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Sobral, Janeiro de 2016

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SUMÁRIO

I. DA APRESENTAÇÃO ...................................................................... 8

II. IDENTIFICAÇÃO............................................................................. 11

1. DA MANTENEDORA ......................................................................................... 11

1.1. DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA ............................................................. 11

1.2. FINALIDADES ................................................................................................................ 11

1.3. NATUREZA JURÍDICA .................................................................................................. 12

1.4. SITUAÇÃO LEGAL DO IMÓVEL PARA FUNCIONAMENTO DA MANTIDA ................ 13

1.5. RELACIONAMENTO MANTENEDORA / MANTIDA ..................................................... 13

2. DA MANTIDA ..................................................................................................... 14

2.1. IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................ 14

2.2. DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTIDA ........................................................................ 14

2.3. FINALIDADES ................................................................................................................ 14

III. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................... 16

1. HISTÓRICO DA IES ........................................................................................... 16

2. MISSÃO.............................................................................................................. 18

3. VALORES INSTITUCIONAIS ............................................................................. 18

4. VISÃO DE FUTURO ........................................................................................... 18

5. OBJETIVOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO ........................................................... 19

6. OBJETIVOS, METAS E AÇÕES ........................................................................ 20

7. ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 31

IV. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI ......................... 32

1. INSERÇÃO REGIONAL – ÁREA DE INFLUÊNCIA ........................................... 32

2. ESPAÇOS ARQUITETÔNICOS ......................................................................... 34

2.1. MUSEU DOM JOSÉ DE SOBRAL ................................................................................. 34

2.2. ARCO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA .................................................................. 36

2.3. TEATRO SÃO JOÃO ..................................................................................................... 37

2.4. MUSEU DO ECLIPSE .................................................................................................... 38

2.5. MUSEU MADI ................................................................................................................. 39

2.6. PARQUE ECOLÓGICO LAGOA DA FAZENDA ............................................................ 39

2.7. CASA DA CULTURA DE SOBRAL ................................................................................ 40

2.8. PAÇO MUNICIPAL ......................................................................................................... 40

2.9. BECCO DO COTOVELO ............................................................................................... 41

3. SOBRAL............................................................................................................. 42

3.1. CARACTERÍSTICAS DA PRINCESA DO NORTE ........................................................ 42 3.1.1. Etimologia .................................................................................................42

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3.1.2. História ......................................................................................................43 3.1.3. Formação Administrativa ...........................................................................44 3.1.4. Localização e Características Geográficas ................................................45 3.1.5. Divisão Municipal ......................................................................................46 3.1.6. Hierarquia Urbana .....................................................................................46 3.1.7. Infraestrutura .............................................................................................46 3.1.8. Educação ..................................................................................................46

3.1.8.1. Ensino Básico .................................................................................................... 46 3.1.8.2. Ensino Superior ................................................................................................. 47 3.1.8.3. Saúde ................................................................................................................ 48 3.1.8.4. Segurança e Criminalidade ............................................................................... 49

4. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO ........................ 49

4.1. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS ....................................................................... 50

4.2. FUNDAMENTOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS ........................................................... 51

4.3. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ................................................................................. 51

5. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ....................... 53

5.1. PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ............................. 53 5.1.1. Inovações e flexibilidade dos componentes curriculares ...........................53 5.1.2. Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ..........................53 5.1.3. Atividades práticas e estágios ...................................................................54 5.1.4. Desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos ................................54 5.1.5. Incorporação de Avanços tecnológicos .....................................................54 5.1.6. Perfil do Egresso .......................................................................................55

5.1.6.1. Competências a serem desenvolvidas .............................................................. 55 5.1.7. Seleção de Conteúdos ..............................................................................56 5.1.8. Construção do Projeto Pedagógico ...........................................................56 5.1.9. Gestão Curricular ......................................................................................57 5.1.10. Gestão da Sala de Aula .............................................................................57 5.1.11. Processo de Avaliação do Ensino Aprendizagem ......................................57

6. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ........................................................................... 58

6.1. POLÍTICAS PARA O ENSINO ....................................................................................... 58

6.2. PÓS-GRADUAÇÃO: STRICTO SENSU E LATO SENSU ............................................. 58 6.2.1. Políticas articuladoras do ensino de pós-graduação ..................................59

6.2.1.1. Estágio de docência/CAPES ............................................................................. 59 6.2.1.2. Pesquisa e Extensão como princípios educativos-formativos .......................... 59

6.3. GRADUAÇÃO: BACHARELADO E SUPERIORES DE TECNOLOGIA ........................ 61 6.3.1. Políticas articuladoras do Ensino de Graduação .......................................63

6.3.1.1. Estágio Curricular Supervisionado .................................................................... 63 6.3.1.2. Prática Profissional ............................................................................................ 63 6.3.1.3. Atividades Complementares.............................................................................. 64

6.4. PONTOS NORTEADORES DA POLÍTICA DE EXTENSÃO - RESPONSABILIDADE SOCIAL (DIMENSÃO INTERNA) E AÇÃO INTERVENÇÃO (DIMENSÃO EXTERNA) 66

6.4.1. Dimensão Interna ......................................................................................66 6.4.1.1. Inclusão Social .................................................................................................. 66 6.4.1.2. Educação Inclusiva ............................................................................................ 67

6.4.1.2.1. Relações Étnico-Raciais, Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ..... 68 6.4.1.2.2. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ... 70

6.4.1.3. Meio Ambiente ................................................................................................... 71 6.4.1.4. Memória Cultural, da produção artística e do patrimônio cultural ..................... 72

6.4.2. Dimensão Externa .....................................................................................72

6.5. PONTOS NORTEADORES DA POLÍTICA DE PESQUISA .......................................... 74 6.5.1. Políticas para a Iniciação Científica e Tecnológica ....................................75

6.6. POLÍTICAS PARA A INFRAESTRUTURA .................................................................... 77 6.6.1. Instalações Físicas ....................................................................................77

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6.6.2. Biblioteca ...................................................................................................77 6.6.3. Laboratórios ..............................................................................................78

6.7. GESTÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................ 79

6.8. POLÍTICA DE INOVAÇÃO ............................................................................................. 80

6.9. POLÍTICA DE QUALIDADE E COMPETITIVIDADE ...................................................... 81

6.10. POLÍTICA DE MARKETING EDUCACIONAL ............................................................... 81

6.11. POLÍTICA PARA OS RECURSOS TECNOLÓGICOS .................................................. 82

6.12. POLÍTICA DE SUPORTE ECONÔMICO-FINANCEIRO E TECNOLÓGICO ................ 82

6.13. POLÍTICAS PARA A GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO ........................................ 83

7. POLÍTICAS PARA GESTÃO DE PESSOAS...................................................... 84

7.1. POLÍTICAS PARA O CORPO DOCENTE ..................................................................... 84 7.1.1. Perfil do Corpo Docente ............................................................................84 7.1.2. Titulação ....................................................................................................84 7.1.3. Tempo de Exercício no Magistério Superior ..............................................84 7.1.4. Tempo de Exercício Profissional fora do Magistério Superior ....................85 7.1.5. Regime de Trabalho ..................................................................................85 7.1.6. Plano de Carreira do Corpo Docente .........................................................85 7.1.7. Critérios de Seleção e Contratação ...........................................................89 7.1.8. Qualificação e Capacitação Docente .........................................................90 7.1.9. Procedimentos para Substituição Docente ................................................91 7.1.10. Cronograma de Expansão do Corpo Docente ...........................................92

8. POLÍTICAS PARA O CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................... 93

8.1. Perfil do Corpo Técnico-Administrativo .......................................................................... 93 8.1.1. Critérios de Seleção e Contratação ...........................................................93 8.1.2. Plano de Cargos e Salários do Corpo Técnico-Administrativo ...................93 8.1.3. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo .....................94

9. POLÍTICAS PARA O CORPO DISCENTE ......................................................... 95

9.1. CONDIÇÕES DE ACESSO, SELEÇÃO E PERMANÊNCIA ......................................... 96

9.2. ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ..................................................................................... 97

V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES.................................. 98

1. GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA ...................................................... 98

1.1. ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO .............................................. 98 1.1.1. Estrutura organizacional e instâncias de decisão ......................................98 1.1.2. Organograma ............................................................................................99 1.1.3. Órgãos colegiados: atribuições e competências ........................................99

1.1.3.1. Conselho Superior ........................................................................................... 100 1.1.3.2. Da Diretoria...................................................................................................... 101 1.1.3.3. Do Colegiado de Curso ................................................................................... 103

1.1.4. Relações e Parcerias com a Comunidade ............................................... 104 1.1.5. Cooperação e Parcerias com Instituições e Empresas ............................ 105 1.1.6. Integração entre gestão administrativa, órgãos colegiados e comunidade

acadêmica .............................................................................................. 105 1.1.7. Sistema de Registro Acadêmico .............................................................. 106

VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ..................... 107

1. PROGRAMA DE NIVELAMENTO .................................................................... 107

2. PROGRAMA DE BOLSAS DE INCENTIVO..................................................... 107

3. PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO .............................................. 108

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4. TUTORIAL ACADÊMICO ................................................................................. 109

5. GESTÃO DE TALENTOS ACADÊMICOS ....................................................... 109

6. EVENTOS INTERNOS, EXTERNOS E PRODUÇÃO DISCENTE .................... 109

7. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ........................................................ 109

7.1. ATUAÇÃO DOS EGRESSOS NO AMBIENTE SOCIOECONÔMICO ......................... 110

8. INTERNACIONALIZAÇÃO............................................................................... 110

VII. IMPLEMENTAÇÃO DE CURSOS E PROGRAMAS

EDUCACIONAIS ........................................................................... 112

1. RELAÇÃO DOS CURSOS E PROGRAMAS ................................................... 112

1.1. CURSOS DE GRADUAÇÃO ........................................................................................ 112

1.2. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................... 112

1.3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE CURSOS E PROGRAMAS ....................... 113 1.3.1. Programação de abertura de cursos de graduação (bacharelado,

licenciatura e tecnológicos) ..................................................................... 113 1.3.2. Programação de abertura de cursos de pós-graduação (lato e stricto

sensu) ..................................................................................................... 113

VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL ........................................................................... 115

1. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................. 115

1.1. CONCEITUAÇÃO......................................................................................................... 115

1.2. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA .......................................................... 116

1.3. MODALIDADES ........................................................................................................... 117

1.4. PRINCÍPIOS ................................................................................................................. 119

1.5. OBJETIVOS ................................................................................................................. 121

1.6. METODOLOGIA ........................................................................................................... 121 1.6.1. Pressupostos Metodológicos ................................................................... 121 1.6.2. Procedimentos Básicos ........................................................................... 122 1.6.3. Conteúdo ................................................................................................. 123 1.6.4. Etapas ..................................................................................................... 125 1.6.5. Conclusão ............................................................................................... 126

2. EVOLUÇÃO INSTITUCIONAL A PARTIR DOS PROCESSOS DE PLANJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................ 128

3. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA ................................................................................................... 130

4. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÕES EXTERNAS: ANÁLISE E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................... 131

IX. INFRAESTRUTURA ...................................................................... 132

1. INFRAESTRUTURA FÍSICA ............................................................................ 132

1.1. INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS .......................................................................... 132

1.2. SALAS DE AULA.......................................................................................................... 134

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1.3. AUDITÓRIO .................................................................................................................. 135

1.4. SALA DOS PROFESSORES ....................................................................................... 135

1.5. ESPAÇOS PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS ..................................................... 135

1.6. INFRAESTRUTURA PARA CPA ................................................................................. 136

1.7. GABINETES/ESTAÇÕES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL - TI ................................................................................................................................ 136

1.8. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ...................................................................................... 137

1.9. BIBLIOTECA ................................................................................................................ 137 1.9.1. Infraestrutura física .................................................................................. 137 1.9.2. Serviços e informatização ....................................................................... 137

1.9.2.1. Horário de Funcionamento .............................................................................. 138 1.9.2.2. Pessoal técnico-administrativo ........................................................................ 138 1.9.2.3. Serviços: .......................................................................................................... 138

1.9.3. Plano de atualização do acervo ............................................................... 138 1.9.3.1. Introdução ........................................................................................................ 138 1.9.3.2. Objetivos .......................................................................................................... 139 1.9.3.3. Cronograma de Expansão do Acervo ............................................................. 139 1.9.3.4. Critérios de Seleção ........................................................................................ 140

1.9.3.4.1. Fontes para Seleção................................................................................ 140 1.9.3.4.2. Responsabilidade pela Seleção .............................................................. 140

1.9.3.5. Forma de Aquisição ......................................................................................... 140 1.9.3.5.1. Compra .................................................................................................... 140 1.9.3.5.2. Doações ................................................................................................... 141 1.9.3.5.3. Permuta ................................................................................................... 141

1.9.3.6. Avaliação da Coleção ...................................................................................... 142 1.9.3.7. Desbastamento de Material Bibliográfico e Especial ...................................... 142

1.9.3.7.1. Remanejamento ...................................................................................... 142 1.9.3.7.2. Descarte .................................................................................................. 142

1.10. SALA(S) DE APOIO DE INFORMÁTICA OU INFRAESTRUTURA EQUIVALENTE .. 143

1.11. RECURSOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................ 144

1.12. LABORATÓRIOS, AMBIENTES E CENÁRIOS PARA PRÁTICA DIDÁTICAS ........... 145 1.12.1. Infraestrutura física. ................................................................................. 145 1.12.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ......................................................... 147 1.12.3. Inovações Tecnológicas Significativas .................................................... 147 1.12.4. Cronograma de Expansão da Infraestrutura ............................................ 147 1.12.5. Serviços. ................................................................................................. 148

1.12.5.1. Centro de Psicologia Aplicada – CPA ............................................................. 148 1.12.5.1.1. Laboratório de Anatomia e Neurociências .............................................. 148 1.12.5.1.2. Laboratório de Análise Experimental do Comportamento ...................... 148 1.12.5.1.3. Laboratório de Avaliação Psicológica...................................................... 148 1.12.5.1.4. Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde ............................................... 149 1.12.5.1.5. Clínica-Escola .......................................................................................... 149 1.12.5.1.6. Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações .............. 149

1.12.5.2. Núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ ................................................................ 149 1.12.5.3. Luciano Feijão Júnior Consultoria ................................................................... 150 1.12.5.4. Laboratórios do Curso de Engenharia Civil ..................................................... 150

1.12.5.4.1. Laboratório de Informática ....................................................................... 151 1.12.5.4.2. Laboratório de Hidráulica e Instalações Hidrossanitárias ....................... 151 1.12.5.4.3. Laboratório de Mecânica dos Solos ........................................................ 151 1.12.5.4.4. Laboratório de Materiais de Construção Civil ......................................... 151 1.12.5.4.5. Laboratório de Topografia ....................................................................... 151 1.12.5.4.6. Laboratório de Eletrotécnica .................................................................... 151 1.12.5.4.7. Laboratório de Química ........................................................................... 151 1.12.5.4.8. Laboratório de Física ............................................................................... 151 1.12.5.4.9. Laboratório de Desenho .......................................................................... 151

1.12.5.5. Laboratórios do Curso de Enfermagem .......................................................... 152 1.12.5.5.1. Laboratório 1 (Anatomia e Neurociências) .............................................. 152 1.12.5.5.2. Laboratório 2 (Práticas de Enfermagem) ................................................ 152 1.12.5.5.3. Laboratório 3 (Microbiologia e Parasitologia) .......................................... 152

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1.12.6. Laboratórios de Informática ..................................................................... 153 1.12.7. Espaços de convivência e de alimentação .............................................. 153

X. PLANO DE ACESSIBILIDADE GERAL AOS PORTADORES DE

NECESSIDADES ESPECIAIS ...................................................... 154

1. SERVIÇOS DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) ............................................................................................. 156

2. PLANO DE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, IMEDIATO E DIFERENCIADO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ............................................................ 156

3. DISPOSITIVOS, SISTEMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA O AUXÍLIO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA ................................................................................. 157

3.1. APLICATIVO DE ACESSIBILIDADE PARA TABLETS................................................ 157

3.2. SOFTWARE DE ACESSIBILIDADE PARA COMPUTADORES ................................. 157

3.3. SOFTWARE DE ACESSIBILIDADE DO WINDOWS................................................... 157

XI. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ................ 158

1. ESTRATÉGIA DA GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA .............................. 158

1.1. FORMAS DE GESTÃO FINANCEIRA EXISTENTES/PREVISTAS ............................ 159 1.1.1. Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos) ................... 160 1.1.2. Valor dos encargos financeiros assumidos pelos alunos e as normas de

reajuste aplicáveis durante o desenvolvimento dos cursos ..................... 160

1.2. PLANO DE INVESTIMENTOS ..................................................................................... 160 1.2.1. Demonstrações Contábeis ...................................................................... 160

XII. METODOLOGIA DE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO

PDI ................................................................................................ 162

1. ETAPAS E O CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI ..................... 162

2. 1ª ETAPA P (PLAN) - PLANEJAMENTO ........................................................ 163

3. 2ª ETAPA D (DO) – EXECUÇÃO OU IMPLEMENTAÇÃO DOS PROCESSOS163

4. 3ª ETAPA C (CHECK) – VERIFICAÇÃO, CHECAGEM ................................... 164

5. 4ª ETAPA A (ACTION) – AGIR ........................................................................ 164

6. METODOLOGIA PARA A EXECUÇÃO OU IMPLEMENTAÇÃO DOS PROCESSOS (2ª ETAPA) ............................................................................... 165

7. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ................................ 167

8. ETAPAS E O CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI ..................... 167

XIII. ANEXOS...................................................................................... 168

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P L A N O D E D E S E N V O L V I M E N T O I N S T I T U C I O N A L – P D I 2 0 1 6 - 2 0 2 0

- D a A p r e s e n t a ç ã o -

8

I.DA APRESENTAÇÃO

O Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Luciano Feijão para o

quinquênio 2016-2020, resulta das discussões havidas e do diálogo travado com os vários

segmentos e instâncias da Faculdade, sendo consistente com a visão de futuro assumida e

aos critérios de recredenciamento estabelecidos pelo Ministério de Educação – MEC,

Decreto Federal nº 5773/2006, artigos 15 e 16.

Contendo as diretrizes e políticas norteadoras do desenvolvimento pretendido para

o próximo período, o Plano está centrado no propósito de firmar a posição da Faculdade

como Instituição comprometida com a dignidade acadêmica, firmando-se junto à sociedade

como uma Faculdade moderna, cidadã e autônoma, tendo em vista consolidar ações e a

expansão de suas metas institucionais, bem como fortalecer estratégias presentes e futuras

visando o cumprimento de sua missão.

Com essa finalidade, a Faculdade Luciano Feijão busca assegurar o

desenvolvimento das suas ações, utilizando uma sistemática de gerenciamento integrado

fundada nos princípios da qualidade e do respeito aos sujeitos institucionais – docentes,

discentes e servidores, oportunizando atos de liderança, de formação continuada visando

sempre ao aperfeiçoamento, à participação e ao desenvolvimento de professores e

funcionários, fortalecendo relações éticas, técnico-científicas e culturais.

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P L A N O D E D E S E N V O L V I M E N T O I N S T I T U C I O N A L – P D I 2 0 1 6 - 2 0 2 0

- D a A p r e s e n t a ç ã o -

9

O comprometimento com esse estatuto de excelência é, por natureza, uma

exigência intrínseca à própria razão de ser e de atuar da Instituição de Ensino Superior.

Enquanto tal, a Faculdade se define como Instituição ao mesmo tempo aberta e

compromissada. Aberta para o mundo do conhecimento e para o novo, em constante

reformulação do pensamento, redefinindo e ampliando, permanentemente, o seu padrão de

qualidade, consciente da sua inserção social e da sua responsabilidade perante os destinos

da sociedade.

No documento que se segue são focados aspectos apresentados pelos gestores

administrativos e acadêmicos desenvolvidos no âmbito da Faculdade, bem como (...)

informações, opiniões, sugestões e críticas resultantes dos debates dos grupos de trabalho

compostos pelos professores dos cursos de Administração, Direito, Engenharia Civil e

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão, além da análise da documentação de produção

administrativa e acadêmica.

A proposta básica deste Plano, para os próximos anos, é a de consolidar a posição

da Faculdade como Instituição comprometida com a dignidade do ensino e com seu papel

na sociedade, tendo como base de sua atuação os seguintes eixos:

uma Faculdade academicamente moderna, em que o conhecimento nela

produzido acompanhe e compreenda, com visão crítica, os avanços da ciência, das artes e

da tecnologia;

uma Faculdade cidadã e compromissada, partícipe e solidária, que prepare

sobretudo cidadãos e que seja capaz de traduzir o saber nela gerado em favor da reversão

do quadro social; e

uma Faculdade autônoma, na qual esse princípio formador seja conquistado e

exercido na plenitude por docentes e discentes, em harmonia com uma condição

compartilhada de aprendiz e de mestre, repercutindo positivamente na comunidade em que

se inserem.

Serão considerados como princípios orientadores:

I - Expansão / Responsabilidade Social: A necessidade de expansão do Ensino

Superior no Estado do Ceará é emergencial e essencial para o desenvolvimento local e

regional. Entretanto, esta expansão deve ser feita com responsabilidade social, mediante a

proposição de Projetos de Novos Cursos de graduação tecnológicos e de pós-graduação

que levem em conta as especificidades da instituição e que contemplem condições

adequadas de infraestrutura e de pessoal;

II - Relações internas / interinstitucionais: Consolidar ações, relações e

negociações a serem definidas no âmbito interno da Faculdade regidos por constantes

diálogos como os demais setores sociais envolvidos. Segundo o marco global que rege um

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projeto interinstitucional local, regional, nacional e internacional, visa-se a promoção da troca

de experiências e saberes, assim como a captação de parcerias;

III - Acessibilidade / Permanência: Promover a sustentabilidade dos alunos

matriculados nos novos Cursos, garantindo o suporte necessário com vistas a minimizar os

índices de evasão, oficializando compromissos institucionais com a formação de qualidade;

IV – Modernização / Sustentabilidade: A melhoria da qualidade do ensino e a

condição de instituição-referência no ensino de graduação e pós-graduação - lato e stricto

sensu - demandam transformações de ordem estrutural, material e pedagógica. O primado

da qualidade da formação sobre a quantidade de formados deve ser o parâmetro regulador

para estratégias de superação das desigualdades socioeconômicas, bem como para a

promoção do desenvolvimento sustentável do Ceará, do Nordeste e do Brasil;

V - Atualização / Avaliação: Para o sucesso de um planejamento e de uma gestão

organizacional, além de estarem claros os objetivos e metas a serem atingidas, é

fundamental que haja um acompanhamento efetivo e eficaz de todo o processo, com o fim

de verificar se as ações estão em consonância com o planejado. Assim, para verificar que

as ações estão sendo cumpridas e para rever as metas inicialmente estabelecidas, a

Instituição promove constante acompanhamento dos objetivos traçados envolvendo toda a

comunidade acadêmica, em caráter democrático. O ensino, a pesquisa e a extensão devem

reger-se pela qualidade acadêmica, submetendo-se a uma permanente avaliação

institucional.

A Faculdade, em seu processo permanente de evolução, reconstrói-se na dinâmica

de sua coletividade. A Faculdade que desejamos não pode, portanto, prescindir do exercício

da democracia, na medida em que, da ação política/institucional de muitos, resultará sua

concretização, em um ambiente de liberdade, de participação e de corresponsabilidade para

com esse seu compromisso com a excelência. Esta vertente de gestão acadêmica promove

políticas de ensino articuladas aos programas de pesquisa e extensão, as quais demandam

uma infraestrutura ideal, incluindo-se pessoal qualificado, tendo em mente a satisfação das

exigências reais-oficiais do currículo, referenciais importantes para consolidação gradativa

de sua estrutura atual em um Centro Universitário.

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II.IDENTIFICAÇÃO

1. DA MANTENEDORA

O Centro Social Clodoveu Arruda, Mantenedor da Faculdade Luciano Feijão, é

constituído nos termos do estatuto como Associação sem fins lucrativos, conforme dados a

seguir:

Nome: Centro Social Clodoveu Arruda

CNPJ: 09.533.217/0001-31

End.: Rua José Lopes Ponte nº: 400

Bairro: Dom Expedito Cidade: Sobral CEP: 62050-215 UF: CE

Fone: (0++88)3112-1001 Fax: (0++88)3112-1001

E-mail: [email protected]

1.1. DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA

Nome: Liduina Maria Pontes Feijão

CPF: 092.318.033-87

End.: Avenida Dom José nº: 1910

Bairro: Centro Cidade: Sobral CEP: 62010-290 UF: CE

Fone: (0++88)3112-1001 Fax: (0++88)3112-1001

E-mail: [email protected]

1.2. FINALIDADES

O Centro Social Clodoveu Arruda, de acordo com seu Estatuto, tem por objetivo

prestar assistência no âmbito cultural, educacional, profissionalizante e de pesquisa a todos

que procurarem seus serviços, sem distinção de raça, sexo, cor, idade, credo, religião,

estado civil, opinião política ou qualquer outra condição.

São também finalidades do Centro Social Clodoveu Arruda:

promover o civismo, a educação, a promoção humana, formação moral, religiosa

e intelectual, como também promover a instrução para o perfeito desempenho dos jovens,

de seus futuros deveres de cidadão no seio da sociedade, propugnando pela ética, pela paz,

cidadania, pelos direitos humanos, pela democracia e outros valores universais;

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promover a educação nos seus amplos aspectos sociais e democráticos;

promover, incentivar e desenvolver atividades educacionais voltadas à educação

infantil;

incentivar e desenvolver atividades educacionais de nível técnico e

profissionalizante e promover seu estudo em todos os níveis;

desenvolver atividades educacionais, culturais e científicas relacionadas tanto ao

seu acervo didático e científico como a outros recursos, incluindo a realização de atividades

relacionadas ao meio ambiente, tais como seminários, cursos, ciclos de debates,

publicações, exposições sobre as diversas áreas de estudo, visando à capacitação,

formação e treinamento de estudantes;

desenvolver, incentivar e promover atividades educacionais relacionadas ao

ensino fundamental;

desenvolver, promover e divulgar atividades voltadas ao ensino médio;

desenvolver, promover e incentivar cursos de pré-vestibular, vestibular,

concursos públicos e seleção de recursos humanos;

desenvolver, promover e incentivar o ensino superior;

estimular a parceria, o diálogo local e a solidariedade entre os diferentes

segmentos sociais, participando de atividades junto a outras entidades que visem interesses

comuns;

organizar e abrigar acervos, obras de valor artístico e cultural, materiais

didáticos, científicos e bibliográficos de diversas áreas de ensino e estudo.

1.3. NATUREZA JURÍDICA

O Centro Social Clodoveu Arruda, é uma entidade não governamental, sem fins

lucrativos, administrativa e financeiramente autônoma, nos termos da Lei e de seu estatuto,

com sede e foro em Sobral, Estado do Ceará, na Rua José Lopes Ponte, 400, Dom Expedito

e, com seu Estatuto registrado no Cartório Pedro Mendes - 1º Ofício da cidade de Sobral,

Estado do Ceará, alterado do nº 33, para 746 às folhas 45 do livro A-7 em 20 de fevereiro de

2004.

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1.4. SITUAÇÃO LEGAL DO IMÓVEL PARA FUNCIONAMENTO DA MANTIDA

X PRÓPRIO

ALUGADO

Data Final Do Contrato Registro

CEDIDO

Data Final da Cedência Registro

REGISTRO DO IMÓVEL DATA CARTÓRIO UF LIVRO FOLHA(S)

Nº 10.998 17/06/2005 Pedro Mendes CE CD-18 59/60

1.5. RELACIONAMENTO MANTENEDORA / MANTIDA

O Estatuto da Mantenedora e Regimento Geral da Faculdade disciplinam as

relações entre ambas, delimitando-lhes autoridade e competências, no respeito às

respectivas esferas de atuação, assegurando a liberdade didático-científica na esfera de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

À entidade Mantenedora compete prover adequadas condições de funcionamento

das atividades essenciais da Mantida, colocando-lhe à disposição os meios econômicos,

financeiros e patrimoniais necessários ao atendimento dos seus objetivos institucionais,

sendo-lhe privativo:

o orçamento da Faculdade;

a celebração de convênios, acordos e contratos;

atos emanados dos órgãos colegiados que impliquem em aumento de despesa

ou em diminuição de receita;

a criação ou extinção de curso;

as alterações contratuais e regimentais, no que couber.

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2. DA MANTIDA

2.1. IDENTIFICAÇÃO

Nome: Faculdade Luciano Feijão

End.: Rua José Lopes Ponte nº: 400

Bairro: Dom Expedito Cidade: Sobral CEP: 62050-215 UF: CE

Fone: (0++88) 3112-1001

E-mail: [email protected]

2.2. DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTIDA

Nome: Isabel de Aguiar Pontes

CPF: 704.447.303-20

End.: Avenida John Sanford nº: 1698

Bairro: Campo dos Velhos Cidade: Sobral CEP: 62030-000 UF: CE

Fone: (0++88) 3112-1055 Ramal: 3008 Fax: (0++88) 3112-1001

E-mail: [email protected]

2.3. FINALIDADES

A Faculdade Luciano Feijão desenvolve esforços objetivando uma gestão

administrativa participativa, que busca a otimização de processos e relações junto à

sociedade, tendo por finalidades:

Consolidação do papel social da Faculdade sem deixar de privilegiar o seu

objetivo central, que é a formação inicial e continuada de gerações de profissionais

competentes e comprometidas com a transformação da realidade sociocultural;

Produção científico-tecnológica passível de aplicabilidade na região onde se

insere a Faculdade, mediada através do ensino de graduação, tecnológico e da pós-

graduação, tendo como suporte a produção de conhecimentos decorrentes da pesquisa e

da extensão, assegurando uma ação acadêmica e social com interesses coletivos;

Formação para cidadania ativa, favorecendo a inserção local e regional e

reafirmando uma postura crítica, criativa e inventiva na sociedade, promovendo uma cultura

de enfrentamento de questões emergentes da contemporaneidade, na perspectiva de uma

educação transformadora.

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O planejamento proposto é prospectivo, haja vista o estabelecimento de metas que

possibilitem uma melhor administração de recursos e tempo pedagógicos. Mediante

metodologias adequadas de caráter inter e multidisciplinar, delineadas em planos,

programas e projetos a serem implementados e executados pelos gestores institucionais,

têm-se em vista futuras ideias de crescimento com base na indissociabilidade do ensino, da

pesquisa e da extensão, fundadas em um amplo programa de formação docente e de

avaliação institucional, atentos para a devida adequação de suas atividades essenciais

diante das perspectivas de crescimento, sustentabilidade e qualidade não somente do ponto

de vista do suporte às atividades-fim (acadêmicas), como também às atividades-meio

(administrativas e logísticas).

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III. PERFIL INSTITUCIONAL

1. HISTÓRICO DA IES

Em 1978 foi fundado em Sobral o Centro Social Clodoveu Arruda, com o objetivo de

ampliar o universo educacional da cidade de Sobral, dos distritos e consequentemente das

regiões circunvizinhas.

O Estatuto da Mantenedora e Regimento Geral da Faculdade disciplinam as

relações entre ambas, delimitando-lhes autoridade e competências, no respeito às

respectivas esferas de atuação, assegurando a liberdade didático-científica na esfera de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

À entidade Mantenedora compete prover adequadas condições de funcionamento

das atividades essenciais da Mantida, colocando-lhe à disposição os meios econômicos,

financeiros e patrimoniais necessários ao atendimento dos seus objetivos institucionais,

sendo-lhe privativo:

o orçamento da Faculdade;

a celebração de convênios, acordos e contratos;

atos emanados dos órgãos colegiados que impliquem em aumento de despesa

ou em diminuição de receita;

a criação ou extinção de curso;

as alterações contratuais e regimentais, no que couber.

A Faculdade Luciano Feijão, credenciada pela Portaria n° 3.918 em 14 de

novembro de 2005, iniciou as suas atividades acadêmicas no dia 04 de abril de 2007,

oferecendo os cursos de graduação em Administração com Habilitação em Marketing e de

Direito, funcionando no endereço em que se situa o Colégio Luciano Feijão.

A Faculdade Luciano Feijão realizou vinte e um vestibulares em regime semestral

(2007.1 a 2017.1); possui cerca de 2000 discentes, 114 docentes (entre Especialistas,

Mestres e Doutores) e 91 funcionários em seu quadro administrativo; conta com um acervo

em torno de 20.111 títulos – incluindo periódicos – em sua biblioteca; possibilitou o

surgimento dos Centros Acadêmicos: Peter Drucker (curso de Administração), Paulo

Bonavides curso de Direito) e Sílvia Lane (curso de Psicologia); criou o grupo de Ensino,

Pesquisa e Extensão, aumentando a sua contribuição, de forma democrática, para o acesso

à formação superior, em decorrência do conhecimento, da praticidade e, sobretudo, da

qualificação para o mercado de trabalho, sempre respeitando as peculiaridades e a cultura

da regional.

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A Instituição desempenha ações para fortalecer parcerias com a comunidade civil.

Em 2008, passou a ser um canal de comunicação direta com o setor empresarial, fechando

convênios para a captação de vagas de estágios aos nossos alunos. Implantou, para o

semestre de 2011.1, o curso de Psicologia. A Instituição busca a “Excelência no seu Futuro”,

quando dimensiona no seu Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI a abertura de novos

cursos. É por isso que a Faculdade Luciano Feijão proporciona novos horizontes

educacionais à Região.

Com o apoio da Mantenedora, em 2016 a Faculdade Luciano Feijão passou a

usufruir de uma edificação moderna, de uma nova sede, disponibilizando espaços dinâmicos

com salas de aulas e equipamentos básicos para o funcionamento dos seus Cursos, com

qualidade e efetividade, totalizando uma área 28.899,19m2 onde funciona, salas de aula

(teórico-práticas), laboratórios específicos, auditórios e biblioteca com dois mezaninos e um

subsolo, além de infraestrutura constante de elevadores, rampas, escadas de circulação,

segurança, iluminação e ventilação, previstas nas normas de acessibilidade, bem-estar e de

segurança no trabalho. A edificação oferece, ainda, condições de infraestrutura de apoio ao

ensino-pesquisa e extensão, administração e serviços, bem como, áreas livres de utilidade

pública, como jardins, estacionamentos, restaurantes e cantinas, todos respeitando

aspectos de natureza socioambiental.

A Faculdade Luciano Feijão abrange um raio de ação envolvendo não só a Cidade

de Sobral, como também os Municípios vizinhos, fortalecendo-se ao longo do tempo como

um centro de referência em todo o Estado do Ceará e demais Estados vizinhos. Forma

profissionais com competências e habilidades, críticos, éticos e técnico-científicos,

conscientes da importância da formação profissional, voltada para a assistência, o Ensino, a

Pesquisa e a Extensão em todos os níveis.

A Faculdade Luciano Feijão está instalada em Sobral, cidade localizada na Região

Noroeste do Ceará, a 235 quilômetros de Fortaleza, que vem experimentando um forte

processo de modernização em sua estrutura econômica.

Há mais de 50 anos, a cidade era o mais importante polo comercial do norte do

Estado. Na segunda metade do século XIX o desenvolvimento de Sobral chegou a superar o

de Fortaleza.

O progresso da cidade se firmou a partir da instalação de indústrias e de um

vigoroso sistema educacional e de prestação de serviços de saúde.

Nascido em 1841, o Município ocupa uma área de 2.123 quilômetros quadrados,

tem uma população, estimada pelo IBGE 2015, de 201.000 habitantes e está a uma altitude

de 70 metros. O clima é quente e seco, com uma temperatura média de 30°C. Sobral é

ligada a Fortaleza através da BR-222, que liga o Ceará ao Piauí, Maranhão e Pará. O

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aeroporto da cidade, é um dos três mais importantes do Ceará e já mantém linhas regulares

de aviões de porte médio.

O Sistema de Comunicação de Sobral é um dos melhores do Ceará. O Município

está ligado ao mundo com excelente capacidade instalada nas áreas de telefonia pública e

privada, incluindo a celular, que oferecem uma cobertura de mais de 90% do município. A

cidade já tem oito provedoras de acesso à rede mundial de computadores - (Internet), seis

emissoras de rádio AM e oito FM, além da existência de cinco repetidores de TV. Também

há uma emissora de televisão local.

2. MISSÃO

A Faculdade Luciano Feijão tem como missão: Desenvolver políticas de ensino,

pesquisa e extensão voltadas para a formação de profissionais-cidadãos capazes de

produzir, sistematizar e socializar conhecimentos; pesquisar e criar elos com a sociedade,

buscando respostas a suas demandas, promovendo inserção técnica, cultural, política,

crítica e ética no mundo contemporâneo; atuando como centro dinâmico de ciência,

tecnologia e inovação para o desenvolvimento social e sustentável na região em que atua.

3. VALORES INSTITUCIONAIS

São valores que norteiam as ações da Faculdade Luciano Feijão:

Dignidade da Pessoa Humana (Respeito ao ser humano);

Convivência Humana (Democrática e Produtiva);

Ética profissional;

Compromisso social com o desenvolvimento local, regional e global.

4. VISÃO DE FUTURO

A Faculdade Luciano Feijão tem a percepção visionária de tornar-se um Centro de

Referência para o Ensino e para a disseminação da ciência, da educação e das tecnologias,

no âmbito local e regional por meio das seguintes ações:

consolidar novos cursos dinâmicos e flexíveis, atendendo à formação para o

mundo do trabalho, a prática social e o exercício da cidadania, como preconiza a LDB

9394/96;

expandir, gradativamente, cursos de graduação, superiores de tecnologia e pós-

graduação;

estabelecer parcerias para a prestação de assessorias, que organizem uma rede

de interconexões entre o ensino e as organizações empresariais correspondentes às áreas

de atuação da Instituição;

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estabelecer políticas de contratação e formação de pessoal docente e técnico-

administrativo tendo em vista assegurar a proposta de expansão da estrutura técnica,

científica e administrativa da Faculdade Luciano Feijão no cenário regional;

estabelecer parcerias com outras instituições de Ensino no Brasil e no Exterior

visando o intercâmbio técnico-científico de capacitação profissional do seu quadro docente e

técnico-administrativo;

estabelecer parcerias com o Estado-Administração na consecução de políticas

públicas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão para ampliar a ação regional da

Faculdade Luciano Feijão.

Entende-se que ao desenvolver essas ações a Faculdade Luciano Feijão tornar-se-

á um Centro Universitário, consolidado por cursos, pesquisas, extensão e assessorias, que

estimulará o comportamento de outros sistemas e entidades locais e regionais. Essas ações

são direcionadas por meio de metas.

5. OBJETIVOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO

Para ser bem-sucedida no cumprimento de sua missão é essencial que a

Faculdade Luciano Feijão alcance os objetivos abaixo:

ministrar o ensino superior e de pós-graduação, em todas as suas modalidades,

nas formas e níveis previstos na legislação educacional brasileira;

estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

formar profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira, colaborando com sua formação contínua;

incentivar o trabalho de pesquisa, por meio da Iniciação Científica, contribuindo

para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia;

promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos, que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento educacional e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos adquiridos em

uma estrutura-intelectual sistematizadora do conhecimento;

estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta

uma relação de reciprocidade;

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promover a extensão, aberta à participação popular, visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

gerada na Instituição;

participar do desenvolvimento do país, favorecendo a articulação entre os

poderes públicos e a iniciativa privada para o estudo de problemas nacionais ou regionais;

colaborar na solução de problemas da comunidade, por meio de iniciativas

culturais de apoio técnico e prestação de serviços fundadas na produção acadêmica e na

responsabilidade social.

O acompanhamento sistemático dos objetivos da Faculdade Luciano Feijão é feito

pela Planilha de Negócios (Programa Permanente de Melhoria da Qualidade), por meio da

gestão das melhorias e da gestão da rotina. Quanto ao acompanhamento sistêmico e global,

na medida em que tal atribuição se estende a toda a comunidade acadêmica, caberá ao

Conselho Acadêmico Superior esta tarefa, mediante reuniões semestrais e específicas para

tal fim.

6. OBJETIVOS, METAS E AÇÕES

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), com abrangência de cinco anos,

vem para consolidar a missão da instituição, apresentando os objetivos, metas e ações a

serem alcançados, por meio de estratégias, articulados com as diretrizes institucionais.

PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL

Organização Acadêmico-Administrativa

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Disponibilizar atendimento presencial e

online, otimizando processos

interativos entre os membros da comunidade da

FLF.

Disponibilizar em todos os setores da FLF o

acesso a informações eletrônicas- e-mail

institucional

Contratar pessoal técnico--administrativo e de apoio às atividades acadêmicas e serviços da FLF;

2016 - 2020

Viabilizar acesso online, via Internet a documentos acadêmicos tipo: boletos, histórico escolar, certificados, avaliações;

2016 - 2020

Equipar o laboratório de informática e setores responsáveis pela gestão curricular e administrativo-financeira com equipamentos modernos que possibilitem a comunicação, a produção, a divulgação, o controle e a memória de dados da FLF

2018 - 2020

Desburocratizar os processos internos da Instituição;

2016 - 2020

Implantação de uma dinâmica proativa nos fluxos administrativos visando a agilizar procedimentos e racionalizar recursos.

2017 - 2020

Exercitar uma gestão

democrática e participativa

Adotar uma estrutura organizacional que

garanta 51% de representatividade aos

membros da comunidade acadêmica

e social.

Ampliação da estrutura de suporte a gestão da FLF no contexto e para o plano de expansão dos Cursos.

2016 - 2020

Fortalecer todos os órgãos colegiados da

Promoção da articulação entre ações

2016 - 2020

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PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL

Organização Acadêmico-Administrativa

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

FLF tendo em vista assegurar o

cumprimento do calendário acadêmico

aprovado.

acadêmicas e órgãos colegiados.

Implantar em

todos os Cursos de Graduação e

de Pós-Graduação a

função do Coordenador.

Assegurar aos Cursos

de Graduação e de Pós-Graduação da FLF a

função de Coordenador que atendam às

exigências máximas dos padrões de gestão

acadêmico-curricular.

Promoção e incentivo à busca da titulação;

2016 - 2018

Contratação de Docentes qualificados / titulados para função de gestores curriculares;

2016 - 2020

Realização de um Programa de Formação de Gestores em exercício da função de coordenador na FLF;

2016 - 2018

Requalificar a

Gestão do Controle

Acadêmico da FLF

Aperfeiçoar o sistema de gestão do Controle Acadêmico da FLF

instando o Núcleo de Tecnologia e

Informação- NTI.

Informatização do controle acadêmico, utilizando programas que permita confiabilidade para: fluxo curricular, matrículas, trancamento, frequência, registros das avaliações de aprendizagem e do desempenho docente pelo discente e de gestores acadêmicos;

2016 - 2020

Implantação de consulta on-line do aluno sobre sua vida acadêmica.

2016 - 2017

Qualificar todos os técnicos administrativos por meio de incentivo de

bolsas de estudo com descontos que podem

chegar a 100% em cursos de graduação e pós-graduação, bem

como promover o incentivo salarial aos

funcionários que concluírem Cursos

Técnicos e de Formação Continuada promovidos

pela instituição.

Incentivo à formação continuada do corpo técnico, por meio da oferta de cursos de aperfeiçoamento voltados à melhoria de sua atuação na gestão dos serviços.

2017 - 2018

Estímulo à participação em eventos sociais, culturais e científicos promovidos pela Instituição e por outras entidades;

2016

Capacitação em serviço na área de Informática;

2016

Dispor de técnicos administrativos em

quantidade suficiente para atender as necessidades da

Instituição de Ensino Superior – FLF.

Contratação de funcionários para atender os parâmetros de qualidade.

2016 - 2020

Promoção funcional por concursos internos.

2016 - 2020

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

A ) Projeto Pedagógico de curso

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Construir e implementar

Projetos Pedagógicos de

Cursos em atendimento as

demandas regionais e as

Obter resultados representativos junto as avaliações promovidas

pelo MEC- ENADE e em todas as dimensões das

avaliações das Comissões do MEC.

Elaboração de projetos pedagógicos com a participação da Comunidade Acadêmica responsável pela gestão do Curso;

2016 - 2020

Divulgação do Projeto Pedagógico do Curso a todos aqueles que estão envolvidos discentes, docentes e pessoal técnico-administrativo);

2016 - 2020

Periodicamente (a cada um ou dois anos) revisar os Projetos Pedagógicos, de modo

2016 - 2020

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PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

A ) Projeto Pedagógico de curso

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Diretrizes Curriculares

Nacionais - MEC

a atualizá-los, adequando-os à nova realidade e as avaliação externas;

Atendimento rigoroso às Diretrizes Curriculares de cada curso, no que diz respeito à estrutura curricular, estágios, atividades complementares, trabalhos de conclusão de curso, entre outros

2016 - 2020

Assegurar Projetos de Ensino de

Graduação e de Pós-Graduação

de qualidade para região do Estado

Incorporara filosofia da instituição aos Projetos

Pedagógicos dos Cursos ofertados pela FLF.

Criação de mecanismos que permitam colocar em prática os objetivos do projeto pedagógico de cada curso, tornando-o um documento transparente, de conhecimento dos docentes e dos alunos;

2016 - 2020

Exigência aos docentes do exercício integral dos programas de disciplina e a atualização constante dos mesmos.

2016 - 2020

Consolidar uma dinâmica interna

para reelaboração dos projetos

pedagógicos da FLF

Aprovar junto ao Conselho Superior Acadêmico (CAS), a

criação os novos Cursos e de respectivos

projetos pedagógicos bem como o

acompanhamento dos novos Curso recém-criados pela FLF.

Implementação de mecanismos que favoreçam o envolvimento dos gestores acadêmicos, professores, alunos e servidores técnico-administrativos no processo de avaliação e reconstrução dos projetos pedagógicos de Cursos de Graduação em andamento.

2016 - 2020

Instrumentalização dos Colegiados para qualificação e exercício do processo de avaliação e reelaboração dos projetos pedagógicos, se necessário.

2016 - 2020

Promover acesso, divulgação e produção de

conhecimentos culturais e científico-

tecnológicos no âmbito da FLF

Consolidar todos os projetos acadêmicos

implementados identificando lacunas e ensaios pedagógicos

articuladores do Ensino, Pesquisa e

Extensão de caráter presencial e à distância.

Valorizar as práticas como componente curricular e a vertente da formação humanística, incentivando a adoção da crítica em abordagens educacionais.

2016 - 2020

Instalar uma sistemática de avaliação permanente das atividades programadas para os Cursos de Graduação e de Pós-Graduação com o apoio das Coordenações específicas e da CPA

2016 - 2020

Implantação de abordagens didáticas presenciais e à distância como estratégias de ensino compatíveis com os desafios e demandas dos projetos formativos/cursos.

2016 - 2020

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

B) Programas de incentivo a Extensão

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Criar um Programa de

Cooperação com a Comunidade

local

Os Cursos de Graduação deverão

propor e realizar no ano letivo pelo menos 1(um) projeto de extensão para

atendimento à comunidade local e

orientados por ações multidisciplinares.

Promoção de diagnósticos junto à comunidade de Sobral e áreas circunvizinhas tendo em vista identificar a problemática socioeconômica, jurídica e psicossocial presente na região.

2016 - 2020

Concretização de ações educacionais destinadas às populações minoritárias, visando à reintegração dessas à sociedade.

2016 - 2020

Incentivo aos Cursos de Graduação para desenvolverem programas permanentes de Extensão.

2016 - 2020

Promoção/consolidação dos programas de integração da Instituição com a chamada Terceira Idade.

2016 - 2020

Estímulo aos programa e ações 2016 - 2020

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PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

B) Programas de incentivo a Extensão

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

multidisciplinares de intervenção junto às comunidades circunvizinhas a FLF.

Manter projetos de extensão com

qualidade e excelência

Sistematizar relatórios técnicos e outros tipos de registros passíveis de análise e avaliação pelas Comissões do MEC no momento do Reconhecimento dos Cursos de Graduação oferecidos pela FLF.

Criação de Comissão Institucional responsável pelo acompanhamento e avaliação periódica dos projetos de extensão propostos e em andamento.

2016 - 2020

Orientação à formulação dos programas de extensão para a integração permanente ao ensino e à pesquisa, representativa do seu compromisso com a Sociedade.

2016 - 2020

Estabelecimento de parcerias locais e regionais para trocas de saberes e serviços.

2016 - 2020

Implantar programas de

Extensão reafirmando políticas e parcerias

interinstitucionais.

Desenvolver mecanismos para

ampliação de Programas e Projetos de Extensão

implementados assegurando práticas

políticas e a sua permanência junto à

comunidade e localidades

circunvizinhas a Sobral.

Definição de um cronograma de atividades multidisciplinares reordenadas por ações conjuntas e de caráter intervencionistas junto à comunidade de Sobral.

2016 - 2020

Documentação e divulgação dos Programas e Projetos de Extensão nos Encontros e Semanas Acadêmicas realizadas anualmente com a participação de todos os Cursos.

2016 - 2020

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

C) Programas de Incentivo à Pesquisa e à Iniciação Científica.

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Implantar a prática de

pesquisa na formação

profissional e no cotidiano dos

Cursos da FLF.

A Implantar a prática de pesquisa na formação

profissional e no cotidiano da FLF com

apoio institucional;

Oferecimento das condições mínimas de infraestrutura e suporte para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa.

2016 - 2020

Nomeação de Comissão responsável pelo acompanhamento e avaliação dos projetos de Iniciação Científica propostos e em andamento( um consultor interno ad hoc).

2016 - 2020

Estímulo aos docentes para a orientação de alunos em projetos de Iniciação Científica.

2016 - 2020

Elaboração de processo de seleção para alunos interessados em participar em projetos de Iniciação Científica.

2016 - 2020

Criação de mecanismos que estimulem docentes e alunos a participarem de projetos de Iniciação Científica.

2016 - 2020

Estimular a produção científica e sua divulgação em eventos, publicações

2016 - 2020

Estimular os alunos a participar em atividades de

investigação científica.

Estimular a participação acadêmica em

atividades de pesquisa e eventos científicos

promovidos anualmente pelos Cursos/FLF;

Criação de Comissão responsável pela organização anual da Semana Acadêmica Científica e também por sua divulgação

2016 - 2020

Disponibilização de espaços e equipamentos da Faculdade para que seus alunos possam apresentar e divulgar seus trabalhos.

2016 - 2020

Publicação na forma de Anais ou em CD, do resumo ou do texto na íntegra dos trabalhos apresentados, seja por alunos, professores ou palestrantes convidados

2016 - 2020

Incrementar programas de

formação

Estimular e assegurar a participação discente em programas de Iniciação

Dar continuidade aos Programas de Iniciação científica (IC), formação complementar e de iniciação à docência -

2016 - 2020

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PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

C) Programas de Incentivo à Pesquisa e à Iniciação Científica.

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

científica e complementar do

aluno.

Científica e Monitoria com oferta de vagas para todos cursos.

monitoria.

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

D) Avaliação do Ensino-Aprendizagem e Curricular.

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Implementar procedimentos avaliativos de gestão da avaliação na sala de atendendo as demandas dos projetos pedagógicos de Cursos

Conscientizar e estimular os docentes de todos os Cursos da Faculdade a utilizarem procedimentos técnicos que assegurem processos avaliativos passíveis de quantificar e qualificar aprendizagens e a gestão curricular.

Formação continuada de docentes em Didática do Ensino Superior – destacando procedimentos avaliativos: formativo/ processual/ final e institucional.

2016 - 2020

Oferecimento de condições para que os professores planejem seus Cursos em ambientes favoráveis (sala de professores), acompanhem criticamente a implementação das disciplinas ministradas e faça permanentemente uma avaliação de seu desempenho.

2016 - 2020

Incorporar ao cotidiano da docência na sala de aula, atividades complementares e outras vivências teórico-práticas tipo: práticas em laboratórios, estudos de campo, leituras orientadas fundadas em estratégias diferenciadas para avaliar o ensino promovido sem descartar a importância de instrumentos tipo “provas”

2016 - 2020

Regulamentação do apoio para realização de Atividades Complementares com ênfase naquelas que contribuam para a formação do aluno.

2016 - 2020

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO DOCENTE

A - Formação Acadêmica e Profissional

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Implantar um Programa

permanente de capacitação e

valorização docente.

Incentivar e apoiar iniciativas docentes em

termos de acesso a titulação em programas

de pós-graduação.

Priorização na contratação de docentes que possuam, no mínimo, a titulação de Especialista e comprovada experiência acadêmica e profissional na sua área de atuação;

2016 - 2020

Ampliar recursos financeiros para a pesquisa e extensão e, consequentemente, para produção científica decorrente.

2016 - 2020

Estímulo aos docentes a participarem de programas de capacitação docente (mestrado e doutorado), disponibilizando recursos e benefícios (bolsas, auxílios, remuneração extra etc.)

2016 - 2020

Promover parcerias institucionais tendo em vista firmar Convênio para instalação na FLF de uma pós-graduação lato sensu em Didática do Ensino Superior para os docentes titulados -mestres e doutores.

2016 - 2020

Assegurar liberação parcial das aulas para àqueles que obtiverem aprovação em seleções de Mestrado/Doutorado em Programas da UFC/UECE.

2016 - 2020

Assegurar aos docentes a possibilidade de

Atualização das normas estabelecidas pelo Plano de Cargos e Carreira da FLF,

2016 - 2020

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO DOCENTE

A - Formação Acadêmica e Profissional

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Implantar um Plano de Carreira

Docente

crescimento dentro da Instituição, em função de

sua capacitação, dedicação e experiência

profissional.

incluindo a liberação com incentivos para a capacitação profissional- condições necessárias para ingresso/permanência e progressão na carreira docente

Implantação do Plano de Carreira Docente articulado por uma política de tempo integral a fim de facilitar a realização de pesquisa e da extensão;

2016 - 2020

Avaliação periódica do desempenho docente apoiada por mecanismos de esclarecimento sobre a Instituição –FLF.

2016 - 2020

Disponibilizar ajuda de custo

para os professores

participarem em eventos regionais

e/ou nacionais

Ampliar a participação de docentes em eventos

científicos locais, regionais e nacionais, assegurando a cada

docente uma passagem e diárias/ ano.

Criação de políticas de ajuda de custo voltada para a participação de professores em eventos nacionais, regionais e locais.

2016 - 2020

Propiciar maior inserção do docente na

Faculdade e no(s) curso(s) em que

atua

Esclarecer a categoria docente sobre o seu papel institucional, as

Diretrizes Curriculares e a proposta pedagógica de sua(s) disciplina(s).

Implementação de mecanismos que favoreçam o professor a conhecer melhor as diretrizes, as estruturas e os fluxos institucionais, bem como a proposta pedagógica do(s) curso(s) em que atua.

2016 - 2020

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO DOCENTE

A - Formação Acadêmica e Profissional

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Proporcionar ao corpo docente

condições favoráveis a um

bom desempenho de suas

atividades acadêmicas

Obter para todos os cursos da Instituição,

uma conceituação significativa nos

processos internos e externos de avaliação

institucional/MEC: categoria Docente.

Contratação e/ou adequação progressiva do corpo docente para que trabalhe em regime de tempo integral e parcial, de tal maneira que o tempo de dedicação ao Curso seja considerado adequado;

2016 - 2020

Oferta aos docentes de condições mínimas para o desenvolvimento de suas atividades: sala de estudo e reunião, incluindo serviços de apoio à docência.

2016 - 2020

Disponibilização de equipamentos de informática e acervo bibliográfico e material de apoio para realização das atividades docentes dentro e fora da sala de aula, de pesquisa e de extensão, em quantidades suficientes e atualizadas.

2016 - 2020

Ampliar, por Curso, o número

de docentes titulados e de

tempo integral, com vistas ao

desenvolvimento simultâneo de atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão, bem

como ao atendimento as

demandas institucionais e do

MEC

Ampliar, até o patamar de 30%, o número de

professores, por curso, portadores do título de

doutor (preferencialmente) e de mestre e com atividade

em tempo integral.

Priorização, nos programas institucionais de qualificação docente e de ampliação do quadro de professores de tempo integral, em atendimento às necessidades dos cursos de graduação- escalonado proporcionalmente à carência de professores doutores e mestres.

2016 - 2020

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO DOCENTE

A - Formação Acadêmica e Profissional

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Dotar os cursos a serem

implantados com corpo docente

qualificado, conforme os

padrões institucionais e

aqueles estabelecidos

pelo MEC

Propiciar corpo docente compatível com os

parâmetros estabelecidos para

obtenção, mínima, de conceito B, nas

avaliações do MEC, tendo presentes as especificidades das

áreas.

Otimização dos recursos humanos existentes e contratação de novos docentes, conforme plano de implantação de Cursos – fases de implementação/expansão/criação.

2016 - 2020

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO DOCENTE

B - Condições de Trabalho

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Proporcionar ao corpo docente

condições favoráveis a um

bom desempenho de suas

atividades acadêmicas

A principal meta é obter para todos os cursos da

Instituição, uma conceituação

significativa nos processos internos e externos de avaliação

institucional, disponibilizando dados e condições adequadas ao

trabalho docente.

Contratação e/ou adequação progressiva do corpo docente para que trabalhe em regime de tempo integral e parcial, de tal maneira que o tempo de dedicação ao curso seja considerado adequado.

2016 - 2020

Oferta aos docentes de condições mínimas para o desenvolvimento de suas atividades: sala de professores adequadamente mobiliada, equipada, com espaço suficiente para atendimento aos alunos, serviço de secretaria e apoio técnico-administrativo.

2016 - 2020

Disponibilização de equipamentos de informática e acervo bibliográfico para apoiar suas atividades dentro e fora da sala de aula – na pesquisa e extensão, em quantidade suficiente e atualizada.

2016 - 2020

Ampliar, por curso, o número

de docentes titulados e de

tempo integral, com vistas ao

desenvolvimento simultâneo de atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão, bem

como ao atendimento as

demandas institucionais e do

MEC

Ampliar, até o patamar de 30%, o número de

professores, por curso, portadores do título de

doutor (preferencialmente) e de mestre e com atividade

em tempo integral.

Priorização, nos programas institucionais de qualificação docente e de ampliação do quadro de professores de tempo integral, do atendimento às necessidades dos cursos de graduação, atendimento este escalonado proporcionalmente à carência de professores doutores e mestres em regime de tempo integral.

2016 - 2020

Dotar os cursos a serem

implantados com corpo docente

qualificado, conforme os

padrões institucionais e

aqueles estabelecidos

pelo MEC

Propiciar corpo docente compatível com os

parâmetros estabelecidos para

obtenção, mínima, de conceito B, nas

avaliações do MEC, tendo presentes as especificidades das

áreas.

Otimização dos recursos humanos existentes e contratação de novos docentes, conforme plano de implantação do curso. 2016 - 2020

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- P e r f i l I n s t i t u c i o n a l -

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS – CORPO DOCENTE

Mecanismo de Apoio à Produção científica, técnica e cultural.

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Divulgar a produção científica, didático-

pedagógica, técnica e cultural

de docentes através de uma

Revista Institucional.

Envolver todos os docentes da Instituição

em algum tipo de projeto acadêmico, de natureza

científica, técnica, pedagógica e/ou cultural.

Criação de mecanismos de apoio à participação docente em projetos acadêmicos, criando também condições adequadas para a divulgação dos resultados obtidos nesses projetos: eventos científicos e culturais, publicações em mídias variadas etc.

2016 - 2020

Disponibilizar infraestrutura e meios editoriais para a divulgação da produção docente.

2016 - 2020

Ampliar o Plano Editorial da Instituição

Manter, no mínimo, uma publicação anual por

área.

Constituição de Comissões Editoriais especificas para cada publicação.

2016 - 2020

Instituir a produção

científica docente como critério para

progressão.

Estabelecer critérios quantitativos de

progressão na carreira docente.

Verificação da produção científica, por comissão específica.

2016 - 2020

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO DISCENTE

Mecanismos de Apoio à Produção Acadêmica

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Promover condições que

viabilizem a permanência dos alunos ao longo

do seu curso

Ter um índice de evasão e de inadimplência, que

não comprometam a dinâmica dos cursos

oferecidos.

Realização, sempre que possível, de convênios com entidades públicas e privadas para obtenção de bolsas de estudo e vagas de estágios curriculares e extracurriculares;

2016 - 2020

Prestação de assistência cultural, recreativa e social aos seus alunos;

2016 - 2020

Criação de mecanismos que permitam oferecer aos alunos mais carentes bolsas de estudo ou algum tipo de desconto nas mensalidades;

2016 - 2020

Ampliar os programas de apoio pedagógico PNC/PAD e e psicológico aos alunos- CAP

2016 - 2020

Garantir ao aluno, plena satisfação com o ensino e

serviços oferecidos pela

Instituição

Garantir toda a infraestrutura necessária para o pleno andamento dos cursos oferecidos.

Implantação de todos os laboratórios necessários, segundo cronograma, para o funcionamento dos cursos implementados e em fase de criação na expansão da FLF.

2016 - 2020

Disponibilização da Biblioteca para que ofereça todos os serviços indispensáveis para os estudos dos alunos: terminais de consulta, áreas de estudo, acervo compatível com o número de alunos de cada curso, atendimento e serviço de auxílio ao acervo, etc.;

2016 - 2020

Reestruturação dos Serviços da Secretaria Acadêmica capacitando profissionais para o atendimento ao aluno, realização de serviços de consulta via Internet (notas, datas de prova, boletos e solicitação de documentos) com o apoio do Núcleo de Tecnologia e Informação – NTI.

2016 - 2020

Ampliar os ambientes didáticos - Salas de aula redimensionando-as para o bom desempenho discente-docente.

2016 – 2020

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO DISCENTE

Mecanismos de Apoio à Produção Acadêmica

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Garantir a participação discente nos

Órgãos colegiados da

Faculdade.

Todos os cursos oferecidos pela Faculdade terão representação

acadêmica junto aos órgãos colegiados da

FLF.

Aplicação do Regimento Institucional e as regras da participação discente em colegiados da Faculdade, respeitando o processo de escolha dos representantes pelos seus pares.

2016 - 2020

Manutenção das condições físicas e estruturais para que os alunos convivam politicamente com o estatuto do Diretório Acadêmico ou equivalente.

2016 - 2020

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO.

Mecanismos de Apoio à Produção Técnica

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Implantar Plano de Carreira para

os Técnico-Administrativos da

FLF.

Assegurar ao corpo técnico-administrativo a

possibilidade de crescimento dentro da

Instituição, em função de sua capacitação,

dedicação e experiência profissional, atendendo também as exigências

da legislação.

Estabelecimento de regras que forneçam os requisitos necessários para ingresso e progressão na carreira técnico-administrativa.

2016 - 2020

Implantação de um Plano de Cargos e Salários, para o corpo técnico-administrativo.

2016 - 2020

Avaliação periódica do desempenho técnico-administrativo. 2016 - 2020

Garantir condições

mínimas no processo de

recredenciamento da Faculdade

Implantar Programa de capacitação dos

funcionários técnico-administrativo,

disponibilizando a realização de cursos

superiores e especializações em Gestão do Ensino

Superior.

Concessão de descontos nas mensalidades para funcionários cursarem graduação na FLF.

2016 - 2020

Concessão de ajuda de custo para funcionários cursarem especialização na Faculdade.

2016 - 2020

Dotar os cursos a serem

implantados com infraestrutura

adequada e em conformidade

com os padrões do MEC

Oferecer oportunidades de atualização e aperfeiçoamento

permanentes.

Ajuda de custo e liberação de ponto para participação em Seminários, Congressos, Simpósios, pertinentes à área de atuação.

2016 - 2020

INFRAESTRUTURA DE APOIO À DOCÊNCIA

Edificação e Instalações Gerais

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Garantir condições

mínimas no processo de

recredenciamento da Faculdade

Assegurar uma infraestrutura moderna e

ampla atenda as demandas atuais dos Cursos ofertados e dê suporte a uma futura

Edificação de um prédio com arquitetura moderna para atividades de ensino superior, não deixando de atender as exigências legais para facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais.

2016 - 2020

Garantir condições de infraestrutura física, de equipamentos, mobiliários, laboratórios e biblioteca que favoreçam a dinâmica curricular.

2016 - 2020

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- P e r f i l I n s t i t u c i o n a l -

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INFRAESTRUTURA DE APOIO À DOCÊNCIA

Edificação e Instalações Gerais

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

expansão, a médio prazo, com a criação de

novos Cursos.

Dimensionamento do espaço físico adequado considerando-se o número de usuários e o tipo de atividade desenvolvida.

2016 - 2020

Busca permanente para garantir a manutenção adequada das instalações quanto à limpeza, segurança e manutenção dos equipamentos e do imóvel em geral.

2016 - 2020

Dotar os cursos a serem

implantados com infraestrutura

adequada e em conformidade

com os padrões de qualidade estabelecidos

pelo MEC

Propiciar infraestrutura compatível com os

parâmetros estabelecidos para

obtenção, mínima, de conceito B nas

avaliações do MEC

Otimização das condições institucionais existentes e em construção com a aquisição dos equipamentos, acervo bibliográfico e instalação de laboratórios específicos em atendimento ao Plano de implantação do Curso.

2016 - 2020

Estabelecimento de convênios para utilização de infraestrutura comum às partes convenentes. 2016 - 2020

INFRAESTRUTURA DE APOIO À DOCÊNCIA

Ambiente Didático- Biblioteca

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Ampliar o espaço da biblioteca com

um acervo atualizado e programa de

consulta on line e com pessoal qualificado e capacitado a

oferecer serviços especializados.

Atender às necessidades dos cursos oferecidos bem como estimar a ampliação do acervo

tendo em vista a futura ampliação da FLF com a criação de novos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação- lato sensu.

Criação e aplicação de uma Política de atualização e expansão do acervo para atender a demanda dos cursos;

2016 - 2020

Contratação de pessoal formado na área de biblioteconomia e/ou ciência da informação para administrar a unidade de consulta/apoio às atividades de ensino-pesquisa e extensão;

2016 - 2020

Destinação de recursos para atualização e manutenção/ higienização do acervo manipulado e atualização de assinaturas de periódicos, aquisição de equipamentos e materiais básicos à dinâmica de uma biblioteca;

2016 - 2020

Informatização da biblioteca, disponibilizando terminais de consulta ao acervo e para pesquisa na Internet;

2016 - 2020

Implementação do Regimento da Biblioteca da FLF.

2016 - 2020

Avaliação e revisão permanente dos mecanismos de indicação bibliográfica nos Planos de Ensino tendo em vista garantir o acesso as fontes citadas.

2016 - 2020

INFRAESTRUTURA DE APOIO À DOCÊNCIA

Ambiente Didático- Laboratórios e Instalações Especiais

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Proporcionar aos docentes e alunos

da Faculdade, condições

favoráveis a realizações das

vivências práticas

Criar uma infraestrutura de laboratórios

específicos para atender as necessidades dos

Cursos oferecidos, com possibilidades de

expansão para futuros

Implantação e manutenção de todos os laboratórios necessários para atender as disciplinas do primeiro ano, garantindo equipamentos, mobiliário, material de consumo e espaço adequados ao número de usuários.

2016 - 2020

Elaboração de uma Política de Expansão, com um cronograma de instalação dos

2016 - 2020

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- P e r f i l I n s t i t u c i o n a l -

30

INFRAESTRUTURA DE APOIO À DOCÊNCIA

Ambiente Didático- Laboratórios e Instalações Especiais

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

e apoio a pesquisa

experimental.

cursos, a médio prazo. futuros laboratórios.

Busca de parcerias para utilização de instalações e equipamentos de outras instituições, assim como para oferecer serviços.

2016 - 2020

Elaboração de Plano de Manutenção e atualização permanente dos equipamentos.

2016 - 2020

Contratação de pessoal técnico qualificado para apoiar as atividades práticas desenvolvidas nos laboratórios de ensino-pesquisa.

2016 - 2020

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - Comissão Própria de Avaliação ( CPA)

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Proceder uma avaliação

periódica e global da Faculdade

visando à melhoria dos seus

serviços, na busca da

excelência no ensino

Realizar anualmente a Avaliação Institucional com a participação de toda a comunidade da

Faculdade, visando melhorias nos desempenhos acadêmicos e

administrativos.

Criar e nomear Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), constituída de representantes dos vários segmentos do meio acadêmico.

2016 - 2020

Estabelecer procedimentos para a realização da Avaliação Institucional.

2016 - 2020

Divulgar a Avaliação Institucional e seus resultados junto à comunidade acadêmica.

2016 - 2020

Realizar a avaliação externa das ações da FLF junto aos órgãos

e instituições parceiras e

sociedade civil, reguladores dos

padrões de eficiência e

qualidade /MEC

Promover periodicamente a

avaliação externa da Instituição,

considerando os critérios e índices de

qualidade estabelecidas pelo

MEC.

Elaboração de uma Política de Expansão, com um cronograma de instalação de equipamentos de apoio à docência. 2016 - 2020

Consolidar o processo de

autoavaliação como instrumento de requalificação

dos Cursos ofertados.

Realizar anualmente a autoavaliação

institucional dos Cursos de Graduação com a participação dos

Colegiados.

Avaliação dos procedimentos e instrumentos utilizados e planejamento das reedições, tendo presente as falhas detectadas no processo anterior e a necessidade de descentralizar e simplificar o processo, bem como de torná-lo cada vez mais eficaz.

2016 - 2020

ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIO

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

Viabilizar a administração de

custos da Faculdade, em

níveis estabelecidos

pela Mantenedora

Atingir um equilíbrio financeiro entre

receitas e despesas, permitindo

reinvestimentos na melhoria dos serviços

oferecidos pela Faculdade.

Tratamento de cada curso como uma Unidade de Negócio, ou seja, o coordenador de Curso deverá atuar como gestor, responsabilizando-se pelos resultados financeiros do seu curso.

2016 - 2020

Sistematização do acompanhamento do desempenho de cada curso, por registros contábeis.

2016 - 2020

Tratamento individual dos casos de inadimplência buscando sempre um acordo

2016 - 2020

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ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIO

OBJETIVOS METAS AÇÕES PROPOSTAS Prazos

entre as partes.

Busca de fontes alternativas de recursos para investimentos, seja por parcerias ou por órgãos específicos.

2016 - 2020

Implementar o Orçamento-

Programa da FLF

Acompanhar a realização do

Orçamento para que as variações de

Receita, Custos e Despesas e

Resultados fiquem em torno de 5% a.a.

Realização anual dos ajustes no Orçamento do PDI em atendimento das demandas dos Cursos ofertados.

2016 - 2020

Emissão mensal de relatórios financeiros e análise das variações orçamentárias da FLF

2016 - 2020

7. ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A Faculdade Luciano Feijão além dos cursos de graduação oferece cursos de

especialização em nível de Pós-Graduação Lato sensu presenciais, e segue as legislações

vigentes.

No âmbito da pós-graduação Stricto sensu, no ano de 2015, a Faculdade Luciano

Feijão, em parceria com a Universidade Vale do Itajaí – UNIVALI de Santa Catarina, ofertou

aos professores o Mestrado Interinstitucional – MINTER, em Administração, com vigência de

05/02/2015 a 05/04/2017. Da mesma forma, em parceria com a Universidade Federal de

Santa Catarina – UFSC, ofertou aos professores o Mestrado Interinstitucional em Direito,

com vigência de 02/02/2015 a 28/04/2017 e atualmente oferta o Doutorado Interistitucional –

DINTER, em Direito, também pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Os Mestrados Interinstitucionais e o Doutorado contribuem para a melhoria da

formação de docentes da instituição, gerando o aprofundamento científico daqueles que são

promotores do conhecimento.

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Vista aérea de Sobral

IV. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI

1. INSERÇÃO REGIONAL – ÁREA DE INFLUÊNCIA

A Faculdade Luciano Feijão está instalada em

Sobral, cidade localizada na Região Noroeste do Ceará, a

235 quilômetros de Fortaleza, a qual vem experimentando

um forte processo de modernização em sua estrutura

econômica.

Há 53 anos, a cidade era o mais importante polo

comercial do Noroeste do Estado. Na segunda metade do

século XIX, o desenvolvimento de Sobral chegou a superar

o de Fortaleza. O progresso da cidade se firmou a partir da

instalação de indústrias e de um vigoroso sistema

educacional e de saúde, apontada por 2 vezes (2011/12 e 2013/14) pelo guia de

investimentos estrangeiros editado pelo grupo jornalístico britânico Financial Times como

uma das 10 cidades do futuro da América, a única cidade brasileira do seu porte.

Tendo como marco de origem o

ano de 1841, o Município ocupa uma área

de 2.123 quilômetros quadrados, está a uma

altitude de 70 metros e tem uma população,

estimada pelo IBGE 2015, cerca de 201.756

habitantes. O clima é quente e seco, com

uma temperatura média de 30°C. Sobral é

ligada a Fortaleza através da BR-222, que

liga o Ceará ao Piauí, Maranhão e Pará. O

aeroporto da cidade é um dos três mais

importantes do Ceará e já mantém linhas

regulares com aviões de porte médio. O Sistema de Comunicação de Sobral é um dos

melhores do Ceará. O Município está ligado ao mundo com excelente capacidade instalada

nas áreas de telefonia pública e privada, incluindo a celular, que oferecem uma cobertura de

mais de 90% do município. A cidade já tem três provedores de acesso à rede mundial de

computadores (internet), cinco emissoras de rádio AM e sete emissoras de rádio FM, além

da existência de cinco repetidores de TV. Também há estudos para a instalação de uma

emissora de televisão local.

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Vista aérea de Sobral

Dessa forma, o espaço regional

de Sobral se destaca em conecção com

a história local, situando as ações

políticas e representações de

equipamentos arquitetônicos portadores

e informadores de cultura, em

articulação com a sociedade,

demarcando sistema de valores,

aprendizagens e discursos do progresso

da cidade. Torna presente uma época

histórica reveladora de programas e de

projetos políticos importantíssimos para entendimento atual do povo e da região, ampliando

a compreensão da leitura do espaço e de sua funcionalidade, além da sua faceta de

exuberância econômica, dinamismo e crescimento urbano da cidade e de seus destaques

em nível nacional, potencializadores de ações inovadoras e construtoras de um lugar de

poder e de cultura.

Nessa perspectiva, Frago e Escolano (1998, p.61) indicam que:

Qualquer atividade humana precisa de um espaço e de um tempo determinados. Assim acontece com o ensinar e o aprender, com a educação. Resulta disso que a educação possui uma dimensão espacial e que, também, o espaço seja, junto com o tempo, um elemento básico, constitutivo, da atividade educativa.

O conjunto arquitetônico e urbanístico de Sobral, tombado pelo Iphan em 2000,

abrange uma área que se estende da margem do rio Acaraú à Rua Coronel Mont’Alverne,

onde estão inúmeros imóveis e espaços públicos. Dentre suas valiosas edificações

remanescentes do século XVIII, estão o Teatro e a Praça São João, um conjunto de casas

em estilo Art Noveau, sobrados decorados com motivos greco-romanos e várias

construções religiosas.

Dentre as valiosas edificações contemporâneas da Instalação da Vila, em 1773,

podemos citar a que pertenceu ao Capitão-Mor José de Xerez da Furna Uchoa - introdutor

da cultura do café no Ceará - localizada na Praça da Sé. O sobrado mais antigo da cidade

ou mesmo do Estado, datado de 1814, é o que foi construído pelo Coronel Inácio Gomes

Parente, então chefe político em Sobral e deputado da Corte Constituinte de Lisboa, hoje

quase totalmente destruído.

Contemporâneos desse sobrado, embora um pouco mais novos, são os do

português Francisco Rodrigues dos Santos - o Chico Marinheiro - hoje conhecido como

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sobrado Radier, o do Senador Francisco de Paula Pessoa (atual Colégio Sant'ana,

reformado em 1925, com revestimentos decorativos inspirados na renascença veneziana).

Já em meados do Século XX, surgem os sobrados com três ou quatro águas, com motivos

greco-romanos ou elementos decorativos à Bonaparte, como os de Domingos José Pinto

Braga e o do Major João Pedro Bandeira de Melo. Ainda dessa fase, pode-se destacar o

pequeno e elegante sobrado da esquina da rua Menino Deus com a antiga travessa do

Botica, hoje Ernesto Deocleciano, construído pelo português Joaquim Lopes dos Santos.

Em 1858, o Vigário Colado Pe. Francisco Jorge de Souza construiu este sobrado,

que, após restaurado, abriga a "Casa da Cultura de Sobral". Em 1989, este Solar dos

Figueiredos, como ficou conhecido, foi comprado por um comerciante que iniciou a sua

demolição, interrompida por uma Ação Popular ajuizada na Comarca de Sobral por um

grupo de 20 sobralenses.

Entre as igrejas remanescentes do antigo conjunto arquitetônico de Sobral,

podemos destacar: Igreja da Sé ou Catedral; Igreja Nossa Senhora do Patrocínio; Igreja dos

Pretinhos de Nossa Senhora do Rosário - construída por escravos; a Igreja do Menino Deus

- erguida por duas irmãs Carmelitas no começo do século passado; Igreja de Nossa

Senhora das Dores; Igreja de São José - do Sumaré e Igreja de São Francisco.

2. ESPAÇOS ARQUITETÔNICOS

2.1. MUSEU DOM JOSÉ DE SOBRAL

Dotado de incansável espírito empreendedor, Dom José Tupinambá da Frota

coletou, entre os anos de 1916 e 1959, um acervo de quase 5.000 peças reunidas no Museu

Diocesano, considerado o 5º do Brasil em Arte-Sacra e Decorativa, pelo ICOM (Conselho

Internacional de Museus).

Fundado a 29 de março de 1951 e

inaugurado oficialmente a 10 de março de 1971,

o Museu Diocesano, hoje denominado Museu

Dom José, é um magnífico painel da história

social de Sobral e municípios norte-cearenses.

Possui acervo de coleções raras de meio

de transportes, como liteiras e cadeiras de arruar,

porcelanas e cristais da Boêmia, Baccarat, Limoges, e louças de Companhia das Índias

Ocidentais, pratarias, artesanato regional, arte indígena, peças arqueológicas que suscitam

a curiosidade dos estudiosos que buscam sítios da região.

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Encontramos, ainda, expressiva coleção de arte-sacra, notadamente imagens,

cálices, oratórios, castiçais e demais objetos de culto que confirmam, por sua variedade e

quantidade, o elevado sentimento de religiosidade do povo sobralense.

Ao lado dessas peças, encontra-se a arte em madeira, mostrada em mobiliário de

origem brasileira e europeia nas mais belas e variadas formas.

A coleção numismática impressiona pelo número de peças: cerca de 10.000

moedas. Destacam-se também, objetos de adorno, indumentária, pinturas, esculturas e

armaria.

O acervo encerra toda a evolução do Vale do Acaraú; conta-nos a história da

iluminação, antes da energia elétrica, a partir de velas de carnaúba até os mais finos lustres

de cristal da Boêmia.

Vale salientar que grande parte desse acervo foi doado por famílias do norte

cearense, numa época de hegemonia econômica e política de Sobral. Pela originalidade e

valor das peças, podemos avaliar o nível cultural de seu povo.

Sobre o Museu, assim se expressou Gustavo Barroso, em carta dirigida a Dom

José Tupinambá da Frota em 23/11/1955:

"Da minha visita ao Museu Diocesano de Sobral guardei uma impressão de

surpresa e admiração. Surpresa por encontrar tão rico acervo de relíquias do nosso passado

numa cidade sertaneja do Ceará; de admiração pelo incontestável valor do mesmo e pela

pertinácia e esforço em conseguir reuni-lo. Seria muito desejar que os poderes públicos do

Estado ou da Federação lançassem um olhar protetor sobre essa notável obra. Viriam esses

poderes simplesmente coroar a iniciativa do trabalho da Cúria sobralense, nunca por demais

louvado."

O prédio onde está instalado o Museu Dom José foi construído em 1844 pelo Major

João Pedro da Cunha Bandeira de Melo, 1º Juiz de Paz de Sobral.

Sobrado de grande valor arquitetônico, com 57 janelas externas, dispostas ao longo

de dois pisos, conserva até hoje características do estilo "império".

Comprado por D. José, o prédio foi o Palácio Episcopal de 1933 a 1959, quando ali

faleceu o primeiro Bispo da Cidade. Logo depois, passou a abrigar o Museu.

Em 1992, suspendeu suas atividades em razão da precária situação de algumas

partes da edificação.

No final da década de 80, a Diocese de Sobral confiou a direção do Museu à

Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Reitorado do Cônego Francisco Sadoc de Araújo.

Por iniciativa do Reitor José Teodoro Soares, foi firmado convênio entre o Ministério

da Cultura, Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará e a Universidade Estadual

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Vale do Acaraú - UVA, para recuperação do Museu em sua estrutura física, e grande parte

de seu acervo foi restaurado por especialistas, dentro dos mais modernos padrões.

O Museu Dom José, em sintonia com a moderna concepção museológica, propõe

mostrar os objetos, não isoladamente, mas contextualizados no espaço e no tempo do qual

são partes integrantes. Daí a necessidade de reconstruir ambientes e dar-lhes a atmosfera

da época, enfim, demonstrar como era a vida cotidiana dos sobralenses.

O Museu, como templo cultural sacralizado, passa a ser substituído por outros

espaços ocupados por diferentes agentes sociais, ressaltando a cultura popular, buscando

em suas exposições novos objetos, novos agentes, novas formas de lazer e saber.

Organizado com propósitos educativos para completar a educação formal, o Museu

D. José dá prioridade a uma política pedagógica de revitalização da cultura norte-cearense.

A visita ao Museu torna-se, pois, parte essencial da educação moderna. Com a

reabertura, em 24 de março de 1997, pelo Governador Tasso Jereissati, as instituições

públicas conveniadas cumpriram a função básica de preservar e divulgar o patrimônio

cultural pertencente ao povo sobralense.

2.2. ARCO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Situado no Boulevard Pedro lI, hoje Av. Dr.

Guarany, o Arco de Nossa Senhora de Fátima é um dos

monumentos que mais caracterizam a Cidade.

No local, existia o Cruzeiro ou Cruz das Almas,

erguido por iniciativa do missionário Frei Vidal da Penha,

como símbolo de fé, na sua passagem por Sobral, no

final do século XVIII.

Frei Vidal de Fraccardo veio do Convento da

Penha, de Recife, para Sobral em 1797, para pregar

Missões, tendo incentivado os fiéis a construir a Igreja de

Nossa Senhora das Dores.

A Cruz das Almas foi demolida em 1929 pelo Prefeito José Jácome de Oliveira.

Por iniciativa de Dom José, o Arco de Nossa Senhora de Fátima foi construído em

1953, na administração do Prefeito Antônio Frota como marco da visita da imagem

peregrina de Nossa Senhora de Fátima a Sobral.

Projetado por Falb Rangel, o Arco de Nossa Senhora de Fátima foi executado por

Francisco Frutuoso do Vale, que também foi o autor da imagem de Nossa Senhora que o

encima.

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2.3. TEATRO SÃO JOÃO

Construir um grande teatro em

Sobral foi uma determinação da Sociedade

Cultural União Sobralense, criada em 1875,

com a finalidade de promover o

desenvolvimento cultural da Cidade. Era

assim constituída: Dr. Domingos Olímpio, Dr.

Antonio Joaquim Rodrigues Júnior, Dr. José

Júlio de Albuquerque Barros (Barão de

Sobral), Dr. João Adolfo Ribeiro da Silva.

Em maio de 1875, a União Sobralense solicitou à Câmara Municipal de Sobral

licença para a construção do Teatro São João, com planta de João José da Veiga Braga,

seguindo o estilo do teatro tradicional com dois níveis superiores de camarotes, piso em

madeira e cadeiras revestidas em couro, matéria-prima característica da região.

A construção iria trazer benefícios culturais à sociedade e promover meios de

trabalho aos flagelados da seca que chegavam a Sobral em busca de apoio.

O Teatro São João, de inspiração italiana em estilo neoclássico, é um dos raros

exemplos brasileiros do período que apresentam na fachada um frontão em arco, o que não

ocorre com o Teatro Santa Isabel, do Recife, considerado por muitos como o modelo

inspirador do projeto do teatro de Sobral. Outros pontos diferenciam o teatro sobralense do

pernambucano: o primeiro possui um pavimento a menos e nele não constam as "torrinhas"

ou gerais, apresentadas pelo segundo.

Juntamente com o Teatro José de Alencar, em Fortaleza, e com o Teatro da Ribeira

dos Icós, o Teatro São João forma a tríade dos teatros-monumento existentes no Ceará.

Em razão das dificuldades decorrentes da seca de 1877-1879, as obras

prosseguiram lentamente, tendo sido o Teatro São João inaugurado a 26 de setembro de

1880, com a comédia-drama A Honra de um Taverneiro, de Correia Vasquez em três atos,

seguida da comédia Meia hora de cinismo de José Joaquim da França Júnior, ambas

apresentadas por artistas amadores sobralense.

No final da década de 1920, quando a apresentação de peças teatrais em Sobral

estava em declínio, o Teatro São João passou a exibir sessões de cinema - como o Cine

Teatro São João, que ficou em atividade até a década de 60.

Depois de vários períodos em atividades descontínuas, o Teatro São João foi

recuperado por ocasião das comemorações do bicentenário da Cidade, em 1973, estando

hoje com regular funcionamento.

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Não há registros históricos sobre a escolha da denominação Teatro São João.

Podem ser levantadas duas hipóteses: homenagem ao seu projetista, João José da Veiga

Braga, primo de Domingos Olímpio, ilustre membro da União Sobralense a quem desejariam

agradar; o projeto arquitetônico do Teatro foi inspirado no Teatro Santa Isabel, do Recife. O

nome São João poderia ser uma analogia aos nomes bíblicos, João filho de Santa Isabel.

Localizado na Praça São João, hoje Dr. Antônio Ibiapina, o Teatro foi tombado pelo

Patrimônio Histórico do Estado, através do Decreto nº 16237, de 30/11/1983.

A Praça do Teatro São João é um dos mais importantes espaços culturais de

Sobral, por abrigar o Teatro, o Museu Dom José, a Igreja Menino Deus e a Casa da Cultura,

no Casarão da família Paula Pessoa Figueiredo.

2.4. MUSEU DO ECLIPSE

Em comemoração aos 80 anos da

comprovação da Teoria da Relatividade, Sobral

inaugurou, no dia 29 de maio de 1999, o

Museu do Eclipse. Totalmente climatizado, tem

um moderno observatório, filiado à Associação

Mundial de Astronomia. Entre os equipamentos

de ponta, destaca-se o telescópio mais potente

e avançado das regiões norte e nordeste do

Brasil.

No Museu do Eclipse estão em exposição a luneta e as fotos originais utilizadas

para comprovar a Teoria de Einstein, além das fotos que registraram a presença da

expedição científica em Sobral. Também pode-se conferir fotos de galáxias e planetas, o

primeiro mapa lunar do Brasil e o jornal The New York Times que noticiou a comprovação

da Teoria da Relatividade. Um simulador elétrico de eclipses e réplicas movimentadas do

Sistema Solar traduzem, de modo virtual, as experiências das expedições astronômicas.

Construído na Praça do Patrocínio, o Museu do Eclipse está localizado no ponto de

onde foi observado o eclipse de 1919. Sua arquitetura arrojada, com projeto do sobralense

Antenor Coelho, tem a forma de duas meias luas. Elas ficam parcialmente no subsolo,

encobertas por um gramado, não agredindo o projeto urbanístico da praça. Para compor o

complexo, há ainda um monumento erguido em 1974, em homenagem ao eclipse e um

outro construído em 1923, e agora recuperado, marcando os 200 anos de fundação de

Sobral.

O Museu do Eclipse é o novo ícone do município. Com ele, será transmitida às

novas gerações a importância do acontecimento de 29 de maio de 1919. Assim, o interesse

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pela Astronomia é naturalmente despertado, tanto na população local, como dos visitantes.

É um novo atrativo que incrementará o turismo na cidade mais importante da Região Norte

do Estado.

2.5. MUSEU MADI

É o mais recente, com obras de artistas

plásticos modernos e contemporâneos. Foi inaugurado

em julho de 2005. É o único museu do Brasil dedicado

à arte Madi, movimento latino-americano.

2.6. PARQUE ECOLÓGICO LAGOA DA FAZENDA

Encravada na Fazenda dos Macacos, residência do Coronel Antônio R. Magalhães

e de sua mulher Quitéria Marques de Jesus, a Lagoa da Fazenda foi inicialmente cortada

pela Estrada da Bethânia, construída por Dom José para dar acesso à sua casa de campo.

Por muitos anos, a Lagoa permaneceu sendo ponto de lazer dos habitantes de

Sobral, que vinham se beneficiar da amena aragem do lugar e contemplar os perfumados

aguapés.

Na gestão do Prefeito Jerônimo Prado, foi feita na Lagoa a canalização para

escoamento dos esgotos. Com o considerável aumento de ligações clandestinas, a Lagoa

sofreu um processo de poluição.

Durante o Governo Tasso Jereissati, 1987-1990, foram iniciadas obras de

recuperação, saneamento e urbanização da Lagoa, transformada em Parque Ecológico

inaugurado em outubro de 1993, no Governo Ciro Gomes. O Parque, que ocupa uma área

de 19,2 hectares, possui: o Ginásio Poliesportivo Plínio Pompeu de Saboya Magalhães, com

capacidade para 2 mil pessoas,

um bosque, área de lazer com

restaurantes, play-ground, pista

de cooper, quadra de esporte

aberta e espelho d'água natural

da Lagoa da Fazenda.

O Parque Ecológico da

Lagoa da Fazenda foi criado

pelo Dec. Nº 21303, de

11/03/1991.

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2.7. CASA DA CULTURA DE SOBRAL

Principal espaço de artistas de

Sobral e da região, dotada de uma dinâmica

infraestrutura e moderno acervo de arte e

cultura, a Casa da Cultura de Sobral se

sobressai dentre os demais projetos já

implantados na Cidade, pelo seu papel de

revitalizadora do patrimônio histórico-

cultural, constando uma biblioteca virtual,

oficinas de arte e sala de cinema. Nascida

sobre os escombros do tradicional "solar dos Figueiredo", a Casa da Cultura de Sobral serve

como símbolo do nascimento de uma nova consciência cultural sobralense, dando aos

artistas um espaço digno e a oportunidade de novas pessoas ingressarem na vida artística.

2.8. PAÇO MUNICIPAL

A partir de 1979, a Prefeitura de Sobral passou a funcionar em novo prédio, no

Bairro do Junco. Antes, funcionava no edifício da atual Câmara de Vereadores, na Praça da

Matriz.

Denominado Palácio Municipal de Sobral, foi construído na gestão do Prefeito Dr.

José Euclides Ferreira Gomes Júnior, com recursos municipais.

Em estilo moderno, com projeto do arquiteto Neudson Braga, a Prefeitura foi

inaugurada a 27 de outubro de

1979, assumindo a postura de

uma das mais belas obras

arquitetônicas do Estado. A

suntuosidade do prédio

demonstrava o bom gosto do

prefeito Dr. José Euclides Ferreira

Gomes, que objetivava dar ao

Poder Executivo Municipal uma

sede digna da mais importante

cidade da região e que viesse a servir de referencial para os grandes centros do Estado,

como desafio ao próprio modernismo.

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2.9. BECCO DO COTOVELO

No final do século XVIII, surgiram as primeiras

casas no Largo do Rosário, construídas sem alinhamento,

provocando uma visível irregularidade no traçado das

primitivas ruas.

Aos poucos, foram-se delineando as vias, que

ligavam esse espaço urbano ao núcleo inicial da povoação

de Caiçara, a praça da Matriz.

Entre a Rua Velha do Rosário, hoje Cel. José

Sabóia, e a Rua Nova do Rosário, hoje Cel. Ernesto

Deocleciano, foi aberto um beco interligando as duas vias: o

Becco do Cotovelo que nascia para facilitar o acesso dos

pedestres entre as movimentadas ruas.

São aproximadamente 150 anos de história, ligada à tradição popular sobralense.

Nos 100 metros de extensão de peculiar traçado, reúnem-se no seu calçadão

pessoas que querem não só negociar qualquer tipo de produto, mas, principalmente saber

das últimas novidades da política, futebol, sociedade e discutir uma infinidade de assuntos

que só a ocasião determina.

No Becco do Cotovelo encontram-se bares, restaurantes, loterias, vendedores

ambulantes e uma banca onde são feitas apostas sobre os mais variados assuntos. É

considerado um dos locais mais pitorescos da Cidade, em virtude da comunicação fácil e

variada dos cidadãos que para ali marcam encontro.

O Becco do Cotovelo é passagem obrigatória dos visitantes ilustres que chegam a

Sobral, os quais deixam ali registradas suas presenças no Livro de Assinaturas, organizado

pelos frequentadores, liderados por Expedito Vasconcelos, Presidente da Associação dos

Amigos do Becco e por este eleito Prefeito do Becco.

Constam as seguintes assinaturas, dentre outras:

Presidente Fernando Henrique Cardoso

Governador Tasso Jereissati

Ministro Ciro Ferreira Gomes

Senador Mauro Benevides

Dr. Juraci Magalhães

Dr. Leonel Brizola

Escritora Rachel de Queiroz

Jornalista Lustosa da Costa

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O Becco do Cotovelo, espaço lúdico e etnológico, é o ponto de maior atração no

cotidiano da Cidade, por veicular a cultura oral, costume por demais característico do interior

cearense.

3. SOBRAL

3.1. CARACTERÍSTICAS DA PRINCESA DO NORTE

Sobral é um município brasileiro do estado do Ceará. Com um PIB de R$

3.793.940.000, o município acrescentou o valor de R$ 399.998.000 ao seu PIB, entre 2009 e

2010, valor superior a toda riqueza de Crateús, que tem um PIB de 384.606 (IBGE 2010).

Sobral é a quarta economia do estado perdendo para Fortaleza, Maracanaú e Caucaia. É a

maior economia do interior do Ceará e a 3ª maior economia do interior nordestino. É

também o maior centro universitário do interior do Ceará. Com uma população de 203,682

habitantes é o quinto município mais povoado do estado e o segundo maior do interior.

Possui uma taxa de urbanização de 88,35%.

Sobral é o segundo município mais desenvolvido do estado do Ceará, atrás apenas

de Fortaleza, de acordo com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Sobral também é

líder em trabalhadores com carteira assinada no interior do Ceará e possui a quarta maior

arrecadação em ICMS do Estado, atrás de Fortaleza, Maracanaú e Caucaia, na Região

Metropolitana de Fortaleza. O município também é destaque nas exportações, sendo o

único município do interior que compete com a Capital a liderança nas exportações do

Estado. A cidade de Sobral é considerada, de acordo com o IBGE, uma Capital Regional.

O clima de Sobral é tipicamente tropical, quente e seco, com uma temperatura

média de 26,2 graus Celsius e com uma altitude de 70 metros, chegando até os 120 metros

nas áreas mais altas da cidade. Sobral localiza-se a 238 quilômetros de Fortaleza, a qual

conecta-se também por uma ferrovia, atualmente usada sobretudo pelo Grupo Votorantim.

O acesso rodoviário é feito pela BR-222, que liga o Ceará ao Piauí e, consequentemente, ao

Maranhão e ao Pará.

A cidade ficou conhecida internacionalmente por ter sido o local de comprovação da

Teoria da Relatividade de Albert Einstein, em 1919. O sítio urbano de Sobral foi tombado

como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

em 1999.

3.1.1. Etimologia

O topônimo Sobral é uma alusão à freguesia de Sobral, no concelho de Mortágua,

pertencente ao distrito de Viseu, Portugal. Sobral é uma palavra, de origem latina, que

significa abundância de sobreiros (uma espécie de árvore de cujo tronco se extrai a cortiça).

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Já o topônimo Caiçara vem do tupi e significa o que se faz de pau queimado. E o topônimo

Januária é uma alusão à Princesa Januária, irmã do Imperador D. Pedro II.

Sua denominação original era Caiçara, Vila Distinta e Real de Sobral, Fidelíssima

Cidade Januária de Acaraú e desde 1842, Sobral.

3.1.2. História

As terras às margens do rio Acaraú eram habitadas por diversas etnias indígenas,

dentre elas os: Areriú, Jaibaras entre outras. Conforme registra Dom José em sua História

de Sobral, os areriús habitavam uma e outra margem do rio Acaraú e eram bravos e

indóceis, pertenciam à raça dos Tapuias.

Com a emigração de fugitivos que fugiam dos portugueses após a rendição dos

holandeses pelo Tratado de Taborda no século XVII e ao redor da Fazenda Caiçara, surgida

em 1726, foi fundada por Antônio Rodrigues Magalhães uma fazenda que convergia com as

rotas das boiadas na época da carne de charque.

Nas terras da Fazenda Caiçara foi em 1756 edificada a Matriz da Caiçara e ao

redor desta aglutinou-se um povoado. Depois foi construída a Igreja do Rosário e do Bom

Parto, e ao redor destas surgiram moradias.

Destas iniciativas surgiram a povoação chamada Caiçara, até quando esta foi

elevada à categoria de vila em 1773 com a denominação de Vila Distinta e Real de Sobral e

recebeu foros de cidade em 1841.

Na segunda metade do século XVIII com o sucesso econômico da Charqueada, o

desenvolvimento de Sobral chegou a superar o de Fortaleza, sendo assim, nesta época,

uma das mais importantes cidades do Ceará, junto com as cidades de Icó e Aracati. Sobre

essa indústria, cf. FREITAS, Vicente. BELA CRUZ - biografia do município. Florianópolis:

Bookess Editora, 2012. pp. 37 a 46.

Sobral era o centro intermediador dos produtos agrícolas da Serra da Meruoca e da

Serra Grande para o resto do estado do Ceará e para o estado do Piauí.

Em 1861, foi proibido o sepultamento nos arredores das igrejas e desta forma

criado o primeiro cemitério de Sobral, o Cemitério de São José.

Foi um dos centros abolicionistas do Ceará desde 1871. Quando foi proclamada a

libertação dos escravos em 1888, a cidade já não tinha nenhuma pessoa escravizada desde

2 de janeiro de 1884, tendo sido a 23ª cidade do Ceará a aderir ao movimento abolicionista.

Com as secas de 1877 e 1879, foi iniciado o projeto da Estrada de Ferro de Sobral

com o intuito de ligar Sobral a um porto, no caso Camocim e assim criar um escoadouro dos

produtos da Serra da Meruoca e da Serra Grande e dar a Princesa do Norte uma maior

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assistência devidos aos problemas gerados pela seca. Com isto foi inaugurada, em 1882,

uma estação de trem, o que veio consolidar Sobral como centro urbano e comercial.

Com a ascensão da economia do algodão, no século XX, a industrialização chega a

Sobral, onde foi instalado uma indústria de beneficiamento do algodão (Companhia

Industrial de Algodão e Óleo) e uma de tecelagem (Fabrica de Tecido Sobral).

Em 1919, Sobral, junto com a Ilha do Príncipe em São Tomé e Príncipe, foi o palco

de uma importante confirmação da física. A Expedição Britânica do Eclipse Solar, liderada

por Arthur Stanley Eddington se deslocou para os dois lugares a fim de comprovar (graças

ao eclipse solar de 29 de maio de 1919) a distorção que a luz sofre ao chegar no Planeta

Terra. Com tal confirmação, Albert Einstein pôde comprovar sua Teoria da Relatividade. No

dia do eclipse a Ilha do Príncipe apresentou mau tempo o que prejudicou e muito o trabalho.

O céu estava bastante nublado, fazendo com que apenas duas das várias fotografias

efetuadas apresentassem imagens de estrelas. Já em Sobral as condições meteorológicas

foram muito melhores. Aqui foram obtidas sete boas imagens do fenômeno.

Como lembrança de tal fato, foi construído na praça da Igreja de Nossa Senhora do

Patrocínio, um monumento e posteriormente um museu, chamado de Museu do Eclipse, que

homenageia a cidade e os físicos e astrônomos que

participaram da descoberta.

Em 1924, no território de Sobral foi inaugurado

mais uma estação de trem (Jaibaras).

Na segunda metade do século XX, Sobral

consolidou a Princesa do Norte como potência regional

devido a ligação desta a Capital da Terra da Luz, via os

caminhos de ferro. Em 1950, a Estrada de Ferro de

Itapipoca alcançou Sobral, e mais uma estação de trem é construída nas terras sobralenses,

estação Humberto Monte.

3.1.3. Formação Administrativa

Em 1757 Sobral já figurava como distrito, e foi elevado à categoria de vila com o

nome de Sobral em 1773, e sua sede foi na povoação Caiçara, desmembrada de Fortaleza.

Em 1841, foi elevado à categoria de cidade com o nome de Januária de Acaraú. Em 1842 o

município Januária do Acaraú mudou o nome para Sobral. Em 1843 é criado o distrito de

Santo Antônio. Em 1911 o município aparece com 4 distritos: além da sede, tinha os distritos

de Cariré, Jordão e Santo Antônio do Aracatiaçu. Em 1929 é criado o distrito de Riacho do

Guimarães. Em 1920 Sobral anexou o extinto município de Meruoca (que virou distrito de

Sobral). Em 1931 Sobral anexou o território do extinto município de Cariré (que voltou a ser

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distrito). Em 1933 Sobral apareceu com 10 distritos: Sobral (sede), Caracará, Cariré,

Forquilha, Meruoca, Riacho dos Guimarães, Santa Maria, Santo Antônio do Aracatiaçu, São

José e Taquira (Jordão não aparece na lista). Em 1935 Cariré se emancipa de Sobral e

anexa o distrito de Riacho dos Guimarães, e o distrito Taquara mudou o nome para Recreio.

Em 1937 São Vicente e Jordão se tornam distrito de Sobral. Em 1938 São José

muda o nome para Patriarca, São Vicente vira Jaibaras, Santo Antônio do Aracatiassu reduz

o nome para Santo Antônio, e Recreio é rebaixado a povoado, e parte de seu território é

anexado ao município de Palmas. Em 1943 mais mudanças de nome: Santa Maria vira

Taperuaba e Santo Antônio vira Aracatiaçu. Em 1951 Meruoca se emancipa de Sobral, e em

1957 é criado distrito de Olho d'Água, e ainda no mesmo ano é criado o distrito de Trapiá,

desmembrado de Forquilha. Em 1963, é criado o distrito de Bonfim, e no mesmo ano,

Aracatiaçu se emancipa de Sobral e anexa o distrito de Caracará, e Forquilha se emancipa

de Sobral, muda o nome para Francisco Monte e anexa o distrito de Trapiá. E 1964 é criado

o distrito de Caioca. Em 1965 Sobral anexou os extintos municípios de Aracatiaçu,

Taperuaba, Forquilha (ex-São Francisco do Monte), pois nenhum pôde ser instalado. Em

1985 Forquilha se emancipa de Sobral e anexa o distrito de Trapiá. Em 1989 é criado o

distrito de São José do Torto. Em 1998 é criado o distrito de Aprazível. Em 2003 é criado o

distrito de Patos.

3.1.4. Localização e Características Geográficas

Unidade federativa: Ceará

Mesorregião: Noroeste Cearense

Microrregião: Sobral

Municípios limítrofes: Norte: Alcântaras, Meruoca, Massapê, Santana do Acaraú, Leste:

Miraíma, Irauçuba, Sul: Santa Quitéria, Forquilha, Groaíras, Cariré,

Oeste: Mucambo, Coreaú.

Distância até a capital:

Federal: 2 175 km

Estadual: 240 km

Área: 2 122,989 km²

Distritos: Sobral

(sede)

Aprazível, Aracatiaçu, Bonfim, Caioca, Caracará, Jaibaras, Jordão,

Patos, Patriarca, Rafael Arruda, São José do Torto e Taperuaba

População: 203 682 hab. (CE: 5º)

Densidade: 95,94 hab./km²

Altitude: 70 m

Clima: Tropical semiárido

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3.1.5. Divisão Municipal

O município de Sobral é dividido em treze distritos: Sobral (sede), Aprazível,

Aracatiaçu, Bonfim, Caioca, Caracará, Jaibaras, Jordão, Patos, Patriarca, Rafael Arruda,

São José do Torto e Taperuaba. Dos quais os 5 distritos mais importantes economicamente

são: Aracatiaçu, Taperuaba, Jaibaras, Aprazível e São José do Torto.

3.1.6. Hierarquia Urbana

Sobral exerce forte influência sobre todo Norte do Ceará, e áreas do estado do

Piauí, sendo um importante centro de compras e serviços regionais. De acordo com o IBGE

a cidade de Sobral, subiu um nível na escala de influência e hierarquia nas cidades

brasileiras e se tornou Capital Regional. Sobral agora faz parte do seleto grupo de 70

cidades em todo o Brasil que compõe a categoria "Capital Regional", com área de

abrangência de 162 elementos. De todas as cidades do Estado, excetuando a capital, foi

Sobral quem mais consolidou sua área de influência. Somente na cadeia direta, são 29

cidades que compõe a rede sobralense.

3.1.7. Infraestrutura

A maior concentração populacional encontra-se na zona urbana. A sede do

município dispõe de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, serviço

telefônico, agência de correios e telégrafos, serviço bancário, hospitais, hotéis e ensino de

1°, 2° graus e nível Universitário.

O Rio Acaraú marca a paisagem do município cortando o distrito sede ao meio. Em

épocas de chuvas fortes as águas transbordam alagando os bairros vizinhos ao rio.

3.1.8. Educação

3.1.8.1. Ensino Básico

Na Educação Básica, conforme dados do Censo Educacional 2015, o município

possui uma matrícula total de 33.939 alunos, sendo que 26.276 (77%) concentram-se na

rede municipal de ensino. Da matrícula total do município, 28.312 constitui o ensino

fundamental, sendo 21.933 a matrícula efetivada na rede municipal. É importante ressaltar

que o município de Sobral, desde 2001, ampliou o ensino fundamental para nove anos. O

atendimento às crianças de seis anos, portanto, está incluído na matrícula do ensino

fundamental. De acordo com dados de 2011 do IPECE, Sobral possui um total de 105

escolas, sendo 47 escolas municipais, 25 escolas estaduais, 1 escola federal e 32 escolas

particulares e também tem uma taxa de alfabetização de 94,90% que faz do município um

dos mais alfabetizados do Nordeste e do Brasil.

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O município de Sobral apresentava, em 2015, um Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (Ideb) de 8,8, figurando como o município com o melhor índice do Ceará e

da Região Nordeste, e em primeiro lugar entre todos os municípios brasileiros. Supera a

média proposta pelo Ministério da Educação para 2021, que é de 6,1. Ao alcançar 7,3

pontos, Sobral zerou a taxa de abandono escolar do 1° ao 5° ano. O desempenho das

Escolas de Sobral ficou acima da média do Ceará, que foi de 4,9, e, também, acima da

média nacional, de 5,0. Das 47 escolas da rede municipal de ensino, 35 foram avaliadas

pelo Ideb, e destas 34 figuram entre as 100 melhores da região Nordeste, e 9 delas estão

também entre as 100 melhores do País, apenas 1 escola das avaliadas não se destacou,

com isso coloca 27 escolas do município com os mesmos padrões das escolas de país

desenvolvido.

O Ensino Privado é constituído por escolas de alta qualidade, como o Colégio

Luciano Feijão, Farias Brito, Christus e Sant'Ana, que concorrem muito para ocupar as

primeiras posições nos vestibulares mais conhecidos da região, como o vestibular da

Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), do Instituto Superior de Teologia Aplicada

(INTA) e no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

3.1.8.2. Ensino Superior

Sobral é o maior polo universitário do interior do estado do Ceará. O município

conta com uma universidade estadual, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), dois

centros de ensino tecnológico, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Ceará (IFCE) e um campus da Universidade Federal do Ceará (UFC). Existe ainda no ramo

privado, a Faculdade Luciano Feijão (FLF) e o Instituto Superior de Teologia Aplicada

(INTA).

Há também o Instituto Executivo, instituição de ensino dedicada na formação de

líderes e executivos, ofertando desde cursos técnicos, de graduação em parceria com a

Universidade Metodista de São Paulo e de pós-graduação.

Ainda há o Instituto Educare, que realiza cursos de Graduação em parceira com a

UNIDERP interativa e a UNIMES Virtual e Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu,

presenciais em mais de 25 cidades, em parceria com a Faculdade Ateneu de Fortaleza.

O Instituto UNIBAM - Universidades Ibero-americanas em parceria com a

Faculdade de Tecnologia Evolução realiza cursos superiores em Sobral e estende-se por

toda região. Além disso em parceria com instituições internacionais no Mercosul, oferece

programas de mestrado e doutorado em várias áreas.

Vale ressaltar que o município de Sobral hoje em dia também conta com várias

Instituições de ensino a distância, como a Unopar-virtual e outras instituições de Ensino a

Distância (EaD).

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Hoje a cidade é o maior centro universitário do interior do estado, com mais de 50

faculdades.

3.1.8.3. Saúde

Um dos maiores livros médicos sobre parto já escrito no mundo foi de um

sobralense. O livro foi escrito em francês e publicado em Paris com o nome de Traité

d'accouchement (Tratado do parto) em 1874 e foi adotado pelas escolas de Medicina de

Montpellier, na França, e Liège, na Bélgica. O autor dessa obra foi o médico formado em

Londres (Inglaterra), Vicente Cândido Figueiredo, barão e visconde de Saboia, que devido

sua contribuição para o ensino médico no mundo e no Brasil foi nomeado catedrático de

Clínica cirúrgica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1871.

Sobral tem hoje dez grandes hospitais, sendo eles: Santa Casa de Misericórdia de

Sobral, Hospital do Coração, Hospital Dr Tomaz Corrêa Aragão (Unidade Mista), Hospital Dr

Estevão Ponte Ltda, Hospital Unimed, Hospital Regional de Sobral, Policlínica de Sobral,

Hospital Dom Walfrido, Centro de Especialidades Médicas de Sobral (CEM) e o Centro de

Especialidades Odontológicas de Sobral (CEO). Além desses hospitais, a cidade conta com

mais de 50 clinicas especializadas. De acordo com informações de 2012 do IPECE, Sobral

possui um total de 86 unidades de saúde, contando com os hospitais, clinicas e centros de

saúde, e também conta com um total de 1608 profissionais da saúde contando com

médicos, dentistas, enfermeiros e agentes de saúde.

A Santa Casa de Misericórdia de Sobral é um hospital pertencente a irmandade das

Santa Casa de Misericórdia e é administrada pela diocese de Sobral. Foi inaugurada no dia

29 de maio de 1925. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, beneficente, filantrópica e de

assistência social, portadora do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos e reconhecida

de Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal. Sua abrangência demográfica cobre a

demanda de 75 municípios, com cerca de 1.750.000 habitantes sendo um Centro de

Referência em saúde para toda a região. Tem atualmente 411 leitos e faz uma média anual

de mais de 22 mil internações, sendo hoje o maior hospital do interior do estado do Ceará. A

Santa Casa de Misericórdia de Sobral, sucessora da Sociedade Beneficente da Santa Casa

de Misericórdia de Sobral, mantém as seguintes instituições: dois hospitais denominados

Santa Casa de Misericórdia de Sobral e Hospital do Coração de Sobral, Abrigo Sagrado

Coração de Jesus, Unidade de Fisioterapia Dom José, Laboratório de Análises Clínicas

Fernando Mendes, Instituto Radiodiagnóstico de Sobral, Clínica Odontológica Dr. Raimundo

Lima Neto, Albergues para Renais Crônicos e para pacientes em tratamento Quimioterápico

e Hotel Visconde.

O Hospital do Coração de Sobral, foi inaugurado em 1996 e se tornou uma

referência no atendimento de problemas cardíacos do estado do Ceará e recebe pacientes

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de 61 cidades do Ceará e de estados vizinhos como Piauí e Maranhão. O hospital tem

equipamentos que permitem fazer diversos tipos de exames, que são ofertados apenas em

Sobral e na capital do estado, Fortaleza.

Segundo a direção do hospital, o ambulatório da unidade atende por mês seis mil

pacientes e três mil na emergência. Os servidores da unidade também realizam 30 cirurgias

de grande porte mensais. Os equipamentos do hospital podem identificar artérias entupidas

e fazer o tratamento durante o exame, também tem um ultrassom que permite mostrar

artérias do coração com precisão, dentre outros aparelhos para o diagnóstico e tratamento

de doenças cardíacas. O Hospital do Coração de Sobral é filantrópico e recebe recursos do

SUS e de convênios. Em 2012 ele foi reformado, aumentando o número de leitos.

Hospital Dr Tomaz Corrêa Aragão também conhecido como Unidade mista de

Saúde, fica localizada no Bairro Cohab I, e foi inaugurada no dia 05/07/1994, pelo

governador Ciro Ferreira Gomes, mesmo dia da inauguração do Colégio CERE (CIRÃO).

3.1.8.4. Segurança e Criminalidade

Sobral conta com uma das mais bem aparelhadas guardas civis do Brasil,

estruturada com moto patrulhamento, rondas nas escolas e Central de Comunicação de

longa distância. O Secretário de Segurança e Cidadania de Sobral, Pedro Aurélio Ferreira

Aragão, afirma que Sobral possui 11 câmeras de vídeo monitoramento 24 horas por dia com

sistema digital, com diversas câmeras de vigilância espalhadas em locais estratégicos da

cidade, onde são ligadas diretamente a uma central de operações da Guarda Municipal e

CIOPS (Célula Integrada de Operações Públicas de Segurança) e 11 agentes de trânsito

para ordenar o fluxo de veículos, tornando a cidade mais segura. Há ainda a Guarda Mirim,

um projeto social da Prefeitura de Sobral, que visa a formação moral e cívica dos jovens de

14 a 18 anos com destaque aos jovens de família com menor poder aquisitivo. Mesmo

assim há uma grande carência de segurança nos distritos de Sobral, sendo um exemplo,

que nos distritos de Aprazível, São José do Torto e Rafael Arruda, há apenas uma dupla da

Policia Militar, equipada apenas com uma viatura, para atender todas ocorrências, nesses

três distritos, mesmo sendo um pouco distante de cada um.

4. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO

A Faculdade Luciano Feijão provê uma educação norteada para o desenvolvimento

regional, buscando centrar-se em uma pedagogia crítica capaz de promover condições para

emancipação de futuras gerações de alunos e professores. Articuladas pelas ideias de um

Ensino Superior fundado numa abordagem político-cultural transformadora da sociedade,

relações teóricas são promovidas com as ações práticas, nas quais autoria e poder passam

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a reordenar estratégias e modos de vida comunitários, interpretados pelas regras da

crescente urbanização e da industrialização regional.

Dentro desta visão - e conscientes dos valores e das virtudes presentes na

diversidade cultural - estamos realmente preparando para ultrapassar as barreiras e crises

da sociedade.

Nosso espaço é um solo comum de criatividade participativa, fonte de um diálogo

aberto e agradável, porque acreditamos que, com o envolvimento dessa sociedade,

proporcionar-se-ão elementos reais na oficialização curricular, tornando-a mais atenta ao

processo de aprendizagem, bem como ao crescimento pessoal, espiritual e social dos

alunos.

Nessa perspectiva, a Faculdade oferece Cursos, enfatizando valores e princípios

éticos, capacitando para o poder de decisão consciente e responsável, destacando-se:

ser um processo dinâmico de ação-reflexão, permitindo ultrapassar os limites

curriculares para a consolidação de práticas e projetos formativos com identidade regional;

superar a fragmentação de saberes, buscando a unidade na totalidade

institucional, rompendo como isolamento entre os Cursos ofertados e em fase de

planejamento em atendimento as demandas da sociedade;

se afirmar uma política de ensino superior que promova a qualidade e

competências profissionais asseguradas pela articulação do ensino-pesquisa e extensão.

4.1. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

Aprender a conhecer - É a aprendizagem que se refere mais ao domínio dos

instrumentos de conhecimento do que a um repertório de saberes. Detém dupla finalidade: o

melhor compreender o mundo em evolução e a atitude amiga com relação à ciência, uma

parceria que se reflete em uma experiência de lazer que tende a crescer como prazer de

conhecer, compreender e descobrir.

Aprender a fazer - "O saber moderno (...) é um certo modo de ação" (COLL, ano,

1996). É a aprendizagem de como colocar em prática o próprio conhecimento e de como

adaptar a educação ao trabalho futuro, quando não se pode prever qual será a evolução

desse mercado. Não é demais ressaltar que aprender a fazer passa necessariamente pelo

fazer e, assim recriamos os saberes na ação cotidiana encontrando saídas para os desafios

e imprevistos a serem resolvidos. É, sobretudo, na superação do não previsto, do não

esperado, que acontece o conhecimento e, em consequência, a educação.

Aprender a viver junto - esta aprendizagem representa grande desafio à

educação. Pensar uma Instituição que possibilite a descoberta dos outros, da sua

espiritualidade e que fortaleça a convicção de que a humanidade tem objetivos comuns,

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passa, necessariamente, por forte vontade política dos seus gestores. Para que aconteça

educação, nesse sentido, é preciso tempo e ocasiões suficientes para um aprendizado

cooperativo, que desenvolvam projetos de ajuda mútua e aprendam métodos de resolução

de conflitos.

Aprender a ser - É a aprendizagem síntese de todas as outras aprendizagens e

que implica, sobretudo, em desenvolver a própria personalidade para estar à altura, em

qualquer contexto, de discernir e agir com autonomia e sentido de responsabilidade.

Aprender a ser passa pelo cultivo e desenvolvimento de todas as potencialidades do

indivíduo, o que significa que a Faculdade Luciano Feijão forma valores e atitudes, uma vez

que estes mostram mais claramente o ser humano como ele é, como produtor de

conhecimento nas relações homem-natureza.

4.2. FUNDAMENTOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

Optamos pela concepção de que educação é um processo de formação cultural e

histórica que possibilita o exercício de um projeto de vida e profissional junto à sociedade,

reinterpretada nos planos individual e/ou coletivo.

Nessa direção, o trabalho docente e o planejamento decorrente dele explicitam

conteúdos que ultrapassam as fronteiras dos saberes curriculares redimensionados pelas

práticas formativas e produtivas desenvolvidas junto a pesquisa e a extensão, consolidando

um perfil profissional inovador e crítico.

4.3. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

A concepção que embasa a ação da Faculdade Luciano Feijão, é que o processo

de ensino-aprendizagem se constitui, a partir das relações entre os sujeitos, em torno de um

objeto, e que essas ações não são abstratas e universais ou apenas cognitivas, porém nelas

estão presentes também imaginações, emoção, prazer, valores, crenças e concepções a

respeito do mundo e do Homem.

A Metodologia do Ensino Superior aqui preconizada parte da análise do processo

de ensino e sua relação com o contexto global do fenômeno educativo, bem como procura

configurar o ensino e a aprendizagem como uma dinâmica interativa, situada historicamente,

destacando-se o papel do professor e do aluno. Os conteúdos de ensino são organizados

de acordo com uma visão eminentemente processual e o desenvolvimento curricular como

um campo de intervenção e ação do professor. Essa abordagem está relacionada, mais

especificamente, com a seleção de conteúdos, estrutura e sequência, o planejamento e a

avaliação das atividades. O processo de seleção de conteúdos prende-se ao seguinte:

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garantir a aproximação de disciplinas tanto do básico como do profissionalizante,

que ministrem conteúdos afins, estimulando a interdisciplinaridade e a correlação entre

teoria e prática;

inserir o aluno nos campos de atuação desde o 1º ano do curso, propiciando a

interação de teoria com prática, influindo na motivação do aluno e valorizando a integração

interdisciplinar;

fazer aproximações sucessivas com os diversos cenários de aprendizagem em

séries subsequentes, permitindo a aquisição gradual de conhecimentos e habilidades (do

mais simples ao mais complexo) e promovendo a aprendizagem para um competente

desempenho profissional;

desenvolver a aprendizagem centrada no aluno, visando estimular a formação

do pensamento lógico-crítico;

valorizar a pesquisa como instrumento de conhecimento analítico e

estabelecimento de conceitos lúcidos e transformadores;

promover as avaliações e recuperações de assuntos de acordo com as reais

necessidades reconhecidas pelo conjunto professor-aluno;

estimular o talento, a criatividade, a iniciativa, face às exigências das demandas

de mercado nos tempos modernos, incentivando, ainda, o espírito integrado-participativo;

criar ambiente cooperativo de aprendizagem, possibilitando modos de interação

social com desenvolvimento de projetos que atendam aos diversos segmentos sociais.

Os educadores docentes orientados pela concepção de pedagogia integral,

ocupam-se, principalmente, das atividades de classe, desempenhando os seguintes papéis:

organizador da aprendizagem: pois conhecedor das expectativas dos alunos,

escolhe as situações-problema a fim de possibilitar a construção de conceitos;

facilitador da aprendizagem: porquanto cabe ao professor fornecer as

informações que os alunos não conseguem ou não são capazes de "digerir";

mediador da aprendizagem: ao estabelecer as "regras do jogo" para a realização

das atividades e a mediação do diálogo dos alunos e comparação e análise dos seus

caminhos na solução das atividades-problema;

incentivador da aprendizagem: porque incentiva a aprendizagem cooperativa e

porque induz os alunos a aprenderem o que necessitam e não somente o que querem;

avaliador da aprendizagem: pois cabe ao professor saber, com clareza, se o

aluno aprendeu ou não e lhe comunicar isso.

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5. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

5.1. PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

5.1.1. Inovações e flexibilidade dos componentes curriculares

As inovações e flexibilidades dos componentes curriculares contidas neste PDI

buscam apresentar um processo de construção coletiva, com foco na missão da instituição,

envolvendo o ensino de graduação e de pós-graduação, levando-se em consideração as

diretrizes pedagógicas que orientam, direcionam e respaldam a participação da comunidade

acadêmica.

A flexibilidade dos componentes curriculares norteia a construção dos Projetos

Pedagógicos dos cursos, contribuindo para o aperfeiçoamento ininterrupto do fazer

institucional, consequentemente, constitui-se um aporte para o alcance da missão e dos

objetivos institucionais, em busca de um desenvolvimento científico e tecnológico, além de

uma formação profissional que atenda às demandas sociais contemporâneas.

A flexibilização dos currículos deve estar em conformidade com as Leis de

Diretrizes e Bases da Educação, com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

graduação e com o Regimento Interno da faculdade. Esta flexibilidade ocorre por meio de

atividades acadêmicas, científicas e culturais. Integram-se a esse contexto as atividades

complementares que englobam: estágios extraclasses, monitorias, participação em eventos

científicos, atividades de extensão, programas de iniciação científica, seminários,

congressos, projetos de pesquisa, dentre outros.

A existência da indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão

torna o processo de formação mais produtivo, sobretudo, articulando as dimensões

humanas e as dimensões técnicas da educação superior.

5.1.2. Oportunidades diferenciadas de integralização curricular

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) apresentam o tempo mínimo de

integralização, previsto na legislação vigente. No entanto, a oportunidade diferenciada de

integralização curricular possibilita aos discentes a abreviada duração de seus cursos, nos

termos do § 2° do Art. 47 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

A Instituição adota a Prova de Aproveitamentos de Estudos reservado aos

discentes que apresentem “extraordinário aproveitamento nos estudos ou possuam

conhecimentos dos conteúdos programados”.

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5.1.3. Atividades práticas e estágios

As atividades do estágio são eminentemente práticas e visam proporcionar ao

estudante a participação em situações reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de

formação, bem como a análise crítica das mesmas, promovendo a articulação do ensino

com a pesquisa e a extensão. Tais atividades permitem uma interlocução entre o pensar e o

agir, pois se encontram em diferentes disciplinas que compõem as matrizes curriculares dos

cursos.

O estágio é um “componente curricular obrigatório que integra um conjunto de

atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a

supervisão de um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade

em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-

práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem

profissional, social e cultural". O Estágio deverá constituir-se, ainda: "em espaço privilegiado

para a integração das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Além disso, as

experiências vivenciadas pelo estagiário poderão se constituir em objeto de estudo, análise

e reflexão, transformando-se em temas ou problemas desenvolvidos no Trabalho de

Conclusão do Curso, para os cursos onde estiverem previstos".

5.1.4. Desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos

A Faculdade Luciano Feijão entende que os conceitos de ensino e aprendizagem

são alterados pelas novas tecnologias e pela comunicação. Com o surgimento da sociedade

do conhecimento, numa época de mudanças, as transformações ocorrem de forma

acelerada. Assim, os recursos tecnológicos, bem como outras redes de comunicação,

surgem como aliados ás diversas aprendizagens na esfera da instituição educacional,

conectando-se aos conteúdos das disciplinas.

Acompanhando a evolução de forma iminente, a Faculdade Luciano Feijão instiga e

apoia os professores a produzir seus próprios materiais didático-pedagógicos e estimula o

uso desta produção em suas atividades didáticas nos cursos de graduação e pós-

graduação. Ademais, fazem parte deste contexto todos os regulamentos, manuais, projetos

de cursos, regimento interno produzidos pela instituição e este próprio documento, que

assegurem o desempenho adequado do processo de ensino-aprendizagem.

5.1.5. Incorporação de Avanços tecnológicos

Em meio às práticas inovadoras no processo ensino e aprendizagem, as TICs se

revelam uma importante ferramenta pedagógica e estratégica, que possibilita alcançar os

objetivos da prática docente. Contudo, não se constituem como um recurso completo se não

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por formações pedagógicas especificas, que atendam aos objetivos institucionais e

pedagógicos.

A formação continuada é parte integrante da atividade docente na Faculdade

Luciano Feijão, que permitirá um avanço em um ambiente virtual de formação de

professores, semestralmente alimentado com material de apoio a prática docente, além de

conhecimentos dos dispositivos institucionais oferecidos à comunidade acadêmica.

Dentre os diversos conteúdos a serem disponibilizados, poderemos ressaltar: os

ambientes virtuais acadêmicos; motivação discente e docente; ferramentas facilitadoras de

comunicação institucional e acadêmica; planejamento pedagógicos, utilizando novas

tecnologias; técnicas de avaliação da aprendizagem inovadoras, com apoio de softwares de

gestão da informação e um acompanhamento constante por meio dos colegiados, com vista

a melhorar e alcançar a tecnologia necessária à prática docente no processo ensino

aprendizagem.

É importante ressaltar que a ferramenta AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem

que será utilizada, contemplará uma equipe multidisciplinar que cuidará e garantirá o

sucesso do processo de ensino e aprendizagem aplicados nessa ferramenta. De acordo

com o PPC de cada curso e a previsão do próprio PDI, os avanços tecnológicos seguirão as

necessidades institucionais e acadêmicas, podendo ser implantados gradativamente em

decorrência do planejamento Institucional.

5.1.6. Perfil do Egresso

Espera-se do egresso que seja capaz de manifestar suas ideias com clareza, além

de interpretar dados e fatos, elaborar questões e averiguar resultados, estabelecendo

relações e atuando em organizações flexíveis, dinâmicas e/ou estruturadas, apoiado em

bases científicas, técnicas, sociais e econômicas, visando uma adequação a um mundo

diversificado, interdependente, regido por mudanças contínuas e pela interdisciplinaridade.

5.1.6.1. Competências a serem desenvolvidas

Considerando o perfil desejado, o egresso, além da competência profissional, deve

ser um promotor da cidadania. Por conseguinte, deverá ter:

uma formação acadêmica para acolher a diversidade;

domínio de conteúdo e condições intelectuais para o posicionamento crítico;

abordagem dinâmica do conhecimento, concebendo suas possibilidades

emancipadoras;

postura interdisciplinar, com ênfase na multiplicidade do acervo referente ao seu

grupo profissional;

espírito científico e investigativo, sem deixar de reconhecer a importância da

criatividade e da intuição na solução de problemas;

ser um entusiasta pelas causas da educação e pelo seu trabalho;

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assumir a responsabilidade de seus atos, analisando e acompanhando as

estruturas reais, elaborando estratégias com possibilidade de êxitos;

ser organizado e disciplinado, sem deixar de promover a autonomia, a

independência e a liberdade.

5.1.7. Seleção de Conteúdos

A Faculdade Luciano Feijão entende que o processo educacional deve estar

centrado nos conteúdos significativos para a formação do cidadão, respeitadas as

especificidades dos diversos campos de saberes curriculares. Portanto, na organização

curricular os docentes buscarão:

ter como referência para a prática profissional os saberes de experiência,

identificando qual a concepção de homem, mundo e educação que estão orientando essa

prática;

uma reflexão sobre a importância da programação da ação docente (objetivos,

conteúdos e métodos) como meio para assegurar processos de avaliação institucionais da

relação pedagógica;

que o conteúdo só adquire significado quando se constitui em um instrumental

teórico-prático para a compreensão da realidade do aluno, tendo em vista a sua

transformação.

5.1.8. Construção do Projeto Pedagógico

Na construção de seus Projetos Pedagógicos a Instituição adotou uma concepção

de postura pedagógica que prioriza não só os conteúdos universais, mas também o

desenvolvimento de competências e habilidades na busca do aperfeiçoamento da formação

cultural, técnica e científica do cidadão.

Os Projetos Pedagógicos da Faculdade Luciano Feijão estão sintonizados com uma

nova visão de mundo, expressa nesse novo paradigma de sociedade e de educação,

garantindo uma formação global e crítica para os envolvidos neste processo como forma de

capacitá-los para o exercício da cidadania, bem como para se tornarem sujeitos de

transformação da realidade, apresentando respostas para os grandes problemas

contemporâneos.

Assim, o Projeto Pedagógico como instrumento de ação política propicia condições

para que o cidadão ao desenvolver suas atividades acadêmicas e profissionais, pautando-se

na competência e habilidade, na democracia, na cooperação, tendo a perspectiva de uma

formação contínua como estratégia essencial para o desempenho de suas atividades.

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Os Projetos Pedagógicos elaborados pela Faculdade Luciano Feijão ensejaram a

construção da intencionalidade para o desempenho do seu papel social, centrando-se no

Ensino, estando, porém, estreitamente vinculados aos processos de Pesquisa e Extensão.

5.1.9. Gestão Curricular

O Coordenador de Curso é o elemento que estimula a participação docente,

discente e de técnicos-administrativos na elaboração do Projeto Pedagógico. Cuida da

integração das informações e conteúdos legais com as aspirações oriundas da participação

coletiva e das demandas da sociedade.

O projeto pedagógico é uma construção coletiva, dinâmica e temporal com

implicações na eficiência do processo e na qualidade da formação plena do aluno em

termos científico-culturais, profissionais e de cidadania. A sua fragmentação gera conflitos,

além de baixos níveis de eficiência no processo formativo e nos desempenhos acadêmicos,

resultados incompatíveis com o papel que uma instituição de ensino com responsabilidades

sociais.

5.1.10. Gestão da Sala de Aula

A prática docente é um parâmetro a ser considerado na elaboração do Projeto

Pedagógico, pois o professor está intimamente integrado à atualização dos perfis

profissionais e das novas tendências tecnológicas e sociais. A participação docente

possibilita a crítica à prática vigente, promovendo rupturas e ajustes diante de novos

paradigmas. O acompanhamento e implementação do Projeto Pedagógico devem ser

operacionalizados juntamente como um sistema de informação que possibilitem ao docente

planejar e avaliar permanentemente suas atividades de ensino, articulando o conhecimento

acadêmico com o perfil profissiográfico desejado, minimizando ordenamentos e hierarquias

e favorecendo a consolidação do projeto formativo crítico e emancipador.

5.1.11. Processo de Avaliação do Ensino Aprendizagem

A avaliação é um dos grandes desafios da prática educativa, uma vez que sofreu

um grande desvirtuamento ao longo dos anos. Trata-se avaliação apartada do processo de

educar como se fossem dimensões distintas. Sua função inicial era a de elemento de

referência do processo de aprendizado, tendo em vista o educando e o seu

desenvolvimento. Posteriormente tornou-se apenas elemento de controle e dominação.

A Faculdade Luciano Feijão entende que há uma relação fundamental, porém

rompida, entre avaliação e (re)planejamento, que precisa ser resgatada, pois é isso que lhe

dá o sentido transformador. A avaliação deve ter caráter de acompanhamento do processo,

fazendo parte da realização interativa.

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Nesse sentido, a avaliação do processo ensino-aprendizagem vem sendo utilizada

para fazer novos planejamentos, de forma a aproximar cada vez mais o aluno do que foi

proposto no plano de ensino e nos planos de aula, pautando-se nos seguintes objetivos:

informar alunos, professores e comunidade sobre qual direção o

desenvolvimento do educando e do processo ensino-aprendizagem está se realizando;

captar as necessidades, a fim de serem trabalhadas e superadas, garantindo

aprendizagem e desenvolvimento por parte de todos os alunos;

favorecer, especialmente para alunos e professores, a reflexão conjunta sobre a

realidade e selecionar as formas apropriadas de dar continuidade aos trabalhos.

As políticas de avaliação adotadas pelos cursos são implementadas através de um

modelo sistemático de avaliação em que estão envolvidos o desempenho acadêmico do

discente, as implicações do docente e do discente no processo de ensino-aprendizagem, a

coerência do sistema avaliativo, estratégias pedagógicas do docente na condução da

disciplina/módulo, a aplicabilidade dos Projetos Políticos Pedagógicos, e o sistema de

autoavaliação dos cursos, dentre outras.

A avaliação deve ainda, abranger os três aspectos básicos da tarefa educativa:

trabalho com conhecimento, relacionamento interpessoal e organização da coletividade.

A regulamentação da Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem, a qual

sistematiza os procedimentos e as formas, está consolidada no Capítulo VI, Art. 62 ao Art.

71, do texto do Regimento Geral da Faculdade Luciano Feijão.

6. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

6.1. POLÍTICAS PARA O ENSINO

A política de ensino da Faculdade Luciano Feijão na integração do Ensino com a

Pesquisa e a Extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e profissional.

6.2. PÓS-GRADUAÇÃO: STRICTO SENSU E LATO SENSU

As políticas de pós-graduação Stricto Sensu e Lato Sensu tem como condição

imprescindível atividades de pesquisas consistentes. Constituem-se, ainda, em importante

instrumento na capacitação do corpo docente e, consequentemente, na qualificação de

cursos.

Nessa perspectiva, a criação de novos cursos atenderá aos anseios e demandas

sociais, fortalecidas por estratégias de mobilidade acadêmica e parcerias interinstitucionais.

Assegurar-se-ão programas e projetos de pesquisa, bem como de outras modalidades de

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ensino presenciais. Nessa perspectiva, são considerados como ações norteadores das

políticas propostas:

participação efetiva no desenvolvimento regional e nacional através da

promoção da formação continuada de profissionais visando ao seu aperfeiçoamento;

formar grupos de pesquisa visando a consolidar a produção de conhecimentos,

dando ênfase aos projetos de Iniciação Científica;

ampliar a oferta de Cursos de Pós-Graduação, lato sensu, estabelecendo áreas

de interesse decorrentes de demandas sociais;

ofertar Cursos de Pós-Graduação, Stricto Sensu, institucionalizados,

inicialmente, em parcerias com outras IES: Mestrado Interinstitucional - MINTER e

Doutorado Interinstitucional - DINTER, estabelecendo áreas de interesse decorrentes de

demandas da Instituição para titulação, prioritariamente, de seu corpo docente.

6.2.1. Políticas articuladoras do ensino de pós-graduação

6.2.1.1. Estágio de docência/CAPES

A proposição desse estágio como uma disciplina obrigatória para os Bolsistas da

CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior) atende ao que

estabelece como demanda social. A sua institucionalização inclui a proposição de uma

Resolução específica e tem por metas envolver os Cursos de Mestrado a serem criados de

acordo com a visão de futuro disposta neste PDI. Desse modo, a melhoria do ensino de

graduação favorece uma maior integração entre os Cursos de graduação e da pós-

graduação (stricto sensu). A partir dessa concepção, o Estágio de Docência possibilita

também, na dinâmica interna da Faculdade Luciano Feijão, a execução de um programa de

formação docente de caráter permanente redimensionadora de uma pedagogia universitária.

6.2.1.2. Pesquisa e Extensão como princípios educativos-formativos

No presente documento - PDI, trata-se a pesquisa e a extensão como princípio

educativo e dessa forma faz-se necessário conceituar estes termos de forma distinta. O

termo pesquisa está relacionado à produção de conhecimento voltado para o

desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura para, desse modo, propiciar o

entendimento do homem e do meio em que vive. Já a extensão é considerada um veículo

de comunicação e democratização dos conhecimentos gerados pela pesquisa visando “a

difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

gerada na instituição” (LDB, 9.394/96, Art. 43, Inciso VII).

Os preceitos legais acima explicitados, destacam a pesquisa e a extensão numa

perspectiva educativa, ou seja, no sentido de que tais práticas estejam voltadas para o

processo contínuo de formação. Esta abordagem é dotada por vários estudiosos da área

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acadêmica como, por exemplo, Demo (2005), que ao discutir a pesquisa, concebe-a como

atitude cotidiana em que docentes e discentes desenvolvem o questionamento reconstrutivo

diário, com o qual se reconstrói a realidade de forma significativa.

O princípio educativo elucidado acima nos possibilita refletir o papel da extensão no

contexto acadêmico em que saberes e práticas são compartilhados no meio social,

possibilitando o questionamento sistemático dos conhecimentos construídos na Instituição

de Ensino Superior (IES). Neste sentido, conforme destaca Wanderley (2003), a extensão

“(...) já tem levado a redefinir os conteúdos de programas e cursos, reorientar as pesquisas,

prestar serviços profissionais e outros que redescobrem o sentido a ser dado à ciência e ao

conteúdo da formação profissional” (WANDERLEY, 2003, p.46).

A extensão é realizada por meio de atividades propostas por professores e ação

para a cidadania, a organização comunitária, a saúde, a habitação, a segurança pública e

com as demais áreas de relevância para o desenvolvimento local e regional.

Destaca-se que a pesquisa e o ensino se vinculam diretamente às propostas de

intervenção que a Faculdade Luciano Feijão vem apresentando e implementando no

Município de Sobral, e, paulatinamente, em toda a região norte do Ceará e nordeste do

Brasil.

Criar uma política própria e efetiva de valorização e apoio à pesquisa e à extensão,

permitindo o reconhecimento definitivo destas como atividades acadêmicas importantes e

necessárias, é apostar no crescimento da Faculdade Luciano Feijão como instituição capaz

de dar respostas às demandas sociais. Pois, sem pesquisa e sem extensão,

comprometemos a qualidade dos serviços que prestamos e limitamos nossa contribuição à

sociedade. Como afirma Minayo (2002, p. 17): “(...) é a pesquisa que alimenta a atividade de

ensino e a atualiza frente à realidade do mundo”.

A Repercussão das Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão na Formação do

Profissional Cidadão dar-se-á considerando: 1) a fundamentação da indissociabilidade

entre ensino, pesquisa e extensão está expressa na Constituição Federal de 1988, Art. 207;

2) o Plano Nacional de Extensão (PNE), disponível no Portal do MEC, no sítio da Secretaria

de Ensino Superior (SESu), o que nos reserva a responsabilidade social e jurídica de

consolidar uma política de pesquisa e extensão vinculada ao ensino, com o fim de contribuir

com o atendimento das demandas de nossa sociedade e de garantir uma educação superior

de excelência na Faculdade Luciano Feijão.

Visando a proposição de um ensino de qualidade, o incentivo a criação do espírito

acadêmico necessário à construção de uma política permanente de pesquisa e extensão é o

objetivo principal diante das metas anunciadas para melhoria da qualidade do ensino, da

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formação profissional e cidadã de nossos alunos e consolidação de uma educação superior

de excelência.

6.3. GRADUAÇÃO: BACHARELADO E SUPERIORES DE TECNOLOGIA

A política da Faculdade Luciano Feijão para o Ensino de Graduação fundamenta-se

na integração com a Pesquisa e a Extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica

e profissional. Cultiva e promove, portanto, uma prática fundamentada em princípios éticos

que possibilitem a construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural

e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável, que impulsione a

transformação social, econômica e política da região sob o viés humanista.

O ensino deve estar estruturado a partir de uma articulação com as mudanças

decorrentes dos novos desafios e modelagens profissionais advindos dos avanços

científico-tecnológicos, buscando assegurar uma formação mais próxima as fronteiras dos

saberes no interior e para além dos espaços formativos da Faculdade, preparando os

egressos para o enfrentamento das crises numa sociedade cada vez mais complexa e

dinâmica.

Garantir-se-á essa estrutura de enfrentamento com a promoção de instalação

gradativa de núcleos de convivência equipados com áreas de lazer, salas de estudo e

laboratórios de informática, que, além de apoiar os acadêmicos em formação, promoverão a

expansão de saberes mediados pela ação da extensão junto às comunidades

circunvizinhas. Logo, a melhoria na infraestrutura requer melhorias na ambiência acadêmica

e, consequentemente, na formação do seu quadro funcional, tendo em vista promover uma

sustentabilidade curricular e uma modernização dos espaços e das práticas formativas.

Reforça-se, portanto, a excelência acadêmica como fundamento orientador da gestão em

todos os níveis.

Diante deste desenho formativo, intimamente relacionado a uma gestão pedagógica

orientada por um modelo de qualidade e prescrito pelos órgãos de fomento, destacam-se

como princípios: a indissociabilidade entre ensino-pesquisa e ensino-extensão; a

flexibilização curricular; a interdisciplinaridade e a relação teoria e prática.

Desse modo, a política reguladora de Projetos de Graduação assumida pela

Faculdade prevê o diálogo com os atores envolvidos: professores, alunos, equipe técnico-

administrativa e sociedade beneficiada pela Instituição. Objetivando uma rica e nova

dinâmica no ambiente da Faculdade, o PDI proposto é um desafio diante da diversidade do

conhecimento por considerar que as especificidades de cada área vivem em constante

evolução, tendo como referências: a autonomia, a liberdade e a vocação histórica de sua

mantenedora em prol do desenvolvimento sócio-econômico-regional.

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Estes princípios redimensionam ofertas de cursos e permitem assumir estruturas

curriculares abertas e interdisciplinares, a fim de romper o isolamento e a fragmentação de

conhecimentos e saberes docentes, assegurando uma sólida formação geral.

As ações para o cumprimento dessas políticas demandam:

cuidado e atenção às necessidades da sociedade e da região no que concerne a

oferta de cursos e programas para a formação e qualificação profissional;

flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida

possível de autonomia na sua formação acadêmica;

diálogo entre os professores nos encontros pedagógicos para o fomento da

interdisciplinaridade;

atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração

as Diretrizes Curriculares e as demandas regionais em que a Faculdade Luciano Feijão se

insere, como elementos orientadores de uma ação-prática interdisciplinar;

incentivo à produção técnico-científica e didático-pedagógica pelo corpo

docente;

qualificação permanente do corpo docente, em termos de titulação acadêmica e

de competências didático-pedagógicas, tendo o foco na valorização do profissional de

Ensino Superior com a implementação e efetivação do plano de cargos, carreiras e

salários do trabalhador técnico-administrativo;

manutenção e controle da situação legal dos cursos; e

apoio e acompanhamento da ação pedagógica no âmbito dos cursos.

Assim, são princípios básicos dessa política a análise das condições de demanda e

a projeção desejada de novos cursos com vistas à ampliação e transformação da Faculdade

em um Centro de Referência local, estadual e nacional.

Nessa direção, no Ensino de Graduação a Faculdade Luciano Feijão se propõe a

ampliar os Cursos de Bacharelado, criando de imediato o Curso de Engenharia Civil,

Enfermagem, bem como a ampliar os graus oferecendo, também, Cursos Superiores de

Tecnologia.

Isto porque, os diferentes cenários em que se desenvolve a educação obrigam a

uma reorientação dos serviços prestados pelas Instituições de Educação Superior, que

devem possibilitar a capacitação profissional e criação de inteligência crítica. A formação do

profissional é tema recorrente em países que buscam modernização.

Os Cursos Superiores de Tecnologia passam a ser ofertados na busca de

instrumentalizar a educação profissional. Reforça-se o princípio da flexibilização dos

diversos Cursos de Tecnologia, pois eles somente deverão ser ofertados em razão de

demanda do setor produtivo.

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A região de abrangência da Faculdade Luciano Feijão justifica a futura criação e a

oferta de cursos para a formação de tecnólogos, além do grau de bacharelado. O desejo

maior é que a educação superior seja um fator dinamizador do desenvolvimento humano,

eixo de transformação produtiva e de desenvolvimento sustentável.

Como decorrência das demandas por novas habilidades e competências, e pelo

vertiginoso avanço da ciência e da tecnologia, pretende-se, futuramente, oferecer Cursos

Superiores de Tecnologia de acordo com a Portaria MEC Nº 1647 de 25/11/1999, com

tempo de duração média de 2 (dois) anos e um corpo docente composto por profissionais

que também atuem no mercado de trabalho.

6.3.1. Políticas articuladoras do Ensino de Graduação

6.3.1.1. Estágio Curricular Supervisionado

A disciplina de Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que

integra um conjunto de atividades em que o aluno desenvolve situações reais de vida e de

trabalho, sob a supervisão de um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional

com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos

conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para

sua aprendizagem profissional, social e cultural.

O Estágio constitui-se num espaço privilegiado para a integração das atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário

poderão se constituir em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas

ou problemas desenvolvidos no Trabalho de Conclusão do Curso, para os cursos onde

estiverem previstos.

6.3.1.2. Prática Profissional

O ponto de partida para a formulação dos projetos pedagógicos dos cursos a serem

oferecidos inicialmente e aqueles a serem implantados é o primeiro artigo da Lei 9.394/96

(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB). Esse artigo afirma que a educação

escolar deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social. A hipótese central do trabalho

considera a prática do aluno na intervenção em sala de aula e na área profissional em geral,

como o elemento central para inovações curriculares, o que leva ao estabelecimento da

relação entre a teoria e a prática em cada disciplina do currículo, não só nas disciplinas

tradicionalmente compreendidas como “práticas”, mas em todas elas.

As atividades permanentes de prática profissional articulada com o ensino estão

ligadas ao conceito de laborabilidade na medida em que essas competências constituem na

verdade um trabalhador polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais autônomo

para decidir seu percurso no mercado de trabalho. Em decorrência, o professor está hoje,

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sendo levado a parar e entender que não é mais a única fonte legítima de conhecimento

para seu aluno.

Com o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC, as

informações mais facilmente disponíveis, fortalecendo o papel do professor para dar sentido

às informações adquiridas pelos alunos: avaliando, criticando, compreendendo, julgando a

pertinência e relacionando-as à vida prática.

Dentre os meios de operacionalizar a prática profissional encontram-se:

as atividades complementares que possibilitam a real integração entre teoria e

prática profissional, valendo como parte de um currículo expresso, de um lado, e, oculto, de

outro, que não se encontra muito explicitado em estruturas curriculares regimentais;

a adoção de linhas de pesquisa que orientem e direcionem a prática, buscando

respostas para as questões do cotidiano e a sustentação dos modelos de ensino voltados

para a prática;

programas de ensino sustentados em concepções pedagógicas crítico-reflexivas,

com orientação teórico-metodológica que articulem ensino-trabalho, integração teoria-

prática, adotando princípios da educação adequados ao "ser trabalhador" como o "ser

aprendiz";

ampliação do processo de avaliação institucional, assegurando um sistema que

permita avaliar o desempenho docente x discente bem como uma autoavaliação e o olhar

do egresso (avaliação externa) visando adequar a oferta de estruturas curriculares e prever

novos cursos.

Sob as diretrizes gerais informada nesse PDI, cada curso possui seu próprio

Regulamento de Estágio Supervisionado guardando, assim, as especificidades referentes

aos processos formativos dos referidos cursos.

6.3.1.3. Atividades Complementares

São chamadas Atividades Complementares aquelas direcionadas para a formação

integral do aluno, objetivando qualificar a formação acadêmica dando-lhe um caráter mais

abrangente e contextualizado.

As atividades complementares, embora se configurem como instrumento da política

articuladora do ensino de graduação, envolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão,

as quais podem ser desenvolvidas em três níveis:

como instrumento de iniciação ao ensino e à pesquisa;

como instrumento de conhecimento e integração do aluno com a realidade

social, econômica e do trabalho de sua área/curso; e

como instrumento de iniciação profissional.

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Aos Colegiados de Curso cabe normalizar as atividades complementares ao longo

do tempo de integralização curricular, em coerência com as diretrizes estabelecidas pela

Faculdade e com as do MEC, para cada curso.

À Coordenação de Atividades Complementares compete orientar e avaliar os

estudos ou atividades realizadas pelo aluno, de acordo com os procedimentos definidos no

Regulamento, enquadrá-los quanto às horas por atividades, pontuação máxima e

encaminhar à Secretaria da Faculdade os comprovantes necessários ao registro acadêmico.

As Atividades Complementares obedecerão às seguintes normas gerais:

devem ser computadas no sistema de integralização do total previsto para o

curso (não devem ser incluídas as horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão de Curso ou

aos Projetos Experimentais);

devem estar previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e as modalidades

admitidas devem ser tornadas públicas, pela Coordenadoria de Atividades Complementares,

de sorte a permitir a livre escolha pelo aluno;

não poderão ser desenvolvidas no mesmo horário destinado às disciplinas

regulares na forma indicada no Projeto Pedagógico de cada Curso.

Serão entendidas como Atividades Complementares as seguintes modalidades:

programas especiais de capacitação do estudante; atividades laboratoriais além das já

previstas no padrão turma/horas-aula; atividades de extensão; monitoria; atividades de

pesquisa; discussões temáticas; estudos complementares; atividades acadêmicas a

distância; participação em seminários, encontros, simpósios, conferências e congressos,

internos ou externos à Instituição; estudos de casos; viagens de estudos; estudos

desenvolvidos em empresas juniores; projetos de extensão; publicação de produção

científica; núcleos temáticos; disciplinas oferecidas por outros cursos e/ou unidades de

ensino e não previstas no currículo pleno do curso; visitas programadas e outras atividades

acadêmicas e culturais; trabalhos orientados de campo; estágios em laboratórios; cursos

realizados em outras áreas afins; cursos livres (como, por exemplo, informática e idiomas);

participação em eventos científicos em áreas afins; outras atividades definidas no Projeto

Pedagógico de cada curso.

Como forma de aproximação com a realidade profissional futura é permitida, sob a

orientação e controle acadêmico, a realização prévia de estágio de vivências, ou seja, um

estágio de caráter extracurricular. Este deve ser incorporado na vida escolar, manifesto no

histórico do aluno em formação como atividade complementar e, se for desenvolvido na

área de formação e em comum acordo com a empresa/instituição, poderá ser dado

continuidade em tempo real como Estágio Curricular Supervisionado.

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6.4. PONTOS NORTEADORES DA POLÍTICA DE EXTENSÃO -

RESPONSABILIDADE SOCIAL (DIMENSÃO INTERNA) E AÇÃO

INTERVENÇÃO (DIMENSÃO EXTERNA)

6.4.1. Dimensão Interna

É promovida através da aplicação de uma política social que consiste em promover

a integração da Comunidade Acadêmica interna constituída pelos três segmentos -

docentes, discentes e pessoal técnico-administrativos e serviços, respeitando suas

individualidades na diversidade que comporta a grandeza de um projeto educacional de uma

instituição de ensino superior.

Desse modo, uma política social e de cooperação que busca o desenvolvimento de

ações conjuntas com os segmentos que a compõem permitindo o enfrentamento das

fragilidades detectadas, defendendo e estando alerta quanto aos direitos de cidadania e

dignidade.

Os direitos do cidadão devem ser assegurados por uma administração democrática

e participativa, inserida nos princípios e diretrizes da Faculdade Luciano Feijão. A oferta de

serviços e o apoio institucional são exercícios cotidianos de construção da cidadania plena.

No desempenho do seu papel de geradora e disseminadora de conhecimento, está

comprometida com os avanços sociais a serem alcançados pela sociedade e, portanto,

coloca a assistência prestada como espaço de educação e de construção da cidadania.

As diretrizes que norteiam o apoio institucional da Faculdade Luciano Feijão

preveem a comunicação e informação de dados e a utilização dos seguintes equipamentos

tecnológicos e de marketing educacional orientados pelos princípios da qualidade,

competência técnico-inovadora. Estes portadores são indicados como instrumentos

facilitadores para a viabilização da política educacional, com interfaces com o Ensino, a

Pesquisa e a Extensão.

Dando suporte as ações e relações interinstitucionais e de comunicação interna

entre os diversos setores da Faculdade Luciano Feijão destaca-se a Assessoria de

Comunicação e Ouvidoria- ASCOM, estratégia adotada pela instituição para desenvolver, de

maneira bastante dinâmica e diversa, as atividades de comunicação e de promoção da

Faculdade Luciano Feijão.

6.4.1.1. Inclusão Social

A política de inclusão social da Faculdade Luciano Feijão está baseada na crença

de que a educação constitui um poderoso instrumento de inclusão e em análises

socioeconômicas, e também políticas. Os benefícios da sociedade são privilégios de

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poucos, enquanto o crescimento do processo de exclusão de pessoas e grupos humanos

não para.

Com o lema “inserir quem está excluído”, a instituição, por meio da Coordenadoria

de Extensão, desenvolve projetos com ênfase na inclusão social, objetivando além da

inserção, o desenvolvimento econômico e social.

A Constituição Brasileira de 1988 traz uma proposta inclusiva em seu art. 3º, afirma

ser dever do Estado construir uma sociedade livre, justa e solidária; de garantir o

desenvolvimento nacional; de reduzir as desigualdades sociais e de promover o bem de

todos, sem preconceitos.

Em concordância com o que preceitua a Constituição Federal e a Declaração

Universal de Diretos Humanos, em seu art. 26, que vincula o direito à educação ao objetivo

do pleno desenvolvimento da personalidade humana, que tem como significado o de realizar

o ideal de uma vida digna, a política de inclusão social pauta-se nas seguintes diretrizes:

ampliar e aprofundar a compreensão dos dados da realidade local e regional,

visando à composição de indicadores sociais quantitativos e qualitativos que subsidiem o

planejamento e a implementação de ações prioritárias de enfrentamento das múltiplas

formas de exclusão social;

implementar ações para a formação de pessoas que estarão aptas a atuar não

apenas na comunidade local, mas, também em todo o contexto socioeconômico e cultural

envolvido, atendendo à inclusão social; e

contribuir com a inclusão social, a promoção da cidadania, o desenvolvimento

econômico e social, a defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e

do patrimônio cultural.

6.4.1.2. Educação Inclusiva

A política de Educação Inclusiva da Faculdade Luciano Feijão segue o que

preceitua a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), em seu art. 205, nos

princípios e diretrizes contidos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência (ONU, 2006), nos Decretos n°. 5.296/2004, 5.626/2005, 6.949/2009, 7.234/2010

e 7.611/2011, na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva (MEC, 2008), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos

Humanos – Parecer CNE/CP 8/2012 e no Plano Nacional de Educação - Lei nº 13.005/2014.

São objetivos dessa política:

monitorar as matrículas dos discentes com deficiência, mobilidade reduzida e

transtornos para provimento das condições de pleno acesso e permanência;

promover a melhoria do desempenho dos discentes com comprovada deficiência

por meio do programa de nivelamento em Português, Matemática e Biologia;

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reforçar a política de assistência e acompanhamento estudantil;

elaborar estratégias de criação de novas ações e fortalecimento das ações

existentes no âmbito da educação inclusiva, em parceria com o Núcleo de Acessibilidade da

Faculdade Luciano Feijão;

fortalecer a educação inclusiva nos departamentos da instituição;

estimular práticas sociais fundamentadas no respeito aos Direitos Humanos;

promover ações necessárias para incentivar a redução das desigualdades

sociais e regionais;

conscientizar e incentivar a participação de toda comunidade acadêmica na

preservação do meio ambiente, exercitando a cidadania;

adotar acessibilidade metodológica para todas as graduações a partir da

diversificação curricular, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a

aprendizagem de estudantes com necessidade de atendimento especial, como por exemplo:

pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de

comunicação alternativa, leitores de tela, entre outros recursos.

6.4.1.2.1. Relações Étnico-Raciais, Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

A Faculdade Luciano Feijão, em consonância com as políticas públicas do governo

federal e as diretrizes construídas coletivamente no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), no tocante aos aspectos inerentes à perspectiva dos direitos humanos e

especificamente dos pontos centrais das ações afirmativas de promoção da igualdade racial

que são os princípios de igualdade e diversidade, traz uma reflexão e instaura o diálogo

entre os direitos humanos, diversidade étnico-racial e educação.

As relações étnico-raciais como proposta inserida na perspectiva de educação em

direitos humanos, visa formar para a cultura de respeito da igualdade e das diferenças

étnico-raciais e culturais. Dessa forma, a Faculdade Luciano Feijão vem dando visibilidade a

essas diferenças que foram historicamente negadas no âmbito escolar, através dos

conteúdos curriculares, da prática pedagógica, dentre outros mecanismos.

A Faculdade Luciano Feijão atenta a promoção dos direitos humanos e igualdade

ético-raciais e também à cidadania; que é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e

sociais que estão previstos na constituição, promove a educação de cidadãos atuantes e

conscientes na sociedade, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de

uma nação democrática, aplicando o que preceitua a Resolução Nº 1, de 17 de junho de

2004 que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais, as Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004,

fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004, por meio das Disciplinas de Fundamento

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(Antropologia, Ética, Filosofia e Sociologia), assegurando assim que todos os cursos de

graduação da Faculdade Luciano Feijão desenvolvam ações relativas à história e às

culturas afro-brasileira e indígena, com o objetivo de articular e promover atividades de

ensino, pesquisa e extensão, de caráter interdisciplinar.

Para a efetivação desta Política, em prol do reconhecimento e valorização da

história e cultura afro-brasileiras e indígena, propõe-se:

garantir o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, educação das

relações étnico-raciais, em conteúdo de disciplinas, sob várias modalidades, atividades

extraclasse ou projetos de diferentes naturezas;

introduzir, na formação dos profissionais da educação, o estudo das relações

étnico-raciais e do ensino e da aprendizagem da história e cultura afro-brasileira e indígena;

apoiar, sistematicamente, os professores na elaboração de planos, conteúdo,

projetos e atividades sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena;

divulgar as experiências pedagógicas e acadêmicas sobre a educação das

relações étnico-raciais;

planejar e elaborar materiais didáticos e paradidáticos com ênfase nos estudos

de temas alusivos aos aspectos socioeducacionais e culturais das populações afro-

brasileiras e indígenas;

estimular apresentações artísticas no Campus da Instituição, observando o

respeito à diversidade e, com isso, incentivar e apoiar o potencial artístico-cultural da

comunidade universitária;

realizar periodicamente eventos acadêmicos que promovam a diversidade

étnico-racial;

memorar datas significativas, como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação

da Discriminação Racial (21.03), o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo (13.05), o

Dia Nacional da Consciência Negra (20.11), Dia do Índio (19.04) entre outros;

ampliar a participação da comunidade nas atividades culturais e promover a

igualdade étnico-racial, dentro ou fora da Instituição;

incentivar a criação de grupos de pesquisa sobre o tema das relações

étnicorraciais, com focos nos aspectos históricos, antropológicos, sociológicos, políticos,

linguísticos, teológicos, filosóficos e literários.

promover estudos e eventos que contribuam no enfrentamento das

discriminações negativas como o racismo, discriminação racial, xenofobia, homofobia,

misoginia, intolerância correlata e outras discriminações de natureza étnica ou social.

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6.4.1.2.2. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

De acordo com a Lei n° 12.764/2012, os autistas, são reconhecidos, oficialmente,

como pessoas com deficiência, assegurando o direito a todas as políticas de inclusão do

país, entre elas, as de educação.

A Faculdade Luciano Feijão atende aos princípios da Política Nacional de Proteção

dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula deste

aluno, bem como incentivando a formação e a capacitação de profissionais especializados

no atendimento a pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a pais e

responsáveis. A IES assegura também o suporte aos docentes e toda a comunidade

acadêmica no tratamento aos alunos e possíveis funcionários e colaboradores com (TEA),

bem como as devidas adaptações curriculares, avaliativas e/ou laborais que melhor se

adequem às particularidades e necessidades formativas e laborais dessas pessoas.

Ademais, a IES incentiva a pesquisa científica relativa ao tema.

O Transtorno do Espectro Autista aparece, geralmente, nos três primeiros anos de

vida, comprometendo as habilidades de comunicação e interação social. O Transtorno do

Espectro Autista é definido pela presença de déficits persistentes na comunicação e

interação social em múltiplos contextos. Este transtorno faz parte do Manual Diagnóstico e

Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a

proposta pedagógica da escola regular para atender às necessidades educacionais

especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e de altas

habilidades/superdotação. A educação especial atende às especificidades dos alunos com

deficiência e orienta a organização de redes de apoio a formação continuada, a identificação

de recursos, aos serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas.

Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que

apresentam alterações qualitativas das interações sócias recíprocas e na comunicação, um

repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo, incluindo-se nesse

grupo os alunos com autismo.

Ao se inscrever no Processo Seletivo (vestibular), o candidato assinala que possui

algum tipo de deficiência. Durante a realização da prova, o candidato tem à sua disposição

serviços como salas especiais, acesso às salas de aula, professor ledor, provas ampliadas e

prorrogação para o término da prova.

A Faculdade Luciano Feijão desenvolve uma política para o atendimento aos

alunos com deficiência, através do Núcleo de Apoio Psicopedagógico e do Centro de

Psicologia Aplicada, composto por uma equipe, que de forma interdisciplinar desenvolvem

ações referentes às questões que envolvam o aluno com necessidades especiais.

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Entre as ações desenvolvidas destacam-se:

Suporte pedagógico ao professor, quando necessário;

Reestruturação do ambiente já existente, facilitando o acesso;

Estimular e envolver a questão junto à comunidade acadêmica (corpo

discente, corpo docente e administrativo), apoiando projetos de pesquisa, cursos de

extensão sobre a temática.

6.4.1.3. Meio Ambiente

A Faculdade Luciano Feijão considera a Educação Ambiental uma prática

desafiadora para todos os níveis e modalidades de ensino. É um desafio porque requer uma

adequação da matriz curricular, exigindo uma nova organização de tempo e espaço das

instituições.

É dever atribuído constitucionalmente ao Estado de promover a educação

ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do

meio ambiente (C.F., art. 225 § 1º inciso VI). Mas, há, também, uma exigência da sociedade

para que o ensino formal capacite pessoas e que estas conscientizem outras para a

participação ativa na defesa do meio ambiente.

Para que isso ocorra, é necessário um olhar das instituições, de um modo geral,

para a questão socioambiental, criando atividades por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão

voltadas para a conservação, recuperação e melhoria das condições ambientais e sociais,

promovendo a participação de toda a comunidade acadêmica.

A prática das Diretrizes Curriculares Nacionais do Conselho Nacional de Educação,

no que concerne ao meio ambiente, proporciona um avanço na construção de uma

cidadania responsável, estimulando interações mais justas entre os seres humanos e os

demais seres.

Em se tratando da política de meio ambiente, a Faculdade Luciano Feijão

considerará os interesses da comunidade, assumindo a defesa do meio ambiente, em

especial, no âmbito da região de sua inserção. Neste sentido, a Instituição está alicerçada

nas seguintes diretrizes:

gerenciar o impacto ambiental, por meio do conhecimento sobre o impacto das

atividades no meio ambiente, minimização de entradas e saídas do processo produtivo e

responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos e serviços; e

adotar atitude de responsabilidade perante as gerações futuras, por meio de

ações de compensação da natureza pelo uso de recursos e impactos ambientais e

Educação Ambiental.

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É agindo que teremos um planeta sadio e socialmente justo no presente e

sustentável no futuro.

6.4.1.4. Memória Cultural, da produção artística e do patrimônio cultural

A política para a memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural da

Faculdade Luciano Feijão está amparada nos passos a seguir.

aperfeiçoar programas e projetos voltados à defesa da memória cultural, da

produção artística e do patrimônio cultural; e

contribuir com a inclusão social, a promoção da cidadania, o desenvolvimento

econômico e social, a defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e

do patrimônio cultural.

Para tanto, vem trabalhando com cinco programas norteadores e em consonância

com o Ministério da Educação: “Capacitação e Qualificação de Recursos Humanos e

Gestores de Políticas Públicas”; “Desenvolvimento da Cultura”; “Preservação e

Sustentabilidade do Meio Ambiente” “Promoção da Saúde e da Qualidade de Vida” e

“Internacionalização da Faculdade Luciano Feijão” como forma de articular projetos e outras

ações que podem ser propostos à Coordenadoria pela comunidade acadêmica, docentes e

discentes, ou pela sociedade da região norte do Estado.

Enfatizamos que a Faculdade Luciano Feijão desenvolve dois projetos: o primeiro

“Ação, atuação e capacitação sobre a memória cultural, artística e patrimonial; e o segundo

intitulado “As questões dos resíduos sólidos e da conservação da água na visão de

estudantes de ensino médio: a percepção ambiental como subsídio para elaboração de um

guia de boas práticas ecológicas.

6.4.2. Dimensão Externa

Pensar numa Instituição de ensino superior que desconheça os problemas, os

anseios e as perspectivas da comunidade que lhe dá vida, torna-se cada vez mais

importante uma forte interação: Faculdade Luciano Feijão com a Comunidade.

Os projetos comunitários têm pesos elevados nos processos de avaliação

institucional, e aqui não estamos falando apenas da avaliação oficial, mas, também, a dos

clientes da Instituição e mesmo de toda a sociedade.

A LDB 9394/96, no inciso VI do Art. 43 estabelece como um dos objetivos do ensino

superior: “(...) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais; prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta

uma relação de reciprocidade”.

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A necessidade de um bom relacionamento entre a organização e seu ambiente

externo, fica cada vez mais evidenciada com o advento da globalização, pois a mesma

procura se estruturar, reduzindo hierarquias e corrigindo distorções, para buscar uma

adequação de seus custos juntamente com uma qualificação primorosa, e com isto obter

uma maior qualidade nos seus serviços.

A busca da excelência não pode ficar circunscrita a exercícios fechados no seu

campus. A Instituição perde muito do seu poder de criação, sem a relação com a sociedade,

por meio da extensão. Essa relação de mão dupla, saber acadêmico - saber popular, é que

a torna atuante e respeitada pela população.

A extensão é o canal de comunicação com a comunidade, pela aplicação dos

resultados do ensino e da pesquisa à realidade circundante, por diferentes métodos e

técnicas. É o elo entre a Faculdade e a comunidade como meio de integração e como

instrumento de troca recíproca. É a abertura à comunidade, por meio de cursos,

programações culturais, serviços e outras atividades. É essencialmente, uma aplicação do

ensino e pesquisa, integrando-se na solução de problemas e no atendimento às aspirações

da sociedade. Constitui-se, ainda, em tarefa essencial, além de ser o principal caminho de

integração com a comunidade. As atividades de extensão são consideradas nos seus

diversos enfoques, inclusive no referente ao verdadeiro serviço à comunidade e à população

regional, de modo especial, numa troca sistemática e no próprio confronto de saberes, numa

comunicação efetiva da Faculdade com o seu meio.

As atividades de Extensão representam, ainda, um espaço dinâmico de integração

com a Comunidade Local e Regional e tem os seguintes objetivos:

desenvolver atendimentos especiais à população minoritária, ou seja, aos

socialmente excluídos;

disseminar o conhecimento profissional por meio de ações extensionistas;

elaborar proposições para o enfrentamento de problemas emergentes na

sociedade;

estabelecer intercâmbios com instituições locais, nacionais e internacionais;

fortalecer as ações extensionistas, consolidando a socialização da Faculdade

Luciano Feijão, por meio de programas e projetos institucionais de extensão e do

incremento das parcerias com iniciativas municipais, estaduais, nacionais e internacionais;

Identificar as demandas e problemas da comunidade, em especial aqueles

relacionados aos aspectos socioeconômicos regionais assegurando o compromisso social e

regional;

promover ações educacionais, destinadas às populações minoritárias visando a

integração dessas à sociedade;

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ser uma plataforma de acesso permanente à extensão para estudantes de

graduação, contribuindo para formar uma cultura de serviço à comunidade;

incentivar os cursos de graduação a desenvolverem programas interdisciplinares

permanentes de extensão;

promover ações-intervenções e de formação continuada com a participação

voluntária de grupos da Terceira Idade desejosos por colaborar em programas sociais de

desenvolvidos pela Faculdade Luciano Feijão junto à Comunidade de Sobral e Municípios

da Região;

aproximação entre o setor produtivo e a academia na transferência de

conhecimento, por intermédio das ações do Núcleo de Inovação Tecnológica, NIT; e

apoio às empresas da região através de serviços prestados pela Incubadora de

Empresas da Faculdade Luciano Feijão a empresas ou a comunidades menos favorecidas,

no último caso, por meio de incubação social.

Como processo avaliativo, ao final de cada bimestre realizar-se-ão reuniões com a

representação estudantil em sintonia com a Coordenação de Extensão da Faculdade

Luciano Feijão para avaliar os resultados das cooperações e as parcerias com as

comunidades envolventes, os convênios celebrados com empresas, entidades e órgãos

públicos e privados e verificará se tais resultados se afeiçoam aos objetivos institucionais e

ao perfil profissiográfico pretendido.

6.5. PONTOS NORTEADORES DA POLÍTICA DE PESQUISA

O profissional deve ser capaz de questionar a realidade e fornecer respostas

concretas e imediatas aos problemas que surgem em sua atividade diária, quando engajado

no mundo do trabalho. A investigação do desconhecido ajuda a formar uma mente

organizada no método científico, na análise crítica frente a novos desafios e na proposição e

verificação experimental de hipóteses de trabalho a serem testadas de forma lógica e

sistemática.

O espírito analítico-crítico, a inovação de soluções, a engenhosidade e o

empreendedorismo, entre outras, são qualidades trabalhadas no cotidiano da pesquisa,

importantes, também, no processo de formação do acadêmico por desenvolver, neste,

características desejáveis como autoconfiança, liderança e versatilidade.

Em termos de políticas aponta-se a implementação das seguintes:

apoiar prioritariamente a formação e a consolidação de grupos de pesquisa, por

projetos integrados em áreas de conhecimento, de caráter interdisciplinar, voltado,

inicialmente, para a Iniciação Científica;

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instituir sistemática de acompanhamento e avaliação permanente da pesquisa

desenvolvida na Instituição;

identificar e estabelecer linhas prioritárias de pesquisa para a Faculdade Luciano

Feijão, nas várias áreas de conhecimento, em que a exigência de ser socialmente relevante

se alie à necessária liberdade de criação, essencial para a vida acadêmica;

promover a divulgação das pesquisas realizadas incentivando o intercâmbio dos

grupos da Faculdade Luciano Feijão e com outras instituições locais e nacionais;

identificar fontes alternativas de captação de recursos junto aos órgãos de

fomento (CNPq, FUNCAP, dentre outros e adotar mecanismos flexíveis para sua utilização

utilizando editais internos para seleção dos eventos);

adequar as condições de infraestrutura e suporte à atividade de pesquisa,

criando uma comissão de ética e um corpo editorial para análise da produção emergente

das pesquisas;

Instalação de um setor de editoração e impressão para viabilizar a divulgação

das produções da instituição.

6.5.1. Políticas para a Iniciação Científica e Tecnológica

A política de pesquisa na Faculdade Luciano Feijão, no contexto da formação

acadêmica, dar-se através da ampliação do Programa de Iniciação Científica que preconiza

uma formação fundada no aprimoramento acadêmico-profissional do aluno nas áreas do

conhecimento desenvolvidas na Instituição. Essa política possibilita o estímulo a uma

produção científico-tecnológica que indica o preparo de um profissional capacitado a

enfrentar desafios, que são a tônica de um mundo globalizado e competitivo.

Os objetivos que norteiam a Política de Iniciação Científica e Tecnológica são:

incentivar o espírito analítico-crítico e científico estimulando a participação de

alunos na atividade de pesquisa e proposição de soluções inovadoras e transformadoras da

realidade investigada;

aprimorar a formação acadêmica dos alunos contribuindo significativamente para

a produtividade das linhas de pesquisa em que participam, incentivando a produção

individual ou em colaboração com seus orientadores, visando a divulgação dos resultados

das pesquisas em eventos regionais;

incentivar o aluno da graduação a dar continuidade a seus estudos por meio de

Cursos de pós-graduação - especialização e mestrado - oportunizando uma formação

complementar e articulada às demandas profissionais.

Dessa forma, a Faculdade Luciano Feijão, ao implementar o Programa de Iniciação

Científica, assegura no meio acadêmico-formativo um valioso instrumental pedagógico e

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social para a consecução de seus objetivos educacionais. O fazer ciência, participando de

atividades de pesquisa básica ou aplicada, tem um importante papel na formação do

estudante universitário, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo

de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia.

As pesquisas fazem a integração entre a academia, a sociedade e o setor

empresarial, pois se entende que seu papel científico tem como finalidade o

desenvolvimento econômico, social, artístico e cultural, que busca a melhoria das condições

da qualidade de vida da população.

São mecanismos de Apoio à Produção Pedagógica, Científica, Técnica, Cultural e

Artística Docentes:

OBJETIVOS METAS AÇÕES

Divulgar a

produção

científica,

pedagógica,

técnica e cultural

do seu corpo

docente

Envolver todos os

docentes da Instituição

em algum tipo de

projeto acadêmico, de

natureza científica,

técnica, pedagógica

e/ou cultural.

- Criação de mecanismos de apoio à

participação docente em projetos

acadêmicos, criando também condições

adequadas para a divulgação dos

resultados obtidos nesses projetos:

participação em eventos científicos e

culturais, publicações em mídias variadas

etc.

- Disponibilização de infraestrutura da

Instituição, física e humana, para o

desenvolvimento da produção docente.

Ampliar o Plano

Editorial da

Instituição

Manter, no mínimo,

uma publicação anual

por área.

- Constituição de Comissões Editoriais

específicas para cada publicação.

Instituir a

produção científica

docente como

critério para a

progressão na

carreira

Estabelecer critérios

quantitativos de

progressão na carreira

docente.

- Verificação da produção científica, por

comissão específica.

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6.6. POLÍTICAS PARA A INFRAESTRUTURA

6.6.1. Instalações Físicas

No sentido de buscar a melhoria e qualificação de toda a sua infraestrutura, a

Faculdade Luciano Feijão estabelece as seguintes diretrizes:

oferecer um o espaço físico amplo com possibilidades de expansão;

implementar um processo de infraestrutura organizacional moderna, com vistas

à melhoria da qualidade de vida e do trabalho no âmbito interno, incluindo o atendimento a

portadores de necessidades especiais;

criar e assegurar as condições de infraestrutura física, de equipamentos,

laboratórios, biblioteca especializada, serviços informacionais que assegurem e garantam o

desenvolvimento sistemático, harmônico e permanente dos programas graduação;

dimensionar o espaço físico adequadamente considerando-se o número de

usuários e o tipo de atividade desenvolvida;

garantir o isolamento de ruídos externos e boa audição interna com o uso de

equipamentos, proporcionando condições acústicas adequadas;

implementar condições de luminosidade e ventilação adequadas às

necessidades climáticas locais;

adquirir e manter mobiliário e aparelhagem específica para proporcionar

condições ergonômicas adequadas e suficientes aos usuários;

manter todo o espaço físico limpo e arejado em todas as unidades, garantindo

para isso pessoal habilitado;

assegurar uma boa infraestrutura de segurança de pessoal e de propriedade

contando com pessoal habilitado;

garantir recursos audiovisuais e de multimídia em quantidade adequada às

necessidades;

garantir a manutenção permanente das instalações físicas e dos equipamentos.

6.6.2. Biblioteca

É desnecessário dizer que qualquer Instituição de Ensino Superior só pode existir

apoiada por uma infraestrutura que lhe dê suporte. Além dos mecanismos administrativos,

alguns recursos acadêmicos se impõem.

O primeiro deles é a existência de biblioteca bem equipada, atualizada,

informatizada e ágil, estabelecendo políticas para a atualização e expansão do acervo.

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É fundamental que as solicitações de livros, periódicos etc., sejam atendidas de

forma a permitir que o alunado possa utilizar-se do material bibliográfico necessário tanto

para o Ensino, quanto para a Pesquisa e a Extensão.

Não nos parece inconveniente insistir nesse ponto, já que consideramos os livros a

matéria prima do saber. A existência de salas de consulta, com um ambiente tranquilo e

adequado ao estudo coloca-se também como essencial.

É necessário ainda, que seja definida a política a ser adotada pela Instituição para

melhorar e expandir o espaço físico da biblioteca, quando se fizer necessário, explicitando,

inclusive o percentual de comprometimento do lucro líquido anual da Mantenedora para tal.

Para tanto, a Faculdade Luciano Feijão estabelece as principais políticas:

assegurar a qualidade dos serviços prestados pela Biblioteca à comunidade da

Faculdade e à sociedade;

destinar recursos para atualização e complementação das coleções de livros,

periódicos e outros documentos (mapas, filmes, bases de dados eletrônicas);

garantir o acesso on-line às informações científicas, tecnológicas, artísticas e

culturais produzidas em Instituições de renome nacional e do exterior;

dotar a Biblioteca de instalações e equipamentos condizentes com as suas

necessidades.

destinar recursos para atualização e complementação das coleções de livros,

periódicos e outros materiais.

Deve, ainda, adotar uma política para, no futuro, melhorar e expandir o espaço

físico em geral, implementando um processo de modernização da infraestrutura

organizacional, com vistas à melhoria da qualidade de vida e do trabalho no âmbito interno.

Deverá, também, garantir aos alunos portadores de necessidades especiais

condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma às suas edificações, espaço,

mobiliário e equipamentos, atendendo à Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 que

dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais.

6.6.3. Laboratórios

A Faculdade Luciano Feijão acompanha as necessidades de atendimento da área

acadêmica e administrativa, oferecendo espaço físico destinado aos laboratórios, que

atenda plenamente as necessidades dos cursos, qualificando o atendimento aos seus

professores e alunos. Considera a expansão dos espaços físicos, equipamentos e mobiliário

como ponto fundamental no sentido de acompanhar o crescimento com qualidade.

As principais políticas para os laboratórios se referem a:

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garantir instalações e infraestrutura dos laboratórios;

disponibilizar laboratórios, de modo a atender as necessidades dos programas

de Ensino e Pesquisa;

equipar os laboratórios, de modo a possibilitar sua modernização e efetivo

funcionamento;

assegurar a manutenção dos equipamentos e fornecimento regular do material

de consumo específico, imprescindíveis à continuidade dos trabalhos nos laboratórios;

assegurar condições adequadas de iluminação, ventilação, instalações

hidráulicas e elétricas e limpeza;

manter os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento, adequação

e atualização;

manter mobiliário adequado e suficiente para arquivo, guarda e exposição de

material de consumo, reagentes, vidrarias e equipamentos em geral;

atender totalmente as necessidades de atividades práticas de Ensino, Pesquisa

e Extensão desenvolvidas na Faculdade Luciano Feijão;

estabelecer normas e prover equipamentos de segurança mantendo-os em

plenas condições de funcionamento;

contratar e qualificar pessoal técnico em quantidade suficiente para executar as

atividades laboratoriais;

destinar, a partir de 2016, de 1% a 8% de sua receita líquida auferida para a

atualização do seu acervo bibliográfico e das instalações de laboratório.

6.7. GESTÃO INSTITUCIONAL

A Faculdade adota como princípio fundamental que orienta sua política de gestão de

pessoas, a valorização e o respeito aos profissionais que atuam no seu desenvolvimento e

na implementação do seu Projeto de Desenvolvimento Institucional.

Nestes termos, destaca-se a filosofia de atendimento e atuação do Setor de

Recursos Humanos que estabelece um planejamento de acompanhamento, assistência e

capacitação dos servidores a instituição.

Os princípios norteadores da Faculdade Luciano Feijão para o estabelecimento de

uma política de fatores humanos são:

Dignidade da Pessoa Humana - A base filosófica da Política Organizacional da

Faculdade é a dignidade da pessoa humana, visando ao constante aperfeiçoamento e sua

promoção;

Convivência Humana - A promoção dos valores humanos da convivência

democrática e produtiva num ambiente de mútua cooperação e respeito;

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Unidade Organizacional - Unidade de concepção organizacional, de visão de

futuro, de missão social e científica a serem vivenciadas e difundidas;

Relação Custo-benefício - Cada ação e decisão deve ser encarada e analisada

como algo que tem custos e benefícios para todas as partes interessadas.

As diretrizes básicas da política de recursos humanos da Faculdade Luciano Feijão

são:

formação de um quadro docente titulado e que responda em qualidade e

quantidade pelo exercício das funções acadêmicas no Ensino, Pesquisa, Extensão e

Cultura, procurando atender aos padrões e indicadores de qualidade fixados pelo MEC;

implementar o Plano de Carreira Docente, que contém as regras de ingresso,

progressão, direitos e deveres dos docentes;

implementar o Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico e Administrativo,

adequando-o à realidade de mercado e de gestão;

elaborar matriz de capacitação e treinamento do pessoal administrativo do nível

técnico e operacional, revisando-a para cada ano;

sensibilizar profissionais já titulados a participarem do Projeto Institucional da

Faculdade Luciano Feijão, mediante seleção pública, concurso ou outro expediente;

estabelecer uma política interna de qualificação de recursos humanos do quadro

permanente, viabilizando a saída planejada de docentes para realizar Cursos em programas

de Mestrado ou Doutorado com o apoio e auxílio previstos no Plano de Carreira Docente;

implementar a oferta de programas de qualificação próprios integrando como

mediadores os tutores e gestores, assim como docentes especializados em cada área;

realizar, anualmente, a avaliação de desempenho dos docentes para fins de

promoção no Plano de Carreira e para avaliação processual dos Projetos Pedagógicos em

curso;

implantar um processo de comunicação interna eficaz; e

investir na cultura institucional e na reconstrução de seus processos,

incorporando ao ambiente interno da gestão agentes integradores e sistemas de

procedimentos que aumentem a sinergia entre os órgãos.

6.8. POLÍTICA DE INOVAÇÃO

Inovação é um dos maiores desafios para uma instituição de ensino, pois exige

uma adequação permanente desta com a dinamicidade das demandas sociais. Dessa

forma, a política de inovação da Faculdade Luciano Feijão, visa a investir na pesquisa e

formação docente como procedimentos de melhoria da qualidade gestora dos serviços e do

ensino nas áreas de atuação acadêmica, contempladas nas seguintes políticas:

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criar mentalidade estratégica: “A Instituição voltada para o seu entorno”;

criar indicadores de desempenho;

estimular e reconhecer esforços e ações visando inovação;

elaborar planos específicos de inovação por áreas e funções;

estimular a aplicação de práticas pedagógicas inovadoras;

construir projetos pedagógicos com visão sistêmica;

desenvolver propostas criativas para implantar as mudanças definidas pela

legislação educacional;

implantar um efetivo sistema de acompanhamento do planejamento estratégico.

6.9. POLÍTICA DE QUALIDADE E COMPETITIVIDADE

A Faculdade Luciano Feijão, percebendo novas demandas da sociedade e do

mercado cada vez mais concorrido e dotado de exigências quanto ao uso de novas

tecnologias, estabelece as seguintes políticas para os programas de qualidade e

produtividade:

Melhoramento do desempenho operacional e organizacional;

Criação de uma mentalidade de qualidade total em todas as áreas e funções;

Otimizar os sistemas e procedimentos jurídicos.

Assim sendo, o processo de gestão pela qualidade é o meio pelo qual a Instituição

pretende ser reconhecida pela excelência dos serviços prestados. Esse processo aplica-se

pela Gestão da Rotina e Gestão das Melhorias e é medido pelos padrões de qualidade do

MEC e outros parâmetros próprios ou de terceiros.

6.10. POLÍTICA DE MARKETING EDUCACIONAL

O principal objetivo da política para o desenvolvimento traduz a filosofia da

Faculdade Luciano Feijão, manifestado para a comunidade por intermédio de um processo

eficiente de comunicação através das seguintes políticas mediadoras:

criar canais internos de comunicação eficientes;

promover ampla divulgação dos Programas e Projetos Institucionais que

explicitam o seu código de valores para toda a comunidade educativa;

ampliar e formalizar os espaços de discussão na organização;

estimular a valorização de posturas éticas dentre os diversos segmentos

institucionais;

agilizar o processo de captação e retorno da informação por meio da ação de

uma "ouvidoria";

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desenvolver programas para a mídia local (vídeo/áudio/texto) traduzindo para a

sociedade a Faculdade em termos de sua concepção, finalidades, objetivos, missão e visão,

ou seja, suas bases filosóficas;

desenvolver a comercialização, a preço de custo, de peças com a marca da

Faculdade: adesivos, agendas, chaveiros, camisetas e outros;

divulgar o Portfólio (cursos) e serviços;

publicar o catálogo da Instituição;

inserir-se na mídia local, mediante planejamento e geração de novos fatos de

forma contínua;

utilizar os espaços disponíveis nos jornais para publicação de matérias sobre a

organização, as pessoas que nela trabalham e os resultados obtidos.

6.11. POLÍTICA PARA OS RECURSOS TECNOLÓGICOS

A política de informática é considerada como decisiva para auxiliar na produção,

guarda e socialização do conhecimento e captura de informações em Bancos de Dados em

tempo real. A rede e sistema de software devem integrar os setores da Faculdade. A

política de informática tem as seguintes diretrizes:

Criar uma divisão de Informática (DI) que desenvolverá e/ou dará manutenção

aos sistemas informatizados, inclusive àqueles que atendam a projetos, inovações

tecnológicas e apoio pedagógico com uso das TIC’s. Essa divisão será composta por

membros do NTI – Núcleo de Tecnologia da Informação, e que, pelo seu caráter estratégico,

estará sempre subordinado e ligado a Direção da Faculdade, sendo composta por

colaboradores unicamente da instituição;

organizar de forma objetiva e operacional todas as rotinas do setor de

Informática;

emitir parecer técnico sobre a aquisição de software;

manter a Instituição permanentemente informada e atualizada quanto aos

avanços na área de informática;

buscar parcerias com os fornecedores de hardware e software;

manter equipe responsável pelo Cadastro Geral Único - CGU, Banco de Dados

da Faculdade Luciano Feijão, integrando todos os setores e unidades e agilizando os

processos de comunicação interna e com o público e autoridades;

investir com consistência em informática e tecnologia em valores compatíveis

com as necessidades de desenvolvimento da Faculdade Luciano Feijão; e

implantar a base tecnológica necessária para a gestão organizacional.

6.12. POLÍTICA DE SUPORTE ECONÔMICO-FINANCEIRO E TECNOLÓGICO

O Centro Social Clodoveu Arruda, mantenedora da Faculdade Luciano Feijão, tem

como política estabelecer e tornar viável o planejamento financeiro para que os recursos

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econômicos sejam os mínimos necessários, mas suficientes, para a realização das políticas

anunciadas.

Cabe à Faculdade Luciano Feijão estabelecer as principais diretrizes para o setor

econômico-financeiro-administrativo, atendendo demandas do patrimônio administrado pela

Faculdade, a administração de pessoal e os projetos em desenvolvimento com o objetivo

de:

tratar cada curso como Unidade formativa, de produção científica e de Negócio;

organizar todos os bens móveis e imóveis da Faculdade Luciano Feijão de forma

racional, catalogando, codificando, avaliando e inserindo todo o patrimônio no sistema de

Gestão;

providenciar a documentação que garanta o uso, posse e domínio dos bens

patrimoniais da Instituição, conforme prevê legislação pertinente;

sistematizar o acompanhamento do desempenho de cada Centro de custo por

meio dos registros contábeis disponibilizados no sistema de Gestão; e

viabilizar a operação de cada Centro de custo numa situação igual ou superior

ao seu Ponto de Equilíbrio Econômico Total - PEET, que é aquele em que a Receita

auferida cobre todas as despesas operacionais, a depreciação de imóveis, móveis e

equipamentos e remunera o capital, para reinvestimentos, nos níveis estabelecidos pela

Mantenedora.

6.13. POLÍTICAS PARA A GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO

O Acervo Acadêmico permite aproveitar ao máximo as informações disponíveis na

Faculdade Luciano Feijão, facilitando as consultas aos documentos e, consequentemente,

as ações pedagógicas e administrativas. A gestão do acervo acadêmico inicia-se com a

organização do conjunto de procedimentos e operações técnicas necessárias ao seu

funcionamento e continua com a definição das formas de arquivamento e tramitação dos

documentos, períodos de guarda nas fases correntes e intermediárias, assim como dos

procedimentos para a eliminação ou recolhimento para a guarda permanente.

Na Política de Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico da Faculdade Luciano

Feijão, um de seus itens é permitir a consulta do acervo acadêmico, a qualquer tempo, pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA).

Todo o Acervo Acadêmico visa ao atendimento eficiente e eficaz das demandas

dos órgãos governamentais, assim como das necessidades internas da instituição, e está à

disposição para averiguação, a qualquer tempo, pelos órgãos e agentes públicos atuantes

para fins de regulação, avaliação e supervisão.

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A organização, zelo e manutenção do Acervo Acadêmico está sob a

responsabilidade do dirigente da IES e do representante legal da mantenedora, que são

pessoalmente responsáveis pela guarda e manutenção do respectivo acervo acadêmico,

que deve ser mantido permanentemente organizado e em condições adequadas de

conservação, fácil acesso e pronta consulta, sob os cuidados do “Depositário do Acervo

Acadêmico” (DAA).

7. POLÍTICAS PARA GESTÃO DE PESSOAS

7.1. POLÍTICAS PARA O CORPO DOCENTE

7.1.1. Perfil do Corpo Docente

O corpo docente para os cursos de graduação de Administração, Direito e

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão é formado atualmente por 84 (oitenta e quatro)

professores. Destes, 20 (vinte) são Especialistas, que corresponde a (23,8%), 43 (quarenta

e três) são Mestres, que corresponde a (51,2%), e 21 (vinte e um) são Doutores, que

corresponde a (25%) conforme demonstrado no quadro a seguir:

7.1.2. Titulação

O corpo docente dos cursos de graduação é composto de professores da região,

com titulação adequada às disciplinas para as quais foram designados, como demonstrado

no quadro abaixo:

Titulação Por Titulação

Quantidade %

Graduação - -

Especialização 20 23,8

Mestrado 43 51,2

Doutorado 21 25,0

Total 84 100,0

Fonte: Censo 2015

7.1.3. Tempo de Exercício no Magistério Superior

O quadro que segue demonstra a experiência profissional no magistério superior do

corpo docente, onde 89,29% dos docentes têm experiência no magistério, superior a 5

(cinco) anos.

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EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR Quantidade

N° %

Sem experiência - -

De 1 a 4 anos 9 10,71

De 5 a 9 anos 38 45,24

Acima de 10 anos 37 44,05

Total 84 100,0

Fonte: Censo 2015

7.1.4. Tempo de Exercício Profissional fora do Magistério Superior

Na composição do quadro docente para o curso, pode-se observar que 97,62% dos

docentes têm experiência profissional não acadêmica acima de 4 (quatro) anos.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO

MAGISTÉRIO NA ÁREA DE FORMAÇÃO

Quantidade

N° %

Sem experiência 2 2,38

De 1 a 3 anos - -

Acima de 4 anos 82 97,62

Total 84 100,0

Fonte: Censo 2015

7.1.5. Regime de Trabalho

O quadro a seguir apresenta o resumo do regime de trabalho dos docentes dos

cursos de graduação: Administração, Direito e Psicologia.

Regime Quantidade %

Tempo integral 32 38,1

Tempo parcial 52 61,9

Horista - -

Total 84 100,0

Fonte: Censo 2015

7.1.6. Plano de Carreira do Corpo Docente

Implantado pelo Centro Social Clodoveu de Arruda, mantenedora da Faculdade

Luciano Feijão, regula as condições de admissão, dispensa, direitos e vantagens bem como

os deveres e responsabilidades dos membros do magistério superior. Este Plano de

Carreira Docente foi homologado em 28 de março de 2014 pelo Ministério do Trabalho e

Emprego.

As relações de trabalho dos membros do magistério superior da Faculdade serão

regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, pelas demais legislações

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pertinentes, pelo Plano de Carreira Docente e pelos acordos ou convenções coletivas de

trabalho da classe relativas à base territorial da Instituição. Os cargos ou funções do

magistério superior da Faculdade serão acessíveis a todos quantos satisfaçam os requisitos

estabelecidos no Plano de Carreira Docente anexo a este Projeto, ordenados pelos

seguintes critérios:

A Admissão e Progressão na Carreira - far-se-á mediante contrato de trabalho

celebrado com a Mantenedora, e a seleção de candidatos será feita com observância dos

critérios estabelecidos no Regimento e no Plano de Carreira Docente, mediante aceitação

pelo contratado, dos termos da Política de Recursos Humanos da Instituição, respeitada a

legislação vigente, ou quando necessário, por meio de concursos de Títulos e provas. O

Plano de Carreira docente consta em anexo deste projeto.

Capacitação - por ser considerada um componente essencial a melhoria da

qualidade do ensino e, consequentemente, ao desempenho acadêmico nos Cursos que

oferece. A titulação do corpo docente, nos processos de avaliação institucional coordenados

em nível da graduação pelo MEC e da Pós-Graduação pelos por órgãos de fomento - CNPq

e CAPES - como um dos critérios de qualificação e de excelência do Ensino Superior. Nesta

perspectiva, a Faculdade Luciano Feijão, ao ser credenciada, tem investido no

aprimoramento técnico-pedagógico de seus professores, viabilizando garantias as iniciativas

de capacitação, desde que cumpram duas condições básicas:

enquadrem-se nas áreas prioritárias, definidas pela Instituição;

estejam respaldadas pelos aspectos legais inerentes à questão.

Entre as medidas de apoio que a Faculdade Luciano Feijão concede aos docentes

em capacitação estão:

afastamento parcial ou integral de suas atividades acadêmicas;

manutenção dos vencimentos integrais;

recebimento de bolsas próprias ou oriundas de agências financiadoras, dentro

da quota por estas definida.

Estímulos (ou incentivos) Profissionais - a Faculdade Luciano Feijão valoriza seu

corpo docente, incentivando-o no processo de formação continuada, na participação em

eventos da sua linha de pesquisa, na publicação de suas produções e no intercâmbio com

outras instituições de sua área de interesse.

Mecanismos de apoio - instituídos para estimular a produção científica, pedagógica,

técnica, cultural e artística do corpo docente da Faculdade, será criado um Centro de Apoio

a Pesquisa Científica. Essa unidade de apoio permitirá aos docentes a participação em

atividades de pesquisa científica, alinhando os interesses individuais dos docentes aos

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interesses organizacionais, visando, sobretudo, gerenciar o padrão de qualidade e a

relevância dos projetos a serem desenvolvidos, tendo como objetivos:

incentivar professores e alunos para o exercício da pesquisa científica no

cotidiano da docência;

estimular pesquisadores criando mecanismos necessários e condições de

execução de projetos inovadores;

instalar junto às Coordenadorias de Extensão e de Pesquisa uma Comissão

Especial para avaliar a qualidade dos projetos propostos para investigação, supervisionar o

padrão de qualidade dos materiais, frutos das investigações e encaminhar para publicação

trabalho exitosos, fazendo indicação para inscrição em eventos científicos, quando for o

caso, como representante da instituição;

organizar eventos e encontros acadêmicos - internos e abertos a participação de

estudantes do Ensino Superior - realizados com o apoio de discentes e docentes-

pesquisadores.

Destaca-se que o incentivo à participação de docentes em congressos nacionais e

internacionais dar-se a partir do cumprimento obrigatório da apresentação de trabalhos

técnico-científicos em congressos nacionais e internacionais, proporcionando a difusão da

prática acadêmica, contendo as atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão, pelo menos,

por um professor por colegiado de curso/ano.

Entre os resultados esperados estão: incentivo à pesquisa de boa qualidade;

incremento da produção científica; premiação dos melhores trabalhos, aumentando sua

competitividade interna e externa; reconhecimento nacional e internacional da qualidade das

práticas acadêmicas a serem realizadas.

Incentivo à formação pedagógica - A Coordenadoria Acadêmica da Faculdade

Luciano Feijão promove o desenvolvimento, o aprimoramento e a qualificação do ser

humano como agente de transformação social, contribuindo com uma alternativa de

atendimento educacional flexível e que elimina barreiras facilitando o acesso ao

conhecimento, pela educação a distância e presencial. Para tanto, estabelecem-se as

seguintes diretrizes:

facilitar o acesso à formação pedagógica de profissionais graduados,

preparando-os para o exercício da docência;

formação permanente e em serviço para atender demandas especializadas; e

contribuir para a melhoria da qualidade do ensino promovido.

Assim sendo, acredita-se que o grande diferencial de uma instituição de ensino é o

seu quadro de docentes qualificados. As mudanças ocorrem com velocidade ímpar,

tornando necessária a atualização constante quer no aspecto específico das disciplinas,

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quer no aspecto didático pedagógico, razão da implementação, a partir de 2013, de um

Programa permanente de valorização e formação docente e de monitores, estes

responsáveis pelo atuais Programas de Tutoria Acadêmica para adaptação dos

ingressantes no Ensino Superior.

Destarte, visando a promover a melhoria da qualidade das funções de Ensino,

Pesquisa, Extensão e gerência, estimula a participação dos seus membros em Cursos de

Pós-Graduação, desde que sejam aprovados em processos seletivos e em Programas de

atualização profissional, oportunizando desse modo condições de aprofundamento e/ou

aperfeiçoamento. A qualificação do corpo docente, mediante cursos de pós-graduação e

treinamento, impõe-se como inadiável providência, com base na certeza de que este é o

grande investimento da política educacional da Faculdade. Desse modo, a Faculdade

Luciano Feijão oferece aos seus professores os seguintes incentivos:

bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou

aperfeiçoamento em instituições brasileiras;

concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-graduação lato

sensu e/ou stricto sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de magistério da

Faculdade;

concessão de auxílio para que seus professores e funcionários participem de

congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em área

afim;

oferta de cursos de treinamento e atualização profissional com bolsas, aos seus

funcionários;

divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros

trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou técnico-administrativo;

oferta de infraestrutura para que os seus professores e funcionários imprimam

ou editem suas produções científicas, sob o patrocínio da Faculdade;

licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em

programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou de treinamento profissionais;

ajuda de custo para que os docentes participem de congressos, seminários,

simpósios ou eventos similares;

inclusão, anualmente, no Planejamento Econômico-financeiro, de recursos para

bolsas de mestrado e doutorado a ser feito em instituições devidamente credenciada.

A Faculdade Luciano Feijão pretende que o ensino em todos os seus Cursos seja

de alto padrão, tendo como prioridade dar apoio e suporte para que todos os seus

professores ofereçam aos seus alunos oportunidades para uma aprendizagem de

excelência. Embora esteja nos planos da Instituição contratar professores altamente

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qualificados em cada área, que sejam não apenas excelentes no domínio do conteúdo das

disciplinas, mas também bons didatas, será sempre necessário manter em sua estrutura um

serviço de apoio a atuação do professor na sala de aula.

Com estas finalidades, o Apoio Psicopedagógico exerce suas atribuições em

comum acordo com a Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Luciano Feijão. Seu

plano de ação deve ser periodicamente discutido e revisado com essa Comissão para que

os pontos negativos de cada curso e as deficiências do desempenho de cada professor

possam ser corrigidos por meio de ação sistemática.

Professores de Didática do Ensino Superior são responsáveis pelo planejamento

dos Cursos de atualização pedagógica sempre ouvidos os interesses e necessidades

docentes. Além da missão formativa, tem a função pedagógica de assessorar docentes e

proceder o processo de avaliação de desempenho acadêmico com a participação dos

discentes, com o uso de instrumentos criados para esse fim.

Finalmente, outra importante função do Apoio ao Docente é o desenvolvimento de

programas voltados especificamente para a utilização, por estudantes e professores, de

equipamentos tecnológicos, programas e mídias educacionais disponibilizados pela

instituição nos laboratórios de informática e salas de multimeios.

7.1.7. Critérios de Seleção e Contratação

A seleção e contratação de docentes levam em consideração a demanda nos

cursos e nas disciplinas, o número de vagas, o regime de trabalho, os requisitos específicos

e as titulações exigidas.

A admissão e progressão na carreira far-se-á mediante contrato de trabalho

celebrado com a Mantenedora, e a seleção de candidatos será feita com observância dos

critérios estabelecidos no Regimento e no Plano de Carreira Docente, mediante aceitação

pelo contratado, dos termos da Política de Recursos Humanos da Instituição, respeitada a

legislação vigente, ou quando necessário, por meio de concursos de Títulos e provas. O

Plano de Carreira Docente consta em anexo deste projeto.

Os requisitos exigidos para a contratação de professor são:

Formação superior, preferencialmente, na área em que irá exercer;

Titulação mínima, preferencialmente, em mestrado, comprovada através do

diploma de mestre ou ata de defesa da dissertação, constatado por cursos credenciados e

reconhecidos pelo órgão público competente;

Experiência na área em que irá atuar, preferencialmente, em magistério de

ensino superior, comprovada através da carteira profissional ou declaração da instituição

comprovando tempo, horas exercidas e disciplinas ministradas, devidamente autenticada.

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A Contratação é realizada pelo regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

feita pelo setor de Recursos Humanos.

7.1.8. Qualificação e Capacitação Docente

A Faculdade Luciano Feijão, por meio do Plano de Capacitação Docente define a

partir de políticas e diretrizes para o planejamento da capacitação de recursos humanos, em

nível de especialização, mestrado e doutorado, tendo como objetivos:

elevar e aprimorar o nível das condições de Ensino, de Pesquisa e de Extensão;

incutir no Corpo Docente o interesse e a necessidade pelo aperfeiçoamento

permanente e continuado;

criar mecanismos concretos que viabilizem na prática a capacitação dos

docentes e dos técnicos administrativos;

ter um indicativo que apontará as necessidades reais e os interesses históricos

da Instituição, em termos de aperfeiçoamento e capacitação de seus docentes e de seus

técnicos administrativos;

garantir a importância e a qualidade da Faculdade Luciano Feijão no ensino da

graduação e pós-graduação, pelo aperfeiçoamento e capacitação docente, mediante a sua

titulação em nível de especialização, mestrado e doutorado;

disciplinar e ordenar o acesso aos recursos financeiros e incentivos para a

capacitação de docentes e técnicos em nível de pós-graduação, levando em consideração

os interesses da Instituição.

A política que norteia a estruturação de um corpo docente devidamente qualificado,

orgânico à filosofia institucional tem como base os seguintes princípios:

apoiar e motivar a capacitação do quadro docente e do quadro técnico-

administrativo;

incentivar a participação dos profissionais na implementação de suas tarefas,

instrumentalizando-os para o exercício das funções da Faculdade Luciano Feijão, Ensino,

Pesquisa, Extensão, serviços e Gestão acadêmica;

perseguir uma política salarial valorativa do funcionário, coerente com a sua

qualificação profissional e com as condições de mercado de trabalho;

implementar plano de capacitação docente e técnico-administrativo;

implantar plano de cargos, salários e de carreira.

Tendo em vista a melhoria da qualificação e titulações do seu quadro docente são

necessárias as seguintes medidas:

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oferecer, em convênio com outras instituições, cursos de pós-graduação lato e

stricto sensu, subsidiados pela instituição para integrantes de seus quadros profissionais;

contratar docentes com titulação em nível stricto sensu (concluído ou em fase de

conclusão);

implementar um programa de qualificação e capacitação de seus profissionais;

contratar de mestres e doutores aposentados com vasta experiência para

garantir a implantação e implementação de projetos e programas de Ensino, Pesquisa e

Extensão, com a finalidade de estimular o desenvolvimento da pesquisa científica e atender

às necessidades regionais e nacionais.

A Faculdade Luciano Feijão considera a capacitação docente como um dos pilares

essenciais para a melhoria da qualidade do ensino e do aperfeiçoamento didático-

pedagógico dos cursos que oferece. A titulação do corpo docente vem sendo valorizada, por

vários instrumentos de avaliação, como um dos critérios de qualificação e excelência do

Ensino Superior.

Nesta perspectiva, a Faculdade Luciano Feijão, investe maciçamente no

aprimoramento técnico-pedagógico de seus professores, não medindo esforços para

viabilizar as iniciativas de capacitação, desde que cumpram duas condições básicas:

enquadrem-se nas áreas prioritárias, definidas pela Instituição;

estejam respaldadas pelos aspectos legais inerentes à questão.

Entre as medidas de apoio que a Faculdade Luciano Feijão concede aos docentes

em capacitação estão:

o afastamento – parcial ou integral – de suas atividades acadêmicas;

a manutenção dos vencimentos integrais;

o recebimento de bolsas próprias ou oriundas de agências financiadoras, dentro

da quota por estas definida.

7.1.9. Procedimentos para Substituição Docente

A substituição do docente ocorre por afastamento para tratamento de saúde ou por

motivo especifico de qualificação. A substituição é realizada mediante transferência de suas

aulas para outros docentes do quadro ou para um docente contratado em regime horista,

excepcionalmente, para ministrar aulas na situação circunstancial enquanto durar a

substituição, respeitando à legislação trabalhista.

Nos casos de substituição, será observado ainda o seguinte procedimento:

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o professor a ser substituído informará à Coordenação o motivo de sua ausência

ou afastamento, podendo delegar, ao seu substituto, atribuições (trabalhos, relatórios e

outras atividades), em conformidade com a disciplina ministrada.

7.1.10. Cronograma de Expansão do Corpo Docente

O corpo docente dos cursos é composto de professores da região, com titulação

adequada às disciplinas para as quais foram designados, inicialmente para o primeiro ano

dos novos cursos de Enfermagem, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Produção,

Fisioterapia e Medicina que passarão por processo de autorização.

A jornada de trabalho dos professores contratados em TI compõe no mínimo, 50%

de atividades extraclasse, nos termos do art. 9° do Decreto n.º 3.860/2001. No regime de

Tempo Parcial, os docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho

reservam, pelo menos, 25% do tempo para atividades extraclasse.

A seguir a evolução do corpo docente em relação a expansão dos cursos, em

conformidade com o prazo de vigência do PDI (2016-2020), respeitadas às especificidades

das metas institucionais:

TITULAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %

DOUTOR

TI 2 40,00 2 50,00 2 21,1% 2 40,00 2 40,00

TP 3 60,00 2 50,00 2 31,6% 3 60,00 3 60,00

H 0 0,00 0 0,00 0 47,3% 0 0,00 0 0,00

Qtde. Doutores 5 41,64 4 36,36 4 36,36 5 41,66 5 35,71

MESTRE

TI 5 83,33 3 50,00 3 50,00 5 83,33 5 71,42

TP 1 16,67 3 50,00 3 50,00 1 16,66 2 28,58

H 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Qtde. Mestres 6 50,00 6 54,54 6 54,54 6 50,00 7 50,00

ESPECIALISTA

TI 1 100,00 1 25,0% 1 100,00 1 100,00 2 100,00

TP 0 0,00 0 50,0% 0 0,00 0 0,00 0 0,00

H 0 0,00 0 25,0% 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Qtde. Especialistas 1 8,33 1 9,09 1 9,09 1 8,33 2 14,28

GRADUADO

TI 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

TP 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

H 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

Qtde. Graduados 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

TOTAL

TI 8 66,67 6 54,55 6 54,55 8 66,67 9 64,28

TP 4 33,33 5 45,45 5 45,45 4 33,33 5 35,72

H 0 0,00 00 0,00 0 0,00 00 0,00 00 0,00

Qtde. Geral 12 100% 11 100% 11 100% 12 100% 14 100%

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8. POLÍTICAS PARA O CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

8.1. Perfil do Corpo Técnico-Administrativo

A Faculdade Luciano Feijão elabora diretrizes para o estabelecimento de normas e

procedimentos para capacitar e estimular os funcionários que exercem atividades na área

Técnico-Administrativa. Este plano abrange todos os funcionários que integram o quadro

funcional.

A política de formação continuada de funcionários técnico-administrativos dos

diferentes setores inclui o incentivo à continuidade de estudos, ou seja, educação básica,

treinamento, acesso ao nível superior e pós-graduação e atualização profissional para o

exercício da cidadania.

Para ser admitido, o pessoal técnico-administrativo e de apoio deve preencher

algumas exigências de qualificação, tais como:

apresentar características de liderança;

ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções

que exerce e na área de informática;

ser empático e democrático em relação aos colegas;

demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e

estar predisposto à formação contínua.

8.1.1. Critérios de Seleção e Contratação

A composição do quadro de pessoal da Faculdade Luciano Feijão é feita de duas

maneiras. Primeiramente, em caso de admissão, é feita uma análise de currículos onde são

selecionados alguns candidatos para um teste psicotécnico e em seguida serão feitos testes

específicos de aptidão e finalmente entrevistas com o gerente da área específica para a qual

existe a vaga. Uma segunda forma, quando em caso de reenquadramento, serão analisados

as características pessoais e perfil técnico e ocupacional de um funcionário que possa ser

reaproveitado em outra atividade e isto acontecerá de acordo com as necessidades da

empresa ou também quando se nota que há um potencial que possa ser melhor aproveitado

gerando maior satisfação.

8.1.2. Plano de Cargos e Salários do Corpo Técnico-Administrativo

A Faculdade Luciano Feijão Implantou o Plano de Cargos e Salários dos técnicos-

administrativos, estabelecendo regras que fixam os requisitos necessários para ingresso e

progressão na carreira técnica. Ressalta-se que o plano foi homologado junto ao Ministério

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do Trabalho e Emprego (MTE) e tem como meta assegurar ao corpo técnico-administrativo

a possibilidade de crescimento dentro da Instituição, em função de sua capacitação,

dedicação e experiência profissional, atendendo também as exigências da legislação, além

de oferecer oportunidades de atualização e aperfeiçoamento permanentes.

8.1.3. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo

A Faculdade Luciano Feijão implementou o Plano de Carreira do Pessoal Técnico-

Administrativo, que foi homologado em 28 de março de 2014 pelo Ministério do Trabalho e

Emprego, que objetiva, basicamente, a valorização e profissionalização de seus

funcionários. A carreira correspondente ao pessoal técnico-administrativo está estruturada

em Quatro Grupos Ocupacionais, considerando-se a natureza das atividades desenvolvidas;

a) Grupo de Nível Superior - abrange os cargos cujas atividades estão

relacionadas com assuntos de natureza técnica e científica dos diversos campos do

conhecimento e para cujo exercício é exigida formação de nível superior e/ou registro

profissional no órgão competente.

b) Grupo de Nível Médio - abrange os cargos a que correspondem as atividades

técnicas ou administrativas, para cujo exercício é exigida a escolaridade de médio ou

equivalente e experiência comprovada ou conhecimento específico;

c) Grupo de Nível Operacional - abrange os cargos a que correspondem as

atividades de apoio operacional e manutenção, para cujo exercício é exigida a escolaridade

de Ensino Fundamental ou equivalente, e experiência comprovada para o exercício do

cargo;

d) Grupo de Nível Básico - abrange os cargos a que correspondem atividades de

nível elementar nos serviços gerais, copa e limpeza.

A Mantenedora poderá criar novos cargos que serão agregados ao Grupo IV -

ocupacional, à medida que surja necessidade dos mesmos.

O ingresso do funcionário na carreira dar-se-á, em caráter definitivo, após um

período de experiência de 45 dias, prorrogáveis ou não, conforme o caso, por mais 45 dias,

ouvido o superior imediato, mediante pronunciamento da Diretoria Administrativa em

articulação com a chefia imediata do funcionário.

A expansão do corpo técnico-administrativo está relacionada com a criação de

novos cursos. Entretanto, a Faculdade Luciano Feijão prioriza a qualificação e

aperfeiçoamento de seu pessoal, fundamentada na constituição de equipes, buscando a

excelência no atendimento aos clientes internos e externos, e a posteriori avalia a

necessidade de ampliar o número de seus funcionários.

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A seguir apresentamos a tabela de evolução do corpo técnico-administrativo em

relação a expansão dos novos cursos e em conformidade com o prazo de vigência do PDI

(2016-2020), respeitadas as especificidades das metas institucionais:

Previsão de expansão do corpo técnico-administrativo em relação aos novos cursos

Grupo de Nível

2016 Enfermagem

2017 Arquitetura

e Urbanismo

2018 Engenharia

de Produção

2019 Fisioterapia

2020 Medicina

Superior 5 4 4 4 6

Médio 6 5 5 5 6

Operacional 3 3 3 3 4

Básico 4 4 4 4 6

9. POLÍTICAS PARA O CORPO DISCENTE

A Faculdade Luciano Feijão tem como política garantir o apoio necessário à plena

realização do aluno como universitário (nos âmbitos acadêmicos, culturais, sociais e

político), bem como desenvolver mecanismos que promovam condições socioeconômicas

que viabilizem a permanência dos alunos de baixa renda. Para tanto, pretende:

desenvolver uma política de acompanhamento do corpo discente,

nomeadamente ao nível da tutoria e atendimento;

proporcionar ao estudante de graduação oportunidade de engajar-se em

projetos de Pesquisa e Extensão que possibilitem o aprofundamento em determinada área e

o desenvolvimento de atitudes e habilidades favoráveis à sua formação profissional;

criar condições para que membros do corpo discente possam desenvolver

formas de pensamento e de comportamento para o trabalho intelectual independente;

prestar assistência cultural, desportiva, recreativa e social aos seus alunos;

proporcionar oportunidades de participação em programas de melhoria das

condições de vida da sociedade e no processo geral do desenvolvimento;

firmar, sempre que possível, convênios com entidades públicas e privadas para

obtenção de estágios e bolsas de estudo, com vistas ao treinamento e à melhor formação

de seus alunos, objetivando o seu preparo para ingresso no mercado de trabalho.

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assegurar a representação na composição dos órgãos colegiados acadêmicos,

com direito a voz e voto, conforme o disposto no Regimento Geral da Faculdade.

garantir representação estudantil, de natureza essencialmente acadêmica e

política, que traduza os interesses dos estudantes de acordo com a forma de organização

do seu movimento, visando à melhoria da Faculdade e sua integração com a sociedade.

9.1. CONDIÇÕES DE ACESSO, SELEÇÃO E PERMANÊNCIA

A admissão aos cursos superiores da Faculdade Luciano Feijão ocorre por meio de

um processo seletivo que visa selecionar e classificar os alunos de acordo com o Regimento

Geral e a legislação vigente.

O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de

escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem

avaliados em provas, na forma disciplinada pela Comissão de Processo Seletivo (CPS).

A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem

ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis

mínimos estabelecidos pela Comissão de Processo Seletivo (CPS). A classificação obtida é

válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza a seleção, tornando-se nulos

seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não

apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados.

Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou nelas

poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme legislação vigente.

O candidato classificado em processo seletivo e convocado para ingresso em curso

de graduação deverá comparecer ao setor de matrícula, no prazo fixado, com os

documentos exigidos pela Comissão de Processo Seletivo (CPS).

O candidato classificado que não se apresentar para matrícula, no prazo

estabelecido, perde o direito de matricular-se em favor dos demais candidatos, a serem

convocados por ordem de classificação, mesmo que tenha efetuado o pagamento das taxas

exigidas.

Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido,

dos documentos exigidos para a efetivação da matrícula. A matrícula deve ser renovada no

prazo fixado pela Diretoria Geral, respeitadas as normas estabelecidas, sob pena de perda

de direito a mesma.

Ressalvado o caso de trancamento de matrícula, previsto no Regimento Geral, a

não renovação de matrícula implica em abandono do curso e desvinculação do aluno da

Faculdade Luciano Feijão. O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o

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comprovante de quitação das mensalidades do semestre anteriores e o contrato de

prestação de serviços educacionais.

Ao aluno desistente é reservado o direito de requerer reabertura de matrícula,

observada a existência de vaga. O aluno de um curso pode matricular-se em disciplinas de

outros cursos da Faculdade Luciano Feijão, em havendo vagas, conforme normas internas.

Obtida a aprovação na respectiva disciplina, esta fará parte do histórico acadêmico

do aluno. O aproveitamento de estudos para fins de integralização curricular só se dará

mediante aprovação do Colegiado de Curso.

9.2. ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

A Faculdade Luciano Feijão apoia a organização e a participação discente nos

colegiados de cursos, no Conselho Acadêmico Superior (CAS), na Comissão Própria de

Avaliação (CPA), com direito a voz e voto.

Os discentes têm sua representatividade junto à instituição por meio dos Centros

Acadêmicos (CAs) dos cursos de graduação, que tem o papel de encaminhar suas

reivindicações, promovendo debates, palestras e reuniões de forma democrática e aberta a

todos que quiserem participar.

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V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES

1. GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

A estrutura organizacional foi elaborada de forma a articular a gestão acadêmica à

administrativa para que, por meio do Diretor Geral, elo superior comum de ambas gestões,

se faça a integração entre a atividade educativa e o apoio administrativo de suporte a esta

atividade.

O Diretor Administrativo é membro nato do CAS, órgão máximo deliberativo, cujas

decisões nortearam os rumos da Instituição e farão cumprir na íntegra a missão e os

objetivos da Faculdade Luciano Feijão.

1.1. ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO

A particularidade da gestão da Faculdade Luciano Feijão decorre dos fins que se

procura alcançar, com a Concepção Político-Pedagógico assumida e com a natureza do

processo em que se procedeu e se desenvolve essa busca, tendo-se sempre em vista, tanto

as condições objetivas e subjetivas para as mudanças que se fizerem necessárias, quanto

as bases para consolidar posturas essencialmente universitárias no ensino, na pesquisa, na

extensão e na administração.

O Diretor Geral será auxiliado diretamente pelo Diretor Administrativo que

desempenhará papel fundamental no desempenho do grupo administrativo e de apoio

acadêmico e em conjunto com o Diretor Acadêmico, o setor de Recursos Humanos, os

funcionários técnicos, de limpeza, de manutenção, de segurança, setor de compras, setor

de marketing e outros setores administrativos a serem criados posteriormente.

O Diretor Acadêmico, também auxilia o Diretor Geral, para exercer as funções

executivas e técnicas de coordenação e assessoramento em matérias de Ensino, Pesquisa

e Extensão. Caberá também ao Diretor Acadêmico gerenciar a formulação, execução e

avaliação dos projetos pedagógicos institucionais.

1.1.1. Estrutura organizacional e instâncias de decisão

A estrutura organizacional da Faculdade Luciano Feijão está apoiada em órgãos

colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se

em três níveis de decisão:

a) Órgãos da Administração Superior: Conselho Acadêmico Superior – CAS,

Chancelaria e Diretoria;

b) Órgãos da administração intermediária: Diretoria Acadêmica e Administrativa e o

Instituto Superior de Educação;

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c) Órgãos da Administração Básica: o Curso, composto pelo Colegiado de Curso

para suas atribuições deliberativas e normativas e pela Coordenadoria de Curso, para suas

tarefas executivas.

Esta estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos órgãos

suplementares, diretamente ligadas aos órgãos da Administração Superior.

1.1.2. Organograma

1.1.3. Órgãos colegiados: atribuições e competências

A estrutura apresentada reflete uma certa leveza com vistas a favorecer uma maior

integração entre seus dirigentes, professores e funcionários de modo a possibilitar uma

dinâmica melhor no encaminhamento das providências necessárias ao alcance dos

objetivos do Projeto Pedagógico da Faculdade Luciano Feijão, e conforme seu Regimento

proposto as atribuições e competências dos órgãos colegiados estão assim distribuídas:

CHANCELARIA

CURSO Colegiados de

Cursos

Coordenadoria

de Curso

DIRETORIA

Diretoria

Administrativa

Diretoria

Acadêmica

Instituto Superior

de Educação

CAS

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1.1.3.1. Conselho Superior

O conselho superior de acordo com o artigo 8º do Regimento geral, é composto

pelos seguintes membros:

Diretor Geral da Faculdade, seu Presidente;

Vice-Diretor, seu Vice-Presidente;

Diretor Administrativo;

Diretor Acadêmico;

Chanceler;

Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação - ISE;

três Coordenadores de Curso eleitos por seus pares;

três representantes dos Professores, eleitos por seus pares;

um representante da Comunidade, indicado pelos órgãos de classe;

um representante do corpo discente da Faculdade, indicado na forma da

legislação vigente para um mandato de um ano, vedada a recondução;

um representante da Mantenedora, por ela indicado;

um representante técnico administrativo, escolhido pelo Presidente do CAS,

mediante indicação do pessoal técnico-administrativo, em lista tríplice.

Compete ao CAS:

aprovar, na sua instância, alterações ao Regimento da Faculdade submetendo-a

aprovação final do Órgão Competente do Ministério da Educação;

propor o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos da

Faculdade;

aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária da

Faculdade, elaborados pelo Diretor Geral;

deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de

cursos de graduação, pós-graduação e sequenciais, suas vagas, planos curriculares e

questões sobre sua aplicabilidade, na forma da lei;

apurar responsabilidades do Diretor Geral, Coordenador Geral de Licenciaturas

e dos Coordenadores de Cursos, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou

favorecerem o não cumprimento da legislação do ensino do Regimento;

decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria

didático-científica e disciplinar;

apreciar o relatório semestral da Diretoria;

superintender e coordenar, em nível superior, todas as atividades acadêmicas

desenvolvidas pela Faculdade;

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propor normas gerais e complementares ao Regimento sobre processo seletivo

de ingresso aos cursos de graduação, currículos, planos de ensino, programas de Pesquisa

e Extensão, matrículas, transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação

escolar e de curso, planos de estudos especiais e outros que se incluam no âmbito de suas

competências;

decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina

coletiva e individual;

apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum deste Colegiado;

exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e no Regimento.

1.1.3.2. Da Diretoria

A Diretoria, órgão executivo superior, superintenderá, coordenará e fiscalizará todas

as atividades da Faculdade. A Diretoria é exercida pelo Diretor Geral e pelo Vice-Diretor,

designados pela entidade mantenedora para um mandato de quatro anos, podendo haver

recondução. O Diretor Geral é auxiliado nas suas funções pelo Vice-Diretor, pelo Diretor

Administrativo e Diretor Acadêmico.

São atribuições do Diretor Geral:

promover, em conjunto com o Vice-Diretor e com os Diretores Acadêmico e

Administrativo, a integração, o planejamento e a harmonização na execução das atividades

da Faculdade;

representar a Faculdade, interna e externamente, no âmbito de suas atribuições;

zelar pela observância da legislação do ensino, do regimento e das normas

complementares emanadas do órgão colegiado superior da Faculdade;

convocar e presidir as reuniões do Colegiado deliberativo superior (CAS) da

Faculdade, com direito a voz e voto, incluído o de qualidade;

presidir, com direito a voz, qualquer outro colegiado a cuja reunião comparecer;

elaborar o Plano de Trabalho da Faculdade, no qual conste a proposta

orçamentária, submetendo-o à aprovação do CAS e da Mantenedora;

elaborar o Calendário da Faculdade, encaminhando-o à aprovação do CAS;

encaminhar a proposta orçamentária, aprovada pelo CAS, para homologação

final da entidade mantenedora;

executar o orçamento aprovado e submeter aos órgãos competentes a

prestação de contas anual;

apresentar ao CAS, no início de cada ano, relatório das atividades da Faculdade

desenvolvidas no ano anterior e enviá-lo ao MEC;

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exercer o poder disciplinar na jurisdição de toda a Instituição e zelar pela

manutenção da ordem no âmbito da Faculdade;

praticar todos os atos superiores inerentes à administração dos recursos

humanos, financeiros e materiais da Faculdade nos termos do Regimento;

designar e dar posse aos Diretores Acadêmico e Administrativo, ao Coordenador

Geral do Instituto Superior de Educação - ISE, aos Coordenadores de Curso e dirigentes de

órgãos de apoio;

delegar atribuições ao Coordenador Geral do ISE e aos Coordenadores de

Curso, bem como a outros dirigentes da Faculdade;

conferir graus acadêmicos, assinar diplomas, títulos e certificados decorrentes

de atividades curriculares e extracurriculares da Faculdade;

autorizar previamente pronunciamentos públicos dos outros Diretores, do

Coordenador Geral do ISE, dos Coordenadores de Curso, ou sobre assuntos que envolvam,

de alguma forma, responsabilidade da Faculdade;

exercer o direito de pedido de reexame, no prazo de dez dias úteis, das decisões

do CAS;

resolver os casos de natureza urgente que impliquem matéria duvidosa ou

omissa neste regimento, ad referendum do órgão competente;

desenvolver relacionamento harmônico da Faculdade com a sua entidade

Mantenedora e com a comunidade externa;

estabelecer critérios, apreciar e emitir parecer sobre os projetos de ensino,

pesquisa e extensão da Faculdade, bem como responder a consultas relacionadas a essas

funções;

deliberar sobre representações relativas ao ensino, pesquisa e extensão, em

primeira e segunda instância e em grau de recurso, nas formas estabelecidas neste

regimento;

emitir parecer sobre criação, alteração ou extinção de anuidades acadêmicas,

órgãos de apoio, projetos de pesquisa e programas ou atividades de extensão;

estabelecer critérios para elaboração e aproveitamento de projetos de pesquisa

e atividades de extensão;

manifestar-se sobre propostas de criação, incorporação, suspensão e

fechamento de cursos e habilitações de graduação, de cursos sequenciais e de pós-

graduação;

referendar, no âmbito de sua competência, atos do Coordenador Geral do ISE e

dos Coordenadores de Curso, praticados na forma ad referendum;

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propor a concessão de prêmios destinados ao estímulo e à recompensa das

atividades acadêmicas;

promover a articulação entre unidades de ensino e demais órgãos acadêmicos

nas atividades que exigirem;

submeter a aprovação do CAS o Plano de Carreira Docente, o Plano de

Capacitação Docente e o Plano de Desenvolvimento Institucional;

submeter a aprovação do CAS o planejamento, normas e a operacionalização

da Avaliação Institucional;

submeter ao CAS a regulamentação da monitoria;

exercer o poder disciplina, na forma explicitada neste regimento;

exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estiverem afetas;

praticar todos os demais atos que decorrerem, implícita ou explicitamente, de

suas atribuições previstas em lei, no regimento e em ordenamentos internos

complementares da Faculdade.

1.1.3.3. Do Colegiado de Curso

O Curso é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização

administrativa e didático-científica, sendo integrado pelos representantes dos professores

das disciplinas que compõem o seu currículo, pelos alunos nele matriculados e pelo pessoal

técnico-administrativo nele lotado.

O Curso é integrado pelo Colegiado de Curso, para as funções deliberativas e pela

Coordenadoria de Curso, para as tarefas executivas.

O Colegiado de Curso é integrado pelos seguintes membros:

o Coordenador de Curso, que o preside;

cinco representantes do corpo docente do curso, escolhidos por seus pares, com

mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos;

um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro

Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, sem direito a recondução.

O Coordenador de Curso é escolhido e designado pelo Diretor Geral, para mandato

de dois anos, juntamente com o seu suplente, que o substitui nas faltas e impedimentos

eventuais.

Compete ao Colegiado de Curso:

distribuir encargos de Ensino, Pesquisa e Extensão entre seus professores,

respeitadas as especialidades;

deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;

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emitir parecer sobre os projetos de Ensino, Pesquisa e de Extensão que lhe

forem apresentados, para decisão final do CAS;

pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;

opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;

aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo

Coordenador;

exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

São atribuições do Coordenador de Curso:

superintender todas as atividades do Curso, representando-o junto às

autoridades e órgãos da Faculdade;

convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

acompanhar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade

dos professores e alunos;

apresentar, anualmente, ao Colegiado de Curso e à Diretoria, relatório de suas

atividades e das de sua Coordenadoria;

sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e

monitores;

encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados

pelo Diretor Geral, os relatórios e informações sobre avaliações e frequência de alunos;

promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso,

assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;

propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de

cursos sequenciais, de pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e

programas de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;

delegar competência;

exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

1.1.4. Relações e Parcerias com a Comunidade

A Faculdade Luciano Feijão tem também uma função social no meio em que atua.

Seus corpos funcionais, sua estrutura organizacional e seu instrumental tecnológico devem

ser postos à disposição das comunidades da sua área geo-educacional, com vistas à prática

da cidadania, ao progresso sócio-econômico-cultural e ao aperfeiçoamento de órgãos e

entidades públicas e privadas. É esse o exercício pleno do papel de educar, de formar

quadros de recursos humanos e de ser agente promotor de mudanças e de progresso.

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A Faculdade Luciano Feijão, conhece a comunidade envolvente, cujos dados e

indicadores sociais habilitam os professores e alunos a trabalhar em programas

extensionais e de serviços, estabelecendo mecanismos de colaboração permanente,

principalmente com o setor empresarial para intercâmbio de experiências e transferência de

conhecimentos.

A celebração de parcerias com empresas públicas e privadas assume relevância

nessa missão de assumir o compromisso de ser uma Instituição de referência para a Região

Nordeste oferecendo subsídios à alteração da estrutura produtiva e à modernização da

economia regional, visando ao desenvolvimento econômico e social, inclusive com vistas a

assegurar estágios aos alunos dos cursos que ofereça.

Nas parcerias e convênios, a Faculdade Luciano Feijão incentivará a participação

docente e discente, facultando-lhes perceber vantagens em casos de produção industrial,

tecnológica ou intelectual, em assessoramento a entidades externas, em participação em

colegiados administrativos.

As entidades de classe, grêmios lítero-desportivos e associações de bairros das

comunidades do entorno participam dos eventos culturais, seminários e encontros de

estudos realizados pela Faculdade, por meio de representantes, como forma de

conhecimento recíproco e ajuda mútua para superar os desafios postos pelas gritantes

diferenças qualitativas de nível de vida e de modernização das estruturas socioeconômicas

regionais.

A Coordenação de Extensão fará bimestralmente uma reunião com a presença de

representantes estudantis para avaliar os resultados das cooperações e as parcerias com as

comunidades envolventes, os convênios celebrados com empresas, entidades e órgãos

públicos e privados e verificará se tais resultados se afeiçoam aos objetivos institucionais e

ao perfil profissiográfico pretendido.

1.1.5. Cooperação e Parcerias com Instituições e Empresas

A Faculdade Luciano Feijão mantém convênios com órgãos públicos e privados,

para garantir o desenvolvimento de práticas pedagógicas aos discentes, promovendo sua

inserção no mercado de trabalho.

1.1.6. Integração entre gestão administrativa, órgãos colegiados e

comunidade acadêmica

A Faculdade Luciano Feijão, por meio de seu Regimento Geral assegura como

forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão

administrativa, os seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.

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Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a

participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade

legal do corpo docente, discente e administrativo.

Assim sendo, estabelece as responsabilidades e áreas de competência da

mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização

do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura,

o pensamento, a arte e o saber.

1.1.7. Sistema de Registro Acadêmico

A Faculdade Luciano Feijão possui um importante e complexo Sistema Acadêmico

(Sistema de Gestão Educacional - TOTVS) que permite uma organização das informações,

tanto das disciplinas e seus conteúdos, como da atividade docente e discente, em cada um

dos cursos. Tal sistema permite a fácil compilação das informações mais relevantes quando

do processo de avaliação interna e externa (avaliadores do MEC).

A Faculdade Luciano Feijão adota o regime semestral de matrícula por disciplina,

sendo que a cada semestre o aluno renova sua matrícula em disciplinas do currículo do seu

curso, conforme horário de aulas preparado para aquele semestre. Durante o semestre,

sempre que interessar, o aluno pode solicitar histórico escolar contendo resultados das

disciplinas cursadas em semestres anteriores.

A documentação dos alunos e os registros acadêmicos são administrados pela

Secretaria Acadêmica, vinculada de acordo com o Regimento Geral à Diretoria Acadêmica.

Os documentos e informações são fornecidos continuamente pela Secretaria, atendendo

solicitação de toda comunidade acadêmica. Os requerimentos de solicitação desses

documentos são protocolados nesse setor.

A Secretaria Acadêmica, além de ter a função de documentar a vida acadêmica do

estudante dos Cursos de Graduação, Sequenciais e de Pós-Graduação, possui a

incumbência dos procedimentos e preparativos para as matrículas, a inclusão de candidatos

para o processo seletivo e cadastros de turmas.

O atendimento aos alunos e professores é realizado nos três turnos de atividades

da Faculdade Luciano Feijão. O registro dos conteúdos ministrados em sala de aula e a

frequência dos alunos são feitos no Diário de Classe que fica arquivado na Secretaria dos

cursos. Pelo Diário de Classe é acompanhado o desenvolvimento do programa da disciplina.

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VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

1. PROGRAMA DE NIVELAMENTO

O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto

como um momento de análise diagnóstica do perfil do recém-ingressante. Da mesma forma,

a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige

os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento

dos alunos.

Neste sentido, a Instituição, com o auxílio dos setores competentes e colegiados dos

cursos, propicia ao corpo discente atendimento de apoio ou suplementar às atividades de

sala de aula, buscando identificar e vencer os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno

desenvolvimento do processo educacional.

A política institucional para este segmento tem os seguintes objetivos:

organizar atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não;

acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos

ingressantes com dificuldades de aprendizagem;

oferecer cursos de extensão em Língua Portuguesa e Matemática básica;

sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo em sala de aula, nas

disciplinas básicas, no primeiro bimestre do período letivo.

O programa de nivelamento visa suprir as deficiências básicas dos alunos que não

acompanhariam adequadamente o aprendizado. Acreditamos, dessa maneira, estar

atendendo os alunos que estavam temporariamente afastados da vida acadêmica e aqueles

que necessitam de reforço das bases de ensino médio.

Referido nivelamento tem ocorrido nas áreas de Biologia, Matemática e Português.

Após a conclusão deste programa, o aluno estará melhor preparado para o aprendizado

acadêmico de nível superior.

2. PROGRAMA DE BOLSAS DE INCENTIVO

A Faculdade Luciano Feijão favorece a participação dos discentes nos projetos de

Iniciação Científica disponibilizando bolsas acadêmicas para os cursos a serem oferecidos.

Disponibiliza também horas de dedicação dos professores de cada curso para

acompanhamento dos projetos dos alunos.

Promove anualmente a “Semana de Iniciação Científica”, durante a qual o aluno

apresenta seu trabalho e o publica em revista própria da Instituição.

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Para tanto, tem como política o compromisso com a comunidade regional.

Disponibiliza ajuda de custo para alunos e os insere em projetos estruturados com a

participação de várias áreas.

É prática da Instituição fazer com que os alunos participem dos eventos culturais

promovidos pelos cursos, tanto no processo de organização como na apresentação de

trabalhos.

A Faculdade Luciano Feijão tem como importante o intercâmbio entre as várias

instituições, por isso disponibiliza recursos para viagens de grupos de alunos e professores.

Assim, consolida ações isoladas de concessão de descontos na mensalidade de

seus cursos em uma política de concessão regular de bolsas de estudos para os alunos.

Desta forma, criou-se uma Comissão que regulamenta os programas de bolsas, definindo os

critérios, normas e procedimentos, pautando-se na manutenção da qualidade e no exercício

da responsabilidade social.

3. PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO

É relevante a presença do Apoio Psicopedagógico, para alunos da Faculdade

Luciano Feijão, onde busca-se ajudá-los e orientá-los em suas dificuldades de adaptação e

socialização no âmbito da Faculdade. Fruto do trabalho docente e discente do Curso de

Psicologia, isso demonstra a competência acadêmica da Coordenação e daqueles

professores que, mesmo sendo o “caçula” da Faculdade, já apontam para um caminho

bastante exitoso no que pese à pesquisa, à extensão e ao ensino (LEITE; e SABOIA, 2012).

Visando incrementar insumos e promover apoio institucional para a melhoria das

condições e ampliação de funcionamento do setor, uma vez que, já atende a uma fatia da

população mais carente de Sobral, faz-se necessário protocolo de intenções preventivas a

ser relevado pelos gestores institucionais:

estar atento a questões psicológicas, comportamentais e afetivas, procurando

examinar e orientar os alunos em suas eventuais dificuldades de aprendizagem;

realizar acompanhamento psicopedagógico de orientação de estudos ou para a

investigação de outras dificuldades que eventualmente possam estar presentes, aos alunos

que apresentarem um excessivo número de faltas ou um persistente aproveitamento

deficiente, incluindo, nesse grupo, os alunos que solicitarem trancamento ou cancelamento

de matrícula.

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4. TUTORIAL ACADÊMICO

O Tutorial Acadêmico é um órgão da Faculdade Luciano Feijão responsável pelo

acompanhamento personalizado do corpo discente, buscando o desenvolvimento de

procedimentos e mecanismos que possibilitem a inserção do aluno no ambiente acadêmico

e facilitem o acesso aos serviços ofertados pela Faculdade.

5. GESTÃO DE TALENTOS ACADÊMICOS

Configura-se num programa de identificação, desenvolvimento e acompanhamento

de alunos com potencial diferenciado de aprendizagem e elevado grau de prontidão para um

alto desempenho profissional para a Faculdade Luciano Feijão, envolvendo neste processo

o corpo estratégico da Instituição e representantes do corpo docente e discente dos Cursos.

6. EVENTOS INTERNOS, EXTERNOS E PRODUÇÃO DISCENTE

A Faculdade Luciano Feijão favorece a participação dos discentes nos projetos de

Iniciação Científica disponibilizando bolsas acadêmicas para os cursos a serem oferecidos.

Disponibiliza também, horas de dedicação dos professores de cada curso para

acompanhamento dos projetos dos alunos.

Promove anualmente a “Semana de Iniciação Científica”, durante a qual, o aluno

apresenta seu trabalho e o publica em revista própria da Instituição.

Para tanto, tem como política o compromisso com a comunidade regional.

Disponibiliza ajuda de custo para alunos e os insere em projetos estruturados com a

participação de várias áreas.

Será sempre prática da Instituição fazer os alunos participantes dos eventos culturais

promovidos pelos cursos, tanto no processo de organização como na apresentação de

trabalhos.

A Faculdade Luciano Feijão tem como importante o intercâmbio entre as várias

instituições, por isso disponibiliza recursos para viagens de grupos de alunos e professores.

7. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

A Política de Egressos da Faculdade Luciano Feijão define ações de

acompanhamento contínuo que constituem estratégias para que exista um sistema de

relacionamento entre aluno, instituição e mundo do trabalho, viabilizando uma rede de troca

de informações em tempo real. Sendo realizado através de sistemas que utilizem

ferramentas de tecnologia da informação, com à criação de um banco de dados,

constantemente alimentado. Isso propicia o conhecimento adequado de como a instituição

contribuiu para o desempenho das atividades profissionais do egresso, já que recebe dele

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110

dados relevantes acerca do mercado de trabalho/meio acadêmico no qual está inserido,

como o conteúdo ministrado em sala de aula tornou-se relevante ou não para suas

atividades, e ainda gerando debates na própria instituição de ensino. Assim, disciplinas

podem ser criadas ou reformuladas, com adaptação de suas ementas às tendências de

mercado e centros acadêmicos, contribuindo para uma otimização dos serviços de ensino

superior, que passam a contar com uma fonte sempre dinâmica para a geração de

conhecimentos e informações.

7.1. ATUAÇÃO DOS EGRESSOS NO AMBIENTE SOCIOECONÔMICO

Dentre os vários indicadores de qualidade de uma Instituição de Ensino Superior,

destacam-se os resultados de investigações empíricas sobre o acompanhamento da vida

profissional e educacional de seus ex-alunos.

Referido Programa, tem como objetivo estreitar o relacionamento da Instituição e

seus ex-alunos, de graduação e pós-graduação, desencadeando ações de aproximação,

contato direto e permanente, por todas as formas de comunicação possíveis e viáveis,

incluindo um espaço on-line.

Este Programa expressa o compromisso da Instituição com os seus egressos numa

relação de mão dupla, mantendo-os informados sobre notícias da sua área de formação,

informações científicas-técnicas, eventos (jornadas, congressos, cursos de atualização etc.),

atividades de formação continuada, por meio da pós-graduação, além do contato com

colegas da turma. O egresso, por sua vez, representa o feedback do desempenho

acadêmico institucional por sua atuação no mercado.

8. INTERNACIONALIZAÇÃO

O Departamento de Internacionalização tem como objetivo principal estruturar,

organizar procedimentos e promover a internacionalização da IES. Desta forma, possibilita

aos estudantes uma oportunidade de amadurecimento tanto profissional como cultural por

meio da mobilidade internacional e das cooperações acadêmicas.

Inicialmente, é importante destacar que os convênios internacionais têm por objeto a

cooperação acadêmica internacional a fim de promover o intercâmbio de docentes,

pesquisadores e estudantes de Pós-Graduação e Graduação (com reconhecimento mútuo

de estudos de graduação) das respectivas instituições.

Os estudantes de Graduação e de Pós-Graduação participam de processos seletivos

nacionais e internacionais com vistas aos estudos, às pesquisas e à participação de

atividades na Universidade parceira.

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A instituição vem acompanhando as tendências de internacionalização no ensino

superior, cujo convênio firmado com a Ânimus Educacional consubstancia-se como uma das

ações institucionais vinculadas às estratégias de internacionalização. Além disso, oferta

também a disciplina de Inglês, como língua estrangeira, de forma gratuita, aos seus cursos

de graduação.

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VII. IMPLEMENTAÇÃO DE CURSOS E PROGRAMAS

EDUCACIONAIS

1. RELAÇÃO DOS CURSOS E PROGRAMAS

1.1. CURSOS DE GRADUAÇÃO

Relação de cursos de graduação ofertados pela Faculdade Luciano Feijão:

Quadro I – Relação dos cursos de graduação ofertados

CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU RENOV.

Administração Portaria n° 3.919, de 14 de

novembro de 2005.

Portaria n° 704, de 18 de dezembro de

2013.

Direito Portaria n° 104, de 2 de

fevereiro de 2007.

Portaria nº 706, de 10 de novembro de

2016.

Psicologia Portaria n° 134, de 13 de

janeiro de 2011.

Portaria nº 820, de 29 de outubro de

2015.

Engenharia Civil Portaria nº 106, de 5 de abril

de 2016. -

Enfermagem Visita in loco -

Fonte: Secretaria Geral

1.2. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Relação de cursos de pós-graduação ofertados pela Faculdade Luciano Feijão:

Quadro II – Relação dos cursos de Pós-graduação Lato Sensu

CURSO ALUNOS SITUAÇÃO

Especialização em Direito e Processo do Trabalho (Turma I) 28 Concluído

Especialização em Direito Previdenciário (Turma I) 27 Concluído

Especialização em Direito Previdenciário (Turma II) 20 Em andamento

Especialização em Direito e Processo do Trabalho (Turma II) 32 Em andamento

Especialização em Avaliação Psicológica 32 Em andamento

Fonte: Coordenação de Pós-Graduação

Quadro III – Relação dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu

CURSO ALUNOS SITUAÇÃO

Mestrado em Administração 25 Concluído

Mestrado em Direito 22 Concluído

Doutorado em Direito 10 Em andamento

Fonte: Coordenação de Pós-Graduação

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1.3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE CURSOS E PROGRAMAS

1.3.1. Programação de abertura de cursos de graduação (bacharelado,

licenciatura e tecnológicos)

Apresentamos a seguir a relação dos cursos de graduação a serem ofertados:

Curso Habilitação Modalidade

Nº de alunos

por turma

Turno(s) de funcionamento Local de

Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Engenharia Civil

Engenheiro Bacharelado 60 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2016

Enfermagem Enfermeiro Bacharelado 60 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2016/2017

Arquitetura e Urbanismo

Arquiteto/Urbanista Bacharelado 60 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2017

Engenharia de Produção

Engenheiro Bacharelado 60 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2018

Fisioterapia Fisioterapeuta Bacharelado 60 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2019

Medicina Médico Bacharelado 60 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2020

Odontologia Odontólogo Bacharelado 60 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2020

1.3.2. Programação de abertura de cursos de pós-graduação (lato e stricto

sensu)

A seguir apresentamos a relação de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu a

serem ofertados:

Curso Modalidade

Nº de alunos

por turma

Turno(s) de funcionamento

Local de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Direito Previdenciário

Lato sensu 30 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2016

Direito e Processo do

Trabalho Lato sensu 30 Diurno/Noturno

Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2016

MBA em Gestão das Inovações

Lato sensu 30 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2017

Saúde Pública Lato sensu 30 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2018

Gestão e Auditoria em Enfermagem

Lato sensu 30 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2019

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Curso Modalidade

Nº de alunos

por turma

Turno(s) de funcionamento

Local de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Enfermagem em Saúde Pública

Lato sensu 30 Diurno/Noturno Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2020

MBA em Gestão e

Planejamento Tributários

Lato sensu 30 Diurno/Noturno

Rua José Lopes Ponte, 400 – Sobral – CE.

2020

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VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

A avaliação da educação superior brasileira foi instituída pelo SINAES, com a

promulgação da Lei nº 10.841, de 14 de abril de 2004, que estipula:

Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -

SINAES, com o objetivo de assegurar processo nacional de avaliação das instituições de

educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus

estudantes, nos termos do art. 9º, VI, VIII e IX, da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

O art. 2º define a filosofia e os princípios que devem nortear os procedimentos da

avaliação do sistema, a saber:

I – avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análise global e

integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e

responsabilidades sociais das instituições de educação superior e de seus cursos;

II – o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos

avaliativos;

III – o respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos;

IV – a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo das

instituições de educação superior, e da sociedade civil, por meio de suas representações.

Como decorrência desses princípios, as seções a seguir discutem as formas de

avaliação explicitadas acima e que serão assumidas no âmbito da instituição.

1. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1. CONCEITUAÇÃO

A avaliação das instituições de ensino superior brasileiras é uma ferramenta

poderosa para as necessárias mudanças na educação superior, visando a melhoria na

qualidade e maior aproximação com a sociedade contemporânea.

A valorização e a ampliação do conhecimento possibilitam a oportunidade de novos

serviços, forçando o indivíduo a buscar o aprimoramento pessoal e a atualização dos seus

conhecimentos.

A avaliação entendida como um insumo do processo mais amplo de planejamento

da organização, permite, enfim, obter o diagnóstico de necessidades e identificar as ações a

serem contempladas na gestão da organização.

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Assim, a avaliação institucional consiste em um processo permanente de

elaboração de conhecimento e de intervenção prática, que permite retroalimentar as mais

diversas atividades das instituições, durante todo o seu desenvolvimento.

É necessário garantir que a avaliação não seja praticada de forma burocratizante,

empobrecendo seu potencial educativo, evidenciador das mudanças necessárias para que o

ensino superior possa reencontrar sua identidade e cumprir seu real papel social, diante de

uma realidade caracterizada pela incerteza do futuro. O sucesso das políticas públicas de

avaliação passa pelo respeito e reconhecimento da importância do projeto institucional,

único referencial capaz de qualificar o conceito de qualidade de ensino que se pretende

construir no interior dos estabelecimentos de ensino. É para o conjunto de atores que

compõem esse cenário que a avaliação deve fazer sentido, para que eles possam,

igualmente, dar sentido ao seu trabalho pedagógico, sem perder de vista o contexto social

em que este se insere.

Dessa forma, a avaliação institucional se justifica pelos objetivos que reafirma e que

não podem ser examinados de forma massificada na medida em que a homogeneização

das instituições põe a perder a riqueza da sua diversidade.

A avaliação institucional é um requisito básico para a elaboração do Plano de

Desenvolvimento Institucional.

Para dar conta da concepção de avaliação assumida pela Faculdade Luciano

Feijão no cotidiano da gestão acadêmico-administrativa citam-se análises e destaques feitos

pelos membros da instituição sobre o papel da Comissão Própria de Avaliação- CPA

considerando ter sido nomeada para atuar, também, na parte de planejamento estratégico,

de composição heterogênea, formada por docentes, pessoal técnico e administrativo, com a

função de coordenação do processo de avaliação.

1.2. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade Luciano Feijão, orientada

pelas diretrizes da autoavaliação institucional da Comissão Nacional de Avaliação da

Educação Superior (CONAES), realiza anualmente a avaliação institucional, que tem como

principais objetivos: produzir conhecimentos; averiguar o sentido do conjunto de atividades e

finalidades cumpridas pela instituição; identificar as causas dos seus problemas e

deficiências; aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo

docente e técnico-administrativo; fortalecer as relações de cooperação entre os diversos

atores institucionais; tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade;

julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos; e prestar contas

à sociedade.

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Essa avaliação contempla as seguintes dimensões de desempenho institucional: (1)

Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional; (2) Política de Ensino, Pesquisa e

Extensão; (3) Responsabilidade Institucional; (4) Comunicação e Sociedade; (5) Política de

Pessoal; (6) Organização e Gestão da Instituição; (7) Estrutura Física; (8) Planejamento e

Avaliação; (9) Políticas de Atendimento ao Discente; e (10) Sustentabilidade Financeira.

Através da CPA são elaboradas pesquisas (questionários), tendo alunos, docentes,

coordenadores de cursos e funcionários técnico-administrativos como sujeitos. A CPA

elenca os indicadores providos de metas e prioridades, capazes de oferecer meios para

revisar a política educacional adotada, face às realidades institucional, regional, estadual e

nacional, reavaliando os resultados obtidos em função dos objetivos propostos pela

Faculdade Luciano Feijão.

Assim, atendendo ao art. 7º da Portaria MEC nº 2.051, de 9 de julho de 2004, que

regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES), instituído na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, a CPA da Faculdade

Luciano Feijão apresenta hoje a seguinte composição:

Composição da Comissão Própria de Avaliação

COMPONENTES REPRESENTAÇÃO

Lídia Azevedo de Menezes Representante do Corpo Técnico-Administrativo (Presidente)

Marcos de Miranda Leão Leite Representante do Corpo Docente

Francisco Darlan Carneiro Sales Representante do Corpo Discente e Secretário

Antonio Pereira da Silva Representante da Comunidade Externa

1.3. MODALIDADES

A avaliação da qualidade da educação superior abrange duas modalidades - a

avaliação do sistema e a avaliação institucional. Estas duas modalidades orientam-se pelos

mesmos objetivos e características, mas desenvolvem-se de forma distinta

operacionalmente, porque têm objetos de avaliação diferenciados. Apesar disso, as

definições de qualidade da educação superior citadas por Lapa e Neiva (1996 apud

CAVALIERI; MACEDO-SOARES; THIOLLENT, 2004); Garcia (2000 apud CAVALIERI;

MACEDO-SOARES; THIOLLENT, 2004); Demo (1985 apud DAVOK, 2007), Scriven (1991)

e Sander (2007), apresentam clara associação conceitual entre as duas modalidades

citadas.

A Avaliação do Sistema é aquela voltada para o sistema de educação superior,

portanto envolvendo todas as instituições integrantes. Baseia-se na avaliação institucional

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de cada instituição, tomando-a plenamente em conta e complementando-a. Tem como

objeto o sistema, isto é, o conjunto das instituições e a gestão do sistema. Busca identificar

seus acertos e sucesso, suas mazelas e dificuldades, no contexto das políticas públicas, em

especial a política educacional, no qual está inserida. Os resultados desta avaliação levam a

decisões sobre credenciamento/recredenciamento e autorização do funcionamento de cada

instituição e do conjunto integrante do sistema. É conduzida de fora de cada instituição, mas

dentro do sistema, com participação interna e externa; portanto, tem também características

de autoavaliação e avaliação externa. Deve ser global e sistemática, isto é, abranger todo o

sistema de educação superior e desenvolver-se de forma continuada, com periodicidade

definida. Demanda, também, adequação técnica da metodologia e legitimidade política da

implementação adotada para essa tarefa.

A avaliação Institucional é aquela centrada na instituição de educação superior

sendo por ela conduzida. Envolve parceiros internos e externos. Tem como objeto a

instituição em sua individualidade, isto é, está focada nos processos e resultados das ações

da instituição, tomando em consideração o contexto sócio histórico. Esta modalidade de

avaliação leva a tomada de decisões, precipuamente para dentro da instituição, seus

agentes, seus processos e sua estruturação. Sendo assim, os gestores são chamados a

desempenhar importante papel, no qual as decisões, tomadas de forma correta e em tempo

hábil, assumem valor estratégico fundamental. O processo de tomada de decisão envolve a

conversão de informações em ação a serem implementadas, a fim de se tornar elemento

diferencial na disputa ética pela vantagem competitiva com outras instituições (McGEE;

PRUSAK, 1994). A Avaliação Institucional, por sua vez apresenta duas modalidades: a

avaliação interna e a externa.

A Avaliação Interna consiste em um momento de reflexão da instituição sobre suas

diversas dimensões, em um processo de autoavaliação. A perspectiva é que, considerando

um conjunto de indicadores e inferências, a instituição possa analisar vários dados

confiáveis, gerando relatórios que reflitam a percepção real de si mesma. Para se atingir

esse objetivo, Dias Sobrinho (2002, p. 98) releva a necessidade de se utilizar

[...] critérios objetivos, preferencialmente os demonstrados numericamente, são

para o governo [...], confiáveis e imediatamente necessários para orientar e justificar suas

ações gerenciais e políticas. Esses dados objetivos e quase sempre quantificados acabam

sendo a medida de qualidade.

Além dessa condição, faz-se necessário que a avaliação interna se faça ao longo

de determinado tempo, para que se possa aferir a evolução dos indicadores escolhidos para

a avaliação. Como dito, avaliação envolve o emprego de determinados recursos (humanos,

financeiros, materiais) para se obter a qualidade do ensino ministrado nas instâncias

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avaliadas. Comparar desempenhos de partes da instituição avaliada é algo intrínseco a

qualquer processo avaliativo. Para se atingir esse objetivo, necessário se faz empregar

meios computacionais que relacionem esforço empregado versus resultados obtidos. Por

outras palavras, tem-se que determinar a eficiência e a eficácia de cada parte,

comparativamente.

Essa tarefa exige o emprego de software adequado, o que significa dizer que após

gerar curva de eficiência para cada curso, proporciona:

Alocação/realocação de recursos humanos, materiais e financeiros entre as

unidades avaliadas.

Identificação das melhores e das piores práticas administrativas e gerenciais

Estabelecimento de metas a serem atingidas.

Monitoramento da eficiência ao longo do tempo.

A Avaliação Externa, no âmbito institucional, tem o papel de complementar a

avaliação interna, é feita por uma Comissão Externa. São avaliadores externos profissionais

com alta titulação e/ou experiência relevante, representando os pares acadêmico-científicos,

entidades profissionais de trabalhadores e de empregadores, egressos, associações

científicas etc. Requer, tanto dos avaliadores externos quanto da comunidade acadêmica,

capacidade de discriminação, disponibilidade para o diálogo e sentido de participação.

1.4. PRINCÍPIOS

A avaliação da educação superior é um processo institucional sistemático e tem

dois objetivos básicos: o autoconhecimento e a tomada de decisão. Estes objetivos estão

voltados para a finalidade de aperfeiçoar o funcionamento e alcançar melhores resultados

em sua missão institucional. É, portanto, uma atividade intrínseca a cada instituição e ao

sistema de educação superior como um todo, pois interfere e produz efeitos em seu

funcionamento presente e futuro.

Autoconhecimento significa identificar os acertos e as ineficiências, as

vantagens/potencialidades e as dificuldades; envolve um processo de reflexão sobre as

razões, as causas das situações positivas e das insuficiências; implica em assumir a

responsabilidade efetiva da gestão política e acadêmico-científica da instituição e do sistema

de ensino superior como um todo.

A tomada de decisão, por sua vez, é a ação inerente à avaliação, ou seja,

conhecidas as estratégias que deram certo, é necessário tentar disseminar e generalizar o

sucesso. Por outro lado, é necessário deixar de reproduzir as velhas fórmulas, modificar

radicalmente o que funciona mal ou com baixa qualidade e elaborar alternativas para a

introdução de novos caminhos.

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Aperfeiçoamento ou reconstrução implica, necessariamente, em melhoria da

qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária. A avaliação tem

importante papel na identificação dos fatores que interferem - favoravelmente e

negativamente - na qualidade, oferecendo subsídios bastante claros para a tomada de

decisão, isto é, para a formulação de ações pedagógicas e administrativas que tenham

como finalidade alcançá-la.

A avaliação institucional é global, porque envolve todas as atividades e instâncias

da instituição ou do conjunto das instituições do sistema, seus sujeitos (alunos, professores

e técnico-administrativos) e seus "produtos", isto é, o conhecimento, a interpretação de

mundo, as tecnologias que produz e dissemina, diretamente, por meio da qualificação

profissional e da divulgação científica e, também, por meio da extensão.

Esta avaliação não visa punição e nem premiação, situação típica na avaliação de

aprendizagem. Ao contrário, porque busca aperfeiçoamento, sua ação central é a da

reconstrução. A eventual premiação, como estímulo ao mérito, não é desaconselhável, pois

não causa dano. A punição deve ser considerada após a clara oportunidade para a

recuperação ou revigoramento ter sido efetivada.

A avaliação está voltada para o compromisso social da instituição, considerando

que a educação é bem público e direito de todos os cidadãos e para a indissociabilidade do

Ensino, Pesquisa e Extensão que deve ser traduzida num processo educativo único e

integrado.

A adoção destes princípios por parte da comunidade universitária possibilitará a

construção coletiva de sua identidade, superando a fragmentação do conhecimento,

exteriorizada nas grades curriculares compartimentalizadas, nas reformulações acadêmicas

não contextualizadas e na postura de profissionais e alunos corporativistas.

Um processo de avaliação institucional bem conduzido irá atender as principais

exigências de uma instituição de ensino superior contemporânea, quais sejam: manter um

processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico; instituir uma ferramenta

para o planejamento da gestão universitária e sustentar um processo sistemático de

prestação de contas à sociedade.

O processo de avaliação não deve ser considerado apenas como uma exigência

legal, mas, sobretudo, como condição sine qua non para a construção e aprimoramento da

prática democrática e participativa, que resulte numa instituição de ensino superior voltada

para a formação de profissionais em contínua interação com a sociedade.

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1.5. OBJETIVOS

O processo de avaliação da instituição tem os seguintes objetivos:

impulsionar um processo contínuo e criativo de autocrítica da Instituição com

vistas a garantir um alto padrão de qualidade enquanto instituição prestadora de serviços;

diagnosticar como se efetivam e se relacionam o Ensino, a Pesquisa e a

Extensão;

reformular e implementar novas políticas que estejam em consonância com o

momento histórico, respondendo às demandas sociais;

envolver todos os segmentos no processo avaliativo tendo-os como parceiros

nas ações implementadas com vistas a um aperfeiçoamento contínuo;

explicar o propósito da avaliação, cuidar para que todo o processo seja

permeado pela transparência, flexibilidade e ética;

aperfeiçoar a visão crítica quanto aos aspectos teóricos, metodológicos e

práticos da avaliação institucional;

criar procedimentos avaliativos apropriados ao contexto específico da instituição;

aprimorar a sensibilidade pessoal e profissional no exercício da avaliação;

buscar permanentemente a qualidade e a pertinência das atividades

desenvolvidas, bem como, o gerenciamento eficiente, ético e relevante dos recursos

humanos e materiais, expressados em compromissos científicos e sociais.

1.6. METODOLOGIA

1.6.1. Pressupostos Metodológicos

A avaliação pauta-se em duas naturezas de pressupostos. De um lado aqueles de

cunho político-filosófico, e, de outro, os de natureza técnico-científica.

Os de cunho político-filosófico são:

a avaliação atende à característica de globalidade, bem como de especificidade

na medida em que leva em consideração, nas atividades-fim e atividade-meio, o caráter de

indissociabilidade e de interface das dimensões Ensino, Produção Acadêmica, Extensão e

Gestão;

a avaliação envolve uma intensa participação de todos os membros da

comunidade acadêmica;

a avaliação ressalta e integra esforços e experiências já existentes na instituição;

a avaliação tem caráter contínuo e sistemático, suportado pela existência de

uma vontade política e uma infraestrutura capaz de assegurá-la.

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Os de natureza técnico-científica dizem respeito a uma metodologia quantitativo-

qualitativa que:

instale e acione um sistema de coleta de informações centralizadas e

descentralizadas que, de modo ágil e preciso, leve a dados relevantes para efeito de

diagnóstico, controle e autoconhecimento;

permita analisar, explicar e compreender os fenômenos acadêmico-pedagógicos

com vistas a superação de dificuldades e transformação da realidade educacional;

permita oferecer modelos analíticos e interpretativos com vistas a obtenção de

inferências a partir de indicadores quantitativos fidedignos.

A Avaliação Institucional caracteriza-se, portanto, como uma pesquisa-ação,

buscando, ao mesmo tempo em que faz uma diagnose da realidade contextual da

Instituição, intervir no sentido de aperfeiçoar sua qualidade, ou seja, explicitar e

redimensionar o seu papel técnico-científico, político e social, enfim, a sua Missão.

1.6.2. Procedimentos Básicos

Negociação: A importância e a necessidade da negociação, enquanto processo de

mediação entre os diversos elementos participativos da avaliação se apresenta, na medida

em que permite:

conhecer e discutir a proposta;

esclarecer as regras do jogo;

minimizar resistências naturais;

construir alternativas de solução a problemas detectados;

desmistificar o papel burocrático da avaliação;

formular rumos de ações viáveis para a instituição como um todo.

Flexibilidade: A avaliação institucional não é imposta centralmente, mas privilegia

a autonomia dos diversos cursos e respectivos colegiados como fórum mais adequado para

conduzir e liderar o processo avaliativo. Ao mesmo tempo em que se respeita essa

autonomia, na qual cada segmento pode discutir, opinar e propor, garante-se uma linha

diretriz e uma visão de globalidade da avaliação, na medida em que seus princípios

permeiam constantemente todo esse processo, pelo Projeto Pedagógico.

Construção Coletiva: A avaliação institucional busca formas participativas na

formulação dos objetivos, desde os mais gerais - abrangendo a instituição como um todo,

considerando sua missão e finalidades - até os propósitos mais específicos de cada

Faculdade ou Curso. Essa construção coletiva se insere na ideia de avaliação como um

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processo contínuo, permanente e participativo, cujo produto é o aperfeiçoamento do Projeto

Pedagógico.

Leveza: A avaliação institucional não deve ser imposta com rigidez, mas apresenta-

se com leveza suficiente para garantir:

característica fundamental para instalar o debate com a comunidade, como

componente que assegura a flexibilidade na reinterpretação da lei de modo a maximizar

seus avanços e atenuar os retrocessos e que dá suporte para a interpretação dos dados,

favorecendo as rupturas com o instituído e as mudanças paradigmáticas.

como forma de conduzir o processo de modo proativo, buscando a emancipação

dos sujeitos envolvidos pelo respeito à autonomia da instituição para definir sua missão.

como forma de enfrentar as tensões inerentes a todo processo avaliativo, em

especial àqueles regidos pela competitividade e pelo alto grau de comparação

interinstitucional.

Exatidão: Busca do rigor metodológico e ético para atender aos indicadores

selecionados como imprescindíveis à inclusão ou a manutenção da instituição no sistema.

Visibilidade: Explicitação do que se pretende com a avaliação, os micro e macro-

objetivos que se busca ratificar.

Multiplicidade: Reconhecimento da avaliação como fenômeno multifacetado,

polissêmico, plural. Daí deriva a aceitação da avaliação como conceito carregado de

ambiguidades, sujeito a múltiplas significações, fruto de encontros e desencontros em que a

intersubjetividade imprime sua marca. Essas características podem, se consideradas e

exercitadas pelos gestores na condução de seu trabalho administrativo, fazer nítida

diferença na forma de atender aos ditames da lei. Contribuem para que a avaliação seja

posta a serviço de um ensino superior de qualidade, que só se concretizará na razão direta

da coragem da instituição, no processo de autoconhecimento e na sua capacidade criativa

para superar os limites certamente existentes. Lembramos que a avaliação que se impõe

como exigência legal às instituições para a manutenção no sistema de ensino superior pode

e deve ser concebida, praticada e interpretada a partir de novos olhares. Leveza, exatidão,

visibilidade e multiplicidade são atributos que devem permear o trabalho daqueles que estão

envolvidos de uma forma ou outra com a avaliação.

1.6.3. Conteúdo

Quanto ao conteúdo, o processo avaliativo institucional abrange cinco Indicadores

Globais que precisam ser decodificados em seus desdobramentos próprios decompondo-se,

assim, nas seguintes Categorias de Análise:

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124

Corpo Discente:

Fluxo do Alunado;

Perfil Socioeconômico do Ingressante;

Origem do Alunado.

Corpo Docente:

Número de Professores;

Formação Acadêmica;

Situação Funcional;

Regime de Trabalho: Distribuição da Carga Horária; Desempenho Acadêmico:

1. Ensino;

2. Pesquisa;

3. Extensão;

4. Administração.

Infraestrutura:

Fatores Humanos;

Recursos Materiais e Tecnológicos;

Recursos Financeiros;

Relações de Aspectos Infraestruturais;

Gestão Administrativa:

Acesso à Gestão;

Perfil dos Administradores/Atribuições de Função;

Estilo de Gestão Administrativa;

Estrutura Organizacional;

Resultados/Alcances da Gestão Administrativa.

Currículo:

Informações acerca da criação do Curso;

Organização do Currículo;

Projeto Pedagógico do Curso;

Resultados/Alcances do Currículo.

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Curso:

Taxas de aprovação, repetência, evasão e trancamento de matrícula;

Relação aluno-professor;

Relação aluno-pessoal técnico-administrativo;

Tempo médio de término do curso;

Índice de aprovação nos exames nacionais de ingresso no ensino superior;

Nota obtida nas avaliações externas;

Esforço da capacidade docente medida pelo número de horas dedicadas ao

ensino no curso;

Taxa de professores envolvidos em pesquisa;

Taxa de professores envolvidos em extensão;

Taxa de alunos envolvidos em monitoria;

Taxa de alunos com bolsas; e

Taxa de alunos envolvidos em extensão.

1.6.4. Etapas

O processo da autoavaliação deve partir sempre da sensibilização da comunidade.

Para que a sensibilização ocorra e o processo avaliativo fique claro para todos, a Comissão

de Avaliação deve elaborar um esquema que garanta a transparência do processo, a

informação clara e fidedigna e as orientações necessárias aos responsáveis diretos pelas

ações.

O diagnóstico consiste na sondagem do ambiente interno para conhecer a

instituição. Identificam-se áreas vulneráveis como, por exemplo, falta de docentes

capacitados, inexistência de regime de dedicação e laboratórios defasados, entre outros. A

solução não deve ir em direção à contratação emergencial de grandes nomes titulados, que

emprestem seu prestígio para a instituição e redução do número de professores horistas

para mais facilmente atingir as metas numéricas da lei, e considerar-se o problema

resolvido.

Isto se configuraria como mera prestação burocrática de contas ao sistema

desvinculado de qualquer compromisso com a construção de uma qualidade de ensino que

possa vir a converter-se em diferencial qualitativo da instituição. A construção de um modelo

de ensino competente não se resolve artificialmente. Exige projeto de longa duração. Impõe

seriedade na leitura da realidade vigente. Leitura referenciada ao “dever-ser” institucional. O

uso utilitário de medidas restauradoras da qualidade perdida ou pretendida resolve em parte

a situação. Não se extrai grande vantagem do autoconhecimento institucional.

Desaconselhamos esse encaminhamento por conta da relação custo-benefício. Investe-se

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muito e recupera-se quase nada na medida em que as partes não se envolvem com a

aventura da reconstrução do projeto educacional do qual fazem parte, mas não se sentem

integrados.

O processo de reflexão, desencadeado pela avaliação, tem como consequência

levar a instituição a assumir a responsabilidade efetiva da sua gestão política e da sua

gestão acadêmica e científica. Quando a instituição se conhece e reflete sobre si própria, ela

está tomando o seu destino nas próprias mãos. Não está deixando que a rotina, as pressões

externas ou as políticas governamentais determinem as suas prioridades e o seu cotidiano.

O autoconhecimento visa ao aperfeiçoamento; à melhoria da qualidade do funcionamento

da instituição, de suas atividades, das ações desenvolvidas por todos os sujeitos, em todos

os processos de ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão.

A reavaliação periódica é fruto da reflexão e possibilita que se transforme

gradativamente a avaliação em um processo naturalmente integrado à instituição, por meio

de atividades que façam parte do seu cotidiano, voltadas para o constante aperfeiçoamento

e criando a cultura da avaliação. A avaliação não é processo inerte em um momento

determinado do tempo, mas deve ser permanente.

A reavaliação tem como consequência lógica a retroalimentação. Esse processo de

constante autoconhecimento e reconstrução institucional é o caminho para a construção da

interlocução, ou seja, da mediação com a realidade social. O processo de investigar e

produzir conhecimento, o processo de formar profissionais, de qualificar professores, de

estender o conhecimento à sociedade, se dá de uma forma sistemática e continuada.

Provocar pela avaliação, um movimento permanente de revisão e aperfeiçoamento

do projeto pedagógico da instituição, visto no seu sentido amplo e global, melhorando,

assim, a qualidade das atividades da instituição, em seu conjunto, é a finalidade primordial

do processo de avaliação.

1.6.5. Conclusão

A avaliação das instituições de ensino superior brasileiras é uma ferramenta

poderosa para as necessárias mudanças na educação superior, visando a melhoria na

qualidade e maior aproximação com a sociedade contemporânea.

A valorização e a ampliação do conhecimento possibilitam a oportunidade de novos

serviços, forçando o indivíduo a buscar o aprimoramento pessoal e a atualização dos seus

conhecimentos.

A avaliação entendida como um insumo do processo mais amplo de planejamento

da organização, permite, enfim, obter o diagnóstico de necessidades e identificar as ações a

serem contempladas na gestão da organização.

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Assim, a avaliação institucional consiste em um processo permanente de

elaboração de conhecimento e de intervenção prática, que permite retroalimentar as mais

diversas atividades das instituições, durante todo o seu desenvolvimento.

É necessário garantir que a avaliação não seja praticada de forma burocratizante,

empobrecendo seu potencial educativo, evidenciador das mudanças necessárias para que o

ensino superior possa reencontrar sua identidade e cumprir seu real papel social, diante de

uma realidade caracterizada pela incerteza do futuro. O sucesso das políticas públicas de

avaliação passa pelo respeito e reconhecimento da importância do projeto institucional,

único referencial capaz de qualificar o conceito de qualidade de ensino que se pretende

construir no interior dos estabelecimentos de ensino. É para o conjunto de atores que

compõem esse cenário que a avaliação deve fazer sentido, para que eles possam,

igualmente, dar sentido ao seu trabalho pedagógico, sem perder de vista o contexto social

em que este se insere.

Dessa forma, a avaliação institucional se justifica pelos objetivos que reafirma e que

não podem ser examinados de forma massificada na medida em que a homogeneização

das instituições põe a perder a riqueza da sua diversidade.

A avaliação institucional é um requisito básico para a elaboração deste Plano de

Desenvolvimento Institucional.

Responsável ETAPAS DIMENSÕES

Comissão de

Avaliação Preparação Sensibilizar para a autoavaliação

Comissão de

Avaliação Diagnóstico

Sondagem do Ambiente Interno:

- Planejamento;

- Elaboração de instrumentos;

- Coleta de dados;

- Análise de dados;

- Elaboração do relatório;

- Elaboração do diagnóstico da instituição.

Comissão de

Avaliação

Colegiados de curso

Órgãos

administrativos

Docentes, Discentes e

Funcionários

Autoavaliação /

Conscientização

Setorial

Análise e discussão do relatório por setor:

- Levantamento dos pontos fortes e fracos;

- Construção de quadros comparativos de

desempenho.

Elaboração de propostas:

- Medidas corretivas/saneadoras;

- Exploração dos pontos fortes.

Comissão de

Avaliação Síntese global

Avaliação e integração de propostas:

- Elaboração do relatório final;

- Divulgação/discussão interna.

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Responsável ETAPAS DIMENSÕES

Direção/ Órgãos

Colegiados/ Órgãos

Administrativos

Implementação

Estabelecer metas de ação:

- Alocar recursos;

- Viabilizar as metas estabelecidas.

Comissão de

Avaliação Publicação/ Difusão Publicação do relatório final

Comissão de

Avaliação Reavaliação

Releitura da realidade;

- Avaliar medidas de correção ou

aperfeiçoamento; propor alternativas.

Comissão de

Avaliação Retroalimentação Permanente continuidade do processo.

2. EVOLUÇÃO INSTITUCIONAL A PARTIR DOS PROCESSOS DE PLANJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Faculdade Luciano Feijão é uma instituição com apenas nove anos de atuação

no ensino superior. Com um planejamento e uma gestão organizacional, busca atingir seus

objetivos e suas metas, fazendo um acompanhamento efetivo e eficaz de todo o processo,

com o fim de verificar se as ações estão em consonância com o planejado. Dessa forma,

para verificar o cumprimento de suas ações, a instituição promove constante

acompanhamento dos objetivos traçados envolvendo toda a comunidade acadêmica, em

caráter democrático, em que o ensino, a pesquisa e a extensão são regidos pela qualidade

acadêmica e submetidos a uma permanente avaliação institucional.

A Instituição desenvolve esforços objetivando uma gestão administrativa

participativa, que busca a otimização de processos e relações junto à sociedade. Por meio

de seu planejamento, estabelece metas que possibilitem uma melhor administração de

recursos e tempo pedagógicos, utilizando-se de metodologias adequadas de caráter

interdisciplinar e multidisciplinar, delineadas em planos, programas e projetos executados

pelos gestores institucionais. Baseia-se na indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da

extensão, fundadas em um amplo programa de formação docente e de avaliação

institucional, atentos para a devida adequação de suas atividades essenciais diante das

perspectivas de crescimento, sustentabilidade e qualidade, não somente do ponto de vista

do suporte às atividades-fim (acadêmicas), como também às atividades-meio

(administrativas e logísticas).

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído em

2004 pela Lei 10.861, tem como objetivo principal a busca pela melhoria da qualidade da

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educação superior. Para o alcance de seus objetivos, o processo de avaliação institucional

da Faculdade Luciano Feijão, iniciado em 2007, foi estruturado nas dez dimensões do

SINAES. Como primeira experiência de autoavaliação institucional, este processo contribuiu

para o alinhamento do papel da Comissão Própria de Avaliação com a comunidade

acadêmica. Era preciso divulgar a CPA e iniciar um trabalho de sensibilização com todos os

seguimentos.

As autoavaliações de 2009 a 2012, de abordagem qualitativa, a partir das ações

realizadas, contribuíram significativamente para a identificação das fragilidades e

potencialidades da instituição. Os resultados destas avaliações serviram para analisar as

percepções do corpo docente, discente e técnico-administrativo em relação as atividades

desenvolvidas por toda organização administrativa em consonância com os objetivos, metas

e ações contidos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Ressalta-se que os

trabalhos de aplicação dos questionários avaliativos ocorriam manualmente.

A partir de 2013, a abordagem passou a ser qualitativa e quantitativa, mas ainda de

forma manual para a aplicação dos questionários. No geral, este relatório mostrou uma

evolução da instituição em relação aos anteriores, porém, apresentava algumas lacunas

merecedoras de um pouco mais de atenção. O relatório apontava a necessidade de

melhoria no acervo da biblioteca, na comunicação interna; em especial a Ouvidoria, na

infraestrutura; especificamente no que diz respeito à acessibilidade, no acesso à rede Wi-fi.

Por outro lado, avançamos em vários outros aspectos, como por exemplo: nos laboratórios

das disciplinas práticas, na estrutura das salas de aula, nos serviços ofertados aos

discentes, na divulgação dos documentos oficiais, na qualificação dos docentes, na

expansão da pesquisa e da extensão, dentre outros.

Com o preenchimento de forma eletrônica das autoavaliações de 2014 e 2015,

através do portal acadêmico (sistema TOTVS), houve uma agilidade na tabulação dos

dados obtidos. Além da celeridade no preenchimento dos questionários avaliativos, o

programa possibilita a avaliação subjetiva de todos os indicadores. A automatização de todo

o processo foi um grande avanço da gestão e uma conquista da Comissão Própria de

Avaliação (CPA). No entanto, no ano de 2014, houve fraca adesão dos alunos, levando-se

em consideração o montante. Ainda que, com pouca adesão, os gráficos demonstravam a

satisfação dos discentes.

Em 2015, iniciamos uma maciça campanha de sensibilização e adesão à avaliação

interna. Todas as salas foram visitadas com o objetivo de tornar o trabalho da CPA mais

visível. Mantivemos também contato direto com os professores dos cursos de graduação,

solicitando a todos os docentes que colaborassem preenchendo os questionários

avaliativos, bem como incentivassem seus alunos a participarem do processo. Da mesma

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forma procedemos com os técnicos-administrativos, explicando o papel da CPA e a

importância da avaliação para a melhoria do funcionamento pedagógico e administrativo da

instituição.

A aproximação da CPA com os colegiados de cursos, com os centros acadêmicos e

o apoio das coordenações foram fundamentais para que revertêssemos a situação de 2014.

Tivemos uma participação positiva dos alunos, um resultado animador em todos os

aspectos. Os anos de avaliação institucional de 2014 e 2015 são a comprovação de que os

processos de autoavaliação e de planejamento institucional têm caráter dinâmico, portanto,

necessita a todo momento de construção e reconstrução coletiva para aprimoramento de

suas ações e alcance de seus objetivos.

O relatório de 2016 está em fase de conclusão. A Comissão Própria de Avaliação e

gestão da Faculdade Luciano Feijão, pelo trabalho desempenhado, esperam um resultado

positivo da avaliação interna.

A Comissão Própria de Avaliação, além de acompanhar os processos de avaliação

interna, também tem a mesma preocupação com a avaliação externa da Instituição,

analisando os resultados de cada indicador e identificando os conceitos atribuídos em cada

um deles, principalmente os que apontam para as fragilidades.

A instituição vem se sobressaindo em relação ao conceito obtido no Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, em que há todo um planejamento em

função de dar suporte aos discentes. Para este ano, estamos aguardando o resultado do

último ciclo avaliativo.

A tomada de decisão, por sua vez, é a ação decorrente da avaliação, ou seja,

conhecidas as estratégias que deram certo, é necessário tentar disseminar e generalizar o

sucesso e corrigir as ineficiências. Por outro lado, é necessário deixar de reproduzir as

velhas fórmulas, modificar radicalmente o que funciona mal ou com baixa qualidade e

elaborar alternativas para a introdução de novos caminhos.

3. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) busca ampliar e consolidar a participação

de toda a comunidade acadêmica nos processos avaliativos, desde a fase de sensibilização

que ocorre durante o início de cada semestre. Esta sensibilização da comunidade

acadêmica ocorre das seguintes formas: comunicados, os quais são enviados por e-mail

aos discentes, docentes e técnicos-administrativos, encontros, convites através das redes

sociais, de mural eletrônico, de impressos e outros.

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Outra forma de envolver a comunidade acadêmica acontece por meio de realização

de reuniões que, na oportunidade, é apresentada a Comissão Própria de Avaliação (CPA),

seus objetivos e seu papel na instituição. Além disso, foi criada uma cartilha sobre CPA com

a finalidade de dar visibilidade aos trabalhos desenvolvidos aos três segmentos: docente,

discente e técnicos-administrativos, bem como a sociedade civil.

4. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÕES EXTERNAS: ANÁLISE E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

A busca pela qualidade de ensino está clara na missão institucional: “Desenvolver

políticas de ensino, pesquisa e extensão voltadas para a formação de profissionais-cidadãos

capazes de produzir, sistematizar e socializar conhecimentos; pesquisar e criar elos com a

sociedade, buscando respostas a suas demandas, promovendo inserção técnica, cultural,

política, crítica e ética no mundo contemporâneo; atuando como centro dinâmico de ciência,

tecnologia e inovação para o desenvolvimento social e sustentável na região em que atua”.

Quadro 1: Conceitos Avaliativos – Ciclo 2013/2014/2015

Curso Nota ENADE

Ciclo

(2013/2014/2015

Conceito/MEC CPC

Ciclo

(2013/2014/2015)

Conceito/MEC – CC CI IGC

(2015)

Administração 3 4 4

3 3 Direito 3 3 4

Psicologia 3 3 4

Engenharia Civil - - 3

Fonte: MEC/INEP

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IX. INFRAESTRUTURA

1. INFRAESTRUTURA FÍSICA

A Faculdade Luciano Feijão

oferece uma infraestrutura física moderna,

com equipamentos, recursos tecnológicos e

materiais didáticos, que propícia o

desenvolvimento das atividades de ensino,

pesquisa e extensão, abrangendo múltiplos

espaços de aprendizagem, descobrindo

novos horizontes ao processo de produção

do conhecimento.

1.1. INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

As instalações administrativas existentes atendem de maneira excelente às

necessidades institucionais, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos:

quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade

e conservação.

ÁREA ADMINISTRATIVA ÁREA TOTAL

(M2)

SUBSOLO

Almoxarifado 8

Coordenadoria de Extensão 52

Coordenadoria de Pesquisa 62

Coordenadoria de Serviços Gerais 72

Gráfica 12

Recursos Humanos 12

Setor de Manutenção 11

Copa 120

TÉRREO

Recepção Principal 30

Tesouraria 9

Centros Acadêmicos 83

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - NPJ

Recepção NPJ 59

Coordenadoria do Núcleo de Práticas Jurídicas 20

JUIZADO ESPECIAL DA VARA CÍVEL (NPJ)

Recepção 33

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ÁREA ADMINISTRATIVA ÁREA TOTAL

(M2)

Sala de Conciliação 12

Sala de Audiência 15

Sala de Arquivo 7

Ilha 19

Secretaria 8

Sala do Juiz 20

MEZANINO

Diretoria Administrativa 14

Diretoria Administrativa Adjunta 12

Diretoria Financeira 16

Diretoria Geral 31

Chancelaria 26

Vice-Diretoria Geral 17

Secretaria Geral 14

Recepção 17

Pesquisa Institucional 20

Presidência da Mantenedora 9

Centro Social Clodoveu Arruda 14

Sala de reuniões 31

1° ANDAR - Sala de Atendimento ao Discente

Gestão de talentos 9

Internacionalização 9

Monitoria 9

Nivelamento 9

Assessoria de Comunicação 9

Acompanhamento de Egressos 9

Setor de Publicação 9

Tutoria Acadêmica 9

Artes e Esportes 9

Atividades Complementares 9

Coordenadoria de Pós-graduação 11

1° ANDAR

Acervo Acadêmico 64

Coordenadoria do Centro de Psicologia Aplicada 8

Coordenadoria do Curso de Administração 34

Coordenadoria do Curso de Direito 28

Coordenadoria do Curso de Enfermagem 34

Coordenadoria do Curso de Engenharia Civil 19

Coordenadoria do Curso de Psicologia 28

Ouvidoria 9

Núcleo de Acessibilidade 20

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ÁREA ADMINISTRATIVA ÁREA TOTAL

(M2)

Sala de Apoio Psicopedagógico 9

Recepção do Centro de Psicologia Aplicada 30

Sala dos Professores 71

TOTAL 1.340

1.2. SALAS DE AULA

Em um total de 2.442 metros quadrado funcionam 37 salas de aula com capacidade

de 60 carteiras, totalizando 2.200 carteiras, com capacidade para 6.108 alunos, equipadas

com 39 projetores multimídia, 37 amplificadores de som, 74 arandelas, 37 Access Point

modelo UNIFI PRO, 37 switches, 40 conversores HDMI e 37 Apple TV.

Salas com iluminação adequada para todos os horários e perfeita distribuição de

luz produzida por lâmpadas de LED, espaços e equipamentos que seguem as exigências

específicas do ensino superior. No que tange a acessibilidade, atende com excelência as

pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na Constituição Federal

(BRASIL, 1988), na NBR 9050 (ABNT,2004), na Lei N° 10.098 (BRASIL, 2000b), nos

Decretos N° 5.296 (BRASIL, 2004a), N° 6.949 (BRASIL, 2009a), N° 7.611 (BRASIL, 2011b)

e na Portaria N° 3.284 (BRASIL, 2003b), na Lei 13.146 (BRASIL, 2015).

Quanto aos aspectos quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica,

ventilação, segurança, acessibilidade e conservação, as salas de aula atendem de maneira

excelente às necessidades institucionais. Projetadas a propor aos docentes e discentes

condições que privilegiem os aspectos da saúde, nesta feita, investimentos foram alocados

nas ferramentas de apoio ao docente como quadro panorâmico, com utilização de pinceis

recarregáveis, reciclados na própria instituição, garantindo a sustentabilidade e qualidade

dos suprimentos. Para conforto de estudantes e professores, todas as dependências, tanto

acadêmicas como administrativas, são climatizadas. O prédio da IES, inclusive as salas de

aula foram construídas observando os cuidados com a Educação Ambiental. Assim como

preceitua à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei N° 9.795/1999 e Decreto N°

4.281/2002) e às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (Resolução

CNE/CP Nº 2/2012). Assim sendo, o próprio ambiente de aprendizagem torna-se exemplo

do objeto de estudo em “Educação Ambiental”, quando oportuno. Ressalta-se os cuidados

com os princípios e políticas do PDI, evidenciando a sustentabilidade e proteção do meio

ambiente. Ademais, padronizamos todas as salas com recursos audiovisuais e

equipamentos específicos para cada curso. Contamos com acesso à internet WIFI, com

sistema de som integrado a uma mesa e amplificador de som, projetor multimídia

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disponíveis a todos os tipos de dispositivos, inclusive smartphones e tablets, um sistema de

espelhamento de imagem por meio do dispositivo APPLE TV, instalados em todas as salas.

Desta forma levamos mais facilidade à comunidade acadêmica, principalmente no que

concerne ao incentivo de uso das TIC’s aplicadas ao processo de ensino/aprendizagem.

1.3. AUDITÓRIO

Nas instalações atuais, existem dois auditórios com 847 m2, um em processo de

construção com capacidade de 800 lugares e o outro já em funcionamento com capacidade

de 123 lugares. Possui 12 bancadas, 123 cadeiras, 03 condicionadores de ar, 01 púlpito, 02

projetores multimídias, 02 mesas e sistema de áudio no teto, sistema de espelhamento de

telas de dispositivos através de apple TV, destinados para atendimento às atividades dos

diferentes cursos, além de favorecer a realização de palestras e seminários.

Enquanto concluímos o outro auditório, um dos maiores do Estado do Ceará,

adotamos como medida estratégica um convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de

Sobral e a Faculdade Luciano Feijão, para o uso auditório municipal e sua estrutura

acessória. Resguardado a proximidade e condições de locomoção.

1.4. SALA DOS PROFESSORES

Todos os espaços da sala estão em conformidade com os preceitos constitucionais,

com normas que regulam a acessibilidade embasadas em seus dispositivos.

Visando ao descanso nos intervalos entre aulas, criou-se um espaço específico de

convivência para os professores. Essa estrutura inclui sala climatizada, alguns gabinetes

que se destinam ao estudo individual e salas de atendimentos para orientações de

monografias e estágios.

A sala de apoio docente oferece seguinte infraestrutura: com um espaço de 71

metros quadrado, possui 1 condicionador de ar, 04 mesas, 05 cabines de estudos, 05

microcomputadores, 1 sofá, 1 poltrona, 1 gelágua, 1 mesa de centro, 2 armários de metal,

25 cadeiras, 2 longarinas de 3 lugares e 1 telefone, sendo que dentro desta sala temos 3

salas para professores de tempo integral, cada uma delas contendo 1 condicionador de ar, 1

mesa e 3 cadeiras.

1.5. ESPAÇOS PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS

Quanto aos espaços para atendimento discente, as instalações administrativas

existentes atendem de maneira excelente às necessidades institucionais, no que se refere

aos aspectos: quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança,

acessibilidade e conservação.

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Secretaria Geral de Alunos – SGA: 214m2:

a) Recepção: 02 condicionadores de ar, 02 microcomputadores, 01 telefone, 02

miniarmários, 03 gaveteiros, 01 balcão de atendimento, 03 cadeiras, 04 poltronas e 01 sofá;

b) Arquivo: 13 estantes dupla face, 01 mesa e 01 Gelagua;

c) Atendimento ao Aluno: 01 condicionador de ar, 02 microcomputadores, 01

telefone, 01 impressora, balcão de atendimento, 01 gaveteiro, 04 cadeiras e 04 longarinas

com 3 lugares;

d) FIES: 01 condicionador de ar, 02 microcomputadores, 01 telefone, 02

impressoras, 03 mesas, 02 gaveteiros, 01 armário e 05 cadeiras;

e) Secretaria Financeira: 01 condicionador de ar, 02 microcomputadores, 01

telefone, 01 impressora, 02 mesas, 05 cadeiras, 02 armários e 02 gaveteiros;

f) Setor de Provas: 01 microcomputador, 01 mesa, 02 cadeiras e 03 estantes;

g) Diplomação: 01 condicionador de ar, 01 microcomputador, 01 telefone, 01

mesa, 01 armário e 03 cadeiras;

h) Secretaria Acadêmica: 01 condicionador de ar, 01 microcomputador, 01

telefone, 01 impressora, 01 armário, 01 gaveteiro, 01 mesa e 02 cadeiras.

1.6. INFRAESTRUTURA PARA CPA

Com infraestrutura adequada as necessidades institucionais, o espaço abriga as

atividades da CPA e arquivos de documentação, bem como mantém instalado sistema de

informação com autonomia na utilização e propriedade dos dados.

Possui em sua área 15 metros quadrado, contendo 1 condicionador de ar, 1 mesa,

6 cadeiras, 1 gaveteiro, 1 microcomputador, 1 impressora, 1 telefone.

1.7. GABINETES/ESTAÇÕES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO

INTEGRAL - TI

Os gabinetes/estações de trabalho para os docentes em TI atendem de maneira

excelente às necessidades institucionais, considerando os aspectos: quantidade, dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade, conservação e

infraestrutura de informática. São 13 salas para professores de tempo integral, cada sala

devidamente climatizada com condicionador de ar, 1 mesa e 3 cadeiras, computador com

acesso à internet e impressora.

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1.8. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

As instalações sanitárias atendem de maneira excelente às necessidades

institucionais, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade,

dimensão, limpeza, iluminação, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação.

As instalações sanitárias contam com 15 banheiros totalizando 315 metros

quadrado com 40 sanitários, 10 sanitários de acessibilidade, 9 bancadas com 3 torneiras e 3

saboneteiras com sensores de presença, 9 boxes com secador de mãos, 6 armários de

metal, 2 bancadas com 2 torneiras e 2 saboneteiras com sensores de presença, 3 pias.

1.9. BIBLIOTECA

1.9.1. Infraestrutura física

A biblioteca conta com atendimento educacional especializado, com vistas a

eliminação de barreiras para a plena participação dos alunos. As informações sobre a

Biblioteca, encontram-se também no Manual Acadêmico do Aluno, um guia utilitário

disponível à comunidade acadêmica. Ressalta-se ainda que todo aluno ingressante, visita

os setores da instituição na companhia do Coordenador da Tutoria Acadêmica. Com um

pátio de computadores, tablets e softwares que contribui para a organizações recursos

pedagógicos e de acessibilidade.

A Biblioteca possui uma área total de 471 m2, subdividido em:

a) Recepção: 3 microcomputadores, 2 impressoras térmicas, 1 telefone, 2 armários

grandes, 1 armário pequeno, 2 armários guarda-volumes, 2 criados mudos, 1 balcão de

atendimento, 1 mesa, 4 cadeiras, 1 carrinho de transportar livros, 1 condicionador de ar;

b) Acervo: 1 microcomputador, 1 mesa, 39 estantes e 2 condicionadores de ar;

c) 1º andar: 10 estantes, 9 cabines individuais, 9 computadores, 3 mesas redondas,

4 mesas compartilhadas, 37 cadeiras, 20 tablets e 2 condicionadores de ar;

d) Mezanino: 6 mesas redondas, 24 cadeiras, 2 condicionadores de ar, 3 salas de

estudo em grupo contendo 3 mesas, 3 ventiladores e 18 cadeiras;

e) Subsolo: 14 cabines individuais, 15 cadeiras e 1 condicionador de ar, 1 sala de

vídeo contendo 1 TV, 9 cadeiras e 1 condicionador de ar.

1.9.2. Serviços e informatização

A Faculdade Luciano Feijão disponibiliza, para a comunidade acadêmica, um

moderno sistema de consulta ao acervo da Biblioteca. Essa consulta é realizada mediante

acesso via web e/ou por meio de dez terminais e vinte tablets, sendo que os usuários

podem, também, fazer renovações das obras. Todo o processo de catalogação, catálogo de

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pesquisa ao acervo, controle de circulação e relatórios está automatizado. A seguir

relacionamos os serviços gerenciados pela Bibliotecária, devidamente registrada em

conselho da área. Todos esses serviços estão disponíveis com vistas ao pleno uso à toda

comunidade acadêmica.

1.9.2.1. Horário de Funcionamento

O horário de funcionamento da Biblioteca é diário, de segunda a sexta-feira, das 8h

às 22h e aos sábados de 7h30 às 11h30.

1.9.2.2. Pessoal técnico-administrativo

Atualmente, a biblioteca possui o seguinte quadro de funcionários:

PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

CARGO NOME/CRB FORMAÇÃO

Bibliotecária Dorotéia Andrade Silva CRB-3/865 Pós-graduação

Auxiliar de Biblioteca Vânia Ferreira Nascimento Pós-graduação

Auxiliar de Biblioteca Camila Kelly de Souza Pinho Graduação em andamento

Jovem Aprendiz Glayciany da Silva Brito Graduação em andamento

1.9.2.3. Serviços:

I - Consulta;

II - Empréstimo domiciliar;

III - Renovação de empréstimo;

IV - Devolução de empréstimo;

V - Reserva de materiais;

VI - Acesso aos serviços de circulação via Internet;

VII - Acesso à Internet;

VIII - Biblioteca On-line;

IX - Títulos disponíveis em dispositivos móveis;

X – Do acervo físico: Sistema de consulta, renovação e reserva online;

XI – Disponibilização de computadores e tablets para consulta ao acervo, pesquisas

na internet, em outras bases de dados e periódicos.

1.9.3. Plano de atualização do acervo

1.9.3.1. Introdução

A política de seleção tem a finalidade de estabelecer critérios e responsabilidades

para o desenvolvimento e atualização do acervo, atendendo o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI)

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A cada três (03) anos, a política de Desenvolvimento de Coleções deverá ser

revisada, com a finalidade de garantir sua adequação à comunidade universitária, aos

objetivos da Biblioteca e aos da própria instituição.

1.9.3.2. Objetivos

Estabelecer prioridades de aquisição de material;

Propiciar o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas específicas,

de forma a atender às necessidades de interesses informacionais e de pesquisas;

Estabelecer critérios para seleção;

Racionalizar custos com aquisição;

Manter um direcionamento racional para coleção, independentemente dos

profissionais que atuam no processo de seleção;

Identificar os materiais de informação adequados ao desenvolvimento da

coleção;

Estabelecer parâmetros para o descarte de material.

1.9.3.3. Cronograma de Expansão do Acervo

A Faculdade Luciano Feijão elaborou políticas para expansão e de atualização do

acervo bibliográfico calcadas em recomendações de acordo com os instrumentos das

Avaliações das Condições de Ensino, e a partir da consciência de que a biblioteca é setor

primordial para se obter um bom patamar de desempenho. Organizada de forma matricial, a

Biblioteca é capaz de satisfazer as demandas de conhecimento nas áreas de ensino,

pesquisa, tecnologia e serviços.

Para melhor atender aos usuários da Biblioteca, bem como a demanda dos cursos

de graduação, apresentamos o cronograma de expansão do acervo.

PLANO DE EXPANSÃO DO ACERVO DA BIBLIOTECA

Acervo EXPANSÃO PROJETADA

2016 2017 2018 2019 2020

Livros 15.470 15.702 15.937 16.176 16.419

Periódicos 1.750 1.776 1.802 1.829 1.857

Obras de Referência 109 110 112 114 115

Multimeios 830 842 855 867 881

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1.9.3.4. Critérios de Seleção

A Primeira grande subdivisão para estabelecer o critério de seleção é o assunto, ou

seja, a temática do acervo, e, é imprescindível, que os critérios observem atentamente,

assunto, cliente, documento e preço.

Quanto à formação de acervo, o material bibliográfico e audiovisual deve ser

rigorosamente selecionado, observando os seguintes critérios: Adequação do material aos

objetivos e níveis educacionais da Instituição;

Autoridade do autor e/ ou editor;

Qualidade da técnica;

Escassez de material sobre o assunto nas coleções da biblioteca;

Aparecimento do título em bibliografias, catálogos e editores e índices;

Preço acessível;

Número de usuários potenciais que poderão utilizar o material;

Reputação do publicador ou produtor;

Condições físicas do material;

Trabalho acadêmico.

1.9.3.4.1. Fontes para Seleção

A seleção quantitativa é de responsabilidade do corpo docente, porém serão

utilizadas diversas fontes de informação, dentre as quais:

Bibliografias especializadas;

Catálogos, listas e propagandas diversas de editores e livreiros;

Guias de literatura gerais e especializadas;

Opiniões dos usuários.

1.9.3.4.2. Responsabilidade pela Seleção

A responsabilidade pela seleção do material, cabe ao conjunto de parceria entre

bibliotecário, corpo docente e coordenadores dos cursos. Espera-se que os professores

contribuam decisivamente para a formação de coleções de boa qualidade, visto que eles

são conhecedores da literatura, nas suas respectivas áreas e, podem assim, selecionar

criteriosamente o material a ser adequado.

1.9.3.5. Forma de Aquisição

A forma de aquisição pode acontecer através de: compra, doação e permuta.

1.9.3.5.1. Compra

Compete ao bibliotecário chefe acompanhar o processo de compra, seguindo os

seguintes passo:

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Receber a solicitação dos coordenadores dos cursos;

Realizar levantamentos dos livros e verificar a existência destes no acervo;

Encaminhar os títulos selecionados ao diretor administrativo para efetuar a

compra;

Informar ao solicitante, formalmente o andamento da aquisição;

Receber o material adquirido, mediante conferência cm as notas fiscais emitidas,

formalizando, se for o caso, possíveis falhas, e, ou declarando o recebimento, no verso das

notas fiscais, mediante data e assinatura.

Remeter ao setor responsável as notas fiscais recebidas e conferidas;

Encaminhar ao setor de processamento técnico;

Acompanhar, sistematicamente e de forma continua, o recebimento dos

fascículos das publicações periódicas, sobretudo, no caso de compra, considerando

essencialmente, sua periodicidade (diária, semanais, quinzenais, mensais, bimestrais,

semestrais, etc);

Periódicos (abstracts, revistas especializadas, jornais, etc)

Toda produção intelectual a instituição;

Trabalho finais de conclusão de curso (independente de sua natureza)

produzidos pelos corpos discentes.

Multimeios (DVD, CD-ROM, fitas cassete e de vídeos);

Outras publicações de interesse da Instituição.

1.9.3.5.2. Doações

Os materiais recebidos como doações serão submetidos aos mesmos critérios do

material comprado. Não serão adicionados novos títulos e/ou volumes ao acervo somente

por que forma recebidos de forma gratuita.

Quanto as doações recebidas, a Biblioteca poderá dispôs as seguintes maneiras:

Incorporá-la ao acervo;

Doá-los e/ou permutá-las com outras instituições;

Descartá-las

1.9.3.5.3. Permuta

Além de se incorporar a novos programas cooperativos que visam à permuta de

material e que se tornam gradativamente comuns a quaisquer bibliotecas, a Biblioteca deve

preparar, a cada ano, uma lista de duplicata e de demanda. Quanto aos passos de

operacionalização, no caso da permuta, estes são similares à doação, dentre os seguintes:

Agradecer o recebimento do material recebido;

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Encaminhar para permuta ou doação a outras instituições, os materiais

considerados inadequados aos interesses da Instituição;

Encaminhar ao processamento técnico.

1.9.3.6. Avaliação da Coleção

Dentre as atividades das bibliotecas, uma das mais importantes é a avaliação da

coleção, portanto a comparação sistemática e contínua entre o solicitado e o existente a

formação e manutenção de uma coleção atualizada, completa e adequada às necessidades

dos usuários, o que torna a avaliação, elemento essencial para o desenvolvimento da

coleção. Sua consecução pressupõe os seguintes passos:

Levantamento detalhado do acervo atual, o qual pressupõe análise quantitativa e

qualitativa;

Registro acerca do uso material existente;

Levantamento da documentação sobre o status quo dos temas preferenciais,

além do acervo.

1.9.3.7. Desbastamento de Material Bibliográfico e Especial

Desbastamento é o processo pelo qual se retiram do acervo ativo títulos e/ou

exemplares, parte de coleções, quer para remanejamento ou para descarte. Deve ser um

processo contínuo e sistemático, para manter a qualidade da coleção. O desbastamento da

coleção deverá ser feito no máximo a cada 05 (cinco) anos.

1.9.3.7.1. Remanejamento

É a armazenagem em depósito das Bibliotecas do material bibliográfico retirado do

acervo ativo, com o objetivo de abrir espaços para materiais novos. Este material ficará

organizado e à disposição da comunidade quando solicitado.

Critérios para se remanejar material bibliográfico:

Títulos históricos e não utilizados durante os últimos 10 (dez) anos;

Coleções de periódicos correntes, anteriores aos últimos 10 (dez) anos;

Coleções de periódicos de compra encerrada e que tenham possibilidade de

serem reativados;

Coleções de periódicos de valor histórico.

1.9.3.7.2. Descarte

Chamamos descarte, o processo mediante o qual o material bibliográfico, após ser

avaliado, é retirado da coleção ativa, seja para ser doado a outras Instituições ou ainda

eliminado do acervo, possibilitando a economia de espaço.

As Bibliotecas adotarão para descarte de livros os seguintes critérios:

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Inadequação: obras cujos conteúdos não interessam à instituição, as

incorporadas ao acervo anteriormente sem uma seleção prévia e/ou escritas em línguas

pouco acessíveis;

Desatualização: este critério se aplica principalmente às obras cujos conteúdos

foram superados por novas edições. Entretanto, para aplicação deste critério, deve-se levar

em consideração, principalmente, a área de conhecimento a que se refere a obra.

Condições físicas (sujas, infectadas, deterioradas ou rasgadas). Após análise do

conteúdo e relevância da obra, esta deverá ser recuperada se for considerada de valor e

não disponível no mercado para substituição. Havendo possibilidade de substituição com o

seu custo inferior a da recuperação do material, será feita a aquisição e o material

descartado.

Duplicatas: número excessivo de cópias de um mesmo título em relação à

demanda.

Para o descarte de periódicos, as bibliotecas adotarão os seguintes critérios:

Coleções não correntes que não apresentem demanda;

Periódicos de divulgação geral e/ou de interesse temporário;

Periódicos recebidos em duplicata;

Coleções de periódicos de caráter não científico.

1.10. SALA(S) DE APOIO DE INFORMÁTICA OU INFRAESTRUTURA

EQUIVALENTE

O NTI – Núcleo de Tecnologia da Informação provê a infraestrutura de serviços de

tecnologia e comunicação de dados necessário para o desempenho das atividades

acadêmicas e administrativas da Faculdade Luciano Feijão, com excepcional cuidado

quanto à atualização de equipamentos e software que atendam o público alvo da educação

especial, local onde trabalham programadores, design, técnicos e operadores de suporte

aos demais setores e principalmente suporte ao docente e discente em suas atividades

diárias de ensino/aprendizagem. O setor é equipado com computadores, 8 bancadas de

trabalho, 1 carrinho com 17 tablets para uso dos professores e alunos em aulas teóricas e

práticas. Além de equipamentos e suprimentos de apoio como microfones, sistemas de som

e todo material necessário para substituição dos dispositivos em uso diário.

Compõe a infraestrutura tecnológica:

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA: Espaço para práticas de aulas e atividades

extracurriculares equipadas com computadores modernos, 50 tablets, impressoras, lousa

digital smartboard, projetores interativos e equipados para atender as demandas

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convencionais e especiais, sobretudo, mantêm instalados e atualizados diversos softwares

de acessibilidade devidamente licenciados que garantem os princípios elencados no PDI.

Com regulamento próprio e plano de atualização de software, os laboratórios

atendem à normas de segurança, com espaço físico adequado, acesso à internet banda

larga, condições de acessibilidade digital excelente, condições ergonômicas e serviços ao

discente e docente disponíveis. Conta ainda com um técnico-monitor, devidamente

qualificado para atender as necessidades da comunidade acadêmica, sobretudo, àqueles

que necessitam de atendimento especializado.

DATA CENTER: equipado com servidores de sistemas e banco de dados, firewall

da DELL modelo Sonicwall 4600, Rede com arquitetura de fibra óptica entre os switchs de

bordas, core e servidores, cabeamento estruturado de categoria 6 de material que não

propaga chamas instalados em tubos específicos, também de material que não propaga

chamas, conectando todos os dispositivos do prédio em um único sistema integrado e

padronizado, segundo as normas nacionais e internacionais.

Dentre os dispositivos ligados à rede estão: computadores, impressoras, câmeras,

catracas de acesso, cancelas e telefones.

1.11. RECURSOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

A DI (Divisão de Informática) provê a infraestrutura de serviços de tecnologia e

comunicação de dados necessária para o desempenho das atividades acadêmicas e

administrativas da Faculdade Luciano Feijão, com excepcional cuidado quanto à atualização

de equipamentos e softwares que atendam o público alvo da educação especial.

A Faculdade Luciano Feijão conta com uma banda de internet de 300 mb full para

rede wifi e 100 mb full para rede cabeada, conta com 13 catracas biométricas, 2 catracas

biométricas de acessibilidade, 4 cancelas biométricas, 44 projetores multimídias, 1 lousa

interativa, 2 projetores interativos, 88 arandelas de som, 42 Access Point UNIFI PRI, 38

Switches, 44 conversores HDMI, 38 Apple TV, 24 impressoras, 292 microcomputadores, 30

rádios comunicadores, 128 câmeras de segurança e 90 tablets.

Recursos de Softwares:

- Sistema de gestão e controle acadêmico do tipo ERP da empresa “TOTVS”;

- Sistemas operacionais, Office, Project, Sql server ambos da Microsoft;

- Pacote da Autodesk;

- Eberick;

- Sistema de Firewall da DELL;

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- Sistema de Firewall da Kerio;

- Programas de licença gratuita;

- Sistemas Proprietário desenvolvidos pelo NTI da IES;

Programas de acessibilidade:

* Big Font

* Vlibras

* DDReader+

* ProDeaf

* DosVox

* Braille fácil

* Lente Pro

* NVDA

Programas do Windows:

* Narrador

* Lupa

* Auto Contraste

* Teclado

* Mouse

* Legendas Ocultas

As TIC’s são fomentadas no ambiente acadêmico, atendendo ao que preceitua o

PDI no contexto do processo de ensino-aprendizagem. Dispomos do sistema acadêmico da

empresa TOTVS, que propicia uma interação entre a comunidade acadêmica e além de

integrá-lo a outras ferramentas Learning Management System (LMS).

1.12. LABORATÓRIOS, AMBIENTES E CENÁRIOS PARA PRÁTICA

DIDÁTICAS

1.12.1. Infraestrutura física.

A Faculdade Luciano Feijão disponibiliza Laboratórios e Clínicas especializadas

para atenderem às necessidades dos cursos ofertados. Há, na Instituição, investimentos

constantes na expansão e atualização de seus Laboratórios e Clínicas.

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Nossos laboratórios, ambientes e cenários para prática didáticas estão da seguinte

forma:

LABORATÓRIO LOCAL QUANT. ÁREA TOTAL

(M2)

Laboratório de Hidráulica e Instalações Hidrossanintárias

Bloco de Laboratórios 1 60

Laboratório de Mecânica dos Solos e Laboratório de Materiais de Construção Civil

Bloco de Laboratórios 1 124,23

Laboratório de Topografia Bloco de Laboratórios 1 52

Laboratório de Química Bloco de Laboratórios 1 67

Laboratório de Física Bloco de Laboratórios 1 60,5

Laboratório de Desenho Civil Bloco de Laboratórios 1 71

Laboratório 1 (Anatomia e Neurociências) Bloco de Laboratórios 1 126,25

Laboratório 2 (Práticas de Enfermagem) Bloco de Laboratórios 1 60

Laboratório 3 (Microbiologia e Parasitologia)

Bloco de Laboratórios 1 80

Laboratório de Avaliação Psicológica 1º Andar (*CPA) 1 55

Laboratório de Informática 1º Andar 1 101

Laboratório de Informática 2º Andar 1 101

Laboratório de Informática 3º Andar 1 101

TOTAL 486

* Centro de Psicologia Aplicada

SETORES/SALAS LOCAL QUANT. ÁREA TOTAL

(M2)

Empresa Júnior Bloco de Laboratórios 1 60

Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde

1º Andar (*CPA) 1 23 Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações

Salas de Atendimento Individual 1º Andar (*CPA) 8 48

Salas de Atendimento Infantil 1º Andar (*CPA) 2 52

Sala de Grupo 1º Andar (*CPA) 1 58

Sala de Estagiários 1º Andar (*CPA) 1 23

Anfiteatro 1º Andar (*CPA) 1 38

Sala de Prontuário 1º Andar (*CPA) 1 7

Psicólogo Técnico 1º Andar (*CPA) 1 8

Sala de Observação 1º Andar (*CPA) 1 11

Supervisão Individual 1º Andar (*CPA) 1 9

Testoteca 1º Andar (*CPA) 1 13

Assistente Social **NPJ 1 8,5

Psicóloga **NPJ 1 8,5

Biblioteca **NPJ 1 9

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SETORES/SALAS LOCAL QUANT. ÁREA TOTAL

(M2)

Cartório Real **NPJ 1 18

Cartório Simulado **NPJ 1 17

Defensoria Pública **NPJ 1 9

Júri Simulado **NPJ 1 126

Sala de Atendimento **NPJ 2 110

Sala de Mediação **NPJ 2 32

TOTAL 447

* Centro de Psicologia Aplicada - CPA

** Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ

1.12.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso

A Faculdade Luciano Feijão disponibiliza aos seus discentes equipamentos e

materiais em quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. O

fácil acesso aos recursos de informática pelos alunos propicia a realização de suas

pesquisas, bem como a produção de seus trabalhos científicos. A Instituição instiga o uso de

seus laboratórios, da biblioteca para melhor desempenho das atividades acadêmicas

previstas em seus projetos pedagógicos, sob a supervisão de profissional qualificado.

1.12.3. Inovações Tecnológicas Significativas

O funcionamento de uma instituição educacional requer a disponibilidade de

recursos tecnológicos, uma sistematização moderna e evolutiva na realidade do mundo

acadêmico. A eficiência na gestão necessita da presença de operadores capacitados a lhe

dar com essa tecnologia, um importante elemento de conexão entre homem e máquina, a

introduzir novas formas de produção de conhecimento e cultura.

Em relação às inovações tecnológicas significativas implementadas recentemente

na Instituição, destacamos, como por exemplo: a instalação de cancelas automáticas, que

melhorou o controle do acesso às dependências da instituição. Além disso, o dispositivo

funciona como uma barreira para inibir assaltos e valorizar o patrimônio; as catracas

biométricas que controlam o fluxo de entrada e saída de alunos e de visitantes.

1.12.4. Cronograma de Expansão da Infraestrutura

Com a conclusão da construção da sede própria da Faculdade Luciano Feijão em

2016, os espaços físicos atendem a necessidade da demanda dos cursos, com possíveis

ajustes na infraestrutura da Instituição, sempre em busca da qualidade nos serviços

prestados.

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1.12.5. Serviços.

Os Laboratórios e Clínicas contam com modernas instalações climatizadas,

equipamentos de última geração, acessibilidade e locais de vivência comum.

1.12.5.1. Centro de Psicologia Aplicada – CPA

É composto por três laboratórios: Laboratório de Neurociências, Laboratório de

Análise Experimental do Comportamento e Laboratório de Avaliação Psicológica; e por dois

núcleos de modo a contemplar as duas grandes áreas de atuação profissional do Curso:

Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde e Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das

Organizações.

1.12.5.1.1. Laboratório de Anatomia e Neurociências

O Laboratório de Neurociências configura-se como um espaço destinado ao ensino

teórico-prático de conceitos fisiológicos básicos dos sistemas orgânicos e as interfaces com

a Psicologia. Estuda as particularidades, os fundamentos de fisiologia celular e de

membranas, bases da contração muscular, fisiologia dos sistemas cardiovascular,

digestório, respiratório, urinário e endócrino, funções dos sistemas e estruturas do Sistema

Nervoso Central e sua expressão comportamental normal, como base para a compreensão

das diferentes síndromes cognitivas e psicossomáticas.

1.12.5.1.2. Laboratório de Análise Experimental do Comportamento

O Laboratório Psicologia Experimental configura-se como um espaço destinado ao

ensino de técnicas de observação, registro e análise do comportamento e da manipulação

de variáveis, através do planejamento e da execução de experimentos. Tais experimentos

são realizados em um software em computadores no laboratório de informática da

faculdade.

1.12.5.1.3. Laboratório de Avaliação Psicológica

O Laboratório de Avaliação Psicológica configura-se como um espaço destinado a

realização de atividades práticas das disciplinas que envolvem o ensino e aprendizagem dos

testes psicológicos de utilização privada e exclusiva do Psicólogo no exercício de sua

função, desde que devidamente inscrito no Conselho Regional de Psicologia, ou seja, em

exercício legal da profissão. O Laboratório é um locus privado onde ficam guardados e

devidamente arquivados os testes psicológicos utilizados nas disciplinas Instrumento de

Avaliação Psicológica I e II, bem como nos Estágios Supervisionados correlatos. O

laboratório é de uso dos alunos e estagiários sob autorização e supervisão dos professores,

mediante demanda das disciplinas, assim como da prática de aplicação de testes

psicológicos em outras atividades desenvolvidas no CPA.

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1.12.5.1.4. Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde constitui-se como um importante espaço

voltado ao desenvolvimento de discussão e construção de metodologias com decorrente

implementação, realização de extensão e pesquisas na área da saúde, através de projetos e

programas, sistematizando o conhecimento científico acerca do comportamento do

indivíduo, de sua saúde e promoção; da prevenção e da doença, além do processo de

reabilitação. Apoia-se na noção de clínica ampliada, que entende o campo da clínica para

além das práticas psicoterápicas tradicionais, incluindo as intervenções preventivas e as

interfaces da psicologia clínica com outras áreas do conhecimento.

Por meio dele, os alunos de Psicologia cumprem as práticas de estágio curricular

nas áreas clínica e da saúde, disciplinas técnico-profissionais, realizarão extensão e

pesquisas, as quais poderão subsidiar as monografias de final de curso, e

fundamentalmente, propiciar suporte necessário a integralidade da formação acadêmica.

1.12.5.1.5. Clínica-Escola

A Clínica-Escola oferece condições ao aluno de aplicar, sob supervisão, as

diferentes abordagens teórico-metodológicas de atendimento psicológico. Funciona em

clínica própria do Centro de Psicologia Aplicada – CPA. Contempla processos

psicodiagnósticos, aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a

questões e demandas de ordem psicológicas apresentadas por indivíduos ou grupos em

distintos contextos. Procurando, assim, assegurar a consolidação e articulação das

competências estabelecidas nos âmbitos da intervenção na clínica e na saúde.

1.12.5.1.6. Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações

O Núcleo é organizado de modo a contemplar a articulação de atividades

formativas onde o ensino, a pesquisa e a prática supervisionada possam se desenvolver em

congruência com a ênfase do curso: Psicologia Social, Institucional e das Organizações.

1.12.5.2. Núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ

O Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Luciano Feijão, em parceria com

Defensoria Pública do Estado do Ceará, proporciona aos cidadãos economicamente

carentes, a oportunidade de solucionar problemas com excelência, segurança e celeridade.

Afasta conflitos que são vistos como meio de desafronta, aflição, insegurança e

desagregação social.

O NPJ da FLF proporciona, ainda, ao acadêmico de Direito, a ampliação de uma

visão crítica da realidade social, bem como o de um espírito de solidariedade. É uma

oportunidade que o acadêmico tem de correlacionar a teoria com a prática jurídica,

oferecendo serviços gratuitos de assistência jurídica, psicológico e social à população

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reconhecidamente carente. É quando o estudante de Direito desenvolve o raciocínio jurídico

de argumentação e de persuasão.

1.12.5.3. Luciano Feijão Júnior Consultoria

A Luciano Feijão Junior Consultoria é uma associação civil sem fins lucrativos que

tem por finalidade aprimorar a formação acadêmica, cultural e social dos alunos através da

aplicação prática do conhecimento teórico relativo à sua formação profissional.

A LF Junior é composta por uma sala com os seguintes equipamentos: 1 (um)

Quadro Branco, 2 (duas) mesas de reunião e 1 (Uma) mesa circular e 2 (duas) mesas de

atendimento. Ainda conta com 02 (dois) armários para arquivamento e ar condicionado.

Como o a LF Junior Consultoria também trabalha no intuito de valorizar os

professores, alunos e a Instituição no mercado de trabalho e no âmbito acadêmico e

promover a integração social e profissional de seus membros, segundo os princípios da

ética, cidadania e justiça.

A empresa Junior da Faculdade Luciano Feijão ainda executa serviços de pesquisa

de mercado e tabulação e se propõe a executar e acompanhar serviços de Recrutamento e

seleção, visto que é composta por alunos da Psicologia e Administração.

O acompanhamento se dá por um professor que coordena e auxilia nas atividades,

que ultrapassam o portfólio citado acima, se tratando também do exercício de atividades

organizacionais e burocráticas internas à empresa.

Desenvolve atividades de diagnóstico, análise, elaboração, implantação e

monitoramento de projetos, consultoria em gestão, tecnologia, informação e comunicação

empresarial, treinamento e seleção de pessoal.

A efetivação da Loja Aprendiz consolidou-se como um espaço laboratorial de

práticas empreendedores que tem a premissa de complementar a formação acadêmica do

aluno, incentivando a criação de novos líderes empreendedores e um novo conceito, valores

e visões para o mercado. Isso se deve ao fato destes universitários terem a oportunidade

de, através da Empresa Júnior, gerir uma empresa real e aplicar os conceitos assimilados.

1.12.5.4. Laboratórios do Curso de Engenharia Civil

O curso de Engenharia Civil da Faculdade Luciano Feijão – FLF está em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES 11/02 e

Resolução CNE 2/07), bem como a denominação do curso está compatível com a tabela de

títulos profissionais do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –

CONFEA (Resolução 473/02, atualizada em 17/02/2014).

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1.12.5.4.1. Laboratório de Informática

Neste espaço o aluno trabalhará com elementos básicos de computação

gráfica, como ferramenta auxiliar no processo projetual, tanto no enfoque

arquitetônico como em outros.

1.12.5.4.2. Laboratório de Hidráulica e Instalações Hidrossanitárias

Destinado principalmente para ensaios de hidráulica aplicada. Será utilizado

para ministrar aulas práticas nas atividades ligadas a projeto e execução de

instalações hidrossanitárias.

1.12.5.4.3. Laboratório de Mecânica dos Solos

Voltado para o desenvolvimento das atividades práticas de engenharia geotécnica

para realização de ensaios de classificação e caracterização dos solos, granulometria com

sedimentação, compactação, adensamento, cisalhamento e permeabilidade.

1.12.5.4.4. Laboratório de Materiais de Construção Civil

O aluno terá oportunidade de observar e praticar as atividades básicas da

construção civil, e ter contato com materiais, suas especificações e aplicações.

1.12.5.4.5. Laboratório de Topografia

Utilizado em atividades relacionadas à Topografia (execução e fiscalização de

tarefas de determinação de coordenadas planimétricas e altimétricas referidas a um sistema

local).

1.12.5.4.6. Laboratório de Eletrotécnica

O aluno estudará, na prática, a execução de projetos de instalações elétricas

prediais, instalações telefônicas, luminotécnica e noções de automação industrial (disponível

a partir do 7º semestre).

1.12.5.4.7. Laboratório de Química

Utilizado para estudo de argilas, materiais cerâmicos, cimento, asfalto,

preservativos químicos e polímeros, incluindo o saneamento ambiental.

1.12.5.4.8. Laboratório de Física

É um espaço onde são realizadas práticas experimentais nas áreas de medidas,

erros e gráficos, mecânica, termologia, eletricidade, magnetismo, óptica e ondas.

1.12.5.4.9. Laboratório de Desenho

Utilizado para a aprendizagem e a prática de desenho arquitetônico e de outras

demandas de Engenharia Civil.

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1.12.5.5. Laboratórios do Curso de Enfermagem

O Curso de Enfermagem da Faculdade Luciano Feijão, inicialmente, contará com

três laboratórios didáticos especializados e dois de informática, integrados às atividades de

aprendizagem do currículo do curso bacharelado de enfermagem com os equipamentos e

materiais necessários para as aulas práticas. Os laboratórios disporão, ainda, de

regulamento, com quantidade de equipamentos adequados aos espaços físicos, bem como

um corpo de técnicos de laboratórios que asseguram a biossegurança e conservação

adequada dos equipamentos.

1.12.5.5.1. Laboratório 1 (Anatomia e Neurociências)

Este laboratório está equipado com peças de modelos anatômicas que

possibilitarão o desenvolvimento da aprendizagem do aluno. Manuseando os

modelos o discente identifica, facilmente, as estruturas que compõem o corpo

humano permitindo uma aprendizagem efetiva.

1.12.5.5.2. Laboratório 2 (Práticas de Enfermagem)

Este laboratório está equipado para desenvolvimento de habilidades e

competências do estudante de Enfermagem para o cuidado em saúde da

criança/saúde do adolescente/saúde da mulher/saúde do homem e saúde do idoso,

assegurando a integralidade e qualidade da assistência. Neste laboratório o

estudante desenvolverá técnicas básicas e fundamentais para a prática profissional.

1.12.5.5.3. Laboratório 3 (Microbiologia e Parasitologia)

Neste laboratório serão desenvolvidas as atividades que envolvem o

conhecimento, principalmente das bases biológicas do ser humano. Algumas

atividades requerem a manipulação de organismos vivos. Todos os micro-

organismos ou reagentes químicos devem ser utilizados de acordo com as

orientações de professores a fim de minimizar os riscos. Serão adotadas técnicas

assépticas e em conformidade com a legislação sobre o uso de espécimes

biológicas. O laboratório contará com materiais e equipamentos para os mais

diversos tipos de procedimentos, bem como microscópios, lâminas e vidraria

diversas de laboratório em conformidade com a legislação do curso, os quais são

utilizados dentro de seus respectivos módulos.

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1.12.6. Laboratórios de Informática

Os laboratórios constituem importante ferramenta que privilegia a integração da

teoria e da prática, tendo um regimento próprio e manual de apoio devidamente homologado

pela direção e colegiado da Faculdade.

Nestes laboratórios os alunos trabalharão com softwares e dispositivos

computacionais que atendam as diretrizes curriculares dos cursos e os pilares institucionais

(Ensino, Pesquisa e Extensão), bem como o atendimento às propostas pedagógicas.

1.12.7. Espaços de convivência e de alimentação

Os espaços de convivência e de alimentação existentes atendem de maneira

excelente às necessidades institucionais, considerando os aspectos: quantidade, dimensão,

limpeza, iluminação, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação.

Os espaços dispõem de uma área de convivência com 984 m2, sendo 646 m2 de

área interna e 338 metros quadrado de área externa. A área interna está distribuída em 4

halls, contendo ao todo 5 longarinas de 3 lugares, 3 balcões, 3 mesas, 3 televisores, 3

gaveteiros, 2 cadeiras, 6 bancos grandes de madeira com estrutura inox, 6 lixeiras de

madeira com inox, 6 jarros de plantas de madeira com inox, 1 relógio de ponto, 2 quadros

decorativos, 12 catracas com identificação digital, 1 catraca com identificação digital de

acessibilidade, 1 mesa e 2 cadeiras. Já a nossa área externa possui 2 praças de

convivência contendo 09 bancos de granito.

Pertencentes aos espaços de alimentação estão:

a) Cafeteria (82 m2): 15 mesas, 52 cadeiras, 2 poltronas, 2 armários de parede, 1

prateleira, 2 lixeiras de madeira, 4 jarros decorativos, 1 balcão de caixa registradora, 1

balcão de prateleira de vidro, 1 armário de prateleiras, 4 armários embutidos, 1 bancada

com pia, 1 cafeteira, 1 micro-ondas, 1 expresso italiano, 1 mix, 2 freezers horizontal, 1

freezer vertical, 1 máquina de café, 1 vaporizador de café.

b) Cantina (200 m2): 35 mesas, 134 cadeiras, 2 estantes com prateleiras, 2 balcões

com armário embutido, 4 pias, 1 prateleira de parede, 2 micro-ondas, 2 suqueiras, 1

espremedor de frutas, 1 chapa, 1 exaustor, 1 máquina elétrica para espetinho, 3 freezers

vertical, 1 freezer horizontal de vidro, 3 bancadas com prateleiras de vidro, 3 bancadas de

madeira, 1 bancada de self-service, 3 poltronas, 1 freezer horizontal, 1 fogão de 4 bocas

industrial, 1 fatiador de queijo, 01 forno para salgados e 1 ventilador.

Observação: O restaurante e cafeteria dispõe 5% de mesas acessíveis a pessoas

com cadeira de rodas, além de guichês e balcões de atendimento acessível para às

pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

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X. PLANO DE ACESSIBILIDADE GERAL AOS

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A Faculdade Luciano Feijão, atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de

novembro de 2003, sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de

necessidades especiais às suas dependências, determinou estudos para eliminação de

quaisquer barreiras arquitetônicas que possam inibir a circulação de pessoas com

deficiências físicas.

De acordo com documento orientador da Associação Brasileira de Normas

Técnicas ABNT NBR 9050/2004, que contém orientações e diretrizes para a construção de

condições de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a

Faculdade Luciano Feijão busca promover acessibilidade física, arquitetônica, pedagógica e

atitudinal à comunidade acadêmica através dos seguintes dispositivos:

1. Proporciona dimensões referenciais para deslocamento de pessoas a pé e as

com mobilidade reduzida, considerando as diferentes necessidades (Em conformidade com

a NBR 9050/2004.

2. Assegura formas de comunicação (visual e tátil) com sinalização permanente,

direcional, de emergência para atendimento às diversas necessidades de pessoas com

deficiência física e/ou mobilidade reduzida; deficiência visual e deficiência auditiva.

3. Providencia espaços, edificações, mobiliários e equipamentos com elementos

acessíveis e utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida indicados

pelo símbolo internacional de acesso.

4. Aplica símbolo internacional de pessoas com deficiência visual nos espaços com

equipamentos, mobiliário e serviços para pessoas com deficiência visual.

5. Aplica símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva nos espaços

com equipamentos, mobiliário e serviços para pessoas com deficiência auditiva (surdez).

6. Aplica sinalização tátil no piso do tipo alerta e do tipo direcional nos espaços

individuais e coletivos (Banheiros, bibliotecas, salas de informática, recepção e demais

espaços de utilização individual e coletiva).

7. Estabelece rota acessível interligando o estacionamento às duas entradas

principais da instituição, bem como nos espaços internos como rampas de acesso e

elevador.

8. Oferece garantia de acessibilidade a pessoas com deficiência e/ou mobilidade

reduzida nas catracas de acesso ao interior da instituição.

9. Disponibiliza elevador com botões sinalizados em braile e rampas de acesso a

pessoas que utilizam cadeiras de rodas, andadores, próteses (mobilidade reduzida).

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10. O edifício dispõe de um banheiro acessível em cada um dos andares,

distribuindo equipamentos e acessórios de forma a possibilitar a sua utilização por pessoas

com deficiência física ou com mobilidade reduzida.

11. Propicia laboratórios, salas de aula, bibliotecas, ambientes administrativos,

auditórios, áreas de lazer e espaços de convivência, espaços reservados para pessoas em

cadeira de rodas e com mobilidade reduzida, e de lugares específicos para pessoas com

deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhantes.

12. Propicia refeitório com mesas acessíveis pessoas em cadeira de rodas.

13. Disponibiliza mesas adaptadas acessíveis para pessoas em cadeira de rodas.

14. Oferece balcões de atendimento com, pelo menos, uma parte da superfície

acessível para atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade

reduzida, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

15. Dispõe de bebedouros acessíveis às pessoas em cadeira de rodas.

16. Viabiliza a professores, alunos, servidores e empregados com deficiência ou

com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às atividades acadêmicas

e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas por meio do Núcleo

de Acessibilidade e Inclusão. A construção de planos com ajudas técnicas a serem

dispensadas são construídos de acordo com as especificidades de demandas, limitações e

potencialidades apresentadas por cada um.

17. Oferece atendimento educacional especializado de forma institucionalizada por

meio do Núcleo de acessibilidade com profissional habilitado e com possibilidade de

utilização de recursos multifuncionais, tais como: tablets e computadores com programas

acessíveis (descritos abaixo) às pessoas com deficiência visual e deficiência auditiva para

ampliação de documentos, com sintetizadores de voz e auxílio de voz; lupas de ampliação

dos sinais gráficos, profissional ledor e 1 profissional habilitado em LIBRAS e leitura

orofacial.

18. Apresenta compromisso formal de, no caso de vir a ser solicitada e até que o

aluno com deficiência auditiva conclua o curso: a) propiciar intérprete de língua de

sinais/língua portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas; b)

adotar flexibilidade na correção das provas escritas; c) estimular o aprendizado da língua

portuguesa; d) proporcionar aos professores acesso à literatura e informações sobre a

especificidade linguística do aluno com deficiência auditiva.

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1. SERVIÇOS DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

A instituição dispõe de profissional intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de

Sinais) habilitado também em interlocução de leitura orofacial (para pessoas com deficiência

auditiva não-usuárias de LIBRAS).

Ao profissional intérprete e tradutor de LIBRAS, cabe:

I - a oferta de aulas em disciplinas de LIBRAS nos cursos de graduação oferecidos

pela instituição;

II - o ensino e uso da Libras para toda a comunidade acadêmica oferecido como

capacitação profissional e formação discente;

III - a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa;

IV – oferecer capacitações a funcionários e professores contendo os

conhecimentos acerca da singularidade linguística manifestada pelas pessoas surdas e com

deficiência auditiva de leve a severa.

V - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos

surdos em salas de recursos, de acordo com a necessidade do alunado

VI - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores,

alunos, funcionários, direção e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;

VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de

conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo ou em

outros meios eletrônicos e tecnológicos;

VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e

comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou

com deficiência auditiva;

XIX – auxílio aos professores nas demandas apresentadas por alunos com

deficiência visual/surdez nas salas de aula.

2. PLANO DE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, IMEDIATO E DIFERENCIADO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A instituição dispõe de Plano de atendimento prioritário, imediato e diferenciado às

pessoas com deficiência, a saber:

1. Disponibilidade de assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e

instalações acessíveis, mobiliário da recepção e do atendimento adaptados e de acordo

com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT; capacitação de funcionários para

prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla;

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2. Serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por

intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais, e para o trato com

pessoas surdas que não saibam a LIBRAS;

3. Disponibilidade de área especial para embarque e desembarque;

4. Sinalização ambiental;

5. Divulgação, em lugar visível, do direito ao atendimento prioritário das pessoas

com deficiência ou com mobilidade reduzida e a existência de local de atendimento

específico para as pessoas beneficiárias do referido tratamento.

3. DISPOSITIVOS, SISTEMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA O AUXÍLIO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

3.1. APLICATIVO DE ACESSIBILIDADE PARA TABLETS

NOME TIPO DESCRIÇÃO

Big Font Gratuito Aumenta a fonte dos aplicativos em até 250%.

Vlibras Gratuito Traduz palavras pré definidas, frases inteiras e voz para libras com ajuda de um avatar.

DDReader+ Gratuito Leitor de livros digitais com detalhes da página (gravuras).

ProDeaf Gratuito Traduz frases inteiras e voz para libras com ajuda de um avatar.

3.2. SOFTWARE DE ACESSIBILIDADE PARA COMPUTADORES

NOME TIPO DESCRIÇÃO

DosVox Gratuito Auxilia o Usuário na utilização das fermentas do computador por meio de voz.

Braille fácil Gratuito Permiti traduzir textos para braille.

Lente Pro Gratuito Amplia em até 9x a tela do computador.

NVDA Gratuito Leitor de tela

3.3. SOFTWARE DE ACESSIBILIDADE DO WINDOWS

NOME TIPO DESCRIÇÃO

Narrador Gratuito Permite que uma voz leia o conteúdo da tela.

Lupa Gratuito Permite usar uma função de aumentar o zoom em cima de algum conteúdo na tela.

Auto Contraste

Gratuito Facilita a visualização de conteúdo para quem tem problemas de visão.

Teclado Gratuito Mostra um teclado virtual na tela do computador que pode ser usado com o mouse ou com uma tela sensível ao toque.

Mouse Gratuito Permiti acessar o Mouse pelo teclado e/ou ampliar o tamanho do cursor.

Legendas Ocultas

Gratuito Exibe legendas em conteúdos na tela. O usuário define em quais cores elas irão aparecer.

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XI. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO

A Mantenedora tem como política estabelecer e tornar viável o planejamento

financeiro para que os recursos econômicos sejam os mínimos necessários, mas

suficientes, para a realização dos objetivos propostos.

1. ESTRATÉGIA DA GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Para promover e manter as condições de funcionamento da Faculdade Luciano

Feijão competem à Mantenedora, prioritariamente aquelas que dizem respeito ao ensino

(graduação e pós-graduação), colocando-lhe à disposição os bens imóveis, móveis e

equipamentos necessários, assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.

Para tanto, elaborou seu planejamento econômico-financeiro para o próximo

quinquênio de funcionamento a partir das análises do comportamento da inflação nos três

últimos anos e análise dos preços dos serviços educacionais nas outras Instituições da

Região. O levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao

cumprimento do plano de expansão, melhoria e consolidação do ensino (cursos de

graduação e pós-graduação), da Pesquisa e da Extensão, foi realizado com ênfase para os

seguintes aspectos:

contratação e capacitação dos fatores humanos (professores e pessoal não-

docente), além da implementação dos planos de carreira docente e de cargos e salários;

ampliação e melhoria do acervo da biblioteca;

ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os

laboratórios e serviços técnicos, incluindo recursos de computação e informática;

ampliação, reforma e readaptação da infraestrutura física e de apoio;

implementação e consolidação do processo de avaliação institucional;

adaptação da infraestrutura física aos requisitos de acessibilidade às pessoas

portadoras de necessidades especiais e atendimento às normas de biossegurança.

A receita de mensalidades levou em consideração uma evasão média de 10% na

graduação e na pós-graduação.

Na previsão das despesas, teve-se presente o percentual de 30,0% de encargos

sociais sobre os salários, tendo em vista ser uma Instituição sem fins lucrativos.

Os investimentos são estimados para atender ao financiamento de programas de

Iniciação Científica, Pesquisa, Extensão, capacitação de fatores humanos e expansão e

atualização do acervo da Biblioteca, bem como à construção, ampliação, adaptação e

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melhoria da infraestrutura física e de apoio, aquisição de equipamentos e melhoria de

laboratórios.

A estimativa dos investimentos baseia-se nos cronogramas de edificações e

aquisição de equipamentos, móveis e utensílios etc. Nas propostas da área acadêmica,

observados os preços de mercado, cabendo à Mantenedora cobrir os possíveis déficit.

Os resultados positivos apurados em balanço serão sempre aplicados no

desenvolvimento da Instituição e na melhoria qualitativa dos serviços educacionais nas

áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão.

O salário-aula dos docentes é estipulado em função da qualificação acadêmica.

Do total geral de receitas, as mensalidades representam 92,6%. Outras fontes são

incorporadas ao orçamento, com um percentual em torno de (7,4%), previsto para o primeiro

ano de funcionamento da Faculdade. Entretanto, essas fontes podem ser ampliadas,

principalmente: pela redução da evasão e da inadimplência; pelo aumento do número de

ingressantes; pela redução das vagas ociosas; pela implementação de novos cursos de

graduação; pela atuação da extensão na educação continuada e da pesquisa e pós-

graduação, com cursos lato e stricto sensu, com desenvolvimento de projetos de prestação

de serviços, captação de bolsas e auxílios de agências de fomento.

1.1. FORMAS DE GESTÃO FINANCEIRA EXISTENTES/PREVISTAS

Para o acompanhamento da gestão financeira a Faculdade Luciano Feijão

estabeleceu uma política orçamentária, por meio da qual os recursos captados retornam na

forma de orçamento global, elaborado a partir de uma relação prevista entre receita e

despesa, sendo administrada por um Diretor Administrativo e Financeiro, conforme previsto

no seu Estatuto e no Regimento Geral. De acordo com os procedimentos adotados pela

Instituição, esse orçamento será encaminhado para apreciação e aprovação da Diretoria

Geral e da Chancelaria.

O controle sobre a execução do orçamento compete à Diretoria Geral em conjunto

com a Diretoria Administrativa e Financeira e as áreas acadêmicas que instrumentalizam a

Chancelaria e a Presidência da Mantenedora com dados de acesso imediato, com

informações sobre cada desdobramento do orçamento, por meio dos centros de custos,

possibilitando o acompanhamento contínuo de sua execução.

A Faculdade Luciano Feijão opera com estratégias de captação de receitas, com

distribuição das responsabilidades de execução do orçamento e prestação de contas, com

processos de acompanhamento da execução orçamentária, centralizadas na Diretoria

Administrativa e Financeira, na Diretoria Geral e a na Chancelaria.

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O cronograma físico-financeiro (previsão de receitas e despesas - período de

2016/2020) considera:

30% para encargos sociais, por ser uma entidade sem fins lucrativos;

10% de taxa de evasão; e

percentual fixo de despesas sobre a receita líquida.

1.1.1. Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos)

A previsão orçamentária para os próximos cinco anos foi projetada com base na

receita principal, que é implantação dos cursos de graduação e pós-graduação, sendo que o

maior percentual gira e torno nas mensalidades acadêmicas para os cursos de Graduação.

Nesta previsão orçamentária, estão previstos percentuais de despesas com investimentos

em infraestrutura física, biblioteca, laboratórios e equipamentos, pessoal docente e técnico

administrativo, entre outros.

1.1.2. Valor dos encargos financeiros assumidos pelos alunos e as normas

de reajuste aplicáveis durante o desenvolvimento dos cursos

Apresentamos a seguir a relação dos cursos ofertados e o valor dos encargos

financeiros das mensalidades assumidos pelos discentes a partir de 2016. Os percentuais

de reajustes anuais aplicados aos cursos de graduação segue o índice de inflação

correspondente ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), da Fundação Getúlio

Vargas FGV.

Curso Mensalidade

Administração R$ 716,10

Direito R$ 1.119,72

Engenharia Civil R$ 1.399,00

Enfermagem R$ 1.499,00

Psicologia R$ 1.032,00

Fonte: Secretaria Financeira

1.2. PLANO DE INVESTIMENTOS

1.2.1. Demonstrações Contábeis

Os excedentes financeiros do Centro Social Clodoveu Arruda são aplicados em

conformidade com o Art. 2º, Capítulo I do seu Estatuto, ao tratar de seus objetivos. Dentro

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desse parâmetro são desenvolvidos projetos de melhorias dos cursos existentes e

implantação de novos cursos conforme o demonstrativo de excedentes financeiros.

Em obediência ao parágrafo único, Art. 2º, Capítulo I do Estatuto, a instituição não

distribui entre os sócios ou associados, conselheiros ou doadores eventuais excedentes

operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas de seu

patrimônio, auferido mediante exercício de suas atividades, doações de agentes privados e

públicos, verbas públicas, e demais incentivos e os aplica integralmente na consecução de

seu objetivo social, como também não lhe é garantido qualquer direito sobre os bens e

patrimônio da instituição.

E em caso de dissolução da instituição, o respectivo patrimônio líquido será

transferido a outra pessoa jurídica qualificada e preferencialmente que tenha o mesmo

objetivo social, em cumprimento do Art. 32 do capitulo IV de seu Estatuto.

Quadro: Relação da aplicação dos excedentes financeiros

APLICAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020 TOTAL GERAL

INSTALAÇÕES 120.000,00 130.000,00 160.000,00 200.000,00 80.000,00 690.000,00

MOVEIS 80.000,00 90.000,00 90.000,00 100.000,00 70.000,00 430.000,00

LABORATORIOS 230.000,00 600.000,00 400.000,00 1.000.000,00 25.000,00 2.255.000,00

LIVROS 230.000,00 280.000,00 280.000,00 650.000,00 230.000,00 1.670.000,00

FORMAÇÃO DE GESTORES 30.000,00 32.000,00 35.000,00 38.000,00 38.000,00 173.000,00

FORMAÇÃO DE PROFESSORES 30.000,00 35.000,00 35.000,00 38.000,00 38.000,00 176.000,00

TECNOLOGIA 100.000,00 80.000,00 70.000,00 60.000,00 50.000,00 360.000,00

POS GRADUAÇAO 30.000,00 32.000,00 35.000,00 35.000,00 35.000,00 167.000,00

PESQUISA E EXTENSAO 60.000,00 62.000,00 64.000,00 66.000,00 60.000,00 312.000,00

MARKETING EDUCACIONAL 25.000,00 30.000,00 32.000,00 40.000,00 40.000,00 167.000,00

DEMAIS INVESTIMENTOS 200.000,00 300.000,00 280.000,00 570.000,00 250.000,00 1.600.000,00

1.135.000,00 1.671.000,00 1.481.000,00 2.797.000,00 916.000,00 8.000.000,00

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XII. METODOLOGIA DE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

DO PDI

1. ETAPAS E O CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI

Após a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional o grande desafio que

se coloca é o da sua implementação, ou seja, da transformação da visão e ideias em

realidade palpável. A consolidação da Visão entre os clientes internos e externos exige a

criação de um conjunto objetivo, ordenado e sistemático de ações práticas em busca de

resultados.

Seria altamente recomendável que a implementação do Plano de Desenvolvimento

Institucional levasse em consideração ferramentas de Qualidade em Gestão, tais como o

PDCA.

O PDCA é um ciclo que se repete cada vez que o processo é alterado, sendo um

método gerencial composto de quatro fases básicas “Plan-Do-Check-Act”, ou seja:

P (Plan) Planejamento:

- definir as metas;

- definir os métodos que permitirão atingir as metas propostas.

D (Do) Execução:

- educar e treinar;

- executar a tarefa.

C (Check) Verificação:

- Verificar os resultados.

A (Action) Ação Corretiva:

- Atuar corretivamente.

Em síntese – planeje, faça, verifique, aja.

O PDCA é a descrição da forma como as mudanças devem ser realizadas numa

organização de qualidade. Não inclui apenas os passos do planejamento e implementação

de uma mudança, mas também a verificar se as alterações produziram a melhoria desejada

ou esperada, agindo de forma a ajustar, corrigir ou efetuar uma melhoria adicional com base

no passo de verificação.

O grande diferencial do PDCA é o incentivo à melhoria contínua, composto por

quatro fases ou etapas.

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2. 1ª ETAPA P (PLAN) - PLANEJAMENTO

Trata do estabelecimento dos objetivos e dos processos necessários para a

obtenção de resultados, de acordo com os requisitos do cliente e com a política da

qualidade da organização.

Consiste na detecção de um problema ou possibilidade de melhoria, na busca de

suas causas, seleção das causas principais e montagem de um plano de ação.

Nessa etapa, podem ser usadas algumas ferramentas da qualidade como:

Brainstorming, Multivotação, Sistema GUT-CD, Diagrama de Ishikawa, as Sete Ferramentas

para o Planejamento da Qualidade, Modelagem Estatístico-Matemática, Teoria de

Amostragem, Simulação, Plano de Ação 5W2H e outras.

A etapa de planejamento deve ser concluída com a elaboração de um documento

contendo o objetivo principal, as metas (sub-objetivos quantificáveis, com indicadores de

desempenho e datas limite – deadlines) e métodos. Cada meta deve contar com seu

método, ou seja, a sequência de ações para se atingir cada meta. O método deve ser

checado pelo sistema 5W2H (o que deve ser feito, quando, como, onde, por que, quem irá

fazer, quanto irá custar).

As metas são definidas pela alta administração ou a média gerência e os métodos

pela equipe responsável pela implementação do PDCA. O processo de negociação de

metas e métodos denomina-se Sistema de Negociação Ringi. O documento elaborado deve

ser assinado pela equipe responsável pela implementação e pela alta administração da

empresa.

3. 2ª ETAPA D (DO) – EXECUÇÃO OU IMPLEMENTAÇÃO DOS PROCESSOS

Significa execução das tarefas exatamente como foram previstas no plano e coleta

de dados para verificação do processo. Nesta etapa é essencial o treinamento no trabalho

decorrente da fase de planejamento.

O sucesso dessa etapa depende do sucesso da etapa anterior, considerando-se

que a eliminação de um erro na etapa de planejamento tem um custo menor do que a

eliminação do mesmo erro na etapa de execução. A execução consiste em seguir fielmente

o plano de ação elaborado na primeira etapa do Ciclo PDCA.

A Implementação implica em:

planejamento e estruturação de ações;

definição de grupos de implementação;

logística da implementação.

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4. 3ª ETAPA C (CHECK) – VERIFICAÇÃO, CHECAGEM

A checagem consiste no monitoramento e medição de processos e produtos em

relação à política, objetivos e requisitos para o produto, bem como a comunicação dos

resultados.

A checagem é essencial para podermos avaliar o sucesso das etapas anteriores.

Nesta etapa, podem ser utilizadas as Sete Ferramentas para o Controle Estatístico da

Qualidade, assim como outras ferramentas estatísticas, como, por exemplo, análise de

variância, regressão, técnicas multivariadas (Principal Component Analysis, ANOVA, Cluster

Analysis, Discriminante, Correlações Canônicas etc.).

5. 4ª ETAPA A (ACTION) – AGIR

Esta etapa diz respeito à tomada de ações a fim de melhorar continuamente o

desempenho dos processos. Baseia-se no resultado da checagem, pois conclui sobre a

necessidade de ações corretivas (se a checagem detectou algum problema), preventivas (se

não ocorreu nenhum problema, porém, poderia ter ocorrido) ou de padronização (se tudo

ocorreu conforme o planejado e uma nova maneira de executar determinado processo foi

descoberta).

A finalização da implantação de um PDCA dá origem a outro PDCA, ou seja, a

quarta etapa (Action) de um PDCA dará origem à primeira etapa (Plan) do próximo PDCA,

sendo esta a base da melhoria contínua.

Essa conexão entre Action-Plan chama-se de circularidade do PDCA. Os

resultados da implantação dos PDCA's devem ser comunicados para a alta administração

num momento denominado Workshop (prestação de contas). Normalmente existem datas

fixas, mensais, para a realização de workshop, assim como existe toda uma tecnologia para

gerenciar esses eventos.

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6. METODOLOGIA PARA A EXECUÇÃO OU IMPLEMENTAÇÃO DOS PROCESSOS (2ª ETAPA)

A Implementação implica em:

planejamento e estruturação de ações;

utilização dos recursos disponíveis de acordo com o programado;

definição de grupos de implementação;

treinamento e supervisão da equipe de trabalho, de tal forma que sejam “os

melhores do mundo” naquilo que fazem. Inclui o treinamento no trabalho, treinamento em

coleta de dados e a execução das tarefas conforme os procedimentos-padrão;

logística da implementação – estabelecimento dos fluxogramas do processo;

verificação final da disponibilidade de recursos financeiros;

implementação do cronograma físico;

implementação do cronograma financeiro;

acompanhamento e controle das atividades;

avaliação final dos trabalhos executados.

Durante esta fase existem os relatórios informativos sobre os trabalhos executados.

No final deve-se ter um atestado de avaliação geral.

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Os grupos de implementação devem estar atentos para:

concentrar esforços nos resultados esperados do projeto;

ser flexível dentro de uma medida razoável;

envolver os níveis hierárquicos superiores, com o objeto de conseguir o apoio

necessário à elaboração e à implantação do projeto;

ter adequado e realista sistema de informação;

manter contatos diretos com as pessoas envolvidas no projeto;

fazer adequada distribuição de tarefas entre seus subordinados;

manter racionalidade nos dispêndios inerentes ao projeto, gastando onde

realmente for necessário;

manter situação realista, não pendendo para o otimismo ou pessimismo;

incentivar críticas e debates pela comunidade acadêmica quanto ao

desenvolvimento do projeto;

fazer projetos viáveis em conteúdo, recursos e tamanho da situação a ser

considerada;

manter coerência em suas atitudes e decisões;

lembrar que o projeto é um sistema e deve ser tratado como tal;

resolver os problemas de conflitos inerentes à administração do projeto;

lembrar que o projeto considera, além de problemas presentes, também

problemas futuros;

minimizar os problemas de realocação dos funcionários alocados no projeto,

planejando a conclusão do mesmo;

manter adequado sistema de controle e avaliação do projeto, inclusive de suas

atividades (partes do projeto).

Para que a implementação/execução seja realizada com êxito é necessário:

cumprimento dos prazos previstos;

enquadramento aos custos preestabelecidos;

cumprimento da qualidade técnica esperada;

cumprimento das exigências de viabilidade;

cumprimento de equilíbrio financeiro durante e/ou após a conclusão;

manutenção de equilíbrio operacional nas atividades da empresa;

aumento ou pelo menos manutenção da rentabilidade normal da empresa;

aumento ou pelo menos manutenção da captação de oportunidades de negócios.

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7. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

O Diretor Geral da Faculdade Luciano Feijão é o responsável pela implantação do

Plano de Desenvolvimento Institucional e designará para ajudá-lo uma Comissão formada

pelos seguintes membros:

Diretor Acadêmico;

Diretor Administrativo;

um representante dos coordenadores de curso;

um representante dos docentes.

8. ETAPAS E O CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI

A tabela a seguir apresenta os passos para implementação do PDI:

DESCRIÇÃO DOS PASSOS RESPONSÁVEL

1. Designar a Comissão para a implantação do PDI. Diretor Presidente

2. Divulgar os objetivos, metas e ações estabelecidas no PDI a toda à

comunidade acadêmica com objetivo de sensibilização e

arregimentação de colaboradores.

Comitê Gestor

3. Definição de responsáveis pelas ações já estabelecidas no PDI. Comitê Gestor

4. Identificação de necessidade de treinamento por parte dos

responsáveis pelas ações.

Comitê Gestor e Grupos

de Trabalhos

5. Liberação de Recursos para Treinamento. Diretor

6. Identificação de recursos necessários e estabelecimento de prazos

para a execução das ações.

Comitê Gestor e Grupos

de Trabalhos

7. Execução/Monitoramento. Comitê Gestor e Grupos

de Trabalhos

8. Garantir o alcance das metas.

Comitê Gestor, Grupos de

Trabalhos e Comunidade

Acadêmica

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XIII. ANEXOS

Regulamentos do Estágio Supervisionado

TCC

Atividades Complementares

Monitoria

Plano de Carreira Docente e Corpo Técnico Administrativo

Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica – NPJ

Regulamento do Centro de Psicologia Aplicada – CPA

Estatuto Social da Luciano Feijão Júnior Consultoria

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO

DDOO EESSTTÁÁGGIIOO

SSUUPPEERRVVIISSIIOONNAADDOO

SSOOBBRRAALL -- CCEE

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ÍNDICE PÁG.

TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS 01

TÍTULO II - DOS OBJETIVOS 01

TÍTULO III - DAS METAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 04

TITULO IV - DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 05

CAPÍTULO I - Do Estágio Supervisionado I 06

CAPÍTULO II - Do Estágio Supervisionado II 06

CAPÍTULO III - Da avaliação 07

TÍTULO V - DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS 07

TÍTULO VI - DO PROFESSOR ORIENTADOR 09

TÍTULO VII - DOS ESTAGIÁRIOS 10

TÍTULO VIII - DA SUPERVISÃO NA EMPRESA/ORGANIZAÇÃO 11

TÍTULO IX - DA EQUIPE ADMINISTRATIVA 12

TÍTULO X - CONSIDERAÇÕES GERAIS 13

TÍTULO XI - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 14

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REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Rua José Lopes Ponte, 400 – Dom Expedito, CEP 62050-215 – Sobral – CE.

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REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 1º Este regulamento rege as atividades de estágio

supervisionado do curso de Administração em respectivas linhas de

formação oferecidas pela Faculdade Luciano Feijão.

Art. 2º As atividades de estágio são preponderantemente práticas

e devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais de

vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise

crítica das mesmas.

Art. 3º As atividades de estágio buscam, em todas as suas

variáveis, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

Art. 4º O estudo da ética profissional e sua prática perpassa todas

as atividades vinculadas ao estágio.

TÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 5º O programa de Estágio Supervisionado implementado no

curso de Administração da Faculdade Luciano Feijão segue as diretrizes

determinadas nos termos da Nova Lei do Estágio (Lei n° 11.788/08).

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Art. 6º Objetivos relacionados ao processo:

I - Estimular a elevação dos níveis taxionômicos da aprendizagem,

possibilitando ao estudante desenvolver capacidade de relação, análise e

reflexão;

II - Estimular o estudante a estabelecer relações verticais e

horizontais entre os conteúdos das diferentes disciplinas que compõem a

matriz curricular do curso, além de integrar as dimensões teóricas e

práticas no esforço de capacitá-lo para o exercício da interpretação, da

explicação e da intervenção sobre os fenômenos da realidade em geral,

e em particular da realidade organizacional.

III - Configurar-se uma oportunidade para o estudante planejar,

executar e apresentar os resultados de um estudo fundamentado, em

áreas de maior interesse pessoal, profissional e acadêmico, pelo

exercício investigatório, capacitando-o para adaptar-se a um meio em

constantes mudanças e para ser o agente da própria mudança;

IV - Estimular a elaboração permanente de um conhecimento

crítico, reflexivo, fundamentado e atualizado sobre a realidade

organizacional brasileira, por meio de estudos sistematizados,

capacitando-o para o aprender a aprender;

V - Contribuir para a horizontalização da relação entre professores

e alunos, no sentido de que ambos se reconheçam como aprendizes em

uma sociedade cada vez mais orientada pela capacidade dos indivíduos

de transformarem dados em informações; informações em

conhecimento; e em saber;

VI - Contribuir para a identificação do estudante enquanto ser, co-

responsável pelo processo de ensino e aprendizagem, na medida em

que formula seus próprios projetos; trabalha com uma metodologia que

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estimula a autoaprendizagem; desenvolve o senso de disciplina e

responsabilidade ao gerir seu próprio tempo e amadurece ao estabelecer

diálogos estruturados com seus pares, orientadores, representantes das

organizações, cenários dos estudos que realiza etc.;

VII - Instrumentalizar o estudante para a atitude do aprender a

aprender, de forma que em etapas posteriores à sua graduação, sinta-

se capaz de elaborar diagnósticos, planos de melhoria, programas de

avaliação, projetos de implantações etc, compatíveis com a realidade

organizacional;

VIII - Contribuir para o estudante consolidar seus valores, tendo

em vista que os projetos enquanto construções humanas estão apoiados

em um conjunto de valores que transcendem resultados imediatos e que

se revelam como alicerce do aprender a ser, tendo presente ainda os

valores éticos da categoria profissional a qual pertence.

Art. 7º Objetivos relacionados aos resultados:

I - Explorar a experiência acumulada com o Programa de Estágio

Supervisionado para justificar as adequações, revisões, atualizações de

conteúdos e de métodos comprometidos com a elevação da

aprendizagem;

II - Contribuir para a formação de profissionais capazes de

interpretar a complexa realidade organizacional e elaborar projetos que

contribuam efetivamente para a elevação da qualidade de vida das

pessoas e para o êxito das organizações;

III - Aproximar o universo do trabalho e do estudo por programas

de investigação capazes de contribuir para a formação do estudante, a

elevação da qualidade das organizações alvo dos estudos realizados, e

para atender a Missão da Instituição;

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IV - Contribuir para que o estudante desenvolva uma visão global

e articulada das diferentes áreas da organização, numa perspectiva

interna e externa;

V - Contribuir para que o estudante supere os limites de uma

relação cômoda e reativa e passe a desenvolver atitudes relacionadas à

liderança, à responsabilidade, à tolerância, ao respeito e às habilidades

comportamentais, tais como: trabalhar em grupo, saber lidar com o

conflito, se adaptar a culturas diferentes, praticar a reciprocidade;

VI - Contribuir para que o estudante aperfeiçoe sua capacidade de

comunicação oral e escrita;

VII - Contribuir para que a Faculdade Luciano Feijão explore e

divulgue o seu diferencial e, pela qualidade do processo e dos

resultados, contribua para a projeção da Instituição, do curso e das

pessoas envolvidas: discentes, docentes, lideranças acadêmicas e

administrativas.

TÍTULO III

DAS METAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 8º O Estágio Supervisionado deve consolidar os objetivos

propostos no projeto acadêmico pedagógico, ensejando as seguintes

metas específicas:

I - Construir os fundamentos metodológicos para o escrutínio dos

problemas administrativos e da organização;

II - Proporcionar ao estudante assumir a posição de emitir um

diagnóstico crítico e embasado em conhecimento eficaz adquirido;

III - Constituir uma prática, que combina a aquisição de

conhecimento, a pesquisa sistemática e a extensão com apoio dos

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instrumentos e da teoria, elementos que por si só proporcionam o

crescimento pessoal e profissional dos estudantes;

IV - Treinar o aluno para:

a) a pesquisa Aprender a aprender;

b) preparar profissionalmente o aluno para Aprender a fazer;

c) formar para o exercício da cidadania Aprender a ser;

V - Estabelecer a oportunidade ao estudante para, em contato

com as diversas disciplinas preocupar-se muito mais com o “como” que

com o “quê” (Bolan,1999), objetivando alcançar não só os

conhecimentos teóricos, mas o sentido de pesquisa consistente,

integrando a teoria à prática;

VI - Representar a oportunidade de elevar o nome da Instituição e

do curso junto à comunidade, exercendo ou resgatando a cidadania, de

sorte a permitir ao discente a compreensão do mundo globalizado, em

busca da paz e da cosmovisão, na essência de seu próprio domínio;

VII - Transformar o professor em competente orientador e o

estudante em um competente profissional pesquisador;

VIII - Complementar o processo de ensino e aprendizagem;

IX - Consolidar no aluno a percepção multidimensional e

interdisciplinar, viabilizando sua melhor assimilação da Administração.

TITULO IV

DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Art.9º O Estágio Supervisionado será realizado no 7º e 8º

semestre do curso, assim distribuído:

I - Estágio Supervisionado I - 150 horas/aula - Corresponde a

inicialização do discente na prática das disciplinas profissionalizantes;

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II – Estágio Supervisionado II – 150 horas/aula - Nesta fase do

estágio o aluno realizará um produto final relativo à sua vivência prática,

articulando a teoria e a prática, conforme o plano de estágio.

Art. 10. Integram o Estágio curricular e o complementam, as

seguintes atividades:

I - Metodologia com ênfase no estudo de caso;

II - Análise, orientação e reflexão;

III - Atividade Prática;

IV - Atividade Específica (Projeto de Melhoria ou Intervenção na

Gestão Empresarial).

CAPÍTULO I

Do Estágio Supervisionado I

Art. 11. Esta etapa do Estágio Supervisionado direciona os discentes a

um conhecimento prático nas macro áreas da administração, através de

um acompanhamento e orientação aos estagiários por parte do

professor-orientador.

CAPÍTULO II

Do Estágio Supervisionado II

Art. 12. O Estágio Supervisionado tem como finalidade a

realização de um diagnóstico organizacional em uma das macroáreas da

administração, propondo um projeto de melhoria ou intervenção na

gestão.

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CAPÍTULO III

Da avaliação

Art. 13. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado é

efetuada por meio de notas, de zero a dez, sendo considerado aprovado

o estagiário que obtiver nota igual ou superior a sete.

Art. 14. A avaliação final do Estágio Supervisionado envolve todas

as atividades previstas de forma consolidada, compreendendo os

seguintes tópicos:

I – Relevância do Tema;

II – Lógica de raciocínio e do conteúdo apresentado;

III – Qualidade da pesquisa;

IV – Metodologia (ABNT).

TÍTULO V

DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS

Art. 15. A Coordenação de Estágios vem sendo exercida pelo

Coordenador de Estágios nomeado pelo Diretor da Faculdade, por

indicação do Coordenador do Curso, com mandato de dois anos,

podendo ser reconduzido.

Art. 16. Ao Coordenador de Estágios compete as seguintes

atribuições:

I - Executar a política de estágios do curso de Administração em

suas linhas de formação da Faculdade Luciano Feijão;

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II - Coordenar todas as atividades inerentes ao Estágio

Supervisionado;

III - Orientar e esclarecer a alunos e professores;

IV - Apresentar relatórios mensais ao Coordenador do Curso;

V - Dar publicidade da lista de estagiários e respectivos

professores orientadores;

VI - Buscar e divulgar as oportunidades de estágios;

VII - Realizar reuniões mensais com orientadores, estagiários e

supervisores de campo segundo as áreas de conhecimento;

VIII - Encaminhar os alunos às organizações interessadas;

IX - Encaminhar relatório com quadro de notas e desempenho dos

alunos que concluíram o estágio, ao Coordenador do Curso e à Direção;

X - Encaminhar semestralmente, sinopse dos estágios

desenvolvidos, dos convênios firmados com instituições públicas e

privadas, da participação dos professores orientadores (quantidade de

aluno por professor) à Direção;

XI - Desenvolver e implementar o programa de premiação para os

melhores estágios realizados;

XII - Elaborar a programação das avaliações dos estagiários em

conjunto com os orientadores, os membros de banca (se for o caso) e o

Coordenador do Curso;

XIII - Regulamentar e normatizar o Estágio reportando sempre ao

Coordenador do Curso e à Direção;

XIV - Divulgar e estimular a prática e o desenvolvimento do bom

estágio no meio discente;

XV - Motivar professores à boa e correta orientação;

XVI - Promover a conscientização junto ao estagiário e ao docente

orientador, o embrião da pesquisa;

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XVII - Promover e buscar a adequação da linguagem docente e

discente;

XVIII - Estimular e observar a prática da metodologia científica

nos relatórios e trabalhos apresentados ou realizados;

XIX - Promover a visita e contato preliminar com as empresas

interessadas em estagiários e, periodicamente contactar os supervisores

de estágios na organização.

TÍTULO VI

DO PROFESSOR ORIENTADOR

Art. 17. O Estágio, em qualquer etapa da grade curricular do

curso, deverá contar com orientador definido pela Coordenação de

Estágios em conjunto com o aluno interessado.

Art. 18. Cada professor orientador tem sob sua responsabilidade,

no máximo, 10 (dez) alunos estagiários, concomitantemente.

Art. 19. Cada professor orientador tem, em sua carga horária, o

equivalente a 02 (duas) horas-aula semanal para a orientação direta ao

estagiário.

Art. 20. Compete ao Professor Orientador de estágios:

I - Examinar e opinar sobre os Planos de Estágios, Relatório de

Atividades e o Projeto de Melhoria ou Intervenção na Gestão;

II - Definir solicitar um programa básico de leituras para que o

aluno aprimore o desenvolvimento da sustentação e revisão

bibliográficas do trabalho;

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III – Orientar no preenchimento da ficha de acompanhamento de

Estágios Supervisionados I e II;

IV -Discutir e avaliar com a Coordenação de Estágios qualquer

problema ou irregularidade percebida quanto à boa consecução do

programa de Estágio;

V – Acompanhar as apresentações dos Projetos de Intervenção do

Estágio Supervisionado II;

VI - Elaborar relatórios mensal sobre seus orientandos e

apresentá-los à Coordenação de Estágios;

VII - Dispor-se a orientar individualmente não mais que dez

discentes em processo de Estágio Supervisionado I e II.

TÍTULO VII

DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 21. O estagiário é aluno regularmente matriculado, com

frequência regular e desenvolvendo atividades identificadas com a sua

área de formação geral e específica.

Art. 22. O estagiário deverá preencher e apresentar Termo de

Compromisso específico para cada estágio curricular, o qual disporá de:

I - Qualificação da organização concedente, do(s) estagiário(s) e

da Faculdade Luciano Feijão;

II - Duração e objeto do estágio, coincidente com os programas da

Faculdade Luciano Feijão;

III - Companhia seguradora e número de apólice, garantindo ao

estagiário a cobertura do seguro contra acidentes pessoais;

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Art. 23. Compete ao aluno estagiário;

I - Escolher o local para a realização do estágio;

II - Apresentar a documentação necessária e indispensável à

formalização e consecução do estágio;

III - Desenvolver um projeto que pode ser realizado

individualmente e em grupo conforme Plano de Estágio aprovado pelo

Coordenador de Estágio ;

IV - Exigir da Coordenação de Estágios ou, em recurso, ao

Coordenador do Curso, um orientador fixo, responsável pela orientação

de todo o processo;

V - Comparecer semanalmente a, pelo menos um encontro com o

seu orientador de estágio na Faculdade Luciano Feijão, conforme

cronograma estabelecido;

VI - Elaborar e entregar os relatórios parciais, nos prazos

acordados;

TÍTULO VIII

DA SUPERVISÃO NA EMPRESA/ORGANIZAÇÃO

Art. 24. Cada empresa/organização apresenta ou indica o

responsável pela supervisão do estagiário na instituição, ao qual se

reportam o estagiário, seu orientador e o próprio Coordenador de

Estágios, quando necessário.

Art. 25. Compete ao Supervisor do Estágio na

empresa/organização:

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I - Viabilizar e oferecer todas as condições possíveis à melhor

realização do estágio;

II - Acompanhar as atividades do estagiário na

empresa/organização;

III - Auxiliar o estagiário, colaborando para dirimir suas dúvidas,

diminuir a insegurança e as ansiedades quanto ao estágio;

IV - Comunicar a Faculdade Luciano Feijão quanto ao desempenho

e frequência do estagiário;

V - Visar os relatórios parciais desenvolvidos pelo estagiário, bem

como a ficha de frequência mensal;

VI - Comparecer às reuniões promovidas pela Coordenação de

Estágio, sempre que possível.

TÍTULO IX

DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

Art. 26. A Coordenação de Estágios conta com o apoio de uma

equipe administrativa, diretamente ligada ao Coordenador de Curso.

Art. 27. Compete à Equipe Administrativa do Estágio:

I - Explicar com detalhamento o processo de operacionalização do

Estágio Supervisionado;

II - Manter o coordenador do curso informado do andamento de

todo o processo;

III - Receber, protocolar e encaminhar os relatórios parciais,

trabalhos finais e outros documentos encaminhados pelos alunos;

IV - Efetuar todo o controle administrativo e acompanhamento dos

processos;

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V - Id entificar imperfeições e elaborar alternativas de correção;

VI - Orientar ou auxiliar nas tarefas que o discente deve cumprir;

VII - Encaminhar os estudantes aos professores competentes na

área que houver dúvidas;

VIII - Ajudar o estudante a definir-se pelo orientador mais

adequado considerando o tema que foi definido;

IX - Contribuir para o respeito e a observância de todos ao

cronograma estabelecido;

X - Organizar e manter atualizado o quadro de avisos gerais e na

sala da Coordenação de Estágio;

XI - Solucionar dúvidas de estudantes e orientadores;

XII - Encaminhar problemas que só podem ser resolvidos em

instâncias superiores;

XIII - Ser facilitadora do processo de estágio.

TÍTULO X

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Art. 28. A matrícula no Estágio Supervisionado será feita junto

com a matrícula do semestre.

Art. 29. A matrícula somente poderá ser efetuada no Estágio

Supervisionado observando-se os pré-requisitos, que correspondem à

ordem numérica dos mesmos.

Art. 30. A formatação do Plano de Trabalho, e do Termo de

Compromisso para a Realização do Estágio Supervisionado se dará por

modelos próprios, disponíveis na Coordenação de Estágios.

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Art. 31. Uma vez efetuada a matrícula, o aluno se dirigirá à

Coordenação de Estágios para atender e preencher a documentação

pertinente, a fim de considerar regular sua matrícula no Estágio

Supervisionado correspondente.

Art. 32. Os Relatórios Parciais que o aluno deve preencher e

entregar, bem como a estrutura de apresentação do trabalho final,

também seguem as normas da ABNT e modelo específico, disponíveis na

Coordenação de Estágios.

TÍTULO XI

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 33. Este regulamento entra em vigor na data de sua

aprovação, revogando-se todas as demais disposições existentes sobre

a matéria.

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO DDOO

EESSTTÁÁGGIIOO

SSUUPPEERRVVIISSIIOONNAADDOO

SSOOBBRRAALL -- CCEE

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ÍNDICE

TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS ........................................... 01

TÍTULO II - DOS OBJETIVOS ....................................................... 01

TÍTULO III - DAS METAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............... 03

TÍTULO IV - DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................ 04

CAPÍTULO I - Do Estágio Supervisionado I .................................... 05

CAPÍTULO II - Do Estágio Supervisionado II .................................. 05

CAPÍTULO III - Da Avaliação ....................................................... 05

TÍTULO V - DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS ............................... 06

TÍTULO VI - DO PROFESSOR ORIENTADOR .................................... 07

TÍTULO VII - DOS ESTAGIÁRIOS .................................................. 08

TÍTULO VIII - CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................... 09

TÍTULO XI - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ................................... 10

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1

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 1° Este regulamento rege as atividades de estágio supervisionado do

Curso de Engenharia Civil da FLF nas respectivas linhas de formação oferecidas

pela Faculdade Luciano Feijão.

Art. 2° As atividades de estágio articulam teoria e prática, devendo

proporcionar ao estudante a participação em situações reais de vida e trabalho,

vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica das mesmas.

Art. 3° As atividades de estágio buscam, em todas as suas variáveis, a

articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

Art. 4° O estudo da ética profissional e sua prática perpassam todas as

atividades vinculadas ao estágio.

TÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 5° O programa de Estágio Supervisionado implementado no curso de

Engenharia Civil da Faculdade Luciano Feijão segue as diretrizes determinadas

nos termos da Nova Lei do Estágio (Lei n° 11. 788/08).

Art. 6° Objetivos relacionados ao processo:

I - Estimular a elevação dos níveis taxionômicos da aprendizagem,

possibilitando ao estudante desenvolver capacidade de relação, análise e

reflexão;

II - Estimular o estudante a estabelecer relações verticais e horizontais

entre os conteúdos das diferentes disciplinas que compõem a matriz curricular

do curso, além de integrar as dimensões teóricas e práticas no esforço de

capacitá-lo adequadamente para o exercício da profissão de Engenheiro Civil;

III - Configurar-se uma oportunidade para o estudante planejar, executar

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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e apresentar os resultados de um estudo fundamentado, em áreas de maior

interesse pessoal, profissional e acadêmico, pelo exercício investigatório,

capacitando-o para adaptar-se a um meio em constantes mudanças e para ser

o agente da própria mudança;

IV - Estimular a elaboração permanente de um conhecimento crítico,

fundamentado e atualizado sobre a realidade loco-regional e brasileira, por

meio de estudos sistematizados;

V - Contribuir para a horizontalização da relação entre professores e

alunos, no sentido de que ambos se reconheçam como aprendizes em uma

sociedade cada vez mais orientada pela capacidade dos indivíduos de

transformarem dados em informações; informações em conhecimento; e em

saber;

VI - Contribuir para a identificação do estudante enquanto ser, co-

responsável pelo processo de ensino e aprendizagem, na medida em que

formula seus próprios projetos; trabalha com uma metodologia que estimula a

auto-aprendizagem; desenvolve o senso de disciplina e responsabilidade ao

gerir seu próprio tempo e amadurece ao estabelecer diálogos estruturados com

seus pares, orientadores, cenários dos estudos que realiza, etc.;

VII - Instrumentalizar o estudante para a atitude da autonomia frente ao

processo de aprendizagem, de forma que em etapas posteriores à sua

graduação, sinta-se capaz de elaborar diagnósticos, projetos de intervenção,

etc., compatíveis com o seu campo de atuação;

VIII - Contribuir para o estudante consolidar seus valores, tendo em

vista que os projetos, enquanto construções humanas, estão apoiados em um

conjunto de valores que transcendem resultados imediatos, tendo presente

ainda os valores éticos da categoria profissional a qual pertence.

Art. 7° Objetivos relacionados aos resultados:

I - Explorar a experiência acumulada com o Programa de Estágio

Supervisionado para justificar as adequações, revisões, atualizações de

conteúdos e de métodos comprometidos com a elevação da aprendizagem;

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II - Contribuir para a formação de profissionais capazes de interpretar a

complexa realidade econômica e social e elaborar projetos que contribuam

efetivamente para a elevação da qualidade de vida das pessoas individual e

coletivamente;

III - Aproximar o universo do trabalho e do estudo com programas de

investigação capazes de contribuir para a formação do estudante, atendendo a

Missão da Instituição;

IV - Contribuir para que o estudante desenvolva uma visão global e

articulada das diferentes áreas de atuação;

V - Contribuir para que o estudante supere os limites de uma relação

cômoda e reativa e passe a desenvolver atitudes relacionadas à liderança, à

responsabilidade, à tolerância, ao respeito e às habilidades comportamentais,

tais como: trabalhar em grupo, saber lidar com o conflito, se adaptar a

culturas diferentes, praticar o respeito às diferenças e à dignidade humana;

VI - Contribuir para que o estudante aperfeiçoe sua capacidade de

comunicação oral e escrita;

VII - Contribuir para que a Faculdade Luciano Feijão explore e divulgue o

seu diferencial e, pela qualidade do processo e dos resultados, contribua para a

projeção da Instituição, do curso e das pessoas envolvidas: discentes,

docentes, lideranças acadêmicas e administrativas.

TÍTULO III

DAS METAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 8° O Estágio Supervisionado deve consolidar os objetivos propostos

no projeto acadêmico pedagógico, ensejando as seguintes metas específicas:

I - Construir os fundamentos metodológicos para o escrutínio dos

problemas individuais e sociais;

II - Proporcionar ao estudante assumir a posição de emitir um

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diagnóstico crítico e embasado em conhecimento eficaz adquirido;

III - Constituir uma prática, que combine a aquisição de conhecimento, a

pesquisa sistemática e a extensão, com apoio dos instrumentos teóricos e

práticos, elementos que por si só proporcionam o crescimento pessoal e

profissional dos estudantes;

IV - Estabelecer a oportunidade ao estudante para que, em contato com

as diversas disciplinas, preocupar-se muito mais com o "como" que com o

"quê" (Bolan,1999), objetivando alcançar não só os conhecimentos teóricos,

mas o sentido de pesquisa consistente, integrando a teoria à prática;

V - Representar a oportunidade de elevar o nome da Instituição e do

curso junto à comunidade, exercendo ou resgatando a cidadania, de sorte a

permitir ao discente a compreensão do mundo globalizado, em busca de uma

visão profissional abrangente e politicamente correta.

VI - Transformar o professor em competente orientador e o estudante

em um competente profissional pesquisador;

VII - Complementar o processo de ensino e aprendizagem;

VIII - Consolidar no aluno a percepção multidimensional e

interdisciplinar, viabilizando sua melhor assimilação da dimensão psíquica e

responsabilidade social.

TÍTULO IV

DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Art. 9° O Estágio Supervisionado será realizado no 7º e no 8º semestres

do curso, assim distribuído:

I - Estágio Supervisionado I - 80 horas/aula - Corresponde a inicialização

do discente na prática das disciplinas profissionalizantes;

II - Estágio II - 160 horas/aula - Articula teoria e prática, conforme a

organização curricular, num patamar crescente de complexidade,

transdisciplinaridade e amadurecimento profissional.

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CAPÍTULO I

Do Estágio Supervisionado I

Art. 10. Esta etapa do Estágio inclui o desenvolvimento de práticas

integrativas das competências e habilidades previstas no núcleo comum,

através de acompanhamento e orientação aos estagiários por parte dos

professores responsáveis pelas disciplinas.

CAPÍTULO II

Do Estágio Supervisionado II

Art. 11. O Estágio Supervisionado II tem como objetivo o

desenvolvimento de práticas integrativas de competências, habilidades e

conhecimentos que definem as ênfases propostas nas disciplinas finais do

curso.

CAPÍTULO III

Da Avaliação

Art. 12. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado é efetuada

por meio de notas, de zero a dez, sendo considerado aprovado o estagiário que

obtiver nota igual ou superior a sete.

Art. 13. A avaliação final do Estágio Supervisionado, sob a forma de

Relatório, envolve todas as atividades previstas de forma consolidada, com as

devidas relações entre teoria e prática acadêmico-profissional. Será efetuada

por meio de notas, de zero a dez, sendo considerado aprovado o estagiário que

obtiver nota igual ou superior a sete.

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TÍTULO V

DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS

Art. 14. A Coordenação de Estágios vem sendo exercida pelo

Coordenador de Estágios nomeado pelo Diretor da Faculdade, por indicação do

Coordenador do Curso, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido.

Art. 15. Ao Coordenador de Estágios compete as seguintes atribuições:

I - Executar a política de estágios do curso de Engenharia Civil em suas

linhas de formação da Faculdade Luciano Feijão;

II - Coordenar todas as atividades inerentes ao Estágio Supervisionado;

III - Orientar e esclarecer a alunos e professores;

IV - Apresentar relatórios mensais ao Coordenador do Curso;

V - Dar publicidade da lista de estagiários e respectivos professores

orientadores;

VI - Buscar e divulgar as oportunidades de estágios;

VII - Realizar reuniões mensais com orientadores, estagiários e

supervisores de campo segundo as áreas de conhecimento;

VIII - Encaminhar os alunos às organizações interessadas;

IX - Encaminhar relatório com quadro de notas e desempenho dos

alunos que concluíram o estágio, ao Coordenador do Curso e à Direção;

X - Encaminhar semestralmente à Direção sinopse dos estágios

realizados, dos convênios firmados com instituições públicas e privadas, e da

participação dos professores orientadores (quantidade de alunos por

professor);

XI - Elaborar a programação das avaliações dos estagiários em conjunto

com os orientadores e o Coordenador do Curso;

XII - Regulamentar e normatizar o Estágio, reportando sempre ao

Coordenador do Curso e à Direção;

XIII - Divulgar e estimular a prática e o desenvolvimento do bom estágio

no meio discente;

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XIV - Motivar professores à boa e correta orientação;

XV - Promover e buscar a adequação da linguagem docente e discente;

XVI - Estimular e observar a prática da metodologia científica nos

relatórios e trabalhos apresentados ou realizados;

XVII - Escolher, em conjunto com o Coordenador de Curso e os

professores orientadores, os melhores estágios, que serão encaminhados à

Direção da Instituição para a premiação e/ou publicação na Revista do Curso

de Engenharia Civil, que será oportunamente implementada, ou em outros

veículos de publicação;

XVIII - Promover a visita e contato preliminar com as empresas

interessadas em estagiários e, periodicamente contatar os supervisores de

estágios na organização.

TÍTULO VI

DO PROFESSOR ORIENTADOR

Art. 16. O Estágio, em qualquer etapa da grade curricular do curso,

deverá contar com orientador definido pela Coordenação de Estágios, em

conjunto com o aluno interessado.

Art. 17. Cada professor orientador tem sob sua responsabilidade, no

máximo, 10 (dez) alunos estagiários, concomitantemente.

Art. 18. Cada professor orientador tem, em sua carga horária, o

equivalente a 1 (uma) hora-aula semanal para a orientação direta ao

estagiário.

Art. 19. Uma vez esgotado o número de vagas de um orientador em uma

dada área de concentração, o aluno deverá optar por outra área de

concentração, dentre as oferecidas periodicamente pela Coordenação de

Estágios, outro orientador, ou ainda, na mesma área de concentração ou

pesquisa, desde que haja professor com disponibilidade para orientação.

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Art. 20. Em casos específicos, o pleito será avaliado pela Coordenação de

Estágios.

Art. 21. Compete ao Professor Orientador de estágios:

I - Examinar e opinar sobre os Planos de Estágios e Relatório de

Atividades.

II - Acompanhar o estágio, visitando a organização em que o discente

está realizando seu Estágio;

III - Definir e cobrar um programa básico de leituras para que o aluno

aprimore o desenvolvimento da sustentação e revisão bibliográficas do

trabalho;

IV - Emitir parecer na ficha de acompanhamento de estágio

periodicamente.

V - Discutir e avaliar com a Coordenação de Estágios qualquer problema

ou irregularidade percebida quanto à boa consecução do programa de Estágio;

VI - Dar toda a assistência necessária ao estagiário, desde a formatação

da proposta, execução e conclusão, promovendo sempre que necessário, a

adequação entre as exigências técnicas e teóricas da proposta;

VII - Elaborar relatórios periódicos sobre seus orientandos e apresentá-

los à Coordenação de Estágios;

VIII - Dispor-se a orientar individualmente não mais que dez discentes

em processo de Estágio Supervisionado Específico.

TÍTULO VII

DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 22. O estagiário é aluno regularmente matriculado, com frequência

regular e desenvolvendo atividades identificadas com a sua área de formação

geral e específica.

Art. 23. O estagiário deverá preencher e apresentar Termo de

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Compromisso específico para cada estágio curricular, o qual disporá de:

I - Qualificação da organização concedente, do estagiário e da Faculdade

Luciano Feijão;

II - Duração e objeto do estágio, coincidente com os programas da

Faculdade Luciano Feijão;

III - Valor da bolsa, quando pactuadas;

IV - Horário do estágio;

V - Companhia seguradora e número de apólice, garantindo ao estagiário

a cobertura do seguro contra acidentes pessoais.

Art. 24. Compete ao aluno estagiário;

I - Escolher o local para a realização do estágio;

II - Apresentar a documentação necessária e indispensável à

formalização e consecução do estágio;

III - Desenvolver um projeto que pode ser realizado individualmente e

em grupo conforme Plano de Estágio aprovado pelo Coordenador de Estágio;

IV - Exigir da Coordenação de Estágios ou, em recurso, ao Coordenador

do Curso, um orientador fixo, responsável pela orientação de todo o processo;

V - Comparecer semanalmente a, pelo menos um encontro com o seu

orientador de estágio na Faculdade Luciano Feijão, conforme cronograma

estabelecido;

VI - Elaborar e entregar os relatórios (parciais e final), nos prazos

acordados.

TÍTULO VIII

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Art. 25. A matrícula no Estágio Supervisionado será feita junto com a

matrícula do semestre respectivo.

Art. 26. A matrícula somente poderá ser efetuada nos Estágios

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Supervisionados I e II, observando-se os correspondentes pré-requisitos.

Art. 27. A formatação do Plano de Trabalho, da Carta de Apresentação e

do Termo de Compromisso para a Realização do Estágio Supervisionado se

dará por modelos próprios, disponíveis na Coordenação de Estágios.

Art. 28. Uma vez efetuada a matrícula, o aluno se dirigirá à Coordenação

de Estágios para atender e preencher a documentação pertinente, a fim de

considerar regular sua matrícula no Estágio Supervisionado correspondente.

Art. 29. Os Relatórios Parciais que o aluno deve preencher e entregar,

bem como a estrutura de apresentação do trabalho final, também seguem as

normas da ABNT e modelo específico, disponíveis na Coordenação de Estágios.

Art. 30. A não aprovação do Relatório Final implica na obrigatoriedade do

aluno em efetuar integralmente um novo estágio.

Art. 31. A efetiva e conclusiva avaliação do Estágio Supervisionado

realizado também se dará pela ocupação do egresso no mercado de trabalho,

associado à própria avaliação que a comunidade fará da Faculdade Luciano

Feijão, evidenciando-se assim, os motivos para a maior atenção e motivação

do corpo discente e docente para com o Estágio Supervisionado.

TÍTULO XI

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 32. Os casos omissos neste Regulamento deverão ser resolvidos

pela Coordenação do Curso de Engenharia Civil da FLF.

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ÍNDICE PÁG.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 01

TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS GERAIS 03

TÍTULO II – DOS OBJETIVOS 03

TÍTULO III – DAS METAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 06

TÍTULO IV – DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 07

CAPÍTULO I – Do Estágio Básico I e II 07

CAPÍTULO II – Do Estágio Supervisionado Específico 07

CAPÍTULO III – Da avaliação 08

TÍTULO V – DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS 08

TÍTULO VI – DO PROFESSOR ORIENTADOR 10

TÍTULO VII – DOS ESTAGIÁRIOS 11

TÍTULO VIII – CONSIDERAÇÕES GERAIS 12

TÍTULO XI – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 13

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CURSO DE PSICOLOGIA

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O principal objetivo deste regulamento é subsidiar o corpo docente e discente

quanto aos procedimentos inerentes ao Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia

da Faculdade Luciano Feijão, tomando como base as diretrizes da nova Lei do Estágio

Lei n° 11. 788/08 abrangendo todos os alunos do curso, ocorrendo a partir do quarto

semestre, constantes da estrutura curricular.

O Regulamento do Estágio Supervisionado vem sendo trabalhado de acordo

com os termos detalhados no Regimento Geral da Faculdade Luciano Feijão

devidamente aprovado pelo órgão competente e legislação vigente.

Conforme descrito em nosso Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI

reconhecemos ser o Estágio Supervisionado:

"um componente curricular obrigatório que integra um conjunto de atividades

que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a supervisão de

um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá

atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-

práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem

profissional, social e cultural".

O Estágio deverá constituir-se ainda:

"em espaço privilegiado para a integração das atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário poderão se

constituir em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou

problemas desenvolvidos no Trabalho de Conclusão do Curso, para os cursos onde

estiverem previstos".

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O Estágio Curricular Supervisionado definido no Projeto Pedagógico do Curso

vem sendo desenvolvido nos termos da Lei n° 11. 788/08, mediante convênios com

organizações de caráter público e privado que oportunizam ao discente fazer a

integração da teoria com a prática, atendendo ao conceito de estágio defendido pela a

Lei n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional), que compreende como ato

educativo, bem como as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em

Psicologia (Resolução no 08/2004) e tem por objetivo a complementação do ensino e

da aprendizagem proporcionando preparação para o trabalho profissional do

ESTAGIÁRIO, possibilitando-lhe aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de

relacionamento humano, bem como condições de vivenciar e adquirir experiência

prática em situações simuladas e reais de trabalho em sua área de atuação.

Os estágios supervisionados estão estruturados em dois níveis - básico e

específico. Os Estágios Básicos I e II, quarto e quinto semestres respectivamente,

inclui o desenvolvimento de práticas integrativas das competências e habilidades

previstas no núcleo comum, através de acompanhamento e orientação aos estagiários

por parte dos professores responsáveis pelas disciplinas. Os Estágios Supervisionados

Específicos, nono e décimo semestres respectivamente, inclui o desenvolvimento de

práticas integrativas das competências, habilidades e conhecimentos que definem as

ênfases proposta pelo projeto de curso: Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia

Social, das Instituições e das Organizações.

Com esta premissa, o Estágio Curricular Supervisionado cumpre além da função

da aplicação dos conhecimentos, o papel de transportar para as salas de aula, as

experiências e vivências em informações e condutas inovadoras que certamente

estarão promovendo a aprendizagem de forma dinâmica, possibilitando o estudo de

caso, a interdisciplinaridade, haja vista que a prática acontece de forma integral,

envolvendo procedimentos relacionados a diversos conteúdos e matérias curriculares.

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TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 1° Este regulamento rege as atividades de estágio supervisionado do

Curso de Psicologia da FLF nas respectivas linhas de formação oferecidas pela

Faculdade Luciano Feijão.

Art. 2° As atividades de estágio articulam teoria e prática, devendo

proporcionar ao estudante a participação em situações reais de vida e trabalho,

vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica das mesmas.

Art. 3° As atividades de estágio buscam, em todas as suas variáveis, a

articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

Art. 4° O estudo da ética profissional e sua prática perpassa todas as

atividades vinculadas ao estágio.

TÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 5° O programa de Estágio Supervisionado implementado no curso de

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão segue as diretrizes determinadas nos termos

da Nova Lei do Estágio (Lei n° 11. 788/08).

Art. 6° Objetivos relacionados ao processo:

I - Estimular a elevação dos níveis taxionômicos da aprendizagem,

possibilitando ao estudante desenvolver capacidade de relação, análise e reflexão;

II - Estimular o estudante a estabelecer relações verticais e horizontais entre os

conteúdos das diferentes disciplinas que compõem a matriz curricular do curso, além

de integrar as dimensões teóricas e práticas no esforço de capacitá-lo para o exercício

da interpretação, da explicação e da intervenção sobre os fenômenos da realidade em

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geral, e em particular da realidade psicossocial;

III - Configurar-se uma oportunidade para o estudante planejar, executar e

apresentar os resultados de um estudo fundamentado, em áreas de maior interesse

pessoal, profissional e acadêmico, pelo exercício investigatório, capacitando-o para

adaptar-se a um meio em constantes mudanças e para ser o agente da própria

mudança;

IV - Estimular a elaboração permanente de um conhecimento crítico,

fundamentado e atualizado sobre a realidade loco-regional e brasileira, por meio de

estudos sistematizados;

V - Contribuir para a horizontalização da relação entre professores e alunos, no

sentido de que ambos se reconheçam como aprendizes em uma sociedade cada vez

mais orientada pela capacidade dos indivíduos de transformarem dados em

informações; informações em conhecimento; e em saber;

VI - Contribuir para a identificação do estudante enquanto ser, co-responsável

pelo processo de ensino e aprendizagem, na medida em que formula seus próprios

projetos; trabalha com uma metodologia que estimula a auto-aprendizagem;

desenvolve o senso de disciplina e responsabilidade ao gerir seu próprio tempo e

amadurece ao estabelecer diálogos estruturados com seus pares, orientadores,

cenários dos estudos que realiza etc.;

VII - Instrumentalizar o estudante para a atitude da autonomia frente ao

processo de aprendizagem, de forma que em etapas posteriores à sua graduação,

sinta-se capaz de elaborar diagnósticos, projetos de intervenção etc, compatíveis com

o seu campo de atuação;

VIII - Contribuir para o estudante consolidar seus valores, tendo em vista que

os projetos enquanto construções humanas estão apoiados em um conjunto de

valores que transcendem resultados imediatos, tendo presente ainda os valores éticos

da categoria profissional a qual pertence.

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Art. 7° Objetivos relacionados aos resultados:

I - Explorar a experiência acumulada com o Programa de Estágio

Supervisionado para justificar as adequações, revisões, atualizações de conteúdos e

de métodos comprometidos com a elevação da aprendizagem;

II - Contribuir para a formação de profissionais capazes de interpretar a

complexa realidade social e elaborar projetos que contribuam efetivamente para a

elevação da qualidade de vida das pessoas individual e coletivamente;

III - Aproximar o universo do trabalho e do estudo com programas de

investigação capazes de contribuir para a formação do estudante, atendendo a Missão

da Instituição;

IV - Contribuir para que o estudante desenvolva uma visão global e articulada

das diferentes áreas de atuação;

V - Contribuir para que o estudante supere os limites de uma relação cômoda e

reativa e passe a desenvolver atitudes relacionadas à liderança, à responsabilidade, à

tolerância, ao respeito e às habilidades comporta mentais, tais como: trabalhar em

grupo, saber lidar com o conflito, se adaptar a culturas diferentes, praticar o respeito

às diferenças e à dignidade humana;

VI - Contribuir para que o estudante aperfeiçoe sua capacidade de comunicação

oral e escrita;

VII - Contribuir para que a Faculdade Luciano Feijão explore e divulgue o seu

diferencial e, pela qualidade do processo e dos resultados, contribua para a projeção

da Instituição, do curso e das pessoas envolvidas: discentes, docentes, lideranças

acadêmicas e administrativas.

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TÍTULO III

DAS METAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 8° O Estágio Supervisionado deve consolidar os objetivos propostos no

projeto acadêmico pedagógico, ensejando as seguintes metas específicas:

I - Construir os fundamentos metodológicos para o escrutínio dos problemas

individuais e sociais;

II - Proporcionar ao estudante assumir a posição de emitir um diagnóstico

crítico e embasado em conhecimento eficaz adquirido;

III - Constituir uma prática, que combine à aquisição de conhecimento, a

pesquisa sistemática e a extensão com apoio dos instrumentos teóricos e práticos,

elementos que por si só proporcionam o crescimento pessoal e profissional dos

estudantes;

IV - Estabelecer a oportunidade ao estudante para, em contato com as diversas

disciplinas preocupar-se muito mais com o "como" que com o "quê" (Bolan,1999),

objetivando alcançar não só os conhecimentos teóricos, mas o sentido de pesquisa

consistente, integrando a teoria à prática;

V - Representar a oportunidade de elevar o nome da Instituição e do curso

junto à comunidade, exercendo ou resgatando a cidadania, de sorte a permitir ao

discente a compreensão do mundo globalizado, em busca da paz e da cosmovisão, na

essência de seu próprio domínio;

VI - Transformar o professor em competente orientador e o estudante em um

competente profissional pesquisador;

VII - Complementar o processo de ensino e aprendizagem;

VIII - Consolidar no aluno a percepção multidimensional e interdisciplinar,

viabilizando sua melhor assimilação da dimensão psíquica e responsabilidade social.

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TÍTULO IV

DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Art. 9° O Estágio Supervisionado será entre o 4º e 10º semestres do curso,

assim distribuído:

I - Estágio Básico I e II - 160 horas/aula - Corresponde a inicialização do

discente na prática das disciplinas profissionalizantes;

II - Estágio Supervisionado Específicos 480 horas/aula Articulando num

patamar crescente de complexidade teoria e prática, conforme a organização

curricular.

Art. 10. Integram o Estágio curricular, o antecede e o complementa os Estudos

Integrativos I, II e III.

CAPÍTULO I

Do Estágio Básico I e II

Art. 11. Esta etapa do Estágio inclui o desenvolvimento de práticas integrativas

das competências e habilidades previstas no núcleo comum, através de

acompanhamento e orientação aos estagiários por parte dos professores responsáveis

pelas disciplinas.

CAPÍTULO II

Do Estágio Supervisionado Específico

Art. 12. O Estágio Supervisionado Específico tem como objetivo o

desenvolvimento de práticas integrativas das competências, habilidades e

conhecimentos que definem as ênfases proposta pelo projeto de curso: Psicologia

Clínica e da Saúde e Psicologia Social, das Instituições e das Organizações

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CAPÍTULO III

Da avaliação

Art. 13. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado é efetuada por

meio de notas, de zero a dez, sendo considerado aprovado o estagiário que obtiver

nota igual ou superior a sete.

Art. 14. A avaliação final do Estágio Supervisionado, sob a forma de Relatório,

envolve todas as atividades previstas de forma consolidada as devidas relações entre

teoria e prática acadêmica-profissional. Será efetuada por meio de notas, de zero a

dez, sendo considerado aprovado o estagiário que obtiver nota igual ou superior a

sete.

TÍTULO V

DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS

Art. 15. A Coordenação de Estágios vem sendo exercida pelo Coordenador de

Estágios nomeado pelo Diretor da Faculdade, por indicação do Coordenador do Curso,

com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido.

Art. 16. Ao Coordenador de Estágios compete as seguintes atribuições:

I - Executar a política de estágios do curso de Psicologia em suas linhas de

formação da Faculdade Luciano Feijão;

II - Coordenar todas as atividades inerentes ao Estágio Supervisionado;

III - Orientar e esclarecer a alunos e professores;

IV - Apresentar relatórios mensais ao Coordenador do Curso;

V - Dar publicidade da lista de estagiários e respectivos professores

orientadores;

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VI - Buscar e divulgar as oportunidades de estágios;

VII - Realizar reuniões mensais com orientadores, estagiários e supervisores de

campo segundo as áreas de conhecimento;

VIII - Encaminhar os alunos às organizações interessadas;

IX - Encaminhar relatório com quadro de notas e desempenho dos alunos que

concluíram o estágio, ao Coordenador do Curso e à Direção;

X - Encaminhar semestralmente, sinopse dos estágios desenvolvidos, dos

convênios firmados com instituições públicas e privadas, da participação dos

professores orientadores (quantidade de aluno por professor) à Direção;

XI - Elaborar a programação das avaliações dos estagiários em conjunto com os

orientadores e o Coordenador do Curso;

XII - Regulamentar e normatizar o Estágio reportando sempre ao Coordenador

do Curso e à Direção;

XIII - Divulgar e estimular a prática e o desenvolvimento do bom estágio no

meio discente;

XIV - Motivar professores à boa e correta orientação;

XV - Promover e buscar a adequação da linguagem docente e discente;

XVI - Estimular e observar a prática da metodologia científica nos relatórios e

trabalhos apresentados ou realizados;

XVII - Escolher, em conjunto com o Coordenador de Curso e os professores

orientadores, os melhores estágios, que serão encaminhados à Direção da Instituição

para a premiação e/ou publicação na Revista do Curso de Psicologia, que será

implementada ou em outros veículos de publicação;

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XVIII - Promover a visita e contato preliminar com as empresas interessadas

em estagiários e, periodicamente contactar os supervisores de estágios na

organização.

TÍTULO VI

DO PROFESSOR ORIENTADOR

Art. 17. O Estágio, em qualquer etapa da grade curricular do curso, deverá

contar com orientador definido pela Coordenação de Estágios em conjunto com o

aluno interessado.

Art. 18. Cada professor orientador tem sob sua responsabilidade, no máximo,

10 (dez) alunos estagiários, concomitantemente.

Art. 19. Cada professor orientador tem, em sua carga horária, o equivalente a

1 (uma) hora-aula semanal para a orientação direta ao estagiário.

Art. 20. Uma vez esgotado o número de vagas de um orientador em uma dada

área de concentração, o aluno deverá optar por outra área de concentração, dentre as

oferecidas periodicamente pela Coordenação de Estágios, outro orientador, ou ainda,

na mesma área de concentração ou pesquisa, desde que haja professor com

disponibilidade para orientação.

Art. 21. Em casos específicos, o pleito será avaliado pela Coordenação de

Estágios.

Art. 22. Compete ao Professor Orientador de estágios:

I - Examinar e opinar sobre os Planos de Estágios e Relatório de Atividades;

II - Acompanhar o estágio, visitando a organização em que o discente está

realizando seu Estágio;

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III - Definir e cobrar um programa básico de leituras para que o aluno aprimore

o desenvolvimento da sustentação e revisão bibliográficas do trabalho;

IV - Emitir parecer na ficha de acompanhamento de estágio periodicamente;

V - Discutir e avaliar com a Coordenação de Estágios qualquer problema ou

irregularidade percebida quanto à boa consecução do programa de Estágio;

VI - Dar toda a assistência necessária ao estagiário, desde a formatação da

proposta, execução e conclusão, promovendo sempre que necessário, a adequação

entre as exigências técnicas e teóricas da proposta;

VII - Elaborar relatórios periódicos sobre seus orientandos e apresentá-los à

Coordenação de Estágios;

VIII - Dispor-se a orientar individualmente não mais que dez discentes em

processo de Estágio Supervisionado Específico.

TÍTULO VII

DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 23. O estagiário é aluno regularmente matriculado, com freqüência regular

e desenvolvendo atividades identificadas com a sua área de formação geral e

específica.

Art. 24. O estagiário deverá preencher e apresentar Termo de Compromisso

específico para cada estágio curricular, o qual disporá de:

I - Qualificação da organização concedente, do(s) estagiário(s) e da Faculdade

Luciano Feijão;

II - Duração e objeto do estágio, coincidente com os programas da Faculdade

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Luciano Feijão;

III - Valor da bolsa, quando pactuadas;

IV - Horário do estágio;

V - Companhia seguradora e número de apólice, garantindo ao estagiário a

cobertura do seguro contra acidentes pessoais.

Art. 25. Compete ao aluno estagiário;

I - Escolher o local para a realização do estágio;

II - Apresentar a documentação necessária e indispensável à formalização e

consecução do estágio;

III - Desenvolver um projeto que pode ser realizado individualmente e em

grupo conforme Plano de Estágio aprovado pelo Coordenador de Estágio;

IV - Exigir da Coordenação de Estágios ou, em recurso, ao Coordenador do

Curso, um orientador fixo, responsável pela orientação de todo o processo;

V - Comparecer semanalmente a, pelo menos um encontro com o seu

orientador de estágio na Faculdade Luciano Feijão, conforme cronograma

estabelecido;

VI - Elaborar e entregar os relatórios parciais e final, nos prazos acordados.

TÍTULO VIII

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Art. 26. A matrícula no Estágio Supervisionado será feita junto com a matrícula

do semestre respectivo.

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Art. 27. A matrícula somente poderá ser efetuada nos Estágios

Supervisionados, Básico e Específico, observando-se os correspondentes pré-

requisitos.

Art. 28. A formatação do Plano de Trabalho, da Carta de Apresentação e do

Termo de Compromisso para a Realização do Estágio Supervisionado se dará por

modelos próprios, disponíveis na Coordenação de Estágios.

Art. 29. Uma vez efetuada a matrícula, o aluno se dirigirá à Coordenação de

Estágios para atender e preencher a documentação pertinente, a fim de considerar

regular sua matrícula no Estágio Supervisionado correspondente.

Art. 30. Os Relatórios Parciais que o aluno deve preencher e entregar, bem

como a estrutura de apresentação do trabalho final, também seguem as normas da

ABNT e modelo específico, disponíveis na Coordenação de Estágios.

Art. 31. A não aprovação do Relatório Final implica na obrigatoriedade do aluno

em efetuar integralmente um novo estágio.

Art. 32. A efetiva e conclusiva avaliação do Estágio Supervisionado realizado

também se dará pela ocupação do egresso no mercado de trabalho, associado à

própria avaliação que a comunidade fará da Faculdade Luciano Feijão, evidenciando-se

assim, os motivos para a maior atenção e motivação do corpo discente e docente para

com o Estágio Supervisionado.

TÍTULO XI

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 33. Os casos omissos neste Regulamento deverão ser resolvidos pela

Coordenação do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão.

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CURSO DE ENFERMAGEM

REGULAMENTO DE

ESTÁGIO

SSOOBBRRAALL -- CCEE

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 3

1.1. Considerações das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Enfermagem – Resolução CNE/CES N. 03 de 07 de

novembro de 2001 ........................................................................... 3

2. OBJETIVOS ...................................................................................... 4

2.1. Objetivo Geral .................................................................................. 4

2.2. Objetivos Específicos ......................................................................... 5

3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES NOS ESTÁGIOS

SUPERVISIONADOS/INTERNATOS ...................................................... 6

3.1. Do Coordenador de Estágio Supervisionado/Internato ........................... 6

3.2. Dos Docentes Orientadores dos Estágios Supervisionados....................... 7

3.3. Dos Enfermeiros Preceptores das Unidades .......................................... 8

3.4. Dos Estagiários – Estágio Supervisionado ............................................. 9

4. AVALIAÇÃO DO ALUNO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO/INTERNATO ......... 10

5. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ....................................... 12

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REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE ENFERMAGEM DA

FACULDADE LUCIANO FEIJÃO

1. INTRODUÇÃO

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior, que define

a finalidade do ensino de terceiro grau como profissionalizante, o Curso de

Bacharel em Enfermagem da Faculdade Luciano Feijão visa, antes de tudo,

preparar os alunos para atuação no mercado de trabalho.

Além disso, as características próprias da profissão, de predominância

prática, em um mercado de trabalho que evolui em velocidade crescente,

tornam o estágio supervisionado/internato de especial relevância para a

formação desse profissional, pois possibilita que o acadêmico faça análise

crítica e reflexivamente as interfaces do conhecimento teórico e prático.

1.1. Considerações das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

de Graduação em Enfermagem – Resolução CNE/CES N. 03 de

07 de novembro de 2001

A formação do enfermeiro deve atender às necessidades sociais de saúde,

com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), e assegurar a integralidade da

atenção e a qualidade e humanização do atendimento.

O perfil esperado:

Um profissional com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,

qualificado com base em rigor científico, intelectual e princípios éticos.

As competências gerais:

Atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança,

administração, gerenciamento e educação permanente/educação continuada.

Durante a formação do enfermeiro, além dos conteúdos teóricos e práticos

desenvolvidos, ficam os cursos obrigados a incluir no currículo o estágio

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supervisionado em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica

de serviços de saúde e comunidades nos três últimos semestres do Curso de

Graduação em Enfermagem.

Na elaboração da programação e no processo de supervisão do aluno, em

estágio curricular supervisionado/internato, pelo professor, será assegurada

efetiva participação dos enfermeiros do serviço de saúde onde se desenvolve o

referido estágio. A carga horária mínima do estágio curricular supervisionado

deverá totalizar 20% da carga horária total do curso proposto, com base no

Parecer/ Resolução específica da Câmara de Educação Superior do Conselho

Nacional de Educação.

A prática do estágio supervisionado/internato deve fornecer a

descoberta, ser um processo dinâmico de aprendizagem em diferentes áreas

de atuação no campo profissional, dentro de situações reais de forma que o

aluno possa conhecer compreender e aplicar, na realidade escolhida, a união

da teoria com a prática.

Os estágios supervisionados serão monitorados por um coordenador de

estágio da Faculdade Luciano Feijão, por um docente do Curso de Enfermagem

em parceria com o enfermeiro do campo da prática.

Fica sob a responsabilidade dos coordenadores de estágios, dos docentes

supervisores e enfermeiros de campo, em co-participação, a organização e

orientação das atividades dos estagiários, visto que o estágio é um momento

de suma importância no processo de formação profissional e pessoal do aluno

de enfermagem tendo o enfermeiro atuante no campo da prática significativa

influência no desenvolvimento de conhecimento, habilidades e atitudes do

estagiário de enfermagem.

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Proporcionar ao aluno a prática da assistência sistematizada com

embasamento técnico-científico ao indivíduo e família no nível comunitário,

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ambulatorial e/ou hospitalar nas afecções médico-cirúrgicas, nos aspectos

preventivos, curativos, de reabilitação e de promoção à saúde.

2.2. Objetivos Específicos

Promover a interação entre teoria e a prática da assistência de

enfermagem desenvolvendo no aluno visão holística, humanística e

interdisciplinar;

Habilitar o aluno para a Sistematização da Assistência de Enfermagem,

nas diferentes especificidades da prática profissional;

Desenvolver capacidades psicomotoras, reflexivas, críticas e criativas

de atuação em Enfermagem;

Levar o aluno à reflexão sociológica, antropológica, ética e bioética da

saúde;

Habilitar o aluno para a prática da assistência integral à saúde e

qualidade de vida do ser humano, família e comunidades;

Integrar as ações de Enfermagem às ações multiprofissionais;

Aplicar princípios científicos na execução de procedimentos técnicos,

instrumentalizando o aluno para a consciência crítica do trabalho da

Enfermagem como ciência;

Utilizar instrumentos básicos de Enfermagem no processo de cuidar

do indivíduo e família;

Desenvolver consciência crítica sobre a realidade de saúde do país e,

por compreendê-la, assumir atitudes e comportamentos efetivos para

transformá-la por sua ação reflexiva contínua;

Desenvolver práticas de relações interpessoais produtivas com o

cliente, família, comunidade, equipe multiprofissional e equipe de enfermagem,

interagindo profissionalmente;

Proporcionar vivência profissional, utilizando metodologia de trabalho

que oriente o planejamento lógico e científico de suas ações, como parâmetro

para tomada de decisões na organização do processo de trabalho em

enfermagem, sistematizando as ações da equipe de modo a garantir a

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qualidade da assistência ao cliente;

Manter postura condizente com os princípios éticos da profissão,

respeitando e valorizando o homem em sua totalidade, reconhecendo sua

dignidade, permitindo o desenvolvimento de suas potencialidades criativas e

possibilitando-lhe liberdade de exercício de seus direitos de cidadania.

3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES NOS ESTÁGIOS

SUPERVISIONADOS/INTERNATOS

O Coordenador do Curso de Enfermagem será responsável por coordenar

as atividades de estágios supervisionados/internatos no que se refere ao

vínculo com as instituições, documentos necessários e responsabilidade técnica.

Nos estágios, as atividades práticas serão acompanhadas pelo docente

orientador do estágio e enfermeiro da unidade (preceptor), ambos apoiados

pelo coordenador de estágio.

3.1. Do Coordenador de Estágio Supervisionado/Internato

Coordenar, acompanhar e providenciar, quando for o caso a escolha

dos locais de estágio;

Solicitar à Coordenação de Curso a assinatura de convênios e cadastrar

os locais de estágio;

Responsabilizar-se pelo retorno das informações ao Coordenador do

Curso sobre o desenvolvimento dos estágios supervisionados/internato.

Responsabilizar-se pelo planejamento, controle e avaliação dos

Estágios Supervisionados/Internato;

Favorecer o retorno de informações aos Preceptores de Estágios e

das Atividades Práticas Supervisionadas em relação aos respectivos grupos de

alunos;

Assegurar em conjunto com os Docentes Orientadores, as condições

referidas (matrícula, frequência, formulários de avaliação) dos alunos para o

cumprimento dos mesmos;

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Elaborar a organização sequencial dos estágios

supervisionados/internato, assim como o cronograma de atividades e divulgá-lo

após validação pelo Coordenador do Curso.

Orientar o Corpo Docente e Discente sobre o planejamento e a

estruturação dos estágios.

Elaborar e enviar às Instituições conveniadas o cronograma de

atividades, carga horária total, relação de estagiários e horários, após

validação pelo Coordenador do curso;

Promover reuniões de planejamento e avaliação junto à equipe de

trabalho;

Informar ao Coordenador do Curso a programação semestral dos

estágios, bem como a carga horária desenvolvida pelos Docentes Orientadores

do Estágio Supervisionado/Internato;

Acompanhar a pontualidade e assiduidade, bem como o preenchimento

dos diários de classe e atas finais, por parte dos Docentes Orientadores do ES;

Realizar visitas periódicas aos locais de estágios, com o intuito de

avaliar e registrar as atividades, problemas e necessidades;

Promover o debate e a troca de experiências no próprio curso e nos

locais de estágio;

Manter arquivamento de registros atualizados sobre as atividades nos

estágios: programas de disciplinas, documentos de avaliação e relatórios de

estágios.

3.2. Dos Docentes Orientadores dos Estágios Supervisionados

Planejar, acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos

alunos;

Orientar o aluno em relação aos desempenhos e habilidades a serem

atingidos em cada módulo;

Estimular a autonomia, a criatividade, a pesquisa, o desenvolvimento

da educação continuada e de educação em saúde;

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Ter domínio dos conteúdos a serem desenvolvidos;

Estimular o aluno a utilizar o seu potencial de forma consciente,

produtiva e racional;

Acolher as diferentes opiniões dos alunos, possibilitando situação de

interação entre pares;

Atender o aluno nas suas necessidades individuais, identificando suas

dificuldades no processo de ensino-aprendizagem;

Promover e problematizar situações de investigações e/ou

descobertas;

Garantir postura condizente com os princípios éticos da profissão;

Interagir com a comunidade, famílias e pacientes, para identificação

de necessidades prioritárias que possam ser sanadas pelos alunos.

Manter contato contínuo com os preceptores das unidades de Estágio

Supervisionado.

3.3. Dos Enfermeiros Preceptores das Unidades

Acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos alunos;

Analisar as atividades desenvolvidas pelos alunos de forma contínua,

orientando-os quando necessário e exigindo as habilidades requeridas para a

APS.

Realizar a avaliação final dos alunos sob sua supervisão no último dia

previsto no cronograma Estágio Supervisionado/Internato;

Tomar as providências cabíveis de acordo com o protocolo das

Instituições caso ocorra qualquer acidente durante a realização do Estágio

Supervisionado e comunicar ao docente orientador imediatamente após a

realização dos cuidados imediatos.

O enfermeiro/preceptor tem papel fundamental no processo de

aprendizagem do aluno que desenvolve o estágio supervisionado/internato em

sua unidade de trabalho.

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Será uma referência importante de trabalho, o facilitador e o intermediador

da integração do aluno ao serviço e à equipe de saúde; muitas vezes, o

exemplo do profissional enfermeiro.

Deve estar preparado e seguro para transmitir a sua experiência, a qual

permitirá ao aluno assimilar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de

aula com a prática que está sendo vivenciada em campos de estágio.

3.4. Dos Estagiários – Estágio Supervisionado

Cumprir as disposições deste Manual;

Cumprir as disposições firmadas pelo convênio entre a FLF, a instituição

concedente e o termo de compromisso assinado;

Respeitar as normas vigentes na entidade concedente do estágio;

Cumprir integralmente o cronograma de ensino clínico e estágio

supervisionado, segundo as orientações do docente orientador;

Zelar pelos materiais e equipamentos pertencentes à instituição

concedente;

Manter sigilo profissional em relação a dados e informações obtidas

nas entidades concedentes;

Comparecer pontualmente nos locais de estágio;

Ter frequência de, no mínimo, 75% no Estágio

Supervisionado/Internato;

Apresentar-se em local de estágio com crachá de identificação, roupa

branca apropriada, se exigida pela instituição concedente do estágio, jaleco

branco com mangas na altura dos joelhos, além do material de bolso completo;

Respeitar opiniões diferentes partindo de princípios éticos;

Buscar autonomia na construção do conhecimento;

Participar de forma crítica e consciente no processo de mudança de si,

dos outros e da comunidade;

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Observar a realidade, identificar e analisar problemas e situações do

cotidiano e propor alternativas de enfrentamento;

Propor alternativa de trabalho de educação continuada e de educação

em saúde;

O Estágio Supervisionado/Internato será integralizado após o

aluno/estagiário cumprir a carga horária de todas as áreas de atuação pré-

estabelecidas;

As atividades e ou locais de Estágio poderão ser modificadas a qualquer

momento, desde que seja para manutenção ou melhoria do aprendizado,

após avaliação do Coordenador de Estágio e do Coordenador do Curso;

Mesmo o aluno tendo direito a 25% de faltas nos Estágios

Supervisionados/Internato, as ausências deverão ser comunicadas ao

preceptor e ao docente orientador, com antecedência e/ou imediatamente,

para não comprometer a rotina de atividades no campo de atuação.

Os alunos deverão desenvolver atividades relacionadas àquelas

desempenhadas pelo enfermeiro em nível gerencial e assistencial, que

garantam a competência cognitiva (saber), técnico-operacional (saber-fazer) e

sócio-comunicativa (saber-ser).

4. AVALIAÇÃO DO ALUNO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO/INTERNATO

A avaliação da aprendizagem é entendida como um processo contínuo

e cumulativo do desempenho do aluno, indo de 0 (zero) a 10 (dez).

Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas, as técnicas treinadas

no laboratório de enfermagem da FLF, serão complementados no campo de

estágio, com orientação contínua do Docente;

A avaliação do aluno em campo de estágio terá a Ficha de Avaliação,

que contempla desde o comportamento ético até o conhecimento teórico-prático;

A avaliação do aluno em campo de Estágio terá como base os seguintes

aspectos:

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a) assiduidade: compromisso de estar sempre presente no local de

Estágio;

b) pontualidade: comparecer nos locais de Estágio pontualmente no

horário e dias marcados;

c) apresentação pessoal: estar de acordo com a uniformização

prevista;

d) preocupação consigo, com as tarefas, com os colegas e a

instituição: desenvolvimento do vínculo necessário para a

realização do Estágio;

e) postura comportamental, ética e profissional: atuar de acordo

com o código de ética profissional, seguindo os preceitos da

instituição proponente do Estágio;

f) iniciativa: capacidade de observar as necessidade da unidade do

Estágio e buscar providências cabíveis;

g) maturidade: ter consciência das atividades desenvolvidas na

Estágio, saber definir, analisar, agir no momento certo de acordo

com o local da atividade realizada;

h) interesse e comprometimento: ter disposição para realização

das atividades propostas;

i) relacionamento: apresentar um bom relacionamento com os

colegas, preceptor e funcionários da unidade;

j) responsabilidade: cumprir um dever que lhe foi designado e

responder, perante o seu superior (preceptor ou enfermeiro da

unidade) pelas suas próprias ações;

k) aceitação positiva de críticas: capacidade de ouvir e analisar as

críticas propostas usando-as para a melhoria de sua atuação

profissional;

l) execução das atividades: cumprir o que foi proposto com

qualidade e conhecimento, respeitando os preceitos éticos;

m) produtividade: desempenhar quantitativamente as atividades

propostas.

n) habilidade para técnicas de enfermagem: reconhecer a

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finalidade, a fundamentação teórica, os materiais necessários, as

complicações e descrever passo a passo a técnica a ser realizada;

o) domínio da terminologia própria: utilizar os termos técnicos

adequados.

p) relação teórico-prática: desempenhar relação compatível entre

teoria e prática.

q) processo de enfermagem: saber desenvolver a Coleta de Dados,

o Diagnóstico de Enfermagem, o Planejamento das atividades, a

Implementação do cuidado e Avaliação do processo.

O docente e o preceptor basear-se-á nos itens supracitados e constantes no

instrumento de avaliação, definido pela Coordenação de Estágio e aprovado pela

Coordenação do Curso de Enfermagem para avaliação de cada estagiário.

5. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Este documento sempre deverá observar o cumprimento das

determinações previstas no Código de Ética e da Lei do Exercício Profissional da

Enfermagem;

Os casos omissos neste manual serão resolvidos pela Coordenação de

Estágio e Coordenador do Curso, e quando necessária pelo Colegiado do Curso

de Enfermagem, conforme normas regimentais da Faculdade Luciano Feijão.

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO DDOO

TTRRAABBAALLHHOO DDEE

CCOONNCCLLUUSSÃÃOO DDEE

CCUURRSSOO –– TTCCCC

SSOOBBRRAALL -- CCEE

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ÍNDICE PÁG.

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 01

DO COORDENADOR DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO 02

DOS PROFESSORES ORIENTADORES 03

DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DO ARTIGO 04

DO ARTIGO 05

DA BANCA EXAMINADORA 08

DA DEFESA DO ARTIGO 09

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 11

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

No que tange ao Trabalho de Conclusão de Curso, componente

curricular obrigatório, a Faculdade Luciano Feijão decidiu por manter, no

regime semestralizado. O trabalho de Conclusão de Curso é constituído

de elaboração de um Artigo de Final de Curso, desenvolvida

individualmente mediante a assessoria de um(a) professor(a)

orientador(a), atendo-se às linhas de pesquisa do Curso, conforme

regulamento. A disciplina “Metodologia da Pesquisa Científica” alocada

no primeiro semestre do Curso visa subsidiar todos os trabalhos

escolares, com critérios de cientificidade, além da disciplina Projeto de

Pesquisa que antecede a elaboração do artigo.

Um manual de normas para a elaboração do artigo é

disponibilizado aos alunos pelos professores orientadores, para consulta,

orientação e unidade de procedimentos, seguindo as normas da ABNT.

Além disso, o Trabalho de Conclusão de Curso conta com

regulamento próprio, disponível como anexo, contendo

necessariamente, critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação,

além das diretrizes técnicas relacionadas com a sua elaboração,

devidamente aprovado em Colegiado de Curso.

I. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as

atividades relacionadas com o Trabalho de Conclusão de Curso, dela

resultante, denominado Artigo Científico, indispensável para a colação

de grau.

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Art. 2º. O Artigo Científico consiste em pesquisa individual

orientada.

Parágrafo único: A pesquisa pode ser realizada em qualquer área

do conhecimento Administrativo,gerencial e comportamental, desde

que, enquadrada nas linhas de pesquisa, em particular do respectivo

professor orientador e, em geral, do Curso de Administração da

Faculdade Luciano Feijão.

Art. 3º. Os objetivos gerais do artigo são os de propiciar aos

alunos do Curso de Administração a ocasião de demonstrar o grau de

habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à

produção teórica, à consulta de bibliografia especializada segundo as

normas formais de metodologia científica e o aprimoramento da

capacidade de planejamento, coordenação, liderança e controle da área

Administrativa.

II. DO COORDENADOR DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 4º. A coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso é feita

pelo professor Coordenador e um professor orientador.

Art. 5º. Ao Coordenador compete:

I – elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades

relativas o Artigo Científico, em especial o cronograma das defesas;

II – proporcionar, com a ajuda dos Orientadores de metodologia, a

orientação básica aos alunos em fase de iniciação do Projeto de

Pesquisa;

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III – convocar, sempre que necessário, reuniões com os

professores Orientadores e alunos matriculados na disciplina atinente ao

Trabalho de Conclusão de Curso – “Artigo Científico”;

IV – manter o controle das atas das bancas examinadoras;

V – providenciar o encaminhamento à Biblioteca Central de cópias

dos artigos selecionados;

VI – designar bancas examinadoras dos artigos;

III. DOS PROFESSORES ORIENTADORES

Art. 6º. O Artigo Científico é desenvolvido necessariamente de

acordo com as linhas de pesquisa da Instituição, sob a orientação de

dois professores vinculados ao Curso de Administração da FLF.

Parágrafo único. O artigo é atividade de natureza acadêmica e

pressupõe a alocação de parte do tempo de ensino dos professores à

atividade de orientação, na forma prevista nas normas internas da

Instituição.

Art. 7º. Cabe ao aluno escolher o professor Orientador de

conteúdo (a ser escolhido obrigatoriamente entre os professores

indicados no Quadro de Orientadores), através da entrega da Ficha de

Orientação e Pré-Projeto, nos prazos estabelecidos pela Coordenação de

Trabalho de Conclusão de Curso-TCC.

Art. 8º. Cada professor pode estar vinculado a, no máximo, 10

(dez) orientandos.

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Art. 9º. A substituição de Orientador só é permitida mediante

aquiescência do Coordenador e somente pode ocorrer até o segundo

encontro de planejamento do pré-projeto.

Art. 10. É dever dos orientadores encaminhar ao Coordenador os

casos especiais e ou omissos, devendo este solucionar as celeumas,

podendo, se entender necessário, encaminhá-los para apreciação do

Colegiado de Curso.

Art. 11. O professor Orientador de conteúdo tem, entre outros, os

seguintes deveres específicos:

I – frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador;

II – atender seus alunos orientandos e controlar a evolução da

elaboração do Artigo Científico;

III – analisar e avaliar atividades que forem realizadas por seus

orientandos, aprovando-os ou reprovando-os, conforme o caso;

IV – participar das defesas para as quais estiver designado;

V – assinar, juntamente com os demais membros de bancas

examinadoras, as atas finais de sessões de defesa, imediatamente ao

final dos trabalhos.

IV. DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DO ARTIGO.

Art. 12. Considera-se aluno em fase de realização do Artigo

Científico aquele regularmente matriculado nas disciplinas respectivas,

pertencentes ao currículo pleno do Curso de Graduação em

Administração.

Art. 13. O aluno em fase de realização do Artigo Científico tem,

entre outros, os seguintes deveres específicos:

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I – frequentar as aulas de orientação metodológica do Artigo

Científico;

II – manter contatos, semanais, com os Orientadores para

discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar

eventuais faltas;

III – cumprir o calendário divulgado para as atividades de

Orientação dos artigos;

IV – elaborar a versão final do Artigo Científico de acordo com o

presente regulamento e as instruções do seu Orientador;

V – entregar ao Orientador o Artigo, nos prazos definidos;

VI – comparecer em dia, hora e local determinados para

apresentar e defender o Artigo.

V. DO ARTIGO

Art. 14. O Artigo Científico, expressão formal do Trabalho de

Conclusão de Curso TCC, deve ser elaborada considerando-se:

I – na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos

neste Regulamento e pela Coordenação, notadamente através dos

professores Orientadores;

II – no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas neste

Regulamento e a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do

conhecimento na área da Administração, preferencialmente aqueles

identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo pleno, de acordo

com as linhas de pesquisa do Orientador.

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Art. 15. A estrutura do Artigo Científico compõe-se, no mínimo,

de:

I – folha de rosto;

II – folha de aprovação metodológica;

III – resumo;

IV – Introdução;

V – desenvolvimento, contendo necessariamente a revisão

bibliográfica;

VI – Aspectos Metodológicos;

VII – Análise dos Dados;

VIII – considerações finais ou conclusões;

IX– referências bibliográficas.

Art. 16. As cópias do artigo encaminhadas às bancas

examinadoras devem ser apresentadas em tamanho cuja soma da

totalidade do trabalho possuam, com o atendimento das normas

técnicas, no mínimo, 15 (quinze) e, no máximo, 18 (dezoito) laudas.

Art. 17. Para fins de depósito, a versão final do Artigo Científico

deverá ser entregue acompanhada do aval do Orientador, através da

assinatura na folha de aprovação.

§ 1º. Os alunos têm o ônus de entregar seus Trabalhos

completamente terminados aos Orientadores em prazo não inferior a 15

(quinze) dias antes do depósito, a fim de serem avaliados pelos

professores participantes da banca.

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Art. 18. A marcação da banca será realizada pelos professores

Orientadores, juntamente com a Coordenação de Curso de acordo a

conveniência do calendário acadêmico.

Art. 19. O Artigo Científico final deve ser entregue na sala da

Coordenação em 01 (uma), atendendo os demais requisitos exigidos

neste Regulamento, devem vir:

I - encadernados em azul escuro, conforme padrão da FLF;

II - com gravação em branco na capa do nome da instituição, do

autor e Orientador, seu título e local;

III - na lombada deve constar apenas autor e título;

Parágrafo Único: Os alunos deverão, no ato da entrega da versão

final do Artigo entregar uma versão digital na Sala da Coordenação,

sendo que:

I - Na versão digital deverá constar uma etiqueta contendo o

nome completo do aluno e a identificação da turma a qual pertence.

II – O Trabalho deve ser gravado na sua totalidade em um único -

–arquivo do Word com o nome completo do aluno como nome do

arquivo.

Art. 20. Se houver verificação de plágio quando da verificação do

Trabalho pelo Orientador ou o mesmo não estiver apto a ser defendido

por questões de mérito do trabalho ou preparo intelectual do

orientando, o professor Orientador reprovará o aluno na disciplina de

Trabalho de Conclusão de Curso, podendo ser revogado o aval prévio,

caso já tenha ocorrido o depósito do Trabalho.

§ 1º. A reprovação do aluno pelo Professor Orientador pode

ocorrer em qualquer tempo até o momento da defesa do Artigo em

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banca; porém, se instalada a banca, esta terá juízo soberano sobre a

aprovação ou não do candidato;

§ 2º. Considera-se plágio, para fins de reprovação do aluno do

Curso de Administração da FLF, quando o trabalho incorrer nos

seguintes vícios:

I - quando, intencionalmente ou não, são usadas palavras ou

ideias de outro autor, sem o devido crédito, bastando para caracterizar

o plágio a presença de 15 (quinze) ou mais linhas nesta situação,

contínuos ou não, no todo do artigo;

II – quando dá crédito ao autor, porém, intencionalmente ou não,

utiliza-se de palavras exatamente iguais as dele, sem indicar a

transcrição com o uso de aspas ou recuo de texto, bastando para

caracterizar o plágio a presença de 15 (quinze) ou mais linhas nesta

situação, contínuos ou não, no todo do Artigo.

§ 3º. O plágio é ilícito administrativo, de caráter civil, que deve ser

caracterizado em caráter objetivo, sendo irrelevante a verificação

da boa-fé do aluno autor.

§ 4º. Da reprovação na disciplina de TCC cabe recurso direto ao

Colegiado de Curso.

VI. DA BANCA EXAMINADORA

Art. 21. O artigo é defendido pelo aluno perante banca

examinadora composta pelo professor Orientador, que a preside, e por

outros 2 (dois) membros, designados pela Coordenação de Artigos.

§ 1º. Pode fazer parte da banca examinadora um membro

escolhido entre professores de outras áreas ou de outras Instituições de

Ensino Superior com interesse na área de abrangência da pesquisa. Em

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caso de ausência de vínculo com uma instituição de Ensino Superior

somente será permitida a presença em banca se o componente for

mestre ou doutor.

Art. 22. Todos os professores que compõem o quadro docente do

Curso de Administração podem ser convocados para participar das

bancas examinadoras.

Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantida a

equidade no número de indicações de cada professor para compor as

bancas examinadoras, procurando evitar-se a designação de qualquer

docente para um número superior a 10 (dez) comissões examinadoras

por semestre.

Art. 23. Se for constatado plágio no Artigo, no momento da

defesa, a banca atribuirá ao aluno a nota zero, reprovando-o na

disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, bem como deverá ser

comunicada a Coordenação para a abertura de processo administrativo.

Parágrafo único: A pena para o plágio denunciado em banca de

Artigo é a expulsão.

VII. DA DEFESA DO ARTIGO

Art. 24. As sessões de defesa dos artigos são públicas.

Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas

examinadoras tornarem públicos os conteúdos dos artigos antes da sua

defesa.

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Art. 25. O Coordenador do Curso deve elaborar um calendário

semestral fixando prazos para a entrega dos artigos, designação de

bancas e realização de defesas.

Art. 26. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data

de recebimento dos artigos, têm o prazo mínimo de 10 (dez) dias para

procederem a sua leitura.

Art. 27. Na defesa, o aluno tem até 15 (quinze) minutos para

apresentar seu trabalho oralmente e cada componente da banca

examinadora terá até 15 (quinze) minutos para fazer sua arguição,

dispondo o discente de outros 15 (quinze) minutos para responder cada

um dos examinadores.

Art. 28. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da

etapa de arguição, obedecendo ao sistema de notas individuais por

examinador, que levará em consideração tanto o texto escrito quanto a

exposição oral e a defesa na arguição.

§ 1º. Esta etapa de atribuição de notas ocorrerá imediatamente

após a arguição, em reunião privativa e fechada da banca, em que cada

membro emitirá, independentemente, a nota referente ao trabalho

escrito e a nota concernente à apresentação oral e defesa.

§ 2º. A nota final do aluno é resultado da média aritmética das

notas atribuídas pelos membros da banca, de zero a dez, podendo haver

a repartição em meio ponto, e será divulgada logo após o término da

reunião prevista no parágrafo anterior.

§ 3º. Para aprovação o aluno deve obter nota igual ou superior a 7

(sete) na média das notas individuais atribuídas pelos membros da

banca.

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§ 4º. Os artigos aprovados que obtenham nota final superior a 9

(nove) poderão ser recomendados, pela banca, para a manutenção no

arquivo da Biblioteca da FLF.

§ 5º. Nos casos em que a média não cumpra o requisito do

parágrafo segundo deste artigo, haverá o arredondamento, sempre a

maior, para fins de registro final na ata.

§ 6º. O aluno somente será aprovado na disciplina de Trabalho de

conclusão de Curso, se obter a média 7 (sete) na defesa de seu

Trabalho.

VIII. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 29. Este regulamento deverá ficar disponível nos meios

eletrônicos, sendo obrigação de todos os alunos e professores

conhecerem e cumprirem seus termos independentemente de qualquer

notificação específica ou aviso prévio.

Art. 30. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua

publicação.

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CURSO DE DIREITO

REGULAMENTO DO

TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE

CURSO – TCC

SOBRAL - CE

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CURSO DE DIREITO

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ÍNDICE PÁG.

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 01

TÍTULO II – DAS FINALIDADES E DIRETRIZES 02

TÍTULO III – DO COORDENADOR DE MONOGRAFIA 02

TÍTULO IV – DOS PROFESSORES ORIENTADORES 04

TÍTULO V – DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DE

PROJETO DE PESQUISA E DE MONOGRAFIA 07

TÍTULO VI – DA FICHA DE ORIENTAÇÃO E PROJETO DE

PESQUISA 09

TÍTULO VII – DA MONOGRAFIA 10

TÍTULO VIII – DO PROJETO DE PESQUISA 13

TÍTULO IX – DA BANCA EXAMINADORA 15

TÍTULO X – DA DEFESA DA MONOGRAFIA 17

TÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 19

ANEXOS 20

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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUÃO DE CURSO – TCC

CURSO DE DIREITO

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normalizar as atividades

relacionadas com a pesquisa orientada e o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC dela

resultante, denominada Monografia indispensável para a colação de grau.

Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, na modalidade Monografia, é

uma atividade de integração curricular obrigatória dos cursos de graduação da

Faculdade Luciano feijão - FLF, prevista na matriz curricular de cada curso, na forma

preconizada no Art. 10 da Resolução CNE/CES N° 9, de 29 de setembro de 2004, que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito.

Art. 3º. O Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido em duas etapas

nos dois últimos períodos do curso de direito e obedecendo ao princípio do pré-

requisito e da obrigatoriedade do cumprimento de cada uma destas etapas

independentemente do aluno já haver cumprido estes requisitos em outro curso.

§ 1º As disciplinas de Projeto de Pesquisa (9º semestre) e a disciplina de

Monografia (10º semestre) devem ser cursadas obrigatoriamente sob a orientação de

professores do Curso de Direito e áreas afins da Faculdade Luciano Feijão e não

podem ser objeto de aproveitamento de disciplina.

§ 2º O discente deverá produzir o projeto de pesquisa na disciplina de Projeto

de Pesquisa, no 9º semestre, e a monografia, vinculada ao projeto de pesquisa, na

disciplina de Monografia, no 10º semestre.

Art. 4º. A Monografia consiste em pesquisa individual orientada.

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Parágrafo único: A pesquisa pode ser realizada em qualquer área do

conhecimento jurídico, desde que, enquadrada nas linhas de pesquisa, em particular

do respectivo professor orientador e, em geral, do Curso de Direito da Faculdade

Luciano Feijão.

Art. 5º. Os objetivos gerais da monografia são os de propiciar aos alunos do

Curso de Direito a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o

aprofundamento temático, o estímulo à produção teórica, à consulta de bibliografia

especializada segundo as normas formais de metodologia científica e o aprimoramento

da capacidade de interpretação e crítica do Direito.

TÍTULO II

DAS FINALIDADES E DIRETRIZES

Art. 6º Este regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à

elaboração, acompanhamento, orientação e avaliação do Trabalho de Conclusão de

Curso, na modalidade monografia, dos acadêmicos do curso de direito da Faculdade

Luciano Feijão - FLF, requisito obrigatório para a colação de grau.

Art. 7º O TCC constitui uma atividade curricular obrigatória, de

responsabilidade do acadêmico, sob orientação de um professor de seu curso de

graduação.

TÍTULO III

DO COORDENADOR DE MONOGRAFIAS

Art. 8º. A coordenação de Monografias é feita pela Coordenação do Curso de

Direitos.

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Art. 9º. Compete à Coordenação de Monografia:

I – elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas à

Monografia, em especial o cronograma das defesas;

II – atender aos alunos matriculados nas disciplinas atinentes à Monografia nos

períodos vespertino e noturno;

III – proporcionar, com a ajuda dos Orientadores de metodologia, a orientação

básica aos alunos em fase de iniciação do Projeto de Pesquisa;

IV – convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores

Orientadores e alunos matriculados nas disciplinas atinentes à Monografia;

V – manter, na Coordenação de Monografias, arquivo atualizado com os

projetos das monografias em desenvolvimento;

VI – manter atualizado o livro de atas das bancas de defesa das Monografias no

Arquivo Geral da IES;

VII – providenciar o encaminhamento à Biblioteca Central de cópias das

monografias selecionadas;

VIII – designar bancas examinadoras das monografias;

IX – tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas

necessárias ao efetivo cumprimento deste regulamento;

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TÍTULO IV

DOS PROFESSORES ORIENTADORES

Art. 10. A Monografia é desenvolvida necessariamente de acordo com as linhas

de pesquisa do Curso de Direito, sob a orientação de dois professores vinculados ao

Curso de Direito da FLF, um denominado Orientador de Conteúdo e outro denominado

Orientador Metodológico.

Parágrafo único. A Monografia é atividade de natureza acadêmica e pressupõe

a alocação de parte do tempo de ensino dos professores à atividade de orientação, na

forma prevista nas normas internas da Instituição.

Art. 11. Cabe ao aluno escolher o professor Orientador de conteúdo do Projeto

de Pesquisa (a ser escolhido obrigatoriamente entre os professores indicados no

Quadro de Orientadores), através da entrega da Ficha de Orientação, nos prazos

estabelecidos pela Coordenação de Monografias.

§ 1º. A escolha feita pelo aluno somente vincula o professor orientador se este

assinar a Ficha de Orientação do Projeto de Pesquisa e da Monografia.

§ 2º. O professor que compõe o Quadro de Orientadores somente poderá

recusar a orientação de conteúdo mediante justificação expressa, que necessitará a

aprovação do Coordenador de Monografias.

§ 3º. Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor do Curso de

Direito da FLF que não o seu Orientador atuando como Coorientador, desde que

obtenha a aprovação de seu Orientador e do Coordenador e desde que o Coorientador

seja professor vinculado a Instituição.

§ 4º. O nome do Coorientador deve constar nos documentos e relatórios

entregues pelo aluno, e, também, na Monografia.

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§ 5º. Na designação de professores Orientadores de conteúdo, o Coordenador

deve observar a área de atuação dos professores, bem como a distribuição equitativa

de orientando entre eles.

Art. 12. Cada professor pode estar vinculado a, no máximo, 10 (dez)

orientandos, 5 (cinco) orientandos de Projeto de Pesquisa e 5 (cinco) de Monografia.

Art. 13º. A substituição de Orientador só é permitida mediante aquiescência do

Coordenador e somente pode ocorrer até o último dia do semestre no qual está

matriculado na disciplina de Projeto de Pesquisa.

Parágrafo Único: Casos excepcionais de substituição do orientador deverá ser

regulado pela Coordenação de Monografia.

Art. 14. É dever dos orientadores encaminhar ao Coordenador os casos

especiais e ou omissos, devendo este solucionar as celeumas, podendo, se entender

necessário, encaminhá-los para apreciação do Colegiado de Curso.

Art. 15. O professor Orientador de conteúdo tem, entre outros, os seguintes

deveres específicos:

I – frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador;

II – atender seus alunos orientandos e controlar a evolução da elaboração da

Monografia;

III – assinar o projeto de pesquisa para fins tanto de avaliação na disciplina

Projeto de Pesquisa, quanto do depósito da Monografia, somente não o fazendo por

questões de conteúdo e/ou prazo.

IV – analisar e avaliar atividades que forem realizadas por seus orientandos,

aprovando-os ou reprovando-os, conforme o caso;

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V – realizar ao menos quatro reuniões formais durante o semestre com seus

orientandos no período matriculado, em conjunto ou não, mediante o respectivo

registro que será fornecido pela Coordenação (anexo);

VI – participar das defesas para as quais estiver designado;

VII – assinar a Formulário de Acompanhamento do Projeto de Pesquisa e da

Monografia;

VIII – cumprir e fazer cumprir este regulamento.

Art. 16. O professor Orientador de Metodologia tem, entre outros, os seguintes

deveres específicos:

I – frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador;

II – atender seus alunos orientandos e controlar a evolução da elaboração da

Monografia, exclusivamente nos seu aspecto metodológico;

III – promover as avaliações referentes à disciplina de Projeto de Pesquisa e

Monografia;

IV – analisar e avaliar atividades que forem realizadas pelos orientandos a que

estiver vinculado, aprovando-os ou reprovando-os, conforme o caso;

V – assinar a versão final da Monografia, para o depósito, atestando que o

mesmo está em conformidade com os requisitos metodológicos da Instituição, para

possibilitar a marcação da banca;

VI – estar à disposição dos alunos orientandos, nos respectivos horários de

atendimento;

VII – controlar a assiduidade dos alunos às aulas de orientação metodológica;

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VIII – cumprir e fazer cumprir este regulamento.

Art. 17. A responsabilidade pela elaboração da monografia é integralmente do

aluno, o que não exime o professor Orientador de Conteúdo e de Metodologia de

desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas neste regulamento, as

atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.

§ 1º. O não cumprimento do disposto neste Regulamento autoriza o professor

Orientador de conteúdo a desligar-se dos encargos de orientação, através de

comunicação oficial ao Coordenador.

§ 2º. No caso do desligamento do professor ocorrer em prazo inferior a trinta

dias da data de depósito do respectivo projeto de Pesquisa ou Monografia, o aluno

estará automaticamente reprovado na disciplinas respectivas disciplinas, portanto,

sem direito à designação de novo Orientador no mesmo semestre letivo.

TÍTULO V

DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA E DE

MONOGRAFIA.

Art. 18. Considera-se aluno em fase de realização da Monografia aquele

regularmente matriculado nas disciplinas respectivas, pertencentes ao currículo pleno

do Curso de Graduação em Direito, bem como se considera aluno “em fase de

preparação” aqueles matriculados no nono período letivo.

Art. 19. O aluno em fase de realização de Monografia tem, entre outros, os

seguintes deveres específicos:

I – frequentar as aulas de orientação metodológica;

II – frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Monografias ou

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pelo seu Orientador e realizar as atividades que lhe forem atribuídas concernentes à

elaboração da Monografia;

III – manter encontros, mensais, com os Orientadores de conteúdo. Os

encontros com os Orientadores de Metodologia seguirão cronograma da disciplina;

IV – comparecer a pelo menos a uma reunião formal por mês com o Orientador

de Conteúdo, mediante o respectivo registro no Formulário de acompanhamento;

V – cumprir o calendário divulgado para as atividades da Coordenação de

Monografias;

VI – elaborar a versão final da Monografia de acordo com o presente

regulamento e as instruções do seu Orientador, do Orientador de Metodologia e do

Coordenador;

VII – depositar monografia nos prazos definidos pela coordenação de

monografia;

VIII – comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e

defender a monografia;

IX – cumprir este Regulamento.

Art. 20. Depositar o Projeto de Pesquisa na data estipulada pela Coordenação

de Monografia.

Art. 21. Fica o aluno obrigado a apresentar na data do depósito uma revisão

gramatical comprovada por meio de declaração expedida por profissional da área.

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TÍTULO VI

DA FICHA DE ORIENTAÇÃO E PROJETO DE PESQUISA

Art. 22. O aluno deverá entregar a Ficha de Orientação de Projeto de Pesquisa

e Monografia na data estipulada pela Coordenação de Monografia.

§ 1º. A estrutura formal do Projeto de Pesquisa deve seguir os critérios técnicos

estabelecidos pela ABNT e também às regras estabelecidas neste regulamento.

Art. 23. A Ficha de Orientação de Projeto de Pesquisa e de Monografia será

elaborada pelo Coordenador e disponibilizada a cada um dos alunos matriculados na

disciplina (ver anexo).

Art. 24. A Ficha de Orientação deve ser entregue na coordenação do Curso de

Direito em data a ser fixada pela Coordenação de Monografia.

Parágrafo Único: A ausência ou atraso na entrega da Ficha de Orientação

impede a vinculação ao Orientador indicado, promovendo, assim, a perda da

preferência do aluno na indicação de seu Orientador.

Art. 25. Depois de depositado o Projeto de Pesquisa, a mudança de tema só

será permitida até a data de entrega da Ficha de Orientação de Monografia e deverá:

I – haver a aprovação do professor Orientador;

II – Conter um termo de concordância do professor Orientador em continuar

com a orientação;

§1. Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto

são permitidas a qualquer tempo, desde que com a anuência do professor Orientador.

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§2. A mudança de tema obriga a elaboração de um novo Projeto de Pesquisa

que deverá ser depositado com a Ficha de Orientação de Monografia.

TÍTULO VII

DA MONOGRAFIA

Art. 26. A monografia, expressão formal do Trabalho de Conclusão de Curso

TCC, deve ser elaborada considerando-se:

I – na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos neste

Regulamento e pela Coordenação, notadamente através dos professores Orientadores

de metodologia;

II – no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas neste Regulamento e a

vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do Direito,

preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo pleno,

de acordo com as linhas de pesquisa do Orientador.

Art. 27. A estrutura da monografia compõe-se, no mínimo, de:

I – capa

II – folha de rosto;

III – folha de aprovação metodológica;

IV – resumo em língua vernácula;

V – resumo em língua estrangeira;

VI – sumário;

VII – introdução;

VIII – desenvolvimento;

IX – conclusão;

X – referências;

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Art. 28. As cópias de monografia encaminhadas às bancas examinadoras

devem conter no mínimo 40 (quarenta) e, no máximo, 80 (oitenta) laudas.

Parágrafo único. As monografias que extrapolem o limite máximo

estabelecidos devem, para apresentação, possuir a aprovação do professor Orientador,

sob pena de não aceitação do Trabalho e reprovação na disciplina de Monografia.

Art. 29. Para fins de depósito, a versão final da Monografia deverá vir

acompanhada da assinatura do Orientador de Conteúdo na Formulário de

Acompanhamento.

§ 1º. Os alunos têm o ônus de entregar seus Trabalhos completamente

terminados aos Orientadores de Conteúdo em prazo não inferior a 05 (cinco) dias

antes do depósito, a fim de serem avaliados sobre a adequação ou não da anuência

para depósito, podendo os Orientadores de Conteúdo se recusarem a receber

trabalhos não entregues neste prazo, fato que acarreta a automática reprovação do

aluno.

§ 2º. Antes do depósito, o Orientador de Metodologia irá analisar os trabalhos e

verificar se estão em conformidade com as orientações metodológicas do Curso de

Direito, postando sua assinatura permitindo o depósito do Trabalho, nos termos no §1

deste artigo.

§ 3º. Caso o Orientador Metodológico ou Orientador de Conteúdo não assinem

os Formulários de Acompanhamento, nos termos deste regulamento, o aluno está

automaticamente reprovado na disciplina de Monografia, sendo impossibilitada a

marcação da banca de defesa de Monografia, independentemente da avaliação

realizada pelo Orientador de Conteúdo.

§ 4º. Após o depósito e até a realização da banca não poderá ser corrigida,

alterada ou substituída a versão depositada, sob qualquer hipótese.

§ 5º. As correções exigidas pela banca deverão ser feitas pelo aluno no prazo

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de 15 dias, a contar da data da defesa e o depósito da monografia deverá ocorrer no

mesmo prazo.

§ 6º. Será considerado automaticamente reprovado pela Coordenação o aluno

que trocar os exemplares de seu Trabalho após depositado, cabendo advertência

formal ao Orientador ou aos componentes da banca que promoverem ou aceitarem a

troca.

Art. 30. A marcação da banca será realizada pela Coordenação de Monografia.

Art. 31. A Monografia deve ser depositada para sua defesa na Coordenação de

Monografia em 3 (três) - ou 4 (quatro) exemplares, se presente o Coorientador. –

Art. 32. Se houver plágio quando da verificação do Trabalho pelo Orientador de

Conteúdo, assim como, se o trabalho não estiver apto a ser defendido por questões de

mérito deste ou preparo intelectual do orientando, o professor Orientador de conteúdo

reprovará o aluno na disciplina de Monografia, podendo ser revogado sua autorização

para depósito, caso já tenha ocorrido o depósito do Trabalho.

§ 1º. A reprovação do aluno pelo Orientador de Conteúdo pode ocorrer em

qualquer tempo até o momento da defesa da monografia em banca;

§ 2º. O disposto no caput aplica-se também ao Orientador de Metodologia, que

pode reprovar o aluno a qualquer tempo antes do momento da banca de defesa da

Monografia, no caso de presença de plágio.

§ 3º. Considera-se plágio, para fins de reprovação do aluno de Direito da FLF,

quando o trabalho incorrer em alguns dos seguintes vícios:

I – quando, intencionalmente ou não, são usadas palavras ou ideias de outro

autor, sem o devido crédito;

II – quando dá crédito ao autor, porém, intencionalmente ou não, utiliza-se de

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palavras exatamente iguais as dele, sem indicar a transcrição com o uso de aspas ou

recuo de texto;

III – não será considerado crédito ao autor a mera denotação da sua referência

ao final da Monografia, no capítulo destinado às referências bibliográficas, sendo

necessária também a sua menção expressa quando da reprodução de suas ideias ou

frases no trecho especifico da monografia;

§ 4º. O plágio é ilícito administrativo, de caráter civil, que deve ser

caracterizado em caráter objetivo, sendo irrelevante a verificação da boa-fé do aluno

autor.

§ 5º. Da reprovação na disciplina de Monografia cabe recurso direto ao

Colegiado de Curso.

TÍTULO VIII

DO PROJETO PESQUISA

Art. 33. O Projeto de Pesquisa é o início formal para a realização do Trabalho

de Conclusão de Curso TCC, deve ser elaborada considerando-se:

I – na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos neste

Regulamento e pela Coordenação, notadamente através dos professores da disciplina

de Projeto de pesquisa;

II – no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas neste Regulamento e a

vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do Direito,

preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo pleno,

de acordo com as linhas de pesquisa do Orientador.

Art. 34. A estrutura do Projeto de Pesquisa compõe-se, no mínimo, de (ver

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anexo):

I- capa;

II- sumário;

III - identificação do projeto;

IV- tema

V- delimitação do tema

VI- formulação do problema

VII- hipótese

VIII variáveis

IX justificativa

X objetivos

XI embasamento teórico

XII metodologia

XIII estrutura básica da ordenação do tema da monografia

XIV cronograma

XV referências

Art. 35. O projeto de Pesquisa deve ser entregue ao professor da disciplina de

projeto de pesquisa dentro do prazo estipulado.

Art. 36. Se houver plágio quando da verificação do Projeto pelo Orientador de

Conteúdo, assim como, se o trabalho não estiver apto a ser aprovado por questões de

mérito deste ou preparo intelectual do orientando, o professor de Projeto de Pesquisa

reprovará o aluno na disciplina.

§ 1º. O disposto no caput aplica-se também ao professor de Projeto de

Pesquisa, que pode reprovar o aluno até o termino da disciplina, no caso de presença

de plágio.

§ 2º. Considera-se plágio, para fins de reprovação do aluno de Direito da FLF,

quando o trabalho incorrer em alguns dos seguintes vícios:

I – quando, intencionalmente ou não, são usadas palavras ou ideias de outro

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autor, sem o devido crédito;

II – quando dá crédito ao autor, porém, intencionalmente ou não, utiliza-se de

palavras exatamente iguais as dele, sem indicar a transcrição com o uso de aspas ou

recuo de texto;

III – não será considerado crédito ao autor a mera denotação da sua referência

ao final da Monografia, no capítulo destinado às referências bibliográficas, sendo

necessária também a sua menção expressa quando da reprodução de suas ideias ou

frases no trecho especifico da monografia;

§ 3º. O plágio é ilícito administrativo, de caráter civil, que deve ser

caracterizado em caráter objetivo, sendo irrelevante a verificação da boa-fé do aluno

autor.

§ 4º. Da reprovação na disciplina de Projeto de Pesquisa cabe recurso direto ao

Colegiado de Curso.

TÍTULO IX

DA BANCA EXAMINADORA

Art. 37. A monografia é defendida pelo aluno perante banca examinadora

composta pelo professor Orientador ou Coorientador, que a preside, e por outros 2

(dois) membros, designados pela Coordenação de Monografia.

§ 1º. Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre

professores de outras áreas ou de outras Instituições de Ensino Superior com

interesse na área de abrangência da pesquisa. Em caso de ausência de vínculo com

uma instituição de Ensino Superior somente será permitida a presença em banca se o

componente for mestre ou doutor.

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§ 2º. É vedada a participação como membro de banca, de alunos do curso de

graduação em Direito da FLF, ainda que tenham titulação ou vínculo, na qualidade de

docente, com instituição de ensino superior.

Art. 38. A banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com a

presença de 3 (três) membros, não podendo 2 (dois) deles serem o Orientador e o

Coorientador, sendo, todavia, exigida a presença de ao menos um deles sob pena de

adiamento da defesa.

§ 1º. Não comparecendo algum dos professores designados para a banca

examinadora, o fato deve ser comunicado, por escrito, à Coordenação de Monografia.

§ 2º. Não havendo o comparecimento do número mínimo de membros da

banca examinadora fixado neste artigo, deve ser marcada nova data para a defesa,

em um prazo máximo de sete dias úteis, sem prejuízo do cumprimento da

determinação presente no parágrafo anterior.

Art. 39. Todos os professores que compõem o quadro docente do Curso de

Direito podem ser convocados para participar das bancas examinadoras.

Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantida a equidade no

número de indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras,

procurando evitar-se a designação de qualquer docente para um número superior a

10 (dez) comissões examinadoras por semestre.

Art. 40. Se for constatado plágio na Monografia, no momento da defesa, a

banca atribuirá ao aluno a nota zero, reprovando-o na disciplina de Monografia, bem

como deverá ser comunicada a Coordenação para a abertura de processo

administrativo.

Parágrafo único: A pena para o plágio denunciado em banca de Monografia é

a reprovação na disciplina e medidas disciplinares cabíveis.

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TÍTULO X

DA DEFESA DA MONOGRAFIA

Art. 41. As sessões de defesa das monografias são públicas.

Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras

tornarem públicos os conteúdos das monografias antes da sua defesa.

Art. 42. O Coordenador deve elaborar um calendário semestral fixando prazos

para a entrega das monografias, designação de bancas e realização de defesas.

Art. 43. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de

recebimento da monografia, têm o prazo mínimo de 7 (sete) dias para procederem a

sua leitura.

Art. 44. Na defesa, o aluno tem até 15 (quinze) minutos para apresentar seu

trabalho oralmente e cada componente da banca examinadora terá até 15 (quinze)

minutos para fazer sua arguição, dispondo o discente de outros 15 (quinze) minutos

para responder cada um dos examinadores. As prorrogações do tempo da defesa e da

resposta às arguições ficam à critério do orientador de conteúdo.

Art. 45. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de

arguição, obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, que levará em

consideração tanto o texto escrito quanto a exposição oral.

§ 1º. Esta etapa de atribuição de notas ocorrerá imediatamente após a

arguição, em reunião privativa e fechada da banca, em que cada membro emitirá,

independentemente, a nota referente ao trabalho.

§ 2º. A nota final do aluno é resultado da média aritmética das notas atribuídas

pelos membros da banca, de zero a oito. Somando-se a essa nota final da banca a

nota atribuída pelo orientador de Metodologia, de zero a dois, podendo haver a

repartição em meio ponto, e será divulgada logo após o término da reunião prevista

no parágrafo anterior.

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§ 3º. Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou superior a 7 (sete) na

média das notas.

Art. 46. Encerrados os trabalhos, o Orientador de Conteúdo preencherá a Ata

de Defesa com as notas atribuídas pela Banca Examinadora e pelo Orientador de

Metodologia que será assinada pelos membros da Banca e pelo orientando e entregue

até o próximo dia útil a Coordenação de Monografia.

Art. 47. O aluno que não se apresentar para a sua defesa oral e não apresentar

justificativa que seja acatada pelo orientador de conteúdo, estará automaticamente

reprovado na disciplina de Monografia.

Art. 48. A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora,

deve ser registrada na respectiva ata, ao final da sessão de defesa e, em caso de

aprovação, na cópia da monografia destinada ao arquivo na FLF.

Parágrafo único. Compete ao Colegiado de Curso deliberar sobre recursos das

avaliações, que deverá ser interposto no prazo de cinco dias úteis da realização da

banca, perante o Coordenador Geral do Curso de Direito.

Art. 49. Não há recuperação da nota atribuída à monografia, sendo de caráter

definitivo a reprovação na disciplina de Monografia, seja a realizada na banca, seja a

reprovação realizada previamente pelo Orientador de Conteúdo ou pelo Orientador de

Metodologia.

Art. 50. Ao aluno matriculado na disciplina de Monografia, cujo trabalho tenha

sido reprovado, é vedada a defesa da mesma ou de nova monografia, no semestre da

reprovação.

Art. 51. A defesa da monografia é requisito para a colação de grau.

Art. 52. Depois da aprovação da banca examinadora, havendo necessidade de

correções, deverá o aluno realizá-las, efetuando o Depósito Final de acordo com os

requisitos:

I - encadernado em capa dura azul marinho, conforme padrão da FLF;

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II – A capa deve conter a gravação em prata dos seguintes itens: nome da

instituição, nome do curso, no título da monografia, no nome do autor e Orientador e

no local e na data;

Parágrafo Único: Os alunos deverão, no ato da entrega da versão escrita da

Monografia deverá entregar uma versão digital à Secretaria da Coordenação contendo

a versão final integral do seu Trabalho, sendo que:

I - Na versão digital deverá constar uma etiqueta contendo o nome completo do

aluno.

II – O Trabalho deve ser gravado na sua totalidade em um único arquivo em

PDF com o nome completo do aluno como nome do arquivo.

TÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 53. Este regulamento deverá ficar disponível nos meios eletrônicos, sendo

obrigação de todos os alunos e professores conhecerem e cumprirem seus termos

independentemente de qualquer notificação específica ou aviso prévio.

Art. 54. É ônus exclusivo do aluno a procura do Orientador para que firme a

sua anuência no Projeto de Pesquisa e Monografia e nas Fichas de Anuência para

depósito e Formulário de Acompanhamento de Orientação.

§ 1º. Os professores Orientadores não têm a obrigação de estarem na

Instituição nas datas finais em que se encerram os prazos dos seus orientandos.

Art. 55. Fica o aluno obrigado a apresentar a versão final da monografia em

capa dura com a revisão gramatical comprovada por meio de declaração expedida por

profissional da área.

Art. 56. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.

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ANEXOS

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FICHA DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

Sobral-CE, ______ de ______ de _____.__.

Declaro que aceito ser Orientador(a) do(a) aluno(a) ____________________________

_______________________________________________________ , a fim de que possa

elaborar a sua monografia, a ser entregue nos termos do cronograma de monografia final de

curso, sobre o seguinte tema:

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

___________________________________________________

Nome completo do professor orientador:

____________________________________________________________________

Nome completo do aluno:

_____________________________________________________________________

Matrícula: ______________________

Endereço: _____________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

____________________________________________________________

Telefones: _______________________________________________________________

Ass. do (a) Orientador (a): ______________________________________

Professor Metodológico: _______________________________________

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FICHA DE ORIENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

Sobral-CE, ______ de ______ de _____.__.

Declaro que aceito ser Orientador (a) do(a) aluno(a) ____________________________

_______________________________________________________ , a fim de que possa

elaborar a seu projeto de pesquisa, a ser entregue nos termos do cronograma de monografia final

de curso, sobre o seguinte tema:

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

___________________________________________________

Nome completo do professor orientador:

____________________________________________________________________

Nome completo do aluno:

_____________________________________________________________________

Matrícula: ______________________

Endereço: _____________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

____________________________________________________________

Telefones: _______________________________________________________________

Ass. do (a) Orientador (a): ______________________________________

Professor Metodológico: _______________________________________

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ATA DE DEFESA DE MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

Aos xxxxxxxxxxxxxx do mês de novembro do ano de xxxx mil e xxxxx, às xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, na sala nº xxxxxxxx, da Faculdade Luciano Feijão, ocorreu a Defesa de Monografia do Curso de Graduação em Direito, requisito da disciplina de Monografia, do(a) aluno(a) xxxxxxxxxxxxx, tendo como tema “xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.”

Constituíram a Banca Examinadora os professores (a): Professora Dra. (orientadora), Professor Msc. (examinador). Professora Esp. (examinadora)

EXAMINADOR(A) NOTA VISTO

Após a apresentação e as observações dos membros da banca avaliadora, definiu-se que o trabalho obteve média ______ (___________________).

Pontuação do(a) orientador(a) metodológico

Após as considerações finais dos membros da banca avaliadora e do(a) orientador(a) metodológico, definiu-se que o trabalho foi considerado __________________________, com nota ______ (___________________). Eu, ____________________________, Professor – Orientador, lavrei a presente ata que segue assinada por mim e pelos demais membros da Banca Examinadora.

Reformulações:

( ) Não ( ) Exigidas ( ) Sugerida ______________________________________________________________

PROFESSOR(A) NOME COMPLETO – ORIENTADOR(A)

______________________________________________________________

PROFESSOR(A) NOME COMPLETO – EXAMINADOR(A)

_______________________________________________________________

PROFESSOR(A) NOME COMPLETO – EXAMINADOR(A)

_______________________________________________________________

PROFESSOR(A) NOME COMPLETO – ORIENTADOR(A) METODOLÓGICO

Ciente: …...........................................................

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ESTRUTURA DO PROJETO

TEMA

DELIMITAÇÃO DO TEMA

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Hipótese(S) Variáveis

JUSTIFICATIVA

OBJETIVOS

Geral Específicos

EMBASAMENTO TEÓRICO

Teoria de Base Revisão Bibliográfica Definição dos Termos

METODOLOGIA

Método de abordagem Método de procedimento Técnicas de Pesquisa

ESTRUTURA BÁSICA

e

ORDENAÇÃO DO TEMA

CRONOGRAMA

REFERÊNCIAS

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CURSO DE DIREITO

ALUNO (A): ___________________________________________________________________________________________________

ORIENTADOR (A) DE CONTEÚDO: ______________________________________________________________________________

TÍTULO DA MONOGRAFIA:_____________________________________________________________________________________

FORMULÁRIO DE ACOMPANHEMENTO DE ORIENTAÇÃO

CONTEÚDO ORIENTADO DATA:

___/___/____

RUBRICA

Obs.: 1) O controle deverá ser preenchido em duas vias, sendo que uma fica com o orientador e outra com o orientando. 2. Devem ser realizados, no mínimo, quatro encontros com o orientador durante o semestre da Orientação.

_______________________________ _______________________________

Assinatura do Orientador Assinatura do Acadêmico

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CURSO DE DIREITO

ALUNO (A): ___________________________________________________________________________________________________

ORIENTADOR (A) METODOLÓGICO: ______________________________________________________________________________

TÍTULO DA MONOGRAFIA:_____________________________________________________________________________________

FORMULÁRIO DE ACOMPANHEMENTO DE ORIENTAÇÃO

CONTEÚDO ORIENTADO DATA:

___/___/____

RUBRICA

Obs.: 1) O controle deverá ser preenchido em duas vias, sendo que uma fica com o orientador e outra com o orientando. 2. Devem ser realizados, no mínimo, quatro encontros com o orientador durante o semestre da Orientação.

PONTUAÇÃO ATINGIDA: ___________________________________

_______________________________ ______________________________

Assinatura do Orientador Assinatura do Acadêmico

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO DDOO

TTRRAABBAALLHHOO DDEE

CCOONNCCLLUUSSÃÃOO DDEE

CCUURRSSOO –– TTCCCC

SSOOBBRRAALL -- CCEE

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ÍNDICE

Capítulo I

Disposições Preliminares ..................................................................... 01

Capítulo II

Do Trabalho ....................................................................................... 02

Do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .............................. 02

Das Produções do TCC ........................................................................ 03

Capítulo III

Do Docente Orientador ........................................................................ 04

Capítulo IV

Das Responsabilidades dos Orientandos ................................................ 05

Capítulo V

Das Responsabilidades da Coordenação do Curso ................................... 06

Capítulo VI

Da Banca Examinadora ........................................................................ 07

Capítulo VII

Da Avaliação ....................................................................................... 09

Capítulo VIII

Disposições Gerais ............................................................................... 12

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CAPÍTULO – I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades

relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Engenharia

Civil da Faculdade Luciano Feijão, bem como estabelecer normas para

elaboração e apresentação dos trabalhos produzidos.

Art. 2º Os trabalhos elaborados pelos estudantes consistem em produções

individuais, orientadas e apresentadas sob a forma de TCC, na área específica

da Engenharia Civil.

Art. 3º São objetivos do TCC:

I - oportunizar ao estudante a elaboração de um trabalho cujo tema seja de

conteúdo pertinente ao seu curso, demonstre o domínio conceitual compatível

com o nível de graduação e articule, quando possível, sua produção com

outros saberes;

II – estimular a consulta de bibliografia e produções especializadas em

Engenharia Civil e/ou saberes afins, a elaboração de trabalhos acadêmicos e

sua divulgação;

III - proporcionar o aprimoramento do conhecimento de uma temática, de uma

obra ou de um autor em Engenharia Civil;

IV - promover a integração do ensino com a pesquisa e extensão.

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CAPÍTULO – II

DO TRABALHO

Art. 4º O TCC será desenvolvido a partir das disciplinas: 1) Introdução à

Engenharia Civil; 2) Leitura e Produção de Textos Técnicos; 3) Metodologia

Científica; 4) Arquitetura e Urbanismo; 5) Avaliação Econômica; 6) Ética e

Tecnologia; 7) Construção Civil I; 8) Construção Civil II. Algumas

recomendações para a elaboração do TCC respeitando-se as questões éticas

apontadas neste regimento são:

I – não se admitirá que o trabalho tenha sido integral ou parcialmente copiado

ou comprado;

II – quando o trabalho for de caráter escrito, pode conter pequenos trechos

transcritos ipsis litteris, assim como reproduzir ideias de terceiros, desde que a

fonte seja claramente identificada. Da mesma forma, produções de outra

natureza devem referir-se expressamente às suas fontes.

Parágrafo Único - O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) será realizado em

duas etapas: TCC I (9º semestre) e TCC II (10º semestre).

DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Art. 5º O estudante deve elaborar seu projeto do Trabalho de Conclusão de

Curso observando o presente Regulamento.

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I– O projeto do TCC deve ser apresentado pelo discente ao docente orientador

na primeira metade do 8º semestre do curso.

II – A estrutura formal do projeto deve seguir as regras vigentes na Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 6º Cabe ao docente orientador a avaliação e aprovação do projeto

preliminar apresentado pelo estudante.

DAS PRODUÇÕES DO TCC

Art. 7º A exemplo do projeto, o TCC deve ser elaborado conforme as regras

vigentes na Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 8º O TCC será apresentado em sessão pública perante Banca composta

de 3 (três) avaliadores.

Parágrafo Único - Feita a avaliação, o TCC retorna ao estudante para eventuais

ajustes ou correções e, obedecendo aos prazos estabelecidos para

lançamentos de notas, será devolvido ao docente orientador, em uma cópia

digitalizada e uma cópia impressa encadernada em capa dura para ser

depositada na biblioteca da Faculdade Luciano Feijão.

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CAPÍTULO – III

DO DOCENTE ORIENTADOR

Art. 9º Compete ao docente orientador:

I – elaborar o calendário das atividades relacionadas com o TCC;

II – discutir com o orientando as viabilidades de realizar um TCC sobre o tema

escolhido;

III – supervisionar a elaboração dos projetos e orientar na sua feitura;

IV – atender e orientar o estudante em todas as etapas do desenvolvimento do

trabalho, em horário previamente estabelecido;

V – avaliar os aspectos técnicos e formais do TCC;

VI – fazer com que o estudante cumpra os prazos para entrega, tanto do

projeto como do TCC propriamente dito;

VII – advertir o orientando quanto ao dever de manter os princípios éticos na

execução do seu trabalho;

VIII – escolher os professores, em acordo com o aluno, que farão parte da

Banca Examinadora, bem como comunicar à Coordenação do Curso de

Engenharia Civil da FLF os nomes destes membros.

X – fazer conhecer este Regulamento e seu devido cumprimento.

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Art. 10 O Professor Orientador não poderá orientar mais que 03 (três) alunos

por semestre, a fim de garantir a qualidade do processo.

Art. 11 A co-orientação do estudante orientando é permitida desde que

previamente acordada com o docente orientador e respaldada pela

Coordenação do Curso que definirá a carga horária a ser atribuída a este

docente, bem como, ao final da disciplina, emitirá declaração dessa atividade

ao docente co-orientador.

CAPÍTULO – IV

DAS RESPONSABILIDADES DOS ORIENTANDOS

Art. 12 Compete aos estudantes orientandos:

I – atuar em consonância com seu docente orientador;

II – manter contato, no mínimo semanal, com o docente orientador para

apresentar a evolução do trabalho;

III – cumprir os prazos estabelecidos para a entrega do projeto e do TCC;

IV – cumprir os prazos para entregar o TCC em versão final, caso haja

necessidade de reajustes após a avaliação da Banca Examinadora;

V – cumprir estritamente as normas estabelecidas neste Regulamento.

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PLÁGIO – todas as suspeitas de fraude acadêmica, seja a utilização de

trabalhos já realizados, nesta ou em outras instituições, seja o recorte de

partes de outros trabalhos, serão rigorosamente verificados. Constatado

plágio será anulado o TCC e todos os atos dele decorrentes.

Considera-se plágio, quando:

a) o estudante apresentar monografia (ou trabalho que o valha) alheia, como

sua;

b) o TCC do estudante contiver a parcial ou em totalidade as ideias de outro

autor sem clara indicação da fonte;

c) o TCC equivaler à imitação da obra alheia.

CAPÍTULO – V

DAS RESPONSABILIDADES DA COORDENAÇÃO DE CURSO

Art. 13 Compete à Coordenação de Curso de Engenharia Civil da Faculdade

Luciano Feijão:

I – Garantir a existência de docentes orientadores de acordo com a demanda

dos estudantes aptos a realizarem a referida disciplina;

II – Definir a carga horária a ser atribuída ao docente co-orientador de acordo

o tempo exigido deste.

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III – Divulgar as datas, salas, horários das Defesas constando, inclusive, os

nomes dos estudantes examinados e os membros das respectivas Bancas

Examinadoras.

IV – Providenciar a necessária divulgação, entre os estudantes, deste

Regulamento.

CAPÍTULO – VI

DA BANCA EXAMINADORA

Art.14 A Banca Examinadora, presidida pelo docente orientador, será

constituída pelos seguintes membros:

I. o próprio docente orientador.

II. 2 (dois) professores indicados pelo docente orientador, em acordo com o

aluno.

Art.15 Estará impedido de ser membro da Banca Examinadora, o Cônjuge ou

parente do estudante orientando até terceiro grau.

Art.16 Anunciada a instalação da Banca Examinadora, o Presidente declarará

abertos os trabalhos e, em seguida, concederá o uso da palavra ao estudante

examinado, que fará uma apresentação oral da sua produção de, no máximo

60 (sessenta) minutos, destacando a sua relevância para o saber de

Engenharia Civil, sendo facultativo o uso de recursos audiovisuais.

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Art.17 Após a apresentação oral do TCC, o uso da palavra será retomado pelo

Presidente da Banca, que o concederá aos demais membros para as suas

considerações e arguições ao estudante examinado. Na sequência o docente

orientador retomará a palavra, para os mesmos fins.

Art.18 Esgotada a etapa de arguições passar-se-á à avaliação do estudante

orientado em sessão secreta. Caberá à banca avaliar a produção por sua

obediência aos critérios normativos pré-estabelecidos, por seu rigor conceitual

e por sua articulação com uma temática em Engenharia Civil.

Art.19 Reabertos os trabalhos deverá ser divulgado ao estudante orientado o

resultado final da avaliação, sendo facultado o uso da palavra aos membros da

Banca e ao estudante orientado para considerações finais.

I – A avaliação da Banca é soberana e não poderá ser alterada por nenhum de

seus membros.

II – A constatação de plágio do TCC pela Banca Examinadora resultará na

reprovação do estudante orientado.

Art.20 Encerrados os trabalhos, o Presidente da Banca Examinadora

preencherá a Ata de Defesa com o resultado final, que será assinado pelos

demais membros e entregue até o próximo dia útil à Coordenação do Curso de

Engenharia Civil da Faculdade Luciano Feijão.

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CAPÍTULO – VII

DA AVALIAÇÃO

Art. 21 A avaliação do TCC é feita pela Banca Examinadora que deverá

considerar: o trabalho em si, observando os critérios já expostos no Artigo 18

desta Regulamentação, bem como a apresentação realizada pelo estudante

examinado no momento de sua Defesa.

Art. 22 Após a avaliação da Banca Examinadora, expressa na Ata de Defesa, é

atribuída a nota final ao TCC.

Parágrafo Único – Na Ata de Defesa deve constar:

I – As notas atribuídas por cada um dos Membros da Banca Examinadora ao

estudante examinado, devidamente identificados.

II – A média aritmética das notas dos membros da Banca Examinadora, a qual

será lançada posteriormente no sistema de notas da Diretoria Acadêmica.

III – Data, Local, Horário, os nomes completos dos membros da Banca

Examinadora e suas respectivas titulações e o nome completo do estudante

examinado;

Art. 23 Será APROVADO o estudante que:

I – cumprir 75% da frequência do semestre nas disciplinas relacionadas no Art.

4 deste regulamento;

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II – obtiver média aritmética a partir das notas atribuídas pelos membros da

Banca Examinadora, igual ou superior a 7,0 (sete);

III – depositar a versão impressa em capa dura do TCC e uma cópia

digitalizada do mesmo ao docente orientador, obedecendo ao calendário

estabelecido por este docente sem ultrapassar o prazo para lançamentos de

notas definido pela Diretoria Acadêmica.

Art. 24 Será REPROVADO o estudante que:

I – não cumprir 75% da frequência das disciplinas relacionadas no Art. 4 deste

regulamento.

II – obtiver média aritmética a partir das notas atribuídas pelos membros da

Banca Examinadora, inferior a 7,0 (sete);

III – não realizar os acertos/sugestões determinados pela Banca Examinadora;

IV – não depositar a versão impressa em capa dura do TCC e uma cópia

digitalizada do mesmo ao docente orientador, obedecendo ao calendário

estabelecido por este docente;

Art. 25 Em caso de REPROVAÇÃO:

I – o estudante poderá continuar com o mesmo tema desde que o motivo não

tenha sido plágio;

II – não há avaliação final (AF) para a disciplina de TCC. A não aprovação do

TCC, de acordo com os critérios explicitados no Artigo 25, implica na

reprovação na disciplina homônima;

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11

a) se reprovado, fica a critério do estudante continuar ou não com o mesmo

tema do TCC, caso o motivo da reprovação não seja plágio;

b) o estudante deve reiniciar as atividades atinentes ao TCC, de acordo com as

indicações e/ou sugestões do docente orientador;

III – é reprovado automaticamente, com atribuição de nota 0,0 (zero), o

estudante que cometer qualquer das seguintes faltas:

a) plágio;

b) compra de trabalho;

c) utilização de dados fictícios não colhidos em conformidade com a proposta

do trabalho teórico e/ou de campo.

Parágrafo Único – Caso seja comprovado plágio total ou parcial em qualquer

etapa do trabalho, o estudante estará automaticamente reprovado sem direito

a recurso e a reformulação do TCC.

IV – ao estudante reprovado pela Banca Examinadora é vedado o depósito do

TCC na Coordenação do Curso de Engenharia Civil da FLF e na Biblioteca da

Faculdade.

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CAPÍTULO – VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26 Os casos omissos neste Regulamento deverão ser resolvidos pela

Coordenação do Curso de Engenharia Civil da FLF.

Art. 27 Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação em

reunião do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil da

Faculdade Luciano Feijão.

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REGULAMENTO DO

TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE

CURSO – TCC

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ÍNDICE PÁG.

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 01

CAPÍTULO II – DO TRABALHO 01

DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

(TCC)

02

DAS PRODUÇÕES DO TCC 03

CAPÍTULO III – DO DOCENTE ORIENTADOR 04

CAPÍTULO IV – DAS RESPONSABILIDADES DOS

ORIENTANDOS

05

CAPÍTULO V – DA ORIENTAÇÃO DO TCC 06

CAPÍTULO VI – DA BANCA EXAMINADORA DO TRABALHO DE

QUALIFICAÇÃO

07

DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DO TCC 09

CAPÍTULO VII – DAS RESPONSABILIDADES DA

COORDENAÇÃO DE CURSO

14

CAPÍTULO VIII – DO TRABALHO DE QUALIFICAÇÃO 15

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 17

CAPÍTULO IX - PESQUISAS COM SERES HUMANOS E

ANIMAIS

21

CAPÍTULO X – DISPOSIÇÕES GERAIS 21

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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUÃO DE CURSO – TCC

CURSO DE PSICOLOGIA

O regulamento do TCC estabelece as regras para o processo de elaboração e

apresentação do Trabalho Final do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão.

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades

relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Psicologia da

Faculdade Luciano Feijão, bem como estabelecer normas para elaboração e

apresentação dos trabalhos científicos produzidos.

Art. 2. Os trabalhos elaborados pelos estudantes consistem em produções

individuais, orientadas e apresentadas sob a forma de TCC, na área específica da

Psicologia.

CAPÍTULO II

DO TRABALHO

Art. 3. São objetivos do TCC:

I – oportunizar ao estudante a elaboração de um trabalho cujo tema seja de

conteúdo pertinente ao seu curso, que demonstre o domínio conceitual compatível com

o nível de graduação e articule, quando possível, sua produção com outros saberes;

II – estimular a consulta de bibliografia e produções especializadas em

Psicologia e/ou saberes afins, a elaboração de trabalhos acadêmicos e sua divulgação;

III – proporcionar o aprimoramento do conhecimento de uma temática, de uma

obra ou de um autor em Psicologia;

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IV – promover a integração do ensino com a pesquisa e extensão.

Art. 4. O TCC será desenvolvido a partir das seguintes disciplinas:

1) Introdução ao Pensamento Científico;

2) Metodologia Quantitativa;

3) Metodologia Qualitativa;

4) Projeto de Pesquisa em Psicologia;

5) Pesquisa em Psicologia;

6) Monografia I;

7) Monografia II.

Algumas recomendações para a elaboração do TCC respeitando-se as questões

éticas apontadas neste regimento são:

I – não se admitirá que o trabalho tenha sido integral ou parcialmente copiado

ou comprado;

II – quando o trabalho for de caráter escrito, pode conter pequenos trechos

transcritos ipsis litteris, assim como reproduzir ideias de terceiros, desde que a fonte

seja claramente identificada. Da mesma forma, produções de outra natureza devem

referir-se expressamente às suas fontes.

DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Art. 5. O estudante deve elaborar seu projeto do Trabalho de Conclusão de

Curso observando o presente Regulamento.

I – O Projeto do TCC deve ser apresentado pelo discente ao docente orientador

na primeira quinzena após o início da disciplina Monografia I para que seja firmado o

termo de compromisso de orientação.

II – A estrutura formal do projeto deve seguir as regras vigentes na Associação

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Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 6. Cabe ao docente orientador a avaliação e aprovação, ou não, do projeto

preliminar apresentado pelo estudante.

DAS PRODUÇÕES DO TCC

Art. 7. O TCC deve ser elaborado conforme as regras vigentes na Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

§ 1º Na disciplina Monografia I será iniciado o TCC com a elaboração do Trabalho

de Qualificação, composta de: Capa, Folha de Rosto, Sumário, Introdução, Capítulo I,

Metodologia, Cronograma, Referências e anexos e /ou apêndices (entre eles a Folha de

Submissão à Plataforma Brasil para os alunos que optarem realizar pesquisa empírica).

§ 2º Na disciplina de Monografia II será concluído o Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) finalizando com a defesa do trabalho em sua íntegra, composto de: Capa,

Folha de Rosto, Folha de Aprovação e outros elementos pré-textuais, Sumário, Resumo,

Resumo em língua estrangeira, Introdução, Referencial Teórico, Metodologia,

Resultados e Discussões, Considerações Finais, Referências e outros elementos pós-

textuais.

Art. 8. Na disciplina de Monografia I será realizada a defesa do Trabalho de

Qualificação, também em sessão pública perante banca examinadora composta de 2

(dois) avaliadores, sendo um deles o orientador do discente. Na disciplina de Monografia

II, finalizado, o TCC será apresentado em sessão pública perante Banca examinadora

composta de 3 (três) avaliadores, sendo um deles o orientador do discente.

Parágrafo Único – Feita a avaliação, o TCC Final retorna ao estudante para

eventuais ajustes ou correções e, obedecendo aos prazos estabelecidos para

lançamentos de notas, será devolvido ao docente orientador, em uma cópia digitalizada

e uma impressa, encadernada em capa dura, para serem encaminhadas para a

Coordenação do Curso de Psicologia e para a Biblioteca da Faculdade Luciano Feijão.

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CAPÍTULO III

DO DOCENTE ORIENTADOR

Art. 9. Compete ao docente Orientador de Conteúdo:

I – analisar, revisar e discutir com o orientando as viabilidades de realizar um

TCC sobre o tema escolhido;

II – assinar Termo de Aceite de Orientação referente ao projeto de pesquisa

apresentado pelo orientando;

III – elaborar o calendário das atividades relacionadas com o TCC;

IV – atender e orientar o estudante em todas as etapas do desenvolvimento do

trabalho, em horário previamente estabelecido;

V – preencher e assinar a Ficha de Registro de Orientação;

VI – incentivar o estudante a cumprir os prazos para entrega do material

solicitado para a elaboração do TCC;

VII – advertir o orientando quanto ao dever de manter os princípios éticos na

execução do seu trabalho;

VIII – escolher os membros que farão parte da Banca Examinadora juntamente

com o orientando e comunicar à Coordenação do Curso de Psicologia da FLF para

apreciação;

IX - Orientar e avaliar os discentes na elaboração do TCC no que se refere aos

aspectos técnicos e formais de acordo com as normas técnicas da ABNT.

§ 1º O docente não poderá orientar mais que 05 (cinco) alunos por semestre, a

fim de garantir a qualidade do processo.

§ 2º A co-orientação voluntária do estudante orientando é permitida desde que

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previamente acordada com o docente orientador e respaldada pela Coordenação do

Curso que definirá a carga horária a ser atribuída a este docente, bem como, ao final

da disciplina, emitirá declaração desta atividade ao docente co-orientador.

CAPÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES DOS ORIENTANDOS

Considera-se orientando, aluno em fase de realização da Monografia, aquele

aluno regularmente matriculado nas disciplinas Monografia I ou Monografia II,

pertencentes ao currículo pleno do Curso de Graduação em Psicologia.

Art. 10. Compete aos estudantes orientandos:

I – atuar em consonância com seu docente orientador;

II – manter contato, no mínimo semanal, com os docentes orientadores para

apresentar a evolução do trabalho;

III – cumprir os prazos estabelecidos para a entrega do Trabalho de Qualificação

e do TCC;

IV – cumprir os prazos para entregar o TCC em versão final, caso haja

necessidade de reajustes após a avaliação da Banca Examinadora;

V – entregar na coordenação ao final das disciplinas de Monografia I e II as

Fichas de Registro de Orientação junto com o trabalho realizado em CD em arquivo PDF.

VI – cumprir estritamente as normas estabelecidas neste Regulamento.

PLÁGIO – todas as suspeitas de fraude acadêmica, seja a utilização de trabalhos

já realizados nesta ou em outras instituições, seja o recorte de partes de outros

trabalhos, serão rigorosamente verificadas. Constatado plágio será anulado o TCC e

todos os atos dele decorrentes.

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Considera-se plágio, quando:

a) o estudante apresentar monografia alheia, como sua;

b) o TCC do estudante contiver parcial ou em totalidade as ideias de outro autor

sem clara indicação da fonte;

c) o TCC equivaler à imitação da obra alheia.

CAPÍTULO V

DA ORIENTAÇÃO DO TCC

Art. 11. A partir do Projeto de Pesquisa (composto de capa, sumário, introdução,

estado da arte, objetivos, metodologia e referências) e o Termo de Aceite de Orientação,

o aluno deverá apresentar ao final da Monografia I o Trabalho de Qualificação (composto

de Capa, Folha de Rosto, Sumário, Introdução, Capítulo I, Metodologia, Cronograma,

Referências e anexos e/ou apêndices – entre eles a Folha de Submissão à Plataforma

Brasil para os alunos que optarem realizar pesquisa empírica); e ao final da Monografia

II o TCC finalizado. Todos de acordo com este regulamento e com as recomendações

do seu professor Orientador.

Parágrafo Único – A estrutura formal do Projeto, do Trabalho de Qualificação

(Monografia I) e TCC (Monografia II) deve seguir os critérios técnicos estabelecidos pela

ABNT e as regras estabelecidas neste regulamento.

Art. 12. A definição do orientador será decidida ao final da disciplina de pesquisa,

podendo haver mudança até o reajuste do semestre seguinte (Monografia I) e

permanecendo até a finalização do trabalho na disciplina de Monografia II. Devendo ser

entregue o Termo de Aceite de Orientação e o Projeto de Pesquisa aprovado. Situações

diferenciadas serão analisadas especialmente junto à coordenação.

Art. 13. O TCC deve ser entregue na secretaria do Curso de Psicologia em data

a ser fixada no início do semestre.

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Parágrafo Único: A ausência ou atraso na entrega do Termo de Aceite de

Orientação do TCC impede a vinculação ao Orientador indicado, promovendo, assim, a

perda da preferência do aluno na indicação de seu Orientador.

Art. 14. Depois de protocolado o Projeto, com a aprovação do Orientador, a

mudança de tema só é permitida mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:

I – ocorrer a mudança antes do término do semestre letivo referente ao período

matriculado e desde que tenha havido o cumprimento de todos os prazos e etapas

estipulados pela Coordenação;

II – haver a aprovação do Professor Orientador;

III – existência de concordância do Professor Orientador em continuar com a

orientação, ou concordância expressa de outro docente em substituí-lo;

IV – haver a aprovação da Coordenação;

V – pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto são

permitidas a qualquer tempo, desde que com a anuência do Professor Orientador.

CAPÍTULO VI

DA BANCA EXAMINADORA DO TRABALHO DE QUALIFICAÇÃO

Art. 15. Para a disciplina de Monografia I a avaliação será realizada por uma

banca examinadora composta de dois examinadores, um deles é o orientador.

Art. 16. O Trabalho de Qualificação é defendido pelo aluno perante banca

examinadora composta pelo professor orientador, que a preside, e por 01 (um) outro

membro, designado pelo professor orientador e coordenação do curso em acordo com

o aluno, este deve ter titulação mínima de mestre e possuir vínculo com a FLF ou outra

IES.

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§ 1º Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre

professores de outras áreas ou de outras Instituições de Ensino Superior com interesse

na área de abrangência da pesquisa. Em caso de ausência de vínculo com uma

Instituição de Ensino Superior somente será permitida a presença em banca se o

componente for mestre ou doutor.

§ 2º É vedada a participação de alunos do curso de graduação em Psicologia da

FLF, ainda que tenham titulação ou vínculo, na qualidade de docente, com Instituição

de Ensino Superior, como membro da banca examinadora.

§ 3º É vedada a participação como membro da banca parentes em até terceiro

grau do aluno.

Art. 17. Anunciada a instalação da Banca Examinadora, o Presidente declarará

abertos os trabalhos e, em seguida, concederá o uso da palavra ao estudante

examinado, que fará uma apresentação oral da sua produção de, no máximo, 15

minutos em Monografia I destacando a sua relevância para o saber psicológico, sendo

facultativo o uso de recursos audiovisuais.

Art. 18. Após a qualificação, o uso da palavra será retomado pelo Presidente da

Banca, que o concederá ao outro membro para suas considerações e arguições ao

estudante examinado. Na sequência o docente orientador retomará a palavra, para os

mesmos fins.

Art. 19. Esgotada a etapa de arguições passar-se-á à avaliação do estudante

orientado em sessão secreta. Caberá à banca avaliar a produção por sua obediência aos

critérios normativos pré-estabelecidos, por seu rigor conceitual e por sua articulação

com uma temática em Psicologia.

Art. 20. Reabertos os trabalhos deverá ser divulgado ao estudante orientado o

resultado final da avaliação, sendo facultado o uso da palavra aos membros da Banca

e ao estudante orientado para considerações finais.

I – A avaliação da Banca é soberana e não poderá ser alterada por nenhum de

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seus membros.

II – A constatação de plágio do Trabalho de Qualificação pela Banca

Examinadora resultará na reprovação do estudante orientado.

Art. 21. Encerrados os trabalhos, o Presidente da Banca Examinadora preencherá

a Ata de Qualificação com o resultado final, que será assinada pelo outro membro e

entregue até o próximo dia útil à Coordenação do Curso de Psicologia da Faculdade

Luciano Feijão.

Art. 22. O aluno que não depositar o Trabalho, depositá-lo sem a anuência do

Orientador, ou que não se apresentar para a sua defesa oral, está automaticamente

reprovado na disciplina de Monografia I.

DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DO TCC

Art. 23. Para a disciplina de Monografia II a avaliação será realizada por uma

banca examinadora composta de três examinadores, um deles presidida pelo

orientador.

Art. 24. O TCC é defendido pelo aluno perante banca examinadora composta

pelo professor orientador, que a preside, e por outros 02 (dois) membros, designados

pelo professor orientador e coordenação do curso em acordo com o aluno.

§ 1º Na existência de um Co-orientador será vedada a sua participação na banca.

§ 2º Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre

professores de outras áreas ou de outras Instituições de Ensino Superior com interesse

na área de abrangência da pesquisa. Em caso de ausência de vínculo com uma

instituição de Ensino Superior somente será permitida a presença em banca se o

componente for mestre ou doutor.

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§ 3º É vedada a participação de alunos do curso de graduação em Psicologia da

FLF, ainda que tenham titulação ou vínculo, na qualidade de docente, com instituição

de ensino superior, como membro da banca examinadora.

§ 4º. Estará impedido de ser membro da Banca Examinadora, o Cônjuge ou

parente do estudante orientando até terceiro grau.

Art. 25. A banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com a

presença dos 3 (três) membros.

Parágrafo Único. Não comparecendo algum dos professores designados para a

banca examinadora, o fato deve ser comunicado, por escrito, à Coordenação do Curso

de Psicologia para que seja marcada nova data para a defesa, em um prazo máximo de

dez dias úteis.

Art. 26. Todos os professores que compõem o quadro docente do Curso de

Psicologia podem ser convocados para participar das bancas examinadoras.

Art. 27. Se for constatado plágio na Monografia, no momento da defesa, a banca

atribuirá ao aluno a nota zero, reprovando-o na disciplina, bem como a Coordenação

deverá ser comunicada para a abertura de processo administrativo.

Art. 28. Anunciada a instalação da Banca Examinadora, o Presidente declarará

abertos os trabalhos e, em seguida, concederá o uso da palavra ao estudante

examinado, que fará uma apresentação oral da sua produção de, no máximo, 20 (vinte)

minutos, destacando a sua relevância para o saber psicológico, sendo facultativo o uso

de recursos audiovisuais.

Art. 29. Após a apresentação oral do TCC, o uso da palavra será retomado pelo

Presidente da Banca, que o concederá aos demais membros para as suas considerações

e arguições ao estudante examinado. Na sequência o docente orientador retomará a

palavra, para os mesmos fins.

Art. 30. A atribuição das notas dar-se-á após o encerramento da etapa de

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arguição, obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, que levará em

consideração tanto o texto escrito quanto a exposição oral e a defesa na arguição.

§ 1º Esta etapa de atribuição de notas ocorrerá imediatamente após a arguição,

em reunião privativa e fechada da banca, em que cada membro emitirá,

independentemente, a nota referente ao trabalho escrito e a nota concernente à

apresentação oral e defesa.

§ 2º Todas as monografias aprovadas serão enviadas para o arquivo da Biblioteca

da FLF.

Art. 31. O aluno que não depositar o Trabalho, depositá-lo sem a anuência do

Orientador, ou que não se apresentar para a sua defesa oral, está automaticamente

reprovado na disciplina de Monografia II.

Art. 32 A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora, deve

ser registrada na respectiva ata, ao final da sessão de defesa e, em caso de aprovação,

na cópia da monografia destinada ao arquivo na FLF.

§ 1º A avaliação é feita pela Banca Examinadora que deverá considerar: o

trabalho em si, observando os critérios já expostos nos Artigos 3 e 16 deste

Regulamento, bem como a apresentação realizada pelo estudante examinado no

momento de sua Defesa.

§ 2º Na Ata de Defesa deve constar:

I – uma nota consensuada pelos Membros da Banca Examinadora, ao estudante

examinado.

II – a nota será lançada posteriormente no sistema de notas da Secretária Geral

Acadêmica - SGA;

III – data, local, horário, os nomes completos dos membros da Banca

Examinadora e suas respectivas titulações e o nome completo do estudante

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examinado.

Compete ao Colegiado de Curso deliberar sobre recursos das avaliações, que

deverá ser interposto no prazo de cinco dias úteis da realização da banca, perante o

Coordenador do Curso de Psicologia.

Art. 33. Não há recuperação da nota atribuída ao TCC, sendo de caráter definitivo

a reprovação na disciplina de Monografia II, seja a realizada na banca, seja a reprovação

realizada previamente pelo Orientador.

Art. 34. Ao aluno matriculado na disciplina Monografia II, cujo trabalho tenha

sido reprovado, é vedada a defesa da mesma ou de nova monografia, no semestre da

reprovação.

Art. 35. A defesa do TCC é requisito para a colação de grau e deve ser efetuada

até o último dia letivo do décimo período do Curso de Psicologia.

Art. 36. As sessões de defesa das monografias são públicas.

Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos os

conteúdos das monografias antes da sua defesa.

Art. 37. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de recebimento

da monografia, têm o prazo mínimo de 5 (cinco) dias para procederem a sua leitura.

Art. 38. Será APROVADO o estudante que:

I – cumprir 75% da frequência do semestre na disciplina de Monogafia II, feita

pelo docente orientador;

II – obtiver média aritmética a partir das notas atribuídas pelos membros da

Banca Examinadora, igual ou superior a 7,0 (sete);

III – depositar a versão impressa em espiral do TCC e uma cópia digitalizada

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(arquivo PDF) do mesmo ao docente orientador, obedecendo o calendário estabelecido

por este docente sem ultrapassar o prazo para lançamentos de notas definido no

calendário acadêmico.

Art. 39. Será REPROVADO o estudante que:

I – não cumprir 75% da frequência do semestre da disciplina Monografia II, feita

pelo docente orientador;

II – obtiver média aritmética a partir das notas atribuídas pelos membros da

Banca Examinadora, inferior a 7,0 (sete);

III – não realizar os acertos/sugestões determinados pela Banca Examinadora;

IV – não depositar a versão impressa em aspiral do TCC e uma cópia em CD

(arquivo em PDF) do mesmo ao docente orientador, obedecendo o calendário

estabelecido por este docente.

Art. 40. Em caso de REPROVAÇÃO:

I – o estudante poderá continuar com o mesmo tema desde que o motivo não

tenha sido plágio;

II – não há avaliação final (AF) para a disciplina de TCC. A não aprovação do

TCC, de acordo com os critérios explicitados no Artigo 39, implica na reprovação na

disciplina homônima.

a) se reprovado, fica a critério do estudante continuar ou não com o mesmo tema

do TCC, caso o motivo da reprovação não seja plágio;

b) o estudante deve reiniciar as atividades atinentes ao TCC, de acordo com as

indicações e/ou sugestões do docente orientador.

III – é reprovado automaticamente, com atribuição de nota 0,0 (zero), o

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estudante que cometer qualquer das seguintes faltas:

a) plágio;

b) compra de trabalho;

c) utilização de dados fictícios não colhidos em conformidade com a proposta do

trabalho teórico e/ou de campo.

Caso seja comprovado plágio total ou parcial em qualquer etapa do trabalho, o

estudante estará automaticamente reprovado sem direito a recurso e à reformulação

do TCC.

IV – ao estudante reprovado pela Banca Examinadora é vedado à catalogação do

TCC na Biblioteca da Faculdade.

CAPÍTULO VII

DAS RESPONSABILIDADES DA COORDENAÇÃO DE CURSO

Art. 41. Compete à Coordenação de Curso de Psicologia da Faculdade Luciano

Feijão:

I – Garantir a existência de docentes orientadores de acordo com a demanda dos

estudantes aptos a realizarem a referida disciplina;

II – A Coordenação do Curso de Psicologia deve elaborar um calendário

semestral fixando prazos para a entrega das monografias, designação de bancas e

realização de defesas;

III – Divulgar as datas, salas, horários das Defesas constando, inclusive, os

nomes dos estudantes examinados e os membros das respectivas Bancas

Examinadoras;

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IV – Providenciar toda a documentação referente à qualificação e defesa da

Monografia;

V – Providenciar a necessária divulgação, entre os estudantes, deste

Regulamento.

CAPÍTULO VIII

DO TRABALHO DE QUALIFICAÇÃO

Art. 42. O Trabalho de Qualificação é a parte inicial do TCC e deve ser

elaborado considerando-se:

I – na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos neste

Regulamento e pela Coordenação, notadamente através dos professores orientadores;

II – no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas neste Regulamento e a

vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área de

Psicologia, preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no

currículo pleno, de acordo com as linhas de pesquisa do Orientador.

A estrutura do Trabalho de Qualificação compõe-se, no mínimo, de:

I – Capa;

II - Folha de rosto;

III –Sumário;

IV –Introdução com

objetivos;

V – Capítulo I;

VI – Metodologia;

VIII – Cronograma ; IX – Referências; X - Anexos e/ou apêndices (se necessário).

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Art. 43. Para fins de depósito, o Trabalho de Qualificação deverá vir

acompanhado do aval do Orientador (em formulário específico), bem como deverá ser

entregue neste ato a Ficha de Registro de Orientação, que precisará conter no mínimo

3 (três) encontros mensais e Termo de compromisso.

§ 1º O aluno tem a obrigação de entregar o Trabalho finalizado ao Orientador em

prazo não inferior a 10 (dez) dias antes do depósito, a fim de serem avaliados sobre a

adequação ou não da anuência para depósito, podendo o Orientador se recusar a

receber trabalhos não entregues neste prazo, fato que acarreta a automática

reprovação do aluno.

§ 2º Após o depósito, o Orientador irá analisar os trabalhos e verificar se estão

em conformidade com as orientações metodológicas do Curso de Psicologia, postando

seu aval, assim, permitindo a marcação da banca pelo Orientador. Em caso de negativa

de aval do Orientador, o aluno está automaticamente reprovado na disciplina de

Monografia I, sendo impossibilitada a marcação da banca de defesa de Monografia.

§ 3º Após o depósito não poderá ser corrigida, alterada ou substituída a versão

depositada, sob qualquer hipótese.

§ 4º Será considerado automaticamente reprovado pela Coordenação o aluno que

trocar os exemplares de seu Trabalho após depositado, cabendo advertência formal ao

Orientador ou aos componentes da banca que promoverem ou aceitarem a troca.

§ 5º Após a defesa, a aprovação não será condicionada às correções formais ou

de conteúdo, tendo as sugestões da banca caráter meramente opinativo.

Art. 44. A marcação da banca será realizada pelo Professor Orientador,

juntamente com a Coordenação de Curso de acordo com a conveniência do calendário

acadêmico.

Art. 45. O Trabalho de Qualificação deve ser depositado na Secretaria da Coordenação

em 1 (um) exemplar em CD em arquivo PDF, que, deve está de acordo com os demais

requisitos exigidos neste regulamento.

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DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

Art. 46. O TCC é o maior grau de exigência para a obtenção do grau de

bacharelado no curso de Psicologia e deve ser elaborado considerando-se:

I – na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos neste

Regulamento e pela Coordenação, notadamente através dos professores orientadores;

II – no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas neste Regulamento e a

vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área de

Psicologia, preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no

currículo pleno, de acordo com as linhas de pesquisa do Orientador de Conteúdo.

A estrutura do TCC compõe-se, obrigatoriamente, de:

I – capa;

II – folha de rosto;

III – folha de aprovação;

IV – resumo;

IV – resumo em língua estrangeira (abstract ou resumé ou resumen);

IV – sumário;

V – introdução;

VI – referencial teórico;

VII – metodologia;

VIII–resultados e discussões

IX- considerações finais;

X – referências.

XI – Anexos e/ou apêndices (se necessário).

Art. 47. As cópias do TCC encaminhadas às bancas examinadoras devem ser

apresentadas em tamanho cuja soma da totalidade do trabalho possuam, com o

atendimento das normas técnicas, no mínimo, 40 (quarenta) e, no máximo, 80 (oitenta)

laudas.

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Parágrafo único. O TCC que extrapole o limite máximo estabelecidos deve, para

apresentação, possuir a aprovação do professor-Orientador, sob pena de não aceitação

do Trabalho e reprovação na disciplina de Monografia II.

Art. 48. Para fins de depósito, o TCC deverá vir acompanhado da Ficha de

Depósito com aval do Orientador (em formulário específico), bem como deverá ser

entregue neste ato a Ficha de Registro de Orientação, que precisará conter no mínimo

3 (três) encontros mensais e Termo de Responsabilidade.

§ 1º Fica o aluno obrigado a apresentar na data do depósito uma revisão

gramatical comprovada por meio de declaração expedida por um profissional da área.

§ 2º O aluno tem a obrigação de entregar o Trabalho finalizado ao Orientador em

prazo não inferior a 10 (dez) dias antes do depósito, a fim de serem avaliados sobre a

adequação ou não da anuência para depósito, podendo o Orientador se recusar a

receber trabalhos não entregues neste prazo, fato que acarreta a automática

reprovação do aluno.

§ 3º Após o depósito, o Orientador irá analisar os trabalhos e verificar se estão

em conformidade com as orientações metodológicas do Curso de Psicologia, postando

seu aval, assim, permitindo a marcação da banca pelo Orientador. Em caso de negativa

de aval, o aluno está automaticamente reprovado na disciplina de Monografia II, sendo

impossibilitada a marcação da banca de defesa de Monografia, independentemente da

avaliação realizada pelo Orientador de Conteúdo.

§ 4º Após o depósito não poderá ser corrigida, alterada ou substituída a versão

depositada, sob qualquer hipótese.

§ 5º Será considerado automaticamente reprovado pela Coordenação o aluno que

trocar os exemplares de seu Trabalho após depositado, cabendo advertência formal ao

Orientador ou aos componentes da banca que promoverem ou aceitarem a troca.

§ 6º Após a defesa, a aprovação não será condicionada às correções formais ou

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de conteúdo, tendo as sugestões da banca caráter meramente opinativo.

Art. 49. A marcação da banca será realizada pelo Orientador, juntamente com a

Coordenação de Curso de acordo com a conveniência do calendário acadêmico.

Art. 50. O TCC deve ser depositado na Secretaria da Coordenação em arquivo

em PDF, em CD.

§ 1º Após a defesa e aprovação, deverá ser entregue um exemplar para a

Biblioteca da Faculdade no seguinte formato:

I – encadernados em capa dura, azul escuro, conforme padrão da FLF3;

II – com gravação dourada na capa do nome da instituição, do autor e

Orientador, seu título e local;

III – na lombada deve constar apenas autor e título;

Parágrafo Único – Os alunos deverão, no ato da entrega da versão escrita da

Monografia entregar uma versão digital à Secretaria da Coordenação contendo a versão

final integral do seu Trabalho, sendo que:

I – Na versão digital deverá constar uma etiqueta contendo o nome completo do

aluno e a identificação da turma a qual pertence.

II – O Trabalho deve ser gravado na sua totalidade em um único arquivo pdf com

o nome completo do aluno como nome do arquivo.

Art. 51. Se houver verificação de plágio quando da verificação do Trabalho pelo

Orientador ou o mesmo não estiver apto a ser defendido por questões de mérito do

trabalho ou preparo intelectual do orientando, o professor-Orientador reprovará o aluno

na disciplina de Monografia, podendo ser revogado o aval prévio, caso já tenha ocorrido

o depósito do Trabalho.

3 Será disponibilizada pela Coordenação do Curso de Psicologia.

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§ 1º A reprovação do aluno pelo Orientador pode ocorrer em qualquer tempo até

o momento da defesa da monografia em banca; porém, se instalada a banca, esta terá

juízo soberano sobre a aprovação ou não do candidato;

§ 2º Considera-se plágio, para fins de reprovação do aluno de Psicologia da FLF,

quando o trabalho incorrer nos seguintes vícios:

I – quando o(a) aluno(a) usar, intencionalmente ou não, palavras ou ideias de

outro autor, sem o devido crédito, bastando para caracterizar o plágio a presença de 15

(quinze) ou mais linhas nesta situação, contínuos ou não, no todo do TCC;

II – quando dá crédito ao autor, porém, intencionalmente ou não, utiliza-se de

palavras exatamente iguais as dele, sem indicar a transcrição com o uso de aspas ou

recuo de texto, bastando para caracterizar o plágio a presença de 15 (quinze) ou mais

linhas nesta situação, contínuos ou não, no todo do TCC;

III – não será considerado crédito ao autor a mera denotação da sua referência

ao final do TCC, no capítulo destinado às referências, sendo necessária também a sua

menção expressa quando da reprodução de suas ideias ou frases no trecho específico

do TCC, em rodapé;

IV – no caso da presença de plágio, na forma dos incisos I ou II, em trechos

correspondentes a menos de 15 (quinze) linhas, contínuos ou não, caberá apenas

advertência ao aluno, sendo permitida a sua aprovação no tocante a este critério, ainda

que sendo possibilitada a redução da nota.

§ 3º O plágio é ilícito administrativo, de caráter civil, que deve ser caracterizado

em caráter objetivo, sendo irrelevante a verificação da boa-fé do aluno autor.

§ 4º Da reprovação nas disciplinas de Monografia I e II cabe recurso direto ao

Colegiado de Curso.

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CAPÍTULO IX

PESQUISAS COM SERES HUMANOS E ANIMAIS

Art. 52. Os trabalhos que envolverem pesquisa com seres humanos deverão ser

registrados utilizando a Plataforma Brasil no site: www.saude.gov.br/plataformabrasil

ou http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf em substituição ao Sistema

Nacional de Ética em Pesquisa (SISNEP).

§ 1º O Aluno só apresentará o projeto de qualificação em Monografia I após

submissão (com comprovação) à Plataforma Brasil

Art. 53. O professor orientador será o responsável junto ao orientando pelo

registro da pesquisa na Plataforma Brasil.

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 54. Este regulamento deverá ficar disponível nos meios eletrônicos, sendo

obrigação de todos os alunos e professores conhecerem e cumprirem seus termos

independentemente de qualquer notificação específica ou aviso prévio.

Art. 55. É ônus exclusivo do aluno a procura do Orientador para que firme a sua

anuência nas Fichas de Registro de Orientação, no Trabalho de Qualificação, no TCC e

na Ficha de depósito.

§ 1º Os alunos devem procurar seus Orientadores com a antecedência de pelo

menos 10 (dez) dias antes da data estipulada pela Coordenação do Curso. Não será

aceita a justificativa de que não localizaram seus Orientadores em prazo inferior ao

previsto.

§ 2º Os professores Orientadores não têm a obrigação de estarem na Instituição

nas datas finais em que se encerram os prazos dos seus orientandos, nem de atendê-

los em prazo inferior a 10 (dez) dias de sua procura.

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Art. 56. Os casos omissos neste Regulamento deverão ser resolvidos pela

Coordenação do Curso de Psicologia da FLF.

Art. 57. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação em reunião

do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão.

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ANEXOS

FORMULÁRIO DE DEPÓSITO E AGENDAMENTO DE QUALIFICAÇÃO DO TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO.

SEMESTRE XXXX.X

Data do Depósito:

Aluno (a):

Título:

Área:

Professor(a) Orientador(a):

Data sugerida para o exame de qualificação:

Horário:

Sala:

Professor(a) Convidado(a):

Titulação:

________________________________ ____________________________

Aluno (a) Professor(a) Orientador(a)

____________________________

Coordenação do Curso de Psicologia

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ATA DE DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ao dia__________do mês de __________de_________, reuniu-se a banca examinadora do trabalho

apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia apresentado pela aluna,

_______________________, intitulada: _________________________________________.

Constituíram a banca examinadora os professores:

Professor (a) ______________________[Orientador(a)]

Professor (a) ______________________[Examinador (a)]

Professor (a)______________________ [Examinador (a)]

Após a exposição oral, a candidata foi arguida pelos componentes da banca que, em seguida reuniram-

se reservadamente, e decidiram, _____________________, com conceito (0-10) _______ o trabalho de

conclusão de curso. Devendo a versão final do trabalho, com as devidas correções, se houver, ser

entregue no prazo de 5 (cinco) dias corridos na coordenação do curso.

Eu, ________________________, Professor(a) Orientador(a), lavrei a presenta ata que segue assinada

por mi e pelos demais membros da Banca Examinadora.

Encontram-se anexados à ata os instrumentais de avaliação dos examinadores.

____________________________

Professor (a) Orientador (a)

____________________________

Professor (a) Examinador (a) 1

____________________________

Professor (a) Examinador (a) 2

____________________________

Aluno (a)

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MONOGRAFIA I (QUALIFICAÇÃO)

FICHA DE AVALIAÇÃO

Título: _________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Aluno (a): ______________________________________________________________________

Prof. Orientador(a): ______________________________________________________________

AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO

Quesitos Avaliados Pontuação

Valor Nota

Relevância e atualização do estudo 1,0

Introdução (apresentação do propósito do estudo, justificativa, objetivo coerente)

1,0

Fundamentação teórica clara e concisa 2,0

Metodologia descrita e adequada quanto aos objetivos 2,0

Apresentação, organização e qualidade (contempla todas as etapas exigidas?)

1,0

Formatação, Citações e Referências segundo estilo ABNT 1,0

Total 8,0

AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO ORAL

Quesitos Avaliados Pontuação

Valor Nota

Conhecimento teórico do assunto, clareza e objetividade na exposição de ideias

1,0

Estruturacao e ordenacao do conteudo da apresentacao, coerente com o trabalho escrito

0,5

Obediência ao tempo estabelecido 0,2

Qualidade e organização do material da apresentação 0,3

Total 2,0

Nome completo do examinador: ____________________________________________________

Assinatura: ______________________________

Pontuação Geral: _________________________

( ) Aprovado (nota igual ou superior a 7,0)

( ) Reprovado (nota inferior a 7,0)

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MONOGRAFIA II

FICHA DE AVALIAÇÃO

Título: _________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Aluno (a): ______________________________________________________________________

Prof. Orientador(a): ______________________________________________________________

AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO

Quesitos Avaliados Pontuação

Valor Nota

Resumo (descreve os itens do trabalho; palavras-chave adequadas) 1,0

Introdução e Fundamentação teórica (claras e concisas; objetivo coerente) 2,0

Aspectos Metodológicos 1,0

Resultados e Discussão (relaciona os resultados com a literatura existente) 2,0

Conclusão/Considerações Finais (resume claramente os resultados do estudo)

1,0

Formatação, Citações e Referências segundo estilo ABNT 1,0

Total 8,0

AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO ORAL

Quesitos Avaliados Pontuação

Valor Nota

Conhecimento teórico, clareza e objetividade na exposição de ideias 1,0

Estruturacao e ordenacao do conteudo da apresentacao, coerente com o trabalho escrito.

0,5

Obediência ao tempo estabelecido 0,2

Qualidade e organização do material da apresentação 0,3

Total 2,0

Nome completo do examinador: ____________________________________________________

Assinatura: ______________________________

Pontuação Geral: _________________________

( ) Aprovado (nota igual ou superior a 7,0)

( ) Aprovado com restrição (nota igual ou superior a 7,0 porém condicionado às

correções/alterações sugeridas pela banca)

( ) Reprovado (nota inferior a 7,0)

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TERMO DE ANUÊNCIA PARA A PLATAFORMA BRASIL

Declaro que cumprirei os requisitos da Resolução CNS. 466/12 e suas completares.

Comprometo-me à utilizar os materiais e dados coletados exclusivamente para fins

previstos no protocolo da pesquisa

intitulada:_______________________________________________________________

______________________________________________________ que tem como

pesquisadoras:___________________________________________________

e______________________________________________________________.

Declaro estar ciente da realização da pesquisa acima intitulada nas depêndencias da

Faculdade Luciano Feijão, com essa instituição tendo condições para realização desse

projeto, autorizando sua execução.

Sobral,____de____________de______

_____________________________________________

Responsável Institucional

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CURSO DE PSICOLOGIA

TERMO DE ACEITE PARA ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

Eu, ____________________________________________________ na condição de Orientador(a)

declaro aceitar o(a) discente __________________________________

________________________________________, regularmente matriculado (a) no Curso de Psicologia

da Faculdade Luciano Feijão, para orientá-lo na elaboração do seu trabalho de conclusão de curso,

intitulado:__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

______________________________________________

O orientando se compromete a sempre apresentar os textos devidamente formatados e revisados de

acordo com as datas previstas para desenvolvimento da monografia.

O orientando deve seguir as normas da ABNT e critérios anti-plágio.

Fica estabelecido que a orientação pode ocorrer de forma presencial ou via internet, a critério do

orientador e do orientando.

Sobral, ____de_____________de _______

Orientador(a):___________________________________________________________

E-mail do orientador(a):___________________________________________________

Orientando(a):__________________________________________________________

E-mail do orientando(a):___________________________________________________

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CURSO DE ENFERMAGEM

REGULAMENTO DO

TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE

CURSO – TCC

SOBRAL - CE

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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

CURSO DE ENFERMAGEM

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ÍNDICE PÁG.

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 01

CAPÍTULO II - DO TRABALHO 01

DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 02

DAS PRODUÇÕES DO TCC 02

CAPÍTULO III -DO DOCENTE ORIENTADOR 03

CAPÍTULO IV -DAS RESPONSABILIDADES DOS ORIENTANDOS 04

CAPÍTULO V -DAS RESPONSABILIDADES DA COORDENAÇÃO

DE CURSO 04

CAPÍTULO VI - DA BANCA EXAMINADORA 05

CAPÍTULO VII - DA AVALIAÇÃO 06

CAPÍTULO VIII -DISPOSIÇÕES GERAIS 08

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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

CURSO DE ENFERMAGEM

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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUÃO DE CURSO – TCC

CURSO DE ENFERMAGEM

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades

relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Enfermagem da

Faculdade Luciano Feijão, bem como estabelecer normas para elaboração e

apresentação dos trabalhos produzidos.

Art. 2º Os trabalhos elaborados pelos estudantes consistem em produções

individuais, orientadas e apresentadas sob a forma de TCC, na área específica da

Enfermagem.

Art. 3º São objetivos do TCC:

I - oportunizar ao estudante a elaboração de um trabalho cujo tema seja de

conteúdo pertinente ao seu curso, demonstre o domínio conceitual compatível com o

nível de graduação e articule, quando possível, sua produção com outros saberes;

II - estimular a consulta de bibliografia e produções especializadas em

Enfermagem e/ou saberes afins, a elaboração de trabalhos acadêmicos e sua

divulgação;

III - proporcionar o aprimoramento do conhecimento de uma temática, de uma

problemática, de uma obra ou de um autor em Enfermagem;

IV - promover a integração do ensino com a pesquisa e extensão.

CAPÍTULO II

DO TRABALHO

Art. 4º O TCC será desenvolvido a partir dos módulos: 1) Bases metodológicas

das pesquisas em enfermagem (40 h); 2) TCC I Construção do Projeto (60); 3) TCC II

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Desenvolvimento do Projeto (60 h); 4) TCC III Conclusão e Apresentação do TCC (60

h). Algumas recomendações para a elaboração do TCC respeitando-se as questões

éticas apontadas neste regimento são:

I - não se admitirá que o trabalho tenha sido integral ou parcialmente copiado

ou comprado;

II - quando o trabalho for de caráter escrito, pode conter pequenos trechos

transcritos ipsis litteris, assim como reproduzir ideias de terceiros, desde que a fonte

seja claramente identificada. Da mesma forma, produções de outra natureza devem

referir-se expressamente às suas fontes.

Parágrafo Único - O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) será realizado em

três etapas: TCC I (8º semestre), TCC II (9º semestre) e TCC III (10º semestre).

DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Art. 5º O estudante deve elaborar seu projeto do Trabalho de Conclusão de

Curso observando o presente Regulamento.

I - O projeto do TCC deve ser apresentado pelo discente ao docente orientador

ao final do 10º semestre do curso, tendo incorporado ao projeto o estado da arte

referente ao objeto da pesquisa.

II - A estrutura formal do projeto deve seguir as regras vigentes na Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Art. 6º Cabe ao docente orientador a avaliação e aprovação do projeto

apresentado pelo estudante.

DAS PRODUÇÕES DO TCC

Art. 7º A exemplo do projeto, o TCC deve ser elaborado conforme as regras

vigentes na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Art. 8º O TCC será apresentado em sessão pública perante Banca composta de

3 (três) avaliadores.

Parágrafo Único - Feita a avaliação, o TCC retorna ao estudante para eventuais

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ajustes ou correções e, obedecendo aos prazos estabelecidos para lançamentos de

notas, será devolvido ao docente orientador, em uma cópia digitalizada e uma cópia

impressa encadernada em capa dura para ser depositada na biblioteca da Faculdade

Luciano Feijão.

CAPÍTULO III

DO DOCENTE ORIENTADOR

Art. 9º Compete ao docente orientador:

I - elaborar o calendário das atividades relacionadas com o TCC;

II - discutir com o orientando as viabilidades de realizar um TCC sobre o tema

escolhido;

III - supervisionar a elaboração dos projetos e orientar na sua feitura;

IV - atender e orientar o estudante em todas as etapas do desenvolvimento do

trabalho, em horário previamente estabelecido;

V - avaliar os aspectos técnicos e formais do TCC;

VI - fazer com que o estudante cumpra os prazos para entrega, tanto do

projeto como do TCC propriamente dito;

VII - advertir o orientando quanto ao dever de manter os princípios éticos na

execução do seu trabalho;

VIII - escolher os professores, em acordo com o aluno, que farão parte da

Banca Examinadora, bem como comunicar à Coordenação do Curso de Enfermagem

da Faculdade Luciano Feijão os nomes destes membros.

X - fazer conhecer este Regulamento e seu devido cumprimento.

Art. 10 O Professor Orientador não poderá orientar mais que 05 (cinco) alunos

por semestre, a fim de garantir a qualidade do processo.

Art. 11 A co-orientação do estudante orientando é permitida desde que

previamente acordada com o docente orientador e respaldada pela Coordenação do

Curso que definirá a carga horária a ser atribuída a este docente, bem como, ao final

da disciplina, emitirá declaração dessa atividade ao docente co-orientador.

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CAPÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES DOS ORIENTANDOS

Art. 12 Compete aos estudantes orientandos:

I - atuar em consonância com seu docente orientador;

II - manter contato, no mínimo semanal, com o docente orientador para

apresentar a evolução do trabalho;

III - cumprir os prazos estabelecidos para a entrega do projeto e do TCC;

IV - cumprir os prazos para entregar o TCC em versão final, caso haja

necessidade de reajustes após a avaliação da Banca Examinadora;

V - cumprir estritamente as normas estabelecidas neste Regulamento.

PLÁGIO - todas as suspeitas de fraude acadêmica, seja a utilização de trabalhos

já realizados, nesta ou em outras instituições, seja o recorte de partes de outros

trabalhos, serão rigorosamente verificados. Constatado plágio será anulado o TCC e

todos os atos dele decorrentes.

Considera-se plágio, quando:

a) o estudante apresentar monografia (ou trabalho que o valha) alheia, como

sua;

b) o TCC do estudante contiver a parcial ou em totalidade as ideias de outro

autor sem clara indicação da fonte;

c) o TCC equivaler à imitação da obra alheia.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES DA COORDENAÇÃO DE CURSO

Art. 13 Compete à Coordenação de Curso de Enfermagem da Faculdade

Luciano Feijão:

I - Garantir a existência de docentes orientadores de acordo com a demanda

dos estudantes aptos a realizarem a referida disciplina;

II - Definir a carga horária a ser atribuída ao docente co-orientador de acordo o

tempo exigido deste.

III - Divulgar as datas, salas, horários das Defesas constando, inclusive, os

nomes dos estudantes examinados e os membros das respectivas Bancas

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Examinadoras.

IV - Providenciar a necessária divulgação, entre os estudantes, deste

Regulamento.

CAPÍTULO VI

DA BANCA EXAMINADORA

Art.14 A Banca Examinadora, presidida pelo docente orientador, será

constituída pelos seguintes membros:

I. o próprio docente orientador.

II. 2 (dois) professores indicados pelo docente orientador, em acordo com o

aluno.

Art.15 Estará impedido de ser membro da Banca Examinadora, o Cônjuge ou

parente do estudante orientando até terceiro grau.

Art.16 Anunciada a instalação da Banca Examinadora, o Presidente declarará

abertos os trabalhos e, em seguida, concederá o uso da palavra ao estudante

examinado, que fará uma apresentação oral da sua produção de, no máximo 60

(sessenta) minutos, destacando a sua relevância para o saber de Enfermagem, sendo

facultativo o uso de recursos audiovisuais.

Art.17 Após a apresentação oral do TCC, o uso da palavra será retomado pelo

Presidente da Banca, que o concederá aos demais membros para as suas

considerações e arguições ao estudante examinado. Na sequência o docente

orientador retomará a palavra, para os mesmos fins.

Art.18 Esgotada a etapa de arguições passar-se-á à avaliação do estudante

orientado em sessão secreta. Caberá à banca avaliar a produção por sua obediência

aos critérios normativos pré-estabelecidos, por seu rigor conceitual e por sua

articulação com uma temática em Enfermagem.

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Art.19 Reabertos os trabalhos deverão ser divulgados ao estudante orientado o

resultado final da avaliação, sendo facultado o uso da palavra aos membros da Banca

e ao estudante orientado para considerações finais.

I - A avaliação da Banca é soberana e não poderá ser alterada por nenhum de

seus membros.

II - A constatação de plágio do TCC pela Banca Examinadora resultará na

reprovação do estudante orientado.

Art.20 Encerrados os trabalhos, o Presidente da Banca Examinadora

preencherá a Ata de Defesa com o resultado final, que será assinado pelos demais

membros e entregue até o próximo dia útil à Coordenação do Curso de Enfermagem

da Faculdade Luciano Feijão.

CAPÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO

Art. 21 A avaliação do TCC é feita pela Banca Examinadora que deverá

considerar: o trabalho em si, observando os critérios já expostos no Artigo 18 desta

Regulamentação, bem como a apresentação realizada pelo estudante examinado no

momento de sua Defesa.

Art. 22 Após a avaliação da Banca Examinadora, expressa na Ata de Defesa, é

atribuída a nota final ao TCC.

Parágrafo Único - Na Ata de Defesa deve constar:

I - As notas atribuídas por cada um dos Membros da Banca Examinadora ao

estudante examinado, devidamente identificados.

II - A média aritmética das notas dos membros da Banca Examinadora, a qual

será lançada posteriormente no sistema de notas da Diretoria Acadêmica.

III - Data, Local, Horário, os nomes completos dos membros da Banca

Examinadora e suas respectivas titulações e o nome completo do estudante

examinado;

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Art. 23 Será APROVADO o estudante que:

I - cumprir 75% da frequência do semestre nas disciplinas relacionadas no Art.

4 deste regulamento;

II - obtiver média aritmética a partir das notas atribuídas pelos membros da

Banca Examinadora, igual ou superior a 7,0 (sete);

III - depositar a versão impressa em capa dura do TCC e uma cópia digitalizada

do mesmo ao docente orientador, obedecendo ao calendário estabelecido por este

docente sem ultrapassar o prazo para lançamentos de notas definido pela Diretoria

Acadêmica.

Art. 24 Será REPROVADO o estudante que:

I - não cumprir 75% da frequência das disciplinas relacionadas no Art. 4 deste

regulamento.

II - obtiver média aritmética a partir das notas atribuídas pelos membros da

Banca Examinadora, inferior a 7,0 (sete);

III - não realizar os acertos/sugestões determinados pela Banca Examinadora;

IV - não depositar a versão impressa em capa dura do TCC e uma cópia

digitalizada do mesmo ao docente orientador, obedecendo ao calendário estabelecido

por este docente;

Art. 25 Em caso de REPROVAÇÃO:

I - o estudante poderá continuar com o mesmo tema desde que o motivo não

tenha sido plágio;

II - não há avaliação final (AF) para a disciplina de TCC. A não aprovação do

TCC, de acordo com os critérios explicitados no Artigo 25, implica na reprovação na

disciplina homônima;

a) se reprovado, fica a critério do estudante continuar ou não com o mesmo

tema do TCC, caso o motivo da reprovação não seja plágio;

b) o estudante deve reiniciar as atividades atinentes ao TCC, de acordo com as

indicações e/ou sugestões do docente orientador;

III - é reprovado automaticamente, com atribuição de nota 0,0 (zero), o

estudante que cometer qualquer das seguintes faltas:

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a) plágio;

b) compra de trabalho;

c) utilização de dados fictícios não colhidos em conformidade com a proposta do

trabalho teórico e/ou de campo.

Parágrafo Único - Caso seja comprovado plágio total ou parcial em qualquer

etapa do trabalho, o estudante estará automaticamente reprovado sem direito a

recurso e a reformulação do TCC.

IV - ao estudante reprovado pela Banca Examinadora é vedado o depósito do

TCC na Coordenação do Curso de Enfermagem da Faculdade Luciano Feijão e na

Biblioteca da Faculdade.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26 Os casos omissos neste Regulamento deverão ser resolvidos pela

Coordenação do Curso de Enfermagem da Faculdade Luciano Feijão.

Art. 27 Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação em

reunião do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Enfermagem da Faculdade

Luciano Feijão.

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ATIVIDADES

COMPLEMENTARES

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ÍNDICE PÁG.

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 01

CAPÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES 03

CAPÍTULO III - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 03

Seção I – Das Atividades de Ensino 06

Seção II - Das Atividades de Pesquisa 07

Seção III - Das Atividades de Extensão 08

CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÕES GERAIS 09

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CAPITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente conjunto de normas da Faculdade Luciano Feijão tem por

finalidade normatizar o registro acadêmico das Atividades Complementares dos

cursos de Psicologia, Direito, Administração, Enfermagem e Engenharia Civil,

presente nas diretrizes curriculares dos cursos, sendo o seu integral

cumprimento indispensável para a colação de grau.

Art. 2º. As Atividades Complementares devem criar mecanismos de

aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante em atividades de

monitoria, estágios, iniciação científica, extensão, participação em eventos

científicos ou culturais e em programas ou cursos oferecidos por outras

organizações.

Art. 3º. São chamadas Atividades Complementares aquelas direcionadas para

a formação integral do aluno, objetivando qualificar a formação acadêmica

dando-lhe um caráter mais abrangente e contextualizado.

Art. 4º. As atividades complementares, embora se configurem como

instrumento da política articuladora do ensino de graduação, envolvem

atividades de ensino, pesquisa e extensão, as quais podem ser desenvolvidas

em três níveis:

I - como instrumento de iniciação ao ensino e à pesquisa;

II - como instrumento de conhecimento e integração do aluno com a realidade

social, econômica e do trabalho de sua área/curso; e

III - como instrumento de iniciação profissional.

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Art. 5º. Serão entendidas como Atividades Complementares as seguintes

modalidades:

I - Programas especiais de capacitação do estudante;

II - Atividades laboratoriais além das já previstas no padrão turma/horas-aula;

III - Atividades de extensão;

IV - Monitoria;

V - Atividades de pesquisa;

VI - Discussões temáticas;

VII - Estudos complementares;

VIII - Atividades acadêmicas a distância;

IX - Participação em seminários, encontros, simpósios, conferências e

congressos, internos ou externos à Instituição;

X - Estudos de casos;

XI - Viagens de estudos;

XII -Estudos desenvolvidos em empresas juniores;

XIII - Projetos de extensão;

XIV - Publicação de produção científica;

XV - Núcleos temáticos;

XVI – Disciplinas/Módulos oferecidas(os) por outros cursos e/ou unidades de

ensino e não previstas no currículo pleno do curso;

XVII - Visitas programadas;

XVIII - Cursos realizados em outras áreas afins;

XIX - Cursos livres (como, por exemplo, informática e idiomas);

XX - Participação em eventos científicos em áreas afins;

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CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 6º A Coordenação das Atividades Complementares da Faculdade Luciano

Feijão - FLF será exercida, por Coordenação própria para todos os Cursos da

FLF de forma centralizada, a quem competirá avaliar ou estudos ou tarefas

realizadas pelo aluno, enquadrá-los nas atividades adotadas pela FLF e

encaminhar, à Secretaria Acadêmica, os comprovantes ao registro acadêmico.

Art. 7º As Atividades Complementares poderão ser realizadas por iniciativa das

Coordenações dos Cursos, em conjunto com a Coordenação das Atividades

Complementares, pelos setores de extensão e pesquisa da FLF, Centro

Acadêmico ou agremiações estudantis, internamente ou em instituições e

órgãos externos à Faculdade, desde que proporcionem complementação

significativa à formação do perfil do aluno.

CAPÍTULO III

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 8º As Atividades Complementares compõem o currículo do curso de

Psicologia, com a duração de, no mínimo, 180 horas/aula (cento e oitenta

horas aula).

Art. 9º As Atividades Complementares compõem o currículo do curso de

Direito, com a duração de, no mínimo, 210 horas/aula (duzentas e dez horas

aula).

Art. 10. As Atividades Complementares compõem o currículo do curso de

Administração, com a duração de, no mínimo, 140 horas/aula (cento e

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quarenta horas aula).

Art. 11. As Atividades Complementares compõem o currículo do curso de

Engenharia Civil, com a duração de, no mínimo, 120 horas/aula (cento e vinte

horas aula).

Art. 12. As Atividades Complementares compõem o currículo do curso de

Enfermagem, com a duração de, no mínimo, 180 horas/aula (cento e oitenta

horas aula).

Art. 13. O aluno terá de cumprir cargas horárias em pelo menos três espécies

distintas de atividades.

Art. 14. São consideradas atividades que podem integrar as Atividades

Complementares:

Espécies de Atividades

Psicologia

Carga

horária

mínima

Carga

horária

máxima

Atividades de Ensino 60 120

Atividades de Extensão 60 140

Atividades de Pesquisa 60 140

Espécies de Atividades

Direito

Carga

horária

mínima

Carga

horária

máxima

Atividades de Ensino 40 140

Atividades de Extensão 40 140

Atividades de Pesquisa 40 140

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Espécies de Atividades

Administração

Carga

horária

mínima

Carga

horária

máxima

Atividades de Ensino 40 120

Atividades de Extensão 60 120

Atividades de Pesquisa 40 120

Espécies de Atividades

Engenharia Civil

Carga

horária

mínima

Carga

horária

máxima

Atividades de Ensino 40 120

Atividades de Extensão 40 120

Atividades de Pesquisa 40 120

Espécies de Atividades

Enfermagem

Carga

horária

mínima

Carga

horária

máxima

Atividades de Ensino 60 120

Atividades de Extensão 60 140

Atividades de Pesquisa 60 140

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Seção I

Das Atividades de Ensino

Art. 15. Os aproveitamentos das atividades de ensino serão validados da

seguinte forma:

I- Disciplinas/Módulos eletivas(os) (não pertencentes ao currículo pleno do

curso); em outros cursos da própria faculdade, em áreas afins; em outra IES,

na área do curso ou em áreas afins;

II- Participação com frequência e aprovação em curso de língua estrangeira,

informática e nivelamento, realizadas durante o curso;

III- Curso de pós-graduação (stricto sensu e lato sensu) concluído em

instituições de ensino superior, na área do curso ou área afim;

IV- Programa de monitoria voluntária;

V- As atividades de monitorias em disciplinas/módulos pertencentes ao

currículo dos cursos da Faculdade Luciano Feijão serão contempladas, para

efeito dos registros, como atividades complementares de ensino;

VI- Grupo de estudo supervisionado;

VII- Curso preparatório para o ENADE;

VIII- Curso de curta duração;

IX- Estudos desenvolvidos em temas transversais, que abordem os assuntos

de sustentabilidade, diversidade, direitos humanos e outros, apresentados na

instituição (extra-sala de aula);

X- Estudos desenvolvidos em organismos públicos, correlatos aos conteúdos de

disciplinas/módulos e atividades profissionais do curso, com orientações

docentes, apresentados na instituição (extra-sala de aula).

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Seção II

Das Atividades de Pesquisa

Art. 16. As atividades de pesquisa, sob coordenação docente e aprovadas pelo

colegiado do curso, serão validadas da seguinte forma:

I- Apresentação, em qualquer mídia, de trabalhos de pesquisa em eventos

acadêmicos realizados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo

MEC ou organizados por instituições ou entidades de caráter cientifico;

II- Publicação, em qualquer mídia, de trabalhos de pesquisa em eventos

acadêmicos realizados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo

MEC ou organizados por instituições ou entidades de caráter cientifico;

III- Apresentação, em qualquer mídia, de trabalhos de pesquisa em eventos

acadêmicos realizados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo

MEC ou organizados por instituições ou entidades de caráter cientifico,

relacionadas aos seguintes temas transversais: sustentabilidade, diversidade,

direitos humanos e outros;

IV- Publicação, em qualquer mídia, de trabalhos de pesquisa em eventos

acadêmicos realizados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo

MEC ou organizados por instituições ou entidades de caráter cientifico,

relacionadas aos seguintes temas transversais: sustentabilidade, diversidade,

direitos humanos e outros;

V- Assistência relatada de apresentação de trabalhos de conclusão de curso na

área específica ou áreas afins: banca de defesa de monografia (de graduação e

especialização), de dissertação de mestrado e de tese de doutorado realizadas

em instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC;

VI- Participação em programa de iniciação científica e/ou projetos de pesquisa,

registrados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC e por

institutos de pesquisa cadastrados no CNPQ e/ou FUNCAP;

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Rua José Lopes Ponte, 400 – Dom Expedito, CEP 62050-215 – Sobral – CE.

8

VII- Livros ou capítulos de livros publicados com registro do ISBN;

VIII- Participação em eventos acadêmicos de pesquisa;

IX- Trabalhos científicos publicados em revista de circulação nacional ou em

periódicos científicos, com registro do ISSN;

X- Titulação comprovada em programa de pós-graduação (mestrado ou

doutorado) credenciado pela CAPES/MEC na área de ciências humanas/ciências

sociais aplicadas/ciências da saúde;

XI- Organização de eventos científicos promovidos pela instituição.

Seção III

Das Atividades de Extensão

Art. 17. As atividades de extensão, sob coordenação docente e aprovada pelo

colegiado do curso, serão validadas da seguinte forma:

I- Atuação em projetos de intervenção social na qualidade de voluntário;

II- Estágios regulares em instituições reconhecidas/conveniadas pela Faculdade

Luciano Feijão;

III- Seminários, congressos, simpósios, encontros e jornadas temáticas afins

aos cursos, de caráter nacional ou internacional;

IV- Palestras e minicursos de temáticas afins aos cursos, de caráter nacional

ou internacional;

V- Intercâmbio acadêmico ou cultural nacional ou internacional realizado

durante o curso - por semestre letivo;

VI- Organização, coordenação, realização de cursos e/ou eventos internos ou

externos a instituição, de interesse desta ou da comunidade;

VII- Participação em programas sociais, conveniados ou não com o poder

público;

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Rua José Lopes Ponte, 400 – Dom Expedito, CEP 62050-215 – Sobral – CE.

9

VIII- Participação em trabalhos realizados: No Centro de Psicologia

Aplicada/Empresa Júnior/Jornal da instituição/Diretório ou centro acadêmico.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18. À Coordenação de Atividades Complementares compete avaliar

os estudos ou atividades realizadas pelo aluno, enquadrá-los no quadro anexo

e encaminhar, à Secretaria da Faculdade, os comprovantes necessários ao

registro acadêmico.

Art. 19. As atividades e estudos que integram as Atividades Complementares

podem ser desenvolvidos ao longo do curso, não podendo, todavia, ser

realizadas integralmente em um ano ou série.

Art. 20 O presente conjunto de normas só pode ser alterado mediante voto da

maioria absoluta dos membros do Colegiado de Curso e aprovado pelo

Conselho Superior.

Art. 21. Compete ao Colegiado de Curso dirimir dúvidas referentes à

interpretação destas normas, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os

atos complementares que se fizerem necessários.

Art. 22. As Atividades Complementares devem, ainda, obedecer às seguintes

normas:

I - devem ser computadas no sistema de integralização do total previsto para o

curso (não devem ser incluídas as horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão

de Curso ou aos Projetos Experimentais);

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Rua José Lopes Ponte, 400 – Dom Expedito, CEP 62050-215 – Sobral – CE.

10

II - Devem estar previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e as

modalidades admitidas devem ser tornadas públicas, pela Coordenadoria de

Atividades Complementares, de sorte a permitir a livre escolha pelo aluno;

II - Não poderão ser desenvolvidas no mesmo horário destinado às

disciplinas/módulos regulares na forma indicada no Projeto Pedagógico de cada

Curso.

Art. 23. Estas normas entram em vigor após sua aprovação pelo Conselho

Acadêmico Superior – CAS.

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ÍNDICE PÁG.

CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS 01

CAPÍTULO II - DAS ATIVIDADES DOMONITOR 01

CAPÍTULO III - DO PROCESSO DE SELEÇÃO 02

CAPÍTULO IV - DA COMPETÊNCIA DAS COORDENADORIAS 03

CAPÍTULO V - DA BOLSA DE MONITORIA 04

CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES GERAIS 06

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1

REGULAMENTO DA MONITORIA

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Programa de Monitoria na Faculdade Luciano Feijão tem

por objetivo promover o desenvolvimento dos alunos, por meio de sua

inserção em atividades acadêmicas que envolvam aprendizado.

Parágrafo Único. São consideradas atividades acadêmicas aquelas

ligadas aos processos de ensino e aprendizagem, aos programas ligados

à comunidade, às atividades de extensão e outras sujeitas à aprovação

da Diretoria Geral.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES DO MONITOR

Art. 2º As atividades de monitoria serão exercidas por alunos de

graduação, regularmente matriculados, sem débito financeiro com a

Faculdade, e classificados em processo seletivo aberto especificamente

para essa finalidade.

§ 1º As atividades acadêmicas da Monitoria deverão ser

desenvolvidas sob a orientação de um professor com a supervisão do

Coordenador do Curso ao qual se vincula a disciplina, ou de um

profissional responsável pelo setor onde se realizarão tais atividades.

I - Na realização de Projetos Especiais/Casos Excepcionais, o

Coordenador do Curso poderá designar professor responsável.

§ 2º O monitor deverá dedicar 10 (dez) horas semanais, às

atividades de monitoria, ao longo do período letivo.

§ 3º As atividades de monitoria, somente poderão ser assumidas

por alunos em horário que não comprometa a sua freqüência no curso.

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2

§ 4º São atividades do aluno-monitor:

I - desenvolver ações pedagógicas e científicas;

II - participar da realização de trabalhos práticos e experimentais,

na preparação de material didático e experimental, em atividades de

classe e/ou laboratórios;

III - assistir ao professor na orientação de alunos, esclarecendo e

auxiliando os estudantes nas atividades realizadas em classe e/ou

laboratórios, em pesquisa e na análise bibliográfica;

IV - participar de atividades que propiciem o aprofundamento de

seus conhecimentos na disciplina, por meio de seminários, pesquisas,

monografias, revisões de textos e resenhas bibliográficas;

V - contribuir para o bom relacionamento entre os alunos e o

professor na aplicação do plano de ensino da disciplina;

VI - colaborar com o professor visando a integração dos alunos na

comunidade universitária;

VII - orientar os alunos nas atividades acadêmicas, sob a

supervisão do profissional responsável por seu trabalho.

§ 2º É vedado ao monitor substituir o professor na regência de

aulas, exercer quaisquer atividades administrativas e executar

atividades referentes à elaboração e correção de provas e exames

estabelecidos para a disciplina bem como digitação de notas.

CAPÍTULO III

DO PROCESSO DE SELEÇÃO

Art. 4º Para concorrer a uma vaga na monitoria, o aluno deve

submeter-se a processo de seleção.

Art. 5º A divulgação do processo de seleção dos monitores será

feita pela Coordenação do Curso ao qual se vincula a disciplina ou pelo

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3

responsável pelo setor ao qual se vincula a atividade acadêmica, por de

Edital fixado em local apropriado, pelo prazo mínimo de 10 (dez) dias

antes da realização do processo seletivo.

§ 1º Do edital, obrigatoriamente, deverão constar:

I - data, local e assuntos relacionados ao processo seletivo e

demais requisitos exigidos;

II - as normas básicas que regem a monitoria;

III - o número de vagas.

§ 2º O processo seletivo classificará os candidatos habilitados em

ordem decrescente para o preenchimento das vagas.

Art. 6º Caberá ao professor responsável a elaboração de um

plano de atividades, além da orientação ao monitor para o desempenho

da monitoria.

Parágrafo Único. Do plano citado no caput deverão constar os

seguintes itens:

I - objetivos a serem alcançados, pelas atividades propostas para

a monitoria;

II - atividades específicas a serem desenvolvidas pelo monitor,

considerando seu treinamento e iniciação científica;

III - metodologia a ser usada;

IV - critérios para avaliação do desempenho do monitor.

CAPÍTULO IV

DA COMPETÊNCIA DAS COORDENADORIAS

Art. 7º Compete às Coordenadorias:

I - recrutar e selecionar monitores, obedecidas as normas fixadas

pelo CAS;

II - aprovar os planos de trabalho dos monitores, elaborado pelos

professores orientadores;

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III - supervisionar o desempenho dos monitores e promover sua

avaliação, ao final de cada semestre letivo;

IV - controlar e encaminhar a freqüência dos monitores ao setor

competente;

V - promover a substituição dos monitores que deixarem o

programa;

VI - expedir e registrar o Certificado de Monitoria aos que

integralizarem, no mínimo, um semestre de efetivo trabalho.

Art. 8º Cada Coordenador de Curso ou responsável pela

atividade acadêmica, elaborará uma proposta de monitoria que será

encaminhada à Diretoria até o final do período letivo do ano em curso.

Parágrafo Único. As Coordenadorias e os responsáveis por outros

setores, onde a monitoria deverá acontecer, elaborarão, com base no

ano em curso, um Plano onde será proposto o número de vagas de cada

Curso ou Setor, considerando o número de professores, o número de

turmas por disciplina, o interesse demonstrado por alunos e professores

e as peculiaridades do ensino e o encaminharão à Diretoria, até o

encerramento do ano letivo.

CAPÍTULO V

DA BOLSA DE MONITORIA

Art. 9º Para o exercício de suas funções, ao monitor será

concedida uma bolsa, cujo valor é fixado pela Diretoria, obedecido o

orçamento anual.

Parágrafo Único A renovação da bolsa de monitoria depende do

desempenho do monitor, conforme avaliação da Coordenadoria.

Art. 10. Considerada a especificidade dos cursos e disciplinas,

poderão ser selecionados até, no máximo, 10(dez) monitores

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voluntários, sem bolsa-auxílio, porém com as mesmas obrigações e

direitos dos outros monitores.

Art. 11. O início de atividade do monitor Bolsista ou Voluntário, só

poderá ocorrer mediante autorização da Diretoria Acadêmica.

§ 1º O número de monitores com bolsa-auxílio será definido pela

Administração Superior.

I - Para recebimento da bolsa-auxílio o monitor deve assinar um

contrato com a Instituição;

II - O aluno fará jus a bolsa-auxílio após, no mínimo, 15 dias de

atividade na monitoria, no mês em curso.

III - A bolsa-auxílio ficará automaticamente suspensa se o monitor

deixar de pagar a mensalidade correspondente ao mês em curso e será

cancelada se a inadimplência superar 60 (sessenta) dias.

§ 2º Não será permitida a acumulação de qualquer tipo de bolsa.

§ 3º Não será permitido o exercício da monitoria, ao aluno com

dependência na disciplina.

§ 4º O monitor poderá solicitar dispensa das atividades de

monitoria a qualquer momento, o que implica na imediata suspensão da

bolsa-auxílio.

§ 5º Perde direito à bolsa-auxílio o aluno que:

I - sofrer suspensão de caráter disciplinar;

II - deixar de comparecer as atividades de monitoria por mais de

03 (três) dias sem a devida justificativa;

III - revelar conduta incompatível com a ordem interna, pública ou

com os bons costumes;

IV - trancar a matrícula, abandonar ou solicitar transferência;

V - deixar de cumprir as atividades a ele designadas.

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§ 6º O responsável pela Monitoria poderá propor, a qualquer

momento, o desligamento do monitor que não desempenhe

satisfatoriamente suas funções.

Art. 12. O monitor deverá desempenhar eficientemente as ações

planejadas pelo professor responsável.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13. O processo de avaliação da monitoria deverá ser contínuo

e ao término de cada semestre letivo, o monitor deverá apresentar um

Relatório das atividades desenvolvidas, que será apreciado pelo

professor ou profissional responsável.

Art. 14. A Diretoria concederá Certificado de Monitoria mediante a

apresentação e aprovação do relatório anual de atividades, elaborado

pelo monitor e com o devido parecer do orientador.

Art. 15. Caberá à Diretoria Geral:

I - fixar, ouvida a Administração Superior, o número de vagas

para a monitoria em cada ano letivo;

II - analisar os planos oriundos de cada Curso e setor, definindo o

número de vagas a serem autorizadas para cada disciplina;

III - acompanhar os processos seletivos, homologando os

resultados;

IV - encaminhar à Diretoria Geral, via Coordenação, a relação de

monitores para a implementação do pagamento da bolsa-auxílio;

V - expedir o Certificado de Monitoria à vista dos relatórios do

monitor e do professor responsável, mediante solicitação do aluno.

Art. 16. Este Regulamento entrará em vigor após aprovação do

Colegiado de Curso, ouvido o Conselho Superior.

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INDICE Pag.

TÍTULO I - DOS OBJETIVOS 01

CAPÍTULO I - DO CORPO DOCENTE 01

CAPÍTULO II - DA CLASSIFICAÇÃO E FIXAÇÃO DOS CARGOS 02

CAPÍTULO III – DO INGRESSO E ACESSO 02

CAPÍTULO IV – DA PROGRESSÃO HORIZONTAL 04

CAPÍTULO V – DA ASCENSÃO VERTICAL 09

CAPÍTULO VI – DA ACUMULAÇÃO 10

CAPÍTULO VII - DO AFASTAMENTO E DA SUBSTITUIÇÃO 10

CAPÍTULO VIII - DO REGIME DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO 11

CAPÍTULO IX - DAS COMPETÊNCIAS 12

CAPÍTULO X - DOS DIREITOS E VANTAGENS 13

CAPÍTULO XI - DOS DEVERES 13

CAPÍTULO XII - DA DISPENSA 14

CAPÍTULO XIII - DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DOCENTE - CAD 15

TÍTULO II - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 15

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PLANO DE CARREIRA DOCENTE DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO

TÍTULO I DOS OBJETIVOS

Art. 1º Este Plano de Carreira Docente regula as condições de admissão,

dispensa, direitos e vantagens bem como os deveres e responsabilidades dos membros do magistério superior da Faculdade Luciano Feijão, adiante apenas Faculdade, mantida pelo Centro Social Clodoveu Arruda, doravante somente Entidade Mantenedora, ambas com sede em Sobral (CE).

Art. 2º As relações de trabalho dos membros do magistério superior da

Faculdade são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, pelas demais legislações pertinentes, por este plano e pelos acordos ou convenções coletivas de trabalho da classe relativas à base territorial da instituição.

Art. 3º Os cargos ou funções do magistério superior da Faculdade são

acessíveis a todos quantos satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano. Art. 4º Entende-se como atividades de magistério superior aquelas que são

adequadas ao ensino, pesquisa e extensão e sejam exercidas na Faculdade, com o objetivo de ampliar e transmitir o saber.

Parágrafo único. São também consideradas como atividades de magistério,

aquelas inerentes à administração universitária, privativas de docentes de nível superior acordadas mediante contrato específico entre a Faculdade e o Professor, nos termos dos acordos e convenções coletivas de trabalho da classe profissional, na base territorial da instituição.

CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE

Art. 5º O corpo docente de cada curso será constituído pelo pessoal que nele

exerça atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. § 1º O pessoal docente será distribuído e lotado no curso respectivo. § 2º O professor que ministra aulas em diversos cursos da instituição será

enquadrado no corpo docente do curso em que tenha o maior número de horas/aula. Art. 6º O corpo docente integrará o Quadro de Pessoal da Faculdade. § 1º A competência para aprovação do número de vagas do corpo docente,

distribuídos pelas diversas categorias, tipos, índices e níveis será do Conselho Superior Acadêmico – CAS.

§ 2º A competência final para implantação do disposto no parágrafo anterior

será, sempre da Entidade Mantenedora, visto que resultam em aumento ou diminuição de despesa.

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CAPÍTULO II DA CLASSIFICAÇÃO E FIXAÇÃO DOS CARGOS

Art. 7º. A carreira do Magistério Superior da instituição é a organização e a disposição dos docentes de acordo com as seguintes categorias, sendo cada uma com diversos tipos relacionados à titulação e progressão em cinco níveis, a saber: I – Categoria: Professor Substituto - PS a) PS 1 – (Graduado); b) PS 2 – (Especialista); c) PS 3 – (Mestre); d) PS 4 – (Doutor). II – Categoria: Professor Assistente - PA a) PA1 – (Especialista) - níveis: I, II, III, IV e V b) PA2 – (Mestre) - níveis: I, II, III, IV e V c) PA3 – (Doutor) - níveis: I, II, III, IV e V III – Categoria: Professor Adjunto - PAd: a) PAd 1 – (Mestre) - níveis: I, II, III, IV e V b) PAd 2 – (Doutor) - níveis: I, II, III, IV e V IV – Categoria: Professor Titular – PT: a) PT1- (Mestre) - níveis: I, II, III, IV e V b) PT2 – (Doutor) - níveis: I, II, III, IV e V § 1º - Os contratados emergencialmente ou em caráter temporário são considerados substitutos para o exercício das atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão, de acordo com a titulação apresentada. § 2º - O professor Assistente é aquele profissional docente contratado, sendo considerado a primeira categoria da carreira docente na instituição. § 3º - Professor Adjunto é aquele profissional docente contratado, sendo considerado a segunda categoria de carreira na instituição, resguardado o número de vagas. § 4º - Professor titular é aquele profissional cujo acesso se destina apenas ao docente mestre ou doutor que possua, no mínimo, 12 (doze) anos de efetivo exercício de docência na instituição, sendo considerado a terceira categoria de carreira na instituição, resguardado o número de vagas.

CAPÍTULO III DO INGRESSO E ACESSO

Art. 8º - O pessoal docente da Faculdade Luciano Feijão será contratado pela

Mantenedora, de acordo com as normas constantes neste Capítulo, por indicação da Coordenadoria do Curso, e aprovação da Diretoria, obedecendo a este Plano.

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§ 1º Cabe às Coordenadorias de Curso comprovar a necessidade da contratação de docentes, fazendo o exame das credenciais dos interessados, para análise final da Diretoria.

§ 2º A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a

boa conduta pública e privada são condições fundamentais para o ingresso e permanência no magistério superior da Faculdade.

§ 3º A admissão de pessoal docente far-se-á mediante contrato de trabalho

celebrado com a Entidade Mantenedora, e a escolha de candidatos será feita com observância dos critérios estabelecidos no Regimento da Faculdade e neste Plano, mediante aceitação pelo contratado, dos termos da Política de Recursos Humanos da instituição.

Art. 9º O professor contratado será enquadrado de acordo com a categoria,

tipo, índice e nível da vaga disponível. § 1º A progressão na carreira docente se dará verticalmente, em quatro

categorias, e horizontalmente em cinco níveis, de acordo com a tabela abaixo.

TABELA DE ENQUADRAMENTO DE DOCENTES POR CATEGORIAS, TIPOS, ÍNDICES E NÍVEIS

CATEGORIA TIPOS N Í V E I S

I II III IV V

Professor Titular – PT

PT2 2,1952 2,2391 2,2838 2,3295 2,3761

PT1 1,9204 1,9588 1,9979 2,0379 2,0787

- - - - - -

Professor Adjunto – PAd

PAd2 1,6800 1,7052 1,7307 1,7567 1,7830

PAd1 1,4697 1,4917 1,5141 1,5368 1,5598

- - - - - -

Professor Assistente – PA

PA3 1,2858 1,2986 1,3116 1,3247 1,3380

PA2 1,1431 1,1545 1,1660 1,1777 1,1895

PA1 1,0000 1,0100 1,0201 1,0303 1,0406

Professor Substituto – PS

PS4 - - - - -

PS3 - - - - -

PS2 - - - - -

PS1 - - - - -

Legenda:

PS 1 – (Graduado); PS2 – (Especialista); PS3 – (Mestre); PS4 – (Doutor); PA 1 – (Especialista); PA2 – (Mestre); PA3 – (Doutor); PAd1 – (Mestre); PAd2 – (Doutor);

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PT 1 – (Mestre); PT2 – (Doutor).

§ 2º Os fatores multiplicadores empregados terão como base o valor estabelecido para o Professor Assistente (PA1), no nível I.

CAPÍTULO IV

DA PROGRESSÃO HORIZONTAL

Art. 10. A progressão horizontal é a passagem do docente de um nível de referência para outro imediatamente superior, dentro de uma mesma categoria funcional. § 1º A progressão horizontal dar-se-á mediante a previsão e dotação orçamentária previamente aprovada pela Mantenedora da FLF. § 2º Caso a dotação orçamentária seja insuficiente para custear a progressão horizontal de todos os docentes que alcançarem a pontuação mínima para progressão, esta será concedida aos docentes que alcançarem a maior pontuação, até o limite da dotação orçamentária disponível para tal fim e se dará de acordo com a ordem decrescente de pontos obtidos pelos docentes. § 3º Em caso de vários docentes alcançarem o mesmo número de pontos, o desempate se dará pela pontuação obtida na dimensão “Atividades de Pesquisa”. Art. 11. Os critérios utilizados para a progressão horizontal são os estabelecidos nos quadros constantes do Art. 14.

§ 1º A contagem de tempo, para fins de progressão horizontal, dar-se-á a partir da entrada em vigor deste PCD. § 2º A progressão horizontal se dará sempre de um nível da categoria funcional para outro imediatamente superior. § 3º A mudança de nível vigora a partir de primeiro de maio do ano subsequente. § 4º A contagem do interstício a que se refere o caput do artigo para efeito de promoção, será interrompida e desconsiderada, quando houver a suspensão do exercício do magistério por motivo de:

I - gozo de licença para tratar de assunto particular; e II - penalidade disciplinar.

Art. 12. A avaliação para progressão horizontal por merecimento é realizada trienalmente, mediante requerimento do docente interessado. § 1º Para participar do processo de avaliação para fins de progressão horizontal por merecimento, o docente interessado deve encaminhar à Comissão de Avaliação Docente – CAD, até 31 de dezembro, o requerimento e seu currículo atualizado contendo cópia de todos os documentos que comprovem o seu conteúdo.

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§ 2º A documentação deve ser anexada ao requerimento de progressão e deve estar ordenada de acordo com formulário elaborado pela Comissão de Avaliação Docente – CAD. § 3º A falta de qualquer documento comprobatório excluirá o docente do processo de avaliação para fins de progressão horizontal. § 4º É condição essencial para participação do processo de avaliação para fins de progressão horizontal por merecimento o cumprimento pelo docente do interstício de três anos de efetivo exercício em cada nível da categoria funcional. Art. 13. Além do interstício previsto no § 4º do artigo 12, constituem requisitos básicos para progressão horizontal por merecimento o resultado da avaliação de desempenho docente: I - em atividades de ensino; II - em atividades de pesquisa; III - em atividades de extensão e ação comunitária IV - em atividades administrativas na Instituição, que impeçam, ou não, de exercer direta e integralmente as atividades de ensino, pesquisa e extensão. § 1º Os indicadores, os critérios e a pontuação mínima para a progressão horizontal por merecimento serão as definidas nos quadros constante do artigo 14. § 2º A pontuação mínima a que se refere o parágrafo anterior poderá ter valores diferentes, levando-se em consideração a principal área de atuação do docente (ensino, pesquisa ou extensão). § 3º A contagem de pontos para a progressão horizontal por merecimento é realizada trienalmente, através da atualização dos dados pessoais pelo docente, até o dia 31 de dezembro e serão consideradas as atividades desenvolvidas nos últimos cinco anos, respeitado o disposto no § 5º deste artigo. § 4º Para emitir parecer conclusivo sobre a progressão horizontal por mérito, a Comissão de Avaliação Docente – CAD promoverá a apuração dos dados de que trata o parágrafo anterior, até o final do mês de março, e a vigência de nova situação funcional do docente, quando houver, dar-se-á na forma do § 3º do artigo 11. § 5º O enquadramento do docente em novo nível da categoria funcional por meio da progressão por mérito produz o efeito imediato de zerar a pontuação e o tempo de efetivo exercício de docência adquiridos no nível anterior.

§ 6º A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento ou na

comprovação da documentação apresentada implica no cancelamento do enquadramento ou ascensão aprovada, independente de outras sanções legais.

§ 7º No art. 14, e § 1°, consta a escala de valores numéricos para pontuar os

diversos trabalhos entendidos como produção científica e intelectual na carreira.

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Art. 14. Para os efeitos de progressão na carreira em função do mérito pelo exercício das atividades, que ocorrerá a cada 03 (três) anos, será obedecida a seguinte escala de critérios e respectivas pontuações: § 1º - A pontuação necessária para progressão de um nível para outro será a especificada no Quadro de Pontuação abaixo: I – QUADRO DE PONTUAÇÃO: deverá ser adequado em função das categorias:

CATEGORIAS Nível I Nível II Nível III Nível IV Nível V

Professor Substituto – PS PS1 – Graduado PS2 – Especialista PS3 – Mestre PS4 – Doutor

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

Pontos Pontos Pontos Pontos Pontos

Professor Assistente – PA PA1 – Especialista PA2 – Mestre PA3 – Doutor

0,0 0,0 0,0

3,5 4,5 5,5

3,5 4,5 5,5

3,5 4,5 5,5

3,5 4,5 5,5

Pontos Pontos Pontos Pontos Pontos

Professor Adjunto – PAd PAd1 – Mestre PAd2 – Doutor

0,0 0,0

6,0 7,0

6,0 7,0

6,0 7,0

6,0 7,0

Pontos Pontos Pontos Pontos Pontos

Professor Titular – PT PT1 – Mestre PT2 – Doutor

0,0 0,0

8,0 9,0

8,0 9,0

8,0 9,0

8,0 9,0

§ 2º Os pontos estabelecidos no Quadro de Pontuação previsto no § 1º acima serão alcançados pelas escalas de critérios abaixo: I – Aperfeiçoamentos:

Curso de Aperfeiçoamento

Pontos

Acima de 180h 0,2

Entre 80h e 179h 0,1

II – Atividades Administrativas desenvolvidas por docentes por ano (Mérito):

Atividade(s) Pontos

Reitor. 0,3

Vice-Reitor. 0,2

Pró-Reitor, Procurador Jurídico. 0,1

Diretor, Coordenador de Curso de Graduação, Mestrado e Doutorado. 0,1 Assessor Administrativo, Pedagógico, e Coordenador de Setor. 0,1

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Coordenador de Curso de Especialização, Diretor de Ensino. 0,1 Membros de Conselho da Universidade. 0,1

*Membros de Bancas de Seleção para Docentes. 0,1

III – Atividades de Pesquisa e Extensão desenvolvidas pelos docentes por ano (Mérito):

a) Orientações, concluídas com êxito, realizadas como docente da Faculdade Luciano Feijão.

Orientações Pontos

Tese de Doutorado. 0,3

Dissertação de Mestrado. 0,2

Monografia de Curso de Especialização. 0,1

Trabalho(s) final de Curso de Graduação. 0,1

b) Pesquisas concluídas e aprovadas.

Pesquisas Realizadas Pontos

Iniciação Científica com Apoio Institucional. 0,1

Iniciação Científica com Apoio Externo. 0,1

c) Coordenação de Atividades de Extensão.

Pesquisas Realizadas Pontos

Coordenação de Eventos Semana Acadêmica, Congressos. 0,2

Elaboração e Coordenação de Prestação de Serviços. 0,1

Elaboração e Coordenação de Projetos Culturais. 0,1

Coordenação de Cursos. 0,1

IV – Produções Científicas, relacionadas com a área de atuação acadêmica (Mérito):

Produções Científicas Pontos

Livro Científico na área de atuação. 0,5

Capítulo de Livro Científico na área de atuação. 0,3

Artigo publicado Qualis A. 0,2

Artigo publicado Qualis B. 0,1

Artigo publicado Qualis C ou sem classificação. 0,1

Artigos completos em Evento Científico. 0,1

Resumo em Eventos Científicos. 0,1

Art. 15. Os limites máximos de acumulação de pontos para fins de progressão na Carreira Docente, segundo critérios definidos no artigo anterior, são os seguintes:

I – Aperfeiçoamento:

Número de Horas Limite Pontos

Acima de 180h 0,2

Entre 80h a 179h 0,1

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II – Orientação de trabalhos científicos ou acadêmicos:

Orientações Concluídas Limite Pontos

Tese de Doutorado. 2,0

Dissertação de Mestrado. 2,0

Monografia de Curso de Especialização. 1,0

Trabalho(s) final de Curso de Graduação. 1,0

Art. 16. Pelo tempo de serviço initerrupto de docência prestado exclusivamente na FLF, será concedido um percentual de 2% (dois por cento) a cada 5 (cinco) anos, independentemente da Progressão Horizontal por mérito alcançado pelo docente, e a Comissão de Avaliação Docente – CAD fundamentará seu parecer técnico nos dados fornecidos pela Gerência de Recursos Humanos da FLF.

Parágrafo único – O pencentual previsto no caput deste artigo não tem efeito

de zerar eventuais contagens de intestícios para a progressão horizontal prevista nos artigos anteriores.

CAPÍTULO V DA ASCENSÃO VERTICAL

Art. 17. Ascensão vertical é a passagem do docente para outra categoria funcional dentro da carreira docente. Parágrafo único. A ascensão vertical dar-se-á mediante previsão e dotação orçamentária previamente aprovada pela Mantenedora da FLF e ocorrerá até o limite da verba destinada a este fim. Art. 18. Ao docente integrante da carreira, atendido o disposto no parágrafo único do artigo anterior, é assegurada ascensão vertical de acordo com as seguintes condições: I - o docente ocupante da categoria funcional PA1 que obtiver o título de Mestre, comprovado pela CAD, poderá ascender para o nível da Categoria PA2 cuja remuneração seja imediatamente superior à da sua antiga categoria funcional; e

II - o docente ocupante da categoria funcional PA2 que obtiver o título de Doutor, comprovado pela CAD, poderá ascender para o nível da Categoria PA3 cuja remuneração seja imediatamente superior à da sua antiga categoria funcional. § 1º A mudança de categoria funcional vigorará a partir do primeiro dia do mês subsequente à apresentação do Diploma de Mestrado e/ou Doutorado, passando o docente, a partir da comprovação deste fato na FLF, a perceber o valor hora base de acordo com sua nova categoria funcional.

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§ 2º Em se tratando de documento expedido por instituição estrangeira, a mudança de categoria dependerá do reconhecimento deste, de acordo com o disposto na legislação que regula a matéria. Art. 19. A ascensão às Categorias PAd1, PAd2, PT1 e PT2 são de exclusivo preenchimento do Conselho Acadêmico Superior, após aprovação da Entidade Mantenedora, observadas os requisitos de titulação para a Categoria, e suporte financeiro.

CAPÍTULO VI

DA ACUMULAÇÃO Art. 20. É vedado ao membro do magistério superior da Faculdade manter

dupla vinculação com a Entidade Mantenedora. Art. 21. O cumprimento de mais de uma função, por membro do magistério

superior da Faculdade, deverá ser compatibilizado dentro do regime de trabalho docente.

CAPÍTULO VII

DO AFASTAMENTO E DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 22. Além dos casos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho e daqueles estatuídos nos acordos ou convenções coletivas da classe na base territorial, poderá ocorrer o afastamento do ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos neste Plano, para exercer cargos administrativos na Faculdade.

§ 1º O pedido de afastamento deverá ser requerido ao Diretor, por intermédio

da Coordenadoria do Curso, que emitirá parecer, com a exposição de motivos e a programação a que se destina.

§ 2º O docente somente poderá afastar-se ou permanecer afastado, para a

realização de curso de aperfeiçoamento na área específica ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse do curso, observados:

I – o pedido de afastamento do cargo será encaminhado primeiramente à

respectiva Coordenadoria de Curso, que emitirá o seu parecer e submeterá o pleito à Diretoria;

II – a Diretoria, após o recebimento do pedido com a sua devida instrução,

lavrará relatório conclusivo e encaminhará o processo à deliberação final do Conselho Acadêmico Superior.

§ 3º O afastamento do ocupante de cargo de magistério superior previsto nos

incisos I e II do parágrafo anterior, se dará mediante proposta da Coordenadoria do Curso respectivo, e deliberação da Diretoria.

Art. 23. Os docentes licenciados nos termos do § 2º do art. 22 deverão firmar,

antecipadamente, o compromisso de lecionar ou prestar serviços técnicos à

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Faculdade, no mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas da Mantenedora, acrescidas dos encargos de lei.

Parágrafo único. Durante o período de duração do curso ou estágio e ao final

do mesmo, fica o docente obrigado a remeter à Coordenadoria do Curso no qual está lotado, relatório semestral das atividades, bem como a comprovação de frequência mensal emitida pela instituição, sob pena de, não o fazendo, ter cancelado a vigência da licença em tela, com a respectiva obrigação de reembolso das despesas efetuadas pela Faculdade.

CAPÍTULO VIII

DO REGIME DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO

Art. 24. O pessoal docente da Faculdade está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes regimes:

I - TI - Tempo Integral, com quarenta horas semanais de trabalho, podendo o

professor assumir tarefas em salas de aula que requeiram, no máximo, cinquenta por cento do tempo contratual;

II - TP - Tempo Parcial, de vinte a trinta e nove horas semanais de trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que requeiram, pelo menos, setenta e cinco por cento do tempo contratual;

Parágrafo único. As horas de trabalho não utilizadas em atividades de ensino

serão distribuídas em preparo de aulas, assistência aos alunos, preparação e correção de provas e exames, pesquisas, funções administrativas, reuniões em órgãos colegiados, participação em eventos de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e extensão.

Art. 25. A Entidade Mantenedora, mediante proposta da Faculdade, fixará,

anualmente, o número de cargos do magistério superior, no Regime de Tempo Parcial - TP e no Regime de Tempo Integral – TI, observando, sempre, a legislação pertinente.

Parágrafo único - O número de cargos do magistério superior nos Regimes de

Tempo Integral e Parcial, em relação ao efetivo docente deverá obedecer aos seguintes percentuais mínimos:

I - dez por cento de docentes em Tempo Integral; e II - quarenta por cento de docentes em Tempo Parcial. Art. 26. O valor da hora-aula para efeito de remuneração do professor será

fixado pela Entidade Mantenedora, sempre considerando os Acordos e Convenções Coletivas, ajustados entre os órgãos representativos da classe e dos mantenedores, na base territorial e servirá como unidade para todos os efeitos, vez que corresponderá ao valor a ser pago ao professor enquadrado na respectiva categoria, tipo e nível da tabela do art. 9º deste diploma.

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§ 1º O valor da hora-aula ajustada de conformidade com o caput deste artigo sofrerá os ajustes correspondentes ao enquadramento do professor, observadas a titulação, tipo e nível, obtido com a aplicação dos respectivos índices dispostos no artigo 9º.

§ 2º O valor da remuneração do professor será calculado multiplicando-se o

valor da hora-aula encontrado na forma do parágrafo anterior pelo número de horas do regime de trabalho em que o mesmo estiver contratado.

§ 3º Sobre o valor apurado nos moldes do parágrafo anterior serão acrescidos

os encargos e direitos sociais a que têm direito os professores, nos termos da legislação pertinente e dos acordos ou convenções coletivas de trabalho da classe na base territorial da Faculdade.

§ 4º Os valores remuneratórios do corpo docente são reajustados, na forma

da legislação em vigor.

CAPÍTULO IX DAS COMPETÊNCIAS

Art. 27. Ao Professor compete:

I - elaborar o plano de ensino das disciplinas de que é responsável, em harmonia com os demais professores que também a lecionam, e respeitando as interfaces com as outras disciplinas afins, submetendo-o à aprovação da Coordenação do Curso;

II - orientar, dirigir e ministrar o ensino das disciplinas de que é responsável, cumprindo-lhe integralmente o conteúdo programático e a carga horária e promovendo o esforço na consecução da qualidade e da produtividade no processo ensino aprendizagem, por parte dos alunos;

III - supervisionar e coordenar a execução das atividades sob sua responsabilidade;

IV - rever ou reelaborar o plano de ensino, pesquisa e extensão das disciplinas de que é responsável;

V - adotar medidas que signifiquem aprimoramento e melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

VI - organizar e ministrar aulas considerando as atividades de ensino associadas à pesquisa e à extensão;

VII - apresentar projetos de pesquisa e extensão, de forma associada às atividades de ensino;

VIII - orientar discentes na área de sua disciplina e em programas de iniciação científica, monitoria, trabalhos de conclusão de curso e estágio curricular;

IX - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do desempenho escolar e julgar os resultados apresentados pelos discentes, efetuando a revisão automática das provas;

X - entregar à Secretaria Geral de Alunos os resultados das avaliações do aproveitamento escolar e a apuração de frequência, nos prazos fixados pelo Conselho Acdêmico Superior;

XI - observar o regime disciplinar da Faculdade e velar pela qualidade e produtividade de todas as suas atividades acadêmicas, dentro e fora da instituição;

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XII - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de comissões para as quais for designado, dos treinamentos, aperfeiçoamentos e demais formas de promoção de seu desenvolvimento, oferecidos pela Faculdade e/ou por ela recomendados;

XIII - exercer outras atribuições inerentes às suas competências ou determinadas pelos órgãos ou autoridades superiores, de acordo com o Plano de Carreira Docente, no âmbito de sua atuação;

XIV - manter e zelar pela disciplina do corpo discente, no exercício de suas funções; e

XV - cumprir e fazer cumprir este Plano de Carreira Docente e o Regimento Geral, bem como a legislação e normas vigentes.

CAPÍTULO X DOS DIREITOS E VANTAGENS

Art. 28. Além da remuneração do cargo, o membro do magistério superior da

Faculdade poderá receber as seguintes vantagens pecuniárias, além daquelas acordadas nos acordos ou convenções coletivas de trabalho da classe na base territorial:

I - diárias; II - ajuda de custo; III - adicional de insalubridade e/ou periculosidade de acordo com a legislação

vigente. § 1º Também é assegurado ao professor: I - acesso ao seu aprimoramento profissional; II - infraestrutura adequada ao exercício profissional; III - remuneração compatível com sua qualificação.

§ 2º Além dos direitos acima dispostos, são assegurados ao professor os direitos e vantagens integrantes das cláusulas do acordo ou convenção coletiva de trabalho acordado(a) entre os sindicatos da classe e dos mantenedores na base territorial do curso.

CAPÍTULO XI DOS DEVERES

Art. 29. Antes de recorrer ao Poder Judiciário, o membro do magistério

superior que, eventualmente, venha a ter seus direitos prejudicados, deverá pedir reconsideração à autoridade competente da Faculdade, sempre por intermédio da autoridade superior àquela a que estiver subordinado.

Art. 30. Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do

magistério superior, indistintamente: I - cumprir e fazer cumprir o Regimento da Faculdade; II - comparecer à Faculdade, no horário normal de trabalho e, quando

convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe competirem;

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III - cumprir as determinações emanadas dos órgãos colegiados e executivos superiores da Faculdade;

IV - guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço; V - manter, com os colegas, espírito de cooperação e solidariedade; VI - zelar pela economia do material da Faculdade e pela conservação do

que for confiado à sua guarda e uso; VII - conservar sempre atualizada a sua ficha de assentamento pessoal; VIII - apresentar, dentro dos prazos previstos, os relatórios de suas atividades. Art. 31. Ao membro do magistério superior é proibido: I - dirigir-se desrespeitosamente, por qualquer meio, às autoridades

constituídas, podendo, contudo, de maneira elevada, impessoal e construtiva, criticar os atos de administração e organização do serviço do ensino;

II - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar durante as horas do expediente, sem prévia autorização;

III - tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao serviço da coordenadoria do curso a que está vinculado;

IV - promover ou participar de manifestações que impliquem conturbação da disciplina e da ordem, no campus da Faculdade;

V - exercer atividade político-partidária no âmbito da Faculdade. Art. 32. Todo professor, independentemente do nível, cargo e categoria na

carreira, é o único responsável pela administração das disciplinas que lhe forem confiadas pela Coordenadoria do Curso.

Art. 33. Os encargos de ensino, pesquisa e extensão serão distribuídos entre

os docentes, independentemente do nível de carreira, pela Coordenadoria do Curso respectivo, dentro dos planos previstos.

Art. 34. O docente é responsável por todos os prejuízos que causar à

Faculdade e à Mantenedora, por dolo, omissão, negligência, imprudência ou imperícia.

§ 1º Os prejuízos e responsabilidades serão apurados por uma comissão de

sindicância, designada pelo Diretor, que homologa o relatório final. § 2º A importância das indenizações, pelos prejuízos a que se refere este

artigo, será descontada da remuneração do membro do magistério. Art. 35. A responsabilidade administrativa não exime o docente da

responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento da indenização a que se refere o artigo anterior e seus parágrafos, o exime da pena disciplinar a que está sujeito.

Art. 36. Será igualmente responsabilizado o docente que, sem autorização,

remeter a pessoas estranhas à Faculdade, o desempenho de seus encargos.

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CAPÍTULO XII DA DISPENSA

Art. 37. É passível de demissão, por justa causa, o professor que, em

reincidência e sem motivo aceito como justo, deixar de cumprir o plano de curso das disciplinas de que é responsável ou de integralizar a carga horária das mesmas, fixada no currículo pleno dos cursos, aprovados para a Faculdade.

CAPÍTULO XIII

DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DOCENTE – CAD Art. 38. A Comissão de Avaliação Docente - CAD tem por finalidade assessorar a Diretoria no processo de avaliação dos professores do Quadro Docente da Faculdade, para os efeitos previstos neste PCD, competindo-lhe proceder à avaliação e reavaliação do desempenho profissional de todos os docentes, para fins de enquadramento. § 1º A Comissão de Avaliação Docente é diretamente subordinada à Diretoria. § 2º No processo de avaliação, a Comissão de Avaliação Docente leva em consideração as tabelas contidas nos artigos 9°, 14 e 15. Art. 39. A Comissão de Avaliação Docente – CAD é constituída por: I - um representante da Diretoria, que a preside; II - um representante dos Coordenadores de Curso, eleito pelos seus pares; e III - um representante do corpo docente, indicado em lista tríplice por seus pares e nomeado pela Diretoria. Parágrafo único - Os membros da CAD e seus suplentes serão eleitos para um mandato de dois anos, permitida a recondução. Art. 40. Compete ao Presidente da CAD: I - convocar todos os membros da Comissão, estabelecendo data e horário para as reuniões de avaliação, podendo solicitar, de ofício, reexame, pela comissão, de avaliação considerada injusta ou cujo processo esteja viciado; II - abrir a reunião, dando início ao processo e encerrá-la na hora conveniente; III - impugnar a avaliação em caso de dúvida; IV - aprovar o laudo de avaliação e apresentá-lo ao Diretor para decisão final. Art. 41. A Comissão de Avaliação Docente reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, mediante convocação de seu Presidente. Parágrafo único. O Diretor pode convocar, a qualquer tempo, reunião extraordinária para avaliação de professor, para efeito de enquadramento.

Art. 42. A Comissão de Avaliação Docente pode convocar, nos casos em que julgar necessário, técnicos indicados pelo titular da área específica, para emitir laudo

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técnico sobre os projetos e trabalhos do avaliado, constantes do currículo, bem como solicitar qualquer tipo de comprovação dos títulos declarados.

TÍTULO II DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 43. O controle de frequência docente é exercido pela Coordenadoria do

Curso. Art. 44. Para efeito de pedido de reconsideração, recurso ou representação

do magistério superior, fica estabelecida a seguinte hierarquia, por ordem crescente de competência:

I – Coordenador de Curso; II – Colegiado de Curso; III – Diretoria; IV - Chancelaria; e V - Conselho Acadêmico Superior, como instância máxima. Art. 45. Em caso de não acolhimento de pedido de reconsideração, recurso

ou representação, o interessado poderá recorrer à instância imediatamente superior. Art. 46. Os direitos, deveres e penalidades disciplinares do corpo docente são

os estabelecidos neste Plano e no Regimento da Faculdade. Art. 47. O Conselho Acadêmico Superior disporá sobre as normas

regulamentares relativas aos Professores Visitantes, Colaboradores e Associados. Art. 48. Para todos os efeitos, cabe à Entidade Mantenedora a decisão final

sobre medidas que importem em despesas ou em alteração de custo ou orçamento. Art. 49. Os casos omissos deste plano serão resolvidos: I – no plano didático-acadêmico, pelo Conselho Acadêmico Superior, e II - nos casos em que envolvam aumento ou diminuição de despesa, além do

disposto no inciso anterior, por manifestação expressa da Entidade Mantenedora. Art. 50. Todos os docentes contratados a partir da data de homologação

deste Plano de Carreira Docente serão enquadrados no mesmo. Art. 51. Este Plano de Carreira Docente entrará em vigor na data de sua

homologação pela Diretoria, após manifestação do Conselho Acadêmico Superior e aprovação da Entidade Mantenedora.

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ÍNDICE Pág.

TÍTULO I - OBJETIVOS 01

TÍTULO II - ESTRATÉGIAS 01

TÍTULO III - PRÉ-REQUISITOS 02

TÍTULO IV - GERENCIAMENTO 03

TÍTULO V - FINANCIAMENTO 04

TÍTULO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS 04

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PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE E

SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

TÍTULO I

OBJETIVOS

Art. 1º Este Plano de Capacitação Docente e Servidores Técnico-

Administrativo objetiva promover a melhoria da qualidade das funções de

ensino, pesquisa, extensão e gerência da Faculdade Luciano Feijão, por

meio de cursos de pós-graduação, de treinamento e atualização

profissional, possibilitando a seus professores e funcionários condições de

aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos,

tecnológicos e profissionais.

TÍTULO II

ESTRATÉGIAS

Art. 2º A Faculdade Luciano Feijão, adiante apenas Faculdade,

oferece aos seus professores e funcionários os seguintes incentivos, além

dos previstos no Plano de Carreira:

I - bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado,

especialização ou aperfeiçoamento, em instituições brasileiras;

II - concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-

graduação lato sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de

magistério da Faculdade, tendo preferência os ex-monitores;

III - concessão de auxílio para que os seus professores e

funcionários participem de congressos, seminários, simpósios e eventos

similares, em sua área de atuação ou em área afim;

IV - oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com

bolsas, aos seus funcionários;

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V - divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias

ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente

ou técnico-administrativo;

VI - oferta de infra-estrutura para que os seus professores e

funcionários imprimam ou editem suas produções científicas, sob o

patrocínio da Faculdade;

VII - licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para

participação em programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou

de treinamento profissionais.

TÍTULO III

PRÉ-REQUISITOS

Art. 3º Os professores e funcionários da Faculdade podem se

inscrever no Plano de Capacitação Docente e Servidores Técnico-

Administrativo de acordo com os seguintes critérios:

I - nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuem,

no mínimo, o título de mestre, em nível de pós-graduação;

II - nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam

portadores de certificados de cursos de aperfeiçoamento, em nível de pós-

graduação lato sensu;

III - nos cursos de especialização, os que possuam a graduação e

tenham certificado de monitoria;

IV - nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, os

que estejam atuando na área do curso ou que tenham pretensões de

promoção para essa área.

Art. 4º Os programas estarão abertos à comunidade externa, com

as seguintes prioridades:

I - candidatos inscritos nos programas de recrutamento e seleção de

recursos humanos para os quadros da Faculdade;

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II - profissionais em atuação no Estado do Ceará, com preferência

para os residentes ou domiciliados na Região.

Parágrafo único. A partir do quinto ano de funcionamento da

Faculdade terão, prioridade os egressos, com certificado de monitoria ou

em processo de recrutamento e seleção para o quadro docente.

TÍTULO IV

GERENCIAMENTO

Art. 5º O Plano de Capacitação Docente e Servidores Técnico-

Administrativo será administrado por professor designado pela Diretoria.

Art. 6º Os programas serão previamente aprovados pelo Conselho

Superior, na forma regimental e serão executados pela Coordenadoria do

curso, de acordo com a proposta aprovada.

Art. 7º Caberá ao coordenador do Plano de Capacitação Docente e

Servidores Técnico-Administrativo:

I - gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro

aos cursos e aos seus participantes;

II - elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos

programas;

III - submeter à diretoria as propostas de recrutamento, seleção,

admissão e dispensa de fatores humanos para os programas, bem como

alocação dos demais recursos necessários a cada curso ou atividade;

IV - presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos

para os programas, segundo os critérios estabelecidos neste plano e nas

demais normas expedidas pelos órgãos próprios da Faculdade;

V - submeter à diretoria os assuntos omissos, para decisão superior.

Art. 8º O Diretor Geral designará uma comissão, composta por três

membros, para seleção e inscrição dos candidatos no Plano de

Capacitação Docente e Servidores Técnico-Administrativo.

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Art. 9º A Coordenadoria do Curso, o Colegiado de Curso, o Conselho

Superior e os órgãos executivos da Faculdade exercerão suas atribuições e

competências de acordo com as leis e demais normas aplicáveis,

aprovados pelos órgãos competentes, nos casos não regulamentados

neste Plano.

TÍTULO V

FINANCIAMENTO

Art. 10. Os programas de pós-graduação, graduação e de

treinamento profissional, incluídos neste Plano, serão financiados com

recursos próprios da Entidade Mantenedora, e por recursos alocados por

terceiros.

Parágrafo único. Os orçamentos anuais ou plurianuais da Faculdade

destinarão recursos suficientes para a execução do Plano de Capacitação

Docente e Servidores Técnico-Administrativo.

TÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11. A Faculdade, anualmente, aprovará as ações e metas do

Plano de Capacitação Docente e Servidores Técnico-Administrativo para o

ano letivo seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de

instituições congêneres e de organismos de financiamento da pós-

graduação e da pesquisa.

Art. 12. Este Plano de Capacitação Docente e Servidores Técnico-

Administrativo entra em vigor na data de sua aprovação pela

Mantenedora, revogadas as disposições em contrário.

Sobral, Abril de 2004.

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CURSO DE DIREITO

REGULAMENTO DO

NÚCLEO DE PRÁTICA

JURÍDICA – NPJ

SOBRAL - CE

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ

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ÍNDICE PÁG.

TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS GERAIS 01

TÍTULO II – DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 02

CAPÍTULO I – DO COORDENADOR DE ESTÁGIOS 02

CAPÍTULO II – DOS PROFESSORES-ORIENTADORES DE

ESTÁGIOS 04

CAPÍTULO III – DA SECRETARIA 05

CAPÍTULO IV – DA SECRETARIA DE ESTÁGIOS 05

CAPÍTULO V – DO DEFENSOR PÚBLICO 06

CAPÍTULO VI – DOS MEDIADORES/CONCILIADORES 06

CAPÍTULO VII – DO PSICÓLOGO 07

CAPÍTULO VIII – DO ASSISTENTE SOCIAL 08

CAPÍTULO IX – DO CARTÓRIO REAL 09

CAPÍTULO X – DO CARTÓRIO SIMULADO 09

TÍTULO III – DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 10

CAPÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO E FINALIDADE 10

CAPÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES 11

CAPÍTULO III – DO FUNCIONAMENTO 13

CAPÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 13

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ

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TÍTULO IV – COMPETE AO JURI SIMULADO 13

TÍTULO V – DOS DISCENTES-ESTAGIÁRIOS 14

TÍTULO VI – DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVIL E

CRIMINAL 15

TÍTULO VII – DOS ESTÁGIOS 16

CAPÍTULO I – DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 16

CAPÍTULO II – DO ESTÁGIO SIMULADO 17

CAPÍTULO III – DA PRÁTICA REAL 19

CAPÍTULO IV – DA AVALIAÇÃO 20

TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 21

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 1° Este Regulamento rege as atividades do Núcleo de Prática Jurídica

(NPJ), responsável pelos estágios do curso de graduação em Direito da

Faculdade Luciano Feijão, notadamente os estágios simulado, supervisionado e

real.

§ 1º - As disciplinas de Estágio do Núcleo de Praticas Jurídicas serão

desenvolvidas em cinco disciplinas nos quatro últimos períodos do curso de

direito e obedecendo ao princípio do pré-requisito e da obrigatoriedade do

cumprimento de cada uma destas etapas independentemente do aluno já

haver cumprido estes requisitos em outro curso.

§ 2º - As disciplinas de Estágio I, Estágio II, Estágio III, Estágio IV e V

devem ser cursadas obrigatoriamente sob a orientação de professores do curso

de direito da Faculdade Luciano Feijão e não podem ser objeto de

aproveitamento de disciplina.

Art. 2° As atividades de estágio são essencialmente práticas e devem

proporcionar ao estudante a participação em situações simuladas e reais de

vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica

das mesmas.

Art. 3° As atividades de estágio devem buscar, em todas as suas

variáveis, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

Art. 4° O estudo da ética profissional e sua prática devem perpassar

todas as atividades vinculadas ao estágio.

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TÍTULO II

DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Art. 5° O Núcleo de Prática Jurídica é o órgão encarregado de

supervisionar as atividades de estágio dos alunos do Curso de Graduação em

Direito, sendo composto:

I - pelo Coordenador do NPJ;

II - pelos Professores-Orientadores de Estágios;

III - pela Secretaria;

IV - pela Secretaria de Estágios;

V - pelo Defensor Público;

VI – por Mediadores/Conciliadores;

VII – pelo Psicólogo;

VIII – pelo Assistente Social;

IX – do Cartório Real;

X – do Cartório Simulado;

XI – Fórum de Desenvolvimento Social;

XII – Júri Simulado;

XIII - pelos Discentes-Estagiários

XIV – pela Vara do Juizado Especial Cível e Criminal.

CAPÍTULO I

DO COORDENADOR DE ESTÁGIOS

Art. 6° O Coordenador do NPJ é indicado pelo Diretor Geral, ouvido o

Colegiado do Curso de Graduação em Direito.

Parágrafo único. A carga horária administrativa atribuída ao Coordenador

de Estágios é de até 10 (dez) horas semanais.

Art. 7°. Compete ao Coordenador do NPJ:

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I - coordenar o Núcleo de Prática Jurídica e implementar as decisões do

Colegiado do curso de graduação em Direito referentes a estágios;

II - elaborar, semestralmente, proposta de distribuição entre os

Professores de Estágios das diversas atividades atinentes aos Estágios

simulado, supervisionado e real;

III - aprovar a composição de equipes e escalas de horário dos

estagiários, de forma a manter uma distribuição eqüitativa de acadêmicos nos

diversos horários de funcionamento do mesmo;

IV - propor ao Colegiado do curso de graduação em Direito projetos de

trabalho interdisciplinar a serem desenvolvidos conjuntamente com outros

cursos da Faculdade Luciano Feijão;

V - dar parecer sobre a viabilidade didática e prática dos projetos

alternativos de estágio encaminhados ao Colegiado do curso de graduação em

Direito pelos Professores de Estágios;

VI – autorizar e receber relatórios de atividade externa de estágio em

escritório de advocacia ou órgão, entidade ou empresa conveniada com a

Faculdade Luciano Feijão;

VII - autorizar a participação em programa alternativo de estágio

devidamente aprovado;

VIII - avaliar o estágio externo desenvolvido em escritórios de advocacia,

órgãos, entidades e empresas conveniados;

IX - apresentar ao Colegiado do curso de graduação em Direito, a

Diretoria Geral e a Coordenação, semestralmente, relatório do trabalho

desenvolvido como Coordenador do NPJ;

X - tomar, em primeira instância, todas as decisões e medidas

necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento;

XI – aprovar modelos dos expedientes e formulários para o bom

funcionamento das atividades do Núcleo de Prática Jurídica;

XII – aprovar projetos de assessoria jurídica e atividades simuladas;

XIII – Escalar os Professores-Orientadores para a atuação no Núcleo de

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Prática Jurídica;

XIV – propor alterações neste Regulamento, bem como dirimir dúvidas

referentes à sua interpretação e fiel aplicação;

XV –assinar a correspondência, certidões e declarações referentes ao

Núcleo de Prática Jurídica;

XV – propor a oferta das disciplinas de estágio com seus respectivos

horários;

CAPÍTULO II

DOS PROFESSORES-ORIENTADORES DE ESTÁGIOS

Art. 8º São Professores-Orientadores de Estágios aqueles que exercem

atividades no Núcleo de Prática Jurídica, competindo-lhes principalmente:

I – Professor Orientador do Estágio Simulado - orientar, supervisionar

e avaliar os processos, as visitas e atividades simuladas das equipes de

estagiários sob sua responsabilidade, atribuindo-lhes as respectivas notas;

II – Professor Orientador do Estágio Supervisionado - efetuar o controle

de frequência e acompanhamento das atividades, ao Estágio Supervisionado,

dos estagiários pertencentes às equipes pelas quais for responsável;

III – Professor Orientador do Estágio Real – orientar, acompanhar o

atendimento, a elaboração e a correção das peças processuais, juntamente

com os estagiários pertencentes às equipes pelas quais forem responsáveis;

IV - desempenhar todas as demais atividades decorrentes da sua função.

§ 1° Todas as atividades de orientação, supervisão, acompanhamento,

avaliação e coordenação atinentes ao Estágio Supervisionado são consideradas

atividades docentes, sendo seu exercício privativo dos membros do corpo

docente vinculado ao curso de graduação em Direito Faculdade Luciano Feijão.

§ 2° Para fins do Plano de Atividades do curso de graduação em Direito,

cada conjunto de equipes orientadas pelo mesmo Professor de Estágios, em

um mesmo horário, é considerada uma única turma.

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CAPÍTULO III

DA SECRETARIA

Art. 9º - Compete a secretaria do NPJ:

I - receber os alunos;

II - prestar todos os esclarecimentos necessários ao corpo docente;

III - fazer o acolhimento inicial e as primeiras tratativas com os

assistidos;

IV – fazer os registros e pastas dos assistidos;

V – fazer a inscrição e encaminhamento das partes ao atendimento pelos

estagiários, respeitando a proporcionalidade por equipe;

VI – marcar e organizar a agenda das mediações/conciliações,

atendimento com assistente social, atendimento com o psicólogo;

VII – encaminhar notificações e correspondências;

VIII – secretariar o Coordenador do NPJ;

IX – fiscalizar a limpeza das dependência do NPJ;

X – comunicar ao Coordenador do NPJ de todas os acontecimentos

ocorridos.

CAPÍTULO IV

DA SECRETARIA DE ESTÁGIOS

Art. 10º Compete à Secretaria de Estágios:

I - manter arquivos de toda a correspondência recebida e expedida, bem

como de toda a documentação e legislação referentes ao estágio;

II - expedir todas as declarações e certidões pertinentes ao estágio,

respeitadas as competências específicas das demais Secretarias existentes no

âmbito do Curso de Graduação em Direito, previstas na legislação vigente;

III - manter arquivo de controle de todos os convênios que a Faculdade

Luciano Feijão possui para estágios na área do Direito, bem como cópias dos

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termos de compromisso de todos os alunos que estiverem realizando seus

estágios com base nesses convênios e ao final de cada semestre, encaminhar

ao arquivo geral cópias destes documentos;

IV - divulgar as ofertas de estágio extracurricular;

V - manter arquivo com cópias de todos os processos ajuizados;

VI – desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe

forem solicitadas pelo professor Coordenador do NPJ na forma deste

Regulamento;

VII – manter em arquivo as pastas e processos dos discentes-

estagiários;

VIII - Confeccionar ao fim de cada semestre o relatório geral de todas as

atividades realizadas pelo NPJ;

CAPÍTULO V

DO DEFENSOR PÚBLICO

Art. 11. Cabe ao Defensor Público:

I – encaminhar assistidos para atendimento no NPJ;

II - realizar a análise, a correção e a assinatura das peças produzidas

pelos alunos;

III – realizar mediações/conciliações;

IV – encaminhar as petições iniciais para o fórum;

V – entregar na secretaria de estágios cópia do protocolo das ações que

der entrada no Fórum.

CAPÍTULO VI

DOS MEDIADORES/CONCILIADORES

Art. 12. Com a finalidade de buscar a solução célere de conflitos, fica

instituída a prática da mediação/conciliação;

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Art. 13. As mediações/conciliações serão realizadas por advogados

habilitados;

Art. 14. Compete ao mediador/conciliador;

I – participar da mediação/conciliação;

II – auxiliar o aluno durante a mediação/conciliação;

III – buscar de forma branda e tranquila a resolução dos conflitos pela

via amistosa;

IV – registrar todos os atos ocorridos na mediação/conciliação;

V – fiscalizar a participação dos alunos na mediação/conciliação;

VI – encaminhar relatório relativo a mediação/conciliação;

VII – encaminhar para pasta devida os termos de acordo ocorridos na

mediação/conciliação;

VIII – informar por escrito sobre a conduta ou ausência do aluno na

mediação/conciliação;

IX – solicitar ao cartório real o envio da pasta com os documentos

pertinentes para que o Professor Orientador do Estágio Real tome as medidas

cabíveis para que seja finalizado o atendimento;

X – confeccionar o termo de mediação/conciliação e encaminhar para a

pasta do assistido.

CAPÍTULO VII

DO PSICÓLOGO

Art. 15. Compete ao psicólogo lotado no NPJ:

I – realizar todos só atendimentos encaminhados pelo atendimento

jurídico e pela secretaria;

II – encaminhar os casos em que há necessidade de acompanhamento

especial à Clínica de Psicologia Aplicada - CPA do Curso de Psicologia;

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III – servir como local para estágios curriculares para o curso de

psicologia;

IV – tratar com zelo e dedicação o assistido;

V – realizar acompanhamento de alunos interessados no atendimento

psicológico;

VI – apresentar ao final de cada semestre, relatório das atividades

desenvolvidas;

VII – fazer a integração entre o NPJ e outros órgãos para a prestação de

um serviço psicológico com qualidade;

VIII – informar a coordenação das necessidades e resultados do

atendimento psicológico;

IX - participar das reuniões agendadas pela Coordenação do NPJ.

CAPÍTULO VIII

DO ASSISTENTE SOCIAL

Art. 16. Compete ao profissional de serviço social lotado no NPJ:

I – realizar todos os atendimentos encaminhados pelo atendimento

jurídico e pela secretaria;

II – encaminhar os casos em que não são da competência do NPJ, para

outros órgãos, fazendo o contato com a finalidade de facilitar o atendimento

dos assistidos;

III – servir como local para estágios curriculares;

IV – tratar com zelo e dedicação o assistido;

V – apresentar ao final de cada semestre, relatório das atividades

desenvolvidas;

VI – fazer a integração entre o NPJ e outros órgãos para a prestação de

um serviço com qualidade;

VII – informar a coordenação das necessidades e resultados do

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atendimento do serviço social;

VIII - participar das reuniões agendadas pela Coordenação do NPJ.

CAPÍTULO IX

DO CARTÓRIO REAL

Art. 17. Cabe ao Cartório Real:

I - manter arquivos de toda a correspondência recebida e expedida, bem

como de toda a documentação e legislação referentes ao estágio;

II - manter arquivo com cópias de todos os processos ajuizados;

III – desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe

forem solicitadas pelo professor Coordenador do NPJ na forma deste

Regulamento;

IV – manter em arquivo as pastas e processos dos discentes-estagiários;

V – ter contato diário com os professores orientadores e com os alunos,

repassando as pastas e documentos pertinentes e necessários para o

atendimento e confecção das ações;

VI – ficar responsável pelo arquivo das pastas e documentos utilizados

pelo atendimento jurídico;

VII – entregar ao início de cada aula, as pastas aos alunos;

VIII - confeccionar ao fim de cada semestre o relatório geral de todas as

atividades realizadas pelo cartório real.

CAPÍTULO X

DO CARTÓRIO SIMULADO

Art. 18. Compete ao Cartório Simulado:

I – atender aos alunos das disciplinas de estágio I, II e III;

II - manter arquivos de toda a correspondência recebida e expedida,

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bem como de toda a documentação e legislação referentes ao estágio;

III - manter arquivo com cópias de todos os processos simulados

ajuizados;

IV – desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe

forem solicitadas pelo professor Coordenador do NPJ na forma deste

Regulamento;

V – manter em arquivo as pastas e processos dos discentes-estagiários;

VI – manter contato com os professores orientadores do estágio

simulado e com os alunos, repassando as pastas e documentos pertinentes e

necessários para o atendimento e confecção das ações;

VII – ficar responsável pelo arquivo das pastas e documentos utilizados

pelo estágio simulado;

VIII – confeccionar ao fim de cada semestre o relatório geral de todas as

atividades desenvolvidas pelo estágio simulado.

TÍTULO III

DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

CAPÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO E FINALIDADE

Art. 19 - O Fórum de Desenvolvimento Social – FDS é um componente

curricular do Curso de Direito da Faculdade Luciano Feijão responsável pelo

desenvolvimento de atividades de natureza extensionista do Curso de Direito.

Parágrafo Único – As atividades que compõem o FDS integram em, no

mínimo, 100h da carga horária total prevista na organização curricular do

Curso de Direito da FLF.

Art. 20 - O Fórum de Desenvolvimento Social tem por objetivo estimular

a aprendizagem autodirigida, articulando com a solução dos problemas reais

que afetam as comunidades. Compreende um conjunto de atividades

interdisciplinares desenvolvidas em equipe junto à comunidade onde a

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Faculdade Luciano Feijão está inserida, com o propósito de favorecer a

compreensão dos problemas sociais e orientar a atividade acadêmica da

ampliação do bem-estar social e da emancipação para a cidadania.

Art. 21 - Integram o FDS o seu respectivo coordenador, os Professores-

tutores e os alunos matriculados nos módulos.

Parágrafo Único – O Fórum de Desenvolvimento Social e os seus

integrantes são vinculados ao Núcleo de Prática Jurídica, no que se refere ao

organograma do Curso de Direito.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 22 - O Coordenador Geral do FDS será indicado pelo Coordenador do

Curso de Direito da FLF e nomeado pelo Diretor da Faculdade.

Art. 23 - São atribuições do Coordenador Geral:

I – Exercer a representação, a administração e a orientação geral do

FDS;

II – Submeter semestralmente ao Coordenador do Curso de Direito

relatório das atividades desenvolvidas;

III – Convocar e presidir reuniões com professores-orientadores,

discentes e comunidades, em conjunto ou separadamente;

IV- Assinar, em conjunto com o Núcleo de Pesquisa e Extensão, os

certificados requeridos;

V – Zelar pelo patrimônio cedido ao uso do órgão;

VI – Distribuir encargos aos professores-orientadores, estudantes e

funcionários, e zelar pela sua execução;

VII – Propor os módulos que deverão ser ofertados em cada semestre,

bem como, efetivar sua execução;

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VIII – Selecionar professores-orientadores;

IX – Propor ordem de serviço no sentido de racionalizar procedimentos

internos, orientar e/ou uniformizar rotinas existentes.

Parágrafo Único – Cabe ao Coordenador Geral sugerir os temas que

deverão ser abordados pelos módulos, bem como, realizar a seleção dos

professores-orientadores.

Art. 24 - São atribuições dos professores-orientadores:

I – Dirigir e orientar as atividades dos alunos matriculados no seu

módulo, prestando-lhe assessoramento pessoal e direto no atendimento da

comunidade assistida do serviço.

II – Cumprir horários estabelecidos junto ao Coordenador geral, por

intermédio de elaboração de um “plano de trabalho”;

III – Entregar relatório semestral com as atividades desenvolvidas;

IV – Atender aos alunos e comunidades/organizações com atenção e

dedicação exemplar em conformidade com os serviços prestados pela FLF.

Parágrafo Único – Cabe ao professor-orientador estimar os recursos e

matérias utilizados para a execução de cada módulo, que deverá ser solicitado

junto à Diretoria Administrativa da FLF.

Art. 25 - São atribuições dos alunos:

I – Comparecer com freqüência mínima de 75% das atividades do FDS;

II – Ter responsabilidade com as obrigações assumidas;

III - Zelar pelo respeito com as comunidades assistidas.

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CAPÍTULO III

DO FUNCIONAMENTO

Art. 26 - As atividades desenvolvidas no FDS serão ofertadas para os

alunos em “módulos”, que poderão ter carga horária diferenciada.

Parágrafo Único – A “Semana do Direito”, atividade acadêmica realizada

pela “comissão de formatura”, poderá ser integralizada como atividade do FDS

em até 10h cada semana.

Art. 27 - As ações do FDS deverão ser registradas no NPE.

Art 28 – As atividades serão ofertadas gratuitamente.

Art. 29 - Cabe a Diretoria Administrativa garantir a estrutura física para

execução dos módulos.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 30 – Os casos omissos neste regimento serão submetidos ao Diretor

Geral da Faculdade Luciano Feijão.

Art. 31 – Este regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação.

TÍTULO IV

COMPETE AO JÚRI SIMULADO

Art. 32. Compete ao Júri Simulado:

I – apresentar semestralmente atividades de júri simulado no NPJ;

II – trazer para o discente atividades práticas que façam com o que o

aluno vivencie situações jurídicas reais;

III – nos períodos de realização do júri simulado, divulgar na FLF as

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datas e horários das atividades, para que os alunos possam participar;

IV – os professores de estágio simulado deverão formar equipes com

juíz, membro do Ministério Público, Advogado/Defensor e jurados, para que

sejam realizados o júri simulado;

V – os participantes deverão apresentar-se de paletó e beca;

VI – quando da ocorrência do júri simulado, deverá ser solicitado com

antecedência de 10 (dez) dias ao Coordenador do NPJ a liberação da sala para

que seja realizada a atividade;

VII – os professores orientadores deverão comunicar a Coordenação do

Curso de Direito os dias e horários em que ocorrerão as práticas de júri

simulado.

TÍTULO V

DOS DISCENTES-ESTAGIÁRIOS

Art. 33. São considerados estagiários, para fins do Estágio, todos os

alunos matriculados nas atividades de Prática Simulada, de Prática Real e

Estágio Supervisionado, competindo-lhes principalmente:

I - realizar as visitas orientadas e atividades simuladas, pertencentes as

atividades do Estágio Supervisionado e Estágio IV;

II – cumprir todas as determinações constantes no manual do aluno

entregue no início das aulas;

III – ter presença de pelo menos 75% (setenta e cinco por cento);

IV - realizar os atendimentos dos assistidos no estágio real;

V - administrar as pastas de sua resposabiliade;

VI - entregar periodicamente ao Professor de Estágios responsável pela

equipe, relatório detalhado de todas as atividades realizadas durante o período

respectivo, acompanhado de auto-avaliação de seu desempenho;

VII - redigir as petições de todos os processos nos quais participaram

ativamente, delas fazendo constar a identificação da respectiva equipe e

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assiná-las com a nomenclatura de Acadêmico de Direito;

VIII – os alunos do Estágio IV, deverão comparecer as audiências

designadas pelos Professores Orientadores devidamente trajados, devendo

estes ter comportamento ético e moral adequados;

IX – os alunos do estágio real não poderão manuzear fora do NPJ as

pastas dos assistidos que estiverem sob sua resposabilidade;

X – devem os alunos do estágio real atender com qualididade os

assistidos que comparecerem ao NPJ, atendendo com presteza, dedicação,

respeito, bem como ter boa conduta com o Coordenador do NPJ, com os

Professores Orientadores de Estágio e como com todos os funcionários que

prestam serviços direta ou indiretamente no NPJ;

XI – devem os alunos do estágio supervisionado comparecer nos dias e

horários determinados pelos responsáveis dos respectivos órgãos, realizando

todas as atividades a estes determinada;

§ 1° No exercício de atividades vinculadas direta ou indiretamente,

aplicam-se aos estagiários do curso de graduação em Direito as normas do

Código de Ética e disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – Lei de n.°

8.906/94.

§ 2° Quando do descumprimento de qualquer norma do Código referido

no parágrafo anterior, segue-se o procedimento e aplicam-se as sanções

previstas na legislação específica vigente no âmbito da Faculdade Luciano

Feijão, quando trata do regime disciplinar do corpo discente.

TÍTULO VI

DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL.

Art. 34. O Anexo do Juizado Especial Cível de Sobral é uma estrutura

criada e mantida pela Faculdade Luciano Feijão (FLF) a partir de convênio

celebrado com o Tribunal de Justiça do Ceará. Integra, mediante subordinação

acadêmica, o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da FLF, e seguirá o regramento

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deste no que for aplicável às suas funções.

Parágrafo único – Ainda que subordinado ao NPJ, o departamento

referido no caput possui autonomia para a gestão de seus processos e

procedimentos, em especial para a obediência às determinações do Juízo e da

Secretaria do Juizado Especial Cível e Criminal de Sobral.

Art. 35. São atribuições institucionais do Anexo:

I - Organizar e dar seguimento aos procedimentos nele iniciados;

II - Organizar, distribuir e realizar a pauta das audiências de conciliação

que forem-lhe distribuídas;

III - Prestar assessoria e atendimento às partes processuais e aos seus

patronos nos processos e procedimentos que estiverem sob sua gestão;

IV - Organizar e ministrar treinamentos, aulas e capacitações para os

acadêmicos da Faculdade Luciano Feijão, dentro de suas funções e atividades.

Art. 36. A estrutura de pessoal é composta por servidores designados

pelo Tribunal de Justiça do stado do Ceará, bem como por um advogado

habilitado e um corpo de acadêmicos designados pela Diretoria da Faculdade

Luciano Feijão e/ou pela Coordenação do Curso de Direito.

Parágrafo único – Ato da Diretoria fixará o quantitativo, os horários e as

formas de vinculação do pessoal administrativo junto ao Anexo.

TÍTULO VII

CAPÍTULO I

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 37. O Estágio Supervisionado do curso de graduação em Direito

obedece ao estipulado na legislação em vigor sobre estágios e ao previsto

neste Regulamento e incluem a prática jurídica, nos seguintes níveis:

I – o Estágio Supervisionado será realizado fora da Faculdade Luciano

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Feijão;

II – as atividades do Estágio Simulado acontecerão nos orgãos

pertencentes ao Poder Judiciário, junto ao Poder Executivo (Procuradorias

Municipais e Ministério Público), desde que conveniados com a FLF;

III – o aluno poderá cumprir os créditos da disciplina de Estágio IV, no

Estágio Supervisionado;

IV – o cumprimento dos crédito na modalidade acima aludida só terá

validade se o aluno estiver devidamente matriculado na disciplina de estágio

IV, que segue as mesmas exigências acadêmicas e curriculares dos demais

estágios;

V – O Estágio Supervisionado deverá ser acompanhado por Professor

Orientador indicado pela Coordenção do Curso de Direito;

VI – o Professor Orientador deverá visitar o local de estágio pelo menos

uma vez por semana, observando se o aluno está cumprindo a carga horária e

demais objetivos desejados pela prática de Estágio IV;

VII – as visitas e as consequentes constatações por pate do Professor

Orientador, deverão constar no relatório mensal a ser apresentado à

Coordenação do NPJ e à Coordenação do Curso de Direito;

VIII – os alunos que cumprirem os requisitos da disciplina e que tiverem

os relatórios entregues e aprovados pelas coordenações, poderão matricular-se

da disciplina de Estágio Real V;

IX – a carga horária do Estágio Supervisionado será a mesma do Estágio

Real IV, ou seja, 40 h/aula.

CAPÍTULO II

DO ESTÁGIO SIMULADO

Art. 38. A prática simulada será realizada através dos Estágios I, II e III,

com carga horária geral de 180 h/aula, referentes às disciplinas constantes do

currículo pleno do Curso de Graduação em Direito, bem como as atividades

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profissionais dos principais operadores jurídicos.

§ 1° A pauta de atividades simuladas inclui necessariamente a simulação

de audiência, a sustentação oral, a análise de autos findos, as técnicas de

conciliação, mediação, arbitragem, o processo administrativo, a formação de

processos simulados, a redação de peças processuais e relatórios processuais.

Art. 39. O estágio simulado realiza a simulação de procedimentos

judiciais e extrajudiciais da esfera jurídica Cível, Trabalhista e Penal, bem

como, a prática dos meios extrajudiciais e judiciais de solução de conflitos,

como a mediação, conciliação, negociação, arbitragem, além da formação de

processo administrato, formação de processo judicial, audiências, atos

processuais, despacho, sentença, possuindo a seguinte divisão:

I – disciplina de Estágio I (80h/aula) – Simulação de procedimentos

judiciais e extrajudiciais da esfera jurídica Cível, bem como, a prática dos

meios extrajudiciais de solução de conflitos. Mediação, conciliação, negociação

e arbitragem;

II – disciplina de Estágio II (40h/aula) – Simulação de procedimentos

judiciais e extrajudiciais da esfera jurídica Trabalhista;

III – disciplina de Estágio III (60h/aula) – Simulação de procedimentos

judiciais e extrajudiciais da esfera jurídica Penal, sendo 40 h/aula realizadas

em sala e 20 h/aula realizadas através de visitas orientadas e a participação do

aluno em procedimentos judiciais;

§ 1° Para fins de realização de atividades simuladas, os alunos do estágio

supervisionado são divididos em equipes de no mínimo 5 (cinco) e no máximo

30 (trinta) estudantes.

Art. 40. A carga horária das atividades curriculares denominadas “Visitas

Orientadas” é de 20h (vinte horas) e deve ser utilizada para o cumprimento da

carga horaria da disciplina de Estágio Simulado III;

§ 1° A pauta de visitas orientadas deve abranger os diversos órgãos do

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Poder Judiciário, Ministério Público, Procuradorias e outras instituições que

desenvolvam atividades jurídicas, o sistema penitenciário, em todos os seus

níveis, bem como a assistência a audiências e sessões reais.

§ 2° Das visitas orientadas devem ser redigidos relatórios

circunstanciados e apresentados termos de audiência.

CAPÍTULO III

DA PRÁTICA REAL

Art. 41. A carga horária das atividades curriculares denominadas “Prática

Real” é de 120h/aula (cento e quarenta horas aula) a serem utilizadas para o

atendimento de partes, pesquisa, elaboração de peças processuais e

encaminhamento ao protocolo forense.

Art. 42. A Prática Real será exercida com a participação obrigatória dos

discentes-estagiários, e tem os seguintes objetivos:

I – realização da assistência judiciária, mediante o atendimento de

pessoas economicamente necessitadas, preferencialmente residentes nos

Bairros de classe baixa, assim definidas em lei, nas áreas civil, comercial,

penal, administrativa, trabalhista e previdenciária e outras, e deverá ser

realizado pelos alunos matriculados nas disciplinas de Estágio IV e V.

II – execução de projetos na área jurídica, visando contribuir para

formação da cidadania e cumprir os compromissos institucionais da Faculdade

Luciano Feijão na sua dimensão social, com conseqüente integração da

Faculdade à Comunidade.

Parágrafo Único - Para fins de atendimento jurídico, os alunos das

disciplinas de Estágio IV e V serão divididos em dupla e cada turma não poderá

execeder a quantidade de 10 (dez) alunos.

Art. 43. O atendimento jurídico funciona durante o ano letivo, com

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horário de atendimento ao público fixado pela Coordenação do Curso de Direito

jutamente com a Coordenação do NPJ.

Paragrafo único – os processos cujas peças não forem finalizadas ao final

do semestre, passarão obrigatoriamente ao semestre seguinte e deverão,

imediatamente, ao início do novo semestre, serem redistribuídas para a célere

resolução do caso.

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO

Art. 44. A avaliação do Estágio desenvolvido nas atividades curriculares

“Estágio Supervisionado”, “Prática Simulada” e “Prática Real” será efetuada

através de notas, de acordo com a legislação vigente, em especial as normas

fixadas pela Faculdade Luciano Feijão, atribuídas com base nos relatórios das

visitas orientadas e no desempenho nas atividades simuladas e reais, nos

controles de freqüência (assiduidade), na demonstração de conhecimento

jurídico, na produção de peças, na conduta ética e moral realizada durante os

atendimentos e durante o estágio, na convivência com o colega e com as

pessoas que laboram no NPJ e na Faculdade Luciano Feijão, na participação

das atividades do NPJ, bem como outros indicadores e instrumentos que

constem dos respectivos Planos de Ensino.

Art. 45. A falta em dia de retorno de assistido, é considerada falta grave,

sendo a nota do aluno reduzida a nota 6,00 (seis).

Art. 46. O Estágio Real não tem avaliação final, ficando aluno que não

obter a média reprovado.

Art. 47. A presença mínima a todas as atividades de estágio, para

aprovação, é de setenta e cinco por cento (75%).

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Art. 48. As demais disposições que não contem neste regulamento, serão

dirimidas na seguinte ordem:

I - pela Coordenação do NPJ;

II – pela Coordenação do Curso de Direito;

III – pelo Colegiado do Curso de Direito;

IV – pela Diretoria Geral da Faculdade Luciano Feijão;

V – pelo Chanceler da Faculdade Luciano Feijão.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 49. O presente Regulamento só pode ser alterado através de

Resolução do Conselho Acadêmico Superior – CAS da Faculdade Luciano Feijão.

Art. 50. Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Núcleo

de Prática Jurídica, com a oitiva do Coordenador do Curso de Direito da

Faculdade Luciano Feijão.

Art. 51. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.

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Avenida Dom José, 325 - Centro, CEP 62010-290 – Sobral – CE.

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ÍNDICE

Capítulo I

Seção I - Da Definição e Localização....................................................... 03

Seção II – Dos objetivos, Estrutura Geral e Dinâmica de Funcionamento ..... 04

Capítulo II

Dos Usuários ...................................................................................... 15

Capítulo III

Da Organização e Funcionamento .......................................................... 20

Capítulo IV

Da Segurança ......................................................................................25

Capítulo V

Das Penalidades …................................................................................ 25

Capítulo VI

Disposições Gerais ............................................................................... 25

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CAPÍTULO I

Da Definição, Localização, Objetivos, Estrutura Geral e

Dinâmica de Funcionamento

Seção I – Da Definição e Localização

Artigo 1º - O CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA - CPA é uma instância

formativa complementar do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão –

FLF, prevista nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação em Psicologia (MEC/SESU, 2004). Funcionará como centro

gerenciador dos estágios profissionalizantes e treinamento profissional aos

alunos de graduação, aperfeiçoamento em Psicologia, assim como órgão de

prestação de serviços à comunidade, organizado em torno de serviços de

psicologia aplicada nas áreas afins as duas ênfases curriculares de domínios de

atuação profissional do Curso: Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia Social,

Institucional e das Organizações. Fica situado na Rua José Lopes Pontes, nº

400, Bairro: Dom Expedito, Cep: 62050-215, Sobral-CE, tendo sua

organização administrativa e seu funcionamento disciplinados pelo presente

Regulamento, Normas da Instituição FLF, Manual do Estagiário da FLF,

Conselho Regional de Psicologia- CRP-11, assim como, também, pela legislação

pertinente à Vigilância Sanitária (RDC 302 e RDC 306).

Artigo 2º - O CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA – CPA, iniciará suas

atividades composto por três laboratórios: Laboratório de Anatomia e

Neurociências (prédio anexo), Laboratório de Análise Experimental do

Comportamento e Laboratório de Avaliação Psicológica; e por dois núcleos de

modo a contemplar as duas grandes áreas de atuação profissional do Curso:

Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde e Núcleo de Psicologia Social,

Institucional e das Organizações.

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§ único - O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde abrigará a Clínica-Escola,

cujos serviços oferecerão condições ao aluno de aplicar, sob supervisão, as

diferentes abordagens teórico-metodológicas de atendimento psicológico.

Procurando, assim, assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas nos âmbitos da intervenção na clínica e na saúde.

Seção II – Dos Objetivos, Estrutura Geral e Dinâmica de Funcionamento

Artigo 3º - Laboratório de Anatomia Neurociências

O Laboratório de Neurociências configura-se como um espaço destinado ao

ensino teórico-prático de conceitos fisiológicos básicos dos sistemas orgânicos

e as interfaces com a Psicologia. Estudar-se-á com particularidades os

fundamentos de fisiologia celular e de membranas, bases da contração

muscular, fisiologia dos sistemas cardiovascular, digestório, respiratório,

urinário e endócrino, funções dos sistemas e estruturas do Sistema Nervoso

Central e sua expressão comportamental normal, como base para a

compreensão das diferentes síndromes cognitivas e psicossomáticas.

I. Objetivos

- Oferecer suporte às disciplinas de Fundamentos de Anatomia e Fisiologia

Humana e Neurociências: Neuroanatomia, Neurofisiologia e Neuropsicologia

possibilitando a articulação entre teoria e prática sobre o estudo: das funções e

da estrutura do sistema nervoso, em nível microscópico e macroscópico; da

relação entre as funções neurais e psicológicas, com particularidade, o estudo

do comportamento ou mudanças cognitivas que acompanham lesões em

partes específicas do cérebro;

- Realizar estudos científicos no campo da Neurociências, subsidiando decisões

metodológicas quanto à escolha, coleta e análise dos dados no campo

investigativo das relações entre cérebro e comportamento, de modo a

subsidiar a implementação de pesquisas e a realização de serviços de

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extensão.

II. Descrição da estrutura geral

O Laboratório de Neurociências se estruturará sob a coordenação de um

professor do Curso de Psicologia, contando com a participação de professores,

monitores e alunos do curso de Psicologia das disciplinas às disciplinas de

Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana, Neurociências:

Neuroanatomia, Neurofisiologia e Neuropsicologia, e Pesquisa em Psicologia.

Contará, ainda, com um técnico responsável pelo funcionamento e manutenção

do Laboratório.

III. Descrição da dinâmica de funcionamento

Os alunos desenvolverão atividades de observação, registro e análise no

campo investigativo das relações entre cérebro e comportamento, de modo a

subsidiar o ensino, bem como a implementação de pesquisas e a realização de

serviços de extensão.

As atividades realizadas devem cumprir tanto a função de ensino, pesquisa e

extensão de modo a desenvolver a consciência do acadêmico de Psicologia

para o grau de cientificidade de sua formação, delimitando, a partir da atuação

prática, as relações entre a produção científica e o senso comum via exercício

teórico-prático. Os relatórios elaborados pelos alunos nas atividades de

práticas disciplinares, pesquisa ou extensão serão arquivados no Laboratório.

Artigo 4º - Laboratório de Análise Experimental do Comportamento

O Laboratório Psicologia Experimental configura-se como um espaço destinado

ao ensino de técnicas de observação, registro e análise do comportamento e

da manipulação de variáveis, por meio do planejamento e da execução de

experimentos através do software Sniffy-Pro nas dependências do laboratório

de informática.

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I. Objetivos

- Oferecer suporte a disciplina de Comportamental I e II, Pesquisa e Estágios

Supervisionados correlatos possibilitando a articulação entre teoria e prática;

- Realizar estudos científicos no campo da Psicologia Experimental, vinculando-

as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise dos dados em

projetos de pesquisa;

- Permitir que os alunos de Psicologia possam se familiarizar com a

metodologia apropriada para pesquisas experimentais;

- Aplicar o método experimental, de observação e outros métodos de

investigação científica;

- Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos, processos

psicológicos e comportamentais.

II. Descrição da estrutura geral

O laboratório de psicologia experimental se estrutura nas dependências do

laboratório de informática, sob a coordenação de um professor do Curso de

Psicologia, contando com a participação de professores, monitores e alunos do

curso de Psicologia das disciplinas de Psicologia Comportamental I e II,

Pesquisa em Psicologia e Estágios Supervisionados correlatos.

III. Descrição da dinâmica de funcionamento

Os alunos desenvolverão atividades de observação, registro, análise do

comportamento e manipulação de variáveis, a partir dos princípios teóricos do

Behaviorismo e da Análise Experimental do Comportamento (Disciplina de

Psicologia Comportamental I e II, Pesquisa em Psicologia). Sua existência

encontra-se respaldada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação em Psicologia (2004, p. 08-09) em seu artigo nono, itens “c” e “e”

ao tratar das habilidades a serem desenvolvidas pelo curso de Psicologia: “c)

Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de

investigação científica. e) Analisar, descrever e interpretar relações entre

contextos e processos psicológicos e comportamentais.”

As atividades realizadas devem cumprir tanto a função de ensino como de

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pesquisa, de modo a desenvolver a consciência do acadêmico de Psicologia

para o grau de cientificidade de sua formação, delimitando, a partir da prática

experimental, as relações entre a produção científica e o senso comum via

exercício teórico-prático in loco com um rato virtual através do software Sniffy-

Pro instalados nos computadores do laboratório de informática.

Artigo 5º - Laboratório de Avaliação Psicológica

O Laboratório de Avaliação Psicológica configura-se como um espaço destinado

a realização de atividades práticas das disciplinas que envolvem o ensino e

aprendizagem dos testes psicológicos de utilização privada e exclusiva do

Psicólogo no exercício de sua função, desde que devidamente inscrito no

Conselho Regional de Psicologia, ou seja, em exercício legal da profissão. O

laboratório será de uso dos alunos e estagiários sob autorização e supervisão

dos professores, mediante demanda das disciplinas, assim como da prática de

aplicação de testes psicológicos em outras atividades desenvolvidas no CPA.

I. Objetivos

- Subsidiar o conhecimento científico, teórico-prático, dos testes psicológicos

nos âmbitos de sua aplicação, avaliação e diagnóstico, sob os preceitos dos

princípios éticos definidos no Código de Ética Profissional do Psicólogo;

- Oferecer suporte às disciplinas Instrumento de Avaliação Psicológica I e II e

na disciplina de Tópicos Especiais em Psicologia II – Psicodiagnóstico;

Estágios Supervisionados correlatos, possibilitando a articulação entre teoria e

prática;

- Realizar estudos científicos, pesquisas e iniciação científica no campo da

Avaliação Psicológica;

- Contribuir para o aperfeiçoamento do ensino e aprendizagem das técnicas

psicométricas e projetivas utilizadas pela Avaliação Psicológica, de modo a

subsidiar a implementação de pesquisas e a realização de serviços de

extensão.

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II. Descrição da estrutura geral

O Laboratório de Avaliação Psicológica se estrutura sob a coordenação de um

professor do Curso de Psicologia, contando com a participação de professores,

monitores e alunos do curso de Psicologia das disciplinas Instrumento de

Avaliação Psicológica I e II, Psicodiagnóstico, Pesquisa em Psicologia e Estágios

Supervisionados correlatos.

III) Descrição da dinâmica de funcionamento

Os alunos desenvolverão atividades de observação, registro e análise de

instrumentos e técnicas aplicadas à avaliação e laudo, em acordo com a

Resolução do CFP nº 007/2003 (Institui o Manual de Elaboração de

Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação

psicológica e revoga a Resolução CFP N.º 17/2002 Manual de Elaboração de

Documentos Decorrentes de Avaliações Psicológicas), na qual: "A avaliação

psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados,

estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos,

que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se,

para tanto, de estratégias psicológicas - métodos, técnicas e instrumentos. Os

resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes

históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem

como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na

modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da

demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica". Ainda segundo

a mesma Resolução: Laudo: “O relatório ou laudo psicológico é uma

apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas

determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo

de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em

dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas,

dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção

verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado

pelo psicólogo. A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os

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procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica,

relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o

prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico,

bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico,

limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à

demanda, solicitação ou petição.”

As atividades do Laboratório serão desenvolvidas em observância, ainda,

àquelas leis e resoluções relacionadas à avaliação e laudo psicológico, tais

como: Lei nº 4.119 de 27/08/62 - Regulamentação da profissão; Decreto

53.464 de 21/01/64 - Regulamentação da profissão; Resolução CFP N.º

002/2003 - Define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de

testes psicológicos e revoga a Resolução CFP n° 025/2001; Resolução CFP nº

015/96 - Concessão de atestado psicológico para tratamento de saúde.

As atividades realizadas devem cumprir tanto a função de ensino, pesquisa e

extensão de modo a desenvolver a consciência do acadêmico de Psicologia

para o grau de cientificidade de sua formação, delimitando, a partir da atuação

prática, as relações entre a produção científica e o senso comum via exercício

teórico-prático.

Artigo 6º - Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde constitui-se como um importante

espaço voltado ao desenvolvimento de discussão e construção de metodologias

com decorrente implementação, realização de extensão e pesquisas na área da

saúde, através de projetos e programas, sistematizando o conhecimento

científico acerca do comportamento do indivíduo, de sua saúde e promoção; da

prevenção e da doença, além do processo de reabilitação. Apoia-se na noção

de clínica ampliada, que entende o campo da clínica para além das práticas

psicoterápicas tradicionais, incluindo as intervenções preventivas e as

interfaces da psicologia clínica com outras áreas do conhecimento.

Por meio dele, os alunos de Psicologia cumprirão as práticas de estágio

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curricular nas áreas clínica e da saúde, disciplinas técnico-profissionais,

realizarão extensão e pesquisas, as quais poderão subsidiar as monografias de

final de curso, e fundamentalmente, propiciar suporte necessário a

integralidade da formação acadêmica.

I. Objetivos

- Realizar atividades voltadas à aplicação nas diversas áreas da saúde, de

modo que a intervenção esteja fundamentada na compreensão desta como

fenômeno histórico e multideterminado econômico, social e individualmente;

- Discutir metodologias e desenvolver pesquisas através de projetos e

programas, sistematizando o conhecimento científico acerca do

comportamento do indivíduo em relação à saúde e a doença;

- Promover através do estudo investigativo, a aquisição de conhecimentos e

habilidades necessárias para a intervenção, formação e investigação, em

contextos de saúde e doença;

- Desenvolver, através das ênfases sugeridas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia (2004, p. 10):

“Processos de Prevenção e Promoção da Saúde, Processos Clínicos, e

Processos de Gestão”, ações de caráter preventivo, em nível individual e

coletivo, voltadas a capacitação de indivíduos, grupos, instituições e

comunidades para protegerem e promoverem a saúde e qualidade de vida, em

diferentes contextos em que tais ações possam ser demandadas; atuar, de

forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se de processos

psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias

clínicas, frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por

indivíduos ou grupos em distintos contextos; diagnóstico, planejamento e uso

de procedimentos e técnicas específicas voltadas para analisar criticamente e

aprimorar os processos de gestão organizacional, em distintas organizações e

instituições voltadas ao contexto de saúde e doença;

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- Aprofundar conhecimentos e técnicas de intervenção nas áreas da Psicologia

Hospitalar e da Neuropsicologia: compreende a atuação no hospital geral e de

especialidades, junto às pessoas com problemas gástricos, urológicos,

ginecológicos, oncológicos, entre outros, incluindo a especialidade psiquiátrica;

bem como, a interface com a neurologia e a psiquiatria, avaliando funções

mentais superiores, como a inteligência, memória e atenção, visando a

avaliação, desenvolvimento e reabilitação;

– Integrar equipes interdisciplinares favorecendo a pesquisa na área da saúde

respeitando critérios de qualidade na investigação e intervenção;

II. Descrição da estrutura geral

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde abrigará a Clínica-Escola, bem como

programas e projetos alinhados aos objetivos do Núcleo.

III. Descrição da dinâmica de funcionamento

O grupo desenvolve atividades teóricas e técnicas destinadas à intervenção,

prevenção, promoção, reabilitação da saúde por meio da observação, registro

e análise do comportamento em relação à dinâmica saúde-doença.

Artigo 6º - Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde constitui-se como um importante

espaço voltado ao desenvolvimento de discussão e construção de metodologias

com decorrente implementação, realização de extensão e pesquisas na área da

saúde, através de projetos e programas, sistematizando o conhecimento

científico acerca do comportamento do indivíduo, de sua saúde e promoção; da

prevenção e da doença, além do processo de reabilitação. Apoia-se na noção

de clínica ampliada, que entende o campo da clínica para além das práticas

psicoterápicas tradicionais, incluindo as intervenções preventivas e as

interfaces da psicologia clínica com outras áreas do conhecimento.

Por meio dele, os alunos de Psicologia cumprirão as práticas de estágio

curricular nas áreas clínica e da saúde, disciplinas técnico-profissionais,

realizarão extensão e pesquisas, as quais poderão subsidiar as monografias de

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final de curso, e fundamentalmente, propiciar suporte necessário a

integralidade da formação acadêmica.

I. Objetivos

- Realizar atividades voltadas à aplicação nas diversas áreas da saúde, de

modo que a intervenção esteja fundamentada na compreensão desta como

fenômeno histórico e multideterminado econômico, social e individualmente;

- Discutir metodologias e desenvolver pesquisas através de projetos e

programas, sistematizando o conhecimento científico acerca do

comportamento do indivíduo em relação à saúde e a doença;

- Promover através do estudo investigativo, a aquisição de conhecimentos e

habilidades necessárias para a formação, investigação intervenção em

contextos de saúde e doença;

- Desenvolver, através das ênfases sugeridas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia (2004, p. 10):

“Processos de Prevenção e Promoção da Saúde, Processos Clínicos, e

Processos de Gestão”, ações de caráter preventivo, em nível individual e

coletivo, voltadas a capacitação de indivíduos, grupos, instituições e

comunidades para protegerem e promoverem a saúde e qualidade de vida, em

diferentes contextos em que tais ações possam ser demandadas; atuar, de

forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se de processos

psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias

clínicas, frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por

indivíduos ou grupos em distintos contextos; diagnóstico, planejamento e uso

de procedimentos e técnicas específicas voltadas para analisar criticamente e

aprimorar os processos de gestão organizacional, em distintas organizações e

instituições voltadas ao contexto de saúde e doença;

- Aprofundar conhecimentos e técnicas de intervenção nas áreas da Psicologia

Hospitalar e da Neuropsicologia: compreende a atuação no hospital geral e de

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especialidades, junto às pessoas com problemas gástricos, urológicos,

ginecológicos, oncológicos, entre outros, incluindo a especialidade psiquiátrica;

bem como, a interface com a neurologia e a psiquiatria, avaliando funções

mentais superiores, como a inteligência, memória e atenção, visando a

avaliação, desenvolvimento e reabilitação;

– Integrar equipes interdisciplinares favorecendo a pesquisa na área da saúde

respeitando critérios de qualidade na investigação e intervenção;

II. Descrição da estrutura geral

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde abrigará a Clínica-Escola, bem como

programas e projetos alinhados aos objetivos do Núcleo.

III. Descrição da dinâmica de funcionamento

O grupo desenvolve atividades teóricas e técnicas destinadas à intervenção,

prevenção, promoção, reabilitação da saúde por meio da observação, registro

e análise do comportamento em relação à dinâmica saúde-doença.

§ único - Clínica-Escola

A Clínica-Escola oferecerá condições ao aluno de aplicar, sob supervisão, as

diferentes abordagens teórico-metodológicas de atendimento psicológico.

Funcionará em clínica própria do Centro de Psicologia Aplicada – CPA.

Contemplará processos psicodiagnósticos, aconselhamento, psicoterapia e

outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de ordem psicológica

apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos contextos. Procurando,

assim, assegurar a consolidação e articulação das competências estabelecidas

nos âmbitos da intervenção na clínica e na saúde.

A Clínica-Escola do Centro de Psicologia Aplicada - CPA é aberta ao público de

maneira geral, proporcionando atendimento direto e gratuito à clientela, de

ambos os sexos, de acordo com critérios de seleção estabelecidos, e dentro

das possibilidades materiais e técnicas dos diversos serviços existentes. Desse

modo, a população atendida na Clínica-Escola constitui-se de crianças,

adolescentes, adultos, terceira idade, família, nas modalidades individual e de

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grupo, que buscam assistência psicológica, de modo espontâneo ou mediante

encaminhamento de outros profissionais e serviços de saúde e educacionais.

Artigo 7º - Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações-

O Núcleo será organizado de modo a contemplar a articulação de atividades

formativas onde o ensino, a pesquisa e a prática supervisionada possam se

desenvolver em congruência com a ênfase do curso: Psicologia Social,

Institucional e das Organizações.

Por meio dele, os alunos de Psicologia cumprirão as práticas de estágio

curricular nas áreas Social, Institucional e das Organizações, disciplinas

técnico-profissionais, realizarão extensão e pesquisas, as quais poderão

subsidiar as monografias de final de curso, e fundamentalmente, propiciar

suporte necessário a integralidade da formação acadêmica.

I. Objetivos

- Desenvolver pesquisas, diagnósticos e intervenções no campo da Psicologia

Social, Institucional e das Organizações, em diferentes contextos e áreas de

atuação, visando promover a saúde e qualidade de vida de indivíduos, grupos,

instituições e organizações;

- Conceber e planejar atividades interdisciplinares entre os demais cursos

ofertados pela Faculdade Luciano Feijão.

II. Descrição da estrutura geral

O Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações abrigará

programas e projetos de estudo, pesquisa e extensão a serem desenvolvidos

alinhados às áreas vinculadas ao Núcleo:

A - Psicologia Social e Comunitária: atua junto às organizações,

movimentos e políticas sociais visando a cidadania plena dos grupos,

instituições e comunidades.

B - Psicologia Social do Trabalho e das organizações: atua nos contextos

sociais, nas empresas e organizações de trabalho como um todo, nas questões

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que envolvem relacionamentos interpessoais das equipes e a carreira dos

trabalhadores, em processos como seleção, treinamento, desenvolvimento

profissional e programas de qualidade de vida no trabalho.

C - Psicologia Jurídica: atua assessorando as instituições jurídicas com os

subsídios psicológicos envolvidos na compreensão e intervenção de situações

relacionadas às práticas e políticas de segurança, direitos humanos e justiça

social.

D - Psicologia Escolar e Educacional: atua na intervenção e assessoria

junto aos processos bio-psico-sociais implicados no desenvolvimento

educacional, em atividades junto a alunos, familiares, professores e

trabalhadores do sistema escolar.

F –Psicologia da Saúde: atua no setor da atenção básica favorecendo o

trabalho de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção

básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das

pessoas e coletividades.

III. Descrição da dinâmica de funcionamento

O Núcleo desenvolverá atividades teóricas e técnicas destinadas às áreas de

Intervenção Psicossocial e Processos de Gestão por meio da observação,

registro e análise do comportamento dos indivíduos, grupos, instituições e

organizações.

CAPÍTULO II

Dos Usuários

Artigo 8º - Define-se como usuário, todo e qualquer indivíduo que fará uso

das instalações do Centro de Psicologia Aplicada - CPA/FLF, com a finalidade de

desenvolver atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, bem como a

comunidade que se beneficiará dos serviços prestados pelo CPA/FLF.

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Artigo 9º - Compõem o Centro de Psicologia Aplicada - CPA do Curso de

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão - FLF:

I. Técnicos Especializados, lotados na FLF;

II. Docentes, lotados na FLF, para as aulas teórico-práticas de laboratório ou

qualquer outra atividade docente experimental;

III. Alunos de graduação, regularmente matriculados na FLF, desenvolvendo

atividades curriculares e extracurriculares de ensino, pesquisa e extensão, nas

áreas afins aos Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola CPA/FLF;

IV. Comunidade usuária dos serviços prestados pelo CPA/FLF.

V. Psicólogos-Técnicos

Artigo 10 - Aos Técnicos Especializados compete:

I. Zelar pelo funcionamento e pela organização dos Laboratórios;

II. Supervisionar e orientar o uso correto de equipamentos de segurança;

III. Zelar pela conservação e pelo uso adequado do patrimônio dos

Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola;

IV. Fiscalizar e controlar o uso de materiais de consumo;

V. Administrar as reservas de horário para atividades nos Laboratórios e salas

de atendimento;

VI. Efetuar testes prévios em experiências a serem desenvolvidas pelos

discentes, quando necessário;

VIII. Acompanhar as atividades desenvolvidas por estagiários de graduação;

IX. Permitir a operação de equipamentos por usuários após verificar a sua

capacitação técnica;

X- Recepcionar e esclarecer dúvidas dos usuários da clínica- escola.

Artigo 11 - Aos Docentes autorizados compete:

I. Definir, encaminhar, orientar, acompanhar e supervisionar as atividades de

ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas nos Laboratórios, Núcleos e Clínica-

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Escola.

II. Utilizar os Laboratórios para as aulas práticas, observando o cronograma

semestral previamente elaborado pelo respectivo Centro:

A - Requisitar, através do formulário de Protocolo de Experimento, a

preparação das aulas práticas, com a antecedência mínima de 05 (cinco) dias

úteis;

B - Informar através de Comunicação Interna (CI) qualquer alteração no

cronograma semestral de aulas práticas, com antecedência mínima de 05

(cinco) dias úteis;

C - Informar imediatamente através de Comunicação Interna (CI) qualquer

cancelamento ou substituição de usuários, sob sua orientação.

D- Para os casos não previstos no referido cronograma semestral, será

necessário realizar reserva antecipada, através de formulário próprio, com

antecedência mínima de 07 (sete) dias úteis.

E- Orientar o destino final para os resíduos produzidos durante a realização

da aula prática, não permitindo a liberação de substâncias agressivas ao meio

ambiente para locais inadequados, devendo encaminhá-los para catalogação e

acondicionamento, de acordo com normas técnicas;

F- Utilizar e exigir dos alunos o uso de Equipamentos de Proteção Individual -

EPls e dos Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs, atendendo as normas de

segurança adotadas pela FLF;

G- Responsabilizar-se pelo zelo e integridade dos equipamentos durante a

realização das atividades acadêmicas nos Laboratórios, Núcleos e Clínica-

Escola;

VII. Compete comunicar ao Técnico Especializado eventuais irregularidades nos

Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola, através de formulário de não

conformidade.

VIII. Comunicar ao Técnico Especializado eventuais irregularidades nos

Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola, através de formulário de não

conformidade.

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Artigo 12- Aos psicólogos técnicos compete:

I. Permanecer no centro de psicologia aplicada-FLF durante todo seu horário de

funcionamento.

II. Fornecer suporte técnico aos estagiários em casos de emergência e/ou

eventuais dúvidas durante o processo de atendimento.

III. Prestar esclarecimentos frente a questões burocráticas do serviço; mediar

e notificar situações de intercorrências; monitorar a frequência da escala de

acolhimento e orientar condutas éticas.

IV. Zelar pelas práticas psicológicas exercidas no âmbito de atuação do

CPA/FLF.

IV. Fornecer suporte à coordenação do centro de psicologia aplicada- FLF

V. Cuidar para que o presente regulamento e o código de ética do psicólogo

seja respeito no CPA/FLF.

VI. Compor o Conselho deliberativo do CPA-FLF.

§ único - Não faz parte da competência dos psicólogos técnicos, adotar

condutas que digam respeito a aspectos específicos de supervisão, tais como:

decisões de encaminhamentos, análises dos casos em atendimento e

orientação frente a condução do processo psicoterapêutico.

Artigo 13 - Ao aluno compete:

I. Zelar pelo patrimônio dos Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola;

II. Ater-se ao espaço designado a realização dos experimentos, não

interferindo na integridade ou funcionamento de equipamentos ou instalações

alheias aos interesses específicos;

III. Utilizar os equipamentos de proteção individual – EPI’s e coletiva – EPC’s,

solicitados pelos procedimentos;

IV. Comunicar formalmente eventuais irregularidades ao Docente Orientador;

V. Não colocar substâncias agressivas ao meio ambiente junto à rede de

esgotos ou em locais inadequados;

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VI. Atender as normas de segurança adotadas pela FLF;

VII. Responsabilizar-se pela limpeza e organização do material utilizado nas

atividades;

VIII. Seguir as normas apresentadas no presente regulamento, no manual do

estagiário da FLF e no código de ética do psicólogo.

IX. Os alunos monitores e ou bolsistas deverão:

A - Organizar um cronograma de atividades juntamente com o professor

orientador e com o Técnico Especializado responsável pelo laboratório;

B - Informar ao Técnico Especializado, responsável pelos Laboratórios, a

conclusão do estágio/pesquisa/extensão, fazendo a devida devolução de

possíveis materiais individuais utilizados.

Artigo 14 - À comunidade usuária dos serviços prestados pelo CPA/FLF

compete:

I. Ater-se ao espaço designado aos serviços dos quais será beneficiada, não

interferindo na integridade ou funcionamento de equipamentos ou instalações

dos Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola;

II. Atender as normas do regulamento do CPA e de segurança adotadas pela

FLF;

III. Responsabilizar-se por qualquer dano por ele causado, ao patrimônio do

CPA/FLF;

Artigo 15 - O aluno deverá comunicar imediatamente ao Técnico Especializado,

qualquer anormalidade constatada durante a utilização de equipamentos.

Artigo 16 - Cabem ao usuário, ao corpo docente, aos discentes e profissionais

técnicos o conhecimento das normas gerais e específicas do CPA/FLF.

Artigo 17 - o utilizar um equipamento, o aluno deve estar familiarizado com a

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sua operação, procurando orientação sobre o mesmo nos manuais dos

respectivos equipamentos.

Artigo 18 - Não é permitido ao aluno:

I. Alterar configuração e/ou calibração de equipamentos dos Laboratórios,

Núcleos e Clínica-Escola sem a prévia consulta ao Servidor Técnico

Especializado responsável;

II. Retirar equipamentos e material de consumo das dependências dos

Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola sem a autorização do Servidor Técnico

Especializado responsável;

III. Remover equipamentos do local de utilização, dentro dos Laboratórios,

Núcleos e Clínica-Escola sem prévia autorização do Servidor Técnico

Especializado responsável;

IV. Manusear de forma inadequada os equipamentos, sob o risco de

penalidades, desde que comprovada sua responsabilidade.

Artigo 19 - As pessoas, assim autorizadas, deverão ser informadas a respeito

do Regulamento do CPA/FLF, usar os mesmos tipos de proteção utilizados pelas

pessoas que trabalham no Centro e estarem cientes dos riscos existentes no

local.

Artigo 20 - Não será permitida a permanência de pessoas não autorizadas nas

dependências do CPA/FLF.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Artigo 21 - As deliberações gerenciais do CPA serão aprovadas por um

Conselho Deliberativo composto pelos docentes do CPA, coordenador do CPA e

coordenador do curso de Psicologia da FLF.

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Artigo 22 - A estrutura organizacional e administrativa do CPA/FLF se dará por

meio de um coordenador, dos docentes, dos alunos

monitores/bolsistas/estagiários e dos servidores técnicos especializados ao

CPA/FLF.

Artigo 23 - São órgãos da administração do CPA/FLF:

I. Coordenação

II. Conselho Deliberativo

§ 1 - Do Conselho Deliberativo:

I. O Conselho deliberativo é órgão normativo e deliberativo, composto por:

- Coordenador do Curso de Psicologia da FLF

- Psicólogos Técnicos

- Coordenador do Centro de Psicologia Aplicada – CPA da FLF

- Docentes Supervisores vinculados ao CPA/FLF

- Representantes dos discentes

II. Ao Conselho Deliberativo compete:

- Discutir, avaliar e deliberar sobre normas e regulamentos referentes às

atividades vinculadas ao CPA/FLF;

- Apreciar programas e projetos vinculados ao CPA/FLF, deliberando sobre

situações específicas que recaiam na esfera de sua competência;

- Apreciar e deliberar sobre solicitações que recaiam sobre a esfera de sua

competência;

- Analisar e deliberar sobre casos omissos nas normas e regulamentos

referentes às atividades vinculadas ao CPA/FLF.

§ 2 - Da Coordenação

I. O CPA/FLF tem por Coordenador um Psicólogo, regularmente inscrito no

CRP-11, nomeado pelo Diretor Geral da FLF.

II. São atribuições do coordenador:

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- Dirigir o CPA/FLF, coordenar, avaliar suas atividades, orientar sua atuação,

fixando diretrizes, aprovadas pelo Conselho deliberativo;

- Zelar pelas práticas psicológicas exercidas no âmbito de atuação do CPA/FLF,

de acordo com as diretrizes educacionais, dos Conselhos de Psicologia e órgãos

representativos da categoria;

- Zelar pelo cumprimento das finalidades da instituição, assim como de seus

regulamentos e normas;

- Estabelecer contatos com as instituições a fim de viabilizar os estágios;

- Orientar os supervisores e docentes do curso de Psicologia sobre os

procedimentos referentes às atividades e aos estágios vinculados ao CPA/FLF;

- Orientar os estagiários sobre os procedimentos e normas referentes às

atividades e aos estágios vinculados ao CPA/FLF;

- Acompanhar e auxiliar o desenvolvimento das atividades e dos estágios

vinculados ao CPA/FLF;

- Estabelecer, juntamente com os docentes supervisores as normas do

processo seletivo de alunos monitores, bolsistas e estágios do CPA/FLF;

- Mediar conflitos de atribuições entre os membros que compõem o CPA/FLF,

levando ao conhecimento do Conselho Deliberativo;

- Priorizar que os docentes supervisores adotem condutas e critérios comuns a

todas as áreas de estágios, expressando uniformidade na filosofia de trabalho

que se pretende implantar e manter, tendo em vista o perfil do profissional de

psicologia, previsto no projeto pedagógico do Curso de Psicologia da FLF;

- Aplicar junto aos alunos monitores, bolsistas e estágios do CPA/FLF que

violarem regras estabelecidas, as penalidades previstas neste regulamento e

demais normas e regulamentos da instituição, após avaliação conjunta com o

respectivo docente supervisor e com o coordenador do curso, assegurada

ampla defesa, junto ao Conselho Deliberativo;

- Avaliar as atividades práticas desenvolvidas pelos alunos monitores, bolsistas

e estágios do CPA/FLF, podendo utilizar-se dos relatórios e documentos

produzidos por alunos e docentes, comunicando os resultados à coordenação

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do curso, bem como qualquer intercorrência;

- Representar o CPA/FLF judicial e extra judicialmente;

- Intermediar a formalização dos termos entre instituições concedentes, FLF e

alunos estagiários;

- Intermediar as relações com os Conselhos de Psicologia e órgãos

representativos no que tange as práticas desenvolvidas no CPA/FLF;

- Encaminhar o resultado das avaliações acadêmicas aos setores institucionais

competentes;

- Desempenhar as demais atividades decorrentes de sua função, desde que

aprovadas pelo Conselho deliberativo.

Artigo 24 - O CPA/FLF realizará reuniões, convocadas por sua coordenação, de

acordo com a necessidade, sendo que nas reuniões deliberativas as decisões

serão aprovadas por maioria simples de votos, ressalvado quórum mínimo para

a votação em primeira chamada de 2/3 dos membros e na segunda chamada

com os membros presentes.

Artigo 25 - Todas as atividades do CPA/FLF estarão submetidas as suas normas

internas de funcionamento.

Artigo 26 - As chaves dos Laboratórios, Núcleo e Clínica-Escola do CPA/FLF

ficarão disponíveis aos Técnicos Especializados e Docentes, lotados na FLF, em

um quadro apropriado, em local a ser definido pela coordenação do Centro.

§ único - Para casos de emergência a coordenação do Centro conta com cópias

de todas as chaves pertencentes ao CPA/FLF.

Artigo 27 - O horário regular de funcionamento dos Laboratórios, Núcleos e

Clínica-Escola do CPA/FLF obedecerá, prioritariamente, o horário de

funcionamento do respectivo Centro.

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R E G U L A M E N T O D O C E N T R O D E P S I C O L O G I A A P L I C A D A -

C P A

Rua José Lopes Ponte, 400 – Dom Expedito, CEP 62050-215 – Sobral – CE.

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§ único - Na ausência de atividades nos Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola

do CPA/FLF, o mesmo deverá permanecer trancado.

Artigo 28 - Todas as atividades desenvolvidas nos Laboratórios, Núcleos e

Clínica-Escola do CPA/FLF deverão ser previamente agendadas, obedecendo

aos encaminhamentos previstos neste regulamento.

§ único - No ato do agendamento o usuário deverá apresentar o planejamento

das atividades a serem desenvolvidas naquele período, informando quais os

equipamentos, materiais de consumo, atividade a ser realizada e o tempo de

utilização.

Artigo 29 - Em cada um dos Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola do CPA/FLF

deverá existir um livro de ocorrência onde será registrada pelo Técnico

Especializado, qualquer anormalidade observada durante o período de

funcionamento.

§ único - Caso haja algum registro de dano ou avaria de materiais e/ou

equipamentos, o fato deverá ser comunicado imediatamente à DIRETORIA DA

FLF.

Artigo 30 - Todas as atividades desenvolvidas por discentes nos Laboratórios,

Núcleos e Clínica-Escola do CPA/FLF deverão ser

acompanhadas/supervisionadas pelo respectivo professor orientador.

Artigo 31 - Aos alunos são responsáveis por deixarem os laboratórios do

CPA/FLF devidamente organizado ao final da atividade: as bancadas limpas e

secas, o material utilizado cuidadosamente lavado e guardado nos respectivos

locais; os armários fechados, o resíduo colocado em recipientes adequados.

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CAPÍTULO IV

DA SEGURANÇA

Artigo 32 - Todos os servidores técnicos, servidores docentes, discentes,

comunidade usuária dos serviços do CPA, prestadores de serviço e

terceirizados, devem seguir as normas e procedimentos de segurança adotadas

pela FLF e as orientações de utilização, conservação e limpeza de materiais e

equipamentos, acatando as determinações contidas nesse regulamento.

CAPÍTULO V

DAS PENALIDADES

Artigo 33 - No caso de danos, destruição, impedimento da utilização de

equipamentos dos Laboratórios, Núcleos e Clínica-Escola ou infração ao

estabelecido Código de Ética Profissional da Psicologia e neste regulamento, o

Coordenador do CPA, deverá comunicar imediatamente o fato ao Conselho

Deliberativo, para a devida apuração de responsabilidade e possíveis sanções

aos infratores.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 34 - Cabe a Direção da FLF prover os recursos humanos e materiais

necessários ao funcionamento do CPA.

Artigo 35 - Este Regulamento estará sujeito a correções, modificações e

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emendas sempre que necessário, as quais serão divulgadas para a comunidade

do CPA.

Artigo 36 - Este Regulamento estará sujeito às demais Normas, Portarias e

Resoluções determinadas pela Administração Superior da FLF.

Artigo 37 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Deliberativo, de

acordo com a sua natureza.

Artigo 38 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação em

reunião do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia da Faculdade

Luciano Feijão.

§ único – No ato de constituição do colegiado do curso de Psicologia este

regulamento será submetido a sua apreciação.

Sobral, 29 de janeiro de 2015.

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EESSTTAATTUUTTOO DDAA

LLUUCCIIAANNOO FFEEIIJJÃÃOO

JJÚÚNNIIOORR

CCOONNSSUULLTTOORRIIAA

SSOOBBRRAALL -- CCEE

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ÍNDICE Pág.

CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE 01

CAPÍTULO II - DO QUADRO SOCIAL, DIREITOS E DEVERES DOS

DIRETORES E CONSELHEIROS 02

Seção I - Do quadro social 02

Seção II - Dos direitos dos membros 03

Seção III - Dos deveres dos membros 04

Seção IV - Do regime disciplinar 05

Seção V - Da responsabilidade dos membros da diretoria e dos

conselhos 05

CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO SOCIAL 06

Seção I - Da assembléia geral 06

Seção II - Do conselho administrativo 08

Seção III - Da diretoria executiva 11

Seção IV - Do conselho fiscal 19

Seção V - Das condições de elegibilidade 20

Seção VI - Do processo eleitoral 21

CAPÍTULO IV – Das sanções 23

CAPÍTULO V - Dos recursos financeiros 23

CAPÍTULO VI - Das disposições gerais 24

CAPÍTULO VII - Das disposições transitórias 25

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ESTATUTO SOCIAL DA LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

Art. 1° A LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA é uma associação civil

sem fins lucrativos com prazo de duração indeterminado com sede e foro na

Comarca de Sobral, Estado do Ceará à Rua José Lopes Pontes, 400 - Dom

Expedito, Sobral – CE, Sala Empresa Junior.

Art. 2° A LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA tem por finalidade:

I ­ aprimorar a formação acadêmica, cultural e social dos alunos

dos cursos de graduação da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO;

II ­ promover atividades de caráter instrutivo, científico, social e cultural

de acordo com os preceitos do ensino, pesquisa e extensão da

FACULDADE LUCIANO FEIJÃO;

III ­ proporcionar a seus membros as condições necessárias à aplicação

prática do conhecimento teórico relativo à sua área de formação profissional;

IV ­ intensificar o intercâmbio da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO com

a sociedade, empresas, empresas juniores e demais entidades públicas e

privadas;

V ­ proporcionar à sociedade uma contribuição efetiva priorizando

atividades e pessoas que tenham dificuldades de acesso aos serviços objeto de

suas atividades;

VI ­ valorizar alunos professores e a Instituição no mercado de trabalho e

no âmbito acadêmico;

VII ­ promover a integração social e profissional de seus membros,

segundo os princípios da ética, cidadania e justiça.

§ I° Constituem, dentre outras atividades prioritárias da LUCIANO

FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA a criação e/ou implantação de projetos de

consultoria e/ou assessoria concernentes à atuação do profissional e quaisquer

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outras atividades voltadas ao atendimento de seus fins , sempre com o

acompanhamento de um professor indicado pelo coordenador do curso de

Administração;

§ 2° As finalidades da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA serão

alcançadas pela articulação de projetos e convênios com entidades legalmente

constituídas.

Art. 3° A LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA não tomará parte em

manifestações de caráter político, religioso ou discriminatório nem cederá

qualquer de suas instalações ou de seus recursos para tais fins.

Parágrafo único: A LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA poderá

participar da(s) entidade(s) de sua classe.

CAPÍTULO II

DO QUADRO SOCIAL, DIREITOS E DEVERES DOS DIRETORES E

CONSELHEIROS

Seção I

Do quadro social

Art. 4° O Quadro Social da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA

contará com três categorias de membros:

I ­ membros honorários;

II ­ membros trainee;

III ­ membros efetivos.

§ 1° Os membros honorários são pessoas físicas que não pertençam ao

corpo discente da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO, ou jurídicas que tenham

contribuído ou estejam contribuindo para o desenvolvimento das finalidades da

LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA; os membros trainee são os estudantes

matriculados nos cursos da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO que tenham sido

aprovados em processo seletivo; os membros efetivos são os estudantes

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matriculados nos cursos da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO que tenham sido

membros trainee pelo prazo mínimo de seis meses;

§ 2° Os membros da Luciano Feijão Junior Consultoria para serem

admitidos devem ser aprovados em processo seletivo, com exceção dos

membros honorários.

Art. 5° Perder­se­á a condição de membro da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA:

I ­ por decisão de dois terços dos membros do Conselho Administrativo,

fundada na violação de qualquer das disposições do presente Estatuto;

II ­ pela conclusão ou abandono nos cursos de graduação em que estiver

matriculado;

III ­ por vontade própria manifestada por escrito à Diretoria Executiva;

IV ­ pela morte, no caso das pessoas físicas, ou pela cessação das

atividades no caso de pessoas jurídicas.

Seção II

Dos direitos dos membros

Art. 6° ­ São direitos dos membros:

I ­ solicitar, a qualquer tempo, informações relativas às atividades

da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA;

II ­ utilizar os serviços colocados à sua disposição pela LUCIANO FEIJÃO

JÚNIOR CONSULTORIA;

III ­ ser ouvido em qualquer órgão administrativo da LUCIANO FEIJÃO

JÚNIOR CONSULTORIA e solicitar revisão e/ou anulação de qualquer decisão que

lhe tenha sido imposta pelos órgãos competentes; e

IV ­ participar das atividades desenvolvidas pela LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA, em conformidade com o Artigo 2° deste Estatuto;

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V ­ afastar­se temporariamente das atividades da LUCIANO FEIJÃO

JÚNIOR CONSULTORIA, mediante pedido de licença à Diretoria Executiva, por

prazo determinado em conformidade com o Regimento Interno.

Parágrafo único: São direitos privativos dos membros efetivos:

I ­ requerer a convocação da Assembleia Geral;

II ­ votar e ser votado.

Seção III

Dos deveres dos membros

Art. 7° São deveres dos membros da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA:

I ­ colaborar para a consecução de suas finalidades;

II ­ zelar pela conservação de seus bens;

III ­ indenizá­la por quaisquer tipos de danos regularmente apurados que

causarem ou que forem causados por seus familiares ou seus convidados;

IV ­ respeitar as decisões dos Conselhos e da Diretoria Executiva;

V ­ abster­se de qualquer manifestação de caráter político, religiosa ou

discriminatória nas dependências da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO;

VI ­ cumprir fielmente o Estatuto, o Regimento e as resoluções de seus

órgãos administrativos;

VII ­ exercer diligentemente os cargos para os quais tenham sido eleitos;

VIII ­ executar com correção, interesse e diligência os trabalhos, projetos,

palestras, seminários, cursos ou quaisquer outras atividades para as quais

tenham sido designados;

IX ­ manter atualizado seus dados cadastrais.

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Seção IV

Do regime disciplinar

Art. 8° O regime disciplinar dos membros, diretores e conselheiros da

LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA é o previsto no Regimento Geral da

FACULDADE LUCIANO FEIJÃO para os discentes ou docentes, conforme o caso.

Seção V

Da responsabilidade dos membros da Diretoria e dos Conselhos

Art. 9° Os Diretores e Conselheiros devem empregar no exercício de suas

funções o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo emprega na

administração de seus próprios negócios.

§ 1°­ É vedado aos Diretores e Conselheiros:

I ­ adquirir para revender com lucro bem ou direito que sabe ser

necessário à LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA ou que esta tencione

adquirir;

II ­ omitir­se no exercício ou proteção de direitos da LUCIANO FEIJÃO

JÚNIOR CONSULTORIA ou deixar de aproveitar oportunidades de interesse da

mesma;

III ­ praticar ato de liberalidade à custa da entidade;

IV ­ receber de terceiros qualquer modalidade de vantagem pessoal,

direta ou indiretamente, em razão do exercício do seu cargo;

V ­ sem prévia autorização do Conselho Administrativo tomar por

empréstimo recursos ou bens de entidade, ou usar, em proveito próprio, ou em

proveito de sociedade em que tenha interesse, ou em proveito de terceiros, os

bens, serviços ou créditos da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA.

§ 2° As importâncias recebidas com infração ao disposto neste

artigo pertencerão à LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA.

Art. 10. Os Diretores e Conselheiros não são pessoalmente responsáveis

pelas obrigações que contraírem em nome da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

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CONSULTORIA e em virtude de ato regular de gestão, porém, respondem

civilmente pelos prejuízos que causarem, quando procederem com culpa ou dolo

ou com violação da legislação vigente ou deste Estatuto.

Parágrafo único. Responderá solidariamente com o DIRETOR ou

CONSELHEIRO quem, com o fim de obter vantagem para si ou para outrem,

concorrer para a prática de ato com violação da legislação vigente ou deste

Estatuto.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO SOCIAL

Seção I

Da Assembléia Geral

Art. 11. Assembleia Geral é a instância soberana de deliberação da

LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA, podendo ser ordinária ou

extraordinária, constituída pelos membros efetivos, possuindo as seguintes

atribuições:

I ­ eleger a Diretoria Executiva e os membros discentes dos Conselhos

Administrativo e Fiscal;

II ­ deliberar sobre a reforma deste Estatuto;

III ­ cassar o mandato dos membros da Diretoria Executiva,

Conselho Fiscal ou Conselho Administrativo que atentarem contra o Estatuto,

Regimento, Legislação ou Resoluções do Conselho Administrativo ou Fiscal,

ou quando o exigirem os interesses da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA;

IV ­ deliberar sobre a extinção da associação;

V ­ aprovar ou não os pareceres do Conselho Administrativo;

VI ­ deliberar sobre a pauta que lhe for apresentada.

Parágrafo único. A alteração estatutária ou a extinção da

associação dependerão de prévia deliberação conjunta dos Conselhos

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Administrativo e Fiscal, aos quais competem o encaminhamento das

propostas à Assembleia Geral, com as devidas justificativas.

Art. 12. A Assembleia Geral reunir­se­á:

I ­ ordinariamente, semestralmente, na segunda quinzena dos meses de

outubro e abril;

II ­ extraordinariamente, quando convocada na forma prevista no

Estatuto.

Art. 13. A Assembleia Geral será convocada pelo Presidente do Conselho

Administrativo, pelo Diretor Presidente ou mediante solicitação feita por, pelo

menos, vinte e cinco por cento dos membros efetivos, com dez dias de

antecedência à sua realização, mediante edital afixado em lugar próprio e de

fácil visualização, contendo, sob pena de nulidade;

I ­ a ordem do dia, bem como o aviso de que a segunda convocação será

realizada meia hora após a primeira, e a terceira meia hora depois da segunda;

II – local, data e hora da reunião.

Parágrafo único: A Assembleia Geral somente poderá deliberar sobre

a matéria constante da ordem do dia salvo aprovação de inclusão de matéria

pela maioria dos presentes.

Art. 14 ­ A Assembleia Geral, em primeira convocação realizar­se­á com a

presença de mais de cinquenta por cento dos membros efetivos; em segunda,

com a presença de mais de vinte e cinco por cento dos membros efetivos; e, em

terceira, com qualquer número de membros efetivos.

Parágrafo único: As deliberações serão tomadas por maioria dos votos

dos membros presentes, salvo se importar alteração estatutária, quando será

exigida a aprovação por mais da metade dos membros efetivos.

Art. I5. Os membros efetivos terão direito a voto na Assembleia Geral,

correspondendo um voto a cada membro, devendo ser assinado o livro de

presença, sendo vedada a representação por procuração.

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Art. 16. A Assembleia Geral será presidida pelo Diretor Presidente, ou em

caso de impedimento, pelo Presidente do Conselho Administrativo, ou em sua

falta, pelo Presidente do Conselho Fiscal, que convocará um dos presentes para

secretariá­lo.

Art. 17. A votação será feita por escrutínio secreto para eleição

dos membros do Conselho Fiscal, Conselho Administrativo e da Diretoria

Executiva, podendo outras votações serem abertas ou fechadas, a critério do

Presidente da Assembleia Geral.

Art. 18. Será lavrada em livro próprio ata dos trabalhos de cada reunião,

que, após aprovada pelos presentes à assembleia será assinada pela mesa.

Seção II

Do Conselho Administrativo

Art. 19 O Conselho Administrativo é o órgão interno da Luciano Feijão

Júnior Consultoria composto por 2 (Dois) membros efetivos da empresa, com

mandato de 1 ano, e 2 (Dois) membros à escolha da coordenação com mandato

de 1 (Um) ano, sendo concomitante com mandato da Diretoria Executiva;

Art. 20. O Presidente do Conselho Administrativo será escolhido, entre os

seus membros discentes, na primeira reunião posterior à eleição dos membros

desse Conselho, devendo ser empossado na mesma reunião em que for

escolhido.

Art. 21 As reuniões do Conselho Administrativo somente serão instaladas

com a presença absoluta de todos os seus membros e a decisão será tomada por

maioria simples.

Art. 22. O Conselho Administrativo reunir­se­á, pelo menos, uma vez a

cada semestre letivo, mediante convocação de seu Presidente, com antecedência

mínima de dez dias, ou a requerimento de um terço de seus membros ou da

Diretoria Executiva.

Art. 23. Em casos de impedimento ou renúncia dos membros do Conselho

Administrativo, sua substituição dar­se­á da seguinte forma:

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I ­ em se tratando de estudante, será considerado substituto o membro

suplente que tiver obtido a melhor votação na última eleição ou, não

sendo possível aplicar esse critério, o membro efetivo indicado pelo próprio

Conselho Administrativo, desde que atendidos os requisitos estatutários;

II ­ em se tratando de professor, caberá ao Coordenador do Curso a que

pertence, fazer a nova indicação.

Parágrafo único. O mandato do conselheiro substituto encerrar­se­á

quando do término do mandato do conselheiro substituído.

Art. 24. Compete ao Conselho Administrativo:

I ­ eleger e empossar o Presidente;

II ­ indicar um professor para compor o Conselho Fiscal;

III ­ conceder o título de Membro Honorário;

IV ­ aprovar o relatório emitido pelo Conselho Fiscal a respeito das

demonstrações financeiras e contábeis da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA, encaminhando­o para conhecimento da Diretoria Geral da

Faculdade;

V ­ aceitar e receber subvenções e legados;

VI ­ manifestar­se sobre omissões deste Estatuto;

VII ­ autorizar a criação, o funcionamento e a extinção de Departamentos

para auxiliar a Diretoria Executiva;

VIII ­ em casos de vacância do cargo, indicar, dentre os membros

efetivos, os substitutos dos Diretores, sendo que, no caso do Diretor Presidente

seu substituto será necessariamente um dos diretores executivos, satisfeitos os

requisitos estatutários;

IX ­ defender o cumprimento deste Estatuto;

X ­ expedir resoluções sobre matérias de sua competência;

XI ­ manifestar­se sobre a destinação do superávit financeiro do exercício;

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XII ­ elaborar o Regimento Interno, bem como proceder a

eventuais alterações em conjunto com a Diretoria Executiva e com o Conselho

Fiscal;

XIII ­ manifestar­se previamente sobre contratos de qualquer natureza,

inclusive sobre alienação de bens do ativo permanente;

XVI ­ realizar as eleições para Diretoria Executiva, Conselho

Administrativo e Conselho Fiscal, assegurando sua transparência e honestidade

e julgando os recursos de impugnação, quando for o caso, antes do referido

pleito.

§ 1º A criação ou extinção de Departamentos deverá incluir documento

apontando as justificativas da decisão, devendo, em caso de criação, estabelecer

suas funções específicas.

§ 2° O mandato do diretor substituto termina juntamente com o

da Diretoria;

Art. 25. Compete ao Presidente do Conselho Administrativo:

I ­ convocar a Assembleia Geral e o Conselho Administrativo;

II ­ presidir as reuniões da Assembleia Geral e do Conselho

Administrativo;

III ­ rubricar os livros de atas da Diretoria Executiva, Conselho

Administrativo e Conselho Fiscal;

IV ­ nomear comissões especiais de qualquer natureza;

V ­ presidir as eleições para a Diretoria Executiva, Conselho Fiscal

e Conselho Administrativo, mantendo sua transparência, correção e honestidade

e julgando os pedidos de impugnação.

Parágrafo único: Em caso de fraude, constatada mediante apuração de

Comissão, o Presidente do Conselho Administrativo poderá anular as eleições em

até vinte dias após a mesma, convocando outra, a se realizar em, no mínimo,

dez dias e, no máximo quinze dias, sem prejuízo da apuração da

responsabilidade.

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Seção III

Da Diretoria Executiva

Art. 26. A Diretoria Executiva é investida de poderes de administração e

representação da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA de forma a assegurar

a consecução de seus objetivos, observando e fazendo observar o

presente Estatuto, o Regimento e as deliberações da Assembleia Geral e dos

Conselhos Administrativos e Fiscal.

Art. 27. A Diretoria Executiva será constituída por: Diretor Presidente,

Diretor de Projetos, Diretor Financeiro/Administrativo, Diretor Recursos

Humanos e Diretor Marketing, Diretoria de Gestão de Pessoas e Diretoria

Comercial eleitos dentre os membros efetivos da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA, com mandato de um ano, para o período de 1° de dezembro a

30 de novembro do ano subsequente.

§1º A Diretoria Executiva compreenderá Departamentos, organizados nos

termos previstos no Regimento da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA, visando abranger as atividades pertinentes aos Cursos de

Graduação da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO.

§2° A criação de Departamentos para realizar atividades profissionais

dependerá do atendimento da legislação pertinente e do registro nos respectivos

órgãos de classe.

§3° SOMENTE PODERÁ CONCORRER À DIRETORIA EXECUTIVA OS

MEMBROS EFETIVOS QUE FOREM DISCENTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO.

Art. 28. Compete à Diretoria Executiva:

I ­ administrar a associação, controlando e promovendo atividades em

conformidade com os interesses e finalidades da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA;

II ­ acompanhar a execução e cumprimento dos contratos;

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III ­ encaminhar ao Conselho Fiscal, na segunda quinzena de abril e de

outubro, balancetes e relatórios das contas da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA e proposta orçamentária para o semestre seguinte, publicando

periodicamente suas demonstrações financeiras e contábeis;

IV ­ executar as decisões da Assembleia Geral;

V ­ prestar todas as informações que lhe forem solicitadas pelos Conselhos

Administrativo e Fiscal da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA, por

seus membros ou pela coordenação dos cursos de graduação da

FACULDADE LUCIANO FEIJÃO;

VI ­ admitir e demitir empregados;

VII ­ elaborar os planos de ação e os programas administrativos, inclusive

o de obras e serviços, bem como apresentar ao Conselho Administrativo planos

estratégicos ou diretores cuja execução ultrapasse o exercício;

VIII ­ fiscalizar os atos dos membros da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA, fazendo cumprir as penalidades impostas, quando for o caso;

IX ­ dar conhecimento imediato ao Conselho Administrativo de qualquer

pendência judicial ou extrajudicial que envolva interesse da associação;

X ­ respeitar e fazer cumprir o presente Estatuto;

XI ­ manter em dia o cadastro dos membros da associação;

XII ­ elaborar o Guia Operacional e apresentá­lo ao Conselho

Administrativo;

XIII ­ manter em dia a escrituração de suas receitas e despesas em livros

revestidos das formalidades legais que assegurem a respectiva exatidão; e XIV ­

receber os pedidos de prestação de serviços a terceiros, sempre levando em

conta a capacidade da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA para assumi­los,

bem como seus interesses e finalidades.

Parágrafo único. A Diretoria Executiva fica investida dos mais

amplos poderes para praticar todos os atos de gestão visando à

consecução das finalidades da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA.

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Art. 29. É vedado à Diretoria Executiva transigir, renunciar direitos,

alienar, compromissar, hipotecar, empenhar, vender, doar ou, de qualquer

forma, onerar bens sociais, sem autorização do Conselho Administrativo.

Art. 30 ­ Compete ao Diretor Presidente:

I ­ cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e

demais resoluções da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA, no que tange às

suas atribuições;

II ­ representar a associação em juízo ou fora dele, onde e quando se

tornar necessário;

III ­ representar a LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA em todas as

solenidades para as quais for convidado, podendo designar um Diretor ou

Conselheiro para substituí­lo;

IV ­ presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

V ­ aceitar o pedido de exoneração de qualquer membro da

Diretoria Executiva; e

VI ­ emitir e assinar em conjunto com o Diretor Financeiro/Administrativo

cheques, ordens de pagamento e avisos de débitos assumidos pela associação,

face a sua manutenção e compromissos assumidos.

VII - Prospectar e gerenciar parcerias para o desenvolvimento da empresa

Júnior;

VIII - Gerenciar a criação do planejamento Estratégico, bem como suas

eventuais revisões;

IX - Liderar e coordenar as atividades da Diretoria Executiva.

Art. 31. Compete ao Diretor Financeiro/Administrativo substituir o Diretor

Presidente em suas funções, em suas faltas e impedimentos.

Art. 32. Compete ao Diretor Projetos:

I - Planejar, organizar, dirigir e controlar todos os projetos da EJ;

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II - Garantir a qualidade e a adequação aos prazos de todos os projetos

da Associação;

III - Emitir parecer periódico sobre as atividades à Diretoria

Administrativa;

IV - Trabalhar nas propostas e especificações de requisitos em

andamento sempre que necessário;

V - Organizar padrões das documentações emitidas aos clientes, como

especificação de requisitos e propostas;

VI - Acompanhar a produtividade dos projetos e avaliar a participação

dos atuantes no projeto;

VII - Responder pela qualidade final dos projetos e o cumprimento dos

prazos;

VIII - Elaborar e acompanhar cronogramas, calcular os prazos de cada

uma das etapas dos projetos e elaborar as especificações de requisitos dos

projetos.

Art. 33 ­ Compete ao Diretor Financeiro/Administrativo:

I ­ dirigir os serviços de contabilidade e escrituração dos livros auxiliares,

conjuntamente com o Diretor Presidente;

II ­ organizar balanços, balancetes, relatórios financeiros e demonstrações

das contas de receitas e despesas com o Conselho Administrativo;

III ­ organizar o orçamento anual a ser apresentado ao Conselho

Administrativo;

IV ­ controlar movimentações contábeis e financeiras da associação em

conjunto com o Diretor Presidente; e

V ­ emitir e assinar em conjunto com o Diretor Presidente cheques, ordens

de pagamento e avisos de débitos relativos aos compromissos assumidos pela

LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA para sua manutenção.

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VI - Cabe ao gerente financeiro abrir e movimentar contas bancárias,

emissão de cheques e ordem de pagamento, em conjunto com a Diretoria

Presidente.

VII - Administrar o patrimônio da empresa;

VIII - Prestar esclarecimentos ao Conselho Fiscal, conforme artigo 37,

capítulo I;

Art. 34 ­ Compete ao Diretor de Recursos Humanos:

I - Realizar o processo de credenciamento e cadastramento da

Associação nos diversos órgãos;

II - Emitir parecer periódico sobre as atividades à Diretoria

Administrativa;

III - Observar as deficiências e necessidades internas da EJ e promover

cursos, e projetos internos no sentido de supri-las;

IV - Criar, organizar e atualizar os arquivos pessoais na EJ, onde todas

as informações, atuais e passadas dos membros da Associação, fiquem

disponíveis para acesso e para o próprio controle da Diretoria Administrativa;

V - Realizar estudos aplicações na área de motivação e aplicar tais

técnicas na EJ;

VI - Escolher as pessoas aptas a trabalhar nos projetos, internos ou

externos e realizar o trabalho vocacional e de treinamento dos novos membros

da Associação, bem como auxiliar na distribuição dos mesmos nos projetos.

Art.35 - Compete ao Diretor de Marketing:

I - elaborar planos estratégicos e estudos de mercado, sempre visando

à imagem social e cultural;

II - Avaliar e responder pela imagem da LF JÚNIOR;

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III - Organizar e acompanhar pesquisas de mercado voltadas à solução

de problemas apresentados ou levantados pelas diversas áreas de atuação;

IV - Constante avaliação da posição da EJ na sociedade;

V - Emitir parecer periódico sobre as atividades à Diretoria

Administrativa;

VI - Realizar pesquisas de mercado, analisando as necessidades dos

potenciais parceiros e projetos a adequação da Associação às expectativas da

sociedade;

VII - Realizar pesquisas de preço e levantamento de concorrência

periodicamente;

VIII - Estabelecer políticas e manter contato com o cliente após a entrega

de projetos e outros trabalhos realizados pela Associação;

IX - Acompanhar a criação de mídia, logomarcas e o conteúdo gráfico

dos materiais da EJ;

X - Estabelecer um padrão/perfil de imagem e comunicação perante a

sociedade.

Diretoria de Gestão de Pessoas

Gestão de Pessoas é a aplicação de um conjunto de conhecimentos e

técnicas administrativas especializadas no gerenciamento das relações das

pessoas com as organizações, com o objetivo de atingir os objetivos

organizacionais, bem como proporcionar a satisfação e a realização das pessoas

envolvidas.

No seu trabalho, cada colaborador – seja ele um diretor, gerente, chefe ou

supervisor – desempenha as quatro funções administrativas que constituem o

processo administrativo, a saber: planejar, organizar, dirigir e controlar. A ARH

procura ajudar o administrador a desempenhar todas essas funções porque ele

não realiza seu trabalho sozinho, mas através das pessoas que formam sua

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equipe. É com sua equipe de subordinados que o administrador executa as

tarefas e alcança metas e objetivos.

A ARH refere-se às políticas e práticas necessárias para administrar o

trabalho das pessoas, tais como:

• Análise e descrição de cargos e modelagem do trabalho;

• Recrutamento e seleção de pessoal e admissão de candidatos

selecionados;

• Orientação e integração de novos funcionários;

• Administração de cargos e salários;

• Incentivos salariais e benefícios sociais;

• Avaliação de desempenho das pessoas;

• Comunicação aos funcionários;

• Treinamento e desenvolvimento das pessoas;

• Desenvolvimento organizacional;

• Higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho;

• Relações com empregados e relações sindicais.

Diretoria Comercial

Diretor Comercial Interno

A Diretoria Comercial é responsável por alinhar a área e equipe com os

objetivos e posicionamento estratégico da empresa.

Um Diretor Comercial define a estratégia comercial da empresa,

determinando os acordos e as condições de venda interna, supervisionando a

administração das vendas, coordenando a estratégia de marketing como:

lançamento de novos produtos e serviços, acompanhando o mercado, política de

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preços, seguindo as negociações comerciais de alto nível e as principais contas

da empresa.

Está sob as responsabilidades de um Diretor Comercial:

Propor o conjunto de indicadores de desempenho da área comercial;

Responder pela direção da empresa nas atividades relacionadas à

vendas e planejando, organizando e controlando os programas e sua execução,

avaliando resultados segundo a política específica e a política comercial para

assegurar a venda dos produtos fabricados em condições que atendam aos

resultados previstos;

Montar sistema de informações comerciais;

Propor e manter rituais de acompanhamento do desempenho dos

indicadores da área comercial;

Avaliar as necessidades e o grau de satisfação dos usuários, clientes e

revendedores;

Interpretar os dados constantes nas pesquisas para orientar o setor de

desenvolvimento de novos produtos;

Definir as mudanças na política comercial e reorganização dos

processos;

Definir o cenário para a elaboração dos planos de vendas internas;

Elaborar plano de lançamento de novos produtos, realizar o

planejamento operacional de vendas internas;

Elaborar o plano de margem de contribuição, plano de precificação,

comunicação, plano promocional, e elaborar o orçamento por área funcional;

Planejamento estratégico;

Técnicas de segmentação;

Técnicas de posicionamento;

Análise e elaboração de cenários operacionais;

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Gestão de produtos;

Organização empresarial;

Elaboração de organogramas;

Fluxos operacionais e técnicas de liderança.

Art. 36. Não é permitido a qualquer Diretor acumular cargo no Conselho

Fiscal, no Conselho Administrativo ou em órgão de administração de qualquer

entidade congênere.

Seção IV

Do conselho fiscal

Art. 37. O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) membros, 02

(dois) eleitos dentre os membros efetivos, e dois professores indicados pelo

Conselho Administrativo, todos com mandato de um ano.

Parágrafo único: Não poderão constituir o Conselho Fiscal os membros

do Conselho Administrativo.

Art. 38 ­ Compete ao Conselho Fiscal:

I ­ examinar e revisar periodicamente os livros, documentos e balancetes

da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA;

II ­ apresentar parecer sobre as contas e demonstrações da LUCIANO

FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA;

III ­ estabelecer as normas para recolhimento das contribuições, a título

de inscrição;

IV ­ apurar denúncias de irregularidades, cuja apreciação seja de

sua competência; e

V ­ denunciar ao Conselho Administrativo qualquer irregularidade, erros,

fraudes ou crimes que sejam de seu conhecimento, e sugerir providências nos

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casos que envolvam violação da legislação vigente, do Estatuto, do Regimento

Interno, das Resoluções ou da Ética.

Art. 39. O Conselho Fiscal reunir­se­á ordinariamente a cada três meses,

e, extraordinariamente, mediante convocação de seu Presidente, eleito na

primeira reunião posterior a nova eleição, ou do Diretor Presidente ou do

Presidente do Conselho Administrativo.

Art. 40. Em casos de impedimentos ou de renúncias dos membros

do Conselho Fiscal sua substituição dar­se­á da seguinte forma:

I ­ em se tratando de membros efetivos, será considerado substituto o

membro (suplente) que tiver obtido a melhor votação na última eleição, se esse

critério não for aplicável, o Conselho Administrativo indicará um novo

Conselheiro, satisfeitos os requisitos estatutários;

II ­ em se tratando de professores, caberá ao Conselho Administrativo

fazer indicação do professor substituto.

Parágrafo único. O mandato do conselheiro substituto encerrar­se­á

quando do término do mandato do conselheiro substituído.

Seção V

Das condições de elegibilidade

Art. 41. São condições para candidatar­se a qualquer cargo da LUCIANO

FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA, sob pena de anulação do registro da

candidatura:

I ­ ser membro efetivo há pelo menos, seis meses, para os casos da

Diretoria Executiva;

II ­ estar matriculado no curso de graduação em Administração entre o

2º (Segundo) e 7º (Sétimo) semestres para demais cargos que não componham

a Diretoria Executiva;

III ­ não ter infringido qualquer das disposições deste Estatuto;

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IV ­ não ter tido suas contas reprovadas pelo exercício de função

na Diretoria Executiva;

V ­ não ter lesado o patrimônio, nem estar participando formalmente de

órgão de administração em qualquer entidade congênere.

§ 1° Para candidatar­se a Diretor Presidente é necessário, ainda:

I ­ estar matriculado NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EM MARKETING da

FACULDADE LUCIANO FEIJÃO;

II ­ ser membro efetivo há, pelo menos 12 Meses;

III ­ ter no mínimo18 (dezoito) anos de idade.

§ 2° Todos os limites de tempo e idade estabelecidos neste artigo serão

considerados na data do início do mandato, ou seja, no dia 1° de dezembro do

ano da eleição.

§ 3° ­ Os membros da Diretoria Executiva não poderão candidatar­se ao

Conselho Fiscal.

§ 4° ­ Somente será permitida uma única reeleição.

Art. 42. O pedido de impugnação das candidaturas será feito até noventa

e seis horas depois de o Presidente do Conselho Administrativo ter afixado os

nomes dos candidatos, em local próprio, e será por este julgado até setenta e

duas horas antes da eleição.

Parágrafo único: Caberá recurso da decisão de impugnação ao Conselho

Administrativo, até vinte e quatro horas depois de sua publicação pelo Presidente

do Conselho Administrativo, sendo a decisão final irrecorrível.

Seção VI

Do processo eleitoral

Art. 43. A convocação das eleições será realizada no mínimo, com quinze

dias de antecedência.

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Art. 44. O Conselho Administrativo e o Conselho Fiscal serão eleitos por

inscrição nominal, enquanto que a Diretoria Executiva será eleita mediante

o candidato que obtiver maioria simples dos votos dos membros efetivos;

§ 1° As inscrições serão registradas na LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA, até dez dias antes das eleições, vencendo­se o prazo às dezoito

horas do último dia;

§ 2° As eleições para o Conselho Administrativo, Conselho Fiscal e

Diretoria Executiva serão realizadas na mesma data;

§ 3° Após a homologação do registro dos candidatos pelo Presidente do

Conselho Administrativo, este afixará em local próprio a relação dos candidatos

inscritos;

§ 4° O pedido de registro de candidatos será feito a requerimento dos

interessados, mediante protocolo na segunda via, constando dia e hora em que o

pedido foi entregue.

Art. 45. Considerar­se­ão eleitos os quatro primeiros candidatos com

maior número de votos válidos, no caso do Conselho Administrativo, os dois

primeiros, no caso do Conselho Fiscal e maior número de votos simples no caso

da Diretoria Executiva.

Art. 46. Se houver empate considerar­se­á eleito o candidato há

mais tempo como membro efetivo; persistindo o empate na eleição para os

Conselhos Fiscal e Administrativo será considerado eleito o membro mais idoso;

no caso da Diretoria Executiva havendo empate considerar­se­á eleita a chapa

encabeçada pelo Diretor Presidente há mais tempo como membro efetivo e, se

persistir o empate, será eleita a chapa que tenha o presidente mais idoso.

Art. 47. Havendo rasuras na cédula o voto será anulado.

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CAPÍTULO IV

DAS SANÇÕES

Art. 48 O não cumprimento de seus deveres deverá implicar em perda de

direitos a qualquer membros da Luciano Feijão Júnior Consultoria;

Art. 49 O Membro Efetivo que esteja participando de algum projeto e

abandoná-lo, perderá seus direitos de membro efetivo.

CAPÍTULO V

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 50. Os recursos da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA

serão provenientes de auxílios, doações, subvenções e legados,

contribuições sociais, prestação de serviços a terceiros, rendas provenientes da

exploração de seus bens, taxas e outros.

§ 1° Os recursos de que trata este artigo deverão ser aplicados

integralmente na manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais, em

território nacional;

§ 2° O exercício social da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA

coincidirá com o ano civil, devendo, ao final de cada exercício ser levantado

balanço ou balancete para apurar os resultados das atividades, que serão

compulsoriamente reinvestidos em projetos e atividades do exercício social

seguinte.

Art. 51. Em quaisquer atos que envolvam obrigações sociais,

inclusive assinatura de contratos, emissões de cheques, ordens de

pagamento e na constituição de procuradores, a LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA será representada pelo Diretor Presidente em conjunto com o

Diretor Financeiro/Administrativo.

Art. 52. Não poderão ser admitidos como funcionários da LUCIANO

FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA cônjuge, companheiro (a) ou parentes,

consanguíneos ou afins, até o terceiro grau, dos membros da DIRETORIA.

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Art. 53. É vedada a remuneração dos integrantes do Conselho

Administrativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva pelo exercício de suas

funções, bem como a distribuição de bonificações ou vantagens aos membros da

LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA ou ainda a terceiros.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 54. A LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA perderá o direito

à denominação, sede, vinculação institucional ou qualquer outra característica

que direta ou indiretamente a vincula à FACULDADE LUCIANO FEIJÃO se os

seus objetivos, funcionamento ou estrutura forem desvirtuados, ou se

alteração estatutária aprovada pela Assembleia Geral desnaturar seus

objetivos, finalidades, funcionamento ou estrutura.

§ 1° Todo projeto, convênio ou contrato de prestação de serviços a

terceiros será acompanhado por um docente dos cursos envolvidos e

supervisionado pela Diretoria Geral da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO;

§ 2° O membro do Conselho de Administração ou da Diretoria que assumir

qualquer obrigação em desacordo com este Estatuto será pessoal e

ilimitadamente responsável, inclusive perante a FACULDADE LUCIANO FEIJÃO,

pelas despesas, custos, indenizações, preços, valores ou desembolsos

decorrentes dos atos praticados.

Art. 55. Em caso de extinção o patrimônio da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR

CONSULTORIA terá a destinação que for determinada pela Assembleia Geral,

satisfeito o passivo eventualmente apurado.

Art. 56 ­ Os membros da LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA e

o Centro Social Clodoveu de Arruda entidade mantenedora da FACULDADE

LUCIANO FEIJÃO, não respondem subsidiariamente por suas obrigações sociais.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 57. A Assembleia Geral realizada para constituir a LUCIANO FEIJÃO

JÚNIOR CONSULTORIA deverá eleger o Conselho Administrativo, o

Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva.

Art. 58. Caberá à Diretoria Executiva, ao Conselho Fiscal e Conselho

Administrativo eleitos:

I ­ elaborar Guia Operacional e o Regimento Interno;

II ­ providenciar todos os registros necessários junto aos órgãos

competentes, atendendo à legislação vigente, dotando de personalidade jurídica

a LUCIANO FEIJÃO JÚNIOR CONSULTORIA.

Art. 59. Consideram­se membros efetivos, aptos a participar da primeira

assembleia, podendo votar e ser votados para os cargos da Diretoria Executiva,

Conselho Fiscal e Conselho Administrativo todos os alunos regularmente

matriculados nos cursos de graduação da FACULDADE LUCIANO FEIJÃO.

§1° Estarão impedidos de serem eleitos para a Diretoria Executiva.

Conselho Fiscal e Conselho Administrativo os alunos matriculados no último ano

letivo de seu respectivo curso.

§ 2° Tomarão posse na mesma assembleia que os elegeram os membros

da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Administrativo, com mandato

de 01 (um) ano, e Conselho Administrativo, com mandato de 02 (dois) anos.