solid ez decor

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1 Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Goioerê Curso de Engenharia Têxtil Controle de Qualidade Têxtil II – 894 Professor: Edson Tetsuji Mizoguchi Equipe: Ancelmo Canteri R.A.: 15.495 Fabio Avancini R.A.: 15.503 Joni Dutra Neves R.A.: 15.477 Luciana Crespim R.A.: 15.480 Goioerê, Agosto de 2000

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solidez de cor

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    Universidade Estadual de Maring Campus Regional de Goioer

    Curso de Engenharia Txtil Controle de Qualidade Txtil II 894 Professor: Edson Tetsuji Mizoguchi

    Equipe: Ancelmo Canteri R.A.: 15.495 Fabio Avancini R.A.: 15.503 Joni Dutra Neves R.A.: 15.477 Luciana Crespim R.A.: 15.480

    Goioer, Agosto de 2000

  • Solidez da Cor

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    1 TTULO

    Solidez de cor

    222 OOOBBBJJJEEETTTIIIVVVOOO

    Medir a solidez de cor de produtos txteis a diferentes ensaios.

    333 IIINNNTTTRRROOODDDUUUOOO TTTEEERRRIIICCCAAA

    3.1 Corantes Os corantes de uma maneira geral podem ser divididos em duas classes, naturais e

    sintticos. Os corantes sintticos so de grande aceitao industrial, permitem obter uma alta gama de cores e so sintetizados em grande escala, entretanto so potenciais poluidores ambientais, principalmente de rios, o que acontece freqentemente, atravs da descarga de resduos de industrias sntese de corantes e de tingimento de artigos txteis.

    Corantes extrados de plantas naturais tm sido utilizados desde a antiguidade, para tingimento de fibras txteis, so obtidos atravs de minerais e vegetais. Em pesquisa recentes tem se enfatizado o uso de corantes extrados de plantas em processos de tingimento de fibras txteis, devido as suas vantagens em relao aos corantes sintticos com respeito a impactos ambientais. Os corantes do urucum Bixa Orellana e Aafro Zyngiberaceae so utilizados na indstria alimentcia em produtos como margarinas e carnes enlatadas, e em pinturas artsticas. O corante da beterraba extrado das razes da beterraba vermelha, pode ser obtido atravs de prensagem ou extrao aquosa e posterior purificao. O corante obtido na forma de p, de cor vermelha bem como as solues vermelho violceas so sensveis a luz e temperaturas superiores a 45C. O corante da beterraba tem sido aplicado na indstria alimentcia em substituio ao corante sinttico FD & C Red que cancergeno e proibido pela norma da FAO/OMS.

    Foram desenvolvidos trabalhos no sentido de estudarmos as propriedades de tingimento e solidez dos corantes urucum e aafro em tecidos de l, algodo e seda.

    Aps extrao dos corantes, preparao dos tecidos e tingimento em diferentes condies de tempo e temperaturas, foram realizados: i) testes de solidez a lavagem domstica e industrial, segundo norma da American Association of Textile Chemist and Colorist (AATCC) Test Method 61 1985 ii) teste de alterao de cor segundo norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) NBR 8430; iii) teste de transferncia de cor segundo norma ABNT NBR 8429.

    Os corantes do urucum e do aafro apresentaram afinidade com as fibras de l, seda e algodo, e bons nveis de solidez. O corante de aafro demonstrou maior poder de tingimento nas trs fibras em comparao com o corante do urucum. O corante do urucum demonstrou maior afinidade com a fibra de seda em comparao com as fibras de l e algodo. O corante do aafro demonstrou maior afinidade com as fibras de algodo e seda em comparao com a fibra de l. As notas de solidez do corante de aafro foram as melhores e variaram entre 4 e 4,5 para os testes de solidez a lavagem, transferncia de cor da fibra tingida para fibra de mesma natureza e transferncia de cor da fibra tingida para fibras de natureza diferente.

    3.2 Solidez de cor Solidez de cor uma propriedade de um corante ou estampa para reter sua

    profundidade e desbotamento pelo uso de um produto. Corantes so geralmente considerados slidos quando resistem influncias deteriorantes (como lavagem, lavagem seco) na qual sero submetidos no uso para o qual o tecido foi fabricado.

  • Solidez da Cor

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    A norma brasileira- NBR 10187, de fev./88, define solidez de cor como: a resistncia da cor dos materiais txteis aos diferentes agentes, aos quais possam ser expostos durante sua fabricao e uso subseqente. A solidez de cor pode ser avaliada pela alterao da cor da amostra, ou pela capacidade de transferir a cor a um tecido testemunha que no possui corante.

    Atravs de numerosos comits tcnicos a Associao Americana de Qumicos e Coloristas Txteis desenvolveu procedimentos de testes laboratoriais que indicam a solidez da cor e prev sua performance no uso.

    Na avaliao da solidez de cor de tecidos ou vesturio, a mudana da cor original (desbotamento) e/ou manchamento ou transferncia de cor no tecido de teste padro so medidos pela comparao visual do corpo de prova testado com a escala cinza AATCC para mudana de cor e manchamento e escala de transferncia cromtica. A diferena na mudana de cor e o acmulo de transferncia de cor so dados um valor numrico que varia entre 1 e 5. Classe 5 indica sem mudana da cor original (desbotamento) e/ou sem transferncia de cor. Classe 1 indica notvel mudana de cor (desbotamento) e/ou alta transferncia de cor. Essas classes podem ser descritas nos seguintes termos qualitativos:

    Classe 5 Excelente Classe 4 Muito Bom Classe 3 Bom (mdia) Classe 2 Regular Classe 1 Ruim

    Geralmente, esses itens exibindo solidez de cor equivalente as classes 1 e 2 so considerados no aceitveis pelo ponto de vista do consumidor.

    3.2.1 Solidez da cor ao atrito

    Avaliar a solidez de cor de tecidos, submetidos a um processo de frico com um tecido padro. O aparelho usado para tal ensaio o Atlas crockmeter.

    O ensaio realizado posicionando o corpo de prova da amostra de tecido alinhado no sentido do comprimento na base do aparelho e o tecido padro preso ao dedo da haste superior por meio de uma mola. O tecido padro posicionado de modo que a direo do movimento da haste forme uma diagonal com os sentidos do urdume e trama. O teste executado em 10 ciclos (ida e volta) da haste, e a velocidade de 1 ciclo/ seg.

    - Teste a seco : Amostra e tecido padro condicionados em atmosfera padro. - Teste a mido : Seca o tecido padro em estufa a 27C pelo perodo de 1 hora e em

    seguida imergir em gua destilada. Retirar o excesso de gua at obter aproximadamente um aumento de peso de 65% em relao ao peso seco. Efetuar o teste com o tecido padro mido.

    O resultado deve ser analisado avaliando a transferncia de cor no tecido padro, com o uso da respectiva escala de cinza.

    No caso de teste a mido, a avaliao efetuada aps condicionamento do tecido padro pelo perodo de 4 horas.

    3.3 Escala cinza As avaliaes da solidez de cor exigem escalas cinzas para transferncia de cor (NBR

    8429/84) e para alterao de cor (NBR 8430/84). possvel para um tecido para mudar a cor no teste de solidez de cor e no exibir

    nenhum manchamento. Tambm possvel para o tecido manchar e no demonstrar nenhuma mudana de cor. Alguns tecidos tero ambos, mudana de cor e manchamento no teste.

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    3.3.1 Escala Cinza para Mudana de Cor Esta escala consiste de nove pares de fatias cinzas

    padres, cada par representa uma diferena na cor ou contraste (desbotamento e resistncia) correspondendo uma taxa numrica de solidez de cor. Os resultados do teste de solidez de cor so avaliados comparando visualmente a diferena na cor representada pela escala. Uma parte do tecido original e o corpo de prova dele so colocados lado a lado num mesmo plano e orientados na mesma direo. A escala cinza colocada perto num mesmo plano. A diferena visual entre o tecido original e o testado so comprados com as diferenas representadas pela Escala Cinza. A taxa de solidez de cor do corpo de prova e aquele nmero da Escala Cinza que corresponde ao contraste entre o original e o tecido testado. Uma taxa de 5 dada quando no h diferena de cor (desbotamento ou resistncia) entre o tecido original e o corpo de prova testado.

    A escala cinza para avaliao de mudana de cor constituda por pares de tiras-padro cinza, representando cada par um contraste visual da amostra antes e depois da transferncia.

    Tabela 01 - ndice numrico de solidez de cor, na escala cinza de alterao ndice de solidez Diferena de cor Cei-Lab Tolerncia

    5 0 0,2 4/5 0,8 0,2 4 1,7 0,3

    3/ 4 2,5 0,35 3 3,4 0,4

    2/3 4,8 0,5 2 6,8 0,6

    1/ 2 9,6 0,7 1 13,6 1,0

    5 4 3 2 1

    A alterao de cor pode ocorrer na forma de mudana da sua intensidade, nuance, brilho ou suas combinaes, em relao amostra original.

    A fim de expressar as alteraes de nuance ou brilho, deve-se acrescentar ao ndice de solidez as abreviaturas constantes da tabela 02.

    Exclusivamente para solidez da cor luz a avaliao feita pela utilizao de uma escala azul, constituda de oito tiras de tecido de l, tintas em oito tonalidades e intensidades de azul, que corresponde aos ndices de solidez de 1 a 8, de forma crescente. A escala azul exposta luz em conjunto com a amostra de ensaio. Quando esta ltima apresenta alterao de cor pela luz, avalia-se na escala azul qual o ndice mais alto que tambm apresentou a alterao. A cada ensaio utiliza-se uma escala azul.

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    Tabela 02 - ndice numrico de solidez de cor, na escala cinza de azul Abreviatura Significado

    Az Mais azul Vd Mais verde Am Mais amarelo Vm Mais vermelho C Mais claro E Mais escuro O Opaco B Brilhante

    3.3.2 Escala Cinza para Manchamento

    O teste para manchamento ou transferncia de cor to importante quanto o teste original para mudana de cor. Peas de vesturio esto normalmente em contato com outros itens durante o uso ou lavagem. A migrao de cor de um item para o outro (como de forro de casaco para camiseta, de calas para tapearia, de roupas de dormir para roupa de cama, etc.) podem resultar em um artigo inutilizvel.

    Esta escala consiste de pares de brancos nominais e fatias de cor cinza representando cada uma diferena na cor ou contraste (desbotamento ou resistncia) correspondendo a uma taxa numrica para manchamento. O manchamento de roupa no teste de solidez de cor de uma roupa manchada e no manchada com a diferena na cor representada pela escala. Um pedao o tecido no manchado e um pedao seu testado so colocados lado a lado num mesmo plano e mesma orientao e direo. A Escala Cinza para manchamento e colocada perto no mesmo plano. A diferena visual entre os pedaos original no manchado e manchado comparado com a diferena representada pela Escala Cinza. A taxa de solidez de cor do corpo de prova nmero da Escala Cinza que corresponde ao contraste entre os pedaos original e testado. Uma taxa de 5 dada somente quando no h diferena de cor entre o material original e um pedao testado dele.

    A escala cinza para avaliao de transferncia de cor constituda por um par de tiras-padro brancas e de quatro pares de tiras-padro cinza e outra branca, representando, cada par, um contraste visual do tecido - testemunha, antes e depois da transferncia. (Tabela 2).

    Tabela 03 ndice numrico de solidez de cor, na escala cinza de transferncia ndice de solidez Diferena de cor Cei-Lab Tolerncia

    5 0 0,2 4/5 2,3 0,3 4 4,5 0,3

    3/ 4 6,88 0,4 3 9,0 0,5

    2/3 12,8 0,7 2 18,1 1,0

    1/ 2 25,6 1,5 1 36,2 2,0

    5 4 3 2 1

    A pior avaliao conforme o ndice de solidez o ndice 1, onde a diferena de cor de 36,2 entre o tecido testemunha, antes do ensaio de solidez (sem nenhum corante) e aps o ensaio de solidez (com corante que transferiu).

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    O tecido padro sem tingir usado em testes de solidez de cor so: A. Tecidos de Multi-fibras H muitos estilos de tecidos multi-fibras que so usados em conjunto com o teste de

    solidez de cor mas os tecidos que so mais usados para avaliao de manchamento em lavagem, lavagem seco, e transpirao so do estilo n 1 e o estilo n 10, e so feito pelas seguintes fibras:

    Estilo n 1 Estilo n 10 Urdume: Filamento Dacron tipo 55 Urdume: Filamento Dacrom tipo 55

    Trama: listra de 1/3 de cada uma das seguintes, espula de acetato,

    algodo alvejado, espula de nilon 6,6, espula de seda, espula de

    viscose, estame

    Trama: listras de 1/3 dos seguintes, espula de acetato, algodo alvejado, espula de nilon 6,6, espula de Dacron tipo 54,

    Espula Orlon tipo 75, estame

    B. Tecido de algodo Este tecido usado para avaliao de transferncia em atrito e presso quente.

    feito de algodo 100%, 80 x 80, desengomado e alvejado, estilo n 400. Quando um corpo de prova examinado sob luz do sol e ento sob luz fluorescente a

    cor parece no poder necessariamente ser a mesma devido ao metamerismo. Quando dois objetos parecem ter a mesma cor sob uma luz mas cores diferentes sob outra luz, ento este fenmeno chamado metamerismo e os dois objetos so ditos fazer um par metamrico. Ento, a fonte de luz um fator que deve ser considerado numa avaliao no teste de solidez de cor. Para eliminar a fonte de luz m\como um elemento varivel a maioria dos mtodos de ensaio de solidez de cor recomendam avaliaes do corpo de prova sob luz do cu de norte ou uma luz equivalente com iluminao de pelo menos 538 lux na superfcie do corpo de prova. A cmara de sombra Macbeth ou Booth prov tal fonte de luz, ento um corpo de prova pode ser avalizado sob mais de uma condio iluminaria. Critrios para escolha do tecido testemunha.

    a) Primeiro tecido - testemunha: deve ser da mesma fibra da amostra, quando for constituda de um nico componente ou deve ser da fibra predominante da amostra, quando for constituda de mais de um componente.

    b) Segundo tecido testemunha: deve haver a correspondncia conforme a tabela 1. Se a amostra for constituda de mais de um componente, o segundo tecido testemunha deve ser da segunda fibra predominante na amostra.

    Tabela 04 Tecido testemunha Primeiro tecido - testemunha Segundo tecido - testemunha

    Algodo, linho ou rami L ou viscose L ou seda Algodo

    Viscose L ou algodo Acetato de celulose Viscose

    Poliamida L ou viscose Polister L ou algodo

    Fonte:Norma NBR 10187

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    3.4 Escala de transferncia Cromtica AATCC Esta escala usa 30 fatias de cores. A fatia neutra representa a fileira horizontal n 5

    tanto como o neutro da escala cinza foi selecionada para corresponder com a fatia cinza de todos os passos da Escala Cinza para Manchamento. As fatias no quadro so montadas em cartelas brancas em cinco fileiras. As fileiras so colocadas e alinhadas para que toda cor mostre uma graduao similar em profundidade em uma linha vertical, alcanando da tintura mais clara no topo para a mais pesada na parte de baixo. Para fim de avaliao, as linhas so designadas numericamente com n 5 sendo assinaladas para a linha do topo que representa sem cor, n 4 para a segunda linha ou cor um pouco mais escura, e ento desce at o n 1 na linha da mais baixa ou cor mais pesada. As linhas so separadas com separaes suficientes entre elas para mostrar buracos circulares cortas no carto sobre cada fatia nas cinco linhas horizontais.

    O tecido exibindo a cor transferida para ser analisado colocado atrs do carto que as fatias esto fixas ento uma parte representativa da poro colorida visvel atravs de um dos buracos circulares em uma coluna mais prxima a ele e carter de desbotamento. Ele ento movido para cima ou para baixo nesta coluna para que, se possvel, ele seja intermediado entre uma fatia mostrando grande intensidade de cor e uma fatia mostrando menos intensidade. Categorias numricas so determinadas por comparao com as linhas numeradas no carto, interpolando em casos onde a profundidade de cor de uma amostra intermediria entre duas destas linhas.

    Comparaes feitas com a Escala de Transferncia Cromtica deve dar essencialmente a mesma categoria de medio feita com a Escala Cinza para Avaliao de Manchamento. Ela tambm facilita a avaliao de manchamento, especialmente quando usada por um tcnico com menos experincia. Anotao do manchamento atingido pelo uso da Escala de Transferncia Cromtica deve representar claramente que esta escala foi usada em substituio da Escala Cinza.

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    A tabela a seguir relaciona os desempenhos mnimos exigidos para diversos artigos confeccionados, segundo as normas ASTM American Standard for Testing and Materials. importante notar os diferentes tipos de ensaios de solidez de cor adequados a cada aplicao final dos materiais txteis. Onde: A = Alterao

    T = Transferencia U = mido S = Seco Tabela 05 Ensaio de solidez de cor e aplicao final dos texteis:

    gu

    a

    clor

    ada

    gu

    a do

    m

    ar

    Solv

    ente

    gu

    a

    Luz

    Suor

    Fric

    o

    Lav

    agem

    a

    seco

    Lav

    agem

    Tipo de Tecido

    A T A T A A T A A T S U A A T Plano -estofamento - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano - toalhas de mesa - - - - 4 - 4 3 - 4 3

    Malha - roupes - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano - batas e aventais - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Malha - colchas de cama - - - - 4 - 4 3 4 4 3

    Malha e Plano lenis domsticos

    - - - - 4 4 3 4 3 - 4 3

    Malha gravatas e echarpes - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Malha roupas de banho 4 3 4 3 - 4 3 4 4 3 4 3 - 4 3

    Malha roupas profissionais - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano- roupa de banho 4 3 4 3 - 4 3 4 4 3 4 3 - 4 3

    Tecido cobertor - - - - 4 - 4 3 4 4 3

    Felpa toalhas - - - - 4 - 4 3 - 4 3

    Plano pijamas - - - - 4 4 3 4 3 - 4 3

    Plano gravatas e echarpes - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano roupo e robes - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano forro - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Malha calas e jaquetas esportivas

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

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    gu

    a

    clor

    ada

    gu

    a do

    m

    ar

    Solv

    ente

    gu

    a

    Luz

    Suor

    Fric

    o

    Lava

    gem

    a

    seco

    Lava

    gem

    Tipo de Tecido

    A T A T A A T A A T S U A A T Plano calas e jaquetas esportivas

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano- casacos lavveis a seco

    - - - - 4 4 3 4 3 4 -

    Malha e tecido cortinas dome st.

    - - - - 4 - 4 3 4 4 3

    Malha sobretudo

    - - - 4 4 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano decorao

    - - 4 4 - - - 4 3 4 -

    Plano sobretudo

    - - - - 4 4 3,5 4 3,5 4 4 3

    Plano camisas - - - - 4 4 4 4 3 4 4 3

    Malha e plano soutiens

    - - - - - 4 3 4 3 - 4 3

    Plano roupas profissionais

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Malha roupas esportivas fem.

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Malha- shorts e calas esp. Fem.

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Malha e plano esportivas e praia

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano leno de mo

    - - - - 4 4 3 4 3 - 4 3

    Felpa toalha p/ uso institucional

    - - - - 4 - 4 3 - 4 3

    Malha camisa masc.

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Malha e plano luvas femininas

    - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

    Plano forro - - - - 4 4 3 4 3 4 4 3

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    444 MMMAAATTTEEERRRIIIAAAIIISSS UUUSSSAAADDDOOOSSS - Escala cinza; - Escala cinza de transferncia de cor; - Conta gotas; - Basto de vidro; - gua destilada; - Bquer 250 mL; - Bico de Bunsen; - Termomtro; - Pipeta graduada; - Solues preparadas de hipoclorito de

    sdio nas seguintes concentraes:

    soluo A 100 mg/L, soluo B 50 mg/L, soluo C 20 mg/L;

    - Escala cinza para avaliao da alterao da cor;

    - Corpos de prova com dimenses de 10 x 4 cm conforme descrito na ISO 105.

    - Detergente (sabo em p Ariel); - Linha e agulha;

    555 PPPRRROOOCCCEEEDDDIIIMMMEEENNNTTTOOO

    5.1. 1 Ensaio: Uso da escala cinza para a avaliao da alterao de cor. 5.1.1. Objetivo: Conhecer o procedimento para avaliao de cor de tecidos submetidos a

    testes de solidez. 5.1.2. Procedimentos:

    a) Posicionou-se lado a lado num mesmo plano e idntico sentido dos fios, uma amostra de tecido original, um corpo de prova ensaiado e a escala de cinza para avaliao de alterao da cor;

    b) As superfcies foram iluminadas com intensidade de 600 lux (mnimo) incidente com ngulo de 45e a observao efetuada numa direo perpendicular ao plano das amostras;

    c) As superfcies prximas tinham cor cinza uniforme; d) Numerou-se e analisou-se os quatro corpos de prova fornecidos, atribuindo nota

    baseada na escala cinza. 5.1.3. Observaes para a avaliao:

    a) Comparar a diferena visual entre o tecido original e o corpo de prova ensaiado com os diferentes graus de contrastes de escala de cinza fornecendo ndice de solidez, nmero do par original e o corpo de prova;

    b) Quando o contraste situar-se entre dois ndices da escala, dar como resultado da avaliao um valor intermedirio.

    5.2. 2 Ensaio: Determinao da solidez de cor ao manchamento com gua

    5.2.1. Objetivo: Verificar as alteraes de cor ocorridas aps submeter os corpos de prova ao de gua destilada.

    5.2.2. Procedimentos

    a) Deixou-se cair sobre o corpo de prova, que deve estar na posio horizontal, gua destilada temperatura ambiente de tal forma que, espalhada sobre a superfcie do corpo de prova com o auxlio de um basto de vidro, formou um crculo de

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    aproximadamente 2 cm de dimetro. No caso de corpo de prova ser repelente gua, cuidou-se para que a poro de gua no excedesse 0,5 mL;

    b) Avaliou-se, aps 2 minuto, a alterao de cor ocorrida na parte perifrica do crculo com o auxlio da escala cinza;

    c) Deixou-se secar o corpo de prova temperatura ambiente; d) Avaliou-se o corpo de prova quanto alterao de cor, com auxlio da escala cinza; e) Realizou-se este ensaio para os quatro corpos de prova.

    5.3. 3 Ensaio: Resistncia de txteis gua clorada

    5.3.1 Objetivo: Medir a resistncia de produtos txteis a ao clorada em concentrao semelhante ao uso domstico.

    5.3.2. Procedimentos

    a) Preparou-se a bancada e aqueceu-se 100 mL da soluo A 35 C; b) Retirou-se o bquer do fogo, mergulhou-se o corpo de prova e agitou-se por trinta

    minutos; c) Retirou-se o corpo de prova do banho deixando-o secar temperatura ambiente (sem

    enxge); d) Classificou-se o corpo de prova de acordo com a escala cinza; e) Repetiu-se a operao para as solues B e C.

    5.4. 4 Ensaio: Determinao da solidez de cor a lavagem domstica

    5.4.1 Ojetivo: Medir a solidez de txteis a lavagem domstica com detergente.

    5.4.2. Procedimentos

    a) Aqueceu-se o banho-maria a 40 C; b) Costurou-se o tecido-testemunha ao corpo de prova, identificando as carreiras e

    colunas; c) Preparou-se uma soluo de 150 mL de gua destilada com 4 g/L de detergente; d) Mergulhou-se o corpo de prova preparado no banho sobre agitao constante durante

    15 minutos; e) Fez-se 2 enxges com 100 mL de gua a 40C durante 1 minuto; f) Deixou-se secar ao ar, com temperatura que no ultrapassasse 60C; g) Retirou-se o tecido testemunha e analisou-se na escala cinza de transferncia de cor.

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    666 RRREEESSSUUULLLTTTAAADDDOOO

    Tabela 06 Resultado do ensaio 1 C. P. Nota

    1 4 2 3 3 2 4 1

    Tabela 07 Resultado do ensaio de solidez a gua. C. P. Molhado Seco

    1 5 5 2 5 5 3 5 5 4 5 5

    Tabela 08 Resultado do ensaio de solidez a gua clorada C. P. Nota

    1 Sol. A 1 2 Sol. B 2 3 Sol. C 3

    Tabela 09 Resultado do ensaio de solidez a lavagem Nota

    Tecido Tec. Testemunha Sent. Carreira 2 3 Sent. Coluna 2 3

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    7 CONCLUSO

    Os ensaios referentes a solidez da cor, visivelmente um dos ensaios mais importantes a serem realizado nas mais variados produtos txteis em disposio no mercado, isto porque cada vez mais os consumidores vem exigindo maior qualidade no que se refere a tecidos com excelentes propriedades de solidez da cor, esta caracterstica uma preocupao comum para os fabricantes de vesturio. Um dos pontos que nos leva a verificar facilmente essa preocupao a diversidade de ensaios sobre solidez disponveis para serem usados no controle de qualidade de industria txteis, principalmente de confeco e vesturio.

    Assim de diversas maneiras, nos dias atuais tem-se acesso a diversas formas de se controlar a caracterstica de solidez dos tecidos e garantir para o consumidor uma qualidade no produto que este est adquirindo. Quanto ao ensaio realizado nos respectivos tecidos conclumos que o ensaio apresentou uma solidez de forma decrescente conforme a escala cinza. Do ensaio 02 conclui-se no ter alterao, e todos os corpos de prova ensaiados apresentaram o mesmo resultado. No ensaio 03 a amostra que foi colocada na soluo A foi onde o tecido apresentou a pior solidez a cor e a amostra referente a soluo B foi a que apresentou a melhor solidez z cor, a amostra da soluo C obteve um resultado intermedirio entre as duas anteriores. Considerou-se atravs da comparao pela escala cinza, ndice de solidez 3 para as duas amostras, tanto no sentido da trama, quanto no sentido do urdume, e para o tecido testemunha considerou-se ndice de solidez 2.

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    8 BIBLIOGRAFIA

    ZOLLINGER, H., Color Chemistry: Syntheses, Properties and Aplications of Organic Dyes and Pigments. New York: Weinheim, 1991.

    SALEM, V., Qumica Txtil, ano XVIII, p. 6 - 14, 1995.

    MALUF, Eraldo; KOLBE, Wolfgang; ANGELINI, Carla e ABRAHO, J. Abro, captulo: Controle de Qualidade, da apostila: INTRODUO TECNOLOGIA TXTIL - IPT - 1997.

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    9 ANEXOS Anexo A Titulo: Preparao dos corpos de prova para a avaliao na escala de cinza de alterao de cor. Procedimento: Cortou-se cinco corpos de prova de dimenses 5 x 5 cm; Um corpo de prova foi guardado como tecido original. Os demais foram submetidos a diversas concentraes de hidrxido de sdio; Soluo 1: 7% de Pa completando com 100 ml com gua destilada; Soluo 2: 4% de Pa completando com 100 ml com gua destilada; Soluo 3: 1% de Pa completando com 100 ml com gua destilada; Soluo 4: 1% de Pa completando com 100 ml com gua destilada; O Pa esta concentrado a 12,5%, ento: -soluo 1:56 ml de hidrxido de sdio + 42 ml de gua destilada; -soluo 2:32 ml de hidrxido de sdio + 68 ml de gua destilada; -soluo 3:8 ml de hidrxido de sdio + 92 ml de gua destilada; -soluo 1:1 ml de hidrxido de sdio + 99 ml de gua destilada; Cada corpo de prova permaneceu em banho em uma destas solues durante trinta minutos, sob agitao constante. Ao termino foram enxaguados em gua corrente e secados a temperatura ambiente.

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    Anexo B Ttulo: Preparao da soluo de gua clorado. Procedimento: De acordo com a norma, as concentraes de hidrxido de sdio devem ser de

    100mg/L (soluo A), 50 mg/l (soluo B) e 20 mg/L (soluo B); Sendo a densidade do hidrxido de sdio de 1,3 o volume usado par a soluo A

    de 76,92 ml. Como a soluo est concentrada a 12,5%, foi diludo 86,53 ml de Pa 12,5% em um litro de gua destilada;

    A soluo B usou 43,0 ml por litro de gua destilada; A soluo C usou 17,2 ml por litro de gua destilada; Para a experincia pega-se as trs solues preparadas imediatamente antes deo

    uso pois o cloro bastante instvel. Referncias: Norma ISO 105

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    Anexo C Ttulo: Uso da escala cinza para avaliao da transferncia de cor. Objetivo: Procedimento para avaliao da transferncia de cor de tecidos submetidos a testes de solidez. Principio: a escala de cinza para avaliao da transferncia de cor constituda de um par de tiras brancas e uma srie de pares com uma tira branda e a outra cinza, apresentando cada par um diferente contraste visual de cor, numa srie de 1 a 5, que determina o ndice numrico de solidez. Cada ndice corresponde a uma diferena de cor padro em unidade CIE. O ndice de solidez 5 apresenta as duas tiras brancas, enquanto que as tiras 4 a 1, apresentam contrastes branco/cinza crescente. Procedimento: Colocar lado a lado num mesmo plano, e idntico sentido de direo dos fios, uma amostra original de tecido testemunha (padro) branco, o testemunha ensaiado e a escala cinza.

    As superfcies devem ser iluminadas com intensidades de 600 lux (mnimo) incidente com ngulo de 45 e a observao efetuada numa direo perpendicular ao plano das amostras. Avaliao: Comparar a diferena visual ente o tecido testemunha branco original e o tecido testemunha ensaiado, com os diferentes graus de contraste da escala cinza, dando ao corpo de prova, como ndice de solidez, o nmero do par da escala cujo contraste seja equivalente ao observado entre o tecido testemunha original e o ensaiado.

    Quando o contraste situar-se entre os dois ndices da escala, dar como resultado da avaliao um valor intermedirio. Referncias: ABNT NBR 8429 -Outras normas consultar: ISSO 105 A03 DIN 54002 AFNOR NFG 07-011