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SOROCABA, SETEMBRO DE 2017· ANO 10 · EDIÇÃO 135 DISTRIBUIÇÃO MENSAL GRATUITA Não jogue em vias públicas Página 8 Página 5 Página 10 A bela deste mês é a jovem Ka- mila Diniz. Segundo sindicalistas, as alterações na Consolidação das Leis Trabalhistas violam convenções internacionais do trabalho ratificadas pelo Brasil. Direito do Trabalho: O que falta? Garota Zona Norte Página 6 Em sessão de mais de 9h, vereadores votaram pela Cassação do Prefeito José Crespo em dia histórico para a política de Sorocaba. Cheio de reviravoltas, a sessão deu o que falar e foi um dos assuntos mais comentados dos últimos tempos. Na mesma ocasião, a Prefeita Jaqueline tomou posse como a nova chefe do Executivo. DIA HISTÓRICO Página 11 Página 12 O próximo passo da Rede Hospitalar Metropolitana é definir como será feito o investimento por meio das emendas parlamentares do Governo Federal, de autoria do deputado Vitor Lippi, A chefe do Executivo é a primeira mulher a tomar pos- se como presidente da Junta Militar e diretora do Tiro de Guerra. REDE HOSPITALAR Página 13 Paulo Mendes foi prefeito de Sorocaba em duas ocasiões e vereador por 5 mandatos. Ele falou um pouco sobre como avalia a crise política que Sorocaba viveu. Papo Com... Arquivo Pessoal A arte milenar japonesa tem milhares de adeptos em Sorocaba. Dos mais diversos estilos do Karate, o Kata e o Kumite são os mais praticados. Já o O Karate Kyokushinkaikan tem 8 faixas que corresponde ao nível de aprendizado e conhecimento, assim como destreza e disciplina. As cores das faixas são: Branca, Laranja, Azul, Amarela, Verde, Marrom, Marrom ponta preta, e a Faixa Preta que vai do 1º Dan ao 10º Dan. Página 5 KARATE Reforma Trabalhista - A CUT formulou um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para anular a “reforma” Trabalhista. Página 10 www.zonanortenoticias.com.br JUNTA MILITAR Nossa reportagem entrevistou alguns moradores da zona norte para saber o que eles acham que falta e o que deve ser melhorado na região. Dentre alguns assuntos citados se destacaram o lazer, segurança e o trânsito caótico. Arquivo Pessoal Felipe Penheiro Ilustração Ruth Carvalho

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SOROCABA, SEtEMBRO DE 2017· ANO 10 · EDIÇÃO 135DIStRIBUIÇÃO MENSAL GRAtUItA

Não jogue em vias públicas

Página 8

Página 5

Página 10

A bela deste mês é a jovem Ka-mila Diniz.

Segundo sindicalistas, as alterações na Consolidação das Leis Trabalhistas violam convenções internacionais do trabalho ratifi cadas pelo Brasil. Direito do Trabalho:

O que falta?Garota Zona Norte

Página 6

Em sessão de mais de 9h, vereadores votaram pela Cassação do Prefeito José Crespo em dia histórico para a política de Sorocaba. Cheio de reviravoltas, a sessão deu o que falar e foi um dos assuntos mais comentados dos últimos tempos. Na mesma ocasião, a Prefeita Jaqueline tomou posse como a nova chefe do Executivo.

DIA HISTÓRICO

Página 11

Página 12

O próximo passo da Rede Hospitalar Metropolitana é definir como será feito o investimento por meio das emendas parlamentares do Governo Federal, de autoria do deputado Vitor Lippi,

A chefe do Executivo é a primeira mulher a tomar pos-se como presidente da Junta Militar e diretora do Tiro de Guerra.

REDE HOSPITALAR

Página 13

Paulo Mendes foi prefeito de Sorocaba em duas ocasiões e vereador por 5 mandatos. Ele falou um pouco sobre como avalia a crise política que Sorocaba viveu.

Papo Com...Arquivo Pessoal

A arte milenar japonesa tem milhares de adeptos em Sorocaba. Dos mais diversos estilos do Karate, o Kata e o Kumite são os mais praticados. Já o O Karate Kyokushinkaikan tem 8 faixas que corresponde ao nível de aprendizado e conhecimento, assim como destreza e disciplina. As cores das faixas são: Branca, Laranja, Azul, Amarela, Verde, Marrom, Marrom ponta preta, e a Faixa Preta que vai do 1º Dan ao 10º Dan.

Página 5

KARATE

Reforma trabalhista - A CUT formulou um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para anular a “reforma” Trabalhista.

Página 10

www.zonanortenoticias.com.br

mila Diniz. O que falta?JUNTA MILITAR

Nossa reportagem entrevistou alguns moradores da zona norte para saber o que eles acham que falta e o que deve ser melhorado na região. Dentre alguns assuntos citados se destacaram o lazer, segurança e o trânsito caótico.

Arquivo Pessoal

Felipe Penheiro

Ilustração

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EDITORIAL4 Sorocaba, agosto de 2017

EDITORIAL

Equipe zona Norte NotíciasÓtima leitura!

Mulheres no Poder

Colaboradores:Le Batista e Clarice Nunes

Zona Norte Notícias é um produto da Doga & Dega Comunicação LTDA. – CNPJ 10.253.692/0001-33

Redação e Administração:Avenida Ipanema, 2328 - Jd. Planalto - Sorocaba-SP CEP 18070-631

Fone: (15) 99630-8621 - E-mail: [email protected] Comercial

Márcia [email protected]

Artes gráfi cas:Eslei R. Paladin

EXPEDIENTE

tiragem:15 mil exemplares

Jornalista:Murilo Munhoz

[email protected]

zN notícias e uma publicação independente, compromissado unicamente com o leitor, com a defesa intransigente dos interesses da zona norte de Sorocaba e com a luta pelo desenvolvimento do município. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. A opinião do jornal e expressa no Editorial

Dpto jurídico:Marco Gabrielli

O sexo frágil nunca se mostrou tão forte quanto de uns anos para cá. Politica-mente, economicamente e, claro, socialmente. Em So-rocaba, esse poder femini-no se mostra em todas es-sas vertentes e agora ainda mais, pois o lugar mais alto na política da cidade é ocu-pado por uma mulher, Ja-queline Coutinho.E com ela, setembro che-

gou cheio de esperanças

de uma Sorocaba melhor. Parece até que o ar da cidade mudou. Essa esperança já se torna realidade em conversas e nas poucas e imediatas atitudes já tomadas. Se o cená-rio nacional parece não ter esperanças de que ser altere, em Sorocaba o clima é outro.Nos resta acompanhar os próximos passos

da Dra Jaqueline e verifi car se de fato tudo se concretizará para melhor, e acredito que sim. A força feminina, o zelo da mulher e toda a sensibilidade pode fazer de Sorocaba uma cidade melhor.

Comercial:[email protected]

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ESPORTE 5Sorocaba, setembro de 2017

Murilo [email protected]

O Karate é um esporte de Arte Marcial que surgiu na Ilha de Oki-nawa, no Japão entre os anos de 1322 e 1429, em um primeiro mo-mento como forma de defesa pes-soal contra invasores da ilha de Okinawa, piratas, opressores e até contra Samurais. Em um outro mo-mento a modalidade foi proibida de ser treinada e os treinos passaram a ser secretos e passados de pai para filho, sendo liberado novamen-te em 1875, quando passou por profundas transformações como treinos de golpes básicos, desloca-mentos, Kata e combate simulado, passando ainda por uma longa ca-minhada até ser reconhecido como esporte em 1902 pelo Governo do Japão.

A partir dai houve também um crescimento da arte marcial com crescentes mestres e de diferentes estilos, baseados por experiências próprias ou oriundas de treinamen-tos de seus antigos mestres, ou mesmo realizando estágios na Chi-na. Mas foi na década de 1930 que a Associação Japonesa de Artes Marciais (Butokukai) reconheceu oficialmente o Karatê como arte marcial nipônica e requereu que to-das as escolas fizessem registro na entidade, exigindo para esse regis-tro que cada uma delas indicasse os nomes de seus estilos.

Segundo o faixa Preta Internacio-nal 5º Dan no estilo Kyokushinkai-kan, com 37 anos dedicados ao esporte e graduado em Educação Física, José Koei Nagata, no Japão e nos países asiáticos, pela tradição cultural, uma criança de 04 anos já pode começar a praticar o Karate

As curiosidades do Karatecomo esporte marcial, mas no Bra-sil as coisas são diferentes, sendo permitido uma criança começar a ser treinada a partir dos 06 anos, de forma lúdica, pois os costumes são diferentes.

“No Japão e países asiáticos es-tão acostumados a sentar de joe-lhos ao solo, fazer reverência, ter a seriedade nos treinos, a disciplina e o respeito. No ocidente tudo é diferente e então começa-se bem mais tarde a treinar e compreen-der o sistema”, explica Nagata.

Em Sorocaba o esporte também tem seu espaço, mas ao contrário de alguns outros ou a exemplo de muitos dos segmentos esportivos na cidade, a modalidade não rece-be nenhum tipo de incentivo públi-co e os atletas têm os custos de treinos, alimentação, transporte, inscrições e etc., bancados pelo próprio bolso.

O faixa preta apontou como des-taques recentes da cidade soroca-bana no esporte os atletas Brayan Jackson Ambrósio da Silva, cam-peão na categoria Kata adulto intermediário; Danilo de Oliveira Mendes, segundo lugar na Kata iniciante e no Kumite iniciante adul-to leve; Beatriz Teixeira Nunes da Rosa, vice-campeã na Kata infan-to 3 e Pedro Henrique Moretti, ter-ceiro lugar na Kata avançado faixa

preta. O campeonato disputados pelos sorocabanos foi 14º Campe-onato Brasileiro de Kyokushinkai-kan Karate, realizado nos dias 12 e 13 de Agosto de 2017 na cidade de Naviraí, Mato Grosso do Sul.

Segundo Nagata, nas com-petições oficiais dentro do Kyokushinkaikan são divididas em dois tipos, sendo eles o KATA (que é a forma - coreografia de ataque e defesa, feita individualmente) e o KUMITE (que é a luta propria-mente dita - também feita indivi-dualmente). Sendo eles divididos por faixa etária e de graduação, e o Kumite dividido também por peso, sendo eles compostos por eliminatória simples, podendo o atleta participar de até cinco lutas num mesmo dia para sagrar-se campeão. Os torneios voltados ao segmento são os homologados pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, sendo o Campeonato Brasileiro a maior competição nacional e o Campeo-nato Mundial que ocorre no Japão a cada 04 anos. Além desses exis-te o Sulamericano, Panamericano, Europeu, Mundialito, etc. Os tor-neios com premiações em dinheiro no Brasil são apenas para os com-petidores na categoria Kumite.

“Para participar de eventos é ne-cessário um treino à parte além dos

treinos convencionais. O atleta tem que se dedicar mais horas em sua preparação física e técnica em con-junto com o Professor. Temos aula em horários especiais para trei-namentos específicos tanto para Kumite como para Kata”, explicou Nagata sobre a preparação de um atleta para as competições.

O Karate Kyokushinkaikan tem 8 faixas que corresponde ao nível de aprendizado e conhecimento, assim como destreza e disciplina. As cores das faixas são: Branca, Laranja, Azul, Amarela, Verde, Marrom, Marrom ponta preta, e a Faixa Preta que vai do 1º Dan ao 10º Dan. Essa troca de faixa colo-rida ocorre a cada 06 meses até a faixa marrom. Após essa fase as trocas de faixa são feitas a cada 01 ano, da faixa marrom para faixa ponta preta, 01 ano de faixa mar-rom ponta preta para faixa preta 1º Dan, e na fase dos Dans o tempo varia de 03 à 05 anos conforme a graduação e avaliação dos méri-tos.

“Cada faixa tem uma particulari-dade técnica, ou seja, aprendem--se novos golpes, nova sequencia, novas defesa, novas posturas e novos Kata. Cada faixa o nível de complexidade e de conhecimentos aumenta, assim como as respon-sabilidades”, finalizou o faixa preta.

Ilustração

A arte japonesa milenar tem milhares de adeptos em Sorocaba

POLÍTICA6 Sorocaba, setembro de 2017

Murilo [email protected]

A Câmara Municipal de So-rocaba foi parte integrante fundamental no processo que culminou na Cassação do ex-prefeito, José Crespo, na sessão extraordinária do ultimo dia 24 de agosto. Com uma maioria defendendo fer-renhamente a destituição de Crespo do cargo de chefe do executivo, todos já sabemos como terminou a histórica sessão, que tinha rumos dife-rentes até o momento da vo-tação, mas que teve um cami-nho diferente por uma brecha no regulamento interno, que permitiu que a maioria dos vereadores votasse no impe-dimento do direito de votar no processo de cassação de um vereador, que nos momentos finais da sessão foi substituí-do por seu suplente.

O agora vereador JP Mi-randa, primeiro suplente do PSDB para ocupar uma ca-deira na Câmara Municipal com a vacância de algum dos membros do seu partido, foi a peça chave na votação do relatório final da Comissão Processante que acusou o ex-prefeito pelos crimes de prevaricação e quebra de decoro. JP ocupava a cadei-ra de Anselmo Neto até dois dias antes da sessão e vol-tou à suplência com a volta de Neto a Câmara. O tuca-no ressalta que o momento, passado a turbulência dos últimos meses é o que a ci-dade merecia e vê com bons olhos o novo governo soroca-bano. “Desde janeiro estamos

assistindo uma forma muito inconsequente, irresponsá-vel de tratar não só os servi-dores, mas a população e a administração publicam de uma maneira geral. Me refiro a nosso ex-prefeito, cassado, Crespo e hoje o panorama é muito diferente. Nós temos uma prefeita equilibrada, que construiu um governo plural, bastante diverso com mem-bros de diferentes partidos, diferentes valores, princípios e tem tudo para dar certo. Eu tenho certeza que tem tudo para ser um governo eficien-te e enquanto parlamentar de volta na Câmara Municipal eu darei sustentação a nossa prefeita Jaqueline. Se even-tualmente ela cometer erros, evidente, como já fizemos com o ex-prefeito, cobrare-mos também. Mas torcemos para que ela tenha o melhor desempenho possível”, afir-mou.

Para o agora vereador e ex-secretário do governo Crespo, Anselmo Neto, a cassação foi meramente um movimento político e não pelo fato do ex-prefeito ter cometi-do algum crime. “Eu vejo com muita serenidade o que acon-teceu devido a uma questão política, né?! O prefeito, a meu ver, foi cassado não por ter cometido crimes, mas por não ter sido talvez hábil politi-camente. Então, eu não acre-dito nessa cassação, eu acho que ela é uma questão que foi política e não necessariamen-te pela cidade. Agora vamos aguardar os desdobramentos desse novo governo com a prefeita Jaqueline e com essa composição diferente do que

Câmara Municipal fez história ao cassar pela primeira vez um prefeito Sorocabano

foi feito nos últimos anos na cidade com vários partidos, né?! Secretarias de partidos antagônicos ideologicamente, mas se houver essa maturi-dade politica e isso der certo é um ganho que a cidade vai ter”.

O vereador, Renan Santos, outra peça chave para a con-clusão do processo, ressalta o período vivido na cidade nos últimos dez dias, enalte-cendo a importância da calma e tranquilidade para que os problemas sejam resolvidos. “A cidade vive nesses dez dias, uma calmaria. Obvia-mente que os problemas da saúde ainda continuam, os problemas das outras áreas. Mas a importância da calma é exatamente em ter tranquili-dade para resolver esses pro-blemas. No governo passado, foram oito meses de notícias de escândalos, de notícias negativas para o nosso mu-nicípio. Então, estou muito esperançoso. A prefeita Ja-queline conseguiu reunir uma frente ampla de partidos com ideologias diferentes, com ponto de vista diferentes, mas que todos pensam no melhor para a nossa cidade. Então é isso que tem que de conver-gência, é isso que une os par-tidos, os vereadores aqui no sentido de ajudar o governo municipal a voltar nossa ci-dade para os trilhos do cresci-mento e do desenvolvimento”, ressaltou o parlamentar.

O presidente da Comissão Processante que entregou o relatório final com o pedido de cassação do ex-chefe do exe-cutivo, Fausto Peres (Pode-mos) diz ter cumprido o papel da Comissão, como se era es-perado quando ela foi instau-rada e deseja que o novo go-verno seja de dialogo aberto com a casa legislativa. “Cum-primos o papel de uma Comis-são Processante e demos o parecer favorável à Cassação, o que seguiu o curso dentro da Câmara Municipal. Quanto ao Governo da Dra Jaqueline, espero que seja ótimo e princi-palmente que tenha esse diá-logo aberto com o Legislativo, como se mostrou ser desde o dia da sua posse. Eu vou continuar com o meu trabalho atuante junto ao povo como sempre fiz anteriormente e ve-nho fazendo agora como vere-ador”, enfatizou.

Já para o presidente do legis-lativo, Rodrigo Manga (DEM), membro do mesmo partido do ex-prefeito, a quem ser-via de base no início do go-verno, a Câmara não queria que as coisas chegassem ao ponto que chegou, mas que o parlamento agiu com inde-pendência como sempre tem que acontecer. “Eu acho que é um momento novo que está vivendo a cidade de Soroca-ba. A Câmara não queria que tivesse chegado a esse ponto. Porém, a Câmara agiu com in-dependência. Foi criado uma Comissão Processante com três vereadores, que deram voto unânime pela cassação. Uma CPI da prevaricação, que apurou a questão do diploma falso, por oito vereadores, que também teve votação unani-me. Novos fatos foram ocor-rendo depois dessa primeira briga que aconteceu entre o ex-prefeito e sua vice na épo-ca, essa primeira denuncia. E ficou irreversível. Quando chegou no dia da votação, nós procuramos agir tudo dentro da legalidade, com muita pru-dência e acabou ai ocasio-nando o voto de dois terços, que houve a cassação do prefeito Crespo. Então, agora é um novo momento, é o mo-mento de dar governabilida-de, de torcer para que a pre-feita venha fazer um trabalho maravilhoso na nossa cidade. Nós acreditamos na cidade de Sorocaba e acreditamos no potencial do sorocabano”, afirmou o presidente da Câ-mara.

Para a vereadora Iara Ber-nardi, o ex-prefeito José Crespo construiu de certa for-ma o seu declínio, pois sem-pre apresentou falta de tato político e também pelo fato do tratamento do ex-chefe do executivo para com o fun-cionalismo publico ter sido quase sempre muito dificil, in-clusive defendendo por diver-sas vezes as privatizações. A vereadora ressaltou ainda que o novo governo, agora chefiado por Jaqueline Couti-nho, preza pelo pluralismo e que acha importante o fato da nova prefeita manter em seu estafe pessoas de diferentes partidos e ideologias para que a cidade possa andar para frente. Iara também enalte-ceu a forma como Jaqueline foi recepcionada pelo funcio-

nalismo publico e destacou que o ato praticado por todos os funcionários do paço muni-cipal na manhã após a posse da prefeita, foi emocionante. “Outra coisa que gostaria de acrescentar é o fato do tra-tamento do ex-prefeito para com o funcionalismo publico ter sido sempre muito difícil, falando inclusive por diversas vezes em privatização. Ago-ra o que eu não posso deixar de ressaltar foi o tratamento dos funcionários com a nova prefeita em sua recepção. Foi muito emocionante”.

Já Hudson Pessini diz que o ex-prefeito José Crespo foi alertado por diversas vezes por seu comportamento, mas que nada fazia para melho-rar, agravando cada vez mais a crise e fazendo com que o nome da cidade fosse até por diversas vezes conhecido negativamente. “Na verdade, não era uma coisa que a gen-te queria (a cassação). Foi sinalizado por diversas vezes para o ex-prefeito Crespo, que a conduta que ele estava tomando não era condizente para aquele cargo e que ele como chefe do executivo, de-veria ser um agregador, uma pessoa para somar, para ten-tar se preocupar com a cida-de e na verdade o que nós ví-amos eram os secretários se preocupando com a cidade e as atitudes do prefeito dimi-nuindo o cargo”, afirmou.

O PMDebista fez questão de frisar ainda que há mais de dez dias o sorocabano tem recebido notícias boas e esperanças renovadas. “Vi-vemos ai um período de mais de dez dias de notícias boas, não vemos mais os jornais carimbados com coisas ruins, com coisas pequenas. Nós co-meçamos ver a população de Sorocaba com as esperanças renovadas e o funcionalis-mo público motivado”, disse. Hudson enfatizou ainda que o governo passado acompa-nhados de uma “tensão” e um “tiranismo” que era implanta-do pelo ex-chefe do executivo prejudicava a cidade de certa forma o desenvolvimento da cidade. “A cidade está mais leve, a cidade está mais ale-gre e eu vejo a Prefeita nes-ses primeiros dez dias toman-do atitudes que deveriam ter sido tomadas no começo do mandato”, finalizou.

A sessão se estendeu até as 11h com a Posse da Prefeita Jaqueline

MORADORES 7Sorocaba, setembro de 2017

“Acredito que é preciso ter mais restaurantes de qualidade e com variedades. E no quesito de melhorias, eu creio que nossos representantes políticos precisam ter consciência que a educa-ção tem que ser melhorada. Acabar com a desi-gualdade entre escolas públicas bem cuidadas e outras caindo aos pedaços, além de dar oportuni-dade para todas as regiões terem uma educação decente”.

Zona norte é a região que mais cresce emSorocaba, mas ainda sofre em alguns pontosUma das regiões mais populosas da cidade de Sorocaba, a Zona Norte teve grande expansão nos últimos anos e hoje em dia deve

contar com cerca de duzentos e setenta mil habitantes espalhados em vinte e seis bairros, além de empresas e prestadores de servi-ços de praticamente todos os setores, incluindo escolas particulares, bares, restaurantes e opções de lazer. Mas apesar de ser uma região muito bem distribuída, ainda demora para atender a todas necessidades requeridas pela população habitante da região.

“Não podemos negar que a zona norte se expandiu muito nesses anos, mas ainda sentimos falta de mais opções de lazer para famílias, o shopping cidade acaba sendo a única opção. Sinto falta de mais segurança todos os dias temos notícias de assaltos que acon-tecem, isso acaba nos deixando com receio de sair de casa. Como relação a mudanças, eu acho que não seja necessário mudar nada, pois na zona norte você hoje tem um centro da cidade. Tudo você encontra aqui, bancos, lojas uma diversidade muito grande que acaba se tornando primeira opção aos moradores, e até mesmo para aqueles que não residem aqui ve-nham até à zona norte buscar al-gum comércio”.

“Um corpo de bombeiros na zona norte seria ideal para não ter apenas dependência do Éden ou marginal Dom Aguirre, pois seria muito mais rápido para socorrer os bairros das redondezas. A melhoria do Pronto atendimento (PA) seria ne-cessário para diminuir o grande tempo de espera na fila para conseguir uma consulta ou até mes-mo a construção do hospital municipal para um melhor atendimento e mais consultas que são re-alizadas em outros hospital de Sorocaba”.

“O Policiamento precisa ser mais efetivo, pois o bairro está muito abandonado. Esses dias minha casa foi apedrejada por um rapaz, pois neguei dinheiro. Para se ter um atendimento médico, precisamos ir a outro bairro. O mercado distrital é um lugar abandonado e infelizmente não é segu-ro frequentar, pois não tem segurança. O asfalto da Zona Norte está terrível, vários buracos gran-des, lombadas mal sinalizadas”.

“Precisamos de replanejamento no trânsito, em especial nos horários de pico, mais segurança de modo geral e que os postos de atendimento de saúde aumentem sua capacidade de atendimen-to, pois a zona norte, em população eu creio que chega aos 30% dos habitantes de Sorocaba, é muita gente de um lado só”.

Silmara Cristina dos Santos, 39 anosEstagiária de Pedagogia

Sandra Maria Fala dos Santos, 56 anosDesign de interiores

Lucas de Oliveira Urias, 19 anos Estoquista

IsabelLa Camargo, 26 anosAuxiliar administrativo pedagógico

Viviane Rodrigues Moura, 36 anosOperadora de Caixa

MODA8 Sorocaba, setembro de 2017

SOROCABA 362 ANOSCLICK SOCIAL Fotos e fatos do que acontece na zona norte de Sorocaba

SINDICALISMO10 Sorocaba, setemrbo de 2017

Confederação Nacional dos Trabalhadores da Ali-mentação denuncia violação de direitos traba-lhistas à Organização Internacional do Trabalho

A Confederação Nacional dos Tra-balhadores nas Indústrias de Alimen-tação e Afins (CNTA) é uma das 21 confederações signatárias do docu-mento do Fórum Sindical dos Traba-lhadores (FST) que denuncia a viola-ção das convenções 98, 154 e 155 à Organização Internacional do Tra-balho (OIT). Em reunião realizada no dia 28/8, em Genebra (Suíça), com o diretor-geral da OIT, Guy Rider, sin-dicalistas também denunciaram os impactos da reforma trabalhista nas relações de trabalho.

Segundo sindicalistas, as altera-ções na Consolidação das Leis Tra-balhistas (CLT) violam convenções internacionais do trabalho ratificadas pelo Brasil. “Quando a reforma quan-tifica o sofrimento do trabalhador, por exemplo, fixando valores de indeni-zação por dano moral de acordo com sua remuneração, e permite que ges-tantes ou lactantes trabalhem em am-biente insalubre, ela fere diretamente as convenções 111 e 103 da OIT, que promovem a erradicação de qualquer tipo de discriminação de ocupação e o amparo à maternidade. São tantos absurdos contidos neste texto, que fi-caria horas aqui citando infrações in-ternacionais cometidas pelo governo, ao sancionar a Reforma Trabalhista”, afirmou Moacyr Roberto Auersvald, presidente da Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH) e secretário-geral da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), que fez parte da comitiva que levou

o documento ao órgão internacional juntamente com o coordenador do FST, Artur Bueno, o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agri-cultura (CONTAG), Alberto Ercílio Broch, o secretário--regional da União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação, Agrícolas, Hotéis, Restaurantes, Tabaco e Afins (UITA), Gerardo Iglesias, e o secretário-geral da UITA Mundial, Ron Oswald. O secretário-geral da OIT, Guy Ryder, se mostrou preocupado com a possibilida-de de negociação coletiva em detrimento de melhores condições de trabalho, inclusive em ambientes insalu-bres, em afronta às Convenções 98 e 155. “Há uma tendência mundial de retirada de direitos com um pano de fundo da modernização das leis trabalhistas”, firmou Ryder. Para Artur Bueno, que também e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação (CNTA) e vice-presidente da NCST, é importante levar para fora do país os retrocessos que o Congresso e o Governo vêm promovendo, bem como a corrupção envolvida nestas negociações. “Apontamos todas as irregularidades que esse governo está come-tendo, como compra de votos de parlamentares para aprovação de uma reforma que ataca direitos dos tra-balhadores e também o movimento sindical”, disse o re-presentante do FST. Segundo Bueno, representante do governo divulgam inverdades, quando afirmam que a Reforma se trata de modernização das leis trabalhistas. “Desde 1943, quando a CLT foi criada, tivemos várias atualizações. Ela sempre foi modernizada, mas nunca foi rasgada, como acontece agora”, disse o sinidcalis-ta. Moacyr Auersvald acrescenta que entre os maiores perigos que a sanção da lei representa, o fim da inter-ferência do sindicalismo diante da negociação entre pa-trão e empregado é a mais grave. “Se nós, trabalhado-res organizados dentro de sindicatos, muitas vezes não conseguimos ter acesso e sucesso nas negociações, imagine o trabalhador sozinho contra o poder econômi-co. É uma luta desigual e viemos dar o nosso parecer sobre esse absurdo, protocolando um documento com essas denúncias”, finalizou.

A “reforma” Trabalhista, que foi aprovada em meio a denúncias de compra de voto de de-putados federais e senadores pelo presidente golpista Michel Temer (PMDB), irá entrar em vigor no dia 11 de novembro, pondo fim a im-portantes direitos da CLT e abrindo espaço para uma onda de demissão e de terceiriza-ção em todas as categorias. (ver quadro)Diante desse nefasto cenário, a Central Única

dos Trabalhadores (CUT) formulou um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para anular a “re-forma” Trabalhista. Para ser votado no Con-gresso Nacional é preciso que 1,3 milhão bra-sileiros, de no mínimo cinco Estados, assinem o Projeto de Lei de Iniciativa Popular.Em Sorocaba, os sindicatos filiados à CUT

já iniciaram a coleta de assinaturas junto aos

CUT inicia campanha paraanular a “reforma” Trabalhista

trabalhadores em garagens e portas de fábricas. Barraqui-nhas pela anulação da “re-forma” Trabalhista também serão montadas em centros comerciais de Sorocaba e região e em locais de grande circulação de pessoas.“Depois de colhida as assina-

turas, os trabalhadores preci-sam pressionar os deputados e senadores locais a votarem pela anulação da “reforma”. Aqui em Sorocaba, a pres-são dos trabalhadores der-rubou prefeito, o que mostra ser possível derrubar uma lei que prejudica todas as cate-gorias”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região Paulo João Estausia.No Brasil, 11 leis já foram

anuladas por meio de Projeto de Lei de Iniciativa Popular. A Constituição Federal permite que a sociedade formule leis próprias e apresente para a aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado Fe-deral.

Ilustração

No Brasil, 11 leis já foram anuladas por meio de Pro-jeto de Lei de Iniciativa Popular

SAÚDE 11Sorocaba, setembro de 2017

Os deputados Vitor Lippi e Maria Lúcia Amary protago-nizaram a primeira reunião da Rede Hospitalar Metro-politana, uma iniciativa da DRS – Diretoria Regional de Saúde – da Secretaria Es-tadual de Saúde do Estado

de São Paulo, representada pela Dra. Silvia Abrahão.

O encontro teve como ob-jetivo apresentar o cenário hospitalar de toda a região, com um diagnóstico dos gar-galos e das oportunidades de estruturação por meio de

1º encontro da Rede Hospitalar Metropo-litana tem apoio do Governo do EstadoReduzir o tempo de espera de cirurgias e aumentar o acesso a saúde são os principais objetivos da ação

uma integração hospitalar.“Foi um encontro muito po-

sitivo, tivemos aqui prefei-tos, secretários de saúde, gestores hospitalares e pro-vedores de Santas Casas de Sorocaba e região”, afirmou o mexido e deputado federal Vitor Lippi.

O próximo passo da Rede Hospitalar Metropolitana é definir como será feito o investimento por meio das emendas parlamentares do Governo Federal, de autoria do deputado Lippi, além do apoio político da deputada estadual Maria Lúcia Amary junto ao Governo do Estado de São Paulo.

A expectativa é de que seja realizado um investimen-to inicial de R$ 30 milhões nos próximos três anos, por meio de emendas parlamen-tares, além de um aumento

Dra Silvia com o Deputado Federal, Vitor Lippi, e a Deputada Estadual, Maria Lúcia Amary

do repasse estadual na área da saúde.

Participaram da reunião, representantes de Soroca-ba, Votorantim, Araçoiaba, Boituva, Cerquilho, Capela

do Alto, Cesário Lange, Ibi-úna, Iperó, Itapetininga, Itu, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapo-ra, São Miguel Arcanjo, São Roque, Tautí e Tietê.

Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa

A expectativa é de que seja realizado um investimento inicial de R$ 30 milhões nos próximos três anos

SOROCABA Sorocaba, setembro de 201712

Os metalúrgicos da CUT no estado de São Paulo, que inclui a base de Sorocaba e região, têm data-base dia 1 de setembro. A pauta de reivindicações da categoria foi entregue aos patrões no início de julho e as negocia-ções começaram há poucas semanas.

Mais do que reajuste sala-rial, a prioridade dos metalúr-gicos este ano será a defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que tem po-tencial para proteger a cate-goria contra prejuízos impos-tos pela reforma trabalhista, que entra em vigor no dia 11 de novembro.

A representante dos traba-lhadores nas negociações com os sindicatos patronais, no âmbito do estado, é a Fe-deração Estadual dos Meta-lúrgicos da CUT (FEM), en-tidade que tem dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba (SMetal) entre os integrantes da sua dire-ção.

Campanha SalarialDefesa da Convenção Coletiva é prioridade para os metalúrgicos

CLáUSULAS SOCIAIS

A CCT atual da categoria tem cláusulas que garantem salário mínimo de contratação (piso salarial), proteção à gestante, adicional noturno específico, garantias ao estudante e estabilida-de ao trabalhador vítima de acidente ou doença ocupacional. Garantias essas que, sem a Con-venção, poderão sofrer reduções em virtude da reforma.

Além de manter as cláusulas atuais da CCT, a pauta dos metalúrgicos também contém dis-positivos que servem de escudo contra outras mudanças previstas nas leis da reforma e da ter-ceirização irrestrita aprovadas este ano.

A Convenção proposta pelos metalúrgicos, caso seja conquistada pelos trabalhadores, trará limites para a terceirização no setor, bem como estipulará barreiras contra o teletrabalho, a trans-formação de funcionários em pessoas jurídicas (pejotização), entre outras.

PRAzO REStRItOA reforma acabou também com a garantia ju-

dicial chamada ultratividade garantia que a con-venção coletiva anterior continuasse valendo até que uma nova fosse assinada.

“É preciso união para conquistarmos juntos uma Convenção Coletiva proteja a categoria contra as maldades da reforma e da terceiriza-ção irrestrita”, alerta Leandro Soares, presidente do SMetal.

Em cerimônia realizada no Paço Municipal, a prefeita Jaqueline Li-lian Barcellos Coutinho, tomou posse como presidente da Junta de Serviço Militar e diretora do Tiro de Guerra 02-040. A chefe do Executivo é a pri-meira mulher a tomar posse dos res-pectivos cargos em Sorocaba.A prefeita fez os juramentos perti-

nentes aos dois órgãos militares e assinou os termos de posse, confor-me estabelece a lei do serviço militar, se comprometendo a cumprir e fazer cumprir pelos munícipes os deveres relativos ao serviço militar, para que o município contribua com a cidadania e engrandecimento da pátria.O cel. Sandro Peres Zanetti explicou

que a Junta Militar é um órgão exe-cutor do serviço militar e responsá-vel pelo alistamento dos munícipes. “Sabemos que dentro do conceito de segurança nacional, cabe ao municí-pio a instalação e manutenção da sua Junta de Serviço Militar e a importân-cia da sua manutenção na cidade. O Tiro de Guerra é uma verdadeira escola de civismo e cidadania. Suas atividades diárias resultam em bene-fícios diretamente ligados a força de trabalho de Sorocaba, que neste ano completou 100 anos de existência. É uma satisfação poder contar com os préstimos da prefeitura para preservar essa organização militar. A permanên-cia do Tiro de Guerra é fruto da união vitoriosa de esforços entre o Exército e a administração municipal, anual-mente a cidade é fortalecida com mais uma turma de concluintes do Tiro de Guerra moldados na hierarquia e dis-ciplina com plena consciência de seus deveres como cidadão sorocabano. Fi-nalmente desejamos um bom trabalho à prefeita frente a esses dois vetores importantes do Exército, nos coloca-mos à disposição para aperfeiçoá-los se necessário”, ressaltou cel. Zanetti.O secretário José Augusto de Barros

Pupin, responsável pela Secretaria de Segurança e Defesa Civil, destacou que esse é um momento histórico de

Prefeita é a primeira mulher presi-dente da Junta Militar e diretora do TG

Sorocaba. “Como soro-cabano, posso dizer que Sorocaba tem orgulho de ter a primeira mulher presidente da Junta Mili-tar e Diretora do Tiro de Guerra 02-040. O Tiro de Guerra é uma escola de cidadãos, formando va-lores éticos cívicos e so-lidários! A parceria entre o município e o Exército é importante colaborando nos momentos de catás-trofes, nas campanhas. Lembrando do meu tem-po de TG, encerro com braço forte, mão amiga!”, falou Pupin.A prefeita Jaqueline co-

mentou sobre a honra que sente com a posse nestes importantes ór-gãos. “Quero agradecer e me sinto honrada por essa imposição adminis-trativa de presidir a Jun-ta de Serviço Militar e ser diretora do Tiro de Guer-ra 02-040. É uma honra principalmente nesses tempos de crise ético, moral e política! Nós ve-mos nesses atiradores, nos formadores desses atiradores, em nossas autoridades militares do exército, o engajamento necessário da cidadania. A importância do enga-jamento dos jovens nos valores da democracia. Mais do que a formação militar, esses jovens de ontem, de hoje e do fu-turo, se transformam em verdadeiros soldados na construção de uma socie-dade baseada na ética e na justiça. Vemos nesses jovens esperança num Brasil melhor”, frisou.

Felipe Pinheiro

Jaqueline falou sobre a honra em ter essa grande responsabilidade junto a um órgão do exército

ENTREVISTA 13Sorocaba, setembro de 2017

A opinião de quem já foi chefe do executivo

zona Norte Notícias - Pode nos contar um pouco sobre sua tra-jetória política? Paulo Mendes - Iniciei minha vida publica em 1977, há 40 anos por-tanto. T inha 28 anos de idade e fui nomea-do Chefe de Gabinete do Prefei to Theodoro Mendes. Tinha sido em 1976 coordenador de sua v i tor iosa campa -nha para a Prefeitura. Fui eleito Vereador em 1982 e Presidente da Câmara em 1987 quan-do assumi a Chefia do Executivo na sucessão do então Prefeito Flávio Chaves. Fui também Secretár io de Gover-no durante vários pe-ríodos, assessorando vários Prefeitos. E em 1992 fui eleito Prefei-to de Sorocaba, onde exerci o meu segundo mandato até 1997. Em 2001 fui eleito Verea-dor, sendo reeleito até 2012.zN notícias - Quais as funções que o senhor exerce atualmente?Paulo Mendes - Des-de 2015 estou atuando como Assessor Parla-mentar do Deputado Federal Vitor Lippi.zN notícias -Qual a sua opinião sobre os escândalos recen-tes do Governo José Crespo?Paulo Mendes - Desde março deste ano que o Governo Munic ipa l se envolveu em cr ise sucessivas e que foram

se agravando pelo com-portamento mercurial do ex Prefeito. Criou--se então um clima po-lítico muito negativo e um cenár io desagre-gador . . . Contendas, atr i tos, po lêmicas e confrontos com vários segmentos da comu-nidade foram gerando um ambiente pol í t ico adverso. Chegamos a um ponto que a própria governabilidade estava sendo comprometida. Comissão Processan-te e CPI foram insta-ladas na Câmara com denúncias sobre falta de decoro e irregulari-dades cometidas pelo Executivo. No final de agosto o Poder Legisla-tivo através do voto de 2/3 dos Vereadores se posicionou cassando o Prefeito Municipal após 8 meses de exercício no cargo.zN notícias - Durante a campanha de 2016, José Crespo era a me-lhor opção como di-ziam os eleitores so-rocabanos?Paulo Mendes - No 2º Turno das eleições mu-nicipais, um expressivo segmento do eleitora-do assim considerou e essa tendência viabili-zou a eleição de José Crespo. Hoje verifica-mos que esse segmen-to não repetiria o voto.zN notícias -No lugar do exPrefei to José Crespo quais seriam suas ações para lidar com essa cr ise que

assolou o 6º andar do Paço Municipal? Paulo Mendes - Em pri-meiro lugar é preciso considerar que todas as crises que atingiram o 6º andar do Paço foram geradas pelo comporta-mento conflituoso e tru-culento do ex-prefeito. O homem público con-segue evitar muitas cri-ses quando demonstra respeito pelas pessoas e Instituições. Inclusive esse respeito se deve a pessoas e setores da sociedade que pensam diferente de nós. Não se pode governar uma cidade, adotando ro-tineiramente posturas irônicas e debochadas. Verifico que a Prefeita Jaquel ine está v iabi-l izando um recomeço muito posit ivo no Go-verno da cidade. Sabe-rá enfrentar os desafios que tem pela frente com serenidade, respeito e perseverança.zN notícias -Se hou-vesse desentendi-mentos entre o se-nhor, no lugar do Pre-feito, com seus alia-dos, sejam eles secre-tários ou até mesmo um vice, qual seria a sua condução para o caso?Paulo Mendes - Sem-pre procurei agir com prudência e respei to nos momentos difíceis que enfrentei . Quem exerce o comando do Poder Executivo deve encarar as divergências internas com muita se-

renidade, evitando a ar-rogância e o isolamento nas decisões. A busca constante do entendi-mento e do diálogo com nossos companheiros de trabalho e colabora-dores sempre viabiliza o êxito no desempenho político e administrativo de quem governa.zN notícias -Qual po-sição o Sr. tomaria se ainda ocupasse uma cadeira na Câmara Municipal, como já o fez em outros manda-tos?Paulo Mendes - Eu agi-ria com coerência e na defesa da Verdade. To-mei conhecimento do relatório elaborado pela Comissão Processante e pelo que al i consta, adotaria o parecer que definiu a cassação do mandato do Prefe i to Municipal.zN notícias -Qual sua opinião sobre os acontecimentos da sessão extraordinária que cassou o mandato de José Crespo ? Foi correta a manei-ra que a sessão foi conduzida, principalmente no que tange à votação?Paulo Mendes - Na minha opi -nião os procedi-mentos adotados pela Câmara Mu-nicipal na sessão que cassou o mandato do Pre-feito José Crespo foram corretos e

com amplo respaldo jurídico e regimental. Prova disso foi o recen-te posicionamento do Poder Judiciário sobre a matéria.zN notícias -tirando a crise política, qual a sua avaliação sobre o governo de José Cres-po, se atentando às outras áreas?Paulo Mendes - Em oito meses, verificamos que o governo muni -cipal agiu sempre de maneira improvisada. Se preocupou mais em abrir polêmicas e con-flitos do que adotar ru-mos consistentes para viabilizar uma agenda positiva para a cidade, com projetos e progra-mas que pudessem me-lhorar a vida dos soro-cabanos. Considero ainda que o número de Secretarias Municipais que se ampl iou para 22 só cr iou mais con-fusão do que solução. De concreto mesmo, só a Zona Azul voltou a funcionar.

PAPO COM...Paulo Mendes foi prefeito de Soroca-ba por 2 vezes

Por Murilo Munhoz

Prefeito em duas oportunidades – a primeira em 1987, quando era presidente da Câmara e substituiu o então prefeito Flávio Chaves, e a segunda de 1992 a 1996, quando foi eleito diretamente para o pleito -, Paulo Francisco Mendes foi também vereador por cinco mandatos e em 2010 foi convidado para ser o Secretário de Relações Institucionais da prefeitura de Sorocaba no governo Vitor Lippi, onde permaneceu até o fim daquele mandato que se findou em 2012. Em seu governo criou a Guarda Municipal e destacou--se na construção de obras viárias e de cunho social como escolas, creches, centros de saúde e centros esportivos, assim como também foi o responsável por construir a maior adutora da cidade.

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