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SOFTWARES MATEMÁTICOS: uma nova abordagem para prática docente.

Autor:Grediela Moreira

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Orientador: João Coelho Neto 2

RESUMO

O debate acerca do processo de ensino e aprendizagem de matemática, permite compreender a disciplina de forma dinâmica e contextualizada as transformações sociais, culturais e principalmente tecnologias, ou seja, está diretamente relacionada a realidade do educando, possuindo um forte vínculo a formação acadêmica, humana e de trabalho. Entretanto, tem encontrado dificuldades ao que tange as praticas docentes e aos recursos que possibilitam maior dinamismo à relação professor-aluno, ou seja, os conteúdos surgem desvinculados ao contexto no qual o aluno é parte integrante. É necessário compreender o educando como agente de seu processo ensino e aprendizagem, agente transformador, consciente e capaz de integrar os conhecimentos adquiridos a novas estruturas, construindo diálogos, solucionando problemáticas. No entanto, pontos importantes surgem para que essa integração seja profícua, a primeira é a estrutura escolar, a segunda é a didática e a terceira é a postura do professor perante os recursos que são possibilitadores dessas transformações. O método adotado de pesquisa tem com prisma a pesquisa qualitativa, na modalidade pesquisa-ação, ampliada através da implementação pedagógica, permitindo um diálogo profícuo com professores atuantes na disciplina de Matemática, onde se reconheceu a importância dos recursos tecnologias e dos softwares para o processo ensino e aprendizagem, proporcionando uma ampliação e mudanças de praticas e posturas do docente a cerca do entendimento de ferramentas disponíveis para a educação e ensino de matemáticas, implicações estas resultando em um aprendizado mais dinâmico e integrado as transformações sociais vivenciadas pelos educandos. Palavras-chave: Matemática, Softwares Educativos, Formação de Professores; Construcionismo. 1 INTRODUÇÃO

A presente análise apresenta perspectivas para o do ensino de matemática

nas escolas públicas, partindo de pressupostos pedagógicos, metodológicos e

didáticos, relacionando as ações didáticas às práticas docentes, relacionado o

processo ensino e aprendizagem ao uso das ferramentas tecnologias e softwares

1 Professor PDE – Núcleo de Cornélio Procópio

2 Professor do Colegiado de Matemática Universidade Estadual Norte do Paraná – Campus de

Cornélio Procópio – PR

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disponíveis para uma educação de qualidade, que entenda o educando com agente

ativo processo ensino e aprendizagem.

Tais práticas relacionadas ao uso de softwares ainda é alvo de certa

restrição, onde o entendimento de dinamização dos conteúdos não está associado a

ferramentas didáticas e pedagógicas estruturadas as tecnologias disponíveis

cotidianamente à prática docente.

Cabe lembrar que as práticas vigentes em sala de aula são contribuintes

somente para a produção do conhecimento, sendo que estes devem ter um forte

vínculo social e não devem ser exclusivamente relacionados a um saber acadêmico

construído sem reflexão e possibilidades para novas perspectivas aos sujeitos que

são participes desse processo de construção do saber (BORUCHOVITCH,

BZUNECK, 2004).

A perspectiva de uma escola sem vínculo com a comunidade em que a

mesma está inserida já não mais é cabível, principalmente quanto buscamos

relacionar o aprender à prática cidadã.

Para tanto é fundamental que as construções que são efetivadas a partir de

um conhecimento possam servir de base para uma formação crítica e autônoma, no

entanto, tal ação não se enquadra as velhas pratica de sala de aula, como o simples

uso de quadro e giz. É fundamental dinamizar esse espaço de aprendizagem.

Como espaço de aprendizagem entendemos ser uma busca constante por

elementos e instrumentos que possam perceber o aluno como produtor do

conhecimento e não mero receptor de informações.

Assim alguns questionamentos são importantes, principalmente quanto ao

significado dos conteúdos para a realidade escolar e social do aluno, assim como a

prática docente quanto ao uso de novas metodologias e recursos tecnológicos, em

específico o uso de softwares matemáticos, no fortalecimento do processo ensino e

aprendizagem.

É justamente o processo ensino e aprendizagem, como garantia para uma

educação de qualidade, onde a relação professor-aluno-conteúdo está direta e

intrinsecamente relacionada, que permite reavaliar ou em determinadas situações

ampliar o uso das tecnologias a prática docente.

Entretanto, o uso das tecnologias ainda sobre restrições, visto que ainda é

necessário uma ampliação dos processos de capacitação, e melhorias dos

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laboratórios de informática, assim como a disponibilização de softwares, não

somente os livres, para uso permanente as aulas de matemática.

A tecnologia não pode ser entendida e dissociada a pratica docente, o uso do

computador, dos softwares, de blogs, de redes permitem integrar fatores sociais,

culturais e de conteúdos, onde este último é compreendido de forma mais

significativa e viva as praticas e vivências do educando em sociedade.

Diante disto, questiona-se: De que forma a apropriação de um aporte

tecnológico pode auxiliar os professores no processo de ensino e aprendizagem da

matemática?

Desta forma o presente trabalho se faz importante por buscar compreender

o uso das tecnologias no cotidiano escolar, em especial o uso dos softwares

matemáticos como perspectiva para aprofundamento de conteúdos, bem como

perceber o aluno integrado a construção do conhecimento, vindo a possibilitar ao

professor de matemática novas situações quanto a sua pratica docente.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O contexto do ensino de Matemática nas escolas públicas, assim como as

propostas pedagógicas, metodológicas e didáticas tem demonstrado que o uso

adequado dos recursos tecnológicos em sala de aula podem possibilitar a prática

docente um maior dinamismo para o processo ensino e aprendizagem.

Desta forma, compreende-se que as Tecnologias Digitais da Informação e

Comunicação (TDIC) vêm a corroborar com a proposta de ensino e a prática

docente condições para uma maior integração do aluno a construção do

conhecimento.

Desse modo, Fernandes et al (2008) acrescentam que:

As tecnologias vêm se inserindo nas escolas e assumindo cada vez mais importância como instrumento de inovação para a aquisição dos conhecimentos. Os recursos tecnológicos digitais não só redimensionam as condições de acesso às fontes de informações, como também ampliam as possibilidades de aprendizagem (FERNANDES et al, 2008, s/p).

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A percepção quanto ao uso das tecnologias em sala de aula é alvo de

muitos estudos, predominando e propondo um repensar a prática docente, uma vez

que esta ainda carece de uma maior efetivação.

Fernandes; Freire e Castro Filho (2009) citam o próprio contexto social e

cultural no qual está inserido o cidadão, uma vez que a tecnologia é instrumento

recorrente a diferentes práticas educacionais e profissionais.

As tecnologias digitais estão presentes em todos os setores da sociedade contemporânea. Na educação, não poderia ser diferente, visto que computadores, Internet, DVD, câmeras digitais e outros aparatos tecnológicos são comumente encontrados na escola, criando assim a necessidade de adaptar as práticas pedagógicas à incorporação dessas tecnologias (FERNANDES; FREIRE; CASTRO FILHO, 2009, 1837).

Entender essa relação direta do indivíduo com as tecnologias não se

restringe ao papel do professor, mas do próprio processo de construção do

conhecimento, no qual os conteúdos estariam direcionados a pratica social,

profissional e cultural.

Giraffa (2009) chama a atenção para as novas competências, sendo estas

mais visíveis com a interação, ou melhor, a integração das tecnologias ao processo

ensino e aprendizagem é ampliada com o uso de ferramentas que dinamizam o

aprendizado, e tornam os conteúdos mais significativos e concretos as necessidades

do educando.

Ela é intimamente influenciada pelos meios de comunicação e pelas tecnologias digitais, as quais permitem a configuração e promoção de novos espaços interativos, onde o indivíduo pode aprender e adquirir novas competências (GIRAFFA, 2009, p. 21).

A sociedade de uma forma geral tende a revigorar o uso das tecnologias no

mais diferentes setores de interação do indivíduo, e seu uso em ambiente escolar

está cada vez associado aos conteúdos em que são ministrados em sala de aula.

Conteúdos estes, como no caso dos de Matemática, necessitam e priorizam

o uso das tecnologias junto ao processo de redimensionamento do espaço escolar,

devendo este estar em consonância com a demanda social e principalmente para a

efetivação do processo ensino aprendizagem, proporcionando ao educando

possibilidades quanto à construção de novas competências (GIRAFFA, 2009).

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Fernandes; Freire e Castro Filho (2009) apresentam algumas considerações

quanto a estas situações que remetem os professores ao não uso das tecnologias

em seu cotidiano.

Existem inúmeros motivos para as dificuldades encontradas na implementação de tecnologia na escola. Dentre eles, podemos citar os desafios dos professores em planejar atividades utilizando as tecnologias, levando-os apenas a manter a opção pelos livros didáticos. Outro motivo seria o acúmulo de atividades dos professores e consequentemente pouco tempo livre para aprender a utilizar esses recursos (FERNANDES; FREIRE; CASTRO FILHO, 2009, p. 1838).

Tais dificuldades podem assumir um papel preponderante para o sucesso ou

não de uma proposta educacional que proporcione ao aluno certa autonomia em seu

aprendizado, garantindo condições não somente para a construção de novas

estruturas em relação aos conteúdos propostos inicialmente, mas de compreender-

se como sujeito social e vivo as transformações sociais e culturais.

Ao perceber as práticas vigentes em sala de aula ainda é visível certa

restrição ao uso de tecnologias que permitem dinamizar a relação que alunos e

professores têm com os conteúdos que são apresentados para a real efetivação do

saber.

Vale mencionar que mesmo no uso das tecnologias a prática docente deve

ser dosada e de certa restrita, uma das situações são defendidas por Fernandes et

al (2008) quanto ao uso dos softwares, é o fato destes serem produzidos fora do

contexto ao qual esta sendo utilizado, ou seja, fora de uma realidade educacional.

Os desenvolvedores de tecnologia educacional e os educadores nem sempre têm adotado um viés multicultural em seu trabalho. Boa parte da tecnologia desenvolvida e utilizada na escola é padronizada, trazendo apenas atividades centradas no contexto escolar. Além disso, muitos dos softwares educativos são versões traduzidas de outras línguas e culturas (principalmente dos EUA) e sem adaptação às realidades nacionais e regionais (FERNANDES et al, 2008, s/p).

Nunes (2010) destaca em relação a esse cotidiano escolar a importância do

docente para as mudanças em sua pratica diária, o repensar visa compreender e

propor ao processo ensino e aprendizagem de forma mais dinâmica, com uma

transformação diretamente ligada a forma com que o professor recorrerá às

tecnologias e que este modelo de educação, pautado no uso de tecnologias,

vislumbra um professor atendo aos anseios do educando.

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Outras possibilidades também latentes em relação ao uso errôneo das

tecnologias estão na substituição dos conteúdos por tecnologias desprendidas de

um valor real ao aprendizado e de padronização das atividades que estão

vinculadas as tecnologias digitais, que nos remete ao defendido por Fernandes et al

(2008), descontextualizadas ao cotidiano escolar.

Cabe lembrar que a metodologia utilizada no cotidiano escolar são

contribuintes não somente para a produção do conhecimento, uma vez que estes

devem ter um forte vínculo social e não somente relacionado a um saber acadêmico

construído sem reflexão e possibilidades para novas perspectivas quanto aos

sujeitos que são participes desse processo.

Ressalta-se, então, que os educadores, de um modo geral, são levados a: (re) criar, (re) pensar, (re) construir seu cotidiano escolar. Além disso, são novos modelos de educação a serem construídos a partir das diversas formas de comunicação e de conhecimentos existentes na lógica das redes de informação (NUNES, 2010, p.32).

Essa busca por uma educação que prime por um cidadão ativo e integrado

as transformações sociais e culturais recai sobre a forma com que o professor

conduz o processo de aquisição do conhecimento, fica claro a relação que os

indivíduos têm com as diversas tecnologias.

No entanto, estas devem estar vinculadas ao conteúdo programático e

principalmente conduzidas e estruturadas/vinculadas à comunidade na qual a escola

é parte integrante.

A perspectiva de uma escola sem vínculo com a comunidade em que a

mesma está inserida já não mais é cabível, principalmente quanto se busca

relacionar o aprender a prática cidadã.

No caso do cotidiano escolar é fundamental a gradativa inserção da

tecnologia a proposta pedagógica adotada pela instituição, onde “possibilite

alternativas funcionais e práticas de incluir no planejamento docente atividades que

envolvam o uso do computador” (FERNANDES; FREIRE & CASTRO FILHO, 2009,

p.1844).

É notório que a inserção das tecnologias aos ambientes de aprendizado não

se restringem a prática docente, esta deve estar associada à proposta de ensino e

aprendizagem da instituição.

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E assim, instigando e investindo em cursos e capacitações onde irá

integrar-se ao modelo adotado e postulado pela escola tecnologias que dinamizem o

espaço de produção do conhecimento, como pontua Belloni (2003 apud NUNES,

2010).

Para fazer frente a esta nova situação, o professor, terá necessidade muito acentuada de atualização constante, tanto em sua disciplina especifica, quanto em relação às metodologias de ensino e novas tecnologias (BELLONI 2003, p. 83 apud NUNES, 2010, p. 40).

Nunes (2010) não somente chama a atenção para as questões associadas

ao processo de formação continuada, mas da própria formação docente em nível de

graduação, uma vez que é mister buscar instrumentos tecnológicos que sirvam de

aporte teórico e prático para aqueles que irão atuar como educadores ou

professores.

Devem-se atentar às questões que são pertinentes ao aprendizado, sendo

que este deve proporcionar ao educando condições materiais, teóricas e práticas

para a construção do conhecimento, torná-lo partícipe às transformações culturais e

sociais.

De acordo com Moran (2000, p. 14) o grande desafio para uma educação de

qualidade é integrar todas as “dimensões do ser humano”, permitindo uma maior

integração do educando às diferentes condições sociais vivenciadas cotidianamente,

e por vez , obrigando os docentes a estarem atentas às mudanças e transformações

que são constantes na vida do indivíduo em sociedade,

Para tanto é fundamental que as construções que são efetivadas a partir de

um conhecimento possam servir de base para uma formação crítica e autônoma, no

entanto, tal prática não se enquadra as velhas práticas de sala de aula, como o

simples uso de quadro e giz. É fundamental dinamizar esse espaço de

aprendizagem (RANGEL, 2005).

Lazzarotto (2011) frisa que o acesso à informação e as tecnologias tem sido

cada vez mais disseminada e que uma das razões a essa acessibilidade está nos

custos destes componentes, e acrescendo a afirmativa do autor, tem sido cada vez

mais recorrente os investimentos que Estados e Municípios tem feito na adequação

desses recursos nas escolas.

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A grande expansão do uso da informática no processo educacional, ocorrida nos últimos anos, se deve principalmente aos custos mais acessíveis dos equipamentos e à disseminação de novas tecnologias da informação e das comunicações. Dentre as tecnologias que mais se expandiram, têm-se as redes de computadores, com destaque especial para a Internet. (LAZZAROTO et al, 2011, p. 43)

Ao considerar a materialização tecnológica é fundamental compreender que

seu uso como ferramenta e instrumento de aprendizado tem trazido para o ambiente

escolar e de aprendizado, maior dinamismo e integração do educando a informação,

fundamentado releituras dos conteúdos às praticas vivenciadas cotidianamente.

E por espaço de aprendizagem entende-se ser uma busca constante por

elementos e ferramentas que possam perceber o aluno como produtor do

conhecimento e não mero receptor de informações.

Já por informações temos diversos instrumentos e tecnologias que

possibilitam uma melhor compreensão do homem a sociedade em que está inserido,

e tal inserção devem ser vista de forma ativa e completa.

Assim percebendo as transformações, as permanências e as possibilidades

que poderão ser fundamentadas a partir de conhecimentos prévios relacionado ao

seu contexto social e de um aprendizado eficaz, construído de forma participativa e

integrado às necessidades do educando de realização pessoal, profissional e

pessoal.

Desta forma, se faz importante compreender o uso das tecnologias no

cotidiano escolar, em especial, o uso dos softwares educacionais3 matemáticos

como perspectiva para aprofundamento de conteúdos, bem como, perceber a

construção do conhecimento, vindo a possibilitar ao professor de matemática novas

situações quanto à sua prática docente.

Ao compreender o espaço escolar como dinâmico e não estático ao espaço

físico, ou seja, em sala de aula busca-se compreender a relação que as tecnologias

têm com o processo ensino e aprendizagem e de forma direta ao aprendizado de

forma mais efetiva. (de forma direta e mais efetiva)

3 De acordo com Lucena (1992 apud TEIXEIRA; BRANDÃO, 2003, s/p) podemos definir softwares

educacionais como “um programa que possa ser usado para algum objeto educacional, pedagogicamente defensável, por professores e alunos”, no entanto, frisam os autores na analise de Lucena (1992), que os softwares devem se utilizados com finalidade educacional e/ou em atividades curriculares, possuindo qualidade em sua interface, bem como relevância pedagógica, sendo previamente avaliado pelo docente.

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As tecnologias estão cada vez mais presentes em nossa sociedade, não

somente pela facilidade de acesso, mas pelas condições com que a mesma tem se

apresentado, assim como, de seu uso para fins educacionais e de aprendizado.

As TDIC têm proporcionado um novo patamar para o processo ensino e

aprendizagem, este cada vez mais dinâmico e colaborativo.

Prata; Nascimento (2007, p.49) mostram que “que tais condições para o

surgimento e aparecimento de novas tecnologias, ao que tange quantidade, não

está associada à qualidade”, e assim deve se priorizar seu caráter educativo e

possibilitador de novas realidades para a construção do conhecimento, onde os

alunos são apresentados como produtores e não receptores de informação.

Assim as tecnologias são como instrumentos que possibilitam o

desenvolvimento de competências e habilidades, como atesta Rissi (2007), onde os

alunos materializariam os conhecimentos produzidos, ou seja, os conteúdos de

matemática teriam significação social.

A tecnologia pode ser usada como meio de apoio para o ensino, mas também como fonte de aprendizagem e como ferramenta para o desenvolvimento de competências e habilidades. Em especial o computador, se utilizado de forma adequada, pode contribuir para a criação de um ambiente que ofereça oportunidades para o aluno construir uma ponte entre os conceitos matemáticos e o mundo atual (RISSI, 2007, p. 11).

É salutar ( não seria melhor usar bom ou importante) lembrar que,

Vasconcelos (2011, p. 8873), aborda que as tecnologias não promovem a

aprendizagem e sim “o professor, que pela dinâmica e didática, permite a interação.

Por sua vez, a organização curricular da escola permite também um movimento mais

interessante na construção do conhecimento”.

A compreensão do papel do professor não é apresentada em detrimento às

tecnologias e sim como colaborativo, e a autora chama a atenção para duas

situações, que por vezes, é comum tanto para o uso das tecnologias, quanto para as

práticas desenvolvidas pelo professor.

A primeira quanto ao trabalho colaborativo, onde ao aluno deve ser

instrumentalizado, uma vez que existe a predisposição para o uso da tecnologia

para educação e para a vida em sociedade, mas principalmente para seu

aprendizado de forma efetiva, onde é notório o envolvimento com as tecnologias.

E a segunda, completa Vasconcelos (2011) é a forma com que muitos

professores ainda lidam com as tecnologias, uma vez que não é perceptível a

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“incorporação” desses instrumentos ou ferramentas, como, por exemplo, do

Laboratório de Informática, em sua prática docente.

Lazzarotto (2001) menciona que somente será eficaz o uso da informática

para o processo ensino e aprendizagem com a construção de ambientes

educacionais, onde o computador seja utilizado como uma ferramenta para a

construção do conhecimento a partir da interação de alunos, professores e

conteúdos ministrados.

Em Coelho Neto e Altoé (2011) mencionam que mesmo com a dificuldade

encontrada para o uso da informática existem educadores que concebem o

computador o papel de forte aliado para a melhoria do ensino, preocupando-se com

o Laboratório de Informática.

O uso de informática ao tem sido fácil (...) todavia, que, a despeito das adversidades, há professores concebendo o computador com mais um aliado no processo de melhoria do ensino, e por isso continuam a emprenhar-se, mesmo que, por vezes, de forma solitária. Observa-se, também, que há uma preocupação ara que o laboratório de informática seja utilizado como um recurso pedagógico eficaz que venha a propiciar resultados positivos (COELHO NETO; ALTOÉ, 2011, p. 2316).

Essa relação com as tecnologias é manifesta, ou seja, notória em uma

sociedade que valoriza cada vez mais as tecnologias, trazendo a tona um termo não

tão recorrente.

Um termo tem ganhado espaço que é “Homo Zappiens” de Veen e Vrakking

(2009 apud GIRRAFA, 2009, p. 21), que traduz bem essa relação que o jovem tem

com o mundo globalizado e o acesso que possui aos instrumentos que podem

desempenhar funções semelhantes ao computador de mesa ou notebook, como é o

caso dos iPods, e de outras ferramentas disponíveis através do uso da internet

como blogs e wikis.

[...] apresentam o fenômeno do Homo Zappiens como grande fator de mudança na educação. Esta nova geração faz coisas diferentes e são expoentes de mudanças relacionadas à globalização. Eles se comunicam com seus pares e demais pessoas de forma mais intensa usando o computador, o celular, os iPods, os blogs, os Wikis, as salas de bate-papo na Internet, os jogos em rede e as diversas plataformas de comunicação que a cada dia são criadas (VEEN; VRAKKING, 2009 apud GIRRAFA, 2009, p. 21)

As considerações quanto ao uso efetivo das tecnologias estão associados,

dessa forma, à didática e à metodologia do professor e na seleção das tecnologias

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que melhor estruturam-se as necessidades de aprendizado, sendo esta relação

efetivada de forma colaborativa e significativa para o educando.

Fica nítido a necessidade de se buscar, por meio da formação continuada,

possibilidades quanto ao uso das tecnologias, principalmente os relacionados ao uso

crítico das tecnologias no processo ensino e aprendizagem, acrescenta Rankel;

Stahlschimidt (2009) que é de responsabilidade do docente a inserção e a condução

dessas tecnologias na educação.

A integração do trabalho com as novas tecnologias no currículo, como ferramentas, exige a reflexão sistemática de seus objetivos, suas técnicas, dos conteúdos escolhidos, das habilidades, enfim, do próprio significado da educação (RANKEL; STAHLSCHIMIDT, 2009, p. 81)

Coelho Neto et al (2011, p. 988) afirmam que das condições que afeta

diretamente a relação professor e tecnologias, em especial o computador, se dá ao

fato de que não tiveram em sua formação acadêmica acesso aos recursos de

informática em suas graduações, assim um dos primeiros objetivos para os

programas de formação e capacitação seria a “possibilidade de uma leitura crítica

dos recursos tecnológicos”.

Acrescenta Vieira (2008):

A formação inicial do docente nos diversos cursos de graduação assume mais um papel reativo do que proativo na discussão, no planejamento e na adoção das tecnologias da informação, principalmente do ponto de vista

metodológico (VIEIRA, 2008 apud RANKEL; STAHLSCHIMIDT, 2009, p.

80).

Portanto, ao analisar o uso das tecnologias em sala de aula, não seria seu

simples uso, mas uma sistemática análise sobre quais ferramentas poderiam

contribuir para que os conteúdos de matemática sejam melhores contextualizados e

significativos para o aprendizado.

Prata; ( e) Nascimento (2007) lembram que o conhecimento é construído de

forma participativa em sala de aula e com ações que percebam os diferentes

sujeitos de forma dinâmica e ativa na construção do conhecimento.

Ao analisar os conteúdos e a forma com que são propostos em sala de aula

direciona-se para duas situações que são pertinentes: a primeira quanto às

tecnologias e a segunda quanto à significação dos conteúdos para os alunos e a

metodologia adotada pelo professor em sala de aula.

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Segundo Carvalho Junior (2009) é necessário buscarmos elementos,

ferramentas que possam trazer para a sala de aula construções mais significativa,

ou seja, o simples uso da tecnologia desvinculada dos conteúdos, ou apresentada

de forma tradicional não surtiria resultados efetivos, assim como, a ausência do

aluno nesse processo de ensino e aprendizagem.

Ainda em Carvalho Junior (2009, p. 156) as tecnologias devem ser utilizadas

de forma adequada, e que uma abordagem “construcionista" de ensino, quando bem

planejada, “pode acrescentar um ganho pedagógico e motivacional [...] quando

comparada a uma metodologia tradicional, focada exclusivamente no ensino

expositivo em sala de aula”.

Acrescenta Coelho Neto et al (2011) em sua análise de Kenski (2008) que a

tecnologia deve auxiliar o processo educativo, e que esta, é presente em diferentes

perspectivas para as relações sociais e atividades que são desempenhadas pelo

indivíduo, e que neste caso, as TIC tem o papel integrador entre os elementos

envolvidos com o processo educativo.

O uso das TIC no processo de ensino e de aprendizagem tem como desafio estabelecer novas alianças de cooperação com aqueles que têm algo a contribuir, constituindo uma teia nacional de comunicação, intercâmbio de informações científicas e de experiências pedagógicas [...] Assim as TIC [...] movimentam a educação e provocam novas mediações entre as abordagens o professor, a compreensão do aluno e os conteúdos veiculado, com imagens, sons e movimento, oferecendo informações mais realistas (COELHO NETO et al, 2011, p. 990).

Desta forma ( neste sentido),percebe-se não somente a necessidade do uso

das tecnologias para o aprendizado, mas de possibilidades quanto a uma reflexão

mais contundente e acentuada para a produção do conhecimento.

Dessa forma associando práticas, instrumentos a uma proposta pedagógica

e didática que perceba o aluno como produtor do conhecimento, assim há a

necessidade de valorizar as TIC(s) em ambiente escolar, uma vez que estas estão

cada vez mais presentes socialmente e culturalmente.

A partir disso, chega-se ao segundo ponto de análise, que seria qual

perspectiva teórica melhor se adéquam a uma proposta de ensino de matemática

mais motivadora, e que melhor relacione conteúdos as tecnologias disponíveis, ou

melhor, os instrumentos tecnológicos. Valente (1995) chama a atenção para o

Construcionismo.

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Como já foi discutido anteriormente, o termo construcionista significa a construção de conhecimento baseada na realização concreta de uma ação que produz um produto palpável (um artigo, um projeto, um objeto) de interesse pessoal de quem produz. Contextualizada, no sentido do produto ser vinculado à realidade da pessoa ou do local onde vai ser produzido e utilizado (VALENTE, 1995, p. 105).

Em razão dos conteúdos estarem contextualizados e tendo uma ferramenta

para a construção e efetivação do saber, o aluno torna o saber matemático mais

prazeroso, primeiramente por estar motivado, justamente, segundo Valente (1995),

por estar diretamente relacionada ao seu ambiente social, e por ser ele, o produtor

do conhecimento a ser utilizado.

Situando que de acordo com Paraná (2008) a contextualização do saber não

deve ocorrer de forma simplista ou em detrimento ao saber acadêmico, e sim um

ponto de partida.

É preciso, porém, que o professor tenha cuidado para não empobrecer a construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno compromete o desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida9 da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento (PARANÀ, 2008, p. 28).

A partir de seu ambiente, esse método construcionista, de acordo com

Carvalho Junior (2009), foi proposto e desenvolvido por Papert (1985), tendo forte

influência do construtivismo de Piaget.

A abordagem construcionista modifica a relação ensino e aprendizagem, que

de acordo com Valente (1995), passaria de um modelo instrucionista para um

modelo de construção do conhecimento, onde os alunos, interajam com outros

instrumentos para a efetivação do saber.

Assim o aluno não seria mais instruído, ensinado, mas construtor do seu próprio conhecimento. O paradigma construcionista dá ênfase na aprendizagem, enquanto o instrucionista ressalta o ensino. Então, o foco estaria na construção do conhecimento e não na instrução (CARVALHO JUNIOR, 2009, p. 47).

Desta forma percebe-se certa ênfase nas tecnologias, em especial na

informática com o uso do computador.

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[...] o que diferencia essas maneiras de construir o conhecimento, citadas por Piaget e Papert, é a presença do computador. Quando o aluno está interagindo com o computador, ele está manipulando conceitos, da mesma maneira como ele adquire conceitos quando interage com objetos do mundo. Papert denominou este tipo de aprendizagem como “aprendizagem piagetiana”. (VALENTE, 1995 apud CARVALHO JUNIOR, 2009, p. 8)

Tal consideração a cerca da informática e do uso do computador traz uma

perspectiva interessante para o professor em sua prática docente, esse deve estar

integrado e do suporte que o mesmo tem quando ao uso das tecnologias em seu

cotidiano escolar.

Valente (1995) traz a ideia do especialista, que pode oferecer apoio ao

professor, no entanto, o mesmo deve estar atendo às questões de ordem

pedagógica.

A abordagem baseada no construcionismo contextualizado propõe, basicamente, a formação em serviço, onde o professor não é removido do seu contexto e aprende, usando a sua experiência como objeto de reflexão e de depuração. Essa depuração é realizada com o apoio de um especialista que deve vivenciar a escola como um todo e resolver, juntamente com o professor, as questões de ordem pedagógicas e administrativas para viabilizar a implantação da Informática na escola. A dificuldade dessa proposta é, justamente, o fato de o especialista ter que “vivenciar” essa escola, o que muitas vezes é impraticável (VALENTE, 1995, p. 114).

Ao apresentar questões relacionadas à tecnologia e à abordagem

metodológica, se faz importante delimitarmos qual o uso dos mesmos no ambiente

escolar e seu uso ( dá para tirar) na prática do ensino de matemática. Este estaria

centrado sua utilização no uso de softwares matemáticos para o processo de

construção do conhecimento,

Ensino de Matemática conta com mais um recurso para apoiar o processo de aprendizagem dos alunos: o computador. Quando se fala em computadores na Educação, na realidade, quer-se enfatizar o software educacional. Os softwares educacionais podem auxiliar os professores na sua atividade docente e, são potenciais auxiliares dos alunos na construção do seu conhecimento. A variedade e quantidade de softwares educacionais voltados para a área de Matemática permitem aos professores e alunos diversificarem a forma como trabalham e constroem o conhecimento (LIMA & GIRAFFA, 2007 apud RISSI, 2007, p.12).

Os softwares matemáticos em sala de aula permitem compreender de forma

mais contundente os conteúdos, ligando “as múltiplas representações de um

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conceito, ampliando o repertório de compreensão dos alunos” (LEITE; CASTRO

FILHO; MACEDO, 2005, s/p).

A visão quanto à estática dos conteúdos matemáticos relativos à sua

interpretação e significação social ganha contornos mais pertinentes ao cotidiano

escolar.

Ainda sim, é importante ressaltar, Souza et al (2004), que muitos dos

softwares disponibilizados no mercado carecem de melhor qualidade pedagógica,

mesmo nos casos onde seus fabricantes atestam a facilitação do aprendizado.

Os softwares devem oferecer possibilidades à relação ensino e

aprendizagem, proporcionando maior dinamismo aos conteúdos, independente da

disciplina, tendo na interatividade , a dinâmica adotada pelo professor (FERNANDES

et al, 2008, s/p).

Assim, as construções do conhecimento a partir dos softwares matemáticos

devem estar associadas e condicionadas à interação, segundo Gomes et al (2002)

de forma a proporcionar ao aluno novas descobertas, permitindo uma maior

integração entre o educando e o saber produzido.

No que concerne à aprendizagem da matemática, os softwares mais proveitosos seriam aqueles que permitem uma grande interação do aluno com os conceitos ou ideias matemáticas, propiciando a descoberta, inferir resultados, levantar e testar hipóteses, criar situações-problema (MISUKAMI 1986, 2001 apud GOMES et AL, 2002, p. 3).

O objetivo de buscar por meio dos softwares matemáticos é uma tentativa de

melhorar condições para o processo ensino e aprendizagem e se faz justamente

pelas condições com (que) as escolas, e de uma forma geral, a sociedade se

encontra.

É necessário buscar perspectivas que integrem a educação a participação

cidadã, onde o sujeito estaria dotado de capacidade para solucionar problemas,

aumentando (GOMES et al 2002), gradativamente sua capacidade cognitiva.

Assim, a aprendizagem matemática através de softwares deve ser baseada em situações-problema que considerem: os processos cognitivos, o raciocínio, as estratégias adotadas durante o processo de resolução, os estágios de desenvolvimento relativos às habilidades envolvidas e caracterização dos diversos problemas e seu nível de complexidade. É através das situações-problema que um conceito adquire sentido (GOMES et AL, 2002, p. 3).

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Desta forma o grande desafio está em buscar possibilidades à prática

docente, em especial à disciplina de matemática, permitindo que o ambiente escolar

seja propício a efetivação do conhecimento, bem como reconheça nos conteúdos,

perspectivas para a reflexão, tendo no professor um motivador e instrumentalizador

de práticas positivas e construtivas à educação.

Segundo Prata e Nascimento (2007, p. 94) o professor é “um motivador,

instigando os alunos a novas descobertas [sendo] o mediador que coordena as

ideias que vão sendo construídas”. Processo esse construído e efetivado por

perspectivas que compreendam a formação e a capacitação contínua do professor.

Sob este prisma, o papel da educação como um todo é proporcionar ao

educando uma educação que o qualifique a interagir em sociedade de forma ativa e

plena, no entanto, tais práticas quanto à integração do cidadão demanda não

somente conhecimentos específicos, mas uma real significação desses conteúdos.

O entendimento para a construção do conhecimento deve partir da interação

dos diferentes sujeitos inseridos ao ambiente de aprendizado, ou seja, aluno e

professor atuando de forma efetiva, sem que ocorra restrição , ou mera assimilação

ou retenção de conteúdos.

No caso dos softwares educativos a tendência é que não somente alunos reflitam sobre suas praticas perante o conhecimento, mas que os professores através dos mesmos possam refletir em como utilizar de forma adequadas as ferramentas e instrumentos tecnológicos que lhes são disponibilizados, inclusive na superação do analfabetismo tecnológico (FERNANDES, FREIRE; CASTRO FILHO, 2009, p. 1838).

Mesmo que haja certa restrição quanto ao uso das tecnologias em sala de

aula, e os motivadores podem ser de ordem técnica, de recurso ou de uso, não é

cabível para a estrutura de sociedade em que os cidadãos estão inseridos preterir as

tecnologias em âmbito escolar.

Para que os êxitos sejam visíveis é necessário compreender a dinâmica

escolar, as condições materiais da escola quanto às tecnologias, mas principalmente

perceber as condições de formação e uso das ferramentas e instrumentos

tecnológicos por parte dos alunos.

Nunes (2010) lembra que é necessário aferir o grau de educação digital dos

alunos, e que estes não se estruturam tão somente ao uso dos softwares, mas de

situações mais corriqueiras como o uso do computador, da internet, e de alguns

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recursos disponíveis, como o domínio para elaboração de uma planilha ou de uma

apresentação em Power point, software da Microsoft.

A inserção de elementos tecnológicos sem uma previa sondagem do grau de

inserção digital em que se encontra a comunidade escolar pode recair em um erro

pedagógico.

No entanto, em casos em que o acesso à tecnologia é restrito, o mesmo não

o torna um empecilho para um ensino que visa potencializar e dinamizar a relação

ensino e aprendizagem, principalmente quanto ao papel do professor, uma vez que

este deve buscar e prover o ambiente escolar de instrumentos e ferramentas que

visem um aprender que insira o aluno a sociedade.

Portanto, a prática docente e o ensino de matemática devem estar

associados não somente a práticas tradicionais, mas a busca por instrumentos que

possibilitem um revitalizar do aprendizado.

Assim os softwares educativos apresentam-se como ferramentas que

proporcionaram uma maior integração entre os conteúdos de matemática e as

pratica vivenciadas pelos alunos em sociedade, tornando esse vivenciar de sala de

aula algo mais prazeroso e de fomento a interação de seus sujeitos.

3 ABORDAGEM METODOLOGICA

A proposta do presente trabalho atende uma das estruturas de formação e

capacitação do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, destinado aos

professores QPM (Quadro Permanente do Magistério) do Estado do Paraná,

buscando, enquanto, perspectiva de ensino e aprendizado um resignificar as

metodologias e práticas didáticas relacionadas ao cotidiano escolar, ampliando o

debate a cerca da relação aluno, professor e conteúdos, assim como dos

instrumentos tecnológicos e pedagógicos que permitem dinamizar o processo de

aprendizado.

A abordagem metodológica deste trabalho foi a pesquisa qualitativa, na

modalidade pesquisa-ação, pois, segundo Thiollent (2007) que ( dá para tirar )

aborda que pesquisa-ação, a mesma visa que:

Uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa- ação quando houver realmente uma ação por parte das pessoas ou grupos implicados no problema sob observação. (...) os pesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento

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e na avaliação das ações desencadeadas em função dos problemas (THIOLLENT, 2007).

As ações desenvolvidas como proposta metodológica seguiu as seguintes

estruturas:

Elaboração do Projeto de Pesquisa.

Desenvolvimento da Unidade Temática.

Aplicação do tema, Tendências metodológicas em educação

matemática com professores de Matemática e a equipe pedagógico-administrativa,

no laboratório de informática do Colégio Estadual Conselheiro Carrão no município

de Assaí, núcleo regional de Cornélio Procópio, onde se objetivou:

Proporcionar oficinas sobre o uso das tecnologias da informação e

comunicação na formação de professores;

Reconhecer o espaço tecnológico disponíveis no Colégio, como

possibilidade a ampliação do aprendizado e seu déficit em relação as necessidades

de novos equipamentos, sendo estes mais adequados a demanda.

Propor a Unidade Temática nas oficinas, como aporte teórico nas

discussões dessa temática;

Analisar os resultados das oficinas;

Dessa forma, para manter a individualidade dos participantes, os mesmos,

serão identificados por códigos.

4. ANÁLISES

As atividades desenvolvidas ao longo do processo de formação, capacitação

e orientação ocorreram Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus de

Cornélio Procópio, objetivando a produção dos seguintes materiais: Projeto de

Pesquisa, Caderno Pedagógico e Artigo Científico.

Inserido ao processo de formação, capacitação e orientação a cerca dos

softwares educacionais e sua aplicação e uso à disciplina de matemática, ocorreram

um amplo debate as diferentes praticas no uso dos softwares e de seu potencial

para o processo ensino e aprendizado.

Tal processo, não esteve exclusivamente relacionado a um arcabouço

teórico, uma vez que permitiu por meio da plataforma moodle, a qualificação e

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instrumentalização dos professores PDE e posteriormente (Grupo de Estudos em

Rede) capacitar, dialogar e conhecer diferentes realidades contextualizados a

prático docente da rede de ensino do Paraná, uma vez que foi oportunizado um

amplo debate por meio dos grupos de estudo em rede.

Desta forma, a capacitação atendeu não somente uma necessidade

pedagógica, docente ou metodológica, uma vez que permitiu ao professor PDE

reconhecer um grande número de práticas e ações que habitualmente, em relação

aos softwares, são trabalhadas em diferentes realidades da educação pública do

Paraná. Destes trabalhos resultaram os seguintes materiais: Projeto de Pesquisa,

Caderno Pedagógico e Artigo.

Os grupos envolvidos com o processo de elaboração e efetivação dos

trabalhos citados anteriormente foram: professores PDE, o professor orientador,

professores cursistas, pertencentes à Rede Estadual de Ensino do Paraná, que

permitiram a ampliação dos diálogos e reflexões por meio dos Grupos de Estudos

em Rede, e posteriormente nos diálogos promovidos em âmbito escolar.

Assim dividiu-se os trabalhos para a formação e capacitação do professor

PDE:. Etapa 1 - Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, Produção Didático-

Pedagógica e Implementação Pedagógica. Etapa 2 - Grupo de Estudo em Rede, no

qual o professor PDE, mediou um debate profícuo com professores cursistas, que

analisaram o Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, Produção Didático-

Pedagógica e Implementação Pedagógica. Etapa 3 - Implementação na Escola em

que o professor PDE é vinculado. Etapa 4 - Elaboração do Artigo Científico.

Para tanto, no artigo científico e conclusões finais o objeto central de análise

esteve relacionado à Etapa 3, visto que o atendimento a realidade escolar tornou-se

mister para a construção e reconhecimento das dificuldades de aprendizado

contextualizadas a demanda escolar, ou seja, o ponto norteador a dectacao dos

pontos falhos à estrutura escola e das tecnologias disponíveis a comunidade

escolar.

4.1 Análise da Implementação na escola4

4 O grupo de estudos e análises foi formado por professores da área de matemática, do Núcleo

Regional de Ensino de Cornélio Procópio, município de Assaí do Colégio Estadual Conselheiro Carrão.

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O processo de ampliação dos debates teóricos e práticos estruturados a

proposta da temática desenvolvida, o uso das tecnologias no cotidiano escolar,

através da introdução dos softwares educacionais ao processo ensino e aprendizado

trouxe pontos importantes a realidade escolar:

O uso cotidiano das tecnologias para o ensino de matemática.

O não reconhecimento do conceito de softwares educacionais para o

processo ensino e aprendizagem.

A “zona de conforto” ao qual muitos professores encontram-se.

As condições deficitárias das tecnologias disponíveis em âmbito escolar.

Primeiramente, a coleta de feedback a cerca dos resultados dos trabalhos

efetivados, direcionado aos professores de Matemática, nos permitiu reconhecer que

o uso das tecnologias e dos softwares educacionais não estão restritos a

determinada disciplina, mas ainda existe uma ressalta relacionada aos processos de

formação e capacitação como o destacado por P1.

Precisamos acompanhar as novas mudanças, principalmente as novas tecnologias e técnicas de ensino, pois nós professores precisamos mudar nossos conceitos de ensino-aprendizagem,com isso devemos motivar os envolvidos no processo. Porém, para muitos educadores, esses recursos ainda apresentam-se como estranhos, embora se reconheça que a sua utilização no processo está se tornando cada vez mais relevantes.

Pontos destacados durante a ampliação dos debates e implementação do

Projeto de Intervenção na Escola, por meio da pesquisa-ação, permeiam a

construção de um ensino de qualidade e que reconheça o educando com agente

participe ao processo de aprendizado e que de a realidade escolar equitativamente

ao ofertado pelo mercado e principalmente para o que o educando tem acesso, a

escola oferta ferramentas defasadas, lembra P2, e que em muitos casos são

estranhos aos educadores.

Precisamos acompanhar as novas mudanças principalmente as novas tecnologias e técnicas de ensino, pois nós professores precisamos mudar nossos conceitos de ensino-aprendizagem,com isso devemos motivar os envolvidos no processo. Porém,para muitos educadores,esses recursos ainda apresentam-se como estranhos,embora se reconheça que a sua utilização no processo está se tornando cada vez mais relevantes.

Dessa forma, direcionam-se ao professor e suas estratégias de ensino, uma

vez que esta, em determinados momentos, encontra-se em desuso, ou não atente a

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realidade social, cultural e de informações previas relacionadas ao cotidiano do

educando, entretanto, como afirma P3, não devem estar dissociados aos conteúdos.

Com certeza o uso das tecnologias, se usado de maneira preparada e de acordo com os conteúdos da série trabalhada , contribui muito para a motivação e melhoria no aprendizado dos nossos alunos, mas vemos professores sem muito preparo usando simplesmente para dizer que está usando e em nada contribui para a melhoria de suas aulas. Mas independente de tudo devemos utilizar cada vez mais as tecnologias e nossas salas de aulas.

Outro ponto destacado pelo grupo de estudos é justamente as condições

que são propostas a formação e capacitação dos docentes e a qualidade dessas

ferramentas, o que de em determinadas situações são respostas a qualidade de

ensino, visto que um dos pontos de maior conflito é o fato dos cursos serem

ofertados em dias em que o docente não tem aula e no caso das salas de aulas,

lotadas, fato este relatado por P4, com alunos desmotivados e sem garantias para

uma maior inserção social.

Concordo que existe a falta de preparo dos professores ,mas também existe a dificuldade de softwares com os conteúdos do ensino médio, com alguma interação com a realidade dos nossos alunos e que seja possível seu uso nas nossas salas de aulas lotadas, desmotivadas e indisciplinadas que na maioria das vezes só fazem uso dos computadores para terem acesso a redes sociais e cabe a nós professores revertemos isso.

A realidade a cerca da estrutura escolar e de certa forma de um aprendizado

que denote respeito aos conhecimentos prévios dos alunos, assim como de

garantias para a inserção do educando a prática cidadão, não se condiciona ao uso

das tecnologias e dos softwares que são disponibilizados para a ampliação de

dinamização do aprendizado, mas do reconhecimento do papel do professor como

agente possibilitador dessas transformações.

Os softwares, e de certa forma as tecnologias, estão disponibilizados e

existe o reconhecimento que estas devem ser vistas como intrínsecas ao processo

ensino e aprendizagem, não como meros instrumentos e sim como ferramentas para

a ampliação e significação dos conteúdos, como perspectivas a uma nova realidade,

fato este aferido por P5, sendo estas mais próximas à realidade vivenciada pelo

educando, seja em esfera social, educacional e principalmente que atenta seus

anseios de integração escolar, familiar e de trabalho.

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Frente a tantas mudanças na forma do ensinar e aprender, diante de tantas discussões de como nosso alunos aprendem, a fala Papert é relevante: o aluno torna-se construtor do conhecimento a partir da inserção das novas tecnologias em seu cotidiano [...] o paradigma construcionista dá ênfase na aprendizagem, enquanto o tradicional ressalta o ensino, ou seja, apenas instrui os alunos. Nesse sentido a proposta para o uso das TCIs é uma saída para aulas mais interessantes e ligadas ao cotidiano. O dificil é termos o "tempo" necessário para preparação de aulas diferenciadas. Nisso reluta nossa dificuldade.

Portanto, a implementação do Projeto de Intervenção na Escola permitiu

reconhecer as falhas tecnológicas preexistentes na escola, a dificuldade do uso das

tecnologias e dos softwares as disciplinas escolares, em especial a matemáticas,

mas principalmente que é necessário resignificar o espaço escolar, aproximando

estes as necessidades de formação mais ampla do educando, reconhecendo os

pontos deficitários e principalmente de garantias de uma significação mais concreta

e práticas dos conteúdos trabalhados em cada disciplina.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A compreensão do processo ensino e aprendizado e das ferramentas que

permitem ampliar as condições para um ensino de qualidade e que garanta uma

melhor e maior integração do educando a proposta de ensino e posteriormente a

sua inserção social perpassam de forma decisiva pela escolha dos recursos

didáticos, metodológicos e tecnológicos aferidos pelo professor.

É justamente em relação a essa escolha que os debates são ampliados,

uma vez que ainda há certo receio e desconhecimento do uso de tecnologias e

softwares educacionais disponibilizados para uma maior significação e

concretização dos conteúdos propostos curricularmente a cada disciplina.

Primeiramente a não capacitação dos docentes, em um segundo momento

em relação a velhas práticas, sendo estas mais direcionadas ao uso do giz e quadro

como instrumentos únicos de aprendizado, uma outra falha relacionasse a estrutura

tecnológica disponibilizada.

Entretanto, o que há de notório para o uso das tecnologias e em especial

dos softwares educacionais é que estes são possibilitadores de um ensino mais

dinâmico e próximo as necessidades e realidade do educando.

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Tal conclusão permite compreender que a tecnologia utilizada de forma

adequada e com planejamento prévio, assim como estar estruturada aos conteúdos

possibilitam maior integração entre professor, conteúdos e alunos, que o último tem

uma forte relação com as tecnologias.

No caso dos softwares de matemática permite integrar o educando a novas

problemáticas, onde é proposta uma resignificação dos conteúdos, estes com

valores mais concretos e uso a realidade e cotidiano vivenciado pelo educando.

Portanto, o grande debate e de certa forma as conclusões que permeiam

essas discussões, o uso das tecnologias e de softwares educacionais são elementos

motivadores e geradores, onde os educandos são vistos de forma ativa e integrada,

a ideia de espectadores é deixada de lado, assim como a falta de vínculos dos

conteúdos e suas problemáticas ao contexto social do educando. É fundamental

buscar elos, e as tecnologias são fortes ferramentas de aproximação entre

professores, alunos e conteúdos, tornando estes mais significativos e concretos as

necessidades dos educandos e de um ensino de qualidade.

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