sobre o apl

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viabilizaram a criação do APL de Agrominerais do Sudoeste Goiano visando o aproveitamento agrícola de resíduos dos processos da extração mineral de brita na produção agrícola e avaliado através de técnicas agronômicas, especialmente, no que tange à pesquisa e desenvolvimento de fontes alternativas de adubação e de condicionadores de solo. Este processo de utilizar rochas moídas “in natura” em solos agrícolas é chamado de rochagem. O processo da rochagem apresenta uma conotação regional, necessitando que as áreas de cultivo agrícola estejam próximas as mineradoras, como é o caso da APL de Agrominerais do Sudoeste Goiano. Neste contexto, objetivando a soberania alimentar, através de tecnologias sustentáveis na produção de alimentos saudáveis, este trabalho teve como principal foco a utilização de pó de rocha e biofertilizantes como fonte de nutrientes e condicionador do solo na PRODUÇÃO DE BANANA ORGÂNICA A PARTIR DE REJEITOS DE MINERAÇÃO DE BRITA COMO FONTES DE NUTRIENTES MINERAIS E FERTIPROTETORES. Claudia Adriana Görgen ¹; Eder de Souza Martins ¹, Antonio Alexandre Bizão ¹, Andrea Luiza Görgen ¹, Vilmar Antonio Ragagnin ¹, Raquel dos Santos Carvalho ¹, Eduardo Hack ¹, Nayra Thaís Ferreira Batista ¹, Lucas Ferreira de Morais ¹, Binômino Costa Lima ¹, Luana Bispo de Assis ¹. 1 APL de Agrominerais do Sudoeste Goiano – Jataí-GO, Goiás, Brasil. Sobre o APL Descrição da Melhor Prática Resultados da Aplicação da Melhor Prática Conclusões Agradecimentos Quanto aos resultados da produção, seus melhores resultados foram no pó de rocha Basalto, se equiparando ao tratamento onde se utilizou a rocha Calcária. Sendo que as demais rochas apesar de apresentar números menores, estas também tiveram bons resultados na produção. Os resultados parciais obtidos mostram que a tecnologia favoreceu a precocidade da banana proporcionando a colheita 11 meses após o plantio, quando a média nacional são 14 meses, aumentou a produtividade comparada à testemunha produzindo cachos com 4 kg a mais e número de pencas 15% superior ao padrão regional. Além disso, foi observado que mesmo sem a utilização de agrotóxicos, a produção apresentou elevada sanidade e alta qualidade. Foram observados plantas com 9 pencas por cacho (Figura 2 A-B) em plantas de banana maçã, sendo que o usual na propriedade era de 6 a 7 pencas. A planta respondeu de forma positiva em relação ao crescimento em diferentes pós de rochas, sendo que no Basalto houve um crescimento superior em relação as demais rochas. O porte da planta é uma característica muito importante para o manejo da cultura e produtividade. Ao Analisar o parâmetro do número de folhas vivas para as plantas em florescimento, foram contadas de 20 a 22 folhas vivas. Segundo Santos (2010), em suas observações um bananal bem conduzido teria que apresentar nesta fase de 13 a 18 folhas vivas. O ensaio demonstrativo foi implantado em Perolândia - GO, em uma área de 0,5 ha de bananal, das variedades banana maçã e banana da terra. Plantada em outubro de 2010 em nove tratamentos com diferentes tipos de rochas e duas aplicações anuais de calda (Biofertilizante) como fonte de adubação foliar. As avaliações no estágio vegetativo compreenderam a altura da planta em metros, a circunferência do pseudocaule à altura do peito, o número de perfilhos e número de folhas vivas na estação seca. No período reprodutivo avaliou-se a precocidade, o número de pencas e o peso do cacho. Outra área implantada foi a do município de Ouro Verde GO, que faz parte do consórcio intermunicipal, sendo esta situada em uma área de preservação permanente (APA) da bacia de João Leite, responsável pelo abastecimento de água ao município de Goiânia. Uma das exigências em uma APA é a não utilização de fertilizantes com alta solubilidade devido ao risco de contaminação das águas. Dessa forma, o projeto foi desenvolvido em 30 ha sendo 10 ha de plantio de novo bananal e outros 20 ha para manutenção de bananal já instalado a 12 anos. Estes resultados parciais indicam que a utilização de rochas moídas e biofermentados como fontes de nutrientes são tecnologias viáveis do ponto de vista técnico, social, econômico, ambiental. Pedreira Araguaia, a Pedreira Anápolis e a Pedreira Campo Limpo.

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PRODUÇÃO DE BANANA ORGÂNICA A PARTIR DE REJEITOS DE MINERAÇÃO DE BRITA COMO FONTES DE NUTRIENTES MINERAIS E FERTIPROTETORES. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Sobre  o APL

A Sociedade Ecológica de Jataí - GO (SEJA), em parceria com a Embrapa Cerrados, mineradores e agricultores, viabilizaram a criação do APL de Agrominerais do Sudoeste Goiano visando o aproveitamento agrícola de resíduos dos processos da extração mineral de brita na produção agrícola e avaliado através de técnicas agronômicas, especialmente, no que tange à pesquisa e desenvolvimento de fontes alternativas de adubação e de condicionadores de solo. Este processo de utilizar rochas moídas “in natura” em solos agrícolas é chamado de rochagem. O processo da rochagem apresenta uma conotação regional, necessitando que as áreas de cultivo agrícola estejam próximas as mineradoras, como é o caso da APL de Agrominerais do Sudoeste Goiano. Neste contexto, objetivando a soberania alimentar, através de tecnologias sustentáveis na produção de alimentos saudáveis, este trabalho teve como principal foco a utilização de pó de rocha e biofertilizantes como fonte de nutrientes e condicionador do solo na cultura da banana usadas para merenda de escolas públicas no município de Jataí e região.

PRODUÇÃO DE BANANA ORGÂNICA A PARTIR DE REJEITOS DE MINERAÇÃO DE BRITA COMO FONTES DE NUTRIENTES

MINERAIS E FERTIPROTETORES.Claudia Adriana Görgen ¹; Eder de Souza Martins ¹, Antonio Alexandre Bizão ¹, Andrea Luiza Görgen ¹, Vilmar Antonio Ragagnin ¹, Raquel dos Santos Carvalho ¹, Eduardo Hack ¹, Nayra Thaís Ferreira Batista ¹, Lucas Ferreira de Morais ¹, Binômino Costa Lima ¹,

Luana Bispo de Assis ¹.1APL de Agrominerais do Sudoeste Goiano – Jataí-GO, Goiás, Brasil.

Sobre o APL

Descrição da Melhor Prática

Resultados da Aplicação da Melhor Prática

Conclusões

Agradecimentos

Quanto aos resultados da produção, seus melhores resultados foram no pó de rocha Basalto, se equiparando ao tratamento onde se utilizou a rocha Calcária. Sendo que as demais rochas apesar de apresentar números menores, estas também tiveram bons resultados na produção. Os resultados parciais obtidos mostram que a tecnologia favoreceu a precocidade da banana proporcionando a colheita 11 meses após o plantio, quando a média nacional são 14 meses, aumentou a produtividade comparada à testemunha produzindo cachos com 4 kg a mais e número de pencas 15% superior ao padrão regional. Além disso, foi observado que mesmo sem a utilização de agrotóxicos, a produção apresentou elevada sanidade e alta qualidade.

Foram observados plantas com 9 pencas por cacho (Figura 2 A-B) em plantas de banana maçã, sendo que o usual na propriedade era de 6 a 7 pencas. A planta respondeu de forma positiva em relação ao crescimento em diferentes pós de rochas, sendo que no Basalto houve um crescimento superior em relação as demais rochas. O porte da planta é uma característica muito importante para o manejo da cultura e produtividade. Ao Analisar o parâmetro do número de folhas vivas para as plantas em florescimento, foram contadas de 20 a 22 folhas vivas. Segundo Santos (2010), em suas observações um bananal bem conduzido teria que apresentar nesta fase de 13 a 18 folhas vivas.

O ensaio demonstrativo foi implantado em Perolândia - GO, em uma área de 0,5 ha de bananal, das variedades banana maçã e banana da terra. Plantada em outubro de 2010 em nove tratamentos com diferentes tipos de rochas e duas aplicações anuais de calda (Biofertilizante) como fonte de adubação foliar. As avaliações no estágio vegetativo compreenderam a altura da planta em metros, a circunferência do pseudocaule à altura do peito, o número de perfilhos e número de folhas vivas na estação seca. No período reprodutivo avaliou-se a precocidade, o número de pencas e o peso do cacho. Outra área implantada foi a do município de Ouro Verde GO, que faz parte do consórcio intermunicipal, sendo esta situada em uma área de preservação permanente (APA) da bacia de João Leite, responsável pelo abastecimento de água ao município de Goiânia. Uma das exigências em uma APA é a não utilização de fertilizantes com alta solubilidade devido ao risco de contaminação das águas. Dessa forma, o projeto foi desenvolvido em 30 ha sendo 10 ha de plantio de novo bananal e outros 20 ha para manutenção de bananal já instalado a 12 anos.

Estes resultados parciais indicam que a utilização de rochas moídas e biofermentados como fontes de nutrientes são tecnologias viáveis do ponto de vista técnico, social, econômico, ambiental.

Pedreira Araguaia, a Pedreira Anápolis e a Pedreira Campo Limpo.