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29 de janeiro 2016 Ano 9 • N159 0,50 • Mensal Diretor Armindo Mendes Tlf. 255 495 751 Fax. 255 495 710 E-mail: [email protected] expressofelgueiras.com MARCELO COM VITÓRIA “ESMAGADORA” EM FELGUEIRAS PAG. 6 CIDADES E VILAS DE FELGUEIRAS VÃO TER PONTOS DE CARREGAMENTO DE CARROS ELÉTRICOS VEREADORA ADELINA SILVA CONSIDERA “UM DESAFIO GRATIFICANTE” TRABALHO DESENVOLVIDO PAG. 3 PAG. 8, 9 e 10 PEDIDOS 23 A 25 ANOS DE PRISÃO PARA CASAL ACUSADO DE MATAR MULHER NA LIXA ADIB BARROSAS É UMA INSTITUIÇÃO VOLTADA PARA A COMUNIDADE CENTRO ESCOLAR DE MACIEIRA DA LIXA JÁ NÃO ENFRENTA AMEAÇA DE RATOS SOCIEDADE REPORTAGEM ATUALIDADE PAG.4 PAG.11 PAG.5 ACOMPANHE A ATUALIDADE DA SUA TERRA EM: www.expressofelgueiras.com

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29 de janeiro 2016Ano 9 • N159 €0,50 • MensalDiretor Armindo MendesTlf. 255 495 751 Fax. 255 495 710E-mail: [email protected]

expressofelgueiras.com

MARCELO COM VITÓRIA “ESMAGADORA” EM FELGUEIRASPAG. 6

CIDADES E VILAS DE FELGUEIRASVÃO TER PONTOS DE CARREGAMENTODE CARROS ELÉTRICOS

VEREADORA ADELINA SILVACONSIDERA “UM DESAFIO GRATIFICANTE” TRABALHO DESENVOLVIDO

PAG. 3 PAG. 8, 9 e 10

PEDIDOS 23 A 25 ANOS DE PRISÃO PARA CASAL ACUSADO DE MATAR

MULHER NA LIXA

ADIB BARROSAS É UMA INSTITUIÇÃO VOLTADA PARA A COMUNIDADE

CENTRO ESCOLAR DE MACIEIRA DA LIXA JÁ NÃO ENFRENTA

AMEAÇA DE RATOS

SOCIEDADE REPORTAGEM ATUALIDADE

PAG.4 PAG.11 PAG.5

ACOMPANHE A ATUALIDADE DA SUA TERRA EM:www.expressofelgueiras.com

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29.JANEIRO.20162 expressofelgueiras.com

ARMINDO PEREIRA MENDES

ESCOLHAS!... ARTIFICIALMENTE GOVERNO

HÉLDER QUINTELA SÉRGIO MARTINS

Agora que estão resolvidas as eleições na-cionais - Legislativas e Presidenciais -, as

estruturas partidárias, sobretudo as descen-tralizadas (distritais e concelhias) têm que iniciar o caminho rumo às autárquicas! E este caminho inicia-se coincidentemente na segunda parte do atual mandato autárquico, tempo adequado e necessário para despoletar as escolhas e o processo de laçamento! Claro que no entretanto, alguns partidos ainda têm questões de estrutura para resolver, como é por exemplo o caso do CDS-PP com a eleição do novo Presidente do partido (Cristas suce-derá a Portas) e das estruturas federativas do Partido Socialista.

No caso da Federação do Porto do Parti-do Socialista, a renúncia de recandidatura de José Luís Carneiro (agora membro do elenco governativo como Secretário de Estado das Comunidades), e a provável existência de uma candidatura única liderada por Manuel Pizarro (até agora “contestatário assumido da liderança de JLC) leva a que novas ideias e novos alinhamentos possam surgir, numa estrutura que além de outras deve ter como uma das principais missões conduzir o PS a um resultado muito positivo nas autárquicas no Distrito do Porto. Um resultado positivo é ganhar as eleições no Distrito. E ganhar passa inevitavelmente por ter a presidência da maio-ria das Câmaras do Distrito, o que implica a necessidade de vencer em concelhos onde não tem sido ultimamente feliz, seja por demérito do PS ou mérito do atual Poder. Ou até pe-las duas coisas como será mais lógico e justo! Existiram em muitos concelhos fatores endó-genos e fatores exógenos… E em Felgueiras isso não foi diferente!

No Partido Socialista, depois do processo “Diretas Costa-Seguro”, muito se falou que a escolha dos candidatos aos órgãos autárqui-cos - principalmente à Presidência de Câmara

-, seria feita através de eleições primários entre os potenciais candidatos. No entanto, em re-

união da Comissão Nacional do PS do início do mês de janeiro/2016, essa possibilidade foi afastada, uma vez que o regulamento consa-gra que cabe às Concelhias (Comissão Política Concelhia) a escolha dos candidatos aos ór-gãos autárquicos, afastando a obrigatoriedade da realização de eleições primárias internas para a escolha do candidato à presidência da autarquia. Esta decisão tem impacto político em muitos concelhos, sendo um deles apa-rentemente Felgueiras, face às pretensões que aparentemente uma fação mais ou menos conhecida alimenta/alimentava de realização de primárias para tentativa de legimitação de uma putativa candidatura! Resta é saber, quem além deste seriam os outros possíveis candidatos pre-dispostos a figurar num pe-los vistos aparentemente impossível boletim eleitoral, seja por interesse em assumir uma candidatura, seja por participar num processo desta natureza, que como se viu a nível nacio-nal deixa marcas divisionistas e divisionárias importantes no curto-prazo, o que atendendo ao contexto em que se afigura uma recandi-datura natural de Inácio Ribeiro (para o seu terceiro e último mandato) e ao tempo que medeia este momento e a realização das au-tárquicas este é claramente um handicap para a união e criação de um ambiente mobilizador do partido e de todos os seus militantes em torno de uma candidatura com potencial ven-cedor!

Militantes, que devem ter sempre em pers-pectiva os exemplos recentes de candidaturas divisionistas no mesmo espaço ideológico e partidário, nomeadamente no que se traduziu em resultados, e assumir que a divisão não é benéfica, e que fraturas e clivagens internas conduzem inevitavelmente a maus resultados, que certamente não interessam aos militan-tes e apoiantes do Partido Socialista, a todos os que defendem uma nova política para Fel-gueiras, liderada pelo PS, em favor dos felguei-renses!

OPINIÃO

EDITORIAL

Marcelo ganhou as eleições presidenciais, à primeira volta, como praticamente

todos as sondagens e analistas políticos pre-viam, deixando a longa distância o segundo melhor colocado. Se nada houve de surpreen-dente na eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, alguns resultados não deixaram de espantar os menos atentos. É certo que dos dois can-didatos da área socialista, Maria de Belém e Sampaio da Nóvoa, a primeira nunca acolhe-ria mais votos que Nóvoa, desde logo porque este tinha grande parte do aparelho e figuras do PS com ele, mesmo que de uma forma não declarada, mas nunca se pensou que Belém fosse “arrasada” desta forma e, com isto, a ala segurista do PS praticamente desapareceu. E já vão três eleições presidenciais seguidas que o PS perde. Surpreendente mesmo foi o resultado do candidato do PCP que obteve o pior resultado eleitoral de que há memória colocando o partido numa posição muito difícil na “coligação” de esquerda face ao BE que manteve nas presidenciais praticamente o mesmo resultado que obteve nas legislati-vas. Mas daí a que os resultados presidenciais tragam desequilíbrios na “coligação” parla-mentar que suporta o governo ainda é cedo para concluir…

Desequilibrado parece que é o draft do Orçamento apresentado pelo governo à Co-missão Europeia uma vez que, pelas pergun-tas que dirigiu ao governo, entende que os pressupostos de crescimento e de défice são completamente irrealistas tal como o PSD já tinha alertado. Hoje mesmo, a UTAO (Uni-dade Técnica de Apoio Orçamental) veio, no seu relatório, dizer que o governo melhorou

“artificialmente” o esforço orçamental ao partir de pressupostos senão errados, pelo menos dúbios.

Este é o governo do “artificialmente”. Artificialmente ganhou as eleições, reduziu

EXPRESSO DE FELGUEIRAS ESTREIAEDIÇÃO ‘ONLINE’ E NOVA IMAGEM NA EDIÇÃO EM PAPEL

A Digitâmega, Lda. estreia, por estes dias, a versão “online” do Expresso de Felgueiras, com o propósito de poten-

ciar a notoriedade que a edição em papel tem conquistado ao longo dos anos no concelho e na região, correspondendo também à evolução do fenómeno comunicacional, cada vez mais voltado para o imediatismo, só possível no digital.

O novo produto na “web” emerge, assumidamente, no momento em que é introduzida uma nova roupagem, em termos de “layout”, à edição em papel, rejuvenescendo a imagem original, de março de 2006.

As novas cores, inspiradas no brasão do concelho, e um logotipo renovado, são as principais diferenças que os leitores podem notar, mas também a tipografia mudou para facilitar a leitura.

A equipa da redação foi reforçada para melhorar o produ-to proporcionado aos leitores.

Por isso, nesta nova etapa, manter-se-á a edição em papel, uma vez por mês, mas a aposta maior será no meio digital, através do qual se pretende fazer chegar às co-munidades felgueirenses locais e emigradas a atualidade concelhia e regional, com um enfoque vincado nas notí-cias e reportagens sobre esta terra. O espaço de opinião da edição em papel será replicado no ‘online’, mantendo-

-se os dois cronistas de referência, connosco desde 2006 – Hélder Quintela e Sérgio Martins.

O modelo de trabalho e filosofia editorial, baseados nas atualizações diárias dos conteúdos, nos textos de fácil

leitura e numa interatividade com os leitores, através das redes sociais e newsletters, a pensar nos smartphones e tablets, serão comuns ao projeto “Tâmegasousa.pt”, dina-mizado diariamente pela equipa redatorial da Digitâme-ga, Lda., com o sucesso que lhe tem sido reconhecido. A versão em papel será disponibilizada, gratuitamente, em formato PDF, acessível para visualização ou ‘download’ no site.

A redação é comum, mas os conteúdos serão neces-sariamente diferenciados, com o ‘Tâmegasousa.pt’, mais abrangente em termos de território, e o ‘Expressofelguei-ras.com’, mais ajustado ao que de relevante ocorrer no concelho, nos diferentes planos da sociedade.

as taxas moderadoras (em alguns casos cin-quenta e sete cêntimos), aumentou as pen-sões (dois euros), aumentou o salário mínimo pensando que tal vai fazer disparar o consu-mo interno, vai baixar os impostos - subindo ainda mais a já elevadíssima carga fiscal nos combustíveis a que quase ninguém consegue fugir.

Não fosse este um problema que nos irá afetar a todos mais tarde ou mais cedo até daria vontade de parodiar um bocado com a situação. É que as medidas anunciadas de redução de impostos vão abrir um buraco, se-gundo alguns analistas, de mais de oitocen-tos milhões de euros.

E assim segue um governo artificial, a fazer de conta que governa, enquanto o BE, PCP e sindicatos, vão puxando os cordeli-nhos que fazem mexer António Costa.

Uma última palavra para o Expresso de Felgueiras, projeto com o qual colaboro des-de o número zero e que vê agora o rosto re-novado no formato em papel, mas também com uma edição online em atualização per-manente. Renovo os votos do maior sucesso para o EF, na continuação de uma informa-ção plural, isenta, com várias vozes e diferen-tes opiniões.

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29.JANEIRO.2016 3expressofelgueiras.com

INSTITUTO CLÍNICO E CERCIFEL DE MÃOS DADAS NA RESPONSABILIDADE SOCIAL

O Instituto Clínico do Tâmega e Sousa desen-volveu uma campanha de recolha de bens

alimentares, que contou com a colaboração de clientes, colaboradores e parceiros institucionais, para proceder ao donativo de um cabaz de Natal.

A iniciativa marcou o primeiro contributo no âmbito da responsabilidade social do instituto que tem como missão a avaliação e intervenção espe-cializada nas áreas da psicologia, terapia da fala e terapia ocupacional.

“As pessoas que manifestaram o seu gesto soli-dário e a quem reiteramos o nosso agradecimento, tiveram a oportunidade de sugerir as instituições que foram objeto de sorteio”, refere o instituto em comunicado.

Um cabaz de Natal com bens alimentares foi entregue a uma instituição do concelho de Felguei-ras, que realiza um trabalho “meritório” junto de crianças e jovens, nomeadamente a Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadap-tadas - Felgueiras (CERCIFEL).

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

ATUALIDADE

CIDADES E VILAS DO CONCELHO COM POSTOS PARA CARREGAR CARROS ELÉTRICOS

PS DIZ QUE AUMENTO DO IMI “PENALIZARÁ” POPULAÇÃO

Os quatro centros urbanos do concelho vão ser dotados de postos de carregamento de carros elétricos, no âmbito de um conjunto de ações

que também contemplam incentivos fiscais para reabi-litação dos prédios urbanos.

“Vamos ter um posto de carregamento nas cidades de Felgueiras e da Lixa e nas vilas da Longra e Barrosas”, avançou à Lusa a vereadora do Urbanismo, Adelina Silva.

A autarca de Felgueiras prevê que a intervenção pos-sa estar no terreno ainda em 2016, no âmbito de uma candidatura que o Município vai apresentar ao Portugal 2020.

No caso da cidade de Felgueiras, o ponto de carrega-mento anunciado vai acrescer a um outro, já operacio-nal, situado no parque de estacionamento subterrâneo da Praça Dr. Machado de Matos.

À Lusa, avançou que está para breve a entrada em funcionamento daquele parque.

A vereadora disse, por outro lado, que a intervenção hoje anunciada vai ocorrer no âmbito de um plano de reabilitação urbana que está a ser ultimado e que con-templa também pequenas intervenções nos arruamen-tos, com vista a melhorar a mobilidade pedonal.

Esta ação ocorre em paralelo com um plano de in-

O Partido Socialista de Felgueiras alertou, em comu-nicado, que “o aumento de 16,5% do Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis, no concelho, penalizará a

população no pagamento de impostos em 2016”.“O Partido Socialista assumiu com os felgueirenses

que o IMI deveria manter-se sempre no valor mínimo”, refere o partido, em comunicado, constatando que a acrescer à arrecadação da totalidade dos 5% da Participa-ção Variável no IRS e da Derrama penalizará a população no pagamento de impostos em 2016.

O aumento do imposto foi aprovado pela Câmara Municipal, com voto contra do PS no Executivo Munici-pal e na Assembleia Municipal.

O Executivo PSD, liderado por Inácio Ribeiro, apro-vou o aumento em 16,5% do IMI para os prédios urbanos para 2016, aumentando a taxa de 0,3% para 0,35%, critica o PS.

“Apesar da posição contrária do Partido Socialista no

A cidade de Felgueiras contará com dois postos de carregamentoFoto: Lusa

centivos fiscais no âmbito do enquadramento legal pre-visto para as Áreas de Reabilitação Urbana (ARU).

Em concreto, vão ser atribuídos benefícios fiscais aos privados que promoverem obras de reabilitação de edifícios de habitação própria, nas zonas urbanas do concelho.

Serão contempladas as áreas de reabilitação urbana das cidades de Felgueiras e da Lixa e das vilas da Longra e de Barrosas.

Os promotores de obras beneficiarão de isenção de IMI durante cinco anos e uma dedução à coleta de 30%, em sede de IRS, dos encargos com as obras, até ao limite de 500 euros.

As empreitadas beneficiarão ainda da redução do IVA de 23% para 6%.

As transações de imóveis sujeitos a obras de reabilita-ção nas áreas contempladas beneficiarão ainda de uma tributação fiscal mais favorável.

Segundo a vereadora, os promotores interessados nos incentivos já podem apresentar os respetivos pro-jetos de reabilitação dos prédios para serem sinalizados na autarquia e assim beneficiarem dos incentivos fiscais.

“Acreditamos que este projeto pode ser uma oportu-nidade para a reabilitação de alguns dos prédios mais degradados dos centros das nossas cidades e vilas”, con-cluiu.

Executivo Municipal e na Assembleia Municipal, Felguei-ras é um dos três concelhos (1% dos municípios) que deci-diu pelo aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis para 2016”, lê-se no comunicado do partido.

O maior partido da oposição em Felgueiras discorda da medida e revela que teria decidido pela manutenção da taxa mínima de 0,3% do IMI e por uma adequada de-dução familiar.

Comparando o concelho de Felgueiras com outros concelhos da região do Tâmega e Sousa, “Felgueiras é o município com a taxa de IMI mais elevada sendo que três (Amarante, Penafiel e Paços de Ferreira) fixaram taxa mínima de 0,3% para 2016, e que Amarante e Penafiel, mesmo fixando taxa mínima de IMI, aprovaram ainda dedução familiar”.

Os representes do Partido Socialista/Felgueiras no Executivo Municipal e na Assembleia Municipal estive-ram contra estas medidas e acusam o Executivo Munici-

pal da maioria de “demagogia”.“Apesar de toda a demagogia as medidas não serão

aplicadas em iniciativas de apoio social (como o executivo PSD de Felgueiras tenta propagar), pois se assim fosse isso representaria a aplicação de um pouco mais de 6 milhões de euros em medidas sociais, o que infelizmente não é o caso”, defende a oposição.

Em comunicado, a estrutura socialista adiantou que o valor do Orçamento Municipal desceu de 2009 a 2016 cerca de 24 milhões de euros, afirmando que, segundo dados disponíveis na plataforma PORDATA, “as despesas correntes passaram de 23 milhões de euros em 2009 para uns previsíveis 30 milhões de euros em 2016”.

“Ou seja, cresceram aproximadamente 30%. Enquan-to as despesas de capital, que se traduzem em maior ou menor investimento, cresceram de 2009 a valores previ-sionais de 2016 20%”, concluiu o PS.

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29.JANEIRO.20164 expressofelgueiras.com

COMITIVA VISITA MOCÍMBOA DA PRAIACOM LIVROS E MATERIAL MÉDICO

Um grupo de políticos, empresários, responsáveis sociais, padres e bombeiros do concelho de Fel-gueiras vai deslocar-se até Mocímboa da Praia,

Moçambique, com a mala cheia de livros, material in-formático e material médico, revelou ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS o presidente da câmara.

A viagem está agendada para março e irá deslocar até àquela cidade de Moçambique a maior comitiva de Fel-gueiras desde a assinatura do protocolo de geminação entre as duas localidades.

Na bagagem contam-se milhares de livros que estão a ser angariados através de uma campanha lançada pela autarquia.

“Na última visita efetuada a Mocímboa da Praia res-saltaram algumas fragilidades em instituições e por isso resolvemos lançar uma campanha educativa e na área da saúde, com alguns equipamentos, embora simples, mas muito importantes para esta comunidade”, come-çou por explicar Inácio Ribeiro em entrevista do EX-PRESSO DE FELGUEIRAS.

Mocímboa da Praia é uma vila moçambicana da província de Cabo Delgado, a escassos quilómetros da Tanzânia. A vila conta com cerca de 25.000 habitantes e constituiu o último processo de geminação em Felguei-ras.

A campanha em curso, à qual se associou a Vigara-ria, professores de Educação Moral e Religiosa Católica, uma editora e livreiros felgueirenses, já conseguiu anga-riar milhares de livros.

O objetivo, segundo Inácio Ribeiro, é ajudar a cons-truir uma biblioteca municipal e uma biblioteca escolar.

A cooperação como município moçambicano visa também a angariação de material informático e mate-rial para a área da saúde.

“Na área da saúde estamos a recolher alguns equipa-mentos, em parceria com a Misericórdia de Felgueiras,

os bombeiros e os Rotery”, contou o autarca, explicando que se trata de materiais para a realização de exames simples ao coração, testes e análises.

“Espero que isto seja o início de uma caminhada para no futuro continuarmos a cooperar”, confessou Inácio Ribeiro.

A cooperação com Mocímboa da Praia, adiantou o edil, poderá ser ainda mais evidente depois da viagem prevista para março.

“Queremos que quem nos acompanha na viagem possa contactar diretamente com a comunidade e ana-lisar como pode continuar a cooperar”, disse, acreditan-do que “da forma como estas instituições estão envolvi-das, vamos conseguir bons resultados”.

O município de Mocímboa da Praia tem um gran-de potencial agrícola, característica que a Câmara de Felgueiras não desvalorizou e convidou para a viagem pessoas ligadas ao setor agrícola local.

“A área agrícola tem muito território e mão-de-obra disponível e é a primeira preocupação dos responsáveis moçambicanos”, evidenciou Inácio Ribeiro, vincado que

“há grandes oportunidades naquele município”.A cooperação entre as duas localidades poderá de-

senvolver-se a outras áreas. Inácio Ribeiro adiantou ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS que a formação profissio-nal, que está integrada nos projetos da geminação, po-derá dar origem à colocação de estudantes de Mocím-boa da Praia nas escolas de Felgueiras.

O presidente da câmara evidenciou o “orgulho” pelo trabalho desenvolvido e revelou que gostava que os fel-gueirenses comungassem desta geminação e dessem as suas ideias.

“Gostava que dessem continuidade a este projeto e não ficassem dependentes dos impulsos dos políticos”, disse a concluir.

Nos últimos meses realizaram-se contactos entre autarcas moçambicanos e de Felgueiras

SANDRA TEIXIRA

MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE 23 A 25 ANOSDE PRISÃO PARA CASAL ACUSADO DE MATAR MULHER NA LIXA

O Ministério Público pediu uma pena entre os 23 e os 25 anos para o casal acusado de ter roubado e

degolado uma mulher, de 39 anos, no seu apartamen-to, na Lixa, Felgueiras.

“Dificilmente haveria mais circunstâncias agra-vantes”, afirmou o procurador, considerando hedion-dos os atos de que estão acusados os arguidos.

O magistrado do Ministério Público defendeu terem ficado provados, em audiência, os ilícitos que constam da acusação e que justificarão a condenação pelos crimes de homicídio qualificado e roubo, em coautoria.

“Não há valor algum que justifique tirar a vida a al-guém”, observou, em tom crítico, frisando a convicção de que a prática do crime foi premeditada pelo casal.

“Este plano de liquidar a vítima existia desde o iní-cio. Estes dois crimes foram praticados a quatro mãos”, assinalou.

No início do julgamento, no dia 06 de outubro do ano passado, o arguido admitira ter matado a vítima com um golpe no pescoço desferido com uma faca de cozinha, na sequência de um assalto.

No momento reservado às alegações finais, a acu-sação valorizou o facto de o arguido se ter apresentado à GNR, confessando a prática do crime de homicídio e denotando, por isso, “algum arrependimento”. Ao in-vés, censurou a ex-companheira por não ter prestado declarações em audiência, dificultando o apuramento da verdade por parte do tribunal.

A advogada que representava a família a vítima, que se constituiu assistente, disse discordar do arre-pendimento do arguido.

Já a defesa da mulher acusada de homicídio em coautoria acusou o arguido de ter tentado, durante o julgamento, incriminar a sua constituinte. A advoga-da procurou sustentar a tese de que o homicídio foi exclusivamente cometido pelo ex-companheiro da arguida e que a sua cliente não participara no ato. Ad-mitiu apenas que a sua constituinte praticara o crime de roubo.

“Não houve coautoria. A arguida não podia prever que ele atentasse contra a vida da Sónia [vítima]”, ale-gou a causídica.

Já a defesa do arguido pediu ao tribunal que valo-rizasse o facto de o seu cliente se ter apresentado às autoridades, confessando o crime, “mesmo sabendo que nenhuma pista apontava para ele”.

“É um ato de coragem sem paralelo”, exclamou o advogado, enquanto frisava o arrependimento mani-festado pelo arguido durante o julgamento.

“Foi a postura deste homem que vai permitir que se faça justiça”, frisou.

A leitura do acórdão está marcada para o dia 5 de fevereiro, às 14:00, no Tribunal de Penafiel.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

ATUALIDADE

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29.JANEIRO.2016 5expressofelgueiras.com

CENTRO ESCOLAR DE MACIEIRA DA LIXAJÁ NÃO ENFRENTA AMEAÇA DE RATOS

JUNTA DE FREGUESIA DE MACIEIRA DA LIXAE CARAMOS RECUPERA MOINHO CENTENÁRIO

O Centro Escolar de Macieira da Lixa já não en-frenta ameaça de ratos, depois de em dezembro terem sido detetados ratos em várias zonas des-

te estabelecimento de ensino, revelou ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS o presidente da União de Freguesias de Macieira da Lixa e Caramos.

Marco Silva disse que a presença de roedores neste estabelecimento de ensino foi detetada em dezembro, mas o problema já estará solucionado.

O autarca explicou que a escola está ainda a ser alvo de um processo de desratização, tendo em vista eliminar definitivamente a presença destes roedores na escola, que nunca chegou a encerrar.

A Junta de Freguesia de Macieira da Lixa e Caramos está a recuperar o moinho centenário que existe na freguesia, intervenção que integra um projeto

para um parque de lazer. Ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, o presidente da

Junta de Freguesia, Marco Silva, disse que o moinho, já

O responsável pelo executivo da União de Freguesias salientou que assim que foi informado da situação acio-nou todos os mecanismos quer junto do Agrupamento de Escolas quer junto da Câmara de Felgueiras, entida-des responsáveis pela gestão do centro escolar, no senti-do de minimizar a situação e evitar qualquer potencial dano para a saúde pública.

Sobre os contatos efetuados recordou ter reunido com a coordenadora do centro escolar.

Questionado sobre a origem deste foco, defendeu que a existência de um pinhal próximo do estabeleci-mento de ensino poderá estar na origem.

O autarca frisou que o estabelecimento em causa não corre o risco de voltar a ser confrontado com uma

situação idêntica à que se passou em dezembro.“Foi instalado um processo de desratização perma-

nente na escola e instaladas várias caixas no centro es-colar de forma a evitar que os ratos não voltem a entrar no estabelecimento”, explicou, referindo que todas as escolas deveriam ter um plano destes para evitar poten-cias problemas para a saúde pública.

Sobre o processo de desratização, o autarca subli-nhou que algumas “dificuldades burocráticas”, impedi-ram a Câmara de Felgueiras de contratar a empresa que fez a desratização com maior celeridade.

O centro escolar de Macieira da Lixa tem cerca 110 alunos.

Durante algum tempo, foram vistos roedores nas instalações do centro escolar, segundo a Junta de Freguesia

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

com mais de 100 anos, situado numa zona a beira-rio, perto do campo de jogos de Macieira da Lixa, está a ser intervencionado, de uma forma profunda, quer no edi-fício quer no mecanismo de moer a farinha.

“Neste momento, o investimento ainda é escasso”, afirmou.

O autarca explicou que a reabilitação do moinho faz parte de um projeto mais amplo para a construção de um parque de lazer

“Prevemos investir nos próximos anos cerca de 100.000 euros, numa primeira fase, 50 % e na segunda os restantes 50%”, frisou.

Marco Silva assegurou que a primeira fase do projeto é para avançar já no primeiro semestre, estando o proje-to paisagístico concluído.

“A Junta alocou já cerca de 35.000 euros dos seus re-cursos”, clarificou, sublinhando que a primeira fase do projeto deverá estar concluída no final deste mandato.

O autarca frisou que o projeto contempla a criação de um parque de merendas, um percurso pedestre à bei-ra-rio, um parque infantil, campo de futebol de cinco, balneários e um pequeno bar com esplanada.

Ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, Marco Silva subli-nhou que é intenção do executivo da Junta de Freguesia solicitar o apoio da Câmara de Felgueiras ou candidatá-

-lo ao Portugal 2020 se tal for possível. “Esperamos que o município que nos venha a apoiar,

como está a acontecer com algumas freguesias através de acordos de execução”, salientou, referindo que cultu-ral e socialmente os moinhos sempre fizeram parte da história de Macieira da Lixa e da história do Rio Borbela.

Autarquia tem vindo a realizar melhoramentos no pequeno edifício

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

ATUALIDADE

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29.JANEIRO.20166 expressofelgueiras.com

MARCELO REBELO DE SOUSA VENCEUEM FELGUEIRAS COM 61,13% DOS VOTOS

O recém-eleito Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa venceu em todas as freguesias do concelho de Felgueiras.

O professor foi o candidato que recebeu mais votos, tendo alcançado um total de 16.068 votos, 61,13% da vo-tação no concelho.

Na segunda posição ficou o candidato Sampaio da Nóvoa com 17,02%% da votação, o equivalente a 4.473 votos. Na terceira posição ficou a candidata Marisa Ma-tias com 7,89% com 2.074 votos.

Por freguesias, Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu a vo-tação mais expressiva em Vila Cova da Lixa e Borba de Godim com 69, 22%, correspondente a 1.925 votos, bas-tante distante de Sampaio da Nóvoa que obteve apenas 14,42%, equivalente a 401 votos. Maria de Belém não foi além da quinta posição, atrás de Marisa Matias, terceira, e Tino de Rans que foi quarto, com 5,14%. Nesta fregue-sia a deputada do PS ficou-se pelos 3,31% (92 votos).

A freguesia em que Marcelo teve menos votos foi Pe-dreira, Rande e Sernande, 50,30% (747 votos). Sampaio

da Nóvoa obteve 21,08 (313 votos). Maria de Belém, a grande derrotada destas eleições, obteve o pior registo com apenas 3,97% (59 votos).

Uma das novidades desta eleição no concelho foi o candidato Vitorino Silva, mais conhecido por “Tino de Rans”, que em Felgueiras obteve a quarta posição com 6,01% da votação ultrapassando Maria de Belém, que apenas alcançou 4,44%.

Na maioria das freguesias, o candidato de Rans, cal-ceteiro de profissão, ficou em quarto lugar atrás de Ma-risa Matias, com exceção para as freguesias do Pinheiro, Unhão Lordelo, Vale Fria e Vizela, Refontoura e Vale Verde em que ficou em terceiro lugar à frente da candi-data do bloco de esquerda.

Na freguesia de Macieira e Caramos, Tino de Rans não foi além da quinta posição. Ainda assim, a candida-tura de Tino de Rans bateu a de Maria de Belém ficou aquém das expetativas. O candidato de Penafiel ficou inclusive à frente da deputada do PS no distrito do Porto.

Edgar Silva obteve 1,26%, Paulo de Morais, 0,94%, Henrique Neto 0, 72%, Jorge Sequeira e Cândido Ferrei-ra 0,40 e 0,20% dos votos respetivamente.

Votaram no concelho em Felgueiras 26.654 eleitores 52.82% da população que corresponde a 51,28%.

Marcelo ganhou em todas as freguesias do concelho

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

POLÍTICA

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29.JANEIRO.2016 7expressofelgueiras.com

ASSOCIAÇÃO COM NÚCLEO EM FELGUEIRASAPOIA REFUGIADOS E IMIGRANTES

Educar para os direitos do homem, fomentar o multi-culturalismo, integrar e apoiar os imigrantes e refu-giados são alguns dos objetivos da associação “Co-

ragem Disponível”, um grupo criado em outubro do ano passado, também em Felgueiras, para apoiar os que fogem do seu país e que, diariamente, chegam à Europa.

Numa altura em que a questão dos refugiados se tornou tema central na sociedade, o país mobilizou-se e colocou mãos à obra. Foi o caso deste grupo de cida-dãos que conta atualmente com três núcleos - Felguei-ras, Porto e Lisboa.

Em Felgueiras, são já mais de 20 os elementos que compõem a associação.

A responsável pelo núcleo, Natália de Almeida, não tem dúvidas que estas associações são essenciais para mudar mentalidades.

“A Coragem Disponível surgiu há cerca de cinco meses e tem como prioridade quebrar barreiras. As pessoas têm medo da vaga de refugiados que chega diariamen-te à Europa, mas que fique claro que ninguém perde a identidade por viver com a cultura dos outros”, explicou a responsável, revelando que, na Escola Secundária de Felgueiras, serão lecionadas aulas de árabe para quem quiser aprender um pouco mais.

Relativamente ao trabalho realizado no concelho, foi já efetuada uma campanha de recolha de roupa e calçado, entretanto enviada para os campos da Grécia, Macedónia e Croácia.

“Os felgueirenses são muito solidários. Fizemos uma campanha de recolha de roupas e calçado e, em menos de 48 horas, conseguimos 60 caixas de grandes dimen-sões”, lembrou.

Mas as ações da associação não se ficam por campa-nhas de recolha de bens.

Com objetivo de educar para os direitos humanos, desde a sua fundação que a Coragem Disponível tem vindo a organizar tertúlias e debates para esclarecer so-bre as diferenças culturais e religiosas.

No próximo mês, será a vez de Felgueiras debater essas questões. Com a ajuda do “Ser Mais”, um grupo de jovens da Escola Secundária de Felgueiras, vai ser organizada uma conferência/debate, com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a questão dos refugiados e imigrantes que estão a chegar à europa em debandada.

“Já no próximo mês, teremos um debate na Escola Secundária, em que contaremos com a presença de re-fugiados, muçulmanos, asilados, de forma a mostrar quem são estas pessoas e porque é que procuram a europa para viver”, explicou Natália Almeida, que apro-veitou para destacar a importância destas associações a nível local.

“Este tipo de associação a nível local faz todo o senti-do, porque a maioria das pessoas desconhece os proble-mas do mundo. As conversas com estas pessoas servem, acima de tudo, para desmistificar vivências, indepen-dentemente do credo de cada um. ”.

A associação já esteve presente num campo de refu-giados na Grécia, local onde devem regressar com mais ajuda, já em fevereiro e março.

“Estamos já a trabalhar para, nos próximos dois me-ses, voltarmos à Grécia e ajudarmos aquelas pessoas que tiveram de fugir de suas casas. Neste conjunto de

voluntários, vamos contar com vários felgueirenses que não ficam alheios a estes problemas e querem ajudar”, disse Natália de Almeida.

A responsável pelo Núcleo de Felgueiras da associa-ção Coragem Disponível revelou ainda que, a 27 de fe-vereiro, vai realizar-se uma marcha em vários pontos de Portugal e Espanha, no sentido de alertar para a neces-sidade de acolher estas pessoas que tiveram de deixar a sua vida num país longínquo.

“Hoje continuam a chegar milhares de refugiados à europa e parece que os países estão cada vez mais reti-centes no acolhimento destas pessoas que deixaram as suas terras com medo da guerra. Queremos com esta marcha de fevereiro, alertar para a necessidade do aco-lhimento destas famílias, destas pessoas que são iguais as nós, apenas não tiveram a mesma sorte”, lembrou.

Recorde-se que a Grécia recebeu mais de um milhão de refugiados e imigrantes. A maioria dos que aporta-ram no país segue depois para os Balcãs, rumo à Áus-tria, Alemanha, Suécia, entre outros países.

As colaboradoras da associação têm-se desdobrado em várias atividades de voluntariado

AURELIANA GOMES

REPORTAGEM

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29.JANEIRO.20168 expressofelgueiras.com

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A VEREADORA ADELINA SILVA CONSIDERA “UM DESAFIO GRATIFICANTE” TRABALHO DESENVOLVIDO NOS CINCO PELOUROSAdelina Silva integrou, em 2013, a lista do movimento “Manter A Esperança - PPD/PSD.PPM” liderada por Inácio Ribeiro, à Câmara de Felgueiras.

Em entrevista ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, a vereadora admitiu que foi uma surpresa a eleição, já que era a sexta na lista, mas confirmou que tem sido um desafio lidar diariamente com as pessoas e com as questões do concelho.

Adelina Silva desempenha funções de vereadora com os pelouros das Finanças, Património e Controlo Interno; Urbanismo; Turismo; Atividades Empresariais e Turísticas e Empregabilidade.

Mestrada em Contabilidade, Adelina Silva deixou nas mãos do marido a empresa que geria e dedica-se a tempo inteiro aos afazeres da autarquia.

Ao longo do dia, Adelina Silva despacha centenas de papéis dos pelouros mais burocráticos, mas ainda fica com tempo para se dedicar ao Turismo, com a projeção de várias iniciativas para promover e divulgar o concelho e os produtos endógenos.

Revelando um pouco daquilo que é o trabalho na autarquia, a vereadora contou ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS que tem sido um “desafio gratificante”.

Adelina Silva desempenha funções em pelouros importantes ligados à gestão da autarquia

SANDRA TEIXEIRA

ENTREVISTA

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29.JANEIRO.2016 9expressofelgueiras.com

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EXPRESSO DE FELGUEIRAS: Começando pelas Finanças, como estão as contas da au-tarquia?

ADELINA SILVA: Desde 2009, todas as prestações de contas têm sido feitas com muito rigor. As contas estão controladas. Os nossos indicadores estão no top 10 dos 308 municípios. Estamos com uma boa saúde financeira.

Mas para termos as contas controla-das, temos de ter as despesas bem geridas. Nos últimos anos tem havido uma grande diminuição da receita, o que traz muitos condicionantes.

Com aquilo que temos, estamos a gerir de forma racional, rigorosa e cumprindo a legislação. A nossa comparticipação do Estado tem vindo a diminuir, praticamen-te é para pagar as despesas com o pessoal.

Temos a receita própria com os impos-tos municipais, mas que também tem vin-do a diminuir, nomeadamente o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), devido às reavaliações das habitações.

Em três anos, diminuiu em mais de um milhão de euros. Quer dizer que, ape-sar de em todo o país isso não acontecer, em Felgueiras houve alguma anormalida-de que nos custou alguma receita.

Este ano, para colmatar as perdas, au-mentamos um bocadinho ao IMI. Se que-remos manter o reequilíbrio das contas e fazer obras para garantir a qualidade de vidas das pessoas é necessário fazer um reajuste.

Houve também perda por causa das transições do quadro comunitário.

EF: Como é que se alia pelouros tão burocrá-ticos com o pelouro do Turismo?

AS: Felgueiras não uma cidade turís-tica por excelência, mas temos produtos que nos diferenciam do resto do país e são esses que promovemos.

O nosso produto mais endógeno são as pessoas, é o nosso produto mais genuí-no. Segue-se o calçado, que nos põe em todo o mundo, o que também se deve às pessoas. O terceiro é o vinho verde, não há outro igual. Neste âmbito estamos com um projeto que é fazer uma mostra de vi-nho verde, para promover o nosso vinho.

Somos o segundo produtor nacional de vinho verde.

O quarto produto é o quivi. É um pro-duto que está a crescer, somos o primeiro produtor nacional. Em quinto, e não me-nos importante, é a nossa gastronomia. Temos muitos restaurantes com um servi-ço muito bom.

O meu desafio, enquanto vereadora com o Pelouro do Turismo, é promover o que já existe.

Temos, no entanto, uma lacuna no concelho, que é a falta de um hotel. Mas o executivo está a trabalhar nisso.

Faz falta para o turismo de lazer e para o turismo de negócios empresariais. To-dos os dias vêm pessoas do estrangeiro a Felgueiras e não há grande alojamento.

Queremos que quem vier fique aqui uma ou duas noites.

EF: Quais são os principais desafios a nível turístico que o concelho enfrenta?

AS: Lançamos recentemente o Roteiro do Turismo Empresarial, que ainda é um embrião, mas que já tem algumas empre-sas de Felgueiras associadas.

Quem quiser visitar qualquer uma das empresas ou instituições pode fazê-lo através de marcação. Pode ir à empresa, ver fazer o produto e ainda comprar pro-dutos feitos em Felgueiras.

Dou um exemplo: um grupo que ve-nha ver o nosso património da Rota do Românico pode enquadrar uma visita a uma das fábricas do roteiro.

Para 2016, está prevista a continuidade de algumas das atividades que a autarquia já vem desenvolvendo.

Está garantida a participação na Bol-sa de Turismo de Lisboa e numa mostra de gastronomia, em Ourense, Espanha, a realização da quinta edição dos Sabores In, para divulgar a gastronomia, o Festival da Francesinha, o Verão em Festa, Festival do Pão de Ló e a Feira do Fumeiro.

Em setembro do ano passado foi pro-movida, pela primeira vez, a apanha do quivi, onde experimentamos a apanha com os trabalhadores.

Em 2015 fizemos também, pela pri-meira vez, a iniciativa “Há Festa na Aldeia”.

Felgueiras tem duas aldeias classifica-das como Aldeias de Portugal: a Aldeia do Burgo, em Pombeiro, e a Aldeia Codessais, em Sendim.

Em 2015, fizemos a primeira edição de “Há Festa na Aldeia”, em parceria com a ADERSOUSA, na aldeia do Burgo. Nesta festa todos os moradores da aldeia partici-param e fizeram um trabalho espetacular. Foram revitalizadas as rendas de filé.

A ideia foi tão bem aceite que as senho-ras da aldeia estão a criar uma cooperativa e estão a ensinar as moças mais jovens.

Fizeram-se trabalhos muito bonitos e vendeu-se muito. Para além de fazer re-nascer a renda de filé, também vimos os moradores a fazerem algo pelo local onde vivem. Se não forem eles a cuidar, mais ninguém o faz. Por muito que o municí-pio queira ter os jardins arranjados, se os moradores não ajudarem não se pode fa-zer muito.

ENTREVISTA

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Este ano, independentemente da candidatura que a ADERSOUSA vai fazer a fundos, a câmara garante a or-ganização da festa.

EF: O que pode a câmara fazer ao nível do empreendedoris-mo num concelho com muitas empresas do setor do calçado e com uma das taxas de desemprego mais baixas do país?

AS: Estamos a desenvolver um trabalho administrati-vo e burocrático que é fazer um levantamento das empre-sas que estão nas nossas zonas de acolhimento empresa-rial.

O objetivo é criar uma base de dados para fazer algum trabalho de dinamização dessas zonas.

Temos o Balcão do Empreendedor, que apoia e ajuda qualquer pessoas que queira iniciar uma nova atividade. Temos como BackOffice a Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Felgueiras.

Na empregabilidade, apesar de o concelho ter uma taxa de desemprego das mais baixas do país e do número de pessoas com Rendimento Social de Inserção ser um dos mais baixo do país, ainda temos algum desemprego jovem dos recém licenciados.

Isso preocupa-me porque são os mais jovens que mais emigram.

Faltam-nos os serviços para os licenciados. É nesse sentido que estou a direcionar o meu trabalho. Estamos a tentar captar algum investimento que possa fazer com que os serviços para técnicos superiores sejam direciona-dos para os jovens.

EF: Do ponto de vista do Urbanismo, o que está a ser feito e o que está previsto?

AS: O Urbanismo é uma área na qual nos debatemos com algumas regras impostas pela Troika, que é a ques-

tão da contratação de pessoal. Estamos constrangidos e o Urbanismo é uma das áreas onde falta pessoal. Apesar disso é um dos departamentos que está bem organizado.

Há algumas queixas por parte dos munícipes, porque os processos demoram, mas todos os que saem, saem bem. Os técnicos estão capacitados.

Temos vários projetos nesta área. Estamos a trabalhar no Plano de Mobilidade Sustentável para as nossas quatro cidades.

Aprovamos recentemente as áreas de reabilitação urbana para o centro de Felgueiras, para a Lixa, a vila da Longra e para a vila de Barrosas.

São áreas que já estão definidas e todas as casas de habitação própria que estejam nessas áreas e precisem de obras de reabilitação têm benefícios fiscais. Não é a câma-ra que dá, mas podem recorrer a esse benefício.

Os privados ficam isentos de IMI durante cinco anos e do IMT. Têm uma taxa de IVA reduzida de 6% e redução em IRS.

O objetivo é que os centros urbanos, que por vezes es-tão mais degradados, sejam revitalizados.

Barrosas, Longra, o centro de Felgueiras e Lixa têm es-sas áreas delimitadas e há informação disponível se a casa está ou não em área contemplada.

A nível de espaço público nessas áreas, estamos a pre-parar projetos e intervenções, para que os centros fiquem mais bonitos. Queremos iniciar pelos espaços públicos para que os privados façam o mesmo nas suas casas.

Outro desafio para 2016 é a revisão do Plano Diretor Municipal. Já iniciamos a revisão que ficará concluída no prazo de um ano.

Já há muito tempo que não é feita uma revisão e é im-portante fazer um planeamento do urbanismo. Tem de haver uma planificação para a construção e alavancar lo-cais que cresçam e criem mais habitação.

Vamos querer também criar mais mobilidade para as pessoas.

Momento em que o presidente Inácio Ribeiro confraterniza com jovens do concelho

CÂMARA ATRIBUIU 6.000 EUROSEM PRÉMIOS E GRATIFICAÇÕES

A Câmara de Felgueiras anunciou, em comunicado, que distribuiu cerca de 6.000 euros em prémios e gratificações de participação aos 22 grupos que

animaram o encontro de Cantadores de Reis e aos ven-cedores do Concurso de Presépios de Natal 2015.

Este ano, a autarquia dividiu o encontro de Cantado-res de Reis pela Casa da Cultura Leonardo Coimbra, na Lixa, e pela Casa das Artes, na cidade de Felgueiras.

Citado em comunicado, Inácio Ribeiro, presidente da Câmara Municipal exaltou a importância do evento.

“A autarquia abraça este acontecimento cultural com particular carinho, porque evidencia as nossas raízes cul-turais, o património imaterial do concelho e a atuação dos grupos musicais e tradicionais da nossa terra”, disse o edil, acrescentando:

“Para melhor alcance deste objetivo, a câmara este ano entendeu alargar a realização do encontro à cidade da Lixa, que é uma forma de descentralização cultural, já que a Casa da Cultura Leonardo Coimbra passou, recen-

temente, a dispor de excelentes condições, com as obras no seu auditório”.

Na Lixa foram nove os grupos que alegraram a sessão cultural, com os elementos participantes trajados, com muita música e cantares típicos alusivos à quadra natalí-cia, dando a notícia do nascimento do Menino Jesus.

Em Felgueiras, o ambiente foi de igual animação, por parte de 13 grupos.

Nesta segunda sessão foram entregues os prémios do Concurso de Presépios de Natal 2015, cujos trabalhos es-tiveram expostos pelos mais diversos locais públicos do concelho.

Foram as seguintes as instituições premiadas: 1.º pré-mio, no valor de 250 euros, para a Associação de Benefi-cência Casas de S. Vicente de Paulo, 2.º prémio, de 200 euros, para a Escola Básica de Vila Cova da Lixa (Agrupa-mento de Escolas da Lixa) e 3.º prémio, de 150 euros, para a Fábrica da Igreja Paroquial de Pombeiro.

As restantes instituições participantes no concurso e os grupos musicais que animaram as duas sessões do encontro receberam, cada, 100 euros, como prémio de participação.

ENTREVISTA

ATUALIDADE

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“ADIB BARROSAS É UMA INSTITUIÇÃODIRECIONADA PARA A COMUNIDADE”

O presidente da Associação para o Desenvolvimento In-tegral de Barrosas (ADIB), Fernando Machado, disse ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS que a associação deixou de ser exclusivamente uma instituição que presta apoio a idosos e crianças e passou a ser o centro da comunidade de Barrosas.

“Hoje não somos apenas uma instituição direcionada exclusivamente para fazer o apoio dos idosos e das crian-ças. Além de prestadora de serviços somos o centro social da própria comunidade”, afirmou.

Criada em 29 de janeiro de 1980,com sede na Vila de Barrosas, a associação iniciou a sua atividade a 1 de setem-bro de 1999, sendo hoje uma referência em vários domí-nios da área social.

O responsável pela instituição referiu que quando assumiu funções em 2013, a ADIB encontrava-se numa situação de quase falência técnica.

“A instituição estava em rutura financeira. Foi neces-sário fazer um trabalho hercúleo. Foi necessário fazer um saneamento financeiro. Apostamos em conferir uma nova imagem à associação”, frisou, lembrando que foi rea-lizado um trabalho no sentido de reabilitar a imagem da associação.

Fernando Machado defendeu que hoje as instituições particulares de solidariedade social não podem viver sob o signo do altruísmo, tendo de abarcar um conjunto de valências mais diversificadas e serem elas próprias o cen-tro da vida social da freguesia ou da comunidade onde estão instaladas.

Ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS o responsável pela instituição disse que a ADIB é uma das maiores empresas do concelho e tem uma faturação acima de um milhão de euros.

“É claramente a segunda instituição do concelho a seguir à Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras”, des-tacou, lembrado que a associação foi a primeira no conce-lho e uma das pioneiras no distrito do Porto a criar par-cerias com outras coletividades da freguesia, tendo como parceiros, os agrupamentos escolares.

“Hoje vivemos uma dinâmica social completamente diferente voltada para a comunidade”, vincou.

Além das valências mais ligadas à terceira idade e à infância, a associação dispõe do serviço ADIB Saúde, um projeto que tem como objetivo a implementação de servi-ços de saúde, no sentido de prestar junto de toda a comu-nidade uma resposta especializada, face às necessidades de cada indivíduo.

“Estamos a falar de uma área que está integrada den-tro da instituição que presta apoio psicológico aos utentes da instituição e da comunidade”, assegurou, frisando que a associação irá criar duas novas especialidades, pediatria e oftalmologia, até ao final do ano.

A instituição dispõe de um sistema médico de enfer-magem para os utentes devidamente equipado e um total de 55 colaboradores.

INAUGURAÇÃO DA SEGUNDA UNIDADE RESIDENCIAL PARA IDOSOS

Fernando Machado salientou que simultaneamente foi feito um investimento na requalificação das infraestru-turas e equipamentos, tendo sido inauguradas, no dia 18 de abril de 2015, a segunda unidade residencial para ido-sos.

Com a construção da nova unidade residencial a insti-tuição passou de 19 para 52 utentes, um aumento de 174%.

O responsável pela ADIB disse que a construção des-ta nova estrutura representa “uma nova etapa de acolhi-mento, de conforto e de sustentação”.

“Estamos a falar de um projeto financiado por fundos comunitários, cujo montante acabou por derrapar em cerca de 70% cabendo-nos a direção minimizar o pro-blema”, disse afirmando que a obra ficou por 1 milhão e 500 mil euros e inicialmente estava orçada em cerca de 900.000 euros.

Fernando Machado revelou que a atual direção criou um cartão de sócio que dá descontos em áreas do comér-cio local.

“Trata-se de um cartão gratuito, acessível a toda a po-

Presidente da instituição falou ao Expresso de Felgueirasda vasta atividade social desenvolvida em Barrosas

Fernando Machado, presidente da Associação para o Desenvolvimento Integral de Barrosas

REPORTAGEM

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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pulação, que dá acesso a descontos em estabelecimentos comerciais e que ajuda também a promover o comércio local”, garantiu.

O presidente da ADIB defendeu que durante o seu mandato foi criado um site institucional, que além de ser um meio de comunicação e um canal publicitário dispõe de um manancial de dados sobre a instituição.

O responsável pela direção da associação garantiu, também, que a entidade é respeitada pelas entidades e organismos locais e mantem um “bom” relacionamento com a Comissão Proteção de Crianças e Jovens e a Câma-ra de Felgueiras.

VAGAS ESTÃO TODAS PREENCHIDAS

Ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, sublinhou que a asso-ciação tem todas as vagas ocupadas e tem uma lista de espera significativa.

“A ADIB tem 200 utentes, 115 idosos e 85 crianças e apesar da inauguração do segundo lar residencial não dispomos de capacidade para satisfazer todos os pedidos que nos chegam. Não somos um asilo ou um local onde se depositam os idosos ou crianças”, realçou, salientando que a lista de espera ultrapassa os 40 pedidos.

Fernando Machado sublinhou que o serviço de quali-dade e a aposta em pessoal especialidade tem contribuído para o número de pedidos que chegam à associação.

“Todos os nosso funcionários são submetidos a ações de formação constantes porque queremos proporcionar um serviço de qualidade aos nossos utentes”, asseverou.

Além dos utentes da freguesia, a associação recebe utentes de Vila da Feira., Santo Tirso, Matosinhos, Vila do Conde.

Na vertente do apoio à terceira idade, a associação além de dispor de dois lares, presta apoio ao domicílio, tem 15 utentes, dispõe de centro de dia, com capacidade para 25 utentes.

Fernando Machado recordou que não existe um perfil único do utente que está na associação.

“Dispomos de utentes alcoólicos sem retaguarda fa-

miliar até aos utentes que têm famílias estruturadas. Não existe um perfil único”, sustentou, salientando que o ritmo de vida das famílias, as dificuldades económico-

-financeiras associadas às limitações dos agregados para acolher os seus idosos são um problema sério.

“As famílias estão a ir para o precipício. Está-se a perder o sentido de família. Mas as famílias têm de sobreviver, e como não encontram opções no país optam por emigrar”, acrescentou.

A este propósito, recordou que a questão do apoio aos idosos é um dever das famílias e de todos os cidadãos.

“Vivemos na era da informação ao segundo e as nossas vidas são reflexo disso e esta correria não nos deixa pen-sar. É aí que a ADIB faz a diferença e quer continuar a ser uma instituição de referência na terceira idade e na área da infância”.

DOENÇAS DO FORO DEGENERATIVO ESTÃO A CRESCER

Fernando Machado esclareceu que as doenças do foro neurológico como o Alzheimer e Parkinson estão a crescer.

“A tutela tem atuado nesse sentido, da descentraliza-ção e responsabilização da saúde. Acho que não estamos preparados para viver tanto tempo e daí estejamos a ser confrontados com as doenças do foro psiquiátrico e men-tal que são reflexo do aumento da idade de idade”, realçou.

Gestão financeira implica um trabalho hercúleoO presidente da direção ressalvou que gerir uma insti-

tuição como a ADIB implica um trabalho hercúleo.“Todos os dias precisamos de dinheiro, o segundo lar

residencial ainda não está totalmente liquidado”, frisou, lembrando que um utente à instituição fica por aproxi-madamente 1.000 euros.

“Estamos a falar de um utente autónomo. Se o utente tiver mais limitações físicas o rácio irá disparar. Todos os dias lutamos pela sobrevivência para pagar os ordenados, dispor de excelentes técnicos”, referiu manifestando que a ADIB é já um caso de “sucesso” no concelho.

IV FEIRA DO FUMEIRO E DOS PRODUTOS TRADICIONAIS DE FELGUEIRAS REALIZA-SE ESTE FIM-DE-SEMANA

Felgueiras acolhe esta sexta-feira, sábado e do-mingo, a 4ª Feira do Fumeiro e Produtos Arte-

sanais de Felgueiras, iniciativa que irá contar com a presença de 30 produtores de vários pontos do Norte do país.

Segundo Joel Costa, da Associação Empresarial de Felgueiras, entidade responsável pelo certame, pela primeira vez, a feira vai realizar-se no Mercado Municipal de Felgueiras, que se encontra renovado e de cara lava.

“Infelizmente no ano transato não dispusemos das melhores condições para realizar este certame, mas com a requalificação do mercado acredito que a feira vai adquirir uma nova visibilidade”, afirmou.

Além dos salpicões, chouriças de carne, alheiras, as chouriças, os visitantes terão a oportunidade de adquirir os produtos tradicionais como os doces re-gionais, os licores, o pão-de-ló apreciar os vinhos do concelho ou ver artesanato.

Esta 4.ª edição do Fumeiro vai apresentar vários espetáculos musicais, de grupos de música tradi-cional portuguesa, cantares ao desafio, ranchos fol-clóricos entre outros.

“Elaboramos um programa musical diversifica-do com artistas da terra. No sábado à noite, atuará o cantor Flávio Gil e no domingo, à tarde, haverá cantares ao desafio”, assegurou.

Joel Coelho referiu, por outro lado, que este cer-tame tem como objetivo promover os produtos en-dógenos sendo esta feira também um motor para o desenvolvimento da economia local.

“Com esta iniciativa pretendemos dinamizar, divulgar e dar a conhecer o concelho assim como o seu património e as suas atividades”, assegurou.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

Colaboradores da instituição

REPORTAGEM

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TÉCNICO DO FELGUEIRAS AFIRMA SER PRECISO COLMATAR SAÍDAS

UNIÃO DESPORTIVA DE VÁRZEA QUER CHEGARÀS MEDALHAS NO CAMPEONATO REGIONAL DO NORTE

O treinador do Futebol Clube de Felgueiras, Nuno Pinto, disse ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, que o Felgueiras necessita urgentemente de colmatar a

saída de alguns atletas do plantel, que eram titulares, para fazer face aos compromissos que o clube vai ter já no próxi-mo mês.

O treinador Nuno Pinto revelou que o tema foi inclu-sive discutido pela direção do clube no início da semana.

“Nos últimas semanas o Felgueiras perdeu vários jo-gadores influentes e que habitualmente alinham no onze

A União Desportiva de Várzea, Felgueiras, é uma das equipas que vai estar no VI Corta Mato do Calçado Cidade de Felgueiras 2016, - Campeonato Regional

do Norte de Corta Mato Longo, que decorre no sábado, na Zona Desportiva de Felgueiras.

Ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, Liliana Duarte re-feriu que a União Desportiva de Várzea está confiante que os atletas têm condições para chegar às medalhas.

“À exceção dos juvenis que vão participar no nacional de pista coberta, que decorrem no mesmo dia, no Pombal, vamos competir para fazer os melhores tempos e chegar às medalhas em individuais e por equipas”, frisou, salien-tando que a iniciativa juntará centenas de corredores de vários escalões oriundos de vários pontos do país.

Na iniciativa competirão vários escalões desde os Benjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores, Seniores e Veteranos.

Ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, Liliana Duarte re-feriu que a realização desta competição em Felgueiras re-

principal e por isso urge minimizar esta situação”, revelou, salientando que que saíram seis atletas e que esta segun-da-feira saiu mais um.

“Num curto espaço perdemos seis jogadores que eram preponderantes na manobra da equipa e esta segunda--feira, o Jorge Gonçalves, avançado de 32 anos que iniciou a presente época como jogador do FC Felgueiras, assinou pela AD Fafe”, frisou.

“Trava-se de um atleta preponderante que fazia mui-tos golos”, destacou. Nos 15 jogos que efetuou com as co-res azul grená, Jorge Gonçalves marcou quatro golos.

O treinador sublinhou que já antes tinham saído

do Felgueiras Bruno Amaro, e que no início da época se transferiu para o Felgueiras, Pedro Mendes, extremo/mé-dio ofensivo que ingressou no início da presente tempo-rada no FC Felgueiras e foi para o Tondela.

Além destes, Nuno Pinto salientou que o Felgueiras perdeu o atleta Zé Lopes que assinou pelo o Amarante Futebol Clube, Tiago Carreira, ponta-de-lança e Gil Bar-ros, defesa esquerdo, que se transferiu para o Santa Clara.

Ao Expresso de Felgueiras destacou que a atual dire-ção está já a trabalhar no sentido de culmatar as saídas destes atletas.

“Há disponibilidade da direção em minimizar estas perdas. É evidente que as dificuldades financeiras são imensas, mas o clube terá de encontrar soluções até por-que o Felgueiras vai entrar numa fase crucial da prova”, sustentou, reforçando que o plantel necessita de mais quatro jogadores.

“Um plantel de 12 jogadores é curto para os próximos desafios. Fizemos os últimos jogos com dois juniores e um atleta da equipa B que foi chamado à equipa sénior”, avançou.

“Estamos a trabalhar nesse sentido. Sabemos que a segunda fase é uma fase crucial para qualquer uma das equipas, que vai ditar quem sobe e quem desce”, afirmou.

O sorteio da segunda fase realiza-se no dia 2 de feve-reiro e a prova começa a 14 do mesmo mês.

sultou de uma parceria entre a autarquia, a Associação de Atletismo do Porto e os clubes de atletismo do concelho (União Desportiva de Várzea, Grupo Desportivo de Mou-re e Núcleo de Barrosas Amador).

A dirigente da União Desportiva de Várzea sublinhou que o objetivo desta competição é dar maior visibilidade a esta modalidade.

No que toca ao campeonato Nacional de Pista Cober-ta, Liliana Duarte expressou o sentimento que os atletas da União Desportiva, em especial Sara Duarte, Filipe Ma-galhães, Marcelo Dias e Ruben Faria, são sérios candida-tos a vencer as provas em que vão participar.

“Estamos a falar de atletas de topo, com grande poten-cial para continuar a evoluir e que são sempre uma dor de cabeça para os adversários”, sustentou, recordando que Sara Duarte venceu recentemente os 3000 metros femi-ninos.

Liliana Duarte destacou que a União Desportiva de Várzea é hoje uma referência no atletismo no concelho e no país.

“O nosso trabalho é reconhecido e todos os anos te-mos atletas, formadas nas nossas fileiras, que saem do clube para o Benfica ou o Sporting”, destacou, dando como exemplos os nomes de Fábio Gomes que foi para o Benfica, Daniela Cunha e Catarina Gonçalves, ambas para o Sporting.

Nuno Pinto, Técnico Futebol Clube de Felgueiras, acompanhado pelo treinador de guarda-redes, Inácio Lemos

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

Foto de equipa da União Desportiva de Várzea

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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29.JANEIRO.201614 expressofelgueiras.com

FELGUEIRAS PERDECOM VIZELA PELA MARGEM MÍNIMA

FOCA COM MAIS DOIS ATLETASNA SELEÇÃO NACIONAL

GRUPO DESPORTIVO DE PENACOVA LIDERA CAMPEONATO POPULAR DE FELGUEIRAS

LIXA CONTRATA TRÊS REFORÇOS

O Felgueiras perdeu, este sábado, com o Vizela, (1-0), em partida disputada

no Estádio Futebol Clube Vizela, em jogo a contar para Campeonato de Portugal Prio, série B 15/16.

O treinador do Futebol Clube de Fel-gueiras, Nuno Pinto, numa avaliação à partida, disse que o Felgueiras foi superior ao Vizela, que obteve o único golo do en-contro através de uma grande penalidade que classificou de “duvidosa”.

“Curiosamente já no primeiro jogo, em Felgueiras, sofremos dois golos através de duas penalidades duvidosas”, adiantou.

Nuno Pinto afirmou que o Felguei-ras, mesmo a perder, beneficiou de uma grande penalidade, que desperdiçou e que poderia ter relançado a equipa na partida. No segundo tempo, o treinador do Fel-

A nadadora Beatriz Ribeiro Cunha (Ju-venil A), foi convocada para a 8ª edi-

ção do Meeting internacional de Lisboa, que decorre nos dias 6 e 7 de Fevereiro, em representação da seleção Nacional Pré-júnior, competição que está inserida no Plano de Alto Rendimento – Natação Pura (PAR).

Por sua vez, o atleta Sénior, Rui Filipe Costa, foi convocado para ingressar na se-gunda concentração de treino da Seleção Nacional inserido no Plano de Alto Rendi-mento – Águas Abertas, que decorre nos dias 30 e 31 de Janeiro.

O atleta do Foca foi convocado na

O Grupo Desportiva de Penacova lide-ra o campeonato popular do conce-

lho de Felgueiras. Segundo o presidente da coletivida-

de, Fortunado Costa, a formação do Pe-nacova em dois jogos conta com outras tantas vitórias, somando um total de seis pontos.

O dirigente frisou que nas duas par-tidas efetuadas, o Penacova, foi superior aos adversários e, por isso, justifica o pri-meiro lugar.

“Nota-se que os jogadores estão mo-tivados e que existe um trabalho prévio da estrutura diretiva e do corpo técnico”, afirmou, referindo a necessidade do clu-be continuar a trabalhar no sentido de continuar na senda das vitórias.

“Queremos brindar os adeptos com mais vitórias, mas mais importante é trabalhar com afinco, planificar bens os treinos para que nos jogos a valer a equi-

O Futebol Clube da Lixa anunciou a contratação de três futebolistas

para reforçar o plantel da equipa princi-pal que milita na Divisão de Elite da As-sociação de Futebol do Porto.

Os brasileiros Erick Daltro e Lucas Sheldon e o camaronês Franck Dipita engrossam o lote de opções às ordens do treinador Filipe Coimbra.

Erick Daltro é cedido pelo Vasco da Gama do Brasil até final da temporada. A intervenção dos dirigentes do clube brasi-leiro, naturais da Lixa, Fernando Horta e José Luís Moreira, foi fundamental para a concretização do negócio.

O jogador, de 23 anos, só chegará a Portugal, no sábado, não sendo no ime-diato opção para técnico lixense.

“É um atleta que pode fazer as posições de lateral e médio-ala esquerdo”, revelou Filipe Coimbra.

Lucas Sheldon, de 21 anos, já treina no Senhor do Amparo desde o passado dia 27 de dezembro.

Um atraso no envio do certificado internacional só agora possibilitou a ins-

gueiras frisou que a sua formação, mesmo a jogar fora de portas, dispôs das melhores ocasiões mas a falta de “sorte” e eficácia” não alteraram o resultado até ao final do encontro.

O técnico do Felgueiras referiu que que a saída de vários jogadores do clube, nas últimas semanas, obrigou-o a proce-der a alterações no plantel e a usar atletas menos rodados.

“Para o encontro de Vizela, joguei com três juniores”, salientou, sublinhando, no entanto, o “bom desempenho” do conjun-to.

“Não é normal que uma equipa com 23 jogadores num espaço de 30 dias per-ca 12 jogadores”, disse, advertindo para a necessidade do Felgueiras colmatar estas saídas, tendo em conta a fase de manuten-ção que se avizinha.

pa responda da melhor forma. Isso só se consegue com humildade e determina-ção”, frisou acrescentando:

“No ano passado ficamos em quarto lugar, numa prova que foi vencida pelo Torrados. Este ano o nosso objetivo é fa-zer mais, mas teremos de ver jogo a jogo”, assegurou.

O presidente do Grupo Desportivo de Penacova referiu, por outro, que a redu-ção do número de equipas vai obrigar as equipas a não perder pontos.

“Este ano, o campeonato tem menos equipas e isso coloca-nos novos desafios. Só as equipas mais regulares é que pode-rão lutar pelos lugares cimeiros”, subli-nhou, referindo que além do Penacova, o Pombeiro, o Varziela e o Lagares são sé-rios candidatos a ganhar o campeonato.

Fortunato Costa assumiu, igualmen-te, o desejo de ir o mais longe na Taça Fel-gueiras Rubeas

crição do jogador, que pode fazer a sua estreia com a camisola azul e branca, no sábado, em Perafita, no encontro da 21ª jornada.

“É um avançado possante, com expe-riência de primeira divisão no Brasil e dele esperamos golos”.

Frank Dipita integra o plantel do FC Lixa desde o início da temporada, mas “uma pubalgia” impediu antes a inscrição do médio camaronês, de 21 anos, que na temporada transata alinhou no Oliveira do Hospital.

A entrada dos novos reforços serve para “colmatar algumas lacunas do plan-tel” e não implica a saída de qualquer jo-gador.

Segundo o treinador, Daltro, Sheldon e Dipita “vão acrescentar ainda mais qua-lidade à equipa”.

O FC Lixa pretende melhorar a sua classificação no principal campeonato da associação portuense. Atualmente, o em-blema do concelho de Felgueiras ocupa o 11º posto da tabela, com 25 pontos soma-dos, em 20 jornadas realizadas.

sequência dos resultados obtidos no Na-cional de Piscina Curta que decorreu no passado mês de Dezembro no Porto. A chamada à seleção nacional, segundo Si-mão Marinho, do Clube de Natação de Felgueiras, “vem premiar a longevidade da carreira do atleta assim como o seu esfor-ço e dedicação na presente época despor-tiva”.

“Estamos satisfeitos com esta convoca-tória, mas não surpreendida pois quando existe trabalho e dedicação por parte dos atletas os resultados aparecem. Estão de parabéns e esperamos que sirva de moti-vação para a restante época”, disse Simão Marinho.

Plantel Grupo Desportiva de Penacova

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

Atletas do Foca-Clube de Natação de Felgueiras

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LUÍS MIGUEL NOGUEIRA

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CAMPEONATO DE FUTEBOL POPULAR DE FELGUEIRAS REDUZIDO A OITO EQUIPAS

LIXA E BARROSAS MEDEM FORÇAS ESTE DOMINGO EM DÉRBI CONCELHIO

O Campeonato de Futebol Popular de Felgueiras arran-cou esta época a 16 de Janeiro, com apenas oito equipas,

menos seis que na época transata. De fora da competição ficaram a Associação Cultural

e Recreativa de Refontoura, a Associação Desportiva de Várzea, o Futebol Clube Grupo Desportivo e Musical de Caramos e o Grupo Desportivo de Santiago do Pinheiro, a União Desportiva de Torrados, Sendim e o Moure.

Ao Expresso de Felgueiras, José Afonso Ferreira, uns dos responsáveis pela organização do campeonato afir-mou que é intenção da direção, que gere o futebol amador, criar a curto prazo uma associação com o envolvimento de todas as coletividades.

“É nosso propósito é trazer as equipas que deixaram o amador de Felgueiras e dar mais visibilidade à competi-ção”, disse José Afonso Ferreira da organização.

Outras das questões “sensíveis” que tem preocupado a direção do futebol popular prende-se com a arbitragem.

Além da dificuldade em encontrar árbitros que este-jam dispostos a arbitrar os encontros, aquele dirigente afirmou que nem “sempre é possível rececionar em tem-po útil os relatórios de jogo (por parte das equipas de arbi-tragem)” para que sejam analisados e divulgados resulta-dos e castigos em tempo útil.

José Afonso Ferreira frisou, por outro lado, que a exis-tência da indisciplina e alguns atos de violência que se

O Futebol Clube da Lixa recebe, este domingo, no estádio Senhor do Amparo, o Centro Recreativo Popular de

Barrosas, num dérbi concelhio a contar para a 22.ª jornada, da Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto.

O treinador do Futebol Clube da Lixa, Filipe Coimbra,

registaram na época transata prejudicam a competição e não dignificam o desporto amador.

“Há ainda os casos esporádicos de situações anómalas: utilização de jogador indevidamente, comportamento violento de algum atleta ou adepto”, destacou.

Sobre a arbitragem, aquele dirigente salientou que a formação dos árbitros é fundamental para o futebol pelo que defendeu uma maior aposta neste tipo ações.

O dirigente reconheceu que a formação dos atletas é um pilar fundamental na vida dos clubes mas lembrou que esta é da responsabilidade de cada coletividade, o que já é realidade em algumas associações.

Com a mesma frontalidade, o dirigente sublinhou que para já não é viável a realização de um campeonato júnior porque são poucas as coletividades que dispõem de escalões juniores.

O dirigente assegurou, por outro lado, que o campeo-nato e o futebol amador em Felgueiras continua a suscitar paixões e a ser acarinhado pela comunidade local.

“Atualmente são oito coletividades de outras tantas freguesias do concelho. Sentimos que o amador “mexe” o concelho, que é comentado em cafés e outros espaços públicos”, frisou, acrescentando que a própria Câmara Municipal de Felgueiras tem sido um parceiro na promo-ção do futebol amador no concelho e cedido os espaços desportivos.

na abordagem à partida, reconheceu que o encontro des-te domingo é um jogo especial entre duas formações do concelho que se conhecem bem.

“Sabemos que o Barrosas por tradição é uma forma-ção que faz muitos golos fora de casa, mas o Lixa é uma formação que tem valor, dispõe de argumentos e a jogar em casa, diante o seu público, quer obviamente vencer esta partida”, disse.

“Vai ser um jogo difícil, bem disputado, mas vamos encarar este jogo da mesma maneira, dando o nosso me-lhor, com seriedade”, revelou ainda.

Já Alfredo Jorge, do Barrosas, destacou que o Barrosas é uma formação que habitualmente faz golos nos jogos fora de casa e gostaria de sair com os três pontos Senhor do Amparo.

“Espero que seja uma partida bem disputada, sem casos e que a vitória sorria ao Barrosas. No jogo em casa perdemos (0-2) com o Lixa mas dispomos de argumentos para inverter o resultado negativo do primeiro jogo”, disse.

Alfredo Jorge destacou, por outro lado, que a falta de eficácia e a onda de lesões fazem com que o Barrosas nos jogos em casa seja das equipas com mais empates no cam-peonato.

Filipe Coimbra, Treinador do Futebol Clube da Lixa

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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