possível. Como exemplo, vamos comparar um ventilador com um interruptor de uma lâmpada. Em um ventilador temos um circuito eletrônico, pois podemos alterar a sua velocidade ao aumentar ou diminuir a intensidade da corrente elétrica, o que não é possível com um interruptor que apenas liga ou desliga a lâmpada.

Atividade 2 – Polaridade: uma investigação

Em circuitos eletrônicos é possível controlar a intensidade da corrente elétrica. Contudo, esses circuitos eletrônicos dependem também da polaridade correta para que funcionem. Em grupo, façam a Atividade Mão na Massa nº 2 para descobrir como funciona, na prática, a polaridade em um circuito eletrônico. Ao final, desenhem um esquema da ligação, não se esquecendo de nomear todos os componentes do circuito.

Componentes e Materiais

1 LED

2 pilhas AA 1.5 volts com suporte

30 cm cabo flexível/Fita crepe ou adesivo transparente/Tesoura)

Desenhe em seu caderno o Esquema Ligação: Polaridade: uma investigação

A construção de um interruptor

O interruptor é um dispositivo simples, porém muito importante. Ele é usado para abrir ou fechar circuitos elétricos ou eletrônicos. Você utiliza diferentes tipos dele em seu dia a dia: ao acender ou apagar uma lâmpada, chamar o elevador, fazer funcionar um eletrodoméstico ou ligar seu smartphone, entre tantas outras coisas.

Como nossa terceira experiência, vamos construir um interruptor com materiais simples para inserirmos em nossos projetos futuros.

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 60 09/07/2020 16:21:54

Fonte: SPFE, 2020

Os esquemas desenhados, são pessoais, porém alguns elementos devem estar presentes. Segue um exemplo possível:

Figura 1 – Exemplo de Esquema de Ligação.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

ATIVIDADE 3 – CONSTRUÇÃO DE UM INTERRUPTOR

6º ano – Caderno do Aluno, página 61/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 59.

Nessa atividade vamos construir um interruptor do tipo Chave de Toque, também conhe-cido como Push Button, para a utilização em projetos futuros.

Professor, caso deseje, é possível utilizar esse interruptor na Atividade 2 (Polaridade: uma investigação). Diferente de um interruptor comum, ele entra em ação somente enquanto o man-temos pressionado.

Page 33: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 31

No Caderno do Aluno, há a indicação do modo de fazer, assim como, a lista de materiais necessários para essa construção. Caso alguns grupos apresentem dificuldade, oriente-os a usa-rem a fita crepe para, ao mesmo tempo, isolar o fio e prender o clip no papelão.

Lembre-se sempre de preparar os materiais com antecedência!TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 61

Atividade 3 – Construção do interruptor

Em grupo, vocês construirão um interruptor caseiro.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Componentes e Materiais

Quadrado de papelão (10 cm x 10 cm)

Grampeador

1 clip de metal – Tam. 4/0

20 cm cabo flexível

Fita crepe e ou fita transparente

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

5_49407002 SPFE 6ANO EF TECINOVA vol3 parte2 Dulce.indd 61 09/07/2020 16:21:54

Fonte: SPFE, 2020

Figura 2 – Exemplo: interruptor caseiro.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

O vídeo a seguir apresenta a construção do interruptor. Se achar necessário, compartilhe esse vídeo com os estudantes, para que possam realizar a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 16.06.2020. Interruptor caseiro. Disponível em: https://youtu.be/YvTZ6FcAD-Y. Acesso em: 16.jun.2020.

Após a construção dos interruptores, organize um espaço para que os grupos possam tes-tar sua experiência, contando quais caminhos utilizaram e o que aprenderam com essa ativida-de. Caso algum grupo não tenha conseguido chegar ao término do trabalho, tente saber o motivo e auxiliá-lo para que os participantes da equipe possam compreender o processo e, as-sim, apoiá-lo e poder dar continuidade às demais, estimulando a participação de todos.

Page 34: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR32

Figura 3 – Exemplo: interruptor inserido em um circuito.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Acesse o vídeo a seguir para acompanhar a montagem do circuito; se achar necessário, compartilhe o vídeo com os estudantes para que possam colocar em prática a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 16.06.2020. Teste- interruptor caseiro. Disponível em <https://youtu.be/UTk2Hubsqgg>1. Acesso em 16.jun.2020.

CULTURA MAKER – INTRODUÇÃO À ELÉTRICA E À ELETRÔNICA II

6º ano – Caderno do Aluno, página 62/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 60.

Habilidades

EF67TEC24: Identificar as potencialidades, as principais ferramentas e os recursos utilizados no espaço maker.

Professor, um potenciômetro é um resistor variável. Uma das finalidades do resistor é limi-tar a corrente elétrica em um circuito. Na atividade Mão na Massa nº 1 – Mini Abajur Eletrônico, apresente o componente aos estudantes e explique que um potenciômetro comum apresenta três pinos. Realce que o mais importante deles é o pino central (B), pois é ele que controla a passagem da corrente elétrica. Os demais pinos apenas indicarão se o potenciômetro inicia to-talmente fechado (sem nenhuma passagem de corrente elétrica) ou totalmente aberto (passa-gem total de corrente elétrica) (C).

1 Vídeo autorizado para uso no caderno de Tecnologia e Inovação.

Page 35: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 33

Figura 4 – Circuito – potenciômetro.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

O objetivo é iniciar o circuito com o potenciômetro totalmente fechado e, ao girá-lo no sentido horário, aumentarmos a passagem de corrente elétrica no circuito, aumentando a inten-sidade da luminosidade do LED. É claro que pode ser interessante deixar os estudantes desco-brirem essa especificidade do componente, sozinhos.

O único objetivo do potenciômetro é funcionar como uma espécie de interruptor variável e ele só pode ser ligado no polo POSITIVO (+) da fonte de alimentação.

Figura 5: Esquema do Potenciômetro.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Peça aos estudantes que tragam material não estruturado para a aula e usem a criativida-de. A ideia é construir um mini abajur, mas nada impede que eles construam qualquer outro ar-tefato. Ao contrário, eles devem usar a criatividade. desenvolvendo o protagonismo.

Page 36: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR34

ATIVIDADE 1 – MINI ABAJUR ELETRÔNICO

6º ano – Caderno do Aluno, página 62/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 60.

Os estudantes deverão fazer, em seu caderno, o desenho/esquema – Potenciômetro e limi-tação de corrente elétrica.

Realize a leitura do texto apresentado no Caderno do Aluno para que conheçam o que é o Potenciômetro e o esquema para construir o mini abajur, assim como para providenciarem os materiais necessários a essa construção.

O vídeo a seguir apresenta o passo a passo para construção do Mini Abajur. Se achar ne-cessário, compartilhe-o com os estudantes para que possam realizar a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 18.06.2020. Mini abajur eletrônico. Disponível em <https://youtu.be/T4yaC3srNiY>.2 Acesso em: 18.jun.2020.

Figura 6: Esquema: Mini abajur eletrônico/Potenciômetro e limitação de corrente elétrica.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

ATIVIDADE 2 – CONTROLANDO A DIREÇÃO DO GIRO MOTOR

6º ano – Caderno do Aluno, página 63/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 61.

Junto com os estudantes, explorem os esquemas apresentados no Caderno do Aluno; em seguida, oriente-os a realizarem a Atividade 2, na qual os grupos, deverão construir uma chave caseira reversora de direção do motor.

Os estudantes devem alterar as polaridades e descrever, em seu caderno, o comportamen-to da direção do eixo do motor.

Socialize as produções dos estudantes.

2 Vídeo autorizado para uso no caderno de Tecnologia e Inovação.

Page 37: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 35

ATIVIDADE 3 – ROBÔ INSETO - MOTOR DC

6º ano – Caderno do Aluno, página 64/ 7º ano – Caderno do Aluno, página 62.

Professor, os materiais para essa atividade constam no Caderno do Aluno. Os estudantes deverão fazer um desenho/ esquema - Robô Inseto - Motor DC.

A força geradora de movimento do robô inseto está na desestabilização do eixo rotacional do motor. Pode ser interessante deixar os estudantes construírem o artefato sem serem informa-dos desse dado. Provavelmente, ao acionarem o motor, o robô inseto não se movimentará. De-bata com a turma a respeito das diferentes maneiras de fazê-lo movimentar-se. Incentive os es-tudantes a levantarem hipóteses e, em seguida, testá-las. Nessas tentativas, os estudantes podem ter mais clareza de como esses movimentos acontecem, compreendendo a lógica dos comandos e da construção do robô.

A seguir, sugerimos o vídeo que apresenta a montagem do Robô Inseto. Se achar necessá-rio, compartilhe-o com os estudantes para que possam realizar a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 17.06.2020. Robô Inseto. Disponível em: <https://youtu.be/-VKWWTOVUB8>.3 Acesso em 17.jun. 2020.

Figura 7 – Esquema de Montagem: Robô Inseto

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO ROBÔ:

Professor, sugerimos que seja feito um modelo do robô, antes de apresentar aos estudan-tes; assim, os detalhes poderão ser mais específicos ou não, conforme seu entendimento e o perfil da turma.

Se achar necessário, apresente o esquema acima para os estudantes, explicando o passo a passo.

3 Vídeo autorizado para uso no caderno de Tecnologia e Inovação.

Page 38: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR36

1. Corte um pedaço da haste do cotonete. Coloque um pouco de cola quente no eixo do motor e fixe o pedaço de cotonete nele.

2. Corte um pequeno pedaço do clip grande. Introduza no orifício do cotonete e fixe com cola quente. DICA: caso o motor traga em seu eixo uma pequena engrenagem, não é necessário utilizar a haste do cotonete. Cole o pedaço de clip diretamente nela.

3. Abra os clips menores, transforme-os em pernas de metal e cole-os no corpo do suporte das pilhas, com cola quente. No exemplo, o robô inseto tem apenas quatro pernas, porém, nada impede que ele tenha mais, ou menos.

DICA: é importante que todas as pernas toquem no solo.

4. Instale o interruptor entre o polo positivo do motor e o polo positivo das pilhas.

DICA: atente para o peso da estrutura; caso o robô inseto fique muito pesado, o motor poderá não ter potência suficiente para movimentá-lo.

Após a produção dos estudantes, socialize de forma que eles possam contar sobre a expe-riência dessa construção. Observe também a diversidade de robôs. Verifique se usaram a criati-vidade ou se ampliaram esses conhecimentos para produções mais elaboradas. Considere tam-bém os grupos que produziram robôs simples, mas que foram eficientes na movimentação e na construção do esquema.

REFERÊNCIAS

ARECES, Carlos ... [et al.]. Ciencias de la computación para el aula: 2do. ciclo de primaria : libro para docentes. 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Fundación Sadosky, 2018

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacional-comum.mec.gov.br/. Versão final homologada da Educaçao Infantil ao Ensino Fundamental em 20/12/2017. Acesso em: 20 jan. 2020.

Baldé, C.P., Forti V., Gray, V., Kuehr, R., Stegmann, P.: Observatorio de los Residuos Electrónicos – 2017, Uni-versidad de las Naciones Unidas (UNU), Unión Internacional de Telecomunicaciones (UIT) y Asociación Internacional de Residuos Sólidos (ISWA), Bonn/Ginebra/Viena.Publicado em nov/2017. Disponível em https://www.itu.int/en/ITU-D/ClimateChange/Documents/GEM%202017/GEM2017_Executi-ve%20Summary_S.PDF> Acesso em 01jun.2020.

CEPPI, Giulio; ZINI, Michele (Org.). Crianças, espaços, relações: como projetar ambientes para a edu-cação infantil. Tradução: Patrícia Helena Freitag. Porto Alegre: Penso, 2013.

CIEB. Currículo de Referência em Tecnologia e Computação. Out.2018. Disponível em: http://curricu-lo.cieb.net.br/. Acesso em: 20 jan. 2020.

Computer Science Unplugged: Ensinando Ciência da Computação sem o uso do computador. Fev. 2011. Disponível em: <https://classic.csunplugged.org/books/>. Acesso em: 20 jan. 2020

Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Tecnologias para Aprendizagem. São Paulo: SME/COPED, 2017. Disponível em: <https://www.sinesp.org.br/images/2017/BaseCurricular-2018-Tecnolo-gia.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2020

Page 39: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 37

DEMO, Pedro. Educação Científica. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof. Rio de Janeiro, v.36, n.1, jan./abr. 2010.

KOSCIANSKI , André. O pensamento computacional nos anos iniciais do ensino fundamental. Ministé-rio da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Ponta Grossa, 2017. Dis-ponível em: <https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/79226/0>. Acesso em: 20 jan. 2020

PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. p. 25.

R. MAGISTÉRIO/ Secretaria Municipal de Educação. N.4 – São Paulo: SME/DOT, 2015.

30ª Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas. Dis-ponível em <https://eaesp.fgv.br/sites/eaesp.fgv.br/files/noticias2019fgvcia_2019.pdf>. Aces-so em 01 jun.2020.

Canal Youtube. Publicado em 17.06.2020. Robô Inseto. Disponível em: <https://youtu.be/-VKWWTO-VUB8>. Acesso em 17.jun. 2020.

Canal Youtube. Publicado em 18.06.2020. Mini abajur eletrônico. Disponível em <https://youtu.be/T4yaC3srNiY>. Acesso em: 18.jun.2020.

Canal Youtube. Publicado em 16.06.2020. Teste- interruptor caseiro. Disponível em <https://youtu.be/UTk2Hubsqgg >. Acesso em 16.jun.2020.

Canal: Youtube. Educação Ambiental – Lixo. Disponível em: <https://youtu.be/pvlncGoMboQ>. Aces-so em: 01 jun. 2020,

Page 40: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR38

8O e 9O ANOSCaro(a) Professor(a),

Seja bem-vindo(a) ao componente curricular de Tecnologia e Inovação! Você faz parte de uma equipe de profissionais que anseia por uma educação transformadora, relacionadas às de-mandas sociais, que reflete sobre problemas e utiliza tecnologias digitais de informação e comu-nicação para sua resolução, que deseja participar do processo de aprendizagem, permitindo-se aprender e a criar soluções junto com os estudantes.

Este caderno foi planejado para que todos possam conhecer o componente curricular de Tecnologia e Inovação (nos seus três eixos) e realizar as atividades temáticas. As habilidades, que estão sendo trabalhadas aqui, estão descritas na diretriz curricular do componente de Tecnolo-gia e Inovação e você poderá consultá-las a qualquer momento.

Este caderno irá auxiliá-lo nos apontamentos necessários em todas as paradas estratégicas de reflexão e discussão com os estudantes sobre os assuntos suscitados em cada atividade. Va-mos começar?

Page 41: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 39

AQUI É NOSSA CASA

ATIVIDADE 1 – EM BUSCA DE INFORMAÇÕES

8º ano – Caderno do Aluno página 43 / 9º ano – Caderno do Aluno página 42

Habilidades

EF89TEC07: Utilizar as TDIC para promover práticas de consumo consciente.

EF89TEC18: Realizar de forma contínua produções de uma mídia digital específica e a análise crítica de textos digitais em diferentes formatos.

EF89TEC19: Utilizar ferramentas digitais online e offline realizar produções digitais (blog, sites, redes sociais e outros).

O objetivo desta atividade é fazer os estudantes pensarem sobre o impacto do consumis-mo na vida moderna e de suas consequências para o planeta, desenvolvendo um olhar crítico para “necessidades” que criamos por influência da mídia, da própria sociedade e que não têm nada de real. Outro tópico abordado, é a estratégia da indústria em lançar produtos, especial-mente, dispositivos eletrônicos, com prazo de validade: a obsolescência programada.

Comece pedindo que os estudantes analisem um infográfico com dados sobre aparelhos ativos no Brasil e descarte de lixo eletrônico. Em seguida, eles deverão realizar uma pesquisa. Divida a turma em 4 grupos. Cada grupo tem perguntas diferentes para responder. Elas estão no Caderno do Aluno. Explique que as respostas serão importantes para a atividade seguinte.

Page 42: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR40

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 43

AQUI É NOSSA CASA

Não importa o tamanho da cidade em que você vive: muito provavelmente as cenas a seguir se repetem nela. No ônibus, no metrô, na rua, nos bares, restaurantes, elevadores, tem sempre alguém usando um telefone celular. Embora com os mais variados propósitos (pode ser para conversar, pagar uma conta, fazer uma pesquisa, entrar numa rede social, assistir a um vídeo, comprar algo, jogar), o fato é que esses aparelhos se tornaram indispensáveis para muita gente. Acontece que, como o mundo tem mais de 7,7 bilhões de pessoas, e 2,5 bilhões delas usam smartphones e trocam seus aparelhos com frequência, o problema do descarte é enorme. O lixo eletrônico gerado por estes aparelhos e por tantos outros dispositivos também globalmente consumidos é um desafio a ser enfrentado por cada um de nós. Afinal, com tantos estímulos para consumirmos cada vez mais e com produtos que duram apenas um certo tempo, sem incorporarmos o consumo consciente ao nosso comportamento, o planeta certamente não vai dar conta. Nas próximas aulas, vamos refletir sobre essas questões e sobre nosso papel para não sermos “engolidos” pela sociedade de consumo.

Atividade 1 – Em busca de informações

Você já refletiu sobre como a tecnologia digital vem ganhando espaço na nossa vida e como a sociedade tem se tornado cada vez mais tecnológica e conectada. Os smartphones ganharam status de indispensáveis no dia a dia, e a cena mais comum atualmente, onde quer que vamos, são pessoas interagindo de alguma forma com seu aparelho. Isso explica os números que você vê no infográfico a seguir:

Fonte: Infográfico desenvolvido por EducaMídia a partir de dados do Observatório Mundial dos Resíduos Eletrônicos 2017 (Universidade das Nações Unidas) e da FGV. CC BY-SA 4.0

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 43 13/07/2020 09:11:34

Fonte: SPFE, 2020

A pesquisa é uma boa oportunidade para trabalhar habilidades mais ligadas à educação midiática como acesso, análise, criação e participação do ambiente informacional digital.

A internet abriu espaço para encontrarmos informações sobre quase tudo, a partir de diferentes autores, formatos e pontos de vista. O acesso a tantos recursos é muito poderoso, mas pode ser uma “casca de banana” se não estivermos preparados para decodificá-los. Ou seja, ao mesmo tempo em que o amplo acesso à informação expande os caminhos da apren-dizagem, também traz novos desafios para a escola. Como podemos ajudar os estudantes a “ler além do que está escrito”?

Uma dica, é incentivá-los a questionar a informação recebida ou encontrada. Converse com os estudantes sobre o quadro do #FICAADICA no Caderno do Aluno. Amplie a discussão sobre os itens do quadro, ressaltando a importância de se realizar a leitura da informação de forma crítica. Nesse quadro, sugerimos algumas questões para iniciar essa reflexão.

Professor, você poderá utilizar uma propaganda, um texto ou um outro gênero textual, para que os estudantes analisem a informação a partir dos questionamentos do quadro.

Page 43: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 41

ATIVIDADE 2 – UMA CAMPANHA PARA O USO CONSCIENTE

8º ano – Caderno do Aluno página 45/ 9º ano – Caderno do Aluno página 44

Cada grupo deverá apresentar para a turma os resultados de sua pesquisa. Peça que os grupos reflitam sobre os dados que mais os impressionaram. A partir deles, deverão criar uma campanha para uso e descarte consciente do lixo eletrônico, usando folhas de sulfite e caneti-nhas para fazer um cartaz, ou um recurso online como o Canva (www.canva.com), por exemplo. Trata-se de uma plataforma gratuita, que possibilita criar diferentes tipos de infográficos. Caso não seja possível utilizar a plataforma, oriente-os a utilizar cartazes ou outros recursos que pos-sibilitem a apresentação da campanha.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 45

AUTORIA CONTEXTO MENSAGEM PROPÓSITO IMPACTO CONFIABILIDADE

- Quem criou esse conteúdo?

- Onde esse conteúdo está publicado?

- Posso identificar claramente quem é responsável por esse conteúdo?

- Quando esse conteúdo foi criado?

- Esse conteúdo surgiu em que momento histórico?

- O tema é polêmico e poderia contemplar outros pontos de vista?

- Do que trata esse contexto?

- Quais informações estão explícitas? E implícitas?

- Há algum aspecto importante sobre o tema que foi deixado de lado?

- Por que esse conteúdo foi criado?

- Quem é o público-alvo desse conteúdo?

- Esse conteúdo beneficia alguém?

- Esse conteúdo prejudica alguém?

- O conteúdo provoca alguma reação em mim (raiva, desconforto etc)?

- As informações apresentadas estão baseadas em evidências?

- Como essas evidências são apresentadas na mensagem?

- Há pontos de vista distintos?

Atividade 2 – Uma campanha para consumo consciente

Agora é hora compartilharem os resultados de sua pesquisa com os outros grupos. Depois de ouvir mais (e fazer suas anotações) sobre questões abordando sustentabilidade, indústria, propaganda e lixo eletrônico, cada grupo vai planejar em uma campanha para uso e descarte consciente de lixo eletrônico. Pensem nos números ou dados que mais os surpreenderam e, quando chegarem a um consenso sobre o que vai entrar na campanha, coloquem tudo no papel, ou na tela, e criem um cartaz. Lembrem-se: para serem efetivas, as campanhas têm de ser informativas e atraentes. Escolham bem as palavras, as informações e as ideias que querem transmitir. E então, escolham as imagens que vão compor a produção de vocês.

Os cartazes em sulfite ou cartolina têm uma longa história e sempre funcionaram muito bem, mas se quiserem usar um recurso digital, uma dica é o canva, uma plataforma online que oferece alguns recursos gratuitos, como templates de infográficos, apresentações, cartazes, panfletos, logotipos e muitas outras coisas bacanas. É só escolher o design e, de forma fácil e intuitiva, você mesmo prepara a sua arte! Disponível em: <www.canva.com>. Acesso em 12.mar.2020.

Quando o cartaz estiver pronto, vocês podem publicar nas redes sociais (se estiver em papel, vale fotografar para compartilhar). Sugestão: vocês podem também criar uma hashtag especial para a campanha.

QUEM DISSE QUE SER FELIZ É CONSUMIR?Não é fácil resistir aos apelos da sociedade de consumo. A todo momento, somos

bombardeados por publicidade de produtos para todos os gostos e as mais variadas promessas, seja na TV, internet, redes sociais, jornais, revistas, outdoors... São tantos estímulos para trocar o

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 45 13/07/2020 09:11:34

Fonte: SPFE, 2020

É possível programar para que compartilhem nas redes sociais as campanhas que criaram e, no caso dos cartazes, os estudantes devem fotografar os cartazes e então compartilhar nas redes sociais. Defina com eles uma hashtag (#).

Page 44: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR42

QUEM DISSE QUE SER FELIZ É CONSUMIR?

ATIVIDADE 1 – VOCÊ É CONSUMISTA?

8º ano – Caderno do Aluno página 46 / 9º ano – Caderno do Aluno página 45

Retome as produções da aula anterior e converse com os estudantes sobre o significado de consumo e consumismo. Caso falte repertório a eles para dar uma definição de cada termo, uma pesquisa online pode ajudar. Com as definições encontradas, desenhe um mapa conceitu-al, cujo método de estudo permite visualizar as relações entre as ideias e relacionar os conceitos. Essa conexão é feita sempre com um verbo ou locução, por exemplo: “é”, “pode ser”, “deriva de”, “pode ser feito com”, “constituem” etc. É, também, muito comum que os conceitos sejam interligados, numa estrutura mais para rede do que para árvore, colocando as principais ideias e conceitos relacionados às duas palavras. Lembre-se de que o mapa conceitual é uma estrutura gráfica que ajuda a organizar ideias, conceitos e informações de modo esquematizado.

CADERNO DO ALUNO46

celular, o carro, a casa, comprar roupas, brinquedos, maquiagem ou aparelhos eletrônicos novos, que se não formos críticos, vamos achar que a felicidade está em comprar. Você já está discutindo o problema do lixo eletrônico gerado por tanto consumo e descarte. Nesta aula, o foco está justamente em consumo e consumismo. E em criatividade e senso crítico: no final, você vai criar uma charge e retratar as armadilhas da nossa sociedade que nos fazem querer comprar, comprar e comprar.

Atividade 1 – Você é consumista?

O seu grupo deve ter trabalhado bastante para responder às perguntas da aula passada e montar o cartaz com a campanha de conscientização. Parabéns a vocês e a todos os outros grupos que fizeram o mesmo! Agora é hora de conhecer as outras campanhas da sua sala e eleger, conjuntamente, as três questões mais importantes sobre uso e descarte consciente de eletrônicos. Escolham os tópicos abordados que melhor podem ajudá-los a resolver os problemas relacionados ao lixo do entorno de sua casa, escola, bairro ou cidade.

O próximo passo vai ser planejar uma campanha coletiva (e super colaborativa): a da sua sala. Incluam também algum aspecto relacionado ao consumismo. Desta vez, a campanha vai para a lousa! Escolham alguém da turma para redigir e organizar as ideias levantadas coletivamente.

Atividade 2 – Ironia + crítica para fazer pensar

Depois de ter discutido e refletido sobre tantos aspectos do consumo, qual seria, na sua opinião, o tamanho da urgência de repensarmos hábitos e agir de forma mais consciente, sabendo dos impactos de cada uma de nossas ações (e de nossas compras)? Faça um x.

Pequeno Médio Grande Imenso

Há várias maneiras de se mobilizar e, felizmente, é o que muitas empresas, instituições, governos, escolas, crianças, jovens e adultos têm feito. Entre elas estão as charges (ou “tirinhas”), que são uma forma inteligente de chamar atenção para um tema, misturando crítica e humor. Por isso, muita atenção à conversa sobre este gênero e à análise que você vai fazer de algumas tirinhas! A sua mobilização neste momento será, ao lado do grupo com quem montou o cartaz, fazer uma charge sobre uso e descarte de lixo eletrônico.

Atividade 3 – E a vencedora é...

“A melhor charge é….” Sim, agora a sala deve analisar as charges produzidas e ver a que melhor abordou o tema. Apenas uma será escolhida como a que tem maior potencial para informar e mobilizar cidadãos e cidadãs, mas as charges de todos os grupos vão ficar em exibição na sala, para ninguém esquecer as armadilhas do consumismo.

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 46 13/07/2020 09:11:34

Fonte: SPFE, 2020

Após esse momento, proponha que assistam ao vídeo que trata do consumo consciente:

Canal: institutoakatu. Consciente Coletivo 08/10 – Bem estar. Publicação: 28.10.2010. (2:01). Disponível em <https://youtu.be/wrKbACVD9es> . Acesso em 01.jun.2020.

Questione-os sobre os comportamentos abordados no vídeo, para que reflitam sobre o quanto nos tornamos consumistas cada vez mais cedo e quais seriam os motivos para isso.

O próximo passo é colocá-los em uma roda de conversa para elegerem as três questões prioritárias sobre o tema do uso e descarte consciente de eletrônicos, que apareceram nas campanhas de cada grupo ou até mesmo no vídeo. Eles devem ser estimulados a pen-sar nos problemas que enfrentam no entorno da escola, de suas casas, em seu bairro ou cidade para estruturar uma campanha coletiva e propostas de solução. Além das três questões prioritá-rias, eles deverão incluir na campanha algum aspecto do consumismo. Coordene as discussões compartilhando o planejamento da campanha na lousa.

Page 45: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 43

ATIVIDADE 2 – IRONIA + CRÍTICA PARA FAZAER PENSAR

8º ano – Caderno do Aluno página 46 / 9º ano – Caderno do Aluno página 45

Em grupos, os estudantes devem produzir uma charge para a campanha coletiva sobre o lixo eletrônico.

CADERNO DO ALUNO46

celular, o carro, a casa, comprar roupas, brinquedos, maquiagem ou aparelhos eletrônicos novos, que se não formos críticos, vamos achar que a felicidade está em comprar. Você já está discutindo o problema do lixo eletrônico gerado por tanto consumo e descarte. Nesta aula, o foco está justamente em consumo e consumismo. E em criatividade e senso crítico: no final, você vai criar uma charge e retratar as armadilhas da nossa sociedade que nos fazem querer comprar, comprar e comprar.

Atividade 1 – Você é consumista?

O seu grupo deve ter trabalhado bastante para responder às perguntas da aula passada e montar o cartaz com a campanha de conscientização. Parabéns a vocês e a todos os outros grupos que fizeram o mesmo! Agora é hora de conhecer as outras campanhas da sua sala e eleger, conjuntamente, as três questões mais importantes sobre uso e descarte consciente de eletrônicos. Escolham os tópicos abordados que melhor podem ajudá-los a resolver os problemas relacionados ao lixo do entorno de sua casa, escola, bairro ou cidade.

O próximo passo vai ser planejar uma campanha coletiva (e super colaborativa): a da sua sala. Incluam também algum aspecto relacionado ao consumismo. Desta vez, a campanha vai para a lousa! Escolham alguém da turma para redigir e organizar as ideias levantadas coletivamente.

Atividade 2 – Ironia + crítica para fazer pensar

Depois de ter discutido e refletido sobre tantos aspectos do consumo, qual seria, na sua opinião, o tamanho da urgência de repensarmos hábitos e agir de forma mais consciente, sabendo dos impactos de cada uma de nossas ações (e de nossas compras)? Faça um x.

Pequeno Médio Grande Imenso

Há várias maneiras de se mobilizar e, felizmente, é o que muitas empresas, instituições, governos, escolas, crianças, jovens e adultos têm feito. Entre elas estão as charges (ou “tirinhas”), que são uma forma inteligente de chamar atenção para um tema, misturando crítica e humor. Por isso, muita atenção à conversa sobre este gênero e à análise que você vai fazer de algumas tirinhas! A sua mobilização neste momento será, ao lado do grupo com quem montou o cartaz, fazer uma charge sobre uso e descarte de lixo eletrônico.

Atividade 3 – E a vencedora é...

“A melhor charge é….” Sim, agora a sala deve analisar as charges produzidas e ver a que melhor abordou o tema. Apenas uma será escolhida como a que tem maior potencial para informar e mobilizar cidadãos e cidadãs, mas as charges de todos os grupos vão ficar em exibição na sala, para ninguém esquecer as armadilhas do consumismo.

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 46 13/07/2020 09:11:34

Fonte: SPFE, 2020

Agora, cada grupo deve se organizar para apresentar a sua charge.

ATIVIDADE 3 – “E A VENCEDORA É...”

8º ano – Caderno do Aluno página 46 / 9º ano – Caderno do Aluno página 45

Professor, organize os estudantes para, após terem finalizado a charge, escolherem qual charge melhor representou o tema e que a mensagem foi impactante atingindo o objetivo do consumo consciente, justificando a escolha. A votação poderá ser realizada por meio do voto aberto ou por voto secreto. Combine isso com a turma, propondo que compartilhem suas pro-duções nas redes sociais, além da exposição no ambiente da sala de aula.

Depois da votação, finalize com uma roda de conversa considerando os aspectos que fo-ram relevantes para a charge ganhadora. Aproveite e solicite aos estudantes que compartilhem qual foi a aprendizagem ao realizarem essas atividades.

Page 46: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR44

CAIXA DE FERRAMENTAS PARA O PROFESSOR

Vídeos e leituras:

1. Documentário sobre a obsolescência programada

Canal: Consciência Universal. Sem data de publicação. (1:14:58). A conspiração da lâmpada” (The light bulb conspiracy). Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=ERcC3fJOnpA> Acesso em 28.jan.2020.

2. Artigo sobre obsolescência programada.

Le Monde Brasil Diplomatique. Publicação: 02.09.2013. Obsolescência planejada: armadilha silenciosa na sociedade de consumo. Disponível em <https://diploma-tique.org.br/obsolescencia-planejada-armadilha-silenciosa-na-sociedade-de--consumo/>. Acesso em 28.jan.2020.

3. Vídeo em português da DW, rede de TV pública alemã, sobre a iniciativa de uma empresa holandesa para produzir smartphones duráveis.

Canal: DW Brasil. Publicação: 16.05.2019. (2:55). Fairphone, o smartphone susten-tável. Disponível em <https://youtu.be/uhAs7bSWjfE>. Acesso em 28.jan.2020.

4. Pesquisa sobre o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil.

CETIC.BR. Publicação: 2018. TIC Kids Online Brasil. Pesquisa Sobre o Uso da In-ternet por Crianças e Adolescentes no Brasil – 2018: Disponível em <https://ce-tic.br/publicacao/pesquisa-sobre-o-uso-da-internet-por-criancas-e-adolescen-tes-no-brasil-tic-kids-online-brasil-2018/>. Acesso em 28.jan.2020.

Plataformas

Canva: plataforma virtual gratuita com inúmeros modelos de design para montar, de forma simples e intuitiva, infográficos, apresentações etc. Muito simples de usar. O modelo de linha do tempo foi feito lá. www.canva.com

Pixton: uma ferramenta que permite criar e compartilhar histórias em quadrinhos com diversas opções de cenários, personagens e expressões. O modelo usado na aula 2 foi feito lá. www.pixton.com

EducaMídia: programa de capacitação de professores e engajar a sociedade no processo de educação midiática dos jovens, com diversos materiais de apoio (in-cluindo planos de aula) para ensinar estudantes a acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus forma-tos. www.educamidia.org.br

Porvir: https://porvir.org/ com matérias diárias sobre tendências e inovações na educação no Brasil e no mundo.

Page 47: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 45

APRENDENDO A PROGRAMAR8º ano – Caderno do Aluno página 47 / 9º ano – Caderno do Aluno página 46

Habilidades

EF89TEC22: Interpretar um algoritmo em linguagem natural e convertê-lo em uma linguagem de programação.

EF89TEC23: Compreender a sequência cíclica que envolve a programação.

Realize um diagnóstico sobre o que os estudantes sabem a respeito da Ciência da Compu-tação. Sugerimos que selecione um vídeo ou texto que trate da Ciência da Computação, ou ainda você poderá falar a respeito com a turma.

Comece questionando a turma sobre como os computadores entendem nossos comandos.

• Qual linguagem do computador?

• Como eles conseguem exibir imagens e sons?

Proponha a leitura do texto introdutório apresentado no Caderno do Aluno.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 47

APRENDENDO A PROGRAMAR

Qual linguagem o computador usa? Você já parou para se perguntar sobre como o computador consegue armazenar e exibir

informações? O computador, na verdade, transforma todas as informações que inserimos nele em apenas dois números: zero e um. Pode acreditar, o computador se comunica com a gente por meio de uma linguagem matemática binária. Tudo para ele ou é zero ou é um.

Mas você deve estar se perguntando: como números, letras, palavras, imagens e sons podem ser convertidos em zeros e uns? Bem, para responder a essa pergunta, nós precisamos aprender sobre os números binários, e nada melhor do que realizarmos uma atividade prática.

Atividade 1 – Conversão de números decimais em números binários.

Nessa atividade, utilizaremos seis cartões. Recorte seis retângulos de papel sulfite (5 cm x 8 cm) e faça como o modelo abaixo:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Sempre que a face do cartão que exibe os pontos estiver virada para baixo, o número binário associado ao cartão será o zero (0). Por outro lado, sempre que a face do cartão mostrar os pontos, o número binário associado ao cartão será o um (1). Veja o exemplo:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 47 13/07/2020 09:11:35

Fonte: SPFE, 2020

Apresente o conceito de números escritos na base dois e compare-o com o conceito de números escritos na base decimal.

Explique que o computador transforma todas as informações que nós inserimos nele em zeros e uns, explicando a ideia da lógica binária.

ATIVIDADE 1 – CONVERSÃO DE NÚMEROS DECIMAIS EM NÚMEROS BINÁRIOS

8º ano – Caderno do Aluno página 47 / 9º ano – Caderno do Aluno página 46

Distribua folhas de sulfite e peça aos estudantes que confeccionem seis cartões binários conforme modelo do Caderno do Aluno. Eles serão o guia para a solução das atividades. É im-portante que, por padrão, os estudantes leiam os cartões no sentido da direita para a esquerda.

Page 48: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR46

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e InovaçãoCADERNO DO ALUNO48

Veja agora um exemplo de como o número decimal 5 é escrito em linguagem binária:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Agora é sua vez. Com o uso dos cartões, e lendo no sentido da direita para a esquerda, transforme em linguagem binária os números decimais abaixo:

a) 02: __ __ __ __ __ __

b) 60: __ __ __ __ __ __

c) 31: __ __ __ __ __ __

d) 08: __ __ __ __ __ __

Atividade 2 – Contagem em linguagem binária

Agora, vamos fazer o inverso: descubra o número decimal dos números binários abaixo. Lembre-se de usar os cartões como guia e sempre começando a soma da direita para a esquerda. Veja um exemplo:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

a) 0 0 1 1 0 1: _______________

b) 0 0 1 1 1 1: _______________

c) 1 0 0 0 0 1: _______________

d) 0 0 0 1 1 1: _______________

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 48 13/07/2020 09:11:35

Fonte: SPFE, 2020

Os estudantes deverão marcar os pontos no cartão com a quantidade de pontos múltiplos de 2 e um cartão com um ponto, representando 20 = 1.

Como fazer a conversão da base decimal para a base binária:

Vamos converter o número 9 na base 2.

Para converter para base 2, vamos dividir o número 9 por 2, em seguida dividimos o quo-ciente obtido por 2 e, assim sucessivamente, até obter o quociente igual a 1:

9 2

1 4 2

0 2 2

0 1 (quociente final – encerrar a divisão).

Anotar os números resultantes do último quociente e dos restos nesse sentido.

Page 49: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 47

Assim, teremos: 9 = 1 0 0 1

Solução:

a) 01: R: 0 0 0 0 0 1

(O número 1, não dividimos por 2, porém podemos escrevê-lo na base 2, utilizando as proprie-dades de potenciação: 20 = 1 )

b) 60: R: 1 1 1 1 0 0

c) 11: R: 0 0 1 0 1 1

d) 31: R: 0 1 1 1 1 1

d) 08: R: 0 0 1 0 0 0

ATIVIDADE 2 – CONTAGEM EM LINGUAGM BINÁRIA

8º ano – Caderno do Aluno página 48 / 9º ano – Caderno do Aluno página 47

Nessa atividade, os estudantes farão o caminho inverso, a partir do código binário dado e, com o auxílio dos cartões binários, deverão escrever o número na representação decimal.

CADERNO DO ALUNO48

Veja agora um exemplo de como o número decimal 5 é escrito em linguagem binária:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Agora é sua vez. Com o uso dos cartões, e lendo no sentido da direita para a esquerda, transforme em linguagem binária os números decimais abaixo:

a) 02: __ __ __ __ __ __

b) 60: __ __ __ __ __ __

c) 31: __ __ __ __ __ __

d) 08: __ __ __ __ __ __

Atividade 2 – Contagem em linguagem binária

Agora, vamos fazer o inverso: descubra o número decimal dos números binários abaixo. Lembre-se de usar os cartões como guia e sempre começando a soma da direita para a esquerda. Veja um exemplo:

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

a) 0 0 1 1 0 1: _______________

b) 0 0 1 1 1 1: _______________

c) 1 0 0 0 0 1: _______________

d) 0 0 0 1 1 1: _______________

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 48 13/07/2020 09:11:35

Fonte: SPFE, 2020

Page 50: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR48

Acostumados a pensarem sobre uma base decimal, fazer a conversão em uma base dife-rente, poderá gerar dificuldades de compreensão. Contudo, com o desenvolvimento das ativi-dades, o estudante poderá assimilar esses cálculos.

Como descobrir qual é o número decimal representado na base 2:

Seja o número binário: 1 1 0 0 1, converta-o para número decimal.

1 1 0 0 1

1 . 20 = 1

0 . 21 = 0

0 . 22 = 0

1 . 23 = 8

1 . 24 = 16Para obter o número, realizamos a soma dos resultados: 1 + 0 + 0 + 8 + 16 = 25

a) 0 – 0 – 1 – 1 – 0 – 1: R:13

b) 0 – 0 – 1 – 1 – 1 – 1: R:15

c) 1 – 0 – 0 – 0 – 0 – 1: R: 33

d) 0 – 0 – 0 – 1 – 1 – 1: R: 7

9 9

BASE 10 BASE 2

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Antes de continuar, explore com os estudantes o uso dos cartões.

Ainda com o uso dos cartões binários, peça a eles que respondam às seguintes questões:

1. Qual o maior número que é possível formar utilizando todos os cartões?

R: O maior número é 63, soma de todos os cartões.

2. Existe algum número que não se pode formar entre o menor e o maior número?

R: Não, nós podemos formar qualquer número entre zero e 63.

Se achar conveniente, explore outros números para que os estudantes façam a conversão entre as bases.

Page 51: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 49

ATIVIDADE 3 – PROGRAMANDO EM PAPEL: ALGORITMO NOSSO DE CADA DIA

8º ano – Caderno do Aluno página 49 / 9º ano – Caderno do Aluno página 48

Nosso objetivo principal é apresentar o conceito de ALGORITMO. É preciso que os estudan-tes tenham clara a noção de que os algoritmos fazem parte do nosso dia a dia e que eles seguem uma ordem lógica para serem bem sucedidos. Deixe claro para a turma que, praticamente tudo que fazemos rotineiramente, segue de algum modo um algoritmo. Solicite aos estudantes que escrevam, em até oito passos, uma tarefa ou atividade que realizam cotidianamente.

Caso ache interessante, faça um algoritmo antes na lousa com a turma sobre algum exem-plo do cotidiano da sala de aula.TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 49

Atividade 3 – Programando em papel: algoritmo nosso de cada dia

Os computadores entendem e atuam no nosso mundo (e até fora dele) através de uma lógica matemática binária de zeros e uns. Talvez a ideia de que um programa que seja executado em um computador com todos esses zeros e uns agora já seja um pouco mais familiar a todos nós. Porém, antes de falarmos dos programas executados pelos computadores, temos que falar de algo mais simples, ainda que menos conhecido, que é a ideia de algoritmo.

Escolha uma tarefa de seu cotidiano e, em seu caderno, escreva a sequência de ações para realizá-la.

Atividade 4 – Algoritmo

Um algoritmo é um conjunto ou sequência de instruções para executar uma tarefa. Os robôs, por exemplo, que são controlados por programas de computadores, realizam conjuntos específicos de ações para as quais foram programados por meio de instruções. Mas não pense que algoritmo é um conceito que existe somente no mundo dos computadores. Os algoritmos estão por toda parte em nosso cotidiano. Por exemplo, para irmos de nossa casa para a escola, executamos um algoritmo (saio de casa, viro à esquerda, ando 200 metros, viro à direita, ando 400 metros, subo a rua, etc). Para fazer uma simples omelete, também é preciso seguir um algoritmo (quebre os ovos, adicione sal e temperos, bata com um garfo, despeje na frigideira, etc).

É interessante notar que existem algoritmos mais simples e outros muitos mais complexos. Também, em alguns casos, a sequência das instruções do algoritmo pode mudar sem que isto afete o resultado final. No entanto, existem outros algoritmos em que a sequência não pode ser alterada.

Registre em seu caderno um exemplo de um algoritmo em que a ordem de execução pode ser alterada sem atrapalhar o resultado final, e outro em que isso não é possível.

Programando em papel: criando programas

Para se familiarizar com o conceito de algoritmo, é interessante ter algo com que comparar. Nesta atividade, vamos apresentar uma linguagem de programação feita com linhas e setas.

COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO

¨ MOVER UM QUADRADO PARA FRENTE � MOVER UM QUADRADO PARA CIMAX PINTE O QUADRADO

§ MOVER UM QUADRADO PARA TRÁS � MOVER UM QUADRADO PARA BAIXO

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 49 13/07/2020 09:11:35

Fonte: SPFE, 2020

ATIVIDADE 4 – ALGORITMO

8º ano – Caderno do Aluno página 49/ 9º ano – Caderno do Aluno página 48

Nessa atividade, os estudantes devem refletir a respeito da noção de que, quando falamos em algoritmos, a ordem ou sequência das ações pode ou não afetar ou alterar o resultado do produto. Tudo depende do objetivo. Por exemplo, ir de um lugar (minha casa) a outro (escola) pode ser realizado com diferentes algoritmos: posso seguir o caminho mais curto (Algoritmo X) ou o caminho mais seguro (Algoritmo Y) e tal escolha irá somente alterar a quantidade de ações/passos para meu objetivo, porém não irá alterar o objetivo final que é chegar à escola. Contudo existem outros algoritmos em que essa sequência não pode ser alterada sem que o resultado não seja prejudicado. Pense, por exemplo, num algoritmo para vestir-nos: colocar os sapatos antes das calças afetará o resultado esperado.

Realize a leitura do texto apresentado no Caderno do Aluno. Em seguida, proponha a ta-refa de pensar em um algoritmo cuja ordem da execução pode ser alterada sem atrapalhar o resultado. Eles devem analisar se isso é possível ou não, justificando suas respostas.

Page 52: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR50

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 49

Atividade 3 – Programando em papel: algoritmo nosso de cada dia

Os computadores entendem e atuam no nosso mundo (e até fora dele) através de uma lógica matemática binária de zeros e uns. Talvez a ideia de que um programa que seja executado em um computador com todos esses zeros e uns agora já seja um pouco mais familiar a todos nós. Porém, antes de falarmos dos programas executados pelos computadores, temos que falar de algo mais simples, ainda que menos conhecido, que é a ideia de algoritmo.

Escolha uma tarefa de seu cotidiano e, em seu caderno, escreva a sequência de ações para realizá-la.

Atividade 4 – Algoritmo

Um algoritmo é um conjunto ou sequência de instruções para executar uma tarefa. Os robôs, por exemplo, que são controlados por programas de computadores, realizam conjuntos específicos de ações para as quais foram programados por meio de instruções. Mas não pense que algoritmo é um conceito que existe somente no mundo dos computadores. Os algoritmos estão por toda parte em nosso cotidiano. Por exemplo, para irmos de nossa casa para a escola, executamos um algoritmo (saio de casa, viro à esquerda, ando 200 metros, viro à direita, ando 400 metros, subo a rua, etc). Para fazer uma simples omelete, também é preciso seguir um algoritmo (quebre os ovos, adicione sal e temperos, bata com um garfo, despeje na frigideira, etc).

É interessante notar que existem algoritmos mais simples e outros muitos mais complexos. Também, em alguns casos, a sequência das instruções do algoritmo pode mudar sem que isto afete o resultado final. No entanto, existem outros algoritmos em que a sequência não pode ser alterada.

Registre em seu caderno um exemplo de um algoritmo em que a ordem de execução pode ser alterada sem atrapalhar o resultado final, e outro em que isso não é possível.

Programando em papel: criando programas

Para se familiarizar com o conceito de algoritmo, é interessante ter algo com que comparar. Nesta atividade, vamos apresentar uma linguagem de programação feita com linhas e setas.

COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO

¨ MOVER UM QUADRADO PARA FRENTE � MOVER UM QUADRADO PARA CIMAX PINTE O QUADRADO

§ MOVER UM QUADRADO PARA TRÁS � MOVER UM QUADRADO PARA BAIXO

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 49 13/07/2020 09:11:35

Fonte: SPFE, 2020

Socialize alguns algoritmos descritos pelos estudantes.

Convém destacar que, diferentemente dos programas de computadores, os algoritmos podem ser escritos em qualquer língua ou formato lógico. Contudo ao trabalharmos com siste-mas digitais, a polissemia precisa ser evitada. Os computadores seguem ordens específicas e não têm capacidade de interpretar um sentido metafórico de uma instrução, por isso usamos uma linguagem de programação cujas instruções seguem uma sintaxe muito rígida e na qual o sentido é inequívoco. E aqui, aparece a diferença entre algoritmo e programa: o primeiro serve a muitos usos, o segundo apenas para as máquinas.

Nas atividades a seguir, passaremos da ideia de algoritmo para a de programa e explicare-mos as diferenças entre os dois.

PROGRAMANDO EM PAPEL: CRIANDO PROGRAMAS

Explore com os estudantes as orientações apresentadas no Caderno do Aluno. Os co-mandos, inicialmente, são simples, porém, para que a tarefa seja realizada com sucesso, esses comandos precisam ser bem planejados.

Page 53: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 51

ATIVIDADE 5 – PROGRAMANDO EM PAPEL – O PODER DA REPETIÇÃO

8º ano – Caderno do Aluno página 50 / 9º ano – Caderno do Aluno página 49

CADERNO DO ALUNO50

No exemplo acima, os símbolos à esquerda são o programa, e as palavras à direita são a parte do algoritmo. Isso significa que poderíamos escrever o algoritmo da figura abaixo da seguinte forma: “Mover um quadrado para frente, mover um quadrado para frente, pintar o quadrado”.

E isso corresponderia ao programa:

¨ ¨ X

Lembre-se: Um algoritmo não representa, necessariamente, um programa de computador. Eles podem ser escritos em linguagem humana para realizar uma atividade qualquer (uma receita de bolo, por exemplo). Já um programa deve ser escrito em uma linguagem que o computador entenda, a lógica binária.

Atividade 5 – Programando em papel – O poder da repetição

Escreva os comandos para reproduzir as figuras a seguir:

COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO¨ MOVER UM QUADRADO PARA FRENTE � MOVER UM QUADRADO PARA CIMA X PINTE O QUADRADO§ MOVER UM QUADRADO PARA TRÁS � MOVER UM QUADRADO PARA BAIXO

COMECE AQUI

PASSO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PASSO 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

COMECE AQUI

PASSO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PASSO 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

COMECE AQUI

PASSO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PASSO 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

COMECE AQUI

PASSO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PASSO 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Atividade adaptada de Graph Paper Programming, disponível em: <https://code.org >. Acesso em 13. fev. 2020.

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 50 13/07/2020 09:11:36

Fonte: SPFE, 2020

Solução:

COMECE AQUI

¨PASSO 1

X2

¨3

�4

X5

�6

§7

X8

�9

¨10

XPASSO 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

COMECE AQUI

¨PASSO 1

X2

�3

X4

¨5

X6

¨7

X8

�9

X10

�PASSO 11

X12 13 14 15 16 17 18 19 20

COMECE AQUI

¨PASSO 1

¨2

¨3

X4

�5

§6

X7

§8

�9

X10

�PASSO 11

§12

X13 14 15 16 17 18 19 20

COMECE AQUI

¨PASSO 1

X2

¨3

¨4

X5

�6

§7

X8

§9

� 10

XPASSO 11

¨12

¨13

X14 15 16 17 18 19 20

Fonte: Atividade adaptada de Graph Paper Programming, disponível em: <https://code.org>. Acesso em 13. fev. 2020.

Page 54: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR52

ATIVIDADE 6 – DESENHANDO COM COMANDOS

8º ano – Caderno do Aluno página 51/ 9º ano – Caderno do Aluno página 50

Ao contrário da Atividade 5, aqui, dado os comandos em linguagem de máquina, realiza-remos a tarefa.TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 51

Atividade 6 – Desenhando com comandos

Agora, leia o programa abaixo e desenhe as imagens que o descrevem na figura quadriculada:

Atividade adaptada de Graph Paper Programming, disponível em: <https://code.org/curriculum/course2/1/Teacher>. Acesso em 13. fev. 2020.

Atividade 7 – A impressora humana– Materiais: lápis, borracha e folha quadriculada.

– Instruções: em dupla, uma pessoa será responsável por dizer os comandos (computador), e a outra será responsável por executar os comandos (impressora).

COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO- ON: encostar o lápis no ponto indicado no desenho

- OFF: levantar o lápis e finalizar o desenho

- ESQUERDA: movimentar o lápis para esquerda

- SUBIR: movimentar o lápis para cima

- DESCER: movimentar o lápis para baixo

- DIREITA: movimentar o lápis para direita

No final dos comandos, o desenho feito pelo estudante/impressora deve estar igual ao do estudante/computador.

Adaptado de LUME Repositório Digital, UFRGS, Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/handle/10183/172208>. Acesso em 13 fev. 2020.

COMECE AQUI

� PASSO 1

� 2

� 3

X4

¨5

�6

X7

�8

�9

¨10

X11

¨12

X13

�14

�15

X16

COMECE AQUI

¨PASSO 1

� 2

X3

¨4

¨5

X6

� 7

§8

X9

�10

X11

§12

§13

X14

COMECE AQUI

� PASSO 1

� 2

¨3

¨4

¨5

�6

�7

§8

�9

�10

�11

§12

§13

X14

�15

X16

COMECE AQUI

¨PASSO 1

X2

¨3

� 4

X5

§6

� 7

X8

¨9

�10

X11

§12

§13

X14

COMECE AQUI

� PASSO 1

� 2

� 3

X4

¨5

�6

X7

�8

�9

¨10

X11

¨12

X13

�14

�15

X16

COMECE AQUI

¨PASSO 1

X2

¨3

X4

¨5

X6

� 7

X8

§9

X10

§11

X12

§13

X14

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 51 13/07/2020 09:11:37

Fonte: SPFE, 2020

Solução:

COMECE AQUI

� PASSO 1

� 2

� 3

X4

¨5

�6

X7

�8

�9

¨10

X11

¨12

X13

�14

�15

X16

COMECE AQUI

¨PASSO 1

X2

¨3

� 4

X5

§6

� 7

X8

¨9

�10

X11

§12

§13

X14

COMECE AQUI

¨PASSO 1

� 2

X3

¨4

¨5

X6

� 7

§8

X9

�10

X11

§12

§13

X14

COMECE AQUI

� PASSO 1

� 2

� 3

X4

¨5

�6

X7

�8

�9

¨10

X11

¨12

X13

�14

�15

X16

COMECE AQUI

� PASSO 1

� 2

¨3

¨4

¨5

�6

�7

§8

�9

�10

�11

§12

§13

X14

�15

X16

Page 55: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 53

COMECE AQUI

¨PASSO 1

X2

¨3

X4

¨5

X6

� 7

X8

§9

X10

§11

X12

§13

X14

Fonte: Atividade adaptada de Graph Paper Programming, disponível em: <https://code.org>. Acesso em 13. fev. 2020.

ATIVIDADE 7 – A IMPRESSORA HUMANA

8º ano – Caderno do Aluno página 51 / 9º ano – Caderno do Aluno página 50

Organize os estudantes em duplas para simulação e execução de um programa no compu-tador. Um estudante fará a função do computador, enviando os comandos; o outro fará a função do executor das ordens (impressora).

Distribua uma folha quadriculada para o aluno-impressora, enquanto o aluno-computa-dor dita os comandos do Caderno do Aluno.

É importante que o aluno-impressora não veja o desenho a ser reproduzido.

No Caderno do Aluno apresentamos alguns modelos para que o aluno-computador possa organizar os comandos.

No final dos comandos, o desenho feito pelo aluno-impressora deve estar igual ao do aluno-computador.

Em seguida, troque os estudantes assim todos poderão vivenciar as duas situações: elabo-ração do comando e o de receber e executar os comandos.

INTRODUÇÃO: ELÉTRICA E ELETRÔNICA II8º ano – Caderno do Aluno página 52/ 9º ano – Caderno do Aluno página 51

Habilidades

EF89TEC25: Integrar e utilizar os sensores e atuadores a outros elementos para o desenvolvimento de atividades robóticas, como objetos que se movem ou que acende leds.

EF89TEC26: Utilizar os circuitos na montagem de artefatos robóticos que utilizam conceitos da ciência ou de objetos automatizados,

Ao desenvolver essas atividades, temos como objetivo, realizar experiências que levem os estudantes a construírem, na prática, pequenos circuitos com componentes elétricos e eletrôni-cos simples, tornando familiar o manuseio com componentes e materiais básicos para a constru-ção de artefatos elétrico-eletrônicos no decorrer de nossos estudos.

Page 56: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR54

ATIVIDADE 1 – POLARIDADE: UMA INVESTIGAÇÃO

8º ano – Caderno do Aluno página 47 / 9º ano – Caderno do Aluno página 51

Na atividade “mão na massa”, vamos apresentar o conceito de polaridade, considerando a experiência dos estudantes em relação à atividade anterior.

É importante que os estudantes compreendam que, ao identificarmos a polaridade, utiliza-mos o sinal positivo (+) ou sinal negativo (−) como uma maneira de se distinguir uma fonte de tensão. Existem duas fontes de tensão: a corrente contínua e a corrente alternada.

Pilhas, baterias, carregadores de celulares são exemplos de fontes de tensão de corrente contínua. Nela, os polos positivo e negativo não mudam nunca, eles “continuam” sempre iguais. Já na corrente alternada (as tomadas de nossas casas, por exemplo), alteram continuadamente seus polos: em um momento, um polo do fio é negativo, noutro é positivo. Por isso chama-se cor-rente alternada.

DICA: Em um LED a perna mais comprida é o polo positivo (+), a menor é o polo negativo (–).

Sugerimos que selecione um vídeo ou um texto que apresente a história da energia elétrica. Você poderá escolher alguns trechos do vídeo para complementar sua aula, caso seja muito longo.

Sugestão:

Canal TecMundo. Publicado em 03.10.2017. A história da eletricidade. TecMundo. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=6w7Z-pyiDFo> 8:00. Acesso em 04 jun.2020.

CADERNO DO ALUNO52

INTRODUÇÃO: ELÉTRICA E ELETRÔNICA II

Nas próximas aulas, você será apresentado ao mundo da eletricidade e da eletrônica. Iremos realizar diversas atividades para você se familiarizar com alguns componentes elétricos e eletrônicos básicos que lhe possibilitarão, no decorrer das aulas, construir, controlar e projetar artefatos como sensores, atuadores, motores e micro-controladores.

Circuito elétrico ou circuito eletrônico? Você saberia explicar a diferença entre circuito elétrico e circuito eletrônico?

Bem, a diferença principal é que em um circuito eletrônico é possível controlar a intensidade da corrente elétrica. Já em um circuito elétrico, isso não é possível. Pense em uma lâmpada comum e em um ventilador. Em qual deles está embarcado um circuito eletrônico? Você deve ter pensado em um ventilador, pois neste eletrodoméstico nós conseguimos alterar a sua velocidade, aumentando ou diminuindo a intensidade da corrente elétrica, o que não é possível com uma lâmpada comum, que apenas acende.

Atividade 1 – Polaridade: uma investigação

Já vimos que em circuitos eletrônicos é possível controlar a intensidade da corrente elétrica. Contudo, esses circuitos dependem também da polaridade correta para que funcionem. Em grupo, construa um circuito para descobrirmos como funciona, na prática, a polaridade em um circuito eletrônico. Ao final, desenhe em seu caderno um esquema da ligação, não se esquecendo de nomear todos os componentes do circuito.

Componentes e Materiais

1 LED

2 pilhas AA 1.5 volts com suporte

30 cm cabo flexível/fita crepe ou adesivo transparente/tesoura

A construção de um interruptorO interruptor é um dispositivo simples, porém muito importante. Ele é usado para abrir ou

fechar circuitos elétricos ou eletrônicos. Você utiliza diferentes tipos dele em seu dia a dia: ao acender ou apagar uma lâmpada, chamar o elevador, fazer funcionar um eletrodoméstico ou ligar seu smartphone, entre tantas outras coisas.

Vamos construir um interruptor com materiais simples para usarmos no circuito feito na atividade Polaridade: uma investigação.

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 52 13/07/2020 09:11:37

Fonte: SPFE, 2020

Oriente os estudantes para realizarem a leitura do texto apresentado no Caderno do Aluno.

Page 57: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 55

Figura 1 – Exemplo de Esquema de Ligação.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

ATIVIDADE 2 – CONSTRUÇÃO E INSTALAÇAO DE UM INTERRUPTOR

8º ano – Caderno do Aluno página 53/ 9º ano – Caderno do Aluno página 52

O interruptor é um dispositivo simples, porém muito importante. Ele é usado para abrir ou fechar circuitos elétricos ou eletrônicos. Você utiliza diferentes tipos dele em seu dia a dia: ao acender ou apagar uma lâmpada, chamar o elevador, fazer funcionar um eletrodoméstico ou li-gar seu smartphone entre tantas outras coisas.

Vamos construir um interruptor tipo Chave de Toque que, também, é conhecido como Push Button para inserirmos no circuito da atividade: Polaridade: uma investigação. Diferente de um interruptor comum, ele entra em ação somente quando o mantemos pressionado.

No Caderno do Aluno, tem a indicação do modo de fazer assim como a lista de materiais necessários para essa construção. Caso alguns grupos apresentem dificuldade, oriente-os a usa-rem a fita crepe para ao mesmo tempo isolar o fio e prender o clip no papelão.

Lembre-se sempre de preparar os materiais com antecedência!TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 53

Atividade 2 – Construção e instalação de um interruptor

Em grupos, façam a atividade número 2 para descobrirmos como acionar ou interromper a corrente elétrica de nosso circuito. Ao final, desenhe em seu caderno um esquema da ligação, não se esquecendo de nomear todos os componentes do circuito.

Componentes e Materiais

Quadrado de papelão (10 cm x 10 cm)

Grampeador

1 clip de metal – Tam. 4/0

20 cm cabo flexível

Fita crepe ou adesivo transparente

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 53 13/07/2020 09:11:37

Fonte: SPFE, 2020

Após a construção dos interruptores, organize um espaço para que os grupos possam tes-tar suas experiências, contando quais caminhos utilizaram e o que aprenderam com essa ativida-de. Caso algum grupo não tenha conseguido concluir, tente saber o motivo para auxiliá-lo, a fim de que possa compreender o processo, apoiando-o para dar continuidade às demais atividades, estimulando, assim, a participação de todos.

Page 58: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR56

Figura 2 – Exemplo: interruptor caseiro.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

DICA: Use a fita crepe para ao mesmo tempo isolar o fio e prender o clip no papelão.

O vídeo, a seguir, apresenta a construção do interruptor. Se achar necessário, compartilhe o vídeo com os estudantes para que possam realizar a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 16.06.2020. Interruptor caseiro. Disponível em <https://youtu.be/YvTZ6FcAD-Y>1. Acesso em 16.jun.20020.

Figura 3 – Esquema de ligação: interruptor.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Acesse o vídeo, a seguir, para acompanhar a montagem do circuito. Se achar necessário, compartilhe o vídeo com os estudantes para que possam colocar em prática a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 16.06.2020. Teste- interruptor caseiro. Disponível em <https://youtu.be/UTk2Hubsqgg>2. Acesso em 16.jun.2020.

1 Vídeo autorizado para uso no caderno de Tecnologia e Inovação.

2 Vídeo autorizado para uso no caderno de Tecnologia e Inovação.

Page 59: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 57

TIPOS DE CIRCUITO ELÉTRICO: CIRCUITO EM SÉRIE E CIRCUITO EM PARALELO

O objetivo da próxima atividade é apresentar aos estudantes dois tipos de circuitos elétri-cos mais comuns: o circuito em Série e o circuito em Paralelo. O primeiro, como o próprio nome diz, traz os componentes ligados um após o outro e um detalhe importante: caso algum compo-nente falhe, ele interrompe o fluxo de corrente em todo circuito. Veja a figura abaixo:

Figura 4 – Circuito elétrico em série.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Outro detalhe importante, é que no circuito em série a tensão não é dividida igualmente entre os componentes. Explicando melhor, significa que, caso tenhamos uma fonte de alimentação de três volts e ligarmos dois LEDs, somente o primeiro da série ligará. Isso ocorre porque cada um dos LEDs precisa de três volts para acender. Assim, o primeiro LED do circuito consumirá todos os três volts de nossa fonte não sobrando nada para o segundo que não acenderá.

O outro tipo de circuito é o em Paralelo. Diferentemente do circuito em Série, o circuito em Paralelo, devido a sua forma de or-ganização, caso um dos componentes falhe, os demais continuam sendo alimentados. Outra vantagem é que, diferentemente do cir-cuito em série, caso liguemos dois LEDs em uma fonte de três volts, os dois acenderão!

Por essas características, a maior parte dos circuitos que tra-balharemos, quase sempre serão circuitos em Paralelo.

Proponha a leitura e o estudo do texto apresentado no Ca-derno do Aluno.

ATIVIDADE 3 – MAQUETE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CIRCUITO EM PARALELO

8º ano – Caderno do Aluno página 55/ 9º ano – Caderno do Aluno página 54

Organize os estudantes em grupos para que façam um planejamento para construção de

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Page 60: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR58

uma maquete de iluminação pública. Para isso deverão desenhar um esquema de ligação, no-meando todos os componentes do circuito, conforme as informações apresentadas no quadro do Caderno do Aluno.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 55

Outro tipo de circuito muito interessante é o Circuito em Paralelo (Fig.3). Diferentemente do circuito em série, nele, caso “queime” algum componente (Fig.4), os outros continuam recebendo energia normalmente. A iluminação pública e também a de sua casa são feitas em circuito paralelo. A prova disso é que quando uma lâmpada de algum cômodo ou de um poste queima, as demais continuam acesas. Já imaginou se fosse feita com circuito em série?

Vamos agora, na próxima atividade, construir um circuito em paralelo.

Atividade 3 – Maquete de Iluminação Pública – Circuito em paralelo.

Em grupos, vocês deverão fazer uma maquete da rede de iluminação pública, tendo como base um circuito em paralelo.

Componentes Função

Materiais recicláveis: potes plásticos de diversos tipos e tamanhos, papelão, canudinhos, embalagens, etc.

Fará o papel da estrutura e base dos postes de nossa rede de iluminação pública.

LED Lâmpadas dos postes

01 interruptor mini chave gangorra ou interruptor caseiro

Responsável em ligar e desligar a fonte de alimentação do circuito.

2 pilhas AA 1.5 volts com suporte Fornece alimentação em volts para a rede (circuito).

Outros30 cm cabo flexível, fita crepe, fita isolante ou adesivo transparente, tesoura/pistola de cola quente.

Ao final, desenhe em seu caderno um esquema da ligação, não se esquecendo de nomear todos os componentes do circuito.

INTRODUÇÃO À ELÉTRICA E À ELETRÔNICA II

Nas atividades passadas aprendemos sobre os diferentes tipos de circuitos elétricos, construímos um interruptor e também tratamos do conceito de polaridade.

Dando continuidade aos estudos, vamos conhecer dois novos componentes: o potenciômetro e o motor de corrente contínua (DC). Com estes dois novos componentes e sua criatividade, é possível construir artefatos usando eletricidade e materiais recicláveis.

Potenciômetro: o que é e para que serve?Nas atividades anteriores, você aprendeu que alguns componentes eletrônicos têm

polaridade e não funcionam corretamente caso ela não seja respeitada. É o caso do LED: se não ligarmos os polos corretamente, ele não acende.

5_49407006 SPFE 8 ano EF TECINOVA vol3 parte2 FatimaRegina.indd 55 13/07/2020 09:11:38

Fonte: SPFE, 2020

A criação do esquema é pessoal, porém é preciso atentar para a sua organização:

Figura 6 – Exemplo: modelo do esquema de iluminação pública.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Socialize os esquemas e as maquetes, compartilhando a aprendizagem dos estudantes ao realizarem essa atividade.

Page 61: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 59

INTRODUÇÃO À ELÉTRICA E À ELETRÔNICA II8º ano – Caderno do Aluno página 55 / 9º ano – Caderno do Aluno página 54

Professor, um potenciômetro é um resistor variável. Uma das finalidades do resistor é limitar a corrente elétrica em um circuito. Na atividade Mão na Massa nº 1 – Mini Abajur Eletrônico, apre-sente aos estudantes o componente e explique que um potenciômetro comum apresenta três pinos. Realce que o mais importante deles é o pino central (B), pois é ele que controla a passagem da corrente elétrica. Os demais pinos apenas dirão se ele inicia totalmente fechado (sem nenhuma passagem de corrente elétrica) ou totalmente aberto (passagem total de corrente elétrica) (C).

Figura 7 – Circuito – potenciômetro.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

O objetivo é iniciar o circuito com o potenciômetro totalmente fechado e, ao girá-lo no sentido horário, aumentarmos a passagem de corrente elétrica no circuito, aumentando a inten-sidade da luminosidade do LED. É claro que pode ser interessante deixar os estudantes desco-brirem essa especificidade do componente sozinhos.

Page 62: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR60

O único objetivo do potenciômetro é funcionar como uma espécie de interruptor variável e ele só pode ser ligado no polo POSITIVO (+) da fonte de alimentação.

Figura 8 – Esquema do Potenciômetro

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

Peça aos estudantes que tragam material não estruturado para a aula e usem a criatividade. A ideia é construir um mini abajur, mas nada impede que eles construam qualquer outro artefato. Ao contrário, eles devem usar da criatividade, inventividade, desenvolvendo o protagonismo.

ATIVIDADE 1 – MINI ABAJUR ELETRÔNICO

8º ano – Caderno do Aluno página 56 / 9º ano – Caderno do Aluno página 55

Os estudantes deverão fazer em seu caderno o desenho/esquema da ligação, nomeando todos os componentes do circuito.

Realize a leitura do texto apresentado no Caderno do Aluno para que conheçam o que é o potenciômetro e o esquema para construir o mini abajur, assim como providenciarem os mate-riais necessários para essa construção.

Page 63: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CURRÍCULO PAULISTA 61

O vídeo, a seguir, apresenta o passo a passo para construção do Mini Abjaur. Se achar ne-cessário, compartilhe o vídeo com os estudantes para que possam realizar a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 18.06.2020. “Mini abajur eletrônico. Disponível em <https://youtu.be/T4yaC3srNiY>3 Acesso em 18.jun.2020.

Figura 9: Esquema – Mini abajur eletrônico/Potenciômetro e limitação de corrente elétrica.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

ATIVIDADE 2 – CONTROLANDO A DIREÇÃO DO GIRO MOTOR

8º ano – Caderno do Aluno página 57/ 9º ano – Caderno do Aluno página 56

Junto com os estudantes, explorem os esquemas apresentados no Caderno do Aluno. Em seguida, oriente-os a realizar a Atividade 2 em grupos, os quais deverão construir uma chave caseira reversora de direção do motor.

Os estudantes devem alterar as polaridades e descrever em seu caderno o comportamen-to da direção do eixo do motor.

Socialize as produções dos estudantes.

3 Vídeo autorizado para uso no caderno de Tecnologia e Inovação.

Page 64: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

CADERNO DO PROFESSOR62

ATIVIDADE 3 – ROBÔ INSETO - MOTOR DC

8º ano – Caderno do Aluno página 58 / 9º ano – Caderno do Aluno página 56

Professor, os materiais para essa atividade constam no Caderno do Aluno. Os estudantes deverão fazer um desenho/ esquema - Robô Inseto - Motor DC.

A força geradora de movimento do robô inseto está na desestabilização do eixo rotacional do motor. Pode ser interessante deixar os estudantes construírem o artefato sem serem informa-dos desse dado. Provavelmente, ao acionarem o motor, o robô inseto não se movimentará. De-bata com a turma sobre as diferentes maneiras de fazê-lo movimentar-se. Incentive os estudan-tes a levantarem hipóteses e, em seguida, testá-las. Nessas tentativas, os estudantes podem ter mais clareza de como esses movimentos acontecem, compreendendo a lógica dos comandos e da construção do robô.

A seguir, sugerimos um vídeo que apresenta a construção do Robô Inseto. Se achar neces-sário, compartilhe com os estudantes para que possam realizar a experiência.

Canal Youtube. Publicado em 17.06.2020. Robô Inseto. Disponível em: <https://youtu.be/-VKWWTOVUB8>4 Acesso em 17.jun.2020.

Figura 10 – Esquema de Montagem: Robô Inseto.

Fonte: Imagem criada para o Caderno Tecnologia e Inovação

ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO ROBÔ:

Professor, recomendamos que seja feito um modelo, antes de apresentar aos estudantes, assim os detalhes poderão ser mais específicos ou não, conforme seu entendimento e perfil da turma.

Se achar necessário, apresente o esquema acima para os estudantes, explicando o passo a passo:

4 Vídeo autorizado para uso no caderno de Tecnologia e Inovação.

Page 65: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

1. Corte um pedaço da haste do cotonete. Coloque um pouco de cola quente no eixo do motor e fixe o pedaço de cotonete nele.

2. Corte um pequeno pedaço do clip grande. Introduza no orifício do cotonete e fixe com cola quente. DICA: caso o motor traga em seu eixo uma pequena engrenagem não é necessário utilizar a haste do cotonete. Cole o pedaço de clip diretamente nela.

3. Abra os clips menores, transforme-os em pernas de metal e cole-os no corpo do suporte das pilhas com cola quente. No exemplo, o robô inseto tem apenas quatro pernas, porém, nada impede que ele tenha mais ou menos.

DICA: é importante que todas as pernas toquem no solo.

4. Instale o interruptor entre o polo positivo do motor e o polo positivo das pilhas.

DICA: atente para o peso da estrutura, caso o robô inseto fique muito pesado o motor poderá não ter potência suficiente para movimentá-la

Após a produção dos estudantes, socialize de forma que eles possam contar sobre a expe-riência dessa construção. Observe, também, a diversidade de robôs, a criatividade dos estudan-tes e a ampliação desses conhecimentos para produções mais elaboradas. Considere, também, os grupos que produziram robôs simples, mas que foram eficientes na movimentação e na cons-trução do esquema.

REFERÊNCIASARECES, Carlos ... [et al.] ; Ciencias de la computación para el aula : 2do. ciclo de primaria : libro para

docentes. 1a ed . – Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Fundación Sadosky, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em <http://basenacio-nalcomum.mec.gov.br/>. Versão final homologada da Educaçao Infantil ao Ensino Fundamental em 20/12/2017. Acesso em 20.jan.2020.

CEPPI, Giulio; ZINI, Michele (Org.). Crianças, espaços, relações: como projetar ambientes para a edu-cação infantil. Tradução: Patrícia Helena Freitag. Porto Alegre: Penso, 2013.

CIEB. Currículo de Referência em Tecnologia e Computação.Out.2018. Disponível em <http://curricu-lo.cieb.net.br/>. Acesso em 20.jan.2020.

Computer Science Unplugged: Ensinando Ciência da Computação sem o uso do computador. Fev.2011. Disponível em: <https://classic.csunplugged.org/books/>. Acesso em 20.jan.2020.

Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Tecnologias para Aprendizagem. São Paulo: SME/COPED, 2017. Disponível em: <https://www.sinesp.org.br/images/2017/BaseCurricular-2018-Tecnolo-gia.pdf>. Acesso em 20.jan.2020.

DEMO, Pedro. Educação Científica. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof. Rio de Janeiro, v.36, n.1, jan/abr. 2010.

KOSCIANSKI , André. O pensamento computacional nos anos iniciais do ensino fundamental. Ministé-rio da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Ponta Grossa, 2017. Dis-ponível em: <https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/79226/0>. Aceso em 20.jan. 2020.

PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. p. 25.

Page 66: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de
Page 67: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED

CoordenadorCaetano Pansani Siqueira

Diretora do Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEPValéria Arcari Muhi

Diretora do Centro de Ensino Médio – CEMAna Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho

Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Fundamental – CEFAFPatricia Borges Coutinho da Silva

Assessoria TécnicaBruno Toshikazu Ikeuti, Isaque Mitsuo Kobayashi e Danielle Christina Bello de Carvalho

TECNOLOGIA E INOVAÇÃOEquipe CEIN: Arlete Aparecida de Almeida Oliveira; Camila Aparecida Carvalho Lopes, Liliane Pereira da Costa Assessora de Tecnologia: Debora Denise Dias Garofalo – SEDUC/COPEDAssessora Educação Integral: Bruna Waitman – SEDUC/COPEDElaboração e análise/ leitura crítica: Arlete Aparecida de Almeida Oliveira – SEDUC/COPED/Centro de Inovação; Camila Aparecida Carvalho Lopes – SEDUC/COPED/Assessora Técnica; Debora Denise Dias Garofalo – SEDUC/COPED/Assessora de Tecnologia; EducaMídia, programa de educação midiática do Instituto Palavra Aberta; Liliane Pereira da Silva Costa – SEDUC/COPED/ Diretora do Centro de Inovação; Paulo Adriano Ferrari – Professor da Rede Pública Estadual.

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A – IMESPProjeto GráficoFernanda Buccelli e Ricardo Ferreira

Diagramação e Tratamento de Imagens:Aline Navarro; Ana Lúcia Charnyai; Dulce Maria de Lima Pinto; Fátima Regina de Souza Lima; Isabel Gomes Ferreira; Leonídio Gomes; Marcelo de Oliveira Daniel; Maria de Fátima Alves Consales; Marilena Camargo Villavoy; Marli Santos de Jesus; Paulo César Tenório; Ricardo Ferreira; Rita de Cássia Diniz; Robson Minghini; Sandra Regina Brazão Gomes; Selma Brisolla de Campos; Teresa Lucinda Ferreira de Andrade; Tiago Cheregati e Vanessa Merizzi.

49399003-20 TI EF Prof CAPA.indd 2 10/07/2020 17:10:59

Page 68: SP FAZ ESCOLA...do Caderno do Aluno. Os números são de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 30a Pesquisa Anual do FGVcia da FGV/EAESP, 2019. Mercado Brasileiro de

Secretaria de Educação

SP FAZ ESCOLA

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

VOLUME 3

CADERNO DO PROFESSOR

ENSINO FUNDAMENTAL

49399003-20 TI EF Prof CAPA.indd 1 10/07/2020 17:10:59