solos e adubação da cana-de-açúcar

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SOLOS E ADUBA SOLOS E ADUBA Ç Ç ÃO DA ÃO DA CANA CANA - - DE DE - - A A ÇÚ ÇÚ CAR CAR Valdomiro Corrêa de Bittencourt

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Apresentação de Valdomiro C. Bittencourt realizada no "Workshop Mecanização de Baixo Impacto para o Plantio Direto de Cana-de-açúcar " Data: 5 de março de 2009 Local: CTBE, Campinas, Brasil Website do evento: http://www.bioetanol.org.br/workshop2

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Page 1: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

SOLOS E ADUBASOLOS E ADUBAÇÇÃO DA ÃO DA CANACANA--DEDE--AAÇÚÇÚCARCAR

Valdomiro Corrêa de Bittencourt

Page 2: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA A DEFINIETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA A DEFINIÇÇÃO ÃO DAS ADUBADAS ADUBAÇÇÕESÕES

• Classificação dos solos• Ambientes de produção

• Análise da fertilidade dos solos• Hábitos e manejo da cultura e clima

• Necessidades nutricionais• Análises de partes da planta

• Produtividades anteriores

Page 3: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

HIERARQUIA DA CLASSIFICAHIERARQUIA DA CLASSIFICAÇÇÃO DOS SOLOSÃO DOS SOLOS

(Pedologia Fácil –

Helio do Prado)

Se baseia nas características de camadas ou faixas, distribuídas no perfil do solo, denominadas de horizontes, que segundo sua posição a partir da superfície, são intitulados de O, A, E, B, C, F, R (rocha).

1 -

Ordem-

utiliza o horizonte Bde subsuperfície (na ausência o C ou ainda o A), porque sofreu pouca ou nenhuma influencia do manejo, apresentando um grau máximo de desenvolvimento, como, textura, cor, estrutura, profundidade e cerosidade se existir, classificando os solos, como:

• Latossolos -

argiloso, médio ou muito argiloso, eutrófico ou distrófico, Tb; • Argissolos -

gradiente textural B/A, eutrófico ou distrófico, álico, Tb• Nitossolos -

argiloso, eutrófico, distrófico, alítico, aluínico, Tb;• Neossolos -

arenoso, eutrófico, distrófico, álico, não aplicável para a avaliação de T;•Outros: Cambissolos, Chernossolos, Espodossolos, Gleissolos, Luvissolos,

Organossolos, Planossolos, Plintossolos e Vertissolos;

2 -

Sub ordem

adjetiva a Ordem de acordo com a cor, empregando a Tabela de Munsell, que considera o matiz, ou a proporção de amarelo (Y) e vermelho(R) no sentido vertical da tabela e as proporções de cinza (preto e branco), e o croma na horizontal indicando a pureza da cor (vermelho, vermelho-amarelo e amarelo);

3 -

Grande Grupo

separa, pelas características químicas do Horizonte B (C ou A na ausência), como, MO, CTC da argila (Tb=<27cmol/kg de argila ou > Ta), V% (<30 distrófico, 30-50% mesotrófico e >50% eutrófico) , pHH2O,

pH KCl

-pHH2O (positivo= ácrico) Na+, Sais Solúveis, Fex

Oy

, Al3+;

4 -

Sub Grupo

considerado como “Típico”, tem expressão total dentro da classe e não possui características intermediárias em relação a outras classes, ou “Intermediário”

se tem características de 2 classes;

5 -

Família

caracterizada pela Textura (arenosa = argila+silte <=15%; média = argila+silte > 15% e <=35%; argilosa de 35 a 60% e muito argilosa>60%) e pelo Horizonte A (hístico, húmico, chernozêmico, proeminente, antrópico, fraco e moderado);

6 -

Série

Manejo

Page 4: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

Ambiente TCH Atributos

A1 >100 ADa, eutr., CTCa –

Argissolos;A2 96-100 ADm, eutr., CTCm –

Argissolos, Latossolos, Nitossolos; B1 92-96 ADb, eutr., CTCa/m –

Latossolos, Argissolos;B2 88-92 ADm, mesotr, CTDm –

Argissolos, Latossolos;C1 84-88 ADm/b, eutr/álico, CTCa/m –

Argissolos, Latossolos;C2 80-84 ADb, diastr., CTCa/m –

Latossolos;D1 76-80 ADm, distr., CTca/m –

Latossolos;D2 72-76 ADb, ácrico, CTCm/b –

Latossolos;E1 68-72 Adb, álico, CTCb –

Argissolos;E2 < 68 Adb, álico, CTCb –

Argissolos, Neossolos, Latossolos;

AMBIENTES DE PRODUAMBIENTES DE PRODUÇÇÃO DE CANAÃO DE CANA--DEDE--AAÇÚÇÚCARCAR

(Copersucar e H. do Prado)

Page 5: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

ANÁLISE DE SOLO PARA FINS DE FERTILIDADE

1* 1 2 3 1 1 3 1 3 1 1 %

PROF(cm) Setor Bloco Talhão Corte Data pH H+Al Al M.O SO4 Ca Mg P K Si Soma CTC V

0-50 CN B 10 6 10/5/2008 5,37 26 0 22 4 20 12 8 7,0 6 39 65 60

0-50 CN B 11 6 10/5/2008 5,45 20 0 17 4 20 8 11 5,6 5 34 54 63

0-50 CN B 12 6 10/5/2008 4,46 27 3 14 9 9 5 3 4,4 3 18 45 40

0-50 CN B 13 6 10/5/2008 4,52 28 4 16 5 10 4 2 3,7 4 19 47 40

0-50 CN C 14 6 10/5/2008 5,62 16 0 16 5 26 11 8 3,7 5 41 57 72

0-50 CN C 15 6 10/5/2008 5,18 25 0 15 4 23 5 3 3,3 5 32 57 56

0-50 CN C 16 6 10/5/2008 4,34 31 3 13 23 10 6 1 2,7 3 19 50 37

0-50 CN C 17 6 10/5/2008 4,19 36 4 12 16 9 4 6 2,1 3 15 51 29

0-50 CN C 18 6 10/5/2008 5,58 20 0 20 7 26 13 11 6,1 5 45 65 69

0-50 CN C 19 6 10/5/2008 4,54 33 2 14 7 17 4 14 1,7 5 23 56 41

0-50 13 A 1 7 10/5/2008 4,99 20 1 14 10 18 5 4 4,5 5 27 47 57

0-50 13 A 2 7 10/5/2008 4,51 26 3 15 8 14 3 13 4,6 4 22 48 46

0-50 13 A 3 7 10/5/2008 4,52 26 2 14 9 9 6 3 3,5 4 19 45 42

0-50 13 A 4 7 10/5/2008 4,83 25 1 13 6 15 3 7 4,3 3 22 47 46

0-50 13 A 5 7 10/5/2008 4,04 38 9 15 10 11 3 4 1,8 2 16 54 29

0-50 13 A 6 7 10/5/2008 4,54 31 2 13 7 12 3 42 4,0 3 18 49 37

(1)= mmolc/dm3 (2)= g/dm3 (3)= mg/dm3

Page 6: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
Page 7: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

Teores de nutrientes no caldo da cana-de-acúcarSafra 2008/2009

Corte N P2O5 K2O CaO MgOppm

1 152 97 4.007 345 3722 129 111 3.243 326 3513 144 118 3.454 300 3144 131 109 3.504 341 3435 120 108 3.726 344 3506 137 104 3.743 358 3777 146 109 3.889 348 3278 128 112 4.159 339 3679 128 110 3.639 363 370

10 122 114 4.216 356 36011 127 110 4.698 354 289

Média 133,0 109,3 3.843,5 343,1 347,3Desv.Pad. 10,38 5,39 411,25 17,77 27,41

CV% 7,8 4,9 10,7 5,2 7,9

Page 8: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

ADUBAADUBAÇÇÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTOÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTO

Page 9: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

ADUBAADUBAÇÇÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTOÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTO

Page 10: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

Centro de Tecnologia Copersucar Procedimentos

Processo: 2. Gestão de AplicaçãoRevisão: 0

Folha: 1/1

Relatório de Visita Técnica Nº

do formulário: A11

Trincheira: Fazenda .........................

Data da abertura da trincheira: 4/6/2008

Solo: LR

Variedade: SP80-3280

1,48 metros 1,50 metros

10 cm

20 cm

30 cm

40 cm

50 cm60 cm

0 cmA B C

1,40 g/cm³1,40 g/cm³1,38 g/cm³

1,36 g/cm³

D

EF

1,17 g/cm³1,13 g/cm³

As duas camadas separadas estão compactadas. A compactação pode ter sido provocada pelo tráfego no plantio.

Elaborado por Aprovado porNome: Rubrica Nome Rubrica

Motivo da Revisão: Data de Revisão:

Page 11: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
Page 12: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
Page 13: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
Page 14: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
Page 15: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
Page 16: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

Resultado de Ensaio "Preparo Convencional do Solo e Manejo Dirigido"Data Instalaçã

o: 20/3/2007

Setor: W Bloco: B Talhão: 2, 3, 5 Corte: 1º Variedad

e: CTC10 Data Colheita: 26/6/2008

Tratamentos Agrícola/Fitotecnia/

Sandro

1-

Padrão da Usina-grade pesada, arado, grade niveladora, sulcação, TF e plantio;2-

Dessecamneto da soca, TF na faixa, sulcação+subsolagem(3 hastes) e plantio;3-

Dessecamento da soca, TF na faixa, subsolagem (3 hastes), sulcação e plantio;4-Dessecamento da soca, subsolagem (3 hastes), sulcação, TF, plantio;

Page 17: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

OBTENOBTENÇÇÃO DE NUTRIENTES ATRAVÃO DE NUTRIENTES ATRAVÉÉS DA VIA BIOLS DA VIA BIOLÓÓGICAGICA..

Segundo dados divulgados pela Sementes Piraí

o feijão guandu-anão e as crotalárias apresentam as seguintes características:

Nome M.V. M.S. N

Ciclo até

o floresc.t/ha t/ha kg/ha dias

Guandu-anão 20-30 4-7 100-180 90-120C. breviflora 15-20 3-5 90-160 90-100C. juncea 40-60 10-15 300-450 90-120C. mucronata 20-40 6-8 180-240 120-150C. ochroleuca 20-30 7-10 200-300 120-150

Produtividades num solo LVed do cerrado (Amabile et al 2000)

Massa Verde

Massa seca

MSt/há

t/ha %C. juncea 50,65 17,27 34,10Guandu 46,57 12,66 27,18

Mucuna-preta 14,35 3,54 24,67

Page 18: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

OBTENOBTENÇÇÃO DE NUTRIENTES ATRAVÃO DE NUTRIENTES ATRAVÉÉS DA VIA BIOLS DA VIA BIOLÓÓGICAGICA..

Nutrientes retirados de um solo LVed do cerrado e fixados

Leguminosa N P2O5 K2O Somakg/ha

C. Juncea 572 103 297 971Guandu 327 55 172 554Mucuna Preta 96 17 52 165

Leguminosa N P2O5 K2O Somakg/ha

C. Juncea 235 42 122 400C. Spectabillis 113 20 114 247

Guandu 142 24 75 241Mucuna Preta 81 14 44 140Mucuna Anã 105 15 49 170

Lablab 95 20 59 173Feijão de

Porco190 23 81 294

Quantidades de nutrientes retirados de solos AQ (Cáceres, 1994):

Page 19: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

CROTALÁRIA NO SISTEMA MEIOSE

Page 20: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

CROTALÁRIA NO SISTEMA MEIOSE

Page 21: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

NABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCANABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCA

Page 22: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

NABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCANABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCA

Page 23: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

Título: CONTROLE DE RESULTADOS DE ANÁLISES QUÍMICAS EM

TORTA DE FILTRO

Agrícola Formulário -

FO.AG.03.0028Revisão Emissão Página

0 1/3/2008 1

Análise

Data Análise

Coleta

Data Coleta

Observaç

ão

Resultados %

pH Mat.Org. Umid. C N K2

O P2

O5 CaO MgO

1 14/4/2008 01 9/4/2008 Setor 1 6,56 33 59,03 19,14 1,75 0,43 3,39 7,51 3,63

2 14/4/2008 02 9/4/2008 Setor 1 6,75 32 58,35 18,56 1,71 0,41 2,91 7,85 2,42

3 14/4/2008 03 9/4/2008 Setor 1 7,15 40 67,80 23,20 1,86 0,24 2,22 4,93 1,21

4 14/4/2008 04 9/4/2008 Setor 1 6,74 42 68,83 24,36 1,59 0,19 1,88 3,48 1,61

5 14/4/2008 05 9/4/2008 Setor 1 7,07 38 66,50 22,04 1,53 0,24 3,41 6,28 2,10

6 14/4/2008 06 9/4/2008 Setor 1 6,72 34 57,13 19,72 1,70 0,31 3,91 7,85 1,77

7 14/4/2008 07 9/4/2008 Setor 1 6,94 34 58,75 19,72 1,54 0,43 3,67 9,08 2,74

8 14/4/2008 08 9/4/2008 Setor 1 9,72 38 65,00 22,04 1,63 0,24 2,23 3,70 1,69

9 14/4/2008 09 9/4/2008 Setor 1 6,45 33 66,38 19,14 1,63 0,24 1,92 3,36 1,37

10 14/4/2008 10 9/4/2008 Setor 1 6,92 37 66,94 21,46 1,70 0,24 2,58 3,92 1,69

11 14/4/2008 11 9/4/2008 Setor 1 6,79 25 64,35 14,50 1,71 0,26 3,58 5,05 1,93

Média 7,07 35,09 63,55 20,35 1,67 0,29 2,88 5,73 2,01

Page 24: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar

Nutrientes nos resíduos culturais na reforma dos canaviais(Trivelin, 2008)

N P2O5 K2O CaO MgO SO4

122 31 16 62 26 43

Parte aéres da rebrota na ocasião da aplicação do dessecanteN P2O5 K2O CaO MgO SO4

53 16 124 16 12 26

Sistema radicular da rebrota na ocasião da aplicação do dessecanteN P2O5 K2O CaO MgO SO4

22 5 39 5 3 19

TotalN P2O5 K2O CaO MgO SO4

197 51 180 84 41 88

kg/ha

kg/ha

kg/ha

Palhada do ciclo anterior

kg/ha

Page 25: Solos e Adubação da Cana-de-açúcar