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REGIME ESPECIAL DE CONSTITUIÇÃO IMEDIATA DE SOCIEDADES DIREITO COMERCIAL

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REGIME ESPECIAL

DE

CONSTITUIO IMEDIATA

DE

SOCIEDADES

DIREITO COMERCIAL

UNIVERSIDADE AUTNOMA DE LISBOA

LISBOA

2006

A CONSTITUIO IMEDIATA DE SOCIEDADES

LUZ

DO DECRETO-LEI N. 111/2005

DE 8 DE JULHO

Trabalho realizado por:lvaro Neves aluno n. 20020031

Joo Frias aluno n. 20020313

Jos Mota aluno n. 20020033

NDICE

1. A CONSTITUIO DE SOCIEDADES LUZ DO CDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS E LEGISLAO CONEXA ..42. A RATIO DE CRIAO DO DIPLOMA (ANLISE DO PREMBULO) ...7

3. ANLISE DAS PRINCIPAIS NORMAS ..10

4. AS ALTERAES INTRODUZIDAS NO CDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS .15

5. AS ALTERAES INTRODUZIDAS NO REGIME DO REGISTO NACIONAL DE PESSOAS COLECTIVAS 17

6. AS ALTERAES INTRODUZIDAS NO CDIGO DO REGISTO COMERCIAL ....21

7. ALTERAES AO DL N. 322-A/2001, DE 14/12, QUE APROVA O REGULAMENTO EMOLUMENTAR DOS REGISTOS E NOTARIADO, COM AS ALTERAES INTRODUZIDAS PELA LEI N. 32-B/2002, DE 30/12 E PELO DL N. 194/2003, DE 23/08, RECTIF. N. 11-I/2003, DE 30/9, DL N. 53/2004, DE 18/3 E DL N. 199/2004, DE 8/7 .25

8. ALTERAES AO DL N. 8-B/2002, DE 15/01 ..28

9. ALTERAES AO CDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (CIRC) 29

10. ALTERAES AO CDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (CIVA) 31

11. A PORTARIA N. 590-A/2005, DE 14/07 ..33

1. A CONSTITUIO DE SOCIEDADES LUZ DO CDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS E LEGISLAO CONEXA.

Tendo em vista um melhor enquadramento da questo vertente, e sem grandes preocupaes de preciso no que concerne legislao aplicvel, importa comear por fazer uma referncia ao modelo clssico, expresso que se utiliza por mera facilidade de raciocnio, de criao de sociedades.

luz deste modelo, e em traos gerais, so seis os passos que devero ser cumpridos, tendo em vista a criao de uma sociedade comercial, independentemente da sua natureza ou tipo, a saber:

1. Passo:

Pedido de Certificado de Admissibilidade de firma ou denominao de pessoa colectiva e do Carto Provisrio de Identificao de Pessoa Colectiva, feito por intermdio de um dos futuros scios, pedido efectuado luz do que dispe o DL n. 129/98, de 13/05, cujo teor foi j objecto de apresentaes anteriores, pelo que, nos absteremos de o pormenorizar.

Deste procedimento, destacaremos, unicamente, que a entidade competente para conhecer deste pedido o Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC), devendo indicar-se, no requerimento, por ordem de preferncia, trs propostas diferentes para a denominao da sociedade, no podendo estas ser idnticas ou confundveis com outras j registadas, devendo, tambm, indicar-se o objecto social e o concelho onde vai ficar sediada a sociedade.

Ainda nesta sede, dever o interessado ou interessados, proceder elaborao dos Estatutos da Sociedade e ao depsito das entradas em dinheiro j realizadas em consonncia com o capital social, as quais devero ser depositadas numa conta aberta, numa instituio de crdito, em nome da futura sociedade.

2. Passo:

Marcao da Escritura Pblica;

Podendo ser outorgada em Cartrio Notarial ou via Centro de Formalidades de Empresas (CFE), sero necessrios sua celebrao:1. Certificado de Admissibilidade de Firma.

2. Carto Provisrio de Identificao de Pessoa Colectiva.3. Fotocpias dos documentos de identificao dos outorgantes (B.I. e NIF (pessoa singular); se for pessoa colectiva: Certido da Conservatria do Registo Comercial, Carto de Pessoa Colectiva, B.I. e carto de contribuinte de quem obriga a sociedade).4. Relatrio do Revisor Oficial de Contas (ROC) em caso de entrada em bens diferente de dinheiro, que no caso de serem imveis, forar apresentao de comprovativo de pagamento de IMT (Imposto Municipal sobre as Transmisses Onerosas de Imveis), salvo se houver, nos termos da Lei, algum caso de iseno do referido imposto.5. Quando exigvel, documento comprovativo de licenciamento da actividade.Nota: Trata-se de uma formalidade dispensvel, se no forem efectuadas entradas em bens diferentes de dinheiro para cuja transmisso seja necessria aquela forma, para as sociedades unipessoais por fora do disposto no art. 270-A, n. 4 do CSC.

3. Passo:

Celebrao da escritura pblica; So necessrios sua outorga, identificao dos intervenientes (B.I. e NIF) e comprovativo do depsito do capital social realizado em dinheiro a favor da sociedade, formalidade dispensada caso se trate de uma sociedade em nome colectivo.

4. Passo:

Declarao de incio de actividade no Servio de Finanas ou via Gabinete da Direco Geral dos Impostos no CFE IAPMEI;

Tendo em vista a formalizao deste passo, para alm da aquisio dos respectivos livros de escrita comercial, necessrio proceder, junto de uma destas entidades, entrega dos seguintes documentos:1. Modelo 1438 (INCM) em triplicado, contendo dados relativos ao ROC, devidamente certificado.

2. Carto Provisrio de Identificao de Pessoa Colectiva.

3. Fotocpia da escritura publica de constituio da sociedade.

4. Fotocpia do B.I. e nmeros de contribuinte dos scios e tcnicos de conta.

De realar, ainda, que este procedimento dever ter lugar antes do incio da actividade, ou no prazo de 90 dias a contar da inscrio no RNPC, considerando-se como tal, a data de emisso do carto provisrio.

5. Passo:

Requisio do Registo Comercial, Publicidade e Inscrio no RNPC (carto definitivo de pessoa colectiva);

Conforme decorre do disposto no art. 5 do CSC, o qual dispe que As sociedades gozam de personalidade e existem como tais a partir da data do registo definitivo do contrato pelo qual se constituem (...), este registo tem efeitos constitutivos, este o momento em que as sociedades adquirem personalidade jurdica, pelo que, estamos perante um procedimento que assume uma importncia fundamental no que concerne criao de sociedades.

Tendo como entidade competente a Conservatria do Registo Comercial da rea da sede da sociedade, ou, em alternativa, o Gabinete de Apoio ao Registo Comercial do IAPMEI, devero ser juntos a este pedido de registo, os seguintes documentos:

1. Escritura pblica de constituio da sociedade.

2. Certificado de Admissibilidade de Firma.

3. Declarao de incio de actividade.

- Ainda nesta sede, necessrio proceder publicao da constituio da sociedade nas seguintes publicaes, promovida oficiosamente pela Conservatria competente:

a) Dirio da Repblica (para as sociedades por quotas, annimas e comandita por aces);

b) E opcionalmente, no jornal da localidade da sede ou da respectiva regio (para as sociedades por quotas e annimas).

Nota: A requisio de registo dever ser efectuada por um scio ou por um gerente, obrigando efectuao de 3 pagamentos: um cheque endossado Conservatria do Registo Comercial, outro ao RNPC e outro INCM, pedido que deve ser levado a cabo no prazo de 90 dias a contar da data da celebrao da escritura pblica.

6. Passo:

Inscrio na Segurana Social:

Tendo como entidade competente o Centro Regional da Segurana Social, ou via IAPMEI, consiste na inscrio da empresa, dos trabalhadores, administradores, directores ou gerentes, na segurana social, e dever ser efectuado no prazo de 30 dias a contar da data do incio de actividade. Por forma a formalizar esta inscrio, necessrio juntar os seguintes documentos:1. Boletim de identificao do contribuinte.

2. Escritura pblica de constituio da sociedade.3. Carto de identificao de pessoa colectiva.4. Acta de nomeao dos membros dos rgos estatutrios da sociedade.5. Fotocpia do carto de contribuinte dos membros dos rgos estatutrios da sociedade.6. Documento fiscal de inicio de actividade.2. A RATIO DE CRIAO DO DIPLOMA (ANLISE DO PREMBULO).

Face excessiva burocratizao e morosidade do processo de constituio de sociedades que decorre dos procedimentos supra expostos, veio o XVII Governo Constitucional, atravs da criao do Decreto-Lei n. 111/2005, de 08/07, criar a figura da empresa na hora, a qual se densifica atravs de um regime especial de constituio imediata de sociedades.

Tal desiderato, resulta, desde logo, do prembulo ao supra citado diploma legal, seno vejamos:

Comea o legislador por referir que o desenvolvimento da competitividade da economia portuguesa constitui uma prioridade fundamental do XVII Governo Constitucional, objectivo que, na opinio deste, passa pela realizao de um esforo de eliminao de actos e praticas inteis, devendo a interveno do Estado limitar-se ao essencial para garantir a segurana da actividade das empresas e das transaces comerciais.

Assim, e tendo em mente tais objectivos, foi criado o regime ora em anlise, o qual passaremos a analisar com maior profundidade, fazendo referncia s suas principais normas e inovaes.

Esquematicamente, a figura da empresa na hora materializa-se atravs de um processo de constituio de sociedades extremamente simples e que pode ser representado da seguinte forma:

1. Da escolha de firma:

Os requerentes devero escolher uma firma da lista de firmas pr-aprovadas constantes do site www.empresanahora.pt, ou consultando a lista que lhes ser facultada no balco de atendimento Empresa na hora, sendo que, a firma por que optarem, s ser reservada no momento em que se dirigirem ao balco e derem incio ao processo de constituio da sociedade.

De notar ainda que, firma pr-aprovada poder sempre adicionar-se uma expresso alusiva actividade que se ir desenvolver.

2. Da escolha de pacto social pr-aprovado:

Os requerentes devero optar por pacto ou acto constitutivo constante de modelo aprovado pelo director-geral dos Registos e Notariado, e a cujo teor podero aceder atravs do site indicado em 1 supra ou atravs da pasta de pactos facultada nos locais de atendimento.

Elementos necessrios:

No caso dos scios da sociedade a constituir serem pessoas singulares:

1. Carto de Contribuinte.

2. Documento de identificao, que poder ser o B.I., passaporte ou carta de conduo.

3. A ttulo facultativo, podero fazer-se acompanhar do Carto de beneficirio da Segurana Social.

No caso dos scios da sociedade a constituir serem pessoas colectivas:

1. Carto de contribuinte de pessoa colectiva ou carto de identificao de pessoa colectiva.

2. Certido do Registo Comercial actualizada (at 1 ano).

3. Acta da Assembleia-Geral que confira expressamente poderes para a constituio da nova sociedade.

Dos custos:

A operao de constituio da nova sociedade importar o custo de 360,00, ao qual acrescer imposto de selo taxa de 0,4%, calculado sobre o valor do capital social, valor que ser liquidado no momento da constituio em numerrio ou cheque.

De notar ainda, que para as sociedades cujo objecto social seja o desenvolvimento tecnolgico ou a investigao, o supra mencionado custo ser reduzido para 300,00, acrescido de imposto de selo nos termos j aduzidos.

Como se processar:

No balco Empresa na hora, ser elaborado o pacto da sociedade, e ser promovido o registo comercial.

De imediato, ser entregue uma certido do registo comercial, o carto de identificao de pessoa colectiva e o nmero de Segurana Social da sociedade.

Poder ainda, no momento da constituio, ser entregue no balco de atendimento, a Declarao de Incio de Actividade para efeitos fiscais, devidamente preenchida pelo Tcnico Oficial de Contas, sendo que, se no o fizer de imediato, dever faze-lo no prazo de 15 dias contados a partir do dia seguinte data de constituio da sociedade.

Por ltimo, devero os scios, no prazo de 5 dias teis aps a constituio, proceder ao depsito, em qualquer instituio bancria, do valor do capital social em nome da sociedade.

3. ANLISE DAS PRINCIPAIS NORMAS

Da concretizao normativa do supra exposto: O Decreto-Lei N. 111/2005, de 08/07.

Art. 1.

Do objecto

Conforme resulta deste preceito, s sero abrangidos pelo regime nele previsto, as sociedades comerciais e civis sob a forma comercial, que adoptem, das formas legalmente previstas, a forma de sociedade por quotas ou sociedade annima.Art. 2.

Do mbito

No obstante a delimitao prevista no art. 1., nesta norma, o legislador exclui, do mbito de aplicao deste regime, as sociedades que, embora adoptando uma das formas previstas, carea i) de autorizao especial (caso das instituies financeiras, actividade seguradora, etc.), ii) cujo capital seja realizado com recurso a entradas em espcie (v.g. imveis) e iii) as sociedades annimas europeias.

Art. 3.

Dos pressupostos de aplicao So pressupostos de aplicao deste regime:

a) A opo por firma constituda por expresso de fantasia previamente criada e reservada a favor do Estado, ou, em alternativa, apresentao de certificado de admissibilidade de firma emitido pelo RNPC, nos termos gerais, e;

b) A opo por pacto ou acto constitutivo de modelo aprovado pelo director-geral dos Registos e Notariado.

Art. 4.

Da competncia

Para o regime a que se refere o art. 1. supra, so competentes as Conservatrias do Registo Comercial, no se considerando para este efeito, a sede da sociedade a constituir, o que, na pratica, constitui um desvio regra prevista no art. 25., n. 1 do Cdigo do Registo Predial (CRP), consubstanciando, desta forma, uma simplificao do anterior regime, porquanto, ao abrigo do disposto no art. 13., n. 2 do diploma ora em anlise, o servio que conduziu o processo que procede, oficiosamente, ao envio da pasta da sociedade conservatria do registo comercial territorialmente competente nos termos do CRP;

ainda possvel aos interessados optar por promover o procedimento junto do posto de atendimento do registo comercial que funcionam junto dos CFE;

De referir ainda, que, ao abrigo do n. 3 desta norma, a competncia prevista abrange a tramitao integral do procedimento de constituio de sociedades na hora.

Art. 5.

Do prazo para a tramitao

Ao abrigo desta norma, os servios competentes a que se refere o art. 4., devem iniciar e concluir a tramitao do procedimento no mesmo dia, em atendimento presencial nico.

Art. 6.

Do incio do procedimento

Para que se d incio ao procedimento, os interessados na constituio formulam o seu pedido junto da entidade competente (cfr. anlise ao art. 4. supra), optando pela firma e pelo modelo de pacto ou acto constitutivo disponibilizados pelos servios nos termos previstos no art. 3. (v. ainda ponto 1. e 2. da pg. 6); A prossecuo depende ainda da verificao inicial, por parte dos servios, da identidade, capacidade e poderes de representao dos interessados para o acto (art. 6., n. 2).Art. 7.

Dos documentos a apresentar

Para efeitos de constituio da sociedade, os interessados devem apresentar os documentos necessrios a comprovar a sua identidade, capacidade e poderes de representao para o acto, de forma a concretizar o que se exige no art. 6., n.2; Os scios, caso no tenham j procedido ao depsito das entradas em dinheiro, devem declarar, sob sua responsabilidade, que o faro no prazo mximo de 5 dias teis contados da data da outorga da escritura de constituio; Devem, tambm, proceder entrega da declarao de incio de actividade para efeitos fiscais, por fora do que dispe o n. 3 deste preceito; Caso no o faam, devero os servios advertir os interessados que devem proceder respectiva entrega no prazo legalmente fixado para o efeito, ou seja, no prazo de 15 dias contados a partir do dia seguinte data de constituio da sociedade. Quanto Segurana Social, devem os servios fiscais notificar, nos termos do n. 5, via electrnica, os servios da Segurana Social dos elementos relativos ao incio de actividade.Art. 8.

Da sequncia do procedimento

Uma vez efectuados os procedimentos a que se referem os artigos 6. e 7., os servios, pela ordem que se passar a enunciar, procedem aos seguintes actos:1. Cobrana dos encargos que se mostrem devidos (sistemtica aparentemente invertida).2. Afectao, via informtica e a favor da sociedade a constituir:2.1. Da firma escolhida.

2.2. Do nmero de identificao de pessoa colectiva (NIPC) que lhe est associado ( firma escolhida da lista disponvel), para os casos previstos na 1. parte da alnea a) do art. 3., i.e., para aqueles casos em que os interessados tenham optado por firma constituda por expresso de fantasia criada e reservada a favor do Estado .3. De seguida, procede-se ao preenchimento do pacto ou acto constitutivo, por documento particular, de acordo com o modelo previamente escolhido, conforme indicao dada pelos interessados.4. Aposio no pacto ou acto, do reconhecimento notarial das assinaturas dos intervenientes.5. Anotao de apresentao do pedido verbal de registo no dirio.6. Registo do contrato de sociedade.7. Inscrio da constituio do ficheiro central de pessoas colectivas e codificao da actividade econmica (CAE), ou, no caso a que se refere a parte final da alnea a) do art. 3., ou seja, quando os interessados no tenham optado por uma das firmas reservadas pelo Estado, e tenham-na obtido nos termos gerais, comunicao do registo para aqueles efeitos.8. Emisso e entrega aos interessados, do carto de NIPC, bem como, indicao aos mesmos do nmero de identificao da Segurana Social.9. E, por ltimo, caso seja exigvel, completamento da declarao de incio de actividade, para meno da firma, NIPC e CAE.10. Por ltimo, de notar que os procedimentos referidos em 4 e 6 supra so, nos termos do n. 2 deste preceito, da competncia do Conservador, o que se compreende, porquanto estamos perante actos que, nos termos gerais, so da competncia desta entidade, qual so conferidos poderes e f pblica para que proceda aos mesmos.Art. 9.

Da recusa de titulao

Nesta norma esto, em traos gerais, previstas as sanes para os casos em que o conservador, no acto de preenchimento do pacto constitutivo, verifique a existncia de vcios, omisses ou deficincias que possam, de alguma forma, afectar a formao e exteriorizao da vontade dos intervenientes (v.g. estarem em erro), ou nos casos em que os documentos que servem de base a este acto enfermarem de algum dos supra referidos vcios, e desde que os mesmos obstem realizao do registo definitivo de constituio da sociedade, bem como, nas situaes em que, face s disposies legais aplicveis, conclua pela inviabilidade do acto. Deve ainda o conservador recusar o preenchimento do pacto constitutivo, quando conclua pela anulabilidade ou ineficcia do acto (cfr. n.2). Do acto de recusa de titulao cabe impugnao, aplicando-se, nesta caso, o regime previsto nos artigos 98. e seguintes do Cdigo do Registo Comercial, ex vi do n. 4 do art. 9. do DL 111/2005. Art. 11.

Da caducidade do direito ao uso da firma

Caso o procedimento no se conclua no prazo previsto no art. 5. (concluso e tramitao no mesmo dia) por facto imputvel aos interessados, este facto importa a caducidade do direito ao uso da sociedade a constituir nos termos da alnea b) do art. 8. (afectao, via electrnica, da firma escolhida e do NIPC associado), no conferindo, esta caducidade, o direito restituio dos encargos cobrados. Art. 13.

Das diligncias subsequentes concluso do procedimento

Uma vez concludo o procedimento, os servios competentes, no prazo de 24 horas, diligenciam no sentido de:

1. Promover as publicaes legais.

2. Remeter a declarao de incio de actividade ao servio fiscal competente.

3. Disponibilizar, aos servios competentes, por meios informticos, os dados necessrios tendo em vista a comunicao de incio de actividade da sociedade constituda Inspeco-Geral do Trabalho, bem como, dos dados necessrios inscrio oficiosa nos servios da segurana social e, quando se mostre necessrio, no cadastro comercial.

Art. 14.

Dos encargos

Relativamente aos encargos inerentes constituio de sociedades, vide pg. 7 supra.4. AS ALTERAES INTRODUZIDAS NO CDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

O Decreto-Lei n. 111/2005 tambm proceder a alteraes em outros diplomas legais, como j foi referido inicialmente. Das efectuadas, primeiramente faremos meno s materializadas no Cdigo das Sociedades Comercias, aprovado pelo Decreto-Lei n. 262/86, de 2 de Setembro.

Assim, o artigo 17., do sobredito Decreto-Lei n. 111/2005, procede alterao dos artigos 10., 100., 167. e 171..

Artigo 10.

(alterao dos n. os 3, 4 e 5)

Redaco anterior (DL 262/86)

3. A firma da sociedade constituda por denominao particular ou por denominao e nome ou firma de scio no pode ser idntica firma registada de outra sociedade, ou por tal forma semelhante que possa induzir em erro, e deve dar a conhecer quanto possvel o objecto da sociedade.4. Os vocbulos de uso corrente e os topnimos, bem como qualquer indicao de provenincia geogrfica, no so considerados de uso exclusivo

5.

b) Expresses que sugiram de forma enganadora uma capacidade tcnica, financeira ou mbito de actuao manifestamente desproporcionados relativamente aos meios disponveis ou que correspondam a qualidades e ou excelncias em detrimento de outrem.

Redaco actual (DL 111/2005)

3. A firma da sociedade constituda por denominao particular ou por denominao e nome ou firma de scio no pode ser idntica firma registada de outra sociedade, ou por tal forma semelhante que possa induzir em erro.

4. No so admitidas denominaes constitudas exclusivamente por vocbulos de uso corrente, que permitam identificar ou se relacionem com a actividade, tcnica ou produto, bem como topnimos e qualquer indicao de provenincia geogrfica.

5. ) b) [Anterior al. c)]

Smula da alterao:

N. 3 Na anterior redaco era necessrio dar a conhecer o objecto da sociedade, mas com a actual redaco essa necessidade deixa de existir.

N.4 anteriormente referia que os vocbulos de uso corrente, bem como qualquer indicao de provenincia geogrfica no eram considerados de uso exclusivo. O DL 111/2005 refere que no so admitidas a utilizao desses vocbulos (uso corrente) que permitam identificar ou se relacionem com a actividade, tcnica ou produto, proibindo tambm a utilizao de topnimos e qualquer indicao de provenincia geogrfica.

N. 5 revoga a alnea b), que passa a ter a redaco da alnea c) do anterior regime.

Artigo 100.

(alterao do n. 4)

Redaco anterior (DL 262/86)

4. Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, a notcia por ele exigida deve constar tambm da convocatria da assembleia publicada no jornal oficialRedaco actual (DL 111/2005)

4. Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, a notcia por ele exigida deve constar tambm da convocatria da assembleia publicada nos termos do n.1 do artigo 167..

Smula da alterao:

A notcia exigida no n. 3 (refere-se ao projecto de fuso) passa a ser publicada nos termos do n. 1 do artigo 167., ou seja, em stio da Internet.

Artigo 167.

(alterao do n. 1)

Redaco anterior (DL 262/86)

1. As publicaes obrigatrias devem ser feitas, a expensas da sociedade, no Dirio da Repblica ou, tratando-se de sociedades com sede nas regies autnomas, nas respectivas folhas oficiais.Redaco actual (DL 111/2005)

1. As publicaes obrigatrias devem ser feitas, a expensas da sociedade, em stio na Internet de acesso pblico, regulado por Portaria do Ministro da Justia, no qual a informao objecto de publicidade possa ser acedida, designadamente por ordem cronolgica.

Smula da alterao:

As publicaes obrigatrias so feitas em stio da Internet, cuja informao possa ser acedida por ordem cronolgica.Artigo 171.

(alterao do n. 1)

Redaco anterior (DL 262/86)

1. Sem prejuzo de outras menes exigidas por leis especiais, em todos os contratos, correspondncia, publicaes, anncios e de um modo geral em toda a sua actividade externa, as sociedades devem indicar claramente, alm da firma, o tipo, a sede, a conservatria do registo comercial onde se encontrem matriculadas, o seu nmero de matrcula nessa conservatria, e, sendo caso disso, a meno de que a sociedade se encontra em liquidao.Redaco actual (DL 111/2005)

1. Sem prejuzo de outras menes exigidas por leis especiais, em todos os contratos, correspondncia, publicaes, anncios e de um modo geral em toda a actividade externa, as sociedades devem indicar claramente, alm da firma, o tipo, a sede, a conservatria do registo comercial onde se encontrem matriculadas, o seu nmero de matrcula nessa conservatria, o seu nmero de identificao de pessoa colectiva e, sendo caso disso, a meno de que a sociedade se encontra em liquidao.

Smula da alterao:

Para alm de outros elementos exigidos na redaco do DL 262/86, (e.g. nome da firma, tipo, sede, etc.), o DL 111/2005 vem exigir a referncia ao nmero de identificao de pessoa colectiva.

5. AS ALTERAES INTRODUZIDAS NO REGIME DO REGISTO NACIONAL DE PESSOAS COLECTIVASComo anteriormente referido, o Decreto-Lei n. 111/2005 procedeu a diversas alteraes, sendo que no seu artigo 18. alterou as normas constantes dos artigos 18., 32. a 34., 53., 54., 56. e 64., no regime do Registo Nacional de Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n. 129/98, de 13 de Maio, com as alteraes introduzidas pelos Decretos-Lei n. n.os 12/2001, de 25 de Janeiro, 323/2001, de 17 de Dezembro, e 2/20005, de 4 de Janeiro.

Artigo 18.

(alterao do n. 5)

Redaco anterior (DL 129/98)

5. O carto provisrio de identificao vlido durante o prazo de seis meses, contado a partir da data da sua emisso, podendo, porm, ser revalidado em caso de impossibilidade de concluso do processo de constituio ou regularizao no imputvel ao seu titular.Redaco actual (DL 111/2005)

5. O carto provisrio de identificao vlido durante o prazo de trs meses, contado a partir da data da sua emisso, podendo, porm, ser revalidado em caso de impossibilidade de concluso do processo de constituio ou regularizao no imputvel ao seu titular.

Smula da alterao:

A validade do carto provisrio de identificao reduzida de seis para trs meses.

Artigo 32.

(alterao dos n. os 3, 4 e 5)

Redaco anterior (DL 129/98)

3. Os vocbulos de uso corrente e os topnimos, bem como qualquer indicao de provenincia geogrfica, no so considerados de uso exclusivo.

4. Das firmas e denominaes no podem fazer parte:

b) Expresses que sugiram de forma enganadora uma capacidade tcnica, financeira ou mbito de actuao manifestamente desproporcionados relativamente aos meios disponveis ou que correspondam a qualidades ou excelncias em detrimento de outrem.

Redaco actual (DL 111/2005)

3. Ao RNPC no compete o controlo da ilegalidade do objecto social, devendo somente assegurar o cumprimento do disposto nos nmeros anteriores.

4. Das firmas e denominaes no podem fazer parte:

b) [Anterior alnea c)] c) [Anterior alnea d)] d) [Anterior alnea e)]

5. Quando, por qualquer causa, deixe de ser associado ou scio pessoa singular cujo nome figure na firma ou denominao de pessoa colectiva, deve tal firma ou denominao ser alterada no prazo de um ano, a no ser que o associado ou scio que se retire ou os herdeiros do que falecer consintam por escrito na continuao da mesma firma ou denominao.

Smula da alterao:

N 3 no tem qualquer correspondncia com a anterior redaco.

N. 4 O DL 111/2005 revoga a al. b). A al. c) da anterior redaco passa a ser a al. b), a al. d) da anterior redaco passa a ser a al. c) e a al. e) passa a ser a al. d)

O DL 111/2005 adita o n. 5 a este artigo.

Artigo 33.

(alterao do n. 3)

Redaco anterior (DL 129/98)

3. Quando, por qualquer causa, deixe de ser associado ou scio pessoa cujo nome figure na firma ou denominao de pessoa colectiva, deve tal firma ou denominao ser alterada no prazo de um ano, a no ser que o associado ou scio que se retire ou os herdeiros do que falecer consintam por escrito na continuao da mesma firma ou denominao.Redaco actual (DL 111/2005)

3. No so admitidas denominaes constitudas exclusivamente por vocbulos de uso corrente que permitam identificar ou se relacionem com actividade, tcnica ou produto, bem como topnimos e qualquer indicao de provenincia geogrfica.

Smula da alterao:No existe qualquer correlao entre as normas revogadas.

Artigo 34.

(alterao do n. 1)

Redaco anterior (DL 129/98)

1. A admissibilidade de firmas ou denominaes registadas no estrangeiro est sujeita prova desse registo e no susceptibilidade de confuso com firmas ou denominaes j registadas em Portugal.Redaco actual (DL 111/2005)

1. A instituio de representaes permanentes de pessoas colectivas registadas no estrangeiro no est sujeita emisso de certificado de admissibilidade de firma.

Smula da alterao: referido que a instituio de pessoas colectivas registadas no estrangeiro no est sujeita emisso de certificado de admissibilidade de firma ou denominao.

Artigo 53.

(alterao dos n. os 1 e 4)

Redaco anterior (DL 129/98)

1. O certificado vlido durante o prazo de 180 dias contado a partir da data da sua emisso.

4. O certificado pode ser revalidado por trs vezes, mediante apresentao do respectivo original, desde que se mostre ainda dentro do respectivo prazo de validade.Redaco actual (DL 111/2005)

1. O certificado vlido durante o prazo de trs meses, a contar da data da sua emisso.

4. O certificado pode ser revalidado uma nica vez, desde que se encontre ainda dentro do respectivo prazo de validade.

Smula da alterao:

N. 1 A validade do certificado reduzida de 6 para 3 meses.

N. 4 a revalidao do certificado efectuada apenas uma vez, sendo que anteriormente podia ser por trs vezes.

Artigo 54.

(alterao dos n. os 3, 4, 5 e 6)

Redaco anterior (DL 129/98)

Redaco actual (DL 111/2005)

3. O disposto no nmero anterior no se aplica aos casos em que a alterao da firma se limite alterao do elemento que identifica o tipo de pessoa colectiva.

4. (Anterior n. 3)

5. (Anterior n. 4)

6. (Anterior n. 5)

Smula da alterao:

N. 3 aditado o n.3 a este artigo, pelo que o anterior n. 3, passa a ser o n. 4, o anterior n. 4 o n. 5 e finalmente o anterior n. 5 passa a ser n. 6.

Artigo 56.

(alterao dos n. os 2 e 3)

Redaco anterior (DL 129/98)

2. O certificado a que se refere o nmero anterior deve estar dentro do seu prazo de validade data da apresentao do pedido de registo, salvo se este tiver sido precedido da celebrao, h menos de um ano, de escritura pblica ou instrumento notarial.

Redaco actual (DL 111/2005)

2. O disposto no nmero anterior no aplicvel alterao da denominao decorrente de transformao que se restrinja alterao do elemento que identifica o tipo de pessoa colectiva.

3. O certificado a que se refere o n.1 deve estar dentro do prazo de validade data da apresentao do pedido de registo, salvo se este tiver sido precedido da celebrao, h menos de trs meses, de escritura pblica, instrumento notarial ou outro ttulo.

Smula da alterao:

N. 2 foi aditado o n. 2, pelo que o anterior n. 2 passa a ser o n. 3 com algumas alteraes, nomeadamente no que tange ao prazo - reduz de um ano para trs meses e possibilidade de outro ttulo para efeitos de celebrao.

Artigo 64.

(alterao ao corpo do artigo)

Redaco anterior (DL 129/98)

O recurso deve ser interposto no prazo de 30 dias aps a recepo do ofcio de notificao ou, nos casos em que o acto recorrido no deu lugar a ofcio, aps o seu conhecimento pelo recorrente ou, se for caso, da publicao no Dirio de Repblica da notcia da constituio ou alterao da pessoa colectiva.Redaco actual (DL 111/2005)

O recurso deve ser interposto no prazo de 30 dias aps a recepo do ofcio de notificao ou, nos casos em que o acto recorrido no deu lugar a ofcio, aps o seu conhecimento pelo recorrente ou, se for caso, da publicao da notcia da constituio ou alterao da pessoa colectiva.

Smula da alterao:

Este articulado deixa de fazer meno que a publicao em Dirio da Repblica.

6. AS ALTERAES INTRODUZIDAS NO CDIGO DO REGISTO COMERCIAL

Neste Cdigo, aprovado pelo Decreto-Lei n. 403/86, de 3 de Dezembro, com as alteraes inseridas pelos Decretos-Lei n.os 7/88, de 15 de Janeiro, 349/89, de 13 de Outubro, 238/91, de 2 de Julho, 31/93, de 12 de Fevereiro, 267/93, de 31 de Julho, 216/94, de 20 de Agosto, 328/95, de 9 de Dezembro, 257/96, de 31 de Dezembro, 368/98, de 23 de Novembro, 172/99, de 20 de Maio, 198/99, de 8 de Junho, 375-A/99, de 20 de Setembro, 419/99, de 15 de Outubro, 533/99, de 11 de Dezembro, 273/2001, de 13 de Outubro, 323/2001, de 17 de Dezembro, 107/2003, de 4 de Junho, 53/2004, de 18 de Maro, 70/2004, de 25 de Maro, 2/2005, de 4 de Janeiro e 35/2005, de 17 de Fevereiro, o Decreto-Lei n. 111/2005, no seu artigo 19., alterou os artigos: 14., 51., 55., 62, 70. e 71..

Artigo 14.

(alterao do n. 2)

Redaco anterior (DL 403/86)

2. Os factos sujeitos a registo e publicao obrigatria nos jornais oficiais s produzem efeitos contra terceiros depois da data da publicao.Redaco actual (DL 111/2005)

2. Os factos sujeitos a registo e publicao obrigatria nos termos do n. 2 do artigo 70. s produzem efeitos contra terceiros depois da data da publicao.

Smula da alterao:

A publicitao deixa de ser nos jornais oficiais, mas sim nos termos do n. 2 do artigo 70., ou seja, em stio na Internet de acesso pblico.

Artigo 51.

(alterao dos n. os 1, 2, 3 e 4)

Redaco anterior (DL 403/86)

1. Os comerciantes individuais, as pessoas colectivas sujeitas a registo e os estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada no podem ser registados sem que seja exibida a declarao de incio de actividade apresentada para efeitos fiscais.

4. O imposto sobre as sucesses e doaes presume-se assegurado desde que se mostre instaurado o respectivo processo de liquidao e dela conste a quota ou parte social a que o registo se refere.Redaco actual (DL 111/2005)

1. (Anterior n. 2)

2. (Anterior n. 3)

3. O imposto sobre as sucesses e doaes ou o imposto de selo nas transmisses gratuitas presume-se assegurado desde que se mostre instaurado o respectivo processo de liquidao e dele conste a quota ou parte social que o registo se refere.

4. (Anterior n. 5)

Smula da alterao:

O n. 1 revogado, todavia, o n. 2 da redaco anterior passa a ser o n.1, o n. 3 da anterior redaco passa a n. 2. O actual n. 3 tem nova redaco, o anterior n. 4 revogado, passando este n. a ser o n. 5 da anterior redaco.

Artigo 55.

(alterao do n. 1)

Redaco anterior (DL 403/86)

1.

c) As publicaes nos jornais oficiais. Redaco actual (DL 111/2005)

1.

c) As publicaes referidas no n. 2 do artigo 70..

Smula da alterao:

A publicitao deixa de ser nos jornais oficiais, mas sim nos termos do n. 2 do artigo 70., ou seja, em stio na Internet de acesso pblico.

Artigo 62.

(aditamento do n. 2)

Redaco anterior (DL 403/86)

Redaco actual (DL 111/2005)

1. (Anterior corpo do artigo)

2. A matrcula das representaes permanentes das sociedades com sede principal e efectiva no estrangeiro deve incluir a referncia representao permanente, sucursal ou outra equivalente, escolha do interessado.

Smula da alterao:

O corpo do artigo passa a ser o n. 1 e adita o n. 2.

Artigo 70.

(alterao dos n.os 2 e 3)

Redaco anterior (DL 403/86)

2. As publicaes referidas no nmero anterior devem ser feitas no Dirio da Repblica ou, tratando-se de pessoas colectivas ou estabelecimen- tos individuais de responsabilidade limitada com sede nas regies autnomas, nas respectivas folhas oficiais.Redaco actual (DL 111/2005)

2. As publicaes referidas no nmero anterior devem ser feitas em stio na Internet de acesso pblico, regulado por portaria do Ministro da Justia, no qual a informao objecto de publicidade possa ser acedida, designadamente por ordem cronolgica.

3. Pelas publicaes devida uma taxa que constitui receita do servio incumbido da manuteno do stio referido no nmero anterior.

4. (Anterior n. 3)

5. (Anterior n. 4)

Smula da alterao:

N. 2 Refere que as publicaes so feitas em stio na Internet e no no DR ou nas folhas oficiais, quando se trate de pessoas colectivas ou estabelecimentos de responsabilidade limitada com sede nas regies autnomas.

N. 3 aditado e faz meno que pelas publicaes devido o pagamento de uma taxa.

O n. 3 da anterior redaco passa a ser o n. 4 e o n. 4 da anterior redaco passa a ser o n. 5.

Artigo 71.

(alterao dos n.os 1, 2, 3 e 4)

Redaco anterior (DL 403/86)

1. Efectuado o registo, deve o conservador promover as publicaes obrigatrias no prazo de 30 dias e a expensas do interessado.

2. As publicaes efectuam-se com base em certides passadas na conservatria, no cartrio notarial ou no tribunal judicial, que, nos dois ltimos casos, devem ser juntas ao pedido de registo.

Redaco actual (DL 111/2005)

1. Efectuado o registo, deve o conservador promover as publicaes obrigatrias no prazo de 15 dias e a expensas do interessado.

2. As publicaes a que se refere o n. 4 do artigo anterior so promovidas no prazo de 15 dias a contar das correspondentes publicaes em stio na Internet de acesso pblico.

3. As publicaes efectuam-se com base nos dados transmitidos por via electrnica entre a conservatria e a Direco-Geral dos Registos e do Notariado e, apenas nos caos em que este meio no esteja disponvel, com base em certides passadas na conservatria ou com base em certides passadas em cartrio notarial ou tribunal judicial e juntas ao pedido de registo, as quais devem ser remetidas Direco-Geral dos Registos e do Notariado, no prazo no n. 1, por via postal ou ainda por telecpia ou por correio electrnico, nos termos do n. 1 do artigo 2. e do artigo 4. do Decreto-Lei n. 66/2005, de 15 de Maro, aplicveis coma as necessrias adaptaes.

4. As certides emitidas pelas conservatrias para efeitos das publicaes referidas no n. 4 do artigo anterior devem conter as indicaes cuja publicitao exigida pela legislao comunitria aplicvel.

Smula da alterao:

N. 1 No anterior regime, o conservador aps o registo tinha 30 dias para promover as publicaes obrigatrias. Hodiernamente, dispe apenas de 15 dias.

N. 2 Faz meno que as publicaes previstas no n. 4 do artigo 70 [al. a) Contrato de sociedade; al. q) A prorrogao, fuso, ciso, transformao das sociedades, bem como o aumento, reduo ou integrao do capital social e qualquer outra alterao ao contrato de sociedade; al. s) O encerramento da liquidao ou o regresso actividade da sociedade] so promovidas no prazo de 15 dias a contar da publicao em stio na Internet. A anterior redaco fazia referncia que a publicao tinha por base certides emitidas na conservatria, no notrio ou no tribunal judicial os quais so juntos ao registo.

Aditamento dos n.os 3 e 4.

7. ALTERAES AO DL N. 322-A/2001, DE 14/12, QUE APROVA O REGULAMENTO EMOLUMENTAR DOS REGISTOS E NOTARIADO, COM AS ALTERAES INTRODUZIDAS PELA LEI N. 32-B/2002, DE 30/12 E PELO DL N. 194/2003, DE 23/08, RECTIF. N. 11-I/2003, DE 30/9, DL N. 53/2004, DE 18/3, DL N. 199/2004, DE 8/7.O Decreto-Lei n. 111/2005, no artigo 20. procedeu alterao do artigo 8. do Decreto-Lei n. 322-A/2001, de 14 de Dezembro, que aprova o Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado.

Artigo 8.

(aditamento do n. 2)

Redaco anterior (DL 322-A/2001)

So actos gratuitos as certides, fotocpias, informaes e outros documentos de carcter probatrio, bem como o acesso e consultas a base de dados, desde que solicitados pela Direco-Geral de Contribuies e Impostos, por autoridades judiciais e entidades que prossigam fins de investigao.Redaco actual (DL 111/2005)

1. (Anterior corpo do artigo)

2. garantido o acesso s bases de dados registrais e de identificao civil por parte das pessoas colectivas pblicas que integrem o sistema estatstico nacional, com a finalidade de recolha de informao estatstica.

Smula da alterao:

N.1 surge o n. 1 incorporando a redaco do artigo anterior, sendo ainda aditado o n. 2.

No seu artigo 21., o Decreto-Lei n. 111/2005,procedeu alterao do artigo 15., 27., e 28. Decreto-Lei n. 322-A/2001, de 14 de Dezembro e subsequentes alteraes, pela Lei n. 32-B/2002, de 30 de Dezembro, pelo Decreto-Lei n. 194/2003, de 23 de Agosto, pela Rectif. n. 11-I/2003, de 30 de Setembro, pelo Decreto-Lei n. 53/2004, de 18 de Maro e pelo Decreto-Lei n. 199/2004, de 8 de Julho.Artigo 15.

[alterao do n. 2, al. c)]Redaco anterior (DL 322-A/2001)

2.

c) Certides, fotocpias e comunicaes que decorram do cumprimento de obrigaes legais e que no devam entrar em regra de custas.Redaco actual (DL 111/2005)

2.

c) As certides a entregar aos interessados na sequncia da concluso do procedimento previsto no regime especial de constituio imediata de sociedades.

Smula da alterao:

O regime anterior previa que as certides, fotocpias e comunicaes que decorram do cumprimento de obrigaes legais so gratuitas. Com a alterao introduzida pelo DL 111/2005, essa previso reduzida para as certides na sequncia da concluso do procedimento previsto no regime regulado no retromencionado Decreto-Lei.

Artigo 27.

(alterao do n. 3)

Redaco anterior (DL 322-A/2001)

Redaco actual (DL 111/2005)

3. Regime especial de constituio imediata de sociedades:

3.1. Pela prtica dos actos compreendidos no regime especial de constituio imediata de sociedades, com ou sem nomeao de rgos sociais ou secretrio da sociedade - 330.

3.2 Do emolumento referido no nmero anterior pertencem dois teros conservatria do registo comercial e um tero ao Registo Nacional de Pessoas Colectivas.

4. (Anterior n. 3)

5. (Anterior n. 4)

Smula da alterao:

aditado o n. 3, o qual faz meno ao Regime especial de constituio imediata de sociedades.

O N. 3 da anterior redaco passa a ser o n. 4.

O N. 4 da anterior redaco passa a ser o n. 5.

Artigo 28.

(alterao dos n.os 13 a 19)

Redaco anterior (DL 322-A/2001)

Redaco actual (DL 111/2005)

13. Pela consulta em linha efectuada pelos solicitadores de execuo s bases de dados registrais e de identificao civil no h lugar ao pagamento de assinatura mensal, sendo devidos por cada acesso 0,5.

14. (Anterior n. 13)

15. (Anterior n. 14)

16. (Anterior n. 15)

17. (Anterior n. 16)

18. (Anterior n. 17)

19. Os emolumentos devidos pelo regime especial de constituio imediata de sociedades so reduzidos em 60 quando a actividade principal da sociedade seja classificada como actividade informtica ou conexa, ou ainda como de investigao e desenvolvimento, no sendo devida participao emolumentar pela referida reduo.

Smula da alterao:

aditado o n. 13, o qual faz meno ao valor a pagar (por acesso) pelos solicitadores de execuo pela consulta em linha s bases de dados registrais e de identificao civil.

O N. 13 da anterior redaco passa a ser o n. 14.

O N. 14 da anterior redaco passa a ser o n. 15.

O N. 15 da anterior redaco passa a ser o n. 16.

O N. 15 da anterior redaco passa a ser o n. 16.

O N. 16 da anterior redaco passa a ser o n. 17.

O N. 17 da anterior redaco passa a ser o n. 18.

8. O N. 19 aditado e refere que os emolumentos devidos pelo regime especial de constituio imediata de sociedades so reduzidos em 60 quando a actividade principal da sociedade seja classificada como actividade informtica ou conexa, ou ainda como de investigao e desenvolvimento.

9. ALTERAES AO DL N. 8-B/2002, DE 15/01.

No artigo 22. do Decreto-Lei n. 111/2005, foram efectuadas alteraes ao artigo 4. do supracitado diploma.

Artigo 4.

(aditamento do n. 4)

Redaco anterior (DL 8-B/2002)

Redaco actual (DL 111/2005)

4. Consideram-se oficiosamente inscritas na segurana social as entidades empregadoras criadas pelo regime especial de constituio imediata de sociedades.

Smula da alterao:

Foi aditado o n. 4, o qual refere que se consideram oficiosamente inscritas na segurana social as entidades empregadoras criadas pelo regime especial de constituio imediata de sociedades.

10. ALTERAES AO CDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (CIRC)

Os artigos 110. e 111. do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro, foram alterados pelo artigo 23., do Decreto-Lei n. 111/2005.

Artigo 110.

(alterao dos n. os 1 e 3)

Redaco anterior (DL 442-B/88)

1. A declarao de inscrio no registo, a que se refere a alnea a) do n. 1 do artigo anterior, deve ser apresentada pelos sujeitos passivos, em triplicado, em qualquer servio de finanas, no prazo de 90 dias a partir da data de inscrio no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, sempre que esta seja legalmente exigida.

3. Os sujeitos passivos no residentes e que obtenham rendimentos no imputveis a estabelecimento estvel situado em territrio portugus, relativamente aos quais haja lugar obrigao de apresentar a declarao a que se refere o artigo 112. so igualmente obrigados a apresentar a declarao de inscrio no registo, em triplicado, em qualquer servio de finanas, no prazo de 15 dias a contar da data da ocorrncia do facto que originou o direito aos mesmos rendimentos.Redaco actual (DL 111/2005)

1. A declarao de inscrio no registo a que se refere a alnea a) do n. 1 do artigo anterior deve ser apresentada pelos sujeitos passivos, em qualquer servio de finanas ou noutro local legalmente autorizado, no prazo de 90 dias a partir da data de inscrio no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, sempre que esta seja legalmente exigida, ou, caso o sujeito passivo esteja sujeito a registo comercial, no prazo de 15 dias a partir da data de apresentao a registo na Conservatria do Registo Comercial.

3. Os sujeitos passivos no residentes e que obtenham rendimentos no imputveis a estabelecimento estvel situado em territrio portugus relativamente aos quais haja lugar obrigao de apresentar a declarao a que se refere o artigo 112. so igualmente obrigados a apresentar a declarao de inscrio no registo, em qualquer servio de finanas ou noutro local legalmente autorizado no prazo de 15 dias a contar da data da ocorrncia do facto que originou o direito aos mesmos rendimentos.

Smula da alterao:

N. 1 A apresentao da declarao de inscrio no registo em triplicado, deixa de ser obrigatria. Na anterior redaco apenas era referido a inscrio no Registo Nacional de Pessoas Colectivas (prazo de 90 dias), mas o DL 111/2005 refere-se tambm inscrio na Conservatria do Registo Comercial (prazo 15 dias).

N.3 Na anterior redaco era obrigatrio fazer a apresentao da declarao de inscrio no registo em triplicado. Agora, com o actual regime essa obrigao no existe.

Artigo 111.

(alterao do n. 1)

Redaco anterior (DL 442-B/88)

1. As declaraes referidas na alnea a) do n. 1 do artigo 109., quando o servio de finanas disponha dos meios informticos adequados, podem ser substitudas pela declarao verbal, efectuada pelo sujeito passivo, de todos os elementos necessrios inscrio no registo, alterao dos dados constantes daquele registo e ao seu cancelamento, sendo estes imediatamente introduzidos no sistema informtico e confirmados pelo declarante aps a sua impresso em documento tipificado.

Redaco actual (DL 111/2005)

1. Quando o servio de finanas ou outro local legalmente autorizado a receber as declaraes referidas na alnea a) do n. 1 do artigo 109., disponha de meios informticos adequados, essas declaraes so substitudas pela declarao verbal, efectuada pelo sujeito passivo, de todos os elementos necessrios inscrio no registo, alterao dos dados constantes daquele registo e ao seu cancelamento, sendo estes imediatamente introduzidos no sistema informtico e confirmados pelo declarante aps a sua impresso em documento tipificado.

Smula da alterao:

Enquanto que na anterior redaco as declaraes de inscrio, de alteraes ou de cessao art. 109/1-a) podiam ser substitudas por declaraes verbais, se o servio de finanas dispusesse de meios informticos, com o DL 111/2005, para alm do servio de finanas tambm feita meno a outro local devidamente autorizado para receber declaraes. Isto , o recebimento das declaraes deixa de ser da competncia exclusiva dos servios de finanas.

11. ALTERAES AO CDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (CIVA).

A ltima alterao efectuada por Decreto-Lei n. 111/2005, no seu artigo 24., foi ao Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado pelo Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro, e f-lo em relao aos artigos 30., 31. e 34.-A.

Artigo 30.

(alterao dos n. os 1, 2 e 3)

Redaco anterior (DL 394-B/84)

1.As pessoas singulares ou colectivas que exeram uma actividade sujeita a IVA devero apresentar na repartio de finanas competente antes de iniciado o exerccio da actividade a respectiva declarao.

2. No haver lugar entrega da declarao referida no nmero anterior quando se trate de pessoas sujeitas a IVA pela prtica de uma s operao tributvel nos termos da alnea a) do n.1 do artigo 2., excepto se a mesma exceder o limite previsto nas alneas e) e f) do n. 1 do artigo 28..Redaco actual (DL 111/2005)

1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, as pessoas singulares ou colectivas que exeram uma actividade sujeita a IVA devem apresentar, em qualquer servio de finanas ou noutro local legalmente autorizado, antes de iniciado o exerccio da actividade a respectiva declarao.

2. As pessoas colectivas que estejam sujeitas a registo comercial e exeram uma actividade sujeita a IVA devem apresentar a declarao de incio de actividade, em qualquer servio de finanas ou noutro local legalmente autorizado, no prazo de 15 dias a partir da data da apresentao a registo na conservatria do registo comercial.

3. No h lugar entrega da declarao referida nos nmeros anteriores quando se trate de pessoas sujeitas a IVA pela prtica de uma operao tributvel nos termos da alnea a) do n.1 do artigo 2., excepto se a mesma exceder o limite previsto nas alneas e) e f) do n. 1 do artigo 28..

Smula da alterao:

N. 1 Com a redaco do DL 111/2005 prev-se que as pessoas singulares ou colectivas que exeram uma actividade sujeita a IVA, devem apresentar as declaraes num servio de finanas ou noutro local legalmente autorizado. O anterior regime apenas permitia a apresentao na repartio de finanas.

N. 2 No tem correspondncia com o anterior regime. Este n. alude ao prazo que as pessoas colectivas sujeitas a registo comercial tm para apresentar a declarao de incio de actividade, ou seja, 15 dias a partir da apresentao a registo na conservatria do registo comercial.

N. 3 Este n. tem a redaco do n. 2 do anterior regime.Artigo 31.

(alterao do n. 2)

Redaco anterior (DL 394-B/84)

2. A declarao prevista no n. 1 ser entregue na repartio de finanas competente no prazo de 15 dias a contar da data da alterao, se outro prazo no for expressamente previsto neste diploma.Redaco actual (DL 111/2005)

2 A declarao prevista no n. 1 entregue em qualquer servio de finanas ou noutro local legalmente autorizado, no prazo de 15 dias a contar da data da alterao, se outro prazo no for expressamente previsto neste diploma.

Smula da alterao:

Com a redaco do DL 111/2005 prev-se que o recebimento das declaraes (alterao dos elementos constantes da declarao relativa ao incio da actividade) podero ser num servio de finanas, como no anterior regime, mas tambm noutro local legalmente autorizado.

Artigo 34-A.

(alterao do n. 1)

Redaco anterior (DL 394-B/84)

1. As declaraes referidas nos artigos 30. a 32., quando a repartio de finanas competente disponha de meios informticos adequados, sero substitudas pela declarao verbal, efectuada pelo sujeito passivo, de todos os elementos necessrios ao registo e incio da actividade, alterao dos dados constantes daquele registo e cessao da actividade, sendo estes imediatamente introduzidos no sistema informtico e confirmados pelo declarante, aps a sua impresso em documento tipificado.

Redaco actual (DL 111/2005)

1 Quando o servio de finanas ou outro local legalmente autorizado a receber as declaraes referidas nos artigos 30. a 32. disponha de meios informticos adequados, essas declaraes so substitudas pela declarao verbal, efectuada pelo sujeito passivo, de todos os elementos necessrios ao registo e incio da actividade, alterao dos dados constantes daquele registo e cessao da actividade, sendo estes imediatamente introduzidos no sistema informtico e confirmados pelo declarante, aps a sua impresso em documento tipificado.

Smula da alterao:

Com a redaco do DL 111/2005 prev-se que o recebimento das declaraes podero ser num servio de finanas, como no anterior regime, mas tambm noutro local legalmente autorizado.

12. A PORTARIA N. 590-A/2005, DE 14/07.

Esta Portaria refere que com a aprovao do Decreto-Lei n.111/2005, de 8 de Julho, a partir de 1 de Janeiro de 2006, os actos atinentes s sociedades comerciais sujeitas a publicao obrigatria, bem com os avisos, anncios e convocaes dirigidas a scios ou credores, quando a lei obrigue a publicao, isto em relao s sociedades annimas, sero efectuados em stio na Internet e no em Dirio da Repblica. O sobredito tambm aplicvel s sociedades annimas, nomeadamente no que tange publicao, quando exigida por lei, dos avisos, anncios e convocaes dirigidos aos scios ou a credores. O regime previsto no Decreto-Lei n. 111/2005, tambm aplicvel s publicaes, quando exigidas, das sociedades annimas europeias e aos actos de registo sujeitos a publicao de outras pessoas colectivas.

Da Portaria referida em epgrafe resulta que:

1.

Publicaes e acessos

As publicaes obrigatrias referidas no artigo 176. do Cdigo das Sociedades Comerciais e no n. 2 do artigo 70. do Cdigo de registo Comercial fazem-se no stio da Internet www.mj.gov.pt/publicacoes. O acesso ao stio gratuito. O stio mantido pela Direco-Geral dos Registos e do Notariado.2.

Procedimentos para publicao

A publicao dos actos sujeitos a registo promovida oficiosamente pelas conservatrias do registo comercial, nos termos do artigo 71. do Cdigo de Registo Comercial. Os textos atinentes aos demais actos societrios so entregues em qualquer conservatria ou remetidos aos servios centrais da Direco-Geral dos Registos e do Notariado. Esta remessa pode ser por via postal ou por via electrnica. Os textos destinados a publicao dos actos societrios devem conter todas as indicaes referidas no artigo 171. do Cdigo das Sociedades Comerciais. A Direco-Geral dos Registos e do Notariado deve assegurar a publicao dos textos referidos no prazo de 15 dias a partir da sua recepo.3.

Taxa nica

Por cada publicao cobrada uma nica taxa de 30. Quando os textos para publicao forem entregues nas conservatrias a taxa de 35. Quando os textos para publicao forem enviados por via electrnica a taxa reduzida para 27.4.

Entrada em vigor

Apesar da existncia de dois perodos de vacatio legis a presente Portaria j est em vigor desde 1 de Janeiro de 2006. Em relao ao regime especial de constituio imediata de sociedades previsto no Decreto-Lei n. 111/2005, de 8 de Julho esta Portaria entrou em vigor em 13 de Julho de 2005, com excepo do n. 3 do artigo 2., do retromencionado Decreto-Lei. Expresso, consideramos ns, no muito feliz, na medida em que toda a construo jurdica do fenmeno de constituio de sociedades, inclusivamente a sua excessiva burocratizao, sempre resultou do facto do mesmo se encontrar intimamente ligado a questes de segurana jurdica, indispensvel a um sadio relacionamento comercial, com obvias repercusses no desenvolvimento da economia, no sendo, pelo menos de bom-tom, apelidar o regime at agora em vigor, e que na sua globalidade permanece, de conjunto de actos e praticas inteis.

Embora, no presente trabalho, aquando do tratamento da problemtica dos passos necessrios constituio de sociedades de acordo com o modelo clssico, no se tenha feito referncia inscrio no cadastro comercial ou industrial, a verdade que, por vezes, a natureza da actividade que se pretende desenvolver a isto obriga, como sucede, por exemplo, no caso dos estabelecimentos comerciais e das industrias.

As entidades competentes para proceder a esta inscrio, so a Direco Geral do Comrcio e Concorrncia e a Delegao Regional do Ministrio da Economia da rea do estabelecimento, devendo ser entregues junto com o pedido impresso da Direco Geral do Comrcio e Concorrncia (em duplicado) e impresso da Delegao Regional do Ministrio da Economia Modelo n. 387 INCM (em duplicado).

Resta referir, que esta inscrio no cadastro comercial ou industrial, dever ser efectuada no prazo de 30 dias a contar da data da abertura do estabelecimento comercial ou do incio da laborao.

Regula a transmisso e recepo por telecpia e por via electrnica pelos servios registrais, cartrios notariais e outros servios, bem como a recepo pelas mesmas vias por advogados e solicitadores, de documentos com valor de certido respeitantes aos arquivos dos servios registrais e cartrios notariais ou destinados instruo de actos ou processos dos registos e do notariado ou a arquivo nos respectivos servios.

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