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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DO DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA Relatório final São Bernardo do Campo, 22 de novembro de 2014

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DO DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA

Relatório final

São Bernardo do Campo, 22 de novembro de 2014

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL AUDIOVISUAL, DESIGN E ECONOMIA CRIATIVA

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 2

1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DE DESIGN,

AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA ............................................................................ 4

1.1. Introdução ...................................................................................................................... 4

1.2. Histórico do APL ........................................................................................................... 7

1.3. Setores econômicos do APL ..................................................................................... 9

1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores .............................. 14

1.5. Governança do APL ................................................................................................... 20

2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ............ 23

3. SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES ........................................... 26

3.1. Pontos fortes observados ........................................................................................ 28

3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças......................................................... 28

3.3. Oportunidades a serem conquistadas .................................................................. 28

3.4. Desafios a serem alcançados ................................................................................. 29

4. RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 30

5. INDICADORES DE RESULTADO ................................................................................ 34

6. AÇÕES PREVISTAS ....................................................................................................... 37

6.1. Infraestrutura e Investimentos ............................................................................... 38

6.2. Governança e Cooperação ..................................................................................... 39

6.3. Competitividade e Inovação ................................................................................... 41

6.4. Formação e Capacitação ......................................................................................... 43

6.5. Divulgação e Comunicação .................................................................................... 44

7. GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ...................................................... 47

8. INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO .......................... 48

9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 49

10. ANEXOS ............................................................................................................................ 50

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APRESENTAÇÃO Através de projeto com abrangência nacional, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da Cultura (MinC) unem-se em uma parceria para a valorização de setores da economia criativa por meio de diversas ações integradas nas esferas federal, estadual e regionais. Tendo em vista a importância dos arranjos produtivos locais para o desenvolvimento de setores e regiões, foram selecionados 27 APLs de economia criativa distribuídos em quase todos os estados brasileiros. A ação pretende fomentar o desenvolvimento regional, trazendo emprego e renda, de modo que os arranjos sejam permanentes e economicamente sustentáveis, ao mesmo tempo em que os aspectos criativos e culturais de nosso povo sejam preservados.

O Governo Federal define o conceito de economia criativa em seu Plano de Políticas, Diretrizes e Ações 2011-2014 editado pelo Ministério da Cultura. Entende-se como economia criativa aquela composta por setores cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. Sua importância para o país se alicerça em princípios como a manutenção de ativos da diversidade cultural brasileira, inclusão social, inovação e sustentabilidade, além das questões econômicas e de desenvolvimento regional, que se refletem em geração de emprego e renda. Os arranjos produtivos locais (APLs) caracterizam-se por aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto específico de atividades econômicas. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas - que podem ser desde produtores de bens e serviços finais até fornecedores de insumos e equipamentos, prestadoras de consultorias e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros - e suas várias formas de representação e associação. Incluem também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas para formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento. Os atores do APL, embora localizados em um território, não necessariamente estão restritos a uma divisão político-administrativa, pois pode envolver inúmeros municípios e mais de um estado. Além disso, os vínculos podem ter natureza mais relacional, de cooperação e interação. Estes fatores podem permitir e ampliar a troca de conhecimentos, as formas de acesso ao mercado e a geração de inovações. Por meio de edital de concorrência pública, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini foi selecionada como entidade consultiva e catalisadora da elaboração de Planos de Desenvolvimento (PD), com o papel de consolidar o conhecimento, desafios, oportunidades e os anseios das instituições, organizações e diversos atores que representam cada um dos APLs. A Fundação Vanzolini habilita-se para o projeto sendo uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da

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Universidade de São Paulo. Tem como objetivo desenvolver e disseminar conhecimentos científicos e tecnológicos inerentes à Engenharia de Produção, à Administração Industrial, à Gestão de Operações e às demais atividades correlatas que realiza, com total caráter inovador. Embora a consultoria tenha exercido papel de mediação das discussões em grupo e transcrição do documento no período de junho a agosto de 2014, o Plano de Desenvolvimento do APL é resultado de um esforço coletivo de construção efetuado pelos agentes locais e demais atores do APL. O PD materializa o planejamento estratégico deste grupo, que só adquire sentido quando há a representatividade e envolvimento coletivo. O Plano de Desenvolvimento deverá balizar as ações do APL e munir as instituições do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) e dos Núcleos Estaduais (NEs) de informações para a elaboração de políticas públicas. Articular diferentes agentes em torno desses empreendimentos colabora para uma organização do próprio APL e para uma aproximação das empresas locais com as instituições que as apoiam, sejam em âmbito regional, estadual ou federal. A proposta é que, com o Plano de Desenvolvimento em mãos, o APL esteja fortalecido e capaz de elaborar seus projetos coletivos, concorrer a editais e seleções públicas e ser capaz de buscar apoio institucional e acessar linhas específicas de crédito pra APLs.

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DE DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA

1.1. Introdução

A mola motora para a criação de um arranjo específico para os setores relacionados ao design e ao audiovisual foi o Programa de Revitalização dos antigos estúdios da Cia. Cinematográfica Vera Cruz. Lançado em 2009 pela gestão municipal, o programa propõe a retomada de São Bernardo do Campo como centro de formação, produção e difusão de cinema e conteúdos audiovisuais, propiciando o surgimento de uma nova cadeia econômica criativa na cidade, calcada não somente na história regressa dos estúdios, mas no investimento em tecnologias e recursos humanos para o atendimento de um setor que cresce exponencialmente no país. A primeira etapa desse programa foi o estabelecimento de um convênio com o governo federal, através do MinC (Ministério da Cultura), para a preparação de mão-de-obra qualificada na cidade. Surge em 2012 o Centro de Audiovisual de São Bernardo, o CAV, com cursos específicos nas áreas de cinema, televisão e mídias eletrônicas. Com capacidade para atender até 270 pessoas por semestre, é o primeiro centro de formação que reúne a arte conceitual do audiovisual com a prática diária no seu aprendizado, possibilitando que a cidade de São Bernardo do Campo se beneficie com um novo contingente de profissionais qualificados para as empresas do setor. O APL Design, Audiovisual e Economia Criativa apresenta número pequeno de participantes efetivos, justificado por estar ainda em fase embrionária, e tem o desafio de criar liderança empreendedora vinda principalmente do segmento privado da região. A propositura do edital do presente Plano de Desenvolvimento é diagnosticar e organizar estratégias que propiciem o crescimento e fortalecimento do APL, dentro do planejamento elaborado por sua governança e seus partícipes. Um dos principais trabalhos do APL é o resgate da Vera Cruz Estúdios Cinematográficos. Consiste no processo de revitalização dos antigos estúdios e do Centro de Audiovisual. O Centro de Audiovisual tem o objetivo de formar, pesquisar, produzir e difundir a criação audiovisual.

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Centro de Audiovisual de São Bernardo do Campo

Outra vertente tratada pelo APL é o design, que tem grande importância na região, na indústria e na economia criativa solidária. O design é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de objetos que serão produzidos industrialmente ou por meio de sistema de produção seriada e que demandem padronização dos componentes, compatibilização do desenho para construção em maquinário mecânico ou manual, envolvendo a repetição das diferentes etapas de produção. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Exemplos de produtos que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras de tipografia, livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros. As especializações mais comuns são o design de produto, design gráfico, design visual, design de moda, e design de interiores. Inicialmente, as reuniões do Arranjo contaram com cerca de 50 representantes de grupos do segmento do audiovisual, do design e que estão envolvidos com economia criativa, além de instituições acadêmicas e da municipalidade de São Bernardo. Ressalta-se também que o APL é constituído de partícipes que atuam de modo a gerar design diferenciado, seja na área gráfica ou na área de produtos, como movelaria por exemplo. Essas empresas, na sua maioria micros, pequenas e médias, projetam-se para várias regiões do País e no exterior. Esse segmento, intrinsicamente relacionado ao audiovisual, também é representado na APL por

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instituições de ensino e pesquisa da região, favorecendo seu desenvolvimento coordenado. O segmento de cultura e entretenimento, também objeto do APL, ainda tem participação pouco relevante no processo. O potencial econômico e de desenvolvimento na região é notório, capaz de gerar renda e empregos qualificados a curto prazo, desde que se estabeleça um plano de atuação que aproveite as vantagens que o mercado local apresenta. É um dos objetivos da governança iniciar estudos para o segmento e aproximar seus representantes do APL. O Plano de Desenvolvimento é um documento que apresenta os desafios, oportunidades e ações que visam o crescimento do APL. Participaram de sua elaboração representantes do governo municipal, entidades de classe, agentes financeiros, instituições de ensino e pesquisa, e os setores produtivos relacionados ao tema. O desenvolvimento do APL apresenta assim o esforço de uma articulação local, consciente da necessidade de apoio de parceiros em âmbito regional, estadual, federal e até internacional. A região do APL apresenta concentração de serviços, indústria e comércio, representando atividades econômicas da Indústria Extrativa, Indústria, Serviços de Alimentação e Hospitalidade, Comércio Atacadista e Varejista, e abrange 142 mil empregados somente em São Bernardo do Campo. Estes dados demonstram o potencial econômico da região e o potencial de desenvolvimento local. O segmento de artes, entretenimento e recreação, registrados pela RAIS, contabiliza a participação de mercado em 0,14%, com geração de renda mensal estimada em R$ 500 mil, num total de 203 empregados, 20 estabelecimentos de arte e cultura e 50 de economia criativa e solidária, aproximadamente.

Localização do APL: São Bernardo do Campo/SP

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Resumo dos dados do APL Design, Audiovisual e Economia Criativa:

APL DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA – DADOS BÁSICOS

Núcleo estadual Rede Paulista de Arranjos Produtivos Locais – São Paulo/SP

Instituição Coordenadora

Prefeitura São Bernardo do Campo - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e Secretaria de Cultura

Setor produtivo Design, Audiovisual e Economia Criativa

Principais produtos

Audiovisual, Design de produto, Design Gráfico, Design de Serviços, Comunicação Solidária e outros setores da Economia Criativa

Número de empreendimentos 65 empreendimentos

Empregos gerados

203 diretos

(cerca de 3 mil se considerados formais, informais, sazonais e indiretos)

Cidade Polo São Bernardo do Campo

Municípios integrantes São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Mauá, São Caetano do Sul, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires

Estado de origem São Paulo (SP)

Ano de oficialização do APL 2013

População na região 765.463 habitantes

Área total da região (km2) 409,5 km²

PIB da região (R$) R$ 36,33 bilhões

Faturamento anual do APL (R$) R$ 6 milhões (estimativa)

1.2. Histórico do APL

A figura a seguir resume os principais pontos do histórico do APL Design, Audiovisual e Economia Criativa, a saber:

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Abaixo o detalhamento dos acontecimentos da linha do tempo do APL:

2012 - É criado o Centro de Audiovisual de São Bernardo do Campo (CAV), com cursos específicos nas áreas de cinema, televisão e mídias eletrônicas, possibilitando que toda a região se beneficie com um novo contingente de profissionais qualificados para as empresas do setor.

25 de Setembro de 2013 – para incentivar a geração de emprego, renda e para fortalecimento da economia regional, a Prefeitura de São Bernardo do Campo, por sua Secretaria de Desenvolvimento, Econômico, Trabalho e Turismo e a Secretaria de Cultura iniciam o APL Design, Audiovisual e Economia Criativa do Grande ABC;

Nesse mesmo dia, ocorre a primeira reunião dos empreendimentos do audiovisual, do design e de economia criativa, num total de 60 participantes, que estabelecem a primeira aproximação para início das atividades. A governança não foi estabelecida, somente planejamento de reuniões para a sua estruturação;

6 de Outubro de 2013 – Realização da 2ª reunião do APL DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA com 18 participantes;

Outubro de 2013 – A Prefeitura de São Bernardo ciente do Edital para realização do Plano de Desenvolvimento elabora proposta para participação de seus APLs;

21 de Fevereiro 2014 – realização da 3ª Reunião do APL DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA com 24 participantes. Nesse mês, a Secretaria de Desenvolvimento e o APL foram comunicados da participação no Projeto MDIC/MinC;

Setembro 2013

. 1ª reunião do APL segmento Design,

Audiovisual e Economia Criativa pela SDET e SC

de SBC, com 60 participantes

Outubro 2013

Realização de proposta de

participação no Edital do

MDIC/MinC

21 Fevereiro 2014 3ª Reunião do APL

Audiovisual, Design e Economia Criativa

com 24 participantes. A SDET, SC e o APL foram comunicados da participação no Projeto MDIC/Minc.

06 Novembro 2ª Reunião do APL

Audiovisual, Design e Economia Criativa

com 18 participantes

25 Abril 2014 4ª Reunião do APL

Audiovisual, Design e Economia Criativa

com 24 participantes.

09 Junho 2014 5ª Reunião do APL

Audiovisual, Design e Economia Criativa , 1ª

reunião do projeto MDIC/MinC, com 14

participantes.

20 Maio 2014 A SDET, SC e o APL foram comunicados do inicio do Projeto

MDIC/Minc

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25 de Abril 2014 - 4ª Reunião do APL DESIGN, AUDIOVISUAL E

ECONOMIA CRIATIVA com 24 participantes;

20 de Maio 2014 – O APL foi comunicado do início do Projeto MDIC/MinC, pela Fundação Vanzolini responsável pela realização do Plano de Desenvolvimento;

9 de Junho 2014 - 5ª Reunião do APL DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA e 1ª reunião do projeto MDIC/MinC, com 14 participantes. Nessa reunião foi apresentado pela Fundação Vanzolini todo o escopo do projeto de realização do Plano de Desenvolvimento.

1.3. Setores econômicos do APL O APL Design, Audiovisual e Economia Criativa tem seus pilares nos setores econômicos mais próximos da cultura e das características artísticas, até mesmo pelo seu principal projeto, que é hoje o resgate da Vera Cruz Estúdios Cinematográficos. Porém, em todos os demais setores, seja pelo design, arte gráfica e artes visuais, encontra-se o desenvolvimento de projetos relacionados com a Secretaria Municipal de Cultura. Sendo assim, os setores foram divididos levando em consideração o Plano da Economia Criativa, Secretaria da Economia Criativa, Ministério da Cultura, Política, Diretrizes e Ações 2011 a 2014. Conforme definição no Plano de Economia Criativa, os setores criativos são aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. A seguir, ilustra-se os segmentos envolvidos na cadeia de valor do APL Design, Audiovisual e Economia Criativa:

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Legenda: Segmentos Culturais Atendidos Cadeia de Valor da Produção

Segmentos culturais integrantes do APL Considerando os setores de atuação dos empreendimentos e o escopo dos setores criativos do Ministério da Cultura, foram realizadas as seguintes classificações:

Audiovisual - Cinema e vídeo; TV e rádio (incluindo internet); Internet podcasting; games (online ou em vídeo);

Design – Serviços criativos, de arquitetura, moveleiro e publicidade; design de moda, gráfico, jóias, interiores, paisagístico e brinquedos;

Economia Criativa e Solidária:

Artes Visuais: A produção cultural da arte interativa, pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, a instalação, e o paisagismo;

Arte, educação, audiovisual do livro, da leitura e da literatura: Partícipes que atuam na produção e/ou publicações de livros, editoriais, revistas em mídias impressas, eletrônicas, por áudio e vídeo;

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Criações Funcionais – serviços criativos, lazer e entretenimento, novas mídias, comunicação, T.I, softwares, jogos eletrônicos, conteúdos criativos digitais;

Publicações e Mídias Impressas: Vários empreendimentos atuam na produção e/ou publicação de publicações de livros, editoriais, revistas em mídias impressas e eletrônicas;

Patrimônio: O acervo cultural dos partícipes que compõem o APL é extenso e diversificado distribuído em patrimônio natural, coleções públicas e particulares; museus, bibliotecas, galerias, manifestações tradicionais, como arte popular, festivais, turismo histórico/cultural e educação patrimonial;

Além dos setores criativos considerados no escopo do MinC, foram incluídos outros dois setores que englobam atividades dos empreendimentos participantes do APL, como relacionados a seguir:

Comunicação: Todos os empreendimentos envolvidos trabalham com foco na divulgação e promoção da cultura regional, da vanguarda contemporânea, que identifique a necessidade de destacar a comunicação como um setor de atuação destes empreendimentos;

Capacitação de desenvolvimento: Os empreendimentos que integram o APL, além prestarem seus serviços culturais, possuem papel ativo no desenvolvimento histórico, econômico e de consolidação da educação no âmbito local.

Características dos Integrantes do APL:

• Atuação individual de cada empreendimento, para atendimento de suas demandas, e ainda não em conjunto para e entre os partícipes do APL;

• Produtores culturais locais individualizados, distantes ainda da proposta do APL;

• Processo do arranjo ainda não é colaborativo e de cooperação;

• Tem como proposta a busca por ações e atividades que possibilitem a melhor e maior sustentabilidade de seus atores;

• Cada empreendimento tem algum vínculo comunitário com a sociedade da região;

• Oferta diversificada de produtos e serviços, quanto à cultura, ao patrimônio e o meio ambiente.

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Fornecedores

• Serviços de Equipamentos de Som e Luz – prestação de serviços técnicos, quanto a infraestrutura, principalmente, quando o ambiente ou o local onde se fará o evento e a apresentação, não tenha já as condições necessárias para tal;

• Serviços de Infraestrutura – todo o suporte de cenário e estrutura de palco, com serviços em madeira, estrutura metálica, e de cenários;

• Serviços de Publicidade, Divulgação e Marketing – a divulgação do evento e do espetáculo que, por mais simples que seja, demanda a confecção de cartazes e material de publicidade;

• Serviços de Costura e de Estilistas – confecção de fantasias, figurinos e estrutura de palco ou de cenário que se precise da realização de peças têxteis, roupas e acessórios, como na expressão do teatro, na realização da vestimenta dos atores do espetáculo;

• Fornecedores de máquinas e equipamentos – para realização de trabalhos gráficos, por necessidade de infraestrutura, na realização do trabalho de design, desenvolvimento de mídia eletrônica e produto cultural, como documentários, filmes e desenhos, há a demanda por equipamentos específicos de alta tecnologia e performance;

• Serviços de Transporte e Logística – serviço de deslocamento, transporte e montagem da infraestrutura para a realização dos eventos e espetáculos.

Características dos Fornecedores O APL ainda não estabeleceu uma rede de fornecedores dos serviços comuns, porém possui referência de prestadores de serviços a algumas atividades que, individualmente, possam ter demandado. Existe no grupo uma necessidade de desenvolver fornecedores para atender novas demandas e principalmente ter ganhos de escala na aquisição de produtos e serviços, que por maior poder de barganha, diminuam seus custos. Hoje, os fornecedores, analisados individualmente pelos empreendimentos, possuem em comum:

Em sua maioria compõe o mercado informal;

Falta de formação e/ou especialização;

Carência de empresas especializadas, na região, no fornecimento de produtos e equipamentos para os grupos e empresas, onde só em São Paulo se possa conseguir atendimento;

Oferta de serviço que requer antecipação para cumprimento de normas específicas e administrativas (oferta do setor público/autarquias);

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Mercado atende adequadamente, com bom nível de serviço, porém hoje apresenta valores altos que, com a negociação do APL, tenderá a melhorar custos.

Clientes do APL O consumidor dos produtos e serviços, até então, dos empreendimentos individuais do APL é específico, a saber:

• Cines e Cinemas – região tradicional na arte cinematográfica, nos espaços dedicados à projeção, em recintos fechados ou abertos, cujo público mostra-se muito interessado em prestigiar, inclusive nas instituições de ensino e a população periférica;

• Espaços Artísticos – espações privados e públicos que disponibilizam área para o desenvolvimento artístico em performances e de exposição de mostras históricas, patrimoniais e ambientais;

• Ambiente virtual - identificada como o ambiente tecnológico e de internet, dos aparelhos de informática, a grande rede (WEB – WWW), e o desenvolvimento de produtos e serviços eletrônicos, visuais e virtuais;

• Escolas e Instituições de Ensino – a valorização da cultura nas escolas e instituições de ensino, em todas as esferas e segmentos, nas quais se procuram desenvolver apresentações, performances, projeções e oficinas culturais;

• Locais Públicos e a Céu Aberto – praças e espaços abertos, de circulação pública, onde é possível o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais;

• Teatros, espaços e anfiteatros - espaços para apresentação artística, dança, teatro e musicais, existentes em toda a região de São Bernardo do Campo;

• Empresas Públicas e Privadas – instituições que disponibilizam espaços ao desenvolvimento cultural, aos grupos do APL;

Características dos Clientes do APL A cadeia de clientes ainda é individual por cada empreendimento. Não existe ainda coesão dos partícipes para que realizem ações conjuntas que visem o fortalecimento dos segmentos temáticos do arranjo. O grupo está esboçando um início de interação com os clientes, de forma a criar um ambiente cooperativo, de geração de atividades e expansão da oferta do APL. Clientes identificados são: órgãos públicos, empresas privadas, pessoas físicas, artistas, produtores e diretores de audiovisual. Características marcantes:

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• População local é ávida por atividades e ações culturais, porém demanda serviços e produtos, geralmente pela proximidade, em São Paulo e não na região primária do APL;

• A população, quando é efetivamente mobilizada, integra-se às ações dos empreendimentos;

• Falta de informação sistematizada e apoio do poder público para democratizar o acesso aos bens produzidos pelos empreendimentos individualmente;

• Público diversificado, com alto nível de exigência, de baixa a alta escolaridade, porém ainda não focados nas ofertas dos empreendimentos da região e do APL;

• Requer eventos gratuitos ou de baixo valor monetário; com difícil acesso à cultura por divulgação insuficiente;

• Público que tem acesso às mídias sociais e que procuram eventos que não compõem o circuito comercial da região;

• Público de consumo cultural reduzido.

1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores O APL conta com 65 atores (pessoas físicas e jurídicas), sendo que alguns empreendimentos ainda estão em fase de legalização. São em aproximadamente 10 pessoas participantes das discussões entre os membros dos empreendimentos, entidades que apoiam e parceiros privados e institucionais. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento há cerca de 70 empreendimentos existentes na região que atuam no segmento temático do APL que poderiam compor os painéis de discussões. Deste número, 15 são MEIs – Microempreendedores Individuais, muitos em vias ainda de legalização.

Apesar da atuação do APL ser embrionária, muito pelo distanciamento de seus empreendimentos na região e pela baixa participação nas reuniões de governança, o Plano de Desenvolvimento pode ser elaborado com a participação de profissionais/empreendimentos locais e 3 instituições acadêmicas.

Abaixo são relacionados os atores que atuam na região do APL, sendo os que estão com nome em negrito contribuíram para elaboração do Plano de Desenvolvimento:

Item Atores Instituição

1 Adriana Clementino AMT Soluções

2 Adston Jamelão Cine Cidade

3 Alessandro Fontes Studio 43

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4 Alessandro Santiago NBS Consulting Group

5 Alexandre Jornal Único Press

6 Ana Beatriz Grimaldi Gerente de Marketing Instituto de Mauá

7 Ana Farias Designer de interiores (autônomo)

8 Ana Maria Sucesso Criação

9 Anderson Mangolin Amangolin Web Designer

10 Arnaldo Mendes Estampa Produção

11 Carolina Righehi Fotógrafa/Designer (autônoma)

12 Caroline Telles dos Santos SICREDI – Banco de Fomento

13 Claudia Alquezar Facca Instituto Mauá de Tecnologia

14 Claudia Bueno Company SICREDI – Banco de Fomento

15 Daniela Santos Org. Untern Arte Pop

16 Dimas Jose Da Silva Aditiva Comunicação

17 Eduardo Kaze Jornal Ponto Final

18 Edy M Zerbeto Profissional Autônomo – MEI

19 Eide Isabel Zerbeto Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

20 Eliane Conto Secretaria de Cultura de São Paulo

21 Francisco da Silva SINGRAFS – Sindicato das Industrias Gráficas

22 Fuad Sayar SINGRAFS – Sindicato das Industrias Gráficas

23 Gislene G A Apoio Com Arte

24 Heloisa Dantonio Endriukaitis Sebrae SP

25 James Capelli Escritório de Mídia

26 James de Souza Único

27 James Vasconcelos FGV Projetos

28 Jarbas Valim Frens e Arts Comunicação

29 Joao Riros Prefeitura Municipal de São Bernardo – Secretaria de

Cultura

30 Joel Cunha Dutire Criativa

40 Jonnas Esmeraldo Braga e Carvalho

41 Jose Aparecido ABC Class Vidro e Gesso

42 Larissa A Caruso Profissional Autônomo

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43 Leandro Bugni Fotografo Profissional (autônomo)

44 Leandro De Lourenço Lourenço Design

45 Leo Apter Espaço e Forma

46 Lilian Juzumas Sow Creative – MEI

47 Luiz Augusto Agência Desenvolvimento Econômico

49 Marcelo Melo Universidade Metodista de São Paulo

50 Marcos Batista SIG MKT/IMT

51 Marcos Godinho Prefeitura de São Caetano do Sul

52 Marcos Noboru Cinecidade

53 Mauricio Siqueira Siq MKT

54 Mauricio M de Souza Ponto D Cenografia

55 Michel Medeiros Oliveira Produções

56 Paola Mendes ABCD Maior

57 Paulo dos Santos Hot Rods Brasil

58 Rafaello Guedes Profissional autônomo – MEI

59 Renato Mosca AMT Soluções

60 Ricardo Marques Trekker SCI-FI & CIA e Engage Coraf

62 Rosiane Único Press

63 Eric Klingenhoff Berno Secretaria Desenvolvimento Econômico, Trabalho

e Turismo de São Bernardo do Campo

64 Sérgio Oliveira Secretaria de Cultura de São Bernardo do Campo

65 Neusa Serra Universidade Federal do ABC

Desde a criação do APL Design, Audiovisual e Economia Criativa até então, já foram realizadas aproximadamente 11 reuniões. Porém, ainda não se conseguiu desenvolver a interação necessária a obter adesão de um número significativo de empresas que compareceram na constituição e primeira reunião oficial realizada em setembro de 2013.

A interação que se dá hoje é por demanda, conforme um assunto, evento ou oportunidade para realização de alguma atividade específica. Internamente na Secretaria de Cultura ou na Secretaria de Desenvolvimento a interação com as atividades, desenvolvimento e articulação para projetos e atividades ocorre com frequência, no trabalho do calendário de cursos, oficinas, formação e instrução para a comunidade, que são realizados normalmente na CAV / CENFORPE. – Centro de Formação Profissional da Educação, onde também se encontram os Estúdios da Vera Cruz.

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São compromissos informais assumidos pelo grupo, listados abaixo:

• Desenvolvimento e organização de um plano do APL de Economia Criativa relativa ao audiovisual, design e cultura na região;

• Atração de novos partícipes para o APL;

• Fomento à novas empresas (ideia da incubadora de empresas);

• Geração e manutenção de pesquisa, conhecimento, experimentação tecnológica;

• Formação/capacitação de novos atores APL, com vinculação de atuação contínua, e consequentemente na região;

• Sustentabilidade de todos os partícipes do APL;

• Responsabilidade social do APL com todos os atores na região;

• Sustentabilidade para as empresas como retorno individualizado em si das atividades do APL;

• Estabelecimento de registros, como memória, do APL integralmente;

• Compromisso de avaliação quanto à participação de todos no APL;

• Normatização própria do APL para autogestão de todos os partícipes;

• Incentivar a cooperação entre os partícipes do APL.

Abaixo apresenta-se breve descrição de alguns empreendimentos que compõem o APL e os produtos e serviços oferecidos:

Espaço e Forma

Fundada em 1982, com trajetória exitosa e no propósito de oferecer ao

mercado móveis e complementos de decoração com design diferenciado. Com

peças premiadas nacionalmente, trabalha com inovação e tecnologia, sempre

na pesquisa, quanto ao design, estampas, cores, acabamentos, matérias-

primas, formas criativas e construtivas.

Possui uma área com três pavimentos, sendo que dois pavimentos possuem

800 m² cada, com espaço para estocagem e confecção de peças especiais no

terceiro piso. Só atua com matéria-prima oriunda de fontes renováveis ou

recicláveis. Sua cadeia de produção é linear e organizada, com seus

profissionais vinculados legalmente à empresa, os quais são, em sua maioria,

oriundos de arranjos produtivos locais e ONGs. Participa de vários projetos em

entidades sociais.

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Sow Creative

Empresa atuante na região do ABC, com sede em São Bernardo do Campo.

Realiza projetos completos de Design Gráfico e Design de Produto. Atua desde

a preconcepção, produção e manutenção do produto e serviço, nos trabalhos

de webdesign, editorial, sinalização, PDV, identidade visual, corporativa e

embalagem, em móveis, brinquedos e utensílios.

De forma independente e abrangente, com pesquisa apurada para identificação

de necessidades e oportunidades, procura oferecer serviços que atendam a

necessidade de seus clientes. Atuação na produção física e virtual de materiais

de comunicação, reformulação de design da marca, papelaria, aplicações da

marca, manual de identidade, sites dinâmicos corporativos e pessoais, hotsites,

blogs, e-commerce, entre outros.

Stúdio Marcos Batista

Empresa criada para obter a inovação com acertos nas repostas ao público,

com criatividade, atua na consultoria e desenvolvimento de projetos em design

de produto, gráfico, embalagem, branding, pesquisa e treinamento. Objetiva a

implantação da cultura da inovação aos seus clientes, por meio do design

estratégico, explorando novas maneiras de pensar, experimentar e aplicar o

design, com perspectivas de que o design traga soluções aos clientes.

Desde 2004 premiado nacionalmente pelo Design Excellence Brazil, Museu da

Casa Brasileira, IF Product Design Award, Red Dot Design Award, House & Gift

Design, Senai Excellence e Evento Premiação Idea Brasil.

Trekker Sci-fi & Cia

Grupo Trekker ABC Sci-Fi & Cia, sem fins lucrativos, dedica-se a realização de exibições de filmes, séries e animações relacionados a ficção cientifica e afins. Realizam eventos que são realizados na Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo, gratuitamente.

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Apresentações gratuitas na Pinacoteca SBC/SP

Adicionalmente, é integrante do Fantasp Arts, evento que busca a diversão de

todo o seu público através de atividades de fliperama, arco e flecha, paintball,

quadriball, batalha campal, atrações e apresentação de bandas de rock, fãs

clubes, e concurso cosplay.

Reunião Cosplay – Evento Trekker ABC – SBC/SP

Engage Coraf

Empresa dedicada ao trabalho gráfico na área da cultura, na apresentação de

vídeos, filmes e cartoons.

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Quadro resumo dos empreendimentos participantes no projeto

EMPREENDIMENTO SETOR

Espaço e Forma Design moveleiro, paisagístico, peças artísticas e mobiliários

Sow Creative – MEI Design publicidade, gráfico e marketing

Estúdio Marcos Batista MKT/IMT Design gráfico, moveleiro, paisagístico

Trekker SCI-FI & CIA Filmes, vídeos, fantasias, design, audiovisual e economia criativa

Engage Coraf Filmes, vídeos, fantasias, design, audiovisual e economia criativa

1.5. Governança do APL A formalização do arranjo e sua Governança está em processo de estruturação, que em função de ter sido criado e até então estar sob gestão pública não tem atraído a participação dos empreendimentos. Momentaneamente as decisões existentes são todas tomadas pelos poucos participantes e somente efetivadas com a concordância majoritária dos presentes nas reuniões plenárias. As reuniões são agendadas em função de demandas específicas, em casos especiais, para apresentação e discussão fisicamente. O grupo se comunica por e-mail para a transmissão de dados, informações e arquivos, compartilhados a todos. As reuniões são registradas em lista de presença e passarão a ter ata. Durante a elaboração do plano alguns pontos foram delineados quanto a governança. Hoje, a Governança encontra-se assim, definida:

Instituição Coordenadora do APL Prefeitura da Cidade de São Bernardo do Campo Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo Contato: Eric Klingenhoff Berno Telefone: (11) 4348-1000 – R.: 2216 E-Mail: [email protected] Pelo sistema de autogestão, comitê gestor definido por: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Sérgio Oliveira, e Profa. Neusa Guerra.

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A Governança ainda decidirá a divisão de atividades nos seus grupos de trabalho, considerando a área de conhecimento de cada membro dos empreendimentos que compõem o APL. O interesse em participar da equipe de execução das ações propostas foi de todos os presentes nas reuniões de elaboração do Plano de Desenvolvimento. Grupos de trabalho serão definidos e divididos em função das demandas, na primeira reunião oficial da Governança em novembro de 2014, que serão revisados ao longo da estruturação do APL. As entidades parceiras do APL são relacionadas a seguir: Secretaria de Desenvolvimento, Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo - SDSP Diretoria Técnica - Responsável pelo Programa de Fomento aos APLs do Estado de SP - Rede Paulista de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais – Rede APL NE/SP Contatos: Juliana Arnaut de Santana Telefone: (11) 3218-5953 e (11) 3218-5727 E-mails: [email protected] Executivo Público - Diretor Técnica Suplente pelo Programa de Fomento aos APLs do Estado de SP - / Rede Paulista de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais – Rede APL NE/SP Contatos: Giovanni Dell´Isola Neto Telefone: (11) 3218-5344 e (11) 3218-5727 E-mails: [email protected] Prefeitura da Cidade de São Bernardo do Campo Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo Contato: Eric Klingenhoff Berno Telefone: (11) 4348-1000 – R.: 2216. E-Mail: [email protected] Secretaria Municipal de Cultura de São Bernardo do Campo Contato: Sérgio Oliveira Telefone: (11) 4390-4628 E-Mail: [email protected] IMT - Instituto Mauá de Tecnologia Contato: Claudia Alquezar Facca Telefone: (11) 4239-3548 E-Mail: [email protected] UFABC - Universidade Federal do ABC Contato: Neusa Serra Telefone: (11) 4122-7520 E-mail: [email protected]

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2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO O Plano de Desenvolvimento foi elaborado de forma colaborativa, contando com as interações entre o consultor e os agentes locais, de modo a garantir aderência do Plano às necessidades do APL e suas especificidades regionais e locais. O APL ainda não possuía Planejamento Estratégico para esse projeto. A parceria entre o MDIC e o MinC, por meio deste projeto, possibilitou a formalização e estruturação, como também a elaboração desse primeiro Plano de Desenvolvimento. O grupo de trabalho para elaboração do plano foi bem reduzido, com todos os partícipes interessados em expandir e crescer seus negócios culturais. A participação de todos os integrantes foi muito ativa nas reuniões, com o Setor Público Municipal coordenando as discussões e as Instituições Acadêmicas com fundamental participação na discussão conceitual e prática das necessidades para o avanço do APL e na discussão dos pontos e ações do Plano de Desenvolvimento.

Legenda:

Atividades desenvolvidas remotamente; Atividades “in loco”; Documentos Gerados

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As reuniões de diagnósticos foram realizadas nos dias 09, 23, 24 e 25 de Junho, e após essas reuniões ocorreram interações com troca de informações do APL. No dia 28 e 30 de Julho as ações foram revisadas. Foram definidos os responsáveis pela execução. O esboço do plano nesta etapa foi dividido com todo o grupo para contribuições. Durante o dia 31 de julho foram ajustadas várias informações constantes no Plano de Desenvolvimento para elaboração final e foi realizada visita ao partícipe Grupo Atrás do Pano.

Governança do APL DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA

Uma das reuniões realizadas para elaboração do Plano de Desenvolvimento

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3. SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES Recém-criado, o APL está em busca de sua formalização, notadamente com a passagem da sua gestão, coordenação e condução das atividades para o segmento privado e para os empreendimentos que o compõem. Com isso, busca-se a obtenção da efetiva operação, estabilidade institucional e ação concreta como Governança. Os produtos e serviços oferecidos pelos empreendimentos do APL tem forte apelo artístico, cultural, histórico, social e integralmente embasado nas atividades do audiovisual, design e da economia criativa. Possui o foco no eixo criativo e de desenvolvimento humano, o que caracteriza, de modo marcante, o perfil de todos os envolvidos.

O quadro a seguir sintetiza o diagnóstico da situação atual do APL Desing, Audiovisual e Economia Criativa. Os elementos são caracterizados pelas dimensões:

PONTOS FORTES: correspondem às vantagens internas e diferenciais do arranjo produtivo ou dos setores em que os empreendimentos estão inseridos;

OBSTÁCULOS E AMEAÇAS: referem-se aos pontos externos ao arranjo produtivo e aos setores que o compõem desfavoráveis ou que apresentam condições com algum grau de adversidade. Correspondem ao contexto sócio-econômico-político local, premissas do trabalho executado e outros fatores externos que necessitam de alternativas de contorno ou mitigação de riscos para o desenvolvimento do APL;

DESAFIOS: referem-se aos pontos de dificuldades internas do arranjo ou peculiares dos setores que o compõem, os quais devem ser corrigidos, reduzidos ou prevenidos;

OPORTUNIDADES: são as potencialidades que o arranjo e/ou os setores nele inseridos têm e deveriam aproveitar para o seu desenvolvimento futuro, seja em questões socioeconômicas e culturais, competitividade e qualidade, inovação, qualificação da mão-de-obra, adensamento da cadeia produtiva, entre outras.

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PONTOS FORTES:

Vontade política do setor público em fazer mais em prol do APL

Confiabilidade por parte do mercado quanto ao produto local gerado

Instituições acadêmicas (Centro de Audiovisual/CAV, Instituto Mauá, UFABC, Metodista, Anhanguera) que desenvolvem o conhecimento no design, audiovisual e economia criativa

Formação técnica de instituições locais para a operação do APL

Pluralidade e diversificação cultural, econômica e profissional da região do grande ABC

Histórico cultural da região (Vera Cruz, Cultural, Musical, Teatro)

OBSTÁCULOS E AMEAÇAS:

Ausência de leis e de divulgação da infraestrutura instalada para atrair e gerar uma cultura de implantação e valorização da região

Falta de conhecimento do APL por parte do público da região

Necessidade da criação de fundos, leis de fomento e subsídios específicos para área através de leis federais e estaduais

OPORTUNIDADES:

Renda per capita da região é alta, que pode contribuir para o consumo cultural

Projeto de revitalização dos antigos estúdios da Cia Vera Cruz

Migração e atuação das empresas de criação de outras regiões e países para a região do grande ABC

Aumento populacional gera maior demanda pelos produtos e serviços do APL

Formalização dos profissionais já atuantes

DESAFIOS:

Participação descontínua dos integrantes do APL

Falta de foco e participação dos empreendimentos do APL

Estruturação do APL

Mudança de gestão do setor público para a gestão privada

Superar a competição entre as empresas da região e ainda criar a cooperação dos integrantes do APL para que o ABC possa competir com os empreendimentos culturais da cidade de São Paulo

Dependência de recursos financeiros a serem obtidos (mudança de hábito)

A seguir, os aspectos estratégicos, de sensibilidade internas e externas ao APL Design, Audiovisual e Economia Criativa (cada um dos itens nas subseções):

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3.1. Pontos fortes observados Consistem como os principais pontos fortes deste APL, do ponto de vista econômico e cultural:

Vontade política do setor público em fazer mais em prol do APL, que seria realizar a transição da governança para os atores dos segmentos correspondentes;

Confiabilidade por parte do mercado quanto ao produto local gerado, que, apesar de ainda priorizar os serviços e produtos de São Paulo, vem consumindo gradativamente a oferta da região do APL;

Instituições acadêmicas (Centro de Audiovisual/CAV, Instituto Mauá, UFABC, FGV, Metodista, Anhanguera) que desenvolvem o conhecimento no Design, Audiovisual E Economia Criativa;

Formação técnica de instituições locais para a operação do APL, cuja coordenação deva ser dos empreendimentos que o compõem, com o apoio das instituições acadêmicas e do setor público;

Pluralidade e diversificação cultural, econômica e profissional, da região do grande ABC é ponto positivo para o oferecimento de produtos e serviços do APL;

Histórico cultural da região (Vera Cruz, Cultural, Musical, Teatro, etc), que é parte da história cinematográfica brasileira, cujo resgate faz retomar a cultura da região em voga no cenário nacional.

3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças Consistem como os principais obstáculos a serem superados e ameaças deste APL:

Ausência de leis e de divulgação da infraestrutura instalada para atrair e gerar uma cultura de implantação e valorização da região;

Falta de conhecimento do APL por parte do público da região, gerando baixa aderência ao consumo cultural;

Necessidade da criação de fundos, leis de fomento e subsídios específicos para área através de leis federais e estaduais que visem o incentivo ao segmento com novos investimentos e atração de investidores.

3.3. Oportunidades a serem conquistadas Consistem como as principais oportunidades a serem conquistadas pelo APL:

Renda per capita da região é alta, bem significativa no Estado, que pode contribuir positivamente para o consumo cultural dos produtos do arranjo;

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Projeto de revitalização dos antigos estúdios da Cia Vera Cruz, com futura concessão ao setor privado inerente à atividade. Abriria mercado para a região e para todos que já o procuram, através da realização de cursos e atividades;

Migração e atuação das empresas de criação de outras regiões e países para a região do grande ABC, que faz o segmento do APL ficar também em destaque para novos empreendimentos e investidores;

Aumento populacional gera maior demanda pelos produtos e serviços do APL. Oportunidade está em gerar experimentação, o que permitirá que sejam mais conhecidos e valorizados, por sua qualidade e conteúdo;

Formalização dos profissionais já atuantes, incluindo-os nas ações e no ambiente do APL e da região.

3.4. Desafios a serem alcançados Consistem como principais desafios a serem alcançados pelo APL:

Participação descontínua dos integrantes do APL, que gera instabilidade do planejamento e início das ações, além de causa de desmotivação dos que não deixam de acreditar, comparecer e participar em prol do avanço de suas atividades;

Os partícipes se envolvem em múltiplas ações paralelas, o que lhes tira o foco no APL e causa inassiduidade e falta de participação, gerando em todos o desinteresse e descrédito no grupo;

Estruturação do APL com governança, normas e planejamento de atividades, reuniões contínuas e organizadas, com vistas às ações de curto, médio e longo prazo, com liderança dos empreendimentos participantes;

Mudança de gestão do setor público para a gestão privada, com liderança dos empreendimentos. Deve ser executada com foco em resultados e por lideranças legítimas que representam os segmentos do APL;

Superar a competição entre as empresas da região e ainda criar a cooperação dos integrantes do APL para que o ABC possa competir com os empreendimentos culturais da cidade de São Paulo;

Dependência de recursos financeiros a serem obtidos (mudança de hábito), que o faz ainda aguardar por investimentos e por ações do setor público ou de algum investidor, que lhe dê foco, na medida que deseja.

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4. RESULTADOS ESPERADOS Os resultados esperados visam a mensuração, quantitativa e qualitativa, dos resultados, seja na expansão, realização e efetivação dos projetos, tendo como instrumentos o acompanhamento de relatórios, contratos, atas de reunião e de inscrição, quanto à participação da comunidade e das empresas, na geração de melhorias internas de cada Grupo integrante do APL e no emprego, renda, com acréscimos de faturamento e rentabilidade de cada partícipe.

RESULTADO ESPERADO

INDICADOR OBJETIVO PRAZO

4.1

Estruturação do APL e

eleição do Presidente,

Vice Presidente e

Comitê Gestor do

APL, com instituição

do escritório privado

Atas das reuniões de governança

Documento de Regimento Interno

Estabelecimento de escritório privado

Estabelecimento da estrutura e das lideranças, pelos empreendimentos

do APL

2015

4.2

Definição de

atribuições,

responsabilidades e

grupos de trabalho

temáticos

Documento de Regimento Interno

Definição das atribuições da

gestão, planejamento das ações estratégicas

do APL

2015

4.3

Estabelecimento da

Gestão Financeira do

APL independente dos

empreendimentos

Folha de presença em treinamento de Gestão

Financeira

Melhora nos controles,

independência e aumento do

conhecimento dos gestores dos

empreendimentos.

2014

4.4

Aumento do público

participante das

atividades do APL na

região

Registro dos visitantes e acompanhamento do aumento do público

Desenvolvimento da economia local

por meio de consumo e

utilização dos serviços da região

2015

4.5

Aumento/Criação de

relação com

instituições privadas

Lista de instituições privadas e empresas

parceiras;

Ampliar e fortalecer as atividades do APL através de

apoios e investidores

2015

4.6

Tornar o APL

conhecido na região

do ABC

Número de eventos realizados e número de

participantes

Atração de novo público, parceiros e

investimentos 2015

4.7 Mudança gradativa do

consumo cultural para Mensuração do número de participantes das atividades

Valorização do produto e serviço

2017

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31

valorização da região

do ABC

dos empreendimentos do APL

local no cenário estadual, com

vistas do mercado nacional e

internacional

4.8

Carteira de

fornecedores para

suprir demanda não

atendida pelos

empreendimentos de

prestadores de

serviços dos APL

Formação do banco de dados de fornecedores

Complementar a cadeia de valor que

implicitamente já existe

2015

4.9 Internacionalização do

APL

Registro de participação em eventos internacionais e intercâmbio e residência artística de estrangeiros

Busca de novos mercados para incrementar a

receita dos empreendimentos

e disseminar a cultura regional

2015

4.10

Maior envolvimento

das instituições que

apoiam o APL com

definição concreta de

possibilidade de

cooperação

Relação de eventos, capacitações, editais e apoio nas buscas de

editais

Maior utilização dos produtos e

serviços oferecidos por instituições

parceiras

2015

4.11

Registro de

propriedade intelectual

do APL

Documento de registro de marca

Segurança para utilização da marca

2014

4.12 Capacitação da

gestão do APL Folha de presença nas

capacitações

Melhorar os processos de gestão das

empresas que compõem o APL

2015

4.13 Operação financeira

do APL Controle Financeiro do APL

Alternativas de receitas para suprir

as despesas do APL e a operação

e controle das receitas e despesas

2014

4.14

Atração de novos

clientes / público

consumidor Novos clientes cadastrados

Incrementar o faturamento das empresas que

compõem o APL e mostrar a cultura criativa existente

2015

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4.15

Aumento do

faturamento bruto dos

empreendimentos

integrantes do APL

Receita de cada empreendimento e do

próprio APL, medidos pelos valores recebidos por

faturas, bilheteria, contratos e prestação de serviços

Aumento da Sustentabilidade

dos empreendimentos

e do APL

2015

4.16

Aumento do número

de investidores e

partícipes nas

atividades do APL

Realização de cadastro de empresas e instituições

regionais Número de contratos

fechados pelos empreendimentos do APL

Maior atratividade de participantes, investimentos e

profissionais para a região com maior sustentabilidade

2015

4.17

Formação de líderes,

dentre os

empreendimentos

Participantes inscritos e formados em programas de

formação de líderes em gestão

Capacitação dos Partícipes para atuarem como

líderes e multiplicadores do

APL

2015

Resultado 1: Estruturação, organização e formalização de nova gestão e local de trabalho do APL. Visam organizar processos para fortalecimento e aumento da competitividade dos empreendimentos. Deve-se definir compromissos, regras e demais orientações relativas ao grupo, bem como documentar os acordos entre a governança e os partícipes do arranjo;

Resultado 2: Definição das responsabilidades, pois não há distribuição de atividades dentro da governança. Definido o plano de ação, é necessário também a definição de responsabilidades de coordenação e execução e de níveis decisórios;

Resultado 3: Gestão Financeira do APL. Muitas atividades e direcionamento de foco estão acontecendo em função da união do grupo nas atividades do APL. Alguns custos desta operação e do crescimento passam a existir, sendo assim necessária a implantação da gestão financeira;

Resultado 4: Aumento do público da região é parte do objetivo de atrair mais pessoas para as atividades do APL, para a região de São Bernardo e todo o ABC;

Resultado 5: Aumento e criação de relação com instituições privadas, para o crescimento das receitas dos empreendimentos do APL;

Resultado 6: Gerar notoriedade para as ações, atividade e a instituição do APL na região do ABC, no Estado, nacional e internacionalmente;

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Resultado 7: Mudança gradativa do consumo cultural de São Paulo para a região do ABC, principalmente com aumento do consumo das atividades do APL, para alcance de maior público;

Resultado 8: Criação da carteira de fornecedores para suprir demanda não atendida pelos empreendimentos de prestadores de serviços do APL;

Resultado 9: Internacionalização do APL, com expansão das atividades e principalmente para maior atratividade de investimentos na região. Internacionalizar o arranjo considerando os possíveis produtos e serviços do portfólio;

Resultado 10: As instituições apoiadoras devem estar mais presentes e mais próximas do APL, para que a cooperação seja efetiva, sendo necessário um envolvimento maior no apoio às ações previstas para desenvolvimento do Arranjo;

Resultado 11: Propriedade intelectual do APL. Foram criados nome e logotipo para o APL. Faz-se necessário o registro da marca para utilização segura da mesma;

Resultado 12: Capacitação da Gestão do APL, para formação e melhoria contínua dos integrantes dos empreendimentos;

Resultado 13: Capacitação e formação em gestão e operação financeira para melhor condução do APL;

Resultado 14: Atrair maior número de público, parceiros e instituições apoiadoras na região e fora dela, para melhor e maior crescimento do APL;

Resultado 15: Aumento do faturamento de todos os empreendimentos do APL e do próprio APL para maior sustentabilidade e atratividade das ações temáticas do arranjo;

Resultado 16: Atrair mais investidores às atividades do arranjo, como também de profissionais que agreguem valor à gestão do APL;

Resultado 17: Formação de lideranças internas e externas em prol da gestão do APL, das atividades e da continuidade do arranjo.

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5. INDICADORES DE RESULTADO Os indicadores de resultado abaixo serão as ferramentas utilizadas para acompanhamento, gestão e avaliação do Plano de Desenvolvimento: Resultado 1:

No mínimo 6 atas de reuniões realizadas ao longo do ano de 2015, com a participação de 80% dos empreendimentos e das entidades que apoiam o APL;

Documento de Regimento interno com apresentação de regras de conduta, participação, eleição do comitê gestor, instâncias decisórias, frequência de reuniões, dentre outros pontos que serão definidos durante a elaboração do documento;

Resultado 2:

Registro do documento de Regimento Interno com a eleição do comitê gestor, responsabilidades e instâncias decisórias. Documento deverá ser apresentado na reunião de governança de Outubro de 2014;

Resultado 3:

Registro em lista de presença do curso de capacitação em gestão financeira, com a participação mínima de representantes de 80% dos empreendimentos, a ser realizado ainda no ano de 2014. Lista de presença deve ser apresentada na primeira reunião de governança de 2015;

Estabelecimento dos controles administrativo-financeiros mínimos: diário, orçamento, fluxo de caixa, balancete e balanço;

Resultado 4:

Mensuração da bilheteria, da venda de convites, recebimento de contratos e verificação física (contagem, estimada ou por roleta) do público presente. Ao final de 2015 deverá apresentar 20% de aumento dos valores apurados e em 50% no público presente;

Resultado 5:

Criar lista de instituições privadas e empresas para possível parceria. Estas parcerias serão desenvolvidas ao longo dos anos de 2015 e 2016 e na última reunião de governança do ano deverá ser apresentada no mínimo parceria com 2 empresas e 2 instituições privadas;

Resultado 6:

Criar lista de presença no primeiro evento realizado após janeiro de 2015, e após um ano deste primeiro evento, medir participação e comparar o crescimento de visitação. Na última reunião de governança de 2015 deverá ser apresentado crescimento de visitação de no mínimo 20%;

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Resultado 7:

Inclusão das atividades dos partícipes do APL no calendário existente em cada região do grande ABC, como a virada cultural, artísitica e rota turística, até o final de 2017;

Realizar no mínimo 6 eventos do APL ao longo do ano de 2015, os eventos podem ser shows, mostras, capacitações, etc. Apresentar na primeira reunião de governança de 2016 os documentos de registro de participação destes eventos ao longo do ano de 2015;

Resultado 8:

Criar banco de fornecedores, com no mínimo 5 fornecedores de serviços comuns aos empreendimentos do APL, até março de 2015. Ao longo dos anos, incluir novas alternativas de fornecedores;

Resultado 9:

Apresentar, na reunião de governança, imediatamente após a participação, registro de participação em pelo menos um evento internacional, intercambio ou residência artística, representado pelo APL. A participação no evento deverá ocorrer até o final do ano de 2015;

Resultado 10:

Apresentar, na primeira reunião de governança de 2016, relação de eventos, capacitações, editais e apoio nas buscas de editais, realizadas pelas entidades parceiras, com no mínimo duas ações de apoio por entidade, ao longo do ano de 2015; e cinco ações em 2016;

Resultado 11:

Apresentar documento de registro de marca do APL, na primeira reunião de setembro de 2015;

Resultado 12:

Realizar, ao longo do ano de 2015, no mínimo 6 capacitações para gestores dos empreendimentos, que compõem o APL. Apresentar ao final de 2015, na última reunião de governança, as listas de presença, com participação mínima de 80% dos empreendimentos do APL;

Resultado 13:

Apresentar na primeira reunião de governança de 2015, alternativas para obtenção de receita, assim como planilha de controle de receitas e despesas. Esta planilha deverá ter manutenção mensal e ser apresentada em todas às reuniões de governança do APL;

Resultado 14:

Até o final de 2015, cada partícipe APL deverá apresentar um novo espaço, oportunidade ou negócio cultural, da economia criativa e

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solidária, conquistado ao longo do ano. Na primeira reunião de governança de 2015, deverá ser apresentada a lista de oportunidades atuais para que na primeira reunião de governança de 2016 seja realizada a medição e pelo menos 80% dos empreendimentos registrem inclusão de novos negócios.

Resultado 15:

Na primeira reunião de março de 2015 os partícipes apresentarão planilha de resultados, orçados e estimados, com receitas e despesas para o ano corrente. Na primeira reunião do ano de 2016, a mesma planilha deverá ser apresentada novamente e confrontada com a planilha de resultados mensurados no decorrer do ano mês a mês e na forma consolidada, como resultados realizados. O crescimento objetivado é de 10% para cada empreendimento do APL;

Resultado 16:

Os investimentos de empresas ou instituições parcerias, desenvolvidas nos anos 2015 e de 2016, devem ter no mínimo contrato com 2 empresas e 2 instituições privadas ou públicas; a ser verificado na primeira reunião de cada respectivo ano subsequente;

Resultado 17:

Realizar ao longo do ano de 2015, no mínimo 4 capacitações para os todos os colaboradores dos empreendimentos que compõem o APL, a fim de formarem líderes e novos gestores para as atividades do arranjo. Apresentar ao final de 2015, na última reunião de governança as listas de presença, com participação mínima de 80% dos empreendimentos do APL.

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6. AÇÕES PREVISTAS

O quadro abaixo sintetiza as ações previstas para o APL Design, Audiovisual e Economia Criativa, divididas por eixos e esferas de atuação. Os eixos de atuação são definidos por:

Infraestrutura e investimentos: ações direcionadas majoritariamente ao poder público e instituições apoiadoras para desenvolvimento da infraestrutura das regiões onde o APL está inserido. Visa adequar ou revitalizar o espaço econômico-cultural do arranjo, ou ainda promover maior competitividade regional. Incluem-se neste eixo obras e construções civis, arquitetura e urbanismo e serviços públicos que garantam um ambiente propício para os negócios regionais (segurança, iluminação, transporte, saneamento, limpeza, etc).

Financiamento: ações voltadas ao financiamento de recursos para as empresas pertencentes ao APL. Vão ao encontro de iniciativas para renovação ou modernização do parque produtivo, ampliação do espaço físico das empresas e da capacidade produtiva, capital de giro, entre outros.

Governança e Cooperação: ações voltadas para o estabelecimento ou fortalecimento da governança local, bem como iniciativas que promovam a cooperação entre os diversos atores e instituições apoiadoras que compõem o arranjo.

Competitividade e Inovação: ações direcionadas majoritariamente ao poder público e instituições apoiadoras para promoção da competitividade local por meio de inserção de tecnologia e/ou técnicas que promovam a inovação no arranjo. Visam trazer a produção econômico-criativa local para um patamar superior, em que os diferenciais dos produtos e serviços do APL são facilmente percebidos pelos consumidores, agregando valor.

Formação e Capacitação: ações voltadas à formação e capacitação de empresários e da mão de obra dos arranjos em temas técnicos, gerenciais e voltados ao empreendedorismo.

Divulgação e Comunicação: ações com o objetivo de promoção comercial do arranjo em âmbito local, regional e nacional. Incluem-se nesta categoria iniciativas como organização de feiras e rodadas de negócios, missões comerciais, organização de stands e lojas locais, desenvolvimento de websites, elaboração de materiais de divulgação, publicidade e mídia.

Acesso a Mercados: ações voltadas ao Comércio Exterior.

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Esferas de atuação

LOCAL ESTADUAL FEDERAL

Eix

os d

e a

tuaç

ão

Infraestrutura e Investimentos

1

Financiamento

Governança e Cooperação

2; 3; 4; 5; 6

Competitividade e Inovação

7; 8; 9 10; 11; 12

Formação e Capacitação

13; 14

Divulgação e Comunicação

15; 16; 17 18 19

Acesso a Mercados

6.1. Infraestrutura e Investimentos

AÇÃO 01 – Instalação do Escritório de Negócios do APL

DESCRIÇÃO: Infraestrutura física necessária para administração do escritório de negócio e para reuniões e eventos do APL

COORDENADOR: Eric Berno e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Claudia Facca, Mauricio de Sousa, Eric Berno e Ricardo Marques

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Prefeitura de São Bernardo - Valor estimado do investimento – R$ 500.000,00.

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: OUT 2015

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1,2,10,16,17.

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6.2. Governança e Cooperação

AÇÃO 02 – Institucionalizar o APL

DESCRIÇÃO: institucionalizar o APL e torná-lo personalidade jurídica, com ou sem fins lucrativos, independentemente de qualquer setor público e instituição

COORDENADOR: Eric Berno e Léo Apter

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira.

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, Parceiros e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: JUN 2015

RESULTADO(S) ESPERADO (S) COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1, 2, 3,11

AÇÃO 03 – Estruturação do APL – Regimento, Normas e Grupos de Trabalho

DESCRIÇÃO: Criar toda a estrutura interna do APL, como o regimento, com definição de critérios de expansão, missão, visão, valores, governança, instâncias decisórias, cronograma de reuniões e endereço da sede do arranjo

COORDENADOR: Léo Apter e Claudia Facca

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, Parceiros e Prefeitura de São Bernardo - Valor estimado do investimento: R$ 5.000,00

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: JUN 2015

RESULTADO(S) ESPERADO(S) COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1,2,3.

AÇÃO 04 – Captação e Gestão de Recursos para Manutenção do APL

DESCRIÇÃO: Mapear e avaliar possibilidades para captação de recurso para manutenção APL

COORDENADOR: Léo Apter

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas,

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Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, Parceiros e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 3,12,15,16,17.

AÇÃO 05 - Programa de Cooperação e Ações das Entidades que Apoiam o APL

DESCRIÇÃO: Levantamento dos produtos e serviços oferecidos pelas entidades que apoiam o APL para listar os itens de possível cooperação para desenvolvimento do arranjo

COORDENADOR: Eric Berno e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Eric, Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, Parceiros e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: ABR 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2016

RESULTADO(S) ESPERADO (S) COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1,2,10,16.

AÇÃO 06 – Aumentar número de parceiros que apoiam o APL

DESCRIÇÃO: Prospecção, criação e estreitamento de relação entre Instituições e o APL como forma de aumentar o número de parceiros

COORDENADOR: Leo Apter e Lilian Juzumas

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Eric, Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, Parceiros e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: AGO 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados

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1,2,10,16,17.

6.3. Competitividade e Inovação

AÇÃO 07 - Criação do Cadastro de Fornecedores

DESCRIÇÃO: Criação do cadastro de fornecedores para negociação de condições para as demandas dos APL’s e do Grupo

COORDENADOR: Ricardo Marques e Lilian Juzumas

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: ABR 2015

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1,2,8.

AÇÃO 08 – Registro de marca e patente do logotipo do APL

DESCRIÇÃO: Realizar avaliação para registro de propriedade intelectual do APL

COORDENADOR: Sergio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Estimativa: R$ 3.500,00 a R$ 10.000,00 – Prefeitura de São Bernardo e Empreendimentos

DATA DE INÍCIO: AGO 2015

DATA DE TÉRMINO: SET 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1,2,11.

AÇÃO 09 - Criação de Lista de Instituições e Empresas Privadas da Região que poderiam ser eventuais parceiras ou contribuir com o arranjo

DESCRIÇÃO: Criação de lista de instituições privadas e empresas para fornecimento de serviços e para prospecção, comercialização e captação de recursos para os projetos do APL

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COORDENADOR: Sérgio Oliveira e Ricardo Marques

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, Parceiros e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: AGO 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2015

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 4,5,6,7,10,14,15,16,17.

AÇÃO 10 – Desenvolvimento de Oficinas e Capacitação para a Comunidade do ABC

DESCRIÇÃO: Desenvolvimento de projetos de capacitação nas áreas de expertise dos empreendimentos (artes em geral). Visam formar empreendedores culturais e profissionais para atuarem no arranjo. Ação ainda gera um benefício secundário de despertar o interesse pela cultura na comunidade em geral.

COORDENADOR: Ricardo Marques e Eric Berno

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Eric, Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, MEC, Sistema S e Prefeitura de São Bernardo. Valor estimado do investimento: R$ 400.000,00

DATA DE INÍCIO: AGO 2015

DATA DE TÉRMINO: AGO 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 12,14,15,16.

AÇÃO 11 - Criação de Projeto de um Polo de Economia Criativa no Grande ABC reconhecido nacionalmente

DESCRIÇÃO: Criação de um polo, com laboratório e incubadora, que atenda ao desenvolvimento de arte e cultura e atenda às normas nacionais e internacionais de design

COORDENADOR: Léo Apter e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Mauricio de Sousa, Claudia Facca, Eric Berno, Márcia Holland

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, Instituto Mauá de Tecnologia e Prefeitura de São Bernardo do Campo. Valor estimado do investimento: R$ 500 mil

DATA DE INÍCIO: JAN 2016

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DATA DE TÉRMINO: DEZ 2017

RESULTADO(S) ESPERADO(S) COM A AÇÃO: Referente aos resultados1,2,4,5,6, 14,16.

AÇÃO 12 - Conquistar, pela temática do APL, o título de Selo Cidade Criativa – UNESCO/ONU

DESCRIÇÃO: Buscar título pela qualidade de suas atividades e ações para ser certificada internacionalmente. Ação trará inovação e competitividade ao arranjo.

COORDENADOR: Neusa Serra

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Neusa Serra, Rafael e Eric Berno

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, Universidade Federal do ABC e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: OUT 2015

RESULTADO(S) ESPERADO(S) COM A AÇÃO: Referente aos resultados1,2,4,5,6, 14,16.

6.4. Formação e Capacitação

AÇÃO 13 – Capacitar Gestores na Área de Gestão Administrativa e Financeira

DESCRIÇÃO: Programa de capacitação para gestão dos empreendimentos do APL nas áreas que não são de expertise dos gestores. A primeira necessidade identificada é a gestão administrativa e financeira

COORDENADOR: Claudia Facca e Neusa Serra

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Eric, Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE/SP e Prefeitura de São Bernardo. Valor estimado do investimento: R$ 50 mil

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 3,12,13,16.

AÇÃO 14 - Criar Programa Anual de Capacitação do APL

DESCRIÇÃO: Verificação das demandas e realização das capacitações para melhoria contínua da gestão do APL – Calendário de capacitações

COORDENADOR: Lilian Juzumas e Claudia Facca

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RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO Eric, Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE/SP, MinC e Prefeitura de São Bernardo. Valor estimado do investimento: R$ 50.000,00.

DATA DE INÍCIO: AGO 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ/2016

RESULTADO(S) ESPERADO(S) COM A AÇÃO: Referente aos resultados 12,13.

6.5. Divulgação e Comunicação

AÇÃO 15 – Criação do Portfólio de Produtos e Serviços do APL para divulgação

DESCRIÇÃO: Realização de levantamento para divulgação de todos os produtos e serviços dos empreendimentos que compõem o APL para definição do portfólio

COORDENADOR: Lilian e Ricardo

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Prefeitura de São Bernardo, Parceiros e Empreendimentos - Valor estimado do investimento: R$ 40.000,00

DATA DE INÍCIO: JUL 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2015

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1,2,4,5,7,8,14,15,16.

AÇÃO 16 – Divulgação nas Escolas e Instituições de Ensino Privadas

DESCRIÇÃO: Divulgação das atividades do APL nas instituições de ensino e escolas da rede pública; espaços privados e públicos

COORDENADOR: Eric Berno

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, Parceiros e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

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DATA DE TÉRMINO: DEZ 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 4,5,7,14,15.

AÇÃO 17 – Calendário Temático do APL

DESCRIÇÃO: criação de calendário de eventos para segmentos culturais do APL, de modo a divulgar os produtos das empresas, disseminar cultura e gerar faturamento para as empresas envolvidas

COORDENADOR: Lilian Juzumas

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Eric Berno e Ricardo Marques

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: OUT 2015

RESULTADO(S) ESPERADO(S) COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1,2,4,14,15,16.

AÇÃO 18 – Criação do Circuito de Eventos Estaduais

DESCRIÇÃO: Levantamento das atividades e eventos existentes em SBC e região com vistas a incrementarem o APL. A partir desta atividade, criar o calendário e o circuito de eventos das atividades do APL na região do Grande ABC e de todo Estado de SP

COORDENADOR: Ricardo Marques e Eric Berno

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Eric, Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Desenvolvimento do Estado de SP, Secretaria da Cultura do estado de SP e Prefeitura de São Bernardo

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 4, 5, 6, 7, 15,16.

AÇÃO 19 – Criar Plano Regional, Estadual, Nacional e Internacional do APL

DESCRIÇÃO: Criação de plano para divulgação e comunicação das atividades dos partícipes do APL na região do ABC, no Estado, no País e no exterior, com auxílio de consultoria parceira e/ou agência. Plano deve incluir a análise de mercados culturais e oportunidades (no estado, no

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país e no mundo) e deve orientar uma estratégia de marketing para os próximos dois anos, incluindo mídias online e off-line, portal de conteúdo do APL, filme institucional e materiais promocionais.

COORDENADOR: Léo Apter e Eric Berno

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Ricardo Marques, Léo Apter, Lilian Juzumas, Profa. Claudia Facca, Profa. Neusa Guerra, Marcos Noburo e Sérgio Oliveira

RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, MDIC e Prefeitura de São Bernardo. Valor estimado do investimento: R$ 200.000,00.

DATA DE INÍCIO: JAN 2015

DATA DE TÉRMINO: DEZ 2016

RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: Referente aos resultados 1, 2, 4, 5, 6, 9, 14, 15,16.

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7. GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO Desde a elaboração do Plano de Desenvolvimento, o APL tem realizado reuniões plenárias presenciais, ainda que com baixo quórum dos empreendimentos e parceiros do arranjo. O intuito é de que seja implantado o sistema de autogestão, quando caberá à gestão desse Plano de Desenvolvimento, com todos os integrantes de sua Governança. Deve-se estabelecer o apoio de todos os empreendimentos citados nesse documento, das instituições públicas, privadas e dos que participarão do Comitê Gestor. Caberá a autogestão o papel de verificação, avaliação e correções, se cabíveis, se as ações serão realizadas conforme definido neste documento. O documento mais importante para realização dessa avaliação será pela verificação da Rede de APLs ou por outra instituição interessada, que corresponde as atas de reunião da governança e os documentos preenchidos, com o status do andamento das ações constantes nesse plano nos seus Anexos I e II. Já para as ações não cumpridas, nos prazos estabelecidos, será justificado o motivo e a proposta de nova data para conclusão deverá ser definida. Caso exista alguma ação com impossibilidade realização a governança deve avaliar a manutenção da mesma e se viável criar meios para que a mesma seja concluída.

Caso seja identificada a necessidade de exclusão de alguma ação, a mesma deve ser justificada e aprovada pela governança do APL. A justificativa deve ser baseada no impacto que a exclusão desta ação trará para o desenvolvimento e fortalecimento do APL. No caso de não cumprimento e exclusão da ação todos os presentes devem votar e o comitê que representa a Governança deve estar representado. Tanto as alterações de prazo, quanto as exclusões devem ser realizadas se as justificativas forem aceitas por 100% da governança e 80% dos presentes. Alternativas para recuperar uma ação não realizada, assim como ações substitutas devem ser discutidas nas reuniões de governança que terão frequência mensal.

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8. INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O APL DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA terá como instrumentos para acompanhamento e avaliação do plano, os seguintes pontos abaixo:

Instrumento 1: Entrevista com cada grupo partícipe, tabulação de atividades - formulário e apresentação ppt;

Instrumento 2: Pesquisa de Avaliação de Conteúdo - formulário de avaliação e apresentação ppt;

Instrumento 3: Formulação e implementação do Calendário de Atividades Culturais na região do APL;

Instrumento 4: Pesquisa junto aos partícipes e agrupar por segmentos contemplados pelo APL - apresentação ppt);

Instrumento 5: Número de cadastros de turmas e atividades de formação

Instrumento 6: Entrevista com o empresário – relatórios;

Instrumento 7: Atualização dos tópicos e dos segmentos – formulário de pesquisa e ata de reunião;

Instrumento 8: Documentos, atas e demais registros para a estruturação e formalização do APL, como também de seus integrantes.

Instrumentos que serão utilizados rotineiramente nos encontros e reuniões da governança, que farão parte complementar, para melhor acompanhamento, controle e mensuração dos resultados, conforme relação abaixo:

Atas de Reunião do APL, com folha de presença e verificação de assiduidade;

Documento de Regimento Interno;

Registro dos visitantes e acompanhamento do aumento do público;

Lista de Instituições Privadas e Acadêmicas parceiras;

Registro do número de eventos realizados com controle de número de participantes;

Banco de dados de fornecedores;

Registro de participação nos eventos, nacionais e/ou internacionais;

Levantamento de empreendimentos, grupos e profissionais da cultura local que integram a região e o APL;

Folha de presença nas capacitações, treinamentos e eventos propostos pelo APL DESIGN, AUDIOVISUAL E ECONOMIA CRIATIVA ou por Instituições Parceiras;

Planilha de controle de gestão, inclusive financeira do APL.

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9. REFERÊNCIAS FONTES / CRÉDITOS:

Consulta realizada em 11.08.2014 ao site da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Bernardo do Campo;

Consulta realizada em 11.08.2014 ao site da Secretaria Municipal de Cultura de São Bernardo;

Consulta realizada em 11.2014 aos sites dos partícipes do APL: Espaço e Forma, Trekker & Cia; Engage; e Sow Creative.

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10. ANEXOS

Relação dos Anexos: ANEXO I – Cronograma de Execução do Plano de Desenvolvimento – 2014 ANEXO II – Relação das Ações ANEXO III – São Bernardo do Campo – Breve História Estúdios Vera Cruz

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ANEXO I – Cronograma de Execução

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OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

JAN OUT

2015 2015

JAN JUN

2015 2015

JAN JUN

2015 2015

JAN DEZ

2015 2016

ABR DEZ

2015 2016

AGO DEZ

2015 2016

JAN ABRI

2015 2015

AGO SET

2015 2016

AGO DEZ

2015 2015

AGO AGO

2015 2016

JAN DEZ

2016 2017

JAN OUT

2015 2015

JAN DEZ

2015 2016

AGO DEZ

2015 2016

JUL DEZ

2015 2015

JAN DEZ

2015 2016

JAN OUT

2015 2015

AGO DEZ

2015 2016

OUT DEZ

2015 2016

2017

Institucionalização do APL2

2016

Criação do Escritório Central do APL1

2014DATA

FIM

DATA

INCIODESCRIÇÃO DA AÇÃOIT.

2015

Estruturação do APL3

Captação e Gestão de Recursos 4

Cooperação dos Parceiros do APL5

6

7 Criação de Cadastro de Fornecedores

Aumento do número de Parceiros

8

9

Registro de marca e patente da logo

Criação de Lista de Instituições

10 Capacitação à Comunidade do ABC

11 Criação do Polo do APL

12

16

15

14

13

Circuito de Eventos Estadual

Programa Anual de Capacitação

Plano Regional e divulgação do APL

17

18

19

Conquista do Selo Cidade Criativa

Capacitação de Gestores em Gestão

Portfólio de Produtos e Serviços

Divulgação nas Escolas e Instituições

Calendário temático do APL

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ANEXO II - Relação das Ações

ITEM DESCRIÇÃO DA AÇÃODATA

INCIO

DATA

FIMSTATUS OBSERVAÇÃO

1 Criação do Escritório Central do APL jan/15 out/15 A realizar

2 Institucionalização do APL jan/15 jun/15 A realizar

3 Estruturação do APL jan/15 jun/15 A realizar

4 Captação e Gestão de Recursos jan/15 dez/15 A realizar

5 Cooperação dos Parceiros do APL abr/15 dez/16 A realizar

6 Aumento do número de Parceiros ago/15 dez/15 A realizar

7 Criação de Cadastro de Fornecedores jan/15 abr/15 A realizar

8 Registro de marca e patente da logo ago/15 set/16 A realizar

9 Criação de Lista de Instituições ago/15 dez/15 A realizar

10 Capacitação à Comunidade do ABC ago/15 ago/16 A realizar

11 Criação do Polo do APL jan/16 dez/17 A realizar

12 Conquista do Selo Cidade Criativa jan/15 out/15 A realizar

13 Capacitação de Gestores em Gestão jan/15 dez/16 A realizar

14 Programa Anual de Capacitação ago/15 dez/16 A realizar

15 Portfólio de Produtos e Serviços jul/15 dez/15 A realizar

16 Divulgação nas Escolas e Instituições jan/15 dez/16 A realizar

17 Calendário temático do APL jan/15 out/15 A realizar

18 Circuito de Eventos Estadual ago/15 dez/16 A realizar

19 Plano Regional e divulgação do APL out/15 dez/16 A realizar

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ANEXO III – São Bernardo do Campo: Breve História do Estúdios Vera Cruz

A Companhia Cinematográfica Vera Cruz foi, o mais importante estúdio cinematográfico brasileiro de todos os tempos. Foi fundada em São Bernardo do Campo pelo produtor italiano Franco Zampari e pelo industrial Francisco Matarazzo Sobrinho em 4 de novembro de 1949, e produziu e co-produziu mais de 40 (quarenta) filmes de longa-metragem. Após o fim da Segunda Guerra Mundial e da ditadura do Estado Novo, em 1945, São Paulo vive um momento de efervescência cultural. Revistas de divulgação artística, conferências, seminários e exposições agitam a vida paulista. No final dos anos 40, são inaugurados o Museu de Arte Moderna e o MASP - Museu de Arte de São Paulo. Na mesma época, Franco Zampari, empresário de origem italiana, monta uma companhia teatral de alto nível, o TBC - Teatro Brasileiro de Comédia. Cresce o interesse pelo cinema. Intelectuais fundam cineclubes e movimentam grupos de debates. Alimentada por empresários paulistas, surge a Vera Cruz. Seus estúdios de mais de 100.000 m² ocuparam o que antes era uma granja da Família Matarazzo e receberam material técnico de vanguarda, bem como profissionais do exterior. "Do planalto abençoado para as telas do mundo" era o slogan da companhia, dando mostras de sua ambição: atingir padrões internacionais. Os primeiros anos da Vera Cruz foram, contudo, caóticos. Outro lema foi "Produção Brasileira de Padrão Internacional" pois a companhia se propunha a realizar um cinema brasileiro em bases industriais. A primeira produção é o filme Caiçara dirigido pelo italiano Adolfo Celi. Todo filmado em Ilhabela, litoral de São Paulo, para onde foram deslocados o elenco, a equipe técnica e os pesados equipamentos de filmagem. O lançamento de "Caiçara" é feito com grande publicidade. A protagonista foi Eliane Lage. O reconhecimento internacional viria com O cangaceiro, premiado no Festival de Cannes. O diretor Lima Barreto já havia recebido prêmios com curta-metragens: em 1950 fez Painel e Santuário, sobre as pinturas de Aleijadinho, igualmente premiado (em Cannes). A companhia funcionou por quatro anos e realizou 22 filmes de curta, média e longa-metragem, marcando época no cinema brasileiro, considerada o primeiro estúdio em moldes profissionais do país. O sonho brasileiro de uma indústria de cinema durou poucos anos. Em 1954, a Companhia Vera Cruz entra em declínio. Entre os motivos de sua decadência está a ausência de um sistema próprio de distribuição. Os distribuidores e os exibidores ficavam com mais de 60% da arrecadação. Havia ainda a dificuldade de colocar o filme brasileiro no competitivo mercado internacional.

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A Vera Cruz é prejudicada também pela concorrência desigual com os filmes estrangeiros no Brasil. O preço dos ingressos das salas de cinema era tabelado. A inflação diminuía o valor real do ingresso e fazia cair a arrecadação dos filmes. Para os filmes estrangeiros norte-americanos, o governo brasileiro pagava a diferença entre o câmbio do dólar oficial e do paralelo. Apesar de só ter durado alguns anos, a Vera Cruz formou uma geração de cineastas e profissionais de cinema. A qualidade técnica e artística de seus filmes marcou uma época e mostrou a viabilidade do cinema brasileiro. Michael Stoll, um dos técnicos de som, fundou mais tarde o estúdio paulista Álamo, em 1972. Foi na Vera Cruz que surgiu uma das mais importantes personalidades do cinema brasileiro: Amácio Mazzaropi, indiscutível campeão de bilheteria até a década de 1970. Em 1953, a situação financeira da Vera Cruz mostrava claros sinais de desgaste e saldo no vermelho. E para tentar reverter o jogo, a diretoria da empresa faz um gigantesco empréstimo no montante de cem milhões de cruzeiros que na época representava uma imensa fortuna. Com isso, a Vera Cruz monta três linhas de produção diversificada: filmes de apelo popular como A familia Lero - Lero e Candinho; as superproduções como O Cangaceiro e Sinhá Moça – que tinham a pretensão de serem lançados no exterior –; e os filmes de arte voltados ao mercado interno como Veneno e Appassionata. Porém, esse novo sistema de produção não conseguiu salvar a Vera Cruz da falência no fim de 1954. Assim, se encerrava a época dourada do cinema brasileiro.